Voz da Beira nº19 16-05-1914
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— ANO dir
AVENÇA
DIRECTOR:
“Dr. António Victorino
ADMINISTRADOR :
A. Pedro Ramalhosa
EDITOR E PROPRIBTARIO :
ba Ze Fructuoso 1 Pires
+ o sunh es
‘ Folga e ara
Bu Dr. Santos Bulente
| SERTÃ
SEMANARIO INDEPENDENTE
ASSIGNATURAS
Amno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.
Não se restiluem os originaes .
DEFEZA DOS INTERESSES. DA COMARCA DA CERTÁ
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA minERvA ceriNDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA
ANNUNCIOS
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro, logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
EXPEDIENTE
Vamos iniciar a cobrança da as-
signatura da Voz da Beira.
» Aos nossos prezados assignantes
– do continente, que nos queiram en-
viar a importancia da sua assigna-
tura, muito agradecemos.
Aos do Brazil e Africa, roga-
mos O favor de’o fazerem tambem
– para não sofrerem interrupção na
: * sua remessa.
v A Redação
CATIAÇÕES
Supomos desconhecido dus pro-
puetarios, vereadores municipaes,
* polícia ou quem seja encarregado
“de fazer cumprir o codigo de pos-
“turas, o seu artigo 25.º que diz:
«Todos os proprietarios de predios
“urbanos, situados dentro da area da
4 vila da Gerta e arrabaldes dos Pi-
pr – nhaes, são obrigados a rebocar e
caiar as paredes. exteriores dos seus
predios, bem como os muros dos
qnintaes, que fizerem frente para ter-
renos publicos, devendo renovar a
caiação, todas as vezes qne for orde-
“nado pela Camara, etc., etc.»
Nem se comprehende outra cou-
sa; ou o artigo é. desconhecido
»«Puns e outros ow então ha: uma
“ grande falta de civismo, de parte a
parte. Uns deveriam ser mais pa-
primento das suas!obrigações para
o embelezamento geral da vila, ou-.
– tros mais cumpridores dos seus
| deveres, fazendo cumprir é cum-
* prindo, o que estando, estatuido
– constitue lei que todos temos de
acatar e respeitar.
*» “A Certã necessita de ser olhada
* pelos seus filhos ou por aqueles que
vivendo, n’ela, teem aqui os seus
interesses, a sua familia e a sua si-
tuação oficial, com mais amor. e com
“ É! preciso que, todos nos, com-
Pepe que o seu engrandeci-
mento é 9 nosso proprio engrande-
o a, dar-lhe, Ro tor-
E Ta alegre, faze-la um vila que:
– possa ser visitada. por quem quer
queciefa (ar vergonha para nós, |
não é tarefa que não esteja a ao al-
cançe dos seus habitantes. |
«Para isto uma cousa sómente se
*
a
impõe: o esforço unificado de to-
dos: municipalidade e municipes.
“A Certã necessita de cuidados,
tanto sobre o ponto de vista hy-
gienico: como sobre o de estetica;
um e outro de facil execução, des-
de que unificada a boa vontade de
todos, todos queiram olha-la com
olhos de ver, e prestar-lhe algum
serviço.
O saneamento geral da vila, é o
serviço que primeiramente se im-
põe, mas sobre ele não falemos,
visto que vemos a Camara anima-
da do melhor desejo de dar come-
ço a esta tarefa, pelo inicio de fos-
sas e mictorios, cujas construções
vão em breve começar.
Tratemos das cniações, ou seja
do cumprimento do artigo 25.º do
código das posturas.
Este artigo tem sido descurado,
desde sempre, por grande parte
dos proprietarios da vila menos-
presando os editaes camararios que
“por bastantes vezes tem pedido o
seu cumprimento.
A responsabilidade de não te-
rem sido cumpridas até hoje as sa-
lutares disposições Paquele artigo,.
cabem sómente aos que ‘tendo pas-
sado pelas cadeiras do municipio,
consentiram que fossem desrespei-
tadas as suas determinações, não
relaxando ao poder judicial, como
lhes cumpria, os por re-
missos.
Se vassimi se ptivesse procedido;
cominadassno referido» artigo, sem
considerações por este ou por a-
quele, compadre ou visinho, a Cer-
tã seria hoje uma vila de aspeto
agradavel sem-aquele fundo negro
que nos envergonha nos olhos de
quem nos visita,
Mas é tempo ainda.
“* Queiram os proprietarios ser
condescendentes com à benevolen-
cia da Camara e queira a Camara
cooperar com os, proprietarios na
realisação da empreza, qual é a da
eaiação de todos os predios’e mu-
ros de quintaes que deitem sobre
ruas ou Jogares publicos e tenão
uns e outros concorrido para 0 És
belezamento . da Certã, dando-lhe
uma nova aparencia de: que bem
necessita:
Mas se por parte dos proprieta-
rios continuar a haver aquele des-
respeito pelo cumprimento da Lei,
então seja a Camara inexoravel, fa-
Trawuays elecíricos
O snr. Manoel Alves do Rio formulou
um requerimento ao Governo da Repu-
blica em que se facilita d’um modo no-
tavel a resolução do problema da viação
acelerada, fazendo circular por todo o
paiz tramuays electricos.
Pede a concessão por 79 annos e
obriga-se a constituir uma. empreza
dentro de 18 mezes, e a tera linha con-
struida em 10 annos.
Este plano grandioso chega a deixar-
nos verdadeiramente attonittos, e esita-
se em acreditar que haja quem o pre-
tenda levar a effeito, taes são os obsta-
culos a vencer e tão consideravel é o
capital a empregar. E’ claro que a Em-
preza pede determinadas garantias, ao
mesmo tempo que se compensa com
outras.
Um plano d’esta ordem hade neces-
sariamente trazer mil vantagens à vida
nacional e um grande desenvolvimento
à local, por quanto a Empreza não pede
a concessão para determinadas Tinhas,
das quaes podesse auferir lucros certos,
mas da rede geral em todo o paiz.
Não deixará por isso esta região de
ser contemplada com tal benefício, por
força das circunstancias, e assim, oxalã
que a Empreza vá a cabo, e vejamos
em breve o projecto do snr. Alves do
Rio, constituindo uma realidade.
As camaras: Municipaes de Oleiros,
Proença a Nova e Villa de Rei, desta
comarca, secundaram já, perante o Go-
verno, o pedido da concessão, A da
Certa, porem, não disse da sua jnsliça
até hoje, segundo vemos nos jornaes
da capital e nos consta particularmente.
Pois snrs. vereadores da Camara Mani-
cipal da Certa, não será esta região que
terá menos a lucrar com a concessão
pedida peloisnei Alvesido Riopie: popiis-
sentação; quando mais não seja pores-
pivito de imitação.
ne ouIs
gorneio de tiro aos pombos
Consta-nos que ao torneio de tiro ‘aos
pombos que âmanhã terá logar na ca-
pital do nosso districto, vão assistir
alguns cavalheiros d’esta villa, tendo-
se inserito os snrs. dr. Bernardo de
Mattos e João d’Albuquerque.
Dia perene
Em viagem de recreio, foram de au-
tomovel a Coimbra no passado domingo,
os nossos amigos snrs. dr. Bernardo de
Mattos, Zeferino Lucas, Henrique Pires
de Moura e Celestino Mendes.
zendo aplicar as multas estatuidas
com relaxe para o poder judicial.
Esta medida não agradará por
certo aos visados, mas agradará, e
muito terão a louval-a, aos que teem
algum amore dedicação por este
belo canto da Beira.
Milho
Estamos quasi a dois mezes depois
que a Camara Municipal deliberou fazer
a acquisição de milho’ para o absteci-
mento dos mercados d’este concelho,
sem que até hoje, que nos conste, se
tenha tratado a -serio.do caso.
Quando por toda à parte se anuncia
a venda de milho em condições favoreis
para o consumidor por virtude da in-
terferencia das Camaras locaes na sua
acquisição, nós continuamos .a pagal-o
a 660 réis o alqueire de treze litros o
meio, O que a Camara se digne
baixar os seus olhos para estas baga-
telas.
Ultimamente tem escaceado este ge-
nero nos mercados do concelho, mas
a Camara vai olhando para tudo isto co-
mo quem não liga importancia a cousas
minimas.
Pois é preciso que os municipes lhes
mereçam mais alguma: attenção, e se
lhes respeitem os seus interesses.
GAZETILHA
Disse-me dama gentil,
Que tomou chá em menina,
De prosa suave e fina,
Em cartinha perfumada:
Muito bem, seu gracioso,
Queira aceitar meus emboras,
Plo mimo dado às senhoras
Na gazetilha passada,
Mas olhe que vi meninas,
Lendo-a, fazerem beicinho,
Darem muito o “cavaquinho,
Encomendando-o ao diabo
Entre raios e coriscos,
Altamente abespinhadas,
Quanlo de pisamm ojnabo
Agradeço penhorado,
De todo o meu coração,
Tão grata Plicitação,
Enviada por vós, senhora,
E perdão às sensitivas
Peço humilde e bem contrito,
Dando o dito por não dito
Já, já, já, sem mais demora:
Não porque eu tivesse em vista
Feril-as como um lacrau,
Mas enfim… não será mau…
Convem… (porque não dizêl-o?!)
Cá por coisinhas, Ó.rosa.
Co’esta b’leza de progresso,
Que tudo vira do avesso.
“Star a bem co’o sexo belo,
Prometo, pois, nunca mais,
Sobre as modas esquisitas,
0” Meninas mui catitas,
“Brindar-vos com gazetilha,
Inda que veja Bela,
—Yà de inofensiva piada!-—
Toda liró—ataviada
De retranca, albarda e cilha!
RUTRA
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RR ap
VOZ DA BEIRA |
CARTA DE LISBOA
LISBOA, 12 — Senhores esgri-
mistas suspendei os vossos diver-
timentos medievaes! Colocae nas
vossas salas como recordações do
passado as vossas espadas relu-
zentes! Confiae ao estojo os vossos
florêtes! Guardae na caixa de mo-
gno as vossas pistolas! Tudo isso
servirá apenas para mostrar aos
vindouros que só em pleno seculo
XX se poz ternio, entre nós, a es-
ses espetaculos barbaros que dia a
dia se repetiam na estrada da
Ameixoeira.
O duelo consfituia hoje quasi
um sport. Certos dandys com pru-
ridos de gentlemans aproveitavam
o menor pretexto para enviarem a
um adversario as suas testemu-
nhas. No fim de dois assaltos (2) os
medicos declaravam um d’elles im-
possibilitado para o combate. As
testemunhas recolhiam as armas,
os duellistas acendiam tranquilla-
mente os seus charutos e, pouco
depois, do duelo só restava uma
enorme nuvem de pó que os auto-
moveis deixaram no cotovelo da
estrada.
Não tem razão de ser o duello,
é não seremos nós, que, aqui, nas
columnas d’um modesto semanario
demonstraremos o que n’elle ha de
absurdo.
Razão teve pois o Governo pro-
visorio em acabar com esses espe-
ctaculos, estabelecendo um tribu-
nal de honra. A verdade porem, é
que depois dessa instituição con-
tinuaram os duelos, não ás occul-
tas, não em sitios escusos, mas À
luz clara do dia em plena estrada
da Ameixoeira. Não se diga que as
auctoridades ignoravam a sua rea-
lisação. porque, quasi sempre eram
anunciados antecipadamente nas
columnas dos jornaes.
Foi, por isso, com verdadeira
surpresa que assistimos ha dias 4
prohibição imposta pelo Governo
á realisacão do duelo entre os srs.
* José d’Azevedo e Augusto de Vas-
concellos. Cumpriu o! Governo a
Je? Sem duvida. Mas o que nin-
guem comprehende é que a aucto-
nidado: tivesse semprerifechado os
| Nem poderá argumentar-se que
este governo resolyera fazer cum-
prir aquillo que os seus antecesso-
res esqueceram; porque ainda pou- |
cos dias antes tinha tido lugar um
duello entre os srs. Leote do Rego
e Nunes Ribeiro. é
Porque procedeu o governo as-
sim? Vão lá penetrar nos arcanos
da politica! Em todo o caso não
podemos deixar de felicitar os srs,
“Ji d’Azevedo e Augusto de Vas-
concellos por terem contribuido
para a morte desse monstrosinho
a que pomposamente chamavam
duello:
2! É w
Realisaram-se hontem com toda
a pompa na egreja da Encarnação
solemnes exequias por alma do an-
tigo chefe do partido progessista.
Ali se encontravam os seus mais
intimos amigos e ficis correligio-
narios.
PLO=NEO
Como haviamos noticiado no
nosso ultimo numero, realisou-se
na quarta feira passada, no apra-
sivel monte de N. S. da Confian-
cê, em Pedrogam Pequeno, um
pic-nic, a que assistiu todo o pes-
soal do Juizo de Direito e o de
Paz d’aquela vila, que se fez acom-
panhar das suas respectivas fa-
milias:
O transporte d’esta vila à de Pe-
drogam Pequeno, fez-se n’um au-
to-omnibus, que teve a sua primei-
ra partida ás 10 horas da manhã e
a segunda ás 12.
Uma vez reunidos todos os con-
vivas na Senhora da Confiança,
passaram-se 2 ou 3 horas em ale-
gré confraternisação.
Procurando cada um o seu me-
lhor comodo entre os penhascos do
monte, deu-se começo ao jantar
por volta das 4 e meia horas da
tarde, que decorreu sempre com a
maior animação.
Ao toast, iniciou os brindes o
srs dr. delegado, seguindo-se-lhe o
sr. dr. juiz e os srs. advogados drs.
Antonio Guimarães, Abilio Marçal
e Bernardo de Matos; todos os ora-
dores foram muito aplaudidos.
A’s 7 horas fez-se a marcha a
pé até Pedrogam Pequeno, onde o
auto omnibos aguardava os convi-
vas tendo todos chegado muito
satisfeitos e gratos pela forma
como foram tratados, sobretudo
á sr.* D. Inacia Vidigal, que tendo
dispensado a sua casa, que tem jun-
to da ermida, a fez prover de ob-
jectos que muito uteis foram a to-
dos,
N’esta festa tomaram parte o sr.
Afonso Barata Freire de Lima, di-
gnissimo escrivão de direito em
Gouveia e s. ex.”” esposa, hospe-
des do sr. dr. juiz de direito, que
ficaram verdadeiramenle encanta-
dos com as belezas do Cabril.
—-——— em
CASAMENTO
Deve ter tido logar no passado
dia 14 do corrente, na cidade de
Guimarães, o enlace matrimonial
do nosso prezado amigo e assignan-
te, FeticMamos! eStenmsso amigo é
desejamos-lhe uma prolongada lua
de mel.
ia a DE O
Gremio Gertaginense
Com grande animação teve lo-
gar no passado domingo o baile
quinzenal, nesta casa de recreio.
Depois da morte dum homem
publico é que nós, apreciando os
seus actos desapoixonadamente,
lhe fazemos justiça, louvando as
suas virtudes e condemnando os
seus erros. O partido progressista
foi o mais disciplinado dos parti-
dos do constitucionalismo, sob a
chefia de José Luciano. Este deixa
o seu nome ligado á historia do
constitucionalismo. E” a historia
que ha de julgal-o.
Aguardemos o seu veredictum.
SERTORIO
REPORTAGEM
Durante a semana estiveram na
Certã, os nossos assignantes snrs.
José da Silva Cavalheiro, João
Batista, Joaquim Guilherme, José
Antonio Lopes Parente, Antonio
Barata d’Almeida, Ignacio Fernan-
des, Luiz da Cruz, Luiz Antunes,
A. Martins dos Santos, padre An-
tonio Fernandes da Silva Martins,
padre Arthur M. de Moura.
—De passagem para Lisboa,
vindo de sua casa na Madeirã, es-
teve nesta villa, o nosso assignan-
te snr. Baptista Ribeiro, acompa-
nhado de sua esposa.
— Vindo da capital está já n’esta
villa o nosso assignante snr. Olim-
pio A. Craveiro.
—Tem passado peor dos seus
incomodos o nosso prezado assig-
nante snr. João da Silva Carvalho.
—Sahiu para Lisboa, o nosso
assignante e amigo, snr. Angelo
Henriques Vidigal, acompanhava-
o sua prima, a ex.” snr.* D. Eu-
genia Leite F. Vidigal.
— Tem estado n’esta villa, o nos-
so amigo e assignante snr. Geiri-
nhas, conductor de Obras, encar-
regado da secção d’esta villa.
— Regressou já de Lisboa, o nos-
so assignante snr. José Antonio
de Moura e sua filha, snr.* D. Ma-
ria do Carmo.
—Retiraram já para Gouveia, o
sr. Afonso Barata Freire de Lima
e sua esposa sr.” D. Alzira Barata.
— Está n’esta vila, o nosso pre-
sado assinante e amigo sr. Luiz
da Silva Dius.
— Esteve na capital, tendo já
regressado a esta villa, o nosso as-
signante snr, Albano Ricardo.
—De visita á sua familia tem
estado na Certã a snr.* D. Maria
Thomazia Pinto Antunes, esposa
do nosso assignante sor. Manuel
Antunes.
— Vimos n’esta villa, o nosso
assignante o snr. Antonio Martins
Cardoso. j
— Tem aguardado o leito o me-
nino Ivo Barata, neto do nosso as-
signante snr. Joaquim Pedroso Ba-
rata dos Reis.
Annos
te Fem Do dieloisk GAQdds Barros;
e o snr. José Nunes e Silva.
Os nossos parabens.
me) DO —
Ponte na ribeira,
limites do Mosteiro
A Voz da Beira dando-nos ingresso
nas suas paginas, para tratar dos assun-
tos a que nos referimos no ultimo nu-
mero d’este nosso semanario e de que
faz parte o que subordinamos a este li-
tulo, inspõe-nos o’dever de cumprir o
programma expendido, visto usurpar-
mos-lhe uma discussão que por si pro-
pria apresentaria.
Lamentamos deveras, ter d’assumir
esta responsabilidade, perdendo uma
ocasião d’ouvir a muita ilustre redácção
no que tanto nos interessa, e municipio;
pedindo-lhe por isso uma alternativa,
que pode servir de guia e elucidação,
ou orientar-nos sem o menor prejuiso e
enfado com fodas as vantagens para
aclarar esta questão independentemente
de qualquer paixão ou violencia.
E em meu nome e de todos os muni-
cipes diretamente interessados desde já
os devidos agradecimentos.
*
Deliberou a Camara Municipal, por
maioria, nada deliberar porem quanto.
Em primeiro logar quer effectivar as
deliberações Já tomadas pela mesma
maioria, entre as quaes avulta a cons-
trucção d’uma ponte entre Sany’Anna e a
Galeguia É
– Acreditamos nas boas intenções dos
illustres senadores. Dos que pessoal-
mente conhecemos formamos utn bom
Juizo sobre o seu Caracter; dos restantes
cremos, ainda que vendo-se guindados
às cadeiras do senado municipal por
um direito eleitoral, não desejarão
manchar o seu nome, auctorisando com
uma passividade que avilte e sem mais
reflexão, dispendios cujos resultados
praticos não compensam o capital consu-
mido.
Tendo qualquer deles uma inportan-
cia moral, de tal ordem, que se impoz
ao suffragio eleitoral, cerio que cada
um de per si, ou tados em comum, flão
estarão resolvidos a perder essas quali-
dades que os distinguem entre os seus
concidadãos, por um mero capricho ou
negligencia, faltando ao que prometeram
quando se submeteram ao sulfragio,
que não podia ser outra cousa mais do
que a boa administração e melhor ap-
Plicação dos escassos cobres do cofre
municipal.
O contrario seria trahir criminosa-
mente os eleitores ou conluir-se com el-
les justamente criminosos, se taes fos-
sem as suas intenções.
Mas quem os elegeu devia conhecel-os;
e por isso diremos ainda: cremos nas
suas boas intenções, na independencia
da sua opinião. na honestidade do seu
Caracter, no seu bom senso, intelligen-
cia e ponderação, predicados que os fi-
zeram sentar nas cadeiras municipaes.
sem o que seria para o municipio um
desastre e para todos nós uma vergo-
nha: e éu não quero acceitar ema tal
hypothese
Não couheço pois pessoalmente esses
senadores, mas pelo respeito que se
deve á maioria que os elegeu, entendo
que deve ser este e não outro o meu
Juizo.
Todos eltes pois, com vaidade Tegi-
tima não fáltarão aos seus deveres e
por uma reflexão aturada, saberão de-
sempenhar a alta missão que volunta-
riamente aceitaram.
Oxalá que ao findar o seu mandato
só tenhamos de congralular-fos pelos
relevantes serviços; porque serão para
nós os productos dos seus talentus.
E o municipio agradecido ha-de no-
vamente impór-lhes outros ou identicos
encargos, como melhor prova do seu
reconhecimento. Ião de falar os factos
e melhor do que nós e do que a pala-
Nralinspolios auirespenguetesnsieratão
é terrivel’a esautoração, e antes pobres
e honrados que mortos e injuriados.—
Vamo-nos alongando n’estas considera-
ções, mas todas nos parecem neces-
sarias; & para não roubarmos espaço, no
proximo numero começaremos o con-
fronto entre as duas pontes: a da Gale-
guia é Mosteiro de S. Thiago. D.esse
confronto nós e o publico tiraremos as
iliações que julgarmos concludentes,
Tomar 12-4-914
Padre Farinha
DD re er a mes
Guarda Nacional
Foi substituido o cabo coman-
dante do posto d’esta villa, que
passou a faser serviço no posto de
Proença a Nova. Para prehencher
este logar veio para aqui o cabo
que fazia identico serviço em Pro-
ença a Nova,
J. CARDOSO
ENTES artificiaos em todos os
sistemas. Operações sem dor.
R. da Palma, 115, 2.º—Lishoa
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E minha capelinha
“Quanto te prezo, ó linda Capelinha
Conforto do meu lar, da minha crença!
“A minh’alma de ti pr’ó Ceu caminha,
Fonte do meu prazer, doçura imensa!
Em teu tecto azulado, o firmamento
Me Comprazo de vêr hem retratado!
Nas imagens imbebo o pensamento,
“Osculando o Senhor Grucificado!
“Todos os dias lês no coração
“As paginas formosas que elle encerra;
“Acolhes, sorridente, a oração
Que à Virgem eu envio cá da terra!
Mui poucos palmos medem teu recinto,
Que p’ra mim é mais vasto que este mundo
Porque sómente ali feliz me sinto!
Sómente ali de jubilo me inundo!
Capela, Capelinha, meu thesouro,
A que eu consagro todo o meu afecto,
A que presto o meu culto imorredouro!
Linda joia! és meu sonho predilecto!
Phonographo sagrado, que me trazes
“Hora a hora os sons celestiaes,
Que em lornar-me feliz só te comprazes:
— Como poderei eu querer-te mais?!. —
; M. €. Relvas
DE eee
Festa elegante .
O sr. dr. Fernando Matoso e sua
ex.”” esposa, sr.” D. Albertina de
Seabra Matoso, ofereceram na pas-
sada quarta feira na sua magnifica
residencia, em honra de seus hos-
pedes o sr, Afonso Barata Freire
de Lima e sna ex “* esposa sr.* D,
Alzira Neves Barata, uma festa a
que assistiram algumas familias
d’esta vila.
O jantar tendo começado ás 7
horas terminou ás 9, sempre com
muita animação. À” mesa, que se
achava. lindamente ornamentada,
dava a sr. D. Albertina a direita
no sr. Afonso Barata e a esquerda
ao sr. Eduardo Barata, e o sr. dr.
Fernando Matoso á sr.” D. Alzira
Barata a direita e a esquerda á sr.*
D. Georgina Matos, tomando os
xestantes logares as sr.“ D, Elvira
– Correia, D Madalena Barata e me-
nina Fernandinha Seabra e os srs.
dr, Francisco Correia, dr. Bernar-
do de Matos e Frnetuoso Pires.
os Atestiilua scormegadom terdosie
* dançado animadamente até ás 3
horas da manhã, O serviço de bu-
fete for abundantissimo e variado.
A quadrilha foi marcada pelo
er. dr. Francisco Correia.
Todos os convidados sahiram
muito reconhecidos pela forma fi-
dalga e bizarra como foram. rece-
bidos pelos ex.”* donos da casa,
D’entre a assistencia lembra-nos
ter visto, alem das: damas e cava-
Jheiros’ citados, as sr.” D. Armin-
da Ehrhardt, D. Ernestina David,
* D. Joana Soares, D: Conceição Ba-
“tista, D. Inacia Monra, D. Virgina
* Rodrigues, D. Fausta Soares, D.
“ Izabel Marinha e D. Clotilde Pi-
“res e ossrs. dr. José Carlos Ebr-
hrardt, Augusto Rodrigues, Fran-
cisco Moura, Adrião David, dr.
Hermano. Marinha, dr. ‘ José Bar-
tuolo, Anibal Correia e Antonio
das Ne
ves Barata. |
VOZ Dá
NOTAS A LAPIS
—Foi junto da branca ermidinha
que se ergue lá em cima entre azinhei-
ras seculares que elles pela primeira
vez juraram eterno amor. Ali passavam,
todas as tardes horas e horas sentadas
sobre o granito do monte, de mãos en-
trelaçadas, contemplando-se umas vezes
em silencio, outras vezes falando baixi-
nho não fosse algum indiscreto passari-
nho revelar os segredos d’aquelles ten-
ros corações, Quando o sól baixava no
oecaso projectando no firmamento ru-
bros clarões, aquelles dois entes esten-
diam a vista pelo horisonte e depois de
novos protestos separavam-se saudosos
para se juntarem de novo no dia seguin-
te e repetirem aquellas palavras tantas
vezes pronunciadas e que soavam sem-
pre como um bymno d’amor.
Um dia elle partiu com as lagrimas
nos olhos e o coração oprimido pela
dôr. Era necessaria a separação. Nas
aldeias não ha universidades e elle pre-
cisava seguir uma carreira dislincta.
Eu não sei qual o grau de intensidade
d’aquelle amor que a ausencia tão cru-
elmente ferira. Sei, porem, que todos
os dias ella esperava anciósa 0 carteiro
à porta do jardim, indo esconder-se de-
pois lá ao fundo sob o caramanchão on-
de beijava, cheia de alegria, perfima-
das cartinhas. Passaram as semanas,
decorreram os mezes. Uma tarde encon-
trei-a a caminho da egreja e notei uma
leve palidez nas suas faces que eu sem-
pre conhecera rosadas é uma melanco-
lia extranha n’aquelle olhar outrora
tão risonho. Comprehendi que ella sofria
“e não me enganava. Alguem me disse
depois, muito em segredo, que o car-
teiro ia rareando nas suas visitas à por-
ta do jardim.
Começava a estrella a declinar! Raras
vezes saia à passear e nas soirées dei-
xava, apezar dos esforços em contrario,
transparecer a tristeza que lhe inunda-
va a alma, N’uma reunião intima apro-
ximei-me della e disse lhe a meia voz:
—hMinha senhora! v. ex.* tem coração
de mais. Ella empallideceu, e fixando
nos meus olhos os seus lindos olhos
castanhos, balbuciou qualquer coisa que
eu não comprehendi. Aproveitei o seu
embaraço para continuar:—Ha corações
que vivem só pelo amor e para 0 alnor;
o de v. ex.” sem o amor desfalece como
o botão de rosa crestado pelos ardores
do sol. Não ame tanto, minha senhora,
e se um dia voltar a amar, deixe que
a luz dos grandes meios fira a retina
do homem amado. Se essa luz o não
cegar por completo, mostre-lhe então o
seu coração, sem deixar contudo de
ocultar um pouço do seu amor. O homem
só ama emquanto encontra terreno a
conquistar, No dia em que adquire a
certeza de que a mulher lhe entrega
por completo o coração… foge! E se
fica, fica: preso sómente pelos laços da
wEllamão respondeu; mas os seus olhos
deixaram escapar uma lagrima bastante
eloquente…
Victor
PELOS GONGELAOS
Vila de Rei 14
Foi preso no domingo no logar do
Milveu pela Guarda Republicana, o hes-
panhol Manuel Lourenço, que é indigita-
do como auctor d’um crime de homici-
dio, na pessoa d’um seu criado, e per-
petrado no logar das Fontes, Freguezia
do Souto, concelho de Abrantes a cujas
auctoridades vae ser enviado, e onde
terá de responder se fôr apurado o cri-
me que lhe é imputado. .
—Roi nomeado administrador d’este
concelho, por alvará do ex.”º Governa-
dor Civil d’este districto, o nosso amigo
João Grisostomo, de cujo cargo tomou
hoje posse na Administração do | conce-
1
—Retirou para Lisboa a tratar dos ne-
gocios da sua casa, o snr. Germano da
bSilvar L
dEliá
SECÇÃO DE AMITIGIOS
CONGURSO
c4 Comissão Executiva da Cama-
ra Municipal do concelho da
Certã:
Faz publico que se acha aberto
o cuncuso por espaço de 30 dias,
a contar da publicação d’este no
«Diario do Governo», para o pro-
vimento do partido de Facultativo
municipal d’este concelho, com
residencia na villa de Pedrogam
Pequeno, com o ordenado anual
de 300800, pago pelo cofe do
municipio e sujeito á repetiva ta-
bella.
Os concorentes deverão duran-
te a quelle periodo, apresentar na
Secretaria da (Camara, os seus
requerimentos feitos e instruidos
com os decumentos legaes e em
conformidade com a legislação em
vigor, onde seacham ali patentes
as condições de concurso.
Certã, 9 de maio de 1914.
O Vice-Presidente da Comissão,
Luiz Domingues da Silva
ANUNCIO
1.º publicação
1.º ofício
Pelo juizo de Direito da comarca
da Certã e cartorio do escrivão
que este subscreve, nos autos de
inventario orphanologico por obito
de Jouquina Maria, quê residia no
logar das Cimadas Fundeiras, fre-
guezia de Proença a Nova d’esta
comarca, em que é inventariante
Antonio Martins, ali residente—
correm editos de 30 dias a contar
da segunda e ultima publicação do
annuncio citando o coherdeiro pa-
dre Munuel Martins, maior, ausen-
te em parte incerta fora da nação
para asistir a todos os termos do
mesmo inventario, dedusindo n’elle
todos os seus direitos, querendo.
Pelo presente são citados os cre-
dores incertos.
O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O Juiz de Direito—Matozo
ANUNCIO
1.º publicação l
No dia 24 do corrente mez de
maio, ás 12 horas, á porta do re-
ferido tribunal, em virtude dos au-
tos de falencia do comerciante de
Uardigos Francisco da Silva Dias,
são postos em praça, pela segunda
vez, por metade da sua avaliação,
visto que na primeira praça não
obtiveram lançador, para serem
agora arrematados a ‘quem maiores
lanços offerecer acima dos valores
que lhes vão designados, 05 seguin-
tes bens, a saber: 1.º Terra de pou-
sio, oliveiras e testada de inato. no
sitio do Valle do Mocho, no valor
de 52950; 2.º Terra de mato e ou-
se oliveiras, sita ao Valle do ‘ Juiz
no valor de 11850; 3.º Terra ‘com
oliveiras, no sitio do Esteval das
Roçadas, no valor de, 6850; 4.º
Terra de mato: com oliveiras, sita
ao Estacal, João Farinha, no va-
lor de 11375; 5.º Terra de pousio,
no sitio das Roçadas no valor de
9800: 6º Olival com 21 oliveiras,
no sitio das Misturas de Joaquim
Mendes, ou Barroco da Lande, no
valor de 27850; 7.º Dois bocados
de terreno com uma pequena tes-
tada, no sitio das Pequeiras (Cimei-
ra e Fundeira) no valor de 13952.
Pelo presente são citados os cre-
dores incertos dedusindo nele to-
dos os direitos querendo, no praso
legal.
Certã, 11 de maio de 1914.
O Escrivão.
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O juiz de direito, —Mattoso
2 ANUNCIO
Faz-se saber que no dia dese-
sete do corrente mez de maio, por
doze horas á porta do Tribunal
Judicial d’esta comarca, em virtu-
de d’uma curta precatoria para
avaliação de bens e arrematação,
vinda do Juizo de Direito da co-
marea de Coimbra e cartorio do
escrivão Rocha Calixto, onde vor-
rem seus termos uns autos de exe-
cução de sentença commercial a
requerimento de Antonio Vieira
de Carvalho, casado, commercian-
te, residente na mesma cidade de
Coimbra contra Manoel Jacinhto
Nunes, casado, commerciante, re-
sidente em Pedrogam Pequeno, se
ha de proceder á venda e arrema-
tação em haste publica pelo maior
preço que for oferecido acima do
valor que lhe vae designado, d’um
predio de olival, vinha, eira e uma
casa anexa, sito a São Sebastião,
limite da villa de Pedrogam Pe-
queno; vae á praça na quantia to-
tal de quinhentos escudos. 500300
Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos
Certã, 7 de maio de 1914
O Escrivão do 2.º Officio, –
Francisco Pires de Moura
Verifiquei
O Juiz de Direito—Mattozo
2 ANUNCIO
Pelo Juizo de Direito da Comarca da
Certã e cartorio do escrivão David, vae
à praça para ser vendido em haste pu-
UORALTÇA no PALA À 4 ias [dO dd] diodo
corrente mez de maio e pelo maior lan-
ço offerecido acima do valor de avalia-
ção, O seguinte predio:
Uma horta com oliveiras e testada de
matto, no sitio da Pontê do Chão, limite
do Valle das Uchas; avaliada em trinta
estudos. cipa sral 30800
Este predio foi penhorado na execu-
cão por custas e sellos que o Ministerio
Publico da comarca, como representau-
te da fazenda nacional move contra Ma-
ria Antonia, viuva de José Bernardo, re-
sidente no logar da Passaria, desta fre-
guezia e comarca da Certã, e seus fi-
lhos e nora Joaquim Bernardo é mulher
Emilia de Jesus, Florinda de Jesus e Ma-
ria de Jesus, estas menores puberes,
auzentes em parte incerta, para paga-
mento da quantia de trinta e oito escu-
dos e trita é um centavos, sellos e cus-
tas accrescidas. w
Pelo presente são citados quaesquer
credores incertos, nos termos da lei.
Certã, 6 de maio de 1913
) O escrivão,
Adrião Moraes David
Verifiquei à exactidão
“O Juiz de Direito—Matozo—Matozo
@@@ 1 @@@
–
VOZ DA BEIRA
E de aparecer
A Roda de Portugal
“por José Agostinho
Preço br. 50
af
“1 vol. de 470 paginas.
centavos, enc. 70.,
-sA” Rodade Portugal constavá-de 2 vol.
– de 470 paginas cada um. Está. publicado |.
9:14.º volume que é uma obra – encanta-
dora. O «Primeiro de Janeiro,à » disse o
= seguinte:
“4†Roda de Pórtirgad é um livro
para artistas e um livro para patriotas,
um livro para eruditos e um livro para
gro: 4 linda terra, portugueza, com
monumentos e com as suas
us, Com Os seus heroes e com
as suas glorias. resplandece em cada
pagina com um fulgor, desusado entre
nós, mn’uma homenagem sobriamente
romantisada, em que as personagens,
fantasiadas dentro da maior verdade,
– vão derramando não-só noções limpidas
-e rapidas sobre sciencias naturaes e
principalmente sobre os melhores inven-
tos modernos, como sobre hygiene,
educação civica, moral, ete.
“Ao mesmo tempo, O leitor é empol-
gado, a cada passo, por brilhantes e
eternecidas descrições, v por nm estilo,
em geral cristalino é simples, embora
]
tambem frequentemente colorido com.
um vigor de inolvidade originalidade.
O-seu autor pensou-o € senliu-o de
toda a sua alma, como patriota e como
artista, conseguindo oferecer n’elle tal-
vez a sua verdadeira obra prima, é va-
lorisado, como nenhuma, pela mais ele-
vada devoção ao tradicionalicno nacio-
nal.» *
“Jndice repertorio da
egislação constitucional
de 1820 a 1910.
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betico e Indices»
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R. de g. Julião, 60,=LISBOA. |
[da Certã apreserta uma composição
PORTO
UBLICA semanalmente: todos os]
os diplomas insertos no aDiario-:
“13800
“Codigo À das Execuções -Fis-
-CAeS seguido da tabela de emolu-
Pedro Eisteves
ALFATATE
duos para homens é rapazes |
em todos Os generos
— Preços Modicos
Praça da Republiça— CER TÃ
Agua da Foz da Certã
A Agua minero- medicinal da Fôz
chimiea que a distingue todas as ou-
tas alé hoje usadas na t perapeuticass
E empregada com .s gura, vantagem
na Diabetes— Dyspepsi Catarros
gastricos, putr idos oul parasitarios;—
nas preversões -digesitvas derivadas
das doenças infecciosas;—na convales-
censa das 5 febi res graves;—nas -atonias
gasiricas dos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc:,—no gastricismo dos
exgotados pelos excessos on privações,
DSHEEHESISIAIALI LHASA ItItAS AL LALOOS
pes dela
“E
Er
E
:
Ecompleto sortido de fazendas de algodão.lã VÊ
E
se
Se
&-
CASA COMMERCIAL
ED Rr
HAXIMO PIRES FRANCO
e seda. Mercearia. ferragens, quinquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
sombrinhas, cordas, tintas, elmento, cera
em velas e em gru Ro, tabacos, etc., ete
AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS
E DA COMPANHIA DE SEGUROS «PROBIDADE»
— Bus Qandido dos Beis— Buu Dr. Santos Valente,
SERTÃ
PRATA ACAENA
etc., etc.
Mostra a analyse batereologica que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em – aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
microbicida. O B. ‘Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem todos a sua, vitalidade, outros
microbios apresentam porem resistencia
maior.
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
ves livres, é limpida, de sahor Jevemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.
DEPOSITO GERAL
RUA DOS FANQUEIROS, 84 L
TELEPHONE 2168
AUTO- GAR) RAGE
uerque
dMendes &
er, oleos, e
Automoveis d’alu
gasolina.
Praça da Tepublica
—=CERTÃ-—
“MEMORIAâ€
Mis UINAS de costura, e
acessorios. Vendas a pronto
ea préstadões Pedidos es-
pondente ANTONIO DA SIL-
VA LOURENÇGO, com atelier de
RYCANDIDO dos REIS — CERTA
E de verbos
WFrançezes
“Educação civica.
Pelo professor Abilio David
A†venda em n todas Et
Bilhare e Gazometro
JENDE-SE um bilhar com:
Vidas margador, bolas de
marfim a, tacos, tudo quasi novo,
Egualmente se vende um gazo-
metro, em bom estado, sistema
Revier. Nesta redação se diz.
MEMORIAS DA VILLA, DE
OLEIROS E SEU CONCELHO
PELO BISPO D’ÂNGRA .
Preço 80 centavos — vende ls de Mattos
OLEIROS lo
João da Silva Carvalho
Praça da Republica— CERTA
Fazendas brancas de algodão,
lã, linho e séda; mercearia, ferra-
gens, quinquilherias, papel, linho,
sola, relogios de mêsa, de parede
e de prata para algibeira; lonças
| e vidros, candieiros, camas de ferro,
vinhos finos e licôres; folha de
Flandres, tintas, tabacos e fosforos,
etc. etc.
Gazolina e adubos quimicos
Agente da companhia de segu-
ros TAGUS e REPRESENTANTE
DE DIVERSAS CASAS NACI-
ONAES E
antonio Junes da da onte
ATELIER D’ALFAIATE
RUA CANDIDO DOS REIS Certa |
HARRET E ARREIOS
Vende-se,
p TRATA:
(2)
5000000000
LOJA NOVA
QXECUTAM-SE com per-
COMENTIAL E INDUSTRIAL
teriaes de construcção.
dYova «Sapataria
24 de digosto
, Dk
Dario Pons Buva
FR EDTTAM-SE todos os
Entrabalhos desta arte, para que *
ha grande variedade de material.
DE
Aceitam-se emcommendas para
o Brazil e Africa.
Dn
R. CANDIDO DOS REIS —(ERTÃ
ANIBAL Ts DE Reus
Rua do Largo/do Corpo Santo, 6, 4.
LISBOA
OLICITA docâmentos para passa-
portes, casamentos, Daplisados,
enterros, elc., etc. INFORMAÇÕES =
| TRANSPORTES == EMBARQUES de passa-
| geiros, mercadorias e bagagens em to-
feição todos os trabalhos | das as, ompanhias terrestres e mariti-
da arte. | mas, nas. melhores condições, para os
portos do Brazil“argentina, Afri-
ca, America do Norte. etc. etc.
3 ESTRANGEIRAS.
Sa
Rapidez, Seriedade, Economia
Presta escalarecimentos na Certa,
SHU UID ÃO CA Mai] qu atçs
tudo novo
SR Aquerqué
|
0000000000000000900008
XeEBra|
FICINA de marceneiro e estabelecimento de fer-
ragens, louças, vidros, tintas, oleos, vernizes e ma-
ERCEARIA de primeira qualidade, vinhos fi-
nos, licores, outras bebidas e conservas.
Camas de ferro, lovatorios, louças, malas de viagem, espelhos o baguetes
Caixões, urnas, corôas em diversos tamanhos
e ontros hrtigos fumerarios
LARGO FERREIRA RIBEIRO — CERTÀ” CERTÃ