A Comarca da Sertã nº61 16-10-1937

@@@ 1 @@@
“Notas…
A Companhia de Viação de
DIRECSTOR, EDISTOR E PROPRIETARIO |
EDUARDO BARATA DA SILVA CORRÊA
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO -SERTA
AVENÇADO
ca
FUN A SRES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
NA
(eo | Gomposto e Impresso
É o.
ANO MH “Hebdomadário regionalista, independente, defensor os inferêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, Ê is
N.º 61 Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa E Gardigos (do concelho de Mação ) Ê dE. us
PUBLICA-SE AOS SABADOS
A Sertã conta já hoje mais
uma indústria impor-
tante, cuja vantagem é desneces-
“Sário pór em foco: uma tipogra-
fia munda dos maquinismos
necessários para execução de to-
dos os trabalhos do género, bo-
dendo imprimir jornais maiores
do que o nosso.
Ji é alguma. coisa, sobretudo
numa terra em que as iniciativas
ficam nas cascas… c onde
muita coisa de utilidade podia ha-
ver se não fósse a curteza de vis-
tas de muitos, que nada mais
vêem além da agiotagem, sugan-
do o sangue dos miseráveis, ou
que limitam o seu horizonte à
terra das couves e do sobreiral,
que não valem um chavo.
E uma fauna que não faz nem
deixa fazer nada de bom para a
colectividade. ;
um
Abu ero
MZ não modificou os preços
do pão, estabelecidos pelo decreto-
lei n.º 26.889, de 14 de Agosto
de 1936.
Os preços máximos são, pois,
os seguintes:
1º De s$10. por quilograma
para o pão fino de pequeno for-
mato e de pesos correspondentes
a 1800, $45, $20 e $15;2.º De
1870 para o pão de 2.º nos dis-
ritos de Viana do Castelo, Braga,
Vila Real, Bragança, Porto,
Aveiro, Coimbra, Viseu e Guar-
da; 3,º De 1890 para o pão de
«tipo único e de 1860 para o de
22 na cidade de Lisboa e nos
concelhos de Oeiras e Cascais;
4.º De 1880 para o de «tipo uni-
co» nos outros concelhos no dis-
trito de Lisboa e nos restantes
concelhos do Pais.
O pão fino de 500 gramas se-
rá vendido ao preço de 1840.»
O
Sernache, Ld.º, que não
se poupa a esforços para dotar
as suas carreiras com os melho-
res e mais cômodos carros acaba
de adquirir uma Camioneta
«Mercedes-Benz» de fabricação
alemã, equipada com motor Die-
sel a oleos pesados, chassis pro-
prio para passageiros com tra-
vôes de vácuo.
4 carrosseria foi construída
em Avintes, concelho de Vila No-
va de Gaia e tem a lotação de 30
passageiros com respectivas ba-
gagens; as bancadas são cons-
iruídas em tubo de aço miquelado
o que dá um bonito oo ao
carro além de o tornar mais leve
e cómodo.
Apresenta êste carro umo imo-
vação interessante na caixa de
velocidades : consiste num multi-
plicador que permite um melhor
aproveitamento de velocidade, fa-
gendo viagens comuma média mui-
to interessante, como por exemplo
4,10 h. de Lisboa à Sertã. com a
carga completa, tempo gasto numa
Economia — Comércio — Indústria — Profilaxia
— Turismo — Espírito .
caminho de ferro & ainda uma ho je o
nosso objectivo.
e Creio que nunca serã demasiado
insistir em tão pujante assunto, pois êde sobe-
jo conhecido o alto interêsse que da sua efec-
tivação resulta tanto para a região como para
o país.
Somos um país rural cheio de riquezas,
umas pór explorar e outras que apenas o são
rudimentarmente.
| Para sairmos da inércia que hã séculos
invade os rincões mais afastados temós que
contar com o decidido apôio de todos os que,
pensando, abarcam vistas de conjunto sem
esquecerem a minima parcela de território
onde pode ficar escondida uma grande fonte
ueza e prosperidade… |
G-
ao
2 TO
oo res Pa sa
gritante que é fundamental para a vida.
derna da nação. Ea e
Diz-se que um todo só será grande quan-
do o forem tôdas as partes, e na realidade
assim acontece… Um corpo que tenha lesado
algum ou alguns dos. seus órgãos só pode
caminhar para a sepultura; para êle desapa-
receu tôda a esperança no futuro… O mes-
mo acontece às nações que desprezam qual-
quer parte dos seus problemas internos!
Portugal conserva-se ainda doente. Por
isso os seus filhos vão procurar o que não
têm em casa às paragens inclementes do
Brasilou da América, onde, em benefício
alheio, desperdiçam esforços de que a terra-
-mater carece… “e
Explorando as riquezas do nosso Ren
coado solo, a capacidade produtora e confecio-
nadora do nosso pais poderá sustentar, com
melhores condições de vida que actualmente,
o dôbro da população trabalhadora.
Uma das regiões de mais relêvo e tam-
bém das mais esquecidas é a da Comarca da
Sertã. Certamente que esta região sai fora
dos limites da Comarca, tómando para base
a unidade econômica, por isso falamos da re-
gião, adoptando êste termo. :
Sob o ponto de vista econômico, esta re-
gião produz abundantemente madeiras, azei-
te, cortica, vinho, batata, trigo, ete., com pos-
povo e novas possi
“agricola, comercial, industrial, etc.
sibilidades dum comércio desenvolvido.
o
O Bb Oa aan Do
o
q,
000000009099000 000D000000000900000000090008 0000000000; 3/5)
Cc
O
O
q9naanaa 000900000 5000900 00000090000000050000009000090000009000 Do,
QaDogncsDDo 000000 0000000008 08000000000000000000000000000009
q
das últimas viagens de aluguer e
e) 28000
G
SERTÃO Dre dis Pins edifícios da vila. propriedade
da Srº D. Albertina Lima da Silva.
»» Riqueza em tudo!
Começam agora a ser novamente explo-
radas umas minas auriferas no têrmo de
Vila de Rei, minas que outrora estiveram em
actividade ainda que servidas por processos
elementares.
Já nos referimos doutra vez à hidro-
eléctrica; insistimos novamente, na plena
convicção de que ela revolucionarã, num fu-
turo não muito distante, a vida regional,
Ainda com ela podemos partir para uma ex-
ploração industrial intensa que abarque o
serviço de moagem (azeite e cereais), serração,
trabalhos de cortiça, exploração dos deriva-
dos da resina. À isto seguir-se-ã indubita-
velmente a natural expansão de energia eléc-
trica, o melhoramento da vida material do
bilidades de vida…
5] t O a
ai Q Om
a
= E A >
» O que faz
de nós um povo excepcional com um viver
cheio de imprevistos e de atractivos… E
ainda que não houvesse tantas possibilida-
des, bastavam as riquezas primitivas do solo,
alheias à exploração que o homem activa,
multiplica e transforma, para se justiticar
um caminho de ferro inter-regional. Ou-
tros se têm cônstruido com menos futuro e
a sua vida tem-se revelado possivel!
Mas há mais…
São as diversas regiões do pais que sus-
citam a resolução dos grandes problemas
nacionais. Nos grandes centros urbanos a po-
pulação vive embriagada com as çabriolas
loucas da humanidade. Esquecendo, os prô-
prios interêsses, para se votar a ódios, para
se dividir em facções, para estabelecer a
guerra, para arruinar o já feito, para impos-
sibilitar o que está para fazer…
À nação, o pais, são formulas fundamen-
talmente abstratas em cujo nome nada se
pode estabelecer de concreto…
E” ainda a região, mostrando as suas
chagas, desnudando os possiveis tumores pa-
ra serem extirpados, que se torna o reposi-
tório das necessidades nacionais. E essas ne-
cessidades são tanto mais fortes quanto a
vida moderna avassalou todos os contornos
: (Continua na 6.º pag.)
So “Rg”
=
q
o?
neacoococnnvanaçhe?
ao000a009020000000000!
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Ga 20000000000099072600900000000000050
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É
.
q
Qa99000000000006000000% soa 00000c DeaDoo
o florestal
«à lápis
por conseguinte não sujeita a ho-
rário.
Toda a gente sabe de quanto é
capaz a indústria alemã, e, por
aí se poderá avaliar a perfeição
de mecânica dêste carro, que foi
construído, por encomenda espe-
cial, para a Companhia de Via-
ção de Sernache Ld.º, qua assim
deu mais uma prova de querer
manter OS Seus serviços ao mivel
das necessidades da vida moderna.
Ao activo e inteligente gerente
da importante empresa sr. Antó-
mio Mata apresentamos as nossas
felicitações pela magnifica aqui-
sição, que muito honra a viação
do nosso meio.
una
ELAS juntas de freguesia
da Madeirã, concelho de
Oleiros e Portela do Fojo, conce-
lho de Pampilhosa da Serra, vai
ser solicitada a assistência técnica
da
br ezere, em Vilar da Amo
reira, melhoramento de grande
importância para os povos da-
quela freguezia. :
Para actuar em tal sentido
consta que vai ser organizada
uma comissão formada pelos srs.
engenheiro Firmino da Silva, ca-
pitão Antão Nogueira, da Ma-
deirã e Miguel das Neves Pinto,
da Portela do Fojo.
CO
fe M RO em pouco deve
proceder-se à inaugura-
ção da escola da freguesia de
Palhais.
Aa
S sr Governador Civil pe-
din a comparticipação
do Estado para abastecimento de
aguas ds povoações de Conquei-
ros, Povoa, Ponte da Froia, So-
bral Fernando, Pedras Brancas,
Sismos, Maxiais. Gresteiras Fun-
deiras, Pereiro e Figueira, na
freguesia de Sobreira Formosa,
RECORDA
donos os estudantes desta
vila, que frequentam lis
ceus e colégios distantes, já parti-
ram para os centros de estudo,
depois de umas longas férias pas-
sadas com suas fases,
Que os seus esforços pura vei
cerem oo ano que se lhes depara,
certamente mais difícil que o an-
terior, sejam do mais feliz resul
tado
São éstes os nossos bons desejos
CESSA
N4 Capela daSenhora dos
Remédios houve no pas-
sado domingo a festa a NS.
da Graça.
Foi muito concorrida, tendo di-
versas familias, como é costume,
aproveitado o ensej ode jantarem.
ali, tal a beleza do sitio ea sua-
vidade da temperatura dêstes dias
de Outono.
A nossa filarmônica ouviu-se
* com muito agrado. com muito agrado.@@@ 1 @@@
2
No dia 31 do corrente mez
de Outubro, pelas 12 horas,
à porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se há-de pro-
ceder à arrematação dos pres
dios abaixo descritos, penho-
rados nos autos de execução
por custas e sêlos, em queé
exequente o Ministério Pú-
blico e executado David An-
tónio, viuvo proprietario, do
lugar da Foz da Sertã, fre-
guesia de Sernache do Bom-
jardim, “desta comarca, a
saber:
1.º— Metade do direito ao
prédio de uma óliveira, com
mato e pinheiros, sita no lo-
-gar do Salgueirinho, fregue-
sta de Sernache do Bomjar-
dim, Vai pela segunda vez à
praça no valor de quinhentos
escudos. 500800
» 2º— Metade do direito ao
* prédio de uma oliveira, no si-
tio da “Abiceira, limites da
“Foz-da Sertã Vai pela segun-
da vez à praça no valôr de
vinte escudos, — 20800
3º — Metade do direito ao
prédio de uma terra de se-
meadura com oliveiras, pi
nheiros e mato; atravessada
por um ribeiro, sita no lo-
gar da Abiceira, limites da
Foz da Sertã, Vai pela se-
gunda vez à praça no valor
de tresentos setenta e cinco
escudos, 375800…
40— Metade do direito ao
prédio de uma terra de se-
meadura, com oliveiras, vi-
deiras e uma larangeira, um
sobreiro e uma casa terrea,
sita na Revessa, limites da
Foz da Sertã. Vai pela segun-
da vez à praça no valor de
setecentós e cincoenta escu-
dos. — 750800.
5.º— Metade do direito ao
prédio deuma terra de se-
meadura com quatro olivei-
— Tas, videiras.e uma macieira
e figueiras. nos limites da Foz
da Sertã Vai pela segunda
vez à praça no valor de du-
sentos escudos.— 200800
6.º—Metade do direito ao
prédio de uma terra de se-
meadura, com três oliveiras,
videiras e uma larangeira,
sita nos limites da Foz da
Sertã. Vai pela segunda vez
à praça no yalor de setecen-
tos e cincoenta escudos, —
150800.
1.º-Metade do direito ao
prédio de uma casa terrea,
que serve de adéga, no logar
do Vale, limite da Foz da Ser-
tã. Vai pela segunda vez à
praça no valor de trinta e
dois escudos e cincoenta cen-
tavos. — 32$50.
8.º-—Metade do direito do
prédio de uma casa de altos
e baixos que serve de habi-
tação, sita no logar da Foz da
Sertã. Vai pela segunda vez
à praça no valor de setenta
€ cinco escudos,— 75400
9.º—Metade do direito ao
-» prédio de uma casa de so-
“brado, que serve de habita-
“Ção, sita no logar da Foz da
“Sertã. Vai pela seginda vez
à praça no valor de sessenta
escudos. — 60400
100—Metade do direito ao
prédio de uma casa terrea de
arrecadação, na Foz da Sertã,
Vai pela segunda vez à praça
– no valor de vinte e cinco es-
cudos,—25800
11.º—Metade do direito ao
‘ prédic de duas casas terreas
de arrecadação sita” à Eira
dos Palheiros. Vai pela se-
gunda vez à praça no valor
– de vinte escudos. — 20800.
– 120 Metade do direito ao
– prédio de uma casa de sobra-
do de arrecadação; sita na
Foz da Sertã. Vai pela se.
gunda vez à praça no valcr
de quarenta e cinço esçudos, |
— 45800.
13.º– Metade de direito ao
prédio de uma terra de cul-
tura com oliveiras, sita no
logar do Prazêdo. limite da
Foz da Sertã. Vai pela se-
gunda vez à praça no valor
de quatrocentos escudos. —
400800.
14, – Metade do direito ao
prédio de uma courela de
mato, oliveiras e pinheiros,
no sítio de Cavalinhos, limi-
te da Foz da Sertã, Vai pela
segunda vez à praça no valor
de cento e vinte cinco escu-
dos.— 125.
15.0— Metade do direito ao
prédio de um olival. no lo-
gar do Poço Negro, limites
da Sertã, Vai pela segunda
vez à praça no valvr de cin-
coenta escudos —50800.
16.º— Metade do direito ao
prédio de um olival com pi-
nheiros e mato, sita do logar
das Púticas. Vai pela segun-
da vezà praça no valor de
duzentos e cincoenta escudos.
— 250800
São por este meio citadós
quaisquer credores incertos
pará assistirem à arremata-
ção.
Sertá, 4 de Outubro de 1937
Verifiquei
O Juiz, 1.º Substit.º
Carlos Mártins
O Chefe da 1.º secção
José Nunes
0804000 DOGDCO D00000posoRo 000000 DCaDDO
ANUNCIO
No dia 31 da corrente mez de
Outubro, pelas 12 horas, no es-
tabelecimentóo comercial que
foi do executado Joaquim Fer-
nandes da Silva, situado na
Rua dos Combatentes da
Grande Guerra desta Vila, se
ha-de proceder à almoeda dos
bens moveis abaixo descritos,
pelas doze horas é trinta e
cinco minutos à porta do Tri..
bunal Judicial desta comarca,
à arrematação dos bens imó-
veis a seguir indicados, cujos
bens se acham penhorados
nos autos de acção de extrato
de factura, com processo stu-
mário, que estabelecimentos
Alves Diniz & Companhia,
sociedade anônima de res-
ponsabilidade limitada, com
sede e domicilio na Rua dos
Douradôres. numeros dezas-
sois e trinta e seis, da cidade
de Lisboa, movem contra Joa-
quim Fernandes da Silva, co-
merciante e mulher Ernes-
tina de Jesus, da vila da Ser-
tã, a saber:
BENS MOVEIS
A armação cxistente no
estabelecimento e dois barriz
que lhe dizem respeito, ten-
do um licôr, e um balcão com
duas gavêtas, no valôr de
cento e vinte escudos; um
biombo de madejra de pinho,
envernizada, no valôr de trin-
ta escudos; vintee uma gar-
rafa de vinho da Porto, de
sete decilitros, no valôr de
cincocenta e dois escudos e
cincoenta centavos. — Trez
garrafas de vinho gazôzo, no
valôr de nove escudos; Trez
garrafas de litro, com vinho
abafado, no valor de nove es-
cudos, Uma garrafa contendo
dm mcio litro de ginja,
no valor de dois escudos e
cincoentaá centavos; Seis gar-
rafas de xarope, no valôr de
vinte e quatro escudos; Uma
botija contendo «Vermelhi-
nha», no valor de cinco escu-
dos; Seis garrafas de «Moran-
guinha», no valór de vinte e
quatro escudos; Duas garra-
fas, contendo licor «Mata Bi-
cho», no valor de seis escu-
dos; Duas garrafas conten-
do granito, no valor de dez
escudos; Seis garrafas de xa-
rope, no valor de vinte e
ide dois escudos. Ee
A COMARCA DA SERTA’
quatro escudos; uma garrafa
com hortelã pimenta, no va-
lôr de cinco escudos: Duas
garrafas, contendo Ponche
«Bairrada», no valôr de do-
ze escudos; Três garrafas de
licor «Frutiquina», no valor de
doze escudos; Uma garrafa de
xarope grozelha, de Anadia,
no valôr de quatro cscudos;
Uma botija vasia, no valor
de um escudo; Cinco garra-
fas, contendo dentro xáropes,
mas não se encontrando
cheias, no valor de sete es-
cudos; Oito garrafas de litro,
vasias, no valór de cinco es-
cudos; Dôze garrrfas de qua-
tro decelitros, vazias, no va-
lor de cinco escudos; Um
tanque de folha, com tor-
neira e chuveiro no, no va-
lor de sete esdudos; Duas me-
didas de litro, em lata, no
valôr de um escudo e cin-
coenta centavos; Quatro me-
didas de meio litro. em la-
ta, no valor de dois escudos,
Dois funis pequenos, no va-
lor de dois escudos: Cinco
copos e trez calices. no valor
de cinco escudos; Duas latas,
contendo uma cem gramas
de pimentão dôce, e outra
quinhentas. gramas de pi-
menta no valor dé dez esçu-
dos; Cinco latas de sardinha
Cine, no valor de quatro es-.
eudos; Onze latas de sardi-
nha. sendo dez da marca Ju-
ventude, e uma «Mascote»,
no valôr de sete escudos; Se-
te caixas de palitos, nó va-
lor de um escudo; uma mesa
de madeira de pinho, no va-
lor de dez escudos; Um ban-
co comprido, no valor de
cinco escudos; Um pipo da
medição de cinco almudes,
no valor de vinte escudos;
Uma bomba de borracha,
para tirar vinho, de um me-
tro no valor de um sseudo;
Uma lata vazia e um pucaro
de lata, no valor de cincoen-
ta centavos; Um pêso de quilo
no valor de cinquenta centa-
vos; Dez vassouras, no valor
BENS IMÓVEIS
NUMERO UM—Uma cou-
rela de mato, com óliveiras.
no sítio do Vale Feitôso, li-
mite do Maxialinho. Vai pela
primeira vez à praça no va-
lôr de cento ecincoenta es-
cudos—150800.
NUMERO DOIS=-Um terra
com oliveiras e Mato, nã To-
jeira, ou Vale de Vinha, li-
mite da Aldeia Cimeira, Vai
pela primeira vez à praça no
valor de cento e trinta escu-
dos,–130800. a.
NUMERO TRkP—Uma ter
ra de mato e pinheiros, na
Portela da Vinha, ou Cimo
do Braçal, limite de Aldeia
Cimeira, Vai pela primeira
vez à praça no valor de cin-
coenta escudos. — 50808.
São por êste meio citados
quaisquer credores incertos
para assitirem à arremata-
ção.
Sertã, 6 de Outubro, de 1937.
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe de 1.º Secção
José Nunes .
Verifiquei —
SO00D0000 BBNR0OGDDGODADDODOD eeaueasas
ANUNGIO
No dia 24 do cor-
rente mez;, por 12 ho-
Tas, à porta do Tri-
bunal Judicial desta
comarca, se ha – de
proceder à arremaia-
ção dos prédios abai-
Xo descritos, pe-
nhorados nos autos
de execução por cus-
tas e gêlos, em que é
exequente o Ministé-
rio Público e execu-
tado Luiz dos Santos,
casado, propriétario,
do Logar do Vilar
Chão, freguesia de
Vila de Rei. a saber:
1. — Uma courela de
mato e pinheiros, no
Bitio do Virzinho,
limites do Vilar Chão.
Vai pela terceira vez
à praça, por qualquer
valôr.
2.º-Uma terra com
treze oliveiras, ma-
to e pinheiros, no sí-
tio dos Carvalhinhos,
limites do Vilar
Cnão, pela terceira
vez á praça, por qual-
Quer valor:
São por êste meio ci-
tados quaisquer cre-
dores incertos para
assistirem à arrema-
tação.
seria, 12 de outu-
bro de 1957.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 2.2 Secção
Angelo Soares Bastos
DDOORRREEAOD ORA A CEO OO
ANUNGIO
Por êste se anuncia que no
dia 31 do corrente mês de
Outubro, por 12 horas, à por-
ta do Tribunal Judicial dêsta
comarca, se ha de proceder à
arrematação em hasta públi-
ca dos prédios a seguir desi-
gnados e pelo maior preço
que fôr oferecido facima dos
valores respectivamente in-
dicados.
PRED10OS
1.º—Um olival no Vale das
Carvalhas e Covões, limite
do Almegue, freguesia de
Sernache do Bômjardim. Vai
pela terceira vez à praça, por
qualquer valor oferecido.
2º—Um olival e vinha. na
Sardeira, limite do Sa nbado.
Descrito na Conservatória
| desta comarca sobo n.º 15939
Vai pela terceira vez à praça
por qualquer valor oferecido.
3º*— Um olival no mesmo
sítio. Descrito na Conserva-
tória desta comarca sob o
n.º 15.940. Vai pela terceira
vez à praça por qualquer va-
lor oferecido.
4º—Uma terra com olivei-
ras e mato, sita à Fontainha
limite do Sambado. Descri-
ta na Conservatória desta
comarca sob o n.º 15.941. Vai
pela terceira vez à praça por
qualquer valor oferecido,
5.º—Uma terra com duas
oliveiras e mato, na Fonta-
nheira ou Vinharias, limite
do Sambado. Vai pela ter-
ceira vez à praça por qual-
quer valor oferecido.
6.º—Uma terra com olivei-
ras, ao Sevedal, limite do
Sambado, Descrita na Con-
servatória desta comarca, sob
o n.º 15.943. Vai pela terceira
vez à praça por qualquer va-
lor oferecido.
1.º— Umas casas de habita-
ção e terra de cultura com
oliveiras, sobreiros e mato,
no Vale de Aninha, limite
do Sambado. Descritas na
Conservyatoria sob o n.º 15,944
Vão pela terceira vez à praça
por qualquer valor ofereci-
do.
8.º-—Uma terra com olivei-
ras e mato, no Couto Ferrão,
limite do Sambado. Descrita
na Conservatória sob o n.º
15.945. Vai pela terceira vez à
praça por qualquer valor
oferecido,
São por êtse meio citados
quaisquer crédôres incértos
para assistirem à arremata-
ção. |
Sertã, 4 de Outubro, 1937.
Verifiquei-— O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 1.º Secção
José Nunes
“ANUNCIO.
Poreste Juizo ecar-
tório da segunda sec-
ção correm éditos de
trinta dias, acontar
da Segunda e ultima
publicação do Tes+
pectivo anuncio, ci-
tandoos interessados
incertos que se jul-
garem com direitoaos
bens deixados por Pa-
dre Maximiano Rafael
Batista, falecido em
são Paulo de Messano,.
Circunscrição de Bi-
Jéne, distrito de
Lourenço Marques fi-
lho de João Rafael Ba-
tista, já falecido e
de Maria. Izabel, que
tambem é conhecida
por Izabel Maria viu-
va, davila da Sertã,
parano prazo de vinte
dias, findo que seja
o prazo dos éditos,
impugnarem querendo
a mesma acção de ha-
bilitação, sob pena
da mesma Correr seus
termos , e não pode-
rem’apresentar qual-
quer oposição findo
que seja êste prazo.
pverta, [2 de Outu-
bro delosy7.
Verifiquei
O Juiz de Disóiio,
Lopes de Castro
OQ Chefe da 2.2 Secção
Angelo Soares Bastos
ANUNCIO |
DOgD0D
Por este se anuncia que no dia
vinte e quatró do corrente, por
doze horas, à porta do Tribunal
Judicial desta comarca, se ha-de
proceder à arrematação em hasta
publica do prédio a Seguir desír
gnado e pelo maior preço que fgr
oferecido acima do valor “abaixo
indicado. 5
PRÉDIO
Uma casa de habitação com
andar e lojas, abrangendo um fôr-
no proximo para coser pão, e um
pequeno quintal, no logar da
Ponte da Froia. Descrita na Con-
servatória sob o n.º 24,832, Vai
pela segunda vez á praça no va:
lor de mil e quinhentos escudos,
—1.500800.
Penhorado nos autos da execu-
ção por custas e selos, em que é
exequente o Ministério Público e
executada Maria do Carmo Toca,
solteira, maior, do logar da Ponte
da Froia. freguesia de Sobreira
Fermósa, desta comarca.
São por este citados quais-
quer credores incertos para assis-
tirem à arrematação neste anun:
ciada.
Sertã, 4 de Outubro de 1937,
Verifiquei
O Juiz de Direito, 1.º subs.º
Carlos Martins
8 Chefe da 1,º Secção,
José Nunes
Doot oDDo 3800000:
É exigente em
trabalhos
tipograficos ?
confie-os à
“Gráfica da Sertã”@@@ 1 @@@
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no?
Tem passado incomodada
de saude a sr.” D. Maria do
Rosario dos Santos Rocha.
Desejamos-lhe prontas me-
lhoras.
mm Foi transferido para o
pôsto da G. N. R. da Covi-
lhã,o sr. José Antunes Ma-
neiras.:
malitil Retirou’para a Covilhã
osr. José Luiz, escrivão das
Execuções Fiscais.
um Regressaram à Sertã: de
S. Martinho do Porto, a sr.?
D. Conceição Baptista; do Es-
trangeiro, o sr. Dr. Custódio
Lopes de Castro, M.º Juiz de
Direito desta comarca; de
Lisboa, o sr. dr. Ruben de
Carvalho, Delegado do M.º
Público; de Escalos de Baixo,
o sr. dr. João do Carmo C.,
Botelho, chefe da Secretaria
Judicial; da Feira, o sr. Ange-
lo Soares Bastos, escrivão de
direito e familia.
mu De Oleiros, retirou pa-
ra Alcácer do Salo sr. dr.
Francisco José Romão, chefe
da Secretaria Judicial naque- |.
la comarca.
um De visita a sua familia
encontra-se na Sertã o sr. Fer-
nando Pires Mendes, de Lis-
boa. : a
mm Fizeram anos: em 8, D.
Virginia Baptista Manso; 12,
D. Maria dos. Prazeres Vieira,
de Lisboa: Fazem anos: hoje
o sr. Joaquim Simões, de Lis-|
boa e a esposa do sr. Cesar
Lopes; 18, D. Maria Miqueli-
na Abreu dos Santos; 22, D.
Maria do Ceu Carvalho Peys-
soôneau Nunes.
=. APS CO Parabens. ‘
DG0DDO DON DCE DOS DOOHoBoBS0DODODoDoDOo
s e 7
Lagares de azeite
Avisinhando-sé a safra da|
azeitona é da maxima conve-
niência lembrar aos interes-
sados os seguintes despachos
de Sua Ex.” o Sub-Secretário
de Estado dos Corporações,
repectivamente de 29 de Se-
tembro de 1934 e 30 de Ou-
tubro de 1935, casando
«Ao abrigo do disposto no
8 4.º do artigo 1.º do Decreto
n.º 24.402 os lagares de azeite
podem ser considerados esta-
belecimentos industriais com
caraçter. marcadamente ru-
ral em virtude das condições
especiais que se verificam,
quer pela ligação com a vida
agricola, quer pela própria
natureza do serviço. Podem
os delegados da I. N.T. P,
autorizar a isenção prevista
na citada disposição desde
que verifiquem que o regi-
me do trabalho adoptado nos
lagares esteja bem ordenado
e que os salários sejam ade-
quados às condições do mo-
mento.»:
«Em aditamento à dou-
trina fixada nó despacho de
29 de Setembro de 1934 (aci-
ma transcrito), esclareçe-se
-. Que o mesmo só é aplicável
“aos lagares de azeite que la-
. boram azeitona de vários pro-
dutores, em regime de ex-
ploração industrial.
Nos lagares exclusivamente
destinados ao serviço das ca-
sas agrícolas o trabalho é
equiparado aos restantes ser-
viços rurais e não estã, por-
tanto, sujeito ao decreto-lei
n.º 24.402»,
ERG OO ORA
Posto escolar de
“ Maxial da Estrada
» Por portaria de 27 de Agos-
to, publicada na folha oficial.
de 12 do corrente, foi nomea-
da regente daquele posto.
Maria de Lourdes Barata
Serrano, desta vila,
“A COMARCA DA SERTA!
fltranés da
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)
PEDROGÃO PEQUENO, — Estiveram nesta vila os srs,
Capitão David Ferreira, Francisco Nogueira e Esposa, Fran-
cisco: Martins, de Moscavide.
— Na Varzea Fundeira, o sr. Artur Ferreira Vidigal
— Saiu para Lisboa o sr, Fausto Santana e Esposa.
ESSO
SERNACHE DO BOMJARDIM, 12 — Segundo nos toi
garantido hà dias por um dos sócios da acreditada Empresa
«Lusa-Filmes», de Lisboa, exibir-se-á, por todo o mês de
Dezembro próximo, no Teatro Taborda, desta localidade, a
empolgante fita «Revolução de Maio», E’ de esperar
uma casa cheia, dado o grande valor do filme, que
bem se pode considerar um verdadeiro hino de exaltação
nacionalista,
— Apresenta-se em péssimo estado de conservação a
principal rua de Sernache, denominada «Rua D, Nuno Al-
vares Pereira», E
Está indicado um calcetamento em paralelipipedos, visto
ser um material durável e moderno, que muito poderá con-
“correr para 0 aformoseamento da terra,
Urge solicitar do Govêrno a comparticipação pasa êsses
trabalhos,
Pedimos ás pessoas dirigentes dos destinos do nosso con-
celho, a sua devida atenção para o que fica exposto. |
— No dia 26 do mês findo realizou-se no campo de jogos
desta localidade, um desafio de futebol entre os grnpos «Casa
do Povo de Sernaçhe» e «Os Onze da Fabrica Matrena de |
Tomar», tendo sido o vencedor o último, por 3 a 0,
Na noite do mesmo dia houve baile abrilhantado a Jazzno
salão do Club Bomjardim, que decorreu muito animado,
— Já principiaram a funcionar nesta freguesia, as Esco-
las primárias e o colégio Vaz Serra’
Consta que a frequencia de alunos, êste ano, naqueles
estabelecimentos de ensino, aumentou,
Alegra-nos sobremaneira êsse facto. :
— Após o merecido repoiso das férias partiu para a ci-
dade de Tomar, onde é professer do Colégio Nun’Alvares, o
sr. Dr, Gil Marçal acompanhado de Sua Ex.ma familia,
— No pretérito dia 3 do corrente, tivemos o prazer de
abraçar, em Sernache, o sr, Artur Bravo Serra, funcionário
de Banco de Angola, em Lisboa, :
— Já se enconjra entre nós, vindo da Figueira, o sr. Li-
bânio Vaz Serra, .
Esso
Homenagem ao Rev.º Dr. Joaquim da
Silva Tavares S, ud.
CARDIGOS, 13 — No passado dia 13, foi descerrada uma
lápide no interior do guarda-vento da Igreja Nova em honra
do glorioso filho desta terra, o grande sábio de fama mun-
dial, rev, Padre Tavares,
Depois do rev, Padre Sebastião Martins Alves, arcipreste
e pároco de Niza, reuniu-se bastante povo e alguns parentes
do homenageado, e entre êles o seu grande amigo sr’ José
de Oliveira Tavares Junior, Discursou o rev. Padre Pestana
S: J, que num primoroso discurso pôs em relevo as virtudes
ea grande sabedoria do Padre Tavares, Não tomámos no-
tas; mas as palavras do ilustrado conferente, vincaram bem
a obra moral e cientifica do eminente sábio. No final diri-
gindo-se a um dos seus parentes, talvez o decano pela idade,
sr. José O, Tavares, abraça-o vivamente. Depois a pedido e
como confrade descerrou a lâpide, Uma vibrante salva de
palmas se ouviu, bem como vivas clamorosos á Religião
Católica, a S, Santidade o Pápa, e ao sr. D. Domingos Ma-
Tia Frutuoso, nosso venerando Prelado. E assim terminou
esta festa eloquente na sua simplicidade, cuja lembrança deve
perdurar em todos que a ela assistiram, e continuar na tra-
dição pelos tempos tóra. nas gerações que sucederem.
“A inscrição é do teor seguinte,
Aº saudosa e veneranda memória do virtuoso
sacerdote e sábio entomologista
um dos primeiros cecidólogos do mundo Rev. Dr, Joaquim
da Silva Tavares, S, J,, Director da «Revista Brotéria»
nasceu em Cardigos a 17 de Dezembro de 1866, faleceu em
Paris, a 2 de Setembro de- 1931.
Tambem na casa onde o grande sábio nasceu, – foi colo-
cada a seguinte lápide;
«Casa onde nasceu a 17/8/1866, o Rev, Dr, Joaquim da
Silva Tavares S. J, Religioso exemplar e sábio eminente,
falecido em Paris a 2/9/9391, Fundou a «Revista Brotéria» e
foi membro efectivo da Academia das Ciencias de Lisboa é
de numeresas Corporações cientificas, nacionais e estran-
geiras»,
Estas homenagens devem-se ao Exmº Sr, José Oliveira
Tavares Junior amigo intimo do saudoso Padre Tavares,
tendo custeado todas as despezas, para as quais concorreu
com 100800, o Ex,mo Sr, Antonio Joaquim Coelho, de Bórba
sincero admirador do Grande sábio,
Estavam representadas a Camara Municipal de Mação a
Junta de Freguesia de Cardigos, Misericórdia, Professo-
rado etc,
ESSO
PESO (VILA DE REI), 31 — Com grande brilhantismo
realisoú-se no passado Domingo a festa ao Sagrado Coração
de Jesus, Foi pregador o Rev. Antonio Ribeiro, As crianças
da comunhão foi servido um lauto almoço que decorreu no
meio de grande animação: A afluencia de fieis foi nume-
rosissima. É
— Esteve nesta localidade o sr, engenheiro Cravo onde
veio proceder ao estudo da estrada Peso — Boafarinha.
— Partiu para S, João do Estoril o sr, Januario da Silva
Moura acompanhado de sua Ex.Mê esposa e filhos.
— Para Sernache do Bomjardim o Rev, Padre Artur
Mendes de Moura,
ESSO
CABEÇUDO, 20 — Foi muito concorrida e animada a
festa de N. S, da Piedade, em Santo Estevão. O programa
agradou plenamente, Pelo Rev. Pe Lima foi ensa ada a
Missa dos Anjos, em que tomaram parte varias meninas do
Cabeçudo e despertou tal interesse que a ela assistiram
muitas centenas de fiéis, sendo pequeno o templo para as
conter, O produto da kermesse foi de 1:500$00, tendo o
nosso amigo e conterraneo sr. José Antonio Martins, de Lis-
boa, enviado diversás prendas para serem leiloadas, conse-
guindo ainda obter donativos na importancia de 51800,
constantes de um : lista que nos enviou, subscrita pelos se-
guintes srs.; Jaime Henriques, Lameira 20800; Fernanda Pin-
to, Lisboa, 2850; “ernanda Ro a, 2850: Maria Odete, Lisboa;
1950; Garcia, Oleiros, 5800; Carlos Nunes, Cumeada, -5500;
Maria José Ferreira Martins, Lameira, 2800; José Manuel de
Sousa, 2800; Antonio Henriques, Lameira, 5500; Rosa Fer-
reira Henriques, 2850; Emilia Ferreira, 2850.
= Seguiram já para Lisboa os srs. Francisco Ferreira
da Silva e Carlos Garcia:
— Pedimos á Camara se digne mandar reparar a estrada
dos Faleiros à Granja, a qual, logo que venham as primeiras
chuvas do inverno se torna intransitável, principalmente
desde a escola ao Cruzeiro de Santo Estevão.
— As vindimas devem começar por toda a penúltima
semana dêste mês,
asso
OLEIROS, 27- Estiveram aqui ha dias 2 engenheiros
a levantar a planta para a rede de esgotos, mas não sei
ainda o que foi resolvido.
, Atendendo a que para esgôtos é indispensável agua su-
ficiente parece-me pouco viavel o projecto se quiserem le-
va-lo por deante,
O abastecimento d’agua para a população estâ-se mani-
festando deficientissimo. De 4 marcos fontenários coloca-
dos só hã agua para um e somente em algumas horas do
dia. Ou a captação do manancial foi mal feita ou o enca-
namento ficou defeituoso,
Há cá 4 fontes públicas que davam bastante agua para
a população: duas continuam a fornecer o volume normal,
uma foi abandonada, mas pode e deve ser melhorada
com pequena despesa, se não atenderem a interesses parti-
culares e sim ao público que deve ter a preferencia.
A quarta, a melhor de todas, corre o risco eminente de
ser inutilisada por uma floresta de 50 eucalipos gigantes
que a tâmara mantem por cima da nascente em prejuizo
público e particular, não pequeno.
Isto tudo dentro da àrea da vila de Oleiros, esta linda
a digna de melhor sorte,
Serviços postais
OLEIROS, 27 – Como estava anunciado, realizou-se, on-
tem, na estação de Sertã, a arrematação da condução de
malas do correio entre Oleiros e Tomar, ficando adjudicada
ao conceituado industrial sr, Augusto Fernandes, por 60800
diarios.
Em race desta arrematação e do contracto recentemente
lavrado com a importante empresa Martins de Evora, uma
das mais categorizadas do país, devemos em breve receber
ás 11,30 horas, o correio que transitava por Castelo Branco
podendo e devendo ser recebido no mesmo dia em todas as
freguesias do concêlho, que tambem pagam contribuições e,
por isso mesmo, têm direito a ser servidas,
– Consta-nos que destas arrematações resultou uma econo-
mia de 18550 diarios para a Administração Geral dos Cor-
reios e, evidentemente um importantissimo melhoramento
para as 12 freguesias dêste concelho, na sua grande maioria
privadas de vias de comuniçação e com deficientissimo ser-
viço de correios,
para que tão vantajosa medida seja, sem demora, posta em
prática, -C, E
2
asSon
Reclamação justa—vVisita
PROENÇA-A-NOVA, 17 —Tendo nas últimas notícias
tratado de reclamações ácerca da estrada nacional na área
desta vila, fomos instados para apresentar mais uma, com a
qual concordamos.
Os trabalhos da grande reparação estarão concluidas
dentro do espaço de alguns meses, com » que o trânsito
muito beneficiará.
Consta-nos, porem, que não estã prevista a . construção
de calçada nas valetasem toda a berma compreendida
por esta vila, e sendo da maxima:conveniencia que tal cal-
cada seja, agora, construida, esperamos que o sr, enge-
geiro Director das Estradas dêste districto tome em con-
sideração esta reclamação, como é de justiça.
— Encontra-se no Pergulho, de visita a seus pais, o
nosso amigo sr. Carlos Catarino, inspector dos Correios e
Telegrafos,—C,
ES?
ES
PROENÇA-A-NOVA, 17 — No dia 22, na igreja matriz
desta vila, realizou-se o enlaçe matrimonial da sr.º D. Ma-
tia Emiliã Martins Tavares, filha da S* D, Maria do
Carmo Martins Tavares, e do sr, João Lourenço, já falecido,
com o sr. Assis Lopes, empregado no comércio nesta vila.
– Foram padrivhos, por parte da noiva, sua irmã sr, D.
Maria da Luz Tavares Cardoso, e seu cunhado sr. Manuel
Martins Cardoso; e por parte do noivo asr.2 D, Elvira
Pereira Manso e seu irmão Antonio Lopes, :
—Alseu pedido foi exonerado de vigario desta freguesia
cerca de 50 ano: aqui exerceu com invulgar vêlo aquêle
“cargo.
—Já se encontra nesta vila, onde fixou residencia o
Rev. Sr. Padre José Martins Pires Coelho, que foi nomea-
do vigario geral desta freguesia
— Na povorção de Val d’Usso, faleceu ontem a Sr.?
D. Silvéria do Carmo Puga Fernandes; extremosa mãe du
Sr? D. Adelina de Puga Fernandes, e sogra do Sr. Anto-
tonio Fernandes, tenente da marinhs aposentado, « quem
apresentamos as nossas condolencias.
—Devido á mudança brusca de temperatura é elevado o nú=
mero de pessoas que se encontram doentes. E
Nas povoações de Pergulho, Murteira, Val d’Agua, Galisteu,
etc., continua grassando a epidemia a que já em numeros ante-
‘riores fizemos referencia, tendo-se já registado varios casos fa-
tais,
— Regressaram das termas do Monfortinho, os nossos amigos
|Srs: José Alves Catarino e João Evangelista Gonçalves Manso.
—Tambem regressou com sua familia, da Praia de S. Pedro
de Muel, o nosso estimado assinante Sr. Francisco Luiz da Silva.
A quem de direito pedimos às providências necessárias |
o Rey, Sr. Padre Antonio Cardoso Sequeira, que durante)
– Longevid. de
Na Tira, freguesia de Pa-
gestão cerebral, Joaquina A RE
Maria, que contava a bonita Bilhetes de Visita
idade de 101 anos,
Era viúva de Bernardino | «Gráfica da Sertã”
lhais, morreu em 9 de Se- Costa, falecido há 31 anos,
tembro, vitimada por con-
EALIZAM-SE amanhã,
em todas as sedes de
freguesia do nosso concelho, as
eleições das respectivas juntas.
DERA O
E OT nomeado presidente da
É Junta Autónoma das
Estradas o brigadeiro sr. Sil-
veira e Castro.
lists
10, prolongando-se até 20
do corrente, as grandes manobras
militares do Outono, no Alentejo,
em que tomam parte 12.000 ho
mens de todas as armas e sor
ção, sendo a Legião Portugues
representada por um batalhão.
As manobras terão logar nos
campos do Ameixial e Montes
Claros, onde, em 1663 e 1765,
respectivamente, se feriram bata-
lhas entre portugueses e castelha-
nos para a restauração de Por-
tugal, epilogo do longo e afron-
toso cativeiro a que nos sujeita-
ram os sinistros Filipes.
São êstes os maiores exercícios
que o nosso Exército efectua des-
de a vigência do regime repu-
blicano, reconhecendo o Govêrno
que só a boa preparação da força
armada, técnica e moral, pode
assegurar a defesa. do país, pre-
vemindo-o contra todas as even-
tualidades.
A melhor maneira de garatir-
mos a paz da nossa casa é pre-
pararmo-nos para a guerra.
RM
Bd à Câmara para
obrigar todos os habi-
tantes da vila, que não têm quin-
tal, a usar caixotes para a reco-
lha do lixo, que os varredores
despejariam de manhã cedo nos
carros proprios, convindo talvez,
por emquanto, que éste serviço
fosse feito por zonas e em dias
alternados.
lançando para os pavimentos, tu-
do o que há de inutil em casa,
dando à terra um aspecto de por-
caria e desleixo: que muito pouco
nos honra. . Ro e
Há gente que só devia habitar.
numa possilga; para ela não exis-
te respeito algum pelos outros; a
rua é afossa enorme onde tudo”.
se pode deitar e despejar.
Já por mais duma vez dissé-
mos, e tornamos a repetir, que
êstes hábitos, tam velhos como a
terra, só podem acabar quando a
Câmara fizer uso de todos os seus
direitos, na aplicação de multas
pesadas, sem se compadecer dêste
ou daquele.
não menos necessário é conservar
as ruas limpas.
000000 000009000956080005000500000000
Tesoureiro da Fazenda Pública
Já se encontra na Sertã,
tendo tomado posse no pre-
térito dia 12 do logar .de te-
soureiro da Fazenda Pública
dêste concelho, o sr. Acácio
Joaquim Soares Ribeiro: o
acto foi muito concorrido.
Apresentamos-lhe boas vin-
das.
Despedida
José Antonio Maneiras, na
impossibilidade dé se despe-
dir, pessoalmente, de tôdas
as pessoas das suas relações,
fá-lo por êste meio e oferece
o seu limitado préstimo na
cidade da Covilhã, para onde:
foi tranferido em conveniên-
cia de serviço.
Sertã, 9/10/9397.
0000000009000000000000009000000000000
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branço
RINCIPIARAM no dias.
– Doutra forma continuar-sed-
Se é preciso caiar as casas,
vs
a
o@@@ 1 @@@
re
=
am
4 A COMARCA DA SERTA!’
Norári NR ra carreira de Passageiros entre Figueiró dos am
Vinhos e Coimbra
Concessionario — ANTONIO SIMÕES
nro eai CHEGADA | PARTIDA
Fisueiró dos Vinhos . ,| — | 6,25] Coimbra. . . .. | — |16,00
Pontão . . . … 1700| 402] Portela do Gato ; .À 16,25 | 16,25
Avelar . . Fo 1,10) 7,20] Podentes. Go IO)
Ponte ENT + 47,45/7,45] Ponte Espinhal. . . .) 17,15] 17,15
Podentes. |. =. .,1805/809] Avelar . . = so 1 1/,20]100
Portela do Gato . . 18,5918,39] Pontão . . . SA A/98 | 19, 00
— Coimbra. . . . . 4900] — | Figueiró dos Vinhos ARNS ’35 | —
efecrua-se diariâmente aos Domingos, dias 1 de Janeiro
25 de Dezembro e Terça-feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiró dos Vinhos 42,
4800 Pontão
4850 850 Avelar
8850 4850 4800 Podentes
12400 8850 8800 4850 Coimbra
COMPABIA VIAÇÃO DE SERNACHE, 1,
(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sertã-Lishoa, Sertá-Oleiros e Sertá-Pedrógam Pequeno
O SEARA
Comunica aos Ex.”ºs clienues que desde o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2,ºº FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estabelecsia entre Lisboa — Oleiros e vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
SAIDA DE LISBOA 6-30] SAIDA DE OLEIROS 15-40
Chegada a Santarem . 9-15] Chegada ao Cesteiro 15-50
É É » Sertã 16-55
o a Saida 17-30
» Pernes E » Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Saida 18-00
-» Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
>» Ferreira do Zezere 11-00 Saida 19-00
» Tomar 19-40
» Sernache 13-00 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes ne
. » Santarem — 24-40
saida ac » Cartaxo 22-10
» Cesteiro 15-05 >» Vila Franca 23-10
» Oleiros 15-15 »
Lisboa 0-10
Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidadeo da região, evi-
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Gapi-
tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando deixado de utilisar OS seis carros.
commerce
Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa ê na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503
COLÉGIO
abricante de todo o géne-
ro de calcado; Exportador de CURSO GERAL DOS LICEUS
calçado para as Colónias CURSO DE HABILITA-
SAPATARIA PROGRESSO
CO E Mm
Casimiro Farinha
e das principais Cidades ÇÃO PARA OEXAME DOS
do Continente POSTOS ESCOLARES :
RR a CURSO DE HABLITA ão
SE R TA “| paRAO EXAME DE ção
MISSÃO AO LICEU ::::::
Aprovados todos os alunos
RUY PUGA apresentados a exame
DOENÇAS DOS OLHOS —
SERNAGHE DO BOMJARDIM
Especializado nos hospitais
de Lisboa, Paris e Madrid :
EC, Francisco
CONSULTAS EM TOMAR Solicitador Judicial
Ás 5.88 (todo o o
6,ºº (até ao meio dia)
SERTAÁ
Fábrica de Moagem,
Mateus .
ANUNCIO
(2.º publicação)
Por êste se anuncia que no dia
24 do corrente mês de Outubro,
por dóze horas, à porta do Tri-
dunal Judicial” desta comarca, Se
há-de proceder à arrematação em
hasta pública dos prédios a se-
guir designados e pelo maior
preço que fôr oferecido acima dos
valores respectivamente indicados.
PREDIOS
rº— Uma terra de cultura
com oliveiras e videiras, no sitio
do Chão da Fonte, Limites da Rel-
va da Louça, freguesia de Proen-
ca-a-Nova. Descrita na Conser-
vatória sob om.º 23.193. Vai pela
primeira vez à praça no valor
de 2.00800.
2,º-— Uma Terra de cultura
com oliveiras, no sítio do Vale
de Entregum, limite da Relva de
Louça. Descrita na Conservato-
ria sob o nº 23,194 Vai pela
primeira vez à pdaça no valôr
de mil e setecentos escudos. —
1.700800
3º— Uma terra de cultura
com oliveiras, no sitio do Vale das
Uvas, limite da Relva da Louça.
Descrita na Conservtória sob o
nº 23.195. Vai pela primeira vez
la praça no volôr de três mil es-
cudos, — 3.000800,
Penhorados na execução hipo-
tecária. em que são exequente Jo-
sé Sequeira, casado, comerciante
e proprietario, da vila de Proen-
ca-a Nova, e executados João Fa-
rimha e mulher Delfina de Jesus,
do logar da Relva, da Louça,
freguesia de Proença-a-Nova.
São por êste citados quais-
quer credores incertos para assis-
tirem à arrematação nêste anun-
criada.
Sertã, 6 de Outubro de 1937.
Verifiquei |
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 3.º Secção,
José Botelho da Silva Mourão
NORBERTO PEREIRA CARDIM
SOLICITADOR ENCARTADO
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Rua de Santa Justa, 95-2.º
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ANUNCIO
Por este se anuncia que no dia
24 do corrente mez, por doze
horas, à porta do Tribunal Judi-
cial desta comarca, se ha-de pro-
ceder à arrematação em hasta
pública do predio a seguir desi-
gnado e pelo maior preço que for
oferecido acima do valor abaixo
indicado.
PREDIO
Uma casa de habitação, em
Vila de Rei, Descrita na Conser-
vatória desta comarca sob o nº
26.521. Vai pela segunda vez á
praça no valor de duzentos e se-
tenta e cinco escudos. — 275800.
Penhorado nos autos de exe-
cução por custas e sêlos em que
é exequente o Ministério Público
e executados João da Silva e mu
lher Maria Antónia Viana, de
Vila de Rei.
São por estes citados quais-
quer credores incertos pa a assis-
tirem à arrematação neste anun-
ciada.
Sertã, 13 de Quiubro de 1937
“Veri fiquei;
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 2? Secção
Angelo Soares Bastos
REDOR EB OO AO
“ANUNCIO
Por este se anuncia que no dia
24 do mez corrente por 12 horas,
á porta do Tribunal Judicial des-
ta comarca, se ha-de proceder à
arrematação em hasta publica do |
prédio a seguir designado e pelo
maior preço que for oferecido aci-
– ma do valor abaixo indicado.
“PRÉDIO
Uma casa com andar e lojas,
no logar do Pocariço. Descrita
a Conservatória sob o n.0 26,888,
ai Pela segunda vez á praça no
valor de setecentos e cincoenta
escudos. — 750800.
‘ Penhorado nos autos de execu-
ção por custas e sêlos, em que é
exequente o Ministério Público
e executados João Diógo Juniwr e
“mulher Prazeres Ribeiro, pro-
prietarios, do Pucariço, freguesia
“de Sobreira Formósa.
São por este citados quaisquer
crêdores incertos para asáistirem á
arrematação neste anunciada.
Sertã, 13 de Outubro de 1937.
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 22 Secção, 1
Angelo Soares Bastos
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Senhora de 25 anos,
apresentável, muito
culta, oferece – se
para acompanhare le-
cionar crianças Nes-
ta redação se diz.
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|
ANUNCIO
Por este se anuncia que no dia
24 do corrente mez, por 12 horas,
à porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se ha-de proceder
à arrematação em hasta pública
do prédio a Seguir designado e
pelo maior preço que for ofere-
cido acima do valor abixo indi-
cado. :
PRÉDIO
Uma morada de casas de ha-
bitação e um forno de coser pão
junto á mesma, no logar dos Con-
queiros, freguesia de Sobreira,
Formósa, Descrita na Conserva-
tória sob. n.º 26.847. Vai pela se-
gunda vez à praça no valor de
mil duzentos e vinte escudos, —
1.220$00
Penhorado nos autos de exe-
cução fiscal administrativa, em
que é exequente a Fazenda Na.
cional eiexeciitado João Dias, do
logar dos Conqueiros, freguesia
de Sobreira Formosa.
São por este citados quaisquer
credores incertos para assis-
tirem à arrematação neste
anunciada,
Sertã, 13 de Outubro de 1997
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 2.º Secção,
Angelo Soares Bastós
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Um reparo justo
Pode-se permitir que qualquer pileca corra
nas raas da Sertã, sem condutor,
como em exercicio de pisadeiro?
“SF, Director da Comarca
da Sertã.
Permita-me V… que, por
intermédio do seu jornal, cha-
me a devida atenção para
tm caso que se dá nesta vi-
la, numa das artérias mais
movimentadas, e de que po-
dem resultar as consegiiên-
cias mais desagradáveis. E
como homem prevenido vale
por dois, e como mais vale
prevenir do que remediar…
Um negociante, residente
na Avenida Baima de Bastos,
dispõe de um mulo para o
seu serviço; à entrada da
noite ou mesmo pela noite
adiante, cuando já nada se
vê, êsse individuo deixa ir
o animal sózinho desde a ca-
valariça, anexa à sua resis-
dência, beber água à levada
em frente da casa da sr&
D. Luiza Mendes, e quando
aqui não a ha, o animal se-
gue então tambem; sósinho,
para o bebedouro de S. Se.
bastião, indo e voltando, a
maior parte das vezes, em
loucas correrias! Calcule V. =
o perigo que deste facto
advem para as pessoas que
por ali transitam, e que é
inuito maior para os velhos,
cegos, aleijados ou crianças
que eventualmente ali pas-
sem.
Peço-lhe o fávor de tornar
pública esta minha cárta, e
estou certo de que as autori-
dáde competentes tomarão as
devidas providências de for-
ma à impedir que, de um pa-
ta outro momento, tenhamos
de lamentar uma desgraça.
Agradecendo a sua atenção,
creja-me com estima e con-
sideração
At.”, ete
Sertã, 27-VIL-937,
Antonio Rodrigues
N. da R: — O nosso amigo sr: Antó-
nio Rodrigues tem muita razão e pro-
cedeu, como devia, comunicando-nos
prezo pela vida dos transeuntes da re-
ferida artéria,
Esperamos que o sr. Comandante da
Guarda Republicana tomará as provi-
dências que que o caso requere, para
segurança da população,
Re
a Bn SE
Abertura de Congurso para a
condução de malas do correio
A Estação dos Correios,
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anuncia que se acha aberto
conçurso para a tomada de
lanços, para a condução de
malas, entre:
Castelo Branco – Oleiros, eom
a base de licitação de
164805;
Oleirós-Serta, sem base
de licitação; :
Castelo Branco – Sertã
idem;
Tomár – Sertã, idem;
em camioneta, cuja praça se
deve realizar nas estações de
Sertã, Castelo Branco e Olei-
ros no próximo dia 24, pelas
13 horas.
Os licitantes devem fazer-
se acompanhar de seus fiado-
res idóneos, sem o que não
serão admitidos a licitar.
aoostNtRavos soon ancsbanDo
TRESPASSA-SE
O Estabelecimento comer-
cial de mercearia e vinhos,
sito na Avenida Baima de
Bastos, nesta vila, por virtu-
de de o seu proprietário não
poder estar à frente do ne-
gócio.
Trata-se com Antônio Fa-
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ro de calcado; Exportador de
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do Continente
‘SERTA guRTA gu@@@ 1 @@@
ELEIÇÕES
| Mas Juntas de Freguesia do
Concelho da Sertá
” amanhã que se realizam
nêste concelho, nas sedes de
freguesia, as eleições das res-
pectivas Juntas para o trié-
nio de 1933/1940,
Foram apresentadas as se-
Folia listas para a eleição
os candidatos abaixo indi-
çados.
FREGUESIA DO CABEÇU-
DO-—Padre Alfredo Correia
Lima, Manuel Marques, Er-
nesto Rafael Baptista, Padre
Mário da Silva Baptista, João
Nunes e João Ribeiro Antu-
nes:
– FREGUESIA DO CASTE-
LO-—Padre João Martins, Ma-
nuel Rosa, Gregório Henri-
ques, Joaquim Antonio Luiz,
Vergilio da Mata Martins e
Joaquim da Silva;
FREGUESIA DA CUMEA-
DA-José Antonio Valente,
José Antonio Sousa, Manuel
Nunes, José Farinha, Afónso
Marçal da Silva e Antonio
Marçal.
FREGUESIA DO NESPE-
“” RAL-— Alfredo da Silva Men-
des, Izidro de Matos Gomes,
Franciscó Nunes, Manuel Nu-
nes, Antonio Coelho e José
da Silva Leitão;
FREGUESIA DO MARME-
LEIRO — Manuel Martins Car-
idoso, Luiz Nunes da Silva,
Guilherme Pedro Arves, José
Martins, Mário Nunes e José
Maria Lopes; E
FREGUESIA DA SERT×
Antonio da Costa, Antonio
Vaz, José Ventura, Antonio
Inácio Pereira Cardim, Cris-
pim Casimiro e Arménio
Cardoso ;
& « FREGUESIA DE SERNA-
CHE DO BOMJARDIM— Pa-
dre Antonio Bernardo, Ber-
nardino da Costa Moreira,
João Lourenço Gomes dos
Santos, Lúcio Edmundo Gra-
ça, Joaquim Afonso Coelho e
José Joaquim de Brito:
FREGUESIA DO TROVIS-
CAL-Carlos Joaquim Matias,
pção Mendes, Antonio Deniz
ogueira, Joaquim Lopes Jú-
nior, Antonio João Noguei-
ra e Adelino Farinha:
FREGUEZIA DA VARZEA
DOS CAVALEIROS-— Izidro
da Conceição Lopes, Manuel
Lopes Parente, Joaquim Lo-
pes Cardoso, Eduardo Mar-
tins, José Antonio Lopes, Joa-
quim Alves Catarino;
– FREGUESIA DO CARYVA-
LHAL— Francisco da Costa
Lima, José Vicente Xavier,
Inácio Fernandes, José Pes-
tana dos Santos, José Mar-
tins, Antonio Dias Junior;
FREGUESIA DO FIGUEI-
REDO— José Francisco Mu-
ralha, José Lourenço Varan-
das, Manuel Cristovão Gas-
par João Dias Rosa, Manuel
ourenço Braga, Casiíniro
Dias Gonçalves;
FREGUESIA DE PEDRO-
GÃO PEQUENO— Dr. Abel
Carreira, Carlos Ferreira Da-
vid, Francisco Alves dos
Santos, Manuel Henriques,
Angelo Ferreira Vidigal, Ja-
nuário Antonio Serra:
FREGUESIA DE PALHAIS
—João Nunes, Manuel Marçal
Novo, Manuel Agostinho, Pa-
dre Vicente Mendes da Silva,
Manuel Marçal, Manuel Mar-
çal Ereira;
FREGUESIA DA ERMIDA
—Manuel Farinha Tavares,
Antonio Farinha, Manuel An-
tonio, João Alves, José Esteves
e Sebastião Alves Pereira.
Dos nomes propostos para
cada freguesia, os três pri-
meiros são os efectivos e os
últimos suplentes, e, de entre
aqueles, o primeiro é o pre-
sidente.
soar 300000000
FLÁVIO DOS REIS E MOURA
Advogado–SERTÃ |
Eu queria dizer hoje algu-
ma coisa à COMARCA da
SERTA mas, confesso, não
seio que há de ser!
Está um dia aborrecidissi-
mo, de chuva «molha parvos»
—salvo seja— que nem uma
pessoa pode sair de casa em
cata de noticias nem elas se
encontram fácilmente «nêste
deserto solitário» «onde a des-
graça me tem» como dizia o
outro!
Depois, os meus velhos al-
farrábios já lidos e relidos
só servem para a gente se
assentar em cima deles —
como dizia Bocage.
Mas… vamos alia um ar-
mário, onde sob a rubrica
«A COMARCA DA SERTA»
se guardam uns papelinhos
preciosos.
A inspiração deve andar
por lá.
Tiremos um ao acaso. E
o jornal do dia 26 de Outu-
bro findo.
Val… fechar um olho e
pôr umdêdo . Ei-la… ei-la
ai… «SITIMUS» (temos se-
de) é a epigrafe de um eco
do Troviscal que o nosso cor-
respondente dali, numa ra-
jada de erudição, quis pôr
em lingua do Lacio.
Pois vamos então jógar a
bisca com o nosso correspon-
dentes do Troviscal, com a
condição dêle se não zangar
com a «tropa».
Claro… isto é; não é por
mal e depois, não se esqueça
o nõsso correspondente —
«que, à semelhança da torre
da sua aldeia, quere fazer-nos
admirar a todos» que isto de
escrever para o público, pa-
ra o grande público, para o
respeitavel publico do qual
me considero inseparavel mo-
lecula, acarreta umas certas
responsabilidades…
À critica está sempre à
«cóca» e lã dizia Herculano
que nem o autor deve pedir
benevolencia nem o publico
conceder-lha. Ora eu— mole-
cula, como já disse— sinto-
me hoje «féra» com maus fi-
gados com desejo de fraç-
A COMARCA DA SERTA’
turar alguem — incapaz de
conceder benevólencia seja a
a quem fôr.
Eu vou cair-lheem cima.
Olé,..,e se o faço «em três»
com Sant’lago aos moiros vou
dar-lhe bisca.
Diz-nos êle a propósito do
nosso Troviscal haver sêde
de fontes, de estradas, de es-
colas e de outras coisas mais,
que Nosso Senhor Jesus Cris-
to, atormentado pelos mar-
tírios que lhe infligiam, pro-
nunciou no alto da Cruz a
palavra «SITIO» (tenho sêde).
Pois está muito enganado
o meu caro correspondente,
N.S- Jesus Cristo nunca pro-
nunciou uma tal palavra.
E não me «arremelgue»
para çã os olhos homem!
Já lhe disse nem na cruz
nem em parte nenhuma. Ele
disse «Sítio»:
Onde viu isso o meu caro
correspondente ?
Quem lhe meteu tal coisa
na cabeça ?
Ora mande-os para a… Co-
deceira. Jesus Cristo—se Nosso
Senhor Jesus Cristo dizia «SI-
TÃO» TT
x *
Estou agora daqui a ver o
nosso correspondente do
Troviscal, furiosissimo, apo-
plético, horrendo fero, ingen-
te e temeroso como o Sinal
da trombeta castelhana na
batalha de Aljubarrota, a cor-
rer de calhamaços debaixo do
braço para casa do senhor
Pa dre-Cura.
—0O” Compadre Cura, pois
V. não sabe? Um alarve qual-
qualquer (não desfazendo é
|claro) das «Africas»…
Venha cã homem de Deus.
Deixe lã o senhor Cura lêr
o seu breviario.
Nosso Senhor Jesus Cristo
nunca podia ter dito «SITIO»
pela simples razão ds que
nunca falou latim!
Nem os judeus o compreen-
deriam se o falasse.
À linguagem de que sem-
nO SERU
pre se serviu e que se usava
co DA
(Continuação da 1.º Página)
“SITIMUS”
na Síria. em Jerusalem, em
toda a Palestina, era a siriaca
ea caldaica.
As ultimas palavras que
Jesus pronunciou na Cruz
foram as seguintes:
Eloi — Eloi — LAMA SA
BACTANI —
€ como vê isto não é latim.
E” siriaco, siriaco puro.
= E
Perdeu a partida. Ora em-
baralhe là as cartas e vamos
a outra biscada. Desta vez
prometo deixá-lo ganhar
mas… não se esqueça de
que:
Bem – aventurados são os
que têm fomee sêde de fon-
tes e de escolas que deles é
o reino do nosso Salazar.
Asgentes do Troviscal não
sabem o que seja «SITIMUS»,
E deixe-me aqui dizer à
puridade: se eles metem
as panelas sujas dentro da
fonte não merecem outra me-
lhor.
O que não mata engorda e
cada um tem aquilo que me-
rece.
Quanto ao meu caro corres-
pondentebeba vinho ou aguas
bicarbonatadas, sodicas, liti-
cas, fluoretadas, e poderosa-
mente radio-activas que são
boas. Eu é o que faço, porque
aqui no mato da Zambezia,
as fontes só servem para os
pretos.., lavarem os pés!
de vez em quando, buscar à
Sertã um garrafãozinho de
agua ?
“Olhe que são milagrosas!
As aguas das tuas fontes
— Disse em segredo alguém —
Em lindas noites de estio
Saúidades cantam também !
Foi uma póetisa que o disse.
E fique-se com esta e com
um abraço do i
ZA PINTO
Março, 937:
REGIAO
porque não manda,
ciando actividades…
Além disso, é ainda a imprensa regio-
nalista que trata dos problemas da nação
emquanto os grandes baluartes diários se
prendem com as mentiras de facções de-
humano…
Quando uma região apela com todos os
poderes da sua voz para quea atendam nas
suas necessidades, é a voz da nação que bra-
ta fortemente para que vejam os seus re-
cursos…
Não há que desprezá-los. Merecem tôda a
nossa atenção!
Daixando agora o aspecto utilitário desta
região de maravilhas, vamos ençarar o as-
pecto estético, social e humano.
Ao lado do azeite—o mais fino do pais—
ao lado ds vinho, dos mais saborosos que
produzimos, surge uma outra especialidade,
não menos útil nem menos importante: —
é a puresa enexcedivel do ar que’os pinhei-
ros valorizam e enriquecem… Lã fóra, no-
meadamente no Brasil e na Africa, os aves
desta região são receitados a muitos doen-
tes que para aqui veem repousar dos seus
trabalhos e curar as suas feridas morais e
fisicas.
Não tem sido em vão. Exemplos conheço
com abundância que não vem ao caso
citar…
Mas o que torna esta região previlegiada,
mais que a vida amena dos seus habitantes,
mais que a sua riquesa explorada ou inex-
plorada, é a leveza da paisagem, o variado
das côres, e a diversidade idas vistas, tôda a
da vida, criêndo novos problemãs e diferen-
gladiantes, minorias odientas de género,
omnifacétagem desta terra de maravilhas…
E, a constrastar com a exuberância dos
campos, com a variedade das paisagens, está
a alma dos incolas, verdadeiros apóstolos da
paz, sãos, crentes na Divindade, fervorosos
soldados da Pátria… À rotina com os seus
grilhetes, e o caciquismo com as suas presti-
digitações não amachucam o Espirito do meu
povo… Digo meu povo perque êle me viu
nascer e às suas necessidades dedicarei mo-
destamente as exiguas faculdades da minha
inteligência ! da
Estas gentes que, presas âos gloriosós
pendões da nossa glória passada, são tradi-
cionalistas, caminham desempoeiradamente
para o devêr sem a mais leve nota dejacên-
cria em fórmas feitas. E” por isso que os amo.
Um facto curiosó: o dialeto desta região tem
semelhança com quási todos os dialetos do
país. Um homem que daqui saia, facilmente
se adapta, tanto lingiúística como técnica-
mente, às exigências de outro mio.
x E
Economia, Comércio, Indústria, Prófila-
xia, Turismo, Espirito… em tudo se revela
a riqueza da região, riqueza que bem justi-
fica um caminho de ferro. Infelizmente pou-
co está feito, tanto na indústria como no
comércio, no turismo ou no profilático; mas
isso não exclue as possibilidades largas…
Fº para elas que nós pretendemos chamar
as boas vontades e o espirito de realização…
Francisco de Matos Gomes
Abusos que devem
acabar
Várias pessoas se nos têm
queixado dos prejuizos: que
sofrem nesta época do: ano,
em que é tolerada, evidente-
mente pór um critério mal
compreendido, ou por usan-
ça,a apanha da azeitona que
cai das oliveiras. O desafôro
chega ao ponto de se invadi-
rem os terrenos vedados e
murados, sem respeito algum
pela propriedade alheia.
Hã dias disse-nos o sr, João
Luiz, desta vila, que, junta-
mente comoutros, possue: um
casal no: Boeiro, subúrbios
da Sertã, todo êle vedado;
nos últimos dias a proprie-
dade tem sido invadida por
enormes «aves de rapina»,
rapazes e adultos, que, com
pretexto injustificado e” ina-
dmissivel de apanhar a azei-
tona caída, roubaram ali
quási tôda a fruta das’ àr-
vores: maçãs, pêssegos, etc.
Estando o terreno cultivado,
essa gente que se entrega à
pilhagem, pisa tudo, destroi
tudo, — causando prejuizos
elevadissimos.
O sr. João Luiz e todos os
outros proprietários nas
mesmas condições, vivem,
nesta época, constantemente
sobressaltados, tanto mais
que o rendimento das pro-
priedades não garante a ma-
nutenção de guardas priva-
tivos.
Se 6 costume faz lei,sno
caso presente trata-se de
um roubo, que só é permiti-
do pela brandura dos nossos
costumes, se
Fazendo-nos eco desta re-
clamação e de muitas outras
com igual fundamento, per-
mitimo-nos pedir ao! “sr.
Administrador do Concelho,
que estã sempre pronto a
atender cs pedidos justós,
para que providencie no
sentido de terminar com
um mal que tanto afecta os
proprietários,
ARA
IMPRENSA
Em substituição de