O Pedroguense nº1 abril 1977
@@@ 1 @@@
%
s.
CORRESPONDENCIA: Rua do Sol ao Rato, 26-2º
editorial
Neste primeiro edito-
rial iremos dar uma ima –
gem do que será o jornal
ea sua actividade futura .
O Pedroguense defi-
ne-se como sendo um jor-
nal pelo ‘progresso e de-
senvolvimento da Fregue-
sia de Pedrógão Pequeno
e pela promoção cultural
“moral, fisica e social do
seu povo!, E
Como fta&’L ele torna –
=Sse 1mpor€$34nt e“v*1do ao
atrazo em que a nossa re-
tempo, sendo por isso u- |
ma das metas a tingir por
este jornal
Con. na Pág. 10
lo o povo .
portugues sde há muito
LISBOA 2 Nº]
ENTREVISTA com
O PRESIDENTE DA
ABRIL/77 —PREÇO – 3$50
junta de freguesia
(Pãg.5)
TNETA
RECOS)
SUMARIO
Desportos ssc Ec ds Pag 2
Preços da Batata de Semente ……….. :Pag 3
Bibliografia de: P PNS SDA Pag 4
Entrevista com o Presidente
AA SUNtA e o a Ri Nas centrais
ZRNDO ADLINES S d REE AA s Pag 7
Remédios Aumentam e Medicina …Pag 8
Cultura, Visita do F-A.O.J e
Cruzadas
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Con. da Pág. 6
”
-J. R. – Quanto ao jornal , penso que de-
ve de ser um jornal imformativo da Fre-
guesia nomeadamente na sua parte cultu-
PalA ;
E no que tocante ao M. P.J. P. acho que
tem desenvolvido a culturaç é atravês des-
ta organização que numa confraternização
cultura recreio se tem conseguido a valo-
rização do povo da freguesia.
‘ OP!’ – O que quer dizer que o Sr. Pre-
sidente nunca pôs em dúvida a instalação do
MPJP no edificio pertença da Junta de Fre-
guesia, devido à sua actividade desenvolvi-
da quer no campo cultural recreativo, quer
nos melhoramentos custeados pelo MPJP
na mesma casa. :
“=-J. R.- Considero a instalação do MPJP
naquela casa como útil, porque tem sido
desta organização que têm saído os melho-
ramentos existentes e também a cultura de-
senvolvida e a desenvolver por esta.
| E DIVULGA
ddA EN
PROPRIETÁRIO M. P.J.P.
PERIOCIDADE MENSAL
PREÇO “3$50
CORRESPONDENCIA Rua do Sol
Ab. Rato nº 26 – 238 DISBOA 2
DESPORTO
O MPJP pensa em breve realizar manhãs
desport1va5 para os mais novos, fomentando
assim à practica desportiva nas mais varia-
das modalidades, de maneira a que o despor-
to comece a implantar-se entre nOs , como um
complemento da nossa vida diaria,
A falta total de material didatico, como
sejam bo]ag, balizas,etc, tem impedido de
se conseguir avançar. Porem pensa-se que
com a visita breve do Delegado da DGD(Dire-
ção Geral dos Desportos) que vem a acompa-
nhar o Delegado do FAOJ(Fundo de Apoio aos
Organismos Juvenis) isto seja solucionado.
colabora
envia-nos críticas
“filmes
A DGEP (Direcção Geral de Educação Per
manente) é uma entidade que está agregada
ao Ministério da Educação (MEIC) e que
tem a seu encargo uma serie de filmes a
16 mm e respectivas máquinas, que empres-
ta a todos aqueles que lhe solicitem o
seu emprestimo. Deãídq,ã escassez do ma-
terial 1ã existente, a DGEP só cede o seu
material por curtos espaços de tempo.
Como nos estamos longe de Lisboa, pois
é ]ã que ele existe, o MPJP vai contac-
tar com jovens de outras freguesias próxi
mas, de maneira a elaborar-se um programa
de sessoes de cinema em conjunto, para as
sim o material poder permanecer por cã du
rante algum tempo (1 mês) e rodar por vá-
rias freguesias ou aldeias. Pois uma das
condições de emprêstimos é esse material
z F
ter bastante uso. —— E
Um dos filmes da DGEP que já cá passou
foi “0 Sal da Terra’!. V
Como na altura não houve uma discussão
do filme, pedimos às pessoas que enviem a
sua opinião de “O Sal da Terra” para O
jornal.
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Todos os anos, a partir de
Janeiro e ao iongo de Feve-
reiro, muitos milhares de pe-
quenos e méciios agricultores
cdos nossos campos vêem-se a
breços com um problema:
comprar batata-semente,
Como a boa batata-se-
mente é produzida nas terras
frias, Portugal só consegue
. produzir 6 000 das 120 000
toneladas que são semeadas
anuaimente. Importa-se,
pois, 95º/o da batata-semen-
te necessária, e essa importa-
ção é feita sobretudo dos
pa ises da Europa.
Como acontece com to-
dos os produtos necessários
à agricultura, também na
d|5tr|buuçao e comercializa-
çao da batata-semente há a
.acção especuladora e explo-
Cuidado com às_ aldrabices
radora dos importadores e
intermediários: se há falta,
eles vendem a precos altos e
só depois de terem satisfeito
as encomendas dos seus ami- *
galhacos e dos ricacos, é que
a fornecem aos adricultores
pobres; se não há falta, fa-
zem açambarcamento para
poderem subir os preços.
Para que os pequenos e
meêdios agricultores se pos-
sam defender melhor das ne-
gociatas e traficâncias dos
intermediários, publicamos a
seguir a tabeia dos preços
máximos da batata-semente
produzida em Portugal:
Todas as outras varieda-
“des de batata-semente pro-
‘ duzidas em Portugal e que
não estão inciuídas na tabe-
la, só podem ser vendidas ao
‘ preço fixado para a Cardi-
Daleso
Os preços acima indica-
dos, são os que vigoram em
Lisboa e no Porto. Nas res-
tantes localidades, os preços
máximos são os constantes
na tabela, acrescidos de
Ramabana de Espanha
Cardinal
Estes são, pois, os preços
máximos permitidos oficial-
mente e não devem os lavra-
“””” SSA 2 SSBSOSO00
Rambana de outros palses .
Arran-consulis ocA
………….. d 080500
SMA EA TE RAA 1 015800
DESITES aA e SE
25$00, no máximo, devido.
aos transportes. I|sto, quer o
lavrador compre ao armaze-
nista quer compre ao reven-
dedor.
No caso da batata de se-
mente estrandaeira, OS preços’
máximos de venda são:
dores deixar-se levar nas pa-
tranhas dos intermediários,
pagando precos mais aitos.
PREÇO MÁXIMO POR SACO DE 50 KG EM LISBOA E PORTO
A—miúdo ……
A—miúdo ……
A—grado …….
B — misto e
A—miúdo …
A grado……..
B—misto ……..
v eeeseeeeesesco
Arran-Banner (Rambana)
Arran-consul (ranconsa)
630S$0DO G620$00
615$00 605$00
— 615800 605$00
Désirée (vermelha)
630$00 620$00 .
650$00 640$00
650$00 640$00
650$00 640$00
(aV ex U [/EL 0NETA SNEAA ESA ENSN ss
B=mMIStO . o o SSAA a S
A—miúdo …… RR SA
A—grado……..:………..’.
BSMISO . a en en o
Á = MIGdO A sic AENA
A OCADO aaa cA S nesdR
BM on caadoo.
TE LRAA
615$00 G6O05$00
615$00 605$00
Kennebec
650800 640$00
6358$00. 625800
635$00 625800
Cardinal
610$00
595$00 –
595$00
620$00
605$00 .
605$00
< um um
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BILHETE DE IDENTIDADE
Desde hã muito que o Cen-
tro de Identificação Civil e
Criminal vem registando um a
fluxo excepcional de publico
no mês de Julho, provocado
sobretudo pelos pedidos de
bilhete de identidade de es-
tudantes que vão fazer a sua
matrícula no Ensino Prepara-
toório.
— Assim, e para remediar es
te inconveniente, quer para
o público em geral, como pa-
ra o normal funcionamento
dos serviços, foi decidido
que os pedidos de Bilhete de
Identidade efectuados por es
tudantes de idade nao supe-
rior a 13 anos, apresentados
nos meses de Janeiro, Feve-
reiro, Março e Abril, benefi
ciarao de um desconto de ta-
xa no montante de 207%.
Por isso, se o seu filho
estaá ém idade escolar, diri-
ga-se já à Conservatoória do
Registo Civil (ou se reside
em Lisboa, ao Centro de Iden
tificação Civil e Criminal) |
e tire já o bilhete. Benefi-
cia você e beneficiamos nós
todos.
cm
ELECTRIFICAÇÕES
Jã foi entreque ao emprei
teiro as obras de electrifi-
cação dos lugares de: BRAVO,
CATRAIA, CASAL DOS BOFALOS ,
CIMO DA LOMBA, FRONTEIRAS,OU
TRO MONTE, PEDROGUEIRA, POR=
TELA, RONUEIRO, e VALE DA GA
LEGA.
O empreiteiro ê a Empresa
de Empreitadas de Electrici-
dade, do Porto. :
No Paiínho, Vale da Froca
e Vale do Rei, está para bre
ve o começo dos trabalhos.
Segundo ouvimos dizer, os
postos estarão prontos no fim
de Abril e o empreiteiro con
gratarã o pessoal na fregue-r
sia para a abertura das valas.
“ BIBLIOGRAFIA
PEDROGÃO PENUENO, Freguesia do conselho e comarca
da Serta, distrito de Castelo Branco, diocese de Por
talegre e Castelo Branco. Orago, S. Joaão Batista. Po
pulação, 1992 habitantes em 498 fogos. Dista 18 Kmn da
sede de concelho, e 58 Km por estrada de Tomar. Está
situado na margem esquer la do Zêzere, em terreno al-
cantilado. Tem serviços de correio e escola primaâria.
Tem feira de 6 a 8 de setembro no monte da Senhora da
Confiança. É povoação muito antidga, em região que já
fora habitada pelos romanos, de que se mostram nume-
rosos. vestigios. A vila pertenceu ã Ordem do Hospital,
por doação de D. Afonso || em 1212, passando depois
“ priorado do Crato, de que era emenda e vigairaria da
apresentação do Grão-Prior. D. Manuel deu-lhe foral,
em Lisboa, a 20/10/1513. Chamava-se, então, Pedrogão
do Crato ou Pedrógão do Priorado, sede de uma das do-
ze vilas que os constituiram. O Concelho de Pedrogão
Pequeno foi suprimido em 183h4. A vila é humilde e mo
desta, com as casas de granito sem reboco, num plano
cercado de densas cortinas de arvoredo, a dois pas-
sos do desfiladeiro por onde correm as âquas do rio
Zezere. A igreija matriz é um templo vasto de duas
naves, de estilo manuelino. Teve Misericoórdia, insti
tuida no tempo de D. Sebastião, que lhe anexou o hos
pital. Do antigo plourinho existe um fragmento, cláí
sificado como monumento nacional. A pequena distân-
cia da vila, num alto penhasco, que domina o Zêézere,
fica a igreija de Nossa Senhora da Confiança, onde a
nualmente se realiza a feira já referida, e uma con-
corrida romaria. O local e muito pitoresco, avistan-
do-se vastissimo panorama. Interessante, tambênyapqª
te filipina do CabrÍl, com díficil acesso, por estra
da ingreme e tortuosa. Em Pedrogão Pequeno nasceram
o corregedor do Algarve, Julião de Fiqueiredo; o co-
nego. Nicolau Agostinho, autor da vida do’ArcebíspodeA
Évora; D. Teotónio de Bragança; o padre Manuel da Fran
ça, doutor em Teologia e visitador do Grao-Priorado;
— Con. na Pág. 10
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ENTREVISTA com o
PRESIDEN TE DA JUN’I’A
e PEDROGÃO PEQUENO e a sua freguesia deparam com graves problemas,
wproblemas esses que não foram resolvidos ào longo de muitos anos;
devido à incompetência e à Incapacidade das ex-Juntas de Freguesua.
Para que esses problemas possam ser resolvidos, é necessarlo um
esforço e um empenho muito grande da parte dos responsâveis que ge-
ram os destinos da nossa Fregues:a
Para sabermos qual a sua opinião sobre os graves problemas com
que à freguesia se depara actualmente e qual a melhor solução para
os resolver, “O PEDROGUENSE” contactou com João Antunes Rei, actual
ãgesndente da Junta de Freguesna candidato às eleições pelo PPD/
D
“o PEDROGUENSE “;= Primeiro querta começar por perguntar qual o mottivo que o le-
vou a candidatar-se as eleições para a Junta de Freguestia?
-JOÃO A. REI – Fui contactado por elementos afectos ao PSD para encabeçar a sua lis
ta, dizendo-lhes que era apartidário, mas como dever de todo o CIdadao nao renunciei
a um cargo desta natureza. Eis o motivo que me levou a candidatar-me à Presidência da
Junta,
” OP :- Serã que se o PS o viesse convidar para encabeçar a sua lista, visto se-
rem o PPD/PSD e o PS 08 úntcos dois partzdos a concorrerem, o senhor acettaria da
mesma maneira o convrte?
-J.R. – Eu aceitaria da mesma maneira o convnte do PS, como apartidário e Indepen
dente, como aceitei o do PSD. Mas como este foi o primeiro a contactar-me, els o mo-
tivo porque encabecei a lista apresentada por este partido.
” OPp’!;:- 0Sr, Presidente esta contente com a sua equipa de trabalho, ou sejaª
com os outros dois elementos que compoem a Junta de Freguesta ou pensa que poderia
ter ficado methor?
-J.R. – Todos trabalhamos com espirito de equipa. Como deve saber a constlturcao pro
cedeu-se por votação secreta, pois se o resultado fosse outro a finalidade ê unica
tentar resolver os problemas do povo e lutar pelo desenvolvimento da nossa terra,.
” OP “:- Como é do conhecimento do Sr. Presidente a ex-Comissao Administrativa
da Junta de Freguesta deixou-nos duas heranças mutto mãs: os inumeros problemas que
detxaram por resolver e a sttuação ftnanceira que segundo se consta não e a melhor.
— Como enfrenta ou vat enfrentar tal strtuação? :
-J.R. – Entendo não fazer comentários ao passado, os problemas surgem a todo o mo-
mento quer da parte administrativa, social ou ainda financeira. –
No tocante à parte social, tentaremos a mêdio prazo resolvê-los, ainda que isso não
esteja de momento ao alcance de todos nesta sociedade em que pretendemos viver.
Na parte financeira a situação é caótico, não tendo ainda a longo prazo medidas pa-
ra a eliminar. No entanto com o esforço dos responsáveis pela Junta de Freguesia e As- ,
sembleia de Frequesia encaramos todas essas dificuldades com optimismo. :
!”‘ OP :- Tal situação extge um esforço e um empenho mutto grande, Exige tambeém
tempo e vagar para os estudar e analizar, e isso parecenos, que devido aos seus a-
‘Tazeres profisszonaas não pode dispor do tempo necessário para os resolver o mais
Papzdamente posszvez como a situação o extige. O que pensa? .
-J.R. – Em todo o meu tempo livre irei dedicar-me intensamente aos nroblemas da Fre-
guesia, inclusivê sacrificando a minha vida particular, e profissional, quando isso me
for possível. !
Con. na Pág, 6
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da Pág. 5— — É PRIORITÁRIO O ACESSO AOS LU” IRES
Con.
!’ OP :- Inuúmeros problemas preczsam de ser resolvzdos e alguns com urgencza,
como: Zzmpeza de todas as ruas da vila, concerto das estradas nas povoaçoes mais ne-
cessitadas, arranjar as. estradas para o Motnho das Freiras. e Ponte do Cabril, naão fa
lando em muitas outras. Quereràá o Sr. Prestdente fálar-nos sobre tsso?
“J.R. =0 problema das ruas ê um problema mais camarário uma vez que têm um homem
$SO. Qyanto ãà estrada para o Moinho – das Frelras e Ponte do Cabril dado a serem.
de atracção turistica apresentarei o problema à Camara para ver se dispõoe de al—
quma verba para este fim. :
Contúdo acho que o problemá de acesso a certas povoações e prioritário sobre o ar-
ranjo dáãs estradas para o Moinho das Freiras e Ponte do Cabril] porque quer de lnverno
com a lama, quer de Verão com poeira e buracos o acesso a estas povoaçoes ê impróprio
não só para veiículos como para pessoas.
— ” 0P “;- Apesar deste problema estar dependente da Camara pensa a Junta desenvol-
ver aZguns esforços para resolver o acesso às povoações mais necessitadas?
-JR –
Como é óbvio tentaremos todos os esforços ao nosso alcance junto da Camara
ou das entidades competentes para a resolução de tais problemas.
CONTINUAREI A IR JUNTO DAS POVOAÇÕES
” OP”:- O Sr. Presidente pensa ir consultar e ouvir as pessoas das várias povoa-
çõoes da freguesza, para poder ter uma maior visaão dos seus problemas e das suas ca-
rêencias, inclustvamente para poder corresponder às suas necessidades?
-J.R. – Essa foi uma das coisas que jã comecei a fazer. E continuarei a ir junto .
das populações verificar quais as suas necessidades mais permentes e tentar dentro do
possivel resolve-los.
” OP :- No que toca ao problema da agua e esgotos quais são as medidas que se
vao Tomarº O começo das obras preve-se para quando?
AGUA ESGOTOS,LIXEIRA.
-J.R. – Dentro do que temos conhecimento esse é um projecto que já estã em estudo,
ou em adientado estudo, mas continuaremos a fazer esforços junto da Camara para que tal
projecto se realize o mais rapldamente possível.
!’ OP :- Um dos problemas da vila é o da falta de um local para Zzxezra Como se
sabe encontra se. lixo despejado em diversos locais nem sempre os mais proprios. Qual
a solução preconizada pela Junta para resolver este problema que principalmente no
verão tanto afecta todos os habitantes?
-J.R. – Neste momento ainda não nos debruçámos profundamente sobre esse problema.
Mas fá-lo-emos assim que tivermos oportunidade escolhen:* o local apropriado para tal
fim.
!” OPp “:- Sera que este prot:tema ira ser debatid- “a próxima sessão da Junta de
Freguesta?
-J.R. – Dado que o problema que apresentou ainca não tenha sido ventilado, será dis-
cutido na próxima sessão da Junta.
ACERCA DO JORNAL E DO MPIP
” Op “;= Mutito genericamente, o que pensa da formaçaão deste jornal e das activida
. des desenvolvzdas pelo Movimento Progressista da Juventude Pedroguense aão longo des-
tes dois anos e meto? A sua acção tem um saldo posttivo? “
o
Con. na Pág 2
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DIA 23
FUTEBOL de SALÃO
16 HORAS – Banco Pinto de Magalhães/Tomar t:
Banco Fonsecas e Burnav/P. G.
17 HORAS – MPJP-Movimento P. da Juventu-
de Pedroguense |
Juventude de Bouçaã.
BAILE
21 HORAS – Com o agrupamento musical
‘ O TREVO’ – Tomar
DIA 24
—CINEMA : HOSPITAL DE CASTELO
‘ BRANCO
10 HORAS – Projecção de filmes infantis
Sem grandes pompas e sem
inauguraçoes, o Hospital]
Distrital de Castelo Branco
21 HORAS – Filme de longa metragem
No intervalo do filme será feita
uma palestra com o tema; His- í iniciou/a sua-actividade.
torial do MPJP. Funcionam ali os servi-
ços de Raios X, Banco (ser-
BAILE viço de urgência), consul-
: tas externas e Oos servicços
15 HORAS – Matinée com o TREVO de Tomar ÍTiÃ?ÉZǪtº“º com anaálises
: : Neste momento o hospital
DIA 25 : depara-se com problemas de
caraácter técnico, ou seja,
dos 54 meédicos previstos só
ha 17, dos 216 enfermeiros
existem apenas 130.
11 HORAS —— Audição de Marchas Militares
Ao exemplo de muitas cidades, vilas e aldei-
: O novo hospital tem uma
do nosso país que vão comemorar o 25 de Abril a- R
capacidade de 330 camas e
de jornadas culturais, desportivas e recreativas . 3h quartos particulares.
numa demonstração de unidade e convivio. Tam- . Esperemos que os qua-
– bêm na nossa Freguesia, o M. P.J.P. elaborou dros sejam rapidamente com
um programa de várias actividades. pletados. Boas instalações
não chegam. Sêm material
É de salientar no programa o Historial do M. Ã
humano suficiente e compe-
.J.P. pois tudo aquilo que vai ao encontro dos = s :
? J P 9 q dAdo a tente, nao sera mais que
1nter/esses do povo deve ser sempre recor o a- úmimau hespital, GnfBuns
traves das mais variadas formas. = grande casa vazia.
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REMÉDIOS
AUMENTARAM
Como já muitos de nós notámos, os me”)
camentos que costumávamos comprar ha 5 :
gum tempo atrãz por um deterqínado freço,
estão agora a um muito superior.
Isto deve-se à desvalorizaçao do escur
do, pois a dependência do estrangeiro da
industria farmacêutica é muito grande.
Como os medicamentos são umaádas maio
res necessidades para a sobrevívqncía hu-
mana, achamos necessário esclarecer o seu
aumento. Se o povo dizia que !’nao se por
dia estar doente porque o preço dos medi-
camentos e das consultas era pesado!”‘, a-
gora o peso ainda e maior.
Hã dois tipos de medicamentos: os nar
cionais (que são produzidos cã), e os es-
trangeiros que importamos.
Nos nacionais existe uma grande depen
dência externa, pois boa parte das mate-
rias primas para a Sua Fabrícaç?o provem
do estrangeiro. Por isso os nacionais tam
béêém aumentaram.na ordem dos 4,3%; 6,5%;
10,9% e 13,1%, conforme a percentagem de
incorporação das matérias primas estran-
geiras. Aqueles que importavamos do es;
trangeiro aumentaram na ordem dos’17,5€.
– NOTA – Estas percentagens acima cir
tadas provêm de um despacho publicado no
Diário da Républica, sobre o aumento dos
medicamentos em função da desvalorizaçao
do escudo.
MEDICINA –
TIEIANO
De acordo com as revelações tornadas pu
blicas pela Direcçao-Geral de Saúde, morre
ram em Portugal, no quinquênio de 1971 a —
1975, meio milhar de pessoas em consequên-
cia de doenças contraiídas atravês do baci-
lo do têtano.
Esta doença e caracterizada pelo apare-
cimento de contracções musculares dóloro-
sas. Surge primeiro nos musculos da face,
do pescoço e, depois, nos do tronco, poden
do generalizar-se a todo o corpo. É uma —
doença extremamente grave, originando a
morte de 50% dos doentes.
É sobretudo nas regiões subdesenvolvi-
das, em especial nas rurais onde o contac-
to com os escrementos de animais é mais
provável e o número de individuos vacina-
dos é diminuto, que são mais frequentes os
casos de teêtano, correndo risco maior os
trabalhadores agricolas e da construção ci
vil, do pessoal dos matadouros, cocheiros,
pastores, etc. O seu agente causal é o ba-
cilo do têtano, que se encontra com fre-
quência no solo, sendo habitante frequente
do intestino de animais, sobretudo de cava-
1os.
O têtano não se transmite directamente de
uma pessoa a outra. O bacilo introduz-se.
geralmente no corpo humano atraves das fe-
ridas causadas por instrumentos conta –
minados com terra, pó da rua, fezes de
animais, etc. e mais raramente por meic
de queimaduras ou feridas insignificantes.
É o caso dos trabalhadores agrícolas
e da construção civil, do pessoal dos ma-
tadouros, cocheiros, pastores, etc.
As crianças deverão ser vacinadas
simultaneamente contra o têtano, a tosse
convulsa; a.difteria, à poliomielite, a tu-
berculose e o sarampo. Aliás, as vacinas,
cuja a administração é inteiramente gra-
tuita, encontram-se nos postos de vacina –
qão espalhados por todo o país.
colabora
envia-nos críticas
«O PEDROGUENSE
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DALAVRAS
CRUZADAS
Este jornal tendo como lema
e DESENVOLVIMENTO da.FREGUESTIA
não quer deixar
cultura na vida
“O PROGRESSO
de P.P.”,
passar em branco o papel da
do nosso povo.
— MAS O QUE É A CULTURA?
Desde a existencia do homem, ele para so
breviver teve que adaptar-se ao meio em que
vivia, adquirindo assim uma serie de conhe-
cimentos que se foram transmitindo de gera-
çaão em geração, criando aquilo a que chama-
mos CULTURA.
Da cultura fazem parte: o vestuario, a
habitação, a religião, os instrumentos de
trabalho, a moral, a-filosofia, a ideologia
os meios de trasporte, as cantigas popula-
res;etesete”..
Com o desenrolar dos tempos o modo de
cultivar as terras, os instrumentos para
trabalhar a terra, etc, foram evoluindo .
Exemplo: As enxadas começaram por ser de pe
dra, depois de madeira e mais tarde de me- –
tal. A enxada e um caso concreto pois o mes
mo aconteceu com tudo o que nos rodeia. —
Esta transformação e evolução e aquilo a
que se chama PROGRESSO SOCIAL.
VISITA Do FAOJ
No passado dia 13/3 o Delegado do FAOJ
de Castelo Branco esteve de passagem por
“P.P. a inteirar-se das actividades do MPJP.
Ficou impressionado com a sua activida-
de e a sua dedicação ao trabalho cultural,
às suas realizações e projectos para conse
guir dar mais continuidade ao seu trabalho.
Prometeu voltar brevemente a fim de se
inteirar mais aprofundadamente da sua acti
vidade, e ver se haveria grandes possibili
dades do FAOJ dar um subsídio mensal e a-
poiar tanto material como financeiramente
as actividades que contribuam para a promo
ção cultural,fisica e moral do povo da fre
guesia, que ao longo de muitos anos lhe
tem sido negada.
« VERTICAIS: L – Organização dos trabalhado-
res; aquí.fg- Tempo do verbo ir; tempo do
verbo ler. 3- Letras do abecedário. h- Pa-
tio dos porcos. 5- Que pertence a ela; re-
feição tomada à noite. 6- Atraso. 7- Bri-
sa; curto. 8- Terrenos aráveis. 9- Algumas
pessoas; animal (batraquio). 10- Forma do
verbo ir. 11- Forma do verbo poisar. 12- A
lêm. 13- Nome de um movimento juvenil; di-
minuítivo de Francisca.
1234 5678910NuUB
OSQUDUADUL R
HORIZONTAIS: ]- Consentimento; carta de o
gar; barulho de um tiro. 2- Uma forma do
verbo IR; primeiro nome de uma vila. 3-Ins
trumento para soprar o -lume; forma do ver
bo ler.h- Pessoa que vive do trabalho do —
campo.5- Uma vogal; grito aflitivo; ponto
cardial sem a última letra; 1º vogal.6-22º
e 11º letras do abecedaário; 17º e 21º Jle-
tras do abecedário; lugar onde se seca os
cereais. 7- Sopro; latido do cão; pedaço
de pão. 8- Letras do abecedário. 9- Um
cumprimento; ponto que fica no meio; 11º e
22º letras do abecedario. 10- 3º vogal; 2%
vogal; uma das outras vogais; 1º letra do
abecedário; grito aflitivo. 11- Nome de u-
ma barragem. 12- utensílio de ferro para
cavar. . de ferro para
cavar.
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O M.P.J.P., pensou âmar’ e
feito abertas às
inscrições para todos os interessados.
Presentemente,:o’%rupo de Teatro, já
se encontra a ensaiar, com o fim de ievar
a representar duas peças «O paisio barato»
e «O soldado vigilante». —
A data da sua representação será afi-
xada e anunciada oportunamente.
teatro, estando para e
OVNI – Objecto voador não identificado
ASSOCIACÇÃO DE MELHORAMENTOS EM PIP,
*
— Foi criada em Pedrogão Pequé%d—úmà àásso-
ciação de melhoramentos que tem por objecti
vo a ” promoção a todos os niveis, de melho
ramentos atinentes ao progresso do Concelho
da Serta e designadamente, da Freguesia de
P.P., com particular realce para os que se
revistam de caracter de utilidade publica”.
O seu patrimonio social e de 118 contos,
o correspondente as entradas dos seus funda
dores que são: Antonio Nunes Ventura, Hercu
lano Ramos, Antonio Dias Ambrosio, Antonio
da Silva Barata, Jeronimo da Cruz, Jorge An
tunes Duarte, Anibal da Cruz Barata, Anto-s’
nio da Cruz Barata, Vergilio Araujo Duarte
e Maximiano Dias da Silva.
Entre as iniciativas que pensam levar a
cabg Éonta—se a construçao de uma piscina
em P.P.
Mao . Estou a Tanlan
van ata onda
Sob2em o5s PrRCOS
Con. da Pág. 1
Estea: são assim, em trçças gerais, o que queremos que o nosso «Pedroguense» seja.
A feitura deste primeiro número, foi um tanto feito á pressa, devido ao interesse que nós ti-
NCOn. da Pág. 4
o capitao das naus da India, Migquel Noquei ‘
ra de Magalhães, etç. Fazem parte desta fre
guesia os lugares de /Prrochela, Bravo, Ca-
sal dos Bufos, Casal Novo, Fronteíros,. Fun
i:ljo Sa Lomba, Paínho, Pedroqueira, RIbET am
c!g ‘Ggíããg: Roqueiro, Vale da Fic.a, e Vale
nhamos que ele saísse no dia 25 de Abril por
causa do significado da data. Assim, ele não
se encontra como núós desejariamos, que
ele se encontra-se, um jornal informador,
. mobilizador e de união de todos os interes-
sados no progresso da freguesia.
Para o próximo número esperamos que
ele apareça mais próximo daquilo que
queremos que ele seja. Mas para isso
pedimos a todos que nos escrevam, critr-
cando-nos e mandando artigos para que
nós assim, possamos melhorar o seu
conteúdo e até mesmo o aspecto do
«Pedroguense».