Expresso do Pinhal nº250 21-11-2007

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AÇOREANA

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PUBLICAÇÕES
PERIÓDICAS
AUTORIZADO A CIRCU-

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DO DE PLÁSTICO OU PAPEL

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veriricação posta. || TAXA PAGA
DE04562007MPC

PORTUGAL
CCE TAVEIRO
ANO VII – Nº 250
DIRECTORA – Teresa Aires

Mediador: Vítor Nunes

2007- Novembro – 21
CASTELO

Freguesia em cresci-

mento permanente.
Pág. 2

[id ONO

Preço: 0,75 euros (IVA incluído)

AUTOMÓVEIS

Centenas de pessoas na

Feira do Pão Caseiro e | Quinzenario Regional RE Zona do TETE

Bolo Finto. Pág. 3
IMPRENSA

Lançado blogue sobre a re-
gião do Pinhal. Pág. 3

SOCIEDADE

CRIA venceu Prémio
Igualdade na Diversidade.
Pág. 7

DRT JU ITS

Homenagem a Abílio
Barbeiro. Pág. 7

SEGURANÇA

Abaixo-assinado com
mais de três mil assina-
turas pede mais meios
para o Posto da GNR de
Cernache Pág. 9

MAÇÃO

Criada Rede Europeia de
Arte Rupestre. Pág. 10

DAL DJ]

Juntas de Freguesia e Centros
“= de Dia têm sido alvo dos
gatunos. Em Dona Maria, um
grupo de mulheres de etnia
cigana roubou dinheiro e ouro.
| Em Vale Porco desapareceram
máquinas. Em Vila de Rei, de
uma viatura militar, levaram 200
litros de gasóleo.

Concelho acolhe mais Pág. 9
ecológicos. Pág. 11
DECTALIDANTE Centro de Fisioterapia – Sertã Centro Médico de
IX EQ9I AU E? AINI E FISIOTERAPIA DIARIAMENTE na Clínica e no Domicílio Proença-a-Nova (Junto
: FISIATRIA – GINECOLOGIA / OBSTETRÍ- nho do Terminal da Rodoviária)

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PSICOLOGIA CLÍNICA – TERAPIA DA FALA – ECOGRAFIAS ELECTROCARDIOGRAMIAS |
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Quarta-feira | 21 de Novembro de 2007 Abertura

2 ExpressodoPinhal

 

No passado dia dois, foi inau-
gurado o pavilhão polidesportivo
de Santa Rita, na freguesia de
Castelo, servindo a ocasião para
visitar outras obras que decor-
rem na freguesia e assinar proto-
colos.

No uso da palavra, Carlos
Lopes, presidente da Junta de
Freguesia, deu as boas-vindas a
todos para sublinhar que as
obras tiveram a parceria da Jun-
ta, Câmara Municipal e
colectividades.

Por sua vez, José Paulo Fari-
nha, presidente da Câmara Mu-
nicipal da Sertã, sublinhou que
“o Castelo tem tido um desen-
volvimento que todos podem
constatar” e a freguesia muito
“deve a Carlos Lopes e Álvaro
Aires que desempenhou funções
autárquicas no município da
Sertã”.

Acrescentou José Paulo Fari-
nha que não há motivos para gra-
tidão pois “estes benefícios que
a autarquia ajuda nas freguesias
não são para agradecer” pois
“quando há parceria tudo se tor-
na mais fácil”.

De seguida, os convidados se-
guiram para Mourisco onde foi
assinado um acordo de cedência
do edifício da Escola Primária
para sede da Associação de Ca-
çadores de Santa Rita. O vice-
presidente da colectividade afir-
mou que tudo farão para valori-
zar o espaço e que esperam o
licenciamento de uma reserva a
abranger as freguesias do Cas-
telo e Carvalhal. O presidente da
Junta de Freguesia aproveitou
para entregar um cheque de 500
euros, enquanto José Paulo Fari-
nha lançou o desafio para que
este tipo de equipamentos te-
nham vida e sejam ponto de en-
contro das pessoas do Mourisco
com os associados da Associa-
ção.

Um outro protocolo vai também
ser assinado com a população do
Seixo para a cedência da Escola
Primária local.

Seguiu-se uma visita demora-
da ao Lar padre José Vicente do
Sacramento, em Castelo, obra
que está em fase de conclusão e
que com 22 quartos, vai ter ca-
pacidade para 27 utentes.

A tarde terminou com um sau-
dável convívio aberto à popula-
ção e amigos da freguesia, em
Santa Rita.

José Gaspar

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Nos dias 16 e 17 de Novembro
Proença-a-Nova recebeu a | Feira
do Pão Caseiro & Bolo Finto, uma
iniciativa do Município e que con-
tou com a presença de dezanove
associações do Concelho.

As instalações do antigo Colé-
gio Diocesano, que futuramente
irão receber os Paços do Conce-
lho, serviram de cenário a esta
feira que durante os dois dias re-
cebeu centenas de visitantes.

Num ambiente de época bas-
tante acolhedor o cenário convi-
dava à festa e a música do grupo
“Ventos da Líria”, que actuou sex-
ta-feira, completou a atmosfera
festiva. Já no sábado foi a vez dos
alunos da turma B do 8.º ano da
Escola E.B.2,3/S Pedro da Fonse-
ca subirem ao palco com a peça
de teatro “O soldadinho que não
era de chumbo” e retratarem as-
sim a época das invasões france-
sas, 200 anos depois.

Para além do pão caseiro e do
bolo finto, que dão o nome a esta
feira as associações fizeram ques-
tão de mostrar o que cada uma
tem de melhor, Entre deliciosos
licores, queijos, broa, café,
jeropiga ou vinho as ofertas foram
diversificadas e a simpatia de
quem servia estas delícias uma
constante.

Já está on-line o
“Pinhaldigital.com”
com edição na Internet,
um jornal /portal para
toda a Zona do Pinhal,
abarcando os conce-
lhos de Proença-a-
Nova, Vila de Rei, Olei-
ros, Sertã, Mação e Vila
Velha de Ródão.

“Numa primeira fase

Destaque

[RS ESE

estará disponível ape-
nas a parte relativa ao
jornal, com a publica-
ção de notícias e outro
material jornalístico.
Neste momento estão
ser redigidos os con-
teúdos do portal que
vão sendo colocados
on-line”, adiantou-nos
Paulo Fernandes, o

Local:

Café Barata

Fundada (Vila de Rei)
Contacto: 916 708 118

21 de Novembro de 2007 | Quarta-feira | 3

ExpressodoPinhal

mentor do projecto..

Acrescentou que “o
Pinhaldigital é uma pu-
blicação que, realmen-
te, se identifica com
toda esta região e é
actualizado com
frequência, no sentido
de ser um intermediá-
rio entre aquilo que
acontece na região e os
emigrantes, naturais
ou residentes. Trata-se
de um jornal para toda
a Zona do Pinhal e não
só para este ou aquele
concelho”.

O Pinhal Digital trata-
rá uma grande varieda-
de de assuntos, com

notícias, reportagens e
entrevistas que dão
conta do pulsar da re-
gião, mas incidindo es-
pecialmente nas tradi-
ções, usos e costumes
de toda a zona.

“O Pinhal Digital dará
especial atenção a
tudo o que se passa em
toda a sua área de
abrangência, na aldeia
mais erma ou recôndi-
ta e nas freguesias
menos populosas. É
uma publicação que
assume uma grande
proximidade com as
populações locais, pois
é isso que entendemos

ser o jornalismo regio-
nal.

O Pinhal Digital abor-
dará temas e assuntos
que poderão ter um im-
pacto positivo, em toda
a região, aumentando
a auto-estima da popu-
lação e contribuindo
para o desenvolvimen-
to de toda uma região
cada vez mais deser-
tificada”, referiu ainda.

Como edição on-line,
será actualizado quase
diariamente, havendo
assim grande renova-
ção de conteúdos, fina-
lizou ainda o jornalistaPaulo Fernandes.des.

 

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4 Quarta-feira | 21 de Novembro de 2007
ExpressodoPinhal f RE

EMPRESA DO
EXPRESSO
DO PINHAL

Magnus Pinus – Edi-
ções de Jornais, Lda.
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO –
505.276.739

GERÊNCIA
Carlos Lopes
Teresa Aires

DIRECTORA
Teresa Aires – (TE 987)

Editor
José Gaspar (CPJ nº 7310)
REDACTORES
* José Gaspar

COLABORADORES
José Manuel Alves (Castelo
Branco), Susana Lourenço (Lis:
boa), Paulina Silva (Ferreira do
Zêzere), António J. Simões,
Bruno Lopes, Cátia Calado,
Francisco Grácio,Margarida
Damas Moreira, Pedro Helder,
Silvia Aires Alves, Tomás
Simões.

COLABORADORES
DESPORTIVOS
Jorge Fernandes, Luís Laranjeira.

TRIBUNA DE OPINIÃO
Eduardo Patrício (Cernache do |
Bonjardim); Rui B. Godinho
(Cernache do Bonjardim);
Carlos Almeida (Vila de Rei);
Hélio Bernardo Lopes (Lisboa);
Luís Alexandre Costa (Lisboa);
Manuel M. Esteves (EUA).

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Marta Gomes

REGISTO no ICS:
0502-2001, sob o nº 123769
EMPRESA
JORNALISTICA:
nº 223555
DEPÓSITO LEGAL;
161772/01
AUTORIZAÇÃO CTT: nº 003
– DE 00372001/DCI
de 09-02-2001
TIRAGEM:

5.400 exemplares (por edição)
PREÇO UNITÁRIO:
0,75 euros (IVA incluído)
COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO:
Magnus Pinus – Ed, Jornais, Lda
IMPRESSÃO:
[Beirastexto – Sociedade Editora, SA
Rua 25 de Abril, 7 – Apartado

44 – 3041-652 Taveiro
PROPRIEDADE:
Magnus Pinus-Edições de .
Jornais, Lda, matriculada na
Conservatória do Registo
Comercial da Sertã –
nº716/01.01.10

Edifício “SERTA?
Zona Industrial Ângelo Farinha —
” Apartado49

6100-711 Sertã |
Telef. 274603785
— Fax. 274602925inais dos textos não

ja e actualidade, Não se di
solicitados nem se presta informação postal ou telefónica sobre eles. Os textos publicados são da inteira

asuap

contacto telefónico do autor. O “Expresso do Pinhal” reserva-se o direito de seleccionar os textos e fazer

Os artigos de Opinião – incluindo os remetidos por e-mail – devem sempre indicar o nome, morada e um
Endereço correio electrónico: expressodopinhalOgmail.com

asua

* responsabilidade dos seus autores e não vinculam o Expresso do Pinhal.

* CARTAS À DIRECTORA

| inião

Energias Alternativas

Principalmente, desde o
início do corrente ano a
esta parte, que pratica-
mente todos os dias, que
uma das principais notici-
as televisivas, refere-se ao
constante aumento do pre-
ço do “barril de petróleo”.

Mas, já há muito tempo
que isto vem acontecendo;
mas só recentemente, é
que o Presidente Bush e
outros políticos, descobri-
ram que há premente ne-
cessidade de desenvolver
e utilizar energias alterna-
tivas, não poluidoras, mais
económicas e amigas do
ambiente, como a solar,
eólica, hídrica, biomassa
florestal, geotérmica (no
caso dos Açores), etc.,
etc.

Todos os países do Mun-
do, necessitam destas
energias ecológicas, nome-
adamente os mais industri-
alizados, para que seja re-
duzida a poluição atmosfé-
rica, bem como os custos
de produção das empre-
sas, a fim de poderem com-
petir com a China e outros
países, onde os operários
não têm regalias — o que é
desumano e é um crime
E:

Assim, só utilizando
energias e de baixo custo,
é que estas empresas, po-
dem operar, mantendo os
postos de trabalho do seu
pessoal e, não estarem de-
pendentes do alto custo
do brent, gás natural, car-
vão, etc. Estas energias
fósseis, para além do pre-
ço elevado, que são muito
difíceis de suportar pelos
consumidores, são tam-
bém fontes de “dióxido de
carbono”, o que está a pro-
vocar um enorme “buraco
no ozono” e o degelo dos
“glaciares”, degradando a
nossa qualidade de vida no
Planeta, assim como o au-
mento da pobreza à esca-
la mundial, em virtude dos
custos de produção serem
enormes.

Pois, esta situação
preocupante, tem contri-
buído para que muitas pes-
soas, estejam a entregar
as suas casas às institui-
ções de crédito, porque
não podem efectuar os pa-

gamentos das hipotecas

as mesmas, por terem per-
dido os seus empregos.
No começo do ano 2000
(salvo erro), as Nações Uni-
das fizeram uma hipotéti-
ca previsão, em que a po-
breza mundial, até 2015,
seria reduzida, em cerca
de vinte e cinco por cento.
Não há dúvida, que o de-
sejo era bom… mas não
passou disso mesmo…
Realmente, tudo isso fa-
lhou e, a pobreza continua
com números idênticos,
desde há uma década a
esta parte (…). Na verda-
de, o que aumentou des-
mesuradamente, desde o
início deste século: foram
os milionários e os
DRIRINIRoRnRaRraIRO RS
designadamente os propri-
etários das empresas que
fabricam armamento, pe-
trolíferas, bancos, etc. Isto
é sem dúvida, uma autên-
tica vergonha, para os lí-
deres governantes, que
permitem este acumular
de riqueza, por um certo
número de gananciosos,
explorando as classes
desprotegidas, que são as
que trabalham e produzem
riqueza!… E ainda, estes
políticos, sem terem a mí-
nima competência para go-
vernar os seus países,
dão-se também ao luxo de
esbanjar “biliões de dóla-
res”, na compra do mais
sofisticado material de
guerra, para manter sem-
pre os seus poderosos
exércitos operacionais e
prontos a atacar qualquer
nação, sem o aval das Na-
ções Unidas, como foi o
caso no Iraque, que tem
provocado muitas baixas
nas tropas da coligação e
muito mais nesse povo in-
defeso, que não querem,
nem fizeram a guerral!…
Porém, estas acções ne-
gativas e abomináveis,
são um verdadeiro atenta-
do aos mais elementares
“Direitos do Homem”.
Pois, líderes como o Pre-
sidente Bush, os ex-primei-
ros ministros Tony Blair, Sil-
vio Berlouscini e outros e,
em vez de seguirem a via
diplomática, para solucio-
nar os problemas mundiais
— fazem o contrário e,
usam a força bélica. Pois,

isto só serve para agravar
os mesmos.

E, para atestar isto: – o
Presidente George W.
Bush, gasta diariamente,
mais de “um bilião de dó-
lares”, para manter a sua
poderosa “máquina de
guerra” (que para nada
tem servido), respeitante
ao restabelecimento da
paz no Globo durante o
seu instável governo, em-
bora o exército dos EUA,
já anteriormente tenha
prestado um grande servi-
ço ao Mundo em prol da
paz, libertando os povos
dos ditadores, como acon-
teceu na segunda guerra
mundial, contra a Alema-
nha, Japão, e libertando o
Kweit e o Kosovo dos mas-
sacres dos invasores.
Mas, a actuação muitas
vezes, de uma grande par-
te destes influentes políti-
cos, não tem a noção ver-
dadeira dos principais pro-
blemas que o Mundo enfer-
ma, nem tem mostrado efi-
cácia e empenhamento em
ajudá-los a resolver, atra-
vés de um diálogo sério e
imparcial, para que se atin-
ja a paz, nas regiões em
conflito. Nos últimos anos
em todo o Planeta, temos
sido governados abaixo da
mediocridade, o que tem
contribuído para acentuar
o ódio e a vingança do blo-
co islâmico contra o cris-
tão e, o recrudescimento
dos ataques suicidas, le-
vado a cabo pelos primei-
ros, porque as suas reivin-
dicações nunca foram sa-
tisfeitas — o que vem acon-
tecendo desde há muitas
décadas, infelizmente.

Por exemplo, o Presiden-
te Bush, teima em manter
o seu poderoso exército e,
com o qual ainda não con-
seguiu nada de positivo;
gasta mais de um “bilião
de dólares diariamente”,
enquanto a resolução dos
problemas que afectam o
Médio-Oriente, Golfo
Pérsico, Coreia do Norte,
Chipre, Ruanda, etc., con-
tinuam a ser adiados defi-
nitivamente…

Deste modo, os biliões
de dólares que se gastam
em guerras, ingloriamente
(países ricos e pobres,

Manuel M. Esteves

embora estes com gas-
tos mais reduzidos), se-
riam suficientes para ex-
pandir e aperfeiçoar as
energias ecológicas, re-
duzir drasticamente a
poluição, que afecta o
Mundo inteiro, criar mais
riqueza, bem-estar
económico e social e, te-
riam sem dúvida, uma
vida mais saudável e
mais solidária no Plane-
ta. Por enquanto, parece
que estas coisas essen-
ciais para a “Humanida-
de”, têm sido despreza-
das por uma grande par-
te dos políticos, que con-
tinuam a proteger os in-
teresses das empresas
multi-nacionais, que tem
contribuído em actos
eleitorais, com grandes
quantias monetárias,
para ajudarem a serem
eleitos muitos desses in-
competentes lideres!…

Mas, para que esta si-
tuação se possa inverter,
designadamente nos pa-
íses democráticos, é ne-
cessário que a maioria
do povo eleitor, não se
deixe influenciar por
aqueles candidatos, que
falam melhor, apareçam
mais vezes na televisão,
que prometem tudo e
mais alguma coisa… mas,
depois de estarem no
poder, esquecem-se do
que prometeram e,
quando cessam os seus
mandatos, deixam prati-
camente os seus países
na “banca rota”.

Quer queiramos quer
não, esta é a triste reali-
dade em que o Mundo se
encontra e, para mudar
isto, é necessário votar
em políticos sérios, com-
petentes e que tenham
amor à camisola, se qui-
sermos sair do marasmo
em que nos encontra-
mos-—ou então, cruzar os
braços e cairmos no abis-
mo….

 

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UM TEMA QUE NÃO ESQUECI

Regressei a Lisboa quase dois
meses depois de ter trabalhado
em Almeida em temas inadiáveis
de âmbito matemático, e que a
vida da capital, de facto, dificul-
ta sobremaneira. Mas não esque-
ci o tema que hoje aqui abordo e
que começou a ser julgado na vés-
pera da minha saída da cidade
alfacinha. Refiro-me ao caso
Passerelle.

Não vou, como se compreen-
de bem, acusar quem quer que
seja do que for, mas tomo por pu-
blicamente consabida toda a in-
formação debitada pelos nossos
principais meios de comunicação
social, o que permite assumir, em
mui boa medida, que o resultado

deste julgamento se virá a cons-
tituir numa boa estimativa da real
eficácia dos actuais Códigos Pe-
nal e de Processo Penal, depois
das recentes e trovejantes mo-
dificações.

Este histórico processo, claro
está, não poderá terminar em
nada, mas não é de pôr de lado
a hipótese de que termine em
quase nada. E a razão é simples:
se nas versões anteriores daque-
les códigos era já esta a realida-
de saída da experiência, com os
novos documentos, a probabili-
dade de que tudo se fique em
quase nada é muitíssimo grande.

Mas é claro que todo este pro-
cesso pode simplesmente ter

sido mal conduzido, de um tal
facto se vindo a fazer eco a deci-
são do tribunal. Bom, tanto pior
para a imagem do Sistema de
Justiça. Num certo sentido, que
se compreende, o estado em que
o País se encontra é já de tal or-
dem, que se pode ser apontado
como tendo cão, ou por não o ter.

Em todo o caso, o grau de des-
confiança dos cidadãos face às
instituições é já de tal modo ele-
vado, que mesmo que uma qual-
quer condenação forte e
abrangente possa vir a ter lugar,
lá continuará a referenciação de
que o nosso País é um dos úni-
cos do nosso Mundo onde nunca
um detentor de soberania foi con-

denado. Uma imagem que não
pode ser superada pela nature-
za do tema e da área de inter-
venção da matéria tratada neste
julgamento.

A todos se torna evidente que
a corrupção e o enriquecimento
ilícito são como a Bélarte: estão
em toda a parte. E é por ser esta
a realidade, mais que consabida,
que se recusa o bom funciona-
mento de instituições que nunca
conduzem à descoberta e à con-
denação de quem se encontre no
que aqui designo, num sentido ra-
zoavelmente lato, por patamares
de poder.

Mas vamos esperar pelo des-
fecho de todo este caso da

As ideias não têm fronteiras

Cada terra com seu uso >> Cada roca com seu fuso — É um ditado muito antigo, cujo
significado tem muito interesse, e que deve estar sempre presente no nosso espírito, para
conseguirmos uma integração perfeita na sociedade em que vivemos, porque doutra forma
as dificuldades e as barreiras multiplicam-se dia a dia.

Não vou escrever, nem reflectir
sobre os hábitos dos povos de
África, Ásia ou Américas, ou de
Lisboa, Coimbra ou Faro. Quero
referir-me apenas aos bons hábi-
tos da nossa terra, que quer quei-
ram quer não ajudaram os nos-
sos pais e avós a superar as cri-
ses que noutros tempos assola-
ram o nosso País e também a
Europa, e que não foram meno-
res do que aquele por que mui-
tos de nós estamos a passar. A
vinda de estrangeiros para o nos-
so País, dos quatro cantos do
Mundo, e a nossa emigração e
reemigração que se mantém, é um
sinal evidente da crise chamada
Global, e que vem do Globo, quer
queiram os sábios e os panties,
quer não.

Os bons hábitos da nossa terra
que hoje em dia matem o seu valor
e que ajudam milhares de pesso-
as a superar situações muito com-
plicadas, que não se resolvem
com palavras, discursos ou con-
ferências proferidos por pessoas
que não sentem no corpo e na
carteira aquilo que estão a dizer.
Aqui há Uns meses Um padre mis-
sionário da nossa” Eder

ta (da ”
Calvaria) ao falar das difigúldades –

de uma das regiões de Angola,
onde trabalhava como Padre Mis-
sionário com uma população de
cerca de 500.000 pessoas, con:
seguia que não passassem dificul-
dades de alimentação, fome en-
sinando-os a cultivar produtos
hortícolas e tratar de animais
domésticos. Isto é muito impor-
tante, e é um dos temas políticos
a que chamam desenvolvimento
rural sustentado. Só que em Por-
tugal e nalguns Países da EU não
fazem nada neste domínio, se
calhar porque nem sabem o que
isso quer dizer, e sobretudo por-
que são problemas sem impacto
politico. E por essa razão, não
podemos estar à espera de quem
não vem, perdendo a nossa iden-
tidade cultural em vez de enfren-
tar as realidades desta época,
com esperança e prevenindo qual-
quer tipo de exclusão social, evi-
tando situações de pobreza e mal
estar, porque as. reformas
implementadas pelo Prof. Marce-

lo Caetano de saudosa memória,

ainda se mantêm, e são insufici-

– entes, não chegam sequer para

pagar os medicamentos dos re-
formados desse tempo.
Um dos velhos costumes da

nossa terra foi sempre cada um
cuidar do seu quintal (os políti-
cos de hoje só gostam das herda-
des, horta ou quintal nem sabem
o que é), tratar de cultivar bata-
ta, couves, feijões, fazer a colhei-
ta de frutos, legumes, tratar dos
animais domésticos, do cão de
guarda, etc., são hábitos muito
bons, que se devem conservar
tanto para os mais velhos como
para os mais novos, até é saudá-
vel para os que trabalham na ci-
dade vir passar o fim-de-semana
à terra que os viu nascer, e tra-
zer consigo os filhos, numa situa-
ção positiva de ajuda e colabora-
ção nos trabalhos dentro da fa-
mília, actividade laboral que pode
ser analisada em várias dimen-
sões, económica, social ou lúdica.
Cada terra com seu uso. A fé em
Deus, o sentimento de honra e
solidariedade era e terá que con-
tinuar a ser a nossa maneira de

ser e estar na vida, o estatuto da .
democracia da nossa terra, O fuso .

da nossa roca é o trabalho a hon-

ra e a solidariedade como nossos .
“vizinhos, e familiares. À
Claro que temos problemas, na.

valorização dos nossos produtos
muitas vezes que excedem as

nossas necessidades, é uma situ-
ação difícil mas tem solução. Aí
vai mais uma ideia sem frontei-
ras, que certamente alguém a vai
aproveitar e beneficiar dela, como
aconteceu com o projecto de Ci-
ência Viva, com o projecto Astro,
com a feira de antiguidades a fun-
cionar também em Proença, com
o ensino Superior que já começou
em Vila de Rei com a pesca do
Achigãs, etc., Aqui em Cernache,
quartel General em Abrantes…
Alargar horizontes, não passou de
um cartaz!

As associações de produtores
ou as cooperativas, sobretudo as
polivalentes como a nossa Coope-
rativa Agrícola do Zêzere que está
reduzida a um simples lagar de
azeite a trabalhar mês e meio por
ano, ajudam a resolver muitos
destes problemas se os associa-

dos assim o quiserem, mas tem.
que efectivamente ser uma ver-.
dadeira associação, que pode.

gerar futuras empresas, como tem
acontecido em diferentes locais,

“aqui perto, em Portugal continen-

tal, nos Açores, etc. mas devida-
mente apoiadas por organismos
do governo sobretudo no domí-

nio da informação e vulgarização

21 de Novembro de 2007 | Quarta- -feira |
a ExpressodoPinhal

Passerelle, de molde a que pos-
samos tentar aquilatar da eficá-
cia dos dois códigos há pouco
modificados. Estamos, digamos
assim, na fase experimental da
sua aplicação, que é aquele tem-
po em que se costumam fazer
apostas entre amigos. À ver va-
mos. E já agora: que se passa
com os homicídios do Porto?

agrícola evitando que se caia no

perigo da monotonia… É muito
importante o contacto permanen-
te dos técnicos do Ministério da
Agricultura com os lavradores. Os
grandes, os latifundiários não pre-
cisam desse contacto, mas os
pequenos lavradores precisam
por todos os motivos e em áreas
diferentes, como no campo da
medicina das plantas (uma área
completamente à balda do nosso
País, e que, pode resultar num
perigo público), análise de terras,
poda de árvores, saúde e alimen-
tação de animais, são áreas es-
pecíficas do desenvolvimento ru-
ral. Só, com este tipo de associa-
ções poderemos valorizar as pe- |

– quenas produções, é o caso das.

adegas: cooperativas, -das coope- .

“rativas-de fruticultores, da azei-
“tona de conserva, da polia» dos:

lacticínios, da castanha, etc, etc. :

– Lá voltamos aos velhos ditados, .
“a União é que faz a força.
de Colombo o exemplo, também –

Éoovo:

dos centros de assistência social,
das Misericórdias, dos Jatse de,
idosos, etc,, “eto, AoA 3aAoA 3a

 

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|Quarta-feira | 21 de Novembro de 2007
6 ExpressodoPinhal E

ublicidade

engagas
Bot
lo

q

SARDOAL
ato Serrstio

AVISO

Em cumprimento do disposto no n.º 4, art.º 9.º, da Lei n.º 23/2004, de 22 de Junho e de harmonia
com os meus despachos datados de 14 de Novembro de 2007, faz-se público que se encontram
abertos pelo prazo de 5 dias úteis a partir da publicação do presente aviso, os seguintes concursos
em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo certo, ao abrigo da alínea h), do n.º 1, do artigo
9º, da citada Lei n.º 23/2004, pelo prazo de um ano, eventualmente renováveis nos termos e condi-
ções seguintes:

Ref“do | N.ºde Habilitações Local de
Categoria Vencimento | Índice
Concurso | Lugares Literárias trabalho
Engenheiro | Bacharelato
a Área do
Técnico em
A) 1 e à ; 963,91 € 295 Concelho de
Civil de 2.º | Engenharia
po Sardoal.
Classe Civil
Fiscal do
Área do
Serviço de | Escolaridade
B) 1 ; y 493,39 € 151 Concelho de
Águas ou | Obrigatória
Sardoal.
Saneamento

A selecção de candidatos será feita da seguinte forma:

CONCURSO A): Através de Avaliação Curricular e Entrevista Profissional de Selecção;

CONCURSO B): Através de Entrevista Profissional de Selecção.

Os critérios de apreciação e ponderação da Avaliação Curricular e Entrevista Profissional de
Selecção, bem como o sistema de classificação final, incluindo a respectiva fórmula classificativa,
constam da acta de reunião do júri do concurso, sendo a mesma facultada aos candidatos sempre que
solicitada.

Os candidatos admitidos serão notificados de forma escrita da data e hora da realização da prova
de selecção.

A candidatura: deverá ser formalizada através de impresso próprio a fornecer pela Secção de
Recursos Humanos do Município de Sardoal, durante as horas normais de expediente ou em requeri-
mento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Sardoal, Praça da República, 2230-222 Sardoal,
o qual deverá ser entregue pessoalmente nesta Câmara Municipal ou remetido pelo correio, assinado»
e registado com aviso de recepção, devidamente acompanhado pelos seguintes documentos:

CONCURSO A): Curriculum Vitae, fotocópias do certificado de habilitações literárias, do Bilhete de
Identidade, do número fiscal de contribuinte, bem como outra documentação que considere relevante
para a referida área;

CONCURSO B): Fotocópias do certificado de habilitações literárias, do Bilhete de Identidade, do
número fiscal de contribuinte, bem como outra documentação que considere relevante para a referida

As candidaturas deverão ser entregues nos serviços até ao termo do prazo fixado no 1º parágrafo do
presente aviso, sob pena de exclusão.
De acordo com o n.º 3 do Decreto Lei n.º 29/2001, de 3 de Fevereiro, os candidatos com deficiência
têm preferência em igualdade de classificação, a qual prevalece sobre qualquer outra preferência
legal. Os candidatos portadores de deficiência devem declarar no requerimento de admissão, sob
compromisso de honra, em conformidade com o art.º 6º do Decreto-lei n.º 29/2001, de 3 de Fevereiro,
o grau de incapacidade e o tipo de deficiência.
“Em cumprimento da alínea h) do art.º 9º da constituição, a Administração Pública, enquanto
entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre ho-
mens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, providenciando escrupulosa-
mente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação.”
Legislação aplicável – Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, e
respectiva legislação especial, com as especificidades constantes da já citada Lei n.º 23/2004.

Paços do Concelho de Sardoal, 21 de Novembro de 2007
O Presidente da Câmara
Fernando Constantino Moleirinho
(Jornal Expresso do Pinhal, edição n.º 250 de 21-11-07, anúncio n.º 1890)

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTA
TERESA VALENTINA SANTOS

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de dezassete de Novembro de dois mil e sete, no Cartório Notarial da
Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas noventa e sete a folhas noventa e oito,
do livro de notas para escrituras diversas número trinta e dois — F, compareceu:

MARIA BELA ALVES TREMURA, divorciada, natural da freguesia e concelho de Machico, resi-
dente habitualmente no lugar de Cruz Fundeira, freguesia e concelho da Sertã, E DECLAROU:

Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Cruz
Fundeira, freguesia e concelho da Sertã, composto de cultura, olival e videiras em cordão, com a área
de cinco mil oitocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com o caminho e urbano do
próprio, nascente com a estrada, sul com José Nunes da Silva e poente com o ribeiro, inscrito na
matriz sob o artigo 16019, não descrito no Registo Predial. :

Que ela justificante possui em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos e oitenta e
seis, por compra meramente verbal, a Fernando Pereira da Silva e mulher Maria Luísa Gonçalves,
residentes em Coimbra, cujo título não dispõe.

A justificante à data da aquisição era separada judicialmente de pessoas e bens de Eduardo
Farinha Pires dos Santos, de quem hoje é divorciada, conforme verifiquei por certidão de casamento
que arquivo.

Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã 17 de Novembro de 2007

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição n.º 250 de 21-11-07, anúncio n.º 1889)

instiluto dos
registos

e do notarado

área;
UN

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de dezanove de Novembro de
dois mil e sete, exarada de folhas cento e vinte e sete a folhas cento e vinte e oito verso,
do Livro de Notas número cinquenta e oito-E, deste Cartório, DIAMANTINO DA SILVA
LOBATO e mulher MARIA ISILDA FERREIRA PIRES, naturais, ele da freguesia de Vila
de Rei, ela da freguesia de S. João do Peso, ambas do concelho de Vila de Rei, casados
sob o regime da comunhão geral, residentes no lugar de Portela, freguesia e concelho
de Vila de Rei, declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir
indicados, todos situados na freguesia e concelho de Vila de Rei:

UM – Prédio rústico, composto de terra de mato, com a área de cinco mil metros
quadrados, sito em VALE, que confronta pelo norte com António Rodrigues, pelo sul
com António Alves, pelo nascente com herdeiros de António Gaspar e pelo poente com
José Maria Paulo, inscrito na matriz sob o artigo 16.553, com o valor patrimonial tribu-
tário para efeitos de IMT de 44,29 euros.

DOIS – Prédio rústico, composto de terra de mato, com a área de quatro mil e
quinhentos metros quadrados, sito em COVÃO DO MATO, que confronta pelo norte
com José António Gouveia Xavier, pelo sul com o caminho, pelo nascente com Manuel
Batista e pelo poente com Aníbal Dias LObato e outros, inscrito na matriz sob o artigo
16.585, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de 166,77 euros.

TRÊS- Prédio rústico, composto de terra de mato, com a área de dois mil e quinhen-
tos metros quadrados, sito em COVÃO DO MATO, que confronta pelo norte com José
António Gouveia Xavier, pelo sul com José Maria Paulo, pelo nascente com Manuel
Batista e pelo poente com herdeiros de João da Silva Nunes, inscrito na matriz sob o
artigo 16.587, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de 94,13 euros.

QUATRO – Prédio rústico, composto de cultura arvense, videiras em ramada, maci-
eiras e citrinos, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em QUINTAL,
que confronta pelo norte e pelo sul com o caminho, pelo nascente com Manuel Batista e

 

pelo poente com Diamantino da Silva Lobato, inscrito na matriz sob o artigo 16.589,
com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de 421,34 euros.

CINCO – Prédio rústico, composto de olival, citrinos, pinhal, mato e casa de arrumos
agrícolas, com a área de treze mil e seiscentos metros quadrados, sito em
VALEPARDIEIRO, que confronta pelo norte com o caminho, pelo sul com a estrada,
pelo nascente com Diamantino da Silva Lobato e outro e pelo poente com João Luís
Alves Gaspar, inscrito na matriz sob o artigo 16.688, com o valor patrimonial tributário
para efeitos de IMT de 557,87 euros.

Que, os referidos imóveis estão inscritos na matriz em nome do justificante marido e
não se encontram descritos na Conservatóriado Registo predial de Vila de Rei.

Que, os mencionados prédios, com as indicadas composições, vieram à sua posse por
volta doano de mil novecentos e setenta, por doação verbal feita pelos pais do outorgante
marido, Manuel Lobato e Joaquina Rosa, residentes no lugar de Portela, da freguesia e
concelho de Vila de Rei já falecidos, não tendo, porém, sido reduzido a escritura pública
o referido contrato de doação.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passaram a
cortar mato, pinheiros, a apanhar a azeitona, a apanhar uvas, a cultivá-los, passando
assim a usufruir de todos os seus frutos e rendimentos, a trazerem pontuialmente
pagas as respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com à convic-
ção de serem proprietários daqueles imóveis e como tal sempre por todos foram repu-
tados.

Que, nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre os mencionados imóveis,
com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem
quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos.

Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos
de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição
pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original na parte transcrita.

Cartório Notarial de Vila de Rei, 19 de Novembro de dois mil e sete.

A Conservadora interina, em funções notariais,
Isabel Maria Fernandes Momnteiro

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 250 de 21-11-07, anúncio nº 1891)

 

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Festival de Teatro Infanto-Juvenil
“Trangalhadanças”

 

Pautado pelo sucesso o Festival
de Teatro Infanto-Juvenil
“Trangalhadanças”, chegou ao fim,
no passado dia nove de Novem-
bro.

Segundo a organização todos
os objectivos iniciais foram ultra-
passados, o que reforça a vonta-
de de repetir este evento no pró-
ximo ano.

Cinco espectáculos de teatro
mobilizaram 15 escolas e
registaram um total de 597 alu-
nos/espectadores desde o dia cin-
co deste mês.Mais uma vez o
“Tragalhadanças” deu uma nova
oportunidade a todas as crianças
e jovens do Distrito de Castelo
Branco para verem bom teatro e
assim poderem desenvolver o seu
sentido crítico evidenciando-se,
pela qualidade patenteada nes-
te segundo ano, a aposta dos
organizadores na formação de um
novo público mais motivado e
sensibilizado para as artes do
palco. Uma iniciativa que superou
as expectativas.

CRIA Venceu Prémio
“Igualdade na Diversidade”

O Centro de Recuperação Infantil
de Abrantes recebeu o primeiro
prémio distrital “Igualdade na
Diversidade”, no âmbito do Ano
Europeu da Igualdade de Opor-
tunidades para Todos (AEIOT).
Este prémio, no valor de 2.500
euros, resultou de uma candida-
tura a um concurso promovido
pela Estrutura de Missão do Ano
Europeu da Igualdade de Opor-
tunidades para Todos, com o
objegtivo de distinguir, em cada

os distritos do país, uma ini-
ciativa concreta que promovesse
as boas práticas sobre a diversi-
dade e a não discriminação. O
CRIA candidatou a este prémio a
realização do Festival Nacional de
Teatro de Especial (FNATES 2007)
e venceu o primeiro lugar no dis-
trito de Santarém.

Para o Presidente da Direcção
do CRIA, Humberto Lopes, a atri-
buição deste prémio significa “um
incentivo para a Instituição e, so-
bretudo para a equipa que pro-
move o Festival, bem como para
todos os utentes e técnicos en-
volvidos neste projecto de Arte
como forma de inclusão”.

Recorde-se que o FNATES pro-
movido pelo Centro de Recupe-
ração Infantil de Abrantes procu-
ra, através da arte, estimular e
promover a criatividade e integrar
actores com deficiência, sensibili-
zar o público e quebrar algumas
barreiras do preconceito que im-
| pede uma mais fácil inclusão da
“diferença. O Festival Nacional de

Teatro Especial assume a tarefa
de promover a aposta num tra-
balho de retaguarda cultural e,
simultaneamente, de vanguarda
humanista, onde a arte e a defici-

ência se envolvem para promo-
ver o direito à igualdade na di-
versidade. A cerimónia de entre-
ga do prémio, presidida pelo Se-
cretário de Estado da Presidên-

cia do Conselho de Ministros, Jor-
ge Lacão, teve lugar no dia sete
de Novembro, no Museu das Co-
municações, em Lisboa. Contou
ainda com as presenças de Elza
Pais, Coordenadora da Estrutura
de Missão do AEIOT; Alexandra
Pimenta, em representação da
Secretária de Estado Adjunta e
da Reabilitação; Alexandre Rosa,
vice-presidente do IEFP e José
Almeida, da Fundação Portugue-
sa das Comunicações. Para o Se-
cretário de Estado da Presidên-
cia é fundamental identificar, re-
conhecer e trabalhar os diferen-
tes factores de discriminação,
numa sociedade cada vez mais
heterogénea. Jorge Lacão subli-
nhou que é fundamental promo-
ver os Direitos Humanos e a dig-
nidade da pessoa humana, consi-
derando que esta deverá ser uma
responsabilidade de todos. Lem-
brou ainda que o próximo Qua-
dro Comunitário, que irá decorrer
até 2013, prevê disponibilidade
financeira para candidaturas a
programas operacionais, abran-
gendo três grandes linhas de in-
tervenção, uma das quais é a
qualificação de recursos humanos,
com o objectivo da inclusão e do
combate à discriminação.

Elza Pais, coordenadora da Es-
trutura de Missão da AEIOT, de-
fendeu a necessidade de continu-
ar a aposta num trabalho que vise
“combater a discriminação e eli-
minar estereótipos para exercer
a cidadania”. AB/CRIA

21 de Novembro de 2007 [Quarta-feira 7

ExpressodoPinhal

Homenagem a
Adílio Barbeiro

A Câmara Municipal de Ma-
ção e a Junta de Freguesia de
Mação prestaram, no dia 10 de
Novembro, homenagem a Adílio
Barbeiro, ex-Presidente da Jun-
ta de Freguesia de Mação, fale-
cido no ano passado. A
cerimónia, que assinalou o pri-
meiro aniversário da morte do
Autarca, começou com uma
missa na Igreja Matriz e pros-
seguiu com o descerramento de
uma placa toponímica numa rua
de Mação.

Agora quem passar na rua
que liga a Escola Fixa de Trân-
sito à Ponte Romana está a pas-
sar na Rua Adílio António Bar-
beiro. Já no Parque de Meren-
das do Brejo (junto à localida-
de de Castelo), um dos locais
da Freguesia de Mação que me-
receu grande dedicação de
Adílio Barbeiro, foi ainda des-
cerrada uma placa em sua ho-
menagem, onde figura a frase:
“Ao recordar um Grande Ho-
mem elevam-se os seus Gran-
des Feitos”.

Adílio Barbeiro exercia fun-
ções na Junta de Freguesia de
Mação na altura da sua morte,
no dia 13 de Novembro do ano
passado. Foi Presidente da Jun-
ta durante 9 anos, entre 1997
e 2006.

Com esta acção, a Autarquia
e a Junta de Freguesia de Ma-
ção quiseram homenagear toda
a energia e entusiasmo que
Adílio Barbeiro imprimiu no seu
trabalho em prol do bem-estar
da população da Freguesia que
dirigia. Nesta cerimónia, de
grandes emoções, sobretudo
para a família, estiveram pre-
sentes Saldanha Rocha, Presi-
dente da Câmara Municipal de
Mação, Jaime Conde, actual
Presidente da Junta de Fregue-
sia de Mação e elementos da
sua equipa, bem como outros
Presidentes de Juntas de Fre-
guesias do Concelho, muitos fa-
miliares e amigos e dezenas de
Maçaenses que também quise-
ram prestar tributo a Adílio
Barbeiro.

A Câmara Municipal de Ma-
ção disponibilizou para o efeito
dois autocarros para transpor-
tar as pessoas desde a Igreja
Matriz de Mação até aos locais
onde se realizou a homenagem.

Esta cerimónia contou ainda
com a presença da Filarmónica
União Maçaense.se.

 

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8 |Quarta-feira | 21 de Novembro de 2007

ExpressodoPinhal.

E CELA

100 mil chamadas para o serviço
Europe Direct em 2007

No dia 13 de Novembro, o ser-
viço Europe Direct, a linha directa
de informação da Comissão
Europeia (CE) para o cidadão, atin-
giu 100 mil chamadas neste ano.
A chamada veio de Sandrine Jean
que ligou do sul de França para o
número gratuito do serviço,
0080067891011. A pergunta foi
respondida por Rasa, um dos
agentes de informação do pessoal
multilingue do centro de contacto.
Este resultado estabelece um novo
recorde do serviço Europe Direct.
Para a vice-presidente da CE
Europeia responsável pela políti-
ca de comunicação, Margot
Wallstrôm, «o serviço europe Direct
existe para servir os cidadãos. Fa-
cilita o contacto com a UE, respon-

Lares portugueses preparam-se

Um estudo da GfkK, empresa de
estudos de mercado, revela que
a venda nacional de televisores
de alta definição teve um cresci-
mento acima dos cento e quaren-

de às perguntas e escuta as preo-
cupações. Gostaria de ver cada
vez mais pessoas a utilizá-lo». Re-
corde-se que este serviço foi lan-
çado em 1998 e, através do nú-
mero único, é acessível a todos na
UE e em todas as línguas oficiais
da União. As perguntas recebidas
por correio electrónico são respon-
didas no prazo médio de três dias
úteis. Quando se trata de pergun-
tas mais complexas, pode ser pe-
dida uma resposta a um perito na
área política relevante. O centro
de contacto oferece igualmente um
serviço de assistência na Internet
que faculta ajuda on-line aos cida-
dãos. Em 2007, um número signi-
ficativo de perguntas dizia respei-
to a temas relacionados com o mer-

ta por cento, de Janeiro a Setem-
bro 2007, em comparação a pe-
ríodo homólogo do ano anterior.
A GfK verificou que nos primeiros
nove meses de 2007 foram ven-
didos mais de 700 modelos de
televisores diferentes, com HD-
ready ou Full-HD, enquanto que
em igual período, em 2006, o
total foi de apenas cerca de me-
tade. Até ao final do ano, o mer-
cado total da venda de televiso-
res deverá ultrapassar as 800 mil
unidades. Com a chegada da Te-
levisão Digital Terrestre, e a cres-
cente optimização da oferta por

cado interno (como viajar, traba-
lhar e estudar no estrangeiro), com
questões gerais sobre as institui-
ções da UE e com a regulamenta-
ção em matéria de roaming. Os
direitos dos passageiros dos trans-
portes aéreos também foram
objecto de um importante núme-
ro de chamadas. Para além de
perguntas de carácter geral sobre
a UE, o centro de contacto do ser-
viço é igualmente o ponto de en-
trada principal de perguntas so-
bre o 7.º Programa-Quadro de In-
vestigação, de questões do servi:
ço de apoio às exportações dos
países em desenvolvimento
(Export Helpdesk for Developing
Countries) e de dúvidas sobre o
mercado interno (Serviço de Ori-
entação dos Cidadãos). O perfil
dos utilizadores do serviço abar-
ca desde estudantes em prepara-
ção para exames até a pensionis-
tas que solicitam informações so-
bre questões relacionadas com a
reforma nos outros países da UE.
Os empresários que dirigem pe-
quenas e médias empresas (PME)
colocam perguntas sobre modos
de financiar a criação ou a expan-
são das suas empresas, enquanto
quem exerce profissões liberais
procura conselhos sobre directivas
e regulamentos comunitários. Além
do número de telefone já referido,
o serviço de auxílio Web e de cor-
reio electrónico está acessível atra-
vés do site http://ec.europa.eu/
europedirect/.

para TV digital

parte dos fabricantes em relação
aos televisores de ecrã plano com
HD-ready ou Full-HD, a decisão do
consumidor na compra de um
novo televisor recai sobre os que
já estão preparados para receber
emissões em alta definição. Este
factor, associado à transferência
do mercado dos televisores CRT
para os televisores de LCD e Plas-
mas, onde a alta definição se afir-
ma, revela que existe um aumen-
to exponencial da velocidade com
que os lares portugueses se pre-
param para aderir à televisão di-
gital.

ACEP distingue Francisco Murteira Nabo

A ACEP — Associação do Comér-
cio Electrónico em Portugal atri-
buiu a Francisco Murteira Nabo, o
Prémio Navegantes XXI’O7, pre-
miando o seu percurso profissio-
nal na área das tecnologias de in-
formação e comunicação. Este
prémio, que este ano teve a se-
gunda edição, tem como objectivo
distinguir as personalidades que
se destacam ou destacaram no

apoio e na promoção da Socieda-
de do Conhecimento, em geral, e
do Comércio Electrónico, em par-
ticular. «A ACEP decidiu distinguir
Francisco Murteira Nabo com o
Prémio Navegantes XXI’07 devi-
do ao seu percurso profissional no
sector das Tecnologias de Infor-
mação e Comunicação, nomeada-
mente pelos anos em que esteve
à frente dos destinos da Portugal

Telecom, que lhe permitiram es-
tar envolvido em projectos de
enorme relevância para o de-
senvolvimento da Sociedade do
Conhecimento, como o lança-
mento da TV Cabo, a introdu-
ção da Banda Larga, o cresci-
mento da TMN e a
internacionalização da empre:
sa», disse Alexandre Nilo Fon-
seca, presidente da ACER.

Sociedade

RE RE

Medicamentos encomen-
dados pela Internet sem
qualidade

Mal acondicionados, sem fo-
lheto, alguns indícios de falta de
qualidade e preços mais altos
do que os praticados nas far-
mácias portuguesas são as
conclusões a que chegou a
DECO, após analisar 24 medi-
camentos encomendados em
farmácias virtuais; em conjun-
to com organizações de consu-
midores de Espanha e Itália. As
três organizações encomenda-
ram apenas medicamentos su-
jeitos a receita médica.
Seleccionaram os mais
publicitados e procurados na
Net, tendo também em conta a
possibilidade de os analisar em
laboratório. Assim, escolheram
três substâncias activas:
paroxetina 20 mg (Seroxat),
fluoxetina 20 mg (Prozac) e
sibutramina 10 mg (Reductil).
Para pesquisar as farmácias vir-
tuais, escreveram palavras re-
lacionadas com farmácia e me-
dica-mentos nos motores de
busca, o que resultou em cer-
ca de cem sites, dos quais es-
colheram 27. Cada país do es-
tudo fez compras em nove. No

total, a equipa recebeu 24 me-

dicamentos, nove dos quais de
Portugal. Segundo o estudo,
publicado na edição de Dezem-
bro0O7/JaneiroO8 da revista
“Teste Saúde”, todos foram tes-
tados em laboratório. O teste
verificou também a embalagem
eofolheto, analisou o princípio
activo e respectiva quantidade,
a presença de outras substân-
cias e a libertação do fármaco
no organismo. Os resultados
foram depois comparados com
medicamentos de referência à
venda nas farmácias portugue-
sas. Segundo o estudo, muitos
destes produtos são fabricados
e co-mercializados em circuitos
que fogem ao controlo das au-
toridades oficiais, como é o
caso da Autoridade Nacional do
Medicamento e Produtos de
Saúde (Infarmed). Segundo a
DECO, são vários os problemas

encontrados na aquisição de
medicamentos em farmácias
virtuais, pois estas descartam
obrigações após o envio,
disponibilizam informação só
em inglês, não incluem folheto
informativo, não disponibilizam
embalagens adequadas, não
possuem morada física e não
revelam a origem do fármaco.
«Os medicamentos salvam vi-
das, mas, se não tiverem qua-
lidade ou forem mal utilizados,
podem causar danos graves à
saúde. Por isso, a sua produ-
ção, transporte e venda estão
sujeitos a regras rigorosas.
Quando os compramos através
de uma farmácia ou noutro es-
tabelecimento autorizado, à
partida, estão asseguradas a
qualidade, eficácia e seguran-
ça. Fora destes, o consumidor
não tem garantias sobre as con-
dições de fabrico e
armazenamento, as substânci-
as que contêm ou fiabilidade da
informação que fornecem. O
nosso estudo mostra, por
exemplo, que a maioria dos me-
dicamentos adquiridos na
Internet não é acompanhada da
informação necessária e é
transportada em condições de-
ficientes. Estas falhas podem
comprometer o bom uso e con-
servação», explica o artigo pu-
blicado. Em Portugal, desde 07
de Novembro, a lei já permite a
compra de medicamentos atra-
vés de sites de farmácias e ou-
tras lojas autorizadas, mas só
ao nível nacional. Diz a nova lei
que o pedido de dispensa de
medicamentos para entrega ao
domicílio pode ser feito nas far-
mácias ou nos locais de venda
de medicamentos não sujeitos
a receita médica, site da farmá-
cia, e-mail, telefone e fax. Para
isso, as farmácias e os locais
de venda de medicamentos não
sujeitos a receita médica terão
de ter um site individualizado,
onde constem o preço dos ser-
viços, formas de pagamento,
tempo provável para entrega,
área geográfica coberta, o
nome do director ou responsá-
vel técnico. Contudo, para po-
derem prestar este serviço, as
farmácias e locais de venda de
medicamentos não sujeitos a
receita médica terão de infor-
mar previamente o Infarmed,
que congregará no seu próprio
site uma listagem de todos os
espaços que prestem este ser-
viço on-line.

 

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ociedade cn

Habitantes de Dona Maria assustados

Mulheres de etnia cigana assaltam
residência e furtam dinheiro e ouro

No quarta-feira da semana pas-
sada, dia 14, cerca das 14H00,
um grupo de mulheres de etnia
cigana assaltou uma residência
em Dona Maria, uma das anexas
da freguesia de Ermida.

O grupo começou por se dirigir
a uma residência onde bateu à
porta. A proprietária tinha a mes-
ma fechada à chave, perguntan-
do pela janela o que pretendiam.
As mulheres pediram azeitonas e
pão, o que lhes foi oferecido atra-
vés da janela. Ão saírem do pá-
tio da ahabitação, aproveitaram
para levar uma melancia e
surripiaram muitos kiwis.

De seguida, desceram a rua e
como viram idoso junto de uma
habitação, duas das mulheres
perguntaram-lhe se podiam beber
água de uma torneira que estava
junto de um ataque. Após sacia-
rem a sede, dirigiram-se para jun-
to do idoso que se encontrava
num alpendre de acesso à loja,
com quem meteram conversa e
perguntaram se queria comprar
peças de roupa.

Enquanto estas o entretíiam
com lengalengas, outras entraram
na habitação para fazer uma
razía no interior. A proprietária e
a filha andavam na apanha da

azeitona e quando chegaram foi-
lhes contada a presença das mu-
lheres. Ao entrarem no primeiro
piso viram tudo virado do aves-

so, com as gavetas dos móveis
espalhadas pelo chão, uma mala
arrombada, 1050 euros tinham
desaparecido bem como diversas

peças de ouro, a maioria com ele-
vado valor sentimental.

José Gaspar

Presidente da Junta pede ao Ministro
mais efectivos para o Posto da GNR

O presidente da Junta de Fre-
guesia de Cernache do Bonjardim,
Diamantino Calado Pina, enviou
ao ministro da Administração In-
terna um abaixo-assinado com
mais de três mil assinaturas em
que é solicitado o aumento do
efectivo do Posto da GNR local e
que o mesmo se encontro aberto
por mais tempo.

O documento recorda que a
área de responsabilidade de po-
liciamento abrange a totalidade
geográfica das freguesias de
Cernache do Bonjardim, Castelo,
Nesperal e Palhais, bem como
mais de metade da freguesia de
Cabeçudo, num total de 150
quilómetros quadrados.

Acrescentam os signatários que
acabar com o Posto da GNR seria
uma perda irreparável, conside-
rando as quase duzentas locali-
dades abrangidas, a população
envelhecida e o seu isolamento.

vembro de 2007

IQuartafeira) 9

ExpressodoPinhal

CASOS DE
POLÍCIA

VILA DE REI

Gasóleo
roubado

Na noite de 15 para 16 de
Novembro, de uma máquina da
Escola Prática de Engenharia de
Tancos que se encontrava nas
proximidades de Macieira, no
concelho de Vila de Rei, foram
furtados 200 litros de gasóleo.

Esta é uma das viaturas que
trabalha na abertura da estra-
da marginal à albufeira do Cas-
telo de Bode.

VALE PORCO

Estaleiro
assaltado

Na passada quinta-feira, um
estaleiro sito em Vale Porco, às
portas da Sertã, foi assaltado.

Do local foram levadas peças
e diversas máquinas agrícolas.

TAPADA

Acidente
com autocarro

Na semana passada, um veí-
culo pesado de passageiros da
Rdoviária da Beira Interior atro-
pelou um peão na localidade de
Tapada, freguesia de Cabeçudo.

Os bombeiros e GNR foram
chamados ao local e dada a gra-
vidade dos ferimentos, foi trans-
portado para o Centro de saú-
de da Sertã e daqui evacuado
para o Hospital Amato Lusitano.

VILA DE REI
Acidente
com tractor

Um homem que andava a la-
vrar um terreno foi colhido pela
máquina, vindo a falecer devido

Ê gravidade dos ferimentos.

 

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Quarta-feira |

21 de Novembro de 2007

ExpressodoPinha 77

Destaque

Criada Rede Europeia de Itinerários de Arte Rupestre

Portugal assume a Vice-Presidência através da Câmara Municipal de Mação

EsTA AssOCIAÇÃO INTERNACIONAL FOI CRIADA NO DIA 19 DE NoveMBRO, EM ESPANHA. AO FUNDO, SALDANHA ROCHA E LUIZ |,

OosrterseEx, Director CientíFico DO Museu DE ARTE Pré-HisTÓRICA E DO SAGRADO NO VALE DO TEJO

Por iniciativa de diversas entidades pú-
blicas e associações de património do Sul
da Europa, foi criada a Rota Europeia “Ca-
minhos da Arte Rupestre Pré-Histórica”,
cuja institucionalização se fará no âmbito
do Conselho da Europa. A rota reúne to-
das as regiões e comunidades autónomas
de Espanha e as autoridades do País
Basco francês e de Ariêge, além de, por
Portugal, o Museu de Arte Pré-Histórica
de Mação. Na cerimónia de assinatura do
acto fundador da Rede, que teve lugar no
passado dia 19 de Novembro, pelas
11.00h, no Ministério da Cultura de
Espanha, em Madrid, Saldanha Rocha, pre-
sidente da Câmara Municipal de Mação foi
eleito Vice-Presidente, tendo a Presidên-
cia sido assumida pela região Cantábrica
(Espanha). A participação de Portugal foi
assegurada desde a primeira hora pelo

Instituto Politécnico de Tomar e pelo Mu-
seu de Arte Pré-História de Mação. A Rede
desenvolverá cinco grandes programas,
que se estenderão a todos os países da
União Euopeia: – Eco-sapiens (Educação
Ambiental e Conservação da Arte
Rupestre) – Paisagens Arqueológicas e Arte
Rupestre Pré-histórica – Turismo e Arte
Rupestre Pré-Histórica do Sudoeste da Eu-
ropa – Itinerário Cultural Europeu “Primei-
ros Povoadores e Arte Rupestre do Sudo-
este da Europa” – Gestão cultural e explo-
ração turística da arte rupestre Pré-Histó-
rica da Europa. A criação desta Rede, aco-
lhida de forma calorosa pela Comissão
Europeia e pelo Conselho da Europa, faz-
se numa perspectiva de preservação e de
valorização cultural e social da arte
rupestre, como expressão particular da Hu-
manidade. A associação entre a investiga-

SALDANHA ROCHA, PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE MAÇÃO, FOI NOMEADO VicE-PRESIDENTE DA REDE EUROPEIA
“Caminhos DA ARTE RupESTRE Pré-HISTÓRICA”, EM REPRESENTAÇÃO DO MUSEU DE ARTE PrÉ-HISTÓRICA E DO SAGRADO
No VaLE DO Teso

ção, a formação superior, a conservação e a
valorização museográfica e turística, são
elementos essenciais neste processo, que
permanece aberto a outras adesões. Para
Saldanha Rocha, Presidente da Câmara
Municipal de Mação e Vice-Presidente des-
ta recém-criada Rede Europeia, “a

integração nesta Associação é da maior im-
portância e inevitável para o desenvolvimen-
to e concretização dos projectos desta área
científica, bem como uma honra e enorme
prestígio, pela surpresa, a nomeação para a
Vice-Presidência, a par da província da
Cantábria na Presidência, por quatro anos”.

Dia Internacional para a Eliminação da Violência

Mação assinala a data com Concerto Musical e Acção de Sensibilização

O Grupo de Trabalho da Violên-
cia Doméstica, criado no âmbito
da Rede Social de Mação, promo-
ve já no próximo domingo, 25 de
Novembro, às 15 horas, no Cine-
Teatro Municipal de Mação, um
Concerto Musical – com o Grupo
de Cantares da Serra e o Grupo
de Cantares “Os Maçaeneses” —
para assinalar o Dia Internacio-

nal pela Eliminação da Violência.
Do programa consta ainda uma
acção de sensibilização para o
flagelo da violência, em particu-
lar da violência doméstica. O Gru-
po de Trabalho assinala assim a
data com o intuito de, tal como
no ano anterior, aumentar a visi-
bilidade desta temática social que
tão gravemente atinge milhares de

pessoas em todo o País, bem
como no Concelho de Mação. Re-
fira-se que o Grupo de Trabalho
da Violência Doméstica é consti-
tuído por entidades como a Cá-
mara Municipal de Mação — atra-
vés do Serviço de Acção Social —
, O Centro de Saúde de Mação, o
Posto Territorial da Guarda Naci-
onal Republicana de Mação e o

Agrupamento de Escolas Verde
Horizonte. Resulta da vontade de
compreender, empreender e inter-
vir em situações tão complexas e
causadoras de enorme sofrimen-
to para mulheres, homens e cri-
anças, muitas vezes com
consequências irreversíveis para
o bem-estar físico e psíquico das
vítimas.timas.

 

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lim

Destaque

21 de Novembro de 2007 | Quarta-feira | 11

7 ExpressodoPinhal

Vila de Rei reúne os mais ecológicos

Vila de Rei, estrategicamente situada no
Centro geodésico de Portugal, é o lugar elei-
to para a segunda edição da campanha
“Um Toyota, uma árvore”, promovida pela
empresa da indústria automóvel e clara-
mente apoiada pela autarquia.

No passado dia 10 de Novembro, decor-
reu em Vila de Rei o evento Toyota Prius
Inter Pares, que reuniu na Praia Fluvial do
Penedo Furado 145-veículos híbridos do
recém-criado clube desta marca em Portu-
gal. Num dia dedicado à Natureza, o even-
to convidou a um convívio diferente em que
os proprietários destes veículos ecológicos
se entregaram de corpo e alma à causa
“ambiente”.

Através de uma parceria estabelecida
com a ANEFA — Associação Nacional de
Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambi-
ente com o objectivo de reflorestar zonas
ardidas, reabilitar áreas degradadas, valo-

rizar matas, florestas e parques, entre ou-
tras acções, a Toyota incluiu no programa a
oferta de 6000 árvores ao Município de Vila
de Rei, bastante danificado pelos incêndi-
os de 2003. Deste número (2000 pinhei-
ros bravos, 2000 pinheiros mansos e 2000
sobreiros), foram plantados pela mão dos
clientes Prius presentes cerca de 300 pi-
nheiros mansos numa das áreas
envolventes à Praia Fluvial do Penedo Fu-
rado, fazendo jus ao cariz ambiental do
evento e como meio de formalização da ofer-
ta ao Município de Vila de Rei.

A iniciativa da Toyota veio, igualmente, ao
encontro da política de reflorestação da
Câmara Municipal de Vila de Rei, que tem
tentado incentivar a reflorestação e a lim-
peza das zonas verdes por parte dos
munícipes a favor da recuperação da enor-
me mancha que tão bem caracterizava Vila
de Rei e era fonte de vida.

“O Regresso de Natacha” abre a Quinzena
do Teatro em Vila de Rei

A Quinzena do Teatro de Vila de Rei está
de volta com quatro novas peças a apre-
sentar no Auditório Municipal Monsenhor
Dr. José Maria Félix. “O Regresso de
Natacha” foi a primeira delas, inauguran-
do a terceira temporada das noites de
arte no concelho.

De crianças a idosos, de jovens a adul-
tos, foram cerca de 150 os vilarregenses
e outros visitantes que dedicaram a noite
de sábado à cultura. A sala, quase
cheia, fazia prever algumas risadas num
espectáculo que, apesar de ter “sabido
a pouco”, fez o agrado dos presentes.

O grupo que subiu ao palco (Te-Ato)
chegou de Leiria e rendeu-se aos encan-
tos do concelho, depois de uma peque-
na visita turística onde ficou a promes-
sa de regressar por um fim-de-semana
prolongado e de onde resultou uma ins-
piração redobrada para a actuação que
se avizinhava.

“O Regresso de Natacha” contou a his-
tória de quatro personagens
anacrónicos, compostos por um homem
que esperava um táxi que sabia não vir,
outro homem que procurava um táxi que
sabia que não ía passar, uma prostituta

muito sabichona e uma velha — quiçá
Natacha — que lia o futuro e sabia que
ía morrer.

No próximo dia 24 é a vez de entrar
em cena o grupo “ULTIMACTO” de Cem
Soldos (Tomar) com a peça “A Benga-
la”, que nos fala de dois irmãos sem
posses que decidem um dia ir à

.esplanada onde normalmente só vão os

ricos. Como ganharam algum dinheiro
extra, pagam todas as contas e deci-
dem ter uma noite à grande. Como an-
damento da cena, começam a aparecer
dúvidas, a pensar se realmente fizeram

bem. Será que se deve aproveitar o |
momento? Ou será que não devemos ar-
riscar nada sempre a pensar no dia de
amanhã?

O final ninguém sabe qual será, por .
isso, o melhor é ficar para assistir.

A entrada nos espectáculos é gratui-
ta, devendo os bilhetes ser requisita-
dos na Recepção da Câmara Municipal
como forma de garantir lugar, sendo que
os mesmos podem também ser levan-
tados no local. A autarquia disponibiliza,
ainda, transporte gratuito para quem o
solicitar.

 

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12 |Quarta- feira | 21 de Novembro de 2007

ExpressodoPinhal

| Desporto

Selecções de Juvenis 2 e Esperanças do [ERTTEIT EA
Distrito de Castelo Branco realizaram : = 7d
Estágio em Mérida – Espanha

De 19 a 21 de Outubro, no âmbi-
to do Programa Interreg III A
judocas pertencentes à Academia
de Judo Ginásio de Castelo Branco,
Atlético Clube Fundanense e Escola
2/3 do Paul participaram no Il En-
contro Judo organizado pela Fede-
ração Extremenha de Judo. Foram
cerca de 150 judocas, metade por-
tugueses pertencentes a clubes da
Associação Distrital de Judo de Cas-
telo Branco, Associação de
Portalegre, Évora e Beja.

Durante a visita da Águia Vitória a Proença-a-Nova, está marcado
para as 17h00 na Loja do Benfica uma sessão de fotos para todos
aqueles que queiram uma fotografia com este símbolo benfiquista.

INS

www.benficapanova.com

A responsabilidade técnica relati-
va aos treinos de Judo esteve a car-
go de Juan Carlos Purrinos, actual
seleccionador da equipa de esperan
ças espanhola. Tal como aconteceu
na edição do Interreg realizada em
Castelo Branco há dois anos atrás,
os judocas realizaram várias
actividades lúdicas nomeadamente
canoagem no Rio Guadiana, slide,
rapel, paintball, tiro com arco, BTT,
insufláveis gigantes, etc, bem como
uma visita turística à cidade históri-

ca de Mérida. No final realizou-se
uma competição, sendo os lugares
no pódio distribuídos entre portu-
gueses e espanhóis, tendo os lusita-
nos ocupado sempre os lugares ci-
meiros. Jorge Fernandes e André
Duarte acompanharam Pedro Gon-
çalves, Pedro Faustino, João Ramos,
Filipe Carvalho, Ricardo Fradique,
Marco Simão, Ricardo Louro, Caroli-
na Gonçalves e Carolina Monteiro
(AJCB); Tiago Mota e Luís Aragonez
(ACF); Luís Cipriano (Esc. 2/3 Paúl).

em, Rroencá:a:Nova
[mm PES BRO É

PRÓSO

“O Benfica do Futuro”

Auditório Municipal. 16h30m

Visita da Agula Vitória às Escolas, Jardins de Infância,
Lares de idosos da Concelho de Promnça-a Nova

Participação especial na Festa de Natal da Escola
Primaria o do Jardim de infância o “Cortiço”

Pavilhão Desportivo Municipal
Inscrições e Informações na Casa do Benfica

PRE RE RR ER
PRP E ET RR Te ger PS E TARTE

Aberta de Z a 6º Feira, das 15h00ás 19h00e Sábados das 9h00 às 13h00
Abertos dias 22, 23 e 24 de Dezembro

10% Desconto aos Socios da Casa do Benfica nas compras superiores a Séuros

Loja do Benfica

Um mundo onde a paixão tem cor.
ERA ns CEL Ro AN ELE ei PLC

 

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21 de Novembro de 2007 [Quarta-feira | 13

1850 doPinhal

Europa debate redução de consumo
de aparelhos em standby

Durante a reunião de 19 de Outubro dor e do ambiente irão debater as me- | contram em modo de espera (standby).
no fórum de consulta sobre concepção didas concretas previstas pela Comis- As discussões versarão essencialmen-
ecológica dos produtos, os Estados- são Europeia para reduzir o consumo de te sobre o novo estudo levado a cabo
membros, empresas e organizações não energia dos electrodomésticos e equi- no âmbito da directiva relativa à con-
governamentais de defesa do consumi- pamentos de escritório, quando seen- cepção ecológica dos produtos

EaD

CARDIOLOGIA
CIRURGIA
DERMATOLOGIA
ENDOCRINOLOGIA
GASTROENTEROLOGIA
GINECOLOGIA
IMUNOALERGOLOGIA
NEUROLOGIA
NUTRICIONISMO
OBSTETRÍCIA

ORTOPEDIA
OTORRINOLARINGOLOGIA
PEDIATRIA
PNEUMOLOGIA
PSICOLOGIA

PSIQUIATRIA
REUMATOLOGIA

TERAPIA DA FALA
UROLOGIA

DEPILAÇÕES
MASSAGENS

PEDICURE
MANICURE

€7T clínica Celinda, Lda

Telef. 274 010 014 | Telem.: 96 358 21 02

6100-758 SERTA

v. Dr. Ângelo Henrique Vidigal, Lote 4 R/C Esq.

(Ecodesign), que revelou existir na UE um
elevado potencial de redução do consumo
de energia quando os aparelhos se encon-
tram em modo de espera. «O nosso
objectivo é utilizar esta directiva para re-
duzir drasticamente o consumo de
electricidade de produtos domésticos e de
escritório em modo standby. Esta é uma im-
portante contribuição para alcançar a efici-
ência energética e protecção climática acor-
dados no March Council, assim como para
poupar dinheiro aos consumidores», diz
Andris Piebalgs, comissário paras a Ener-
gia. O estudo mostra que a aplicação de
novos requisitos ao modo de espera pode-
rá reduzir cerca de 30 TWh na UE em cada
ano, o que equivale ao consumo de
electricidade anual na Hungria.

IPCB e Mundiclasse
oferecem fins-de-

semana em hotel de

4 estrelas

O Instituto Politécnico de Castelo
Branco e a agência de viagens
Mundiclasse oferecem, mensalmente,
um fim-de-semana num hotel de 4 es-
trelas para duas pessoas, no âmbito
da iniciativa “Passatempos IPCB”.
Para ganhar, os participantes neces-
sitam apenas de aceder ao sítio do
IPCB (www.ipcb.pt) e responder
correctamente a duas perguntas que
aí são colocadas.

A iniciativa “Passatempos IPCB”
oferece ainda, semanalmente, dois bi-
lhetes duplos para o Cine S. Tiago.

Ainda no âmbito desta iniciativa pre-
vê-se para breve o alargamento das
parcerias no que resultará em novos
e fantásticos prémios. Para isso bas-
ta concorrer.

AM]

 

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14 | Quarta-feira | 21 de Novembro de 2007

ExpressodoPinhal

Mês de música

e teatro

Tesouros da Ópera e “A Barraca”

Pela primeira vez, desde a sua entra-
da em funcionamento, em Setembro de
2004, o Centro Cultural Gil Vicente, em
Sardoal, vai exibir um espectáculo de
Ópera. Assim, no próximo sábado, dia 1
de Dezembro, às 21h30m, subirá ao pal-
co o recital “Grandes Tesouros da Ópe-
ra”, pelo grupo “Vox Angelis”. O Quar-
teto “Ensemble Vox Angelis”, composto
por Alexandre Correia (violino), Heloísa
Ribeiro (violino), Raquel Andrade
(violoncelo) e Álvaro Barriola (cravo),
acompanharão os cantores Maria J. Car-
valho e Pedro Nunes, Serão interpreta-
dos extractos de grandes cenas de Ópe-
ra Barroca.

Na sexta-feira, dia 7 de Dezembro, às
21h30m, será a vez do Centro Cultural
receber Maria do Céu Guerra e o grupo
“A Barraca”, na peça “Herança Maldita”.
Do elenco constarão ainda João d’Ávila,
Rita Fernandes, Pedro Borges, Ruben
Garcia e Sérgio Moras. Esta encenação
marca o regresso do dramaturgo brasi-
leiro, Augusto Boal, a esta prestigiada
companhia profissional. “A Herança Mal-
dita” é uma comédia negra sobre a rea-
lidade e as relações familiares domina-
das pelo dinheiro. É uma peça que faz
rir, mas também pensar…

No domingo, dia 16 de Dezembro, às
16 horas, será apresentada a peça de
teatro infantil “Algazarra no Galinheiro”,
pelo Grupo de Teatro “Os Papa-Léguas”.
Tudo corria bem no pacato galinheiro. Os
habitantes do aviário eram um modelo
de solidariedade e entreajuda, de vizi-
nhança e tolerância para com os peque-
nos senões de cada um. Tudo corria mes-
mo bem, até ao dia em que os humanos
resolvem colocar no pacífico galinheiro
um malfadado poleiro. Começa então a
barafunda e a algazarra. Começa a luta
pelo poleiro. Uma bela fábula de que os
humanos podem tirar lições…

Estes espectáculos integram-se no Pro-
grama “Território-Artes”, uma parceria
da Câmara Municipal de Sardoal, com o
Ministério da Cultura, através do Insti-
tuto das Artes. Têm ainda o apoio da
Associação TAGUS e do Programa
Leader+.

O Centro Cultural Gil Vicente vai ainda
levar a efeito um Concerto de Natal, pela
Filarmónica União Sardoalense, no do-
mingo, dia 23 de Dezembro, às 17 ho-
ras e uma matiné infantil (para maiores
de 4 anos), no domingo, dia 30 de De-
zembro, às 16 horas, com o filme
“Scooby Doo 2”.

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Nº de Publicações……..

Diversos
E

Idosos de Sardoal em almoço
de confraternização

A Filarmónica União Sardoalense vai ani-
mar a tradicional Festa de Confraterniza-
ção, destinada a pessoas com 60 ou mais
anos de idade, ou reformados, do Concelho
de Sardoal, que se realiza no próximo dia
15 de Dezembro, nas instalações dos Bom-
beiros Municipais e para a qual se prevê a
presença de cerca de 600 pessoas. O pro-
grama inicia-se às 12 horas, com a realiza-
ção de uma Missa Solene, celebrada pelo
Padre Manuel Pinheiro, no piso superior do
quartel dos “soldados da paz” e prolonga-
se no piso do rés-do-chão, através de um
almoço colectivo, oferecido pela autarquia,
de cuja ementa constará o sempre apetito-
so e apreciado cozido à portuguesa, con-
feccionado por cozinheiras sabedoras e ex-
perientes. Haverá ainda uma distribuição de
brindes a todos os participantes.

Esta festa, que pretende também assina-
lar o período natalício, iniciou-se em 1999
(Ano Internacional do Idoso). Devido ao seu
impacto e projecção, tem tido a devida con-
tinuidade e crescimento. Tem como objectivo
proporcionar aos “menos jovens” sar-
doalenses um dia de convívio e alegria, já
que foram eles que, ao longo da vida, con-
tribuíram para fazer do Concelho de
Sardoal, aquilo que ele é hoje. É um peque-
no tributo das gerações que estão “no
activo”. A iniciativa é promovida pela Cà-
mara Municipal, com o apoio das Juntas de
Freguesia, das Paróquias e dos Bombeiros.

As inscrições para a festa poderão ser
efectuadas no Posto de Turismo de Sardoal
(telefone 241 851498) ou nas Juntas de
Freguesia, (Sardoal, Alcaravela, Valhascos
e Santiago de Montalegre).

UN registos
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte de Novembro de
dois mil e sete, exarada de folhas cento e trinta e uma a folhas cento e trinta e duas
verso, do Livro de Notas número cinquenta e oito-E, deste Cartório, JOSÉ ANTÓNIO
DOS REIS APARÍCIO e mulher, CLEMENTINA DE OLIVEIRA DELGADO, naturais,
ele da freguesia de Vila de Rei, ela da freguesia de S. João do Peso, ambas do
concelho de Vila de Rei, casados sob o regime da comunhão geral, residentes no
lugar de Vale da Urra, freguesia e concelho de Vila de Rei, declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a
seguir indicados, situados o primeiro na freguesia e concelho de Vila de Rei e o
segundo na freguesia de S. João do Peso, concelho de Vila de Rei:

UM – Prédio rústico, composto de pastagem e sobreiros, com a área de E e
cinquenta metros quadrados, sito em CHÃ, que confronta pelo norte e poente com
o ribeiro, pelo sul com Jorge Fernando Martins Madeiras e pelo nascente com Armindo
da Silva, inscrito na matriz sob o artigo 14.579, com o valor patrimonial tributário
para efeitos de IMT de 16,61 euros.

DOIS – Prédio rústico, composto de olival e pinhal, com a área de mil e trezentos
metros quadrados, sito em VINHA DAS EIRAS, que confronta pelo norte e poente
com herdeiros de Edviges de Oliveira, pelo sul com o caminho e pelo nascente com
Maria Nazaré Farinha Martins, inscrito na matriz sob o artigo 1.469, com o valor
patrimonial tributário para efeitos de IMT de 7,19 euros.

Que, os referidos imóveis estão inscritos na matriz em nome do justificante marido
e não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Vila de Rei.

Que, os mencionados prédios, com as indicadas composições, vieram à sua pos-
se do seguinte modo:

O identificado sob o número um, por volta do ano de mil novecentos e sessenta,
por compra verbal feita a José Maria salgueiro e mulher Maria da Luz, residentes no
lugar de Vale da Urra, freguesia e concelho de Vila de Rei, já falecidos;

O identificado sob o número dois, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e
dois, por partilha verbal feita por óbito do pai da outorgante mulher, Luís Delgado,
casado com Nazaré de Oliveira, residente que foi no lugar de Sesmarias, freguesia
de S. João do Peso, concelho de Vila de Rei.

Que não foram reduzidos a escritura pública os referidos contratos de compra e
venda e de partilha.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passa:
ram a cortar mato, pinheiros, a apanhar a azeitona, a cultivá-los, passando assim a
usufruir de todos as seus frutos e rendimentos, a trazerem pontualmente pagas as
respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de
serem proprietários daqueles imóveis e como tal sempre por todos foram reputa-
dos.

Que, nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre os mencionados prédi-
os, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de
quem quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos.

Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para
efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada
aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original na parte transcrita.

Cartório Notarial de Vila de Rei, 20 de Novembro de dois mil e sete.

A Conservadora interina, em funções notariais,
Isabel Maria Fernandes Monteiro
(Jornal Expresso do Pinhal, edição n.º 250 de 21-11-07, anúncio n.º 1887)87)

 

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Publicidad 21 de Novembro de 2007 |Quarta-feira[ 1 p.

= ERES ExpressodoPinhal 15

o a fm quo

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de dezassete de Novembro de dois mil e sete, no Cartó-
rio Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e
onze a folhas cento e treze, do livro de notas para escrituras diversas número trinta E a -|
e dis — E comparecau: Jorge Miguel da Silva Ruivo

AMADEU MARÇAL DIAS, casado com MARIA DA CONCEIÇÃO MARTINS ANTUNES
DIAS sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Figueiredo,
concelho da Sertã, residente habitualmente na Rua Coronel Ferreira Simas, número
8, segundo esquerdo, freguesia e concelho de Odivelas, E DECLAROU:

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito
em Lameira, freguesia de Figueiredo, concelho da Sertã, com a área de quatrocentos
e catorze metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com João António, sul
com Custódio Farinha e poente com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 4032,
omisso na Conservatória do Registo Predial da Sertã.

Que ele justificante possui em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos

Faleceu a 10/11/2007,
com 33 anos. Ê
O funeral realizou-se na

e oitenta e três, por partilha, de seus pais João Dias e mulher Felismina de Jesus Serta.
Marçal, residentes que foram no lugar de Sovel Fundeiro, freguesia de Figueiredo,
concelho da Sertã, cujo título não dispõe.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 17 de Novembro de 2007.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier 7 E
(Jornal Expresso do Pinhal, edição n.º 250 de 21-11-07, anúncio n.º 1886) Para ti… Miguel
Sorriso incomparável,
S Olhar doce… reconfortante…
Um amigo formidável,
em oem Nunca te sentiremos distante!
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTA ;
DE TERESA VALENTINA SANTOS ! pesSidanieA mes Pala
JUSTIFICAÇÃO Na estrela mais quente,
Certifico que por escritura de dezassete de Novembro de dois mil e sete, no Cartório Eternamente habitarás!

Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas noventa e uma
a folhas noventa e três verso, do livro de notas para escrituras diversas número trinta e
dois — F compareceu: Dos nossos corações

JOAQUIM PIRES ESTEVAM, casado com MARIA CUSTÓDIA MENDES NUNES SER- J E dirá

RA, sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Castelo, concelho amais partiras… g
da Sertã, onde reside habitualmente no lugar de Fonte Fria, E DECLAROU: Nas nossas recordações,
Que é dono, com exclusão de outrem dos seguintes prédios: Iv RÁ I
UM – Rústico, sito em Cabeço, freguesia de Castelo, concelho da Sertã, composto de SEMPRE… SEMPRE… VIVERAS!
semeadura com oliveiras, pinhal e mato, com a área de duzentos metros quadrados, a
confrontar do norte com José Moreira, poente com José Antunes e nascente e sul com
António Ventura Estêvão, inscrito na matriz sob o artigo 1029, omisso na Conservatória
do Registo Predial da Sertã.

DOIS — Rústico, sito em Cabeço, freguesia de Castelo, concelho da Sertã, composto de E a
terreno com tanchas, com a área de noventa metros quadrados, a confrontar do norte, . Agradecimento:
sul e nascente com Manuel dos Santos e poente com o caminho, inscrito na matriz sob o j
artigo 1034, omisso na Conservatória do Registo Predial da Sertã. : Sua esposa, desejado filho, pais, irmãos, cunhados, sobrinhas, so-

Que ele justificante possui em nome próprio os referidos prédios desde mil novecentos gros e Avó, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria

e oitenta e um, por doação verbal, de seus tios, Joaquim Estêvão e mulher Maria José, í É
residentes que foram no lugar de Fonte Fria, freguesia de Castelo, concelho da Sertã, cujo de sua vontade, servem-se deste meio para testemunhar o seu mais

título não dispõe. sincero agradecimento a todos quantos estiveram com o nosso queri-
Está conforme. do Miguel, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a |,

Cartório Notarial da Sertã 17 de Novembro de 2007. ; i
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA, sua amizade, o seu apoio e o seu pesar. i
Maria Helena Teixeira Marques Xavier A todos um Muito Obrigado. /

(Jornal Expresso do Pinhal, edição n.º 250 de 21-11-07, anúncio n.º 1887)

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16 |Quarta- feira | 21 de Novembro de 2007
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CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que por escritura
de 9 de Novembro de 2007, lavrada a fls. 107 do livro nº 58-E, para escrituras
diversas deste Cartório público, na qual Inês Gaspar Duque Caldeira e mari-
do, Joaquim Marques Caldeira, naturais, ela da freguesia e concelho de Vila de
Rei, ele da freguesia de S. Martinho de Mouros, concelho de Resende, casados
sob o regime da comunhão geral, residentes na Rua Professor Carlos Lima, nº
119, 3º Habitação nº 2, Porto, declararam que, com exclusão de outrem, são
donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de cultura arvense
de regadio, com a área de cento e oitenta metros quadrados, sito em PISÃO
CIMEIRO – CHÃO DA HORTA, freguesia e concelho de Vila de Rei, que confronta
pelo norte com herdeiros de António Dias Duque, pelo sul com herdeiros de
Benvinda de Jesus, pelo nascente com Maria Imelda Duque e pelo poente com a
estrada, inscrito na matriz sob o artigo 10.893, com o valor patrimonial tributá-
rio para efeitos de IMT de 16,27 euros.

Que o referido prédio está inscrito na matriz em nome da justificante mulher e
não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila de Rei.

Que o mesmo veio à sua posse por volta do ano de mil novecentos e oitenta e
seis, por doação verbal dos pais da outorgante mulher, António Dias Duque e
Lídia da Conceição Duque, residentes no lugar de Pisão Cimeiro, freguesia e
concelho de Vila de Rei, já falecidos, não tendo porém sido reduzido a escritura
pública o referido contrato de doação.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material do imóvel, passa-
ram a cultivá-lo, a usufruir de todos os seus frutos e rendimentos, a trazer pon-
tualmente pagas as respectivas contribuições, a suportar os seus encargos,
agindo com a convicção de serem proprietários daquele imóvel e como tal sem-
pre por todos foram reputados.

Que, nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre o mencionado pré-
dio, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposi-
ção de quem quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos.

Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para
efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada
aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original.

Vila de Rei, 9 de Novembro de 2007

O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição n.º 250 de 21-11-07, anúncio n.º 1883)

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de
16 de Novembro de 2007, lavrada a folhas 124 do Livro de notas. para escrituras
diversas n.º 58 — E, deste CARTÓRIO PÚBLICO, na qual, FERNANDO LUÍS DA SILVA
e mulher ETELVINA AGOSTINHO DA SILVA, naturais da freguesia e concelho de Vila
de Rei, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua César
de Oliveira, nº 13, 3º C, Ranholas, Sintra, declararam que são donos e legítimos
possuidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico, composto de pastagem e
oliveiras, com a área de trezentos e trinta metros quadrados, sito em CABEÇO DA
EIRA, freguesia e concelho de Vila de Rei, que confronta pelo norte com Luísa da
Silva Arranqueira, pelo sul com António Pereira da Silva, pelo nascente com Abel
Pereira dos Santos e outros e pelo poente com herdeiros de José da Silva Craveiro,
inscrito na matriz sob o artigo 26.780, com o valor patrimonial tributário, para efei-
tos de IMT, de 13.29 euros.

Que o referido imóvel está inscrito na matriz em nome do justificante marido e não
se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila de Rei.

Que o referido prédio, com a indicada composição, veio à sua posse, por volta do
ano de mil novecentos e oitenta e três, por doação verbal feita ao casal, pelos pais do
outorgante marido, José da Silva Rosa e Maria Lícia de Jesus Luís, residentes no
lugar de Milreu, da freguesia e concelho de Vila de Rei, não tendo, porém, sido redu-
zido a escritura pública o referido contrato de doação.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material do prédio, passaram a
pastar nele os animais, a apanhar a azeitona, a usufruir de todos os seus frutos e
rendimentos, a trazer pontualmente pagas as respectivas contribuições, a suportar
os seus encargos, agindo com a convicção de serem proprietários daquele imóvel e
como tal sempre por todos foram reputados.

Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre o mencionado prédio, com
a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem
quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos.

Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos
de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição
pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme com o seu original,

Vila de Rei, 16 de Novembro de 2007

O Escriturário Superior
Manuel Rosa Dias
(Jornal Expresso do Pinhal, edição n.º 250 de 21-11-07, anúncio n.º 1884)

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO

Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de
9 de Novembro de 2007, lavrada a fls. 109 do livro nº 58-E, para escrituras diver-
sas deste Cartório público, na qual Manuel Dias Alves, natural da freguesia e con-
celho de Vila de Rei, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Maria
Rosa Silvestre Vicente Alves, residentes na Travessa de Fanares, lote 13, 1º frente,
Mem Martins, Sintra, por escritura de justificação, outorgada em catorze de Setem-
bro de dois mil, lavrada neste Cartório, a folhas cento e quarenta, do Livro número
vinte e sete-D, ele, com o reconhecimento do seu cônjuge de que se tratam de seus
bens próprios, declarou ser dono e legítimo possuidor de vários prédios, devida-
mente identificados naquela escritura.

Que por ter confiado nos elementos constante da matriz, que se encontravam
errados quanto à área e confrontações do prédio por si justificado e identificado na
verba número um, foi indicado que o mesmo tinha a área de seiscentos metros
quadrados, quando na realidade tem a área de oitocentos e vinte e nove metros
quadrados, área que sempre integrou o referido prédio.

Que assim, pela presente escritura, rectifica aquela de catorze de Setembro de

dois mil, no sentido de ficar a constar que o prédio tem mais exactamente a seguin-
te composição:
* Prédio rústico, situado em AIVADO – BACELO, da freguesia e concelho de Vila
de Rei, composto de cultura arvense e oliveira, com a área de oitocentos e vinte e
nove metros “quadrados, que confronta pelo norte com João Bernardino Zeferino,
pelo sul com Maria Cesaltina Dias Alves Ventura e Rua do Bacelo, pelo nascente
como ribeiro, caminho e João Bernardino Zeferino e pelo poente com o caminho, Rua
do Bacelo e herdeiros de Clementina da Piedade, inscrito na matriz sob o artigo
8. 018, com o valor patrimonial tributário, para GeIros de” IMT, de 25,03 euros.

Está conforme o original. =» Re Braqxa? demo,

Vila de Rei, 9 de” “Novembro de 2007 pais :

0 Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
Esotna! Expresso do Pinhal, adianta E “de:-21-11-07, anúncio n.º ac)

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTA
TERESA VALENTINA SANTOS

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de dezanove de Novembro de dois mil e sete, no Cartó-
rio Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e
dezassete a folhas cento e dezanove, do livro de notas para escrituras diversas
número trinta e dois — F, compareceram:

JOSÉ FARINHA DOMINGOS e mulher ILDA DOS PRAZERES MATEUS, casados
sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Troviscal,
concelho da Sertã e ela da freguesia e concelho de Oleiros, residentes habitualmente
no lugar de Casal da Aranha, freguesia de Troviscal, concelho da Sertã, E DECLARA-
RAM:

Que são donos, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:

UM – Prédio urbano, sito em Casal da Aranha, freguesia de Troviscal, concelho da
Sertã, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a super-
fície coberta de noventa e seis metros quadrados, a confrontar do norte com o cami-
nho e nascente, sul e poente com José Farinha Domingos, inscrito na matriz sob o
artigo 1292, omisso na Conservatória do Registo Predial da Sertã.

DOIS – Rústico, sito em Casal da Aranha, freguesia de Troviscal, concelho da Sertá,
composto de terreno de cultura com oliveiras e videiras em cordão, com a área de|.
mil cento e dez metros quadrados, a confrontar do norte com o viso, sul e nascente
com Alberto Domingues e poente com Manuel Custódio Simão, inscrito na matriz sob| |
o artigo 3579, omisso na Conservatória do Registo Predial da Sertã.

Que eles justificantes possuem em nome próprio os referidos prédios desde mil],
novecentos e oitenta e três, por partilha verbal por óbito do pai do justificante mari-
do António Domingos, residente que foi em Casal da Aranha, freguesia de Troviscal,
concelho da Sertã, cujo título não dispõem.

Está conforme.
‘ Cartório Notarial da Sertã, 19 de Novembro de 2007.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Rosa Filipe Cristóvão Santos
(lara! Espraseo do Pinhal, reuição) n.º 250 de’ El: 11-07, anúncio n.º 1885)
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Pinus – Edições de Jornais Lda, para pagamento da assinatu-
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18 [Quarta-feira | 21 de Novembro de agora
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Descongelar…

– Os produtos congelados, quando são E bietidos à conge-
lação com as qualidades inalteradas, não perdem as qualida-
des originais. Para manterem essas qualidades, a
descongelação tem de ser feita eficazmente.

– Nunca pôr a descongelar junto a produtos que libertem sa-
Horas e odores.

– Proteger sempre o produto com película apropriada para o.
efeto. .

– Nos produtos que libertam líquidos ao serem descongela-
dos, arranjar forma de que seja feito o escorrimento dos líqui- |
dos para um recipiente separado do produto que está a des-

congelar.

– Descongelar os produtos sempre em temperatura de refri-
geração (1 grau a 5 graus).

– Colocar o produto a descongelar mais ou menos 24 horas

antes de ser consumido, porque é o tempo mínimo que este
tipo de descongelação demora.

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Diabetes Picadas de insectos Varizes
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(aproximadamente 200g)

– 1 embalagem de camarão desconge-
lado e bem escorrido (aproximadamen-
te 5008)

– 4 colheres de sopa de azeite

– 4 colheres de sopa de Farinha Espiga
Tipo 65

– 2,5dl de caldo de marisco

– 2,5dl de leite

– 3 ovos

– Mistura de 5 Pimentas Espiga q.b.

– Mistura de Alho e Salsa Espiga q.b.

– Sal q.b.

Sugestão:

Polvilhe com queijo parmesão antes de ir
ao forno

Preparação:

Ligue ou acenda o forno a 180º. Unte com margarina uma forma
de soufflé ou assadeira. Prepare o puré bem espesso, metendo um
pouco menos de leite do que o recomendado na embalagem. Re-
serve. Num tacho aqueça o azeite e refogue a farinha. Adicione aos
poucos o leite e o caldo de marisco mexendo sempre para não
fazer grumos. Junte o Tempero de Alho e Salsa Espiga, a Mistura
de 5 Pimentas Espiga e sal q.b. Junte os camarões e cozinhe em
lume brando mais ou menos 5 minutos. Retire do lume e adicione
as gemas. Forre o recipiente de ir ao forno com o puré. Bata as
claras em castelo e envolva-as no preparado de marisco com cui-
dado. Rectifique os temperos.

Verta sobre o puré e leve ao forno até dourar.

SABIA QUE:

A tradição da entrega de presentes no Natal parte da recorda-
ção dos Reis Magos a Jesus. Terá sido o Papa Bonifácio, no século
VII, que instituiu a tradição de distribuir, no dia de Reis, pão entre o
povo, recebendo em troca presentes. No entanto, o costume das
consoadas surgiu na Roma Antiga, tendo por isso uma origem pagã.

Aí ter-se-à generalizado a entrega de oferendas para desejar um
bom ano novo ao Imperador.

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21-de Novembro de 2007 | Quarta-feira 19

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Centenas de livros de 20 edi-
toras vão estar ao dispor dos
amantes da leitura já a partir do
próximo sábado, 24 de Novem-
bro, na X Feira do Livro de Ma-
ção. Uma iniciativa da Biblioteca
Pública Municipal de Mação que
decorre até dia 3 de Dezembro.
Todos os anos visitada por leito-
res de várias faixas etárias, esta

Feira é uma excelente oportuni-
dade para espreitar as novida-
des, pôr a leitura em dia e, quem
sabe, antecipar já algumas pren-
das para este Natal.

A abertura oficial do evento
está marcada para as 13h do
próximo sábado, 24 de Novem-
bro, e do Programa desta 10.º
edição da Feira do Livro constam
Sia.

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várias actividades de promoção
da leitura, sobretudo parã os
mais jovens, como ateliers
temáticos e variados espaços
como a “Hora do Conto” e “Li-
vros com Histórias”. Também no
âmbito desta Feira e integrando
o Programa Nacional de Promo-
ção da Leitura da Direcção-Geral
do Livro e das Bibliotecas, que
conta com a parceria da Biblio-
teca Municipal de Mação, vão ain-
da realizar-se uma acção de for-
mação e uma exposição.A acção
de formação “Leitura de Corpo
Inteiro: Desenvolvimento de Es-
tratégias de Leitura em Voz
Alta”, terá lugar nos dias 20 e
21 de Novembro, pela mão da
formadora Manuela Pedroso e
destina-se essencialmente a edu-
cadores de infância, docentes,
bibliotecários e animadores. Por
conseguinte, durante estes dois
dias, das 14h às 19h, os

X Feira do Livro

formandos vão abordar aspectos
(como a expressividade do corpo,
a acção vocal, a relação do cor-
po com os objectos, bem como
analisar textos e realizar um tra-
balho final de composição de ma-
teriais expressivos. Já a exposi-
ção “Eça de Queirós: os passos
de um trajecto” estará patente
ao público entre 5 e 31 de De-
zembro, numa mostra de 20 pa-
inéis com: reprodução de gravu-
ras e manuscritos do conhecido
autor. Refira-se que a Feira do Li-
vro vai decorrer no horário de fun-
cionamento da Biblioteca: de se-
gunda a sexta-feira, das 9.30h às
18h. Sábados e domingos (do-
mingo, excepcionalmente, duran-
te o período de realização da
Feira), das 13h às 18h.

PROGRAMA X FEIRA DO Ll-
VRO DE MAÇÃO 24 DE NO-

VEMBRO – 3 DE DEZEMBRO

24 de Novembro — Sábado 13h
— Abertura Oficial da Feira do Li-
vro

25 de Novembro – Domingo
16h — Atelier Uma Palavra Muito
Especial!

26 de Novembro — Segunda-fei-
ra 10h — Hora do Conto 14h —
Livros com Histórias

27 de Novembro — Terça-
feiraAtelier Uma Palavra Muito
Especial!l.? Sessão: 10h2.º Ses-
são: 14h 28 a 30 de Novembro
— Quarta-feira a Sexta-feira 10h
— Hora do Conto 14h — Atelier Pa-
lavras Soltas

1 de Dezembro — Sábado 14 h
— Atelier Palavras Pintadas 2 de
Dezembro – Domingo 14h —
Atelier Ler um Livro

3 de Dezembro — Segunda-fei-
ra 10h — Hora do Conto 18h —
Encerramento da X Feira do Li-
vro de Mação

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