Voz da Beira nº81 25-07-1915

1

REDATOR PRINCIPAL:

Frúctioso Pires

OADANNISTRADOR E EDITOR:

Ai Pedro Rasrdlihoda

Redeção à Sim iainlraçiõos
ua Dr Santos Bulente
SAMA BIO INDEPENDENTE
Assinaturas À n C [NTEDECC ho ni n pi n 7 emos “Anúncios a
mi DEFEZA DOS INTERESSES DA COMAREA DA CERA gs ritos

Brazil, (leticos) 59000 ‘rs. Avulso, 30 rs.
E” sempre de festa nã vida dos poyos o ‘dra dos grandes aconteti-
mentos que tnarcam estadios alo seu desenvolvimento matérial e ao seu
progresso moral. :

Conhece-se, avalia-sé e calcula-se o esforço ináior ot ineior com
que cada povo contribué pará a civilisação, pelos seus monumentos de
arte, sobretudo quando simbolisâm na suá maneira de ser um alto con-
eeito social firmado ná actoridade dos seculos:

A Certã, terra de remontissimas tradições, central ao, alargamento
d’uma grande rgião que aqui encontrou desde sempre o núcles
principal da sia população, comercio e vida politica, não podia esca-
par-se ás leis gernes pot onde se rege u peregrinação do pensameito
humano atravez todas as idades,

O pequeno burgo lusitano, que por sua posição estrategica desafiá-
ra a cobiça da Roma poderosa, eltontrou sempre na indole gene-
rosa de seus filhos, quer para a defeza contra o Nimigo, quer para as
manifestações do progresso, a razão suprema da sua existencia e da
sua expansão social. a! i

Outrora os benesses regios Gomi seus foraes e outras prerogativas
municipaes, depois o increméito que por aqui tomaram as ordens mi-
litares e religiosas, alem do estabelecimento de varios morgados que.
aqui tinham o seu vinculo, provam bem à elevação a que chegaria en-
tre nós o nivel intelectual, sempre prestes a fazer-se acompanhar pára-
Jelamente pelas manifestações materiaes. A existéhcia de Dastaites
templos religiosos, alguns de apreciavel tórma areliitetolica, é us varios
solares de tamilias ilustres, uns já arrasados e outros transformados,
dão bem a ideia da grandeza do passado a tal resseito. Modermamente

“a Certãjtambem procurou orientar-se na corrente das – belas-iutes, e
assim é que, apóz varias tentativas para a erecção d’um thcatro,. em
1882 se inaugura um ficalrinho para 300 lugares quis. as vicissitudes
do tempo depois tratistormidrim em capela; como primitivam-nite já o
fóra. Em-.15 de degenibro de 1887 funda-se o «Gremio Certaginense»,
colectividade importante que tem sempre contado no, seu-seio as prin-
cipaes figtitas de destaque tio nosso meio, Emquanito se desenvolvia es-
ta associação de recreio, cuida-se logo na creação d’úma associação
de beneficerciu fundando em 1888 0 Monte Pio da Rainha Santa Izabel,
enja lista de bons serviços são o seu principal elogio. Mais tarde pensa-
se em dar maior expansão aos serviços hospitalares, a cargo: da Santa
Casa Mizericordia, e todos torrespondem pot uma forma tão bizarra ao
convite do seu iniciador quie logo em 190 se, assiste. à miauguração
do novo hospital, um dos mais Completos estabelecimentos do seu ge-
nero na nossa provincia. as 2

Mas não estava aqui saciado õ. desejo de dotar à Certã com todos
os requisitos d’uma terra progressiva. O «Gremio. Certaginense» que,
desde a sua fundação petegriniva por ensas de tenda, algumas, sem
eondições recomendaveis, ancinva d’ha muito obter casá propria. para
as suas reuniões, Gorada por falta de meios suficientes a tentáfiva de
de 1899 para a fundação d’um theatro, pareceú bem aos socios interes-.
saren-se ultimamente pelo levantamento d’uma casa que abrangendo
os dois estabelecimentos de recreio, que tão ben sé coadunavam nos
seus fins é elementos de ação, fosse o remate condigno de todos os es-
forços da Certa para se assegurar os meios de vida recreativa:

A ideia vingou é por tão bom sólo mete as raizes à procurá da
seiva vivificante que, o qre ainda la anos parecia um impossivel, é
hoje uma realidade palpavel, exuberantemente comprovada pelo. afan
com que de todas as partes os filhos e amigos da Certã correm à dar-
nos a animação da sua preseiça para festejarmos este dia com regosijo e
vigôr.

 

 

Procede-se hoje & inaugiiação do edifício para gremio é theatro e.

de crer é que, pelos sáciifícios que esta casá representa, pelo lustre-
artistico que a reveste e pela intenção que presidiu ao seu levantamen-
to, a stia data venha a fizar-se pelos seculos álem en caracteres d’ouro.
* A Certã está em festa é nisto vae o maior aplauso 4 obra que: aca-
ba de produzir-se entre nós. A Voz dá Beira modesto campeão do pro-
gresso d’este jardim entre duas ribeiras plantado, solewnisará este dia

PUÚBLICA-SE AOS SABADOS,
Propritdade da Empréra da Vox da Beira | CONDONTO É IMPRESSO NA minsrva cxriNdA DE RANALHOSA SVALENTE = CHAIR

NO TEMPO

“todo o paiz, pela Afrit
Nontro logar, preço convencional.

Annúnciam-se publicações de que sé
receba um exemplar

Não se restituem os originaes

consagrando-lhe à sua edição de hontem é, entretanto que felicita à coz

missão Construtora por faser hoje entrega do seu mandato, dá a tódob

os ‘visitantés da Certã as mais córdeaes saudações de boas-Vindás.
Bemavindos! é

Grémio Theatrô

Chego alim 6 dia dá conclusão Gos’ trabalhos, deste imagestito
edificio. . t qui: : E Ra

“À “comissão iconstrutóra composta dos sts; Domirigos Tasso de Fi-
gueiredo, presidente, dr. José Carlos Eilirhardt, Torres Carneiro, An-
tonio Barata, Zepherino Lucas, Henrique Pires de Moura, João Pintó
dA)bugierque e Luiz Domingues vac hoje fazer entrega da obra qué
durante mais de dois únos consumiu a sita actividade, zelando com: cas
vinho e amor os dinheiros que ao seu dispór e para tal fim pozeram
todos os subseriptores. Piá qd

Dentre dg qitê tralialharam tom Afinco e vontade pará este sat
deváto; porido em pratica planos e suscitando alvitres para que a Certã
contasse mais este melhoramento, licito é dizel-o, cabe O logar honra ad
ex.º Bi; dr. José Carlos Elinhatdt; porventura o iniciador deste movimeniá
que consegnin pôr em ação à vontade colestiva da vila. Varias tentis
vas tinha já: havido neste sentido, à ultima se hem nos recorda ehk
1899; mas todas sahiram frustradas ante à falta de meios, desde que
mua vontade forte não dominava à atenção popular idkrastaiido-i Eubz
Jugada ante a simpatia da causa. Ei :

Foi o que fez, ha tres anos, o dr, Erhardt. : i

Encatnoti em si toda a grandeza do projecto que pretendia realizaf;
ânálizou-lle Os prós e voritias dana exequibildide; expaio & opinião
dos seus afeiçondos, aproveitot dúns a boa vontade é a outros infundit
cotagem e, quando à energia de todos começou a dar os primeiros
rebates d5 alênto; etl-os que como tum só homem vão de porta. eril
porta, de rija ein ia, de Aldeia em aldeia, por todo o toncelho é por
a; pela America é por todo o mudo oidé hátia
um patrcio va um amigo da Certa, a pedir donativos, como quem estã
convencido da necessidade duma grande obri e de que prática coil
ela uma aspiração nobre. – Es Da E

O ex.*º dr, Carlos Elvhardt sem ser filho da Certã ganhou cont
esta sua decisão O melhor dos agradecimentos da Certã, como já há
anos se tornou credor da Sympatia de todos coni a construção do hos+
pital, ouúbia obra da sua iniciativa, a :

Honra lhe seja. ‘Podos Súúdlamos hojé em & ex” b propugnador
destes dois estabelecimentos publicos, que nos Ultimos ternpos árcás
ram beni o avanço material da Certa. ; Ê

Entretanto que s. éx.º assim erguia os animos para à erpreza não
faltaram elementos de valor que secúndassema gua iniciativa dando-lhe
amparo e calor: Doniingos Pásão de Figuéitedo orgamnisava em moldes
plausíveis a planta do edifício. Lniz Domingiies é Torres Osineiro

Com a sua energia de ferro dão o runio inicial dunia admiisnitração: Boli-

da, Zeferino Lucas, afóra a dedicação gue. dispersou em itoda-a obra;
assume a responsabilidade da decoração. artistica produzindo-um belo

trabalho de pintura é realizando uma economia só proporcional ao fino

gosto com quê soube; desempenhár-se do seu compromisso. Canos
Caldeéita Ribeiro, o laureado alyno das escolas de Mitweida, dá Ale-
manha; filho de Carlos Ribeiro, o presidénté do antigo Theatro Fiss
trução. e Recreio; dá generosamente. todo o conciso dum profissional

electricista para a montagem da luz. Não ha negal-o: foi valioso o

seu serviço na instalação do dinamo e distribuição da rede electrica |
que abrange profisamerite todos os éscánimhos do edifício; À ele é
Zepherino Lucas se deve uma importante ecofioriia mas obras que sent
o seu auxilio ascenderiam a quantiosas somas pela vinda de. profissios
naes de fórar RCE Ss | A? Ro. ;

– Foram mestres de obras: pelos carpinteiros Marioél da Costa; do
Outeiro, e pelos pedreiros Jeronimo Albino, desta vila.

Ao darmos este pequeno relato dos nomes que mais directariente
influiram na ereeção d’este iionumento, que atestará dos. vifidótiros &
dedicação patrioticá dos certaginenses, pretendemos támbem contiibuir
com o nosso magro tributo para que a gloriá desta tertá por tantos

| titulos notavel alcamer na posteridade o Fespeito-de púas Viátides:

2

Vem de longe a historia do-tlieatro na Certã. Ainda’que-mal pare-.
«ça gos emalos que nos disputem primazias,a’Certã vem d’ha muito
mostrando o seu gosto pelo cultivo da scena,

Se a instituição do sen elnbyem apenas de ha-27anos (1888) e tem:

“ainda vivo o seu fundador na pessoa do ex.”º sr. dr. José “Osorio “da
“Gama é Castro, então delegado de procurador regio’m’ésta comarea “e
dioje verdadeiro ornamento da magistratura judicial. exercendo o-cargo
ale juiz d’umas das varas civeis da capitel, de mais’largo vem.a’tradi-
«ção do seu theatro que classificaremos de-secular.

Alem do muito que nos poderiam dizer as memorias do ‘tempo “em

*Eernaes, programas e convites, se então a arte tipographica estivesse
mais espalhada, resta ainda uma testemunha viva, quasi -semilar, que
Jogra fazer escapar’ao esquecimento saudosas recordações, “algumas
messoaes, sobre este trecho da vida socialscertaginense. neu :

José Pedro Ramalhosa, espirito lucido apóz 97 anos de “idaile, no

«Aesenrolar de suas impressões de mocidade, vemirevélar:se-nos “o “de-

«gano dos amadores certaginenses representando n’um theátro que por,
sua iniciativa se improvisara na: casa onde ainda hoje se chama o Ce-
leixo.

Na peça-Eurêne perseguida e não triumphante — representavam:
ele de’Rosbalos, rei; Joaquim da Silva (o Reguinga), de Cirbáeis, prin-
cipe; José Simões da Silva, de Figueiró, travestia de princeza Euréne;.
«José Machado, de aia Niréne, e Porphirio Nunes. é

Ainda pelo mesmo somos informados de que já antes se tinha re-,
“presentado n’umas casas onde hoje é a Loja: Nova, da firma Viuva
Carvalho & Filhos, esque ahi seirepreserntára pele primeira vez nas fes-:

“venerou-na capela d’este-titulo, nas imediações donde bgje está a casa
“do sr. Luiz Ignacio. Passados tempos houve tambem theatro no Jatgo:

«do Pelourinho, hoje praça-do Municipio. «Sahiam os actores da casa |,

“onde-mora actualmente o-sr. dr, José Carlos Btirhardt, «tendo o palco
ecoútiguo à casa e servido por uma porta da mesma. E
“Até aqui as reminiscencias do nosso nonagenario informador. Volvi-
“dos anos o dr. Jeronymo Pereira da Silva Baima de Bastos, então aqui
“advogado, organisa uma recita no mesmo edifício do Celeiro, junto a
8. João:e aimda:depois outra nos antigos Paços do’ Concelho. j
Talvez por 1880, Antorio Justino Rossi adapta para-a scena a an-
“tiga capela do Espirito Santo onde -se deram bustantes espectaculos, À
-capela mór fazia de palco e os altares eram vellatlos porméiv de’panos..
Da discussão desta irreverencia e por iniciativa de Valentin de Son-;
“sa Bastos nasceu videia datranstormação ‘radical “da capela em’Thea-.
“tro, eassim em 1882 uma sociedade composta de membros da «elite;
“certaginense:pôde apresentar ao publico a primeira casa digna d’aque-
le nome, mais tarde convertida pelo dr. Romão Mascarenhas na actual
«sapela da Conceição, proprielaie do sr. José Vaz. E
Intitulava-se THEATRO INSTUCÇÃO E RECREIO e foi inau-:
segurado a.29 de “Outubro de 1882. À recita de inauguração foi gra-
tuita, por convites distribuidos pela comissão, e o seu presidente Car-
dos Ribeiro recitou com mimo a poesia que segue, original do dr; San-.
tos Valente:

iLntamos! foi grande o esforço…
Vencemos! eis-nos aqui!…

Do mar galgamos-o dorso,

Em lLevra a paz nos sor, q.

De tanfas formas que toma,
Atrabiu-nos esta—a scena!

Vão «ver França, ‘Hespanba, Roma,
Paugaem dirá que é pequena

Não à paz, que é ocio e vicio!
Não o repouso que infama/

Mas à paz, seguro auspício,
Que o amor das artes inflamma!

Bem sabemos que nos faltam
Dotes, mestres, direcção—

“Condições em que se exaltem
Artistas de profissão. . ;

– Mas não nos falta a vontade!
E cremos que de hoje em diante
Vossa bela sociedade
-Hade animar-nos constante!

A arte é campo de lida;

Lida mais nobre que as mais;
Bila à gloria nos convida,
Ella mos faz inmortaes..

Rasvot, aplausos pedimos,
“Vereis exilo melhor—;
Se agrallartvos vos conseguimos,
Não queremos gloria maior!

“Depois da transformação do teatro em capela, bastas vezes os ‘cer-
taginenses se reuniram em casas particulares, adrede preparadas, para
darem assuas xecitas nas principaes epocas ‘do ano.

Que nos lembre, houve recita em 1889 nas casas do st. Antonio.
Leitão quando aí se procedia a reparações. Em 1898, bastas vezes, na
casa ao fundo da Avenida Baima de Bastos, propriedade do sr. João
Branco, primeiro no: rez do chão-e depois no primreiro andar, antes de
dividida a casa. Foi aqui que em 1899 se representou entre nós pela,
primeira vez uma revista de costumes locaes CS Certá do adesso, arigi-
nal de Luiz da Silva Dias, comerciante aqui estabelecido.

Por ultimo em 1908 a Fhilarmonica Patriota, sob a direcção do
sr. José Dias Bernardo Junior, da Abegontia, adapta para theatro
parte da casa da Praça no largo do Muhicipio, propriedade da
ex Pê sy? D. Clementina Relvas. a que se chamow theatro União Patriota,

Finalmente a Direcção do «Gremio | Certaginense» adquirir por.
compra em [912 esta casa e suns dependencias para ahi construir edi-
ficio proprio para a sua instalação e do novo theatro, tal qual hoje vae
ser festivamente Inaugurado. ; Ê

Praga a Deus terminem aqui as vicissitades e alternativas por que
tem passado entre nós este niotivo de recreio, verdadeiro nsanancia) da
instrução, quanlo não desviado do seu alto fas mosal,

tras-á Imaculada Conceição na estreia da imagem que por muitos anos se |

decção literaria
SAUDAÇÃO

minha querida terra

“A terra é’o ninho quente onde nascemos,
“0 berço’lindo que’nos embalou,

‘O canto amigo onde descuidada

A juventude alegre se passou.

‘Blla’é/a“amiga que nunca se olvida
Pelarestrada do nosso viver;

‘Por’isso-se:ama com tanto carinho

“A’terra querida que ‘nos viu ‘nascer, ;

“Aira-se.a casa onde nos sorriu |
A mãe extremosa.pela vez primeira,
“Cercando obetço de:cuidados’mil
“Emquanio o lume cresce ‘na ‘lareira.

Ama-se’a’Egreja, o-altar:da Vitgem .
“Cheio-de lumes, de’mysticas ‘flúres |
‘Onde em silencio, ‘quasi-ao:pôr do :sól,
“Se -vae buscar alivio a táfitasdôres.

‘Amam-se os prados com suas bóninas,
Werdes campinas cheias: de ‘vidlétas,
“Onde em creança ‘tardes-se’ passaram,
“Correndo dlegre ‘átraz: das borboletas.

“Amam-se as arvores, ‘onde’os passarinhos
‘Buscam abrigo em dias de ‘calór,
-Amam-sesas fontes’onde ia aura passa
‘Ouvindo-as-termas’confissões U’amôr.

“Ama-se:o arroio puro, “ctystalino,
“Ama-se’o’verde-esturo dos’olivaes,
-Amame-se -ascolinas, as:trzes’do ‘monte, –
“Amam-se os moinhos, amam-se’os trigaes.

!E quando um ‘novo progresso regista
A terra’ querida (que nos viu nascer,
Pulsa mais forte o nosso ‘coração,
“Sente-se a “alma anciosa “estremecer

“Eu te sdudo, pois, Ó minhá térral
Ninho d’amor! recanto -de poesia!
iDespé, embora ajoelhada “a ‘dima,

‘Eu’te sáúdo cheio dlalegria. 1!

-J. Santos é Sia

“Lisboa

Data de 15 de Dezembro de 188% a ideih ‘da findação ‘do Gremio,

| por iniciativa do ex” gr. ‘dr, José ‘Osotio ‘da Gama ‘e Castro, então

delegado n’esta comarca. A” reúnião convocada por este ex.“º sr. hoje

“| juiz dama “das “varas civeis da capital, ‘e pelo “sr. dr. Antonio Nunes
| Figueiredo Guimarães, advogado; dr. Albano Oliveira Prazão, cons
| aorvador João José Teixcira, e Alberto Leitão escrivães, e que teve lo=
| gar’em 18 do mesmo mez nos Paços do Concelho, compareceram :

cavalheiros, dos quaes apenas vivem 10. A 25 de janeiro de 1888, des
pois ‘de esta ‘tofriissão ter prestado contas, sahiy o Cortejo dos Paços do
Concelho para a sta séde na antiga casa da Borralha hoje palacete
do sr. Lniz Domingues onde se procedeu à inauguração solene,

A’quele gimpo, que ‘ficon conhecido por tomissão instaladora, foram
agregados mais tarde os sis. João da Silva Carvalho é Antonio Pires
Franco. A

Daqui foi à séde transferida para à rua dr. Santos Valente na casa

| hoje propriedade do sr. Fruttuoso Pires; mais tarde para à cásá, agos

ra residencia do sr. Adrião David, na rua do Solheiro, e finalmente pa-

ra ‘a praça do Comercio, no edificio da firma Manoel Antúines & 0.

donde agora sahe para a suá casa propria na Praça do Municipio.
— Em 1897 por iniciativa de Fruetuoso Pires, tendo agregado a ei
os sts. Francisco Pires de Moura e Gustavo Bartholo, instala-se no
Gremio uma Biblioteca que hoje já conta varios e valiosos volimes:
— Em 1906 o padre Antonio Pedre Ramalhosa fáz entrega à direção
do Gretnio duma pequena coleção de objectos africanos, como base
para o estabelecimento dum muzeu. | :
“==A 8 de Julho de 1912 foi eleita a comissão constrnetora que fi-
cou assim composta: Almirante Domirigos Tasso de Figtieiredo; dr:
José Uarlos Elirhardt, medico munitipal; Antonio Totres Catrieito,
Phesonteiro de finanças; Luiz Domingiies e João d’ Albugietque; capita-
listas; Henrique Pires de Moura e João da Silva Carvalho (falecido), co=
merciantes; Zeferino Lucas de Moura, pharmaceutico; Antonio Batas
ta, aspirante de finanças, e dr. Antonio Saúches Rolão, Preto (fa-
lecido), juiz de direito da comarca. : :
= Em 5 de fevereiro de 1913 começo à demolição do antigo edi=
ficio conhecido por Casa da Praça; a 21 de Abril cormeçaram as obras
de coristricção, e à 14 de Julho de 1913 foi o nssentathento solemhe
da soleira dá porta principal do edificio, debaixo da qual foi colocado

Fo seguinte:

3

Auto de assentimento da soleira da porta pribipal do
«Gremio e Theatro Certaginensso».

hos quatorze “ias “do mez de junho de mil novecentos e trese, pelas ‘dezoi-
to horas, n’está via da Geriã e largo do Municipio é local da constrição do. êdi-
fitio para Greinio é Poatro, “aonde se encontrava a comissão construtora do ihes-
mo edificio, reunida em dois de junho de mil novecentos e doze pela assembléa
geral do mestho Qremio, “aéfuii compareceu a sua direção ão
e subscriptores, todos: abaixo assignados, para o, efeito de assistirem à cerimónia
‘do assentamento da soleixa da porta principal do edificio.

E perante todos, peto ex.fº Presidente da comissão foi dito quê esta edifica- |
“ção havia começado, envinte é um de abril do corrente ano, pêlo “cunhal sul-)
poente ao Teatro, que é por assim dizer um acessorio de toda eta é que, embora,
“sob as primeiras pedras f ficasse uma ligeira indicação do seu iditio, sé Teservon |
para esta altura dos trabalhos à solemnisação das obras com o assentâmento da.

soleira da entrada ‘de honra do edificio.

E este facto Que marca o periodo de adiantamento da iniciada constrição é
para todos 08 associados é subscriptores motivo de sincero jubilo e intima cod-
gtatulação, por verem Coroados os seus esforços de uma fórma tão
tevantada e perleitamente correspondente ao merecimento d’esta nobre e antiga
vila, que em todos és tempos é por fodas as formas tem procurado o sén desên-

volvimento material é moral, é a ligitima aspiração: do seu-imenso desejo de em |

alguma coisa contribair pará o exgr randetimento da sua Patria.

E em seguida o ex.”º Presidente e o M.”º Juiz de Direito procedendo-se ão.

assentamento da referida soleira, efetuaram a cerimonia do estylo com o camar-
telo e a colher apropriados, finda a qual se lavrou este auto em triplicado, Um
exemplar em pergaminho [itará encerrado sob esta soleira,
Camara Municipal e O terceiro será archivado na secretaria do Gremio. E depois
de lido em voz alta por mim, hefetino Lutas de Moura, 1.º secretario da comis-
são construtora, vae- ser ássigmado pela comissão constructora, direção do Gre-
mio, subscriptorês ‘ê fnais pessóas quê O queirâm fazer.

—A direção actual é composta dos srs. dr. Antonio Nunes Fi-
gueiredo Gimarães, dr. Bernardo de. Matos, Fernando Bartholo;
Adrião David e Pephietino Licas

—Ha quarenta anos o padre Antonio Mascarenhas fez as primeiras
experiencias da luz eletrica, no adro de 8. João.

— Varias vezes hoúve recitas na casa do sr. Joaquim Praxedes.

—Em 15 de setembro de 1912 um saraú dramatico-musical a favor
da construção do Club Theato núma das infermarias do hospital.

Ha talvez TÔ anos o mesmo padre Antonio Mascarenhas funda a
primeira banda de música, que depois de varios transes se conserva
ainda com o nome de «Philarmonica Patriota Cer taginenses.

Em 24 de maio de 1904 6 st: Albano Ricardo M. Ferreita. funda
«Sociedade Musical Recreio Artista». a

Em 1-11-1884 Abilio David funda o 1.º jornal da Certã que
circulou com o titulo de O Correio da Certá. Após este outros jornaes
se fundaram pela ordem que se segue: Francisco Paula Oliveira de
Carvalho, 1808. O Jornal da Certã. Joaquim Martins Quilo, 1888, O
Certaginense: Dr. Abilio Marçal e Abilio, David, Ii iB- 1856, o Echo
da Beira. Dr. Brhesto Matinha, 189%, Ninpla do Zeçere. Dr. Enento

Marinha e Aúgiisto Rossi, 10-11-98, Gazeta das Provincias: Adelino de |:

Melo, 23-3-1909, Jornal no Povo. “Abilio David, 20-2-1910, Eco da
eira Adelino do Melo, 5-5-1910, Zé Povo. Antonio Augusto Rodri-
gues, Acferino Lucas é foi Domingues, 1-12 1910; Voz do Pora:
Dr. Antonio Vietorino, Fructuoso Pixes e Antonio Petlvo Raihalhosa,
10-1-1614, Voz da Tio Dr. Abilio Matçal, 16-8-191d; Eco da Beija:

—A fra Ramalhosa & Valente estabeleceu em 10=3-1908 a pri-
meira typographia comercial, conhecida pot Adinerva Gelinda:

*

A redação pede venia de qualquer mexátidão sobre datas oi pes-
soas a que estas tiotas se refereri é com às quaes apenas tetil ei vista
salvar do olvido preciosos subsídios a a historia da Certã:

des da Silva Maitinss É
Ustão nesia vila; vindos da
cap os srs. João Duque, Edu-

AGENDA. .

hpanhada de socios:

digdamente

Completou o seti terteito ano
da Escola Medica 0 sr; Antonio
de Moraes David, aquem tomo à
seus paes e tios envihinós o hiosso
cartão de: púrabens.

— Com sua filha D. Izabel está
entre nós o nosso amigo e distin-
to colaborador sr. Luig da B. Dias:

— Regressou já à Certã é assim

o seu cargo de aspirante de finat-
ças o sr. Manoel Milheiro: Duarte.
— Está na Certã de visita a sua
a com sua esposa é filhos, o
“Alberto RP Tassodo Figueiredo.
dnpitto ajudante de Tfanteriá 15.
— Com demora de algitiis dias
está tambem nesta vila q sr. Car-
los Caldeira Ribeiro, distincto
engenheiro electiicistas
— Está melhor da grave doei=
ça que o retevo de cama O st; pa-
dre José Dias Ferreira Lima, da
Povoa da Ribera Sardeira.
— Regressou a sta cas no Pai-
nho com sua esposa o nosso assi-
nante sr. José Rodtigies de Paula.
— Esteve em Lisboa, alguns
dias, o sr. padre Aritonio Fernan-

ardo do Campos Martins e Antonio
Morass David,

=A passar “alguns dias está nã
Certã, com seis lhos, a sto
Luziada Carneiro da Cuúlia:

=fistá nã Cei tã de visita à
sua cxtremoga niãe, que se acha
enferma, O. sr: Joagiim Nuries
Canipino; disho notariv ém Vila
de Rei. –

==Diúratite 4 semana vimos fles-

ta vila os nossos assinantes sis.

Francisco Farinha Portela, J; E.
Gimarães Lima; A: dos Saiitos

Lima; padie Fiancisco de Matos; [€

“Antonio Álves; d’Alvaro; Antonio
João, do Mosteiro; padre José
Martins, padre Antosio Bernardo
é José Gonçalves Reis

Aniversarios
Fizeram anos!
No dia 19, D: Idalina Careiro

da Cunha:

No dia 20 D: Elvira Carneiro
da Cunhas |
No dia 24 o si.

Olympio À.
Craveiro:

D. |

outro enviado à |.

Certá, 25 de d ue

de 1915

e o AS 21 HOR AS E
Recita de inauguração

com a recitação, pela Ex.” Sr. TD. JUDITH FIGUEIREDO,
da poesia original dó FEx.mo (SS. FILIPE PINHEIRO, dedica
da nós srs. Ssubseriptores. Ea engraçadissimaá cos

media em 4 actos, do reportorióo do Theatro do
GYUNASTO, original dos Fóxido Spas. CHAGAS ROQUETTE “é
ALVARO LINA, “desempenhada por um Brupo de ama

dores certaginenses

O DEPUTADO INDEPENDENTE

siuii PERSONAGENS ma

D. CASIMIRA. .. iv.»

vosso ses.

D. MARIA JOANA. iii

ISABEL Sia
DULCE -…:
CHEESTE c..is oco
CUSTODIA “o. .. tado

DR. SABIDO, deputado. .:
CARLOS, sobrinho do Costi:
FRIAS, furmagentico . :
VIRGOLINO, praticante de farmeã
COSTA, proprietario. Eat
PRIOR

 

APOLINÁRIO |. …:.
BENTES Jr… pasa
TELLES irmao
AURELIO Qu e
FROES farmeia :..:

ASCENSÃO PAPAS
BELCHIOR

Exé Sré D. Judith Figueiredo
« G D. Fatsta Sóares

D. Jidith Serrano

D. Branca Ascelisão
D. Edwiges -Astensão
D. Clotitite Pires

‘ Fruçtuoso “Pires /
Dr. Bernardo dé Matos
Adrião David.
a « Augusto Róssi

« Francisco, Morá:

face Anton to Bai

wo “Demetrio Carvalho
Re ek C aros Ascelisão

« %& Gustavo “Bartholô
a Marvel Milheiro

k& « Cácacio Macedo

c « Carlos A: Ascensão

Olympio A. Craveirô

db fcena passê-se a’ua vila do aigaria

Ensaio 6 Ex. Sr. dia ante Fasso de Figueir edo,

contra-r ie ju Ex Gy

Eh DS,

Ciai: fo8 CAscensão e pônto a

deter mo. Laicas.

– = — emtndgo o
do do principio do 3.º actd cantada pelo Excio Sr. Dr, Bers

nardo de Matos é música original do Ex, dó

Victortho:

Si Di iniviio

Nos Hitervalos fa -8|

é-Ha ohyir imã or liestra dê amadores

Westa vily, sob à difeição do distifisto regênte
Es.” Sr. Ferreira de Andrade

ido Bi pulerãa Ga

Pláida superior co:
Brepé ost Elatéa inferiof cos:

Geral Ea

 

: 860
: 560
. 480
: 420

p=

Os Bilhetes encontram-se à venda na
Warimátia Seftrinó Lutas desde o dia SÁ:

so agRs Sa ass a pipi us ma es

 

“À inistâncias de várias famibas
& Em cotiseqitencia do mito calor
“da tulta de sombras à comissão
lcatregada da pescaria que à
Certã dfeieceria àos sétis liospedes
poi virtude dos festejos, resolveu

je se fizesse de preferericia iini

c-iiic é foi escolido O Bitio do
Gongalo-Mogani, tomo um dos
ihiais apraziveis, por tet belissirhá
aguá e poi se poder fazer O trajes

cto de carruagem:

A comissão poiá à disposição
dos convivas um carro que fará
varias carreiras de ida e volta dus
rante todo o diay

 

Ns fedita

DIA 81
Ais Bi horas
A direção do Gremio Certagis
hetise faz tepetir ho proxirio seba=

“do d peça que hioje de leva à steiia

— «Deputado Independeiite»; para
poder satisfazer à todas às pestoas;
pois hoiiteii ás 2 horas da taids
estavam esgotados os bilhetes dê
todas às categorias:as:

4

ida Foz da Cort

A Agua «mnero-medicinal da Fo |
ada (ertã -aprestfita suna composição
“ebimicaque-a dislingue-“de todas-as-ou-

tas até hoje usidassaa berapentica.

b’ empregada cora -segura “vantagim

ma Diabetes— Dyspepsias—Cabarnos
gastricos.pulridos ou pai “asitarios;—
mas preversões drgeshpas denipid’s
«dus doenes’ uifecciosas;- “na conpales-
eecensa idas jebr es TE LRN TAS alontas
ssasinicas ‘dosdrateticos, “Iuberculosos,
Ebribhticos, elcis==ito agastricismo, dos
texgolddos pe blos excessos on pripações,
xele., ele.

«sigua da Foz da, Certa, Aal como:se

«encontra nas garrafas, deve. ser: consi-.|s
«derada como microbicamente |,

para não contendo colibaci-
flo, nem nenhuma das especies patho-
sgeneas que podem existir em aguas.
“Alem d’isso, gosa de: uma-ceria .accão
emicrohicida. 0 BB. Thyphico,
Hiphterico, e Vibrão
*«cholerico, em pouco “tempon’ella

«perdem todos a sna vitalidade, coutros
amicrobios-apreseritam porém: resistencia

maior.

A Agua JaiFoz da Certã não temga-
vzes livres, 6 limpida, de sabor levemen-“|””
de acido, muito agradavel quer bebida:

spura, quer misturada-com vinho.
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8) Anol 1544 Trimestre. 436 O
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greiros e selvagens,
contos, anedoctas. charadas,
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des, vilas, aldeias, monumens
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