Expresso do Pinhal nº259 07-05-2008 – suplemento

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Este blómento faz parte integrante da edição nº 259 de 07:0 05. 08 e não pode ser vendido Senatadamente

CASTELO, UMA FREGUESIA EM PROGRESSO

PROGRAMA

Pag. 2 e 15

JOSÉ PAULO FARINHA
Pag. 4

“São de enaltecer estas
iniciativas…”

CARLOS LOPES
Pag. 5

“O Castelo é uma fregue-
| sia com Futuro…”

PAULA FERNANDES
Pag. 6

“Só existe um interesse:
o nosso Castelo”.

Organização:

Tr.

Senhora das Preces, segundo José Nunes

da Mata Joaquim.
Pag. 3

 

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Expo

2, CASTELO

= 1uartateira) Suplemento |

ExpressodoPinhal

 

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SEXTA-FEIRA
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* DIA DEDICADO AO ESTUDANTE

 

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18H30 INAUGURAÇÃO D DO ESPAÇO INÍCIO DOS DES
E LAZER, EM MOURISCO, 21H30 – ACTUA
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Fndio 22H00 – AACTU
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DIAS 9, 10 E 11 DE MAIO

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“DIA 10 DE MAIO
DIA DEDICADO AOS DESPORTOS RAD

JRA

MORTOS RA

“EXPOCASTELO”
NA
IMPRENSA
EM ANOS
ANTERIORES

“O Castelo volta a
funcionar como mon-
tra do concelho” in A
Comarca da Sertã.

O certame constitui
“um exemplo a se-
guir”, José Paulo Fa-
rinha, in A Comarca
da Sertã

SEXPOCASTERO
quer divulgar os pro-
dutos endógenos”, in
Povo da Beira.

“Gastronomia,
tecnologia, arte, cul-
tura, actividades
económicas, turis-
mo, folclores, jogos
tradionais e anima-
ção são alguns “pra-
tos” deste feliz car-
dápio, que não vai
deixar indiferente
quem visitar o caste-
lo. Pretextos não fal-

| tam para se visitar o
| castelo nestes dias

dias.

A organização pre-
tende criar uma es-
trutura global que
marque o dinamis-
mo e a inovação do
concelho com a fina-
lidade de funcionar
como elo de ligação
e/ou união entre to-
dos os habitantes”, in
Expresso do Centro.

 

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é, CASTELO E – Suplemento iquartateira JT

ExpressodoPinhal

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“Saúdo os Castelenses pelo esforço que
vêm desenvolvendo para se afirmarem
como cidadãos plenos deste Concelho

e para afirmarem a sua Freguesia”.

Expresso do Pinhal – A Junta de Fre-
guesia do Castelo vai promover um novo
certame. Como encara este tipo de inici-
ativas das Juntas de Freguesia?

José Paulo Farinha – São sempre de
enaltecer estas iniciativas promovidas pe-
las Freguesias, embora visse com mais
agrado que se canalizassem as-sinergias
para um grande evento Concelhio com a
participação empenhada de todas as fre-
guesias.

Temos tentado que esta estratégia seja
interiorizada pelos responsáveis das Fre-
guesias e que a “Feira das Tradições e das
Actividades Económicas” fosse sentida por
todos como o mais importante certame do
Concelho, e porque não da nossa Região.

Expresso do Pinhal – Posso depreender
que na sua óptica, seria preferível um úni-
co certame para junção das sinergias
concelhias? Ou considera que o certame
constituí um exemplo a seguir e que o
Castelo torna a funcionar como montra
do Concelho?

José Paulo Farinha – Como facilmente se
infere da resposta anterior, a minha res-
posta não poderá ser outra que sim, que
seria preferível apostarmos num único
grande certame.

Quero, todavia, deixar bem claro, que
não está em causa se os eventos das Fre-
guesias funcionam ou não como montra do
Concelho, na minha opinião funcionarão
sempre como montra não só da Freguesia
que o promove como do Município que o
acolhe, sendo por isso de relevar este tipo
de iniciativas, em especial, como é o caso
presente, apresentam um elevado grau de
organização e de projecção.

Expresso do Pinha – Qual o papel que a
Câmara Municipal tem tido e que tipo de
iniciativas?

José Paulo Farinha – É colaborar e aju-
dar, através dos seus trabalhadores, na
logística necessária para a sua realização
e numa pequena comparticipação na di-
vulgação destes eventos. f

Expresso do Pinhal – Durante o corren-
te ano que acções estão previstas para
incentivar o turismo e promover o Con-
celho?

José Paulo Farinha – Antes de respon-
der directamente à sua questão, embora
possa, de novo, vir a ser criticado, confes-
so-lhe passados seis anos à frente dos des-
tinos da Câmara da Sertã, não mudei a
opinião sobre a problemática do turismo.

Embora reconheça que temos poten-
cialidades turísticas, embora se tenha bom
ambiente, boas paisagens, boa gastro-
nomia, gentes que sabem receber como
poucas, o Concelho isoladamente não tem
futuro turístico, nem nenhum Concelho da
Zona do Pinhal consegue ter expressão
neste domínio, a não ser por meio de uma
actuação integrada.

Sem querer ferir susceptibilidades, vol-
to a repetir que não considero turismo o
que se passa em grande parte dos nossos
Concelhos, pois considero que só existe
negócio turístico quando as pessoas se ins-
talam na Região, dois ou três dias, porque
nesse caso, terão que tomar as suas refei-
ções nos cafés e restaurantes, dormir e
comprar algo no local escolhido.

É óbvio que o Concelho da Sertã, bem
como os Concelhos envolventes têm gran-
des potencialidades para divulgar e ofere-
cer, mas sejamos pragmáticos, repito, só
através de uma acção conjugada e articu-
lada dos vários Municípios conseguiremos
atingir algum desiderato no sector turísti-
co.

Por isso, entendo que há que conjugar
esforços para termos um bom produto para
promover, “obrigando” o turista a ficar, no
mínimo, três dias na nossa Zona.

No caso concreto do nosso Concelho,
durante o corrente ano, é de relevar a pró-
xima reabertura ao público do empreen-
dimento situado em Nossa Senhora da
Confiança, em Pedrógão Pequeno, assim
como o excelente trabalho realizado, em
prol do Concelho e da Região, por todos
os empreendedores turísticos, hoteleiros
e gastronómicos existentes.

Rua de Proença-a-Nova, Lt. 5 – R/CDt.º * 6100-751 SERTÃ
LPS PIADA E TER DAT TELE ERR DEAR RUA

Em termos de promoção e divulgação
estamos convictos que a afirmação da “Fei-
ra das Tradições e Actividades Econó-
micas” é um dos melhores cartazes para
o Concelho e para a Região.

Expresso do Pinhal – Gastronomia,
tecnologias, arte, cultura, actividades
económicas, turismo e animação são al-
gumas das características e ofertas da
“EXPOCASTELO”. Que mensagem preten-
de endereçar aos participantes?

José Paulo Farinha – Para além das ca-
racterísticas e ofertas que enumerou, creio
que outra das motivações que é
determinante para que as pessoas visitem
a “EXPOCASTELO” e, concomitantemente,
o Concelho da Sertã é a autenticidade da
paisagem agro-rural, a qualidade am-
biental e a originalidade das culturas lo-
cais, aspectos tantas vezes subvalori-
zados,

Além disso, oferecemos todas as condi-
ções para o chamado turismo de nature-
za, pois já é com naturalidade que assisti-
mos à prática de passeios pedestres,
“BTT”, canoagem e escalada.

Por todos estes motivos esperamos que
os participantes e os visitantes neste even-
to não se sintam defraudados nas suas
expectativas e que no final do certame não
tenham qualquer dúvida sobre a importân-
cia e a relevância do mesmo.

Expresso do Pinhal – A Sertã é um Con-
celho com futuro? Ou o futuro do Interi-
or, nomeadamente do Pinhal, está e con-
tinuará intrinsecamente ligado e depen-
dente da Sertã?

José Paulo Farinha – Não tenho qualquer
dúvida de que a Sertã é um Concelho com
futuro.

Recordo o “slogan” escolhido quando da
elaboração da “Agenda 21 – Local” — “ven-

cer o futuro, construindo um desenvolvi-
mento sustentado”.

Por estar convicto que iremos alcançar
este desiderato, alterando a tendência da
evolução demográfica, ajudando a diversi-
ficar as actividades económicas, valorizan-
do a floresta como factor de qualidade
ambiental e como local de recriação e de
lazer e apostando nas nossas potencia-
lidades turísticas, respondo directamente
à sua outra questão.

O que desejo como cidadão desta Re-
gião e como responsável autárquico é que
não haja “dependentes”, que no mais cur-
to prazo de tempo todos os Concelhos que
fazem parte desta Região, denominada
Pinhal, convirjam em termos de desenvol-
vimento, juntem as suas sinergias e tenham
objectivos comuns, porque isso significará
que toda a população estará a viver me-
4hor e a usufruir de uma cada vez maior
qualidade de vida.

Expresso do Pinhal – Para terminar, qual
a mensagem que pretende endereçar aos
castelenses?

José Paulo Farinha – Encontrando-nos
numa região onde o espaço rural têm um
papel preponderante, o qual, porém, está
cada vez mais ameaçado com a deser-
tificação humana e sendo um dos objectivos
que persigo como autarca proporcionar
que os nossos munícipes tenham mais auto-
estima, mais confiança em si próprios, mais
sentido de risco e de iniciativa, são este
tipo de eventos que ajudam a atingir esse
desiderato.

Por isso, saúdo todos os Castelenses pelo
esforço que vêm desenvolvendo para se
afirmarem como cidadãos plenos deste
Concelho e para afirmarem a sua Fregue-
sia.

José Gaspar

 

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A ?
Expo

2e CASTELO

Suplemento

Entrevista a Carlos Lopes, presidente da Junta de Freguesia

“O Presente e o Futuro
continuam a acontecer no Castelo”

Expresso do Pinhal – Quais
os motivos que levam a Junta
de Freguesia a promover mais
uma EXPO?

Carlos Lopes – A Junta a
aque presido quer mais e
melhor para a freguesia do
Castelo e para o concelho da
Sertã.

Não nos conformamos com
o que temos. É claro que que-
remos mostrar as nossas
actividades ancestrais e mui-
tas das actuais, estas autên-
ticos símbolos do muito que
os empresários têm feito pelo
nosso concelho.

Assim, com este terceiro
certame, pretendemos que
seja também um singelo re-
conhecimento aos nossos
empresários e às nossas gen-
tes que, em vez de procura-
rem outros destinos, com ou-
tros benefícios, investem na
nossa terra.

São gestos como estes que
mostram a generosidade e o
carinho pelo nosso concelho.

Paralelamente, pretende-
mos que a cultura dos nossos
avós e pais seja preservada,
estimulada e mantida na me-
mória colectiva.

A meu ver, este tipo de ini-
ciativas são fundamentais
porque é nossa obrigação di-
vulgar e fazer crescer a nossa
freguesia e o nosso concelho.

Expresso do Pinhal – Tem
havido uma grande adesão?

Carlos Lopes – Este ano são
33 expositores e mais seriam
se mais espaço estivesse dis-
ponível. Acredito que o certa-
me vai voltar a ter enorme
sucesso.

Expresso do Pinhal – A
EXPO é aproveitada para pre-
servar e fomentar a cultura.
Quais as iniciativas previstas?

Carlos Lopes – O programa
é rico e variado. Penso que vai
agradar a todos, mesmo aos
mais exigentes.

No entanto, permita que
destaque um..

Há 10 anos, a Junta de
Freguesia do Castelo foi
pioneira em todo o conce-
lho da Sertã ao instituir a
atribuição de prémios aos
melhorse alunos.

Este ano, mais uma vez, va-
mos proceder à entrega de
prémios aos melhores alunos
do 9º e 12º anos de escolari-
dade.

É claro que são montantes
simbólicos, dentro das nossas
possibilidades mas, acima de
tudo, revelam o nosso carinho
e forte incentivo aos jovens
para que continuem o esfor-
ço e a sua caminhada. Dese-

jamos que este gesto os esti-
mule e aos seus colegas para
que a nossa terra seja cons-
tantemente engrandecida.

O futuro da freguesia do
Castelo e do nosso concelho
já depende deles. Assim,
nada melhor do que lhes ma-
nifestar apoio e agradecimen-
to.

Expresso do Pinhal – Sabe-
mos que solicitou aos alunos
do Jardim de Inância e do 1º
Ciclo trabalhos temáticos?
Uma preocupação necessá-
ria?

Carlos Lopes – Essa é uma
questão pertinente para um
problema muito actual. Não
nos podemos esquecer que,
há alguns anos, estavamos na
maior mancha florestal contí-
nua da Europa em pinheiro

le jé-| custeada p
em 50 pc

bravo. Infelizmente, os incên-
dios destruíram parte desse
património que vai demorar
anos a ser recuperado.

Ora, estas iniciativas vira-
das para os jovens não é para
receber agradecimentos mas
tão só para fomentar o seu
crescimento global. É urgen-
te cultivar junto de todos,
inclusivé junto dos jovens,
uma filosofia de preservação
do património.

com essa preocupação
que no ano passado
solicitámos trabalhos sobre a
Floresta, Natureza e a
Reciclagem. Este ano, o tema
foia Água/Albufeiras, temas
muito actuais. A formação e
sensibilização para estes te-
mas constroem-se com estas
pequenas iniciativas.

 

| Quarta-feira

ExpressodoPinhal

Expresso do Pinhal – Um in-
vestimento forte, passou re-
centemente pela aquisição de
um autocarro…

Carlos Lopes – É verdade.
Adquirimos um autocarro por
86 mil euros para transporte
das crianças e apoio a via-
gens das nossas gentes.

Um investimento elevado
mas os nossos jovens, adultos
e idosos merecem o nosso
esforço.

Expresso do Pinhal – Qual a
mensagem que deseja enviar
aos Castelenses?

Carlos Lopes – Acredito que
o Presente e o Futuro conti-
nuam a acontecer no Castelo.
Vamos continuar a trabalhar
em prol do desenvolvimento,
da modernização e, sobretu-
do, de uma vida melhor para
todos os Castelenses.

Vamos continuar o esforço
para melhorar a nossa terra,
nunca esquecendo que o fu-
turo passa também pela pre-
servação e desenvolvimento
da nossa terra.

O Castelo é uma freguesia

com Futuro.
José Gaspar

 

 

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VI Quarta-feira |

ExpressodoPinhal

Su lemento ——cASTELO

09%,
!
po

Entrevista a Paula Fernandes, presidente da Assembleia de Freguesia

“Junta e Assembleia trabalhamos para
o bem-estar de todos os Castelenses”

Expresso do Pinhal – Como
surgiu a ideia de integrar uma
lista para a Junta de Freguesia
do Castelo?

Paula Fernandes – Integrei na
lista para a Junta de Freguesia
do Castelo a convite do Sr. Pre-
sidente Carlos Lopes.

Expresso do Pinhal – Há
quantos anos exerce cargos
autárquicos? Quais

Paula Fernandes – Exerço car-
gos políticos desde 2002. O meu
primeiro cargo autárquico foi no
quadriénio de 2002-2005, na al-
tura como primeira secretária da
Assembleia de Freguesia do Cas-
telo. Aceitei o cargo com muito
receio, tudo isto era novo para
mim. Mas, o então Presidente da
Assembleia, o Sr. Armindo Lapa
Martins, ajudou-me e ensinou-me
muito, sempre com uma atenção
e disponibilidade, que jamais es-
quecerei.

No quadriénio seguinte 2005-
2009, ocupei e ainda estou a de-
sempenhar o cargo de Presiden-
te da Assembleia da Freguesia.
Quando me falaram neste cargo
senti uma grande responsabilida-
de e medo de falhar, mas o Sr.
Presidente da Junta de Fregue-
sia e os outros membros sempre
me apoiaram e ajudaram o que
torna mais fácil exercer este car-
go.

Expresso do Pinhal – Sente-
-se desiludida?
Paula Fernandes – De modo
nenhum, pelo contrário, aprendi
* muito acerca de como funciona
uma Junta de Freguesia e uma
Assembleia de Freguesia. Creio
que muitas pessoas têm uma
ideia do funcionamento da Junta
simplificada, mas é muito mais
complexo do que o que se possa
parecer.

Expresso do Pinhal – Desde
as últimas eleições autár-qui-
cas, preside à Assembleia de
Freguesia. O trabalho desenvol-
vido tem sido aliciante?

Paula Fernandes – Como sabe
a Assembleia é o membro
deliberativo, as decisões que a
Junta pode tomar sem passar
pela Assembleia. De aliciante te-
mos a parte das nossas
assembleias, de tomarmos co-
nhecimento de muitas
actividades e de novos projectos.
Mas não deixa de ser aliciante
estar a par do que acontece, dos
problemas que surgem e do que
se pretende fazer. Infelizmente o
público não participa o suficien-
te.

Expresso do Pinhal – A
Assembleia de Freguesia é
constituída por nove membros,
dos quais dois são mulheres.
Sente alguma discriminação?

Paula Fernandes – Não sinto,
nem nunca senti discriminação.
Aliás, há um certo respeito pelo
facto de eu e a primeira secretá-
ria sermos mulheres. Lamento é
o facto de não haver mais mulhe-
res interessadas em integrar as
listas. Falei com algumas mulhe-
res acerca dessa lacuna, mas a
resposta é quase sempre a
mesma:”Não gosto de politica”.
Não posso concordar de todo
com este tipo de afirmação. O que
está em causa é a nossa fregue-
sia e o bem-estar dos nossos ha-
bitantes. Aliás, a nossa
Assembleia é um conjunto de
pessoas com um só objectivo: A
nossa Freguesia. Para nós só
existe um interesse, o nosso Cas-
telo.

Expresso do Pinhal – Do seu
ponto de vista é importante a
EXPOCASTELO? Que mais-va-
lias traz para a freguesia?

Paula Fernandes – É importan-
te, sem dúvida. É uma forma de
darmos a conhecer a nossa fre-
guesia, de convivermos com a
nossa população e de lhes pro-
porcionar um fim-de-semana di-
ferente. Para os nossos visitan-
tes e expositores damos a conhe-
cer a nossa terra, algumas das
nossas tradições, as nossas
colectividades. Damos a conhe-
cer ao resto do concelho a nossa

freguesia.

Expresso do Pinhal – Como

– vê a evolução do Castelo nas

últimas décadas?

Paula Fernandes – Tendo em
conta a minha idade irei analisar
a última década que é um perío-
do de evolução e progresso. Te-
mos várias infra-estruturas feitas,

“outras em fase de construção,

temos transporte adequado para
as nossas crianças. Temos uma
equipa de hockey da qual nos or-
gulhamos. No fundo, temos mui-
to mais que muitas outras fregue-
sias.

Expresso do Pinhal – Qual a
mensagem que gostaria de en-
dereçar aos Castelenses?

Paula Fernandes Aos
Castelenses, quero que saibam
que todos os membros da Junta
e Assembleia trabalhamos a pen-
sar em vocês, que tudo é pensa-
do para o be-estar de todos os
Castelenses.

Sabemos que ainda há muito

trabalho, e pretende-se continu-
ara trabalhar. Quero pedir-lhes
que entendam que há situações
que não se podem resolver só por
querermos. Há burocracias que
têm que ser respeitadas o que
nem sempre é célere. E quero
que nesta nossa EXPO partici-
pem, pois a vossa presença é fundamental para nós e para a nos-
sa freguesia.

Expresso do Pinhal – E aos
visitantes da EXPOCASTELO?
Paula Fernandes – Sejam bem-
vindos! Aproveitem o que temos
para vos oferecer e divirtam-se!
José Gaspar

ER)
pace

— PERFIL Ago

Idade: 33 anos
Naturalidade: França

Nome: Paula Maria Martins Fernandes

Residência: Póvoa da Ribeira Cerdeira — Caste-

Filhos: Uma filha — Matilde

Actividade profissional: Bancária

Filme que me marcou: “ E tudo o vento levou”

Leitura Preferida: Gosto de vários géneros, sen-
do os meus escritores preferidos, Fernando Pes-
soa, Margarida Rebelo Pinto, Agtha Christie,
André-Jean Lafaurie, Dan Brown.

Acontecimento pessoal mais marcante: Vir vi-
ver para Portugal e o nascimento da minha filha.

Férias de sonho: Itália

FACTOS

CASTELO . Antes do sé-
culo XVI, Castelo incluia-se
na vasta paróquia inicial de
Nossa Senhora do Amparo
da vila da Sertã.

Pelos anos 1554-1555,
foi Castelo criada freguesia
pelo Grão-Prior do Crato,
infante D. Luís, servindo-lhe
de primeira matriz a ermida
de Santa Maria do Mostei-
ro, nas proximidades do
Seixo que tinha a invocação
de Nossa Senhora das Pre-
ces.

A sede paroquial foi mu-
dada em 1561 para a povo-
ação de Castelo

g +
Area e

A Assembleia de Fregue-
sia, por proposta da Junta
de Freguesia, em reunião
ordinária efectuada no dia
três de Abril de 2000 apro-
vou, por unanimidade, os
símbolos heráldicos que são
os que constam no “pare-
cer da Ordenação Heráldi-
ca do Brasão, Bandeira e
Selo” emanado da Associa-
ção dos Arqueólogos Por-
tugueses e da Comissão de
heráldica.

ERMIDA DA SENHORA
DAS PRECES. No registo

do Mosteiro de Leça, em
documentos do reinado de
D. Sancho |, respeitantes à
Sertã, há uma referência à
concessão pelo bispo da
diocese da Guarda de “12
dias de perdão” aos pere-
grinos de Santa Maria do
Mosteiro.

A peregrinação ainda se
mantinha em meados do
século XVIII e da ermida
havia vestígios, na povoação
que lhe herdou o nome, ain-
da em 1889, segundo “O
Sertaginense” desse ano.

Em 1708, chamava-se
Santa Maria do seixo e ti-
nha um reitor que recebia
de côngrua um moio de tri-
go e vinte almudes de vinho.

 

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2 Expo
o CASTELO Suplemento Quarta-teira/ Vi”
E e Es ExpressodoPinhal

“Sinto-me orgulhoso
da nossa freguesia”

António Carlos nasceu a
18 de Fevereiro de 1927
em Foz do Dão, freguesia
de Óvoa, no concelho de
Santa Comba Dão, mas
considera-se um Caste-
lense dos sete costados.

Quis o infortúnio que aos
oito meses perdesse a
mãe, com o pai emigrado
no Brasil pelo que foi aco-
lhido pelos padrinhos, ten-
do frequentado a escola
até à 3º classe.

O progenitor casou no-
vamente no Brasil e
António Carlos não foi bem
acolhido.

Quis o destino que dois
amigos o convidassem
para ir trabalhar para Lis-
boa. Passado pouco tem-
po, rumou a Tomar para tra-
balhar para a CP numa al-
tura em que as locomoti-
vas eram a lenha. “Andava
numa camioneta e compra-
va pinhais para cavacas”,
recorda com alguma nos-
talgia.

Na cidade nabantina, um
negociante da Roda do ca-
sal convidou-o a trabalhar
com ele mas “como a mu-
lher dele ninguém a atura-
va”, o proprietário de um

estabelecimento – com
raízes à sua região – “con-
vidou-me a trabalhar com
eles, dizendo-me que havia
uma rapariga da Estra-
dinha e um dia podes ca-
sar com ela”.

Um sorriso de felicidade
aparece no seu rosto, ao
afirmar: “Aceitei. Começá-
mos a namoriscar e em boa
hora. Casámos e fomos fe-

ANTÓNIO CARLOS, RESIDENTE EM ESTRADINHA

lizes até ao dia em que, por
infelicidade, faleceu no Hos-
pital de Santa Maria”.
Muitas confidências pes-
soais nos fez, realçando o
carinho pelos cinco filhos
(dois em Lisboa, um em
Viana do Castelo, um em
Vila Franca e um em
Cernache) e que hoje o
Castelo não é a mesma
coisa. “Tem-se desenvolvi-

do muito, não se compara
com há algumas décadas.
Sinto-me muito orgulhoso
de termos uma freguesia
como a nossa”.

Presença no Centro So-
cial Nossa Senhora da As-
sunção, dois dias por se-
mana, enaltece a institui-
ção bem como o trabalho
desenvolvido pelas funcio-
nárias.

Poema dedicado ao Centro Social no dia da inauguração

Freguesia do Castelo
Tem um Centro Social
Não há nenhum mais belo
Cá em todo o Portugal.

É uma família real

Que nós temos a crescer
Ninguém pode dizer mal
Nem se podem ofender

Nós temos de agradecer

Cà aos nossos presiden-
tes

O que nos vieram trazer

Para ficarmos contentes

Eu quero fazer um apelo
Peço muito por favor
Para todos os colegas
Que as tratem com amor

Seja homem ou mulher
Têm todos o dever

É assim que Deus quer
Para quem compreender

Nossa Senhora da Assun-
ção

Abençoai o nosso lar

Dá-nos a todos a sua mão

Vinde-nos acompanhar

Nós vamos todos rezar
Por esta família unida
Até um dia chegar

A hora da nossa partida

E vamos aproveitar

O que tão merecido te-
mos

Agora com mais vagar

Porque já nada fazemos

Pois esse tempo fugiu
Temos muito que contar
Foi Deus que permitiu
O que viemos encontrar

Cansados de tanto sofrer
E neste mundo lutar
Agora já sem poder
Aqui nos viemos juntar

E aqui viemos contar

Nossa longa penitência

Faz-nos bem desabafar
Para termos paciência

E nós vamos continuar
A seguir este caminho

Vamos indo devagar

E tratá-los com carinho

Tenham muito cuidadinho
Não se ponham a abazar
Que depois o cordeirinho
Já não tenha que mamar

Temos de as estimar

Esta gentinha querida

Que se fartam de traba-
lhar

Para nada nos faltar

Até dar a despedida

Desde já muito obrigado
Pela vossa companhia
Pelo vosso cuidado

Pela vossa simpatia

Deus permita que um dia
Vocês encontrem igual

Saúde, pas, alegria

E é isso o principal

Quanto a nós, rapaziada

É isto emais nada

Vocês não tenham pres-
sa

Que está um boi a assar

Uma vida como esta não
voltam a encontrar.

FIGURA ILUSTRE

Muitas são as personalidades que me-
recem destaque na secular história do
Castelo.

A nossa escolha pelo Padre José Vicente
do Sacramento resulta de ele ter sido uma
figura ímpar a nível eclesiástico, social e
político.

O seu nome vai ser dado ao Lar que se
encontar em construção no Castelo.

Natural de castelo
1864 – 18/02/1933

O Padre José Vicente do Sacramento
foi o autor da letra e música a Nossa Se-
nhora do Rosário de Fátima: “SOBRE OS
RAMOS DA AZINHEIRA…”

O Padre José Vicente do Sacramento fundou a Igreja

de Nossa Senhora de Fátima, ajudou a recuperação da

* Sé Catedral e Paço Episcopal de Lourenço Marques (Ma-
* puto).

; Adquiriu e ofereceu á Igreja terrenos anexos e edifício

para Seminário de Cucujães;

Ofereceu a primeira tipografia ao Seminário de Cucujães
ea revista “O Missionário Católico” começou a sair nes-
sa máquina que era manual;

Propôs a criação de um Fundo Missionário, por subs-
* crição anual, em favor dos Colégios das Missões de To-
* mare Cucujães, continuadores de Cernache do Bonjardim
(1924);

Grande benemérito nacional e, em especial, do conce-
lho da Sertã;

Idealizou a criação do Instituto Nuno Álvares Pereira,
em Cernache do Bonjardim, tendo elaborado os respec-
tivos “Estatutos” mas a sua morte não permitiu concretizar o projecto.

 

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Wu [Quarta-feira | Ss uplemento

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GRE RIPS savr na ai
Digestões difíceis vias respiratórias Fu CRS ——
> (És Dores de barriga I tinênci / ar y ) s
le Regularização da próstata na b sa PR?
Vias urinárias a E k Pad:
; Queimaduras ontusões a p X
A Equimoses Inchaço À ro = o Fo do sta:
Diabetes Picadas de insectos Varizes : A Da à
ALOE VERA Ulcerações Psoríase nao atleta q o ) a ;
Colesterol Males de pele ungos 2 . t
Cólicas Manchas “a n U [o A Ç a (0) ,
Circulação sanguínea e. e Ç ; g O EM
” Aumento do vigor físico » 6 d Es ; La
BEBIVEL Alívio de dores tais como: 0 | Fa el n Ss
Reumáticas – Lombares – Artríticas E À F “pb
Musculares – Bursites – Entorses | . E ds
a Coluna vertebral e cervical ; É q US] po
CAPSULAS Desintoxicações Varizes internas “ – h R ) y
Escleroses RAE E EG ND

Reforço do sistema imunitário
Tratamento do couro cabeludo

Cortes
Marcas
Protecção solar
Tratamento da celulite Portada
Emagrecimento natural ape E
PO R Tratamento da pele 9

Fadiga física e mental – Esgotamentos
Dificuldades de raciocínio e de relacionamento
Estados depressivos e de ansiedade
Imunodeficiências

A saúde e a beleza não é um dom…
É um hábito!

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ExpressodoPinhal IX

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Tel. 274 809 425 – Tlm: 917 549 860

 

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X Quarta-feira |

ExpressodoPinhal

Suplemento

Centro Social Nossa Senhora da Assunção

Instituição ao serviço do próximo

O Centro Social Nos-
sa Senhora da Assun-
ção, de Castelo, tor-
nou-se uma instituição
preciosa ao servir to-
dos os grupos etários.

Com oito funcionári-
as e uma estagiária,
presta apoio domici-
liário a 55 pessoas e
23 no Centro de Dia.

Para além disso,
duas funcionárias fa-
zem o transporte, num
autocarro da Junta de
Freguesia, das crianças
para o Jardim de
infância e escola do 1º
Ciclo.

É também a institui-
ção que fornece as re-
feições a estas crian-
ças.

BOLETIM DE ASSINATURA DO “EXPRESSO DO PINHAL”

Use este cupão para se tornar assinante e receber
em primeira mão as notícias da sua região.

OD Sim, desejo tornar-me Assinante do Jornal “Expresso do Pi-
nhal”.

m Jásou Assinante e desejo efectuar o pagamento/renovação
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MORADA:

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Pinus – Edições de Jornais Lda, para pagamento da assinatu-
ra, no valor de:

O 6 meses = 10 euros O 12 meses = 20 euros

Data: / /
Assinatura:

Jornal “Expresso do Pinhal”
Zona Industrial da Sertã, Edificio SERTA
Apartado 49
6104 – 909 Sertã

“Mulheres de Armas”

Uma curiosidade na região mas que nos centros ur-
banos já se tornou comum: o autocarro é conduzido por
duas mulheres.

Maria Augusta Xavier é natural do Seixo e tem 44
anos; Ana Rita Santos, de 22 anos, é natural da Serra
do Pinheiro, na freguesia da Sertã.

A primeira começa por dizer que o transporte das
crianças é uma responsabilidade pelo que “temos de
ter confiança no que estamos a fazer”. Mas com um
sorriso, sublinha que “as crianças se portam bem” e,
por outro lado, há sempre uma auxiliar a acompanhá-
las.

Por sua vez, Ana Rita Santos, começou por nos referir
que efectuou um curso de geriatria em S. João do Peso
e que no final pediu para o estágio ser efectuado no
Castelo, o qual terminou em Março do ano passado.

Afirma que o trabalho efectuado é inteiramente do seu
agrado e que transportar crianças ou idosos é uma ta-
refa estimulante e enriquecedora.

Eis o exemplo de duas jovens que nas suas palavras
dão o primado ao ser humano.

JG CENTRO SOCIAL NOSSA
SENHORA DA ASSUNÇÃO
-CASTELO-

A Direcção do Centro Social
“Nossa Senhorada Assunção, de Castelo,
saúda todos os Corpos Sociais,
Sócios, Funcionários, Benfeitores

e População da freguesia.

 

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2, CASTELO Suplemento IQuarte-eira XT”
“EE TESE 7 | ExpressodoPinhal

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@@@ 1 @@@

 

“XI|| [Quarta-teira | Ss uple ment O

ExpressodoPinhal

VILAT REI

AVISO
Oferta de estágios

O Município de Vila de Rei promove estágios no âmbito do Programa Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL), com
as seguintes características:

Destinatários:

Jovens entre os 18 e os 30 anos possuidores de licenciatura (níveis V) que se encontrem nas seguintes condições:

– Recém saídos dos sistemas de educação e formação à procura do 1º emprego;

– Desempregados à procura de novo emprego.

Têm prioridade os jovens à procura de emprego que, nessa qualidade, se encontrem inscritos há mais de três meses nos Centros
de Emprego.

Número de estágios por habilitação e área funcional de oferta:

Nímero de eségios por habilitao eárea funcional de oferta:

Nº Área Funcional Local de realização Habilitação | Duração

estágios Académica

1 Direito Divisão Administrativa e | Licenciatura | 12 meses
(Direito) Recursos Humanos

1 Ciências Sociais e Humanas . Divisão Administrativa e | Licenciatura | 12 meses
(Acção Social/Serviço Social); . | Recursos Humanos

1 Ciências Informáticas “| Núcleo de Inovação Licenciatura | 12 meses
(Eng. Informática) Informática e Informação

1 Finanças e Administração Divisão Administrativa e | Licenciatura | 12 meses
(Administração Autárquica)

Recursos Humanos

Método de selecção:
a) Avaliação Curricular com carácter eliminatório
b) Entrevista de Selecção

Oferece-se:

– Bolsa de estágio mensal, no montante de: 2 salários mínimos nacionais (correspondendo actualmente a 852,00 euros)

– Subsídio diário de refeição (de montante equivalente ao fixado para os trabalhadores da Administração Pública 4,11 euros)
– Seguro de acidentes pessoais

Prazo para formalização da candidatura:

Apenas serão consideradas as candidaturas recepcionadas até às 16 horas do dia 19 de Maio de 2008.

Formalização da candidatura:

A angigatura au Qritia adaga
www.dgaa.pt , www.cm-viladerei.pt
Envio da candidatura:

A candidatura deverá ser remetida, preferencialmente, por correio com aviso de recepção e expedida até ao termo do prazo
fixado para a morada:

Município de Vila de Rei

Divisão Administrativa e Recursos Humanos

Praça Família Mattos e Silva Neves

6110-174 Vila de Rei

Com a seguinte documentação:

O formulário de candidatura deve ser acompanhado, sob pena de exclusão, dos seguintes documentos:

– Fotocópia do Certificado de Habilitações;

– Curriculum Vitae — (com as acções de formação detalhadas);

– Declaração em como se encontra inscrito no Centro de Emprego;

– Declaração da Segurança Social comprovativa dos descontos;

– Declaração da Direcção Geral de Impostos, confirmativa de que não tem nenhuma actividade aberta.

Na fase da operação da candidatura pode ser dispensada a entrega das referidas declarações, sendo as mesmas substituídas por
declaração sob compromisso de honra, de que o candidato preenche os requisitos. Devendo as mesmas serem entregues até à
data da assinatura do contrato.

Informações complementares:
Contactar a Divisão Administrativa e Recursos Humanos da Câmara Municipal de Vila de Rei, telefone 274 890010; fax 274
890018, nas horas normais de expediente. !
Informações subsequentes à candidatura, designadamente: listas de candidatos admitidos e excluídos; datas e locais de realiza-
ção dos métodos de selecção; listas de classificação final e data do inicio do estágio, serão comunicadas através de informação
escrita, uma vez que não há lugar à realização de audiência prévia, em cumprimento da alínea h) do art.º 9 da Constituição da
República Portuguesa, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma politica de igualdade
de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional providenciando, escrupulosamente,
no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação.
Paços do Município de Vila de Rei,02 de Maio de 2008.

EM

(Jornal Expresso do Pinhal, Suplemento da edição nº 259 de 07-05-08, anúncio nº 1975)

ore A Presidente da Câmara Municipal

ad Bags Maria Irene da Conceição Barata Joaquim

IGUARIAS
A SABOREAR
NA TASQUINHA
DA EXPO

Ponto alto da EXPOCASTELO é a
gastronomia.

Na tasquinha podem ser saboreados di-
versos pratos típicos que vão aguçar os
gostos mais exigentes e deliciar o palato.

Assim, vão sobressair pratos como as
geixadas, maranho, cachola, bacalhau à
Castelo, entre muitos outros.

O serviço vai ser prestado pelo Centro
Social Nossa Senhora da Assunção e as
verbas revertem a favor da instituição.

Atítulo de exemplo deixamos uma das
muitas receitas de Maranhos, um dos pra-
tos típicos da região do Pinhal.

Ingredientes

1 bucho de carneiro ou cabra
Carne de carneiro ou cabra

1 chouriço magro

Presunto

1 ramo de hortelã

Sal q.b.

Pimenta q.b.

Vinho branco q.b.

Arroz carolino

Modo de Confeccionar

Lava-se o bucho do animal com água
“aferver, raspando-o muito bem. Cor-
ta-se aos bocados, e cosem-se estes

com linha e agulha, formando uns sa;
cos. E

Migam-se, então, em bocados pe:
quenos a carne de carneiro ou cabra;
o chouriço, o presunto e o ramo de
hortelã muito picada. Tempera-se com
sal, pimenta e vinho branco e deixa;
se de um dia para o outro. Is?

No dia seguinte, adiciona-se arro2

crú a este preparado e’enchem-se’ds
sacos até meio. Fecham-se com agu-

‘ lhae linha e cozem-se em água com
| sal e hortelã, cerca de 1h.30m.

 

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ant A STS sein mo,

Expo

és CASTELO

Suplemento

| Quarta-feira | XI | |

Express F à

“Recordar é Viver”

A capela de Nossa Senhora das
Preces é um bem precioso que
não pode e nem deve ser
dissociado do “Património Rural”
que por direito próprio pertence
à freguesia do Castelo e ao pró-
prio Concelho da Sertã a que te-
nho a honra de pertencer.

Situa-se a cerca de um
quilómetro a Norte da sede da
freguesia, no lugar do Mosteiro da
Senhora das Preces, bem perto
da margem esquerda do rio
Zêzere.

Beneficiou de uma profunda res-
tauração que lhe modificou o vi-
sual a que todos vínhamos habi-
tuados desde há décadas mas o
seu aspecto final adaptou-se mais
à realidade que a meu ver justifi-
ca muito bem o seu tempo.

E nunca é de mais recordar que
o templo remonta ao princípio da
nacionalidade portuguesa e já
existia quando D. Sancho | — O
Povoador reinou em Portugal en-
tre os anos de 1185 e 1211, de
acordo com o livro do saudoso
Padre António Lourenço Farinha,
escrito em 1930.

Ainda segundo o mesmo livro,
era um sítio de grandes romari-
as, em honra de: – Santa Maria
do Seixo, Santa Maria do Mostei-
ro, Santa Maria das Preces e fi-
nalmente, Nossa Senhora das Pre-
ces.

As festas de maior relevo ti-
nham lugar normalmente no prin-
cípio do Outono, mais precisa-
mente no final dos recolhimentos
das colheitas hortícolas que des-
de sempre contribuíram para a
sobrevivência destes povos.

Com os seus celeiros um pouco
mais recompostos, pelos produ-
tos agrícolas tradicionais colhidos,
seria natural que quisessem de
alguma forma manifestar a sua
alegria e o seu agradecimento à
Providência Divina pelo resultado
de mais um ano de muito duro
trabalho.

Essa luta era por vezes muito
mais dolorosa quando o próprio
clima se encarregava de pôr em
evidência as suas adversidades.

Nas referidas romarias confec-
cionavam-se várias fornadas de
pão para dar na sua totalidade
aos pobres das redondezas, num
forno do qual apenas restam ruí-
nas, lamentavelmente.

A lenda que me foi contada
quando jovem, dizia que a pes-
soa encarregue desse trabalho,
entrava no forno para colocar o
pão e voltava lá dentro para o
retirar, depois de cozido, sem que
surgissem quaisquer sinais de
queimaduras.

Tal era a força da fé das pesso-
as daquele tempo!

Aproveito a oportunidade para
me referir às obras da capela que
felizmente conseguimos levar a
bom porto.

O destino determinou que fos-

se eu o coordenador de uma co-
missão de melhoramentos desti-
nada a restaurar a capela de Nos-
sa Senhora das Preces.

E fi-lo porque nasci no Mosteiro
e ali cresci, vivi a vida dura da-
quele tempo e daquele sítio, re-
cordações que sempre guardo
com muita saudade e foi o lugar
que me fez descobrir que o hori-
zonte à minha volta era de um
tamanho incomensurável.

Por isso posso revelar que a
terra das minhas raízes, a fé, ra-
zões pessoais, familiares e histó-
ricas e o facto de ter amadureci-
do com os Janeiros vividos, foram
razões mais do que suficientes
para o meu empenhamento nes-
ta causa.

A caminhada não foi fácil e teve
o seu início em Agosto do ano de

2003, com alguns contactos que
eu próprio encetei com alguns vi-
zinhos e conterrâneos.

E sempre que abordava o tema
ficava convencido que todos es-
tavam de acordo relativamente às
obras a realizar mas a verdade é
que ninguém se decidiu a dar um
primeiro passo e o tempo ia pas-
sando.

Um dia, numa segunda-feira de
Outubro do ano de 2004, no
rescaldo da uma festa que se re-
alizou no Mosteiro, em honra de
Nossa Senhora das Preces, con-

segui reunir-me com os obreiros
dessa mesma festa e com a pre-
sença oportuna e feliz do Presi-
dente da Junta de Freguesia do
Castelo, Senhor Carlos Lopes,
onde comecei a vislumbrar uma
luz ao fundo do túnel.

Os problemas da capela foram
ali abordados com muito empe-
nho mas tudo continuou em ba:
nho-maria por mais algum tempo,
cerca de um ano e meio.

Esta é apenas uma convicção
de quem impacientemente dese-
jaria que as coisas corressem mais
de pressa mas nem sempre isso
é possível como todos sabemos.

Mas hoje posso afirmar que va-
leu a pena esperar. O decorrer do
tempo deu-me motivos interes-
santes para a convocação de vá-
rias assembleias de moradores

Rodrigues, Américo Batista,
Cipriano José Oliveira Fernandes,
José Lopo Rosa e alguns anónimos
que por ali apareciam, foi uma
força invencível e reavivou sem-
pre a nossa esperança.

Durante várias sessões conse-
guimos ouvir as mais variadas
ideias até que foi possível
formatar um projecto para a re-
cuperação da capela de Nossa
Senhora das Preces que depois
de aprovado pelas autoridades
competentes e devidamente exe-
cutado, resultou numa obra que
a todos nos encheu de alegria.

Também a parte económica foi
um êxito.

A capela tinha algum dinheiro
depositado numa conta à ordem
na Caixa de Crédito Agrícola Mú-
tuo, balcão de Cernache do

presso do Pinhal” e ainda à “ Rá-
dio Condestável, pelo seu
contributo decisivo neste tipo de
eventos e que neste caso se tor-
nou muitíssimo frutuoso.

que discutiram e aprovaram sem-
pre todos os pormenores à medli-
da que eles iam surgindo.

A presença sempre amiga do
Pároco da Freguesia do Castelo,
Senhor Padre Joaquim da Mata
Matias, do Presidente da Junta
de Freguesia do Castelo, Senhor
Carlos Mateus Marques Lopes,
Abílio António (nesta data faleci-
do), José Nunes da Mata Joaquim,
Silvino Mata Rodrigues, José Go-
mes Rosa, José dos Santos
Martins, Agostinho Gonçalves
Gomes, José Ramires, Jorge Mata

Bonjardim que nos permitiu não
só começar os trabalhos mas ain-
da que essa conta servisse de
central na movimentação de to-
dos os recursos obtidos para o
efeito.

A comparticipação da Câmara
Municipal da Sertã, Junta de Fre-
guesia do Castelo e ainda a ajuda
de muitas pessoas de bem per-
mitiu-nos recolher os fundos que
se viriam a tornar necessários .

Quero manifestar publicamente
o meu grande apreço aos jornais
“A Comarca da Sertã” e “O Ex-

A todos quantos contribuíram
de algum modo para esta obra
aqui fica o meu “muito obrigado”
e deixo um convite à vossa consi-
deração:

Visite a capela de Nossa Se-
nhora das Preces, no Mosteiro da
Senhora das Preces, Freguesia do
Castelo, Concelho da Sertã e não
se arrependerá.

Cernache do Bonjardim, 1 de

Maio de 2008 4
José Nunes da Mata Joaquim

 

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XIV |Quarta-feira |

ExpressodoPinhal

Castelo tem única equipa da região

Foi um projecto co-
meçado no início de
2000, muito apoiado
pela direcção da
colectividade, Junta de
Freguesia e Câmara
Municipal.

Na altura, definiram-
se os vários objectivos,
um dos quais passava
por ter o maior núme-
ro de patinadores.
Dada a novidade, a ade-
são foi enorme.

Outro objectivo foi a
participação no Cam-
peonato Nacional de
Hóquei em Linha, Pa-
ralelamente, apostou-
se forte na formação
de jovens atletas ou
apenas patinadores
para ocupação dos
tempos livres. Por últi-
mo, e um dos mais im-
portantes, quisemos
levar o nome da Sertã
e do Castelo de Norte
a Sul de Portugal.

De uma forma geral
temos conseguido re-
alizar os objectivos de-
lineados.

No Campeonato na-
cional temos obtido al-
guns bons resultados.
Pese embora a juven-
tude e a falta de expe-
riência, já contabi-
lizámos presenças em
quatro finais, três da

Desporto ua

Taça de Portugal e
uma, no ano transacto,
dos play-offs.

Na formação de jo-
vens atletas temos trei-
nos semanais, aos Sá-
bados, a aprtir das
18H00, onde se tem
notado um acréscimo
de jovens patinadores.

Uma das maiores
contrariedades é a fal-
ta de apoios quando os
preços dos equipamen-
tos são elevadíssimos.
Mesmo. assim tem-se
conseguido, com gran-
de esforço, dedicação
e sacrifício, o indis-

Suplemento

Viking Hóquei

pensável para continu-
ar a participar no cam-
peonato nacional.

Ao longo destes anos
temos sofrido grandes
alterações na equipa,
muitas devido a situa-
ções profissionais e
familiares.

Somos uma equipa
jovem mas com gran-
de ambição, querer e
muito gosto pela mo-
dalidade. prova disso
são os quatro jogado-
res que estão na
Selecção nacional, em
fase de preparação
para o Campeonato do

Mundo, a realizar em
Junho na Alemanha.

Neste momento, a
equipa está em quarto
lugar na tabela
classificativa e com
grandes possibilidades
de estar presente nas
meias finais e, poste-
riormente, na final dos
play-ofís.

Teremos o último
jogo no pavilhão do
Castel, no próximo dia
25 de Maio, pelo que
pedimos o apoio de to-
dos os simpatizantes e
apoiantes dos Vikings.

Luís Laranjeira

Z Expo
?0 CASTELO

9,
%

Passeio de Bicicleta
a Fátima

No passado dia três de
Maio, a Associação Recrea-
tiva, Cultural e Desportiva
de Santa Rita promoveu o

seu já tradicional passeio de
bicicleta a Fátima com o
nome “Pedais do Pinhal”,

Colectividades da
freguesia de Castelo

– Associação Cultural e Recreativa de Santa
Rita;

– Associação Cultural, Desportiva e Recreati-
va de Carvalhos e Arredores;

Associação Cultural e Recreativa Castelense;

Associação de caçadores de Santa Rita;

– Associação Cultural, Desportiva e Recreati-
va do Mourisco.

– Associação Cultural do Seixo

Colectividade
com Fins Socias

– Centro Social Nossa Senhora da Assunção

O EXPRESSO DO PINHAL

LEIA,
ASSINE
E DIVULGUE

 

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14H00 – PROVA TRIAL MOTO 4
| 1º Prémio : Troféu + 50€
2º Prémio : Troféu
3º Premio : Troféu

| 15H30 — PROVA TRIAL JIPES
| 1º Prémio : Troféu + 100€

2º Prémio : Troféu
3º Premio : Troféu

| PAINTBALL
| Dia9- Diae Noite
Dia 10 — Dia e Noite
Dia 11 – Dia e Noite

NE | RO no ARCO

Durante toda a Expocastelo

[Quarta-feira

Eai al en

Expresso do Pinhal X V