Voz da Beira nº80 17-07-1915
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AVENÇA
Nº 80
ST 15200 réis; Semestre, 600 réis
E Brazil, (íracos) 55000 rs. Avulso, 30 18.
—ecam
a Pro ] edade da Emprezaida Voz da Beira
TERM DOS 5 TE DA COMARCA DA CERTA
É PUBLICA-SE AOS SABADOS
— COMPOSTO E IMPRESSO NA Minenva-cerina DE RANALHOSA k VALENTE — CERTA
e Ba Br, Santos Valente
DO omari RD Ps og Ecos SEMANARIO INDEPENDENTE
e: ARDE Us a e
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noulro logar, preço conventional
Annúnciam-se publicações de que se
reseba um exeinplar
Não se restiluem os originães
3 À um ano do começo da guerra
— quando era de esperar se tivessem
Já tomadas precauções bastantes
pura nielhorar as condições do po-
vo que labnta de sol a sol para
“ prover á sua sustentação, vemos
; “que esse estado se torna cada vez
mais melindroso e digno de aten-
ção.
Parece que um estreito anel de
ferro comprime mais e mais a ma-
gra bolsa do proletario fazendo-o
verter na mão da agictagem co-
«mercial o triste fundo d’umas tes
ervas caçadas ao mimo da meza
“e á suficiencia dos gastos comuns.
O pão encaveceu e os outros ge-
neros necessarios á alimentação —
— datatas, feijão cebolas e varios ar-
tigos da culinaria quotidiana —
» elevaram-se muito acima do con-
E tacto das massas populares, tor-
| mando-se por sua careza artigos
– de luxo.
Pelo rumor dos jornaes da capi-
tal que nos dão conta do movi-
mento associativo das varias clas-
“ses operarias em defeza d’este as-
sumpto, Quer por, meio de comícios
: quer por meio de reclamações di-
rectas ao governo do Estado, é cri-
à vel qne este estado de cousas tenha
maior gravidade do que a nós se
nos antolha, e por isso! será licito
‘supôr que a fóme, o triste espectro
» deseglenses trabelhaderas, ande já,
dé extetminadoras 0000 sro fon
Quando isto se dá & agora em
a Ea de colheita, com as
sacaria de trigo
os celer 108. CE fará lá mais
“no Jargo na estação invernosa,. “de-
“pois dé oeu lta, ás sete. chaves da
usura, toda, esta “abundancia que
Ed bastaria para abastança do
a “paiz durante uma grande parte do
ano. Mas a torpeza dos expecula- |
—* dores que só visam aos. grandes
sê “ganhos, sofra quem sofrer,
= “consentivá que por muito tempo
ro se guarde essa reserva, e achará
“de a pôr a coberto da espe-
ovo Ee meio de nego-
À guerra, mal |
egréto di ij emrinhoso destes
: aço ear teira poa só fa
o
não |
“CRISE ALIMENTICIA
e se lamentam com tristeza da mi-
zeria que lhes vae por casa. O pão
é pouco para compôr o farnel do
pae de familia que sahe de manhã
a-dar o seu dia de trabalho, e não
chega para os filhos que em volta
da mãe choram pedindo de comer;
o fato mal é para o aceio do do-
mingo porque de semana qualquer
farrapo cobre a nudez; e a Casa é
o que se vê: quatro paredes de te-
lua vã sem lenha no lar nem en-
cherga para dormir, Em noites
tempestuosos, quando o vento côa
imprecações atravez, das paredes
esburagadas e a chuva goteja pelo
telhado mal vedado por que não
houve dinheiro para reparar no
ano anterior, é que se póde fazer
ideia doque seja tmia exsa sem
pão e’sem conforto cujas econo-
mias foram arrebatadas devora-
dor: amente pela ganancia do mer-
ciéiro.
E Quem fala hoje em bacalhan, se
a propria sardinha e o carapau
teem por vezes levantado a cabeça
até SUO reis o cento e mais?
Gritam os jornaes da capital
contra a exportação que se está
-fazendo da batata, e com razão;
porque, dada a grande subida de
preço que esse genero hade ter
com a procura para abastecer os
mantimentos na guerra; em poucos
mezes estaria o mercado nacional
completamente desproviga da nes
bada que se hade cuidar em , por-
lhe trancas; à boa ordem de estado
manda antes providenciar a tempo
de se não denunciarem no pais
peiores males que os que a o Re
Clama o povo alarmíádo com o
receio do futuro, justo é que o go-
verno atenda ás suas reclamações
evitando a exploração que por toda
a parte se está fazendo com os ge-
neros de consumo. E
ta q
Pescaria
– Projecta-se para o dia 29 do
“corrente, wna grande pescaria na
ribeira da, Ceitã, no sitio conheci-
do pelo ‘Açnde do. Marmelo, na
Baixa do Boeiro.
Está ) ja constituida a respectiva
comissão que hade promover tal
pescaria. Será mais um numero
dedicado aos que de fóra da Certã,
| nos visitem por “vint de dos pro-
ximos festejos da punição “do
Gremio-Pheatro,
do paiz: Não é depois da casa rog-”
gem. DE ae
“ortas da outra banda.
Coisas & loisas…
Caminho de ferro de
a ‘YThomar
A folha oficial publicou já a carla de |
ler concedendo à camara de Thomar a
prorogação do prazo, por mais 6 meses,
para O começo da construção do cami-
nho de ferro.
As baixas alemãs
Informam de Beme que o «Tagwae-
bt», jornal intimamente ligado aos so-
cialistaS alemães declara saber que, até
ao fim de março, só os mortos do exer-
cilo alemão montavam a 388:894, cal-
pRoço que a esta cilvra se deve
centar uns 60:000 de entre os que
se registaram como desaparecidos.
O mesmo jornal diz ainda que os
mortos dos alemis, durante os ultimos
mezes, regulam por dois mil por dia.
Mé ao principio de maio tiveram
933:438 feridos.
Dinamite
Parece que 03 uzeiros é vezeiros con-
tinuam na pratica de apanharem o pei-
Xe nits vibeiras por meio do dinamite.
“A guarda republicana deve ser inexo-
ravel com lães meninos, porque uv ein-
prego do dinamite é bastante prejudicial
à creação:
A favor da assistencia
O se. ministro.da justiça apresenton
no Parlamento ama propostt de lei em
que se estubelece que os bens arrolados
por efeito da leida separação e que es:
tavam sob a udministração das juntas
de paroquia, provindos das irmandades,
confvarias, misericordias, cete, legal on
Urgabgante prálitailós sONCORPOS
administrativos e incorporados nos seus
betis proprios com um fin de assistens
eia,
Alpondras na Ribeira
Ha ja tempo que algumas pessoas se
nos | dirijivam para lembrarinos à coloca-
ão: das stnondiras ma ribeira grande, no
vau que dá mn spara-e Pinhal e
Desde as ultimas cheias que a passa-
gem ficou prejudicada pelo deslocamen-
to das pedras, lendo sido algomas ar:
tastadas pela corrente, o que causa ali
embaraços aos proprielarios e setviçães
que se dirigem às fazendas do outro lado
da ribeira. “Como nem todos estão no
habito de passar a pé descalço, atravez
da agua que chega pela meia perna; su-
cede que tcem de ir dar uma volta lon-
ga pela ponte da Carvalha e cireuitar
toda a quinta do Pinhal debaixo para
poderem visilar as suas porpriedades.
Ora isto, que será desculpavel ho in-
verno, não tem razão de ser no (tempo
normal, mórmente quando a troco dum
gasto d’alguns loslões se conseguiria re-
parar aquela dificuldade restabelecendo
as alpondras no antigo local conforme
o costume, e bom seria de fuluro tor-
nar responsaveis pela sãa deslocação
os donos das madeiras que se trans-
portam pelas ribeiras.
Portugal e n púerra
Sob o commando do capitão de fraga-
ta sr. Leote do Rego, foi mandada cons-
lituir com os cruzadores «Vasto da Ga-
ma», «Almirante Reisa; «Republica» e
«Adamastor»; contra- torpedeiros «Gua-
| diana» e «Doura»; larpedeiros de 3,
| submersivel «Espadartea e vapor abida-
dor», uma divisão naval para defeza e
eado
instrucção, para a qual foi
chefe de estado maior, que a
com o cargo de delegado da cor
permanente «le estudo dos serviços
estado-maior o primeiro lLenente sr; Mas
noel dos Santos Fradique.
No paquete rancez «Roma» seguitam
para New York os capitães de artilharia
srs, Joaquim À Nones é Pereira de Simas,
que vao à America do Norte e ao Japão
em imissão do ministerio da guerra.
Caça
Deve à guarda republicana ler em
atenção o tempo marcado pelos regula-
mentos para a defeza da caga;
São sempre de louvar todos os sets
serviços m’este ássumplo e no da pesca
por meios não bermelulas e ‘la Leis
Pão
Resam os jorhais da grande inform
ção que na Alemanhu já se está Tabr
cartdo pão de palha, Relizmente por cá
ainda se vae comendo de boa latinha
de lrigo milho e oulros ceteaes, mas
não irá longe que tanbem nos tenha-
mos de socdotrer de oútrás farinhas.
Lá-de palha ha ja por cá muilo quem
xá vivendo.
Abstinencia forçada
Na Austria, em consequencia da falta
de viveres, um decreto teal prohibe sob
penas s o uso de carne às terças
e sexlas feiras
SO phentiiga Prapcisenrlorá
agindpeet a Deus a vicloria
na Galicia.
Dantes faziam-se sacrifícios nas ves-
peras dos grandes acontecimentos de
que “dependia u vigloria, e obtida esta o
jjo manilestava-se tas festas ruidos
sas: siguificali os do tritimpho.
Agora é o que se vê. Na Austria já o
Iriumplio é celebrado com a abstinenciy
bisemarial é se continuo ii
aluma que
ulcançada
cr meias
pelto.
em.
Governador Civil
Tomou já posse e entrou em
exercicio do cargo de Govermador
Civil d’este RISTAGIO o st. Antonio
Pinto Teixeira.
PR a)
“Liberal”
Recebemos a visita deste nosso co-
lega semanario democrático que se co-
meçou à publicar na capi fal do nosso
distrieto.
E’ seu ditector 6 st Joaquim Diogo
Correia, e apresenta-se hem redigido.
Gosfosamente estabelecerennos pers
mula e ao novo colega desejamos mui-
| tas elicidades,
– havemos de vela reduzida a Jejum pers
ta <um pers
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Camera Municipal
“Sessão :extracreinaria Me 15:dejjutho
Presidencia ilo sr. Ciriaco “Santos, -se-
— egretariaão pelos-sr.: Carlos Bavil e ‘An-
monio Pedro, estando presentes mais 15.
senhores vereadores, :
O sra Presidente dá os mólivos da
eegunvocação: a apresentação dos traba-,
Juos da-comissão encarregada de esco-
her o’ terreno para “a edificação do Jar-
=dim-Escola em Sernache, a aprovação.
«eje–um- orçamento suplementar para fa-
“zevofaceras despezas da sua aquisição, *
«» à apresentação dos lxábalhos da co-
emissão encarregada ‘de estudar e nego-
»eiar o! terreno do Convento de Santo
AAntoniomn’estavvila, para o alnikamento
“tha Alameda da Garvalha,
«Ossr. Passo de Figueiredo pede a pa-
Mavra“sóbre o primeiro assumplo a dis-
sentir e acha exageradissimo o preço de
2000 metros quadrados de terreno para
= construção do JardimsBscola, lamen-
“tundo-que-em Sernache a comissão não
“encontrásse”Lerreno-em «melhores «con-
«dições”para a Camara. ;
+ Trocam-se entre o “sr. Tasso de “Fi-
=gueiredo e o sr. Quintão algumas ex-
aplicações, e o-sr. Nunes da Silva pro-
põe que-se dê amateria “por discutida
“e que-a Camara se manifeste sobre se
scencede-à Confraria-do Coração-de Je-
-=sus, de Sernache, cpromatora de tal
– *construção,-o subsidio de 4005-esc. pa-
“ra- aquisição do-terreno,vistosque “a ser
‘eitapela Camara soria necessario «o
referendum das Jurílas de Paroquia,
s0-sr. Quintão propõe que atendida
za”proposta do sr. Nunes da Silva, se
interrompa a sessão por lrinta. minutos
afim de se passar a limpo o respectivo
orçamento.
“Postas umas e outra propostas à vo-
“ação, foram aprovadas por unanimida-
«de fazendo-o a minoria com a «deolara-
«ção de-gue-a verba seria “de harmonia
«com as condições financeives da Cama-
tra. 4
—E’ posta à votação a proposta do
=sr. dr. Ernesto Marinha, sobre a acqui-
=sição do terreno do convento para ali- |
mihramento da Alameda da Carvalha.
Sobre este assumplo pedem a pala-,
svra os srs. Tasso de Figueiredo, “Quih-
Não-e dr. Marinha, trocardo-se explr
ções ma maneira de interpretar « Lei
– -sóbre-a mecessidado do vefo» udum das
j Sac “Juritas «de Parodhia no “uso sugeito.
e
= Posta -á ‘votarã” « proposta, é aprova-
ta por uns” udade.
Ser, cusa a sessão por trinta minu-.
los e reaberta, foi apresentado “orpa-|
anento suplementar.
Falam sobre a sua conféção -os srs.
Tasso de Figacivedo e Luiz Domingues
xespondendo-lhes o presidente da co
amissão executiva sr. Hermínio Quintão
e depois de discutido e posto à votação
Joi aprovado por maioria com declara-
magede voto iporipartes de alguns grs.
oemplrosendmi tmedsimão pôde entrar
tem disoassão o vegulamento da polícia
alia, ficando, por isso, para ser dis-
tulido na primeira sessão de Agosto
proximo. E
Antes da ordem do dia o sr, Tasso
de Fisucingio pede a palavra e propõe
«que se consigie na acta um volo de
sentimento pelo desastre sucedido ao
1. Monso Costa, de quem não é amigo
– político, mas em quem vê o homem
k quehastante trabalhou nara a imulanes
= ação WO TEGIME tepúblicano, e ainda
um outro voto de sentimento pelo de-
sustre sofrido pela nossa marinha de
guerra. Posta à volação a proposta é
aprovada por unanimidade,
-—- esse em.
gentes
“Vem estado gravemente enfer-
ma a sr* D. Maria Martins Suce-
na, d’Abegoaria. x
— Tem sentido melhoras a sr.”
D, Laura Marinha Encas,
— Tem tambem sentido ligeiras
melhoras o sr. Antonio Eugenio
de Carvalho Leitão.
— — Está consideravelmente me-
Mr da operação a que se sugei-
tuo filhinho do nosso assiguante
Secção literaria
mor Ta Sutãa
– MOR
À 7 e >
o =)
“Ro Sr, Frietioso Pires, grátae merecida homenagem do antor,
* EMórte?, . «“algidos vapor’s de nevoeiro
“Tonbando nas collinas da existencia,
*Glacear dajvida, prisha em diver gencia,
‘Poronde-se transforma o verdadeiro…
-ceMórtel. .. visão dum sonho lisongéiro,
“EMatrimónio da Fé á’resplandencia
“Do gelido luar da conscichcia, :
«Na synthese geral-do mundo inteiro!
eMorte!. . . onde as sombras’vãs? onde os receios?
Já não se vê paixão, nem os anceios;
“Que’tornam esta vida insupportavel!
eMorte!. … a fôrma depois á Tama entregue
Ninguem ha já que-tema que ella chegue
-Amórie,-a grande ‘loba-insaciavel!. . .
Lisboa, Abril 1915 Manuel Ferreira David
INAUGURAÇÃO
= DO —
Gremio Certaginense
Theatro Tasso
NES
CERTÃ
Sessão solemns de entrega do edificio pela Comis-
são constructora é direcção do Gremio Certaginense,
na sala de espectaculo do Theatro Tasso, pelas 18
horas, para a qual se consideram convidados todos os
SIS. subscriptores, é 9 »
Ed
ds 21 horas, reite no Theatro Tasso, cm a
engraçadissima comedik, êm 4 abtos, original dos dgx.Mos
8rs. Chagas Roquette e Alvaro Ivima, do reportório do
Sharif ngaio e sniRb o um ERRO a
dores de que fazem parte algumas damas certaginenses.
dVos intervalos far-se-ha oúvir uma orchestra de amado-
res, sob a direcção do distineto regente dgxw”o Sr, Get»
seira de dindrade, ?
mi
TI ee BI” ES
Belas 21 horas, baile no salão do Gremio Certa-
ginense.
tado que continua a datinificar-se
consideravelmente. Dizemanos
– Chega-nos aos nossos ouvidos
que o matadouro municipal d’esta
vilnestá num verdadeiro desprezo.
– Que não tem portas e que por
isso teem de ficar os arreniatarites
de gtiarda s rezes abatidas até
que sejniu conduzidas pa o tes:
“peetivo talho. E
Que o estado de conservação no
restante do edifício deixa nituito a
desejar, pois não se tem feito uns
pequenos reparos de que ha muito
sr. Judão Luiz Junior.
curcciupdundo, por isso, em resul=
que os cofres da Canina estão es-
gotados egtie não ln já para man-
dar totar tim Cego; mas para “isto
cont um bocadinho de boa vonta-
de ta.vez ainda se avtanjusse uia
vetbasita, E
De resto se so continuar no
mesmo desleixo a Camata terá a
breve trecho de fager timu nova
edificação que se tornará mais pe-
nosa pura os cofres municipies.
Ao sr. vereador respectivo Jem-
brumos este usstuimptos
AGENDA
Ohegon a esta vila afim de re-
ger o cartorio de Notario do: gr.
Eduardo Barata o’sr, Anibal Mar-
ques da Fonscca, cunhado do Al-
feres-comandante da secção du
| guarda, sr. Joaquim Vasco,
—Em serviço de exames “de 1.º
grau, estiveram no concelho de
Oleiros os srs. Joaquim “Tomás,
inspector deste circulo, José Hen-
riques d’Oliveira, professor ‘no Va-
le da Urra e Izidro de “Oliveira
Braz. professor no Pezo.
=De passagem para aB sãas
propriedades da Caya, passo nes-
ta vila noseu magnifico automovel
o sr. Libanio Girão e sua familia.
—De regresso ‘de Caldelas:ées-
prado brevemente o sr. ‘Elesrique
Pites’de Moara, c
— Esteve na Certã acompanha-
do de varios seus “amigos, o nosso
presado assinante sr. Jose Henri-
ques Alves Fróes, de Vila de Rei.
— São esperados ‘na Certa, ros
fins da proxima semana, muitos
patricios ‘residentes na capital ‘e
outros pontos ‘do paiz que veem
assistir dos festejos da inaúguiração
do Gremio e Teatro.
— Em serviço judicial esteve na
Certã, o sr. dr. Alberto Amaral,
digno conservador do Registo Pre-
dial na visinha comarca de Pigrei-
ró dos Vinhos. .
—Com curta demora sabiu pa-
a acapital do districto o st. Car-.
los Augusto d’Ascenção.
—De passagem para Lisboa, ti-
vemos o prazer de ver na Certã o
sr. José Henriques Ferreira Vidi-
gal e seu filho. & f
—A passar às ferias sahit para
Torres Novas o st. dr, Rafael Pe-
reira Lisboa,
==) esperado brevemente ta
Certã, o sr. dr. Augusto Mendes
Barata, digno desembargador da
Relação do Porto, que vem tom
suas filhas passar alguns dias n’es-
ta vila. À
—bDe passagem para suá Casa
| na Madeirã e vindo da capital es-
tiveram na Certãos srs. Antonio
Lotrenço da Silva e Antonio Al-
ves Garcia. É
Pelo falecimento de sita mãe es-
tá de luto o nosso amigo ar. padre
pisteito tá Quant elacresamdos us
nossos muito sentidos pezanies:
— Vimos durante à semana os
sta. Joaquim Ribeiro d’Andrade,
Sousa Giterra, Manoel M. AI
“tio da Costa Mobga, Antonio Pe-
dro da Silva Junior; Dotnihgos Vi-
digal, João Caros d’Almeida e
Silva João Uxisostonio, dr, Au-
gusto Davitl, Manoel Jacinto Nu-
nes, José Maria d’Alcobia, José
de Oliveira Pavaros Junior.
Aniversarios
Faz ahos:
No dia 12 o menino Jorge As-
cenção, *
Fazem anos: 3
—No dia 22 o ar. Carlos Pin-
to Tasso de Pigueiredo.
— No dia 23 a sr” D. Maria
dasCarmo Pires de Moura.
DINHEIRO, À JURO
o Monte-bio Certagi-
nense tem mil esendos
‘para dar a juro.
imeida, José David a Bilva, Anto- .
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s
TZ DA
pes
p Eta
: ei, 1 -— Não têncio-
vathos, depois da Correspondencia .an-
— terior, voltar aó assutito águas qué tem |
merecido o hóssó especial cuidado e,
* póde dizer-se, constante preocupação
“ set
“que se impõe à quem deve olhar pela
x Ruisfnição da agua potável que actual-
“mente nos abástêce. Ainda assim faze-
“mol’o algó contrariado pois não dese-
“Jjando ferir susceplibilidades vemb-nos
– forçados a isso pela indoleúcia se não é
-desleixamento propósitado a que vota-
ram a sédê dó concetho.
Posilivamente temos de mudar de
«Tesidencia pari. õ rejo Fuideiro ou pa-
ra a Louza onde à agua potavel é deli-
– ciosa ou ainda para a Boafarinha quê
-tem oa caiçáda é também Delissima
RS e agua
Es “Mas para que dizor coisas? D’ahi hão
EE: 3a, em interesse algum para a lerra; que
E 4 Mem digna é de melhor sorte.
o Mas sê ludo está bem como eslã,
E “nós ficâmos dé acordo e vem uma sô
– — palavra sairá da nossa boca é à nossa
pena deixará desde hojé de estrever coi-
sa alguma no ibteressê d’esta. Idcalida-
“de para não ferir ninguem nem tão pous
co usar dé linguagem melaça; de que já
“jam sefido ápodádas as nossas tapes
= pondencias. –
: Assim O querem assim o tenham.
” —Estgve na capital o sr. António
Henriques Nevês; conceituado comer-
ciante nesta vila; o
Wigueiredo
Teve logar no dia 2% de di
ultima a festividade de 8. João,
nesta aldeia. Foi abrilhantada pé-
Ia: filarmonica Patriota Certaginen-
re, tendo a festa tanto d’egreja co-
= mo de áiiaial tortido sem o mentor
e âneidente:
– Elugui nidito gonientndo o caso
de, tendozse tirado ra Administra-
ção do concelho licença para esta |
x festividade | ter sido nais ao o
Ea sr; Antonio Alves dj) io
ser multado em 28200 réis, po
* terem queimado alguiis for: és,
– sema precisalicetiça; quando éterto
que tal licença nuncau foi exigida
– aos festeiros nos anos anteriores e
mesmo porque, segundo se diz nittli-
“tes se queimam por esse cotiteliio
sem que se faça tal exigentia. E
-de lamentar que a Lei não seja
» egual, qe todos. (e )
– FESTEJOS STÉS JOÃO
— Pede-nos a respectiva comis-
são. para fazermos publico que só
no proximo numero poderá apre-
sentar a conta da receita é espe-
za, com estes festejos. >
“CA comissão construtora do edi: |
sea para o Gremio Certaginense
CA comunica & todas as pes-|
S que, se dignar am coiicorrer
a pa essa construção, qe esta se
E “acha concluida e que fará eintrega
do: referido eo social 4 dipecs
à logar no dia 25 do
q de “Fulho, om 13.
es
) vissemos à urgente necessidade | |
| DR. SABIDO, deputado
– AURELIO ma» O
8 festas se fazem e muitos fogitie- |
| THEATRO TASSO
Cortã, 25 de Julho de 1915
A’s 21 HORAS
Recita de inauguração
com a recitação, pela Ex.” Sr.º
D. jupirit riotbmEDO,
da poesia original do Ex.Ӽ Sr. FILIPE PINHEIRO, dedica-
da aos STS. subser iptores. E à engraçadissinia coi
media em 4 actos, do reportorio do Theatro do
GYMNÁSIO, original dos K&.”’! Srs: CHAGAS ROQUETTE é
ALVARO LIMA, tesempenhada por uni RGE
dores cêrtaginenses
de atnas
O DEPUTADO INDEPENDENTE
++ PERSONAGENS iiite
D. CASÍMIRA
D. MARTA poa aa
ISABEL ,
DULCE, ..
CELESTE .
CUSTÓDIA À
CARLOS, sobrinho do Costá
FRIAS, farmácentico
VIRGOLINO, pratitanto lá ah
COSTA, proprietário
PRIOR.
A DOEINLATO
“BENTES
TELLES
D. Judith Figiteiredo
D. Fausta Soares
D. Judith Serrano
D. Bránica Ascensão
D. Edwiges Ascensão
D. Clotilde Pires
à friictudso Pires ..
Exà Sri
«
é « Adrião David
wu Augusto Rossi
wa Francisco Moura
Antonio Barata
“Demetrio Carvalho
Carlos Ascensão
Giistavo Bartholó
Manvel Milheird
FROES . – Tarmacia & | & cácacio Macedo
ASCENSÃO |…..i.ciciio à « Cárlis A. Asceisão
BELUHIOR – Jussecirscroos à «q Olhpio A: Craveiro
e Scena passa-se 1 rúma vila dô lgúrve
Ensaiddor d Exrê Sr. cdlmirânte Tasso de Figiteir edo; 4
Conira-regra o PPIqaRaRES
‘ Zeferino Lucas.
Exmo Sr,
Carlos cAsceitsãd e ponto b
ge o
À carição. do principio do 3.
nárdo de Matos é ulusici original do Ex.do
Victorino.
acto cantada pelo À Ex.
5 Sr: Dr; Bei-
Si: DE Bânibiio
— — sccsomosoo ——
“Nos intervalos firzse-ha ouvir uma orchestrã de aadorea
d’está vilit, sob a direcção do distineto rêgente
a
x» Sr. Ferreira de Andrade
x CRE Sr ERR ; ça
E RR galerias : 60
Dranrei ) Blatéa Superior – vw. ss: 460
&rép Est aa inferior Sosa co Caras =: APOO
é Geral Pis E NO ado sa a R : $20
DERA
OB bilhetes encontram-se
venda na
Batigacta E “io nús deste o dia 24.
Dr: Berviardo de Matós –
CA SA REL Vas
MENDEM-SE os foros que ||
Mia em cobra na comarca
da Certã e retebein-se propostas
para a venda de propriedades;
Tractar com o solicitadori
Frutuoso di ri es—CBRTÃ
vd. A e
PIANO a
LIV VROS
Mo veis
ENDEM-SE por mótivo He
( salida.
Nesta figoção se | diz.
2%
TA actar ia soicitidor:
VIOLINO
QOMPRA- SE úih em bom es-
tado de tonserváção:
Nº esta Pedntção E diz. .
E
(+ VENDE: SE
UM olival e testada dé mató si-
to no Valle da uia limités
da Junceira.
EE Pires
—CERTÃ-
y
CONCURSO
* Perante a Camara Municipal do
Concelho da Certá
Está aberto concurso documen-
tal, por espaço de 30 dias, a con-
tar da publicação deste na folha
oficial, para provimento do 2.º lu-
gar de amanuense da secretaria du
Caihara Municipal deste concelho
tom o ventimento anual de 1204.
Os concorrentes deverão apre- ‘
senta, dentro do mencionado pra-
so, fia secretaria da Camara, os
seus requerimetitos instriidos com
os documentos exigidos pela lei.
Paços do Concelho da Certã, 15
Julho de 1915.
O Presidente da Contissão Exe-
cutiva.
Hermínio Quintão
CARRO D ALUGUER
PARA SERVIÇO dalugiter
acaba de adquirir um ibaginfigo
curto é parêlha,
Gdcácio Lima Maceda
ERTÁ=e
2.º publicação
piu Juizo de Direito da co-
marca dã Cértã e cartorio do
escrivão do terceiro Oficio, no au=
to de etecigão que Joaquina de
Jesus vitiva, domestica de Proença
a Novi, move contra os menores
Armando, Manel e Maria José;
filhos de Manoel da Silva Baltazar;
representados por seu tutor Mano-
el Pereira, do Casal Cimeiro, da
mesma freguezia, vão 4 praça no
dia vinte e cinco do corrente mez
de julho pelas doze horas, 4 porta
do Tubnual Judicial esta comárs
fifnidi “preço “oferecido! acima do
valor da avaliação, os predios
abaixo designados penhorados na
mesma execução: 5
A sexta paíte de mma propri 18-
dade de terrá de cultura com oli-
veiras é testada com sobreiros no
| sitio do Mirrado do Clão Fundeis
ro; limite do Canitál Cilieiroj :
avaliado na quantia de trintã é séz
te escudos.
E a quarta parte de uma terra
de eultufa é à quarta parte de uma
horta com oliveiras e um sobreirô
no sitió da Fonte, mesmo. Imite,
avaliádo ná quantia de nové escu=s
dos: ic ;
Ficam citados quasquer credoz
tés, incertos que sé julguem comi
diteito aos mesinós bens.
Certa $ do julho de 1915.
O Escrivão
| Eduardo Báráta Córteiá é Siva
Verifiquei:
O Júia de Diveilo—Msttódo
Db
ANUNCÍ O aUNCÍ O a
@@@ 1 @@@
E
‘ -egastr: icos,pitr doado ou par: -asitarios;—
cuas.
702 5
«Ega da Foz da Certã
TA Agua “minero-medicinal” Ha Foz
ada Certã- apresenta “uma comodo
=ebimica-que à distingue de todas as
“as até hoje usadasna lherapentiea.
Bempregáia com segura vantagem
“ma — Diabete s—Dyspepsias—Ca atarros
reversões, digestivas derivados
as doenças infecctosas;-—na convales-
»censa das febres graves;—nas atonias
gastricas dos diabeticos, tuberculosos, ,
«brighlicos, ele:;;-—no gastricismo dos
=»exgolados pelos excessos-on privações,
«eles etc.
amostra a analyse’ batereólogica “que à
“Aguada Foz da Gertã, tal como se
“encohtra nas garrafas, deve ser -consi-
aslerada como microbicamente
pura não contendo -colibaci-
lo, nem nenhuma ‘das especies pálho-
=gencas que podem existir em «aguas.
Alem disso, gosa de uma -certa. aceão
emicrobicida. QB. Thyphico,
Wiphterico, e Vibrão
«cholerico, em porco tempon’ella
«perdem todos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porém resistencia
maior.
A Agua da E da Certã não tem-ga-
«es livres, é limpida, de sabor levemen-
“te acido, muito agradavel quer “beêbida
Spina, quer-miskwada com vinho.
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greiros e selvagens, e de
contos, anedoctas, charadas,
poesias, de serinções, de cida-
des, vilas, aldeias, “monamen-
e de tudo que ba de no-
Vidido vas artes, nas ciencias
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