Expresso do Pinhal nº258 16-04-2008
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Zona do Pinhal excluída no novo
Mapa Judicial.
Pág. 4
Otelo em Cernache do Bonjardim
SOCIEDADE
Testemunhos escolares
de uma viagem a Roma.
Pág. 5
POLÍTICA
Menezes alerta para pro-
blemas da interioridade do
País.
Pág. 6
MOSTEIRO
3º Mostra de Sopas Tra-
dicionais.
Pág. 6
CERNACHE
Posto da GNR não vai
encerrar.
Pág. 7
AMBIENTE
Naturtejo e AEAT assi-
nalaram Dia Mundial da
Floresta.
Pág. 8
SEGURANÇA
Sinistralidade rodoviária
diminui.
SARDOAL
Câmara comemora Dia
Internacional dos Monu-
mentos e Sítios.
Pág. 8
Pág. 9
ed dO] NO
Estudante de Medicina
voluntário na Unidade
Móvel de Saúde.
Pág. 10
MAI]
Cooperativa MELREI
volta a funcionar.
Pág. 11
SERTA
Arranca Desporto Mais.
Pág. 2
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2 | Quarta-feira | 16 de Abril de 2008
ExpressodoPinhal
Apertura
Otelo recordou acontecimentos
que levaram à Revolução dos Cravos
A Junta de Freguesia de
Cernache do Bonjardim promoveu
a vinda de um dos militares de
Abril para que os alunos pudes-
sem tomar conhecimento de fac-
tos que estiveram na génese do
25 de Abril e conhecerem uma
das figuras mais controversas
eque mais poder teve em Portu-
gal nos anos de 1974 e 1975:
Otelo Saraiva de Carvalho.
O militar de Abril começou por
recordar acontecimentos da his-
tória portuguesa a partir dos anos
30 do século passado até chegar
a 15 de Março de 1961 quando
se verifica uma “onde de terroris-
mo” em Angola o que leva o Go-
verno a definir como prioridade:
“Para Angola, rapidamente e em
força”, pensando que a guerra
estaria acabada ao fim de seis
meses mas que se veio a prolon-
gar por 13 anos.
Otelo recordou que neste perí-
odo, nos diversos teatros de ope-
rações estiveram. envolvidos 200
mil homens, se registaram 13 mil
mortos e 36 mil feridos e que as
forças armadas registaram mais
de 100 mil desertores e
refractários.
Acrescentou que “a perspecti-
va heróica e patriótica de há 400
anos deu lugar à dúvida” com a
publicação do decreto-Lei 353/73
que veio a permitir que jovens com
com comissões pudessem ascen-
der a capitães, ultrpassando os
que frequentaram o curso da Aca-
demia Militar o que motivou uma
reunião em Évora donde saíu um
manifesto subscrito por 136 ofici-
ais e que em Outubro desse ano,
o movimento dos capitães é
transformado em Movimento dos
Oficiais das Forças Armadas de
modo a poder acolher oficiais su-
periores e generais.
Recordou o plenário realizado
em Óbidos em que foi decidido
que os generais Spínola e Costa
Gomes iriam integrar o Directório
Militar. A 5 de Março de 1974 é
efectuado o 2º Plenário, após a
publicação do livro “Portugal e o
Futuro”, de António Spínola, que
pôs em causa as bases da políti-
ca marcelista.
Definido foi também que o Mo-
vimento dos Oficiais das Forças
Armadas passasse a Movimento
das Forças Armadas de modo a
também integrar praçs e sargen-
tos e por proposta de Spínola que
o Directório Militar tivesse a de-
signação de Junta de Salvação
Nacional.
Falou ainda do espírito de Abril
e de momentos que marcaram os
anos de 74 e 75, nomeadamente
a invasão do consulado e embai-
xada de Espanha, em Lisboa, a
29 de Setembro de 1975 que na
sua perspectiva “foi obra da CIA”.
Frisou ainda que “se não tives-
se havido guerra colonial não te-
ria havido o 25 de Abril” e que
“não teria havido guerra colonial
se não tivesse sido sonegada a
vitória de Humberto Delgado, em
1958” na candidatura a Presiden-
te da República.
ros pelos militares. Aq i
“Revolução dos Cravos”.
“Revolução dos Cravos”, Porquê?
ore Era “Revolução dos. Cra-
C ur Ir est Pre
Pein
Otelo Nuno Romão Sarai-
va Carvalho nasceu em
1936, em Lourenço Mar-
ques (actual Maputo), capi-
tal de Moçambique.
Membro do chamado Mo-
vimento dos Capitães, foi
considerado o estratega do
movimento que derrubou o
regime de Marcelo Caetano,
em 25 de Abril de 1974.
Nos meses seguintes, pas-
sou de capitão a general gra-
duado e nomeado coman-
dante da Região Militar de
Lisboa.
Foi também nomeado co-
mandante do Comando
(COPCON) e integrou o Con-
selho da Revolução.
A 25 de Novembro de 1975
houve uma tentativa de golpe
de Estado. Otelo foi alvo de
acusações, facto que determi-
nou o seu regresso à patente
que antes tinha.
Em 1976 e 1980 foi candida-
to à presidência da República.
Líder do partido Frente da Uni-
dade Popular e supostamente
envolvido nas Forças Populares
25 de Abril (FP25), foi liberta-
do cinco anos mais tarde, fican-
do a aguardar julgamento em li-
berdade.
Em 1996, a Assembleia da
República aprovou uma amnistia
para os elementos presos das
Forças Populares 25 de Abril.
José Gaspar
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Na passada quarta-feira, teve
lugar a assinatura de um proto-
colo entre a Câmara Municipal da
Sertã e o Instituto Politécnico de
Tomar para a criação de um Cen-
tro de Estudos Politécnicos na
Sertã, que vai funcionar já a par-
tir do próximo mês de Setembro.
A funcionar na Escola da
Abegoaria, o Centro de Estudos
Politécnicos da Sertã disponi-
bilizará ensino e investigação
pós-graduados, formação
tecnológica e profissional, concre-
tizando uma aposta no desenvol-
vimento sócio-cultural e econó-
mico da região.
Para José Paulo farinha, presi-
dente da Câmara Municipal da
Sertã, este protocolo é uma “fer-
A partir de Setembro, na Sertã
Criado Centro de Estudos Politécnicos
Centro de Estudos Politécnicos
arranca em Setembro e pretende
ser um centro difusor de educa-
ção e criar condições ao desen-
volvimento sustentável a nível
local e regional.
ramenta qualificada que perspec-
tiva o reforço e a contínua qualifi-
cação das potencialidades do te-
cido produtivo da zona do Pi-
nhal”.
“A Câmara da Sertã cria, assim,
condições que permitam uma
maior e melhor qualificação da
população, contribuindo para o
desenvolvimento da investigação
e capacidade de intervenção ci-
entífica, cultural, técnica e a for-
mação de quadros”, acrescenta
o autarca.
O presidente da Câmara da
Sertã considera ainda que o Cen-
tro de Estudos Politécnicos da
Sertã irá trazer “mais dinâmica
cultural, essencial para o desen-
volvimento das empresas e das
Ministro reuniu
O ministro da Administração
Interna, Rui Pereira, reuniu no Go-
verno Civil de Castelo Branco,
com os Governadores Civis dos 18
distritos do país, com o objectivo
de debater questões relaciona-
das com as áreas da segurança,
protecção civil e segurança rodo-
viária.
O governante considerou o Pla-
no Ferroviário da Beira Baixa, re-
centemente apresentado, como
uma “ferramenta importante”
pela qualidade do trabalho reali-
zado. “Trata-se de um plano mui-
to completo, pormenorizado e um
trabalho pioneiro nesta área, que
vai garantir uma melhor seguran-
ça no domínio ferroviário, sendo
um exemplo a seguir”.
Rui Pereira, anunciou que já foi
desencadeado um novo concurso
para admissão de mais 1000
agentes da PSP e igual número
de militares da GNR. “Pretende-
mos reforçar o dispositivo para
fazer cumprir o programa do Go-
verno, que passa pela segurança
comunitária e policiamento de
proximidade, nomeadamente na
protecção a pessoas vulneráveis,
como sejam, crianças, idosos e
vitimas de maus tratos”.
Por outro lado, o governante,
assume tratar-se também de um
programa de controle de fontes
de perigo, a começar pelas armas
de fogo. “Estamos verdadeira-
mente preocupados com a
criminalidade violenta e grave,
pelo tudo faremos para prevenir
e combater estes crimes”.
Para combater este fenómeno
criminal, o titular da pasta do
MAI, disse que já está em mar-
cha, um plano de formação e de
treino para as forças de seguran-
ça. “A criminalidade violenta e
grave, exige que haja um maior
treino com as armas de fogo e in-
cidentes táctico-policiais”.
No sentido de conhecer melhor
a realidade actual neste domínio,
Rui Pereira, anunciou a criação de
um Observatório de Crimina-
lidade Juvenil, nas zonas de mai-
or risco do país. “Para concreti-
zar as políticas adequadas de
combate à criminalidade, conta-
mos com os governadores civis,
já que a segurança comunitária,
não se desenvolve apenas em Lis-
boa, mas também localmente”.
Quanto á segurança privada, o
governante, lembrou que a video-
vigilância e a geo-referenciação,
são “importantíssimas” para as
pessoas se sentirem mais segu-
ras, para prevenir a prática de
crimes e até para a própria inves-
tigação criminal. “Nesta matéria,
temos sensibilizado diversos mu-
nicípios para desenvolverem
projectos de video-vigilância em
locais públicos e de maior
frequência, sempre respeitando o
direito à reserva da vida privada
e à intimidade”.
Relativamente ao combate aos
incêndios florestais, o ministro,
garantiu que o país está “organi-
zado” e “preparado” no plano
político e técnico para enfrentar
os incêndios florestais. “Neste
momento existe uma secretaria
de estado governamental, que
tem como tarefa predominante de
combater os incêndios florestais,
porque ao nível técnico existe uma
autoridade de protecção civil que
tem dado boas provas. Temos
também um comando operacional
unificado, e comandos distritais
que cooperam estreitamente,
para além da cooperação efectiva
das forças de segurança. Temos
um dispositivo mais forte relati-
vamente ao ano passado”, que
conta com 56 meios aéreos, 2300
viaturas e 9600 homens e mulhe-
res. “Tudo está a ser feito para
enfrentemos com êxito os fogos
florestais”, garantiu o ministro da
Administração Interna.
A concluir, Rui Pereira, pronun-
ciou-se sobre a construção do
novo edifício para o comando da
16 de Abril de 2008 IQuartafeira/ 3
ExpressodoPinhal
organizações locais e regionais,
atrairá técnicos e “massa cinzen-
ta” e ajudará a fixar população
jovem, contribuindo para que a
nossa Região tenha cada vez mais
peso na sua função de utilidade e
de rendimento”.
“Constituirá, por certo, uma das
traves mestras do edifício chama-
do – desenvolvimento territorial
endógeno- as outras são o pró-
prio território e as empresas –
cada uma com um papel bem
determinado neste processo: o
Centro de Estudos como centro
difusor da inovação, transmissor
e criador de saberes e lugar de
formação avançada, as Empresas
encaradas como estruturas
organizacionais da produção, pre-
ferencialmente competitivas e ino-
vadoras, e o Território como-lu-
gar de fixação de recursos”, su-
blinha o autarca.
Por sua vez, António Pires Sil-
va, presidente do Instituto
Politécnico de Tomar (IPT) consi-
derou que a zona do Pinhal “bem
merece uma formação cada vez
melhor” e que o IPT pretende
contribuir para a implementação
do Plano Estratégico da região
que considera a aposta na forma-
ção como uma das prioridades.
PSP de Castelo Branco. “O edifí-
cio está a ser preparado ao nível
da direcção-geral de infra-estru-
turas e equipamentos. Podemos
garantir que os trabalhos estão a
decorrer a bom ritmo, pelo que
espero que dentro em breve em
Castelo Branco, haja uma ‘alegria”
para que esse edifício esteja pron-
to a ser utilizado”.
José Manuel R. Alves
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4 | Quarta-feira | 16 de Abril de 2008
ExpressodoPinhal
EMPRESA DO
EXPRESSO
DO PINHAL
Magnus Pinus – Edi-
ções de Jornais, Lda.
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO –
505.276.739
GERÊNCIA
Carlos Lopes
Teresa Aires
DIRECTORA
Teresa Aires – (TE 987)
Editor
José Gaspar (CPJ nº 7310)
REDACTORES
José Gaspar, José Manuel R.
Alves (CPJ 8361)
COLABORADORES
José Manuel Alves (Castelo
Branco), Susana Lourenço (Lis-
boa), Paulina Silva (Ferreira do
Zêzere), António J. Simões,
Bruno Lopes, Cátia Calado,
Francisco Grácio, Margarida
Damas Moreira, Pedro Helder,
Silvia Aires Alves, Tomás
Simões.
COLABORADORES
DESPORTIVOS
e Fernandes, Luís Laranjeira.)
TRIBUNA DE OPINIÃO
Eduardo Patrício (Cernache do
Bonjardim); Rui B. Godinho
(Cernache do Bonjardim);
Carlos Almeida (Vila de Rei);
Hélio Bernardo Lopes (Lisboa);
Luís Alexandre Costa (Lisboa);
Manuel M. Esteves (EUA).
| REGISTO no ICS:
| 05-02-2001, sob o nº 123769
EMPRESA
JORNALISTICA:
nº 223555
DEPÓSITO LEGAL:
161772/01
AUTORIZAÇÃO CTT: nº 003
– DE 00372001/DCI
de 09-02-2001
TIRAGEM:
2.000 exemplares (por edição)
PREÇO UNITÁRIO: |
“0,75 euros (IVA incluído)
COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO:
Magnus Pinus Ed. Jornais, Lda
ER CIMBRESSÃO!
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il, 7 = As
A VO
Beirastexto – Sociedade Editora, SA
solicitados nem se presta informação posta! ou telefónica sobre eles, Os textos publicados são da inteira
responsabilidade dos seus autores e não vinculam o Expresso do Pinhal.
Os artigos de Opinião – incluindo os remetidos por e-mail – devem sempre indicar o nome, morada e um
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a sua publicação consoante a sua pertinência e actualidade, Não se devolvem os originais dos textos não
Endereço correio electrónico: expressodopinhal(Ogmail.com
CARTAS À DIRECTORA
ZONA DO PINHAL excluída
no
Foi recentemente anunci-
ado pelo Governo o novo
Mapa Judiciário. Este anún-
cio foi um mau presságio
para o Interior do País e em
particular para o Concelho
da Sertã.
Depois da Saúde, das for-
ças de segurança, da edu-
cação, temos agora os cor:
tes na justiça como a últi-
ma machadada na espe-
rança de inverter a
desertificação do interior
do país.
Ficamos a saber com este
anúncio que o Distrito de
Castelo Branco passará a
ter uma área judicial na
Covilhã e outra em Castelo
Branco, não contemplando
como foi sugerido pelo PSD
a criação de uma área judi-
cial na NUT III Beira Interi-
or Sul, que envolveria os
concelhos do distrito da
Zona do Pinhal e que natu-
novo Mapa Judicial
ralmente ficaria situada na
Sertã.
Nós PDSD/Sertã obvia-
mente que estamos CON-
TRA não por entendermos
não ser necessária uma re-
forma no sistema judicial,
antes pelo contrário, mas
sim pela exclusiva obsessão
de rentabilizar o sistema e
diminuir os custos de funci-
onamento sem levar em
consideração a proximida-
de da justiça dos cidadãos.
O Governo continua a ter
dois pesos e duas medidas,
pois se por um lado o en-
cerramento de serviços pú-
blicos no interior obedece
a uma lógica de raciona-
lidade e boa gestão, esta
mesma lógica não se verifi-
ca no Litoral onde o desper-
dício não é contabilizado
parecendo obedecer ape-
nas à lógica dos votos.
Sobre a reforma do Sis-
tema Judicial as nossas pre-
ocupações são evidente-
mente muitas, pois tal como
referiu o Procurador-Geral
da Republica Dr. Pinto
Monteiro o novo Sistema,
uma vez que implica a
deslocação de magistrados
e população pode “compli-
car o acesso à justiça” e
naturalmente que não po-
demos esquecer a impor-
tância das Comarcas para
cada terra dado que fazem
parte da vida prática das
pessoas.
O PSD não pode deixar
de criticar veementemente,
mais uma decisão política,
centralista e de visão me-
ramente economicista, ago-
ra também na área da jus-
tiça, que não tem em con-
sideração os legítimos inte-
resses dos cidadãos do in-
terior e dos seus agentes
económicos, vindo mais
uma vez penalizar de for-
ma acentuada os que cá
resistem e labutam para
uma vida melhor.
Sertã
Março de 2008
Fernando Pereira
Presidente da Comissão
Política Concelhia do PSD/
Sertã
Autarcas sem informação sobre o mapa judiciário
O presidente da Câmara
de Vila Nova de Poiares cri-
ticou o Governo a propósi-
to do novo mapa judiciário,
considerando que a forma
como o processo foi condu-
zido representa «a afirma-
ção da ditadura das maio-
rias»
«Não conheço o mapa ju-
diciário, não sei como vai
funcionar. Fazem as coisas
sem dar conhecimento aos
autarcas, é a afirmação da
ditadura das maiorias», dis-
se Jaime Soares (PSD) à
agência Lusa.
Ao ser questionado sobre
a criação da circunscrição
do Baixo Mondego Interior
– que integra o município de
Poiares – o autarca social-
democrata criticou o Gover-
no, apelidando-o de «autis-
ta» e afirmando que «deci-
de sem ouvir ninguém».
«Nós, portugueses, somos
bonecos de palha nas mãos
de um Governo autoritário
e autista. As pessoas inte-
ligentes estão todas no Go-
verno», ironizou.
Segundo uma fonte do
Ministério da Justiça, a cir-
cunscrição do Baixo
Mondego Interior abrange
os concelhos de Pedrógão
Grande, Ansião, Castanhei-
ra de Pêra, Figueiró dos Vi-
nhos (distrito de Leiria),
Poiares, Pampilhosa da Ser-
ra, Arganil, Góis, Lousã,
Miranda do Corvo, Oliveira
do Hospital, Tábua e
Penacova (Coimbra).
O novo mapa judiciário
terá 39 circunscrições ou
tribunais regionais, reparti-
dos por cinco distritos judi-
ciais, em substituição das
actuais 231 comarcas, mas
o Governo garante que tais
alterações não implicam o
encerramento de qualquer
tribunal.
Após um período experi-
mental, a partir de Setem-
bro de 2010, passam a
existir «cinco distritos judi-
ciais, delimitados com base
nas NUTE Il (Nomenclaturas
de Unidade Territorial Esta-
tística), e 39 circunscrições,
em resultado da agregação
das actuais 231 comarcas».
O mapa prevê o aumento
de quatro para cinco distri-
tos judiciais: Norte (Porto),
Centro (Coimbra), Lisboa e
Vale do Tejo (Lisboa),
Alentejo (Évora) e Algarve
(Faro). A versão inicial da
proposta do Governo foi al-
terada de 35 para 39
circunscrições:Minho-Lima,
Cávado, Ave, Alto-Tâmega,
Alto-Trás-os-Montes, Trás-
os-Montes, Médio Douro,
Baixo Tâmega Norte, Baixo
Tâmega Sul, Grande Porto
Norte, Porto, Grande Por-
to Sul, Entre Douro e
Vouga, Baixo Vouga, Dão-
Lafões, Beira Interior Norte,
Serra da Estrela, Baixo
Mondego Litoral, Baixo
Mondego Interior, Cova da
Beira, Beira Interior Sul, Pi- :
nhal Litoral, Média Tejo,
Oeste, Grande Lisboa Noro-
este, Grande Lisboa Oeste,
Grande Lisboa Este, Lisboa,
Lezíria do Tejo, Alto
Alentejo, Alentejo Central,
Alentejo Litoral, Baixo
Alentejo, Barlavento
Algarvio, Sotavento Algar-
vio, Madeira, Açores-Ponta
Delgada e Açores-Angra do
Heroísmo.
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Concelho da Sertã
EK ducação
– MET
16 de Abril de 2008
| Quarta-feira
ExpressodoPinhal
Testemunhos de uma Viagem a Roma
Visita a Roma
Eram 7:00h quando começá-
mos a arrumar as malas no auto-
carro “5 estrelas”.
Rapidamente, o nosso entusias-
mo se fez sentir, tal como os mo-
tores do autocarro que estava
encarregue de nos levar ao nosso
maravilhoso destino: Itália.
Após dois dias extenuantes de
viagem, chegámos a Roma no dia
22 de Março pelas 19:30h. E
depressa nos instalámos no Se-
minário dos Missionários
Monfortani, lugar onde fomos ca-
lorosamente recebidos e onde
desfrutámos por sete vezes da
deliciosa comida italiana.
O primeiro dia em Roma, ou
seja, domingo de Páscoa foi, ob-
viamente, passado no Vaticano a
assistir à Missa Pascal, que se re-
levou um tanto ou quanto molha-
da, devido à enorme quantidade
de água que caiu em cima de nós.
Todavia, a chuva durante a missa
não nos impediu de termos ouvi-
do a banda, termos visto os guar-
das suíços ou, nalguns casos, de
ver o Papa Bento XVI.
Na parte da tarde, visitámos a
Basílica de S. João Latrão; o
Baptistério, lugar onde o Impera-
dor Constantino havia sido
baptizado; a Escada Santa, os úl-
timos degraus que Jesus pisou.
No dia 24, continuámos a ex-
plorar a bela cidade de Roma:
desta vez rumo às Catacumbas e
ao Museu Voragini, o qual contin-
ha um cemitério onde jaziam 335
pessoas vítimas da 2º Guerra
Mundial, aqui tivemos como guia
os filhos de duas das pessoas que
perderam a vida nesse conflito.
Para além do sítio onde estavam
enterradas, vimos, igualmente,
uma gruta onde foram massacra-
das outras centenas de inocentes.
Como todos os dias, a manhã
do dia 25 começou bem cedo,
mas não tardou a que acordásse-
mos, pois, logo no início do dia,
pudemos regalar os nossos olhos
com os tectos cobertos de ouro e
mármore e a magnificência dos
Museus do Vaticano, onde vimos
a Capela Sistina. Após uma ma-
nhã inteira a caminhar entre qua-
dros e esculturas, saciámos a nos-
sa fome com pizzas e massas.
A tarde foi passada a visitar a
Basílica de S. Pedro e o Vaticano,
mas, felizmente, sem a compa-
nhia da chuva.
À noite, assistimos a uma bre-
ve celebração de agradecimen-
tos, na qual também estiveram
presentes algumas pessoas itali-
anas da comunidade cristã de
Roma. De seguida, dirigimo-nos ao
salão para apresentarmos os
espectáculos que nos haviam sido
propostos por grupo. E, no final,
ainda pudemos deliciarmo-nos a
comer um ovo de chocolate com
umas dimensões fora do comum
(tinha 3 kg!) que nos havia sido
oferecido.
O dia 26, o último dia em Roma,
foi principiado com uma caminha-
da pelas ruas da cidade. Estas
levaram-nos a piazzas magníficas,
ao Panteão onde tinham lugar as
adorações feitas aos seus deuses
romanos e eis que, surpreenden-
temente, entre três prédios,
deparámo-nos com a Fonte de
Trevi, que, apesar do sítio onde
está inserida não ser de todo o
mais apelativo, esta “fonte dos
desejos” é, sem sombra de dúvi-
das, um monumento esplêndido.
Seguiu-se um almoço com uma
das melhoras comidas italianas:
a pizza.
A caminhada matinal prolon-
gou-se para a parte da tarde, na
zona da Antiga Roma. Este pas-
seio pedestre conduziu-nos ao
famoso Coliseu, local onde luta-
ram gladiadores e leões. Aqui,
como poderia não deixar de ser,
aproveitámos para completar as
compras que tínhamos feito ao
longo da semana.
Quando regressámos ao Semi-
nário, apressámo-nos a preparar
tudo para mais uma longa viagem
de autocarro.
Pelas 14:30h, já estávamos em
Lourdes. Nesta cidade francesa,
aproveitámos para ver o Santuá-
rio da Imaculada Conceição, ape-
sar de o tempo não ter ajudado
muito, devido ao facto de ter cho-
vido torrencialmente o dia intei-
ro.
Ainda no mesmo dia (20h), sa-
ímos de Lourdes e voltámos à vi-
agem de regresso, que acabou às
6:30h do dia seguinte.
É também de destacar todo o
entusiasmo e alegria descritos ao
longo deste texto foram vividos
em conjunto, tendo havido uma
enorme e saudável interacção
entre todos aqueles que tiveram
o privilégio de embarcar nesta
fabulosa e inesquecível aventura.
(Ana e Sofia alunas do 10º ano)
Viagem a Roma de 21 a 28 de Março
Às 6h e 30m começaram a chegar os primeiros ‘excursionistas’.
Já com as malas dentro do autocarro, os lenços brancos na mão e a euforia entre todos, partimos com
a expectativa de esta ser a melhor viagem que alguma vez ousámos concretizar!
Depois de inúmeras horas de viagem com muita diversão e especulação à mistura, chegámos às 19h à
tão esperada cidade de Roma, concretamente ao Seminário dos Missionários “Monfortani” da Via Prenestina.
Quando entrámos naquele enorme edifício sentimo-nos em casa. Tinha algo de caloroso, algo de quente
que fazia com que aquele grupo de rapazes e raparigas do nono ao décimo ano, se tornasse ainda mais
grupo.
No dia seguinte, ou seja, dia de Páscoa, fomos até ao Vaticano onde nos encontrámos com’o Papa Bento
XVI e com uma enorme multidão das mais variadas nacionalidades, na Praça de S. Pedro. Apesar da
intensa chuva que nos encharcava até aos ossos, resistimos e assistimos a toda a celebração. De tarde
visitámos S. João Latrão, a Escada Santa e o Batistério. Depois do convívio da noite, descansámos para
recomeçar.
Na Segunda-feira fomos às Catacumbas de San Calisto, ao Fosso Ardeatino, que é um monumento de
homenagem às vítimas da 2º Grande Guerra Mundial, visitámos também a abadia delle tre Fontana e a
Basílica de S. Pedro.
Na Terça-feira visitámos os belíssimos Museus do Vaticano, a Basílica de S. Pedro e a Cripta.
Na Quarta andámos essencialmente a pé. Percorremos a via de Corso, visitando a Praça de Espanha, a
Praça Navona, a Fonte de Trevi, o Panteão e por fim o Palatino e o Coliseu Romano. Regressámos ao
seminário com os meios públicos, primeiro de metro e depois no famoso autocarro – 508.
Foi com imensa pena que deixámos Roma e toda aquela gente que nos acolheu fervorosamente. Parti-
mos em direcção a Lourdes.
Na Quinta-feira, pela hora de almoço, chegámos a Lourdes. Embora se tivesse feito sentir de novo a
intensa chuva, passámos um grande dia!
Chegámos à Sertã, na Sexta-feira de manhã. Deixávamos para trás uma viagem estupenda que não nos
importaríamos de repetir!
Deixamos aqui, um agradecimento sincero ao professor Álvaro Martins e ao professor Manuel Esteves
que nos proporcionaram esta primorosa viagem. Em especial ao Prof. Manuel Esteves que durante toda a
viagem se mostrou amável e paciente para connosco. O nosso obrigada também a todos os outros profes-
sores, aos motoristas que nos acompanharam e a todas as outras pessoas que contribuíram para que
esta viagem se concretizasse, de modo especial à Câmara Municipal. O nosso muitíssimo obrigada!!!
(Michaela, Carolina, Diana e sonia do 9º Eno)
Uma Página Rasgada do Diário —
Roma, 25/03/2008
Estou em Roma!
Nem consigo acreditar!
Depois de tanta correria para tudo preparar, a viagem começou.
uma Peregrinação. Vinha a Roma para me encontrar com Cristo e renovar a minha F
Sinto, hoje, que consegui! São tantos os sinais que o provam: a lentidão dos r meninos
a minha paciência; o pequeno dilúvio no dia de Páscoa foi revelador de que Deus não )
Talvez deseje que regressemos um dia… Vi o túmulo de Santa Cecília e:
daquela mártir, que mesmo no momento em que foi degolada se manteve
fácil… No Fosso de Ardeatino fomos guiados por um Senhor adorável que fora
aconteceu, ou seja, o massacre de mais de trezentas pessoas.
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Quarta-feira | 16 de Abril de 2008
ExpressodoPinhal
Presidente do PSD visitou Castelo Branco
Menezes alerta
para problemas da
interioridade do país
O presidente do PSD, Luís Filipe
Menezes, alertou no dia oito deste mês,
em Castelo Branco, para o problema da
interioridade, considerando que, nos últi-
mos 20 anos, Portugal não apostou na “uti-
lização harmoniosa e global de todo o ter-
ritório nacional”.
Para Menezes, que falava aos jornalistas
no final de uma visita à Romaria de Nossa
Senhora de Mércules, esta política levou
ao desequilíbrio existente entre litoral e
interior.
Face à integração Europeia e aos desafi-
os do mercado ibérico, o líder social-de-
mocrata defendeu que “investir no interi-
or é uma questão de inteligência
= económica, é dar mais competitividade a
Portugal”, tendo em conta os milhões de
potenciais consumidores espanhóis próxi-
mos do interior de Portugal. |
De acordo com Luís Filipe Menezes, é
preciso mostrar ao país e aos empresári-
os que “o interior de Portugal é uma jane-
la de oportunidades do ponto de vista de
criação de riqueza”.
Mas serão necessárias, também, para o
líder do PSD, políticas pró-activas por parte
do Governo no sentido do repovoamento
e reocupação do interior.
Essas medidas, segundo Menezes, não
passam pelo fecho de serviços públicos.
“Mais vale haver um esforço orçamental
de manter muitos desses serviços a funci-
onar para que, quando o interior tiver ou-
tra dinâmica, não se tenha que partir do
“zero”, disse.
Luís Filipe Menezes, que desde a noite
de segunda-feira se encontra no distrito de
Castelo Branco, ainda hoje se desloca ao
concelho da Covilhã, onde, depois de visi-
tar algumas instituições e empresas, janta
com militantes-sociais:democratas:s rm |ot «5
orv. – Lusa
uciedade
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de onze de Abril de dois mil e oito, no Cartório
Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas vin-
te e seis a folhas vinte e sete, do livro de notas para escrituras diversas nú-
mero quarenta e sete-F, compareceram:
GIL ANTUNES MARTINS e mulher ISABEL MARIA MARTINS ANTUNES,
casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da República
Democrática do Congo e ela da freguesia de Cernache do Bonjardim, conce-
lho da Sertã, onde residem habitualmente no lugar de Ramal da Calvaria, E
DECLARARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio
rústico, sito em Souto Novo, freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho
da Sertã, composto de terra de cultura com videiras em cordão, árvores de
fruto e oliveiras de pomar, com a área de três mil quatrocentos e seis metros
quadrados, a confrontar do norte com Victor Manuel Antunes Martins, nas:
cente com Fernando Nunes Martins, sul com Jorge Lopes Fernandes e poen-
te com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 10074, descrito na
Conservatória do Registo Predial da Sertã sob o número dois mil duzentos
quarenta e cinco, sem inscrição em vigor.
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desd
mil.novecentos e oitenta e dois, por partilha meramente verbal por óbito do)
pai do justificante marido, Fernando Nunes Martins, residente que foi no
lugar de Calvaria, freguesia de Cernache do Bonjardiom,concelho da Sertã,
ainda no estado solteiro, cujo título não dispõem.
pt SLI CO -Múltiy| Sup puu
Cartório Notarial da Sertã, 11 de Abril’de 2008
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Rosa Filipe Cristóvão Santos
PERO oo Uri à eta UF
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 258 de 16-04-08, anúncio nº 1963) |
S SR api
ca om scans omg
“CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ |.
DE TERESA VALENTINA Saida
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de dez de Abril de dois mil e oito, no Cartório
Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cin:
co a folhas seis, do livro de notas para escrituras diversas número quarenta e
sete-F, compareceram:
ÂNGELO DA SILVA MARCELINO e mulher NATÁLIA DE JESUS SILV
MARCELINO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da
freguesia e concelho da Sertã, residentes habitualmente na Rua João
Nascimento Costa, 23, primeiro direito, freguesia de Beato, concelho d
Lisboa, E DECLARARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio
rústico sito em Vale da Lousa, freguesia e concelho da Sertã, composto de
pinhal, mato e cultura com oliveiras, com a área de três mil e cem metros
quadrados, a confrontar do norte com António Dias, nascente com herdeiros
de Camilo Ferreira, sul com Manuel Rodrigues e poente com Piedade Pires,
inscrito na matriz sob o artigo 2937, não descrito no Registo Predial.
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde
mil novecentos e oitenta e seis, por compra meramente verbal a Maximiano
Lopes e mulher Maria da Conceição Nunes, residentes em Chão da Forca,
freguesia e concelho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 10 de Abril de 2008
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Maria Helena Teixeira Marques Xavier(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 258 de 16-04-08, anúncio nº 1964)
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Posse de Carlos Morais
Contas, numa cermónia em Lis-
boa, que juntou os juízes-conse- ..
residente da institui-
Guilherme de Oliveira
Martins, e o procurador-geral da
No passado dia 27 de Março, República.
Carlos Morais Antunes, filho de um
colaborador do Expresso do Pis, ;lheiros, O
nhal, tomou posse do cargo de ção,
vice-presidente do Tribunal de
tério Público.
BOLETIM DE ASSINATURA DO “EXPRESSO DO PINHAL”
Use este cupão para se tornar assinante e receber em primei-
ra mão as notícias da sua região.
DO Sim, desejo tornar-me:Assinante do Jornal “Expresso do Pinhal”.
m Jásou Assinante e desejo efectuar o pagamento/renovação da assinatura
do Jornal “Expresso do Pinhal”
NOME:
MORADA:
LOCALIDADE:
TELEF /FAX/TELEMÓVEL:
E-MAIL:
Junto envio um cheque / vale postal à ordem de Magnus Pinus – Edições
de Jornais Lda, para pagamento da assinatura, no valor de:
OD 6 meses = 10 euros O 12 meses = 20 euros
Data: / /
Assinatura:
Jornal “Expresso do Pinhal”
Zona Industrial da Sertã, Edificio SERTA
Apartado 49
6104 – 909 Sertã
Sociedade
Morais .Antunes foi magistrado
do Tribunal de Contas e do Minis-
Posto da GNR
não vai encerrar
Recentemente, o deputado da
Assembleia da República, João
Oliveira, fez um requerimento ao
Governo -através do ministro
dos Assuntos Parlamentares –
sobre o possível encerramento
do Posto da GNR de Cernach
do Bonjardim. :
O Expresso do Pinhal tev
acesso a um documento assina-
do por Arménio Ferreira, chef
de gabinete do ministro da Ad-
ministração Interna em que est
informa quenão há qualquer pla-
no para o seu encerramento.
“Em resposta ao requerimen-
to do Senhor Deputado João Oli
veira, cumpre informar V. Ex?:
que o Governo não pretende pro-
ceder ao encerramento do Pos:
to Territorial da Guarda Nacional
Republicana de Cernache do
Bonjardim, na Sertã”, refer
Arménio Ferreira 102
Recorde-se que nos últimos
meses tem sido ventilado o pos.
sível encerramento do Posto d
GNR de Cernache do Bonjardi
o que levou os presidentes da
Juntas de Freguesia d
Cernache do Bonjardim, Cabe
cudo, Castelo, Nesperal
Palhais a promoverem um abai-
xo-assinado que recolheu mai
de três mil assinaturas e que foi
enviado a Rui Pereira, ministr
da Administração Interna, e
que era solicitado o aumento d
número de efectivos e que
mesmo se mantivesse aberto.
“José Gaspa
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Proença-a-Nova
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16 de Abril de 2008
| Quarta-feira | 7
ExpressodoPinhal
Saúde. Exposição
sobre Medula Óssea
Nos dias 21, 22, 23, 24 e 28
de Abril, na Escola Tecnológica e
Profissional da Sertã, decorre
uma exposição sobre a medula
óssea.
No dia 24 de Abril, nas instala-
ções do estabelecimento de ensi-
no, entre as 09H00 e as 17H30,
uma equipa médica estará dispo-
nível para a recolha de sangue.
Não esqueça que encontrar al-
guém compatível que nos salve a
vida é uma tarefa difícil. Se tem
entre 18 e 45 anos, torne-se
dador.
Saúde. Psoríase
afecta 250 mil
A psoríase afecta cerca de 250
mil portugueses e caracteriza-se
pelo aparecimento de manchas
vermelhas na pele, que podem
cobrir extensas áreas do corpo.
O primeiro estudo nacional sobre
a doença foi apresentado no dia
oito deste mês no PSO Portugal,
Associação Portuguesa da
Psoríase. O impacto desta doen-
ça crónica de pele na qualidade
de vida dos. doentes também foi
analisadó 0 =>
onsIm: OD 20M
sa 2 OS YBiizom ozizava
Droga. Consumo
sobe acima dos 40
O número de “adultos mais ido-
sos” com problemas de consumo
de estupefacientes irá aumentar
para mais do dobro até 2020,
estima o Observatório Europeu da
Droga e da Toxicodependência.
Na Europa, entre 2002 e 2005 a
proporção de doentes com 40
anos ou mais em tratamento de-
vido ao consumo de opiáceos au-
mentou de 8,6% para 17,6%.
Mosquitos vão
ser vigiados
A Direcção-Geral da Saúde
anunciou no dia oito deste mês a
criação de um programa de
vigilância de vectores, que não
são mais do que veículos de trans-
missão de doenças, como os mos-
quitos. O objectivo é encontrar
vírus com impacto na saúde hu-
mana.
O programa vai funcionar em
todo o país, pelo menos durante
um ano porquanto começam a
surgir vectores que nunca existi-
ram na Europa. Apesar de não ser
previsível para já, há sempre a
possibilidade de, um dia, o mos-
quito que transmite o dengue vir
para regiões antes impensáveis,
devido às alterações climáticas,
referem especialistas.
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8 Quarta-feira | 16 de Abril de 2008
ExpressodoPinhal
à Ss ociedade
Geopark Naturtejo e AEAT assinalaram
o Dia Mundial da Floresta
No passado dia 21 de Março,
o Geopark Naturtejo da
Meseta Meridional (GNMM)
em conjunto com a Associa-
ção de Estudos do Alto Tejo
(AEAT), apoiados pelo Muni-
cípio de Vila Velha de Ródão,
celebraram o dia Mundial da
Floresta e dia Nacional da
Árvore. Este evento decorreu
no jardim da Casa das Artes e
Cultura do Tejo (CACTEJO),
em Vila Velha de Ródão, e foi
dinamizado pelos Drs. Jorge
Gouveia da AEAT e Manuela
Catana do GNMM.
A acção de sensibilização des-
tinava-se a crianças dos 6 aos
12 anos, estando porém, algu-
mas acompanhadas dos pais, e
desenvolveu-se em três momen-
tos.
No primeiro, o objectivo era
“DAR VIDA ÀS ÁRVORES FÓS-
SEIS DA CASA DAS ARTES”. As-
sim, Manuela Catana começou
por explorar de uma: forma :
simplificada as noções de fóssil
etempo geológico aplicadas a
estes geomonumentos. De segui-
da, pediu aos participantes de
palmo e meio que, tal qual
paleontólogos, observassem, to-
cassem e analisassem os dois
exemplares de troncos fósseis
expostos no jardim da CACTEJO
(Figura 1). Depois, era chegada
a hora de análise dos resultados
e de tirar conclusões. Estes tron-
cos ter-se-ão fossilizado entre os
15 e os 5 milhões de anos (Ma)
e foram descobertos em 2007,
na Charneca (um terraço do Tejo).
Pertenciam a árvore(s) de gran-
de porte, cuja representante
mais próxima actual é a anoneira,
uma árvore com flor e cujo fruto
é a anona. Estes fósseis são um
exemplo de que as alterações cli-
máticas foram uma constante ao
longo da história da Terra, indi-
cando-nos que o clima existente
nesta região, entre os 15 e os 5
Ma, seria temperado quente com
estações contrastadas, sendo
mais quente e húmido que o
actual. Seguiu-se a entusiástica
plantação de uma anoneira, pró-
ximo dos dois troncos petrifica-
dos, para que os futuros visitan-
tes deste jardim possam obser-
var a sua representante actual
mais próxima.
troncos fósseis.
No segundo momento, como o
ecossistema floresta é mais com-
plexo, não se reduzindo às árvo-
res, incluindo todos os seres vi-
vos, as relações que estabele-
cem entre eles e o meio abiótico
OTO JORGE FERREIRA
(não vivo), Jorge
Gouveia promoveu a
colocação de um
comedouro para
aves e uma casa ni-
E nho para aves
insectívoras (Figura
2).
No terceiro mo-
À mento da tarde, de-
correu o lanche com
bolos secos tradici-
onais da região e
prova de deliciosas
compotas feitas por
alguns dos presen-
tes, no âmbito das
actividades de ocu-
pação dos tempos
livres, nas férias,
promovida pela
AEAT, na semana an-
terior. Mas a sensa-
ção do lanche foi a
prova de anonas, fru-
to exótico que mui-
tos nunca tinham
apreciado. As foto-
grafias deste evento
de celebração da
Natureza encon:
tram-se disponíveis
no website da AEAT
em www.altotejo.org
e estarão brevemen-
te disponíveis no
website do Geopark
em www. geopark
naturtejo.com.
Maria Manuela
Catana
ACIDENTES
Menos mortos
na estrada
O número de mortos provoca-
dos por acidentes rodoviários
continua inferior em 17 por cen-
to desde o início do ano, relati-
vamente ao mesmo período de
2007, mas essa diferença tem
vindo a diminuir.
Segundo dados da Autoridade
Nacional de Segurança Rodoviá-
ria, entre 1 de Janeiro e 7 de
Abril morreram 188 pessoas de-
vido a desastres de viação, me-
nos 39 do que no mesmo perío-|
do do ano passado.
CASTELO
BRANCO
Queixa
Um homem apresentou queixa
na GNR de Castelo Branco por
lhe terem furtado uma mala, com
90 mil euros.
Jantar
dos Jorge s
Este será realizado no próximo
dia 24 de Abril de 2008 às 20h00
no Restaurante Abrigo, em Pro-
ença-a-Nova.
À semelhança do primeiro jan-
tar onde compareceram mais de
20 Jorge’s espera-se que este
número aumente significativamen-
fes
As inscrições são feitas no pró-
prio restaurante e espera-se que
o convívio e boa disposição se-
jam uma constante.
“Não serão permitidas inscri-
ções de pessoas que alterem o
nome para poder participar nes-
ta iniciativa!” conforme o cartaz
que divulga este jantar.
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Sardoal comemora
o Dia Internacional dos Monumentos
com visita especial à Igreja Matriz
16 de Abril de 2008 Quarta-feira | 9
DO ExptessodoPinhal
Maravilhas de S. João do Peso
conhecidas em Passeio Pedestre
A Igreja Matriz de Sardoal (dedicado aos
oragos Santiago e São Mateus) vai ser ce-
nário de uma visita especial, enquadrada
nas Comemorações do Dia Internacional
dos Monumentos e Sítios, que se cumpre
em 18 de Abril.
Assim, várias turmas do Agrupamento
de Escolas de Sardoal (de manhã) e o pú-
blico em geral (à tarde), vão ter oportuni-
dade de ouvir as explicações sobre as tá-
buas do Mestre de Sardoal na Capela do
Sagrado Coração de Jesus, sobre a Cape-
la Mor e as Naves Laterais do Templo, com
um sistema de som e luz preparado para
o efeito, como se fosse uma pequena en-
cenação.
A actividade, a cargo do Sector de Arte
e Restauro da Autarquia sardoalense in-
clui um breve Workshop designado “A Arte
do Douramento”, onde será dado a conhe-
cer o processo de douramento da talha.
Numa vertente prática os alunos das es-
colas e o público poderão realmente dou-
rar, tomando contacto com o “outro lado”
dos retábulos.
Designado em 2008 “Património Religio-
so e Espaços Sagrados”, o Dia Internacio-
nal de Monumentos e Sítios (18 de Abril)
foi instituído em 1982 pelo Conselho In-
ternacional de Monumentos e Sítios, sen-
do enquadrado pela UNESCO desde o ano
seguinte. Em Portugal, as comemorações
são promovidas pelo Instituto de Gestão
do Património Arquitectónico e Arqueoló-
gico (antigo IPPAR).
A Igreja Matriz de Sardoal é um monu-
mento cujo início de construção data dos
fins do século XIV, sendo renovado nou-
tras épocas históricas. Quanto aos Quadros
do Mestre de Sardoal, são os exemplares
mais representativos existentes em Portu-
gal da transição estética da pintura portu-
guesa do século XV para o século XVI.
Esta iniciativa do Municipio de Sardoal
tem por objectivo relacionar a história da
Vila com a riqueza do património local,
divulgando esse valor junto das gerações
mais jovens.
Venha aprender:
chá-chá-chá,
Rumba, Samba,
Pasodoble, Jive,
Tango, Valsas …
IDADE MÍNIMA: 8 ANOS
(Crianças de preferência com par)
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No dia de comemoração da Revolução
dos Cravos, 25 de Abril, em Vila de Rei o
feriado vai ser aproveitado de forma dife-
rente: em contacto com a paisagem natu-
ral, a freguesia de S. João do Peso propõe
um Passeio Pedestre pelas suas Maravi-
lhas, nomeadamente os seus velhos moi-
nhos, a Ponte dos Três Concelhos e a Praia
Fluvial do Pego das Cancelas.
Sob organização do Centro de Acolhimen-
to de S. João do Peso e apoio da Câmara
Municipal de Vila de Rei e da empresa
Opções e Alternativas, o percurso tem cer-.
ca de oito quilómetros e duração de apro-
ximadamente duas horas e meia, com um
grau de dificuldade de nível 2 (numa esca-
la de 5 valores) em piso considerado
‘Bom’.
As inscrições deverão ser efectuadas até
ao dia 22 de Abril pelo número de telefo-
ne 961 964 339 (Rosário Cavalheiro), en-
tre as 9h00 e as 21h00, fazendo menção
ao nome e data de nascimento dos inte-
ressados, com o intuito de se proceder ao
respectivo seguro de acidentes pessoais.
A inscrição tem o valor de 20 »« (vinte
euros), incluindo seguro, almoço, apoio nos
trilhos e transporte de regresso ao ponto
de partida.
A concentração tem lugar junto ao Cen-
tro de Acolhimento das Sesmarias pelas
9h00, contando-se que o regresso seja por
volta das 15h00 no mesmo local. Aconse-
lha-se todos os participantes a levar irou-
pa e calçado confortáveis e adequados às
condições climáticas.
Inscrições até 30 de Maio
Estudantes de Sardoal visitam
Parlamento Europeu
A habitual viagem de estudo destinada aos alu-
nos residentes no Concelho de Sardoal, vai este
ano ser levada a efeito entre 18 e 30 de Julho e
o destino será um Parque Temático (nos arredo-
res de Paris) e o Parlamento Europeu, em
Estrasburgo (França)
A viagem é organizada pela Câmara
Municipal, com o apoio das Juntas de Fre-
guesia (Sardoal, Alcaravela, Valhascos e
Santiago de Montalegre) e tem como
objectivo central proporcionar aos jovens
estudantes sardoalenses o contacto com
outros povos, com outras culturas e reali-
dades, como complemento e enriqueci-
mento da sua formação pedagógica e so-
cial.
A visita às instalações do Parlamento
Europeu, pretende ainda fomentar nos jo-
vens os valores da União Europeia e dar a
conhecer o funcionamento das suas es-
truturas políticas.
A viagem de estudo é aberta aos alu-
nos a partir do 9.º ano de escolaridade,
anos seguintes ou equivalentes, residen-
tes no Concelho.
Em 2008 as viagens de estudo comple-
tam 14 anos de existência. Ao longo des-
te tempo foram mais de 800 os jovens alu-
nos do Sardoal que tiveram oportunidade
de conhecer a Europa (Espanha, França,
Itália ou Bélgica) deslocando-se a locais
de grande interesse histórico, cultural ou
ambiental (Tordesilhas, Valladolid,
Salamanca, Monte Branco, Picos da Eu-
ropa, Astúrias, Carcassone, Montpellier,
Monte Saint Michel, Vale d’Aosta, Paris,
etc.) ou a parques temáticos de elevado
interesse lúdico ou científico, como a
Eurodisney e o Futuroscópio.
Refira-se que a esmagadora maioria des-
tes jovens não teriam hipóteses de
efectuar estas viagens se não fosse o
Município a promove-las, pelo que esta
iniciativa é muito popular entre a juventu-
de local e geradora de legitimas expecta-
tivas quando a data para o efeito se apro-
xima.
Desde há seis anos que a Câmara Muni-
cipal de Mação se associa a estas via-
gens de estudo, sendo as comitivas com-
postas por alunos e professores dos dois
concelhos.
No Sardoal, as inscrições estão abertas
até 30 de Maio, nos Serviços de Cultura e
Turismo.
Casa em Milriça – Vila de Rei
com 2 quartos, wc, sala, cozinha + sala de jantar com lareira e quintal
com espaço
Contactos: 968086215; 274107007; 263403341403341
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10 Quarta-feira | 16 de Abril de 2008
ExpressodoPinhal
sy 5 RE RES
Acção de Formação de Primeiros Socorros
O Projecto Progride “Uma Comunidade,
Uma Família” e o Município de Proença-a-
Nova levaram a cabo uma acção de forma-
ção sobre primeiros socorros, direccionada
aos funcionários das Santas Casas da Mi-
sericórdia e das Instituições Particulares
de Solidariedade Social (IPSS’s) do Con-
celho.
A formação ficou a cargo de profissionais
de enfermagem que explicaram e coloca-
ram em prática vários procedimentos sim-
ples com o intuito de qualificar estas pes-
soas de modo a agirem em caso de emer-
gência.
Dada a grande adesão a esta iniciativa
os formandos foram divididos em três gru-
pos, num total de 60.
A formação decorreu na Biblioteca Muni-
cipal de Proença-a-Nova e teve a duração
de 15 horas.
Estudante de Medicina voluntário
na Unidade Móvel de Saúde
Entre 17 e 20 de Março a Unidade Mó-
vel de Saúde contou com a presença de
um estudante de medicina, natural do Ver-
gão, que em regime de voluntariado deu o
seu contributo neste projecto que diaria-
mente percorre as aldeias do Concelho.
A Unidade Móvel de Saúde percorreu,
durante esta semana, as localidades de
Pedra do Altar e Vale Videiros. Hugo Cle-
mente da Silva, que frequenta o 5.º Ano
da licenciatura em Medicina da Universi-
dade de Coimbra deu o seu contributo,
fazendo um diagnóstico do utente.
A população que usufruiu deste serviço
mostrou-se satisfeita pela presença do jo-
vem estudante, já que para além do valio-
so contributo das enfermeiras, a ajuda de
um futuro médico é sempre bem recebi-
da.
O Município agradece esta colaboração.
Sociedade
Autarquia organiza
períodos de tratamentos termais
No sentido de contribuir para a melhoria
da qualidade de vida da comunidade
vilarregense, a Câmara Municipal volta a
organizar dois períodos de tratamento
termal nas Termas da Ladeira dos
Envendos, para os quais disponibiliza
transporte diário gratuito. A primeira épo-
ca será entre 24 e 30 de Maio e a segun-
da entre 20 e 26 de Outubro.
Embora as inscrições se dirijam essenci-
almente a pessoas mais idosas, há que
referir que não está definido qualquer limi-
te de idade para o benefício das condi-
ções inerentes aos tratamentos termais.
Assim sendo, todos os interessados em
prosseguir com estes tratamentos em qual-
quer uma das datas definidas deverão fa-
zer a sua inscrição entre 21 de Abril e 16
de Maio na recepção da Câmara Municipal
de Vila de Rei.
De referir ainda que os descontos
efectuados quando a inscrição se proces-
sa por intermédio da autarquia se esten-
dem a outros períodos do ano, sendo que
nestes casos o transporte será da respon-
sabilidade de cada inscrito.
Cooperativa MELREI
volta a funcionar
A MELREI – Cooperativa de Produtores
de Mel de Vila de Rei, fundada em 1990
com o objectivo de fomentar a actividade
apícola no concelho voltou a funcionar, após
largos anos de inactividade, num pavilhão
do antigo cicloe cedido pela Câmara Muni-
cipal.
No início de 2007, um grupo de antigos
cooperantes decidiu reactivar a coopera-
tiva, “o que se veio a concretizar em Se-
tembro de 2007 com o apoio do municí-
pio”, refere Bruno Cardoso, presidente da
direcção da MELREI.
Entre os principais objectivos pretende
a MELREI fomentar a actividade apícola
dos seus membros e de outros interessa-
dos pela apicultura, mas também fornecer
bens e serviços adquiridos ou produzidos
por si própria, regularizar a comercia-
lização bem como promover acções de for-
mação.
Neste momento são 106 os associados
mas muitos mais já manifestaram interes-
se em aderir, refere o presidente da
Direcção. Acrescenta ainda que “a
receptividade tem sido muito boa, pois a
maioria dos produtores comentam que
agora não precisam deslocar-se para fora
do concelho para comparem a mioria dos
produtos que necessitam”.
Refira-se ainda que a MELREI faz parte
da MELBANOS que integra também os
produtores de Mação, Proença-a-Nova e
Sertã e vai estar presente, com um stand,
na próxima Feira de Enchidos, Queijo e Mel.
José Gaspar
Artec, XVI Simpósio Internacional
de Artes Gráficas
Decorre nos dias 15 e 16, no Instituto Politécnico de
Tomar, o XVIII Simpósio Internacional de Artes Gráfi-
cas subordinado à temática da Imagética, promovido
por alunos do Departamento de Design e Tecnologia
das Artes Gráficas.
Este Simpósio de Design e Artes Gráfi-
cas subordinado à temática Imagética, um
tema pertinente e actual em diversos
sectores como o design, a comunicação
visual e multimédia; as actividades gráfi-
cas; as indústrias editorial, publicitária,
embalográfica e transformadora do papel
reúne no programa nomes conceituados de
profissionais do mundo do Design e das
Artes Gráficas.
Este colóquio pretende funcionar como
um espaço de debate e de troca de expe-
riências através da apresentação de diver-
sos painéis, nomeadamente: a Introdução
à Imagética; Imagens em Movimento; Pro-
dutores da Imagem; O uso da Imagem e
Imagens Impressas, para além da apre-
sentação de diversos Estudos de Caso —
Portal das Artes Gráficas; Design Verná-
culo Pensa Global, Actua Local e a Imagem
do Expresso.
Este Simpósio que se transformou já num
espaço de importância internacional pela
capacidade em projectar um futuro
tecnológico sustentado resulta da vonta-
de dos alunos do curso de Design e
Tecnologia das Artes Gráficas.
Mais informações em www.ipt.pt
@@@ 1 @@@
No passado dia 5 de Abril, ini-
ciou-se a edição de 2008 do pro-
grama Desporto Mais.
Pelo terceiro ano consecutivo,
a Câmara Municipal da Sertã
disponibiliza a prática de diver-
sas modalidades desportivas:
escalada/rappel, hidroginástica,
cicloturismo, canoagem, passeios
de btt e passeios pedestres.
A primeira actividade da edi-
ção de 2008 é um passeio pedes-
tre e decorreu já no próximo dia
5 de Abril. Intitulado “Rota dos
Pastoresâ€, este passeio pedestre
tem uma extensão de 12,5km.
De acordo com José Paulo Fari-
nha, presidente da Câmara da
Sertã, o programa Desporto Mais
assume-se como “uma iniciativa
autárquica que vem ao encontro
da nova visão do desporto e das
actividades lúdicasâ€.
“O Desporto passa, assim, a
ser considerado nos seus aspec-
tos recreativos, educativos, pro-
fissionais e de saúdeâ€, acrescen-
ta o autarca.
O projecto Desporto Mais as-
sume-se como fruto de uma cola-
boração-entre a Câmara-da
Sertã, movimento associativo e
estabelecimentos de ensino do
conselho. Contando ainda com o
apoio do Inatel, o referido projecto
apresenta a seguinte
calendarização:
Percurso Pedestre “Rota dos
Pastores†(Ermida)
5 de Abril, 9 Horas, Alameda
45 UG AVI UT CUVO
Em D esporto ES A
m E O Ca
A partir de 5 de Abril
Arranca Desporto Mais
da Carvalha, Sertã
Distância: 12,5 km | Grau de
Dificuldade: Média / Alta | Limite
de participantes: 50
Organização: Junta de Fregue-
sia de Ermida
Percurso Pedestre “Rota das
Várzeas†(Cernache do
Bonjardim)
13 de Abril, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã
Distância: 16 km | Grau de Di-
ficuldade: Média / Alta | Limite
de participantes: 50
Organização: Foz Sã – Associa-
ção de Protecção Cultura e Re-
creio da Foz Sertã e Associação
Desportiva R.C. Sr? das Neves —
Pampilhal
Percurso Pedestre Nocturno
“Passeio de Lua Cheia†(Samba-
do)
19 de Abril, 20H30M, Alame-
da da Carvalha
Distância: 10 km | Grau de Di-
ficuldade: Média | Limite de par-
ticipantes: 50
Organização: Centro Cultura e
Desporto de Sambado
Passeio de Cicloturismo
27 de Abril, 08H45M, Merca-
do Municipal de Cernache do
Bonjardim
Distância: 25 km | Grau de Di-
ficuldade: Média | Sem limite de
participantes
Organização: Foz Sã – Associa-
ção de Protecção Cultura e Re-
creio da Foz Sertã e Associação
Desportiva R.C. Sr? das Neves –
Pampilhal
Percurso Pedestre “Rota do
Zêzere ” (Santa Rita —- Castelo)
27 de Abril, 9 Horas, Alameda
da Carvalha
Distância: 9 km | Grau de Difi-
culdade: Média/Alta | Limite de
participantes: 50
Organização: Associação Recre-
ativa, Cultural e Desportiva de
Santa Rita
Canoagem – Ribeira da Sertã
3 de Maio, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã
Grau de Dificuldade: Fácil | Li-
mite de participantes: 20
Organização: Agrupamento
170 do CNE – Sertã
Percurso Pedestre “Rota das
Flores†(Amioso)
04 de Maio, 9 Horas,
da da Carvalha, Sertã
Distância: 10km | Grau de Difi-
culdade: Média/Alta | Limite de
participantes: 50 ge
Organização: Associação Cul-
tural e Recreativa de Amioso
Alame-
Passeio de BTT “Raid XL”
12 e 13 de Abril, 8H30M, Ala-
meda da Carvalha, Sertã
Distância: 70 e 60 km | Grau
de Dificuldade: Alta | Sem limite
de participantes
* TCS faz:
– mecânica geral;
Patti:
TCS – COMÉRCIO DE
AUTOMÓVEIS E PNEUS, LDA
* Comercializa toda a gama de automóveis e comerciais,
com assistência garantida.
– mudanças de óleos, filtros, pastilhas, calços de travões, com
instalação gratuita;
– limpezas completas em estofos e interiores;
– preparação e verificação dos veÃculos para a inspecção.
* TCS vende e instala pneus de todas as marcas e medidas
a preços de revenda.
Uma empresa com PESSOAL ESPECIALIZADO,
GARANTIA DE QUALIDADE e RAPIDEZ nos trabalhos.
RR CER TO o To AR A a E
MÓ PEQUENA * 3270-076 PEDRÓGÃO GRANDE (A 3KM DO IC8)
Telf: 236 488 766 * Fax: 236 488 768
Organização: SelindaBTT
Passeio de BTT
20 de Abril, 9 Horas, Samba-
do
Distância: 15 km | Grau de Di-
ficuldade: Fácil | Sem limite de
participantes
Organização: ACRAMIOSO –
Associação Cultural e Recreativa
de Amioso
Passeio de BTT
11 de Maio, 9 Horas, Samba-
do
Distância: 20 km | Grau de Di-
ficuldade: Fácil
Organização: Centro de Cultu-
ra e Desporto de Sambado
Canoagem – Ribeira da Sertã
17 de Maio, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã
Grau de Dificuldade: Fácil | Li-
mite de participantes: 20
Organização: Agrupamento
170 do CNE – Sertã
Percurso Pedestre “Rota dos:
Açudes — e Moinhosâ€
(Marmeleiro) =
18 de Maio, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã
Distância: 11,5 km | Grau de
Dificuldade: Média | Limite de
participantes: 50
Organização: Associação de
Caçadores de Marmeleiro
Passeio de Cicloturismo
25 de Maio, 9 Horas, Viseu
Fundeiro
Distância: 20 km | Grau de Di-
ficuldade: Fácil | Sem limite de
participantes| Organização: Cen-
tro Social, Cultural de Desenvol-
vimento Rural de Viseu Fundeiro
Canoagem – Ribeira da Sertã
31 de Maio, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã
Grau de Dificuldade: Fácil | Li-
mite de participantes: 20
Organização: Agrupamento
170 do CNE – Sertã
Percurso Pedestre “Rota do
Xisto†(Maxial da Estrada)
1 de Junho, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã.
Distância: 10 km | Grau de Di-
ficuldade: Média | Limite de par-
ticipantes: 50
Organização: Associação Recre-
ativa, Cultural e Desportiva do
Maxial e Maxialinho
Escalada/Rappel – Pedrógão
Pequeno
7 de Junho, 15 Horas, Capela
da Sr? da Confiança, Pedrógão
Pequeno
Grau de Dificuldade: Fácil | Li-
mite de participantes: 20
Organização: Instituto Vaz Ser-
ra de Cernache do Bonjardim
| Quarta-feira [o
ExpressodoPinhal
Passeio de BTT
8 de Junho,
Troviscal
Distância: 20 km | Grau de Di-
ficuldade: Fácil
Organização: Associação
Desportiva, Recreativa e Cultu-
ral de Troviscal
9 Horas,
Canoagem – Ribeira da Sertã
14 de Junho, 9 Horas, Alame-
da da Carvalha, Sertã
Grau de Dificuldade: Fácil | Li-
mite de participantes: 20
Organização: Agrupamento
170 CNE – Sertã
Escalada/Rappel – Pedrógão
Pequeno
21 de Junho, 15 Horas, Ca-
pela da Sr.º da Confiança –
Pedrógão Pequeno
Grau de Dificuldade: Fácil | Li-
mite de participantes: 20
Organização: Instituto Vaz Ser-
ra de Cernache do Bonjardim
Canoagem – Ribeira da Sertã |
21 a 24 de Junho, 15 Horas,
Alameda da Carvalha
Sem limite de participantes
Organização: Agrupamento
170 do CNE – Sertã
Hidroginástica
22 de Junho, Piscina Munici-
pal Descoberta de Cernache do
Bonjardim, 17-18H
Grau de Dificuldade: Fácil |
Sem limite de participantes
Organização: MunicÃpio da
Sertã
Passeio de Cicloturismo
22 de Junho, 8H45M, Merca-
do Municipal de Cernache do
Bonjardim
Distância: 35 km | Grau de Di-
ficuldade: Média | Sem limite de
participantes
Organização: Foz Sã – Associ-
ação de Protecção Cultura e Re-
creio da Foz Sertã e Associação
Desportiva R.C. Sr.º das Neves –
Pampilhal
Escalada/Rappel
28 de Junho, 15 Horas, Ca-
pela da Sr.º da Confiança –
Pedrógão Pequeno
Grau de Dificuldade: Fácil | Li-
mite de participantes: 20
Organização: Instituto Vaz Ser-
ra de Cernache do Bonjardim
Hidroginástica
29 de Junho, Piscina Munici-
pal Descoberta de Cernache do
Bonjardim, 17-18H
Grau de Dificuldade: Fácil |
Sem limite de participantes
Organização: Município da Sertã
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uarta-feira | 16 de Abril de 2008
12 Q |
ExpressodoPinhal
&
VILA. REI
AVISO
CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CERTO RESOLUTIVO
Torna-se público que se encontra aberto pelo prazo de cinco dias úteis, a contar da
data da publicação do presente aviso no Semanário “o Expresso do Pinhal”, candidatu-
ras referentes a contrato de trabalhos a termo certo resolutivo, pelo período de um
ano, ao abrigo da al.º h) do nº1 do art’9 da Lei nº23/04, de 22/06, conjugado com o
artº139, do Código do Trabalho, para a seguinte categoria:
– 1 Lugar Assistente Administrativo(a);
1-REQUISITOS DE AR ado
– pssistemte Administrativo (a) – º ano de escolaridade;
– Em cumprimento do art’9,conjugado com o nº
sa HE artº3, do Dec-Lei n.º 29/2001, de 3/2, o candidato com deficiência tem preferên-
cia em igualdade de classificação, a qual prevalece sobre qualquer outra preferência
legal, devidamente comprovada com o grau de incapacidade igual ou superior a 60%;
3-SERVIÇO A QUE SE DESTINA 1 Lugar de Assistente Administrativo (a), destinado
à Divisão Financeira e Patrimonial;
caraio tidos Município de Vila de Rei;
— Assistente Administrativo –
663.88 euros, e restantes regalias;
el — Prova Teórica de Conhecimentos e Entrevista Profissi-
onal de Selecção.
– versará sobre a seguinte matéria:
Assistente Administrativo (a):
– Lei nº99/2003, de 27 de Agosto – Código do Trabalho e sua regulamentação (Lei
n.º35/2004, de 29 de Julho).
– Lei n.º169/99, de 18/09, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11/01 – Quadro de
competências e Regime Jurídico de funcionamento dos Órgãos dos Municípios e das
Freguesias;
– Dec-Lei n.º24/84, de 16/01 – Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da
Administração Central e local,
– Dec-Lei n.º6/96, de 31/01, que alterou o Dec-Lei n.º442/91, de 15/11;
6. 2 – NA ENTREVISTA PROFISSIONAL DE SELECÇÃO serão ponderados os seguin:
tes factores:
sa) Capacidade de comunicação e expressão oral;
b) Sentido crítico e de responsabilidade;
Escalão |, Índice 199 —
c) Motivação profissional e interesse;
d) Conhecimento profissionais.
Correspondendo a cada factor a pontuação de 2 a 5 valores.
-7-FORMALIZAÇÃ — As candidaturas deverão ser formaliza-
das através de requerimento dirigido à Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei
e entregue pessoalmente nas horas normais de expediente ou remetidas pelo correio,
com aviso de recepção, devendo ser acompanhado por documentos comprovativos
das habilitações literárias, Bilhete de Identidade, Contribuinte Fiscal;
7.1- E — O requerimento referido no ponto anteri-
or deverá ser elaborado de acordo com a minuta anexa a este aviso e que dele faz
parte integrante.
: PRESIDENTE – Ricardo Jorge Martins Aires, Vereadorl
em Regime de Permanência;
– 1º Paula Cristina Barata Joaquim Crisóstomo, Chefe de Divisão
Administrativa e Recursos Humanos, que substituirá o Presidente nas suas faltas el
impedimentos; 2º Ana Maria Louvado Meneses dos Santos, Chefe de Secção de Pesso-
al, Arquivo e Expediente;
— 1º Paulo César Laranjeira Luís, Técnico superior 2.º
Gestão e Administração Publica (Estagiário); –
de Divisão Financeira e Patrimonial.
Os candidatos admitidos serão notificados de forma escrita da data e hora da realiza-
ção da prova de selecção.
Câmara Municipal Vila de Rei, 26 de Março de 2008.
A Presidente da Câmara
Maria Irene da Conceição Barata Joaquim
classe —
2º Domingos Laranjeira Mendes, Chefe
Sa
MINUTA DE REQUERIMENTO
Ex.ma Senhora
Presidente da Câmara Municipal
de Vila de Rei
Nome completo, estado civil, filho de…e de…. natural de…, freguesia e Concelho…
de Nacionalidade…, nascido em …/…/…, portador do Bilhete de Identidade nº…, emi
tido em …/…/…, pelo Arquivo de Identificação de…, morada…, nº de telefone…, vem
solicitar a V. Xº que se digne admiti-lo(a) ao concurso de recrutamento a contrato de
trabalho a termo certo resolutivo para um lugar de Assistente Administrativo(a), desti
nado à Divisão Financeira e Patrimonial, publicado no Jornal Expresso do Pinhal, nº 258
de 09/04/08.
va Pede deferimento
Data
Assinatura
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 258 de 16/04/08, anúncio nº 1956)
cutóm meu ca surra
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de sete de Abril de dois mil e oito, no Cartório Notarial da
Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e oito a folhas
cento e onze, do livro de notas para escrituras diversas número quarenta e seis-F,
compareceram:
ABÍLIO NUNES e mulher MARIA LUDOVINA DA SILVA, casados sob o regime da co-
munhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Cumeada, concelho da Sertã, habi-
tualmente residentes no lugar de Ereira, freguesia de palhais, concelho da Sertã, dE
DECLARARAM:
Que são donos, com exclusão de outrem dos prédios seguintes:
PRÉDIOS SITOS NA VÁRZEA DOS CAVALEIROS
CONCELHO DA SERTÃ
2 VERBA UM
PRÉDIO RÚSTICO, sito em Vale das Cerejeiras, composto de pinhal, com a área de noventa e seis
metros quadrados, a confrontar de norte com David Farinha Pedro, sul com Mário Marçal, nascente
com José Nunes Herdade e outro e poente com Albino Augusto Cardoso, inscrito na matriz sob o
artigo 270, não descrito na Conservatória do registo Predial da Sertã.
PRÉDIOS SITOA NA FREGUESIA DE PALHAIS
CONCELHO DA SERTÃ
à VERBA DOIS
PRÉDIO RÚSTICO, sito em Vale da Ereira, composto de pinhal, mato e cultura com oliveiras,
videiras em corrimão e vinha, com a área de sete mil setecentos e sessenta e cinco metros quadrados,
a confrontar de norte com José Maria Nunes e outros, nascente com o viso, sul com Manuel Pedro da
Silva e outros e poente com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 3721, não descrito na
Conservatória do Registo Predial da Sertã.
VERBA TRÊS
PRÉDIO RÚSTICO, sito em Vale da Ereira, composto de cultura com oliveira, videiras, fruteiras e
laranjeiras, com a área de sete mil metros quadrados,a confrontar de norte com o caminho, a
nascente com a estrada e Guilherme António, sul com Manuel Nunes Santos e poente com o caminho,
inscrito na matriz sob o artigo 3728, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Sertã,
VERBA QUATRO
PRÉDIO RÚSTICO, sito em Ribeiro Salgueiro, composto de pinhal, com a área de três mil setecen-
tos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Nunes Santos, a nascente com o
viso, sul com António Nunes Marçal e poente com o regato, inscrito na matriz sob o artigo 4086, não
descrito na Conservatória do Registo Predial da Sertã.
VERBA CINCO
PRÉDIO RÚSTICO, sito em Serrada, composto de pinhal e pastagem com oliveiras,
com a área de mil duzentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte
com José Fernandes, a nascente com Margarida de Jesus, sul com Margarida Farinha
Nunes e outro e poente com o barroco, inscrito na matriz sob o artigo 4196, não
descrito na Conservatória do Registo Predial da Sertã.
VERBA SEIS
PRÉDIO RÚSTICO, sito em Vale da Eira, composto de pinhal, mato e cultura com
oliveiras com a área de três mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte
com Alberto Joaquim e outros, nascente com António Silva, sul com Manuel Nunes
Inácio e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 4208, não descrito na
Conservatória do Registo Predial da Sertã,
VERBA SETE
PRÉDIO RÚSTICO, sito em Vale dos Sobreiros, composto de pinhal, mato e cultura
com oliveiras e fruteiras, com a área de três mil e cem metros quadrados, a confrontar
de norte com Manuel Nunes Inácio, nascente com o regato, sul com António Marçal
Silva e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 4339, não descrito na
Conservatória do Registo Predial da Sertã.
VERBA OITO
PRÉDIO RÚSTICO, sito em Vale das Cerejeiras, composto de pinhal, com a área de
duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com David Farinha Pedro, nascente
com o caminho ou viso e sul e poente com Albino Cardoso, inscrito na matriz sob o
artigo 4400, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Sertã.
VERBA NOVE
PRÉDIO URBANO, sito em Sobreiro Simão ou Vale Ereira, composto de casa de habi-
tação de dois pisos com logradouro anexo, com a superfície coberta de noventa e nove
vírgula sessenta metros quadrados e descoberta de cinquenta e quatro vírgula qua-
renta metros quadrados, a confrontar de norte, sul e poente com Abílio Nunes e nas-
cente com Caminho Público, inscrito na matriz sob o artigo 543, não descrito na
Conservatória do Registo Predial da Sertã.
Que eles justificantes possuem em nome próprio os prédios acima referidos desde mil
novecentos e setenta e sete, por doação dos pais do justificante marido José Nunes e
mulher Maria da Silva, residentes que foram no lugar de Ereira, freguesia de Palhais,
concelho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 7 de Abril de 2008
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Rosa Filipe Cristóvão Santos
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 258 de 16-04-08, anúncio nº 1963)
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ma Desor
Casa do Benfica “vai ter pombos”!
Criação da Secção de Columbofilia
Reunida a Assembleia Geral de Sócios
esta decidiu, por unanimidade, aprovar a
criação da Secção de Columbofilia da Casa
do Benfica de Proença-a-Nova. Com a cria-
ção desta secção, Proença-a-Nova será a
par de Castelo Branco, Portalegre e Nisa
mais um ponto de referência nesta arte
dos pombos de corrida.
Sobre proposta de vários amantes da
Columbofilia residentes no concelho, “falta
agora apenas a aprovação final na Associ-
ação Columbofilia de Portalegre para que
tudo avance”, como disse Nelson Louren-
ço natural da Moita Ricome e um dos gran-
des impulsionadores desta secção.
Esta assembleia aprovou também por
unanimidade o Relatório de Actividades e
Contas de 2007 bem como o plano de
Actividades para 2008 que “prevê entre
muitas iniciativas, a realização de um mês
de Maio Glorioso com variadas actividades
culturais e desportivas, onde se destaca
as tradicionais corridas de atletismo, de
Carros de Rolamentos, Torneios de Matra-
quilhos, Snoker e Ténis de Mesa a actuação
do dois Grupos Corais de Proença-a-Nova,
Orfeão do Sport Lisboa e Benfica bem
como uma Campanha de Doação de Me-
dula Óssea em parceria com o Centro de
Histocompatibilidade de Coimbra. O pro-
grama definitivo será conhecido brevemen:
te. Estamos também muito satisfeitos com
a criação desta nova secção de
columbofilia, prova que independentemen-
04 de Maio de 2008
SERTÃ / VILA DE REI / SERTÃ
CONTACTOS
969397334 / 919675275
WWW.TRILHOS-ZEZERE.COM
te de clubites, as pessoas reconhecem or-
ganização e dinâmica a esta associação”,
referiu Jorge Jacinto presidente da Casa
do Benfica no final desta assembleia.
Vai também ser lançada uma Campanha
“Orgulhosamente Sócio” com prémios ali-
ciantes, como por exemplo um lugar cati-
vo no Estádio da Luz, para isso basta ser
sócio desta casa e ter a quotas regulariza-
das até dia 30 de Abril de 2008 às 24h00.
16 de Abril de 2008
| Quarta-feira [2
ExpressodoPinhal
Campeonato Distrital
de Basquetebol
Segunda Jornada
foi no CRIA
O Centro de Recuperação Infantil de
Abrantes organizou a segunda jorna-
da do Campeonato Distrital de Bas-
quetebol 3X3. Os jogos desta jornada
decorreram no passado dia 14 de
Março, durante toda a manhã, no ex-
terior das instalações do CRIA.
Esta actividade é anual e insere-se
no calendário da Associação de Des-
porto Especial de Santarém (ADES),
tendo terminado este ano com o en-
contro realizado em Abrantes.
A organização desta segunda jorna-
da foi da responsabilidade da Forma-
ção Profissional do CRIA e contou com
a participação de várias Instituições
do Distrito, nomeadamente o Centro
de Recuperação Infantil de Abrantes
(CRIA), o CIRE de Tomar, o CRIO de
Ourém, o CRIT de Torres Novas, o
CRIAL de Almeirim, o CERE do En-
troncamento, o CRIF de Fátima e a
|. APPACDM de Santarém. .
A música e as claques animaram os
intervalos dos jogos. Os elementos das
equipas almoçaram juntos e ao início
da tarde receberam os prémios de
participação e de classificação.
Após a realização dos jogos previs-
tos a classificação ficou organizada da
seguinte forma, do primeiro para o
último lugar: CRIA, CRIAL, CRIT,
CERE, CRIF APPACDM de Santarém,
CIRE e CRIO.
AB/CRIA
Associação Trilhos do Estreito na
promoção do desporto de natureza
Realizou-se no passado dia 30
de Março o 1º Passeio de BTT
“Trilhos do Estreito”. Organiza-
do por esta dinâmica associa-
ção, a iniciativa contou com a
presença de cerca de 100
betetistas, os quais não se
demoveram com os chuviscos
que se fizeram sentir no início do
Passeio.
O Passeio integrou 3 percursos
de 12, 30 e 50 km, acompanha-
dos de muito entusiasmo e re-
forços alimentares. No final, já
com o sola brindar todos os pre-
sentes, realizou-se o almoço e a
entrega de prémios.
Espera-se agora pela realiza-
ção do Il Passeio Pedestre des-
ta associação, o qual está
agendado para o dia 24 de Maio.
A adesão da “Trilhos do Estrei-
to” ao BTT vem provar que o
desporto de natureza, em todas
as suas vertentes, tem um po-
tencial de desenvolvimento bas-
tante considerável na região.
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14 |Quarta-feira | 16 de Abril de 2008
ExpressodoPinhal
MAÇÃO
Mação assinala 25 de Abril
com o 7.º Passeio da Liberdade
em Bicicleta
A Câmara Municipal de Mação
organiza, no próximo dia 25 de
Abril, o 7.º Passeio da Liberdade
em Bicicleta. Uma iniciativa que a
Autarquia desenvolve, há já vári-
os anos, para assinalar a data de
uma forma saudável e divertida.
Este ano, o Passeio terá cerca de
30 quilómetros, com partida e
chegada na Vila de Mação e
abrangendo, para além da Fre-
guesia de Mação, as Freguesias de
Amêndoa e Aboboreira. À con-
centração dos participantes está
marcada para as 9h, junto à Cà-
mara Municipal de Mação.
Os interessados deverão
efectuar a sua inscrição na Câma-
ra Municipal de Mação até ao dia
18 de Abril, sendo que a
Agenda
Autarquia garante transporte
apenas a quem o solicitar dentro
da data anunciada para inscrição.
PERCURSO: Mação — Pereiro —
Castelo — Aldeia de Eiras -—
Maxieira — Cabo — Monte Fundeiro
— Robalo — Granja — Vinha Velha —
Amêndoa – Vale de Vacas — Cimo
do Vale – Chão de Lopes – Chão
de Codes — Mação
PARAGENS PARA REUNIR O
GRUPO: Aldeia de Eiras (junto ao
Jardim) – Maxieira – Amêndoa
(junto ao Jardim) — Alto de Chão
de Codes — Entrada de Mação,
junto à AJI – Câmara Municipal de
Mação (chegada)
Refira-se que a paragem em
Amêndoa servirá para
retemperar forças com a oferta de
um saboroso lanche pela Junta de
Freguesia de Amêndoa.
Também no dia 25 de Abril, e
para quem prefere outro tipo de
actividade física, a Câmara Muni-
cipal de Mação promove um Pas-
seio Pedestre na Freguesia de
Mação, com um percurso de cer-
ca de 10 quilómetros.
À concentração está marcada
também para as 9h junto à Cà-
mara Municipal de Mação.
Inscreva-se já nestas duas ini-
ciativas desportivas, que a
Autarquia de Mação lhe propor-
ciona e assinale o 25 de Abril de
uma forma diferente e muito sau-
dável.
A Câmara Municipal de Mação
oferece o almoço e uma t-shirt a
todos os participantes.
Oleiros
EVENTOS
9 de Abril (Quarta-feira) – Saí-
da do Desporto Escolar, Futsal
Iniciados, em Vila Velha de Rodão
11 de Abril (Sexta-feira) – Visi-
ta de Estudo dos 8ºs Anos da
Disciplina de EMRC a Alter do
Chão
12 de Abril (Sábado) – Final da
Taça da Associação de Futebol de
Castelo Branco, Juvenis Futsal
Masculino, às 16 Horas, no Pavi-
lhão Gimnodesportivo de Proen-
ça-a-Nova com o Jogo:
– A.R.C. Oleiros/A.C.D. Ladoeiro
Taça AFCB de Juvenis Futsal
Masculino, em Proença-a-Nova,
pelas 16H00: ARCO/A.C.D.
Ladoeiro
– Vigília na lgreja Matriz, às
21H00
13 de Abril (Domingo) – Cam-
peonato Distrital da 1º Divisão de
Futebol Sénior, da Associação de
futebol de Castelo Branco, com a
realização dos Jogos da 25º Jor-
nada: Clube Desp. Alcains/A.R.€.
de Oleiros G.D.Águias Moradal/
A.C. Atalaia Campo
– Promessas dos Jovens
Escuteiros do Agrupamento 1080
-Oleiros:
11h30 – Concentração junto da
Igreja Matriz
12h30 – Celebração Eucarística
14h00-Almoço
16h00 – Adeus
16 de Abril (Quarta-feira) – Sa-
ída do Desporto Escolar, Futsal
Iniciados, em Cernache do
Bonjardim
18 de Abril (Sexta-feira) – O
Centro Social Padre Tomás
d’Aquino VAz de Azevedo, do
Orvalho, leva a efeito a realiza-
ção de uma deslocação à Fábrica
do Vidro, na Marinha Grande,
passando pela Praia da Nazaré,
proporcionando um dia diferente
aos idosos
19 de Abril (Sábado) – Passeio
Todo-o-Terreno “Canadas da
Isna”, organizado pelo ISCA (Isna
Sport Clube de Álvelos), da Isna.
20 de Abril (Domingo) – Cam-
peonato Distrital da 1º Divisão de
Futebol Sénior, da Associação de
futebol de Castelo Branco, com a
realização dos Jogos da 26º
Jornada:A.R.C. de Oleiros/A.
Pedrogão S. Pedro Escalos de
Cima/G.D.Águias Moradal
21 de Abril(Segunda-feira) – O
Grupo Maltez Desportivo do Mos-
teiro, leva a efeito a Mostra de
Sopas, Festival de Acordeão e
Tarde de Folclore
23 de Abril (Quarta-feira) – Sa-
ída do Desporto Escolar, Mega-
Sprinter, na Covilhã
26 de Abril (Sábado) – Saída
do Desporto Escolar, Futsal Infan-
tis, em Proença-a-Nova
– A Comunidade das Irmãs
Franciscanas Hospitaleiras da
Imaculada Conceição – Oleiros,
participam na Peregrinação a Fá-
tima, com as crinaças da 1º
Comunão e alguns Pais.
– À Câmara Municipal leva a efei-
to, a partir das 21H00, no Pavi-
lhão Gimnodesportivo Municipal
de Oleiros, uma noite de Folclore
com a participação de um Grupo
de Espanha e um outro Grupo
oriundo da Georgia.
27 de Abril (Domingo) – Final da
Taça de Honra “José Farromba”,
de Futebol de 11, Séniores, da
Associação de Futebol de CAstelo
Branco, com a realização do
Jogo:- G.D.Águias Moradal/
G.D.Vit.Sernache
30 de Abril (Quarta-feira) – Sa-
ída do Desporto Escolar, Futsal
Iniciados Masculinos, no Pavilhão
Gimnodesportivo de Oleiros, pe-
las 15H00, com o Jogo:
– AECO/AE Cidade de Castelo
Branco
PROENÇA-A-NOVA
Em Abril no Centro Ciência Viva
da Floresta…
17, 18,e 19 de Abril GESTOS
QUE SALVAM
Nós o Comando Geral de Ope-
rações de Socorro de Castelo
Branco em conjunto com o Cen-
tro Ciência Viva da Floresta, Cã-
mara Municipal de Proença-a-
Nova, Bombeiros Voluntários de
Proença-a-Nova e Associação de
Produtores Florestais promove
uma série de actividades que in-
cluem exposições, simulações, e
demonstrações técnicas que pre-
tendem sensibilizar e formar a
população para que todos este-
jam preparados para agir em caso
de emergência.
Local: Centro Ciência Viva da
Floresta
Público-alvo: 3º Ciclo e Ensino
Secundário — dia 17
Público-alvo: Pré-escolar e 1º
Ciclo — dia 18
Público-alvo: Público Geral —
dial9
Com Inscrição em todos
22 ABRIL – DIA INTERNACIO
@@@ 1 @@@
NAL DO PLANETA TERRA
Em 22 de Dezembro de 2005,
a Assembleia Geral das Nações
Unidas aprovou a Resolução 60/
192 proclamando 2008 como Ano
Internacional do Planeta Terra
(AIPT). O slogan escolhido “Ciên-
cias da Terra para a Sociedade”
é bem elucidativo do principal
objectivo desta iniciativa: promo-
ver a importância das Ciências da
Terra em todos os domínios da
Sociedade, destacando o seu pa-
pel na resolução de muitos dos
problemas que afectam a Huma-
nidade.
O CCYV Floresta associa-se a
esta iniciativa promovendo uma
actividade que visa apresentar a
alunos do 7º ano de escolaridade
a importância do trabalho dos
geólogos com uma palestra e uma
oficina de paleontologia.
“O Geólogo, um Viajante no
Tempo”
Palestra pelo Professor Doutor
José Carlos Kullberg
Experimentar a “Paleonto-
logar”.
Oficina de Paleontologia pela
Professora Doutora Lígia Castro.
Local: Centro Ciência Viva da
Floresta
Público-alvo: Alunos do 7º Ano
do Ensino Básico
14:00h – 15:30h
Com Inscrição.
VILA DE REI
Passeio Pedestre – DIA 25 DE
ABRIL
Maravilhas de S. João do Peso
No dia de comemoração da Re-
volução dos Cravos, 25 de Abril,
em Vila de Rei o feriado vai ser
aproveitado de forma diferente:
em contacto com a paisagem na-
tural, a freguesia de S. João do
Peso propõe um Passeio Pedes-
tre pelas suas Maravilhas, nome-
adamente os seus velhos moinhos,
a Ponte dos Três Concelhos e a
Praia Fluvial do Pego das Cance-
las.
Sob organização do Centro de
Acolhimento de S. João do Peso
e apoio da Câmara Municipal de
Vila de Rei e da empresa Opções
e Alternativas, o percurso tem
cerca de oito quilómetros e dura-
ção de aproximadamente duas
horas e meia, com um grau de
dificuldade de nível 2 (numa es-
cala de 5 valores) em piso consi-
derado ‘bom.
INSCRIÇÕES : Até ao dia 22 de
Abril pelo número de telefone 961
964 339 (Rosário Cavalheiro),
entre as 9h00 e as 21h00.
A inscrição tem o valor de 20 «
(vinte euros), incluindo seguro,
almoço, apoio nos trilhos e trans-
porte de regresso ao ponto de
partida.
À concentração tem lugar junto
ao Centro de Acolhimento das
Sesmarias pelas 9h00, contando-
se que o regresso seja por volta
Agenda
das 15h00 no mesmo local. Acon-
selha-se todos os participantes a
levar roupa e calçado confortáveis
e adequados às condições climá-
ticas.
– DIA INTERNACIONAL DOS
MONUMENTOS E SITIOS — 2008.
DIA 18 DE ABRIL NA IGREJA
DA MISERICÓRDIA DE VILA DE
REI
Concerto de música sacra apre-
sentada pelo Orfeão de Abrantes
pelas 21.00 horas, a entrada é
livre.
SERTÃ
O projecto Desporto Mais as-
sume-se como fruto de uma cola-
boração entre a Câmara da
Sertã, movimento associativo e
estabelecimentos de ensino do
conselho. Contando ainda com o
apoio do Inatel, o referido projecto
apresenta a seguinte calenda-
rização para o mês de Abril:
Percurso Pedestre “Rota dos
Pastores” (Ermida)
5 de Abril, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã
Distância: 12,5 km | Grau de
Dificuldade: Média / Alta | Limite
de participantes: 50
Organização: Junta de Fregue-
sia de Ermida
Percurso Pedestre “Rota “das
Várzeas” (Cernache do Bonjardim)
13 de Abril, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã
16 de Abril de 2008 unia: sete |
Distância: 16 km | Grau de Di-
ficuldade: Média / Alta | Limite
de participantes: 50
Organização: Foz Sã – Associa-
ção de Protecção Cultura e Re-
creio da Foz Sertã e Associação
Desportiva R.C. Sr? das Neves —
Pampilhal
Percurso Pedestre Nocturno
“Passeio de Lua Cheia” (Samba-
do)
19 de Abril, 20H30M, Alame-
da da Carvalha
Distância: 10 km | Grau de Di-
ficuldade: Média | Limite de par-
ticipantes: 50
Organização: Centro Cultura e
Desporto de Sambado
Passeio de Cicloturismo
27 de Abril, 08H45M, Merca-
do Municipal de Cernache do
Bonjardim
Distância: 25 km | Grau de Di-
ficuldade: Média | Sem limite de
participantes
Organização: Foz Sã – Associa-
ção de Protecção Cultura e Re-
creio da Foz Sertã e Associação
Desportiva R.C. Sr? das Neves –
Pampilhal
Percurso Pedestre “Rota do
Zêzere ” (Santa Rita — Castelo)
27 de Abril, 9 Horas, Alameda
da Carvalha
Distância: 9 km | Grau de Difi-
culdade: Média/Alta | Limite de
‘SsodoPinhal
participantes: 50
Organização: Associação Recre-
ativa, Cultural e Desportiva de
Santa Rita
Canoagem – Ribeira da Sertã
3 de Maio, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã
Grau de Dificuldade: Fácil | Li-
mite de participantes: 20
Organização: Agrupamento
170 do CNE – Sertã
Percurso Pedestre “Rota das Flo-
res” (Amioso)
04 de Maio, 9 Horas, Alameda
da Carvalha, Sertã
Distância: 10km | Grau de Difi-
culdade: Média/Alta | Limite de
participantes: 50
Organização: Associação Cul-
tural e Recreativa de Amioso
Passeio de BTT “Raid XL”
12 e 13 de Abril, 8H30M, Ala-
meda da Carvalha, Sertã
Distância: 70 e 60 km | Grau
de Dificuldade: Alta | Sem limite
de participantes
Organização: SelindaBTT
Passeio de BTT
20 de Abril, 9 Horas, Samba-
do
Distância: 15 km | Grau de Di-
ficuldade: Fácil | Sem limite de
participantes»
Organização: ACRAMIOSO –
Associação Cultural e Recreativa
de Amioso
ASR ed AT PAD
LES)
ETR DRT
Noite fizul
COORDENADAS:
PA E TTUu ACER
OS TIRA
FESTIVAL GASTRONÓMICO DE LAGOSTIM DE RIO
CONCELHO DE FERREIRA DO ZEZERE > Abril Je 2008
SE NÃO PODEMOS VENCÊ-LOS…
VAMOS COME-LOSLOS
@@@ 1 @@@
uarta-feira | 16 de Abril de 2008
16 Q |
ExpressodoPinhal
“5 (CA
Crédito Agrícola
Caixa da
Zona do Pinhal
TT EE
Relatório e Contas
Exercício de
2007
A Direcção da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo
da Zona do Pinhal, CRL, contribuinte
501292748, com sede na Praça da República,
nº 31 na vila da Sertã, no cumprimento da obri-
gação de informar as autoridades, os seus asso-
ciados e clientes e o público em geral, vem nos
termos dos estatutos e legislação aplicável, apre-
sentar o seu Relatório e Contas referente ao exer-
cício de 2007.
|. Enquadramento macroeconómico
A conjuntura económico-financeira actual está fortemente afectada pela quebra do mercado
imobiliário nos EUA e pela crise financeira daí decorrente, exacerbada pelo fenómeno dos emprés-
timos subprime.
No entanto, o crescimento económico em 2007 ainda se manteve globalmente bastante robusto,
embora com desaceleração nos principais países desenvolvidos, em especial nos EUA, em que a
estimativa do crescimento para o conjunto do ano é de 2,2%, contra 2,9% no ano anterior e 3,1%
em 2005, e no Japão, onde o crescimento do PIB caiu para 1,9%, contra 2,4% no ano anterior.
Na Zona Euro, no entanto, o abrandamento foi ligeiro, com o PIB a crescer, no conjunto da Zona,
2,6% – contra 2,8% no ano anterior -, o que se explica essencialmente pelo menor crescimento da
economia alemã (2,4% em 2007 contra 2,9% em 2006). Nas outras maiores economias da Zona,
o ritmo de expansão sofreu apenas um pequeno afrouxamento.
No conjunto das economias emergentes o crescimento manteve-se forte em 2007, atingindo
7,8%, nível comparável ao do ano anterior, destacando-se uma vez mais a China, com uma expansão
de 11,4%, contra 11,1% em 2006.
Apesar de no conjunto de 2007 o crescimento económico global ter sido ainda bastante expres-
sivo, na evolução do quarto trimestre foram já manifestos os efeitos da crise, verificando-se fortes
desacelerações, nomeadamente nos EUA e em alguns países da Zona Euro, havendo o receio de que
a economia americana entre em recessão, provocando uma quebra acentuada no crescimento a nível
global.
No caso da economia portuguesa estima-se para 2007 um crescimento da ordem de 1,9%, que
representa uma ligeira retoma em relação ao crescimento muito modesto de 2006, e que de novo se
ficou a dever – como já sucedera em 2006 — ao comportamento positivo das exportações, que terão
crescido cerca de 7%, embora com desaceleração na parte final do ano. Das componentes da
procura interna, registou-se uma recuperação na formação bruta de capital fixo, que cresceu 2,6%,
depois de vários anos sucessivos com variações negativas, assinalando-se alguma recuperação do
investimento empresarial. Naturalmente que o investimento, e em especial a componente empresa-
rial, é a variável chave para a retoma, a qual não estará consolidada enquanto esta componente do
PIB não ganhar nova dinâmica. O consumo privado, por sua vez, embora em desaceleração, ainda
cresceu 1,2%.
Fruto do reduzido crescimento da actividade económica, o desemprego em Portugal situava-se em
finais de 2007 em torno de 8,1%, o que constitui um agravamento em relação a 2006 e coloca o
nível do desemprego em Portugal acima da média da Zona Euro e da União Europeia no seu conjunto.
A redução do desemprego em termos significativos exigirá a manutenção, por vários anos, do
crescimento económico em pelo menos 2,5% ao ano. Especialmente preocupante é o facto de o
desemprego de longa duração (de um ano ou mais) se manter elevado, representando agora pratica-
mente metade do total, contra 37% em 2002.
O nível da inflação (preços no consumidor) em 2007 rondou, em média anual, 2,5%, nível que se
situa acima do registado no conjunto da Zona Euro. Na conjuntura actual, a evolução desta variável
está marcadamente influenciada pela volatilidade do preço de matérias-primas estratégicas, como
o petróleo, metais industriais e produtos alimentares básicos. Naturalmente, a apreciação do euro
age como factor de atenuação das pressões inflacionistas, mas não tem impedido o surgimento de
picos altistas nos últimos meses e uma gradual escalada nos preços.
O crescimento do PIB em 2007, em conjunto com a maior eficácia da máquina fiscal e com o
esforço de contenção das despesas públicas, e ainda algumas medidas adoptadas pelo Governo
com incidência orçamental, bem como as receitas das privatizações, permitiram, segundo as decla-
rações oficiais, reduzir o défice do sector público para menos de 3%, limite estabelecido no Pacto
de Estabilidade e Crescimento, que Portugal passou assim a cumprir. O peso do défice em relação
ao PIB fora de 3,9% em 2006 e o Governo prevê para 2008 a sua redução para 2,4%, assente numa
previsão para o crescimento da economia portuguesa em 2008 de 2,2%. Mas face aos
condicionalismos da crise internacional, com efeitos bem manifestos na vizinha Espanha, que é o
nosso principal parceiro económico, e noutros mercados de que Portugal depende, é pouco provável
que esse nível de crescimento venha a ser conseguido, sendo mais provável que a expansão do PIB
não ultrapasse 2% (que é aliás a previsão — revista – do Banco de Portugal) c
Com efeito, o crescimento a nível global em 2008 vai depender bastante de a forte desaceleração
que já se verifica nos EUA vir ou não a originar uma verdadeira recessão nesse país.
– As expectativas negativas para a economia americana advêm da quebra do mercado imobiliário —
já esperada, residindo as incertezas apenas no seu ritmo, extensão e profundidade —, a qual foi
intensificada pela excessiva expansão dos empréstimos para compra de habitação a clientes de
alto risco (os chamados empréstimos subprime), onde começaram a surgir elevadas taxas de
incumprimento.
A queda brusca e acentuada de todo o mercado de subprime, e do mercado imobiliário americano
no seu conjunto, afectou o sistema bancário — e não apenas nos EUA — em virtude da prática
ppp falizada da titularização dos empréstimos hipotecários, incluindo os créditos subprime, e da
inclusão posterior dos títulos assim criados em estruturas de investimento complexas, que subita-
mente começaram a ser evitadas pelos investidores, originando dificuldades de refinanciamento
dessas estruturas.
Nos mercados financeiros, a crise originada pelos empréstimos subprime manifestou-se no quase
desaparecimento de alguns sectores do mercado de capitais, afectando a liquidez do mercado
interbancário e levando as taxas desse mercado — Euribor na Zona Euro — para níveis extremamente
elevados em comparação com as taxas de referência estabelecidas pelas autoridades monetárias.
Assim, a Euribor a 3 meses subiu para quase 4,8%, chegando mesmo nalgumas semanas a atingir
4,9%.
Nestas circunstâncias, o BCE interrompeu o ciclo de subidas das suas taxas de referência, e
recorreu mesmo a várias intervenções para injectar liquidez no mercado, que ao nível do mercado
interbancário permitiram a redução das taxas nos diversos prazos para níveis mais “normais”. É de
esperar que os mercados se mantenham bastante tensos durante boa parte do corrente ano, e que
só paulatinamente a situação se normalize dado que a crise financeira actual é na verdade profunda
e preocupante.
Assim, não é provável que o BCE venha a subir as suas taxas de referência nos tempos mais
ublicidade próximos, até porque, se o fizesse, estaria a reforçar as pressões para a subida do euro em relação
ao dólar e outras divisas, criando dificuldades adicionais à competitividade internacional das econo-
mias europeias, tanto mais que a Reserva Federal americana já procedeu nos últimos tempos a
diversas reduções da sua taxa de referência, reduzindo-a para 3% no final de Janeiro (contra 5,25%
em Julho de 2007, na altura em que a crise se declarou). É até de admitir, perante a incerteza quanto
à estabilidade das economias europeias, que o BCE venha mesmo a descer a sua taxa directora. No
entanto, o possível afloramento de novas tensões inflacionistas, provocadas pela subida do preço do
petróleo e de outras matérias primas básicas, colocaria o BCE perante um dilema, tendo em conta
o seu objectivo para a inflação, que é o de a manter em nível próximo, mas abaixo, de 2%. Note-se
que desde há vários meses a taxa mensal de inflação se situa acima de 2%, e que se têm registado
picos inflacionistas significativos — em Janeiro a inflação mensal homóloga foi de 3,2%.
Il. MERCADO BANCÁRIO
No mercado bancário português registou-se uma reanimação do crédito a empresas — que cres-
ceu, em Novembro de 2007, e em termos homólogos, mais de 10,4%, dando continuidade à evolu-
ção recente, e em marcado contraste com as taxas de variação anual de quase estagnação que se
observavam em 2003 e 2004,
Já no crédito à habitação verificou-se um certo abrandamento do forte ritmo de expansão que
vinha evidenciando nos últimos anos, tendo a componente mais dinâmica no financiamento a parti-
culares sido o crédito pessoal para consumo e outros fins.
Evolução dos Agregados de Crédito no Mercado Bancário
Variação homóloga em %
2003 2004 2005 2006 | 2006 | 2007
Dez Dez Dez Jun Dez | Nov
Crédito a Empresas 27 25 50167 | 71 [104
Crédito à Habitação 11,8 10,5 11,1 10,8 9,9 86
Crócito Pessoal (Consumo. ) | 24 44 | 45 69 101 [109
As taxas de juro médias quer dos depósitos quer dos diferentes tipos de crédito têm
vindo a subir em linha com a evolução das taxas de referência do BCE e das taxas
interbancárias. É no entanto de destacar que, no último ano e meio e sobretudo nos
últimos meses, a subida na taxa média dos depósitos igualou ou superou a que se
verificou nas taxas médias do crédito, em contraste com o que se verificara nos 30
meses até Junho de 2006, em que a subida nas taxas do crédito havia excedido
significativamente a correspondente evolução nas taxas dos depóstios. Esta inversão
está naturalmete relacionada com a intensificação da pressão concorrencial na capta:
ção de recursos, em conjugação com o esmagamento dos spreads na área do crédito.
Evolução comparativa das taxas de juro
médias nos depósitos e do crédito no Sistema Bancário
(a pop.)
Dez 03-Jun 06 | Jun 06-Jun 07 | Jul 07-Nov 07
30 meses 12 meses 5 meses
Depósitos até 2 anos + 0,22 + 0,82 + 0,41
Crédito a Empresas + 0,50 + 0,83 + 0,39
Crédito à Habitação + 0,38 | +0,89 + 0,34
Crédito Pessoal (Consumo, ..) + 0,18 | + 0,56 + 0,16
As taxas médias indicadas e as variações referidas já reflectem o impacto da actual
crise financeira nas condições do mercado bancário, a qual implicou subidas quer das
taxas activas quer passivas.
É de esperar que a persistência da crise conduza a uma concorrência ainda mais
forte na captação de recursos, mas que, em contrapartida, se verifique uma atenua-
ção da pressão concorrencial no lado do crédito, pois as principais instituições nossas
concorrentes tenderão a enfrentar maiores condicionalismos e condições mais onero-
sas no mercado de capitais, de que estão dependentes para o refinanciamento das
suas operações de crédito, por operarem com rácios de transformação acima de 100%
– nalguns casos, bastante superiores.
Neste contexto, no entanto, é crucial para o Crédito Agrícola defender a sua base de
depósitos, mesmo com algum sacrifício temporário da rentabilidade.
Ill. EVOLUÇÃO RECENTE DO GRUPO Crédito Agrícola
O Crédito Agrícola, detendo a quarta rede mais extensa do sector bancário português, com um
total de 640 balcões pertencentes a 99 instituições — Caixa Central e Caixas Agrícolas -, mantém:
se como uma importante referência no sistema financeiro nacional.
Em conjunto com a sua extensa rede, o Crédito Agrícola coloca à disposição das comunidades que
serve uma rede de ATM (máquinas Multibanco) de 1.200 unidades, a que acrescem 136 unidades
para o uso exclusivo dos seus próprios clientes, e 13.486 Terminais de Pagamento Automático
(TPA). No que respeita às máquinas Multibanco a quota de mercado do Crédito Agrícola é de 9,6%,
e nos TPA ela é também muito significativa, atingindo 7,6% do total de terminais existentes no país.
Nos últimos anos o Crédito Agrícola, no quadro do Programa de Modernização que decidiu levar a
cabo, desenvolveu outros canais para melhorar o serviço prestado aos associados e clientes e
facilitar o acesso, por parte destes, ao Grupo. Merecem especial destaque, quanto a este ponto, o
serviço de Internet banking, designado CA-On Line, cujo número de aderentes já atinge cerca de
155.000 clientes, e o serviço de banca telefónica, designado por Linha Directa, também
crescentemente utilizado pelos clientes, tendo sido de 250.000 o número total de contactos recebi.
dos em 2007.
Os aspectos referidos ganham ainda maior relevância se atendermos a que as quotas de mercado
do Crédito Agrícola são naturalmente prejudicadas pelo facto de a presença do Grupo nos grandes
@@@ 1 @@@
P ublicidade.
centros de Lisboa e Porto, e mesmo noutros centros urbanos, ser pouco expressiva. Nas outras
regiões do país, com excepção da Madeira, o Crédito Agrícola tem em geral uma forte presença,
chegando a representar, em alguns distritos, mais de 30% da rede bancária local, com quotas de
mercado desta ordem de grandeza, ou acima, ao nível de muitos concelhos.
Considerando os principais indicadores de desempenho habitualmente usados no sector bancá-
rio, o Crédito Agrícola continua a posicionar-se bem, face aos seus principais concorrentes, em
diversos aspectos chave, como sejam a solvabilidade (rácio de mais de 13%), a rentabilidade dos
activos (de cerca de 1%) e o rácio de eficiência (à volta de 53%) – em que a posição do Crédito
Agrícola é favorável em comparação com a média do sector bancário nacional.
Evolução dos Fundos Próprios e da Situação líquida do
Lono.000
son 000 |
son o0o |
700000 |
“
203 zm 205 2006
RERATE
sono
[im Fundos Próprios IM Siuação Ligia |
Nos últimos exercícios, o Crédito Agrícola consolidou a sua posição no sistema financeiro nacio-
nal, não só em resultado da evolução favorável nas condições de exploração da Caixa Central e das
empresas do Grupo, mas também em resultado do vasto processo de reorganização e de
reestruturação ao nível das Caixas Associadas.
Esta evolução está bem reflectida nos fundos próprios consolidados, porventura o indicador que
melhor revela a crescente solidez do Grupo, que aumentaram em mais de 300 milhões de euros
entre o final de 2003 e finais de 2006, altura.em que atingiam mais de 1.000 milhões de euros, e no
valor do activo líquido consolidado que atinge já quase 10,5 mil milhões de euros.
Na actual conjuntura do mercado bancário, é também importante destacar a posição particular-
mente forte do Crédito Agrícola em termos de liquidez, a qual se manifesta na sua situação credora,
face a outros bancos de primeira linha. Com efeito, em finais de 2007, o Crédito Agrícola detinha, em
termos líquidos, créditos sobre outros bancos de referência num montante que excedia os 1.200
milhões de euros, o que lhe confere, neste domínio, um lugar único no conjunto dos principais grupos
bancários nacionais.
No tocante ao exercício de 2007, e embora não esteja concluído o fecho das contas consolidadas,
pode desde já adiantar-se que na actividade bancária — que grosso modo coincide com o SICAM — os
resultados líquidos deverão exceder os 100 milhões de euros, apesar de o exercício ter sido penali-
zado por alterações gravosas na legislação fiscal relativa ao regime das provisões.
Na actividade seguradora, por outro lado, que neste momento já atinge uma expressão bastante
significativa, os resultados líquidos acumulados das duas companhias — CA Seguros e CA Vida — vão
ultrapassar os 8 milhões de euros, repetindo-se assim o bom desempenho dos últimos exercícios.
Registaram igualmente evolução, positiva a CA Consult — a unidade de consultoria financeira do
Grupo que tem vindo à apoiar empresas clientes em processos de reestruturação e na preparação
de projectos de investimento — e a CA Gest, a sociedade especializada em gestão de activos e de
fundos de investimento.
IV. EVOLUÇÃO DA CCAM ZONA DO PINHAL – 2007
1. Rede de Balcões
A CCAM da Zona do Pinhal manteve a sua estrutura física composta por 16 balcões, estando
presente em 11 Concelhos de 4 Distritos, designadamente:
– Distrito de Castelo Branco, com 7 balcões; – Nos Concelhos de Sertã (Sertã, Cernache do
Bonjardim e Pedrógão Pequeno), Oleiros (Oleiros e Orvalho), Proença-a-Nova e Vila de Rei;
– Distrito de Leiria, com 5 balcões; – Nos Concelhos de Alvaiázere (Cabaços e Maçãs de Dona
Maria), Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra;
– Distrito de Santarém, com 3 balcões; – Nos Concelhos de Mação (Mação e Cardigos), e Ferreira
do Zêzere;
– Distrito de Coimbra, com 1 balcão, no Concelho da Pampilhosa da Serra.
Grosso modo, em 2007, todos os balcões tiveram um desempenho de crescimento positivo,
contribuindo para uma evolução do reforço da estrutura económica e financeira da Instituição, que
como mais à frente iremos analisar, na generalidade, todos os objectivos planeados para o exercício
em apreciação, foram superados.
Conforme previsto no Plano de Actividades, foram concluídas as obras de construção das novas
instalações para as Delegações de Pedrógão Grande e de Proença-a-Nova, respectivamente, em
edifício próprio e edifício arrendado, para onde foram transferidos os respectivos balcões.
Apesar das dúvidas que subsistiram em manter a Delegação em Maçãs de Dona Maria, decidiu-se
por mantê-la em funcionamento e com a colaboração da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal
de Alvaiázere, procedemos à mudança de instalações, para uma Loja do Mercado local, que nos foi
cedida em condições favoráveis e onde realizámos as necessárias obras de adaptação.
2. Movimento Associativo
Entre 31/12/2006 e 31/12/2007, o número de Associados reduziu de 7.160 para 7.159, tendo,
durante o ano de 2007, sido aprovadas 69 propostas de inscrição de sócios, contra 70 pedidos de
demissão, o que, comparativamente com o exercício de 2006, ano em que se registaram apenas 21
admissões, contra 91 demissões, verificamos uma evolução bastante positiva, quer no aumento do
número de inscrições, quer na redução do número de demissões.
Apesar do número de pedidos de demissão de sócios ter vindo a diminuir, não só em 2007 em
relação a 2006, mas também os pedidos já formulados, cerca de cinco dezenas, para reembolso do
capital, após aprovação deste relatório e contas em 2008, achamos que é ainda um número elevado.
No entanto, devemos referir que a esmagadora maioria destes pedidos têm origem nos sócios da Ex-
CCAM de Figueiró dos Vinhos, onde mantinham a sua condição de associado apenas por necessidade
de recorrer ao crédito, uma vez que antes da fusão aquela CCAM não estava autorizada a conceder
credito a não sócios.
Por sua vez, o aumento do número de novas inscrições de sócios, está relacionado com as condi-
ções especiais com que a Direcção decidiu beneficiar os Associados, na diferenciação do preçário
nas comissões cobradas em diversos serviços, como por exemplo, na actual isenção de comissão
de avaliação nos pedidos de crédito à habitação.
3. Evolução do Activo
O Activo Liquido, em 31 de Dezembro de 2007, no total de 154,6 milhões de euros, regista um
crescimento de 6,3% em relação a 2006, quando era de 145,4 milhões de euros.
O activo líquido é composto conforme gráfico seguinte:
16 de Abril de 2008 | Quarta-feira | 17
a ExpressodoPinhal
O crédito a clientes teve uma evolução muito satisfatória, tanto no aumento da carteira de crédito
que contou com uma taxa de crescimento de 9,52%, como numa assinalável redução do crédito
vencido.
É certo que a redução de 43,7% no crédito vencido, à frente evidenciada no quadro da variação,
contou com o crédito abatido ao activo no exercício, através da utilização de provisões para crédito
totalmente provisionado, no montante de 316.797 euros, mesmo assim, se não tivesse sido abatido
nenhum crédito, teríamos ainda uma redução de 25,4%, o que traduz um resultado bastante positivo
na prática das medidas entretanto adoptadas na área do controlo do crédito.
Apesar dessa redução no crédito vencido, optou-se por manter o nível de provisões para crédito
vencido e de cobrança duvidosa, com mais de 900 mil euros além dos montantes exigidos nos
termos regulamentares.
Por imposição legal, a contabilidade e a apresentação de contas no exercício de 2007 passou a
reger-se pelas NCA que introduziram profundas alterações nas contas e conceitos contabilísticos
antes consagrados no PCSB, o que, em algumas situações, para podermos fazer uma análise em
termos comparativos com o ano anterior é necessário fazer ajustamentos aos valores reflectidos
nos actuais mapas das demonstrações financeiras.
Assim, nas variações do crédito que a seguir se apresentam, não estão incluídos os montantes
relativos a rendimentos a receber e a receitas com rendimento diferido correspondente à periodificação
de juros de crédito, que na actual estrutura do Balanço passaram a ser evidenciados na rubrica de
crédito a clientes.
Variação do activo e crédito a clientes (milhares de euros)
2006 2007 Variação a%
Activo Liquido 145.358 154.522 9.164 6,30%
Crédito total 75.172 82.331 7.159 9,52%
Crédito vencido 1.730 973 -757 43,74%,
Provisões acumuladas 1.669 Dan -134 -8,05%
Crédito liquido 73.503 80.797 7.294 9,92%
Rácio de provisionamento cred.vencido96,47%, 157,67%
Rácio crédito vencido s/crédito total 2,30% 1,18%
Rácio crédito vencido liquido de provisões 0,08% -0,69%
Perante a evolução verificada, claramente se evidência que relativamente ao delineado no Plano de
Actividades e Orçamento, para o exercício em apreciação, o grau de concretização de objectivos superou
as expectativas, onde a taxa de crescimento prevista para o crédito a clientes que era de 4,5% foi
superada em mais 5%, mas o maior feito dessa concretização teve lugar na redução do crédito vencido,
um dos grandes desafios que actualmente se coloca às Instituições de Crédito.
4. Evolução do Passivo
O total do Passivo, no montante de 141.091.522,00 euros, é essencialmente constituído pelos
recursos de clientes que representam 98,4% deste montante. O restante 1,6% corresponde a
outros passivos correntes e provisões para riscos gerais de crédito.
A taxa de crescimento, de 5,46%, na carteira de depósitos, corresponde aum aumento de 7,145
milhões de euros que! em termos absolutos equipara com o aumento de 7,159 milhões, de euros, na
carteira de crédito.
Recursos de Clientes – Constituição da carteira de depósitos (milhares de euros)
2006 2007 a
Depósitos totais 130.816 137.961 5,46%
À prazo e poupanças 97.934 105.203 7,42%
% sobre o total da carteira 74,9% 76,3%
À Ordem 32.882 32.758 – 0,38%
% sobre o total da carteira 25,1% 23,7%
Tal como nas operações do activo, também a taxa de crescimento dos recursos de clientes, de
2,7% prevista no orçamente, superou as expectativas com os 5,46% acima referenciados.
No Balanço, a rubrica de recursos de clientes integra também os encargos a pagar pelos juros
periodificados, valores que, conforme já foi esclarecido na análise das rubricas do activo, também
aqui não foram considerados.
5. Capital Social e Resultados
O movimento e impacto no Capital Próprio pela adopção das NCA, assim como os restantes movimen-
tos efectuados no exercício, estão evidenciados no mapa anexo de Demonstrações de Alterações no
Capital Próprio que faz parte integrante deste relatório.
O resultado liquido do exercício, no valor de * 1.910.159,40 que em relação ao verificado em 2006
regista um aumento de 65%, superou largamente os objectivos, impulsionado pela já referida recupera-
ção de crédito vencido que se traduziu em proveitos na medida das provisões que lhe estavam afectas.
Acrescendo ainda o facto de não ter sido necessário constituir o volume de provisões inscritas no
orçamento, registou-se um considerável desvio positivo, de mais de 244%, ao resultado previsional
planeado para o exercício.
6. Nota Final e Agradecimentos
A Direcção da CCAM Zona do Pinhal procurou, através deste relatório, elaborado nos termos dos
estatutos e legislação aplicável, transmitir aos seus Associados, Clientes, Entidades Monetárias e de
Supervisão, e ainda, ao público em geral, toda a informação que considera relevante sobre a gestão e
consequentes resultados referentes ao exercício de 2007.
Julgamos ter ficado expresso neste relatório, nas demonstrações financeiras e E ae que dele fazem
parte integrante, que apesar dos factores negativos e di na
e internacional, fortemente reflectidos na actividade financeira, a CCAM da Zona Ho Pinhal elesenvalvel
a sua actividade de forma sustentada, com uma gestão onde o rigor foi palavra de ordem e onde foram
tomadas algumas decisões importantes que permitiram obter os resultados alcançados, especialmente
na área do controlo do crédito.
Para finali expressar sil agr
Aos Telas desta Instituição Fi ira, pelo p h to e dedicação no fei
das suas funções e o esforço com que cada um contribuiu para o desempenho dos objectivos e desafios
traçados no decorrer do ano;
Aos restantes membros dos Órgãos S
e sempre pronta colaboração com a Direcção;
A todas as Instituições com quem procuramos manter sempre as melhores e cordiais relações, e de,
quem temos obtido a melhor colaboração no tratamento dos assuntos desta CCAM, designadamente; –
Banco de Portugal; – Caixa Central, Fenacam e restantes Empresas do grupo do CAM; – Câmaras
Municipais e outras Instituições e Serviços da Administração Pública Local e Regional; – AssnnTa ções e
Organizações locais e regionais.
E, de uma forma muito especial h
ER Anti
Mesa da A bleia Geral e C: lho Fiscal, pela óp
ecari a todos os jados e C| pela pr
e taça com que têm distinguido a sua Caixa Agrícola, isa sem dúvida, a grande razão do
imento sólido e do desta Instituição que é já uma importante referência na
Região.
Sertã, 5 de Março de 2008
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, CRL
@@@ 1 @@@
Pabiicidade
18 |Quarta-feira | 16 de Abril de 2008
ExpressodoPinhal | ! ERE
V. PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS ]
Para o resultado líquido apurado no exercício, no valor de « 1.910.159,40, a Direcção
propõe, nos termos dos Artigos 33.º e 34.º dos Estatutos, a seguinte afectação: il
– Reserva Legal Euros 1.063.957,85 Í
– Reserva p/Educação e Formação Cooperativa 2.500,00 |
masa
ae sra
Euros
Euros
* Reserva para Mutualismo 2.500,00
– Reserva Especial Euros 550.000,00 Í
– Resultados Transitados Euros 291.201,55 |
Propõe-se ainda, que da Reserva Especial seja convertido para capital social o montante de
482.615,00 Euros, representado por 96.523 títulos de capital, correspondente a 5% do total dos
rasas
e rm
assa
ses
TEST 3eT
títulos, subscritos à data de 31 de Dezembro de 2007, com a seguinte distribuição:
1. Atribuição de 1 título de capital por cada fracção inteira de 20 títulos, detidos pelos sócios e pela é |
própria Instituição; É
2. Os títulos que sobrarem dos arredondamentos de fracções inferiores a 20, serão atribuídos à | H
própria Instituição. %
Com a aprovação das contas e desta proposta de distribuição, a estrutura dos Capitais Próprios da I
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, apresentará a seguinte composição: |
O CAPITAL SOCIAL Euros 10.134.935,00 j jason
Q RESERVA LEGAL Euros 3.225.829,64 E EE“
(Q RESERVA PARA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO COOP Euros 34.619,19 e
& RESERVA PARA MUTUALISMO Euros 31.848,06
OQ RESERVA ESPECIAL Euros 83.074,46
9 OUTRAS RESERVAS f Dum Dum
TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS Euros 13.531.359.94 i | peça
i
Serta, 27 de Março de 2008 Liuil 22-85
CCAM da Zona do Pinhal o ra
A Direcção il en
Leg
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA ZONA DO PINHAL, C.RL,
sa [==E
FINDOS E
predicas.
alem
1 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (P
demonio» onhsm avorm me as (Montantes expressos em Euros)
(o
VI – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Poor
Doro mega fá
8 NRARRSRISSRRSHB sessss
Cut paseávo cancros just var através de restados
Recursos da curas insitições do crio
ASILO Recursos de citros à cutros emprsimos
0140266 Responsabiiades representadas porca
Destandos de cobera
Passivos não comendas desídos para venda
Proigões
143050. Passivos per impostos comendas
Passivos por impostos dieidos
“uam AMI Insumos representa de copa!
. DO Outros passivos subcrdrados
Total do Passivo
Prémios da emissão
Ouros nptamentos de capita
Reservas de resalação
Curas reservas a resultados Iransitados
Loco do enero
Dividendos antecipados
Toa go Capital
Total do Passivo a do Capital
TAZIL IA Passivos Rnancairos essociados à actvos fansiendos
ata Gore passivos
6425 Recuson da bancos contais
9142480 Passivos inancgros detidos para negociação
tra
um
tutgom sexats Cagial
MASSA]
Astro
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a E 0H] 2 ER5 EE E
8 “oervcesrzansreceraRa
vestrmentos em dias, associados é empreendimentos conjuntos
— Toaidolcho
Propriedades da imesimento
Oo activos longe
Aces pu impostos corantes
Recs pur impostos éaidos
Out aces
Outro aos Srancar o jo vor través de retas
cos riançõe
Ac aci dedos ara negação
Ac raca pon para vendo
Ac um sos da co
Lrvesimgntos ds né à ota
Ace tom acordo de recompra
Dera de code
Aco não Comes det pra venda
Ca e dponade em barcos crias
Desponados em oras isições de ré
de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber
os devedores (líquidas de reposições e anulações)
de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações
de de outros activos líquida de reversões e recuperações
antes da impostos
do líquido do exercício
Notas 2007 2006
(Pró forma)
37 8156915 6.657,701
3 3125002 2471025
47
48
17818
30
30
30
ss
O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.
503913 4,1867367
826.035
151.474
827
(20.169)
220.085
5.907.217
1.722.656
1.450.931
212.106
103.927
182.477
2.235.120
489.748
(164.787)
959.040
117.597
1.865
64.749
5.094.853
1.658.327
1.390.721
377.145
318.853
1.349.807
188.438
1910159 1.161.36061.360
@@@ 1 @@@
“5 CA
Crédito Agricola
VII – ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CAIXA DE RÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA ZONA DO PINHAL, CRL
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em euros, excepto quando expressamente indicado)
o
A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Zona do Pinhal, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM
Zona do Pinhal) é uma instituição de crédito constituída em 20 de Março de 1981 sob a forma de
Cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objecto da Caixa a concessão de crédito e a
prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicá-
vel.
A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela
Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo
suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das
entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo.
Em 31 de Dezembro de 2007, a Caixa opera através da sua sede, situada na Praça da Republica n.º
31, em Sertã e através de uma rede de 16 balcões situados nos concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-
a-Nova, Mação, Vila de Rei, Pampilhosa da Serra, Figueiró dos Vinhos, Alvaiázere, Pedrógão Grande,
Ferreira do Zêzere e Castanheira de Pêra.
2. BA DE APR ACÇÃ
2.1. Bases de apresentação das contas
As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios
consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de
Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal.
As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS),
conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo
Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de
Portugal, excepto no que se refere a;
i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a
receber) — os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras
categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro
rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período
superior a um mês, nomeadamente juros e comissões;
ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações
subjacentes aos activos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente,
periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea
anterior;
iii) Provisionamento do crédito e contas a receber – mantém-se o anterior regime, sendo definidos
níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95,
com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso
do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades
representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;
iv) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo
possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 — Activos fixos tangíveis. Como
excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que
as mais – valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.
v) Benefícios aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do
impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19.
De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de
Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de
Dezembro de 2004, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação
de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2009, com excepção da
parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a
cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro
de 2011.
Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as
NCA, sendo o impacto da introdução destas normas apresentado na Nota 3.
As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2007, estão pendentes de aprova-
ção pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, é convicção da Direcção da Caixa que estas
demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações significativas.
2.2. Comparabilidade da informação
Conforme permitido pelo Aviso nº 1/2005, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo bem como as
caixas de crédito agrícola mútuo do SICAM elaboraram até 31 de Dezembro de 2006 as suas demons-
trações financeiras, em base individual, em conformidade com as normas constantes da instrução nº
4/96.
Em 2007 a Caixa apresenta pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as
NCA. Com o objectivo de assegurar a comparabilidade com o ano anterior, as demonstrações financei-
ras de 31 de Dezembro de 2006 foram convertidas para NCA (demonstrações financeiras proforma).
2.3. Resumo das principais políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações finan-
ceiras foram as seguintes:
a) i
A Caixa adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade
das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida
que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.
b) j
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de
“fixing” da data do balanço, com pção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os
quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal.
Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em
que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial.
Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são
e na posição cambial.
or E
As Essa filiais são EdadEsh nas s quais a Caixa exerce contrólo obra a gestão das mesmas. As
empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém
Papblicidáde 16 de Abril de 2008 [er era p
ExpressodoPinhal
o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (directa ou indirecta)
superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da
entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma.
As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objecto de análises
de perdas por imparidade.
As participações em empresas filiais e associadas em moeda estrangeira (activos não monetários
valorizados ao custo histórico) são convertidas à taxa de câmbio histórica da data da transacção,
conforme previsto no IAS 21.
d) Crédito e outros valores a receber
Conforme descrito na Nota 2.1 estes activos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo
com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal.
A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objecto de relevação
contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando
obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva, quando se trate de
operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que
aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos
activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência
dos créditos, segundo o método da taxa efectiva.
Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões,
nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização
dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida
das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.
As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em
rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros provei-
tos registados em resultados ao longo da vida das operações.
De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas
subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições
emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito:
Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações
vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos
dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de
incumprimento.
Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos
que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a
clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considera-
dos créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:
– As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às
respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:
. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;
. Estarem em incumprimento há mais de:
. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;
. doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;
. vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.
Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de
provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.
– Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida,
o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito
total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das
taxas aplicáveis aos créditos vencidos.
Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais
sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instru-
mento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:
– Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse
país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;
– Das participações financeiras;
– Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde
que estabelecidas em Estados membros da União Europeia;
– Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/
95, desde que a garantia abranja o risco de transferência;
– Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições
definidas pelo Banco de Portugal.
As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instru-
ções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos
de risco, p
iv) Provisão para riscos gerais de crédito
Encontra-se registada no passivo, na rubrica “Provisões”, e destina-se a fazer face a riscos de
cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados,
Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do
crédito não vencido, incluindo as garantias e avales:
– 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja
finalidade não possa ser determinada;
– 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação
financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário;
– 1% no que se refere ao restante crédito concedido.
Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para
riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser
aceites fiscalmente como custo.
A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que
sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos
termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a
dívida.
Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das
provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida
em resultados, na rubrica “Outros resultados de exploração”.
Os outros activos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os AS 32e
IAS 39, sendo registados na data de di pe a has
financeiros detidos para negociação
Os activos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transaccionados
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Express:
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em mercados activos, adquiridos com o objectivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como
derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos
na rubrica activos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido
a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação.
Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo
transaccionados em mercados activos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de
resultados.
Os activos e passivos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor
através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da
valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados.
Os juros inerentes aos activos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor
nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos
em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.
Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os
dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distri-
buição.
O justo valor dos activos financeiros detidos para negociação e transaccionados em mercados
activos é o seu “bid-price” ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não
estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que
incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de “discounted cash-flows”.
Quando são utilizadas técnicas de “discounted cash-flows”, os fluxos financeiros futuros são esti-
mados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de
mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação
de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado.
O justo valor dos derivados que não são transaccionados em bolsa é estimado com base no montan-
te que seria recébido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições
de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes.
ii) Acti ! ; e :
Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não
sejam classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de
resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e
contas a receber.
Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com excepção de
instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado
com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação
subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio “reserva de justo
valor” até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são
transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidas
directamente em resultados de período.
Os juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de
aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa
efectiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.
Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que
são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados
como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.
iii) i i
Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa
de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da
Caixa mantê-los até ao seu reembolso.
Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os
juros inerentes aos activos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição
e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e
registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.
iv) | Empréstimos e contas a receber
De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas
os valores a receber de outras instituições de crédito.
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo
e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos financeiros.
No reconhecimento inicial estes activos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais
comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente
atribuíveis à transacção, Subsequente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortiza-
do, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país.
Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo
amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo
utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na
data do reconhecimento inicial.
Operações de venda com acordo de recompra
Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam
originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta
própria do passivo, sendo periodificados os respectivos juros.
y à g |
Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de
clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação
recebida líquida dos custos de transacção e são posteriormente valorizados ao custo amortizado.
Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do
Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de
Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a
que o mesmo tivesse por objecto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central
e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar acções que visem
assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integra-
do do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM).
vo : E j H
À Caixa efectua análises periódicas de imparidade aos activos financeiros com excepção de crédito
a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d),
Quando existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros, as perdas por
imparidade registam-se por contrapartida de resultados.
Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalori-
zação continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é conside-
rado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do
activo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade.
Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade
atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de
perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de
resultados.
No caso de activos disponíveis para venda, em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante
de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do
P ublicidade
É EP E sus E
UMILCLIUAUE
emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e
reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo
podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do
título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade
relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias
potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de
justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade,
posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados.
No caso de activos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda poten-
cial acumulada em reservas é transferida para resultados.
Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação.
Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nacional.
Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo
valor, O justo valor é apurado:
: Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros
transaccionados em mercados organizados);
* Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-
flows descontados e modelos de valorização de opções.
Derivados embutidos
Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados
do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:
: Às características económicas e os riscos.do derivado embutido não estejam intimamente relaci-
onados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e .,
* À totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as
variações no justo valor reflectidas em resultados.
Derivados de cobertura
Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição a um determinado
risco inerente à actividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do
conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das
regras definidas na Norma IAS 39.
Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal,
que inclui os seguintes aspectos:
– Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de
acordo com as políticas de cobertura de risco definidas;
– Descrição do(s) risco(s) coberto(s);
* Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;
– Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.
Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da compa-
ração da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela
atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de
acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicio-
nalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a demonstrar a expectativa da
eficácia futura da cobertura.
Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmen-
te reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a
Caixa reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto
atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é reflectido em rubricas de “Resultados em
activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. No caso de derivados que tenham
associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de
juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em “Juros e rendimentos
similares” e “Juros e encargos similares”, da demonstração de resultados.
As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo,
respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas
nas rubricas onde se encontram registados esses activos e passivos.
Derivados de negociação
São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não
estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo:
* Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor
através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;
– Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes ao abrigo
da Norma IAS 39;
– Derivados contratados com o objectivo de “trading”.
Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente
reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos
avaliados ao justo valor através de resultados”. As reavaliações positivas e negativas são registadas
nas rubricas “Activos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo
valor através de resultados”, respectivamente.
g) : A e
Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objectivo de obtenção de rendimentos através do
arrendamento e/ou da sua valorização.
As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base
em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em resultados e os imóveis não
são sujeitos a amortizações.
h) : Ea
Os activos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua actividade são
contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis)
deduzido das amortizações acumuladas.
A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida
útil estimado do bem:
Anos de
vida útil
Imóveis de serviço próprio 50
Despesas em edifícios arrendados 10
Equipamento informático e de escritório 4 alo
Mobiliário e instalações interiores 6a 10
Viaturas
As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que
não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade
esperada ou do contrato de arrendamento.
Conforme previsto no IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram
registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo
ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de
preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas
reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes
impostos diferidos passivos.
@@@ 1 @@@
P ublicidade
Periodicamente são efectuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade.
Activos intangíveis
Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação
para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são
registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida
útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos.
Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos
para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da
venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classi-
ficado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:
* À probabilidade de ocorrência da venda é elevada;
: O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual;
* Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação
do activo nesta rubrica.
Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo
valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base
em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações.
g) Provisões
Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos fiscais, processos
judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da actividade da Caixa, de acordo com o IAS 37
(Nota 30).
h) Benefícios de empregados
A Caixa subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que
Os seus emprêgados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência.
No entanto, urga vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da
Caixa com peféces relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complemen-
tos face aos níveis previstos no ACTV.
Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito
Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez
e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calcu-
os, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii)
coiso cofcielo entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número
total de anos d serviço à data de reforma.
EsteFlndo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Colectivo
«de TrabalhoVertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário,
estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial S.A..
De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus órgãos sociais não são abrangidos
pelos benefícios. descritos.
Para o cálculg das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das
seguintes datas::
– Para as diuturpidades futuras e respectiva evolução automática na carreira, considerou-se a data
de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades;
– Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de
admissão reconhecida para o Fundo de Pensões.
Para a repartiçãoidas’ responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do
Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte:
– Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão
reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço
passado e total; ,
– Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão
reconhecida para o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço
passado.
Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades,
uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca.
Os métodos de cálculo utilizados foram o do “Projected Unit Credit” para a reforma por velhice e
sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência
imediata.
O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efectivamente casa-
dos, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos,
consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função
do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV.
A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que é estimada pela
Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial S.A. para cada entidade contribuinte em função do número
de trabalhadores inscrito.
O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral
pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de
financiamento de 95%, das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo. No entan-
to, estabelece um período transitório entre 5 e 7 anos relativamente à cobertura do aumento de
responsabilidades decorrente da adopção do IAS 19.
1) Impostos sobre os lucros
A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC).
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os
impostos diferidos. «
O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado
contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não rele-
vantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos
futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos
activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças tempo-
rárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em
que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspon-
dentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos
diferidos nas seguintes situações:
– Diferenças temporárias resultantes de goodwill;
– Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em piransapçnes
que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável;
Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e
associadas, na medida em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja
provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em
vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou subs-
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tancialmente aprovadas na data de balanço.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercí-
cio, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras
rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis
para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de
capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
j) Locação financeira
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido,
sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos
contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.
3.
A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras teve um impac-
to global negativo nos capitais próprios da Caixa em 1 de Janeiro de 2007 no montante de 291.201
Euros, em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas de acordo
com o PCSB resultante dos seguintes efeitos:
Valor
Impacto valor
Buto Eiscal Liquido
Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2007 de acordo com o PCSB 12.123.999
Impacto da adoção dos IASHIFRS, exciuindo IAS 32 e IAS 29:
Activos tangíveis %
ivos tang an Ipiia Ran -66.384 14.011 (52.373
Responsabilidades com pensões tas 18 -20.784
Prémio de antiguidade IAS 19 -189.087 50.108 ásia
ppt saúde 1AS 18 =27.720 2494 (25.226
; feridos tas 12 1.668 159.471
Provisões 14837 iu
aa para venda IFRSS ,
a aa a IAS 18 -87.216 15.048 (52171,
Títulos de capital
Diterimento de comissões associadas a operações da crédito É
Feriado instrumentos financeiros derivados E
a Ê
Impacto na dos por d de Ê
Mais vaias 4
nc oid di Mad aa aii SR –
DOSE Em
Capitais próprios em 1 de Janeiro de 2007 de acordo com as NCA TLESZTOS
4. RELATO DO SEGMENTO
Não existe segmentação dos resultados da Caixa por intias de negócio.
5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS
Esta rubrica tem a seguinte composição: u !
31-12-2007 31-12-2006
Caixa: Caixa:
Moedas nacionais: 1.039.245 Moedas nacionais: 863.457
Moedas estrangeiras: 33,407 Moedas estrangeiras: 41.668
SE SACA E
6.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2007 31-12-2006
Outras instituições de crédito:
Depósitos à ordem: 1.336.449 Depósitos à ordem: 765.981
Cheques a cobrar: 2.117.660 Cheques a cobrar: 2.346.209
3.112.190
Outras instituições de crédito:
7.
Não existem Activos financeiros detidos para negociação.
8,
Não existem outros Activos financeiros ao justo valor através de resultados.
9
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2007 31-12-2006
Títulos Títulos
Emitidos por residentes Emitidos por residentes
Instrumentos de dívida 1.092.561 Instrumentos de dívida 417.700
1.092.561 417.700
10.
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
31-12-2007 nam
Em outras instituições de crédito:
Depósitos “ — 58.991.930 Es
58.991.930 is
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os prazos residuais das aplicações em instituições de rédito
apresentavam a seguinte estrutura:
31:12:2007 31-12-2006
Até três meses 24300600 7,705,000 j
Entre lês meses umano 15252000 25881951
Enreumanoetrésanos – 18700000 24562315
58252000 58149266 cal
Juros a receber 739.930 FO”
58.991.930 * 59,149.265
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ExpressodoPinhal
11. CRÉDITO A CLIENTES
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2007 31-12-2006
Médio e longo prazos
Empréstimos à habitação bonificado 1.082.257 11
«155.057
Empréstimos à habitação regime geral 27.150.813 24.330.853
Empréstimos com garantia Fa 3.633.579 3.280.021
sem garantia 32.286.44
Empréstimos 9 29.144.883
Outros créditos
Cartão crédito 291.434 263.077
Outros créditos 5.562.012 5.020.812
Créditos em conta corrente
11.314,126 10.213.
Descobertos em depósitos à ordem Sn
37.352 33.717
81.355.022 73,441.649
Juros a receber 356.387. . 131.939
Comissões associadas ao custo amortizado:
Receitas com rendimento diferido (129.901) 40.232
(129.901) asa)
Total crédito não vencido B1.584.508 73.533.356
Crédito vencido 973.561 1.672.107
Juros vencidos 41.896 58.265
Total crédito e juros vencidos 1.015.457 1.730.372
82.599.965 75.263.725
Para crédito
e juros vendidos E o (526.281) (900.974)
Para crédito de cobrança duvidosa 1.008.718) (159.962)
1.534.599 (1.060.936)
B1.064.966 74.202.792
Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de
2007 e 2006 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de 861.316 Euros e 1.456.388
Euros, respectivamente, registada na rubrica “Provisões” do passivo (Nota 30).
Em 31 de dezembro de 2007 e 2006, o prazo residual dos créditos a clientes apresenta a seguinte
estrutura:
Siza srtazoos
Abri: innasScolnya yaesa agp Ee
Entro Pes gos 6 ii anô 3056086 5.135.959
Entre um ano é três anos 4121711 5.395.066
Entra três e cinco anos 10.446 038 9.395.966
Maia de cinco anos 52292112 40818617
81064066 —— T4202T9L
Em 31 de dezembro de 2007 e 2006, a composição de créditos a clientes por sectores de actividade
é a seguinte:
31-12-2007 31-12-2008
Agricultura, comércio 8
2 j serviços 48.978. 450 43432 093
Habitação 28232070 25.485.91
233. ‘ o
Consumo 5.053.446 5.283.869
81064965 7 782
Não existem investimentos detridos até à maturidade.
13. ACTIVOS COM ACORDO DE RECOMPA
Não existem Activos com acordo de recompra.
14. DERIVADOS DE COBERTURA
Na Caixa não existem derivados de cobertura.
15. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
31-12-2007 31-12-2006
Activos não correntes detidos para venda:
Imóveis 715.590 234.538
715.590 234.538
Imparidade:
Imóveis
64.036 91.488
651.554 143.050
O movimento desta rubrica durante os exercícios de 2007 e 2006 pode ser apresentado da seguinte
forma:
5
Aves no crnis Gtdca ara venta a | a
indo mus emo o) uu Ta qua) mM
pres X E R . « a q , eds SRaRa E
ERES mim
16. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Na Caixa não existem propriedades de investimento.
17. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os exercícios de 2007
EE RO eae
ES
e 2006 foi o seguinte:
at32-2009
– 21-12-2007
A
Descrição pede imperdeoy aquenções do exercício impresa euostes mago
tmbeea
De serço prógems
Terenos stage norat
mae za
toco assumia ano 308 220811 cosos armam
Otro em areas errentdom mesa 34 – resort am ares 2”
ecos
Outros imáento sa 2.00 am eu ae era
TRU 286 [x Asa Texas ECT
Cosme
Motaaro « meros od. vos esosas esra saz03 – r.ees ces
Mácuinas à termementas 7 418 +80.002 area seaaa * sa ara
E qucamera edoemáoco «massa asse sousa a se 10s0
Instalações imrores 284.808 aurora ara 23 2413 – nos 240
Materias ds waniçuria serem 112381 14435 «orar sam = vesrs eszas
E qupamenmo de segurança zresea sas. 133 vo.087 a 2a soa « – mãos
Ou equapemerto ses. .o8 se seo ae sTO – ss var
Tosa 399 TT Tase 7) Ter 305 asa 12 178 F1ses T<r8.008
Eougameno em mc ação troncesa
«8.000 2amez d é sas 2884 – . 1 22008
Oraros acmvos em tocação trancera – acenda, pm VR Ê –
Ases 25087 TESTS TES Tr =
Chara actómia targiraa
ras
acovos tangreem em corno ses ssa essa az)
SESI Is
E Tr ss T HZ 057 – = TIS assa
18. ACTIVOS INTANGÍVEIS
O movimento ocorrido nas rubricas de “Activos intangíveis” durante os exercícios de 2007 e 2006
foi o seguinte:
Valor Amonizações Amortizações Alenações Vade
mem esição beu acumulados Iimportiado Aquisições Yranalerêrcias do exercício Iimpuriásde Reguiarizações a botes
Sistema de tratamento automático dé dados (sofiwamm) 199702 199. 102 “ . . . E
Outros activos intangivoss 8420 6321 . » o ç
208.122 206 029 E T – vo a!
nor
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica “investimentos em filiais” tem a seguinte compo-
sição: ;
Participação –
Valor de ,
efectiva (%) balanço
Empresa Sector de actividade Sede 31-12-2007 |! 31-42-2007
Caixa Central Crédito Agrícola Financeiro Lisboa 1,57% + 2.455.077
Fenacam Lisboa so
CA Informática Lisboa l 16.272
2.471.399
Em 31 de Dezembro de 2007, os dados financeiros mais significativos retirados das demonstra-
ções financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma: t
Activo Situação Resultado
Empresa líquido líquida liquido
Caixa Central Crédito Agricola 4.207.683.618 143.180.348 10.764.029
Fenacam 6.312.263 3.304.311 170.082
CA Informática 43178.847 4.975.205 28,573
20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2007 e
2006 eram os seguintes:
xo? Ee
Acivos por imontos aitundos
temperiaa amo
ecerças
Fr prejuáoa focais revonánsts
ZIEA
Passa ps mou atenas
e diveças orvoctros vem
=
roer po eum correm
TG GO rem a ça mo came
Es +2 fam.) ‘
O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2007 e 2006 foi
o seguinte: I
Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a:carga fiscal, medida
pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos,
podem ser apresentados como se segue:
2007 2008
Impostos correntas aBo74B 188.438
Impostos diferidos
Registo e reversão de diferenças temporárias (164787) 38259
Projulzos fiscais reportáveis aan
(164.787) 38.259
Total da impostos reconhecidos em resultados 324961 226697
Lucro antes do impostos 2235120 1.349.807
Carga fiscal 14,54% 16,79%
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por
parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais
da Caixa relativas aos anos de 2004 a 2007 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria
colectável a eventuais correcções.
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos exercícios de 2007 e 2006
pode ser demonstrada como segue:
@@@ 1 @@@
Papilicidade
Z007 2006
Taxa de Taxa de
—kpposto . Montene imposto | Montarão |
Resultado antes de impostos 2.235.120 1.348.807
imposto apurado com base na taxa de inposto nominal 21,99% 491.503 21,40% 288.859
de activos e pt
Provisões temporariamente não dedutiveis cu acima dos limites legais 71% 164.811 381% 51409
Diferimento de comissões 0,00% – 0,00% –
Activos não correntes detidos para venda 0,00% 0,00%
Activos tangíveis e intangíveis 0,00% 0,00%
Deduções é colecta (10,52%) (237.355) <,12% (55.674)
Mais vaias na venda de outros activos tangíveis 0.18% 4070 04% (579)
Variações patrimoniais negativas 0,50% 11.275 0,00%
Outras diferenças permanentes 0,00% – 7,56% (101.982)
Derrama 0,72% 16.119 03% 4383
Triutações autónomas 0,05% 1.065 015% 2022
imposto corrente sobre O lucro do exercico 451.488 183.438
Registo « reversão de activos e passivos por impostos diferidos x) (164.787) 28% 38.259
Custo com imposto do exercício 12.83% 286.701 79% 226.607
Correcções de impostos reiztivas s exercícios anteriores 38. 250 15
impostos comentes sobre os lucros 324.950 228.712
21. OUTROS ACTIVOS
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2+12-z007 31-12-2008
Ouros Sevedores cversas Ear — 4
irssoaaas com encara rent
Fundo de Persões 233.674 –
13587 0.527
Yaicea a recita
Operações camisas à uatar – pa
Operações scores e roseira e.18c0 1.258.058
RE IEEE
E CPE centrais.
Ca não existem Passivos financeiros detidos para negociação.
ci não existem outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados.
RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
25.
Na caixa não existem recursos de outras instituições de crédito.
26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2007 31-12-2006
À ordem mers7829 22881908
e Aprszo a0JOST3S 29.810.445
Os poupança 74434 093 67.106. 482
Outros recursos ds ciemes – 268.273
Cheques e ordens 3 pagar 1.014 25.759
Outros 19.625 Z1766
Juros a pagar 800.358 s0s.384
SINOS JHSUDA
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os prazos residuais dos recursos de clientes e outros
empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura:
31-12-2007 31-12-2006
Até três meses B1.827.021 80.557.067
Entre três meses e um ano 40.427.690 42. 851.949
Entre um ano e três anos 18.494.239 7.407.056
Entre três e cinco anos 12.700 –
138.761.650 130.816.072
27.
Não existem responsabilidades representadas por títulos.
28.
Não existem Passivos financeiros associados a Activos transferidos.
29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
Não existem passivos não correntes detidos para venda.
30. PROVISÕES E IMPARIDADE
O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os exercícios de 2007 e
2006 foi o seguinte:
Reçosições o Saldos em
a
Provsões para cróduos sobre chentes e aeucações
em net ções creo q
– Creonos de cobrança cuníives 1802. 902 200. «00 (rezas) – 720.001 passe
– Crógmo e prvs vencidos sos «00 v2.2 era soz cas qo 00) =
Racpaia Y j E E õ Fã
DS SA TEA CAE
– FC quests So cromo 750.380 ssa «42 000) – – ser 310
“ ouros Faces + encarços, = z z ã E e
– Ruscos cora – E = Ê
HS ss Es Do TS Dos
impercase
– Wmparidado ds maos aciros frnanmsos cs… – – = E oca 338
— impar ciato cura
Aos não comentes. para venda cg dá E = E e,
Cuca actos – – – = – –
Cure Di 48 – a =
eras – E – — seo.
: a SS TE Tum =
= Saca em Reçouções e Sados em
‘ mn
Prodetes pare réis satre chantes o aucações
am mstnações de crscme!
– Crádaos de cotrança curstosa = 71 170.197 +
– Crádio e pros venmcos =372001 rz8e0s t1me 154)
TES Ss — qse) “ares =
– Rascos gerais ce cresmo mma mia a22 «00 mas 717 ros 2.2
– Ouros discos « encargos – – – – –
– Rascos berrics quis 1043806 E =
Ê Toos 110 SSEa5 =
tempero
o E ea vsa 228 – – – esa 224
i de cuaros acuivos:
Aeavos não corretos datos cars veria q Eça ; ‘ 5
Ouiros astvos tangrenio “ ae : – –
TT eras = 1.
DEVER SEGUE CSVES ERES = E
16 de Abril de 2008 | Quarta-feira 2
ES — ExpressodoPinhal 3
E Sa
l TOS REPR NTATIVi AP.
Não existem instrumentos representativos de capital.
Não existem outros Passivos subordinados.
[Vi
Esta rubrica tem a seguinte composição
31-12-2007 31-12-2006
E
Outros credores 314.379 216.292
Encargos a pagar
Outros 652.802 856.457
Receitas com rendimento diferido
Outras 8.302 24.518
Valores a regularizar
Outras operações a regularizar 259.097 83.140
1.234.580 1.180.407
Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se registados
em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:
31-12-2007 31-12-2006
Garantias e avales prestados 3.398,787 3.354.369
Outros passivos eventuais 283.217 284.319
Por linhas de crédito :
Compromissos irevogávaia 20.123.299 16.982.101
Compromissos revogáveis 3.814.051 3.661.867
Valores recebidos para cobrança 840.089 1.105.745
[= 2215528 — 57
35, CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a estrutura accionista da Caixa é a seguinte:
Nºde Nºde –
Titulos Montante .,. Titulos Capital za
Número de Associados Stade
7.159 Associados 8 31/12/2007 241.484 1.207.420 231474 1.157.370
Titulos capital própria instituição 1.658.980 8.444.900 1.620.622 8.104.110 .
Tis304s * 9652320 1052206 | 9261480
Em 31 de Dezembro de 2007 , o capital da Caixa, encontra-se repartido por 7.159 associados, não
existindo nenhum associado a deter uma participação igual ou superior a 1% no capital da Caixa.
Nos termos da Portaria nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – | Série B, nº
129, os prémios de emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a
aquisição de acções próprias.
2. 5 YA E
Em 31 de dezembro de 2007 e 2006, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a
seguinte composição:
31-12-2007 31-12-2006
Qutros instrumentos de capital ;
Reserva reavaliação 19.582 3.388
Reserva legai 2161.872 2.693.142
Outras reservas 78.628 71.118
Resultados transitados 1.201 1.313.
1.968.881 – 141
Lucro do exercício 1.910.159 — 4
EX
E [0
Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo
Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, a Caixa constitui um fundo de reserva até à concorrên-
cia do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se supe-
rior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do resultado
líquido do exercício, até perfazer o referido montante.
Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o
capital.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2007 31-12-2008 a –
Juros de disponibilidades em outras de crédito 2.590 EE ese
sobre instituições de crédito no pais 2.590 NA
Juros de aplicações Instituições de 2270.8638 1 À
em instituições de cródito no pais 2.270.638 b
Juros de crédito a clientes 5.639.495 4 =
Crédito não representado por valores mobiliários 5.639.495 A
Crédito interno
Empresas e 2.370.157
Desconto e outros créditos titulados por efeitos E
1.584.240
Créditos em conta corrente
em depósitos à ordem 94.031
Juros de crédito a clientes
.327
Habitação 1.292.871
Consumo 251876 g
Es efeitos “e a2s 183.269
outros créditos titulados y
e ga 1.240.983 3.808.790
Créditos conta corrente 338.057 842.954
DsecoEnirica ara oa Ein 89412 158.021
Crédito extemo “1 as
Outras finalidades E k
em depósitos à ordem 1 qa
Juros de crédito 213.622
Juros e similares disponiveis para venda 30.570 42.717
Juros de activos disponíveis para venda = dm —— =
@@@ 1 @@@
24 Quarta-feira | 16 de Abril de 2008
ExpressodoPinhal io SS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2007 31-12-2006
Juros de recursos de outras instituições de crédito 4.525 2.584
no pais 4.825 2.584
Juros de recursos de clientes e outros empréstimos 3.113.752 2.229.615
Juros de passivos subordinados – 21.601
Outros juros e encargos similares 6.425 217.225
3.125.002 2.471.025
Não existem rendimentos de instrumentos de capital.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-07 31-12-06
Garantias e avales 52.427 55.403
52427 55.403
Compromissos irevogáveis 9.488 7as
Linhas de cródito irevogáveis 9.488 –
Outros compromissos irevogáveis – Zas
! — SABB Zã44
Cobrança de valores 12.149 E
Transferôncia de valores ! 8.064 1.401
Gestão de cariões 313 =
Anuldades 33.344 36.480
Operações de crédito
Outras operações de crédito 133.667 183.566
Outros serviços prestados 228.794 142.168
416.331 363.620
Outras operações realizadas por conta de terceiros = 100
Ea) ESA OO:
Outras comissões recebidas 347.789 539.173
826.035 959.040
Esta rubrica tem a seguinte composição:
31-12-2007 31-12-2006
Por serviços bancários prestados por terceiros
Depósito e guarda de valores 17.238 –
Cobrança de valores 11.330 a. 170
Outros 121.382 12.148
Outras comissões pagas 1.524 96.221
151.474 117.537
42, RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESUL.-
Não existem resultados e passivos avaliados ao justo valor através de resultados.
Não existem resultados financeiros disposníveis para venda.
Esta rubrica tem a seguinte composição;
pucidade
O número médio de colaboradores da Caixa em 2007 e 2006 apresenta a seguinte composição:
Direcção
Chefias e gerência
Quadros técnicos
Administrativos
Outros
Esta rubrica tem a seguinte composição:
Com fomecimentos:
Água energia e combustíveis
Material de consumo corrente
Publicações
Material de higiene e limpeza
Outros fornecimentos de terceiros
Com serviços:
Rendas e alugueres
Comunicações
2007 2006
2 2
16 16
5 5
30 28
el 2
Deslocações, estadas e representação
Publicidade e edição de publicações
Conservação e reparação
Transportes
Formação de pessoal
Seguros
Serviços especializados:
Avenças e honorários
Informática
Segurança e vigilância
Limpeza
Bancos de dados
Outros serviços especializados:
Tratamento de valores
Avaliadores externos
Judiciais contencioso e notariado
Outros serviços de terceiros
49, ENTIDADES RELACIONADAS
31-12-2007
74.999
38.649
1.639
39.049
154.336
43.947
179.749
8.659
76.379
61.949
20.963
6.095
31.392
89.553
22.523
525.452
1.264
66.026
908
84.921
5.445
71.370
— 1.296.595
— 1.450.931
31-12-2006
71.226
35.460
334
1.287
4.983
113.290
50.025
193.303
11.671
61.527
65.786
18.051
10.144
29.154
124.027
31.191
479.385
2.799
58.874
101.938
39.556
1.277.431
1.390.721
31-12-2007 31-12-2006 Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de
COS SE PISAR ANS (PS SAMSON Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo.
Operações cambiais à vista 827 1.865 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes
saldos e transacções com entidades relacionadas:
Esta rubrica tem a seguinte composição: TS O
31-12-2007 31-12-2008 ço pare
«Associadas Colgadas — lota Associadas Coligadas matt
Resultados em activos não financeiros Activos;
Eultcs netos tangivela KeDRLEo) a Disponitilidades em outras instituições de crédito 3454.109 3.454.100 + – BANZI9O 3112100
30.169 – Activos ústidos para . . . . a é ”
– Activos para venda – = 1.092.561 1.092.561 – ” at7.700 ANT.T0O
Aplicações em instituições de crécio – 58901930 55991930 – 58.1/40.205 55.149.265
Estas rubricas têm a seguinte composição: Crédio a cáentos k Ê a ‘ : E i ã
Outros activos 58.655 780 2664 62099 56.537 237 460.174 525038
31-12-2007 31-12-2006
Passivoa;
Qutros rendimentos de exploração
Reembolso de despesas 1.524 30.256 Passivos finanosiros detidos para negociação a a – – – –
Recuperação de créditos, juros e despesas Recursos de outras instituições de crédito a – % E E * E
Recuperação de créditos incobráveis 215.148 35.703 Recursos de clentes o outros empréstimos . . – – –
R ão de juros e di de crédito 72.876 80.002 Responsabadades represontadas gor Ltulos – – – – –
Rendimentos da prestação de serviços diversos 155.792 – Passivos subordinados – : . . “ É &
Outros 61.871 45.109 Outros passivos – ema 12314 75382 – 149 280% 30218
507.211 191.070
Custos;
Qutros encargos de exploração “Juros o encargos simisres E s825 «825 258 2584
Quotizações e donativos – (34.538) (28.657) & é g ; ai
Contribuições para o Fundo de Garantia do Crédito Agricola Mútuo (225.457) e Eqed pur Posto RAM TALO a
Outros encargos e gastos operacionais (271433) Do justo valor através da resultados – – – ” – q pr s
AESA O Agoda Gastos gerais administradvos 41742 CTB 6.036 685.620 sa573 540.081 are
220085 SATA 4
= seat Proveitos;
Juros e rendimentos simisres – 22028 22728 – NABBOMT 1488047
Esta rubrica tem a seguinte composição: Rendimentos da instrumentos da caçai é 5 a E o ps . E
—31-12-2007 31-12-2006 Rancimentos da serviços e comissões E CO BOB DIMO AMT 4150 2158 aa
ud Ouiros resultados de exploração 131.158 vz az 13174 – 225 5 220
Salários e vencimentos
Órgãos de Gestão e Fiscalização 229.032 249.555 Extmpatrimoniais:
proquens. JA BO pas 1.088;251 Garantias prestadas e outros passivos eventuais: ” – 283217 283217 – – RBABIO 264319
Ss so ciais obrigatórios Garantias recebidas Ê : . i r g ; é
Fundos de Pensões 18.494 = a E ões cambiais é instrumentos derivados ú É E > –
Encargos relativos a remunerações:
Esrreo o Eae fam us ess As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de
Outros da a 21.408 mercado nas respectivas datas.
tros cus! pessoal: Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados
sra er or 5.351 4.940 no activo e aos já reformados foram efectuados estudos actuariais pela Companhia de Seguros Fide-
lidade – Mundial, S.A.. :
1.722.656 1.658. Os pressupostos utilizados a 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foram os seguintes:
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Publicidade
| Quarta-feira
[dE ExpressodoPinhal
Risco de liquidez
31-12-2007 31-12-2006 Prazos residuais
Tábua de mortalidade TV 88/90 Tv 88/90 Em 31 de Dezembro de 2007, os prazos contratuais residuais relativos aos activos e passivos
Taxa de rendimento do fundo de pensões 4,50% 4,50% ; oa O UND COMPOSIÇÃO:
Taxa técnica actuarial (desconto) 4,50% 4,50% metemsmr ambio Ótimo COUCUM O! cotas a fama mandam imimmmado e.
Taxa de crescimento salarial 3,00% 3,00% SA
E u Coma o Sacartriados em Bacus Cortras rezas – om
Taxa de crescimento das pensões 2,00% 2,00% resmas o 5 5 E k o am
Agicnções am atuações du cuco ” :
As responsabilidades com pensões de reforma, cuidados de saúde e subsídio por morte em 31 de Do eo entes assada usa mesa dr! tios
Dezembro de 2007 e 2006, assim como a respectiva cobertura, apresentam o seguinte detalhe: pet PRA SRS a
31-12-2007 31-12-2006 ma rt sacou caras asca asd a
A DUO pesados sutorsnados – – = – –
Estimativa das responsabilidades AR Rica Cade] acesas = mesa
. Empregados no activo 404.423 22.697 e RR =
Risco de mercado
Valor não financiado
404.423 22.697
= =————==—=
Às responsabilidades com pensões de reforma, cuidados de saúde e subsídio por morte em 1 de
Janeiro de 2007, assumindo os novos pressupostos para NCA, assim como a respectiva cobertura,
apresentam o seguinte detalhe:
Estimativa das responsabilidades
por serviços passados:
– Empregados no activo 294.505
Valor não financiado 294.505
o
O valor não financiado corresponde ao aumento das responsabilidades decorrente da alteração da
tábua de mortalidade, da adopção de novos pressupostos financeiros, do reconhecimento das respon-
sabilidades com cuidados de saúde e subsídio por morte na reforma. Este valor poderá ser financiado
ao longo de cinco anos com início em 2007, com excepção das responsabilidades com cuidados de
saúde e alterações de tábua que poderão ser financiadas ao longo de sete anos, conforme disposto
pelo Banco de Portugal.
Arce a
DLOLZKE Sida Ed xs E un ou me =
Acrtscmo de resgonsatáicades com pensões
Ameração Ca tábua de moraidade 8.52 r sa Lad se se ua sa sa
Alecação ds pressuçnets lnarceros se 550 5 as 20519 msm 20519 20810 – –
6.05 Zias7 TL67 Tas Ma 21467 E
Eenalicos de assutincia máica (SAMS) mma 7 sm um mm 332 sm sm um
Sutsião pa more 10) Da em es es ms á a
TE UE 44 4 CEE TEA SEA Ss
—— E E O — ===
Em 2007, os custos com os benefícios pós-emprego dos trabalhadores foram reflectidos nas
seguintes rubricas da demonstração de resultados:
im ct
Juros e encargos similares 6.425
Custos com o pessoal 18.494
24.919
À flutuação de valores com referência a 31 de Dezembro de 2007 apresenta o seguinte detalhe:
Flutuação de valores em 1 de Janeiro de 2007 128.512
– Perdas / (Ganhos) actuariais gerados em 2007 14.269
– Sanhos financeiros gerados em 2007 8.425
– Perdas actuariais com cuidados de saúde e subsídio por morte em 2007 145.299
.A das il pela alteração da taxa de desconto em 2007
Fiutuação de valores em 31 de Dezembro de 2007 ” 294505
De acordo com o Aviso nº 4/2005, o reconhecimento em resultados transitados será efectuado de
forma faseada, consoante seja relativo à alteração de tábua de mortalidade, à alteração de outros
pressupostos relativos a responsabilidades com pensões e a cuidados médicos pós emprego.
31-12-2007 01-01-2007
R bilidade a h em tados
Valor não financiado 48,010 138.979
Valor reflactido no activo 46.010 138.979
Em 31 de Dezembro de 2007 e em 1 de Janeiro de 2007, o número de participantes do Fundo tem
a seguinte composição:
Empregados no activo 55 53
Reformados e pensionistas 1 1
51. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Risco de crédito
Risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes
com as quais são celebrados os instrumentos financeiros.
Exposição máxima ao risco de crédito
Em 31 de Dezembro de 2007, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento
financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue:
Tipo de Valor
E instrumento financeiro bruto —mparidade
Patrimoniais:
Crédito a clientes 82.599.965 (1.534.999)
Derivados de cobertura
Disponibilidades em outras instituições de crédito 3.454.109 o
Aplicações em instituições de crédito . 3.429.737
20455511 46957
Extrapatrimoniais:
Compromissos irrevogáveis DONE 1
Risco de mercado corresponde ao risco de variação do justo valor ou dos cash-flows dos instrumen-
tos financeiros em função de alterações nos preços de mercado, incluindo:
– risco cambial
– risco de taxa de juro
– outro risco de preço. Este risco está associado a variações ao nível dos preços de mercados
(excluindo as variações associadas ao risco cambial ou ao risco de taxa de juro) resultantes de
variações em factores específicos de cada instrumento financeiro ou de factores que afectem todos os
instrumentos financeiros similares transaccionados no mercado.
Sertã, 5 de Março de 2008
O Técnico Oficial de Contas
intao
A Direcção
“5 CA
Crédito Agrícola
VIII – PARECER DO CONSELHO FISCAL
CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA MÚTUO DA
ZONA DO PINHAL
EXERCICIO DE 2007
Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório e Contas
Em face do que se encontra determinado pelo disposto na alínea c) do art. 32º do Estatuto da Caixa
de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, C.R.L., o seu conselho Fiscal, em sua reunião de 13 de
Março do ano de dois mil e oito, pelas quinze horas, fez a apreciação dos documentos referentes à sua
actividade e respectivas contas do ano de 2007.
Fizemos o acompanhamento durante o ano à actividade da Direcção.
Apreciamos na devida altura o relatório de Auditoria da Fenacam feito às contas da
Caixa, com referência a 30 de Junho de 2007, tendo-se verificado que não houve da
parte daquela entidade grandes reparos, somente quanto ao resultado apurado que
passou de 856.033 euros para 818.605 euros por virtude das alterações do PCSB
para NCA. Na altura própria a Direcção deu os esclarecimentos que se impunham e em
relação aos quais demos na devida ocasião o n/ Parecer favorável.
Com base em toda a documentação que para esta reunião nos foi facultada, nomeada-
mente Balanço, Demonstração de Resultados e Anexo ao Balanço e à Demonstração de
Resultados e todas as demonstrações financeiras, verificamos que foi atingido um resul-
tado superior ao previsto quando da elaboração do Plano de Actividades e Orçamento
para o exercício que agora está em análise.
Foram solicitadas ao Sr. Presidente da Direcção diversas informações que nos foram dadas, muito
em especial quanto às consequências da alteração do PCSB para NCA.
Demos também conta do empenhamento havido durante o ano, no sentido de recuperação de crédito
vencido, o qual por se encontrar totalmente provisionado, contribuiu com algum significado para a
obtenção do resultado final.
Assim, por toda a documentação que nos foi facultada, damos conta dos seguintes valores:
-Activo Líquido 154.622.822 euros
-Passivo 141.091.522 euros ê
-Resultado Líquido (Positivo) 1.910.159 euros
Durante a reunião deste Conselho Fiscal, foram feitas algumas observações, que todavia nos foram
esclarecidas, pelo SR. Presidente da Direcção. S a
Fica-nos assim a ideia, que no pressuposto da continuação das suas normais actividades, os valores
apresentados transmitem a realidade económica e financeira da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da
Zona do Pinhal. –
Assim, este Conselho Fiscal é de parecer que o Relatório e Contas deve ser aprovado por esta
Assembleia, bem como a respectiva proposta de aplicação de Resultados. .
Propomos um voto de louvor ao trabalho desenvolvido por esta Direcção, bem como a todos os seus
colaboradores os quais com o seu esforço têm contribuído para a imagem que esta caixa tem junto do
Crédito Agrícola e perante outras entidades financeiras.
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26 Quarta-feira | 16 de Abril de 2008
ExpressodoPinhal Es
ul
licidade
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de oito de Abril de dois mil e oito, no Cartório Notarial da Sertã de Teresa
Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e trinta e cinco a folhas cento e trinta e sete, do
livro de notas para escrituras diversas número quarenta e seis-F, compareceram:
JOSÉ PIRÃO CAPITÃO e mulher MARIA FERNANDA DA SILVA, casados sob o regime da comunhão
geral de bens, naturais da freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, onde residem habitual-
mente no lugar de Fronteiros, E DECLARARAM:
Que são donos, com exclusão de outrem do prédio rústico, sito em Ponte da Arrochela, freguesia del
Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, composto de cultura arvense, pinhal, eucaliptal e casa agríco-
la, com a área de onze mil duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com a
estrada, nascente com António da Silva Fernandes, sul com o ribeiro e poente com João Antunes Reis,
inscrito na matriz sob o artigo 3546, não descrito na Conservatória do Registo Predial.
Que possuem em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos e cinquenta e seis, por
doação dos pais da justificante mulher Manuel Duarte e Hermínia Silva, residentes que foram no lugar
de Arrochela, Pedrógão pequeno, Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme. –
Cartório Notarial da Sertã, 8 de Abril de 2008
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Rosa Filipe Cristóvão Santos
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 258 de 16-04-08, anúncio nº 1957)
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de vinte e quatro de Março de dois mil e oito, no Cartório Notarial da Sertã
de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas vinte e seis a folhas vinte sete verso, do livro del
notas para escrituras diversas número quarenta e cinco-F, compareceram:
JOSÉ LOPES JÚNIOR e mulher MARIA CAROLINA DE JESUS LEITÃO, casados sob o regime da comunhão
geral de bens, naturais ele da freguesia de Troviscal, concelho da Sertã e ela da freguesia e concelho da
Sertã, onde residem no lugar de Goselhas, E DECLARARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio rústico, sito em Quintal,
freguesia e concelho da Sertã, composto de cultura com oliveiras e videiras em cordão, com a área del
quatro mil e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Emanuel Lima da Silva, nascente com
Lurdes Fernandes, sul e poente com o caminho, inscrito na matriz sob o artigo 3748, omisso na Conservatória
do Registo Predial da Serta.
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos e setenta, por[
compra verbal a Emanuel Lima da Silva e mulher Irene Morais Carneiro Moura Lima da Silva, residentes
que foram na vila, freguesia e concelho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 24 de Março de 2008
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Rosa Filipe Cristóvão Santos
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 258 de 16-04-08, anúncio nº 1960)
cmtrtao mta da
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de dois de Abril de dois mil e oito, no Cartório Notarial da Sertã de Teresal
Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas trinta e oito a folhas trinta e nove verso, do livro de notas)
para escrituras diversas número quarenta e seis-F compareceu:
MARIA DO CÉU DO CARMO, viúva, natural da freguesia de Pedrógão pequeno, concelho da Sertã,
residente habitualmente no lugar de Viseu Cimeiro, freguesia de Carvalhal, concelho da Sertã, E
DECLAROU:
Que é dona, com exclusão de outrem do prédio rústico, sito em Ramalhos, freguesia de Carvalhal,
concelho da Sertã, composto de terreno com oliveiras, com a árae de trezentos e quarenta metros
quadrados, a confrontar do norte com Manuel Pestana Santos, sul e poente com Maria de Lurdes
Martins Lima e nascente com António Martins, inscrito na matriz sob o artigo 5, omisso na
Conservatória do Registo Predial.
Que ela justificante possui em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos e oitenta el
quatro, por partilha por óbito dos seus sogros, António Ferreira e mulher Amélia de Jesus, residentes]
que foram no lugar de Ramalhos, freguesia do Carvalhal, concelho da Sertã, cujo título não dispõe.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 2 de Abril de 2008
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 258 de 16-04-08, anúncio nº 1958)
DE TERESA VALENTINA SANTOS
Ç CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
S JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de cinco de Abril de dois mil e oito, no Cartório Notarial da Sertã de Teresa
Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e cinco a folhas cento e sete, do livro de notas para
escrituras diversas número quarenta e seis-F compareceram:
JOSÉ LOPES e mulher PIEDADE DE JESUS CORREIA, casados sob o regime da comunhão geral de bens,
naturais ele da freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã e ela da freguesia do Castelo,
concelho da Sertã, onde residem habitualmente, E DECLARARAM:
Que são donos, com exlusão de outrem dos prédios seguintes:
UM – PRÉDIO RÚSTICO, sito em Castelo, freguesia do Castelo, concelho da Sertã, composto de semea-
dura com oliveiras, com a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com
Libânio Correia Lopes, sul e poente com o caminho e nascente com José António Lopes Martins, inscrito nal
matriz sob o artigo 3362, não descrito no Registo Predial.
DOIS – PRÉDIO URBANO, sito em Castelo, freguesia do Castelo, concelho da Sertã, composto casa de
habitação, palheiro e logradouro anexo, com a superfície coberta de trinta e seis metros quadrados,
palheiro com vinte metros quadrados e superfície descoberta de setecentos e cinquenta metros quadra:
dos, a confrontar do norte e nascente com a rua e sul e poente com José António Fiel, inscrito na matriz sob
o artigo 111, não descrito no Registo Predial.
TRÊS – PRÉDIO URBANO, sito em Castelo, freguesia do Castelo, concelho da Sertã, composto casa del
habitação, com a superfície coberta de trinta metros quadradps, a confrontar do norte e nascente com a
rua, sul como próprio e poente com José NUnes Correia, inscrito na matriz sob o artigo 112, não descrito|
no Registo Predial.
Que eles justificantes possuem em nome próprio os referidos prédios desde mil novecentos e oitenta e
cinco, por partilha por óbito dos pais da justificante mulher António Coelho e Maria de Jesus Correia,
residentes que foram no lugar e freguesia do Castelo, concelho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 5 de Abril de 2008
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Rosa Filipe Cristóvão Santos
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 258 de 16-04-08, anúncio nº 1961)
cumrgao mendes, pa sá
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de trinta e um de Março de dois mil e oito, no Cartório
Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e
cinquenta a folhas cento e cinquenta e duas, do livro de notas para escrituras diversas
número quarenta e cinco-F, compareceram:
FLORIANO LUÍS DA SILVA e mulher MAXIMINA DOS ANJOS ANTÓNIA, casados sob o
regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Cumeada, concelho da
Sertã, onde residem habitualmente no lugar de Albergaria E DECLARARAM:
Que são donos e legítimos possuídos, com exclusão de outrem do PRÉDIO RÚSTICO,
sito em Vale da Cortiçada, freguesia de Cumeada, concelho da Sertã, composto de
pinhal, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte
com João Pedro Marçal Novo, sul com o viso, nascente com Armando Portela e poente
com Américo Pedro, inscrito na matriz sob o artigo 3568, não descrito no Registo
Predial.
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil nove-
centos e setenta e sete, por partilha verbal por óbito dos pais da justificante mulher
Margarida Luísa e marido José António,, residentes que foram no lugar de Albergaria,
freguesia da Cumeada, concelho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 31 de Março de 2008
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
959)
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de vinte e cinco de Março de dois mil e oito, no Cartório Notarial da Sertã de
Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas sessenta e uma a folhas sessenta e três verso, do livro|
de notas para escrituras diversas número quarenta e cinco-F, compareceram:
a) FERNANDO MARCELINO e mulher MARIA FILOMENA ANTUNES DA SILVA, casados sob o regime da
comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã, onde
residem no lugar de Brejo da Correia.
b) CUSTÓDIO MARTINS e mulher PALMIRA DA CONCEIÇÃO MARTINS MARCELINO, casados sob o
regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã,
onde residem habitualmente no lugar de Brejo da Correia, E DECLARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de metade do prédio urbano, sito em
Brejo da Correia, freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã, composto de casa de habitação
Ide rés-do-chão e primeiro andar, com dependência e forno, com a superfície coberta de noventa e seis)
metros quadrados, forno com vinte e dois metros quadrados e dependência com cento e vinte metros
quadrados, a confrontar do norte, nascente, sul e poente com o próprio, inscrito na matriz sob o artigo|
2051, descrito na Conservatória do Registo Predial da Sertã sob o número três mil cento e setenta e dois|
não tendo esta fracção aquisição a favor dos justificantes, encontrando-se um quarto já registado a favor|
de LUÍS LOURENÇO DOS SANTOS, casado com ALBERTINA ALVES DOS REIS OLIVEIRA, sob o regime da
comunhão de adquiridos, residente habitualmente no lugar de Brejo da Correia, freguesia de Cernache do
Bonjardim, concelho da Sertã e outro quarto registado a favor de LUÍS LOURENÇO DOS SANTOS e mulher
ALBERTINA ALVES DOS REIS OLIVEIRA, csados sob oregime da comunhão de adquiridos, acima referi
dos, pela inscrição G-um, possuindo essa fracção com ânimo de compropriedade, na proporção que
det-em, verificando-se a existência de composse.
Que eles justificantes possuem em nome próprio a referida metade do prédio desde mil novecentos e
setenta e sete, por partilha meramente verbal por óbito dos pais do justificante marido Fernando e mulher)
Palmira, António Marcelino e mulher Maria da Conceição, residentes que foram no lugar de Brejo da
Correia, freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 25 de Março de 2008
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
S CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
coça nora dm mara
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 258 de 16-04-08, anúncio nº 1962
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COM PRO FRANCISCO ANTUNES Faleceu no dia 2 de Abril, no Hospital de Santa gá
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E Telef. e Fax: 274 602 843; Telem. 966337899 Fernando Martins Rosa – e três netos.
O seu funeral realizou-se para o cemitério de
Castelo.
AGRADECIMENTO
A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria do seu agrado,
vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam este seu fami-
liar à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram pesar
A todos um muito obrigado.
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| Quarta-feira 16 de Abril de 2008
28
ExpressodoPinhal
L
Última
E ESSE
ERA
sr E
Loja Social de Sardoal já está a receber donativos para famílias carenciadas
A Loja Social de Sardoal, que
será inaugurada no próximo dia
15 de Abril de 2008, no âmbito
da Semana Social (Centro Cultu-
ral Gil Vicente, 15 a 19 de Abril),
já está a receber donativos de
pessoas singulares ou entidades
públicas e privadas que queiram
cooperar neste projecto de apoio
a famílias carenciadas.
Criado pelo Município, através
da Rede Social de Sardoal e da
Comissão de Protecção de Crian-
ças e Jovens, a Loja Social que
vai funcionar num espaço do Mer-
cado Diário (antiga loja de arte-
sanato), tem por objectivo proce-
der à recolha de materiais usa-
dos, roupas, utensílios, móveis e
outros, para posterior distribui-
ção por agregados familiares, vi-
sando melhorar a sua qualidade
de vida.
Os beneficiários da Loja Social
serão, entre outros, os que
auferem o Rendimento Social de
Inserção, os participantes no Pro-
LOTEAMENTO NOSSA SRº DA GUIA – VILA DE REI
( VENDEM-SE LOTES DE TERRENO )
AVENIDA JDRO xx]
CAIXA
RERAL DE
DEPÓSITOS
FRAÇA
TÁXIS
N
JARDIM
aRº DA GUIA
L? | masa
grama SOLARH, os utentes da
Acção Social da Segurança Soci-
al, vítimas de catástrofes, desem-
pregados de longa duração, etc.
A Câmara Municipal e as estru-
turas de apoio social acima refe-
ridas apelam à generosidade, es-
pírito filantrópico e sentido cari-
tativo de todos, para que as difi-
culdades de algumas famílias (que
integram um razoável número de
crianças) possam ser minoradas.
Para efectuar as doações e soli-
citar informações, os interessados
deverão contactar o Sector de
Saúde e Acção Social do Municí-
pio (Dr? Sandra Esteves), telefo-
ne 241850000, fax. 241855684
ou mail: accao.socialdem-
sardoal.pt.
Semana Social discute
problemas de crianças e jovens
Vai a Rede Social, a Comissão
de Protecção de Crianças e Jo-
vens e o Município de Sardoal, em
conjunto com diversas entidades
institucionais ligadas à prevenção
e solidariedade social e educaci-
onal, levar a efeito a Semana
Social de Sardoal, entre 15 e 19
de Abril próximo, no Centro Cul-
tural Gil Vicente, em Sardoal, sen-
do que a Sessão de Abertura será
realizada no Salão Nobre dos Pa-
ços do Concelho, dia 15, às 16
horas.
Esta iniciativa integra diversas
acções, entre as quais uma jorna-
da de divulgação da Rede Social,
a instalação de uma Loja Social,
visitas a instituições, cinema gra-
tuito para crianças e sessões de
esclarecimento destinadas a Pais,
Professores, Educadores, Sociólo-
gos, Psicólogos, Médicos, Enfer-
As conheiras de Vila de Rei es-
tão em destaque na mais conhe-
cida publicação National
Geographic Portugal, cuja edição
de Abril Maio Junho 2008 lhe
dedica uma matéria.
Esta relíquia arqueológica tem
sido intensamente estudada des-
de 2002, o que conduziu à iden-
tificação de quarenta e cinco
conheiras, também conhecidas
por minas de exploração de ouro
a céu aberto, numa área de mais
de 200 hectares. Foi a partir de-
las que, pelo menos durante duas
gerações, se processou a produ-
ção aurífera na região.
Na notícia lançada, a arqueólo-
ga do município, Teresa Rita Pe-
reira, alega que “Esta actividade
mudou profundamente a paisa-
gem, pois implicou o desmonte de
vertentes e a construção de es-
truturas de apoio como pontes,
barragens, e vias… srs
meiros, Juristas, etc.
Prevê-se que participem no
evento, a Secretária de Estado
Adjunta e da Reabilitação, Idália
Moniz, o Governador Civil de
Santarém, Paulo Fonseca, e repu:-
tados técnicos e especialistas das
áreas em debate, como Álvaro
Laborinho Lúcio e Maria Amélia
Morgado, Directora Adjunta da
Segurança Social de Santarém.
Pretende-se que a “Semana
Social” seja, em síntese, um es-
paço privilegiado de debate e
reflexão sobre o fenómeno das
crianças em risco e da sua
protecção social e uma partilha
de experiências que possa condu-
zir a uma maior capacidade de
detectar e resolver os problemas
individuais, gerando respostas
específicas para necessidades
específicas.
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Apesar de o sistema de classi-
ficação das conheiras de Vila de
Rei como Imóvel de Interesse Pú-
blico já ter sido iniciado, o pare-
cer está para ser dado há mais
de dois anos, factor que, aliado
às explorações “obscuras” da
empresa canadiana Redcorp
Ventures, vem colocar em risco
este património local.
A autarquia, não obstante, re-
conhece o valor desta riqueza
natural e, por isso, continua a
batalhar na classificação das mes-
mas, esperando atribuir-lhes um
maior reconhecimento e mesmo
conhecimento histórico por parte
de quem visita o concelho.
“As nossas origens são a heran-
ça maior que podemos deixar, por
isso nos preocupamos em preser-
var o que já nos foi deixado pelos
antepassados”, remata Maria
lrene Barata