Voz da Beira nº62 13-03-1915

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ANO 2.º

 

REDATOR PRINCIPAL:
Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR :
A. Pedro Ramalhosa
EDITOR:

«J. Santos e Silva

* Redação e Sfdministração:
Qua Br. Santos Balente
CERTÃ

 

SEMANÁRIO INDEPENDENTE

 

y Assinaturas
Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil; (fracos) 54000 rs. Avulso, 30 rs.

mm

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

DEFEZ DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

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Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba-um exemplar ;
Não se resliluem os oríginaes,

 

CARESTIA.
DA VIDA

Hã já muitos anos, nie
mesmo, que as condições finan-
ceiras do nosso paiz não atingiram
as excepeionaes condições em, que
nós todos hoje nos debatemos.

Dum ao outro extremo deste
Portugal echoam os mais vivos
“pretextos contra esta pesada vida
que nos atrophia, tolhendo os mais
-energicos esforços dos que luctam
pela existencia, e sem que nenhum
d’eles vislumbre à almejada , espe-
rança em melhores dias;

Por toda u parte, diziamos nós,

o clamôr é geral contra as dificul-
dades da vida presente,
– Diz-se que a excessiva carestia
“dos generos, ainda os mais sim-
ples, tem como base unica a cruen-
ta guerra. em que presentemente
andam envolvidas as principaes
potencias da Eutopa.

A guerra é o unico argumento
a lançar mão na actual conjunctu-
Ia | q
O assucar, O arroz, o café, o pe-
troleo, a carne as massas alimenti-
– cias, etc. etc.. atingiram fabulosos
preços, devido 4 guerra, todos os
artigos de retrozaria, papelaria;

+

ferragens e tintas, egualmente su–

biram de preço pelo motivo da
guerra!

– No proprio mercado, calvario
delexong fe Annie qSoysAnAnÃES
tecimento, tambem os generos ali=
menticios, a proposito. da guerra,
sofreram elevação de preço,

A guerra… sempre a guerra!

Mas, perguntamos nós, entre
tantos artigos, que fatalmente se
resentiram da lucta gigantesca que
se trava em plena Europa, outros
não haverá cuja subida represente
apenas torpe especulação de agio-
tas pouco ou nada escrupulosos, e,
mui principalmente, a mais torpe
e infame das explorações á pru-
dencia ou indiferença do humilde
povo, que tudo sofr 8, tudo Supor-
fan

Cremos que sim.

– De contrario, sofreriamos nós o

vergonhoso. desaire de vermos este
nosso paiz tão sómente elevado á
cathegoria de um anthentico mi-
santropo, onde a sua agricultura,
e a sua industria se resumissem
apenas ao valor d’um zero!
– Um paiz que a titulo da guerra
justifica a elevação dos preços nas
coisas: mais infimas da sua vida
domestica, ou é um paiz de crimi-
nosos on. de indiferentes,

 

Inclinamo-nos a esta ultima hi-
pothese.

“Pem sido pela indiferença que
os especuladores teem negociado
a miséria do povo.

Tem sido pela indiferença que
as?grandes fortunas se duplicam,
quer alimentadas pela descaradis-
sima especulação, quer saciadas
na miseria alheia manancial pode-
roso que nas ocasiões mais criticas
é aproveitado com seguro exito e
melhor resultado.

Pois póde comprehender-se que
um paiz como o nosso, onde a pro-
ducção do assucar é demais sufi-
ciente para o abastecimento do seu
mercado, se alegue falta por moti-
vo da guerra?

Póde comprehender-se que n’um
paiz essencialmente agricola, o ar-
roz, à carne, Os Ovos, O azeite, as
massas alimenticias e tantos ou-

tros generos, subam de preço por

motivo da guerra?

Que tem a guerra com a produ-
ção do feijão, da batata, da cebola,
ou com a manufactura do sabão,
dos artigos de retrozaria, das fer-
ragens, do. papel simples de im-
pressão ou embrulho, e tantos on-
tros generos cujo preço foi escan-
dalosamente aúgmentáado?

Não andará o espirito aginta “e
judaico dos grandes potentados a
negociar com a unica e verdadeira
imiseria derivada da guerra?

Cremos, que sim (& julgamos
Rqhetes ta Quuni Cestas contada os
interesses supremos do povo pot-
tuguez, para que, sem contempla-
ções, custiguem legalmente todos
os que negoceinm ‘e exploram a
miseruvel situação em que nos q
batemos:

O momento é assaz dotitdo
porque envolve todas as classes
socines; desde o mais remediado
ao mais obseuro clefe de familia
todos sofvem as consequencias da
infame especulação.

SAND) ZA a io aa
SERMÕES QUARESMAES

Peem sido grandemente concot-
vidos os sermões da quaresma
pregados este ano pelo rev.” padre
José Francisco, coadjuctor da, fre-
guezia.

No ultimo domingo dise
proficientemente sobre o cu
mento dos mandamentos da lei de
Deus, relacionando o ussumpto
com o do domingo antecedente
sobre a existencia da alma.

 

java

Coisas % loisas…

 

Tudo mais caro

A pretexto da guerra (quem diria)
subiu tambem entre nós o preço da co-
sedura do pão nos fornos. De pataco, o
alqueire,passon para meio tostão;

Mé isto parece solidariedade com Os
padeiros e artes correlalivas.

Pão

No domingo à novidade de sensação
cá na terra foi o augimento do preço do
pão, um centavo em cada pão de 400
gramas. “a k

A padaria fornece-o a 45 réis, mas os
estabelecimentos, visto lirarem-lhe a per-
m da venda (f por 10) sobem de
sua conta e risco 5 réis vendendo q
pão a 50 réis.
hhores se o preço sólie porque
vão se lide lixar o pezo certo para o
pão? k

Wade consentir
uma fraude que póde
cones?

Uuem zela o interesse do povo que
se não dóe das migalhas arrancadas do
seu sustento?!

 

hberrigzamente
atingir grandes

 

Um invento espanhol

O dr. Sanz Movela, medico de! Bada-
jos, inventou um aparelho, para ensihi LE
us e tos a ler e a escre
O autor recebeu uma
dos Estados Unidos, em que lhe

da
Ofere-
ceram 100:000 dokirs-pelo exclusivo da

exploração.

O dr, Sanz Moreta. mecusou a oferta;
veservándo.os diveitos para lHesparnha e
oferecerá. gratuitamente os aparelhos
uos estabelecimentos de beneficientias

 

2 por fôr
Outro dia lêmos num jornal que Car-
los Hines, um bem desémpenado e Zar-
boso mancebo, se apresentou à reparti-
ção do recenseamento (em Nova York)
pedindo para ser alistado na mariáha de
guerra. Convidado pelo sargento a pas-
sar à um quarto, onde teria de despir
se, a lim de ser inspeccionado, Gárlos
fugiu. Perseguivim-no; e então o detido
confessou ser uma mulher e que dese-
alistar-se por ser mais valente do
que um homem é ler paixão pelo mar
e pelas viagens.

Dra aqui está uma deliciosa filha de
Eva que mete no-chinelo muitos homens
que se confundem côm as mulheres, Es-
ta queria ser homem, pertencer à m
rinha de guerra é correr mundo. | va-
mos lá que não linha mau gôsto.

Oxala que o seu gesto sejá imitado,
e daqui a pouco tenhamos o góslo de
ver os lavios de guerra das grandes
potencias Lripulados dor sereias… (o-
mo deve set agradavel ir à bordo. .:

 

Confraria

Para tratar das festividades dos
Passos e Semana Santa, reuniu mo
Domingo «a! confraria RES Santis-
simo Sacramento d’esta vila,

Comsta-nos ter sido constitulda

uma comissão para tratar desta

festas ,

Porque são formosas
as mulheres

Em medico, inglez toriou «publico o
resultado das suas inves
com o fim de averiguar o porquê das
mulheres serem mais formosas do’ que
os homens. Bstudándo 4:600:“mulherês
de todas as raças e dos -máis “diversos
povos do mundo, o referido medico con-
cluiu que a mulher deve-a sua beleza
a pouco esforço fisico que é olirigada
a fazer.

Os estudos profundos, o trabalho in:

 

teléctual grande, as preoetpaçõ tios
negocios exercem uma influenvid seal e
nociva sobre a beleza,

provar a sua tese, cila um exemz
o: na Índia Inglêza, Ha úma tri-
bu—a dôs Zaro—na qual se acham tro-
cados os papeis da-sociedade europeias
Ali, é a mulher quem. se declara ao
homem, dirige os negotios do Estado,
desempenha os cargos publicos.e aten-
de às necessídides domesticas; ao pas-
so que O homem póde dizer-se que na-
da faz; e, ah os homens são-lormosos 6
as mulher o. dotadas, d’uma . fealda-
de vréspeitavel.

 

Remessa dé trigo” HE

Procedente-da Argentina cliegon ao
Tejo o vapôr Nominoe, com 4.380;000
Kifogrâmas de’ trigo exótico, ltgífido
pelo governo, e-que vae-ser distribuido:
pelas fabricas de moagem malvicutadas
é pela Manutenção Milj Até ão, lim
do mez devem estar no Tejo é em, hei
50 milhões de kilogramas de this
go exotito; que darão pata o E» mo
até ao lim dé maio.

Ainda bem, porque pará graúdos tias
les grandes remedios.,,

Atestados de estica,

Em harmonia com o disposto nó Er
go 26 da bei de 48 des Julhos de
pesiduntia par amento se! fi
são bem expressa de que os inçlivi=
duos ali referidos residiram ou não, nos
ultimos doze mezes; em paia EH
ro ow provincia ultramarina,

Bm caso afirmativo não poderá efea
Cluar-se O casamento emquanto, não fo-
rem passados doze mezes de residencia
continudno continente -da Hepublica.

Querendo, porém, que 0 casamento *
seja celebrado antes daqueles praso, te-
rá. de fazer-se uma justílicação de estadas
legal p contrair; Casamento, a. qual
deve ser requerida ao SE conser ador
deste distrito, + :

 

Atestados de indisentia,
Só devem passar-se atestados. d ins
digencia para fins do Registo Civil às.
que vivem exclusivamiánite de
ou “dos jornaleiros: que por
prolongada estejam inltibidos de
ganhar o jidispensavel pará o seu; sus=,=
tento e de suas familias: PR
As antoridades que passirem êbtes
atestados ficam sempre responsáveis pe-
las declarações que fizetam a péito
da indigencia dos mesmos “individaos,
convindo acentuar que pobr ega vão é o
mesmo que indigencia,
ão devem cobrar-se emolumentos
pelos certificados de obito. R
Todos os dociimyntos

esmiol

destinados

ra fins do Registo. Civil idevemis ser
sados em papel azul de linhas,

salvo se’fiverem dizeres Impressos.verem dizeres Impressos.

 

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EARIA DE LISBOA

Parece que vamos entrar sa pri-
=mavera. Já nos sorriem os dias.
“Jindos de sól que fazem germinar
xas-sementes, desenvolver ostfructos
« grescer as plantasve cobrir ide ‘ fo-

“Hhagem o arvoredo;a cuja-sombra .

mos acolheremos «quando «o estio
«mos bater:á porta, ;
“E” provavel ique’o inverno se

Eembreide voltar atraz ‘e fazersnos.

” cad gumaid’aquilas partidas:com que

— scam eseis horas depois o «decreto

«é costumelibrindar-nos idurante ‘ o
euezide Março.

PA. verdade, porém, “é que mão,
“Rleixa por cá saudades, não tehho
«quvida em afirmar que todaa. geu-.
me o vê partir com alegria.

– Só à massada de andar sempre’

ede Gobretudo 4s’ costas -e «guarda
«chuva na mão, ‘como o’sr.’Teophi-
do Braga!

Eu-sei ‘d’uma senhora aque “du-
«rante o inverno quasi não saiu “á
xrua,’mal “lhe: chegando “o tempo
mpara tapar com bocadinhos de pa-

e; “OZ DA

|Seeção literaria

BElRA

Asiroitierna la

SORE

A? memoria de meu pae

x Atento te csinihia alma, o Ceo levou-te
« Ao ver-teminidia exausto de cansaço,
iEa Natwrera-Nãe aconchegou-te
“Comre-aitribtescreança a seu regaço.

7!:Deus esmaltou-te

«Dum extranhoexplendor a que me abraço,

1E em meio estacuida vd’esta noute,
E’sminha-estrela,iimmiando o espaço.

Luz queime: guias! astro que contemple!
JHko’de senipre’seguiro’teu exemplo
D’amor e-debonsad eccostpassosmeus.


– Não pois emaidosojreste, emivão’Inttaste:
– Sempre-a ser-bomna’terra-me-ensitasre,

– Sempre fostevo meu: Deus; depois-deiDesis,

‘Luiz’da’Silva ‘Dias

 

pelos buracos das-fechaduras.

O medo “da morte? .Não:“A defe-
za heroreuida-vida.

“E por isso que no“aparecimento
«das «primeiras andorinhas -todos
«saudaram com alegriaa, primavera
-quechegava.

“N’estes dias lindos de -sól o-mo-
=vimento de Lisboa parece duplicar.
Ea elite em “romariavás «pastela-
rias éhics para saborear o classico
«chá das-cinco. E” -asmamã queileva
-as meninasás matinges elegantesdo
“Olympia. São enfim os peraltas e
-sécias que correm Lisboa em busca
«de-conquistas.

iDras-lindos estes que nos teem
«visitado; e como-eles seriam mais
| lindos amda se nos trouxessem a
ttedos«a tranguilidade que precisa-
mos! É

“Não-se «vive “tranguilo ‘hge na:
Eprovincia e muito menos aqui, on-
«de as alterações da ordem publica
se sucedem quasi dia a dia.

Asmuvens que toldam a atmos-
hexa politica, é quenão ha manei-
miade-desuparecerem.

Aindaha dias a barcaça minis-
terial meteu-agua, vendo-se ogri-
gada-a lançar-ao «mar «o ministro
«as finanças. Í

– Diz-se. que este gr. (não sei por-
NUR RP AS Or DASH Ata Sd MDA htS,
«dando-lhe vinte e quatro-horas pa-
aa pensar. À isto respondeu o pre-
:sidente-de ministros fazendo publi-

 

“OOn1:A.-SUA exoneração.
“Procura-se agora um novo mi-,
mistro e fala-se no sr, Thomaz Ca-

dreira, senador independente, que:

Já-exerceu aquele cargo-com O sr.
“JBernardino Machado antes da ce-.

Lebre questão das aguas do Rodam. |

Se com a saida do sr. Galhardo
ofministerio ficar mais forte e ho-
“mogeneo, melhor porque mada ha
Bsais pernicioso para a administra-
gão dos negocios publicos do que
as continuas mud, isteriais,
em que tem sido fertil este regi-
mem,

E”, E pôr de parte os facio-
sismos políticos e trabalhar. ‘

Feitas as eleições, tomará a di-
“xeção dos megocios publicos o par-
tido que a nação proclamar mais
forte nas uenas e julgo que nin-
guem cometará a loucura de que-
rer calar a voz da nação,

Sertorio

FESTA DA ARVORE

*Como-estava anunciado realisou-se’no
domingo n’esta vila a «Festa da arvore;»
tomando parte n’ela todos os alumnos
«davesvota do sexo masculino.

“Ao meio-dia -sahiram os alumnos “da
escola-aGonde-de Ferreira» na alameda

tro-seguiram para 0-local escolhido na
volta da estrada nacional junto à Eiri-
nha. Acompanhavam-nos:os srs Joaquim
Thomaz, imspector do «circulo escolar,
Thomaz “Florentino Namorado e Joaquim
Pires de Moura, ;profassores oficiaes.

No «certejo incorporaram-se muitas
pesseas da familia das creanças e a es-
paços eram deitados foguetes procuran-
do dar animação e enthusiasmo à infan-
til manifestação.

Chegados xo Jocal onde previamente
tinham sião abertas & covas ma borda
da valeta, foi dirigida às crianças uma
alocução alusiva ao acto que se ia prali-
car, pelo sr. inspectorJoagquim Thorzaz,
depois do que se procedeu «à plantação
de 4 oliveiras.

Sob a vigilancia e conselhos dos pro-
fessores, sempre solícitos em explica-
rem os minimos
d’uma boa plantação teve logar a ceri-
monia que a todos deixou satisfeitos.

Assistiram ao acto o sr. dr. Ebrardth
e-esposa, D. Bulmira Carneiro, D. Mag-

 

Terminado este acto -divigiram-se as
crianças com-seas professores para S.
João do Couto, onde «os espevava um
ghundante Jantar, pato por sabscripção

Todosse sarviram à medida “do seu
apétite senão agradavel ver aquela fra-

 

com que discipulos e professores mu-
tuamente se serviam sem alteração de

| respeito om disciplina,

Foi uma reunião diverfidissima, como
costumam ser aquelas onde predomina
o elemento infaulil, não faltando npaca
a animação e bom humor de todos.

“Serinm já mais de 5 horas da tarde
“quando se operou’a relirada, dispersan-
duos grupes cada um para sua aldeia
depois d’uma dia alegremente. passado

que por certo dará a todos gratas re-

cordações para o fularo.

Honra aos professores Namorado e
Moura por tão bem saberem dirigir es-
ta festa sem que dela resultasse ne-
nhum dissabor.

Delegado do Procurador
da Republica

Por despacho de 10 de feverei-
«xo ultimo publicado no Dimwio do
Governo de 9 do corrente, toi pro-
movido a 2.º classe e colocado
n’esta comarca, o Delegado do
Procurador da Republica na co-
marca de Gouveia, sr. dr. Luiz

 

da Carvalha-e formados quatro a qua-‘

detalhes e preceitos.

dalena’Barata, D.Branca’ Ascenção é irmã. –

ternidade, sem sombra de disfarces, |

[0 Nacional”

“Sob -a direcção do «sr. “Anibal
“Soares, antigo “redactor do ‘“Cor-
reio da Manhã,” apareceu na ica-
pital “O Nacional” novo “diario
“monarchico da’manhã.

O nome do-sen’ilustre “director
é garantia segura do “brilho «com
que’hade distinguir-se “O Nacio-
nal” que ‘tem-como redactores vul-
tos como Joaquim Leitão. “E seu
administrador «o “nosso prezado
amigo sr. Padre Avelino de Pi-
gueiredo e chefe de redacção ‘o
apreciado jornalista sr. Camara
Lima.

Saudando’o novo colega ide-
sejamus-lhe longa vida.

SEMANA SANTA

Proseguem nctivos os “ensaios
de orchestra, sob a regencia do sr,
Andrade, para executarem a parte
musical da egreja n’esta solemni-
dade.

Em vista dos preparativos a que
se tem procedido, prevenindo to-
das as hiypoteses favoraveis e co-
nhecida a atitude trabalhadora da
erga Peste BENHANcA Ein tóais
as suas manifestações,

— spas em

Governador Civil

Foi promovido a Juiz de Direi-
to de 1.º classe e colocada na co-
marca de Torres Vedras, o sr. dr.
Lemos Viana, dignissimo Grover-
uador Civil d’este districto.
JMercado de dois

Foi muito concorrido o ultimo
mercado mensal aqui realisado,
nutando-se uma grande procura
por causa dos trabalhos de lavou-
va agora em começo.

Nunca o gado subiu tão caro,
pois houve ofertas de preços ‘ que
excediam toda a expectativa: jun-
tas, que ainda ha um mez se ven-
deram por 28 libras, venderam-se
agora por perto de 44 e bezerros de
ano foram vendidos a 29 e 30 li-

 

bras. Apezar do preço elevado hou-

Antonio Vieira de Sousa Lereno: | ve importantes transações.

 

“AGENDA

 

Em viagem de recreio foi a Fi-
gueiró o sr, Antonio Alberto Cra-
viro, typographo das oficinas do
nosso jornal.

— Esteve em Figueiró o sr. Elias
Paula, empregado comercial da no-
va firma, Antunes & 0.º, desta vi-
la.

— Estiveram em Castelo Branco a
tratar dos seus negocios os srs. Jo-
ão Branco, João Christovam Gas-

par, EO do Rosario e Jose
Dias.

—Tem experimentado relativas
melhoras o sr. Anibal da Silva

| Carvalho.

—Em casa do nosso amigo Áca-
cio Macedo houve no domingo
uma pequena reunião de familia.

— Tem experimentado sensiveis
melhoraso sr. Jacinto Valente,
“trpografo do mosso jornal, a trata-
mento -em Lisboa.

— Estiveram em Lisboa, o sr.
“dr. Nunes Ccrreia, Celestino Pirés
Mendes e Acacio Macedo.

— Está no Nesperal o sr. Alfre-
do d’Oliveira Pires, socio da Em-
preza Valle do Rio & 0.

— Bin serviço de compra de vi-

imhos para o armazem Nunes &

Carvalho, esteve em Thomar e

“Golegã, o sr. Axibal Diniz de Car-

valho.

—Estão na Certã de visita a
sua familia a sr? D. Emilia das
Dôres Barata e seu irmão.

— Tivemos o prazer de ver ‘na
nossa redacção o nosso amigo sr.
Joaquin Nunes Campino, digno.
Notario do concelho de Vila de
Rei.

—Durante a semana tiveros o
prazer de ver na Certã, os nossos

| prezados assignantes srs; José da

Silva Cavalheiro, Domingos Fa-
rinha Tavares, J. Ciriaco Santos,
-Fosê Gonçalves Rei e Manoel Ja-
cinto Nunes,

 

Repisto Givil

No dia 11 do corrxente fez-se O
Registo Civil da menina Gabriela
Marinha Lucas, filha do. nossa
amigo sr. Zeferino Lucas de Mou-

Borba fgemva RRPEANAS tr UP,
Ernestina de Sande Marinha Da-
video sr. dr, José Carlos datado
dth.

 

Hospital da Certã

“”Transitaram do mez de feverei-
ro 2 doentes.

 

E da “Folha de Trancoso” o
nosso editorial de hoje.

Oo —

Gremio Gertaginense

Aproveitando a reunião quinze-
nal que tem Jogar amanhã nesta
casa de recreio, o sr. Rebel, con-
certista de violão, executará algu-
mas peças do seu vasto reportorio.

—— egos
Ajudante de Conservador

Foi nomeado ajudante do Con-
servador do Feao Predial nesta,
comarca, o sr. dr. Rafael Pereira
Lisboa, ia no Culegio- de
Bernache,

 

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13-3-915

«Festa da Arvore”
em Pedrogam Pequeno

No dia 7 do corrente, às dez horas
precisas, reuniram-se os alumnos do
sexo masculino na respectiva escola,
em numero de 60; e ali, depois de
caularem o hino da “Sementeira”, di-
rigiram-se, acompanhados do professor,
para o largo das Duas Estradas, e, for-
imados a quatro, e empunhando 24 ban-
deiras, dirigiram-se à escola do sexo
feminino, onde tambem já estavam as
alumnas, em numero de 20. Então os
alumnos ofereceram 12 daquelas ban-

-deiras à oulras lantas meninas. Os

alumnos cantaram então novamente a
“Sementeira” e as meninas cantaram o
bino escolar: e em seguida, algumas
meninas recitaram algumas poezias, pa-
za o que estavam bem ensaiadas.
Findo este acto, seguiram as alumnas
e alumnos, sempre debaixo de [órma,
e acompanhadas pelas professoras e de
muito povo, para o local onde foram
plantadas as arvores —Largo de S. Se-
bastião. Durante a plantação das arvo-
res os alumnos cantaram o hino da
Maria da Fonte, e as alumnas cantaram
o hino do “Trabalho” e a “Portugueza”
e recitando ainda algumas alumnas on-
tras poezias, que foram reciladas pelas
meninas Maria dos Santos Mendes, An-
gela dos Santos Mendes, Maria dos San-

“dos Serra, Fernanda dos Santos Serra,

Angela Barata, Maria do Patrocinio, AI-
da da Cunha, Inacia do Sacramento,
“Delfina Pessoa, Aurora Lopes, Herminia
Duarte e Maria Amelia Amaro. Todas se
houveram bem, especialisando as duas

primeiras, o que representa bastante

trabalho da parte da sua professora.
N’aquela ocasião subiram aos ares bas-
tantes foguetes, e sempre na presença

* «e muito povo. Finda a plantação das
* urvores às alumnas é alumnos dirigi-

ram-se para a escola do sexo masculino,
onde lhes foi servido am modesto lan-
che, que constou de pão, queijo, bolos
e vinho. Por. ultimo, os alumnos é
alumnas levantaram vivas à Patria, á
Republica, à Instrueção, aos professores
e a esta vila.

E” nos agradavel agradecer à Comis-

– são que angariou os necessarios meios

para ocorrer ás despezas, a qual era
composta dos srs. Carlos Ferreira David,
Joaquim Fernandes Calado e Prancisco

“da Silva Barata. Todos se prestaram da
. melhor vontade para que esta simples

festa tivesse o maior brilho que é pos-
«ivel em terras pequenas. Honra lhes
seja, e aqui lhes tributamos o nosso
agradecimento.

José Rodrigues Correia
O e

CORREIOS

Foi nomeada para a estação
telegraphp-postal de Nilndla Rio
bato é Mello, que exercia identico
logar em Coja,

 

A seu pedido, foi exonerado de
encarregado da estação telegrapho
postal de Sernache-o sr. Julio da
Silva Serra.

Agradecimento

– Celestino Pires Mendes, resta-
belecido da enfermidade que o re-
teve no leito durante alguns dias,
não podendo agradecer pessoal-
mente a todos as pessoas que se in-
teressaram pelas suas melhoras,
visitando-o e informando-o do seu
estado, vem por este meio manifes-
tar a sua gratidão a todos para
quem se confessa inolvidavelmente
reconhecido, |

CASA RELVAS’
O solicitador Prnótuoso; Pires recebe

 

propostas para compra de/quaesquer pro- |-
prisdades situadas n’este (concelho, a

tenosntes à Casa Relvas, A

 

voz DÁ

Misericordia da Gertã

Arrematação

No dia 28 do corrente, pelas 12
horas, no edifício da Misericordia,
hade arrematar-se. pelo maior lan-
ço oferecido os cereaes arrecada-
dos no celeiro da Miserivordia.

Base da licitação:

Trigo—alqueire 860
Centeio « Fa 48
O Provedor,

Eduardo Barata Correia e Silra

 

y ANUNCIO

2* publicação

O dia 14 do proximo Março,

pelas 12 horas, á4 porta do

tribunal deste Juizo, em vir-
tude dos autos civeis /d’execução
por divida de custas g selos, em
que é exequente o Ministerio Pu-
blico e executado Joaquim Ferrei-
ra, solteiro, maior, qusente em par-
te incerta, voltam pela 2.º vez á
praça, por isso que nili não obti-
veram lamçador, para serem àgora.
arrematados a quem maiores lan-
ços oferecer, acima dos valores
que lhes vão designados, metade
da primitiva avaliação,—os se-
guintes bens:

1º Metade d’uma terra de cul-
tura e testada de matto, no sitio
da Ribeira do Airado, limite dos
Estevaes, mixta com Joaquim Vi-
cente, alodial no valor de 25300;

2º— Metade d’uma casa d’habi-
tação com estrumeira e mais logra-
douros, no logar dos, Estevaes,
mista com Manoel Alves Guspar,
alodial, no valor de 7350.

Pelo presente, são citados os
credores mixtos para dedusirem
seus direitos, querendo, no praso
legal.

Certã, 9 de Feveriro de 1915,

O Escrivão

Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei

O Juiz de Direito, —Mattozo

ANUNCIO

2.º publicação
No dia 14 do proximo mez de
março. às 12 horas á porta do tri-
bunal deste Juizo, em virtude, dos

08 3

RURgAl? que nos Qeio ssTda” da cie-
to de vinte e nove de maio de mil
novecentos e sóte, Mimyel Correia
de Carvalho, casado, comerciante,
residente em Castanheira de Pera,
move contra Manuel da/ Silva, é
sua mulher Maria Miguel David,
residentes no logar do ( utro Monte,
freguezia do Pedro am Pequeno,
d’esta comarca, ppela segun-
da vez á praça, visto que na pri-
meira não obteve lançador, para
ser agora arrematado, por quem
muior lanço oferecer acima da
quantia que lhe vae designada,
metade da primitiva avaliação,
uma terra de enltura com olivei-
ras € mais arvores, no sitio € limi-
te do porto da vila, limite do
Outro Monte, alodial, no valor de
duzentos e vinte e cinco escudos,

Pelo, presente são citados os
“credores incertos para deduzivem
seus direitos, querendo, no prazo
legal,

Certã, 26 de fevereiro de 1915.

O Escrivão.
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei. ‘
O Juiz de Direito —Mattozo

 

Pélia

ANUNCIO

* 1.º publicação
pad saber que no dia vin-
te e oito do corrente mez de
Março, por onze horas, á porta do
“Pribunal Judicial desta comarca,
se ha de proceder à venda e arre-
matação em hasta publica pelo
maivr preço que foi oferecido acima
dos valores que lhes vão designa-

“| dos, dos predios seguintes:

1.º—Uma courela de terra de
cultura com arvores de fructos e
videiras no logar e límite do Porto
dos Fusos, no valor de oitenta e
cinco escudos… …… 85500
2:—Uma terza de cultura com
arvores de fructo no siti das Pi-
nheirocas, limite do Porto dos Fu-
sos, no valor de vinte q oito escu-
Os e: tra metro 28800
3.º-Jma terra de /cultura com
arvore de fructo e uma pequena
casa de sobrado no logar do Porto
dos Fusos, no valor de cem escu-
AOS Fica) papa «boo. 100300
4º— Uma casa e quintal «o lo-
gar do Porto dos Fusos, no valor
de quarenta escudos. …. 40300
Estes. predios pertencem ao ca-
sal do inventariado Jesé de Souza,
e vão á praça para pagamento do
passivo aprovado. São citados
quaesquer credores insertos.
Para constar se passou 9 presen-
te.
Certa, 4 de Março de 1915.
O Escrivão do 2.º oficio
Francisco Pires de Moura
Verifiquei:
O Juiz de Direito—Matozo

n

ANUNCIO

1º publicação
ELO Juízo de Direito da co-
mares da Certã e cxrtorio do
escrivão David, vas á praça
para ser vendido, em hasta publi-
ca, no dia 1á do corrente mez de
Março por doze horas, é porta do
Tribunal Jadicial dlesta a comarca,

 

pelo anator lanço oferecido acintb
de metade do xeu valor—Metade |

de um cerrado com oliveiras, no
sitio do “Vale das Noites,.: limites
do Tojal; que confronta do nascen-
te, norte e sal com José Baptista
e do poente com Joaguém Martins

EQrtalCEntitva An tgRdio “Dir eEssulca
praça no talo de 14352. Esta
propriedado foi penhorada na exe-
cução movida pelo Ministerio Pu-
blico, contra | Pedro Martias,
“O Pisco” solteiro, jornaleivo. do
logar do Tojal fregueria do Ca-
beçudo, pela quantia” de oitenta e
dois escudos e quarenta e dois
centavos, Pelo presente são cita-
dos quaesquer credores incertos
nos termos da lei.

Certa, 3 de Março de 1915

O Escrivão,
Adrião Moraes David

Verifiquei a exatidão

O Juiz de Dirveito—Matozo

 

ANUNCIO

1.º publicação à

O dia vinte e um do eórrente

mez de Março, doze ho-
“ras, é porta do” Tribunal Ju-
dicial d’esta comafca, se hão de
vender em bybta publica, pelo
maior preço olferecido acima de
wetade do seu Valor, os seguintes
bens: Uma terra calva, no sitio do
Valle das Barrocas; avaliada em
dois escudos, indo por isso à praça

 

no valor de um escudo; Uma cou-
rela de terra calva, sitano Valle
das Barrocas; avaliada em vinte
centavos, indo por isso á praça ho
valor de dez centavos. Este bens
foram arrolados nos autos civeis de
arrecadação de herança. jacente
por falecimento de Alexandre Ma-
gno, exposto, morador que foi na
Rebaxia dos Faustinos, d’este con-
celho e comarca. Pelo presente são
citadas as possoas «que se julgem
com direito aos mesmos bens, pa-
ra que o deduzam querendo.

Certã, 8 de Março de 1915

O Escrivão
Adrião Moraes David

Verifiquei a exactidão

O Juiz de Direito—Mattozo

1 ANUNCIO

ELO Juiz de Direito d’esta
comarca é cartorio do escri-
vão Moura, nos antos de in-
ventario orpliamologico a
que se procede por, obito de Jou-
quim Luiz, morador que foi no lo-
gar do Vale da Cerejeira, | fregue-
sta do Mosteiro, em que éinyenta-
ziante à sua vigva Micagla dos
Santos, residente vo messão, logar
correm editos de trinta dias à con-
ter da segunda e ultima pulslicação
da respectivo and do “Dimio

 

| do Gaverno,, citandó o cohetdeiro
| João Luiz, oia muor atisente
| em parte incerta, para deduzir os
seus direitos sem prejuizo do anda-
mento-do referido inventario.
Po Certa 10 de Março de 1915
| O Escrivão do 2º officio
Francisco Pires de Moura,

Verifiquei:

O Juiz de Direito, —M: attozo

– AN “ANUNCIO

ENDEM-SE as casas que
pertencem à Conipantia Via-
cão Thomarense, tida nesta
vila.

A quem convier, páde dirigir as
à suas propostas á Direcção da: mes-

 

| ma companhia em Thomar.

Vendo de propriedades

por molivo de mudança de resi-
dencia do Seu proprietario, ven-
derme pie gar uimiosasas e tre 5 do
respetivo estabelecimento comercial, pa
o Candido dos Reis.
Em predio de casas, composto de 1.º
andar é lojas, na lLravessa do Pires.
Um predio de casas com quntal, na
rua Sertorio.
Um predio de casas com lojas e Ler-
raço, sitas na rua de Gurem.
Um chão de tepra de semeadura com
casas, no Yale de Pero Corvo.
Todas s propricdades são situadas
n’esta vila e seus subuy]
Para esclarecimentos dirigir-se ao seu
proprietario

 

| Maximo Pires Franco

= CRRTHES

– HORTELÃO |

Precisn-se para uma quinta nas
proximidade de Lisboa.

Prefere-se casado e sem filhos.

N’esta redacção se diz.

ANUNCIO
Du ENDE-SE uma magnifica
casa com bonslogradouros,
dentro da vila de Dedrogam Pe.
queno e bem assiny/algamas pro-
priedades situndys naquela fre-
guezin. Tratar gom q/notario d’es=

| ta comarea Carlos David.os David.

 

 

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VOZ DA BEIRA

 

dágua da Foz da Certã
A Agua ESA RE da Foz

«a Certã apresenta uma “composição
«kimica que a distingue de todas as ou-

tas dlé hoje usadas na therapeutíca.

E” empregada-com segura “varitagem
ea Diabetes —Dyspepsias—C atarros
ori putridos ou parasitar 105;—
Bias spreversões digestivas denipadas
«das doenças” infpcciosas;-—na convales-
«censa “das febre, ráves;—nas atonias
“vastricas dos giabeticos, tuber culosos,

v brighticos, etch-—no gastricismo dos

<exgotafos pelgs esrcessos for privações,
«elc:, etc.

[yse hatergologica “que a
da Sertã, “tal vomo se

«encontra nas garrafas, “dbve ser -censi-
«lerada como microbicamente
pura mão contendo. “€

tJo, nem nenhoma-das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
* E gosa de uma-certa aceão
O B. ‘Thyphico,
ias ro e Vibrão
«cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem todosa sua vitalidade, “outros
amicrobios apresentam porém resistencia
anaior.
A Agua da Foz-da Certã não tem ga-
=es livres, «é limpida,-de-sahor levemen-
ie acido, muito agradavel quer Debida
pura, quer misturada com «vinho.

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