Voz do Povo nº85 14-07-1912

@@@ 1 @@@

 

“Para! asBrazilog. osvisgo oe

 

 

 

 

 

2.º Anno Certã, 14 de julho de 1912 N.º 85
DIRECTOR a
“Augusto Kodrigunes : i
Administrador a»
ZEPHERINO LUCAS »
Editor E:

Luiz Domingues da Silva Dias

 

&

 

 

Assignaturas
1%zoo. Semestre…

Pago adiantadamente

 

Nãe se restituen es originaes

600 rs.
5ooo réis (fracos)

 

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CERTA.
Typographia Leiriense — LEIRIA

Propriciaio da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

Annuncios

Na 3.º: e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
N’outro logar, preco convencional

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

 

“VICTORIA REPUBLICANA

 

VIVA A PATRIA!

Successos tristemente lamen-
taveis, enlutaram’a semana que
hontem terminou. No momento
em que tanto se carecia da união
e boavontade de todos os filhos
deste nobre Portugal, o desvai-
ramento d’alguns provoca as
desgraçadas occorrencias que
vieram trazer o luto a tantas fa-
milias, a miseria a tantos lares.

Uma luta entre filhos da mes-.
ma patria, entre irmãos, que fa-
lam a mesma lingua, é um dos.
horrores que constitue sempre
a mais, negra pagina da -histo-
ria, ud

Ter de gastar as energias de
que tanto carecemos, ter de pôr
á prova a intrepidez do nosso
valoroso soldado para combater
o adesvairamento d’outros- que,
afinal, não tinham: o direito de
negar á sua patria, O concurso
do seu exforço na defeza da in-
tegridade nacional, possivelmen-
te ameaçada pela reincidencia
destas loucuras que nos desva-
lorisam e desprestegiam.

Brilhantissimos foram os fei-.
tos d’armas com que os nossos
soldados, mais uma vez, se en-
grandeceram aos olhos do mun-
do, gritando bem alto que hoje,
como: sempre, sabem manter as
gloriosas tradições, que, só por
si, constituem uma razão de ser .
da nossa existencia autonoma,
como nação independente que é,
e quer continuar a ser.

Que tristeza, porem, ao notar
que essas energias foram gastas
a combater homens que nasce-|
ram n’este mesmo sólo sagrado
da Patria e que o desvario le-
vou a juntar-se em som da guer-
ra, para, d’uma nação estrangei-
ra, partirem a pôr O seu paiz a
ferro e fogo.

Não viram que d’essa confla-
gração sangrenta, as ambições
que nos espreitam podiam tirar
pretexto para nos aniquilar!

Não viram que a nação care-
ce do exforço, do trabalho, da
energia de todos os seus filhos
para vencer os obstáculos que se
oppõem ao seu resurgimento!

Não viram que a sua audacio-
sa loucura, d’antemão estava

 

compromettida pelo effeito mo-

ral que resultava de se juntarem
e armarem em terra extranha,
dando-lhe assim o caracter d’u-
ma verdadeira invasão !

Não viram! A paixão politica
obscureçe, ás vezes, os melho-
res raciocinios e perturba as mais
puras consciençias. Bem inglo-
riamente, liquidou essa aventu-
ra, que durava já de mais.

No momento em que escreve:
mos, tem-plena confirmação a
noticia de que se deu o comba-
te decisivo ás forças invasoras,
que derrotadas completamente
desmoralisadas, parte se entre-
garam, e parte fugiram desorde-
nadamente, abandonando arti-
hlaria, metralhadoras, armas e
munições.

O exercito, em toda a parte
onde a sta acção se tornou -ne-
cessaria, fiel ás instituições, mos-
trou a sua indomavel bravura,
consolidando: definitivamente a
Republica, no campo da bata-
lha.

*

Obtida a victoria e bem es-
trondosa ella foi, desfeitas as 1l-
lusões dos que anceiavam pela
derrota da Republica, aniquila-
da a’ insurreição armada e-mo-
ralmente dominada toda a vellei-
dade de conspiração, resta o ar-
duo trabalho de apagar o res-
caldo d’esse violento iincendio
que ameaçava destruir a nossa
independencia.

Encerremos o já longo perio-
do das lutas e entremos definiti-
vamente no caminho da recons-
trucção.

Apaguemos esses odios que

dividem os homens, façamos á
nação o sacrificio das nossas di-
vergencias para que, todos uni-
dos, possamos trabalhar em
commum. para levantar o nosso
paiz do profundo grau de abati-
mento a que chegou.
Celebremos a victoria com
hymnos de paz e honremoi-a
com a justiça dos nossos actos,
com o honesto proposito de en-
grandecermos a nossa patria.
Com o nosso bom
com o nosso altruismo e desin-
teresse, facilitemos ao governo
a sua alta e difficil missão, que
as Circumstancias teem eriçado

senso, .

 

de embaraços e de contrarieda-
des.

Unamo-nos em volta do sym-
bolo d’este querido Portugal, e
affirmemos bem alto, para que
todo o mundo nos ouça, que
queremos ser livres, gritando a
plenos pulmões :

Viva a Republica Por-
tugueza!

Caminho de Ferro

O conselho superior de Obras Pu-
blicas foi de parecer que entre os
caminhos de ferro a construir entre
o Tejo e o Mondego, se deve com-
prehender o da Certa.

Folgamos sinceramente com esta
noticia, que demonstra cabalmente
a rasão que nos assiste.

Guarda Republicana

Dentro em breve, deve ficar ins-
tallado n’esta villa, o posto d’aquel-
la guarda, sob o commando de
sargento. ;

ADE ———.
Movimento monafchico

Como os nossos leitores já teem
conhecimento, fracassou, como aliaz
era. de prever, a revolta que tivera
por fim restaurar a monarchia. |

Pelos jornaes e telegrammas re-
cebidos vê-se que o movimento em
toda a parte foi promptamente suf-
focado.

No nosso districto não houve
qualquer alteração de ordem publi-
ca, pelo que, felicitando nos feleci-
tamos egualmente o illustre gover-
nador civil do districto.

ce AQUELA O ea

SUBSCRIPÇÃO

para a construcção dum edificio pa-
ra Club e Theatro

Transporte…… 2:007$300

J. H. Alves Fróes—Vi-
Tardo Re Li sponoiane dois 208000

D. Henriqueta Baima—-
“Phomar Mate ad 158000

Alberto Figueiredo —
PLN ORRan ci e tt o 10$000

Custodio J. D. da Silv

—Braga……….. 108000
Somma:… 2:152$300

Material para construcção

“Dr. Francisco R, d’Albuquerque,
Oleiros — Madeira de pinho.

A Commissão tem reunido todas

as quintas-feiras e já adquiriu algum
material para construcção.

“A Commissão, receiando qualquer
falta, agradece, por este meio, to-
dos os donativos subscriptos.

O Presidente,

A. Sanches Rollão.

 

 

 

Bar-Lock

A mais pratica das machinas de escrever
Agente na Certã, Zeferino Lucas
Vendas a prestações

 

FACTOS-E BOATOS

 

 

“Alberto Figueiredo

Foi promovido a capitão o nosso
presadissimo amigo e distincto offi-
cial do exercito, Alberto Pinto Tas-
so de Figueiredo, filho do illustre
senador e nosso dedicado patrício,
sr almirante Tasso de Figueiredo.

Abraçamol-o, cordealmente.

— — ooc00c>—-—— — ;

Falleceu, no dia 7, a pequenina
Fausta, filha do nosso assignante, sr.
Fructuoso Pires,

Foi sepultada no mesmo dia, sen-

«do muito numeroso o acompanha-

mento.
Sentimos o desgosto dos paes.
-— oco —

Fez acto da 8.º cadeira do 3.º an-
no de Direito, o; sr. Hermano de
Sande Marinha, . sendo approvado,
pelo que lhe apresentamos as nos-

-sas felicitações. f

——— SS O09C>————

«A Patria Nova»

Este nosso distincto collega, que
se publica em Castello Branco, aca-
ba de introduzir bastantes melhora-
mentos, contando ainda passar a bi-
semanario.

“Apresentamos-lhe as nossas since-
ras felicitações.

ma NIE — a

Foi traiçoeiramente aggredido em
Palhaes, o fiscal dos impostos em
serviço n’esta villa, sr. João Xavier,
fugindo o aggressor, em acto segui-

— Soco
«Noticias da Beira»

Ha tempos que não temos o pra-
zer de receber a visita deste nosso
estimado collega.

— —soyoc———
Cirurgião-dentista

Deve chegar: brevemente a esta
villa o sr. Bernardino Guerréiro, de
Santarem, onde exerce, com profi-
ciencia, a sua profissão.

— ——SC0€C————

No dia 8 do corrente, foi assalta-
da a officina do nosso assignante, sr.
David Nunes e Silva, d’onde os ga-
tunos roubaram varios artigos de
fogo d’artificio.

—. <a000€>——
Recenseamento militar

As guias tiram-se na secretaria da
Camara Municipal, das 10 ás 15 ho-
ras, nos dias seguintes: :

Certã e Cumeada, 22 do corrente;
Sernarche do Bomjardim e Varzea
do Cayvalleiro, 23; Pedrogam Peque-am Peque-

 

@@@ 2 @@@

 

7

no, Truviscal, Nésperal, Marmellei-
ro, Figueiredo e Ermida, 24; Cabe-
çudo, Carvalhal, Castello e Palhaes;

Z

ões devem ter logar,
elas 7 horas, nos Paços do Conce-
ho, nos seguintes dias:

Certã e Cumeada, 31 do corrente;
Sernache do Bomjardim e Varzea
dos Cavalleiros, 1 d’agosto; Pedro-
gam Pequeno, Troviscal, Marmellei-
ro, Nesperal, Figueiredo e Ermida,
2; Cabeçudo, Carvalhal, Outeiro e
Palhaes, 3. :

 

Contribuições

Termina em 31 do-corrente o pa-
gamento voluntario das. contribui-
ções do estado, findo este praso es-
tão sujeitas ao juro de mora.

— mm. o

Falleceu na Galleguia, d’este con-
celho, a sr.* Maria da Soledade, tia
do nosso assignante, sr. José David
e Silva, a quem enviamos os nossos

sentimentos.
—— «Doce

Registo Civil

O movimento de registos n’esta
Repartição, | de:3 a” 10 do corrente
foi: ,
Casamentos NZ62 ». DRJSQLLONA. Mobi
Nascimentos ty =» ds. DO
Obitos2IBIA. DILIGIA aliaidaa DO 15

dia

Partido Evolucionista

Inaugurou-se oficialmente, em Lis-
boa, este partido da Republica, que
tem por chefe o sr. dr. Antonio Jo-
sé d’Almeida.

 

 

PELA-CAMARA

Sessão de 10

Sob a presidencia do sr. Zeferino
Lucas e assistencia dos srs. Luiz
Domingues,” Antonio Nunes de Fi-
gueiredo: e Henrique Moura reuniu
a Commissão Municipal Administra-
tiva: Ê

Lida e aprovada a acta da sessão
anterior.

Foi presente: É

—Offiício n.º 344, mandado satis-
fazer.

— Offício n.º 83 da Intendencia de
sanidade pecuaria, satisfeito.

—Officio da Sociedade da Cruz
Vermelha informando a remessa da
máca.. Inteirada mandando agrade-
cer a cedencia da mesma. |

—Officio n.º 55 do. Chefe dos
Serviços Technicos da Industria. In-
teirada, dando conhecimento d’elle
ao interessado para que declare o
que entender por conveniente.

—Um requerimento de Accacio

Rodrigues de Carvalho. de Pedro-:

gam Pequeno, solicitando um ates-
tado de pobreza. Indeferido por ino-
bseryancia do disposto no $ 2.º do
art.º 71.º do Decreto de 14 d”Outu-
bro de igio.

—Officio n.º 554 da Administra-
cão do Concelho. A Camara man-
dou. proceder em harmonia com o
disposto no art.º 81 do Codigo de
Posturas e deferiu o requerimento
de. Antonio Marques de Figueiredo
e outros em confórmidade com as
instrucções dadas pelo sr. Presiden-
fe

—Mandou passar precatorio da
quantia de 48%h970 réis sendo 443030
para a reparação da Estrada da
Certã á Portella e 4xogo para o
lanço entre Portella dos Bezerrins
e Varzea. É

==Por proposta do sr, presidente
foi enviado um telegranima ao Ex.Ӽ
Ministro do Interior felicitando-o
pelas – victorias das forças Republi-
canas.

-—Mandou pagar no dia 16 do
corrente às amas dos expostos ê
subsidiadas relativamente ao 2.º tri-
mestre,

 

 

VOZ DO POVO

 

Pelo mundo litterario

o MIN UBTE

| Espaçoso é o salão: jarras a cada canto;
* Admira-se o lavôr do tecto de pau santo

Cadeiras de espaldar com fulyas pregarias;
Um enorme sophá: largas tapeçarias.

O purpureo tapete aos olhos nos revela
Entre as garras de um tigre, anciosa uma
gazella.

Retratos em redor: olhemos o primeiro:
No Tóro as mãos de Affonso o armeram
cavaleiro.

Era Arcebispo aquele; esta foi açafata…
Que frescura sensual nos labios de escar-
lata |

Olhos revendo o azul que sobre a Italia
assoma:
Em finos caracoes, a loura e ondada côma:

Collo robusto e nú; cabeça triumphante:
Consta que certo rei… passêmos adeante!

Este, que vês, morreu n’um africano areal
Por vingança cruel do aspero Pombal,

D’esse olhar na expressão infinda e inenar-
rave)
Desabrocha uma dôr profunda qe inconso-
lavel.

Defronte uma donzela, o rosto meigo e
afiicto,

N’um extasis adora o pallido proseripto,

O teu sonho nupcial, franzina morgadinha
Tão cedo se desfez, ó misera é mesquinha!

No burel escondeste o viço e a formosura
E desmaiaste, flôr, no chão d’uma clausura!

Repara nos desdens co fófo conselheiro
Que: sorridente aspira a flôr d’um jasmi-
neiro !

Em canones doutor ; no Paço foi bem
quisto :

‘Orna-lhe o peito a cruz’de um habito. de

Christo,

Esse outro combatendo ás portas de Bayona
Como um bravo, alcaçou à rutila dragona.

Vibra flammas do olhar; cabeça erecta e
audaz;

Iumina-lhe o rosto a gloria de um gilvaz.

Assistimos, ao vê-lo, ás pugnas carniceiras,
E ouvimos o’clangôr das musicas guerrei-
ras…

No antiquissimo espelho, á sombra das cor-
tinas,
Reflecte-se o primôr de argenteas serpen-
tinas,

Sob o espelho se anicha um cravo marche-
k tado,

“Noivo out’rora da casa, e prenda de um
noivado.

l

Ao lado um: cofre encerra, em amorave
ninho,
Antiga partitura em velho pergaminho,

Uma noite estendl a musica na estante,
E o cravo suspirou… n’aquelle mesmo
instante.

Da ehurnea pallidez doentia do teclado
Manso e manso evolou-se o aroma do pas-
sado.

E vi descer do quadro a languida açafata
Que, ao discreto palôr das lampadas de
prata

A fimbria alevantando azul do seu vestido,
O rosto acerejado, o gesto commovido,

A sorrir, deslisou graciosa no tapête,
Dançando airosamente o airoso minuete…

Gonçalves Crespo
——— HBO — — —

Assistencia Nacional aos Tu-
berculosos
Hospital do Repouso

Está para breve, ao que nos cons:
ta, à abertura do Hospital do Re-
pouso, proximo ao Lumiar, onde os
doentes, tratados pela Assistencia
Nacional aos Tuberculosos, perma-
necerão durante um certo periodo
de tempo, conforme as determina
ções medicas, para o seu restabele-
cimento.

Nºaquelle hospital, construido sob
as mais rigorosas regras da hygiene,
alêm de duas enfermarias, ha um
vasto parque, arborisado, para goso
dos doentes,

 

E” mais um importantissimo me-
lhoramento da prestimosa e huma-
pitaria Associação, bem digna de
todos os encomios e de ser larga-
mente auxiliada,

A Assistencia Nacional aos Tu-

berculosos, como sociedade devida-

mente auctorisada e com personali-
dade juridica, pode receber legados,
doações e-deixas: por testamento ou
actos entre vivos.

Felizmente algumas doações lhe
tem sido feitas e estamos convenci-
dos que o numero augmentará pou-
co a pouco.. Os beneficios que dis-
pensa aos enfermos que a ela rec-
correm teem sido e são importantis-
simos.

Que os protegidos pela fortuna
auxiliem com os seus donativos a
humanitaria e utilissima instituição.

a 4

EXAMES DO 1.º GRAU
Resultado

Escola do Peso — Abilio Pires San-
tAnna, José Augusto da Silva, Ma-
nuel’ Domingos: de: Oliveira, Ma-
nuel Francisco Nunes e Policarpo
da Silva, approvados. ;

Escola do Valle da Urra — Anto-
nio Nunes da Silva, distincto; e
Abel Tavares Fernandes, approvado.

Escola da Varzea dos: Cavallei-
ros—Antonio Miguel, Izidro; Lopes,
Izidro Mathias, Joaguim Farinha,
José Lourenço Marques, Manuel
Farinha Serdeira, Manuel Farinha
da Silva, Manuel Lopes” Pereira,
Manuel Marçal, Adelino Farinha
Piresie Carlos, Alves, approvados.

Escola de Figueiredo — Augusto
Dias Alves, João Dias Rosa e Ma-
nuel Domingos, approvados. Houve
duas reprovações.

Escola do Cabecudo-—José” dos
Santos e José Marques Gomes, ap-
provados.

Escola da Certá – (ensino parti-
cular)—Albino Heitor Craveiro, ap-
provado. Houve uma reprovação,

Escola da Certã- (sexo feminino)
— Amelia Albino, Eulalia de. Lour-
des e Ilda da Cunha Valente, dis-
tinctas; Alice da Cunha Valente,
Maria Adelia, Maria Marinha Gui-
marães, Palmira Farinha e Alice
Cesar Pires, approvadas.

Escola da Certã–(sexo masculi-
no) — Antonio Fernandes Lopes, Cae-
tano Lopes, João Alves, Joaquim
Cardoso e José Martins Farinha,
distinctos; Antonio Costa, João Nu-
nes, José Nunes, José da Silva Gon-
calves, Manuel da Matta, Antonio
«Dias Ferreira, José Nunes Serra e
Juvenal Ambrosio e Silva, appro-
vados.

 

A Jarra Brazil

A Fabrica de Faianças «Raphael
Bordalo», importante estabelecimen-
to das Caldas da Rainha, que tem
por director Manuel Gustavo Bor-
dalo Pinheiro, acaba de produzir
mais uma notavel peça ceramica a
que o seu auctor deu o titulo de
Jarra Brazil.

A soberba peca, que mede, 17,84
de altura, foi levantada na roda pe-
lo oleiro Francisco Mathias, e, além
de Manuel Gustavo, trabalhou na
sua modelação o apreciado e habi-
lissimo operario Francisco: Elias dos
Santos, um dos mais distinctos dis-
cipulos de Raphael] Bordalo,

Os trabalhos de pintura, dirigidos
pelo afamado pintor-vidreiro José
Carlos dos Santos, foram executa-
dos por Felix dos Santos e José Vi-
nagre,

Na frente da explendida jarra vê-
se o emblema dos Estados Unidos
do Brazil; do outro lado tem o Es-
cudo da cidade do Rio de Janeiro
que é circundado por grandes fes-
tões compostos com os productos
do Brazil, taes como; o cacau, o ta-

“Carvalho, empregado, na
.geral dos correios e telegraphos.

 

baco, o algodão, o café, a canna do
assucar, etc, E

Estes festões assentam sobre uma
baze que é rodeada pelos 21 escu-
dos dos Estados Unidos do Brazil.

O bocal é arrendado e n’elle pri-
sam quatro borboletas de côres lin-
das.

A excellente jarra foi modelada
n’um mez e pintada em 5 dias e pa-
ra se vidrar esteve no forno duran-
te 17 horas.

Os vidrados que apresenta são
verdadeiramente maravilhosos, pois
que não se nota n’elles o mais ligei-
ro escorrido.

EE e pre

Carteira semanal

Faz annos:.

No dia 16 0 sr. José Joaguim Fer-
nandes d’Oliveira, nosso assignante
em Africa.

Estiveram n’esta villa, o sr. Va-
nuel Ramos, sua esposa e filhos, de
Thomar; em Lisboa, ossr.* Albano
Ricardo Matheus Ferreira, e Fru-
etuoso. Augusto Cesar Pires; e em
Beja o sr. David Nunes e Silva.

Regressaram, à esta villa os sr.’dr.
Ernesto Marinha e-José Nunes Des-
trinço.

Estão n’esta villa, as esposas dos
nossos assignantes, sr.” Eugenio, e
João Antonio Nunes; e o sr. Filip-
pe da Siva Carvalho, que concluiu
o curso no Collegio das Missões Ul-
tramarinas.

Na sua casa da Cova, encontra-se
o nosso assignante de Lisboa, sr.

João Barata Dias.

Esteve n’esta villa, em serviço, o
sr. Fernando da Cruz Mesquita de
ireção

Emas

Conselhos aos lavradores

P. Desejava que me dissesse se
não haverá inconveniente para as
oliveiras em lhe ministrar a mistura
de fosfato Tomaz e Kainite como

or mais de uma vez tem aconse-
hado, tendo ellas azeitona embora
pouca; Egualmente desejava saber
o motivo porque tendo as mesmas
apresentado na occasião da floração
uma promettedora colheita ella se
perdeu quasi toda.

R. Vamos responder o melhor
possivel à sua pergunta embora te-
nha de ser um pouco duro na apre-
ciação do cuidado que a maioria dos
lavradores do nosso paiz dispensam
á oliveira, devemos confessar que é
triste que um paiz que se diz essen-
cialmente agricola ter como no an-
no transacto de importar um pro-
ducto. que temos condições aprolo-
gicas e climatericas excellentes para
a sua producção,

A sua pergunta tem que ser res-
pondida: principiando pela segunda
parte: à

E” preconceito de uma grande par.
te dos nossos lavradores o não po-
dorem as suas olive ras como a te-
chnica preconisa e que é a de vazo;
bem aberta por dentro; no geral
tem receio de lhe dar grandes cor-
tes, como-se fosse a madeira que pro:
duz o fructo, isto é um dos factores;
vejamos ainda outro, quando se che-
ga á época da colheita do fructo em
logar de o colherem á mão ou o va-
rejarem com uma pequena vara del.
gada evitando-se que sejam deitadas
abaixo as gomas tenras que no anno
seguinte devem produzir a nova co-
lheita, usam de grossas varas deitan-
do abaixo os rebentos que no novo
anno deviam produzir, d’ahi o facto
de a oliveira no-geral produzir um
anno sim e outro não porque neces-neces-

 

@@@ 3 @@@

 

VOZ”DO POVO

 

sita de refazer as perdas sofíridas.

A nosso ver e pelo que a pratica
tem mostrado as oliveiras devem ser
podadas todos os annos tendo em
vista o conservál-as sempre bem
abertas para quea acção da luz, do
ar, das geadas e dos ventos se pos-

“sa fazer sentir.

E? um preconceito o dizer-se que
a oliveira não gosta que mexam a
terra onde se encontram as raizes,
e para isso bastará saber-se que nos
paizes oleicolares hoje se faza poda
do raizame’como se podam na par-
te aeria; esta poda feita cuidadosa-
mente tema vantagem de obrigar á
criação de novas raizes conhecidas
pelo nome de pastadeiras.

A apanha á mão tem como é fa-
cil de calcular muitas vantagens por
que-a azeitona não sendo ferida não
fermenta tão: facilmente e o azeite
com. ellas obtido tem muito menos
acidez o que como se sabe de gran-
de vantagem se terna para facilitar
a sua collocação.

Quanto “á segunda parte da sua
pergunta devo dizer-lhe que nenhum
inconveniente ha para a oliveira e
para a colheita em applicar o fosfa-

to Tomaz e a Kainite já ou em |

qualquer época porque estes adubos
se podem-espalhar á superfície e en-
terrá-los com uma simples grada-

em ou se isto se não faz por ser
época de chuvas as aguas pluviaes

| se encarrégam de encorporar no ter-

reno, os adubos a que vimos refe-
rindo-nos.
Nos térrenos da região ha vanta-

gens no emprego d’estes elementos |

na seguinte quantidade: fosfato To-
maz 400 kilos, Kainite 400 kilos, por
cada cem pés de oliveira espalhados
em qualquer época e no outomno ou
principios do inverno fornecer ao
terreno: 150 kilos de cal azotada
para a mesma superficie de terreno,
O terreno de olival ainda póde ser
utilisado com uma cultura intercalar
como já: se. vae fazendo na região
embora com um uso, que não tem
razão de ser, que é o de adubar num
anno para dessa adubação tirar
duas culturas o que não tem razão
de ser porque a cultura da oliveira
tira do terreno os elementos de que
necessita a cultura que se faz inter-
calarmente tira por sua vez os ele-
mentes de que necessita de modo
que logo no primeiro anno o adubo
fica consumido de modo que a nova
colheita: que se faz vae já desfalcar
os depauperados terrenos da região.

Concluindo devemos dizer que
achamos de toda a vantagem o con-
jugar os dois factores, podas e lim-
pezas, racionalmente feitas e a adu-

— FOLHETIM |

Ruy Pires
MORS-—- VITA

Como se deu e como se não deu o suici-
dio do 8r. Verissimo

(NÇum album da Clorinda)

Sahia cu: d’uma novena em 5.
Bento da Victoria, quando mê foi
entregue o teu-telegrama.

«Telegrama “do Brazil!» murmu-
rei eu, assustado, sentindo, dentro
em mim, um baque mortificador do
coração.

“Abri rapidamente o telegrama e
li-o, com maior rapidez ainda,

Depois, já mais tranquilo, com-
mentel, com um soriso: ;

«Ora, esta Clorinda sempre nos
prega cada susto!»

*

O texto singelo do telegramma
dizia assim:
Tijuca, 30 IH —=gr1
Consta que Verissimo morreu.
Diga verdade. Estou anciosa, Man-

 

bação que procedentemente aponta-
mos e que tem dado magnifico re-
sultado em todos os olivaes onde
tem sido applicado.

Quando haja receio de empregar
o tratamento que indicamos poder-
se-ha fazer uma experiencia n’um
pequeno numero de pés e em face
dos resultados colhidos proceder de
fórma identica para todo o olival.

Cardoso Guedes.
— capim —

Theatra Avenida, de

bisboa
O GRANDE EXITO DA REVISTA

CÓ-CÓ-RÓ-CÓ

Decididamente, a empreza do
theatro Avenida, de Lisboa, parece
ter o monopolio: dos grandes suc-
cessos theatraes, na actualidade. De-
pois do agrado verdadeiramente ex-
cepcional em que foi acolhida À
Casta Suzana, ahi a temos, de no-
vo, triumphando, com a famosa re-
vista Có-Có-Ró-CóÓ, de Ernesto
Rodrigues, André Brun e Felix Ber-
mudes, musica coordenada pelos

maestros Assiz Pacheco e Del-Ne-

ro,

E O exito da revista é justificadissi-
mo: escripta com fina graça, sem
escabrosidades, com observação e
espirito, é uma das mais afortuna-
das producções d’aquelles festejados

– escriptores: a musica é um verda-

deiro “encanto: alegre, facil, buliço-
sa, como convém ás producções
d’aquelle genero, tornou-se rapida-
mente popular; o desempenho é um
primor: José Ricardo, o grande
actor, imprime o maior relevo e
brilho ao papel de compadre, em
que tem uma das suas mais brilhan-
tes creações, estando os res’antes
papeis a cargo de Cremilda d’Oli-
veira; Accacia Reis, Izabel Fragoso,
Izabel Ferreira, Almeida Cruz, San-
tos Mello, Amarane, Jayme Silva
e muitos outros, pois O elenco actual
da companhia do Avemida é dos
mais numerosos e importantes que
existem em theatros portuguezes.

Mas isto, que é muito, ainda não
é tudo. A empreza do Avenida ca-
prichou em apresentar o Gó-Có-
Ró-Có, com a maior riqueza, bri-
lhantismo e bom gosto. O scenario
é um verdadeiro deslumbramento,
principalmente o do final do 2.º acto,
allusivo ‘ á implantação da Republi-
ca na China, que é do mais súrpre-
hendente effeito. ;

O guarda-roupa é outra maravi-
lha de aprimorado bom gosto e
elegancia.

de tambem pensamento para meu
album. :
Clorinda.

Vou Tesponder-te. Mas, como a
parte mais importante é a referen-
te ao Verissimo —coitado! —será por
esse assumpto que começarei a mi-
nha resposta. O pensamento-gran-
dioso por signal —reservá-lo-hei pa-
ra o fim,

E para que chegue, ao teu poder,
limpinho, sem se estragar, resolvi,
até, embrulhál-o em papel de seda
e camadas de algodão em rama,
n’uma emballagem á prova de bo-
lôr.

*

Do Verissimo, infelizmente, era
tudo verdade |

Pondo todo o empenho em infor-
mar-te minuciosamente e não vendo
quem, sob tal ponto de vista, me-
lhor me podesse elucidar, fui ter
com o proprio Verissimo, que me
recebeu com a maior cordealidade
e que do triste acontecimento me
fez completa descripção.

Vou ver se poderei repetir tex-
tualmente as palavras do pobre sui-
cida,

“M. Ferreira— Certã.

 

Ora com todas estas attrações
não admira que, no theairo Avenida,
de Lisboa, as enchéntes sejam cons-
tantes. E que hão de prolongar-se,
bem se está demonstrando no inte-
resse em que o publico acolhe as
representações do Có-Có-Ró-Có,
e que augmenta de noite para noite.

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Novo dralamento do Can(ro

METHODO DE GERS

Na casa de saude de Bemfica
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SAPATARIA 24 D’AGOSTO
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Rua Serpa Pinto-—Certã

Nesta oficina executa-se, por me-
dida, calçado para homem, senho-
ra e criança, O proprietario desta
officina desejando manter € até. am-
pliar o seu credito, afirma aos seus
estimaveis freguezes que empregará
todo o escrupulo e attenção na exe-
cução de todos os trabalhos que lhe
forem confiados.

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ESTABELECIMENTO

Trespassa- se por motivo do seu
proprietario não poder estará testa
d’elle. :

Trata-se com Albano Ricardo

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Arrenda-se, n’esta villa, uma
loja com tanques de folha de Flan-
dres para recolher azeite. Para tra-
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Aurea, 190, 192—LISBOA.

*

Eis o que elle me contou:

«Há muito tempo que um azango
inexplicavel me perseguia, torturan-
do-me: Tudo, para mim, terminava
desastradamente, tudo me sahia às
avessas. Parecia que o Destino se
comprasia em contrariar-me, em
mortificar-me.

«Pouco a pouco, um desgosto pro-
fundissimo começou a invadir-me o

coração. Até que, um dia, comeco |

a perceber em mim uma aversão
pela vida e—já o previra!— surge-
me no espirito, como uma aurora
de redempção, cheia de tentações e
promessas, a fascinação do suicidio.

Matar-me! Pôr um dique final a
essa corrente de contrariedades,
que me atribulavam a vida! Que
ideia tão seductora! Ideia esta, que
veio a tornar-se em obsessão,

«Ora, em taes condições de espi-
rito, é que eu via Guida pela pri-
meira vez.

»*
«O meu amigo conhece a Guida,
não é assim? :
«Se a conhece, como supponho,
sabe bem que ella é um anjo.
«Em nada a deprime o ser filha

|

|

 

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Vende se a do Valle da Urça, jun-
to á ponte do rio Zezere; tem bella
casa de habitação, importantes na-
teiros á margem do rio, grandes oli-
vaes, muitas arvol es de fructo e gran-
dus extensões dç matos e pinhaes,
é de muito futuro, porque deve ficar
perto da linha ferrea do Entronca-
mento á Certã, quando se explorar
convenientemente as aguas da Foz
da Certã e outros mineraes da mes-
ma zona.

Dão informações, o sr. Jasé Nu-
nes da Matta, linha de Cascaes—Pa-
rede-Lisboa e o proprietario Manuel
Pestana dos Santos —Sernache do
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Pedidos a esta redacção.

 

 

de um sapateiro. Não seria pela hu-
mildade do nascimento que ella dei-
xaria de fazer a felicidade d’um ho-
mem.

«As esplendidas qualidades d’essa
rapariga eram de sobra a desperta-
rem no coracão mais frio um amor
apaixonado, cego, d’esse amor, que
póde, até, matar,

«Ora o facto deu-se com o coração
deste seu humilde creado.

«Amei a Guida e com desvaneci-
mento lh’o digo; fui desde logo cor-
respondido.

«Mas era impossivel que, no meio
de sentimento tão terno, se não vies-
se levantar o azango. E veio.

«Um dia a Guida disse-me:

«Se O teu amor é tão sincero como
o meu, porque não vaes pedir-me
a meu pae?

«Impossivel! gritei eu, quasi allu-
cinado. Impossivel, querida Guida!
Pois tu não percebeste ainda que a
fatalidade se levantou entre a nossa
affeição.

«A Guida ficou estarrecida. Nada
percebêra.

E eu fugi como um louco.

Continuao.

Continua

 

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