Expresso do Pinhal nº268 29-10-2008

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“SERTÃ

Câmara apresenta
livro: “Sertã a Preto
e Branco – Memórias
de 1974”.

Pág. 2

ECONOMIA

Belmonte, Fundão,
Oleiros e Vila de Rei
abdicam das verbas
do IRS. Pág. 3

– PATRIMÓNIO

Inaugurada sétima
loja Aldeias de Xisto,
em Fajão.

Pág. 3

CRIA e Agrupamen-
to de Escolas de
Abrantes e Sardoal
promovem a inclusão
nas Escolas.

NERSANT promove
apoio à internacio-
nalização de empre-

sas.
Pág. 7

Recolha de óleos ali-
mentares domésticos
é incentivada pela
Câmara.

Pág. 9

Dois intelectuais da
Zona do Pinhal: Padre
Manuel Antunes e
José e Cardoso Pires

evocados na capital.
Pág. 13

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“Interior está despovoado
como nunca esteve”

Na inauguração da biblioteca Cardoso Pires, Cavaco Silva afirmou que “a coesão territorial e a defesa da
nossa identidade exigem uma atenção acrescida dos poderes públicos ao grave problema do despovoa-
mento do interior”. Irene Barata, presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, exigiu que em relação aos

limites territoriais do seu concelho, de uma vez por todas, a Lei seja aplicada.

Autarquia promove Il
Mostra Gastronómica
do Medronho e da.

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Quarta-feira |
ExpressodoPinhal |

29 de Outubro de 2008

Comemorações dos 495 anos de atribuição do foral à Sertã

Câmara apresenta livro

No passado dia 20
de Outubro, em que
se comemoraram os
495 anos da atribui-
ção do foral da Vila
da Sertã, a Câmara
Municipal da Sertã
apresentou o livro
“Sertã a preto e
branco: Memórias
de 1974”.

Da autoria de Joaquim Simões,
Pedro Calapez e João Farinha,
este livro reúne uma recolha fo-
tográfica realizada na Sertã pou-
co depois do 25 de Abril de
1974, documentando locais de
trabalho e de lazer, actividades
do dia a dia na vila, pontos de
encontro.

O resultado desse trabalho foi
apresentado na exposição
“Sertã a Preto e Branco”, pa-
tente em Agosto desse ano, no
miradouro do castelo da vila. Trin-
ta e quatro anos passados so-
bre esta experiência, o livro
revisita a memória dessas ima-
gens. Os mais velhos poderão
reconhecer lugares e pessoas e
espantar-se com o envelhecer
das crianças de 1974, Talvez
atribuindo hoje novos sentidos às
imagens de ontem, os mais no-
vos descobrirão uma visão da
sua terra num tempo difícil, mas
esperançoso, de um país a re-
nascer.

Para José Paulo Farinha, trata-
se de um livro que faz lembrar
as memórias da sua adolescên-
cia: “tempos difíceis para a ge-|
ração que nessa altura tinha en-

tre os dezasseis e vinte anos.”

* “O quotidiano não era fácil, a Li-

berdade era um sonho”, refere o
autarca, recordando “companhei-
ros perdidos, mas em cada dia
reencontrados na fraternidade
das lutas e na perenidade das es-
peranças”.

“Quarenta e tal anos depois
— hoje e neste mundo nosso
muita coisa mudou -—

ganhámos a liberdade,
recuperámos o direito à pa-
lavra e reaprendemos a cons-
truir colectivamente o nosso
destino.” José Paulo Farinha
refere que um longo caminho
foi percorrido, havendo, po-
rém, “um extenso percurso
para palmilhar.

A tarefa está longe, muito lon-
ge, de estar acabada e só o es-

tará no dia em que se concreti-
zarem todos os nossos sonhos, ”
finaliza o edil.

O autarca realçou que já exis-
temalguns trabalhos publicados
sobre a Sertã e a sua história.
“Iremos ter mais conhecimentos
sobre toda a nossa história e das
ilustres figuras que existiram du-
rante os últimos anos”, informou.

Pedro Calapez, co-autor do li-

vro, referiu que este resulta de
uma teimosia, realçando que ti-
nha guardados os negativos e pro-
vas em papel que vieram a ser
usadas no livro que reflecte as
memórias dos anos 70.

Já João Farinha, também
co-autor do livro, agradeceu
o facto da Câmara Municipal
ter tido o bom senso de pu-
blicar o livro.

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Belmonte, Fundão, Oleiros e Vila de Rei
abdicam das verbas do IRS

Em 2009, só 15 por cento dos municí-
pios portugueses vão abdicar de parte
da verba do IRS a que teriam direito,
desonerando assim os seus municípes.

Os contribuintes residentes
em 44 municípios portugueses
vão sentir na nota de liquidação
do IRS do próximo ano os efeitos
da maior ou menor redução des-
te imposto.

Pela primeira vez, e cumprin-
do o disposto na Lei das Finan-
ças Locais (LFL), que entrou em
vigor em 2007, as câmaras de-
cidiram o que fazer com cinco por
cento da colecta do IRS dos
munícipes residentes no seu ter-
ritório.

Recorde-se que com os Fundos
de Equilíbrio Financeiro (FEF), e
Social Municipal (FSM), os cinco
por tento do IRS completam à fi-

nanciamento a que as autarquias” Magos).

têm direito de transferências do
Estado.

No distrito de Castelo Branco,
os concelhos de Belmonte e Olei-
ros abdicaram da totalidade dos
cinco por cento. O concelho do
Fundão prescindiu de três por
cento e o de Vila de Rei de dois e
meio por cento.

Por partido políticonão há gran-
des disparidades a nível nacio-
nal, pois a medida foi seguida por
21 câmaras do PSD, 20 do PS,
uma de independentes, uma da
coligação PSD/PP e pela única
autarquia do PP (Ponte de Lima).
Nenhuma autarquia da CDU me-
xeu do IRS, o mesmo acontecen-
do com a única autarquia do Blo-
co de Esquerda (Salvaterra de

José Gaspar

29 de Outubro de 2008 | Quarta-feira 3
é Expresso do Pinhal

Inaugurada sétima
loja Aldeias de
Xisto, em Fajão

No passado dia
18 de Outubro foi
inaugurada a Loja
Aldeias do Xisto,
em Fajão, dia em

que se realizou
também a inaugu-

missão de Coordenação e Desen-
volvimento Regional-Centro.

Este dia, contou ainda, com um
Workshop “Oficina de Cerâmica”
e à tarde com as actuações do
Rancho Folclórico de Pampilhosa
da Serra e ainda dos Jovens
Gaiteiros de Espinho.

Também durante este dia, foi
possível a todos os presentes
participarem e observarem a for-

a i ma como se coze o pão num for-
ração do Ca minho nha, tendo no final da tar-

do Xisto.

Estas inaugurações, contaram
com as presenças do presiden-

de degustado este produto tra-
dicional da região, num lanche
convívio.

A Loja Aldeias do Xisto, tem à
disposição de todos, uma vasta

te do Município de Pampilhosada .gama de produtos artesanais da
Serra, José Brito, do presidente marca ALDEIAS DO XISTO: os
da Junta de Freguesia de Fajão, ‘ doces e licores, os vinhos, os
Augusto Fernandes, do presiden- | enchidos, o mel, etambém arte-
te da ADXTUR, Paulo Fernandes sanato contemporâneo ou tradieainda de representantes daCo- cional em peças únicas de autor.

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Quarta-feira | 29 de Outubro de 2008
ExpressodoPinhal ERES

| EMPRESA DO
EXPRESSO
DO PINHAL

Magnus Pinus – Edi-
ções de Jornais, Lda.
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO –
505.276.739

GERÊNCIA
Carlos Lopes
Teresa Aires

DIRECTORA
Teresa Aires – (TE 987)

Editor
José Gaspar (CPJ nº 7310)

REDACTORES
José Gaspar, José Manuel R.
Alves (CPJ 8361)

COLABORADORES
José Manuel Alves (Castelo
Branco), Susana Lourenço (Lis-
boa), Paulina Silva (Ferreira do
Zêzere), António J. Simões,
Bruno Lopes, Cátia Calado,
Francisco Grácio,Margarida
Damas Moreira, Pedro Helder,
Silvia Aires Alves, Tomás
ue

FE E,

COLABORADORES
DESPORTIVOS
pres Fernandes, Luís Laranjeira.

TRIBUNA DE OPINIÃO
Eduardo Patrício (Cernache do
Bonjardim); Rui B. Godinho
“(Cernache do Bonjardim);
Carlos Almeida (Vila de Rei);
Hélio Bernardo Lopes (Lisboa);
Luís Alexandre Costa (Lisboa);
“Manuel M, Esteves (EUA).

— REGISTO no ICS:
05-02-2001, sob o nº 123769

– EMPRESA.

JORNALISTICA:

: nº 223555 —

à SDEPÁSICO. LEGAL:
161772/01
nuromzação CTT: nº 003

– DE. 00372001/DCI

2. (000. exemplares (por edição)
PREÇO. UNITÁRIO: p
o 75 euros (IVA incluído)

Magn nu: Edições de
rnais, L matriculada na
ria isto

A VOZ À REGIÃO |

presta informação postal ou telefónica sobre eles. Os textos publicados são da inteira

a sua publicação consoante a sua pertinência e actualidade. Não se devolvem os originais dos textos não.
responsabilidade dos seus autores e não vinculam o Expresso do Pinhal.

Os artigos de Opinião – incluindo os remetidos por e-mail – devem sempre indicar o nome, morada e um
contacto telefónico do autor. O “Expresso do Pinhal” reserva-se o direito de seleccionar os textos e fazer
Endereço correio electrónico: expressodopinhalGOgmail.com

CARTAS À DIRECTORA

solicitados nem se

De um modo profunda-
mente revoltante, foi como
me chegou a decisão por-
tuguesa de reconhecer a
independência do Kosovo.
E quem diz a mim, diz à
grande maioria dos portu-
gueses com um mínimo de
sentido do que é justo. Até
no domínio da política in-
ternacional.

Para que o leitor perce-
ba o significado desta aber-
ração no domínio da Histó-
ria e do Direito Internacio-
nal Público, basta que lhe
forneça o seguinte exemplo,
se o mesmo tivesse lugar
em Portugal.

Imagine-se que, por uma
razão qualquer, o Concelho
de Guimarães era habitado
por uma grande maioria de
muçulmanos, cerca de no-
venta por cento, mas com
algumas freguesias exclusi-
vamente católicas, habita-
das pela restante percen-
tagem de munícipes.

A dado passo, numa ati-
tude claramente anti-cató-
lica, fomentada a partir de
fora, os muçulmanos
vimarenenses criavam um
grave problema no conce-
lho, gerando-se uma guer-
ra entre as duas etnias, com
violências impensadas ao

REVOLTANTE

nosso nível.

Os Estado Unidos, sem
mandato Internacional vá-
lido, completamente ao ar-
repio do Direito Internacio-
nal Público, determinavam-
se a bombardear Lisboa,
aos poucos decapitando a
capacidade nacional de
subsistir. Até que o Gover-
no de Portugal aceitava
parar com a intervenção
legítima que havia iniciado
em Guimarães, em defesa
dos católicos e no sentido
de impor a ordem pública.

Uns tempos depois, os
Estados Unidos decidiam
reconhecer a independên-
cia de Guimarães. Do lado
de Espanha, José Luís
Zapatero anunciava um
tempo de espera, até ver
no que a coisa iria dar. Em
face da histórica dependên-
cia militar, económica e psi-
cológica de diversos Esta-
dos, acabavam estes por
reconhecer a independên-
cia de Guimarães.

A dado passo, finalmen-
te, o Governo de Espanha,
perante o reconhecimento
daquela independência por
cerca de uma quarentena
de países, determinava-se
também a reconhecer a in-
dependência de Guima-

ESTIMADO
ASSINANTE,

REGULARIZE A
SUA ASSINATURA

rães.

Pois, foi isto mesmo que
fez o Governo de Portugal
no caso da independência
do Kosovo. Deixou de ser
tida em conta a História e o
Direito Internacional Públi-
co, para apenas se reconhe-
cer a independência de um
novo Estado com base no
facto de no Kosovo existir
uma maioria étnica e já ter
sido reconhecido pelos Es-
tados Unidos e por uma
quarentena de Estados que
daquele são meros refleto-
res políticos. Os sim-sim da
política internacional.

Ou seja, a suposta discri-
minação e perseguição fei-
ta aos muçulmanos do
Kosovo pelo Governo da
Sérvia foi motivo para bom-
bardear esta última e para
reconhecer a independên-
cia do berço histórico da-
quele país. Mas já deixou
de ser importante e de ser
tido em conta a existência
de outras minorias no pró-
prio Kosovo.

A grande e terrível gra-
vidade deste caso resulta
de se reconhecer o factor
étnico como base para a
separação de uma parte
territorial de um Estado,
mesmo quando essa parte

é o berço histórico desse
Estado.

Tenho as mais sérias dú-
vidas de que Salazar fosse
capaz de assumir uma ati-
tude deste tipo, passando
por sobre a História e o Di-
reito Internacional Público.
Por isso sempre escrevi que
a atitude do Governo de
Durão Barroso foi a que um
qualquer Governo do PS
teria tido nas mesmas cir-
cunstâncias. E tenho dúvi-
das de que um Governo do
PCP, talvez até do Bloco de
Esquerda, fizesse outra coi-
sa.

A grande diferença está
em que a firmeza política
de Salazar assentava em
princípios bem definidos, já
da sua própria estrutura
pessoal, não saltitando ao
sabor das circunstâncias ou
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Picadas de insectos Varizes
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Musculares – Bursites – Entorses

Desintoxicações Varizes intemas

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Emagrecimento natural Verrugas
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Fadiga física e mental – Esgotamentos
Dificuldades de raciocínio e de relacionamento
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Sociedade

29 de Fuitubro de 2008

| Quarta-feira

– ExpressodoPinhal

Canonização do Beato Nuno de Santa Maria

Não é apenas a vida que está cheia
de contradições. Também o Evangelho.
Diz-nos Jesus, Príncipe da paz canta-
da no Natal, que Ele não veio trazer a
paz mas a espada que separa (Mt.
10,34). Dirá noutros lugares, porum
lado, que a mão direita não deve saber
o que faz a esquerda, que não devemos
fazer as boas obras diante dos homens,
que devemos fechar-nos no quarto para
rezar ao Pai do céu que tudo vê, mas,
por outro lado, diz-nos que os homens
devem ver as nossas boas obras para
que possam, por elas, glorificar a Deus.
Rezamos na missa dos santos que o
exemplo dos santos nos arrasta à prá-
tica do bem e nos leva a celebrar a
glória de Deus neles revelada.

OCIC, no cânone 1186, lembra que,
efectivamente, pelo culto dos santos,
os fiéis se edificam com o seu exem-
plo, e, com sua intercessão, recebem
força para as necessidades da vida.

Uma constituição de João Paulo |l
sobre orientações para a instrução das
causas de canonização dos santos afir-
ma que os homens e mulheres pro-
postos como santos sobressaem na
caridade e demais virtudes, teologais
e morais, e são dignos de veneração e
motivo de invocação.

Uma instrução recentíssima
(18.02.2008) – Sanctorum Mater—re-
gula o início das causas de beatifica-
ção.

Tudo;isto nos diz como abeatificm>5
ção e canonização de uma santo é ums

Após várias vitórias (Atoleiros,
Aljubarrota — cf Lusíadas C.IV e VIII),
já viúvo lança ombros à construção do
Convento do Carmo em 1422, depois
de distribui seus bens pelos netos.
Como se diz na Crónica de D. João |,
perdoou as dívidas em dinheiro que lhe
deviam.”Todo ouro e a prata, dinheiro e
jóias, e armas e roupas, e guamimentos
deu a cavaleiros e a escudeiros e po-
bres. Não ficou com ele nenhuma coi-
sa”. Com grande desprendimento e es-
pírito de pobreza, entrou no convento,
no dia 15 de Agosto, em 1423, como
simples irmão donato, ou semi-frarter,
segundo a tradição das tradicionais Or-
dens referidas. Eram os donatos que
faziam as tarefas e os serviços mais
humildes, usando hábitos muito mais
rudes e barbas. Ele mesmo dizia que
não viera para o Mosteiro para descan-
sar, mas para trabalhar como os ou-
tros.

Começou a visitar os presos e a pro-
teger os indigentes que dele se abeira-
vam, libertando os presos por dívidas,
e visitado os doentes, prestando-lhes
a assistência necessária. Diz-se que
criou a primeira sopa dos pobres.. Um
continuado e completo exercício das
obras de misericórdia, como pede o
evangelho e o espírito da época das
Ordens dos Templários, Hospitalários
de Jerusalém e de Rodes e de Cristo (
D-Dinisc1319%e do-Carmo. À ordem

sdo Carmaentrou em Portugal com q

assunto-sério; complexo. e demorado; s capoiodos Cavaleiro de S. João de Jeru-

uma verdadeira causa, exigindo otra-
balho de uma comissão com
postuladores e opositores (cardeal Di.
abo).

O Cardeal José Saraiva Martins (por-
tuguês vivo), que foi durante muitos
anos ( mais de 7), em Roma, Prefeito
da Congregação para as Causas dos
Santos, escreveu um interessante livro
— Como se faz um santo, Ed. Aletheia,
Lisboa, 2006 — onde se abordam, com
autoridade e competência e clareza, e
sentido pastoral, fruto de uma singular
experiência, os diversos problemas que
se relacionam com esta temática, des-
de os teológicos e bíblicos aos históri-
cos e jurídicos, sem esquecer os
económicos. Assim se compreendem
algumas das razões da demora destas
causas não terem um final mais rápi-
do.

Breve esquema:

O Homem -Resumo biográfico
Da Beatificação à Canonização
A Mensagem

Resumo biográfico

Todo o homem é fruto e criador da
época em que vive.

Nasceu Nun’Álvares Pereira (cf No-
tas de Fernando Cabral Martins, ao po-
ema-Coroa -na Mensagem de FP )em
24.06.1360 no Castelo do Bonjardim.
Aos 13 anos faz parte do séquito de D.
Fernando e é armado Cavaleiro. Por
obediência ao pai, casa com D. Leonor
de Alvim, rica dama de Entre Douro e
Minho. Nasce uma filha, Da Beatriz.
Após a morte de D. Fernando, porque a
filha deste era casada. como Rei de”
Espanha, vendo ameaçada a indepen-
dência nacional entra em actividade po-
lítica. Convidado pelo Mestre de Avis,
foi eleito Regedor e Defensor do Reino.

salém e que criaram um convento, já
em 1251 na vila de Moura. Terá sido
com os Carmelitas do Alentejo que o
nosso Santo conviveu e assimilou a
espiritualidade que refiectirá na sua vida
de irmão donato.

Durante os nove anos que aí viveu,
até à morte em 1431, levou uma vida
extremamente simples e modesta. Por
obediência guardou apenas a tença que
o príncipe D. Duarte lhe concedeu e

. Que repartia todos os dias pelos po-

bres à porta do convento. Acabou por
ele mesmo pedir esmola para os po-
bres. Foi esta caridade que o entronizou
no apreço do povo de Lisboa, mais dos
que as vitórias nas guerras com
Castela. Despojado de tudo e de si
mesmo, vivia numa cela pobre, escura
esolitária, apenas ornada com o cruci-
fixo e os instrumentos da disciplina
conventual, com admiração e lástima
daquele estilo de vida, por parte de
quantos — Rei, Infantes, familiares e
amigos – o conheciam. Foi assim, de
modo pobre, como viera ao mundo, no
silêncio e na oração e no sacrifício,
doando-se todo a Deus, como antes se
doara à pátria, que viveu O resto da
vida, segundo a espiritualidade monás-
tica dos costumes centenários dos

mosteiros semeados pelo reino, per-

tencentes às diversas ordens.

Morreu em 1.04.1431, dia de Pás-
coa. Pediu, como esmola e testamen-
to, uma mortalha e uma cova simples
para o corpo. Quando, recitando-se o
ofício de agonia, se liam, no Evangelho
de. João, as palavras de Jesus a sua
mãe, “Mulher eis o teu filho”, Nuno de
Santa Maria cerrou os olhos. Ao mes-
mo tempo que os sinos repicavam
aleluias da ressurreição, podemos ima-
ginar como terá sido a entrada na gló-

ria deste servo que tantas vezes terá
lido no coro: Eia, servo bom e fiel, en-
tra no Reino do teu Senhor!

Do túmulo à glória

Lemos na Crónica do Condestável: «
Ainda hoje, depois da sua morte, Deus
por sua mercê fez e faz muitos mila-
gres naquele lugar onde o seu corpo
jaz que são assaz denotados e mani-
festos. Porque devemos entender que
sua alma é com Deus na sua glória.

– O povo simples o considerou com
fama de santo desde sempre. Ao seu
enterro acorreram multidões aclaman-
do-o santo no meio de lágrimas e gri-
tos, ao som do repique dos sinos.

Sobre a sua campa D. Duarte man-
dou acender uma lâmpada de prata.
Desde então nunca lhe faltaram devo-
tos em romagem de preces confian-
tes.

Na igreja do Carmo, no meio da ca-
pela-mor, lia-se, em latim, a inscrição
seguinte: «aqui repousa aquele Nuno,
condestável, fundador da casa de
Bragança, chefe militar exímio, depois
monge bem-aventurado, o qual sendo
vivo desejou tanto o Reino do Céu que
mereceu, depois da morte, viver eter-
namente na companhia dos santos:
pois, de seguida a numerosas récom-
pensas desprezou as pompas e fazen-
do-se humilde, de príncipe que era, fun-

dou, ormowedotou estetemplo»; , .

onsdejuhesiiverar os seus restos mor-

tais até, em-1522 serem trasladados

rrupara mausoléu de alabastro Depois do

terramoto de 1755, fez-se ummauso-
léu de madeira que com a extinção das
ordens em 1834 passou para o Mos-
teiro de S Vicente. Hoje encontram-se
na Igreja do Santo Condestável em
Campo de Ourique, Lisboa.

Da beatificação.à Canonização

Princípios gerais

Às canonizações tornaram-se exclu-
sividade do Papa, por decisão de
Gregório IX, em 1234. No decorrer do
século XVI começou-se a distinguir
entre “beatificação”, isto é, o reconhe-
cimento da santidade de uma pessoa,
com culto em âmbito local e
“canonização”, o reconhecimento da
santidade com a prática do culto uni-
versal, para toda a Igreja. Também a
beatificação se tornou uma prerrogati-
va da Santa Sé, e o primeiro acto deste
tipo refere-se ao papa Alexandre VII
em 1662 coma beatificação de Fran-
cisco de Sales.

Hoje, todas estas normas se encon-.

tram na constituição apostólica Divinus
perfectionis Magister (25 de Janeiro de
1983) de João Paulo |l, e nas normas
traçadas pela Congregação para as
Causas dos Santos. Nelas foi operada
a reforma mais radical dos processos
de Canonização desde os decretos de
Urbano VIII, com o objectivo de obter
simplicidade, rapidez, colegialidade e
eficácia.

Atramitação do processo de santi-
dade de um católico morto com fama
de santo passa por etapas bem distin-
tas. Cinco anos após a sua morte, qual-
quer católico ou grupo de fiéis pode
iniciar o processo, através de um
postulador, constituído mediante man-
dato de procuração e aprovado pelo
bispo local.

Juntam-se os testemunhos e pede-
se a permissão à Santa Sé. Quando se

consegue esta permissão, procede-se
ao exame detalhado dos relatos das
testemunhas, a fim de apurar de que
forma a pessoa em questão exercitou
a heroicidade das virtudes cristãs.

Aos bispos diocesanos compete o
direito de investigar acerca da vida, vir-
tudes ou martírio e fama de santidade
ou de martírio, análise de escrito se os
há, milagres aduzidos, e ainda, se for o
caso, do culto antigo do Servo de Deus,
cuja canonização se pede.

Este levantamento de informações
é enviado à Santa Sé. Se o exame dos
documentos é positivo, o “servo de
Deus” é proclamado “venerável”.

A segunda etapa do processo con-
siste no exame dos milagres atribuí-
dos à intercessão do “venerável”. Se
um deste milagres é considerado au-
têntico, o “venerável” é considerado
“beato”.

Quando após a beatificação se veri-
fica um outro milagre devidamente re-
conhecido, então o beato é proclama-
do “santo”, como acontecerá com D.
Nuno Álvares Pereira.

No caso de Nuno Álvares

Trabalhos levados a cabo pelos Car-
deais Patriarcas de Lisboa D. José Ill
(1883-1907) e D. António | (1907-
1929), secundados pela Ordem do
Carmo, culminaram com o Decreto da
Congregação dos Ritos
“Clementissimus Deus” de 15 deJa-
neicoderl91B, ratificado e aprovatio
pelo Papa Bento XVem 23 do mesmo
mês; ano: Esses trabalhos, retoma-
dos-pelo:Episcopado Português, cul-
minaram com a já referida permissão
de Pio XII para que o processo da
canonização prosseguisse.

O Beato Nuno de Santa Maria (1360-
1431) foi beatificado em 1918 pelo
papa Bento XV, e nos últimos anos, a
Ordem do Carmo (onde ingressou em
1422), em conjunto com o Patriarcado
de Lisboa, decidiram retomar a defesa
da causa da canonização. À sua me-
mória litúrgica celebra-se,
actualmente, no dia 6 de Novembro.

O processo de canonização do Bea-
to Nuno de Santa Maria, D. Nuno Álva
res Pereira, foi reaberto no dia 13 de
Julho de 2004, nas ruínas do Convento
do Carmo, em Lisboa, com a sessão
solene presidida por D. José Policarpo.

Acura milagrosa reconhecida pelo

“Vaticano foi relatada por Guilhermina

de Jesus, uma sexagenária natural de
Vila Franca de Xira, que sofreu lesões
no olho esquerdo por ter sido atingida
com salpicos de óleo a ferver quando
estava a fritar peixe.

Acura de Guilhermina de Jesus, de-
pois de ter pedido a intervenção do
Santo Condestável, foi observada por
diversos médicos em Portugal e foi
analisada por uma equipa de cinco
médicos e teólogos em Roma, que a
consideraram miraculosa,

A história deste processo já poderia
ter conhecido o seu epílogo quando, em
1947, o papa Pio XII se manifestou
interessado em canonizar o Beato por-
tuguês por decreto. O estado de uma
Europa destruída pela || Guerra Mundi-
al fez, porém, com que a Igreja portu-
guesa recusasse este motivo de festa,

Bento XVI abriu em 4.07.2006 as
portas à Canonização do Beato Nuno
Álvares Pereira, ao autorizar a promul-
gação de dois decretos que reconhe-
cem um milagre atribuído ao futuro

Santo português e as suas virtudes he-
róicas.

Os decretos foram tornados públi-
cos esta Quinta-feira pela Sala de im-
prensa da Santa Sé, após uma audiên-
cia concedida pelo Papa ao Cardeal
José Saraiva Martins, prefeito da Con-
gregação para as Causas dos Santos.

O processo está pois concluído
aguardando-se apenas a mmarcação
do dia solene em que seja oficialmen-
te proclamado como Santo o Nosso
Padroeiro.

S. Nuno —
Constitui uma Mensagem para o
nosso tempo.

Na sua condição de Condestável,
como por vezes o contemplamos com
a armadura, a espada e a cruz ao peito
ele é a imagem perfeita do cristã com-
prometido, fiel à terra e ao céu como
no-lo descreve a carta aos Efésios,
6.10-18 que proclamamos na 2º leitu-
rada missa no seu dia de festa, a 6. de
Novembro.

Quando o veneramos na sua condi-
ção de Frei, contemplativo, rezando no
seu Convento do Carmo, sempre o ho-
mem de oração dos momentos mais
activo nas batalhas, ele é o homem fe-
liz, de que nosfala o salmo 111 que
cantamps, na raissai TaediRarRia, após –
a leiturajreferica, Ele-é o quer nos con-*
vida, imnitando-o, a pôr em Deus toda *
anossalsenKança a estoreoromadiz
Camões nos Lusíadas co lVe Vll, =,

“Ditosa Pátria que tal filhotevel. |

Mas antes, pai, que, enquanto o sol
rodeia,

Este globo de Ceres e Neptuno,

Sempre suspirará por tal aluno.

O IV poema dal parte da moderna
versão dos Lusíadas, A Mensagem, de
Fernando Pessoa, é consagrado a
Nun’Álvares Pereira, e,
emblematicamente intitulado COROA,
como se ele fosse, e é, evocando toda
uma tradição de heroísmo
civilizacional da idade media, a reali-
zação paradigmática do homem e do –
crente, que FP não hesita proclamar,
apesar de todas as suas reservas e crí-
ticas à Igreja, como Santo —S. Portu-
galemser.

Que auréola te cerca?

É a espada que volteando,
Faz que o ar alto perca
Seu azul negro e brando.

Mas que espada é que, erguida,
Faz esse halo no céu?

É Excalibur, a ungida,

Que o Rei Artur te deu.

Sprança consumada,

S. Portugal em ser,

Ergue a luz da tua espada
Para a estrada se ver.

Comentário:a nossa espada de
excalibur e a nossa armadura…..
Na estrada da vida… :

Cernache do Bonjardim,13. dE
Setembro de 2008

Pre Viriato de Matos

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6 |Quarta-feira | 29 de Outubro de 2008

ExpressodoPinhal

ENRNRÃS

Cartas de condução pela
Internet e mais baratas

A partir de Novembro
revalidações da licença podem
ser pedidas por Internet.

A revalidação ou substituição
da carta de condução poderão fi-
car mais baratas a partir de No-
vembro, quando estes serviços
puderem ser requesitados atra-
vés da Internet, afirmou o presi-
dente do Instituto de Mobilidade

e dos Transportes Terrestres
(IMTT).

Numa primeira fase, os condu-
tores precisam de ter acesso ás
declarações electrónica da
Direcção-Geral dos Impostos e
respectivas senhas de acesso ou

possuir o Cartão de Cidadão.

Como explicou o presidente do
IMTT, António Crisóstomo Teixeira,
“para já, para as empresas, os
preços serão idênticos, porque
ainda não há experiência nesta
forma de prestar os serviços”.

Em causa poderão estar cerca
de 716 mil títulos anuais, tantos
quantos os que foram emitidos no
ano passado. No plano profissio-
nal, a iniciativa poderá beneficiar
30 mil utilizadores.

Co nd uto Fr Condutores vão receber aviso

quando atingirem idade de
renovação da carta

: avisado

Os condutores de automóveis vão passara ser lembrados a partir de Outu-
“bro, com seis meses de antecedência, quando atingirem a idade em que são

obrigados a renovar a carta de condução, ao receberem um postal de aviso

“do IMTT.Em Junho passou a ser enviado o “Condutor Avisado””, um alerta que

passou a ser enviado em Junho aos condutores de pesados de passageiros e

“de mercadorias que completam 40 anos.

Mensalmente, e com seis meses de antecedência, é enviado um aviso aos
condutores que atinjam as novas idades de renovação obrigatória.

TCS – COMÉRCIO DE
AUTOMÓVEIS E PNEUS, LDA

* Comercializa toda a gama de automóveis e comerciais,
com assistência garantida.

* TCS faz:

– mudanças de óleos, filtros, pastilhas, calços de travões, com
instalação gratuita;

– mecânica geral;

– limpezas completas em estofos e interiores;

– preparação e verificação dos veículos para a inspecção.

* TCS vende e instala pneus de todas as marcas e medidas

a preços de revenda.

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Uma empresa com PESSOAL ESPECIALIZADO,
GARANTIA DE QUALIDADE e RAPIDEZ nos trabalhos.

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CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL BEATO NUNO DE SANTA MARIA
LAR CÓNEGO BENJAMIM DA SILVA – CERNACHE DO BONJARDIM

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TRANFERÊNCIA DO CENTRO DE ASSIST, S BEATO NUNO 30.000,00 €
TRANFERÊNCIA DO CENTRO DE ASSIST. S BEATO NUNO 3.000,00 € 33.000,00 €

Donativos:

GRUPO DE AMIGOS DA FREGUESIA DE MADEIRÃ
Rua João Antunes Gaspar – 6160-206 MADEIRÃ

Assunto: Magusto/Convívio

Prezado (a) Associado (a);

Para que tradição não se perca, voltamos a organizar o já tradicional magusto
anual, pretexto para mais um encontro entre a família madeiranense e amigos.

Animados com o êxito obtido no ano transacto, na perspectiva de continuar a

| servirainda melhor, o nosso Convívio, volta a ser uma organização do G.A.EM. e de

“Os Pródigos — Jovens da Madeira”;
Para assinalar o evento, decidimos marcar encontro para as 12,30 horas do dia

| 09 de Novembro.

Embora a iniciativa conjunta não seja inédita, esperamos realizar uma grande
jornada de amizade regionalista e são convívio, para que o êxito seja ainda maior,

! muito nos honraria poder contar com a presença de todos os sócios (das duas
| Associações), sendo a sua participação imprescindível para obtenção de mais
| Um sucesso,

Ementa: Decidimos não divulgar, optamos pela surpresa, mas garantimos (boa
qualidade) e que não faltará a tradicional a broa, boa pinga, outras bebidas, fruta
café e digestivos, castanhas, água-pé, também lanche ao final da tarde.

Excursão: Como alternativa de transporte, organizamos uma excursão a partir
de Lisboa,

Contacto para inscrições e mais informações: Lisboa: Armindo—217 741 757;

| Veríssimo-214 521 644 e 962 800 870; Mineiro-967 854 425; Luís Farinha —

932 806 401; Ana Beatriz – 969 044 788, Cava: Carlos Simões – 272 664 130
Madeirã: Ana Sofia, Sandra Carina, Tiago, Marta, André e Ana Maria 272 664 116,
Sertã: 274 601 666 e 935 445 001;

Preço por pessoa: De Lisboa: 30 Euros (excursão, pequeno almoço, almoço /
magusto e lanche);

No local ou para quem se desloque em viatura própria: 13 Euros (inclui almoço

| /magustoe lanche);

Crianças: no almoço / magusto e lanche, até 3 anos grátis, dos 4 aos 12 anos

| pagam Euros;

Com música ao vivo e muita animação,

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À Sociedade

CRIA e Agrupamentos de Abrantes e Sardoal
promovem a Inclusão nas Escolas

O Centro de Recursos para a
Inclusão (CRI) é uma nova respos-
ta educativa que entrará em fun-
cionamento, no próximo dia 6 de
Outubro, nos Agrupamentos de
Escolas dos Concelhos de
Abrantes e de Sardoal e tem
como entidade promotora o Cen-
tro de Recuperação Infantil de
Abrantes.

A equipa constituída por duas
psicólogas, duas terapeutas da
fala, uma terapeuta ocupacional
e uma fisioterapeuta irá deslocar-
se às escolas e acompanhar cri-
anças e jovens com necessidades
educativas especiais de carácter
permanente.

Esta nova resposta educativa
surge na sequência das propos-
tas do Ministério da Educação
para promover a escola inclusiva
que visa a igualdade no acesso
ao ensino e o sucesso de todos
os alunos. Para concretizar esta
aposta, o Centro de Recuperação
Infantil estabeleceu parcerias com

o Agrupamento de Escolas do
Sardoal e os Agrupamentos de
Escolas de Abrantes, nomeada-
mente os Agrupamentos Dr. Ma-
nuel Fernandes, D. Miguel de
Almeida, Dr. Fernando Loureiro,
de Alvega e Dr. Octávio Duarte
Ferreira, de Tramagal.

Efectuado o levantamento das
necessidades de apoio técnico em
cada escola e aprovadas as can-
didaturas pela Direcção Regional
de Educação de Lisboa e Vale do
Tejo (DRELVT), o Centro de Recu-
peração Infantil de Abrantes cons-
tituiu uma equipa técnica que irá
começar a trabalhar nas escolas.

O CRIA surge como entidade
promotora destas parcerias, na
medida em que é um centro de
recursos materiais e humanos
aberto à comunidade e que, há
mais de três décadas de traba-
lho, tem como principal objectivo
promover a inclusão de pessoas
com necessidades especiais de
carácter permanente.

“Esta é uma boa resposta” ga-
rante Humberto Lopes, Presiden-
te da Direcção do CRIA, que su-
blinha que “os recursos humanos
e a experiência já existiam na Ins-
tituição” e com este projecto “cri-
am-se as condições para a inclu-
são que o Ministério da Educação
tem vindo a defender e que irá
começar a implementar”.

A grande aposta desta nova
resposta educativa assenta no
facto de todo o trabalho técnico
ser feito de forma integrada na
escola, no meio natural onde os
alunos desenvolvem a sua apren-
dizagem e contribuir para que os
estabelecimentos de ensino te-
nham condições para receberem
todos os alunos com necessida-
des educativas especiais de
carácter permanente.

O financiamento do projecto é
assegurado pelo Ministério da
Educação.

AB/CRIA

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29 de Outubro de 2008

| Quarta-feira 7
ExpressodoPinhal

Apoio à internacionalização
de empresas

Nersant apoia internacionalização
das empresas da Região de
Santarém para Angola, Espanha,
Tunísia, Roménia e Bulgária.

A Nersant está a preparar um
conjunto de acções para apoiar
as internacionalizações das
PME’s da Região de Santarém e
que se irão desenrolar até ao fi-
nal de 2009. Está prevista a re-
alização de Missões Empresari-
ais ea recepção de delegações
de empresas estrangeiras. Estas
acções direccionam-se para os
mercados de Angola, Espanha,
Tunísia, Bulgária e Roménia.

Ainda prevista está a partici-
pação conjunta em feiras, como
por exemplo a FILDA, em Luan-
da, em Julho do próximo ano.

Estas acções são parte inte-
grante de um projecto conjunto
quea Nersant está a preparar no
ambito do Sistema de Incentivos
à Qualificação de PME (QREN),
e que permitirá que as PME’s da
região de Santarém que partici-
parem nestas acções tenham
acesso a um subsídio não
reembolsável de 45 por cento no
caso de pequenas empresas ou
35 por cento no caso de médias
empresas.

À primeira missão será já em
Fevereiro de 2009, com mais
uma missão empresarial à
Roménia. Em Março, é a vez das
empresas romenas se desloca-
rema Portugal. Em Maio de 2009,
realiza-se nova Missão à
Roménia. Em Espanha, a Nersant
ea comitiva empresarial estarão
presentes em Abril de 2009. As
empresas espanholas serão re-
cebidas em Junho do mesmo
ano.

A missão a Angola decorre em
Julho de 2009, onde a Nersant
participará na FILDA, Feira Inter-
nacional de Luanda. A visita a
este país repete-se em Setem-
bro do mesmo ano, desta vez
centrada na Região de Huíla. Em
Outubro de 2009, a Nersant pro-
cederá à recepção da delegação
das empresas angolanas. As da-
tas para a visita à Bulgária ainda
não se encontram definidas.

As empresas interessadas em
participar em alguma destas
acções deverão preencher a ficha
de pré-adesão até 24 de Outu-
bro de 2008. Para mais informa-
ções, os interessados devem
contactar o Departamento de
Apoio Técnico e Desenvolvimen-

to Regional através do endereço
electrónico datdr(Qnersant.pt, ou
do telefone 249839500.

Missão
Empresarial
à Tunísia

A Nersant encontra-se a reunir
com as empresas interessadas
em ingressar na Missão Empre-
sarial à Tunísia, no sentido de ul-
timar os preparativos para a Mis-
são, que se irá realizar entre os
próximos dias 3 e 6 de Novem-
bro. As empresas que preten-
dam participar nesta missão po-
derão ainda inscrever-se até ao

dia 21 de Outubro.

As empresas de Torres Novas
reuniram no passado dia 08 de
Outubro, para apurar alguns por-
menores relativos à viagem. Na
reunião, foram apresentadas as
razões de escolha da Tunísia e
anunciadas datas e custos para
os participantes, bem como o
programa da visita.

As empresas participantes te-
rão a possibilidade de estabele-
cer contactos institucionais com
entidades relevantes para o seu
ramo de negócio e ainda de
contactar com potenciais clien-
tes, fornecedores ou parceiros.

A Tunísia apresenta condições
excepcionais para investimentos
directos das empresas portugue-
sas, nomeadamente um quadro
fiscal incentivador, um risco re-
duzido de não pagamento, facili-
dade de negócio, índice de per-
cepção de corrupção baixo e ain-
da infra-estruturas de qualidade.

As empresas interessadas em
exportar deparam-se, na Tunísia,
com uma zona de livre-trânsito
euro-mediterrânea, o que signifi-
ca a não existência de taxas al-
fandegárias.

As PME da Região de Santarém
que participem nesta Missão po-
dem beneficiar dum apoio a fun- |
do perdido, 45 por cento no caso
de pequenas empresas e 35 por
cento no caso de médias empre-
sas.

Cláudia Monteiro

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Quarta-feira |

ExpressodoPinhál

29 de Outubro de 2008

Rua das Azinharias
requalificada

A Rua das Azinharias, uma das
artérias de Proença-a-Nova mais
movimentadas, e que tem início
junto ao parque infantil e termina
no nó de ligação ao IC8 vai ser
intervencionada.

O objectivo é qualificar as infra:
estruturas básicas e de mobilida-
de de todo o espaço. Entre os tra-
balhdyayrealizar refira-se: a colo-
cação de passeios e passadeiras,
criando condições para que a cir-
culação viária e pedonal se pro-

cesse de forma harmoniosa.

Está também prevista a
recarga no pavimento, tratamen-
to paisagístico dos espaços, bem
como a renovação das infra-estru-
turas existentes: rede de águas,
iluminação pública e telecomuni-
cações, e execução das infra-es-
truturas de águas EESIE dao do-

] mésticas e pluviais) -)

Os trabalhos et olunieados
à firma João de Sousa Baltazar,
SA, por 237 mil e 138 euros,

Canil intermunicipal
quase concluído

Está em fase de conclusão a
construção do Centro Intermu-
nicipal de Recolha de Animais Er-
rantes, que vai surgir em Vale
Serrão, perto da ex-sotima.

Este projecto prossegue diver-
sos objectivos, onde se destaca
conseguir um maior controlo de
cães e gatos evitando doenças
provocadas pelos animais sem
controlo veterinário, vadios ou

* abandonados.

Com este investimento, a qua-
lidade da saúde pública será, as-
sim, preservada.

O centro terá 38 boxes para
cães, 12 gaiolas para gatos, uma
sala de abate, uma cela
multiespécie e duas celas para
animais suspeitos de raiva.

Refira-se que este projecto é o
resultado de uma parceria cele-
brada entre os municípios da
Sertã, Proença-a-Nova, Oleiros,
Mação e Vila Velha de Ródão,
servindo assim os diferentes mu-

* nicípios associados e conta com

o apoio da Associação Pinhal Mai-
or.
José Gaspar

Destaque

VILA REI

PA
AVISO
Oferta de estágio

O Município de Vila de Rei promove estágios no âmbito do Programa Estágios Profissionais na Adminis-
tração Local (PEPAL), com as seguintes características:

Destinatários:

Jovens entre os 18 e os 30 anos possuidores de licenciatura (níveis V) que se encontrem nas seguintes
condições:

– Recém saídos dos sistemas de educação e formação à procura do 1º emprego;

* Desempregados à procura de novo emprego.

Têm prioridade os jovens à procura de emprego que, nessa qualidade, se encontrem inscritos há mais
de três meses nos Centros de Emprego.

Número de estágios por habilitação e área funcional de oferta:

N.estágios | Área funcional Local realização Habilitação Literária) Duração
cas y Núcleo Inovação,
1 Ciências Informáticas| Informática e Informação | Licenciatura 12 meses

Método de selecção:
a) Avaliação Curricular com carácter eliminatório
b) Entrevista de Selecção
Oferece-se:
– Bolsa de estágio mensal, no montante de: 2 salários mínimos nacionais (correspondendo actualmente
a 852,00 euros)
– Subsídio diário de refeição (de montante equivalente ao fixado para os trabalhadores da Administra-
ção Pública 4, 11 euros), x
“Seguro de acidentes | pessoais
– Prazô para formalização da candidatura:
Apenas serão consideradas as candidaturas recepcionadas até às 16 horas do dia 13 de Novembro de
2008.

BITS an

ug a EVOVI-5-59

Formalização da Gandidatu ra:

WWW. dgaa. REDE acer

Envio da candidatura:

A candidatura deverá ser remetida, preferencialmente, por correio com aviso de recepção e expedida
até ao termo do prazo fixado para a morada:

Município de Vila de Rei

Divisão Administrativa e Recursos Humanos

Praça Família Mattos e Silva Neves

6110-174 Vila de Rei

Com a seguinte documentação:

O formulário de candidatura deve ser acompanhado, sob pena de exclusão, dos seguintes documentos:

* Fotocópia do Certificado de Habilitações;

– Curriculum Vitae — (com as acções de formação detalhadas);

* Declaração em como se encontra inscrito no Centro de Emprego;

* Declaração da Segurança Social comprovativa dos descontos;

* Declaração da Direcção Geral de Impostos, confirmativa de que não tem nenhuma actividade aberta.

Na fase da operação da candidatura pode ser dispensada a entrega das referidas declarações, sendo
as mesmas substituídas por declaração sob compromisso de honra, de que o candidato preenche os
requisitos. Devendo as mesmas serem entregues até à data da assinatura do contrato.

Informações complementares:

Contactar a Divisão Administrativa e Recursos Humanos da Câmara Municipal de Vila de Rei, telefone
274 890010; fax 274 890018, nas horas normais de expediente.

Informações subsequentes à candidatura, designadamente: listas de candidatos admitidos e excluf-
dos; datas e locais de realização dos métodos de selecção; listas de classificação final e data do inicio do
estágio, serão comunicadas através de informação escrita, uma vez que não há lugar à realização de
audiência prévia, em cumprimento da alínea h) do art.º9 da Constituição da República Portuguesa, a
Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma politica de igualda-
de de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional
providenciando, escrupulosamente, no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação.

Paços do Município de Vila de Rei, 27 de Outubro de 2008.

A Presidente da Câmara Municipal
Maria Irene da Conceição Barata Joaquim

cofglu

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 268 de 29-10-08, anúncio nº 2052)

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PESLAQUE

Óleos Alimentares Usados:
Resíduos ou Matéria-Prima?

-D estaque

No seguimento da política mu-
nicipal de sustentabilidade
ambiental, o Município de Proen-
ça-a-Nova pôs ao dispor da po-
pulação os oleões, um contentor
utilizado na recolha de óleos ali-
mentares domésticos, que podem
depois ser aproveitados para a
produção de biodisel, um combus-
tível mais barato e menos
poluente.

O dia 16 de Outubro, Dia da
Alimentação, que teve este ano
como tema lançado pela Organi-
zação das Nações Unidas “os de-
safios das alterações climáticas e
a bioenergia” foi o dia escolhido
para colocar em prática este pla-
no, uma iniciativa que se enqua-
dra plenamente neste mote.

Numa primeira fase os oleões
foram colocados na sede de Concelho e na vila de Sobreira For-
mosa, estando prevista uma se-
gunda fase, que alargará a rede
de recolha a outras localidades.

A utilização é muito simples,
basta colocar o óleo usado na sua
embalagem original para posteri-
or deposição no oleão.

Após despejado no oleão, a
embalagem vazia deverá ser co-
locada no ecoponto amarelo.

Plataforma internacional de distribuição em Mação

Empresa de Espinho instala-se
na Zona Industrial das Lamas

A Câmara Municipal de Mação
e a Sorema assinaram no passa-
do dia 21 de Outubro,o memo-
rando de entendimento que es-
tabelece os termos para a implan-
tação da empresa no concelho.

A empresa de Espinho produz
e comercializa tapetes, atoa-
lhados, cortinas e acessórios de
casas de banho. Vai instalar uma
plataforma logística internacional
de distribuição dos seus produ-
tos na Zona Industrial das Lamas,
em Mação, prevendo a criação de
mais de uma dezena de postos
de trabalho,

As excelentes condições ofere-
cidas pela Câmara Municipal de
Mação para instalação de empre-
sas nas Zonas Industriais do con-
celho (benefícios fiscais ímpares,
inexistência de taxa de derrama

e terrenos a preço simbólico) e a:

privilegiada posição geográfica de
Mação foram cruciais para a es-
colha e implantação desta empre-

SALDANHA ROCHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL

sa de Espinho em Mação.

O investimento da construção
desta plataforma de distribuição
da Sorema em Mação corres-
ponde a 2,5 milhões de euros,
estando previsto o arranque da
laboração já no início do próximo
ano.

A médio prazo, a Sorema pre-

tende apostar na produção a par-
tir do concelho de Mação.

Refira-se que a instalação da
empresa, bem como de outras
que se encontram ainda em ne-
gociação, vai fomentar o desen-
volvimento do tecido empresari-
al e económico do concelho.

29 de Outubro de 2008

IQuarta-teira[ o —

ExpressodoPinhal

FIRMAÇÃO

Mação com Ensino Especializado
e Vocacional de Música

FIRMAÇÃO, assim se designará
a Secção da Escola de Música Can-
to-Firme (de Tomar), dedicada ao
Ensino Especializado da Música,
que irá funcionar nas antigas ins-
talações do Matadouro, em Ma-
ção.

Já com alunos em Regime Su-
pletivo matriculados, a Câmara
Municipal de Mação e a Canto-Fir-
me têm envidado todos os esfor-
ços para que o Concelho venha a
dispor muito em breve de uma
Escola do género, aguardando
apenas que as instalações sejam
oficialmente aceites e considera-
das aptas para o Ensino Especi-
alizado da Música.

Entretanto, Mação tem já tam-
bém uma Escola de Referência de
Música. Com a nova legislação so-
bre o Ensino Especializado da
Música e através de um protoco-
lo já firmado, a Escola Básica dos

2.º e 3.º ciclos com Ensino Secun-
dário de Mação constituiu-se como
Escola de Referência da Escola de
Música Canto-Firme, o que permi-
tiu a articulação da matrícula de
alunos do 2.º Ciclo do Ensino Bá-
sico com a matrícula no Ensino Es-
pecializado da Música, Por con-
seguinte, desde o início do ano
lectivo, funcionam já na EB 2, 3/S
de Mação duas turmas compos-
tas por alunos do Regime Articu-
lado, com aulas de Formação Mu-
sical, de Coro e de Instrumento
(saxofone, clarinete, violino,
trompete e percussão, conforme
o interesse de cada aluno).

Este projecto resultou do em-
penho e esforço conjunto da
Direcção da Banda Filarmónica
União Maçaense, do Conselho Exe-
cutivo da EB 2,3/S de Mação e
da Câmara Municipal de Mação.

ProDeR – abordagem LEADER 2007-13

TAGUS inicia o processo de recolha
de Candidatura ao LEADER

A TAGUS — Associação para o
Desenvolvimento Integrado do
Ribatejo Interior tem em aberto
no seu sítio na Internet

(www.tagus-ri.pt) inscrições para –

todos os que tenham projectos
para os territórios do Ribatejo
Interior e pretendam se
candidatar a financiamentos no
âmbito do LEADER 2007-13.
Os projectos deverão enqua-
drar-se em três áreas prioritárias
do Programa de Desenvolvimen-

to Rural (ProDeR), ou seja, devem
contribuir para a diversificação da
actividade económica ou/e para
a promoção da qualidade de vida
das populações ou/e, então, para
a preservação do património e da
cultura dos territórios rurais.

Para tal os interessados deve-
rão preencher o documento e fa-
zer chegar à TAGUS por e-mail,
fax ou correio o documento devi-
damente preenchido até ao final
de cada mês.

7? Feira Nacional de Doçaria

Tradicional de Abrantes
31 de Outubro, 1 e 2 de Novembro 2008

29 Outubro 2008

Quarta — Feira

14h30 “A Segurança Alimentar
e Económica em Ponto” — Sessão
de esclarecimento para pequenos
produtores locais

[Edifício Assembleia
Abrantes]

31 Outubro 2008

Sexta-Feira

17:00 Inauguração Oficial da 7º
Feira Nacional de Doçaria Tradici-
onal

Inauguração da exposição
“Palhinhas — projecto “Vamos pôr
a mão na massa” [Escolas do en-
sino pré-escolar e 1.º ciclo do con-
celho de Abrantes]

21:30 Piano Vox

23:00 Encerramento

01 Novembro 2008

Sábado

10:00 Abertura da Feira

Cottas Club Jazz Band [Anima-
ção pelas ruas do centro históri-
co]

15:30 Docemania

22:00 Cottas Club Jazz Band

23:00 Encerramento

02 Novembro 2008

Domingo

14:00 Abertura da Feira

15:30 Cant’Abrantes

19:00 Entrega do prémio para
melhor stand

20:00 Encerramento

Exposição “Palhinhas – projecto
“Vamos pôr a mão na massa”

[Escolas do ensino pré-escolar
e 1.º ciclo do concelho de
Abrantes

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Q |Quarta-teira | 29 de Outubro de 2008

ExpressodoPinhal JE E

Destaque

CÃ¢mara de Vila de Rei apoia publicaÃ§Ã£o da obra â€œLimite dos Limitesâ€

â€œA RAZÃƒO DAS RAZÃ•ESâ€, explica Irene Barata

Na IntroduÃ§Ã£o Ã obra â€œLimite dos Limi.
tesâ€, a presidente da CÃ¢mara Municipal de
Vila de Rei enumera um conjunto de ra-
zÃµes e argumentos que fundamentam o
apio da autarquia Ã publicaÃ§Ã£o da mes-
ma.

â€œNa definiÃ§Ã£o das fronteiras / limites en-
tre os Estados, os concelhos e numa esca-
la menor, entre propriedades, tem sido e
serÃ¡ sempre um factor de conflitualidade,
nomeadamente, em consequÃªncia da difi-
culdade em as estabelecer em rigor. Deci-
sÃµes administrativas erradas e capciosas,
leis injustas, tradiÃ§Ãµes orais deturpadas e
alteraÃ§Ãµes sub-reptÃcias da localizaÃ§Ã£o de
marcos fronteiriÃ§os sÃ£o Â«o caldoÂ» de con-
tendas que se arrastam no tempo.

SÃ£o conhecidos e persistem conflitos
desta natureza em Ãfrica e na AmÃ©rica do
Sul que se saldam por guerras sem deci-
sÃ£o final justa. Em Portugal, temos o caso
exemplar e sobejamente conhecido de
OlivenÃ§a. Ã€ escala municipal tambÃ©m exis-
tem discor-dÃ¢ncias sobre as verda-deiras
fronteiras dos respectivos territÃ³rios, umas
latentes, outras adormecidas, outras vivas,
como Ã© o caso dos limites territoriais entre
Vila de Rei e MaÃ§Ã£o.

Os registos documentais ora trazidos Ã
luz do dia mostram, sem resquÃcios de
quaisquer dÃºvidas que, na Ãºltima metade
do sÃ©culo XIX e nalguns perÃodos da pri-
meira metade do sÃ©culo XX, houve pro-

miscuidade entre os poderes espiritual e
o temporal.

Com efeito, os documentos revelam a
existÃªncia de pessoas e autoridades religi-
osas e polÃticas em que para sua presun-
Ã§Ã£o nem a Lei Ã© respeitada, preferindo con-
celhos de costas voltadas e as relaÃ§Ãµes
tratadas num tom frio, cerimonioso e dis-
tante. Pessoas instruÃdas e bem-educadas
que lhes conferia reverÃªncia da populaÃ§Ã£o
da Ã©poca, o que pressuponha relaÃ§Ãµes prÃ¡-
ticas, baseadas num sistema racional, na
sabedoria, na ancestralidade e na justiÃ§a.

Tal nÃ£o aconteceu, quiÃ§Ã¡ porque se pen-
sam legatÃ¡rios dos dÃ©spotas iluminados,
o que os leva a fazer tÃ¡bua rasa dos
normativos legais!

As Gentes do Concelho de Vila de Rei
sempre tiveram uma atitude positiva e
colaborante com o interesse e desÃgnios
nacionais, o que nÃ£o significa subserviÃªn-
cia pelo que desde o Ãºltimo quartel do
sÃ©culo XIX sentiram o dever moral e impe-
rativo de clamar por justiÃ§a.

Para que conste o trabalho persistente
da Autarquia de Vila de Rei na defesa do
que considera serem os seus legÃtimos di-
reitos, e para que se ajuÃze da RazÃ£o que
lhe assiste, nada melhor que a publicaÃ§Ã£o
e anÃ¡lise isenta de documentos que mos-
tram terem sido o Presidente da CÃ¢mara
de MaÃ§Ã£o e o pÃ¡roco de AmÃªndoa, res-
pectivamente, AntÃ³nio EugÃ©nio Bello Netto

HI FEIRA

DOCARIA

â€œ2008

NAAS au avO

de LS dos Vinhos

e Padre Isidoro d’Oliveira, quem arrancou
os marcos delimitativos do concelho de Vila
de Rei com MaÃ§Ã£o, em AmÃªndoa, e os uti-
lizaram na construÃ§Ã£o de um fontanÃ¡rio.

EspantaÃ§Ã£o das espantaÃ§Ãµes! Em sessÃ£o
de 6 de Junho de 1888, o Supremo Tribu-
nal Administrativo dÃ¡ razÃ£o a Vila de Rei.
A 6 de Julho do mesmo ano, o Presidente
do Conselho de Ministros, Ministro e Se-
cretÃ¡rio de Estado dos NegÃ³cios do Reino
elaboraram um Decreto, sancionado pelo
Rei, no qual sÃ£o reconhecidos os direitos
de Vila de Rei e recusadas as pretensÃµes
territoriais de MaÃ§Ã£o. O Governo oficia o
Governo Civil de SantarÃ©m para que este
notifique a CÃ¢mara Municipal de MaÃ§Ã£o da
obrigatoriedade de recolocar os marcos no
local donde tinham sido arrancados, mas
esta intimaÃ§Ã£o nunca foi respeitada.

CÃºmulo dos cÃºmulos! Apesar das infor-
maÃ§Ãµes e reclamaÃ§Ãµes por parte de Vila
de Rei, em 1950, Ã© classificado como Mo-
numento Nacional o Castro de S. Miguel
com a localizaÃ§Ã£o Â«de AmÃªndoaÂ». Um Ãºni-
co argumento para esta designaÃ§Ã£o Ã©
apresentado por parte da DirecÃ§Ã£o Geral
do Ensino Superior e das Belas Artes: na
Monografia do Concelho de MaÃ§Ã£o,
publicada trÃªs anos antes, hÃ¡ um mapa
que situa o Castro no territÃ³rio da AmÃªn-
doa.

Um mapa que – como se demonstra â€” foi
feito unicamente para servir os desÃgnios
de MaÃ§Ã£o, porquanto coloca as localida-

des de Pereiro Cimeiro e Pereiro Fundeiro
neste concelho quando sempre fizeram e
continuam a ser parte integrante do terri-
tÃ³rio de Vila de Rei.

Nessa altura comeÃ§aram os primeiros
trabalhos arqueolÃ³gicos no Castro de S.
Miguel. Por quem? A instÃ¢ncias do Dr. JoÃ£o
Calado Rodrigues que tambÃ©m era no con-
celho de MaÃ§Ã£o, o delegado da DirecÃ§Ã£o
Geral do Ensino Superior e das Belas Ar-
tes, facto deveras curioso porquanto, ao
mesmo tempo, dirigia e era director de um
jornal – o â€œConcelho de MaÃ§Ã£oâ€ – que ence-
ta ataques ferozes e tornitruantes contra
Vila de Rei por causa dos limites territoriais
na zona de AmÃªndoa.

O diferendo entre Vila de Rei e MaÃ§Ã£o
arrasta-se desde o Ãºltimo quartel do sÃ©-
culo XIX. A sua resoluÃ§Ã£o parece estar a
chegar ao seu termo por uma decisÃ£o a
tomar pela Assembleia da RepÃºblica para
quem o caso foi remetido pelo Provedor
de JustiÃ§a, Doutor Nascimento Rodrigues.

Com este trabalho, pretendemos pres-
tar Ã nossa Terra um serviÃ§o relevante e
irrefragÃ¡vel, abrindo aos Vilarregenses as
pÃ¡ginas da HistÃ³ria, mostrando o que tem
sido este pequeno mas glorioso povo, rei-
vindicando que para o nosso querido Con-
celho seja feita justiÃ§a, pois os nossos di-
reitos nÃ£o podem ser prejudicados por
pequenos nÃºcleos indevidamente possufÃ-
dos de ambiÃ§Ãµes desmedidas e sobretu-
do egoÃstasâ

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EA ad obg &

| Destaque |

29 de Outubro de 2008 | Quarta-feira | 11

ExpressodoPinhal

Presidente da República inaugurou Biblioteca José Cardoso Pires

“Vila de Rei sabe que não pode esperar e sabe
o que tem de fazer”,

O Presidente da República esteve em
Vila de Rei onde presidiu à inauguração da
Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.

No uso da Palavra, Cavaco Silva come-
çou por referir que “o Interior está despo-
voado, como nunca esteve”, pelo que de-
fendeu que “o País no seu todo tem de
assumir a responsabilidade de apostar
num desenvolvimento mais humano e mais
harmonioso. A coesão territorial e a defe-
sa da nossa identidade exigem uma aten-
ção acrescida dos poderes públicos ao gra-
ve problema do despovoamento do Inte-
rior”.

O Presidente da República recordou o
isolamento de Vila de Rei e o desencravar
do concelho, o que aconteceu quando es-
teve à frente do Governo, mas acrescen-
tou que “Vila de Rei sabe que não pode
esperar e sabe o que tem de fazer”.

Recordou que falar de cultura em Vila de
Rei á também falar de Cardoso Pires, um
dos grandes romancistas portugueses do
século XX, ele que foi um grande escritor e
um português inteiro, “com uma sensibili-
dade capaz de como dizia “ir até ao osso”.

Por sua vez, Irene Barata, presidente da
Câmara Municipal, começou por referir que
“as páginas da História do nosso querido
concelho de Vila de Rei escrevem-se no dia-
a-dia mas, a de hoje, obrigatoriamente,
tem de ser registada com pergaminhos
dourados”, considerando que a presença
do “Presidente da República, é sinal ine-
quívoco de que continua a acreditar nas
potencialidades e riquezas deste Portugal
profundo, tantas vezes esquecido por
quem nos governa a escassas centenas de
quilómetros”.

“Registamos com orgulho que desde
1990, teve lugar o rasgar da interioridade
e esquecimento desta região que tanto
deu ao País e dele pouco ou nada rece-
beu.

O concelho de Vila de Rei e eu própria,
sentimo-nos no dever de, mais uma vez,
agradecer publicamente, a Vossa Excelên-
cia, Senhor Presidente da República, os
incentivos e apoios do Governo, que na
altura presidia e que permitiram transfor-
mar radicalmente a face e imagem deste
concelho”, acrescentou a autarca.

Recordou, apropósito que foi o Governo
presidido por Cavaco Silva que “permitiu
a arrojada obra de abastecimento de água
a partir da barragem do Castelo de Bode,
o que contrariou alguns, felizmente só meia
dúzia, dos Velhos do Restelo deste Conce-
lho e do País.

Depois, as obras sucederam-se e os mais
incrédulos tiveram de se vergar às evidên-
cias e visão demonstradas”.

“Trabalhamos para um
Portugal com Rumo,
mais Igualitário, Frater-
no e Desenvolvido”

De seguida, enumerou as medidas ence-
tadas e os projectos que brevemente vão
arrancar: “mesmo “pequenos”, em muito,

temos sido farol e pioneiros a nível nacio-
nal, não com o intuito de merecer desta-
que nas primeiras páginas dos jornais ou
aberturas noticiosas de rádios e televisões,
mas tão somente porque as nossas Gen-
tes tudo merecem e porque sabemos que
com este trabalho estamos a contribuir
para um Portugal com Rumo, mais Iguali-
tário, Fraterno e Desenvolvido.

A aposta na melhoria das infra-estrutu-
ras rodoviárias está em vias de ser ganha.
Novos desafios se colocam no âmbito soci-
al, cultural e educativo, a que procuramos
responder dentro das nossas capacidades
financeiras.

Assim, a Câmara atribui subsídios no
âmbito de nascimento e casamentos; pro-
move a construção de habitações a custos
controlados bem como terrenos para o
mesmo efeito.

No âmbito social há a destacar oficina
doméstica, o cartão Jovem e Cartão do
Idoso, a existência de Creche, ATL e Jar-
dim de Infância gratuitos; a oficina domés-
tica; os transportes escolares e da popu-
lação rural para a sede do concelho são
custeados pela Autarquia; foi criado o Ga-
binete Municipal de Apoio ao Emigrante
e, em construção está o Centro d

ivi Ocupacionais. À

São cedidos terrenos para a construção

de infra-estruturas sociais onde se desta-
ca o Lar que a Liga dos Combatentes vai
construir, fornecendo a Câmara Municipal
o projecto gratuitamente.

A face de Vila de Rei tem mudado radi-
calmente desde 1990, ano em que Vossa
Excelência nos visitou pela primeira vez.

Em execução ou prestes a arrancar desta-

camos o novo quartel da GNR, o Arquivo,
o novo Mercado Municipal, a construção
de trinta e seis fogos a custos controlados
e os loteamentos na Fundada e Vale Gale-
go, para alem da marginal à Albufeira do
Castelo de Bode em que temos tido o apoio
das Escola Prática de Engenharia.

No âmbito cultural, para além do apoio
aos nossos jovens, pretendemos arrancar

– com o Centro de Estudos Padre João Maia,

natural da Fundada, que se distinguiu como
poeta, cronista e ficcionista”.

Cardoso Pires
“merece a distinção”
Hoje fazem dez anos que Cardoso Pires

nos deixou. Apesar de existir meia dúzia
de pessoas, autênticos Velhos do Restelo,
que estão contra a atribuição do seu nome
a esta Biblioteca, ele merece a distinção.
Cardoso Pires é figura incontornável da Li-

sublinha Cavaco Silva

teratura Portuguesa do século vinte. Agra-
decemos à sua família a cedência e oferta
do seu espólio”

Irene Barata exige
“cumprimento da Lei

“Passado quase um século e meio, Vila
de Rei considera-se no legítimo direito de
dirigir uma palavra ao nosso País: é tem-
po de os Ministérios da Justiça, Finanças,
Economia, Ordenamento do Território, Cul-
tura e Educação promoverem, de uma vez
por todas, a aplicação das Leis, doa a quem
doer, mesmo que vá contra interesses par-
ticulares, políticos ou outros instalados!

O nosso País, não pode continuar a na-
vegar ao sabor das marés, sem rumo e
planificação.

O Concelho de Vila de Rei exige tão so-
mente a aplicação imediata das Leis naci-
onais, porque a manutenção deste pânta-
no sobre os direitos e limites deste Conce-
lho com o de Mação não pode continuar
por não ser consonante com os princípios
e os valores que enformam o Estado de
Direito democrático, onde a civilidade e o
respeito pelas leis devem ser a regra su-
blinhou Irene Barata a propósito do
diferendo territorial com o vizinho concelho de Mação.

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Quarta-feira | 29 de Outubro de 2008
ExpressodoPinhal :

a estagio des
registos
+ do eeado

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI

JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que por
escritura de 23 de Outubro de 2008, lavrada a fls. 51 do livro nº 62-E,
para escrituras diversas deste Cartório público, na qual MARIA DE
LOURDES CATARINO BARREIROS, divorciada, natural da freguesia e
concelho de Vila de Rei, residente na Rua Professor Egas Moniz, nº 2, 3º
Dtº, Fonte da Brincosa, Ericeira, Mafra, declarou que é dona e legítima
possuidora, com exclusão de outrem, dos prédios a seguir indicados,
situados na freguesia de Amêndoa, concelho de Mação:

UM – Prédio rústico, composto de pinhal e eucaliptal, com a área de
oito mil e duzentos metros quadrados, sito em COVÃO DA RAPOSA,
que confronta pelo norte com Manuel Lobato, pelo sul e pelo poente
com o vertente e pelo nascente com Luís Caetano, inscrito na matriz
sob o artigo 51, Secção O, com o valor patrimonial tributário de 141,04
euros.

DOIS – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de seis mil e
duzentos metros quadrados, sito em TAPADA DOS LOBOS, que con-
fronta pelo norte com herdeiros de Joaquim Augusto da Silva, pelo sul
com José Tavares da Mata, pelo nascente e pelo poente com o vertente,
inscrito na matriz sob o artigo 54, Secção O, com o valor patrimonial
tributário de 100,64 euros.

TRÊS – Prédio rústico, composto de pinhal, mato e oliveiras, com a
área de mil quatrocentos e noventa metros quadrados, sito em TAPADA,
que confronta pelo norte com Armando Gonçalves Mendes, pelo sul
com João Henriques, pelo-nascente com Dionísio Martins e pelo poente
com herdeiros de João Dinis e outro, inscrito na matriz sob o artigo
j 18.386, “o valor patrimonial tributário de 38,01 euros.

QUATRO; Prédio rústico, composto deterra de olival, com a área de
|três mil e quinhentos metros quadrados, sito em HORTA NOVA, que
confronta pelo norte com o ribeiro, pelo sul com o caminho, pelo nas-
cente com Lucinda Alves da Silva e pelo poente com a estrada, inscrito
na matriz sob o artigo 18.419, com o valor patrimonial tributário de
356,14 euros.

CINCO – Prédio rústico, composto de terra de cultura arvense de
regadio, oliveiras, macieiras e pastagem, com a área de novecentos
metros quadrados, sito em VÁRZEA DO MOINHO, que confronta pelo
norte com o ribeiro, pelo sul com o caminho, pelo nascente com herdei-
ros de José Henriques e outro e pelo poente com José Luís da Silva
Dias, inscrito na matriz sob o artigo 18.426, com o valor patrimonial
tributário de 50,80 euros.

SEIS – Prédio rústico, composto de mato, com a área de três mil e
quatrocentos metros quadrados, sito em HORTA NOVA, que confronta
pelo norte com o caminho, pelo sul com Isidro da Silva Caetano, pelo
nascente e pelo poente com Lucinda Alves da Silva, inscrito na matriz
sob o artigo 18.436, com o valor patrimonial tributário de 27,13 euros.

SETE – Prédio rústico, composto deterra de eucaliptal e mato, com a
área de dezoito mil metros quadrados, sito em CONHAIS, que confronta
pelo norte com herdeiros de António Francisco Macieira, pelo sul com
José Maria Pires, pelo nascente com o xcaminho e pelo poente com

herdeiros de João Luís, inscrito na matriz sob o artigo 18.527, com o
valor patrimonial tributário de 247,40 euros.

OITO – Prédio rústico, composto de etrra de pinhal, com a área de
sete mil e setecentos metros quadrados, sito em LADEIRA DA ALAGOA,
que confronta pelo norte com Lúcia Henriques Barreiros, pelo sul com
Manuel António Claro, pelo nascente com Leonor Catarino Barreiros e
outro e pelo poente com Natália da Conceição Silva, inscrito na matriz
sob o artigo 18.595, com o valor patrimonial tributário de 236,63 euros.

NOVE – Prédio rústico, composto de terra de pinhal, com a área de
mil setecentos e cinquenta metros quadrados, sito em VALE MADEIRO,
que confronta pelo norte, pelo nascente e pelo poente com herdeiros de
José Henriques e pelo sul com José Francisco Morgado, inscrito na
matriz sob o artigo 18.768, com o valor patrimonial tributário de 80,71
euros.

DEZ – Prédio rústico, composto de terra de pinhal, com a área de
vinte e sete mil metros quadrados, sito em LAGAR, que confronta pelo
norte com José da Silva Caetano Novo, pelo sul e pelo poente com
Manuel Alves Barreiros e pelo nascente com o ribeiro, inscrito na matriz
sob o artigo 23.262, com o valor patrimonial tributário de 1053,26
euros.

ONZE – Prédio rústico, composto de terra de pinhal, com a área de
vinte e um mil metros quadrados, sito em POTE LADRÃO, que confronta
pelo norte com José da Silva Caetano Novo, pelo sul com o ribeiro, pelo
nascente com Isidro da Silva Caetano e outros e pelo poente com Isabel
de Jesus Henriques Gaspar, inscrito na matriz sob o artigo 23.271,
como valor patrimonial tributário de 798,87 euros.

DOZE – Prédio rústico, composto deterra de pinhal, com a área de
cinco mil e quinhentos metros quadrados, sito em VALE DE ESTRADA,
que confronta pelo norte com Lúcia Henriques Barreiros, pelo sul com
herdeiros de António Francisco Macieira, pelo nascente com Natália da
Conceição da Silva e pelo poente com o caminho, inscrito na matriz sob
o artigo 18.594, com o valor patrimonial tributário de 207,40 euros.

Que os referidos prédios, com as indicadas composições, vieram à
sua posse, por volta do ano de mil novecentos e setenta e oito, já no
estado de divorciada, por doação verbal feita por seus pais, Luís da
Silva Barreiros e Delmira Catarino Barreiros, residentes que foram na
Rua Convento da Encarnação, nº 29, 1º, em Lisboa, não tendo, porém,
sido reduzido a escritura pública a referida doação.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios,
passou a cortar mato e pinheiros e eucaliptos, a usufruir de todos os seus
frutos e rendimentos, a trazer pontualmente pagas as respectivas contribui-
ções, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de ser proprietá-
ria daqueles imóveis e como tal sempre por todos foi reputada.

Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre os mencionados
prédios, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem
oposição de quem quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte
anos.

Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invoca, para
efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poder provar a
alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original.

Vila de Rei, 23 de Outubro de 2008

O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 268 de 29-10-08, anúncio nº 2051)

BOLOS DE ANIVERSÁRIO
SEMI FRIOS
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TIELADAS REGIONAIS
PIZZAS / MENUS/SOP &
SALGADOS
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LARGO DA DEVESA —- VILA DE REI

TEL: 2724898099

TOME NOTA…

VILA DE REI
Festival do Achigã

A 12 de Outubro

Montinho
– Sertã –

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1.050 metros
Preço: 26.000 euros

ontacto: 966480222

Terreno com

2.500 metros
Preço: 33.000 euros

ontacto: 966480222o: 966480222

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Dois intelectuais da Zona
do Pinhal evocados na capital

A Galeria Matos Ferreira sita na
Capital, mais precisamente no Nº.
18 da Rua Luz Soriano, promove
na sexta-feira, dia 7 de Novem-
bro, pelas 21h30, e no domingo,
30 de Novembro, pelas 18h00,
evocações a dois ilustres intelec-
tuais da Zona do Pinhal: Padre
Manuel Antunes e José Cardoso
Pires. A entrada é livre e são es-
pecialmente convidados os natu-
rais desta região da Beira Baixa
radicados na zona metropolitana
de Lisboa.

Os dois eventos ocorrem por
ocasião dos noventa anos sobre
a data do nascimento, no caso do
Padre Manuel Antunes – o HOMO
ECUMENICUS -, natural do con-
celho da Sertã, e ainda a pretex-
to dos dez anos sobre o falecimen-
to do escritor José Cardoso Pires,
nascido em 1925 na aldeia do
Peso, no concelho de Vila de Rei.
— Os oradores convidados são
– dois professores universitários: o
: Doutor José Eduardo Franco, his-
r toriador doutorado pela École des
– Hautes Études en Sciences

Sociales de Paris em “História e
Civilização”, actualmente presi-
dente da Direcção do Instituto
Europeu de Ciências da Cultura
Padre Manuel Antunes, e a Prof”.
Dulce Matos, presidente da As-
sociação CAIS DE CULTURAS. No
final da segunda conferência, a
actriz Cármen Filomena dirá um
pequeno texto daquele escritor,
extraído do romance O DELFIM.

A Galeria Matos Ferreira é o
nome de uma das mais recentes
galerias de arte da Capital. Situ-
ada no coração da cidade – o Bair-
ro Alto -, tem como objectivo prin-
cipal a divulgação e a sedimenta-
ção das recentes correntes, ten-
dências e até vanguardas da arte
contemporânea. Assume neste
momento – segundo José Marçal,
o animador cultural da Galeria –
um papel pedagógico significati-
vo nas áreas da pintura e da es-
cultura, revelando-se uma rampa
de lançamento para os jovens
talentosos.

Neste espaço promove-se igual-
mente com regularidade eventos

Loteamento do Vale

de entrada livre, designada-men-
te palestras – como são os casos
das evocações aos dois intelectu-
ais da Zona do Pinhal -, das quin-
tas-feiras aos sábados à noite
(21h30) e aos domingos e feria-
dos da parte da tarde (18h00) e
ainda tertúlias e recitais.

Trata-se, pois, de um espaço
cultural e de convívio no seu con-
junto, que muitos aproveitam
para simples encontros desfrutan-
do da magnífica música ambien-
te e que se revela já como único
e inovador na Grande Lisboa.

O horário de funcionamento da |

Galeria é de terça-feira a sábado,
das 19 às 2 horas e aos domin-

gos e feriados das 17 às 20 ho- |
ras. Para informações mais deta- |
lhadas, poderá o leitor contactar |

através do Tel. 213.230.011, ou

através do Tim. 962.953.722. Os |
interessados poderão ainda con- |

sultar a página WEB:
www.galeriamatosferreira.com e
clicar em Agenda.

Galego, em Vila de Rei

Com o intuito de promover o
mercado imobiliário em condições
privilegiadas, do ponto de vista
financeiro e urbanístico, a Câma-
ra Municipal de Vila de Rei tem
apostado na implementação de
projectos que visem a fixação de
residentes.

É neste âmbito que se insurge
o Loteamento do Vale Galego,
construído em três fases.

A primeira fase, orçada em mais
de 700 mil euros, foi adjudicada
pela Lena Engenharia Constru-
ções, S.A. para um prazo de exe-
cução de 10 meses.

Para a segunda e terceira fase,
o valor de adjudicação ascendeu
a pouco mais de quatrocentos mil
euros, tendo os trabalhos sido ad-
judicados à empresa Lusosicó

* Construções Lda.

O Loteamento de Vale Galego,
já com algumas habitações con-
cluídas e habitadas, dispõe de
rede pública de distribuição de
água, sistema de drenagem pú-
blica de água residuais (domésti-
cas e pluviais), infra-estruturas
eléctricas, telecomunicações, exe-
cução de rede de gás, pavimen-
tação de arruamentos e de pas-

seios.

A obra engloba um total de 62
lotes, de entre os quais 18 são
para habitação geminada e 25
para comércio/serviços.

De um total de 9 hastas públi-
cas, à excepção do Lote 1 (pro-
priedade da Câmara Municipal) e
de outros três lotes, já todos es-
tão vendidos, sendo de assinalar
o volume de construção ali exis-
tente, o que vem proporcionar o
crescimento da Vila para aquela
zona aliado à clara importância
no desenvolvimento da mesma.

Novo Loteamento
Urbano da Fundada

A desertificação populacional
do concelho de Vila de Rei tem
sido preocupação preponderante
na definição das linhas de acção
do Executivo Camarário, consu-
mando-se, por isso, na criação de
condições propiciadoras do inves-
timento privada, seja através da
instalação de empresas ou de
projectos de fixação de residen-
tes.

No seguimento desta política de
actuação, têm vindo a surgir al-

guns loteamentos, de entre os
quais se pode destacar o mais
recente: Loteamento Urbano da
Fundada.

Esta obra, executada a partir
de concurso público e adjudicada
à Diamantino Jorge & Filho, Lda.,
tem um orçamento global de mais
de duzentos mil euros, consa-
grando 23 lotes para habitação
unifamiliar isolada, de cerca de
400 m?, com estacionamento, e
um lote para comércio e serviços.

O Loteamento Urbano da Fun-
dada encontra-se localizado jun-
to ao Mercado, um dos equipa-
mentos de maior relevância no
lugar, e já está concluído, faltan-
do apenas a conclusão de peque-
nos arranjos ao nível da
electricidade, a cargo da EDP.

Ainda apenas uma hasta públi-
ca foi realizada, sendo a base de
licitação do m? de vinte e dois
euros e cinquenta cêntimos.

29 de Outubro de 2008 IQuarta-feira/ 13 |

E Pinho)

Transporte Gratuito para
a Feira Nacional do Cavalo

A Câmara Municipal de Vila de
Rei, através do Gabinete de

Acção Social e à semelhança de
anos anteriores, está a organizar
uma visita à Feira Nacional do
Cavalo, a realizar na Vila de
Golegã. O evento tem lugar entre
7 e 16 de Novembro, sendo que
a autarquia oferecerá o transpor-

‘ te no dia 8 de Novembro.

Esta iniciativa tem como princi-
pal objectivo proporcionar mo-
mentos de lazer e convívio à po-
pulação idosa, estimulando uma
vida mais activa e ajudando as-

sim a quebrar com o ciclo de soli-
dão e rotina que tantas vezes
acompanha o seu quotidiano. Por
outro lado, o certame é do inte-
resse da maioria da população
vilarregense.

Os munícipes que desejem vi-
sitar a Feira Nacional do Cavalo
no dia 8 de Outubro devem
efectuar a sua inscrição na Recep-
ção da Câmara Municipal-de Vila
de Rei (1º andar) a partir do dia
20 de Outubro, sendo o número:
de lugares limitado a 50 pesso-
as.

COMPRO

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CONTACTO: 968 830 297

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Quarta-feira | 29 de Outubro de 2008
ExpressodoPinhal + as

P ubli

icidade

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de
20 de Outubro de 2008, lavrada a fis. 31 do livro número 62-E, para escrituras
diversas deste Cartório, na qual ALBERTO GASPAR SALVADOR, e mulher, VIRGINIA
DA CONCEIÇÃO COTRIM ROSA SALVADOR, casados sob o regime da comunhão
geral, naturais da freguesia e concelho de Vila de Rei, residentes na Rua Professor
Bento de Jesus Caraça, nº 52, rés-do-chão direito, Beja, declararam ser, donos e
legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos prédios a seguir indicados, situ-
ados, O primeiro na freguesia de Fundada, e os restantes na freguesia de Vila de Rei,
ambas do concelho de Vila de Rei:

UM – Prédio rústico, composto de eucaliptal, pastagem e mato, com a área de
vinte e um mil trezentos e vinte metros quadrados, sito em CORGAS, que confronta
pelo norte com Adriano Rosa Domingos, pelo sul com o limite da freguesia, pelo
nascente com Maria dos Prazeres Sarmento Martins e pelo poente com a Fábrica da
Igreja de Vila de Rei, inscrito na matriz sob o artigo 8.739, com o valor patrimonial
tributário, para efeitos de IMT, de 400,08 euros.

DOIS – Prédio rústico, composto de terra de mato e pinhal, com a área de mil e
duzentos metros quadrados, sito em BICA, que confronta pelo norte com a estrada,
pelo sul com Pedro Martins Viana, pelo nascente com Clementina de Jesus e pelo
poente com Mário Tavares Lourenço, inscrito na matriz sob o artigo 16995, com o
valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 28,35 euros.

TRÊS – Prédio rústico, composto de terra de pinhal, com a área de dois mil e
seiscentos metros quadrados, sito em BICA, que confronta pelo norte com o cami-
nho, pelo sul com a estrada, pelo nascente com Clementina de Jesus e pelo poente
com Mário Tavares Lourenço, inscrito na matriz sob o artigo 17.003, com o valor
patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 133,10 euros.

QUATRO – Prédio rústico, composto de terra de pinhal, com a área de cinco mil
metros quadrados, sito em BICA DA MILRIÇA, que confronta pelo norte com Sebas-
tião Laranjeira Lourenço, pelo sul com o caminho, pelo nascente com Clementina de
Jesus e pelo poente com Mário Tavares Lourenço e outro, inscrito na matriz sob o
artigo 17.013, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 170,53
euros.

CINCO – Prédio rústico, composto de terra de pinhal, com a área de quatro mil
novecentos e oitenta metros quadrados, sito em CHIQUEIRO, que confronta pelo
norte com Manuel Dias Gaspar, pelo sul com Maria Madalena Ferreira Gaspar, pelo
nascente e pelo poente com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 17.023, com o
valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT de 203,97 euros.

SEIS – Prédio rústico, composto de terra de cultura arvense e oliveiras, com a
área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, sito em ALVOGADA, que con-
fronta pelo norte Daniel Farinha António, pelo sul com herdeiros de Luís da Silva, pelo
nascente com o ribeiro e pelo poente com Leopoldina Pereira, inscrito na matriz sob
o artigo 17.362, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 72,08
euros. –

SETE – Prédio rústico, composto de terra de olival, pastagem e vinha, com a área
de três mil e trezentos metros quadrados, sito em VÁRZEA DA HORTA, que confron-
ta pelo norte com Luís Augusto Gaspar Salvador, pelo sul com Manuel Marques
Navalho, pelo nascente com o caminho e pelo poente com o ribeiro, inscrito na matriz
sob o artigo 17.423, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 170,53
euros.

OITO – Prédio rústico, composto de terra de mato, com a área de quatro mil e
novecentos metros quadrados, sito em CARVALHOS, que confronta pelo norte com
o caminho, pelo sul com Diamantino da Silva Lobato, pelo nascente com herdeiros de
Manuel da Silva Nunes e pelo poente com Libânio da Silva Pereira, inscrito na matriz
sob o artigo 25.125, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 43,41
euros.

Que, os referidos imóveis estão inscritos na matriz em nome do justificante marido
e não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Vila de Rei.

Que os referidos prédios, com as indicadas composições, vieram à sua posse, por
volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete, por partilha verbal feita com os
demais interessados por óbito dos pais do outorgante marido, Manuel Salvador e
Maria da Conceição, residentes que foram no lugar de Várzea de Ordem, da fregue-
sia e concelho de Vila de Rei, não tendo, porém, sido reduzido a escritura pública a
referida partilha.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passaram
a cortar mato, pinheiros, a apanhar a azeitona, a usufruir de todos os seus frutos e
rendimentos, a trazer pontualmente pagas as respectivas contribuições, a suportar
os seus encargos, agindo com a convicção de serem proprietários daqueles imóveis e
como tal sempre por todos foram reputados.

Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre os mencionados prédios,
com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem
quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos.

Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos
de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição
pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original.

Vila de Rei, 20 de Outubro de 2008

O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 268 de 29-10-08, anúncio nº 2050)

. rua des
registos

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do artº 100, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 22
de Setembro de 2008, lavrada a fls. 139, do livro nº 61-E, para escrituras diversas
deste Cartório público, na qual MARIA IDALINA LOURENÇO e marido, MANUEL
ALVES LOURENÇO, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia e
concelho de Vila de Rei, residentes na Rua Principal, lote 34, Bairro da Fraternidade,
São João da Talha, Loures, declararam que são donos e legítimos possuidores, com
exclusão de outrem, de um sexto indiviso do prédio urbano, composto de casa de
rés-do-chão e três dependências, com a área total de cento e vinte e dois metros
quadrados, sito em PORTELA DO CURRAL, da freguesia e concelho de Vila de REi,
que confronta pelo norte com Manuel Delgado, pelo sul com a via pública, pelo nas-
cente com Luís António Pires e pelo poente com Manuel da Silva, descrito na
Conservatória do Registo Predial de Vila de Rei sob o número seis mil quinhentos e
vinte e um, daquela freguesia, com a aquisição de cinco sextos indivisos a favor de
Maria do Rosário da Silva Delgado, pela Apresentação seis de vinte e quatro de
Junho de dois mil e quatro, inscrito na matriz sob o artigo 535, com o valor patrimonial
tributário, correspondente à fracção indicada de 418,46 euros.

Que, a referida fracção do imóvel está inscrita na matriz em nome de Luís António
Pires e não se encontra descrita na Conservatória do Registo Predial de Vila de Rei.

Que a referida fracção indivisa do citado prédio, com a indicada composição, veio à
sua posse por volta do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por partilha verbal
feita com os demais interessados, por óbito dos pais da outorgante mulher, Luís
António Pires e Maria da Conceição Segunda, residentes que foram no lugar de Portela
do Curral, da citada freguesia de Vila de Rei, não tendo, porém, sido reduzida a
escritura pública a referida partilha.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material da referida fracção,
passaram a utilizá-lo como arrecadação, a trazer pontualmente pagas as respectivas
contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de serem propri-
etários daquele direito e como tal sempre por todos foram reputados.

“Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre a mencionada fração:
com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de qui
quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos.

Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos
de inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos
meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original.

Vila de Rei, 22 de Setembro de 2008

O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 268 de 29-10-08, anúncio nº 2049)

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Diversos

[Quarta-feira 15
ExpressodoPinhal

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
TERESA VALENTINA SANTOS

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO

—— Certifico que por escritura de dezassete de Outubro de dois mil e
oito, no Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos,
lavrada de folhas setenta a folhas setentá e duas verso, do livro de
notas para escrituras divergas número “sessenta e cinco – F,
compareceu: = = Ee
— MARIA RODRIGUES DIAS. ANTUNES, casada com MANUEL
MARTINS ANTUNES, sob o regime da comunhão de adquiridos, natural
da freguesia de Castelo, concelho da sertã, residente habitualmente na
Rua Comenitiador Eicatio Enceriias freguesia e concelho de Figueiró dos
Vinhos, E DECLAROU: —
—— Que é dona é legítima possuidora, com exclusão de outrem, de
dois terços do prédio urbano, sito em Seixo Fundeiro, freguesia de
Castelo, concelho da Sertã, composto de casa destinada a palheiro,

com a superficie coberta de trinta e seis metros quadrados, a confrontar
do norte e nascente com Manuel Luis Lapa, sul com a nua e poente com
o próprio, inscrito na matriz sob o artigo 605, descrito na Conservatória
do Registo Predial da Sertã sob o número quinhentos e oitenta, sem
inscrição a favor dela outorgante.
— Que ela justificante é já titular do outro terço conforme inscrição G-
um, da referida Conservatória do Registo Predial da Sertã.
—— Que ela justificante possui em nome próprio os referidos dois terços

do prédio desde mil novecentos e oitenta e sete, por doação meramente
verbal de seus pais Alexandre António Dias e mulher Ana Conceição
Dias, residentes que foram no lugar, freguesia e concelho de Figueiró
dos Vinhos, cujo título não dispõem.

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei
Rua dos Bombeiros Voluntários – 6110-172 Vila de Rei

EDITAL
CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO DE UM BAR NO EDÍFICIO QUARTEL SEDE DOS BOM-
BEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA DE REI
JOSÉ CARLOS GASPAR MARTINS GOMES , PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA ASSO-
CIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA DE REI
Torna público que a Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntári-
os de Vila de Rei, em reunião realizada no passado dia 30.09.2008, deliberou acei-
tar propostas para a concessão da exploração de um bar localizado no Edifício Quar-
tel Sede dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei.
As propostas deverão ser entregues por mão própria na Secretaria da Associação
Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei até às 18 horas do dia 30 de
Outubro de 2008, em subscrito fechado e lacrado, contendo no rosto a expressão
“proposta — concessão da exploração de um bar no Edifício quartel Sede dos Bom-
beiros Voluntários de Vila de Rei”.
Da proposta deverão constar todos os elementos exigidos no caderno de encargos
e, nomeadamente, o preço que se propõem pagar.
O caderno de encargos encontra-se na Secretaria acima mencionada, onde poderá
ser consultado ou requerido pelos concorrentes.
A base de licitação é de 125,00 /mês (cento e vinte cinco euros) totalizando 1.500,00
euros (mil e quinhentos euros), para um ano de exploração, sendo a concessão
adjudicada à proposta de melhor preço.
A abertura das propostas terá lugar na sala de Reuniões da Direcção da Associa-
ção Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei, que se realizará pelas
18horas e 30 minutos , no dia 30 de Outubro de 2008.
A Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei,
reserva-se o direito de não adjudicar a concessão a qualquer dos concorrentes ,
desde que tenha motivos que levem a concluir que nenhum deles reúne os requisitos
necessários.
À concessão constará de contrato. –
A.H.B.MV. Vila de Rei, 06 de Outubro de 2008 $

O Presidente da Direcção
José Carlos Gaspar Martins Gomes

— Está conforme. —
Cartório Notarial da Sertá 17 de Outubro de 2008.

Maria Helena Teixeira Marques Xavier

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº268 de 29-10-08, anúncio nº 2047)

ms ne aa De SA

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de vinte e sete de Outubro de dois mil e oito, no
Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de
folhas sessenta e cinco a folhas sessenta e sete, do livro de notas para escri-
turas diversas número sessenta e seis-F compareceu:
JOSÉ CARLOS VINAGRE DOS SANTOS, casado com Hermínia de Jesus
dos santos Dias sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da fre-
guesia e concelho da Sertã, onde reside habitualmente no lugar de
Codiceirinha, E DECLAROU: s
Que é dono, com exclusão de outrem do PRÉDIO RÚSTICO, sito em
Codiceirinha, freguesia e concelho da Sertã, composto de pinhal, com a área
de quatro mil metros quadrados, a confrontar do norte com José Pires,
nascente, sul e poente com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 16168,
não descrito no Registo Predial. —
Que ele justificante possui em nome próprio o referido prédio desde mil
novecentos e oitenta e cinco, por doação verbal de seus pais ainda no esta-
do de solteiro, António Nunes Dias e Maria José de Jesus Vinagre, residen-
tes que no lugar de Codiceirinha, freguesia e concelho da Sertã cujo título
não dispõe.
Está conforme. E
Cartório Notarial da Sertã, 27 de Outubro de 2008.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA, !

Rosa Filipe Cristóvão Santos

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº268 de 29-10-08, anúncio nº 2053)

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16 Quarta-feira | 29 de Outubro de 2008
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CARTÓRIO NOTARIAL DE OLEIROS
JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO, que por escritura de 16 do corrente mês e ano, lavrada com início
folhas 41 do livro número 87-D, para escrituras diversas, do Cartório Notarial de Olei
ros, perante a Notária, Helena Cristina Gonçalves Rodrigues, compareceram os
outorgantes: :
PRIMEIROS: MANUEL AUGUSTO GONÇALVES FARINHA e mulher, MARIA DA CON-
CEIÇÃO DE JESUS ANTUNES FARINHA, casados sob o regime da comunhão geral, ele
natural da freguesia de Estreito, concelho de Oleiros, e ela natural da freguesia de Vilar|
Barroco, concelho de Oleiros, onde residem no lugar sede da freguesia de Vilar Barroco,
com os NIFs 172300096 e 172300177,

SEGUNDOS: JOAQUIM GONÇALVES e mulher MARIA TERESA ANTUNES, casados
sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Vilar barroco, conce:
lho de Oleiros, residentes no lugar sede com os NIFs 168793300 e 168793296,

Justificaram, por não possuírem título, a aquisição, dos seguintes imóveis, sitos na
freguesia de Vilar Barroco, concelho de Oleiros, na proporção de metade para os pri:
meiros e metade para os segundos do seguinte imóvel:

PRÉDIO RÚSTICO, sito em Valsinhos, composto de pinhal e mato, com a área de
dezasseis mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de
José Luís Domingues Sebastião Santos, nascente com Joaquim Domingues Luís, sul
com Joaquim Gonçalves e João Dias Gonçalves e poente caminho, inscrito na matriz
sob o artigo 366 com o valor patrimonial tributário de 237,85 euros, a que atribuem o
mesmo valor.

Que o prédio não se encontra registado na Conservatória do Registo Predial de Olei-
ros e encontra-se inscrito na matriz em nome dos justificantes maridos na proporção)!
justificada. |

Que estão na posse do referido prédio há mais de vinte anos, por ter sido objecto de
compra verbal que fizeram a Joaquim Dias Nunes e mulher Emília de Jesus, residentes
que foram em Vilar Barroco, Oleiros, por volta do ano de mil novecentos e oitenta,
tendo sempre e desde aí vindo a fruíilo e a gozar os seus proventos em nome próprio,
cultivando o terreno, explorando o pasto, retirando dessas culturas os seus proventos,
pagando as devidas contribuições e impostos, na referida proporção sendo reconheci:
dos por toda a gente como seus donos, ignorando lesar direitos de outrem, à vista e)
com o conhecimento da generalidade das pessoas, sem qualquer oposição de quem
quer que seja e sem interrupção, portanto, pública, pacífica, continuamente e de boa
lfé, pelo que adquiriram por USUCAPIÃO, o correspondente direito de propriedade, não)
tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documentos bastantes que lhe permitam
efectuar a inerente prova, não sendo possível agora realizar a escritura de compra ]
venda, em virtude de terem falecido os vendedores o que invocam para efeitos da
primeira inscrição no Registo Predial,

Está conforme.

Cartório Notarial de Oleiros, 16 de Outubro de 2008.

Ajudante,
Maria José Farinha Tavares Barata
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 268 de 22-10-08, anúncio nº 2048)

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29 de Outubro de 2008 | Quarta-feira | 17
FP ExpressodoPinhal

msg metas Da sara
coa came amem

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de catorze de Outubro de dois mil e oito, no Cartório
Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e
quarenta e cinco a folhas cento e quarenta e seis verso, do livro de notas para escritu-
ras diversas número sessenta e quatro – F, compareceram:

FERNANDO ALEIXO MARTINS e mulher LUÍSA MANUELA DE OLIVEIRA PINHEIRO
MARTINS, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia
de Santa Isabel, concelho de Lisboa e ela de Angola, residentes habitualmente no
lugar de Aldeia Fundeira, freguesia de Carvalhal, concelho da Sertã25, E DECLARA-
RAM:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de metade do
prédio rústico, sito em Horta Caneiro ou Horta do Carreiro, freguesia de Carvalhal,
concelho da Sertã, composto de pinhal e mato, com a área de nove mil novecentos e
vinte metros quadrados, a confrontar do norte com o viso, sul com a barroca, nascente
com herdeiros de José Martins Leitão e poente com António Martins Leitão, inscrito na
matriz sob o artigo 444, descrito na Conservatória do Registo Predial da Sertã sob o
número cento e trinta e oito, sem inscrição a favor dos justificantes.

Em relação ao prédio indicado são comproprietários com Maria Amélia Fernandes,
casada com Américo Fernandes Luís, residentes habitualmente no Bairro das Pedralvas,
Rua 3, número 14, terceiro direito, em Lisboa, titulares da outra metade a qual já se
encontra registada na referida Conservatória do Registo Predial pela inscrição G-um,
tendo possuído essa fracção com ânimo de compropriedade, na proporção que de-
têm, verificando-se a existência de uma situação de composse.

Que eles justificantes possuem em nome próprio a metade do referido prédio desde
mil novecentos e oitenta e três, por doação meramente verbal, do pai do justificante
marido Albino Martins, viúvo, residente que foi na Rua do Patrocínio 102, em Lisboa,
cujo título não dispõem.

Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã, 14 de Outubro de 2008.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Rosa Filipe Cristóvão Santos
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº268 de 29-10-08, anúncio nº 2046)

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 25 de Setembro de
2008, lavrada a fis. 6 do livro nº 62-E, para escrituras diversas deste Cartório público, na qual ANTÓNIO
DOS SANTOS ALVES, e mulher, MARIA DO CARMO OLIVEIRA DELGADO, casados sob o regime da
comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Avidagos, concelho de Mirandela, ela da freguesia de São
João do Peso, concelho de Vila de Rei, residentes na Rua Domingos Sequeira, nº 9, 8º A, Odivelas,
declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, dos dois prédios a seguir
indicados, ambos situados na freguesia de São João do Peso, concelho de Vila de Rei:

UM – Prédio rústico, composto de terra de mato, com a área de dois mil quatrocentos e cinquenta
metros quadrados, sito em LADEIRA, que confronta pelo norte com Amílcar da Silva Fernandes, pelo sul
e pelo nascente com João Martins e pelo poente com herdeiros de Joaquim de Oliveira, inscrito na matriz
sob o artigo 1.314, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT,, de 21,70 euros.

DOIS – Prédio rústico, composto de olival, com a área de duzentos e setenta metros quadrados, sito em
SERRADO, que confronta pelo norte com António dos Santos Alves, pelo sul com Alberto Simão de
Oliveira, pelo nascente com herdeiros de Leonel Vicente e pelo poente com o caminho, inscrito na matriz
sob o artigo 1.400, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT., de 17,94 euros.

Que, os referidos imóveis estão inscritos na matriz, o primeiro em nome de herdeiros de Nazaré de
Oliveira, e o segundo em nome do justificante marido e não se encontram descritos na Conservatória
do Registo Predial de Vila de Rei.

Que os referidos prédios, com as indicadas composições, vieram à sua posse, por volta do ano de
mil novecentos e setenta e oito, por partilha verbal feita com os demais interessados por óbito dos
pais da outorgante mulher, Luís Delgado e Nazafé de Oliveira, residentes que foram no lugar de
Sesmarias, da freguesia de São João do Peso, concelho de Vila de Rei, não tendo, porém, sido
reduzido a escritura pública a referida partilha.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passaram a cortar mato,
a apanhar a azeitona, a usufruir de todos os seus frutos e rendimentos, a trazer pontualmente pagas
as respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de serem propri-
etários daqueles imóveis e como tal sempre por todos foram reputados.

Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre os mencionados prédios, com a indicada
composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz,
continuamente, há mais de vinte anos.

Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira
inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais
normais. ;

Está conforme o original.

Vila de Rei, 25 de Setembro de 2008

O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar”

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 268 de 29-10-08, anúncio nº 2049)

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Quarta-feira | 29 de Outubro de 2008
15 Expressodo PAHO

Grastronomia

CESPADARTE
NA BRASA

E 600 q de batatinhas

E 400 g de espadarte em bites

1 lima

sal

= pimenta para bife

E Vaqueiro com Alho

mm 3a4 pepinos de conserva

E pimento morrone

= 4 a 6 colheres de sopa de maionese

Ponha as batatas a cozer em água tempe-
rada com sal.

Tempere os bifes de espadarte com o sumo
da lima, sal e pimenta para bife.

Ponha uma chapa para grelhados ao lume
e quando estiver quente, adicione cerca de uma
colher de sopa de Vaqueiro com Alho. Deixe
derreter e ponha os bifes de espadarte a grdlhar
de ambos os lados. Entretanto, aproveite para
cortar em bocadinhos os pepinos de conserva e
cerca de uma colher de sopa de pimento morrone.
Misture com a maionese e sirva contro espadarte
e as batatinhas cozidas.

DICAS ÚTEIS

Para tirar pastilha elástica da roupa, ponha um
papel branco e passe com o ferro bem quente.

Esponjas: quando notar que as esponjas estão a
ficar feias e ásperas, mergulhe-as uma noite intei-
ra em água com bastante sal.

Para proteger os vidros das janelas dos salpicos
de tinta, antes de pintar os batentes, esfregue uma
cebola cortada. O suco não permitirá que os
salpicos adiram ao vidro.

Ingredientes:

– 1 embalagem de puré de batata

(aproximadamente 200g)

– 1 embalagem de camarão desconge-
lado e bem escorrido (aproximadamen-
te 500g)

– 4 colheres de sopa de azeite

– 4 colheres de sopa de Farinha Espiga
Tipo 65

– 2,5dl de caldo de marisco

Sugestão:

Polvilhe com queijo parmesão antes de ir
ao forno.

– 2,5dl de leite

– 3 ovos

– Mistura de 5 Pimentas Espiga q.b.
– Mistura de Alho e Salsa Espiga q.b.
– Sal q.b.

Preparação:

Ligue ou acenda o forno a 180º. Unte com margarina uma forma
de soufflé ou assadeira. Prepare o puré bem espesso, metendo um
pouco menos de leite do que o recomendado na embalagem. Re-
serve. Num tacho aqueça o azeite e refogue a farinha. Adicione aos
poucos o leite e o caldo de marisco mexendo sempre para não
fazer grumos. Junte o Tempero de Alho e Salsa Espiga, a Mistura
de 5 Pimentas Espiga e sal q.b. Junte os camarões e cozinhe em
lume brando mais ou menos 5 minutos. Retire do lume e adicione
as gemas. Forre o recipiente de ir ao forno com o puré. Bata as
claras em castelo e envolva-as no preparado de marisco com cui-
dado. Rectifique os temperos.

Verta sobre o puré e leve ao forno até dourar.

| CURIOSIDADES

A tradição da entrega de presentes no Natal parte da recorda-
ção dos Reis Magos a Jesus. Terá sido o Papa Bonifácio, no século
VII, que instituiu a tradição de distribuir, no dia de Reis, pão entre o
povo, recebendo em troca presentes. No entanto, o costume das
consoadas surgiu na Roma Antiga, tendo por isso uma origem pagã.

Aí ter-se-à generalizado a entrega de oferendas para desejar um
bom ano novo ao Imperador.

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E ExpressodoPinhal 19

DOMINÓ DE PALAVRAS PUZZLE

COMO PODE ESTE ESTE CÃO SER VIRADO DA ESQUER-
DA PARA A DIREITA MOVENDO APENAS UM PAUZINHO?

—- D IVersos 29 de Outubro de 2008 IQuarta-feira 1a
E CCRREARES
E MINTEST INS Uia

3 letras: CAI DUO EMA ITU
MAU TEO UNA UNE
4 letras: CZAR DONS EMPA
ITEM LIRA RODA
5 letras: DRAMA ERRAR
ESTÃO MIUDO PROVA
VARAS VIRIL
6 letras: FILIAR IRREAL
IÇAVAM OCAVAS RUEIRO
UNGIDO zZELAIS
7 letras: ESPICHE EVOLUIR
PALMEAR ULTIMAS VIGARIA

8 letras: CERTAMEN
ENIDRIPE PREOCUPA
9 letras: ATIRAVEIS
MICROFILO SERVIÇAIS
UTILIZADA
10 letras: CONSUMIRAM
ENCERRADOS

HORIZONTAIS ESTA FIGURA PODE SER TRANSFORMADA NUM CUBO (EM
1 —- Nome de letra. Que está quase. 2 – Prejudicara (Gir.). A fio, sem escolher. 3 – Alígera. Passagem PROJECÇÃO TRIDIMENSIONAL) MOVENDO TRÊS PAUZINHOS.
subterrânea. 4 – Lance de si. Vestimenta típica da mulher indiana. 5 – Padre. 6 – Declama. Termino. Berílio QUAIS?
(s.q.). 7 – Endireitou. 8 – Interjeição própria para fazer parar as bestas. Enguias. 9 – Pessoa doida. Usada.
10 – Imperador romano. Capacetes. 11 – Assoalhar. Nome de mulher.

VERTICAIS

1 —- Pronome pessoal. Buzina ou sereia de automóveis e de outros veículos (P|.). 2 – Tecido próprio para
fabricar e consertar bandeiras. De bronze. 3 – Prova a que alguém é submetido. Cintara. 4 – Agregara
como auxiliar. Recife circular de coral. 5 – Experiência nascida da repetição dos actos. 6 – Deus-Sol, no
antigo Egipto. Refeição entre amigos (Fig.). Entre nós. 7 – Impôr obrigação. 8 – Vossos. Ornas com ouro. 9
– Banheiras, selhas. Pinta artificial no rosto. 10 – Regiões superiores da atmosfera. Cidade dos Estados
Unidos, capital do Massachusetts. 11 – Barretinho com que os sacerdotes católicos cobrem a tonsura.

Puxador, pega. Rss Suco ve 006 – 9-0 11 aco
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sepeznig seJnejed sep sogônjos

J1ZZnd 0d Sagânios a saAR

Vel Aa

Ee teug ogsemôpguos

@@@ 1 @@@

Misericórdia

com passivo
de 7 milhões

A Santa Casa da Misericórdia
do Fundão está a ser investigada
por índicios de crimes decorren-
tes da gestão da instituição, que
acumula um passivo de sete mi-
lhões de euros.

À comissão administrativa que
dirige a Misericórdia há dez me-
ses diz ter apresentado queixa no
Ministério Público por alegadas
irregularidades detectadas na
anterior gestão.

em ARO JR IPA d ia DD] 2

Integração de
deficientes por
executar

Quase metade das medidas
previstas no Plano de Acção para
a Integração das Pessoas com
Deficiência 2006-2009 está ain-
da por executar, nomeadamente
na área da qualificação e empre-

go.

O Ministério do Trabalho e da
Solidariedade Social, responsável
pela aplicação das medidas adi-
antou que as medidas estão a ser
“repensadas” e que brevemente
vão ser apresentadas às organi-
zações não governamentais do
sector e parceiros sociais.

Por outro lado, o desrespeito
pelas normas referentes a defici-
entes ainda não deu lugar a mul-
tas.

Desde Fevereiro de 2007 que
quem construir casas sem respei-
tar normas de acesso é punido,
mas até hoje nenhuma multa foi
passada porque não houve quei-
xas.

RB CENTRO

GNR deteve
56 condutores

Cerca de meia centena de con-
dutores foram detidos por condu-
zirem sob efeito do álcool, sem
habilitação legal ou com carta
apreendida, entre sexta e domin-
go, na região centro.

As detenções foram feitas pela
Brigada Territorial 5 da GNR, que
abrange os distritos de Aveiro,
Castelo Branco, Coimbra, Guarda
e Viseu.

No total, foram detidas 56 pes-
soas: 32 por conduzirem com ál-
cool, 15 sem habilitação legal e
duas com carta apreendida.

Quarta-feira | 29 de Outubro de 2008

ÍMostra E o
actress

do Medronho e da Castanha

OLEIROS

1,2,8 e 9 Novembro

Nos restaurantes aderentestes

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