A Comarca da Sertã nº55 02-09-1937
@@@ 1 @@@
— própri
“ fo; ao abastecimento público;
CO DIRECTOR EEDITOR
EDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
—————— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO -=SERTAÃ —
Propriedade ta Emprêsa Editora dºA.
COMARCA DA SERIA (em crganização)
FUNDADORES
Dr, José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
— António Barata e Silva —.
Dr. José Barata Corrêa e Silva.
Eduardo Barata da Silva Corrga |
“48.
COMPOSTO E PRESO HM
“ANO 1I | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã, | O ano
N:55 Oleiros, Proença-a» Nova e Vila de Mei; e frequesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação ) | ls,
Notas…
sr. ministro do Interior,
na conferência realiza-
da na capital do distrito em
26 de Agosto, disse:
– «Que todas as instituições
municipais é o concelho a mais
importante, visto ser a unida-
de fundamental da nova divi-
são administrativa. «Ele for-
ma-se das freguesias, que são,
portanto, meros elementos do
Município, e associa-se em
províncias que constituem o
grau superior da administra-
ção municipal». Considerou o
concelho à face do novo Códi-
go Administrativo e definin-
do-o como pessoa moral de
direito público falou larga-
mente das atribuições e com»
petências da Camara Munici-
pal, principal órgão da admi-
nistração local e órgão ueli-
ativo normal, e oct
os e comuns; ao fomen-
à cultura e assistência, e à
saúde pública e Polícia.
Ocupou-se da competência
das Camaras Municipais, tam
vasta como as suas atribui-
£ões, dissertando sóbre a ma-
téria respeitante à feitura de
regulamentos e posturas, mu-
nicipalização de serviços e
confederação de municípios.!
Estabeleceu um rápido para-|
delo entre as disposições do
código e as anteriores, para
concluir que de facto o conce-
lho era a grande realidade a
ter em conta nu vida adminis-
trativa, do País.
* Falou do terceiro órgão da
administração municipal o
presidente da Camara, que é
o dirigente superior da vida
administrativa, a autoridade
executiva. Função delicada a
sua, como não podia deixar
de ser, num código que dentro
dum sistema de prudente des-
centralização considerava os
concelhos como meios de admi-
nistração lo.al, dentro do Es-
tado e sob as vistas tutelares
dêle. Ao presidente da Cama-
Ta incumbia ser o fiel da ba-
lança entre os interêsses par-
ticulares, a voz do bem comum,
o zelador do interêsse geral
no concelho.
-«e
ferido rei, a pedido do Condestavel, que era
muito seu amigo, e ainda pela sua valentia o
fez capitão, e com êste posto tomou parte da ba-
talha de Aljubarrota em 1385, onde fez acções
notaveis, apanhou bagagens aos castelhanos on-
de encontrou um anjo de prata que ofereceu ao
rei, e sai em todas as procissões que se fazem
(Continna na 8.º pagina)
|
..a lápis
CGONSTA-NOS que alguns
devotados conterráneos
residentes na capital, estão.
pensando na organização dum
Grémio regionalista, onde pu-
gnarão pelo desenvolvimento
e progreso da nossa terra.
Oxalá que essa ideia tenha
o melhor acolhimento de todos
os sertaginenses, são os votos
dagueles que nesta Redacção
trabalham, e que estão pron=
tos a dar à sua colaboração
;para que tal ideia seja um
jacto dentro em breve.
Ort Dag
(OD facto mais importante da
guerra de Espanha, de=
corrido na última semana, foi
a conguista de Santander pe-
los nacionalistas; Santander.
é o melhor porto de Espanha
Sóbreo mar Catábrico,
= ce “Co. Ega Sa
A propósito da Correspon-
dência da Várzea dos
Cavaleiros, publicada no nú-
mero transacto, em que se alu»
de às manifestuções de rego-
sijo levadas a efeito naquela
aldeia a propósito de ter saí-
do frustrado o atentado bom»
bista contra o ilustre Presi
dente do Conselho, atirman-
do-se «gue a cerimónia reli-
Siosa a que o povo assistiu
com profundo respeito, foi fei-
ta por iniciativa da autorida-
de administrativa da fregue-.
sia», pedem-nos para dizer
gue essa iniciativa partiu uni=
ca e simplesmente do pároco
da Várzea,
Std
PREÇOS dos géneros no
mercado de 28 de Agos=
to: batata, 5800; milho, 10800;
trigo, 14800; centeio, 10800;
feijão frade, 16800; feijão di-
verso, 20800, os 13,5 litros;
ovos, 2820, a duzia.
Nota-se a súbida de preço
de muitos géneros e a escas-
sez de alguns.
HD
NÃO sabemos que surpre-
Zas nos reserva a luta
no Oriente.
“Oimperialismo japonês que
procura expandir-se à custa
da China, sua rival secular, ,
viola direitos, interrompe o:
comércio e destroe proprieda-
des dos estrangeiros na China,
não respeitando as concessões
internacionais.
Tudo isto pode trazer com»
plicações graves, eo recente
ataque ao antomóvel do em-
baixador britânico na China,
em que êle viajava, e de que
resultou ficar gravemente fe-
rido, muito poderá ennegre-
cer o já negro quadro do
mundo actual,o
mundo actual,@@@ 1 @@@
do da Comarca da Berma E A
E eo rr meme
Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos é Goimbra
Concessionário— ANTONIO SIMÕES
| ga Pata | Oiegada | Pata
Figueiró dos Vinhos — | 6,25 |] Coimbra . «| — | 16,00
ontão . ” ê «| 7,00 | 7,02 | Portela do Gato «| 16,25 | 16,25
Avelar . – «| 7,10 | 7,20 | Podentes «| 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal «| 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal | 17,15 | 17,15
Podentes -|805/8,05| Avelar . «| 17,40 | 17,50
Portela do Gato «| 8,35 |8,35 | Pontão . «| 17,58 | 18,00
Coimbra. «| 9,00] — | Figueiró dos Vinhos 11835] —
Efectuam-se diáriamente excepto aos Domingos, dias 1 de Janeiro
25 de Dezembro e Terça feira de Carnaval
| TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiró dos Vinhos 42
4800 Pontão
4450 850 Avelar
8450 4850 4800 Podentes
12850 8850 8400 4450 Coimbra
“= e esc
e E É a e MARIA ELA TAVARES
a a En (NO DIA DA 1.º COMUNHÃO)
* Com sua esposa e fihinhos re-
gressou da Figueira da Foz a Pe-
drógão Pequeno o srs dr. Ábel Car-
reira, distinto médico eftalmolo-
gista,
-—De visita a seus pais esteve
na Sertã o nosso assinante sr, AL
* varo da Silva, do Caramujo.
— Estiveram na Sertã os srs,
José atra Pires, de o:
Manoel Lopes Júnior, de 8. Do-
mingos de Carmões; António Lou-
renço e Constantino F. Branco, de
Lisboa
Ei coniram se:no Monte Fun
deiro (Ermida), o sr. António Fa.
rinha despenseiro do aviso «Pes
sdro Nunes»; no Nesperal, a sr
“DE Alhertina da Silva; no Olival
(Sertã), o sr. José André, de Lis-
boa; no Cabeçudo, com sua esposa
e filhinha, o sr. António Graça de
Lisboa; entre nós, o sr. Reinaldo
Alves Costa, funcionário da Câ
mara Municipal de Lisboa.
Deus te conserve bôa e compassiva,
Deus acompanhe a tua alminha pura,
Deus te conceda sempre uma fé viva,
Deus afaste de ti toda a amargura.
Deus te dê um caminho sem abrólhos,
Deus te “acompanhe os passos nesta vida, !
Deus enxugue o pranto dos teus olhos,
Se um dia vires uma ilusão perdida.
Deus queira que a lembrança deste dia,
Te faça, em toda a parte, amar o bem;
Deus te dê, tôda a vida, a alegria,
De veres ao pé de tia tua Mãe.
Reparte pelos teus o teu carinho,
Retribue o amor que eles te dão,
Guardando para os pobres um cantinho,
Do teu pequenino coração.
Sê meiga para a tua santa Avó,
Que não vê neste mundo mais ninguem;
Ampara-a sempre, não a deixes só,
Pois foi p’ra ti uma segunda Mãe.
Conserva a almasinha imaculada,
Que é hoje a morada do Senhor;
E a ventura que tens, sendo adorada,
Paga-lha em fé. em crença, em santo amor.
Jesus, que tanto amou os pequeninos,
Será contigo pela vida além;
Ele é senhor de todos os Destinos,
Será do teu, guiar-te-ha p’ró Bem.
| Garage:
—Fixou residencia no Porto o ana Maça
ra pao ida sr. Nicolau
Maxier Franco de Amioso. 2 –
* — De visita a seus pais, encon= FABRICA DO PAO DE Ló
“tra-se nesta vila a sr;à D. Maria
do Rosário do Vale Santos Rocha,
de Muntemóreo Novo.
+ Fuzem anos: hoje o sr, An-
tónio Jesus Damas de Oliveira fi-
lho do mosso estimado patrício e
“colaborador sr. António Nunes
“Damas de Oliveira; manhã, a er.*
D. Tsabel Marinho Mendes.
Parabens.
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SENA HE DO EE FAAO DOS REIS MOURA
Advogado — SERTÃ
Cormpanhi ju Viação de Sernache, L
(CARREIRA RÁPIDA)
Carreiars entre Sertá-Lisboa, Sertá-Oleiros e Sertá-Pedrógão Fequeno
ESSE A
48
Comunica sos seús Ex.”ºS clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou,
aos DOMINGOS E 2º FEIRAS uina nova carreira, além da que já
está estabelecida ente LISBOA – DLEIROS e vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS-FEIRAS –
HM. H M.
SAÍDA DE LISBOA 6-30 E SAÍDA DE oueiros : es
é 9-15 E Chegada ao Cesteiro 15-
Chegada a ca na o S Lá “1655
A Saida 17-80
» . Peres 10-00 » Sernache 17-59
» Torres Novas 10-35 É Saída E a
‘ 11-20 » Ferreira do Zezere 18.5
: Ferrer do Zexere 12-00 asia 1onga
» erreira do 2072 : É Tomar 19-40
> Sernache 13-09 » Torres Novas 20:25
» Sertã 13-20 » —Pemnes 21-00
d 14-00 >» Santarém 21-40
tei Saida 15-05 >» Cartaxo 22-10
» — Cesteiro a » – Vila Franca 23-10
» Oleiros 15-15 E Lisboa 0-15
Foram estes h ráios estabelecidos de harmonia com as nes
cessidades da região, vvitando assim um meno: dispendio de tempo
ás pessoas que os. seus afazeres chamam à Capital, pelo que esta
Companhia espera que Os seus clientes correspondam a mais esta
vantagem, não deixando de utilizar os seus caics:
pues
Desde 1 de Junho a nossa garage em Lisboa é na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H. – Telefone 45 503@@@ 1 @@@
o pt
£ Comarca da Sertã
pan GRATA e OTA RE aa 0 ERES
Te trata ee tam meme
Mais Notas… a lápis!
É Pol enviada para o «Dido!
rio do Govêrno», em 26 |-
de Agosto, a lei eleitoral que
Tegulará aseleições das juntas
de Freguesia num dos primei-
ros domingos de Outubro pró-
rimo..
é ‘ DA
MUITOS habitantes da vi-
la, pela sua inveterada
falta de asseio ou porque nas
casas onde vivem ainda não
foram montadas as respecti-
vas instalações sanitárias com
a ligação à rêde, continuam |
lançando à rua âguas sujas e |
restos de comida, o que pro-
“duz um efeito péssimo e é mo-
tivo de censuras ásperas.
‘“ Para o caso chamamos, uma
vez mais, a atenção de quem
competir. :
: Botegb gago
PAR as pessoas que vi-
sitam a Sertã, chama-
mos a sua atenção para o que
nesta linda terra, ide tam fi-
daigas tradições, há digno de
ver e visitar:
“ Tereja Matriz; Capela-mór
da Iereja da Misericórdia;
Hospital, ponto de vista e ma-
ta; Ponto de vista para o nor
te do Moínho de Stº Antonio,
e sôbre a vila, do cimo da es
cada; Fonte da Pinta e sua
mata; Alameda Salazar (Car-
valha) e trecho da ribeira; S.
João-ao Castelo; Miradouro
Caldeira Ribeiro; Grémio Ser-
taginense e teatro; Praça da
Republica; Paços do Concelho,
LHS
RECEBEMOS a visita do
nosso presado confra-
de «Ecos do Sul», quinzená-
rio regionalista e noticioso,
Gs vêaluz da publicidade em
ila Real de Santo Antonio.
“Muito obrigados pela defe-
rência e pela parte que nos
cabe nas saudações que dirige
a todos os colegas. Dele é di-
rector e proprietário o sr. An
rélio Nêné.
* Apresentamos-lhe efusivas
felicitações desejando-lhe lon-
£os e prósperos anos de vida
Lo .
“AS festas promovidas pe-
ss los Bombeiros Volun-
tários da Sertã têm logar nos
domingos 19 e 26 dêste mês e
3 de Outubro.
=) pd
– Osr. ministro da Educa-
ção Nacional aprovou o
novo mogêlo do diploma de
habilitação do ensino primá-
rio elementar.
“Trata-se de uma alegoria
de nítido e vigoroso sentido
nacionalista do desenhador
“Martins Barata.
Es gt App
“NO Rio Zêzere (junto da
Foz da Sertã) e na Ri-
beira da Sertã alguns pesqui-
sadores têm encontrado onro
numa porção relativamente
elevada.
Pata pe
Festas à N.S. da Confiança em
Pedrógão Pequeno
Tendo alguem feito propalar o
boato de que não se realizariam
êste ano as tradicionais festas a
‘N. S. da Confiança, pede-nos um
membro da comissão executiva
das mesmas festas para tornar
público que elas se levarão a e-
feito, esforçando-se a comissão.
para que tenham o brilho costu-
mado.
“O boato insidiosamente espa-
lhado. tem por fim prejudicar os
festejos, desconhecendo, essa
gente, que a sua efectivação mui-
to contribue para a propaganda
e bom nome de Pedrógão Pe-
queno e da nossa região.
É *
– Informam-nos que o Rev.º P*
Aliredo Corrêa Lima, recente-
ATRAVÉS DA €
e
MARCA Ee
(Noticiario-dos nossos Correspondentes)
VILA DE REI, 20 — Teve lugar no dia 8 a revista
aos reservistas.
—Já noite, no caminho entre esta vila e o sitio dos
Chãos do Lavadouro, desencadcou-se uma formidável de-
sordem que meteu bastos componentes e farta pancadaria,
havendo alguns feridos de gravidade, que deram entrada
numa casa de saúde destas proximidades.
Para evitar tais casos, bom seria que a autoridade
chamasse os díscolos à ordem, começando pela Fundada,
que, segundo dizem, se encontra um pouco indisciplinada.
—No dia 15 realizou-se a festa a N.2 S.2 do Pranto,
que se venera na sua capela no monte do mesmo nome,
– Foi em tempos festa com algum brilhantismo; hoje,
devido a factores desejosos do isolamento desta terra,
que pretendem acabar com o pouco que ainda existe. que
nos poderia elevar no conceito dos estranhos, passa quási
sem se dar por isso. Oxalá que tão simpática festa volte
a realizar-se com o brilho doutros tempos.
—Saiu para a Figueira da Foz o distinto clínico dr.
EAuardo de Castro, acompanhado de sua espôsa e gentis
as.
—Por não lhe ser possível continuar, acaba de pedir
a sua demissão de vogal da Camara, o st, João Nunes de
Sousa, :
—Sairam para exercícios náuticos no rio Zêzere, di-
; Versos desportistas daqui, habilmente comandados pelo
«Almirante Brandura». Todos deram provas dos seus mé-
ritos, não havendo desastres a lamentar.
+ +
OLEIROS, 21 — A Camara Municipal dêste concelho,
em sua sessão de 22 de Julho último, resolveu criar na ses
de do concelho uma feira anual de gados de todas as es-
pécies, que terá lugar no dia 5 de Setembro de cada ano
Espera-se que esta feira seja bastante concorrida por ser
a única no género desta região.
24
– SERNACHE DO BOMJARDIM, 24 — As festas reali-
zadas nesta aldeia em honra do Condestável D. Nuno Al-
vares Pereira, nos dias 21 e 22, promovidas pelo Grémio
Recreativo Nun’Alvares, não se caracterizaram pelo brilho
e entusiasmo que temos notado nos anos transactos Em
todo o caso, as barracas de chá, kermesse e tômbola ti-
veram bastante concorrência. A Filarmónica de Sobreira
Formosa executou regularmente o seu reportório. O «tennis»
esteve fraco por vii tude da ausência dos tennistas da Sertã,
que o. no passado se representou muito bem. O jogo de fum
tebol entre Sernache e Sertã, a-pesar-de um e outro grupo
se apresentarem mesclados de elementos estranhos (o de
Sernache incluía 5 jogadores do Sporting Club de Tomar,
ea Sertã 2 do Académico de Figueiró dos Vinhos), des-
pertou entusiasmo, tendo a êle assistido muita gente, en-
tre a qual alguma da Sertã; notou-se correcção € lealdade
em todo o jogo e de parte de ambos os «teams», O desa-
fio terminou po: 5 a 1, a favor de Sernache.
A parte religiosa da festa marcou por um bom ser»
mão, sendo, con.udo, fraca a organização da procissão.
Fogo de artifício bem apresentado e farto.
Na noite de 22 houve baile no Club
—Encontram-se aqui muitas famílias de fora, cujo |
número poderia ser muito maior se não fosse a pequena
capacidade das pensões existentes e da falta de casas para
aluguer; todos os anos vem aqui muita gente repousar,
procurando aspirar o belo ar do nosso privilegiado clima;
verifica-se, por esta época, um grande movimento “aqui,
devido, em grande parte, à intensa propaganda que se faz
da nossa terra.
—Os edificios que dão para a E. N. estão todos
caiados, o que dá a Sernache um belo aspecto, que se
torna digno de registar, contrastando com a sujidade de
uma grande maioria das terras da nossa Beira.
—Vai encerrar a «Casa Confiança», de que é gerente
e proprietário o nosso amigo sr. Antonio dos Santos Marm
ques, por virtude dêste sr. ser forçado a retirar para O
Fundão. Este estabelecimento era luxuoso, muito bem sot-
tido de ferragens, tintas, louças, material electrico, maqui»
nas fotográficas, etc. e era um dos melhores da região
no género. O sr Santos Marques, pela sua actividade e
belas qualidades de caracter, que aqui lhe grangearam
muitas simpatias, faz muita falta neste meio,
+ +
ALVARO, 26 — No passado domingo teve aqui logar
a festa em honra de Sant’lago, padroeiro da freguesia, em
que tomou parte a tilarmónica de (ileiros. Houve missa
cantada, sendo celebrante o Rev.º Cónego Augusto Maria
Romão, de Oleiros, acolitado pelos Reverendos párocos
do Mosteiro e Amieira,
-— A-fim-de assistirem à conferência do sr. ministro
do Interior em Castelo Branco, que anda pelo país fazen-
do a propaganda das eleições das Juntas de Freguesia, a
realizar em Outubro próximo, partiram hoje para alí os
srs. José Barata, regedor desta freguesia; Antonio Alves,
provedor da Misericórdia, Abel Barata, presidente da Jun-
ta e Padre Bernardo Prata, pároco da frequesia,
-—No visinho logar da Gaspalha existe um grande
interêsse pela construção de um marco fontenário, visto
haver ali, apenas, 2 fontes de chafurdo, que pôem em pe-
rigo a saúde da população; para proceder ao estudo da-
quela fonte, deve ali ir, na próxima semana, o agente té-
cnico de engenharia sr. Carlos da Silva Cavalheiro, de
Castelo Branco; logo que o projecto esteja pronto, será
enviado às instâncias superiores, Já foi pedida a compar-
ticipação do Estado.
S di
q Sr
Criança que morre afogada
PESO (VILA DE REI), 22 — Na ocasião em que
apascentava um rebanho de gado uma pequenita de 10
anos de idade, Maria Lopes, filha, do sr. Francisco Lopes,
e da sr.2 Emilia Maria, já falecida, do lugar da Portela dos
Colos desta freguesia, pretendeu dessedentar-se n’um
poço situado numa propriedade do sr. Manoel Firmino,
mas fê-lo com tanta imprevidência que caiu no mesmo
morrendo afogada. O trágico acontecimento que fez perder
a vida à desventurada criança causou geral emoção,
– — Tambem caíu a um poço a s.2 Maria José da Silva,
desta localidade. Da queda resultou a fractura de 2 coste-
las e ecoriações em várias partes do corpo, pelo que se
encontra em estado grave.
+ $ |
Dr. Augusto Henriques David
PEDROGAO PEQUENO, 27 — Depois de uma doen-
ça faleceu na casa de sua residência, nesta vila, o sr. Dr.
Augusto Herriques David, notário aposentado, de 75 anos
de idade, casado com a Senhora D. Maria Amélia Dias da
Silva David.
O funeral realizou-se hoje para sepultura reservada
no cemitério desta vila, tendo-se incorporado muitas pesm
soas de todas as categorias sociais.
O extinto era pai da s.2 D Antonia Dias da Silva
David de Moura Pinheiro e Alfredo Dias da Silva David);
sogro do sr. Dr. Abel de Moura Pinheiro, de Lisboa; ir-
mão do sr. Dr. Francisco Henriques David, de Pedrógão
Grande; e cunhado dos srs. Dr. Antonio Dias da Silva e
Alfredo Pires, de Lisboa.
«A Comarca da Sertã» apresenta à ilustre famíiia en-
lutada a expressão muito sentida do seu pesar.
– —pPara Lisboa, saíu o sr. Dr. Domingos Antonio Lo-
pes, médico desta vila, que foi tratar da sua saude,
— Vindas da Capital, encontram-se nesta víla muitas
familias que, aqui costumam passar parte da época cal-
mosa e assistir às Festas de Nossa Senhora da Confiança
Declaração
João da Silva, proprietário, re-
sidente no logar de Entre-a-Ser-
ra, freguesia da Várzea dos Ca-
valeiros, casado ha sete meses
com Maria da Conceição, que
era viúva de Antonio Lopes da
Silva, residente que foi no mes-
| que sua mulher não tem actual-
‘ mente dívidas algumas, contraí-
“das durante o tempo do seu pri-
meiro matrimónio, e as que havia
foram liquidadas, umas durante.
o período da viuvez e outras pe-
lo próprio declarante, conforme.
documentos em seu poder.
Alguns supostos credores dam
tem provas da sua existência,
sendo certo que o fazem no in-
tuíto único de prejudicar o casal.
Entre-a-Serra, 28 de Agosto
de 1937,
ata
Todos os Ex.Ӽs Assinantes. ao
mudarem de residência, deverão
fozer o favor de nos dar aviso,
a-fim-de poderem receber com
mente nomeado pároco daquela
freguesia, tem trabalhado com:
muito entusiasmo no sentido de |
se celebrarem, com todo o ex-|
léndor, as festas a N. S. da Con-,
Fançã, nos próximos dias 7 e 8,:
mo logar de Entre-a-Serra, de- clamam o pagamento de dividas,
ainda agora, sem que apresen- | regularidade o nosso jornal.
clara, para os devidos efeitos
PEDROGÃO PEQUENO
(CONTINUAÇÃO DA 1º PAGINA)
nas festas do Anjo em Guimarãis; apanhou-lhes
tambem um pedaço do Santo Lenho, que ofere-
ceua D Nuno Alvares Pereira.
– Mas 0 seu maior feito, foi apanhar a nota-
vel caldeira em bronze, que ainda hoje se guar-
da no Mosteiro de Alcobaça, na qual se cosiam
quatro bois juntos.
Tinha tanta força que levantou a referida
caldeira no ar em presença do rei, o qual orde-
nou que dali em diante, ele e seus descendentes,
usassem o apelido de Caldeiras dando-lhes Bra-
zão onde figuram tres caldeiras,
Alguns desta familia, jazem na capela-mór
da Misericordia da Sertã e na capela de Nossa
Senhora dos Remédios, pois foram tambem al-
caides-móres da Sertã,
Muitas outras, não menos ilustres famílias,
teve ainda Pedrógão Pequeno, algumas das quais
ainda hoje ali têm ramificação, tais como, além
dos já citados, Arnaus, Freires, Hervedeiros,
Sousas, Camelos e Moutinh s.
Eº portanto Pedrógão Pequeno, uma terra
cheia de tradições e não lhe falt m tambem be.
lezas naturais; deu filhos monges, nobres e guer-
reiros, e tem todas as condições modernas para
uma grande estância de turismo.
Pena é que esteja simplesmente tão votada
ai ed ss ie
ao abandono, tanto da parte dos seus filhos, como
dos podêres publicos,
Uma estrada bôa que a ligasse atravez das
margens do Zêzere, a Pedrógão Grande, seria
por agora o seu ideal, essa estrada há tanto
tempo projectada e creio que já começada, traria
ali, com a maior das facilidades, não só turistas
que amam o belo, como ainda a ligação rapida
da região de Coimbra á de Castelo Branco.
Agora que temos um jornal pronto a defen-
der os interêsses dessa bela região, no qual em
seus numeros 7 e 10, já apareceu um pedroguen-
se a lançar o seu grito àlerta, devemos respon-
der-lhe que àlerta estamos, pelo novo engrande-
cimento de Pedrógão.
Que todos os filhos dessa terra, mas em
especial os que pelo seu modo de vida ali vivem
e trabalham, e ainda por conhecerem de viso
necessidades da mesma, e por estarem em liga
ção directa com as entidades competentes, sai-
bam reclamar e pedir o que direito lhes perten-
ça; unindo-se todos em volta dum só, e assim
conseguirem de novo o engrandecimento da
nosse terra. E
Pedroguense, tudo por Pedrógão.
Moçambique, 1 de Dezembro de 1936.
FA 4,
umas
D. Maria Madalena Correia &
Silva de Mendonça David
Depois de prolongado e dolo-
roso sofrimento, faleceu no dia
30, nesta vla, a Ex.“ Sr.“:D,
Maria Madalena Correia e Silva
de Mendonça David, senhora dê
excelsas virtudes, cotada de ca-
rácter ncbilíssimo, que a torna»
ram querida, respeitada e sumas
mente considerada por todos que
tiveram a ventura de conhecer OS
primores da sua educação eos
dotes do seu coração. P
Desvelada protectora dos pos
bresinhos e dos infelizes, derra”
mava por êles os tesouros inexgo-
táveis da sua caridade e da sua
ternura. É
Deixa profundas saiidades, não
só aos seus, que a adoravam &
estremeciam, mas a toda gente
da Sertã e de Alvaro, onde viveu
nos últimos dez anos. A extinta
era casada com o sr. Alf edo de
Mendonça David, proprietário,
de Alvaro, filha do sr Eduardo
Barata Correi» e Silva, já faleçie
do, que foi escrivão-notário dese
ta Comarca e da sr.? D Ifigênia
Neves Correia e Silva nora do
sr dr. Antonio A. de Mendonça
David, antigo deputado monáre
quico, de Alvaro. irmã dos srS
Antonio Barata Correia e D. Ma-
ria José Cerreia e Silva. da Sertã,
do sr Engenheiro Joaquim Bara:
ta Correia, director das estradas
do distrito de Faro, do sr. dt;
José Barata Correia e Silva, no-
tário em Tomar e do nosso Di:
rector e cunhada das sr.“ D,
Maria Eugénia de Mendonça Da»
vid, D. Maria Carolina de Men-
donça David e D. Maria Augustã
de Mendonça David Barata Cor-
rsia esposa do sr. Engenheiro
Barata Correia; deixa três intes.
ressontes filhinhos: Maria José,
Alfredo e Antonio Eduardo.
No dia seguinte celebrou se, na
igreja matriz local, ofício e missa
de corpo presente a que assistiu
muita gente de todas as classes
sociais, especialmente da Sertã,
Alvaro e Ol iros,a Juventude Cas
tólica Feminina e a Associação
das Filhas de Maria; depois das
cerimônias religiosas procedeu se
a» funeral, em que, além de mui-
tas centenas de pessoas e daques
las asseciações, tomou parte à
Filarmónica União Sertaginense.
Da igreja ao cemitério organi-
zaram-se diversos turnos; a una
conduzida na carreta do Hospital,
ficou depositada em jozigo de fa- |
mília. Conduzia a chave o sr. dr.
Angel» Henriques Vidigel, médio
co municipal.
Paz à sua alma.
ros
Festas ce romarias
Realizam se, nêste mêz, as se-
guintes, com o concurso da Fie
larmónica da Sertã: dia 5, na Cu-
meada; 12 na Passaria; 19, em
Amioso.
6 pap
P.º BRFREDO GORRÊA LIMA
Foi nomeado pároco das fre»
guesias de Pedrógão Pequeno €
Carvalhal o nosso amigo Rev:
P.º Alfredo Corrêa Lima, antigo
e prestigioso missionário da CO
lonia de Moçambique, onde’pres-
tou relevantíssimos serviços à
Religião e à Pátria. ‘
Felicitamos os povos daquelas
freguesias pela escolha tam acer= .
tadamente feita, pois da inteli-
gencia, acção e iniciativa dó
Rev.º P.º Lima muito ha a espes
rar em benefício dos seus paro
quianos.
AUGUSTO JUSTIRO ROSSI
Solicitador encçartado
SERTÃ
se
se@@@ 1 @@@
4
4 Comarca da Sertã
Homenagem ao sr. dr. Jaime
Lopes Dias
Subscrição para a aquisição
das insígnias da Comenda
da Ordem Militar de Cris-
to com que o ilustre bei-
rão foi agraciaao pelo sr.
Ministro do Interior:
Transporte. . 2.695800
Engenheiro Pais Clemente
=”LisD0d +. is 30800
Lista n.º 10, a cargo do Ex.mº Sr.
Presidente ba Câmara Muni-
cipal de Oleiros :
Francisco Rebelo de Album
E querqde sc. 50800
José Dias Garcia. . . 20800
Jusé Maria Martins . . 5800
António Gonçalves de An»
drade.c cc. 20800
Artur Maria Romão . 20500
Celestino Ferreira de Matos 15800
Aagasto José de Paula . 5300
“António Ferreira Pinto . 10800
Lista n.º 17, a cargo da Farmá-
cia Grave, de Castelo Branco :
F. Marques Maia. . 20800
Nodo Grave « à +: 20800
Dr. Frederico Conde . . 20800 :
Dr. Joaquim Diogo Correia 20800
João Maria da Graça . . 20800
Dr. João Matilde Xavier
Eobo cs, 20800
Joaquim António dos Sanm
tos Boavida. +. . 4 20800
Pedro Bispo cc 20400
Dr. Jálio Goulão . . . 20300
Dr. Manoel Pires Bento . 20300
Dr. António Trindade. . 20800
Joao Martins. .: o, 10800
Jose Olaia 1 o 20800
Capitão Teófilo Nunes Pe-
reira : E. : : 5400
Vicente António Rodrigues
eSilpa o 20800
João Nascimento Costa . 5800
Albertino Vaz Alvares de
Carvalhos dc I5$00
Dr. Celestino António da
Mata Cc 10800
Capitão Roseiro Boavida . 20500
António Marques Couto . 5$00
Cândido Augusto de Jesas 10800
Manoel Chiio. . «ss 30800
Soma. .- + :- 53.240%00
– Despesas de transierência, 1860
TOTAL 3.238$940
(Três mil dusentos e trinta e
oito escudos e quarenta centa-
vos).
x
‘ Entidades que não nos devol-
veram as listas até 31 de Agos-
to: Junta Provincial da Beira
Baixa, Centro Artístico de Cas-
telo Branco, sr. Comandante dos
Bombeiros Voluntários de Cas-
telo Branco, Tipografia Portela
Feijão e Câmaras Municipais de
Belmonte, Covilhã, Fundão, Vila
de Reí, Proença-a-Nova, Mação
e Vila Velha de Ródão,
A todos aqueles que se subs-
. creveram, apresentamos os nos-
sos mais vivos agradecimentos,
=t 0) pd
Eleições das Juntas de Freguesia
Em conformida“e com o novo
Código Administrativo, reali-
zam-se no próximo mês de Ou-
tubro as eleições das Juntas de
Freguesia, considerado o seu va-
lor como pessoas morais de di-
reito público e como células pri
márias da organização adminís-
trativa,
O sr. ministro do Interior, que
anda percorrendo o país tratando
do problema político das eleições
das Juntas de Freguesia e escla-
recendo que o seu objectivo não
é fazer propaganda eleitoral, pro
metendo dezenas de contos para
obras materiais, mas pôr-se em
contacto com as entidades repre-
-sentativas das freguesias para fa-
zer compreender a transcendên-
cia do acontecimento que está
prestes a realizar-se, esteve na
capital do distrito no pretérito
idia 26, onde foi entusiasticamente
recebido por todo o elemento
oficial e político, não só da séde
– do distrito, mas de todos os con-
celhos que o compõem.
“O nosso concelho fez se re-
presentar pel: Câmara Munici-
pal, Juntas de Freguesia, Comis-
são Concelhia da União Nacional :
e Casa do Povo de Sernache do ,
Bomjardim. !
S. Ex.º passou na Sertã naquele
mesmo dia, dirigindo-se para
Sernache, ondo jintou com o,
Rey,” Padre José Farinha Martins,
A REPRESENTAÇÃO DO CONCELHO DA S
CORTEJO SOLCHÓRICO DE 30 DE MAIO
Sob a epígrafe Uma vergonha simples-
mente!… pedem-nos a publicação do seguinte :
«Manifestando por êste meio o meu desgos-
to, não com o fim de atacar alguém, mas na qua-
lidade de sertaginense ferrenho e beirão da mais
rija têmpera; pugnando sempre pelo bom nome
e desenvolvimento da nossa querida terra, aca-
bando assim com o t tulo de «bimbos> que nos
) tempos actuais se torna pouco honroso.
Protesto energicamente, nas colunas do
nosso jornal «A Comarca da Sertã», de que V…
é mui digno Director, contra a maneira como foi
representada a nossa Sertã no Grande Cortejo
Folclórico, há dis realizado nesta capital. Ha-
vendo na Sertã individualidades capazes de al-
guma coisa de belo fazerem em prol dela, por=
que o não fizeram?
Porque não roubaram algum tempo ao seu
comodismo infinito ?…
Para que não terminam de vez essas mes-
quinhas questões inter-grupelhos, formando um
bloco único para a defesa dos interêsses da ter-
ra, como aínda quando se trata de representá-la,
EIcs elc.
Vale mais nada que talt…
Uma vergonha simplesmente !…
A comissão regionalista organizadora, sO-
mente teve conhecimento da representação da
nossa terra no momento de formar o cortejo e,
por especial favor do sr. dr. Jaime Lopes Dias,
ali teve cabimento. Pois que, de contrário, «o ca-
minho que para aqui trouxeram é o mesmo que
têm a seguir». Palavras proferidas por aquele
sr. no Campo 28 de Maio, depois de uma dis-
cussão referente á má organização, para os ele-
mentos representativos que acompanhavam a nos-
sa simples representação. E
Que se não repitam casos desta natureza,
para não mancharem o bom nome da nossa ter-
ra, para a qual muito contribuiu o genial gôsto
de alguém que descança em paz.
Com os protestos dos meus sinceros agra-
decimentos.
Lisboa, 12 de Junho de 1937.
Adélio Nunes da Silva Campino»
A A Aa
“Wo vw Yy
Não tendo nós tido conhecimento, directo
ou indirecto, das afirmações atribuídas naquele
artigo ao Ex.Ӽ Sr. Dr. Jaime Lopes Dias sobre
a representação deste concelho no Cortejo Fol-
clórico e desejando, tanto quanto possivel, colo-
quanto ao assunto em questão, não possa haver
mal-: ntendídos, pedimos àquele Ex.”º Senhor
o obséquio de nos elucidar o. que havia sido pas-
sado, pedido a que S. Ex. anuiu gentilmente,
conforme carta recebida em 25 de Junho, e que
transcrevemos textualmente porque representa
um depoimento notável pela sua claresa e concisão:
.. . Sr. Director de «A Comarca da
Sertã» e meu Ex.”º Amigo
Respondo às as pregantas o seguin-
te: Eº efectivamente verdade ter, com surpre-
za minha, encontrado em 30 de Muio, nas
Augusto Rossi que me disse estar ali com
um rancho da Sertã para tomar parte no
Cortejo Folclórico. Não posso reproduzir as
palavras tertuais da nossa conversa, mas sei
que ela tomou maior viveza quando me pare-
ceu entender que me inculcavam responsabi-
lidades que ex não tinha nem assumira! Ou-
vidas, porém, prévias erplicações, prontifi-
guei-me a aceitar o rancho e a admiti-lo na
representação das Beiras, embora sem anún-
cio prévio e sem inclusão no programa! E
acrescentei: «São sempre tão amáveis comigo
os sertaginenses que não farei mais do que
tação ao concelho da Sertã, embora fóra das
normas estabelecidas».
Eis em resumo o que se passou no Jo-
ckey Club.
Da conversa havida concluí que efecti-
vamente o rancho vinha na suposição de que
eu o esperava e incluiria no programa. Ora
a verdade, afirmo-o a V…, é que eu só tive
conhecimento da vinda do rancho por agui o
ver!
Como V… sabe, incumbi-me da repre-
sentação das Beiras. Com alguma prática
destas manifestações em que tem de intervir
muita gente, resolvi não consentir em qual-
quer representação sem conhecer da sua in
dumentária, canções, etc.
A razão é simples. Se o cortejo tinha o
carácter folclórico e etnográfico era necessá-
rio mantê-lo o mais puro e fóra de todas as
adulterações modernistas !
Acostumado a não me poupar a sacrifi-
cios. fui pela nossa Beira fóra! :
Passei na Sertã. onde não me detive pa.
ra ver os meus amigos pela simples razão de
“transmitido pela Emissora Nacional, pensei
car as coisas nos «evidos termos, de forma que,
bancadas do Jockey Club o meu amigo sr.
pagar um devêr de gratidão dando represen-.
ima rar sto aco rima açores mm
e
que levava as horas contadas. Esperavam me
em Castelo Branco às 13,30 e a esta hora
ainda eu ia em Sernache do Bomjardim! E”
evidente que se tivesse, sequér, admitido a
hipótese da vinda de um rancho da Sertã, te-
ria marcado o meu itinerário nêste sentido e
teria tido então o duplo prazer de abraçar
os amigos e orientar até onde fosse preciso,
a representação dêsse concelho,
Fiz uma palestra ao microfone da Emis
sora Nacional como propaganda da repre-
sentação da Beira, escrevi artigo para um .
número especial das «Novidades» e nunca fa-
lei no rancho da Sertã porque não sonhava que
êle poderia existir.
Quando, há dois anos, se organizou o
espectáculo regional da Beira Baixa, que foi
na representação do sul; pedi a um meu dis-
tinto amigo do sul do distrito que me auxi-
liasse e desse indicações. Disse-me S. Er.“ da
impossibilidade de tal conseguir pela nega-
ção que a gente do povo, aí, tem pela músit-
ca. Que, salvo êrro, o falecido dr. Abilio
Marçal tentara uma vez ensaiar para uma re-
presentação teatral uns números de música e
que não o conseguira pela falta de ouvido.
Pouco mais ou menos foi o que S. Ex.º me
disse.
E’ fácil, sr. director e meu Ex “º Ami-
go, chegar à conclusão da minha surpresa
ao ver no Jockey um rancho da Sertã! Ali-
nhei-o no Cortejo sem saber o que ia cantar
e com manifesta ofensa das regras fixadas,
visto que o Seu nome nem figurava nos pro-
gramas publicados pela Emissora ou pela
«Casa das Beiras».
Este facto pode V… veriticá-lo pelos
programas que lhe enviei e pelo que aqui foi
vendido em 30 de Maio. e
Se mais algum esclarecimento precisar,
estou ao dispor de V… :
Com a mais subida consideração, creia-
me De V… etc.
Lisboa, 24/VI/937.
Jaime Lopes Dias
4…
O sublinhado é nosso. Perante o que aqui’
fica exposto, dispensâmo-nos de comentários.
À representação do concelho da Sertã foi,
de facto, deficiente, mas as culpas não cabem ao
nosso amigo sr. Augusto Rossi, que lez tudo.
quant» podia, e estava ao seu alcance, para que |
o rancho marcasse um logar de destaque, |
Com certeza o amigo do Ex.Ӽ Sr. Dr. Jai-
me Lopes Dias, a propósito da falta de vocação
musical, não se referia á vila da Sertá, onde e-
xistiram e existem elementos que várias vezes
têm manifestado comprovada tendência para a
bela arte de Mozart, podendo citar-se a época,
aind: não muito afastada, em que houve duas fi-
larmónicas, comportando cerca de 70 executan-
tes. a organização de uma orquestra em 1915, a
quando da inauguração do Teatro Tasso e que
se manteve por bastante tempo, tendo tomado
parte em vários espectáculos musicados, revistas
de crítica local e a opereta «O casamento de Ro-
sinha», umas e outra adaptadas ao meio, letra e
música escritas por pessoas residentes na Sertã.
Nas revistas e na opereta evidenciaram-se algu-
mas vozes femininas do melhor timbre que, cul-
tivadas devidamente, poderiam vir a marcar.
Ainda em Janeiro último, para festejar o aniver-
sário da fundação do. Grémio Sertaginense, se
organizou um pequeno sarau musical, nêle to-
mando parte sômente senhoras da Sertã, que a-
gradou plenamente, não só pela execução ao pia-
no, mas tambem pelos cantos e córos,
Na Sertã há tal gosto e vocação pela músi-
ca que, estamos certos, no dia em que aí apare-
cer um mestre competente, activo, disciplinado e
com espirito de iniciativa, facilmente organizará
uma boa orquestra e um orfeão, cujo» compo-
nentes podem ser recrutados, apenas, entre a
classe operária.
Aos Ex”” Assinantes residentes em
Africa e Estrangeiro
que até hoje ainda não liquidaram as suas as-
sinaturas, vimos avisa-los de que suspenderemos
a remessa do jornal a partir dos fins de Outubro
próximo a todos os que, até então, directamente
ou por intermedio dos nossos cobradores, não
façam o competente pagamento; e ainda que os
pagamentos sejam feitos em data posterior, não
nos obrigamos a enviar os jornais suspensos.
Muitas dessas pessoas desconhecem a soma de
sacrifícios que representa a publicação de um pe-
mem
SERTÍL IT Registo de minas em 17
nos fermos do decreto n.º 18.713,
de tida Agosto de 1930
Na Câmara da Sertã; 5 de
Maio — Francisco Lourenço da
Silva, dos Carregais, freguesia
de Montes da Senhora, descobriu,
por simples pesquisa, a existên-
cia de minério de estanho, no
sítio da Bouçã, freguesia de Ser-
nache, em propriedade que per»
tence à Hidráulica do Tejo. 4 de
Junho — David Martins Valdez,
de Oleiros, descobriu, por sim-
ples pesquisa, a existência de
volfrâmio e outros minerais no.
do Carvalhal Cimeiro, freguesia
do Tioviscal, em propriedade
pertencente a José Lopes, do Car-
valhal Cimeiro. 22 de Julho —).
Costa & Martins, Ld.º, com sede
provisória na R. de S. Bento, 51,
Lisboa, descobriu, por inspecçã»
frâmio e outros minerais na pro-
pr’edade de João Castanheira, do
logar dos Vales, freguesia do
Troviscal; a mesma firma desco-
briu a existência de volfrâmio e
outros minerais, no sítio da La-
deira, junto à Fonte Fria, fre-
guesia do Troviscal, na proprie-
dade pertencente a Manoel Cas-
tanheira, do Carvalhal Cimeiro.
Freguesia de Oleiros: Re-
gistos efectuados em Junho de
1937 — ]. Costa & Martins Ld.*,
da mina de volfrâmio, denomina-
da Fragas n.º 3, cujo prazo de
validade termina em 7 de Junho
de 1939, e cujo ponto de partida
é a 1.650 metros da pirâmide
geodésica do Vale de Mós, me-
didos seguindo a direcção norte
verdadeiro 70º este. A mesma
firma, da mina de voulfrâmio de-
nominada Fragas n º 4, cujo prazô
de validade termina em 7 de Ju-
nho de 1939 e cujo ponto de par-
tida fica a 2.300 metros da pirã-
mide geodésica de Vale de Mós,
medidos sobre a direcção norte
verdadeiro 88º este.
gisto efectuado em Junho de
1937 — J. Costa & Martins, Ld º
da mina de volfrâmio denomina-
da Fragas n.º 5, cujo prazo de
validade termina em 7 de Junho
de 1939 e cujo ponto de partida
está na linha recta que une a pi-
râmide geodésica do Vale de Mós
à do Mosteiro e a 2.000 metros
da primeira, medidos na direcção
da segunda.