Voz do Povo nº4 25-12-1910

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1.” Anno
DIRECTOR
“Angusto Rodrigues
Administrador
ZEPHERINO LUCAS
Editor
Luiz. Domingues da Silva Dias
E
Certã, 25 de Dezembro de r91o-
VOZ DO
N’4
o
Assignaturas
Amnno…… Izoo. Semestre…
Para o Brazil. :
Pago adiantadamente
Não se restituem os originaes
600 rs.
cata « 5ipooo réis (fracos)
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Travessa do Serrano, 8
CERTA
Typographia Leiriense — LEIRIA –
: Propriedade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL
Na 3.º e 4.º paginas, cada linha…
-N’outro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se receba
Annuncios
o dOrESo
um exemplar
Instrucção
Uma das accusações que, com
mais justiça, temos visto fazer á
extincta monarchia é, sem duvi-
da, o abandono a que os seus
homens haviam votado os servi-
ços da instrucção. Ê
Desde a organisação do ensi-
no até á fórma material da sua
exteriorisação, tudo era imper-
“ feito e em grande parte vergo-
nhoso.
– Nos institutos superiores são
os seus proprios diplomados que
se queixam da pouca ou nenhu-
ma: pratica que “ali se lhes dá,
cançando-lhes a memoria com
uma serie interminavel de theo–.
rias que nunca poderão ter qual-
quer applicação na vida pratica.
Na instrucção primaria, nós
todos vemos a fórma mechanica
como as pobres creanças metem
na cabeça o grande numero de
disciplinas que constituem o pro-
gramma do-exame, De toda-essa |
materia, pouco tempo depois das
provas,apenas conservarão umas |
ideias . vagas, sem significação
nem proveito.” | :
Evidentemente não é assim
ue se deve organisar a instruc-:
ção primaria, que essencialmen-
te deverá consistir no ensino; de
conhecimentos praticos que, pa-
ra aquelles que se vêem forçados
a limitar ahi-a sua educação, lhes
sirva para Os guiar e preparar a .
receber, pelo seu proprio. esfor-
ço, – outros conhecimentos: : de
“mais superior alcânce. *
– Como, porém, a parte mate-
“rial do ensino se acha presente-
– mente (rganisada, tornar-se-hã
— E improficua toda a reforma dos
estudos. -R Su Mes
Sem escolas cheias d’ar e de
luz, sem mobilia escolar, com
algum conforto, sem mappas,
quadros e outros objectos d’edu-
cação pratica e d’exemplo vivo,
não se podem exigir professores
que cabalmente satisfaçam. Por
muito boa vontade de que se sin-
tam possuidos, elles proprios se
hão de sentir asfixiados .dentro
dos velhos pardieiros que consti-
tuem à maioria das nossas esco-.
Jas, o seu estimulo ha de se ir.
“embotando, quebrando pouco a
pouco.
Sabemos quanto os nossos
professores se dedicam aó bom
cumprimento da sua missão, ha
mesmo alguns que encaram o
exercicio do seu dever como um
É 6 É
verdadeiro sacerdocio em que
põem toda a sua alma crente no
resurgimento da nossa Patria por
meio da instrucção, mas todas
essas bellas qualidades, todo es-
se gigantesco esforço de todos
os dias, tão apreciavel como ex-.
tenuante, ha de fatalmente sosso-
brar diante da fria aridez dos
programmas, destinados unica-
mente a criar machinas de me-
moria, e pouco aptos para des-
envolver iniciativas proprias e
raciocinios independentes,
Temos como certo que no es-
pirito dos dirigentes das novas
instituições está de ha muito ra-
dicada a ideia da reforma dos
nossos processos educativos; não
temos duvida de que a fará. Há,
porém, ainda um outro. elemen-
to que com ella precisa ser con-
jugado. A simples reforma do
ensino não basta. Tem de ser
acompanhada dºoutras medidas
que a completem e lhe forneçam
uma persistente e util viabilida-
“de.
Nº’outro artigo se tratará d’es-
sa phase da questão.
———— pm Iee————
À marcha da Democracia
Ante a Republica Portuguêsa de-
para-se uma larga obra de recons-
tituição a realisar, tanto mais diffi-
cil, quanto éintontroversamente cer-
to que a herança colhida do regimen
que ruiu pouco nos offerece de util
e aproveitavel. s
O paiz havia cahido n’uma situa
ção vergonhosa e deprimente,
Sem instrucção, com o espirito
minado. pelo fanatismo e supersti-
ção, a mentalidade do povo era pro-
positada e calculadamente mantida
n’um grau de inferioridade que cau-
sava admiração ás pessoas cultas”
O movimento patriotico que ba-
niu o regimen decadente que presi-
“dia aos destinos do paiz tez mudar
as faces das cousas, imprimindo um
alento forte e tonificente, dando aos
espiritos a luz acariciadora dos ideaes
generosos, a força fructificadora das
sãs encrgias, revigorando e elevan-
do o povo, Ss :
E” ardua a tarefa de reconstruc-
ção que ha necessidade de realisar
contra a rotina e’o preconceito, de
molde a formar cidadãos conscien-
tes e dignosge não automatos como
os do decahido regimen. Só quem
não queira ser justo, póde pretender
que dum golpe os milhões de anal-
fabetos nos appareçam feitos letra-
dos, e que individuos com falsas no:
ções civicas se transformem, como
que sob o influxo de uma ivara-ma-
gica, em creaturas com a exacta com-
prehensão dos seus deveres,
A Republica não póde fazer n’um
dia o que a monarchia não soube,
não quiz ou não poude executar n’uns
poucos de seculos.
Alguma cousa se irá fazendo com
um apostolado sensatamente orga-
nisado e é necessario que assim se
faça, porque um dos grandes males
de que enferma o povo português é
o analfabetismo.
Não faltam á Republica homens
que n’uma propaganda aturada to-
mem sobre si o encargo de espalhar
“a boa doutrina.
A obra de propaganda é inadiavel.
Aos que, dominados por doutrinas
falsas, inspiradas por quem, abusan-
do escandalosamente da ignorancia
e superstição do povo, o trazia acor-
rentado aos seus interesses e conve-
niencias, permanecem n’um lamen-
tavel estado de inconsciencia, é mis-
tér despertá-los para a luz sã da ver-
dade e sem lhes offender as crenças,
convencê-los’ de que ellas são com-
pativeis com um regimen de liber-
dade como é o da democracia, abrin-
do-lhe nos espiritos, deformados pe-
la mentira, clareiras de luz.
Aos desprotegidos, que diante de
si só vêem o trabalho extenuante,
urge demonstrar-lhe a claridade ani-
madora da melhoria da sua situação
economica, incutindo lhe o respeito
que aos outros concidadãos devem,
e que a ordem constitue um pode-
roso factor nas reivindicações, con-
tribuindo para tornar menos vivas
as arestas das desigualdades sociaes.
E pecessario que cada um, no lo
gar que tem marcado na sociedade,
se não esqueça do que deve a si
proprio e aos seus concidadãos.
A Republica é o governo do po-
vo pelo povo, que esta divisa se in-
filtre no espirito das massas popu-
lares; que cada um seja um cidadão
apto a cooperar, dentro do limite
das suas forças, para que o paiz sob o
influxo benefico da Republica se tor-
ne credor do respeito e da conside-
ração das grandes nações,
UT EO et o
Até, ao fim do corrente mez de-
vem ser reduzidos a escripto todos
os contractos d’arrendamento exis-
tentes, enviando-se um exemplar do
contracto á repartição de fazenda
do respectivo concelho. ;
Lembramos aos nossos leitores
que a não observancia d’estas for-
malidades, traz responsabilidades
para quem deixar de as cumprir,
sendo a ellas sujeito.
E? conveniente pois, que os que |
se julgarem comprehendidos n’essa
obrigação procurem os: seus nota-
rios, a fim d’estes os dirigirem con-
venientemente,
Partido medico
A commissão municipal adminis-
trativa do concelho de Proença-a-
Nova, por maioria, deliberou à crea-
ção d’um partido medico na fregue-
sia da Sobreira Formosa.
Os 40 maiores contribuintes fo-
ram convocados para o proximo dia :
26, a fim de darem o seu parecer
ácerca d’aquella deliberação.
——— e dp
| Faleceu o sr. José Augusto de
Campos Sousa, a cuja familia e em
especial ao nosso assignante o sr:
Luiz da Silva Dias, enviamos os nos-.
sos sentimentos,
O Natal
O velho oraculo de Delphos an-
nunciara o apparecimento d’um ho-
mem extraordinario ! :
A sybilla Cumêa, saindo por mo- EA
mentos do seu tumulo de marmore,
prophetisa que os antigos Deuses
do Olympo se sentem impotentes
perante a Nova Ideia que desponta
no Oriente.
Apollo, o musico inspirado, que-
bra-se-lhe a maviosa lyra!
Os augures do Tibre, a sphinge
ae Giset, tremem agonisantes; o tri-
pode de Delphos desmorona-se; e |
as esperanças mais ilimitadas vol-
tam-se anciosamente para a Asia
Menor ! e
A espectativa attingita o seu au-
ge. Todos esses sonhos, todas es-
– sas aspirações recalcadas pela rea-
lidade, mas revigoradas sempre por
| uma doce impressão de sensibilida-
de melancolica, preparam o espirito
das multidões para receber o cum- .
primento das prophecias hebraicas. aa
Desde Antiochus Epiphanio até
H.rodes, o Grande, formou-se essa
paixão robusta, esse desejo vehe-
mente, essa esperança illimitada.
Nºessa epoca nascia na velha Pa-
lestina uma creança, que se fez ho-
mem e foi o meigo Jesus da Gali-
leia, o terno amigo dos pobres.
O seu nascimento, lembraso hoje
a humanidade.
E lembra-o com justiça, porque.
jámais alguem se deixou abrasar .
d’um tão intenso amor pela sua |
obra e d’uma tão poderosa vontade
no exercicio da sua missão.
E” pois esta data convencional
uma das que mais fallam ao cora-
ção; n’este dia os membros da fa-
milia, reunindo-se, são como osato-
mos dispersos que a attracção na-
tural reune no mesmo corpo.
Conservemos pois esta poetica
tradição, tão doce. ao coração das
mães como util á solidariedade hu-
mana.
Ruy.
FACTOS E BOATOS
Casino Certajinense
Sob a presidencia do sr. José
Diogo de Saraiva Proença, reuniu
a assemblea geral d’esta agremia-
ção, no passado domingo, para a
eleição dos corpos gerentes que hão
de servir no proximo anno de 1911,
tendo sido eleitos para a direcção:
Presidente:—Dr. Albano Silva.
E Thesoureiro: — Fernando Bartho-
OE
Secretario:—Fructuoso Pires. i
Vugaes: — Thomaz Namorado e
José Ventura,
Ria ROS na
Tomou posse do cargo de secre-
tario da administração do concelho
d’Oleiros, o sr. Francisco Matheus
Pinheiro, filho do nosso assignante
sr. David Matheus Pinheiro, antigo “
e considerado funccionario adminis- dae
trativo… ; Ê :
a
a@@@ 1 @@@
VOZ DO POVO
* Pela Câmara
* Sessão de 21 :
– Sob a presidencia do cidadão Ze-
terino Lucas de Moura, com a as-
sistencia do:
Luiz Domingues da Silva e Henri-
que Moura, teve logar a reunião da
commissão municipal.
—Foi presente um ofíício da Ca-
mara Municipal de Villa de Rei, pe-
dindo um subsido para a construc-
ção da ponte sobre as ribeiras da
lona e Atamôlha; foi resolvido con-
tribuir com a quantia que estiver
dentro das forças orçamentaes, de-
– pois de se saber com quanto aquella
camara tem contribuido para tal
obra.
—Recebeu-se: um officio do fa-
cultativo municipal, dr. José Carlos
Ehrhardt communicando o seu re-
gresso.
—Um officio do Governador Ci-
vil pedindo um mappa das percen-
tagens auctorisadas a constituirem
receita no futuro anno, c um mappa
demonstrativo do estado dos em-
prestimos’contrahidos.
—Um officio do cidadão dr. José
Carlos Ehrhardt, pedindo licença
ilimitada do logar de presidente da
camara.
—Um officio do subdelegado de
saude dando conta do formol gasto
com a desinfecção da casa da esco-
la do sexo femenino de Pedrogam
“Pequeno.
—Um cartão do ministro das fi-
nanças agradecendo as” felicitações
que lhe haviam sido-enyiadas.
—Foi apresentado um requeri-
mento do cidadão, Isidoro de Pau
la Antunes, acompanhado de uma
planta em duplicado, para a con-
strucção de uma casa em Sernache
de Bom Jardim. E
— O cidadão presidente informou
que no dia 17 teve logar a arrema-
tação do imposto do peixe por réis
280$100, e o do terrado por réis
2418000, sendo arrematante o cida-
dão Joaquim Nunes Firminio.
— Procedeu-se á nomeação da juo-
ta de repartidores para o proximo
anno, ficando constituida pelos cida-
dãos: dr. Bernardo de Mattos, Au
gusto Rossi, João Nunes e Silva e
” Emygdio de Magalhães, efectivos:
dr. Joaquim Tavares, Joaquim Nu-
pes e Silva, Carlos dos Santos e
Pedro Esteves, substitutos, envian
do-se copia á Repartição de Fazenda.
‘—Foi resolvido officiar-se .á com-
missão de saude. d’este. concelho,
pedindo a elaboração do regulamen-
to de salubridade: de. construcções
DEDO aa AR e EE
| —Ordenou-se o pagamento do
subsidio ás amas dos expostos, eo
expediente da secretaria,
—Authorisou-se o pagamento dos | |
ordenados aos empregados munici |
paes, no dia 31 do corrente…
| =—Mandousse pagar as placas for-
necidas para os covaes do cemiterio |
– municipal
— Foi “concedida: ao facultativo |
– municipal, dr. Gualdim de Queiroz
a licença que solicitou. . :
—— — o apeaade
No dia 3: do proximo janeiro, reu-
ne’o tribunal do commercio dºesta
comarca, para julgamento da acção
que, nos termos do. decreto de 29
de maio de 1907, Francisco d”Oli-
-veira move contra Joaquim Farinha
Tvares, ambos moradores no logar
– do Pezo.
e a
Imprensa
Recebemos n’esta redacção a agra
davel visita dos, nossos collegas A
Beira, O Circulo das Caldas, Gaze-
ta da Figueira, A Voz da Justiça,
O Povo, ea Voz da Beira.
A”quelles d’estes nossos collegas
que se dignaram dirigir-nos algumas
palavras de cumprimentos, envia-
mos o nosso agradecimento,
PELO MUNDO LITTERARIO
cidadãos vereadores,
! Marmeleiro—Dez. de gro.
O NATAL DE JESUS
Do seu trono ordenou Cesar com voz bem forte :
— Venham todos ao censo, sob pena de morte.
Quero o num’ro saber de toda a raça humana
Que presta vassalagem á Aguia Romana.—
E, cabeça a cabeça, as gentes são contadas,
Como faz o pastor ás rezes das manadas.
O poyo da Judá, pobre, humilde e pacato E
Teve de ir a Belem, cumprir o vil mandato
Do grande imperador, dissoluto e perverso,
Que pisava a seus pés quasi todo o Universo. ; =
resteasa tisa esvcada
E’ no mez de Dezembro, o mez que a Natureza
Em toda a parte veste luto e tristeza.
Escureceu o ceu, nuvens caliginosas É
Inundando o espaço em bategas furiosas.
Ruge em ronco medonho o trovão enraivado
E corre um vento forte e desapiedado.
Enormes enxurradas rolam p’los caminhos…
E o povo hebreu deixando o conforto dos ninhos,
De cabeça curvada e de rosto sombrio,
Com olhar aflictivo e lagrimas a fio,
As tunicas molhadas, descalços os pés,
N’uma grande tristeza e profunda mudez,
La se vae arrastando p’las longas estradas,
Açoitado do vento e fortes saraivadas. ; : x
Com a turba tambem foram de Nazareth
Os dois santos esposos, Maria e José.
Chegados a Belem, á esposa estremecida
Diz: José: — Vamos ver se encontramos guarida. —
E lá foram os dois, sobre a dura calçada,
Batendo de porta em porta, pedindo pousada.
Mas a turba percorre, em ondas tumultuosas,
As ruas apertadas, longas, tortuosas
Da vetusta Belem; e apinhadas de gente
São todos os albergues, logo in continenti.
E? já bite, e que noite d’aspecto sombrio | É
De trevas e de chuva, de vento e de frio. e
E ainda pelas ruas, já muito abatidos,
Maria e São José sena serem recebidos!
Não havendo, entre tantos, um só peito amigo,
Que, todo compaixão, lhes desse algum abrigo,
Deixam a vil cidade, e aflictos, caminhando
Vão ao acaso, sem rumo, sem direcção, quando
D’um’relampago vivo, o ciarão azulado me
Lhes mostra uma gruta ali mesmo a seu lado.
Entram, e de animaes guarida receberam
Que duros belemitas lhes não concederam.
Assenta-se Maria, a mimosa Cecem,
Percebendo bem prestes a hora de ser mãe,
Em pedra dura e fria, em quanto São José,
Como guarda fiel se conserva de pé.
Lá fóra com fragôr o vento a sibilar,
– E na cabana os dois com frio a tiritar.
cores els
Procon sa Da tes esa a tra ta na na
— E alto noite! Em tom suave cahem compassadas,
+ Do velho campanario, dose badaladas. . a
— E eis—ó milagre!—a gruta, de luz inundada,
* “Até então em densas trevas mergulhada.
* Do ceu á terra descem anjos d’aureas vestes,
Tocando em suas lyras, musicas celestes.
Ali, nessa cabana, triste e despresada,
Nascera o Bom Jesus, da Virgem Imac’lada.
eta pe LD Sui606 61070 6667 A een reroa torre vaca na sa a ça
Vinde ver, diz um anjo aos pastores do gado,
O menino de Deus, nas palhinhas deitado.
E os pobres pastorinhos, da serra e do val,
Ouvindo a Boa Nova, num clamor triumphal,
Dirigem-se à cabana e em pobre mangedoura
Vêem Jesus a dormir, na palha fresca e loura.
A olhá-lo embevecidos, José e Maria, E
Com os seus corações repletos de alegria,
Lindos anjos do ceu, num exercito immenso,
“Cantam: Gloria a Deus, com jubilo intenso.
E os pobres pastorinhos da serrã e do val,
Num extase sem fim, n’um pasmo sem egual;
Juntam as suas vozes ao canto divino,
Entoando tambem Hossanas ao Menino!
Arthur M. de Moura.
tecaso
gr
Secção agricola
“A importancia dos adubos
potassicos na agricultura
Emmeados de novembro chegou
ao porto de Tampa, na provincia-de
Florida, dos Estados Unidos da
Amrica do Norte, um carregamen-
to de 12000 toneladas de Kainite.
E’ o maior carregamento até agora
expedido num só vapor pelas impor:
tantes minas da potassa de Allema-
nha. Na referida provincia de Flori-
da ha grandes jazigos de Fosfatos
naturaes. O acido fosforico destes
fosfatos é tornado soluvel em gran-
des fabricas chimicas e o producto
assim obtido lotado em partes eguaes
com Kainite, Este adubo é aplicado
em larga escala pelas grandes cm-
prezas agricolas em trigo, milho, al-
godão, etc., etc. Por este e outros
processos aperfeiçoados de agricul-
tura a lavoura americana – consegue
produzir trigo que, apezar de fretes
maritimos bastante elevados, conse-
gue concorrer favoravelmente: em
preço nos nossos mercados com os
trigos nacinnaes.
Não seria mais vantajoso para a
nossa nação que adoptando os mes-
mos processos aperfeiçoados conse-
guissemos aqui mesmo no nosso
paiz produzir esse trigo que até ago-
ra se importa? *
A Kainite, este adubo potassico
barato, tem sido applicado-em Por-
tugal em muitas lavouras já e sem-
pre com resultado satisfatorio, algu-
mas vezes mesmo com resultado
superior a toda a espectativa.
Claro está que é necessario asso-
ciair á Kainite, tal qual se faz na
America, o necessario adubo fosfa-
tado em partes eguass. ;
Para trigo 300 a 5oo de – Kainite
por hectare, com 300 a 500 de fos-
fato «Tomaz».
Para milho podem ser asimesmas
quantidades; para batata e vinha
convém augmentar um pouco.: *
Estes adubos devem ser espalha-
dos a lanço antes da sementeira e a
terra ser gradada em seguida;
Para a cultura intensiva convém
juntar aos adubos e quantidades
acima indicadas mais 100 a 200 kB.
de Cal-Azotada por hectare.
Uma cultura que também agrade-
ce grandemente as adubações po-
tassicas é a do linho, devendo ser-
lhe dada a potassa de preferência
debaixo da fa de Kainite, Para
“tabaco o adubo potassico a ser pre-
ferido é o Sulfato de Potassio.
O-fornecedor por assim dizer ex–
clusivo dos adubos potassicos é o
Syndicato da potassa do qual a casa
Herold, de Lisboa e Porto, é o agen::
Esta casa vende tambef uma se-
vie de formulas de. adubos comple-
tos proprias cada uma para deter:
minada classe de terrenos e deter-
minada cultura. A venda destes adu- –
bos completos, apresentados debai-
xo da marca «Trevo de 4 folhas»
tem augmentado de anno para anno,
porque simplificam e por isso bara-
teiam bastante o trabalho do lavra-
Or
— OG ——
“Em serviço official, esteve n’esta
villa o digno director dos correios
do districto de Castello Branco.
CANTOS DALMA
(A! guitarray
HI
Guitarra, canta bastante,
Que o canto apaga saudades:
Saudades que um peito amante
A” noite sente, ás trindades!…
: AL-SIFER AL-SIFER@@@ 1 @@@
p
VOZ DO POVO
Carteira semanal
– Fizeram annos:
No dia 21,ºa sr? D. Julia Leitão. |
No dia 22,0 sr. Antonio Dâmas
d’Oliveira. :
Encontram-se n’esta villa, em go-
‘so de ferias, os srs. José Bartholo e: |
Hermano Marinho.
Tem passado encommodado de
” sâude o nosso assignante, sr. Alber-
to Carlos Martins. ;
De visita a sua familia, acha-se
entre nós, o sr. Celestino Mendes.
————SMBIE-— — —
Pequena correspondencia
Os nossos assignantes, srs. Antonio Mar-
tins dos Santos, Antonio Pedro Junior, Ar-
mando Paiva, José Martins da Silva, Ma-
nuel da Cruz Prata, David Lopes, Alfredo
da Silva Girão, Celestino Mendes, Albano
Sequeira, José dos Santos Junior, Eugenio
“Nunes, Alberto Santos Valente, e José Fa-
rinha dos Santos, pagaram já a importancia
das suas assignanturs, O que agradecemos.
* — Alberto Santos Valente —Re-
cebemos a sua apreciada carta e tomámos
na devida consideração as suas boas pala
vras de applauso e de incitamento.
2—12—9—glo
—— pane — —— —
Conselho aos lavradores –
E” a oliveira uma. dus culturas
mais remuneradoras quando tratada
convenientemente.
Estão os lavradores a braços com
a apanha da azeitona que este anno .
é muito escassa e por isso deve
causar um consideravel desiquilibrio
no seu orçamento.
A experiencia porem terá já da-
do alguns -esclarecimentos aos que
se tem afastado um pouco da rotina.
Summariamente falaremos do tra-
tamento que no geral: dão à olivei-
ra.
A azeitona deve ser colhida á
mão, para pequenos cestos, evitan-
do-se tanto quanto possivel a vare-
jadura que só tem inconvenientes
que são o destruir os ramos delga-
dos que no: anno ;seguinte: deviam;
produzir fructo, quando senão che-..
gue ás extrémidades dos ramos po:
der-se-ha empregar para varejar não
a tradicional vára de castanho mas
uma cana, sacudindo-se a azeitona
de dentro para fóra e munca de. fó
ra para dentro. ;
olhida a azeitona – deve-se. pro-
ceder á limpeza das: oliveiras cor-
tando os ramos lenhosos que vão
para a parte interna, de fórma a
que possa receber por dentro bem
“acacção do ar e do sol; a. oliveira
precisa de que o terreno seja revol-
vido e estrumado convenientemente
sendo um engano o dizer-se que a
“oliveira só ‘gostá de ter as raizes á
superficie; não encontrando alimen-
to senão junto às camadas exterio-
res do sólo é claro que as ruizes
vem para a superficie, mas lavrado
e estrumado o terreno do olival as
oliveiras pagam. generosamente a
despesa feita com cilas,e é boa.
pratica o aproveitamento do terreno
dos olivaes; desde que as’ arvores
não estejam muito juntas, fazendo
– culturas intercalares, para isso con-
vem adubar bem. convindo-lhe os
adubos completos organisados con-
forme as necessidades da terra c da
planta.
E’ um engano o: só pensar nas
oliveiras para lhe: pedir o azeite;
para que um animal trabalhe é pre-
ciso. dar-lhe comida, para que uma
planta produza torna-se necessario
que ella seja convenientemente ali
mentada e para isso é preciso adu-
bal-a empregando adubos completos
que são-aquelles em que os-elemen.’
– tos que as plantas precisam se en-
contram nas proporções as mais con- 1
venientes e consequentemente as
melhores,
Convem porem ter presente o
seguinte—o adubo barato é um pre
juizo na maioria dos casos; aconte-
ce o mesmo com quem compra
uma andaina de Tato barato, que
não presta.
* Concluindo diremos aos lavrado-
res :—se quereis que os vossos oli-
vaes produzam fazei o que acaba-
mos de aconselhar e vereis que ti-
raes resultado: » satisfatorio d’esta
pratica,
Cardoso Guedes
Nºesta secção responde se gra-
tuitamente a todas as consultas
agricolas dos srs. assignantes que á
redacção se dirijam.
— ANNUNCIOS –
SOLICITADOR. FORENSE
Augusto Justino Rossi
CERTA
Trata por preços modicos de to-
dos os negocios judiciaes e cobran-
ça de dividas.
Comarca da Certã
2 Tribunal do commercio 1
No-dia 8 do proximo mez de -Ja-
neiro, pelas 11 horas. da manhã, á
porta do tribunal do commercio
d’esta comarca, em virtude dos au
tos de execução de sentença que
Januario da Matta Martins, de La-
gõa (Algarve) move contra José Nu-
nes Amaro, da Roda de Santa Apo-
lonia; e Manuel Lemos, de Valle
da Carreira, e suas respectivas con-
sortes, volta pela 2.º vez á praça,
por isso que na 1,º não obteve lan-
cador, para ser agora arrematado
por “quem maior lanço. offérecer
acima do valor que lhe vae de-
signado, que é metade da primitiva
avaliação,—Um predio de casas de
altos e baixos, pateo e terra de se-
meadura, videiras e matto, no Val-
le’da Carreira; freguesia do Castel-
lo, que é alodial, no valor de 82:500
réis. a
Pelo presente são citados os cre
dores incertos para dedusirem os
seus direitos, querêndo, no praso ||
legal. y :
Certã, 13 de Dezembro de rgio.
O Escrivão :
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
“O Juiz de Direito,
A. Silva.
des saDdces vas
Aguas mineraes
do Monte Banzão
“Combatem as dyspepsias — Facilitam
a digestão
Deposito na Certã: — Pharmacia
Z. Lucas.
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2 — 3º officio 2
Pelo Juizo Commercial da comar-
ca de Certã e cartorio do escrivão
do terceiro officio, nos autos de fal-
lencia requerida contra D. Rosa
Amelia d’Araujo Teixeira Santos,
viuva, proprietaria, de Villa de Rei,
se ha de arrematar em hasta publi-
ca, no dia primeiro do proximo mez
de janeiro, pelas onze horas da ma-
– porta do Tribunal Judicial, pe-
lo maior preço offerecido acima do
valor da liquidação, o dominio di-
recto ou fôro de quatro centos trin-
ta e tres litros quatro centos e oito
mililitros de pão mcado, trigo e
centeio e duas gallinhas, de que é
emphyteuta Manoel Pedro, do Val.
le da Cortiçada, freguesia de Sant”-
Anna, liquidado pelo contador do
juizo na quantia de tresentos qua:
renta e tres mil oito centos quaren-
ta e quatro réis.
Pelo presente ficam citados quaes-
quer credores incertos que se jul-
guem com direito ao mesmo fôro,
O Escrivão,
Eduardo Barata Correia e Silva
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
A. Silva
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| em pranchas, vende-se grande por-
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1 1.º officio eo
No dia 15 do proximo mez de
janeiro, pelas 11 horas da manhã, á
porta do tribunal d’este juizo, em
«virtude dos autos d’execução que o
Ministerio Publico move contra Au:
gusto Farinha Tavares, do Peso,
vae pela: primeira vez á praça para
ser arrematado a quem maior lanço
offerecer acima da avaliação, o di-
reito e acção que o executado tem
á legitima por obito de seu falleci-
do pae Francisco Farinha Tavares,
correspondendo esse direito e acção
á decima oitava parte do casal d’a-
quelle e da agora sua viuva, no va
lor de 1338333 réis.
A herança compõe-se dos seguin-
tes bens: Uma casa d’habitação com
suas servidões e mais logradouros,
no logar do Peso; Uma casa d’ar-
recadação e pateo, no logar do Pe-
so; Uma casa “de arrecadação com
guintal e oliveiras, no logar do Pe-
so; Uma terra com videiras, no si-
tio da. Lameira da Maia, limite do
Peso; Duas casas d’arrecadação e
dois chões de terra de cultura e oli-
veiras, no sitio das Lameiras, limite
do Peso; Uma horta com videiras e
sobreiros, no sitio do Valle de Ma
ria Dona, limite do Peso; Uma ter-
-de qualidade
ra de cultura com oliveiras e um
sobreiro, no sitio da Lameira do Al-
gar; Uma terra de cultura, uma oli-
veira, e quatro sobreiros, no sitio
da Vinha das Eiras, limite das Ses-
marias; Uma terra com sobreiros,
oliveiras e videiras e terra de cul-
tura, no sitio do Chão do Cortiço ;
—Uma terra com oliveiras no sitio
do Valle do Madeiro, limite do Pe-
so e uma terra com oliveiras e cou-
rella, no sitio da Sobateira, limite
do Peso.
Nos mêsmos autos correm editos
de 40 dias a contar da segunda e
ultima publicação do annuncio, ci-
tando: os com-proprietarios João Fa-
rinha Tavares, José Adriano Tava-
res, ausentes em parte incerta no
Brazil, e Antonio Farinha Tavares,
residente no Brazil, Rio Madeira—
| Amazonas, para no acto da praça
usarem, querendo, do seu direito
de preferencia.
Pelo presente são ainda citados
quaesquer credores incertos a de-
duzirem seus direitos, querendo,
no preso legal.
Certã, 28 de novembro de agro.
O Escrivão.
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
A, Silva.
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Um nosso freguez do concelho de
Marco de Canavezes, escreve-nos
em 26 de outubro de Iglo o sé-
guinte: :
«Devo dizer a V. S.º que todas as
vinhas que receberam directamen-
te ou indirectamente adubações chi-
micas, especialmente adubações
potassicas, resistiram mara-
vilhosamente às diversas epi-
demias cryptogamicas que este
anno flagelaram os vinhedos. A pro-
ducção que obtive foi optima e
bastante superior á do anno findo e
incomparavel-
mente superior.»
Este freguez costuma empregar
Phosphato Thomaz, cal azota-
da, chloreto e sulfato de po-
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