Voz da Beira nº32 15-08-1914

@@@ 1 @@@

 

ANO 1.º

 

 

DIRECTOR;

Dr. Antonio Victorino Ê
ADMINISTRADOR :

Ra Pedro Kamalhosa
EDITOR E PROPRIETARIO:

Fructuoso Pires

Redação e dminisiração:
Qua Dr. Santos Bulente

 

 

 

 

CERTA:
ASSIGNATURAS DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA ANNUNCIOS

Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Não se resflvem os originaes

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA mixEnva ceLINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

Na 3.º e 4.2 paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar

 

 

Voz da Razão

Não podémos no ultimo numero
do nosso jornal dar nos lei-
tores conhecimento da proposta
apresentada em sessão de 6 do cor-
rente pelo vereador sr. Luiz Do-
mingues da Silva,«a respeito da
suspensão das despezas munici-
paes como medida preventiva tem-
poraria durante o periodo da guer-
ra. Isso fazemos hoje, na certeza
de que muito interessará a todos
uma tal medida administrativa, ba-
seada na prevenção que todos de-
vemos tomur perante os factos
amormaes da politica europeia.

O imprevisto, mais ainda do que
a força dos nossos Raio, podem
d’um momento para o outro pôr
em colisão o quietismo nacional.
Ninguem ignora que estamos na
eminencia de dificuldades serias a
que a sorte das armas das nações
beligerantes nos poderá arrastaí
diferentemente,

Convem, pois, que debaixo d’es-
te ponto de vista, todas as corpo-
rações, por que se fraciona a activi-
dade politica e economica do paiz
procurem em quanto É tempo re-
forçar-se de meios para vencer
qualquer embaraço local ou pôr
em execução orders inesperadas.

Prevenindo esta ipotese que não
estará fóra do calculo das obriga-
ções a cujo cumprimento nos po-
dem chamar seriissihos compro-
missos internacionaes, apresentou
aquele ex.” sr. a jndiciosa pro-
posta que abaixo transcrevemos:

«Cumprindo a esta Camara, como
representante directa do Povo deste
Concelho, velar e zelar pelo seu bem es-
tar tanto quanto possivel, e por con-
sequencia das camidades que a acta-
al guerra veio tornar inminentes pa-
Ta a vida dos povos e das nações,
perigos a que o nosso Concelho não
poderá eximir-se: )

Propomos que esta Camara se Ii
mite a fazer as despezas absolutamen-
te inadiaveis, a fim de ocorrer à
qualquer eventualidade que o estado
de guerra possa ocasionar no nosso
paiz e reflexamente no nosso Cunce-
lho. ;

Sala das Sessões 6 de agosto 1914
ass.) Luiz Domingues da Silva e mais
7 vereadores da minoria».

 

 

Felizmente consta-nos que “tal

documento tivera a nproval-o os |

dois lados da camara n’uma soli-
dariedade de defeza muito honro-
sa para as duas facções politicas
ali representadas. Nem ontra coisa

havia a esperar, tratando se d’uma,
medida superior de previdencia pu- |..

bica. f
Na presente conjunctura, quan-

 

|.

do um terrivel embate de interes-
ses e ambições se choca de encon-
tro á guerra, à proposta apresen-
tada tem alguma” coisa de grande
e extranho, digno da nossa admira-
ção e aplauso. é

Neutral ou não, o paiz tem de
se premunir de certos cuidados e
cautelas para que não ha olvido
desculpavel na hora presente.

Pensam n’isso os supremos ad-
ministradores da nação, a tempo
de evitarem as crises dolorosas
que taes cataclismos sociaes sem-
pre arrastam consigo, e justo é
tambem que os municipios na sua
esfera de ação e em pró das popu-
lações de quem receberun o man-
dato oficial, procurem ovorrer a
futuros embaraços.

Bazeiam-se no bem pablico—
salus populi suprema lex—e como
taes devem merecer o apoio de

quantos teem a compreensão dos

seus deveres patrioticos, indepen-
dentemente de partidos e opiniões
politicas,

Aprovada ou não a proposta,
aquela era a verdadeira dontriva
que o municipio tinha a seguir: h-
mitar todas às despezas ao indis-
pensavel em proveito dum fundo
de reserva para ocorrer a gastos
extraordinarios sobrevenientes.

Esta suspensão em nada afecta-
vá a realisação das obras do muni-
cipio, aliadas para melhor ocasião
depois de restabelecida a normali-
dade.

Por isso mal nos pareceu que
depois d’aquela sessão em que to-
dos Delamente firmaram à sua ma-
det de sentr sobre o assinto;
vissemos logo no dia seguinte af-
xados editaes para à arrematação
duma obra que por emquanto não
se reputa inadiavel.

Wo caso de prevalecerem mais
os caprichos dos homens do que a
Voz da Razão, a

Ie

 

 

Coisas & loisas…

 

Pedras, pedras pedras

Aindá são as mesmas a que nos refe-
rimos à semana passada, :
Lá estão, coitadas, sobre este calor
azador.
se comove o sr. chefe de con-
ção! – i
Que mau…
Prucdencia

 

 

O alntransigente» do dia 8, de espa-
da em punho e botas de montar, de-
clarou guerra à Alemanha.

Cautela, caro colega, cautela!
A prudencia não fica mal a ninguem,

mesmo quando se é capitão de mar e
guerra.

 

jt teriamos partido para o di

“o nosso amigo sr. J. O. Tavares Junior,

 

Fonte da Boneca |

Continua sêca e sem esperança de
deitar agua esta fonte que dantes era
tão concorrida. |

O inverno ainda vem longe, e até lá
o povo que se resigne a gastar agua da
ribeira, se antes d’isso não se lhe aca-
bar a sêde com alguma epidemia de ni
fos. Ao menos como premio de eleições
tenha-se dó do povo fornecendo-lhe,
agua. l

Saibam quantos…

Que já descobrimos para que tem es-
tado de retém nas ruas os despojos da
calçada. Em caso de sermos arrastados |
à guerra e por um tradicional costume |
que nos lêégou o pastor dos Herminios
usaremos desta vez pedradas em logar
de ovos fritos, que estão mais caros do
que no tempo da sr.* Celinda.

 

 

Yaiho

Não ha maneira de afiar ou antes af-
nar a faca do talho. Que corta mal di-
zem uns, que corta torto dizem outros.

A chave tambem precisa azeite nas |
molas, porque de perra que e alraza
o expediente das cosinheiras, não abrin-
do às horas convenientes

 

 

 

Patas e mais pêtas

Muita pétas se lem dito a proposito
da guerra.

A darmos credito a todas as noticias,
o Kaiser, mais «iz menos dia, perdia
“abeça e motia uma bala mum ouvi-
se possuissemos um acroplano
atro da
guerra; mas procurariamos subir à uma
altura tal que nos não aling alguma
aquelas respeilaveis amei que Ta-
zem perder o equilibrio e passar desta
para melhor.

 

 

 

 

Aprehensões

ão podemos aplaudir as aprehensões
Jpupáeo, apre fal POr d ab PBR DO:
. Somos os mais acerrimos defen-

aa
litic

 

Entendamo-nos
Ex.”º Sr. “Presidente da Co-
missão Executiva:

Quando ha duas semanas recor-
riamos ao sr, chefe da secretaria
da camara municipal para nos fa-
cultar os dados para a nota sema-
nal do resumo das deliberações to-
madas na comissão executiva, se-
gundo a praxe que de longe vinha,
fosse ou não legal, disse-nos s. ex.”
ser-lhe defezo faze-lo, porque se-
gundo ordens superiores, só podia
dar-nos copia, se a requeressemos.

Estas ordens superiores emana-
ram necessariamente de v. ex*e
tanto que invectivado sobre o as-
sunto n’uma sessão da camara pe-
lo vereador sr. Bernardo Junior,
v. ex.* não engeitou a paternidade
da ordem e apenas disse que nunca
se recuson a mandar passar a co-
pia das actas que lhe fossem re-
queridas.

Que nos é Ticito requerer copia
das actas e que v. ex. tem,por for-
ça da lei, de manda-la passar, guar-
dadas as formalidades legaes, sa-
bemos nós de ha muito, fique-o v.
ex.* sabendo. Quando v. ex “transi-
tou para a vida profana, já nos cá
encontrou e por mal de nossos pe-
cados, algo enfarinhados n’estes
direitos de cidadão perante qual-
quer repartição publica.

Pinhamos que pagar essas co-
pias, mas n’isso não vamos com à
vaidade dev. ex.º, embora bastante
nos peze não pôrmos os nossos lei-
tores ao corrente do que se passa
na primeira corporação d’este con-
cello; é ;

é Aproveitamos a ocasião para

sores de todas as liberdades e não po- a ao sr. Bernardo Ju-

demos deixar passar sem protesto a |
maneira como se pretende coarctar a
liberdade de imprensa.

A imprensa abusa? Lá está a lei para
punir os abusos. Assim é que é. Tudo o
mais são processos que só servem pu-
ra rebaixar quem os pratica.

Guarda Nacional

Foi já assinado o contrato de arren-
damento do convento de Santo Antonia,

para quartel da secção da Guarda Na- |

cional Republicana. E
– Consla-nos que brevemente se fará a
devida instalação.

Ketificando

“O verso com que enfeitamos a nossa
local «Pedras, pedras, pedras, da sec-
cão Coisas & loisas da ultima «Voz da
Beira» mereceu o reparo do seu auctor,

e com justa razão, porque o alteramos
a nosso belo lalante sem respeito pela
metrificação. E não admira; da leitura
dos «Zephiros e Aquilões» feita ha uns
20 anos ficou-nos no ouvido o famoso
verso que achâmos apropriado ao as-
sunto de que tralavamos e por isso ess

 

 

 

 

mior a sua proposta sobre o logar
meservado para a imprensa, mas
apesar de tudo continuaremos n
assistir, como simples particulares.

É lá estaremos sem aquele me-
do que o papão nos quiz incutir
na segunda feira passada com o
seu resonar d’um dormir acordado.

 

 

 

 

erevemol-o ao correr da pena sem con-
sultar como deviamos o belo livro onde
se acha inserto; d’aqui a raia que dei-
tamos. Assim o escreveu o seu auctor:

«Até os seixos da rua
quando tu passas tão só,
reverberam como a lua, |
e olham que metem dó.»

Releve-nos o nosso amigo e distinto
poeta Tavares Junior O abuso que co-
metemos.

Correrias
Seria bom cohibir os exercicios de

corrida a que a garolada se entrega
durante o toque das musicas na Praças

@@@ 1 @@@

 

Toda

BEIRA

 

 

ESSO A

E grave o que todos os anos sn-
«cede com aplicação:da dinamite na
pesca das nossas ribeiras. O pes-
<cado;que poderia ser abuntante
para regalo «da meza, vae escus-
seando de -anno para ano e mal
chega pura os gastos das chama-
das pescarias. Estas mesmas quan-
do em escala superior de convida

dos, teem de recorrer a expedien-
tes extraordinarios, como « aber-
tura de açudes, para poderem ga-
rantir ao petite um resultado muix
completo: : :

Alem da dinamite, não só proi-
bida pela destruição que faz nas
criações novas, mas ainda pelo pe-
xigo de a manobrar, outros: meios
não menos criminosos são empre-
gados como o embude e outras rai-
ues venenosas.

N’estas condições a pesca nas
nossas ribeiras, outr’ora tão povoa-
“dos de barbos, robalos, bogas, tru-
tis e enguias, está sendo um per-
feito extermínio, tanto mais inten-
Ho quanto maior é a ausencia de
pescado, dia a dia rareado pela
avidez de pescadores inconscien-
tes.

Maul parece que a nossa riqueza
aquicola que para todos poderia
ser mimo e fartura vá sendo apa-
tágio apenas de alguns ousados.
Se é crime o uso de taes processos
<ondenados pelas leis e nunca bem
Yeprimidos pela indulgencia e com-
padrio muitas vezes alcançada á
“usta do proprio corpo de delicto,
bom era que em defeza do direito
e utilidade comum se pensasse a
serio na inaneira de obstar à estes
processos de destruição.

Repressão severa na venda da
dinamite e alguma vigilancia poli–
gial com muito rigor na aplicação
da lei aos transgressores, tal deve-
ria ser a norma à seguir para nos
pouparmos á descotisolação de ver
em breve as nossas ribeiras des-
povoadas. :

Em proveito do publico e utili.
dade comum conviria atender a es-
te assunto que a todos interessa.

‘ Lueraria o pescador tendo campo

de acção para uma industria pro-
veitosa e lucrariam os particulares
encontrando facil abastecimento
para a sua meza.

“A proposito recortamos do Dia-
rio de Noticias a seguinte noticia:

6 SE eoverande Giyit HE peIHa BeniH
ap governo providencias contra às abu-
sos que se praticam, com tivos de dina-
Iaile, no vio Zezero, destruindo-se por
completo os viveiros de peixe.»

— es sem em.
Campo de ciprestes
et AA

“No logar do Painho, freguezia
de Pedrogam Pequeno, faleceu no
dia 11 do corrente o nosso assi-
nanto zr. José Antunes Arnauth,
deixando viuva a sr. D. Maria da
Conceição Santos Arnauth, aquem
enviamos os nossos sentidos peza-
ABES.) voo vs 4

— Faleceu em Cintra, o sr. Abi-
lio José David, estimado comer-
ciante na praça de Lisboa eirmão
do nosso prezado assinante e ami-
go sr. Firmino José David, aquem
Dem como a toda a demais familia
enviamos a expressão sincera da
nossa condolencia. á

—Em Sernache do Bomjardim,
faleceu-hontem a nossa assinante
+5>D, Emilia: Gonçalves Flores,
viuvaido er. Anibal Flores.

“dadeira sem lealdade e perseve-

 

Seoção literaria

 

SON

ETO /

A quando um dia á Dor eu perguntava,
Porque era um grande oceano o Pensamento; .
Sempre revolto, sempre lutulento,

E sem saber a causa que

Porque era à alma nossa

o agitara…

eterna escrava

De um despota cruel, o Sofrimento.
Que ao homem — meteoro d’un momento
Arrasta em turbilhão de furia brava…

A Dôr, n’um constante doer,

Lerou-me á montanha da

fe e fez-me ver

Uma outra vida — o Alem— á luz dos ceus

“E hoje—na doce paz das

noites calmas

Bemdigo o sofrimento e creioem Deus
Co’a firme convicção das grandes almas.

L. Silva Dias

O CIR ROL 12550e-—

NOTAS A LAPIS

Temos recebido muitas e inte-
ressantes respostas ao mosso ple-
biscito; mas o espaço de que dis-
pomos é bastante limitado, por
isso algumas só poderão ser pu-
blicadas no proximo numero.
Perdoem-nos as nossas gentis cola
boradoras esta falta involuntaria.
Ahi vão publicadas algumas, se-
gundo a ordem por que as rece-
bemos. À :

“Qual é o marido ideal” 2
Sr. Victor:

Todo o homem que tiver uma
ideia sublime do que & o seudever;
todo aquelle que comprehender que
a mulher, deve ser a sua com-
panheira dedicada, a sua confiden-
te e a sua unica alegria e não sua
escrava, esse pode considerar-se co-
mo um marido ideal.

Porém, hoje em dia, no meio da
corrupção dos costumes e do des-
prezo a que está votada a verda-
deira e sã educação das creanças
—creanças hoje e homens amanhã
—não poderemos encontrar esse
ideal tão bem formado, nem em
1 Jº dos rapazes que nos cercam.

Esta gente moça d’agora, é cheia
de requintado bom gosto pelo pe-
dantismo e d’affetação demasiados,
mas falta-lhes o unico meio de po-
GERA LQLNAL febres As que Os ro-
deiam porque não ha ventura per-

rança, e essas virtudes sumiram-se
no pó do seculo XX…

Cabeçudo-rg 14
Dama das Camelias

“Marido ideal”. . . deve ser, mui-
to naturalmente o que não escolhe-
mos para nós!—E’ o de nossa
maior amiga; é o de nossa visinha;
e o de toda aquella que não for-
mos nós… LA

E” ideal porque nos gaba, nos
lisongeia, nos cerca de cuidados
e attencões e munca nos manda
pregar botões, nunca nos ralha,
pela simples ração de que é á sua
mulher que elle dá todas as ordens
e para ella que elle guarda as suas
horas de mau humor. Portanto,
todo o marido póde ser ideal…
menos o nosso!!!. .. e disse,

Certã

 

Ho: mehgarda

Ex Sr.

Marido ideal encontra-lo-hemos a
meu ver num cavalheiro que nos pro-
cure unica e simplesmente por nós, que
spas os nossos sentimentos e quali-

ades, que seja muilo nosso amigo,
bastante inteligente, para poder reco-
nhecer que egualmente lhes somos de-
dicadas, que saiba retribuir e agrade-
cer todo o carinho e terunra com que
o tralarmos, uos estime e respeite.

Para mim nada mais ambiciono.
Todo o meu ideal se resume em ser
feliz e encontrando um ente com estas
qualidades selo-hia.

Beleza, elegancia e riqueza, tudo
isso são predicados que não trazem
felicidade pois são de mera duração,

Certã, 1228 g14

Papillon

A primeira resposta que hoje
publicamos honra á Dama das Ca-
imelias. E’ uma resposta cheia de
bom senso e na qual se reflete
uma alma que ama, acima de tudo,
a virtude, us boas qualidades, a
fina educação, emfim tado aquillo
que pode e deve tornar ideal o
marido.

A Dama das Camelias, não
deve ser tão pessimista. Revolva
um pouco o pó do seculo XX e
creia que ainda encontrará no
meio d’esta corrupção de costu-
mes um pouco de lealdade, um
resto de perseverança que a tor-
narão feliz.

Hermengarda é espirituosa e a
sua resposta não deixa de encerrar
algumas verdades. Mas, se ha um
mandamento na Lei de Deus que
manda não desejar a mulher do
proximo, parece que a mulher de-
ve tambem não desejar o marido
da proxima. Pelo amor de Deus,
Hermengarda, não diga 4 sua
maior amiga o que nos disse a nós,
porque… sim, por causa dos ciu-
mes,

A” gentil leitora que um excesso
de modestia fez ocultar sob o pseu-
donimo de Papillon, devo dizer
que é verdadeiramente nobre o seu
ideal. Diz v. ex.º que belleza, ele-
gancia e riqueza são predicados
que não trazem a felicidade. Tem
razão. Já o padre Antonio Vieira
dizia que a formosura é uma caveira
bem vestida. Mas, gentil Papillon,
é hoje tão dificil encontrar a abne-
gução qne Iduuisa,..

Victor |

 

 

|
|

 

 

AGENDA

“Tivemos o prazer de ver na nos-
sa redação o nosso presado assi-
nante sr. Custodio P. Freire Per-
feito, importante comerciante na
capital.

— Vem aguardado o leito o nos-
so assinante sr. dr. Bernando Fer-
reira de Matos, digno administra-
dor d’este concelho.

—Retirou para Lisboa o nosso
assinante sr. Carlos Pinto de Fi-
gueiredo. ]

—De visita a sua família está
n’esta vila com sua esposa o nosso
amigo e assinante sr. Manoel Au-

 

| gusto Frade.

— Regressou já 4 Certão ilus-
tre senador sr. almirante Domin-
gos Tasso de Figueiredo.

— Esteve na capital tendo já re-
gressado a esta vila, o nosso asei-
nante sr, Joaquim Nunes e Silva

—Foi nomeado terceiro oficial
da repartição distrital da Guarda,
o nosso assinante sr. Antonio Ba-
rata e Silva, aspirante de finanças
neste concelho. Este nosso amigo
foi a Lisboa afim de renunciar ao
despacho, tendo já regressado.

—Foi á capital, tendo já regres-
sado, o nosso amigo sr. Henrique
Pires de Moura, bemqguisto comer-
ciante n’esta praça.

— Está na Certã o sr, Joaquim
Barata Correa, aluno do liceu do
distrito.

— Regressou a esta vila O gr.
João José Magalhães.

—Com sua esposa e filhos e de
passagem para a Figueira da Foz,
esteve na Certã o nosso assinante
sr. Francisco Farinha Portela.

—Continua aguardando o leito
a esposa do nosso colega sr. Fru-
ctuoso Pires.

—Retirou já para Vila Franca
de Xira o sr. Bernardino Cezar
Guerreiro, habil cirurgião dentis-
ta, que durante algum tempo, teve
estabelecido o seu consultorio n’es-
ta vila.

—Deu-nos o przer da sua visita

| á nossa redação, o sr. dr. Joaquim

Ribeiro, ilustre deputado da nação.
–Em Sernache do Bomjudim,
em casa do nosso querido director,
está de visita o sr. José Ricardo,
gloria do teatro portuguez.
–Saju’ para Vila de Rei o sr.
Bernardino Cardoso, cabo da Guar–

dk Republicana, . due cddil bozon
de geraes simpatias pela sua nor-

ma de proceder. :

—De visita a sua familia está
em Proença a Nova, o nosso assi-
nante sr. Luiz Cardoso Tavares,
rico propietario em Campo Maior.

:—De passagem para Sernache
vimos n’esta vila os srs. Joaquim
Fernandes, Antonio’ Farinha, e
João Farinha alunos da Escola
Colonial. ,

— Durante a semana vimos na Certa,
os nossos prezados assinantes srs.
Francisco Alves dos Santos, José d’Oli-
veira Tavares, Olimpio Amaral, Anto-
nio Pedro Ferreira Biscaia, João Carlos
d’Almeida e Silva, Manoel Januario Lei-
tão, José David e Silva, José M. Nunes
da Silva, Souza Guerra, padre Joaquim
Lourenço Serrano, Antonio Antunes
Amaro, Joaquim Fernandes Calado e An-
tonio Martins dos Santos.

DS
Portugal Durão

Com sua esposa retirou para a,
Africa este nosso ilustre conter.
raneo, digno director da O, da
Zambezia. é

Desejamos lhes uma boa viagem,

 

@@@ 1 @@@

 

Gremio Certaginense

O prometido é devido; e nós
não costumamos faltar aos nossos
i compromissos, A Falta de espaço
(serapre à maldita falta de espaço)
consentiu apenas que no ultimo
numero moticiassemos. ter havido
baile” no Gremio Certaginense.
Org ultimo que, ali se realisou
foi,-sem duvida, o mais, concorri-
4 do d’e sta epocha, Tinha, portanto
– direito a uma , referencia. especi-

al. =

Pode dizer-se que o salão estava
au grand complet, não faltando
os finos prefis c as mais elegantes
toiletes d’um tom leve e caprichosa-
mente cheias de bom gosto. .

Cavalheiros, porém, os mesmos
do costume. y

“Vem razão as gentis damas
quanda afirmam que é grande a

“crise de rapazes no nosso meio.”

Entre sete on oito pares dan-
cantes, mais de metade são cons-
tituidos só por senhoras.

: stom. certo de: que | serão
” : ER y: exp minhas senhoras, as pri-
meiras a lamentar que assim seja,
porque um salão composto quasi
escluivamente de damas é (permi-
tam-me a “expressão)alguma coisa
de monótono. E” como se um jar-
dim fosse composto só de rosas. .
“Para nós, homens, . é bastante
– para receiar estarmos em minoria
porque v. ex. podem reunir em
assembleia geral é decretarem a
“pena’dé mórte para O sexo mascu-
lino.

“São pouéôs os cavalheiros?

“ E quem sabe se a muldita con-
diifração europeia. não virá rou-
bar-nos os poucos que por aqui
E

Dizem-me que o dr. Bartholo se
alistará na na ala dos namorados,
o Anibal Correia marcha com o
“primeixo segimento de artilharia e

– 9 Antonio Barata já ofereceu os
seus serviços 4 Cruz Vermelha.

 

 

 

 

o.
– Ah! Já me esquecia de dizer
que se dançou animadamente exe.
«utando ao piano lindas e variadas
j musicas: as. ses. Do Arminda
k Erardt. D. Ernestina Marinha, D.
+ E Conceição Baptista, D. Fausta
Soares é D. Laura Carneiro.

Avlis

 

 

 

 

Recreio Artista

 

RR (Com bastante concorrencia exe-‘

 

ia algumas peças do sen xepor-

“torio, no. ulvimo domingo das 21
ús,23 horas, na praça: da Republi-
GAP a. Sociedade Musical Recreio
“A sta, sob a regencia do sr, Al-
bano Ricardo, que agradou bas-
Fenda:

+

 

 

à ay ==>”

Dalcool do alimenta

Em 1900; Pot ocasião “da exposição
si “vealisaram-se na
Ro
um | deles sobre o ale olismo, é e “ali
demonstrou & enorme soma de traliiho
levado a ifeito pelas: nomerosas socie-
“dades de temperança, hoje E abatoa
por tadoro tando eivilisados
apaodo-se do assunto um. jornal
angeiro, (assunto que é “tado quan-
EA to ha de mais momento), publicou um
espiviwaso avtigo em que o autor se
na sumamente seélico e desanima-

 

 

pias uos bons resultados de se-
ante campanha,
miar

 

: Deus afaste de nós tal cataclis-

 

 

—«0 ebrio sabe qual é a gravidade
do seu mal e, longe de atenuar os pe-
rigos que o futuro lhe prepara, com-
praz se em agrava-los com as suas la-
mentaveis alucinações. —

Por seu “turno o conde de Tolstoi di-
zia ha pouco no meio do maior desa-
lento:

. —sA cada intante recebo cartas de
incredulos, de assassinos, de fumado-
res, de prostitutas, de ladrões, nas
quais esses desventurados me afirmam
que lendo os meus livros se teem po-
dido curar dos seus vicios. Simplesmen-
te ainda não live a fortuna de receber
um cerlificado de cura da parte de um
ebrio.» — .

Seja qual fôr o ponto de vista por
que o assunto se encafe, a conclusão
a que se chega é sempre esta:

A embriaguez é uma terrivel calami-
dade a que poucos logram escapar, de
que por ela se deixam empolgrr.

Uma das circumslancies que bastante
concorre para que o numero estês se-
ja grande, é supôr muita gente que

o vinho, isto é: as bebidas alcoolicas,
allidêntam, até certo ponto, e procuram,
à custa delas suprir a falta de natural
alimentação, quando esse «deficit» se

à,

No conhecido livro Confissões de um
medico, de origem russa, alude o autor
a esse triste facto, isto é: a relação
que eziste entre o vicio da embriaguez
e a falta de alimentação suficiente.

Diz que a cle mesmo aconteceu,
numa epoca de privações, em que não
ganhava para comer, surpreender-se
ebrio, e ebrio inteiramente: subjugado
pelo alcool.

Só depois de modificadas as suas
condições de vida, e de pa
to, a alimentar-se convenientemente,

 

 

conseguiu furtar-se à áção daquele de- |

testavel vicio. |
Luiz Leitão

—————e—

4 Sanitaria

No logar competento inserimos hoje |

um anuncio d A Sanitaria, ca-
sa fornecedora de materiaes para cons-
trução, estabelecida na rua Sá da Ban-
deira 7-13 em Coimbra e pertencente
ao nosso amigo José Antonio do Vale.
Recomendamol o aos nossos leitores.

PELAS F FOESUEZIAS

Sernache do Bomjar-
dim, 1:32 — Lemos ha dias na «Voz
da Beira» a informação de que num es-
tabelecimento «do. Estado do concelho
havia pessoal menor com obr
trabalhar ao domingo. Curiosos, e por
que nos pareceu estravagante tal ne-
dida que briga com o descanço sema-
nal, que supomos ainda é lei em Portu-

gal, procuramos descobrir onde isto se
passava, o que não conseguimos, não
tendo; porém: perdido o tempo todo
ti nossa sligação; povque, se nao
conseguimos saber. onde é obrigação
trabalhar ao domingo, ficamos sabendo
que ba um estabelecimento de instru-
ção, do Estado, onde o pessoal de cer-
ta dependencia foi posto na rua porque
professava a religião calholica e obser-
vava os seus preceitos. Para prova de
liberdade de pensamento, vá que não é
má…

— Chegou e vem fixar residencia en-
tre nós o sr. padre Candido Teixeira,
nosso inteligente patricio.

—Relirou para a Figueira, com sua
familia, a pas epoca balnear, O sr.
Daniel B. de Brito

Pará o Porto, aconpanhado de seu
filho Manoel, sai tambem o sr. Olympio
do Amaral.

big visa! ad sido, Mattos Silva e
sua familia está estre nós o srdr. Ani-
ceto, habil facultivo em Castelo do Vide:
Aconpanhalo-ha no regresso 0 sr. dr.
Mattos Silva ue vac passar alguns dias
com sua ex “(6.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

o

 

 

 

Carro para creanças

‘ende-se com rodas de borracha,
enpota de armar e desarmar,
com, dois logares e seus aces-

Isorios. N’esta redação se diz.

NOR DA DEIRA

PELOS CONCELHOS

fila de Rei, 1O0-—Vamos
ocupar-nos hoje dum outro melhora-
«mento local, menos importante, certo,
| do que o abastacimento de aguas pota-
veis já em estudo, mas que merece
tambem a nossa atenção. Referimo-nos
ao calcetamento de duas ruas desta
vila que ha muito estão preparadas pa-
ra esse serviço. E” um melhoramento
importante com que a camara quer do-
tar os seus municipes não sabemos
quando. Que não esqueça o alinhamen-
LO.

— Esteve na sua importante casa do
Sonto, concelho de Abrantes, O sr. José
Rodrigues de Mattos e Silva, desta vi-
la.

— Tambem esteve no Rocio de Abran-
tes, a tratar dos seus negocios, o sr.
Joaquim Martins Rolo, desta vila.

“—Regressou à Lisboa o sr. Germano
| da Silva, importante proprietario neste
| concelho.

—Gontinua doente o sr. José Nunes
Tavares, professor oficial esta vila, a
quem desejamos rapidas melhoras.

— Vimos nesta vila o sr. José Anto-
nio Prior, da Matagosa, inteligente estu-
dante da faculdade de medecina da
Universidade de Coimbra,

— Deixou a regencia da filarmonica o
sr. Francisdo Antonio Madeira, pela ra-
7ão de que teve de assumir a direção
da’sua casa comercial em Portalegre.

—0 milho de muito boa qualidade
que está à venda n’esta vila baixou ao
preço de 510 reis, cada 14 litros.

—Picaram aprovados os dois alunos
Rui Pereira/de Mattos e Reinaldo Ma-
deira no exame do 2.º grau,

— Assumiu o comando da «guarda re-
publicana d’este concelho o 2.º cabo sr.
Bernardino Lardoso que d’essa vila veio
transferido para aqui.

—Bstá quasi concluida a casa do sr.
Sebastião Camejo, babil tesoureiro de
finanças d’este concelho. Diz-se que a
inauguração será [estejada com uma
ceia.

—Regressaram da Fadagosa de Mação
onde foram fazer uso das aguas, Os
José Nunes Rico e Manoel Nunes Tava-
res. :

— Passou hontem o aniversario. nata-
fício do sr. padre Martins Rolo.

— Deve realisar-se no proximo saba-
do a festividade de Nossa Senhora do
Pranto que sé venera mum dos mais

pitorescos suburbios d’esta vila.

 

|
az

 

 

 

 

 

Oleiros, (2-8. -Em sessão de
hontem, resolveu a: Camara Municipal
Veste concelho, aumentar em 503 o
ordenado do facultativo. Porque a todos
desejamos fazer ju não podemos
calar a boa impressão que nos deixou
o facto de ver todos os ilustres verea-
dores Teconhecerem a necessidade, de
embora com sacrifício das finanças da
Camara, zelar os interesses dos munici-

pes Não honve; é ainda bem; uma do-
a discordante do meio da discussão,

que correu placidamente, antes todos
se convunceram de que um concelho
populoso como é o nosso não pode
continuar sem os socorros: da medicina,
que muitos desprosam nas alegrias da
saude, mas a que todos recorrem nas
amarguras da doença

Cremos que não ficará já deserto o
concurso, que vae abrir-se; porque o
ordenado de 4003 e a gratificação de
505 como sub-delegado de saude se
uão é temuneração para tentar exigen-
tes, nestes tempos em que a vida está
cara por toda a parte, chega contudo
para a decente sustentação “de um ho-
mem sem grandes ambições,

De mais, as avenças que ao ultimo
facultativo rendiam aproximadamente
1005 e as consultas, poderão dar a um
medico zeloso e trabalhador proventos
não inferiores a 7005.

—Passou hontem bastante incomoda-
do de saude com uma violentissima co-
tica o Secretario da Camara Municipal
deste concelho sr, Artur Maria Romão.
Que em breve se restabeleça são os
nossos votos.

—P assunto de todas as conversas
a guerra, que está perturbando à paz
da Europa e esmagando nos braços da
morte milhares e milhares de existen-
cias em flor. Quanto sangue generoso
BERRO, Gu iteligencias aniqui-

 

 

 

 

 

 

 

ladas pela estupidez de uma bala, quan-
tas lagrimas derramadas, quantos sus-
piros abafados no sacrario dos corações
onde arde o fogo santo do patriotismo!

E qara satisfazer antigas vinganças e
liquidar velhas questões quantos braços
roubados à agricultura ao comercio, às
industy É

Terrivel flagelo que merece w anate-
ma de todas as almas

 

incensiveis ás

mordeduras da serpente, infernal das
ambições. O),

Madeirã, 1º2-—Teve hoje lo-

e

gar o enlace matrimonial do nosso ami-
go sr. dr. José Dias ( – inteligente
notario d’este concelho. com a sr.º D,
Maria do Carmo Barata da Silva, filha do
nosso tambem amigo Antonio Lou-
renço da Silva, rico proprietario nesta
freguesia. Serviram de padrinhos os srs.
Antonio Lourenço da Silva Jun irmão
da noiva e Epifanio Alves Garcia primo
do noivo e de madrinhas, as sr.“ D.
Maria das Prazeres e Silva, canhada da
noiva é D. Brmelinda Barata, lia do noi-
vo.

Os actos civil e religioso celebraram-
se n’esta aldeia, depois dos quaes foi
servido em casa dos Ãoivos um opiparo

 

ago

ST.

 

 

| jantar a que assistiram muitos canvida-

dos parentes e amigos dos recemtasa-
a quem desejamos uma prolongada lua
de mel—[(6.)

 

Proença a Nova

—Para Lisboa sairam os nos-
sos amigos srs. João Batista Diniz,
Alfredo Lopes Tavares, indus-
triaes nesta vila, e Antonio Fer-
nandes, comerciante nesta locali-
dade.

—Consta-nos que brevemente
teremos o prazer de abraçar o nos-
so amigo sr Jo Tavares
que na Belgica e ultimamente na
França tem estado à estudar— (09)

 

L »pes

 

COAREIO

Pagaram a sua assinatura os nossos
prezados assinantes srs. Padre Antonio
Francisco Perreira, José Barata da Silva,
José Dias Bernardo, Padre Joaquim Nu-
nes Bernardo, Antonio Marques, Augus-
to Rossi, Padre Gouilherine Marinha,
Fructuoso d’Oliveira, Maximo Pires Pra
co, Antonio Joaquim da Silva, Jeronimo
Serrano, Francisco Lopes, Antonio Mar-
ques, Augusto Dias Lourenço dr. Anto-
nio da Malta Pedrozo Barata, Joaquim
Nunes e Silva, Manoel Fernandes Lopes,
Alfredo Mendes, João dos Santos: Sobri-
nho, Antonio Martins Farinha, de. Albano
« Izabel Frazão, Antonio varlos
MOliveira, Joaquim Antonio Caeiro du
Costa, padre Antonio Martins da Silva,
Joaquim Lourenço, Joaquim Pires Mn+
des, Joaquim da Silva, João Antono

Sorra, João Barata Nas José Antunes
Benta, dose farinita d Vraujo, lost Lypes

da Silva, Marcelino do Carmo, Manoel
da Costa, padre Manoel Francisco d’AI-
meida, Manoel Luiz Roza, Manoel Mar-
tins da Silva, Monoel Rodrigues dos
Santos, dr. Mendonça Boavida, Paulo As
Henriques Serra, Tomãz Terva, José
Maria, José Martins Alves, José Miguel
Godinho, José Nunes da. Ponte, Josá
Nunes Mouta. Josó Pires dos Santos,
José da Silva Girão, Joaquim dos Santos,
Luiz Baptista Dinis, Luiz da Silva Dias,
D. Raymunda N, de Figueiredo, Manoel
Joaquim da Silva, Francisco Cezar Gon-
calves, Simão d’Oliveira Pires, Antonia
Antunes Amaro, José Pires Goelho David,
padre L. Lopes.

Agradecemos,

 

 

 

 

 

 

 

 

O e

Frucgtuoso Pires.
Solicitador enecartado
Rua Dr, Santos Valente
—= CERTA -—

Madeira dé nos
Vende-se, gueira e dec fs-
tanho.— Trata-se com José Jose
Brito—Quinta da Povoa — SER.
NAÇHE DO BOMJARDIM,ARDIM,

@@@ 1 @@@

 

ES

 

 

 

o
!
83)

Pa
É
a

 

vai= Troviscal.—(MARA DONA).

“Agua da Foz da Cortã

 

 

Sapataria
24 eigosto |

 

Dario Womash UPA |
EsaUr TITAI-CE todos os |

+ sad
srabalhos Mia te, para que !
Lu grande variedade de material.
Acertam-se encommendas para

e Brazil e Africa.

R. CANDIDO DOS REIS —CERTÃ

J. CARDOSO
é acids Am todos os

sistemas. Operações sem dor.
ER. da Palma, 115, 2.º— Lisboa

ET)

de cereijei

sas larguras é

vende-se, podenão o preten-
ente dirigir-e a João Modrigues da Sil-

 

CAs

AR SE com 2 andares e

lojas sita na Avenida Baima |

de Bastos d’esta villa.

Practar com Possidonio Joa-
quim Branco, da da

fa

 

AUTO-GAZO

Gazolina, ie aces-
sorios para bicicietes agem pa-
ra canalisação pará agua e aceti-
lene.

Montagens completas de aceti-
lene.

Vendas por preços baratos na
oficina de serralharia de

ANTONTO LOPES ROSA

—==SERNACHE DO BOMJARDIN——
“MEMORIA”
PAQUINAS de costt e

Y acessorios. ae. a e

 

ca pr estações. Pedidps ao corres-
pondente CANTONTO DA SIL-
VA LOURENÇO, com atelier de
alfaiate.

 

R. CANDIDO dos REIS — CERTÃ

 

AVTO GARAGE

 

KLBUQUERQUE

Automoveis f Aluguer, oleos e gazolina.
PRÁCIA DA REPUBLICA

cSGERTA–

 

A Agua minero-medicinal da Foz
dz Certã apresenta uma composição
chimica que a distingue de todas as ou-
tas até hoje usadas na therapeutica.

E” empregada com segura vantagem
na Diabetes— “spepstas—Catarros
pastricos, put Ê ou parasitarios;—
nas prever “sÕes gestivas derivadas
das doenças pa psas;—na convales-
censa das febres graves;—nas atonias
gastricas dos diabet icos, tuberculosos,
brighticos, etc:,-—no gastricismo dos
exgotados pelos exceisos on pr nações,
etc., etc.

Mostra a analyse Datereologica que a
Agua da Foz da Cektã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como micróbicamente

pura hi fa Hiei estiBaeiz
o, nem Ra o especies patho-

geneas que podem existir em aguas,
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
microbicida. O TB. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo nºella
perdem todos a sua Yitalidade, outros
nicrobios apresentam porém resistencia
maior.

A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel, quer Debida
pura, quer misturada com vinho.

DEPOSITO GERAL
RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.*
TELEPHONE 2168

Eecdro Esteves

FAIATE

 

 

| Rreços Modicos
“Praça da Republica— CER TÁ

 

ra

TELHA MARSELHEZA

Fabrica de telha tipo «Mar selheza»,
telhões, tijolo e pj caros par: restlta.
Preços imoditos
Pedidos ao fabric nto

JOAQUIM LOPES
CRUZ do FUNDÃO—CERTÃ

CAPITAL

em-o a À Ea o de Pe-
drogam É E
do.

a juro
Tractar com o Notario Carlos
David.

EMPRESA VIAÇÃO
FERREIRENSE

pODO

tem carreira d’auto-omnibus entre

a estação de Payalvo e a villa da.

Certa.

A partida da Certã é às 12 horas
perfixas e da estação de Payalvo ás
2 horas

CHALET

V ende-se um agabado de cons-
DM ruir no Bairro de Santo An-
tonio, com to em s condicções liy-
gienicas, quintal ‘qhe se presta pa-
ra jardim, terya de cultura e um
poço em exploração de agua.
Faculta-se a gaidr poden-
do ser de pronto ou a prestações.
Teatar com Carlos dos Santos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na
Rua Sá da Bandeira n.º” Ta 13.

 

A E
ad com exceção
dos domingós, esta Iimpresa ,

 

 

< seda. mercéaria.

sombrinha

 

 

 

 

CASA dp pia

— DE—>

 

* Completo sortido deifazendas de algodão, lã .linho É
rragens, quinquilharias
‘Papelariã, chapeus, guarda-chnvas,
cordas, tintas, cimento, cera
em velas e em grumo, tabacos, etce., ete.
AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS
E DA COMPANHIA DE SEGUROS « PROBIDADE»

 

Rua Candido dog Reis— Rua Dr.

SBNTA quo

Santog Uulente,

 

 

Generos de pr Apt uacnio

Manoel Luiz Rosa
Travessa do Alto de S. Frandisco n.º 4
— LISBOA —

Executam-se todas as encomendas
com rapidez.

 

pp

d
3

é R. Sá da Bandeir a, 7-13
o “COIMBRA

 

E
&
gs

po Materiaes. de c nstrhição. Sa
Eu neamento Ee Cimento da,

melhores marcas: Telha, grés,
6) ladrilhos, azulejos, ete., etc.

Cal hidraulica. Fogões, cofres à
& prova de fogo e esquentadores

em cobre. Canalisações em ferro
sa e em chumbo. Gazometros e
€ candieiros.

o Rm e instalações de Bent, sur
-6 electricidade. –

é — ese

88 Esta casa é a unica depositaria,
&) em Coimbra, do incomparavel

Ê CERESIT

83 magnífico preparado que torna É
&) a argamassa absolutamente im-

permeavel. Unico preventivo, (
= ficas contra o salitre, humida- |

A de e pressão de acta, sendo o
ra U u vesultudo ja connÉeIIa Nas

&) cinco partes do mundo!!!

E END. TEL: À SANITARIA
& Numero telefonico 512

OPOPOPOPODORO

POPGR OPOPOPOPO popeneçor

 

 

| ê f =
q Bcairna

ê (OM a maxima prompti-
COM e ligeireza se execu-
| tam todos os trabalhos da arte

Rua Candido dos Reis — CERTÃ

à SERRANO
G

 

eintonio dVunes da Bonte

—=&=—
CATELIER D’ALFAIATE

MG XECÚTAM-SE com per-
feição todos os trabalhos

da arte.
RUA CANDIDO DOS REIS

=CERT Á-=—

Brazil

ANIBAL MARQUES DE SOUSA
Rua do Largo do Corpo Santo, 6, 1.º
LISBOA

Sue documentos para passa-
portes, “tasamentos, baptisados,
enterros, etc., etc. INFORMAÇÕES ==
TRANSPORTES == EMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias e bagagens em to-
das as Companhias terrestres e mariti-
mas, nas melhores condições, para os

ortos do EBrazi e –
Ea, RINGS aa O Ars entina A frd-

 

on pider Seriedade, Economia

Presta escalarecimentos na Certã,

Sructuoso A Cega Pires

po rsoeseesroa daN
A

5

 

O FICINA de
É

€& terines de construcção. |

É ERCEARIA de primeira qualidade, vinhos fi-
a nos, licores, outras bebidas e conservas.

& Camas de ferro, lavatorios, louças, malas de viagem, espelhos e baguetes
Caixões, urnas, corõas em diversos tamanhos

 

 

arceneiro e estabelecimento de fer-
ragens, louças, vidros, tintas, oleos, vernizes e ma-

e outros artigos funerarios
LARGO FERREIRA RIBEIRO = CERTA

MACIO PERA
E E INDUSTRIAL :REIRA RIBEIRO = CERTA

MACIO PERA
E E INDUSTRIAL :