Voz da Beira nº68 24-04-1915

@@@ 1 @@@

 

a E 5

e

“volta da magrá bolsa dor povo é a

 

7
“Assim atura s’
her

; Semestre, 600 réis
Ada TS. Avulso, 30 3,

 

 

PET ç

np es Empresa da 5a a Beira

DEFEZA E meses DA COMARCA DA ce

 

E”

PUBLICA-SE AOS SABADOS |

conposTo E IMPRESSO. NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CBRTÃ

 

ui SH

A cxIsE

 

carecimetit e tdos os pruros

 

A mercearia, as O MDEqIartãa) as
artefactos, os tecidos e os metaes
am em alguns mezes
istancia que muito
os separa do preço razoavel. non
naram-se inacessíveis.

“Generos ha que triplicaram no

seu custo, sobretudo as drogas de
importação, das quaes, “se umas
são de uso precario, contras são
porém de aplicação imperiosa pa-
ra garantia de certos trabalhos,

“Estão neste caso os productos

chimicos de uso agricola, “como o
“sulphato, o enxofre e ontras Insec-
ticidas, cuja, falta poderá compro-
nieter serinmente RED ramos . da
lavoura nacional.

” Mas estes são pródicede extran-

geixos, e a sua subida no mercado

explica-se; facilmente, -perante a:

paralisação das centros producto-
res e contingencia dos transportes,
ferozmente ameaçados com a ger:
ra de corso nas zonas d’ onde, se,

poderia esperar a sua vinda. Po-,

rém o que! é inadmissivel, o que
faz, axrepios ao povo é que! os ge-
“de industria nacional quei-
ram companha: aqueles na sua
vertigem para a subida… ‘

= O pretexto da guerra; alvarmen-
tel niacpdo, nois dt suma yfal-
sas relações “directas gonvas colo;
nias donde nos: póde vis uma
grande poção de especiarias: su-
ficientes ao nosso consumo. O ca-
f6, o cacau de 5. Thomé, 9 assucar
de Moçambique: dastam ao nosso
gasto, sem razão para argumen-

 

tarmos com antifióios expeculado-

xés; pois | pezar « disto estamos ho-
j coristim do estes autigos muito
mais cards do que, nos. proprios,
paizes em guerra, JE Jogo
“egoismo conror fileiras em

 

e deve atribuir a grande afl-

 

ção. que Tavra, na, familia 1 portugue-.
285 A falta-de eserupulos de honra

e o envilecimento moral; deram-se:
ubverterem a/ di-

Rum caá aver arignado que” se
tem pretendido “fazer o vacno: de
certos generos! à na Praçã, pelo

x agambarcament to eim. grandes quan-
“tidades, só para prete

tir ft e
extorquir Ineros criminosos, | y
E que maior crime do que ge-

 

em. Piquido, do.

ara e sa ao comercio.

 

| Inforesiados

De a

a agora qitiindo * algumas
|| agremiações de classe representa-
rar ao govemo contra a exporta-
ção de courama! “para; tóra do paiz,
como prejudicial ás profissões que
ahi
ma,

 

foi logo | visto uma segunda, Ve-

presentação, em contrario, dos in-.

dustriaes d’esse genero na mira de
absorverem grandes lucros, mesmo
que isso importe a ruina do povo.

Não ha que ver, a grande crise
é mais artificial que real; a grande
carestia é mais moral que material:
é a cnréstia do caracter, é a cares-
tia de sentimentos generosos, é a
carestia de humanidade, Ha ho-
mensinho que para melhor fazer o
seu negocio não duvidaria lançar
no desespero este jardim da Euro-
pa, arremessando-o ás hecatombes
da guerra,

Tal é a fera humana, tal é o

egoismo metalizando 9 cor
homem!

E as consequencias?l
vista. E’ o desequilíbrio em todas
as camadas: da sociedade poctu-
gueza, porque um mal nunca vem
‘só, Dependendo todos os interes-
ses do paiz, da lavoura, á mingoa.
outras industrias de grande “al.
cance, é ahi que vão convergirto-
dos os males que ora a náligem, :

O trabalhador impotente. para
satisfazer todas as suas necessida-
des de vida n’um paiz assim pos-
to nsaque pela amigas comercial
de salaitos. Dnlpaldnra o enmrento
capital e operarios, pondo em che-
que primania, e principal mani-

ção do

 

|| festação da vida nacional.

A agricultura, assim oprimida
pelo-choque resultante d’esta com-
plivação de imteresses, é quem afi-

nal. sofre as “Constyuencins: Re

guerra. RE
Pobre lavrador se o Estado por

meib de leis “proprias não ousar

debelar esta anomalia que por to-
daa paxte já começa a fazer sen-
tifo seu pé no de ferro.

2″
O ss

REGISTO. PREDIAL,

O sr. ministro da justiça recebeu vma
representação dos (Conservaitoves do re-
gisto predial, pedindo: vários melhora-
mentos para d classe é 0 registo obriga-

 

torio pira todos os actos e contractos

que envolvam tran smissão, onus, de
propriedade óm direito amobilinio. “in-
to judiciaes como extra-. judicivos, cin-

 

eluíndo inventarios. »

E” uma aspiração. dosisrs, Conser-.
vadores do Registo predial, sobre todos,

 

os pontos justa, porque alem de os be-
neficiar, tambem, beneficia os, cofres
públicos e saly aguardo Os direitos dos

 

encontram a sua materia pri-,

“Estão a

Eve

 

Anuncios
Na 3.º. 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
tecelya um exemplar
Não se restiluem os originaes

 

Camara Municipal
Sessão de 205d:Abril

Presidencia do sr. dr. Virgilio. Nunes,
secretariado pelos Srs: Carlos David e
Antonio Pedro, estando ERR mais
15 srs Vereadoves 02

Procedeu-se à leilura-é Bra da
acta anterior,

—oiido-um oficio do. vereador SI À.

 

Souza Guerra, no qual pede 30 dias de!

licença; concedida.

Foi chamado a substifúil-o O substitu-
to-sr; padre: Antohio-Luja Perseira.

0 sr. Emydio Magalhães propõe que
seja nomeado interinamente para subs-
tutu o falécido oficial Destrinço, Joa-
quim da” Silva. À
fica sobre a mesa para» ser discutida,
segundo a praxe estabelecida, na ses
são seguinte. .

—)0 sr. Quintão pede a palavra para
pedir desculpa aosr. dr. Ernesto Mari-
nha, de ter abandonado a ultima sessão:
na altura-em que seia disentir a sua
proposta sobre-a ereação do. logar «de,
fiscal e diz que 6 não-tizera-por- “acinte
sitnplesmente, porque outros sexvi-
ços o prendiam n’esse momento.

=——Ousr. Tasso de Pigileiredo protesta
contra D factosde ter-sido facultada ‘a
palavra ao, st. Quintão, pois a havia: já
pedido e o sr. Presidente I’a negara
por se estar tratando do expeiliente.

*—E”‘pósta à volação à. proposta do
sr. Quintão sobre “acreação * do Jogar
dAmantiense. Pede aspalavra o esp |
Domingues para sê opôr à creação de
tal logar, pois como sempre é de opini-
ão que não só se não devem ciear , lo-
gaves,- como não devem – ser providos
definitivamente gs vagos sem a publica-
ção do-novo Codigo Administrativo.

Nesta altura abandonam a sala d for-
peeesáto uns ivorcasorbasdo desbigueiros
do vequer a contagem:

Wenlica-se que estão: presentes

loves, mumero suficiente,
camara funcionar;mas o sr; 7
dona tambem a Camara e por

 

13
para a
o aban-
Os St

 

Prosidente encerra a sessão, visto não
poder funcionar com 12.

 

Coisas: & loisas

 

A? formiga, Pe

Assim mesmo, um a um, lá vi-
mos à minoria uzar tambem
direito de empata. Por este cami-
nho não tardará que os dois lados
da camara se imconpatibilisem de
todo para uma acção comum.

As diferenças resultantes deste,

abstencionismo sofre-as 0 munici-

pio pela” itação da maior parte!

dos serviços, paralisados á falta
de continúidade, Por este andar,
emperrando do mais leve. assomo
do. despeito politico, desde: que
não haja priúdenvia para abafar os
atritos de fatção, iremos cair n’a-
quele caliginoso vórtice que. tanto
mal faz ús nações como aos muni-
cipioss

4

réspeeliva proposta-

do |

 

Vassoura

Nao ha maneira de a pôr em: giro por
essa vila fóra.

O lixo acumula-se portoda a: parte
numa. promixcuidade de monturo “e
entulho que dá á vila uma. lriste: cele-
bridade no conceito dos nossos hospe-
des. (

E ver ali a travessa do Caldeira,
junto á-rua do Yale e proximo: do ta-
lho. k

Pasma-se dê, que-a incuxia chegue à
tanto-e por tantos mezes, nas proximi-
dades da rua mais concorrida é junto a
ur estabelecimento munioipal ques pela
natureza do seu negocio (tarnes; frescas),
deveria estar em condições. .superintes
a toda a suspeila em materia de hygienes
Os maus-cheiros, as infeções, o contacto
de insectos permitem ali, porém, campo
razo à inoculação de varios agentes
de dissolução que dia a dia ingerimos
por favor de desleixo da vassoura. «

Poderá uma terra assim, presada
merecer a consideração dos exttanhos?
Sem duvida. que não!

Depois de tantas reclamações. n’estê
sentido, é ao sr Delegado de Saude que
agora fazemos o nosso apelo em. nome
da hygiene-da vila e da maior: confian=:
ça que nos devem merecer as carnes
do talho, ali espostas continuamente à
infecção.

 

Subsistencias

Pelo sr. Euzebio Leitao, nosso minisz
tro em Italia, foi comunicado ao govertto
o Oferecimento dum negociante de Homá
que se pronlifica a fornecer 3:500 quin=
taes de assucar, ou sejam 350:000 Ki
a ao preço de 54 francos cada quin

alénlado o preço para que entre nós
se estã fazendo o comercio deste genes
tor quasi já pelo, dobrolera dusigtaçei
tas de lruispórie; daria margem pura
uma venda facil,

Rº lícito esperar do governo que Jia
gue atenção a este & vulros assumplos
com que muito terá a lucrar ‘o povo,
mizerayeimente explorado, por agambar=
tadores gananciosus.

Mal se explica que terido nós tma
produção consideravel de assucar nas
colonias, muito snperior. exigeiicias
do consumo nacional, eslejámios sujeitos
u dquinir esse genero por pregos mais
elevados do que se velido nos putrus
paizos em produção:

Colegio das Missões

O «Diário» publico uma portaria,
abrindo, no ministério das colonias, até
17 do corrente, concurso de “provas
prat para logares de secretários
das cireumscripções civis de Angola:
Foram apenas admitidos os indivíduos
habilitados com 0 curso do Colegio das
Missões Ultrarmavinas, completado com
o da Escola Colonial. As NA tealisar
seshão ho di 27

São concorventes os srs” “Candido da
Silva Teixeira, Sernache do Bomjardim,
José Lousenço e Johquim fertintidos,
Proença a Novas Antônio dos Santos Le-
ão, Alcains. Manuel de Mordes. Freixo
de Espada à Cinta. José Alves Nogueira,
Púndão. Antonio Farinha, e João Tari-
oha, Isna de Oleiros: Fernando Bapuista
Gouveia, Figueira de Castelo Rodrigo.
José-Lopes Kisto, Alpedrinha, Lui Mare
tias Manso, Cardigos,so, Cardigos,

 

@@@ 1 @@@

 

Viasile comunicação

“Ainda da sna secção de Fala a |
spronincia. .. do nosso prezado co-
degaãa éapitalvO Jornale recorta-
mos seguinte: %

A Falta devias de comu-
na comarca da
a eos Certa f
“amos continuar a falar do estado
«le abandono em que se encontram os
govas bastardos do centro do país. A!

 

– unaneira dos ganguelas, isolados no in-

aeror de Amgola, estes povos não são
amais felizes pelo faclo de fazerem par-
te-d’este. pedaço de terra a que alguem
chamou Jardim da Europa à beira-
mar plantado. ,

Mostrei ba dias mas paginas d’este
jornal o estalo em que se encontra à
«estrada entre Pagalvo e Cerlã, por on-
de-se faz Lodo o giro comercial entre
“esta vila e os principaes centros do
paiz.

Sendo uma hoa reda de estradas a
priineira condição de desenvolvimento
«’uma região, cumpre áqueles que teem
por missão velar pela boa marcha das
<oisas publicas atender às necessidades
«l’essa região dando-lhe, dentro do-aper-

tado limite dos orçamentos, um pouco,
pelo menos, d’aquilo a que tenha direi- |
tor

Para alem das cidades, onde existem
as grandes avenidas abertas à luz doi-
rada do sol, ha vilas é aldeias que tam-
bem teem direito a sentir o perpassar
benefico d’um sopro de progresso.

Se os homens de Estado em vez de
sprocnrarem Hudir os ingenuos distrain-
«lo por processos às vezes pouco dignos,
“as atenções da opinião publica desces-
sem até ao contacto da – população que
“arrasta vida miseravel pelas aldeias da
“provincia, talvez a nossa vida economi-
ca não fosse o que hoje infelizmente é,
-e que um pouco mais de felicidade ti-
vesse entrado em muito dar onde à mi-
seria se alberga.

A Voz da Beira, semanario que nal
“Cerlã tanto se tem empenhado na defe-
za idos interesses d’aquela comarca,
narra um episodio a que não posso dei-
ar de me referir para que melhor se
veja quanta razão nos assiste quando
afirmamos que aqueles povos tem ‘me-
recido aos poderes publicos o mais
completo desprezo.

A estrada em construção entre a
Sertã e Oleiros conseguiu, no fm de
muitos compassos de espera, estender-
=se alé às proximidades de Alvaro, uma
pequena vila completamente isolada do.
anovimento social. .

Ha dias chegom ali pela primeira vez
um trem; pois isto foi um acontecimen-
to de fão grande sensação que vieram
«de longe velhos € Crianças para admi-
ratênp ros camucdrro de parelhatto polo
ramram de duas velhas AMUAres! Roisto
vm pleno seculo XX! –

Sera possivel, por ventura, 0. “desen-
volvimento m’essa enorme região ondo
mão falta a materia prima, de pane
industrias?

Completamente impossivel.

à agricultura vae-se limitando a pro-
«luzir pouco mais do que o estritamente
mecessario, porque a falta de comuni-
“cuções não permito que se cultivem re-
giões exten! imas donde podia advir
para : ppecon ara do paiz tão grande ri:
— queza,

As indsfejas manulaluveiras, apesar
«las enormes caudais de lnlha “branca
«ue alravessam aquela região, não tem
condições de prosperidade, dada a insi-

ficiência de vias de. ção, 0 0
comercio vive precáriamento porque.
são dificeis as transações em regiões,
“onde os produtos chogam. extraotdina-
mlamente sobvecarregados com as. des-
» pezas de transporte.
igue que faltam recursos

à região de que nos Lemos «Ocupado,

As maieiras saem dali todos os anos
por process tineiros, em milhares
de toneladas OQ azeite é de fnissima
qualidade. So o ponto de vista mite-

ralos jazigos do wulivamio: do Alto do
q tavilo eos de ehunho. da Varzea dos
“ Gavaleiros, são 0 bastante para demons-
var quanto se poderia valorizar, esta
vesião, se os poderes publicos não es.
Usvessem, cond parecem estar, empe
“hmyados cm manter elemanente entres

 

Ds pr Dá so

POLITICA)

CENTRO MONARCHICO

Continua trabalhando? para a
organisação do Centro Monarchico,
n’este concelho a’respretiva tomis-
são, que sobre o assunto tem esta-
do em entendimentos com altas
individualidades do partido.

No dia da assembléa geral do
Centro Monarckico da capital foi
enviado-ao’sr. dr. Josb- d’ Arruela
o seguinte telegrama:

» Ex.”º dr. José deArruela R. Anto-
nio M, Cardozo 20, Lisboa.

| Rogamos ». ex.* se digue fazer a
nossa inscripção como socios do Cen-
tro Monarchico e seja mterprete das
nossas felicitações perante a cássem-
bléia Geral, (aa) João Pinto d’Albu-
querque. Fructuoso Augusto Cesar Pi-
res, Celestino Pires Mendes,

REUNIÃO

No passado domingo. reuniram
em casa do sr. Almirante Tasso de
Figueiredo, alguns elementos do
partido Unionista d’este concelho
afim do tractarem de varios as-
sumptos políticos e segundo nos
consta resolveram que fossem
assistir uo congresso do partido
que se hade realizar em Lisboa,
nos dias 2 e 3 de maio os srs.
Almirante Tasso de Figueiredo,
dr. José Carlos Erardt, Eduardo
Barata Corréa e Silva e Joaquim
Nunes e Siva, e que fosse creada
uma caixa para a qual: contribui-
«iam cada um dos membros com
100 réis mensaes afim de se fazer
face ás varias despezas pese
diente e eleições.

NT AS TIN Ao

Dias 4, 18e 25 de Maio, às 14
horas PEDROGAM no hospital.

Dia 6 de Maio, ás 11 horas
VARZEA e ERMIDA na casa de
escola da VARZEA.

Dia 11 de Maio, às 12 horas
CUMEADA na casa de escola.

Dia 11 de Maio, ás 14 horas
CARVALHAL na casa de escola.

Dia 13 de Maio. às 11 horas
TROVISCAL e FIGUEIREDO
na casa de escola do BROVISCAL

Dia 14 de Maio, ás 12 horas
MARTELO my afsa tl esrnlas
CASTELO na casa de escola.

Dia 21 de Maio, ás 14 horas
PALHAES na casa de escola.

Dia 24 de Maio, ás 14 horas
NESPERAL na casa de escola,

Din 28 de Maio, ás 14 horas
CABEÇUDO na casa de escola,

Todos os domingos, às 12 ho-
ras, em Sernache do Bomjuvdim,
na casa de escola do sexo mascu-
lino.

Todos os Rienbador ás 11 horas
ni Administração do concelho da
Certã. .

 

gues à si proprios os povos que a, ha-
bitam.

Rslamos em vespe
como das outras. VOZOS,
apareça nó tablado do comi
meter;
embelez alúeia, umaiponteza estrei-
tar as relações de dois povos ou uma
estrada a alravessar as servas.

Mais uma vez vivão as de lusões pa-
va aqueles que se deixarem le
canto da sora. Às eleições pa
dopubudos por aquele cirento rio ÃO
tranquilamente à sombrÃP dos 35333
réis diarios € o minislerios do fomento

 

das eleições e,
Snãofialtaçã quem
O a pro-

 

continuará a ignorar que a comaves da |

Certã faz parte do nosso temitoriy cou-
tinental,

quela pobre gente uma fonte a /

 

pa s

 

a Sega 2

Secção literaria
ERA MENTIRA

Rra um sonho 0 que eu pensava
(Quero dizer e não, sei.)

A Flecidade à sorrir-me!

Era mentira… Sonhei!

 

Uma vida assaz tranquila,
Um sorriso alegre e puro
A despontar lá, ao longe,
Na estrada do luturo!

Para que foi, santo Deus?
Para que,foi que acordei!
Agora tenho saudades
D’esse sonho que sonhei…
Lisboa

1 Sia

CARTA Á MIN
– MOCIDADE
Minha aliiga;

Sinto que assim me fugisses.

Começo a ter saudades de ti.

Quando ólho em volta de mim e
vejo só desiluzões, quimeras que se
desfizeram, sonhos que se quebra-
bram de encontro ás duras realida-
des da vida, sinto invadir-me a al-
ma a triste melancolia que obriga-
va Mario a chorar sobre as ruinas
de Carthago.

Se tento olhar para a frente en-
contro a toldar-me a vista o. veu
espesso do futuro, E se ólho para
traz vejo-te afastar, mais e mais,
a ti, minha amiga, que foste a me-
lhor companheira da minha vida.

Perguntas-me se ha lagrimas
aos vinte e tres anos!! Ha sim.
Ha-as que retalham as faces como
a pita flexivel d’um chicote quando
n’essa idade ha um remorso. Mas

 

risam, sulcando fundo o coração,
quande se desfolham os goivos da
saudade sóbre o tumulo da ultima
esperança. ç

Se, ao menos, podesse ainda tor-
nar a ver-te. ..! Mas não, não!

Nunca’mais me embalarás can-
tando-me aos ouvidos canções que
me faziam adormecer e sonhar,
sonhar muito, emquanto o mundo
rugia colérico.em volta de mim,
nessa medonha convulsão em que
me sinto agora emerso.
posdi,oninha amiguinha! Setfosse
encostar a minha cabeça febril! ao
teu peito amigo, havia de contar-
te o que tem sido o meu viver des-
de que me fugiste.

Eº impossivel bem sei, porque
cada dia augmenta mais a distan-
cia que-nos separa. Oico em volta
de mim a gargalhada sinistra do
destino e tenho medo, sabes de que?
De que a fé um dia me abandone.
* Sobre as ruinas que me cercam,
ergue-se sobranceira a Fé, como
uma cruz num vasto, cemiterio. a
inspirar respeito à multidão que
passa. Victor

Gampo de ciprestes

Falecen n’esta vila, no passado
domingo a sr* D. Maria da Con-
ceição fda Carvalho Esteves, viuva
do dr. José Jacinto Gil Esteves,
que foi por muitos anos medico do
partido municipal d’este concelho.

O seu enterro realisou-se no dia
seguinte encorporando- -se nO pres-
tito tunebre mtitas pessoas d’esta
vila.

As nossas condolensias a toda

 

pa familia enlutada.

 

TEN EE Sia a v5 REA

 

ha-as tambem que se não exterio- |

 

Cronica ligeira
Da Certã a Coimbra
* BTÁPE

A partida devia fazer-se às 6 horás e
por isso alguns dos mais britanicos já
pusseavam fia Praça às 6 menos um
quarto, Os que a rocederam tive-
vam que teses rque só às 6e
me ia o autom ecia; carregado

 

logarês à gara-
ntra é delicadeza quegnão
fica mal a ninguem. A aparição do au-
tomovel, mes:no és 6e meia; não deixou
de constituir para os britanicos uma
ã meza porque havia a notar

 

| que o Henrique Moura tambem era es-

curcionista 17 partibus e o H. Moura
emsuma, não é para grandes pontuali-
dades por via dos seus numerosos acha-
ques que lhe dão o jus de uma demora
mais ou menos longa, consoante a ma-
neira como lenha passado a vigessima
noite anterior.

“Mas seja como fôr, o caso é que ás 6
e meia a caravana dava O seu ultimo
adeus às mimosas da praça, e partia
ao som de uma buzina automobelica,
por signal bastante incomoda pelo rou-
fenho do seu som.

Deslisava o automobil por sobre essas
estradas fóra, com uma rapidez pelo
menos de 40 à livra, quando, ali por al-
turas do Vale Percorvo, o Milheiro se
convenceu de que o mar não estava chão
e que as ondas de embate sobre o costado
do navio, fariam deitar à carga ao mar,
e, com a carga, o seu Delo arcabouço
tão cantado pelas morenas do sitio. E
assim foi: o Milheiro deiton a carga ao
mar, O Milheiro despediu-se do que tinha
de melhor, d’uma pequena reserva do
jantar do dia anterior e atirou-se ao
mar, ficando limpo, limpo como se não
tivesse jantado ha 15 dias; a balança
decimal acusaria, por certo, uma arroba
de menos. O automovel, mais aliviado
da sua pezada carga, continuava a des-
lisar, agora-com uma velocidade segu-
ramente de 60, até que um novo emba-
te de ondas obriga à suspender a mar-
cha. E

O Milheiro mais uma vez… Ágora
estavamos-nos Vales e O Henrique Mou-
ra aconselhava uma limpeza ao estoma-
go do Milheiro: um calice de. qualquer
cousa… umas laranjas… uns bifes,
cousa temperativa enfim, porque o caso:
sugeito assim se deveria tractar confor-
me recomendava o-dr, Amilear de Son-
za;no seu Vegeteriano. Todos concor-
daram é por isso o Milheiro, aquem foi

“dada a faculdade de escolher dos artigos

indicados pelo Moura, prócurou satisfa-
zer a receita, considerando-se o Acacio
tambem molestado para o“ efeito de
arraneltar com o Milheiro, a tão util re-
ceila Baldados foram os seus” intentos,
desarranjos; eade testo 08 Vales não: tem
quem a substilha.

Concedeuw o Milheiro em que a lim-
peza se fizesse com agoa pura, agua
da serra, à falta de melhor, mas.n’isso
o Celestino não concordou porque a
breve trecho aparecianos a furar dois
ovos e a engulir lhe o conteudo, com
um cerlo enfado, é certo, porque os ovos
lhe haviam custado 35 reis, o que era
uma roubalheira, pois os vendia em
sua casa a oito vintens a dizia, Pagara-
os, não sem que disculisse o preço por-
que era exagerado.

Tomou cada um o sem logar é, quan-
do nos dispunhamos À seguir viagem
uma ordem ao chaufeur determina a
suspensão do andamento; era o Geles-
tino que se hávia Jembrado de que ten-
do dado um paíaco para pagar os ovos,
a mulherzinha não lhe voltara a dema-
zia: cinco péis. 3

Um certo susurro, 6 claro, se. mani-
festou na assembléa e vm dito d’este,
outro d’aquele fez encafifar o Geles-
tino, que levou uma grando parte
de viagem a explicar qe não é sovina,
antes generoso e desprendido de peque-
nas bagalelas, mas oque. é esquecido
não e gradecido, Todos nós nos conven-
cemos “o bem dito. mas ficimos com à
Imêsima opinião que Ja tinhamos:

O Celestino é muito bom 1. apar mas
muinto forreta.

(CONTINUA)

Bom-OunidoTINUA)

@@@ 1 @@@

 

teve na Certã, o nosso as-
te sr. Antonio Martins, do
das Cortes, qué brevemente
regresserá aó Rio dé Janeiro, on-
de tem um importante estabeleci-
mento comercial

Com sua ir ahiu do Vale
da Galega para ital o nosso
assignante si. Manuel Mantis da

Costa. 7 ;
— Estiveram a ; Citi o

passado domingo os srs. Henrique
Moura, Joaquim Tomáz, Acacio
Macedo, M. Milheiro Duarte, Ce-
Jestino Mendes e Pructuoso Pires,

— Está já em Oleiros o nosso
prezado amigo Br. Conego Augus-
to Romão. º
-Sahin para Lisboa, o sr.
Henrique Pires de’Moura.
* — Esteve entre nós o sm Mario
Paes da Cunha e Sá, estudante
de engenharia do Instituto Supe-
rior Technico de Lisboa. |

— Tem estado ligeiramente, in-
comodado de saude o sr. padre
José Francisco. E

— Deve regressar hoje de Lis-
boa acompanhado de sua mãe “a
“sr D. Amalia Pires de Moura e o
nosso amigo sr. Henrique P, Moura.

—Em virtude de ordens supe-
riores, à Administração do conce-
lho convidou a Camara Munici-
pal a manifestar se acata ou
não os decretos + medidas do Go-
verno.

 

O Meretissimo Juiz de Direi-
to d’esta comraça, indeferiu as re-
clatnações sobre o recenseamento
eleitoral, Acatândo, por isso os de-
cretos e medidas do Governo.

—Regitessoi 40 Valle de Santa-
rem o sr. padre Antohio Núnts e
Silva, :

— Tem passailo ligeiramente en-
cotrodada com um ataque de gti-
pe, a st? D. Etelvira Magalhães
Macedo, esposa do st. ÁAtacio de
Lima Macedo. ;

—Vimos n’esta vila durante a
semana os nossos prezados assig-
nantes srs, padre Manuel Alves
Pereira, J. F. Guimarães Lima,
padre Francisco de Matos, José
Alves Corrêa, Domingos Louren-
ços da Silva, José Olimpio do
IsmrivleFsancisa Ladeiras.

Faz anos no dia 25 a sr
Aura Magalhães, Parabens.

a Gc

Sornathe do Bomjardim
21 de Abril de 1915.

* Sr, Redactor da Voz da Beira

“Na folha democintica d’este con-
velho, de 28 de março último, en-‘

“trevas deliberações da Camara Mu-
nicipal, vem a seguinte: Mandou
depoiver ao sr. padre Antottio Bernar-
do um papel que, tom prelenções a
censura e em fórma de oficio, lhe ha-

– via enviado. À

j ta devolução ajjeras pós

cet-se a intenção de quem

inspirou tal deliberação e não o

facto que a motivon.

Para conhecimento do público e

Os, peço à vi ext à

no sett acredita-

io. “correspondencia
junta, favor este por que lhe fica
sumimamente prato o de v. etes

k Padre Antonio Bernando

= Coplt, Ex,Ӽ sr, Presidente da

Junta de Parochia da freguezia do.

Sernnehe do Bomjardim. À Comis- |

são Executiva da Camera Munici-

 

pal deste concelho em sia sessão
de hontem, norfiéou para o 3.º Jo-
gar de professor da escola do sexo
mastulino d’essa fregúezia a con-
corrente Antonhia Corrêa de Lima.
Para que ela possa êntrár em exer-
cicio, necessarib É qué V* ex.? sé
digne pôr á disposição d’esta pro-
fessora a casa que a Júnta de Pa-
rochia de que v. ex.” é 6 muito di-
gno presidente tem pata isso des-
tinada, assim como o respéctivo
mobihiario, para no mais breve ês-
paço de tempo a escola pode? Fun-
cionar. Saude e Fraterninnde, Cer-
tã, 19 de fevereiro de 1915. O
Vice-Presidente da Comissão Exe-
cativa Emidio de Sá X. Ma-
galhães.

— Copia. Ex.”º sr. Vice-Presiden-
te da Comissão Executiva da Ca-
mara Municipal. —Certã. Ão oficio
que v. ex.” se dignou enviar-me
com data de 19 do corrente, sou a
dizer que extranho os termos em
que o mesmo é concsbido. visto
que entre a Camara Municipal e
-esta Junta nada se tractou sobre o
assumpto do aludido oficio. Essa
comissão antecipou-se.em julgar a
decisão d’esta junta emquanto á
casa destinada para a escola re-
centeménte exiada n’está localida-
de; no entanto como o assumpto
foi tractado com o digno Inspector
Escolar da Oertã, a este se comu-
nicará a seu témpo o ocorrido sem
prejuizo da instrucção nen dos
interesses d’esta Junta. Saúde e
Fraternidade. Sernache do Bom-
jardim, em 26 de fevereiro de
1915. O Presidente, (as) Antonio
Bernardo.

— Copia, Ex.” sr. Inspector Es-
colar. Certã, Tenho a honra de
participar a v. ex.º que a Junta de
minha presidencia, em sua sessão
de 19 do corrente, resolveu assu-
úlir ao pedido verbal por v. ex
apresentado em sessão de 18 de
Dezenibro ultimo. Servirá o salão
pará as reuniões da Junta e provi-
soriamiente para escola, sendo de
todã a conveniencia que v. ex. re-
contende ao professor, que ali
exertet D Ben mister, o maior cuida-
do pelo tjue perteiict a esta Junta.
Logo que tenha acondicionados ox
livros € papeis==docmnentos— em
moyel seguro; io:que padciná: alem
vida escolm abrivesd no publico ‘se
av. ex.” assim aproúver, Saude e
Fraternidade. Sernache do Bom-
jardim, em 2% de feyerelro, de
1915, O presidente da Junta, (as)
Antonio Bernado. º

— Copia, Tox.’º st. Presidente da
Junta de Paioquia da Freguezia
de Semache do Bomjardim.

Devolvo a v: exy’ o papel juncto,
em cumprimento da resolução da
Comissão Executiva da Camara
Municipal deste concelho, tomada
em sua sessão de 25 do corrente,
que diz sassim;— «Foi novariente
apreciado o oficio do presidente
da Junta de Paroquia de Seriinghe
do Bomjnrdim, em resposta ao que
lhe foi dirigido por esta comissão,
em 19 de Fevereiro ultimo, e ie-
solveu devolvelo a quem o as-
signa, pela fórma incoigecti como

| se acha concebido, & porque esta

comissão não recebe Censtinas de
iinguem, é muito meros do indivi=

“dua que é inelegivel paia o logar

que diz servir. Saude o Fraterni-
dade. Certã, 30 de março de 1915.
O Presidente da Comissão Execu-
tiva, (as) Herminio Quintão.

ERRO so 6

 

– —Copia. Ex.” sr. Presidente da
Comissão Executiva da Camara
Municipal da Certã-—Accuso a
recepção do officio de v. ex.º, com
data de 30 de Março findo, e nó
mesmo tempo vou dár chmprimen-
to á resolução da Juntá de Paro-
quia d’esta freguesia, tomada em
sua sessão de 2 do corrente.

Sem a menor desconsideração
para com a primeira colectividade
W’este concelho, resolveu esta Jun-
ta não registar na sua correspon-
denciá oficial o citado officio, por
julgal-o indigno de tal honrra e
porque mais directamente visa a
nota pessoal do seu presidente. No
entanto não extranhe v. ex. que
elle fique em meu poder para fins
que julgue convenientes.

Sobre a legalidade da minha si-
tuação n’esta junta, não pertence
a v. ex.“ jnlgal-a, nem tão pouéo
quero fazer confrontos com alguns
membros d’essa Camara. Desde
que são factos consumados e que
transitaram em julgado por deci-
sões superiores, resigne-se v. ex.”
com o estado actual das cousas,
por ser proprio dos tempos que
vão correndo. Saúde e Frntrnida-
de. Sernaclie do Bomjardim, 18 de
Abril de 1915. O presidente da
Jiúnta, (as) Antonio Beriiado.

Correspondencias

Alvaro 2S1=Esleve entte nós
durante alguns dias o rev.º Conego Ro-
mão, de Oleiros, que aqui veio assistir
aos oficios do corpo presente por alma
da ex.t2 Sr. DD. Jnstina Barata da Gama,
falecida fia sua casa da Longra, no ia
16 do corrente. Era mão dos abastados
proprietarios, srs. Antonio e Just Do-
mingos da Gama, e sogra do ext sr.
Simões Leopoldino; dá Roda, freguezia
do Sobral.

— Qhegaram já à esláção. telegrapilo
postal d’esta localidade as ordens de
pagamentos poslaes e valores declara-
dos. E um belo serviço que muita falta
estava fazendo ao comercio para o efei-
to de receber e enviar quantias,

— Continuam com actividade ds tra-
balhos da estrada districtal que da Cer-
tã segue para Oleir E” para: admirar
que deixassem para lraz a bagatela de
300 metros, sem Ler obras de arte. Não
sabemos qual a razão porque não venha
predteatoss entodeltádeame jaretononaioe!
Alves to o que: daqui segue para
aquela u? Este tecebeu grandes
gorgelas para não lader aqueducios no
ribelro do Valle do Selko, limiles da
Povoa dá Pulxinheira, sutelelido por
isso que à estrada iaquele sitio está a
sofrer Coristante ruind.

Lembirânios á Camará que olhe por
aquela falta do aqueducto que bastante
prejudica a estraila é daimnilica os visis
nhos, serido ali o ponto mais obrigado
pelas aguas do dito ribeiro que ali vêm
juntar-se, ficando com sáliida apenas
pela valeta. á

Se não se alender a isto agora em-
quanto é tempo, thais tarde o municipio
terá le fazer dobrada despeza pára
reparar tal faltas

 

PR OPRIEDADES
Y endeni-se todas às proprie-
Verdes pertencentes dos her-

deiros de D. Emilia Flóres, que

foi de Sernitclte do Bomjairtim,
excetuando a casa de residencia:

No proximo numero se espécifi-
cará, Practa da venda o solicitado:

 

Fiuctúoso Pires

E mora

 

ANUNCIO

– 2? publicação.
ELO Juizo de Direito desta
“comarca e cartorio do escri-
vão Moura, nos autos de ihventas
riosorphanologico por obito dê
Maria Josepha, moradora que foi
no logar dos Estevaes, freguesiá
de Villa de Rei, d’esta coraroa,
ém que é iniventariante à filha ou-
tra Maria Joseplha, correm editos
de trintã dias a Contar da segunda
e ultima publicação do respectivo
anuncio no “Diário do Governo”
citando o coherdeiro Jobé da Silva,
solteiro, maior, ausente em parte
incerta, para assistir a todos os
termos até final do referido inven-
tario sem prejuizo do sen andamenz
to. Certã, 13 de abril de 1915.

O Eserivão .
Francisco Pires de Moura
Verifiquei: “o,
O Juiz de Direito,—Mattozo
ANUNCIO
1*publicação

ELO Juizo de Direito da
comarca da Certãe cattorio
o eserivão do 3º oficio, nos
autos de execução fiscal pa-
ra cobrança de divida de contri-
buições ao Estádo; em que é exe:
cutado José Fernandes de OUlivei-
ra do logar dos Calvos, vae á pra:
ça pela segunda vez e por nictade
do seu valor, 4 porta do Pribimal
Judicial d’esta comarta no dia dois
do proximo intz de Maio por ‘ dose
horas o predio abaixo desigundlo
penhorado “tia mesria execução:

Uma tapada com sobreiros nd
logar da Giesteira, livre alodial.
Vae á praça em vinté e eindó est
endos e vinte centayos.

Pelo presente ficam citados ,
quaisquer credores incertos que se
julguem com direito ao mesmo préz
dio.

Para constar se passou o pre:
sente que Yae ser fixado 4 portá
do Tribunal. ] :

Certã 20 de Abril de 1915.

; “O Escrivão

Eduardo Barata Corrêa e Silva
Verifiquei à exatidão

O Juiz de Direito—Matozo

ANUNCIO
DI 1, publicação
5 Muda da Certa Bicabtoto do
primeiro officio, nos &utos de poli-
ciu vortetional: que o Ministerio
Publico tnoveu tontra o reservista
Antonio Fernandes, filho de Fran
cisto Fernandes Junior e de Ma-
ria das Dôres; residente tio logar
do Outeito da Lagõa, d’esta fre-
guezia & Comarca da Certa, cor-
vem editos de 30 dius à contar da
2: e ultima publicação do anuncio,
citando o referido Antonio Fernans
des, agora ausente em parte inçer-
ta, para no prazo de 10 dias, a
contar dá términação do prazo
dos editos, pagar no cartorio do
teferido; à quantia de 80807, pros
venienite de euatas em que toi cons
denádo tios veferitos wntos, sob
pená dé, não pigando ou não mos
mieando À penhora bens suficientes,
ser esta feita nos que lhe forem
nomeados é de seguir à execução
seus devidos tebmos; até integral
pagamento. |
Certa, 6 de abril de 1915.
O escrivão; ,
Antonio Augusto Rodrigues
Venfiquei: A
O Juiz de Direito;-—-Matozo:de Direito;-—-Matozo:

 

@@@ 1 @@@

 

AGE Co so >

 

 

Pe rm eai der

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ga da. Foz galertã

sa Gertã apresenta RA
ica-quea dd todas

 

e !
seguras Ra,
y spep: sias —Catarros
uastricos; pira aa “ou parasitarios;-—
oca enersões “digestivas derivadas

 

dee é user ipa astra, convales- :

ads ves;—nas. atonias
ie E Go tuberculosos,
ighticos, elc-=no gastricismo dos
-exgotados), Rae Era on nara
-elosreto:
“Mostra a anályse” E lerdsiogioa que a
Agua da’Foz da Certã, “tal como se

-eneontra-nas garrafas, deve ser consi-.

“prada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
slos nem nenhama” das especies patho-
«geneas que; podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de “uma -certa “accão
emicrobicida: O B. ‘Thyphico,
Miphterico, e Vibrão

«eholerico, em pouco tempo n’ella
«perdem ‘todos a -sua “vitalidade, – outros
«microbios- apreseitam porém: resistencia
emaior.

A Agua da’Fog-da’Certã não tem’ga-

-zes Jivres, é limpidy, dé:sabordevemen-
te acido, muito agradavel «quer “bebida
pura, quer misturada com + “vinho.

“DEBOSITO «GERAL
ERUAiDOS:FANQUEIROS, 84, L.?
DERBRRONt» 2168

Pedro Esteves

ATFAIATE
tos para: homens B. apaLas ;

SP , em-todos-0s. generos

“Preços Moai icos
“Praça da Republica—CERTÁÃ

 

BoSHOS

VIAJANTE

ie ordinaria

âventuras no
Mundo Negro

GRANDE Rodo ame IN

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o. nora o Derror
$ Mira Negreiros?”

206

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4 “PUBLICAÇÃO MENSAL, &
«8 Proprietário, editor, + O
“8 | aliminisirador e redactor: o !
& Estenamide Victoria Pereir: a
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É Ano 158% Trimestre: ap ]
Ghpeim. PIA, Ram pe avule Sm
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blicar-se-ha todos às mezes,
o «em grande formato, profusa- 8
mente, ilustrado, constando &
duma historia, completa de &)
E Ars combales no sertão q)
y ano com aguenidos ne- [e
Se os é selvagens) | e de €’
vip anedoctas, eharadas, |
poesias, descri ipções de leida-
des, vilas, aldeias, monamen-

).

tos ee, Judo, que ha de no-
“Silhde 1 nas artes, nas ciencias

que distrãe, infevessa e je

veita lar Mi a A

ee0em TR

 

Fa

E etpona a x

DA UANUNCIADORA e )
PTE seem

 

Rag dajiagão do: Corpo: Santo, 6, 4.º |
A TESBOA

OLICITA “documentos :para ipassa-
portes, mesmo “a “menores, re-
servistas, estrangeiros; ete. IRFORMAÇÕES
=PRANSPORTES=BMBARÇO ‘S de passa
geiros, mercadorias e bagagens em tô-
das as Companhias lerrestres e mariti-
mas, nas melhores condições, paraos
portos do Brazil. Argentina, Afri-
ca, america do Norte.etc. ete.

Ea

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