Voz da Beira nº64 27-03-1915

@@@ 1 @@@

 

ANO 2º

 

REDATOR PRINCIPAL:

Fructuoso Pires
“ADMINISTRADOR;

Ps Pedro Heimalhosa 4
EDITOR: * !

3 “Santos e Siva

dg; + “Redação e Sida islraçãos 7
[ua Br Santos Bilente

 

y SEMANÁRIO INDEPENDENTE

 

 

colhe ee

Propriiado da Empreza dá Por da Beira

Bratil, prega) 55000 rs. Aula; 30 15. *

 

 

PUBLICA- “SE AOS SABADOS –

COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA “ceLiNDA DE RANALHOSA & VALENTE — CERTA

|

(ne CERTA
y Assinaturas DEFEZA DOS INTERESSES DA COMANDA DA CERTA Na 3.%’e 4 ip E 30 xéis
be Amo, 13200: réis; “Semestre, 600 réis E No logar, preço’convencional

Annunciam-se publicações:de que se”
receba um exem
Nao se restiluem os originaes

 

aber

“Tão ao invez Signo (da nos-
sa antiguidade historica temos an-
dado, despresando o conhecimento
de factos que contribuiram para o
nosso predominio social, que não
será demais hoje frizar essa falta
de atenção pelo passado que nos
vae convertendo, em sombra do
que fomos e do que Poderiam
sem ||

por, fazer. A A inouria fornou-nos
E: to, desperdiçando a montes
um thesotro riquissimo de in infor-,
mações onde modernos xevestiga-
dores poderiam ir beber luz para
penetrar mos humbraes do’ passado.

f e archivos riquissimos que pode-
riamos afeinig ci ter, cumulados
de variadissimas curiosidades de,

— usos! costumes atravez de sete se-|
— culosdevida: municipal apenas res-
tam hoje alguns monumentos dis-
persos e relativamente modernos.

O melhor desapareceu ou pelo
menos não existe Impossivel re-
constituir hoje às transformações
porque passoh a nossa vida politi-
ca e, administrativa atravez o do-

 

todavia, ha provas Mhatétias indu-
bitay eis, da sua permanencia entre
nós. RE

Os abelha “que d’iss
viam dar prova irrefutavel sumi-

annene no eemnetiménio cla, most:

– dade cale: todos, nada donseryarido:
para o futuro. Ainda não ha mui-
tos anos que para se ter conheci-
nao do foral de D.. Manoel a
esta ciso pedir “itefori-

rar copia, do original,

Isto explica a pobreza, do mrélivo
e inais que tudo a incomprehensão
com que era tratado, deixando per-
der documentos Besta – natuvega.
Quando isto sucedeu ao foral de

D. Manoel o que, diremos do que
lhe foi dado pelo Conde D, Hen- |
rique em 9 de março de 1111, que

se sabe existira por pontos de e

– ferencia d/outros documentos da
epochtt, E como estes: quantos
mais titulos de valôr não existi-
riam, por ventura honrosissimos
para omosso’ “orgulho d de filhos du-

ma terra que sempre amou a liber-

– – dade, lutando pela “sua indepen-
k ; – dencia contra a invasão romana
na ea: ELLA cada
j vestigação . historica a
ido quanto a nós, dificil de fazer
pelo desaparecimento das puifiia

 

 

“Neste ponto. “tudo em, nós, “está |

“| lhou como. filho di

SULTO DO PASSADO

escripos a copia da .sna epoca,
| apenas sobresahe o erudito P. Ja-
cintho Manso de Lima que ha per-
| to de dois ‘seéulos nós legou 6 me-
lhor de 62 volumes, RAR
existentes na Torre do Tombo: e
constam do seguinter–

Familias do reino de’ Portugal
5Gsvolymmes. Certã ennobrecida, 3
volumes. Memoxiasidos registo dos
Reis de Portugal até D, Filippe If,
2 volumes. Nobiliario 1 volume:

Tal é a obra vastissima do ern-
dito P., beneficiado que foi d’esta
“vila, cujo nome sepultado no pó
da Biblioteca Publica de Lisboa
por espaço de 200 anos,só ha pou-
co d’ahi foi arrancado aos ostra-
cismo dos, seus Pora ao ia pelas

Teixeira, ão coligir elementos pa-
ra a monographia de Sernache
do Bomjardim. a

PF a estes trabalhos que hoje
terá de recorrer quem quizer pro-
fundar a nossa historia. Sobretudo
à sua Certã Ennobrecida que o sr.
padre. Candido – tão directamente
copiou em parte no apendice da
sua obra citada é um verdadeiro
repositorto de infor mes, algunk de
alto valôr para a’ resolução de cer-
tos problenadiir nossa histoti

 

largueza , de vistas, a naturalidade
A Reçano cAlyares , Pexsiga. dê
seu nome, a questão, da priovidade
das egrejas e existencia das ordens
militares, a decifração. da lapido

 

porta do sol e doseonttos eenfile
“rogs.

E’ um precioso livro que cony
ria: divulgar pela impressão. para
exemplo e ensino de todos, como
de xesto serão todas as suas obras,

“Palvez obreiros do fucturo
tentem ainda dedicar-se a esté es-
tudb’e logrem encontrar nas anas
paginas o começo de mais comple-
tos ffabalhos..

Nós, homens de hoje é que não
deveriamos esquecer o certaginen-
se ilustre que foi Jacintho Manso de
Lima sem lhe prestarmos uma ho-
«menagem sua memoria de patrio-
| ta. Bem o merece sulvando do olvido
dos seculos a Certã, terra em que
nascemos e por êxjá gloria traba-
dilecto,

Se vamos entar 1 m periodo das
-consagrações € justo « que se per pes
tune dignamente também | o nome
do um Certaginense que foi por ven-

 

antos espiritos cultos que.

nos poderiam ter deixado nos seus
Er. E

tura o primeiro a ter REA pelo
passado.

pesquizas do yev.º padre Candido .

cional. Assim ali está tratada com-

da egreja matriz posta ao; lado dar

Coisas & loisas…

 

Circulo Militar

Diz-se que o futuro Circulo. “Militar, de
que tanto se tem falado, será uma agre-
miação poderosissima que teráa sua sé-
de em Lishoa e donde.irradiarão grupos
ou núcleos para-lodas as Lerras de pro-
vincia onde houver tropas, e que! a
quola será para cada oficial egual a me-
táde dossoldo: de um dia.–

 

Epocha agricola

Coma melhoria” do tempo na ultima
sernana term: progredido: consideravel-
mente os trabalhos agricolas, alto atra-
zados por efeito da prolongada invernia.

A sementeira da batata, sobretudo;
octupa as atenções de todos, mal se
dispondo dum lrabalhador, tanta é a pro-
cura.

Por partes começ ja preparar às
terras para as semen dé milho
queiros, é bastantes lavradores esperam
que passe este aperto de sementeiras
para atenderem às plantações de bace-
lo e preparos da vinha.

 

Irmandades e
Confrarias

O «Diario do Governo»
decreto. esclarecendo que.as ibmanda-
des e confrarias, como instituições de
stencia que são e igualmente. todas
as de corporações ou [undações,
que destinam os seus: rendimentos ou
uma parte d’eles a lihs de assistencia,
quer a exerçam direclamente, que . pot
simples contribuição, estão. comprehen-
lidar ore Laps ao pr
instilutos dê assistencia, –

publicou um

 

Eleições,

Parece assente que o Goveério publi-|.
cará brevemente O decreto que adia pa-
“va janeiro proximo o acto eleitoral.

E” um adiamento perfeitamente ju:
ficavel devido a fórmma *tumultuaria co-|
no o tecenseamento foi elabotado por)
esse Ea fora: o

 

Mio

Pela” administração d’este Concelho
foram afi£ados-edilaes hos: logares “do
costume chamando a-altenção dos inte-
ressados para as disposições legaes’ so-
bre o milho, que probibem que ele se
venda poripreço superior a 10 réis
cada alqueire de 43,1, 65, e punem com
multas elevados os que! trangredirem
taes disposições. – 4

Bem baja o governo que assim vae
“cuidando das’ classes pobres, “que Iuêm
de comprar tudo quando comem e due
não podein estar à mercé dos agunibar-
cadute )

 

Mercados

Não obgite à subida de preço em
todos’os generos de 1.º necessidade os
nossos mercúdos- teem sido” bastate
concorridos € ua de todys os

 

generos,

id ais

 

Estradas

Foi pedida autorisaçã ão para se proce-
der a trabalhos no troço de. estrada, de
Sernache do Bomjardim ao Casal Ove-
lheiro, n’este concelho,
Arborisação aa

À Mesa administrativa da Santa Casa
da Misericordia d’esta “Vila, continuou
este ano com a -arborisação da mata
do hospital de:N. 8. do-Garmo.

Folgamos em: registar este facto.

 

Candieiros

Foram já. mandados. colocar alguns
candieiros para iluminação publica, n’al-
gumas ruas d’esta vila.

Fomos-buvidos’ ainda bem.

Os nossos louvores “ão- st. ystador
encarregado do respelivo pelouro.

A casa de Camilo

Sobre a tarde do dia-47 do corrente,
um violento incendio destruiu totalmen-
te a casa de S. Miguel de Seide, onde
o ge romancista escreveu uma gran-
de parte da sta obra inconfandivel.

Este desastre constitue- uma perda
irreparavel, agora que por parte dos seus
amigos se projectava organísar abi um
muzeu à memoria do mestre,

 

Um cordeiro com forma

himana +
Na povoação de Vale do Pezo; con-
celho do Grato, deu-se no–dia LI do

corrente um facto devéras
nantey que tem” ali «dado
mais «desencontrados comentar:

 

O lavrador João Cápão possue úm
rebanho de algumas centenas de; bve-
lhas,

 

“aquele dia, uma delas, que” an-
RNAm otautaina vitanio
feições mesmo muito
A Apenas, em contrario,
aprese Ê Ma p pêlo na bartiga.
A Ovelha morreu, ad cordeiro hasceu
morto.

Pesos, e ; medidas

| foi sipetintmente designada à letra
—A== para servir: durante 6 periodo
que decorre desde o mêz de “abril “do
1015 a 31 ,;de março de. 1016, no alila-
mento de todas as medidas: o instru-
meutos dê pesos e medidas, |

 

Para destruir 1
“as’ervas más

à Papve. sp, em um a. caldeira de. ferro
“20 filos pe à se junta 12
quilos de ral e 2 quilos de enxofre em
Pô. Mecha-so esta ERPREA o dpi» so re-
PONSAPalpasob srt ção pre!

Juntesso a sia, J ido ie quantida-
de igual de azua pura, e com o auxilio
de hm aguador reguemese os lugares
ofide existem as mãs ervas, um dia
emque não chovia.” D

Por este mejo se: denssiseado as más
Ervas pot muitos» anos.

Esta receita é de facilima” execução e
está ao alçance de todos.= +

A aplicação dela, porém. deve ser
feita antes da plantação, pois, como é
intuitivo, ela, que destroe as más ervas
tem força tambem para destruir as
plantações.µes.

 

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CAMA DE na

“Lisboa 23-3-915

 

Tgnoramos o que se trama.’Não.

«sabemos que mova comedia está
ma forja, mas sentimos “que: a
«atmosphera volta sa nublar-se.

“As meias palavras Y’uns, a des-.
“eonfiançaide contros e a “atitude

=aprogante dos mais exaltados são

«quasivum barometro pelo qual nos,

mégulamosmo meio d’esta politiqui-

«ce-mais criminosa do que “Incons-

«ciente.

Ninguem -que tenha verdadeiro
«amor -a-este torrão abençoado “em
«que nascemos e-que ponha acima
«das mesquinhas questões politicas
mm porco de patriotismo, póde
pensar em alterações “da ordem
publica que, sendo uma, triste de-
amostração de indisciplina, são’tam-
bem deefeitos os mais perniciosas
para a economia nacional.

Não se vive eternamente ás ‘ca-.

ibeçadas pelas paredes, Não-se’pas-
-sa impunemerite: dos “encontrões
porentre a sensibilidade diploma-
“tica das nacionalidades modernas.

‘O savoir-vive é a melhor -valvn-
da de segarança contra as «ambi-
«ções dos que inventam sempre ra-
ões justificativas para a exterio-
xisação do .direito da força que
aimda hoje, apezar dos incontesta-
=veis progressos da humanidade,
escarnece -a força do direito.

Não basta dizer em voz alta que

somos um paiz livre e que, «como;

“tal, temos o«direito-de fazer aqui-

“do que entendermos. E” necessario

anostrarmos que temos juizo, pois,
«de contrario, mão faltará quem
proclamando a nossa demencia,
afague a esperança d’uma tutela
que nos esmague.

Alterações da, ordem?!, Como?
Porque? Porque o governo está
em dictadura—dizem certos lega-|
Jistas.

Pois sim, estará. Mas em dicta-
“dura vive-se ha muito tempo em
Portugal, porque os cavalheiros |
«qne se sentavam em 8. Bento es-.
tavam ali por obra e graça de mi-
misterio do interior e não por man-

“dado do paiz.

Qual a diferença entrehontem e

hoje? A” diferença é apenas esta:

artes Iretaliovem, Phapom ns grao
apenas nove,

Se é esta a razão da indignação
de certos patriotas, & escusado
pretenderem agitar o povo porque
este Já os conhece, e, na. impossi-
krilidade de; comer o bacalhau a
tres vintens, contenta-se em comer
descançado o pão de enda “dia.

Alem disso, os idolos estão par-
tidos e já não ha maneixa de “tor-
nar a levar a Méca Ria nos para-
«larios do Alkorão:

E? porisso-que nós, apezar de
todos os boatos, teimamos em acre-
alitar que: tudo se limitará a platoni-
Cos protestos entre o chá e as, tor-
vadas, porque são os meios que
mão poem em risco a integridade
«las costelas n’estes tempos em que
o jogo é arriscado e o trunfo é
espadas. | Sertorio

ESET

aii 44
Dr. Rebelo PAlbuguerque

De visita a sun familia saiu pa-
71 Castelo Brancó ente nosso pre-
ado amigo, ;

 

 

ver na 3.º pagina u «correspondencia
de Vila de Rei.» A

 

IDecção literária

 

Mais um dia pussado sem a ver

E” mais um dia de lethal tristeza;

E” um motivo mais para descrer

De Deus, de seu poder, sua grandeza!…

Sonhar Prazer… ver rir a Natureza
E gargalhar o sol… é padecer!…
E pungente Dôr que nos fax morrer

De magua, revolta…

cruel tristeza!

Mais um dia, Senhóra, sem awer!…
Que Dôr atroz. .. que cruel surpresa
Praquelle que a ama, adora e quer!

«+. Mas quem ama, ama silenciosamente

Soffrendo a nirv..

embora tristemente

A “Dôr immensa. .. que lhe dá tristeza!.

M. Ferreira David

 

PROCISSÃO
DOS PASSOS

A exforços da comissão organisadora
das festas da Semana Santa realizou-se

“a Procissão dos Paços, na passada sema.

ma

Vem de longe a fama d’esta’solemni-
dade que outrora, quando era feita com
orcencurso de figura vivas, subindo o
cortejo até ao monte de Santo Antonio
ende se armava o Calvario; atrahia gran-
de ajuntamento de povo das freguezias
visinhas e de fóra. do cencelho. Hoje
limita-se á procissão pelo trajecto ordi-
nario e respectivos sermões,

Prégou ao Pretorio o rev.º padre Ma-
tos, vigario de Pedrogam, Pequeno con-
seguindo ser ouvido com agrado pelo
numeroso auditorio.

Organizada a procissão que seguiu o
roteiro do costame incorporou-se muita
irmandade da Mizericordia e grande
concorrencia de povo, ladeando os an-
dores no cumprimento de seus vólos.

Na Praça prégou o sermão do Bacor-
tro o rev.” padre Domingos, do Cabeçu-
do. Era imponente ver a aglomeração
de fieis que se apinhava no espaçoso
largo, alguns encarapitados nas grades
e muros da praça, em silencio atencio-
so ao desenrolar da cerimonia.

Ao recolher da procissão subiu ao
pulpito o rev.º padre José Trancisco
| que discorreu proluzamente sobre os
tormentos do Calyario.

em.
MENDICIDADE

Na Alemanha, um dos paizes que
mais se tem interessado pelo problema
da mendicidade, fundaram-se, em gran-
de numero, associações destinadas “a
combater esta praga social, Os membros
destas associações colisam-se entre. si
e distribuem socorros aos necessitados
que passam pela séde da vespecliva as-
sqciação. ‘

Os associados não do esmola em ca-
sa a ninguem, remetem os pobres para
a sociedade, onde se examina se estes
estão, ou não, em condições de recebe-
rem socorro, que lhes é dado, .no-caso
afiymalivo, s

Na Prussia ha para cima da: um “mi-
lhão de instituições d’esta natureza.

Nestas estações de socorro o mendi-
go é obrigado a trabalhar em troca dos
alimentos e da hospitalidade que rece-
bes

“A Certã muito linha a Iucrar que al-
guem se lembrasse de iniciar a funida-
ção duma associação desta nativez;
pois seria um grande alívio pa

 

 

Os
seus habitantes que se veem constante-
mente perseguidos por uma jurba mul-
ta de mendigos ,e para estes conslilni-
ria um acto sobre todos 05 pontos mo-
ral.

Abi fica à idea. Haja quem a ponha

 

em pralica que a «Voz da Beira con-
tribaira tanto quanto lhe seja possivel
para lão util associação:

 

REGISTO GIVIL

Movimento da Repartição do Regis-
mi Civil d’este Gomtelho durante o ano de

Nascimentos: Varões 353, fe-
meas 320, Total 673.

Óbitos: Vaxõdes 155, femeas 157.
Total 312.

Nados-mortos: Varões 10, fe-
meas 16. &

Casamentos: 159.

Legitimações: 2

o —— tp

FEIRA DOS PASSOS

Correu pouco animada a feira
dos Passos, O mau tempo, de or-
dinario chuvoso, afastou muita
gente, e os que vieram retiraram
cedo,

Houve poucas transações.

 

Campo de ciprestes

Em Portalegre faleceu, no dia
22 do corrente, o sr. José Lopes
dos Santos, comerciante estabele-
sido. maquela midade ha muitos
dade. Era natural do logar do Ou-
teiro da Lagõa, Pesta freguezia e
irmão do nosso amigo João Lopes
d’Oliveira Santos, egualmente co-
merciante na mesma cidade, a-
quem como a toda a demais fami-
ha enviamos o nosso cartão de
sinceras condolencias. |

Faleceu no logar de Vale da
Galega, freguesia de Pedrogam
Pequeno no dia 17 do corrente, a
sr* D. Joaquina Maria, mãe extre-

mosa do sr. padre Antonio Fernan-

des da Silva Martins, muito. digno
capelão da Santa Casa da Miseri-
cordia daquela vila.

O funeral teve logar no dia ime-
dinto, depois da celeberação do
oficio do corpo presente na respe-
ctiva egreja matriz,

Yoi enterrada no cemiterio pu-
blico da respectiva freguesia ten-
do-se encorporado no prestito, tu-
do que ha de mais seleto nela.

Ao padre Fernandes, nosso par-
ticular amigo, enviamos os nossos
muito sentidos pezames,

 

| (AGEN NDA

Visitaram a Certã, na passada
terça-feira os srs. Alfredo “Tava-
res, P. Jaime Tavares, Semião da
Silva e José Alves Cavalheiro, de
| Proença a Nova.

 

—Regressou já a Castelo Bran-
co or. João Martins Churro,
conductor de Obras Publicas, che-
fe da 3.º secção ide «construcção,
n’esta vila. j

—Continua “detido em casa, em
virtude dos seus padecimentos, o
sr. Anibal da Silva Carvalho.

—Foi sujeito :ao competente
exame de sanidade para o efeito
de substituição, o sr. Joaquim
Affonso Junior, oficial de diligen-
cias do Juizo de Direito desta
comarca.

—Pelo falecimento do’seu sogro
o sr. Domingos da Silva Moraes
escrivão de direito substituido do
Juizo ‘de Direito de Castelo Bran-
co. está de luto o ‘sr. João Martins
Churro.

—Foi mandado: submeter ao
competente exame de sanidade pa-
ra’o effeito de substituição, o ofi-
cial do Juizo de Direito desta co-
marca, sr. Luiz Antonio.

— Continua incomodado de sau-
de o sr. Antonio Eugenio de Car-
valho Leitão, chefe de secretaria
da Camara Municipal. Desejamos-
lhe vapidas melhoras,

— Esteve em Vila de Rei,
visita ao posto da guarda republi-
cano, o gr. Joaquim Vasco, alferes
comandante d’esta vila,

—O sr. Francisco: da Costa
Mouga tomou por trespasse o es-
tabelecimento comercial do faleci-
do snr. Manoel da Cruz Prata, no
logar do Cabeçudo,

-Ao novo comerciante desejamos
um longo futuro.

— Tivemos o prazer de ver n’esta
vila durante a semana os nossos
bons assignantes srs. Manoel An-
tunes Clemente, José Augusto Coe-
lho, Antonio Barata d’Almeida,
Francisco Simões d’Oliveira, Noé
Henriques Antunes, padre Antonio
Bernardo, padre José Martins da
Silva, José Alves Catarino, Do-
mingos Farinha Tavares, dr. Sil-

Md deparei We:
ginia Baptista,

 

Estudantes

Em goso de ferias chegaram de
Castelo Branco os estudantes srs.
Ignacio Vidigal. Joaquim Barata,
Joaquim Branco, Mario Ascenção
e Eurico Pires.

Aniversarios

Fez anos:

No dia 22,0 sr. Portugal Durão,
director da Cmp.* da Zambezia.

Hoje:

—O gr. Anibal Nunes Correias

O nosso cartão de felicitações.

mao
Bernardino Cardozo

Foi promovido ao logar de fel
dos correios e telegrafos“e coloca-
do na cidade de Castelo Branco, o
nosso prezado amigo sr, Bernardi-
no Ribeiro Cardozo.

Felicitamol-o por este motivo,
desejundo- -lhe de todo o coração,
que seja muito feliz no seu novo

 

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27-3-915

Correspondencias

ESTRADA DE VILA DE REI

Vila de Rei 23. Tem sido
ullimamente objecto de grande discus-
são, entre nós, a efetivação da ligação
«esta com essa vila por via macadami-
sada. B o interesse com que a Voz da
Beira a defende tem merecido muito
justamente a simpatia de todos os habi-
tantes do concelho.

Este melhoramento representa uma
anliquissima aspiração dos povos d’este
concelho, come sendo d’uma alta neces-
sidade para o seu desenvolvimento ma-
terial, Tantos anos levaram a pedir aqui-
lo a que se julgam com direito que de-
sanimaram da sua realisação, inuteis co-
mo viam Os seus esforços e infrutiferas
como foram todas as promessas que
não passaram doestudo da estrada, Vie-
ram um dia bater-nos à porta captando
us nossas simpatias e empenharndo-se
porque mudassemos de familia judicial,
motivo quasi unico que nos obriga a
ter relações com à séde da comarca.

Logo que se concluiu a ponte do Có-
des por que desde essa data ficamos li-
gados com os concelhos do sul perten-
centes ao districio de Santarem vieram
pedir-nos à passagem, judicialmente fa-
lândo, para Abrantes e, quasiao mesmo
tempo, vieram propôr-nos a mudança
para Ferreira do Zezere a pretexto de
que ia’fazerise a estrada deste lado du
rio e a d’aquele concelho já estar estu-
dada e em breve arrematada.

Nada mais claro e perentorio. Vimos
que alguem se interessava por nós, sê
não tratava de si procurando comnosco
egrandecer-se. Sorrimos de satisfação
mas O Hosso intimo não se sentia hem
porque iamos para lerra nova e emtim
mudavamos de familias –

Poucas pessoas tonhecemos na Certã
e muitos amigos contamos no concelho
de Ferreira do Texere E Abrantes, mas
nem por Ísso deixamos de apreciar a

verdade dos factos, Aos nossos interes-
ses encarádos sob todos “os aspectos
convem mais à ligação coma Certã e
esta linha muito a lucrar com ela por-
que podia fazer por aqui todo o trafego
comercial’e ponto de-passagem pessoal
“por ficar mais proxima do caminho de

Terto.

Muito Fomos dizer do que existe
combinado entre os elementos «Peste
e dos concelhos visinhos para mudar-

– mos de comarca, mas preferimos seguir

o exemplo do correspondente habitual.

Ainda assim somos de opibião que s

combinações se não são compromissos

deixariam de comprir-se feita que fosse

a estrada para aqui, porque os homens

politicos que dirigem o nosso concelho

decerto veem que a maior vantagem
para o concelho é que fiquemos onde

estBrans. breve. – B.

Alvaro 21. Vindos de Coim-
ra, em gusouie ferias de Paschoa, che-
garam hoje os srs, Antonio. de Mendon-
ça, desta localidade e dyaquim, Pedroso
Barata dos Reis, do Roqueiro. Durante
a travessia doírio feita em Barca, esti-

 

vêram na margem muitas pessoas. ali

atrahidas pela amisade-e receio de qual-
quer desastre, provocado pela grande
cheia que o rei levava nesse dia. Isto
explica a falta que faz neste silio de
passagem forçada, uma ponte que ligue
com o concelho da Pampilhosa, o que
nós uproximaria a uma distancia de 6
horas de estação da Louzã.

Admiramos os melhoramentos das
terras: circumvisinhas, cumno Cerlã, Ser-
Pedrogam e Madeirã, devidos á

generosidade de seus filhos mais favo-

recidos,:e só esta terra apezar de ter

– homens 5 de fortuna aqui nascidos, como
» Barata Salgueiro, Pirão, Izidro Mola, F.
“Mendonça e ontros, não logra

 

” possuir um melhoramento que deles

faça recordação.
Quanto lhes seria agradecida a gente
d’esta ferra se de sua parte partisse o
– exforço e sacrificio para que se Jevan-
tasse esta ponte do Zezere, tão neces-
savia a (odos! Este mesmo assumpto
expoz. ão cor respondente de Alvaro
para este jorral no m.º 43, reclamando
Justamen «da afenção dos sens palri-
eius melhor colocados, qualquer inicia-

 

vão de Direito,

 

voz Dá Dema

tiva para se lralar à serio di este me-
lhoramento.

—he visita ás meninas: Mendonças,
está n’esta vila as srs.* D.Maria do
Carino, filha do abastado proprietario
Tueotonio Pedroso Barata dos Reis, “do
Roqueiro, e D. Maria Magdalena Barata, –
filha do sr. Eduardo Barata, habil estri-
Vesta comarca.

—No dia 17 do corrente veio pelo
rio abaixo, arrastado pela theia 6 ta-
daver duma mulher, que depois se Sou-
be se linha afogado no mez de feverei-
ro, no vio, proximo de Dotnelas. Como
aqui parasse no sitio da Marinheira
compareceram no local as auctoridades
competentes, sendo feito o seu enterro
depois de auclorisado: pelo ex.2º Juiz
de Direito da Certã.

—Abundam os lobos por estes sítios.
O sr. José Antunes, do logar do Pizão,
indo a atravessar a serra do Carril pro-
ximo da Gaspalha foi de tal fórma ata-
cado por estas feras que teve de subir
a um pinheiro donde gritou por socorro.
Entretanto os lobos destruiram os objet-
tos que linha deixado no chão e mor-
diam no tronco do pinheiro, Ainda no
dia 19 do corrente o sr, Silva da Delvi-
ra, em pleno dia na serra da Rasca,
quando por ali passava mais um criado,
teve de ferir fogo com a pistola para
se livrar de taes feras, conseguindo
ainda ferir um. C.

 

AGRADECIMENTO

O abaixo assignado achando-se
felizmente melhor da grave enfer-
midade que o deteve de cama du-
rante algum tempo, vem agradecer
muito reconhecido a todas as pes-
soas que se interessaram pelo seu

completo restabelecimento. É
| Vale da Galega, 20 de marco

de 1915.
Manoel Martins da Costa

Agradecimento

Jetonymo Albino e esposa, Ja-
cintho AEE e esposa e João
Albimo auzente agradecom reco-
nhecidos a todas as pessoas que
se dignaram acompanhar á sua
ultima morada o cortejo funebre
de seu pae e sogto,

 

ANUNCIO

2.º publicação 7
ELO Juiso de Direito da co-
matca da Certã, e cartorio do
DP data à É POIS ADÃO.
nos dutos Veveis e juincição
avulsa, para habilitação de herdei-

“ros, em que sãe requerentes José

Luiz da Silva ejPrancisco Luiz da
Silva, solteiro, domerciantes mora-
dores na Vila e freguesia de Pro-
ença a Nova, e comarca os
quais pretendem habihtar-se como
unicos e tiniversães herdeiros de
seu pae Simão Lutz da Silva, que
foi morador na mesma Vila de
Proença a Nova, para todos os efei-
tos legaes e especialmerite: pura te-
ceberem quaesquer quantias por
aquele Simão Luiz da Silva, depo-

| sifadas nã Caixa Economica do

Monte-Pio Geral e ainda muito
especialmente as quantias deposi-
tadas n’aquele Monte-Pio Geral
em vinte e tres e trinta de Novem-
bro de milnove centos e seis no
total de mil dusentos setenta escu-
dos e trinta e dois centavos e seus
juros em divida e ainda para rece-
ber a canção que como Tesoureiro
da Fazenda Publica o mesmo jus-
tificado Simão Luiz da Silva tinha
feito, bem com seus juvos, para re-
ceber qualquer ordenado que n’es-
sa qualidade o mesmo devesse rece-

 

ber e não recebeu e para receber
qualquer quantia mais que The fos-
se devida pela Companhia dos Ta
bacos de Portugal ou pelo Estado:
correm éditos de trinta dias a citar
quaesquer interessados incertos
que se julguem com direito á mes-
ma herança; cuja citação hade ser
acusada na segunda audiencia, fin-
do que seja o praso dos éditos e
estes a correr da segunda e ultima
publicação na folha oficial sendo-
lhe marcado o praso de tres au-
diencias para impugnatem queren-
do, seguindo-se o mais legal. Às
itindias n’este Juiso eo se
em todas as segundas e quintas
feiras de cada semana, não sendo
dias feriados, sempre na sala do
Tribunal Judicial desta comarca
no Largo do Municipio, d’esta Vila
pelas dâse horas.
Certã 8 de maço de 1915
O Escrivão
Eduardo Barata Correia é Silva
Verifiquei
O Juiz de Direiro=Matozo

ANUNCIO

2: publicação

O dia 21 do corrente mez de
março por 12 horas á porta

do Tribunal Judicial d’esta
comarca; vae á praça pela ter-
ceira vez e sem valor, para ser ar=
rematado e entregue a-queny maior
lanço oferecer, metade de um ser-
rado tom-oliveiras, no sítio do Va-
le das Noites, limites do ‘Pojal;- a=
valiado em vinte e nove escudos

 

e tres centavos, e quê vae à praçer

sem valor. Esta propriedade foi
penhorada na execução por custas
e sellos que o Ministerio Publico,
como representante da Fazenda
Nacional, move contra Pedro Mar-
tins, «o Pisco», Bolteiro, jorhalelto,
do ‘Pojal, freguezia do Cabeçudo,
pela quantia de oitenta e um escu
dos e quarenta e dois centavos.
Pelo presente são citados os credo-
ves incertos. E
Certa, 15 de Feverito de 1915,
O Eserivão
Adrião Moraes David
Verifiquei a exatidão
O Juiz de Direito,—Mattozo

ANUNCIO

Ola go prosimo

meg de Abril, por 12
horas,á porta do ‘Tri-
bunal Judicial desta
comarca, por virtude
de deliberação do con-
celho de familia no in-
ventario orfanologico a que se pro-
cede por obito de Adelino da Silva
Lemos, morador que foi ho logar
do Fojo do Pampilhal, freguezia
de Sernache do Bómjurdim, d’esta
comarca, vão à praça | para serem
atrematados pelos maiores lanços
offvrecidos acima dos sens valores,
os seguintes bens: Uma terra com
oliveiras e maito, sita á Serra
do Sambado, limites do Brejo da
Corrêa, no valor de oitenta escu=
dos. Uma ferra. com oliveiras e
matto, sita aos Couxos, limites do
Brejo da Corrêa, no valor de cento
e sessenta escudos. Uma ferra com
oliveiras, matto e pinheiros, sita &
Birinha, limites do Brejo da Cor-
Jéa, no valor de trinta e oito estu-
dos. Uma horta com oliveiras e
matto, sita ao Ribeiro do Borra-
cho, tambem conhecida pot Fonte

 

do Fojo; no valor de cento ve vinte |

 

escudos. Uma terra com casa de
habitação. sita no logar do Pojo,
no valor de trezentos e cincoehita
escudos. Pelo presente são citados
os credores incertos pará deduzi-
rem os sens direitos, querendo, no
prazo legal.
Certã, 11 de fevereiro de 1915.
O Escrivão.
Adrião Moraes David
Verifiquei à exatidão
O Juiz de Direrto—Mattozo

 

ANUNCIO
2.º publicação
pn saber que no. dia vir=
te é oito do corrente mez dé
Março, por onze horas, 4 porta dó
Tribunal Judicial d’esta comarca,
se ha de proceder 4 venda e arre-
matação em hasta publica pelo
maior preço que foi oferecido acinã
dos valores que lhes vão designa-
dos, dos predios seguintes:
1.º—Uma coúrela de terra de
cultura com arvores de fructos é
videiras no logar é limité do Porto
dos Fusos, no valor de oitenta é
cinco escudos. ,…i/..: 85300
2º—Unma terra de tultura com
arvores de fructo ho sitio das Pi-
nheirocas, limite do Porto das Piz
sos, no valor de vinte.ecÓito escu-
JOBS ada aiirpto spot d… 28800
3.º—Uma terra de cultura com
arvore de fructo e uma pequena
casa de Sobrado no lopar do Porto
dos Fusos, no valor de cem escu=
doss…icaesace co vio INODO0
— Uma casa e quinthl no -loz
gar do Porto dos Fusos, no valor
de guareiita esciidos,…. 40500
Estes predios pertencem ao ca-
sal do inventariado José de Souza;
e vão à praça para pagamento do
passivo aprovado. São citados
quaesquer credores incertos.
Para constat se passou o presens
te;
Certã, 4 de Março de 1915:
O Escrivão do:2.º oficio
Francisco Pires de Moura
Vetifiquei:
O Juiz de Direito—Matozo

“O NACIONAL”
DIARIO MONÁRCHICO DA MANHÃ

Politica—Abuiidante informação —

Variadas sei
DIREL TUR: E ATRÃOS Soares

ADMINISTRAÇÃO — Rua da Emenda, 20; 2:
=TVISBO A=—

DINHEIRO
A JURO

Ha até mi) escudos para capitas
lisar, Sr
Nesta redacção se diz,

Venda de propriedades

pon motivo de mudança de Fesi-
denctia do seu proprietafio; Ms
demesse as seguitites:

Em predio de casas & trespasso fia
respetivo estabelecimento comércial, na
tum Caúdido dos Reis. f

Um predid de ca ‘Comipasto de 1.º
andar « lojas, na ( a do Pires.

 

Vin prédio de casas com “qrintal, na
tua Sertorios
Um predio de casas comlojas e ter-

taço, sifas na tua de Ourem.

Um chão de ferra de semeadura com
casas, no Vale de Pero Corvo.

Todas estas propriedades são situadas
m’esla vilã e seus subiíbios:

Para estlarecimentos dirigit-se ao sem
proptietario
Maximo Pires Franco

= CERTÃ= Pires Franco

 

@@@ 1 @@@

 

: é Estevam de Victoria Pereira

Eee

digua ‘da Foz da Corta

“Agua minero: breeicia aa. Foz
ceda Certa, apresenta uma composição
eetmiou: “que acdislingue de todas as ou-
ias, atéhojemisadastaa lherapeútica.

PEN “empregada com sega vantagem
“ma «Diabétes— Dyspopsias“Cálarros
gastricos, pt dos on parásilarios;—
citas -prepersões digestivas derivados:
dos dr ufeectosas;-—ra “convales-

 

«censardas febres graves;—nas ‘ atonias
gastricas dos diabéticos, “tuberculosos,
bridhticos, ete:—no gastricismo dos
«exgotados pêlos- execessos on privações,

* sele rélc A

“Mostra a-analyse batereológica que a

“Agua-da Foz da Certa, tal como se
«encontra nas gartafas, deve -ser consi-
-derada como microbicamente
pura são «contendo colibaci-
rtJo, nem nenhuma das especies patho-
:geneas que dal existir “em aguas.
Alem d’isso, posa dé uma ‘ certa accão
amicrobitida. “0 BB. ‘Thyphico,
Diphterico, e, Vibrão
«cholerico, emipóuco’ tempo n “ella
perdem todos a sua vitalidade, .outros
“microbios-sprestitam porém resistencia
amaior.
A Agua da”Fogíla Certã’não ‘tem”ga-
“zes div sy é limpida,’de-sabor Jevemen-
“e acido, muito agradavel «quer “bebida
pura, iquer-misturada com svinho.

“DEPOSITO *GRRAL
sRUA! DOS: FANQUEIROS, Say
PR CTBLEPHONE 2168 )

 

Pedro Esteves

ATI AIATE

atos: paro’omns vrapades

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“B) Ano: 4844 Trimestre. 530
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Dlicam-sedha laãos 08 mezes,
em grande formato, profusa-

– mente, ilustrado, co y
duna historia completa de
horriveis combates no sertão
alricano com aguerridos ne-
greiros e selvagens, e de
contos, anedocias, charadas,

«poesias, deseripções de cida-
des, vilas, aldeias, monemen-
tos; e de indo que ha de no-
E vidade nas artes, nas ciencias
que dislrãe, intevessã e Mprôs
veila ao aja

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Certãie Proença a Nova
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Dirigir encomendas-a
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dão e ligbireza se execu-
“tam todos os trabalhos da arte

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feição todos os trubullios
da arte,

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Fazendas q” algodão/ a, linho é seda. Mercearia, bebidas,
ferragens, quingquilharias Sola, cabedaes, Rrro, aço &
Folha de Flandrgs. Chapéus, guarda-chnvas e Calçado.
“Agencia da Compaphia dê Seguros PORTUGAL PREVIDENTE.
Deposito e venda de MACHINAS DE COSTURA
e sens pertences avulso.

Deposito e venda de POLVORA DO ESTADO.
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Preços fixos ‘e mais baratos que em qualquer casa
por isso só vende a “CONTADO”

SERNACHE DO BOMJARDIM

 

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COCO000000000000€

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FICINA de marceneiro e estabelecimento de fer-
ragens, louças, vidros, tintas, oleos, vernizes e ma-
teriaes de construeção.

ERGEARIA de primeira qualidade, vinhos f-

É nos, licores, outras bebidas e conservas.

2 Camas de ferro, lavatorios, louças, malas de viagem, espelhos e baguetes
E Cuixões, urnas, corôas em diversos tamanhos
é e outzos artigos funerarios

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Compléto sortido de fazendas de algodão, lã linho
8 e seda, Mercearia, ferragens, quinquilharias
> Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
sombrinhas, cordas. tintas. ejmento, cera
em velas e em grumo, tabacos, ete., etc.
é AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS
e E DA COMPANHIA DE SEGUROS «PROBIDA DE»

& ——— cenogprarm ——

: ua Guido dos Meis— Buu Br, Sunlop Balento,
8 SERTA

HEPOPOPE

 

POPOPOPOPE SPO nto novone manos

Ne: alas
ER Va

 

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Hinerya Celinda poe
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pano & VALENTE & se
TIPOGRAFIA, PAPELARIA E ENCADERNAÇÃO E Ea

RGE ORE NES CERTA ES

ge a PRPRnE j x22