A Comarca da Sertã nº60 09-10-1937

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DIRECTOR E EDIETOR ——— — |
EDUARDO BARATA DA SILVA CORRÊA
CCC REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO O
RUA SERPA PINTO -SERTA
Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARGA DA SERTÁ (em organização) |
ANO TI
N.º 60
AMENÇADO
NX
DR. JOSE
E UN ADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
BARATA CORREA E SILVA
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: a le Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação)
NA
A RA CrOTÃ
Pb DA SERIA
Bompasto & impresso
DUTUBRO
E SENSEI TONI
198372
EMO
Notas…
ASSES ROSS
A Sertã honrou-se no passa-
do dia 30, com a visita
de uma comissão constituida por
diversas pessoas da maior res-
peitabilidade de Mação, Cardigos
e Peso, que desempenham situa-
ções de destaque, elementos de va-
lor oficial, comercial e industrial
nas suas terras.
Essa visita não foi um simples
passeio; tinha uma finalidade da
mais alta importância, porque
tratava dos interêsses de toda es-
ta região: a conclusão da E. N.
54.2 na É :
Ésses senhores distinguiram-
nos com a sua cortezia, vindo
até nós; pedindo o apoio da Cá-
mara e do povo da Sertã para a
representação que traziam elabo-
rada, a dirigir ao sr. Presi-
dente da Junta Autónoma das
Estradas, mostraram que tinham
“por nós uma consideração munto
especial, que registamos com tolo
o prazer.
do
“A Comissão era composta dos
=. A E
cípio; dr. João Calado Rodrigues,
Conservador do Registo Civil de
Mação e director da importante
revista «Terras do Tejo» Antó-
nio Viegas Tavares, Presidente
da U. N. de Cardigos e profes-
sor primário; Alberto Tavares,
Presidente da Junta de Fregue-
sia de Cardigos e membro do
Conselho Provincial do Distrito
de Castelo Branco; Manuel Fari-
nha Portela, Presidente da Casa
do Povo e vogal do Consêlho Mu-
“uicipal de Vila de Rei e Ernesto
Dias, Presidente da Junta de
Freguesia do Peso e vogal do
Conselho Municipal de Vila de
Rei. e
Inspirados no desejo de serem
úteis às terras onde vivem e em
que exercem proveitosa acção, de-
ram um belo exemplo de tenaci-
dade e dedicação, contrastando
com o comodismo de muitos que
só se preocupam consigo pró-
prios.
Felicitâmo-los sinceramente pe-
la atitude que tomaram e que
“auguramos frutuosa; quando os
homens são assim, norteados por
uma concepção clara e levantada,
pela idealidade, tém de vencer.
Ficaram S, Ex.s convencidos
de quea Sertã os recebeu com
alegria e alvorôço e até mesmo
“com uma familiaridade que não
é vulgar; isto for sunplesmente
uma prova de carinho e de ami-
‘sade que é muito pouco em rela-
ção ao trabalho e ao sacrificio
em que se empenham para bem
de toda a região.
Pediram só o apoio da nossa
terrae isso tam pouco foi; a
muito mais tinham direito. Ela.
lho deu de boa vontade; «4 Co-
marca da Sertã» rejubila-se com
isso e dá todo o apoio às obras
que visam o engrandecimento. dos
povos déste pedaço da Beira Bai-
xa.
A-vinda à Sertã foi coroada
por um «lanche» de confraterni-
zação, oferecido pelos srs. Padre
PUBLICA-SE AOS SABADOS
Conclusão
A Câmara de Mação, apoiada pelas de Vila de Rei e Sertá, vai dirigir
“Uma representação
Estradas, jara que
mem E há muitos anos que em Cardigos
LD) se vem desenhando uma forte
ie corrente a favor da conclusão da
Estrada Nacional n.º 54-2.º; a justa preten-
são do bom povo de Cardigos, que procura
obter fáceis e rápidas comunicações com o
norte do pais, tem sido contrariada, sem
que os elementos adversos ao seu tra-
cado, tenham até agóra levado por dian-
te a execução dos planos propostos e de-
fendidos sôbre intinerario diferente. Es-
ta divergência de opiniões tem obstado
à conclusão dessa estrada tam importante,
que virá a servir uma extensa e riquissima
região,e que muito interessa aos concelhos
de Sertã, Vila de Rei e Mação. Cardigos, Peso
e Vila de Rei ficam livadas à sede da co-:
marca, aspirações antiquissimas dos povos
de tôda esta àrea”.
Os pontos extremos e intermédios da |
, 54 2º) são Foz da Rib
n.º 52.º), Castanheira de Pera (R. para Fi-
gueiró dos Vinhos), Ponte do Cabril, Der-
feada) R. para Portela do Vento), Pedrogão
Grande (E. N. n.º 59-2.º), Sertã, (E. N.º 12-1.º),
Cardigos (R. para Vila de Rei), Chão de
Lopes Grande (E. N. n.º 14.-1.º). Ramais : —
para Figueiró dos Vinhos (E. N. n.º 59-2.º);
para Portela do Vento (E. N. n.º 40-2.º),
para Alvares;—para Vila de Rei (É. N.
n.º 62.º-2.º).
Não pode restar dúvida alguma de que,
se a conclusão dessa estrada não está feita,
isso se deve à falta de interesse das três
Câmaras-—Sertã, Vila de Rei e Mação — ou
pelo menos à falta de entendimento em que
qualquer delas estivesse disposta a sacri-
ficar-se um pouco pelo interêésse e conve-
niência da maioria. ;
Estamos na época das realisações prá-
ticas. em que as populações bem dirigidas
obtêm todos os desejos, satisfazem velhas
aspirações que hã póuco mais de uma du-
zia de anos eram um mito, ou quanto mui-
to uma promessa vã. O Estado, hoje não
faz ouvidos de mercador; dos cofres públicos
desentranham-se como cornucópia de Al-
mathéa — atributo mitológico da fortuna —
atirando milhares e milhares de contos
para obras de fomento, na missão tam bela
que lhe incumbe de dotar a Nação com os
melhoramentos indispensáveis à satisfação
das populações, distribuindo os dinheiros
em relação às necessidades, sem excepções
odiosas, baseando se na mais sã Justiça e
na mais absoluta Equidade.
Se o Estado assim procede, o que todos
temos de reconhecer, de quem é então a
culpa, quem são os causadores do estado de
peráveis. à
ao Sr. Presidente da Junta Autónoma das
aquela Estrada seja concluida rapidamente.
abandono e de atrazo em que vivem as po-
pulações da nossa região ?
Aqueles que tomaram sôbre si o en-
cargo, pesado sem dúvida, de representar
ós povos perante as instâncias governati-
vas, vinculando-os à alma da Nação, e que
o não fazem por inépcia, falta de vontade
ou grandeza de ânimo.
Cardigos, terra que quere viver, tem
elementos de valôr a defendê-la, faz parte
dum concelho dirigido por um homem
“empreendedor, enérgico e decidido, dispos-
to a sacrificar-se por tudo o que represen-
ta o bem comum : é o sr. dr. Abilio Tavares.
Cardigos soube aproveitar inteligente-
mente a ocasião propicia para tratar a va-
ler da sua velha aspiração; amanhã seria
tarde, De resto, e ainda bem, Vila de Rei e
Sertã, cheias de brio, secundaram o desejo
da importante povoação de Cardigos, com-
eendendo que só a absoluta unanimida-
“que
A Sertã verificou no dia 30 um facto
que merece ser salientado: elementos de
destaque de Mação, entre os quais o seu
ilustre presidente da Câmara, de Cardigos e
do Peso, conscientes da sua força e da sua
preponderância, sacrificaram-se em vir à
Sertã para mostrar e ler à Câmara a re-
presentação que vai ser dirigida ao sr. Pre-
sidente da Junta Autônoma das Estradas.
E a Câmara da Sertã, ratificando o seu
apoio, procedeu cavalheirosamente. Cum-
priu o seu dever.
— O movimento preconizado por Car-
digos tem raizes fundas, tem fortes amar-
ras na tradição dos povos desta região. Por
issó mesmo ele êle foi acolhido com satista-
ção por aqueles que, acima de tudo, de-
sejam e bem geral, por aqueles que despre-
sam as questões mesquinhas, os interêsses
particulares.
Passamos a transcrever a representa-
ção referida:
«Afigura-se-nos evidente que a região
tido o desenvolvimento industrial e agri-
cola que seria de desejar por falta de vias
de comunicação, principalmente por não se
concluir a estrada n.º 54-2.º, cujo itinerá-
rio, fixado pelo decretó n.º 16,075 de 30 de;
Setembro de 1928 é o seguinte:
Fóz da Ribeira de Covelos — Freixo —
Louzã — Castanheira de Pera — Derreada —
Pedrogam Grande — Ponte do Cabril = Pe-
drogão Pequeno — Sertã — Cardigos— Chão
de Lopes Grande. (Cont.º na q“ pass)
=
PO put
Il
InstiruTo DE SANTO ANTONIO
CASTELO BRANCO
AAA i
Internato — Externato — Ensino Primário — Curso Liceal
ANO LECTIVO 36-37 88,5 0 DE APROVAÇÕES NOS EXAMES OFICIAIS
O MELHOR E MAIS FREQUENTADO COLEGIO PA BEIRA BAIXA
E
Ag A gp
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E)
DIRECÇÃO DO PR: ViIGTOR DOS SANTOS PINTO
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ui a
O RA
Ê
José Baptista, António Barata e
Silva, Eduardo Barata, Dr.
João do Carmo Correia Botelho,
“Antonio da Silva Lourenço, Dr.
Pedro de Matos Neves e José
Miranda, tendo decorrido alegre-
mente, trocando-se amistosos brin-
des em que se fizeram votos pe-
los progressos da região.
AS. Ex dirigimos as nos-
sas saudações muito liais e muto
sinceras.
DMR
SCREVE-NOS de Loanda
o nosso presado. assi-
nante, sr. João Farinha Freire
que expontaneamente publicare-
mos a seu tempo, donde recorta-
teiro Cimeiro de Sant Tago, aglo»
merado populacional de certa wm-
portância, a qual se encontra fe-
chada há muito tempo por falta
de professor, prejudicando de
À ; ndenável, a fre
eo aproveita:
Beta e es is
Agradecia-lhe que no sew gor-
nal pugnasse pela reabertura des-
sa escola, de forma estável e du-
radoura, acabando-se com. a con-
bertura de escolas, sem a minima
consideração pela classe escolar,
que pela falta de continuação,
esquece aquilo que já tinha apren-
dido.»
Tem o nosso amigo muita ra-
são, e bom seria que o ensino
primário, ministrado nas escolas
oficiais não sofresse interrupção
durante o decurso do ano lectivor
mas as amiúdadas transferências
de professores originam estas
situações, de que resultam gran-
des prejuizos para as crianças.
A nosso ver, ao professor só de-
via ser permitida a transferên-
cia depois da terminação do ana
lectivo, salvo caso de doença.
Sabemos que o sr. director do
compreendida entre Sertã e Belver não tem Distrito Escolar tem empregado
tóda a sua influência para. que
no presente ano lectivo, que ago
ra se imicia, sejam preenchidas
todas as vagas existentes nas es-
colas déste concelho.
Sobre a escola do Mosteiro já
falâmos e reclamaámos o Seu pros
vimento logo que se deu a vaga,
OI nomeada regente do
pósto escolar. de Lagoa
Fundeira, freguesia da Fundada,
Laura Rosa da Silva,
o
o verificado com satis-
fação que a Câmara tem
Econcedido inúmeros subsidios pa-
ra a reparação de fontes e cons-
trução de outras nas povoações e
logarejos mais diversos.
RSA DAR UA,
STÃO vagos os seguintes
logares das escolas do
ensino primário elementar do
concelho de Oleiros: masculina
de Oleiros e mixta do Sobral.
Junior, uma interessante carta, ,
mos o seguinte periodo: «Existe,
uma escola na povoação do Mos-
Ve
tradança do encerramento e rea-. escola na povoação do Mos-
Ve
tradança do encerramento e rea-.@@@ 1 @@@
2
Vinhos E
Concessionario — À
Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Coimbra
NTONIO SIMÕES
Ponce paro CHEGADA | PARTIDA
Fi ueiró dos Vinhos . ‘— | 6,25] Coimbra. 3 | — | 16,00
Pontão . »| 7,00 | 7,02 | Portela do Gato . «À 16,25 | 16,25
Avelar . ú «| 7,10 | 7,20 | Podentes, «| 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal. 1 7,45 | 7,45] Ponte Espinhal. A 17,15 | 17,45
Podentes 18,05 | 8,05] Avelar . ê 17,40 | 1,50
Portela do Gato 1 8,59 | 8351] Pontão 11/99 118,00
Coimbra . «1 9,00 | — | Figueiró dos Vinhos , .| 18,35 | —
efecrua-se diariâmente aos Domingos, dias 1 de Janeiro
25 de Dezembro e Terça-feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiro dos Vinhos 42,
4800 Pontão
4850 $50 Avelar
8450 4850 4800 Podentes
12800 4850 Coimbra
8850 8800
COMPANHIA VIAÇÃO
DE SERNAÇÃE,
(CARREIRA RÁPIDA)
48
SAO OO A :
Comunica aos Ex.”*S clienues que desde o dia 1
Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertã-Oleiros e Sertã-Pedrúgam Pequeno
CEA
7 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2,ºº FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estahelecsia entre Lisboa — Oleiros e vice versa
AOS DOMINGOS
SAIDA DE LISBOA 6-30
Chegada a Santarem 9-15
Saida 9-20
» Pernes 10-00
» Torres Novas 10-35
» Tomar 11-20
» Ferreira do Zezere 11-00
» Sernache 13-00
» Sertã 13-20
Saida 14-00].
» Cesteiro 15-05
» Oleiros 15-15
ÁS SEGUNDAS FEIRAS
H. M.
SAIDA DE OLEIROS 15-40
Chegada ao Cesteiro 15-50
» Sertã 16-55
Saida 17-30
» Sernache 17-50
Saida 18-00
» Ferreira do Zezere 18-55
Saida 19-00
» Tomar 19-40
» Torres Novas 20-25
» Pernes 21-00
» Santarem 21-40
» Cartaxo 22-10
» Vila Franca 23-10
>» Lisboa 0-10
“Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidadeo a região, evi-
tando assim um menor dispendio de tempo ás p
essuas que 0s seus afazeres chamam a Capi-
tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando deixado Ge utilisar os seis carros.
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“DS
CURSO GERAL DOS LICEUS
CURSO DE HABILITA-
ÇÃO PARA OEXAME DOS
POSTOS ESCOLARES: ::
CURSO DE HABLITAÇÃO
PARA O EXAME DE AD-
MISSÃO AO LICEU
Aprovados todos os alunos
apresentados a exame
SERNACHE DO BOMJARDIM
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
… ..
“o eq. a.
SERTAÁA
A COMARCA DA SERTA’
ANUNCIO
(7.º publicação)
Por êsteise anuncia que no dia
24 do corrente mês de Outubro,
por dóze horas, à porta do Tri-
bunal Judicial desta comarca, se
há-de proceder à arrematáção em
hasta pública dos prédios a se-
guir designados e pelo maior
preço que fôr oferecido acima dos
valores respectivamente indicados.
PREDIOS
1º— Uma terra de cultura
com oliveiras e videiras, no sitio
do Chão da Fonte, limites da Rel-
va da Louça, freguesia de Proen-
ca-a-Nova. Descrita na Conser-
primeira vez à praça no valor
de 2.00800.
2º-— Uma Terra de cultura
“|com oliveiras, no sítio do Vale
de Entregum, limite da Relva de
Louça. Descrita na Conservato-
ria sob o n.º 23,194 Vai pela
primeira vez à pdaça no valór
de mil e setecentos escudos. —
1.700800
com oliveiras, no sítio do Vale das
Descrita na Conservtória sob o
n.º 23.195. Vai pela primeira vez
la praça no volôr de três mil es-
cudos, — 3.000800, –
Penhorados na execução hipo-
tecária. em que são exequente Jo-
sé Sequeira, casado, comerciante
e proprietario, da vila de Proen-
ca-a Nova, e executados João Fa-
rinha e mulher Delfina de Jesus,
do logar da Relva da Louça,
freguesia de Proença-a-Nova.
São por éste citados quais-
quer credores incertos para assis-
tirem à arrematação néste anun-
ciada. ;
Sertã, 6 de Outubro de 1937.
| Verifiquei
“O Juiz Sa Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 3.º Secção,
José Botelho da Silva Mourão
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34
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laridade, as ordens de seus
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Esteve na sertã o sr José C.
Martins Leitão, de Lisboa.
um Zcontram-se nesta vila os
srs. Henrique Peyssoneau Nunes
e esposa, Adriano Faro Viana e
esposa e Carlos Pinto Tasso de
de Figueiredo, de Lisboa.
mun Seguiu para S. Silvestre
Coimbra — onde tomou a direc-
ção da sua nova escola primaria
o nosso amigo sr. Domingos
Dias, que durante muitos anos
exerceu o magistério em Serna-
che do Bomjardim.
“um Fez anos ontem o sr. Joa-
quim Nunes Campino, de Fafe,
faz anos em 14,a Srº D. Ema
Maio Martins Ferreira.
Parabens
B0D0D000008096808000680099200D00000000
Iniciativa louvavel
No meio da maré alta de
ódios, que dividem os indi-
viduos e as nações, e cujo
eco constante se encontra
nas páginas dos jornais de
» grande informação, surgem
por vezes acções nimbadas
de uma tão grande beleza
moral, que na sua simplici-
dade nos fazem acreditar
ainda na bondade humana. .
Elas não têm as mais das
. Vezes a repercussão dos gran-
des crimes, que apaixonam
a opinião pública, nem a dos
-combates sangrentos que se
ferem nas Asturias, ou na
China, mas, por isso mesmo,
(devem ser postas em alto re-
lêvo, como lição e exemplo a
seguir.
Refiro-me à feliz e simpática
“iniciativa do ilustre Gover-
-“ nador Civil de Lisboa, sr. Te-
nente-Coronel Lôbo da Costa,
– proporcionando às crianças
sol e alegria por semana, nes-
ta quadra de calor já quasi
finda.
Enterneceram-me vivamen-
te os breves relatosdos jornais
sobre o case: Mil e tantas
crianças, bando alacrede par-
dalitos — quantos deles sem
ninho—à beira-mar, gosando
na sua inocencia a bendita
felicidade de um dia dourado
“e saiúdavel, longe dos bêcos
lôbregos em que medram
seus corpos pequeninos e frá-
geis.
Pobres criancinhas dos
bairros tristes de Lisboa, co-
mo vos lamento, e louvo quan-
to seja feito para dar um pou.;
co de luz e de calor às vossas
almas e aos vossos corpos
tenros, messe do futuro, que
é preciso acarinhar e prote-
ger para que sejais âmanhã
homens fortes e bons, refra-
“tários à tuberculose e ao vi-
cio, que vos espreita !
Iniciativas destas dignifi-
cam quem as teme a par da
beleza que encerram, têm um
elevado alcance social. que é
desnecessário salientar.
A protecção à infancia é a
pedra de toque de uma boa
‘ Assistência.
‘ Cuidando a sério da crian-
ça, da sua cultura física e
A COMARCA DA SERTA
na x
Enviaram telegrama de sau-
dação a S. Ex.” no dia da
sessão solene os Ex.”ºs Se-
nhores:
Ministro do Intérior dr. Má-
rio Pais de Sousa, Conde de
Idanha-a-Nova, dr. Almeida
Eusebio, José Trigueiros de
Aragão. Visconde de Tinalhas
Conselheiro Afonso de Melo,
dr. José Alçada Guimarães,
dr. Domingos Fesas Vi-
tal, dr. Mário Pais Esteves,
Manuel Gonçalves Monteiro,
Director da Alfandega de Lis-
boa, dr. Emidio Mendes, Ma-
jor Oscar de Freitas, Luiz
Chianca, Nuno de Montemor,
dr. Costa Rodrigues, Adelino
Esteves (Setubal), Artur Sil-
lovas Director de Finanças do
| Porto, Escritor Cardoso Mar-
ta, Coronel Martins Cameira,
Capitão Salvador Teixeira,
Governador Civilde Bragan-
ça, dr. Joaquim Costa, Elisio
de Moura, Guilherme Cardim
(Estoril) Capitão Carlos Al-
berto Godinho, dr. José Alves
Monteiro, Camara Municipal
do Fundão. dr, Celestino Mon-
teiro, Revista «Renascença»,
Abel da Silva, Raul Esteves
dos Santos. Joaquim Tomaz,
Museu Bordalo Pinheiro e
D. Julieta Ferrão, Armando
Leça, Francisco Ranito dr. Do-
mingos Megre, Antonio Ma-
nyel da Silva. dr. Carlos Bo-
telho Moniz, Tenente-Cornel
Paiva Brandão, dr, Antonio
Victorino, Camara Municipal
de Tábua, Mário Forte, En-
genheiro Sande Lemes, An-
tonio Franco, Alvaro Filol,
dr. Francisco Reis, dr. Rodri-
gues Cavalheiro, dr Brandão
de Vasconcelos, dr José Dias
| Garcia, dr. Antonio Salavisa,
Artur Romão, Administrador
do Concelho da Sertã, José al&
ves Barreiros, João Tavares,
Alexandre Tavares, J. Bidar-
ne pobres da capital um dia de: ra, Antonio Bispo, José Ta.
vares, Fernando Maia, dr Má-
rio Matias, dr. José Dias Fer-
rão Alfredo Moura, dr, Al-
fredo Filipe, Mário Barraca
(Figueira da Foz) dr. Nunes
|Campino, dr. José Crisosto-
mo, dr Domingos Romão,
Antonio Tavares (Setubal)
Agente Miguens, dr. Vergilio
Godinho, Manuel Rebelô, Jo-
sé Barreiros, Bernardo dos
Santos, dr. Guimaráis Ser-
nache, Jesé Manuel Landeiro,
João Crisostomo Manso, Má
rio Sousa, dr. Ulisses Pardal,
dr. Joaquim Valentim (Elvas)
Familia Taborda Ramos, Te-
nente João Milheiro, João
Lourenço, Junta de Freguesia
Senhoras e Senhores :
Que num gesto mui nobre vem h
HOMENAGEM AO SB.
DR. JAIME LOPES DIAS
ide Sernache, Ernesto Pereira
dr. José Rodrigão, José Ca-
pelo, dr. Silva Pinto, dr. João
Eley Cardoso, Moreira Fer
nande: Torres c Comandita,
Antonio Baratae Silva dr. João
Marques Guimarães, Abel
Abreu, dr. homem d’Almeida,
dr. José Ramos Preto, Coro-
nel Adriano da Costa Macedo,
dr João Matilde Xavier Lobo,
Joaquim Rodrigues Louren-
ço, Engenheiro Plinio Silva,
Casa do Povo da Lardosa,
Padre Ernesto Salgueiro Ma-
nuel Antunes Preto, regedor,
Antonio Amaral, João Nunes,
dr, Carlos Gomes da Silva,
Antonio Pita, dr. João Her-
milda Ferreira. dr. José de
Atayde, dr. Antonio Pinto
Castelo Branço, dr. Calado
Rodrigues, Camara da Proen-
ca-a-Nova, Joaquim Rodri-
gues Lourenço, Luiz Teixei-
ra, Ayres de Oliveira, Tenen-
te Duarte Silva, Augusto Ros-
si, Antonio Augusto de Fi-
gueiredo, dr. Domingos Ta-
vares da Silva, Francisco Ro-
drigues Marques, Alfredo Ta-
vares, Engenheiro Rogerio
Caldeira Santos, dr, Antonio
Pais da Silva, José da Con-
ceição Silva, Duarte Curia,
Coronel Duarte Veiga, Padre
Joaquim Barbosa Camejo,
José Olaia, João Nunes, (Cal-
das da Rainha) Camara Mu-
nicipal do Concelho da Sertã,
etc,
x a
A Camara Municipal do
Concelho da Covilhã, fez-se re-
presentar especialmente pelo
seu Vice-Presidente na im-
possibilidade da comparencia
dó Presidente e por um dos
seus vogais.
= Alem das insignias foram
oferecidas ao Ex,Ӽ Senhor
Sessão Solene realizada no
neta e lapiseira, , do sr. Vis-
conde de Tinalhas e uma
Senhora do Almurtão com um
Laço onde se liam os nomes
dos componentes:do rancho
de Idanha-a Nova, e a se-
guinte quadra:
Gratidão noss’alma encerra!
De gala a Idanha traja!
É em nome da nossa Terra,
AVOS dizemos: BEM HA JA.
e um ramo de flores naturais,
pelo Rancho de Escalos de
A Honra cabe-me hoje de vir apresentar,
O ranchinho dº Idanha, sem arte, e sem valor,
oje aqui cantar,
je ag
Canções da sua terra, canções cheias de amor.
O Fim, é grandioso. — Casas de Caridade! —
P’ra elas pode a Beira contar sempre connosco !
Pois com a Fé em Deus, e os olhos na verdade,
A vossa idéa é bela, e Nos ‘stamos convosco.
‘ Porem há mais ainda : o ranchinho da Idanha,
Envolto em gratidão que o seu coração banha,
E envolto meus senhores em grandes alegrias,
moral, remedeiam-se muitos ‘ Vem aqui também para beijar o chão que pisa
males e o mundo âmanhã
será melhor e mais justo.
Le
É exigente em
tipograficos ?
confie-os à
Frutuoso À. Pires de Oliveira .
A seu pedido foi transferi-
res) para Castelo Branco, o
so presado amigo sr. Fru-
tuoso A, Pires de Oliveira,
“Gráfica da Sertã”
tra em Oleiros, de licença.
1
Um homem que só tem por seu lêma e por divisa.
PELA BEIRA! — Viva o Dr. Jaime Lopes Dias!
Soneto Oferecido a Sua Excelência O Eyre Sr Dr Jaimê
Lopes Dias, escrito e dito com a apresentação do Rancho de Idanha-
a-Nova, pelo maestro Alves Coelho, filho.
BBDO DOGDOGGonDDo AOADan OGODDO SBooDAnCapOo Vono oa agaDea nogoHapocnoanDoanca
Governador Civil
| de Castelo Branco
À tratar de assuntos que
do de Calheta, S. Jorge (Aço- | se relacionam com as eleições
das Juntas de Freguesia do
digno informador fiscale nos- concelho, esteve na Sertã. no
passado dia 2,0 sr. dr. An-
tonio Maria Pinto Castelo
que há algum tempo se encon-, Branco, ilustre Governador
| Civil do nosso distrito,
da Silva, Guilherme de Faria,
Doutar Jaime Lópes Dias na
Teatro, um estojo, com a cas
moldura com a Imagem da.
EU Gu
FESTAS DOS
“BOMBEIROS
Terminaram no ultimo do-
mingo as festas dos Bombei-
ros Voluntários da Sertã.
A concorrencia fi conside-
rável, nomeadamente no dia
26 de Setembro findo. Pode
dizer-se, contudo. que nas
três noites das festas o nosso
Adro esteve animado.
Quantos ali etiveram se
retiraram satisfeitos,
Às barracas de cha, vi-
nhos e petiscos, estiveram
muito movimentadas, suce-
dendo o mesmo nas da tom-
bôla e rifas.
Os espectáculos de varie-
dades foram numeros de atrc-
ção que agradaram,sendo bi-
sadas algumas peças. O cine-
ma nas noites em que foi-exi-
bido, tambem despertou gran-
de curiosidade, o que tam-
bêm se verificou com a corri-
da defitas e pucaros. A filar-
mónica local, sob a regência
do sr. Antonio Teixeira, exe-
cutou um reportório que me-
receu aplausos. .
Enfim, as festas dos bombei-
ros marcaram como iniciati-
va que merece ser acarinha-
da e continuada em anos fu-
turos.
900000D00000 0080000960 60 podDOcOBoneo
Melhoramentos Locais
Sabemos particularmente
que o ar, Vice-Presidente da
Camara sugeriu a ideia de
ser modificada a escadaria
que da Misericordia segue
parao Adro, dividindo-a em
duas escadas até ao 1º lanço,
ficando a parte central cons-
tituindo um plano circunda-
do por um gradeamento de
ferro; nó plano seriam colo-
cadas plantas trepadeiras.
. Achamos muito bom a pro-
jeeto, tanto mais que o local
ficaria aformoseado,
FLAVIO DOS REIS E M-URA
Advogado SERTÃ
Reclamações
Correio da Varzea dos Cavaleiros
Alguns amigos nossos, residen-
te naquela aldeia, contaram-nos
um facto extraordinário que ali
se dá, pedindo-nos para o tornar-
mos público porque providências
se podiam tomar, tão fácil é re-
mediá-lo, Aquiescemos de bôa
vontade, tanto mais que o interês-
seda população da Várzea dos
Cavaleiros não deve, nem pode
estar à mercê dos caprichos e
conveniências de um só indivi-
duo.
O encarregado da caixa recebe
as malas do correio, e atira com
elas para qualquer canto da casa,
corno coisa inutil e incomodativa,
em dias e dias seguidos, sobretu-
do nesta época, fecha a porta;
abala de casa e vai para a horta
regar o feijoal é os pepinos, don-
de só volta a altas horas da noi-
te. Aqueles que aguardam o
correio diário ou os que supõem
dever receber alguma correspon-
dência, vão a casa do homem ou
mandam portador em cata dela,
mas em vão; ninguem aparece
para fazer a distribuição.
E para os que vivem longe da
Varzea, pior, muito pior. De
forma que há muita gente que só
consegue adregar o correio ao fim
de oito e mais dias! Daqui po-
dem resultar inconvenientes gra-
ves para os destinatários,
Não sabemos bem quanto re-
ceberá o encarregado da caixa
pelo seu serviço; mas tudo leva à
crer que deve ser uma ridicularia.
A verdade é que a população da
Várzea e arredores não pode es-
tar sujeita a êstes precalços.
Lembrávamos, por isso, que a
caixa fôsse entregue a algum co-
merciante da localidade que du-
rante todo o dia tenha o estabele.
cimento aberto, como se faz em
todas as pequenas povoações.
3
“ Bralhas mais importantes
No editorial do último número
Na 6.º linha da 1:º coluna-do artigo,
onde se lê «gritava», deve ler-se « gravi-
tava»; nas linhas 20.2 e 21,2 onde ce lê
«umas vezes por omissões, deve ler-se
«umas vezes por acções e eutras vezes
Dor omissões»; na mesma linha 21.2, on-
de se lê «exercendo», deve ler-se «exer-
cendo-se», Na última linha da 1.2 co-
| luna intercalar a palavra «certas» entre
as palavras «que» e «experiências» Na
&& linha da 2,2 coluna suprimir a pa-
lavra «não»,
bog8s05000 29002030U9BBDOGpqo Len ponDsa
UM APÊLO
| Anibal Ribeiro é um pequeno inte-
ligente, aplicado e de óptimo comporta-
o desejo de abraçar a carreira eclesias-
tica, ma: a quem as circunstâncias não
têm sido favoráveis,
– Este ano, porém, mercê duma protec-
ção especia o psqueno fez exame de
admissão, prepararam-se os documen-
tos neçessários, e à porta do s minário
já estava prestes a abrir-se pará sele…
Surge, porém, grande dificuldade à ul-
tima hora: a anuidade a pagar êste
ano, ao seminário, se bem que reduzida
é maior do que se contava: e à familia
ue luta actu Imente com standes di-
iculdades, ver-se-à obrig da a fazer
desistir do seu intento o pobre rapazi-
nho que está inconsolável, receando vêr
fugir-lhe, para sempre, o seu «sonho
dourado». Um grupo de bondosas se-
nhoras está preparano o seu enxoval
cuidadosamente mis isso não basta,
Haverá, por certo, entre: os nossos
leitores, bahis católicos e corações gene-
Tosos prontos a saciificar uma parcela
do seu dinheiro para formar desde já
uma espécie de bolsi de estudo em
benefício do Anibal, para que êle, ten-
do possibilidade de realizar a sua vo-
cação, tenha tambem assegurado, no
futuro, o pão de cada dia?
É certo que se pede muito e todos
têm as suas despesas… mas não é
menos certo que reduzii do um tanto
alguns dispe. dios inuteis e colocando
êsse pouco na mão dos pobres rende-
ria cento por um nesta e na ou-
tra vida)
Praza a Deus que haja quem corres-
ponda pronta e generosamente ao apê-
lo que hoje dirigimos com tódo o inte-
rêsse,
à M. J.
EXCer o. 50800
CAR
| -NECROLOGIA |
“4 Vstimado deum mal que não per-
‘doa, faleceu no dia 60 sr, João Henri-
que Rodrigues Farinha. solteiro, de 21
anosnatural desta vila, filho do sr, Hen-
tique Farinha e irmão do nosso estima-
do assinante sr. Anibal Farinha de
Lisboa.
O funeral realizou-se, no dia seguin-
te, com grande acompanhamento, em
que tomou parte a Irmandade do S.S,
e a filarmónica local, Da residência ao
cemitério efectuaram-se vários turnos,
A’ familia enlutada enviamos o nos-
so cartão de pêsames;
codslfAlnoo covsNAzono souslftianco,
PERCEPTORA
Senhora de 25 anos,
apresentável, muito
culta, oferece – se
para acompanhare le-
Cionar crianças Nes-
ta redação se diz.
SonZIypgpsoos cengisgpsano cengispgisano
a a fg
E Eduardo Barata &
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Raul lzeses
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EstEscillisssis
Oq Qu CS — ee = ro
at a “27 Ap
E RUA SERPA PINTO E
E mote
A“Gráfica ca Serta”
estabelecida no Largo do Cha-
fariz, acaba de receber um bo-
nito e belo sortido de artigos
de PAPELARIA, entre os quais:
ESTOJOS PARA DESENHO
TINTAS E PINCEIS PARA
AGUARELAS, TINTA DA CHI-
NA PAPEIS PARA ESCRITA
E DESENHO [APIS E LAPI-
SEIRAS DE TODAS As QUA-
LIDADES, ETC.
Pede-se uma visita,
mento que desde criancinha alimenta.
amenta.
a@@@ 1 @@@
E
A COMARCA DA SERTA’
Agradecimento
Profundamente reconheci-
por todas as homenagens de
apreço e amisade que acabam
de me ser prestadas em ra-
zão da concessão pelo Gover-
no, da Comenda da Ordem
de Cristo, testemunho por
esta forma, do mais intimo
do meu coração, o meu agra-
decimento a todos os que às
mesmas se associaram, e em
especial’ao Ex.”º Senhor Ca-
pitão Salvador Nunes Tei-
xeira, ilustre Governador Ci-
vil do Distrito de Bragança,
aos Jornais «Comarca da Ser-
tã» e «Beira Beixa» e res-
pectivos Directores, Dr. Ver-
gilio Godinho, Casa das Bei-
ras e seu Conselho Regional,
Corpos Administrativos e co-
lectividades da. Província,
Comandante da região Mili-
tar, Director do Reformató-
rio de S: Fiel, Parque Des-
portivo, Direcção do Teatro,
Ranchos de Escalos de Baixo
e delIdanha-a-Nova cao Povo,
ao nosso bom povo, que nun-
ca falta em dedicação, em
amor e em gratidãos
Castelo Branco, 28 de Se-
tembro de 1921.
a) Jaime Lopes Dias
AODRONERRR RAE AN ORAR CSN ERCG RARE ODOR CEDRO
EXCURSÕES
A hospitalidade com que são
recebidas na nossa Região
«Tapada, 11/9/9317.
…Sr. Director do Jornal «A Co-
marca da Sertã»
..,Sr. – O Grupo Excursionista «Os
7» de Lisboa, de visitaa esta linda e
laboriosa localidade, vem por êste meio
cumprimentar o jornal de que V, é mui
digno director e pelir ao mesmo tempo
o favor da publicação de uma pequena
notícia em agradecimento ao vosso as-
sinante da Tapada, Manuel Braz, pe-
la forma cativante e acolhedôra como |
nos recebeu em sua casa durante dois
dias, onde nos foram prestadas todas as
atenções e amabilidades que caracteri-
zam o pôvo desta terra.
Realizou-se um belo e agradável
pic-nic no Cabril onde nos foi servido
por aquele senhor um delicado jantar,
Agradecemos pois a V, Ex,º a publi-
caçao dêste agradecimento a Manuel
Braz, sua esposa e restante familia, e
um voto de prosperidade ao seu concei-
tuado jornal.
O Grupo dos 7 —Bernardino de Al-
meida, Mateus da Silva, Octávio Mar-
ques, Carlos Descamps, Armando Sere-
no, Gustavo Brito, Vergílio Dionizio.».
-nos muito grato publicar esta no-
ticia. pela qual se aquilatam bem as
qualidades hospitaleiras, a “idalguia e
lhaneza da gente da nossa região, Nela
resaltam, tambem, us nossas belezas
panorâmicas, de que, infelizmente, não
se tem feito a devida propaganda; : des-
ta falta todos nó: temos muito a per-
der e nada a ganhar,
Aos distintos excursionistas agra-
decemos os seus amáve s cumprimen-
tose os votos de prosperidades, que
gostosamente retribuímos, ;
QsbvoDTUs DDD0DADRS DODSDAaDODoDoDoaUaa
Marco Postal
Exmo Sy. Pº Júlio de Oliveira
— Lobito: — Do sr. Joaquim
Franciscó Junior, de Cabeça
do Poço, recebemôós 50800, fi-
cando a assinatura de V. Ex.*
paga até ao n.º 80. Muito
agradecemos a atenção.
Ex» Sr. Carlos Joaquim Al-
ves — Lourenço Marques —
Muito agradecidos lhe fica-
mos pela remessa de 100800;
estã a assinatura liquidada
até ao n,º 119.
poOD0O DO0090900000 DODDNnocaDHasonHDa
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco
sGráfica da er tã”
Tipografia, Papelaria e Encadernação
PERCENTAGENS ADICIONAIS
ás contribuições gerais do Estado a cobrar
pela Câmara Municipal da Sertã, no próximo
Em sua sessão de 21 de
Setembro, o Conselho Muni-
cipal fixou as seguintes: 31º%
sôbre a contribuição predial
rústica, 19º, sôbre a predial
urbana; 16º/, sôbre o impos-
to profissional e industrial,
grupos Ae C; 149%, sôbre a
industrial, grupo B; 25º0 sô-
bre o impôsto de minas, par-
te proporcional e 10º, sôbre
o impôsto de aplicação de
capitais, secção A.
Presidencia do sr. José Farinha Ta-
vares, Secretariado pelos srs. Izidro da
Conceição Lopes e Francisco Pires de
Moura.
Pres.ntes, além da Mesa, os srs,
dr. Carlos Martins, Antonio Coelho
Guimarãis Libanio Vaz Serra, Al-
cino Martins Barata, P.º Antonio,
Bernardo e Joaquim Pires Mendes, justi-
ficando a sua não comparência o sr. P.º
Augusto Antonio Ribeiro, Não compa-
receu o Vogal sr! P.º Sebastião Mar-
tins Alves que deixou de residir nêste
concelho por ser colocado em Nisa co-
mo pároco, Encontrando se presente a
maioria, declarou o sr. Presidente aber-
ta a sessão, no uso da palavra, disse;
«Tem por finalidade a reiúnião para
que V. Ex. feram convocados, fixar as
percentagens adicionais ás contribui-
| ções do Estado, fixação esta da com-
petência dêste concelho, como dispõe o
n.º 5º do art, 28.º do Cósigo Adiiínis-
trativo e o 8 único do art, 602: Este ul-
timo artigo f’xa o máximo das percen-
tagens, Atendendo «o estado financeiro
do municipio, bem contra o que deze-
jaria, tenho a honra de propôr a V Ex.
a fixação “os máximos, Tendo contudo
êste concelho a faculdade de ultrapas-
sar os máximos fixados no Código en
mais duas unidades, com excepção das
precentagens que incidem sôbre o im-
posto de minas e imposto sôbre a apli-
cação de capitais, em conformid ide
com o disposto no art, 32 do Decreto-
“Lei n.º 27 421, que aprova o Código
Administrativo em vigor, Decreto-Lei
no qual, no dizer do legislador, «se to-
ano económico
mam as providências indispensáveis | pessoal e amortização de empréstimos
para que a administração local. possa.
integrar-se sem saltos bruscos ou difi- |
culdades demasiadas nos principios a,
que deve subordinar-se no futuro,» 0,
citado art, 52.0 diz: «Nos concelhos em |
que, para fazer face a encargos de
empré-timos ou outros especiais, as Ca-
maras se encontrem autorizadas a co-
brar percentagens adicionais às Coatri-
buições e Impostos do Estado superio-
res aos limites máximos permitidos por
Lei, podem os respectivos conselhos
municipais, emquanto se verificarem as
mesmas circunstâncias a ultrapassar os
máximos fixados em mais duas unida-
des, com excepção das perceniagens que
incidem sôbre o -ímposto de minas e
imposto sôbre aplicação de capitais»,
Constatam-se estas condições no que
diz respeito ao nosso município, pois
que pela Lei 1,596 de Abril de 1924
estava autorizado a elevar as percenta-
gens até 120,/º. Nunca a Câmara atin-
giu os 1205/º, tendo contudo em anos
anteriores, e no decorrente votado a
percentagem de 95º Deve elucidar
que, práticamente, o municipio não
arrecadava em dinheiro os 950/º fixa-
dos, mas sim, em média, números re-
dondos, 40,/º, Assim, por hipótese, se
as percentagens adicionais incidem so-
bre um montante de contribuições e
impostos do Estado na importância de
trezentos mil escudos, a Câmara não
arr-cadava em dinheiro duzentos e oi-
tenta e cinco mil escudos, que são no-
venta e cinco por cento dos trezentos
mil, mas sim, apróximadamante, cento
e vinte mil, ou sejam quarenta por
cento. Esta sua diferença para menos
tem sua origem no factor de correcção
Portanto, quando a Câmara fixava 95010
só recebia 40,/º Deve ainda informar
que fixando agora o máximo de per
cemagens acrescido de duas unidades
em conformidade com a Lei, o municí-
pio arrecadarã em dinheiro, segundo a
revisão feita e servindo para contraste
as receitas do ano de corrente, cento e
setenta e um mil trezentos sessenta e
do’s escudos e cinquenta centavos M–
nos, apróximadamente, sessenta mil es-
cudos do que se recebia; e uma impor-
tância sensivelmente igual aos encar-
contraídos, Uma diferença de sessenta
mil escudos a menos por ano representa
para o municipio um grande desequi-
librio financeiro e um sério problema
económico a resolver, E não havera ou-
tra solução que não seja a da criação
de novas receitas. Pelas razões expostas
tem a honra de propor a S, Ex. os
màximos de percentagens adicionais,
incidentes sôbre contribuições e impos-
tos do Estado, a cobrar no próximo ano
económico de 1938, acrescido de duas
unidades, em conformidade com o dis-
posto no art. 602 do Código Adminis-
traiivo e 32.º do Decreto-Le: n.º 27,424
Essas percentagens são, 370º sôbre a
contribuição predial rútica; 195/º sôbre
a contribuição predial urbana; 16,/º so-
bre o imposto profissional; 16 ,/º sobre
a contribuição industrial, grupos À e €;
12,/º sobre a contribuição industrial
grupo B; 256/º sobre o imposto de mi-
nas parte proporcional; 105/º sobre o
imposto de aplicação de capitais, sec-
ção A, Posta à votacão a proposta do
sr; Presidente, depois de todos os sen-
nhores vogais terem manifestado a si-
tuação ditiçilima em que o municipio
fica com a deminuição das suas recei-
tas, foia mesma aprovada por una-
nimidade,
000000000 coD005D0200090090500 590000000
EXAMES
Com a conclusão de exame
de Português. transitaram
para o 2.º ciclo liceal, os srs.
Anibal Nunes Corrêa e Ma-
nuel Alcobia, alunos do Co-
légio «Vaz Serra», de Serna-
che, filhos dos nossos ami-
gos srs. Anibal Nunes Corrêa,
da Sertã e José Maria de Al-
cobia, de Sernache do Bom-
jardim.
As nossas felicitações.
200020000 000000000000000000 000000000
Bilhetes de Visita
gos obrigatórios da Câmara como seu “Gráfica da Sertã”
NR OOo E ADA EA CA
GONGLUSÃO DA E. N. 54 -2′
(Continuação da 1.º página)
Uma das razões que mais impõem a
conclusão dessa estrada é, a nosso ver, a
riqueza florestal, com grandes possibilida-
des de desenvolvimento dos concelhos de
Sertã, Vila de Rei a Mação, em que há
grandes extensões florestais desvalorizadas
por falta de vias de comunicação, e por
essa mesma falta, longos tratos de terrenos
hostis, em que o homem, impossibilitado
de fazer produtiva exploração florestal que
o fixaria na terra, se vê obrigado a des-
pender tôdas as suas energias num exgo-
tante trabalho agricela que, pelo seu misero
rendimento, periodicamente, o repele, em
bandos sofredores, para as terras ricas
do sul,
Esses bandos de «ratinhos», que passam
a caminho das ceifas e da safra da azeitona,
clamam, mais alto do que todos os discur-
sos e representações, a necessidade impe-
riosa de facilitar à população dêsses conce-
lhos os meios indispensáveis para que essa
exploração florestal seja compensadora e
permita — com tantas vantagens de nature-
za material e moral — a fixação do homem
na terra.
Pará isso torna-se necessário cônstruir
a estrada Sertã—Cardigos, lanço da estrada
120 (hoje 54-2.º), e a estrada Vila de Rei —
Pêso.
À conclusão da estrada Louzá—Belver,
(n.º 54-2.º), cuja atribulada história vamos
fazer em poucas palavras, é uma necessi-
dade que há mais de 60 anos tem imperado
no espírito de todos os governantes.
No plano das estrádas Riais e Distri-
tais de 9 de Janeiro de 1867, estava prevista
a construção da Estrada Distrital n.º 66:
Louzã, por Pedrogão. Grande, Pedrogão
Pequeno, Sertã, Cardigos, Mação e Belver.
Fizeram-se vários reconhecimentos na
região, para estabelecer O traçado mais
conveniente e o último reconhecimento da
estrada entre Sertã e Cardigos, foi feito e
mereceu a aprovação, em 1881-1888
Em 21 de Fevereiró de 1889, foi publi-
“cado novo plano de estradas chamado pla-
no de Emídio Navarro, e, na região, fica a
estrada distrital n.º 120, com o mesmo iti-
nerário da n.º 66.
O actual plano das Estradas Nacionais,
aprovado pelo já referido decreto n. 16.075,
de 30 de Setembre de 1928, manteve o pon-
to de vista do plano de Emidio Navarro, |
pois a Estrada Distrital n.º 120, foi substi-
tuida pela Estrada Nacional n.º 54-2.º, com
o seguinte itinerário; Foz da Ribeira de
Covelos — Freixo — Louza— Castanheira de
Pera —Derreada — Pedrogão Grande— Pon-
te do Cabril — Pedrogão Pequeno — Sertã
Cardigos—Chão de Lopes Grande, como já
“acima dissêémos,
Representando aós Poderes Públicos
pedindo a dotação rápida da Estrada Sertã
—Peso—Cardigos (com a ligação a ela do.
concelho de Vila de Rei pela Estrada Vila
de Rei—Peso) não pedimos a construção
de uma estrada de restrito interêsse local.
Pedimos a conclusão de uma Estrada de
alto interêsse nacional –reconhecido por
todos os Govêrnos desde 1861-por fazer
mais uma ligação importantissima do nor-
te com o sul do pais por uma ponte já há
muitos anos construída; a ponte sobre o
Tejo em Belver.
Pedimos a conclusão de uma estrada
que valorizrã as grandes actividades agri-
cola, industrial e comercial duma grande
região, abrindo a muitos milhares de bra-
ços e de cérebros, escravos dum solo in-
grato por falta de vias de, comunicação,
um campo largo para trabalho proveitoso
e iniciativas arrojadas.»
Na reiúnião realizada na Câmara a qual
esta estava Jepresentada, pelo seu Vice-Pre-
sidente, sr. João Carlos de Almeida é Silva
e pelos Vogais srs. dr. João do Carmo Cór-
reia Botelho e José antonio Delgado, ficou
assente que a representação seria assinada
pelas Câmaras de Vila Rei, Sertã e Mação,
a da Sertã tomou sobre si o encargo de
salientar o apoio do sr. Governador Civil
de Castelo Brancs da de Mação vai dirigir-
se ao sr. Governador Civil de Santarém
para o mesmo fim,
A Comissão vai ainda pedir o patroci-
nio das Câmaras do Gavião e da Louzá.
O sr. dr. Calado Rodrigues distinto direc-
tor da «Revista Terras do Tejo», de Mação,
vai pedir à Casa das Beiras a sua valiosis-
sima protecção e defesa da representação a
entregar.
E. Baratas
Casamentos .
Pelo nosso amigo sr. Hen-
rique Pires de Moura, indus-
trial desta viia, foi pedida pa-
ra osr. António Farinha, im-
portante comerciante no Rio
de Janeiro, no próximo pas-
sado dia 29, a mão da Ex.»
Sr? D. Maria Luiza de Car-
valho Tavares, filha estreme-
cida do sr. Sebastião Farinha
Tavares ja falecido e da Kx.?*
Sr? D. Maria Albertina de
Carvalho Tavares.
A noiva, de esmerada edu-
cação, é dotada das melhores
qualidades morais,que a tor-
nam verdadeiramente estima- .
da, pertencendo a uma das
famílias mais distintas da
Serta.
As núpcias devem realizar-
se até ao fim do corrente
ano.
R x
No dia 30 de Setembro rea-
lisou-se. na Povoa da Varzea,
o enlace matrimonial da Sr.
D. Olinda Figueiredo, de |
Poiares, com osr. Antônio
Pedro Alves, da Isna de S.
Carlos, onde os nubentes fi-
xaram residência. Fóram pa-
drinhos por parte da noiva,
à Sr. D, Maria Carlota de Al-
meida Maio Figueiredo eo
sr. José Farinha Tavares, da
Sertãe por parte do noivo,
seu irmão e cunhado sr. Da-
vid Pedro Alves e esposa
D. Joana de Oliveira Alves,
de Lisboa.
A cerimônia religiosa foi
celebrada pelo Rev.º P.º Car-
los Marçal Pequito, digno
pároco da Fundada.
Aos nubentes desejamos tô-
das as felicidades,
DDCDGO0NDoagRssDnsOoacDaDAdDDopDaDOs
“A COMARCA DA SERTÁ”
Preço das assinaturas:
Para ó Continente e Ilhas,
série de 20 números, 20800;
cobrança pelo correio, série.
de 18 números, 9899: para a
Africa e Estrangeiro, série
de 30 números, 30800.
Pagamento adiantado.
JOODOODDS DODDaaDDo DocoDaDoDecanansas
VENDA DE GASTANHEIROS
A C. À, da Camara Muni-
cipal de Penamacôr, FAZ PU-
BLICO, que até ao dia 31 de
Outubro de 1937, recebe pro-
postas respeitantes à
VENDA DE SEIS À SETE MIL
PAUS DE CASTANHO,
próprios para caibros e com
diversas dimensões, existen-
tentes nesta Vila, na Mata
Municipal.
Penamacôr. 29 de Setem-
bro de 1931.
O Vice-Presidente da C. À.
Municipal.
Dr. José Torres dº Almeida
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TRESPASSA-SE
O Estabelecimento comer»
cial de mercearia e vinhos,
sito na Avenida Baima de
Bastos, nesta vila, por virtu-
de de o seu proprietário não
poder estar à frente do ne-
gócio,
Trata-se com António Fa-
rinha Lourenço —SERTÁ,
omni pita a
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