Voz da Beira nº78 03-07-1915

@@@ 1 @@@

 

AVENÇA

Nº 78

 

 

é Fectuoso Pires
— ADMINISTRADOR E EDÍTOR:

“A. Pedro ? Ramalhosa

 

Redação | e nado
o Buz Br. Sintos Bulente
no CDA

SEMANARIO INDEPENDENTE

é Assinaturas

Anno, “15200 réis; Semestre, (600 réis
Brasil, (fracos) 5000 rs. Avalso, 30 rs,

 

a Propriedade da Empreza da De da Beira

Imposto de guerra |

Anda para ahi muita gente a
reclamar que entremos na confla-
gração, europeia, e como o nervo
da guerra é o dinheiro, já se fala
no lançamento d’um imposto exce-
pcional, que entre outras collectas
onerosas traz a de mais cinco por
sesta sobre a propriedade,

– À propriedade…

E o recurso facil e unico dos

“nossos financeiros. Elles não se

– cançam à inventar receitas de ou-
“tras proveniencias mais legitimas

e equitativas, poupando cuidado-

| samente o engenho pata proble-

– mas de maior vulto, O augmento
“de receita faz-se pelo augmento da

| contribuição predial, O proprieta-
“Yio que paga dez pagará mais cin-

» so, & com esta operação simples,
que não quebra a cabeça a nin-
guem, se resolvem as dificuldades,

“A quem lhes objecta que à pio-
“priedade está em demasia sobre-

carregada com tributos e alcával-

las-de varia ordem, respondem el-

– Jjes com um sorriso. desdenhoso de

Juomens entendidos, que bem. sa-
bem o que fazem e bem conhecem

o que, a propriedade— a inexgota-

É vel mina, o: insondavel thesouro —

póde dar.

A verdade, oba é que a pro-
pricdade está Já pagando um ver-

 

‘dadeiro imposto de guerra. &
O Estado, com a, absurda recti,
E ptdgabrsamtbrioia Diino munido

vel, elevon-lhe extraordina-
k ‘“riamente as collectas, agravando
— por uma fórma odiosa as desegual-
DER jdudes existentes. E e essu remodela-
“ção, que se impôz como uma me-
dida de caracter de segura perma-
“nencia, e por isso mesmo que é
torta ha- de ser. dificil modifical-a:
No nosso paiz ha proprie-
s que não renden, pra a con-
lição. que lhes, dançam tão ex-

sos pi
on OS SÃO, pes diitlâdes “de

propricda-
m agravo.

E ncagá o seu”
aspecto na epocha
“as searas oudu-

 

T| que fo

“va ser discutido

 

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTÁ

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
“COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

lam, altas e fartas, e as ramadas
vergam ao peso dos cachos massis-
sos e longos. E porque acliam que
aquilo é lindo e rico, vá de agra-
var os tributos, que bem escusa o
lavrador apertado de sepultar no
fundo das suas aréas vastas tanta
riqueza atumúlada.

Não, que o proprietario avaró
pague um pouco mais, visto qué
ha tantos inspectores de coisas va-
rias a pagar e tantos revoluciona-
rios civis sem logar nas secreta-
rias…

O que elles ignoram é a penosá
labuta que aquelas searas custant.
os sacrifícios é os salarios tada
vez mais altos, o gado cada vez
mais caro, a Vida cadá vez mais
dificil e os tributos cada vez mais
esgotantes.

Esse aspecto de abundancia é
uma ilusão, e basta que os nossos
financeiros inquiraú, nas conser-
vatorias do registo predial, quan-
tos d’esses prédios de seductora
fecundidade estão livres, para se
certificarem de que essa miragem
de riquega é afinal à niascara ri-
sonha d’uma autentica iseria.

Precisámos de recursos?

Mas antes: de reduzirém a pro-
priedade a uma condição de indi-
genciá, tuidem os hontens do go-
vernio de mondar energicamente na
vadiagem das secretarias e cortar
por latão nos desperdicios que in-
sensatamente se teem feito.”

Ra
Revista d’ispecção

Foi transferida para o dia 8 de
“agosto proximo, a vevista d’ispe-
ção ás tropus territorines,

 

Camara Municipal

Sessão extraordinaria de 90 de junho

Presidencia do sr. dr, Virgili
da Silva, secretariado: pelos
David e Costu Mouga, com a
de vereadores em numero leg

“lida a acta da ultima sessão,
aprovada com uma veclificação:
pedida pelo vereador sr. Luiz Domiu-
gues, sobre as percentagens voltadas
para a contribuição de receita em 1916,

—y apresentada pela: comissão no-
meada pura vegulamentar as horas do
trabalho no comercio e industrias, o
respectivo regulamento que a Camara
resolve publicar bem cono a proposta
do sr. dr. Emesto Marinha, afim de (a-
do distribuir: profusamente no: concelho,
para conhecimento dos interessados,
alim de reclumavem no | 30
dias para na proxima. R Ny

 

Nunes
muro:

 

apro
— — Auetorisou a coa ti

da Guarda Republicaua.

a.
so- em conformidade com o codigo admi-
“| nistralivo, fazer acquisição da egreja de
à | Santo Amaro, para edilicação do quartel. |

 

PONTE DA CARVALHA

Vão passados 2 anos depois que
esta ponte, uma das mais antigas
do concelho, sofreu um importan-
te rombo n’um dos pilares por
ocasião d’uma cheia com grande
estóque de madeiras,

Parece que o mais tardar, logo
na primeira estiagem a seguir se
deveria atender aos competentes
reparos, áfim de evitar maior des-
moronamento que importasse em
obra de maior vulto. Tal, porém
não tem sucedido; passam-se os
verões em anos consecutivos sem
se fazer o menor reparo que obste
á ação destruidora da corrente das
aguas e, cremos bem que só de-
pois que toda a ponte esteja em
tuina se pensará em adoptar pro-
videncias que por demasiado caras
poucos se acham com força de
aprovar. Entretanto. perde-se um
monumento que durante alguns
seculos prestou relevantes serviços
ao concelho e onde se consumi=
ram por vezes quantosas somas
em reparações.e conservação, Se

“bem nos recorda o ultimo destes

grandes reparos foi ha 18 anos,
reconstruindo dois arcos do meio,
levados tambem por iria cheia.

Mas então uinda havia quem se
prendesse com estas ninhariasque
tão gratas eram à comodidade dos
povos, respeitando os seus interes-
ses e relando sro seu bem estar;
hoj ley gm q scimp de cuidados
éno, tem” EG ARE lnt tempo para
observar estas pequenas cousas,
aqui ao pé da porta.

“Grande economia é esta, que só
cuida de novidades sem atender a ao
existente,

 

adsense

Exposição pecuaria

À despeito do respectivo aviso não st
realizou este ano este certamen que, em
egual dia dos outros anos, dava à feira
de S. Pedro um grande realce de pro-

gresso e. trabalho, animando os criado- |

res a compelivrem no melhor apuramen-
to e seleção das castas.

Devido ao equivoco, alguns exempla-
res compare eceram ainda.

Era justo que- por parte da nossa Ca-
mara Agricola se empregassem as com-
pelentes diligencias para que no proxi-
mo ano a exposição abrangesse outros
productos de pecuária, alem dos caprinos,
egualmerite abundantes na nossa região
e que muito conviria selecionar.

Os ovideos, bovileos e suinos que
tão larga representação teem ra econo-
mia rural, € até mesmo os muares, cu-
ja criação augmenta dia a dia, deveriam
ler logar numa expos do de gados on:
de se tenta por meio de premios esti-
mular o gosto e zelo do lavrador em
benefício “ua riqueza regional.

 

Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
* veceba um exemplar
Não se restituem os’originaes

Coisas & loisas…

=

KReégimen cerealifero ,

 

A comissão de subsistências estã eS-
tudando as providencias a adoptar para
definir o regimen que deve regular no
proximo ano cerealifero, tendo por base
garantir a existencia de trigos suficien=
tes para o consumo publico, visto que
à produção de trigo nacional se afigura
inferior à dos anos anteriores, Alem dis=
so os adubos leem encarecido, aumen-
tando consequentemente a custo da cul-
tura, principalmente do trigo.

Apraz-nos registar estas providencias
do governo, afim de evitar futuras cri
zes.

 

Jogo de azar

O governo determinou ás autoridades
administrativas que façam fechar todas
as casas de jogo ilicito.

De vez em quando, surge esta pana-
ceia que de nada sorve. Fecham um dia
ou dois é volta-se à mesma.

O bom, sevia regulamentar o jogos
visto não ser possivel impedil-o, e pór
de banda caprivhinhos.

Ao menos tirava-se d’ahi algum pros
veito.

Balanças falsas

Consta-nos que alguns negociantes de
lã e de carmes,que percorrem as aldeias
neste negocio, se servem por vezes da
balanças e pezos pouco récios e que
outras vezes iludem a vigilancia do po-
vo ignorante colocando O pego no estra-
mo da balança em ‘vez de’ser punto
do competente gancho.

laRes om qneno sa ERSa: ialk ST COM AN-

Feira

Foi deveras concorrida a feira de S.
Pedro que no dia 29 do passado teve
logar nesta vilas

Houve importantes transações em to-
dos os ramos de negocios e não consta,
que houvesse roubos ou desordens.

Sobretudo as secções de fazeudas de
la, de capelista e ourives eram abun-
daútes e deveriam ter feito grande nes
gocio, |

Pesca

Começa o tempo das pescarias nos
poços máis Tundos das nossas ribeiras.

Os míeios é que nem sempre são dos
mais licilos para haver à mão o apete-
vido peixe,

Alguem ha que não se encomóda com
às redes e que, em vez de pescar, caça
a ribeira à tiro saltando por cima dos
regulamentos,

Contra este e outros processos de,
destruição, que em poucos anos teem
feito o despovoamento das nossas tibeis
ras, chamamos a atenção do: sr. coman»
dante da Guarda Republicana.

Exaines de 1.º grau

Começaram já os exames do 1.º
grau na escola do sexo feminino
d’esta Vilaila

 

@@@ 1 @@@

era
Ea

do dircmasiabmadies! é indi
E =enados «ato mr. “3. Francisco, Tança-
“dos” nesta jormuliha poticos’mezes,

andulismo»

 

so y Costa, que frido “desturiam sub-
=vertermo que respeita á religião
=atholoa,-tendo os seus ssectarios,
a Catta, cpretendem perpetrar
Mura wma Kírónta aos sentimentos
igiosos tdo “povo certagintnse,
n6 enarido = “cupela lde Santo:
“Amaro, -como-pretenderam acabar,
=se mãoacabáram, com a Missa
“PA lmeas,; legado pio – «dum ilustre
seertaginense. Ha nesta profana-
ção sacrilega mn mis actos pro-
“votação anti-christã, que vae d’ál-
-guma maneira afectar ‘o sentimen-
“to patriotico.

Prófana-se um templo sagrado,
«sem necessidade de maior, para
servir aims inteiramente contra-
miosvá-vontede ‘de-seus fundadores;
mma capeta querera o propiciatorio
“dos queijaziam tro-seu cemiterio ‘a
“cujas cineas -óinda eli. merecem
irespeito.

Quem póde «afirmar não -ser
“aquela expelaum sarcophago «tas
pessoas mais ilustres da Certã?

Não estará ali um altar que de-
pois de retocado é uma óbra d’arte?

‘ Profanur aquela antiga capela
»é deslustrar os “sentimentos reli-
“giosos, igne ‘os antigos certaginen-
mes consagraram ao protentoso San-.
sto Amaro e onde tantas vezes ora-
“ram noimstante-supremo da des-
spedida;por aqueles gue lhe “foram
a caros.

Razão de -sobejo’tem db distincto:
“filho da Certã sr. J. Francisco em
Justamente se insurgir contra os
mmodernos Atilas ou Erostratos de”
mefanda celebridade.

Transformar o santo templo de
paz e-de perdão, w’uma, caserna
“de soldados cujas armas, respiram
– EEE a morte. .. que contra-
«dição! E” o-maior desáfaro, a mais
revoltante provocação atirada 4
Hace da “cathólioa Sreguezia da
“Certã.

ppanegegalta;a gapela; de, teppros
«gresso da vila? Os cuthoólicos ‘sa-
berão corresponder ao apélo que
“se lhes fizer paratão santo e pa-
triotico fim. À piedade enigiu aque-
Ne’templo, a mesma piedade sa-
fp rá conserval-o, pois graças a
Deus ainda não se extinguiu nas,
mais distinotas familias da fregue-?
zin. Apareça quem promova RE
Kermesses, on O que se entender
melhor para levar a efeito a neves-
saria reparação; mas não se des-
—virtue o que está feito pata edifi-
“cação ‘de todos. . 4
“Longe da Patria “e de “tamtos |
“amigos, er acompanho os justos
iprotestos do sr. J. Francisco e fa
co o meu caloroso apelo a todos,
“os catholicos da Certa, que tanto
estimo e considero, para que, em-

 

pregando todos os sets esforços, |

*ue não “venha. a quitar mais esse
encrilegioa tantos oiatios “de Re-
publiow Portugueza.

Para tal fim ponho é dinpesição

“do evil” vigario « da Certã a Rust

tin de 1005000 réis,

— Bragil son À

| tente de stobismo forçado,

 

P. Jose Vicente Bo ti |

 

u m ii “dr

 

|| Secção literariz

Correspondentia
d’um poeta
“(Cartas -a-uma-boa antigã)

 

Pergunta-me v. ex; naturalmento’a,

sorrir, sé já me réconbiliei com v Mun-
do. com a grande família humana, cuja
complexibilidade de vistas e do factos
arrancaram as miúhas priínviras impre-
cações.

Se não houvesse outros molivos, ‘ahi
estava a gráça gentil das ‘vc pála-
vrase exigir de mim essa vida de
reconhecimento, porquanto ‘vãe era -le-
gitimo descrer da vida. depois ique se
me deparou e alma perfeita, ique ‘pro-
curava nas Lrevas, como Piogenes, com
a sua candeia classica procurava ur Ho-
mem perfeito, muito antes
nar a viver num -sinsples “tomél’e «inda
mais longe de escavacar ‘a cuva por
onde bebia a: Iympha “cristalina “do re-
gato que lhe passava ‘zopé, ‘ao ver to-
mo um rapasinlo, sem pretenções a
philosoplro, mas tuito mais estoico do
que ele, se limitava a beber a mesma

 

“agua mia taça matora! das stas mãos io-

centes.

Lembra-se, minha bôa “amiga, que foi
“ba -3 anos que lhe contei isto mesmo ua
Varzea de Colares quando vi o seu bus-
to-gentilmente: debreçar-se para una
“nascente limpida, brilhando intensamente

“aus raios do sol, ‘á tuz do seu olhar?

“E recorda-se que he fiz-ver como é

“aguasita corria com doçura pelo mar-

ifim ‘e-veludo das suas mãos’esculpturaes,
por certo envergonhada do brilho supe-
rror dos vossos” olhos, ta suavidade e
“harmonia dessa -vóz, orchestração subli-
me com que rieis inocentemente da vos-
sa pre de habilidade para bebersagha
pela simulada cuva de Diogenes?.

“Veja como até as vossas palavras
conservo de memorial. ..

Gom momentos assim felizes, que
são para nós uma eternidade, “é pos
vel maldizer-se o mundo ea vida?…

Creia minha bóa amiga, o “óplimisino

 

e ovessimismo não valem mais do’ge

a serie de incoherencias a que levam
as suas doutrinas desde, o Candi-
do deVoltaire até à philosophia de Scho-
penhauer, livros que vós nunca lereis
e que’eu cito pela obrigação que tive
de os estudar para hoje combater am e
outro, como os poderia defetuer se não
é a boa orientação que segue co mei
irito e a que não é estranho o apho-
rismo de Camões: Ê
ab que sempre por via, irá, ‘E ia,

“Quem do oportuno tempo se “aprovei-
ta.»

‘B’ certo! .,. Na mocidade, epadha da
vida, clteia de muitas ilusões, virtudes
queonas prdrivamolpds draana dO pueé
rosas pura vencer lodas as contráriéda-
des insitliosas ‘da vida pratica?.

Quem quer naufragar no tropel das
ambições “ou mo abysmo da traicão ao
vespeilo que a si deve e à estima que
exige nos ontros… Bu não…

Por isso é que, nem me serve o pris-
ma côr de rosa, nem a lente escura de
qualquer dos dois systemas. Porque so
um nos texa à loucura falal que tem jo
seu fm doxicio ou na morte, arrastados
o outro à essa loucura alegre ou di
tida, que termina quasi seszpre no ridi-
ento, isto é na muis fvatita das vossas
gargalhadas erystalinas,

Eis tudo 0 que ine apraz respon-
der ao primeiro assumuplo da vossa a-
mavel cartinha perfumado,

Depois, num grande enlevo espivitual
pede-m o oa que Me diga, como
poeta do amór, a minha opinião sobre
esse mpsterio das almas que tanto
atrahie coino repele, tanto bemoiz, como
amulitiçõa, lanlo tesa, tono lança um-
precações, tato sorri, como “ehúra,

tanto Canfidencia maguas e loucuras su-
blimnes Como pratileéia satades tortu-
antes.

Bi podia. muina demonstração pa
leval ta ao
conhecimento da philosulia classic;
onde Pkuav lanço às bases IUndamen-
mães estu amor. verdadeiro ser timen-
to, que une pela ideia duas crealuras
difesentes; onze de arts 40 duo bria-
umuutu de souilos,

 

EEE TG PR

 

E” aquela verdadeira essencia da Pr!
mo Dheais isso inesmo, tão superior. tio
lisuo é tão auico que, desdent nen-
te alguns espiritos de Irevas hoje iront-
sam, chamando-Jhe com manifesta pia
va de ignorancia: o amor platonico.

E não ha maneira de lhes fazer tom- +
prehender a grandeza subtil da expres-
são de jnocencia e de candura que ha
sempre w’um olhar melancholico, “paí-
vando docemente no vago da inteligen-
cia e bondade, só comparaveis “a cessa
quiétude tão santa das andorinhas
que às vezes estacionam, na curva lran-
quila do horisonte, azas abertas entre
o verde dos prados,—uma esperança
no factaro e o aznl do Ceu—o enlevo
das almas sa pts!

Sin! B-o e o-ha para as almas

dignamente formadas, o verdadeiro, O
unico e divino amôr…

E tudo o mais não merece allusão,
Porque ninguem, na perfeita ARE |
cia dos seus principios e digna
ção dos seus aclos vai idealisar a o
das calçadas, ou o pó que mancha o |
marmore dos palacios. |

Mas em vez da contestação arida e |
violenta das theorias morbidas das so- |
ciedades decadentes, tudo o que menos |
elevado se encontra para o espisko sir :
perior d’uma dama acima de toda: a |
adjectivação graciosa que lhe podesse |
dirigir, eu quero como poeta do amôr,
já agora coroado pela fina genlileza das
vossas Caplivantes palavras, fazer r
cordar-lhe os mais bellos pen saeitpE
dos grandes poetas do amór.

É não julgue, minha boa amiga, que
eu não sei o que lhe perpasse na men-
te elevada e sublime.

Não pense, não pensou, e não pensa-
rá, talvez, que eu desconheço o poema
assombroso de genio, côres, formas e
creações arrojadas que lhe dota o seu
coração de noiva, alma purissima de
anjo que na terra encontrou a alma ‘ge-
mea da sua abraçada à qual pretende
ascender aos páramos da beleza ideal.

V.º ex.” ama e, porque sentiu a gran-
deza épica e vibrante do maior e mais
elevado sentimento, é que me pergun-
ta o que é o amôr; mas não querendo
que eu me reservasse o direilo do si-
lencio discreto interroga-me como poe-
ta; como espirilualisação da palavra ala-
da no embalar cadencioso du harmonia
do verso, fórma esculptural que tem por
cedinho o bronzeo modelado da ideia.

Mas esta já vae longa e eu, minha
senhora. guardando para outra missiva
as considerações que tão amavelinente
me pede, suspendo por-aqui a corrente
uidica. quasi divina que unia nos
mesmos pensamentos nossas almas, bei-
jando-lhe as mãos gen! nas e pe-
dindo venia para me subscrever

Sempre vosso, respeitosamente,

Manoel Ferreira David

 

DANOS oil
Completou com. distinção o seu
curso na Escola Colonial o nosso
patricio José dos Santos Silva, que
durante bastante tempo colaborou
n’este jornal na secção Notas à
“Lapis por ele erinda e que tanto
era do agrado dos nossos leitores,
Felicitamos cordealmente o sr,
Santos Silva pelo bom termo da
sua carreira de estudante que re-
matou com chave de ouro, e de-
sejamos-lhe encontre na vida pra-
tica colocação condigna; onde fa-
ta realçar ox seus indixcntiveis do-
tes de trabalho e inteligencia,
Mais nos consta que este nosso
patrício vem, ha imezes, n reger
um cimrso noctirno, subsidiado
pela Camata Municipal de Lisboa

 

onde se tem revelado um traba–
Ibudoir incançavel e de merecimen= |
toh? |

E simplesnteime digno de nd. [À
miração este amor de trabailio em
quem comp Santos Silva, sem pro-
teuções fem meios de fortuna, con-
seguiu apenas pela eua edita
[e eeoronta arvóstar em Lisboa
| vou uti tuisu Uv tres anos

 

AGENDA

“Com sua esposa é filha esteve
na Certã, de visita a sua familia,
o nosso nssignante sr, José Lopes
Barata Salgntiro.

—Regresson a Lisboa com sua,
esposa, o sr. Antonio Costa.

—Be Lisboa, sahiu para Cal-
delas o sr, Henrique Pires de
Moura.

=—A passar a estação calmoza
vae sair de Lisboa para Carcave-
los, com sua esposa e filho, o sr.
“Antonio da Costa Lima. ;

—De passagem para Alvaro es-
tevena Certã o sr. Antonio de

| Meridonça David, alumno da Uni-

versidade de Coimbra.

— Esteve na Certã, de passa-
gem para Lisboa, a esposa do sr.
“dr. Antonio Lino Neto.

— Afim de continuar em trata-
mento da grave doença de que foi
acometido sahiu para Manteigas,
‘o sr. Anibal da Silva Carvalho.

—Do Rio de Janeiro, regressou

| á freguezin do Marmeleiro o sr.

Manoel Martins da Costa.

— Está em Sant’Ana, no Cas-
| tanheiro Pequeno, o sr. Manoel
Luiz Rosa, empregado comercial
em Lisbõa,

— Tem aguardado o leito o sr,
José Vaz, abastado proprietario,
por cujas melhoras nos interessa-
mos.

— Regressou de Lisboa onde foi
tratar dos seus negocios o sr.
Celestino Pires Mendes.

— Depois de curta demora em
Lisboa voltou a Sernache o sr, dr.
Abilio Corrêa Marçal deputado da
nação.

— Regressou já a euta vila com
sua esposa, o sr. Carlos d’Ascen-
ção.

—Com sua esposa, tivemos o
prazer de ver na Certão sr. Ma-
noel Ramos, que sahiu já para o
Norte de visita à sua familia.

— Apóz prolongado sofrimento
faleceu na ultima quinta feira a
menina Gabriela Marinha Lucas,
filha mais nova do nosso amigo
Zeferino Lucas, inteligente farma-
centico ESTADETÉEAO n’esta vila.

O pequenito caixão, foi condu-
zido, ao, cemiferia Municipal na

se, veiitdao Entorporado HG Portes
jo. a filarmonica Patriota e muitos
amigos d’aquele nosso amigo.

— Em serviços d’exames saltit
para Vila de Rei o sr, Joaquita
Tomáz, digho inspector escolar
d’este circulo.

— Chegou já no Bailão e tivemos
o prazer de o abraçarn’esta reda-
ção, o sr. Jose Pestana dos Santos.

—Coneluido o 1.º ano do curso
dos liceus, voltou 4 Certã o menix
no Eduardo das Neves Barata.

— Durunte à semana vimos na
Certã, os nossos assipnantes srs:
Joaquim Aparicio da Silva, padre
José Adriano de Oliveira Braz,
Manoel Marçal, padres Alberto e
Alivedo Lima, Bernardino Fetreira
de Matos. Manoel M. d’Almeida,
padre Antonio Fernandes da Sil-
va Martins, padre Antonio Alves
Catarino, João Cristovam Martins,
Manoel da Silva Cardozo dos Reis,
Antonio Murtins Sulgueiro.

 

B! do nosso presado colega Ga-
gota da Figueira o nosso editorial
de hoje, com enja doutrina plenas

| inthte cuucordamos,

 

@@@ 1 @@@

 

rs o: “adiada para 30 de
ultimo “a andiencia geral
“para julgamento. do, ven José Pin-
toBarata, do Togar é da. Erratasena
: freguezia Alvaro, acúsado da”
a ractica de’crime de homiicidio vo-
ario na pessoa de sua mulher
Maria de Jesus foi neste dia
aberta a audiencia e constitinido o
“Pribunal sob a presidência do in-
tegerrimo Juiz dé Direito sr. dr.
ginêndo Matozo, representando
E as misterio Publico o sr. dr. Luiz
eno. e estando a defeza do reu

“ a cargo do Bro dr. Bernardo de

Matos e a acusação particular a

E “cargo do sr. dr. Abilio Marçal,
– Sortea os 08 tespebtivos jura-
Ee os, e feita à leitura do protesso,
Pera de próceder-se 4 inquiri-
“ção das respectivas testemunhas
de acusação. ?

Eram cinco; horas: da: tarde;
quando, estando inquiridas 6 tes-
temunhas apénas, o meretissimo.

“+ presidente do Tribunal interrom-
a Hed “a qudiencia para continuar |
“no dia seguinte.

Constituido novamente o Tribu-

nal. proseguiu-se “julgamento com

a inquerição das testemunhas de.
defeza. Perguntado ão reu pelo
meretissimo . juiz se tinhá alguma
cousa a alegar em sua defeza, es-
te no sentido de aliviar a respon-
sabilidade que sobre elle impedia,
narrou à fórma como viveu com
asus mulher é a dedicação que
sempre lhes dispensou, protestan-.
do sempre à sua inocencia, segui-
amente deu o integerrimo juiz a
palavra ao Meretissimo Agente do
Ministerio Publico e aos doutes
advogados de acusação particular
e de defeza e todos brinhantemen-
te disertaram sobre o exime,
acusando uns e defendendo ontros
ça som muita proficiencia e tirando
por vezes partido de varias pas-
sagens oti dos elementos do pro-

* cesso ou da prova testemunhal.

N j = Perminad os) s debates redigiu
Matozo. os
colhendo o jury á salo

= respectiva 8 voltando sobre a pre-
sidenciá do st. dr. José Bartolo,
5 à “dem o Crime como | “provado: pelo
tiger tolo eondemivdai amei
À idos de 12
E sessão de 1. classe oil Ha alternadas
tiva de 28 Enpe

this

 

na: ab OS Sos nossos
leitores; se us temos, certamente se
— hdmiraram ao ler a corméspondência
R anterior onde dissembs que acerta de
j 4 anos se não gastou tás receilas miti-
nitipaes, na séde du concelto, mitis do,
que o Cnsto | de 4 candiciros:- Assih É
“ com efeito: As caiisas do alalidorio à
a volada esta localidades pela dis

Rai cotisisteitt ha sta daganisa-

 

à vila tivesse tnaibr represen-
tos Eiço a heiteficios colhit-
ão O uivinh

o No tambem.
E por 1850 mesmo
per p es iives

to que € justo.
idores da fer-
qua
a alisa d! mera
X “do

es ab passo; it

de nte sédi

paga contribs

a diveito pá so
e A st

 

vonções ruraes leem. Pa do das.

gs ihúnicipaes para pontes,

) Eu publicas. ips do
deiro e Louza es ER

servidos de agia potavel fa nós mes:

gd
ws

 

Os

 

E mos, graças, E, “ao seu valór colectivo.

Entre ni 1n9 que. poderemos
conseguir é ver nida no orçamento
municipal uma verba para limpeza “da
-cunalisação é depósito de agua potavel.
Vas à agua, potavel que actualmente 1 nos
abastece está sujeita às infiltração is. plu-
viaes e do, ribeiro, e portanto. é uma
inutilidade tal se: a que só póde va-
ler para tapar, à ao mundo. |

O afastamento
vereadores fi
“mara tem si lp presidente por | muitos
anos, com auctoridade thoral como
gem, pois hão ha uma unica pe
que possa, fazer-lhe acusações, prejndi-
caram muito, Os nossos interesses ma-
teriaes, À stia voz erguia-se sempre em
favor das’ ‘boas causas e a sua passagem
pela camara ficará imorredoira é servi-
rá(?) de lição aos que lhe supederem.

Até breve.

Já escritas estas linhas, consta-nos de
fonte autorisada que o sr. Joaquim Mar-
tins Roló volta a assumir o seu cargo
de presidente da camara municipal des-
te concelho Muito folgamos com “esta
resolução que d’ha muito deveria. ter
sido tomada. Mais vale tarde que nun-
ca. À sua falta era sentida. Muito dese-
“jamos que o seu lêma seija como sem-
pre a defeza dos interesses da vila e
do concelho.

—Bsteve n’esta vila o sr. Manoel Ro-
mão, importante lavrador em Arronches.

— Fez-se outra Vez a mudança da es-
tação Telegrapho-Postal desta vila, gra-
ças… ao deus Baco. Picará na nova
casa por muito lempo?

 

provincia de Angola “ex
graduado de al prt
distincção. 1) aqui he é
sos cumprimentos com Os desejos sulce-
ros de que se cónserve eltre nós por
muito tempo. x.

Oleiros, So esa

Como noticiamnos nima das” nossas
correspondencias, Celebrou-se no pas-
sado domingo à festa da primeira co-
munhão das crianças d’ esta freguesia.
Sabida a falta de recursos com que lu-
tavam os s promotores, doisrapazes
desta vila, Cujos nomes omilimos para

| não: ofênider à sua modeskia, promove-

vam uma subscrição entre 03 sens ami-
gos, que rendeu O suficiente
rex-às despezas (la festividáde. Iealizou-
se de tarde a procis ão, que. percorteu
as principais ruas da Vi, holandósse
nesta manilestação publica da fé a de-
“voção e resprito. filhos das tradições
piedosas d’esta Doa gente;

Aos promotores da solenidade OS nos-
(Sos parabens. Não deixem. morrer à fes-
“ta das crianças. Ela tem vm Om ta-
mente educalivo, porque se d ar-
mos o vinculo moral, que prende o ho
mem a Dens, faremos uma sociedade de
tabaco nas decor iinimazias quis comad-
ddidaitos é prdavros tá vila, dicungados
não importa por qhe tt

— Gonreram cont relativo entusiasmo
os festejos em louvor de 8. Jodo es.
Peili s Togueivas iuminavam as ma
dá ; habitualmente — mergulhadas
i’úma estlividão que causa medo; os

fogubles esfuziavam nos ares, devraman-
do no espájo a sua chuva de lagrimas;
os balões Corlavam ‘o firmamento em
dir
les almosfeticas; a rapaziada brincava
nos bailes, o segredi quem sabe?
No redemoinho da valsas paiavras de
aiijor. E ate belas para quem po-

 

pais e alguns dias de

sr. Jos Antunes Pinto.

Proença a ala
Na nossa correspondencia de
hoje não podenios deixar de louvar
o sr Presidente da Camara Muni-
eipal deste concelho, pelá lem-
rança que 1 À presentou na
“ultima: pi se estabelecerem

pus ao) ores ofíciars
dente o

levasse a
| exame e gony bom. ltado um
; | cê numero de aléinos, assim co-
não * podemos deixar de nos

tevoltar com. go srs, Vereadores,

 

ais lustres, | e que Dad co-.

ç0es «valias, ao capricho das corren- |

demora.
testa vila, relivou hoje para Lishoa 0)
(1)

 

pela maneirá ponco., vezoave] como
acolheram tão altrmista idea, pois
que, a distribuição de premios abs
professores, alem de ser um meio
de os estimular de forma a produ-
zirem o Mais possivel, era alem
disso um méio de distinguir os
que mais-se interessam pela ins-
trução dos filhos do povo, dos pro-
prios filhos, dos srs. ‘ vereadores.
Pois, senhores, os srs. ‘ vereadores

não aceitam a proposta do ilustre

Presidente álegando que os pro-

fessores já estão… bem pagos.
Bem pago um professor, que

ganha 49 centavos por din! E”

“com uus miseros Ag centávos que

um professor hade viver decente-
mente como à sua profição, aliás
nobre e elevada, o exige e susten-
tar a familia sea tiver? Tanto
mais que isso ganha qualquer con-
tinuo da mais modesta repartição,
Brs. cambaristas. mas não nos ad-
miramos que sé deem d’estes ca-
sos, quando reparamos que a” ins-
trução (infelizmente para Os pro-
fessores & até para proprios altnvs)
está a cargo das Camarás, na mai-
or parte do. paiz, compostas por
individuos que sabendo escrever o
seu nome, sabem menos que os
proprios| analfabetos. Porque na
minha fraca opinião, o que sabe
ler, mas não compreende o que lê,
é mais unalfabeto que o proprio
analfabeto. :

Pobres professores! Em quanto
vós gastaes vossa vida, cheios de
fome, à ministrar aos filhos do po-
vo.0 alimento do espirito á custa
da propria saude, riem-se de vós
escarnecendo a vossa miseria,
aqueles que até tinham obrigação
de vos sen gatos!

“— Faleceu no dia 98 do mez
passado. o nosso amigo José Lopes
Paynves, depois dum, prolongado
periodo de atroz doença, Este nos-
so antigo motreú ba pujança da
vida, quando quasi tinha termina-
da a sua carrbira estudiosa. Era
dotado de boris sentimentos, cara-
eter nobre e sabia ser bom amigo.
nós Que fomos seu companheiro de
quarto, tivemos muitas ocasiões de
avaliar os seus bons sentimentos, é
talvez por isso é que sentimos tan-
to a sua morte.
pesNonaf aee LAO NAS É
ibuito povo, que: portele tinliim
verdadeira admiração. Os hostos
sentido pesumes á familiar enluta-
da. Roo
qr rent pipes
GRRBIO AR

Dignaram.só pagar à sua dssiitura
os senhores;

Joaquim apaticio da Silva, padre An-
tonio da Silva d Serra, José Lopes Bara-
ta Salgubiro, padre Joaquim. Farinha Ta-

 

d s
tovart fornandino Pe de Matos;
Aitbi

tio Mar tis Sal

 

W MARTINS

LOJA NOVA
SERNAGHE bo DONA DI

 

ANTA AGENDA PONBRARIA. — Tem
sempre ex deposito, urnas em mo-
gno é pau santo, cuixões em mar
deira polida ou forrados à pano em
todos 08 preços desde 25000 réis;
corôas funebres é seus pertences
avnlso pará rapida execução de
qualquer encomenda,

“ANUNCIO
e publ icação

d

pELo Juizo de Direito da coz
marea da Certã e cartorio es«
crivão que este subscreve hos au-
tos: Vinventario, orfanológico por
obito de José. Ribeira, que residia
no logar das Pedras Brancas, f’e-
guezia da Sobreira Formoza, d’es-
ta comarca, em que é inventarian-
te Maria Martins viuva ali residen-
te correm editos de trinta dias, a
contar da segunda e ultima publi-
cação do anuncio citando O coher-
deiro João Ribeiro, solteiro, anseu-
te em parte incerta na AFRICA
PORTUGUEZA, para assistir à
| todos os termos do mesmo inven-
| tario deduzindo n’ele todos os seus
| dixeitos querendo, no prazo legal,
Certã, 24 de junho de 1915

O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Vekifiquei:

 

O Juiz de Direito E Matozo
COMPANHIA GERAL
DE CREDITO
PREDIAL PORTUGUEZ

SOCIEDADE ANONIMA DE RESPONSABI:
VD LIDADE LIMITADA

Sede social:”Pravessa de Santo
Antunio da Sé n.º 21 — LISBOA.

 

Esta companhia realisa actual>
mente emprestimos hypothecarios
a longo prazo, cujo encargo, com-
prehendendo jo, comissão, amor>
Lisação;, & or aço dos titulos;
é inferior a 7%, tehdo os mutija-
rias à fatirlâhde de antecipar és
seus emprestimos, total ou parci-
almente é em. qualquer epoca, em
dinheiro ot em obrigaç deb da mes-
ma taxa das que lhe foram entrei
gues no acto do contratto,

Recebe e guarda nas suas ma-
guificas CASAS FORTES quites
quer papeis de bredito «eficarre>
gando-se de receber os respectivos
Juros».

Petlir
Eivos a

Loja do Poro

PC po
ALBANO Ro
M: FERREIRA
Rua do Val ro7 é toy E:
—GERTA—

N’este estabeletimento se en:
Cohtra uni variado sortimeiito dê
panos crus; strjas, cotins; flanelas;
cobertores, ehitas, tiscados & lenz
ços em todãs às Qualidades assim
comô alguna úrtigos de moda es-
trangeiros, que vende tom preços
sem oonmpetenicia, á

Tambem tem variado sortimen-
to de mercedria..

Assucar dé 1.º a 330 réis o kilo;
Mascavadinho a 310 veis o kilo:
Manteiga em latas, “800 réis 6 Kilo;
Café de 1, 2.680 réis O kilo. Artof
a 140 réis O Eilo.

Massas de todas as qjialidades,
vinhos, vinagre, azeite, pregas

 

esclarecimentos a Fil
3 DERA) Ay E

 

@@@ 1 @@@

 

E
É
E
8

 

«autos para homens 6 rapazes

e

4 Sem. diz Num? aval? 542 É

ec
(e
Eh
o

 

“figua da Foz da Certã

=ébimica que a-distingue de todas as:qu-
mas até hoje usadas’na therapeútica.

“E -ompregada-com segura vantagem
aa Diabetes— Dyspepsias—Calarr “os
gastricos, putridos ou parasilarios;—

mas a eversões — digestivas derivadas
aos ‘oenças infecciosas;—na convales-
censa das febres graves;—nas atonias
gastricas ‘dos aiabeticos. tuberculosos,
?yishicos. etc, —no gastricismo dos
=x gotados pelos excessos on privações,
«etc., etc. NY

Mostra à amalyse ER o ato niga que a

Agua da Foz da Gertã, tal como se
encontra-nas-garrafas, deve ser consi-
alerada-como microbicamente
pura não contendo colibaci-
“Jo, mem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma -certa- accão
microbieida. O B. Thypúhico,
Wiphterico, e Vibrão
«2Holerico, em pouco tempo n’ella
smerdem todos a sua vitalidade, outros
mnicrobios apresentam poréra resistencia
andor.
A Agua Ja ‘Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
nura, quer misturada-com vinho.

“DEPOSITO GERAL
RUA DOS FANQUEIROS, 84, Ls
“TELEPHONE 2168

Bedro Esteves,

ALFAIATE

em todos os gengros
Preços Modicos
“Praça da Republica—-CER TÁ

BOSS
O LIVRO É
VIAJANT AN TE

iteao nda ris

Aventuras no
Mundo Negro

é GRANHERROPAGAN Ar

“Jorge, o Terror
“dos eg,

 

PUBLICAÇÃO MUNSAL

Proprietario, editor,
“administrador e redactor:

Estevam de Victoria Pereira
OBIDOS

Co p= +—
– DONTUGAL E COLONIAS
> mo 1344 Trimestre. .

sera noa6 NETTO

536 &

E q 16
O LIVRO nO VIAJANTE «Pu; o

“blicar-sé-ha todos 03
“em grande pois maio, prol

historia completa de –
combates no sertão

— greiros e selvagens, ps do
“contos, anedoctas, charadas,
escripções de cida-
, aldeias, monumnen=

 

& que distrae, inte Tess

 

“A Agi wineromedicinal da Foz.
«aa Certã apreserita uma «composição

| ANIBAL MARQUES DE SOUSA

telhões, tijolo e pucaros para resina.

g iddoo

Agencia
Brazil

 

Rua-do Largo do Corpo Santo, 8 4º
1 LISBOA

Ea documentos para passa-
portes, mesino à Pmenores, ‘re-
servistas, estrangeiros, etc. INFORMAÇÕES
==[RANSPORTES==BMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias & bagagens em to-
das as Comparrias terrestres e mirili-
mas, nas melhores condições, paraos
portos do Brazil, Argentina, Afrl-
cajâmerica do Norte. etc. ete.

Rapidez, Seriedade, Economia

 

u pai
Presta esclarecimentos naCertã,

fetbuosy A Meda das ia

EP CARDOSO

ps artificiaes. em todos os
sistemas. Operações sem dor.

 

ED NOVA

ANTONTO 1uEM To DOS BAINTOS
Fazefidas d’algodão, Ja, linho e seda. Mercearia, bebidas,
ferragens, quinquilharias, sola, cabedaes, ferro, aço e
Folha de Flandres. Chapeus, guarda-chuvas e Calçado.
kgencia da Companhia de Seguros PORTUGAL PREVIDENTE.
Deposito e venda de MACHINAS DE COSTURA

sí e seus pertences avulso.
Deposito e venda de POLVORA NO ESTADO.
ADUBOS ORGANICOS E CHIMICOS PARA TODAS AS CULTURAS

Preços fixos e mais baratos que em qualquer casa
por isso só vende a “CONTADO”

SERNACHE DO BOMJARDIM

 

Garage AUTO: CERTÁ

 

R. da Palma, 115, 2.ºLisboa

AUTO-GALO |

Gzolina, oleos, vazelina, aces- |
sorios para bicicletes, tubagem pa- |
ra canalisação para agua é aceti-
lene, 40

Montagens completas de aceti-
lene. ‘

Vendas por preços baratos na
oficina de sexralharia de

ANTONIO LOPES ROSA
—=SERNACHE DO BOMJARDIN— —

Francisco R. Verganista

 

Assistente aos mercados de
EN Certã e Proença a Nova
Variedade em queijos de ovelha à cabra
Dirigir encomendas a

FRANCISCO R. VERGANISTA

Sobreira Formosa
OS = =) =a—

à (Bs ATARIA
SERRANO

If om a maxima prompti-
dão e ligeireza se execu-
7 tam todos os trabalhos da arte

Rua Candido“dos Reis — CERTÃ

TELHA | MARSELHEZA

Fabrica de telha tipo «Marselheza»,

 

Preços modicos,
Pedides aa fabricante

JOAQUIM LOPES
CRUZ do FUNDÃO-CERTÃ

 

antonio run da. “«Bonte

pie TELIER ERR

/XECUTAM-SE com per-
, feição todos ‘os trabalhos

 

veila do viajante.
, f

Sos |

da arte.

= ogRTA=—

 

SOBASTACESLOS SEC

CAR VALEO “o CORRI ENA

 

Cdutomoveis de aluguer. Reparações, vulcanisações em camaras
o 245. 7, o, ;
d’ar e pneus. Oleos e gazolina.
AAA Um

Avenida Baima de Bastos – CERTA –

 

DECOLPHHOGOOCOS GOO:
DEREIO IPES
COMERCIAL E INDUSTRIAL

FICINA de marceneiro e estabelecimento de fer-
ragens, louças, vidros, tintas, oleos, vernizes e ma-
teriaes de construeção.

% ERCEARIA de primeira qualidade, vinhos f-

nos, licores, outras bebidas e conservas.

Camas de fºrro, lavatorios, louças, malas de viagem, espelhos é baguetes
Caixões, urnas, coróas[em diversos tamanhos

(2)
É

 

e outrosfaríigos funerarios

LARGO FERREIRA RIBEIRO = CERTA
DOCDOCO OCO00O COGCCCCO8 sc0cê

COOC0H00090000006
00 DOOHOCOPOPOGOCO

E ir
CASA COMMERCIAL

me EE iommes

PESE DEDO Ed OG

 

Completo sortido de fazendas de algodão, lã linho
e seda. Mercearia, ferragens, quinquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
sembrinhas, cordas, tintas, cimento, cera
em velas e em grnmo, tabacos, etc., ete.
AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS
E DA COMPANHIA DE SEGUROS «PROBIDADE»

 

Rua Candido dog Reis— diua Br. Santos a

z SERTA.
soe no ousar arere nto n as

teria Cla :

RAMALHOSA & VALENTE e

TIPOGRAFIA, PAPELARIA E ENCADERNAÇÃO Biee
R. Candido dos Reis — CERTÁ Go

: a ES ERESE io Es

CPOTEOPOPOPOPOPHOEP