Eco da Beira nº75 11-08-1918
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“> Numero 75
ASSINATURAS
Ano—1$20. Semestre—$60. Brasil (moeda
E brasileira) —5$000 réis: –
Abutícios, na 3º e Aa pagina, o centavos
a linha on Srta de E ora É
MTERESSES | HhOGHIS
PAGOS Ri
Tem o nosso presado colega
o Certaginense dispensado a
sua valiosa atenção a êste mo-
* mentoso assunto, que êle reputa
de maior interêsse para este con-
celho, é a que o seu distinto di-
rector, noutros campos em que
lhe tem sido dado exercer a sua
inteligente acção, fem ;dispen-
sado os mais desvelados cujda-
dos, nem todos eles trazidos ao
público, que, assim, desconhece
os serviços que deve àquele
nosso amigo.”
O caso da construção do edi-
fício para paços municipais é
muito complexo e interessante,
“Os povos deste concelho teem
direito a saber tudo e hão: de
sabê-lo.
Há de contar-se aqui como o
interesse, particular se tem, so-
breposto ao. bem. do. concelho
e como duma questão de magna
importância se tem feito um in-
cidente derregedoria e um epi
sódio dé polífica mesquinha…
Temos guardado silencio, mas
sempre com o propósito de: due
brá-lo, a-seu tempo. :
Não temos tido pressa nem,
em verdade, tempo, a contas,
como temos. estado com; outros
casos. ;
Vamos” estando mais dese
baraçados e vamos chegando à â
oportunidade de falar…
– – Não nos, demoraremos, pois,
em-tratar esta magna questão:
Os povós deste concelho co-:
ihecerão então coisas ineditas €
muito interessantes.
O partido democrático terá
então uma nova hora de justiça
—aquela em que extremamos
responsabilidades e: definimos
atitudes.
NOS
&
Dr. Francisco Rebélo
“Tivemos ha dias o prazer-de abra-
çar este nosso querido amigo, de pas-
sagem para Lisbôa, onde: vai fregu-
entar a Escola de.oficiais milicianos,
cddeas
“Tem ; estado doenteo sr. João
Carlos: de. Almeida: e Silva, RR
melhoras a
no
E
UM CASO
Na sua proclamação aos “Povos
dêste concelho, por meio, da sua
epístola ao nosso presado. colega .O
Certaginense escreve o:sr. dr. Ehra-
hardt :
«que Os nomes que constituiam a
última vereação dissolvida foram
escolhidos pela maioria, duma cor
missão eleita para esse fim e da qual
faziam, parte cavalheiros sem, ias
ção partidária»,
Não foi nada disto.
Vamos. contar | como: o caso E
que é interessante e vale.a pena ser
conhecido.
Interessante e eloquente. )
Quando foi.da eleição da última
câmara municipal, o partido demo-
crático, tendo em. consideração ;as
mui especiais. condições dêste con-
celho, consentiu em entrar num en-
tendimento para a escolha, dos no:
mes que deviam constituir essa ve-
reação. Sem perder, claro é, o seu
ponto de vista político.
Confiou-se então a essa tal comis-
são o encargo de escolher esses no:
mes.
E quere o leitor saber qual foi o
primeiro incidente dessa comissão ?
Isto; uma proposta de exclusão do
nome do-sr. ds. Abílio Marçal.
“Sem ninguemo propôr! Sem nim
guem chegar-a lembrar nomes!
O sr; dr. Abílio ea não o ha-
vigide entrar:na: lista !:
Três sessões se consumiram» só-
mente a-discutir êste;caso 1! -.
Todos vieram, afinal,a concordar
coma: inconveniência: daproposta.
Todos não: menos o supra dito
sr. dr. Ehrahardt que nessa ocasião
se levantou a tartarear umas coisas
quaisquer, que aí comissão, já não
atendeu nem ouvin, RorduE não
mais torniou-a reumr.
E aquistem-o público uma clara
afirmação dos; sentimentos pacificos
e disposições-conciliadoras da E
tedo sr. Elhrahardt. +
Uma comissão nomeada para esco:
lher nomes inaugura os’seus’ tralhos
a Eus um nome!
paz principiou por uma exco:
sd :
“Chama o partido dempcráticol a
um entendimento, paralhe: repelirem |.
um dos seus’correligionários.
E desnecessáriamente; ou, antes
e melhor, propositadamente,
Porque a exclusão desse “nome
podia: ter sido feita com correcção
e dignidade. j
* Bastava que a comissão » escolhes.
se; em. primeiro lugar, o’nome do
sr. dr. Virgilio Nunes, por atenção
á correcção com que“ele exercera
as funções de presidente da câmara
que ia ser substituida.
Prestada uma homenagem, aliás
bem: justa, áquele’-nosso amigo, o
“| que: não nos; seria indiferente, dava
Propriedade do Centro o Republicana” Pergopratior
à dikicior — ABILIO, MARÇAL | Je
Editor e administrador — e – ALBERTO eetapntae e
|
uma- excelétitê pe das suas Boas, ;
és do.
disposições e… viam-se li
sr. dr. Abilio mui’delicadament
Mas não: O que se queria e
zer uma partidinha-“afrônta:
homem! *
E o que se conseguiu ?
“Sómenté irritar uma situação.
O sr. dr. Abilio Marçal que de-
Sejava não ser vereador, ficou sen-
do, desde ésse momento um Candi-
dato certo.
Nem outra coisa pódia fazer um
partido zeloso da sua’ dignidade.
Coisas do sr. Ehrahardt.
Pois, é: verdade:
é que foi. – faia
À comissão não escolheu ninguem:
fez esta lindá fita e “desapareceu.
Segundo a carta “a “resolução te-
fia sido’tomada por maioria: é para
salvar O nome do’seu autor, mas
não déixa de ser mais uma’ infelici-
dade sua, pois era compromisso
prévio que só-obrigariam as resolu-
ções tomadas por unanimidade.
Aclista foi depois elaborada, de
êntendimento entre o nosso quérido
amigo António Augusto Rodrigues
eosr. Eduardo Barata. –
Foi a está vereação que este sa-
incle-
mente, degolando-a depois, quando
administrador do concelho, sem ne-
nhuma espécie de atenção pata com
o partido democrático, e só de en-
turnal únionista deu morte
tendimento Com o govêrno.
O qual govêrno,. “depois, dególon
tambem o sr. Eduardo. Barata…
Veio depois a comissão da presic
dêncii Bernártdo ‘dé Matos, à qual,
por sta vez, foi também degolada
pelo seu amigo, dr. Salgueiro!
Ea” que se lhe seguiu ainda não
foi degoólada pela Simples razão dé
que não tem E
Porque a
que, pelo s
e-da:súa: autoridade está-a- viver.
“Aquilo não-é uma câmara : é-um
cadafalso.!: y
Euestamos: em que a: ape lá: esta
não durará muito:
«Embreve terá’morte ibgrata:
“Logos que: acabe de construir os
Pesa, ic a pese
“Guarda Republicaná.
Chegou á Certã é inofâmih jo;
comando da secção da Guarda Re-
publicana com sede neste concelho,
o sr. alferes Ferreira Pinto.
O novo-comardante da Guarda
| é um oficial disciplinador einteligen- |
te € um sincero republicano.
| – Porisso, ao apresentar-lhé os nos-
| sos cumprimentos, nos congratula-
mós com Os povos desta região por,
tão agradavel nomeação,
assim mesmo
x Q:ST- João Albuguer-
tritériô e demais qua-
lidades-bem «digno de melhor sorte
até esse tinha com certesa: perdido |”
a: dele “quando “aceitou fázer parte
dessa coisa, queisó-do’seu esforço
STE TRUBLICAÇÃO N NA CERTA.
no cRedacção: “e “administração ! em
SERNACHE’ DO BOMJARDIM
Lomposto | 8 imprêsso na So na Tipografia Lairjênse /
LEIRIA
% Ê RE ci
A propÓsiio da notícia, que aqui
«| publicâmos, há dias, sob; êste título,
recebemos: duas cartas, a que não
negaremos resposta, apesar de;pou-
co. a merecer uma delas,, ..
«Mas, como estamos de paciência,
vamos lá-a isso. Hi
:- Primeira carta: SEQUBIES TeSSUpe:
Ca EM não sei se V. sabe que 0 S..é
quem mais intriga e manobra. para
gue.seja modificada a situação. do
Instituto de Missões Coloniais. Pre-
tende êle que o curso, complementar
seja aí substituido pelo: curso teoló-
gico, vindo aquele para. a Escola
Colonial, que é para êle ficar aqui
como professor.
Estes «concursos» por provas
políticas são mais. fáceis! ..
Não acha ?
De V.
CREA
: e Amigo X.
“—— Acho; sim senhor.
Mas também tem seus “Contra-
tempos: =
Aºs vezes vem’a itildanda do júri,
êste vai rever as provas é nem sém-
pre: sé “conforma com á primeira
REtR ud E
‘ Que“o0″ tal’sr” S, tem estudado
muito desde 5 de dezembro, para cá,
Merece qum’ prémio.” ;
“Brhácde rêo t
“Qunós nos enganamos muito,
Mas; tim curso “teológico em um
estabelecimento” do ‘estado, dentro
da constituição de 19ir,, o de-
clarada em vigor NE :
“Isso’seria Óptimo. Y :
Mas nós contintamos com ê nos
So- comentário,
“Hum! ae :
VA’ outra carta é escríta, segundo
êle“ afirma por «um antigo “aluno».
Pela redacção e pelo português,
ções.
Muito “candidamente, ‘ más com
uma pontinha ‘ de ‘escarneo pouco
; | Esp onco vai-nós aconselhando 6
autor “da” caíta à que não nos rale-
mos nem nos incomodemos, porque,
lá ho seu dizer, temos de gramá-los,
Lá no bestunto dêste ‘seráfico lôr-
pa é um caso liquidado é e uma situa-
ção segura. Tem de Ser. Pois, sim !
Está então isto dé 1al maneira
| conquistado que já a reacção podé
‘ne, e instalar-se dentro dum edifício
do estado, com escarheo das con-
iquistas liberais dêste país, com afron-
ta dos sentimentos dêstes povos ? E
«destruir a obra honesta e conscién-
iosã dum partido político, o maior
mais ‘seguro e mais honrado es-
ftéio da República ?
E perseguir e provocar e enxova-
não precisava de dar mais indica-
| entrar por ai dentro, segura e impu- –
Ex.mº Sr, Adrião David Sr, Adrião David
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lhar quem a essa obra deu patrió-
‘ ticamente todo o esfôrço da sua in-
teligência e da sua dedicação, todo
o carinho do seu sentimento, sem
espirito sectarista, com ânimo con-
ciliador em lial transigência afirma-
da em todos os actos da sua vida?
Tão falha de senso e critério es-
tará. a igreja: tão imprudente e tão
ADabur .
«Temos, então de gramá-los !»
Pois, sim, teremos, nêste momen-
to de dura provação para a Pátria
Portuguesa, e o facto o aceitaremos
como. lição de. aproveitar e como
das toleimas que tivemos.
Achamos até bem!
Mas uma hora esperamos sem im-
paciências nem desânimos nem dú-
vidas.
Nessa primeira hora de-regresso
à República, O primeiro minuto se-
rá pará um ajuste de contas com
êsses traficantes da liberdade.
E bem pode ser que a elas o «an-
tigo aluno» venha a ser chamado…
Se êle julga que êste bom povo,
na sua grande maioria liberal e
republicano, virá ficar de braços
cruzados perante à violência preme-
ditada: se êle imagina que um par
tido de doutrinas e-princípios virá a
esquecer agravos e a transigir com
atrontas: se para êle o representan-
te “dêsse partido está tão desprovi-
dode dignidade e brios que esque-
cerá à perseguição e será insensível
à afronta e consentirá que aí fique
‘êsse fóco a envenenar a vida desta
região: se julga isto tão imoral, se
‘ê êste o seu discorrer, então… vá.
pára um manicômio.
A vêr se ainda tem cura…
* e
E.o que é que V. ha de fazer,
pergunta o «antigo aluno» ?
Respondemos com uma única pa-
lavra, bem a medindo em toda a sua
extensão e em todas as suas conse-
quências — tudo!
Tudo quanto fôr preciso para res-
ponder à provocação e repelir o
assalto.
Tudo quanto seja’necessário para
não voltarmos para traz — até res-
tituir esta região ao ambiente de li-
berdade que ela respirava, e ao be-
nefício de que querem expoliá-la!
Tudo, até o completo saneamento
dêste meio pervertido e envenenado,
até que desta aventura atrevida e.
imprudente não reste mais do que
uma lição perdurável.
Tudo! E mais um bocadinho !…
A fuhção ha de ser digna dos
festeiros — asseguramos lh’o,
Oferecemo-nos para fiador, e o
próprio «antigo aluno» talvez con-
corde em que, pelo menos. nesta
parte, é uma fiança idónea e abo-
nada…
” Nós seriamos um político incons-
ciente do nosso dever e um liberal
mais inconsciente ainda das nossas,
responsabilidades se tivessemos uma
hesitação ou procurássemos uma co-
modidade na distinção dessa obra
reaccionária, ou ela venha envolta
no borel de frade ou na sotaina ne-
gra de jesuita.
– Já os conhecemos e bem lhes sen-
timos as garras.
– Vão para outra parte. Outro poi-
sc. Aqui, não!
Vai a nossa acção contender com
os interesses ds igreja? |
Pouco nos importa. Não temos
culpa.
“A igreja é que. vem contender
comnosco, imprulentemente, inepta-
mente e esquecendo êsses seus in-
teresses. é 4
* É esquecendo mesmo mais algu-
ma coisa !…
c
ECO DA. BEIRA -”
E
No final da sua carta, o «Antigo
aluno» mófa dos nossos sentimentos
religiosos e do nosso catolicismo, a
que, com pretenções a espírito so-
lérte, chama «religião de trazer por
casa». ;
Quer conversa…
Pois então, conversaremos
E verá, no fim, que não perdeu
com a demora.
: ne 2285 as e
FACTO GRAVE
Está-se praticando nêste concelho
um abuso escandaloso que deman:
da a intervenção imediata de queta
tenha uma parcela de autoridade e
competência para intervir. :
Referimo-nos a êsse desvario cri-
minoso com que estão sendo bati-
das, a tiros de dinamite, as águas
dêste concelho. o
O caso assumiu proporções into-
leráveis.
Pratica-se já êsse crime, sem re-
buço, como o acto mais corrente e
honesto. :
Ninguêm se esconde já!
As margens dos ribeiros e rios são
todos os dias invadidas por indiví-
duos que se entreteem nesse repu-
gnante mister de envenenar e des-
povoar as águas, extinguindo uma
apreciável riquesa dêste concelho,
O descaramento chegou já ao pon-
to de se apresentarem nos povoados
a venderem o peixe assim apanhado.
Ninguêm intervem: ninguêm se
incomoda—-nem os serviços de saú-
de, nem a polícia, nem a câmara,
Não pode ser !E preciso que haja
alguêm que intervenha!
Nós confiamos na Guarda Repu-
blicana, agora que ela tem à sua
frente um excelente comandante. À
ela nos dirigimos.
Se ela quizer, a polícia é fácil e
o abuso será prontamente coibido.
Meia dúzia de autos levantados e
enviados para juízo, onde certamen-
te o caso será tratado com atenção,
será um remédio eficaz.
Demais, a Guarda tem facilidade
em se entender com os postos dos
concelhos limitrofes—Ferreira, Fi-
gueiró e Pedrógam—e com êles
“combinar uma acção comum, .
Aí fica feito o nosso pedido, que
confiamos será tomado em conside-
ração e terá, assim, o sr, alferes
Ferreira Pinto prestado um exce-
lente serviço a êste concelho.
carma
O JAPÃO
Parece que vai intervir finalmen-
te, na guerra, com as suas armas;
É o que nos dão a entender as no-
ticias de grande informação.
Láparaahorrorosabatalhade 1919.
A povoação japoneza é quasi qua-
tro vezes superior á de Hespanha,
Incluindo a ilha Formosa e outros
territorios do dominio niponico,“o
censo de ha seis amos acusava um
total de 46.500.000 habitantes.
Mas é preciso considerar que a di-
ta população aumenta por ano meio
milhão. No Japão hacidades maiores
que muitas da Europa.
– Fokio tem perto de milhão e meio
de habitantes.
A de Osaka anda: por 900.000.
Alêm destas, tem umas-vinte cida-
des, cuja população passa de 50.000
almas. HE
Saiu para a casa de Pombeiros,
em gõso de férias o nosso amigo,
padre António Luís Ferreira, digno
secretário do Instituto de Missões
Coloniais. «so. ide Ri
Serviços de Ynstrução
Os alunos que no corrente ano fre-
quentaram a escola movel pelo mê-
gar de Moleiros, freguesia do Cas-
| telo, prestaram no 21 de julho as pro»
“vas publicas do seu aproveitamento,
com o excelente resultado e forma
brilhante” queconsta da noticia-que
adeante publicamos.
A benemérita Associação póde ins-
crever nos ‘seus registos a missão
dos Moleiros como um dos seus me-
“lhores serviços à instrução e em es-
pecial à dêste concelho.
, Nadescrição daquele acto de pro-
va que nêste numero publicamos
fazem-se acusações de manifesta gra-
passar sem referência especial.
Casós daqueles, como os que ali
se denunciam não podem ficar impu-
nes.
leis do ensino, se foi feita por quem
tenha’ categoria oficial, constitue um
acto de má fé é uma participação
falsa e caluniosa. Rc
to grave e intolerável.
colar, que é um funcionário Zeloso
é inteligente, impõe-se inadiávelmen-
te. REA
Quem quer ter a sua escola coa
corrida e acreditada dedica-se ao exer-
cicio zeloso e austéro da sua nobre
missão e abstem-se dé andar em
provas de vinhos pelas adegas, em
má companhias, e com elas, a esta-
belecer a sizania nas freguesias.
“Ensinar e educar é um sacerdó-
cio mas, para isso e por isso, é pre-
ciso que seja compreendido com in-
teligência e exercido com dignidade.
Por agora nada mais diremos limi-
tando-nos a aguardar os acontecimen-
tos. ce
Saiu há dias para Freixo de Es-
padaa Cinta, afim de visitar sua mãe
atacada de tifo exantemático, o’nos-
so amigo Hermínio Quintão, digno
| administrador do Instituto de Misc
sões Goloniars. dae dá
As últimas notícias dão a doente
em via de restabelecimento, com o
que sinceramente nos congratula-
Ai | ; – | É
RECTIFICAÇÃO CONVENIENTE
O nosso amigo padre José Mar-
ques de Macedo teve à amabilidade
de nos oferecer um-exemplar do seu
último trabalho-=Memória sóbre a
Capela de N. S.da Conceição, que
muito “agradecemos e logo lêmos
com muito prazer.
referência que convêm esclarecer.
Afirma o sr. padre Marques de
Macedo que-a secularização da igre-
ja-do antigo seminário de Sernache
se fez «sendo director do Liceu Co-
lonal odrAbílio Marcal.»
Não é bem assim. 4
Quando: o dr. Abílio Marçal as-
sumiy: a: direcção: daquele instituto
já no seu tempo estava extinto o
culto, por ordem do seu antecessor
e em cumprimento duma disposição
da lei… j isa v =
Osr. dr, Abílio Marçal nada mais
fez «que dar-lhe um novo: destino «e
‘a êle o adaptar,
Os paramentos, imagens, insígnias
e demais objectos do culto distri-
| buiu-os- pelas “igrejas – pobres desta
todo João de Deus, instalada no lu-.
E EC não podemos deixar: : E
vidada à que, pola | latejando e resfelgando como uma
à forja fabulosa. de .ciclopes, onde o
A denuncia que foi feita contra a.
escola, de ser de natureza particular |
eestarfuncionando com infracção das.
Fazer propaganda contra a missão .
e desviar dela as crianças é outro fac-|
À intervenção do sr. Inspector es-.
Há, porêm, nêsse trabalho uma.
região entre as quais a da Miseri-
córdia, da qual-o sr. padre Marques
é capelão.
A imagem de N. S. da Conceição
deu-a com o seu altar e objectos
que o guarneciam à matriz de Serna-
che.
Assim é que foi.
Ei
À
DIGITO IO
SÊ
Eu creio que a terra é um grande
monstro vivo, que tem a alma, que
sente e que pensa, que ri, que chora,
que trabalha e que dorme.
No seu vasto e profundo torax de
pedra, há 1m enormíssimo . coração,
sangue venenoso se deve engolfar
| tonitroando em catadupas do Nia-
gata, para sair rejuvenescido-e res-
plandecente, em milhares de Amazo-
nas; tarmentosas, que. o espalhem
em, ondas de vida criadora por to-
dos os labirintos do seu organismo
descominal. di
-‘As “plantas e as árvores que co-
brem grande: parte do. globo; são
apenas, em relação a êle, uma insi-
guificante erupção herpética de ca- |
racter benigno. O Himalaia é uma
borbulha, e o Vesítvio un antraz.
E o homem? Ah! o homem êsse
rei ida criação, não: é mais que um
auimalsinho inyisível, qualquer coisa
parecida a um mosquito dividido por :
cem, pousado sôbre um Leviathan
multiplicado por mil. ; ;
Ota é claro, que num monstro, cu-
io corpo tem cem mil leguas qua-
dradas de superficie, o menor estre-
mecimento, oufremito, representa pa-.
ra nós um cataclismo pavoroso.
Todas as assombrosas Babeis que
a humanidade, há milhões de anos,
tem levantado triimfantemente para o
Azul, desde Thebas, Roma, Ninive e
Babilonia, até Londres, Paris e New-
York, toda essa obra extraordinária
de centenas de séculos, poderia a ter-
radesmorona-la num minuto, de ma-
neira bem simples, com um simples
ataque de <nervos?,
“Equem sabe seo globo, em vez de
morrer, como vaticina e sciência, de
amolecimento de cerebro, não mor-
rerá, pelo contrário, na fôrça da vida
e da saude, de uma apoplexia fulmi-
nante —o terramóto universal?
Emfim, deante das fatalidades hor- :
rorosas e irremediaveis da natureza,
sinto-mé feliz por fazer parte do mi-
serável formigueiro humano. numa
epopeia soliriedade cosmopolita em
que um gemido de dôr e um estam-
pido da catástroie represente den-
tro de duas horas pela superficie do
miurido inteiro fazendo palpitar gene:
rosamente, unanimemente, todos os
corações — como os.grandes sinos
de bronze de todas as torres de uma
cidade imensa, dobrando a rebate
num côro titanico, perante um incen-
dio colossal!
nos Guerra Junqueiro
Exame
Fez, com distinção, exame da se-
tima classe do curso dos liceus, no –
Liceu Camões, em Lisboa, concluin-
“do, assim, o curso de preparatórios,
secção de letras, a menina lida Mar-
çal-Nunes, filha-do nosso amigo, dr.
Virgilio Nunes da Silva, digno pro-
fessor do Instituto de Missões Co-
loniaíis, a quem, bem como á exami-
nanda, enviamos as nossas felicita-
ções, quo É
@@@ 3 @@@
— vel dos Moleiros, freguesia do Cas-
Pela instrução |
Efetuaram-se no dia 21 de Julho
as provas dos alunos da escola mo-
telo.
Cerca das 13 horas chegaram ao
cdi da escola os Srs. Candido
Teixeira, José Justino Salvado e Da-
vid Serra que eram esperados pelos
alunos, e réspetiva professora D: Al.
zira Coelho Teixeira.
– Dirigindo- -se para a-sala dae esco-
la que estava vistosaménte enfeitada
a, flores naturais, constituiu-se a
meza sob a presidencia do Sr. Dr.
Julio Peixoto: Correia secretariado
pelos Srs, David Serra -e Candido
da Silva Teixeira, procedendo-se lo-.
ao interragatório dosalunos que pres-
taram provas de leitura, escrita e art: |
mética obtendo 15 a classificação de
muito bom, 6 a de, bom e 10 a de
suficiente.
– Abrilhantarâm com a-sua presen-
ca estas provas às Eximas Sras D.
Maria do Carmo, D. Emilia Andrade,
D..Amélia-Ribeiro e D.-Elvira Coe-
lho Teixeira e- os Srs. José Antonio
Ferreira, Manuel Peixoto Corrêa, José
Justino, João Ribeiro é Alberto Ri-
beiro, professor do Cabeçudo e bas-
tante povo, ficando todos óptima-
mênte. “impressionados pela fórma
como todas os alumos se apresen-
“taram respondendo com desemba-
raço e acertadamente a todas as per-
guntas.
Clara e evidentemente se obser-
vou o trabalho insano, aturado e
persistente da digna e ilustre Pro-
fessora!
Não lhe regatearemos os nossos
louvores porque são; justos e bem
merecidos== ===
“ Fambêm satisfeita deve fical a bes
nemérita Associação das Escolas
Móveis, por ver o bom êxito dos
seus trabalhos e sacrificios,
Este concelho até. hoje tem sido
contemplado com 19 missas. –
Pena é, dizêmo- -lo com mágua, que
esta: Associação tenha encontrado
tantos obstáculos e até perseguição
às Missões que tem espalhado pe-.
lo País.
Assim o foi esta, dos Moleiros,
ho corrente ano; Participaram ao Ins:
pector dêste ciréúlo-que funcionava:
na freguesia do Castelo uma escola
particular obrigando-o a dar um pas-
seio até aos Moleiros onde se en-
controu com a Missão.
Pediu-se aos pais dos alunos que
andavam” na escola pata, retirarem os
seus filhos ! S
– É’ fantástico e inacreditável H.. «
Todavia surtiu efeito porque de
58 alunos matriculados apenas 31
chegaram à prestar provas finais.
— Algum Fiel amigo da ignorância
e estupidez poderia: ;descer a talin:
triga e deparvação, “oii então algum
Fiel amigo da instrução que não vê
ou não quer ver o benefício que as
Missões das Escolas Móveis teem
“prestado ao País.
Colheremos, provas do que aca”
bamos de dizer e depois cairemos
a fundo sôbre o tal a da
instrução.
« Sernache, 24-7-918.
O assácar
‘ Agora, quê tanto se fala” do assu-
car, “do seu preço e da sua falia, ve-
em a proposito às seguintes notas a
respeito desta preciosa mercadoria.
O consumo do assucar varia de
maneira notavel, segundo a latitude
de cada país, os seus costumes culi-.
Divad.
náijas. e opreço-do produto, –
EGO DA: BEIRA
Na,
Os oBlaRdE são os sêres mais gu-
losos “do mundo.
Às estatisticas daquele país dão,
em termo medio, de consumo anu-
“al por habitante, precisamente 40 ki-
los e 71 gramas.
“Os yanques séguem- lhes as peu
gadas, pois para cada um delés se
regista o consumo de 31 kilos é 40
gramas. Os suissos consomem 26
kilos e 41 gramas; os dinamarque- |
zes 25,77 kilos; os alemães 19,13-ki=b
los; os escandinavos 18,97 kilos; os
holandezes 17,08 kilos;,os francezes
15,70 kilos; e os belgas 12,04 Kilos.
Nos Balkans, consome-se muito
pouco assucar. N
Bulgaria, –
cada habitante a consumir 3 kilos de
assucar por ano. |
Os pornuades 31,723 kilos.
Antigamente.
Ed
goloseima ! E
Variedades
ga instituição util
Existe em New- York uma situ
ção curiosa. Trata-se de uma casa de
emprestimos de joias, cujo stock re-
presenta um valor total de 200 mi-
lhões de francos. —
‘Em um dia de festa; a mais insi-
gnificante burguezinha. mpóde, Mes] mis:
diante uma pequena quantia, apreserr-
tar as mais ricas joias, diamantes ri-
valisando e talvez mesmo eclipsan- |.
do os kohinovis e os mongoes, peto-
las finas do tamanho de ovos, E
ches de ouro massiço das dimein-
sões de um prato, etc., etc.
Como garantia para a casa, as se-
nhoras assim revestidas fazem- -SE Se-
guir nas ruas e acompanhar aos tea-
tros, bailes, etc, por alguns guar-
das disfarçados em creados graves
| que, para mais, poderão mesmo fa-
ze-las dançar. — por meio de uma pe-
quena gratificação,
AB :
Uma rapariga barbeira
Dizem da California, que, de re-
gresso de Klondike, chegou a See-
tlle (Washington): uma rapariga que
fez à sua fortuna com um satão de
barbeiro e cabeleireiro que ali abriu.
Cobrava um dollar por cada bar-
ba; dois por um corte de cabelo e
cinco por um banho morno.
4 %
“Coisas antigas
Existe na” fabrica da Sé o traslado
do testamento com que faleceu, em
1744, Antonio Tavares, ourives, que
deixou varios bens para o legado
das esmolas pelo Natal, com pensão
molas que serão distribuidas, en-
quanto o mundo durar, a-dez mulhe- |
res casadas e a dez viúvas, com fi-
lhós umas e outras e honradas. Es-
tas são as esmolas que o cabido
amuaimagto aa pelo Natal. .
a o da
Quando temos “mais força,
“| – A hora do.dia em que temos nais É
força é depois do almoço. Depois
vamo-nos debilitando até á hora do
=
Pensarhitos
fase
A mais importante, a mais dificil |
e a mais gloriosa empreza, que 0
coração humano pode acometer, é
vencer-se a si próprio. Dura o com-
a Rouihania e nai
por“exemplo, «não-chega | –
Agora é menos alguma goisinha.
Té
Replica Bocage sem esIGE:
jantar, em que recobramos algumia |
força. Durante a noite é quando se |.
“Iehega à e extrema.
“bate quanto a vida dura; porêm mor-
“er no conflito, é o mesmo que ven-
cer, e as armas na mão são o mes-
mo troteu.
é = % É
Não. há modo de mandar, ou en-
sinar mais forte e suave, do que o
exemplo: persuade sem retorica, im-
pele sem violencia, reduz sem por-
fia, convence, sem debate, todas as
dúvidas, desata e corta caladamente
“todas as desculpas. Pelô contrario,
fazer uma coisa e mandar ou acon-
| selhar “outra | é querer endireitar a”
sombra da vara torcida.
à ai Manuel, Bernardo
aa
Meu amor
“Negarte um beijo a ti; é significativo
ceio
fingir que desprezo aquiloporque anceio, ps
quási recusareme. aquilo por que vivo | H
Não é coragem, não |— Aflige-me êste io
Que sinto ao pé de ti, não sei porque motivo !
Quero dizer-te «sim»—o doce lenitivo,
E sempre vem o unão» meter se de permeio !
| Longe, faço a mim mesmo uma Z promessa /
ardente
Num beijo. lt afinal, não É crime negou !
Mas vejo-te, ê não Sei que tenho mal e beis | +
Nem, sei se é o valentia recusar-te um Peih.s ea
“Se um grande medo; amor, de não te dar só |
So
– Origem de algumas hóres
E” «rosa» é originária ES Oriente
O «lírio» veio da Síria; lá cresce na-
turalmente nas margens dos regatos
e no meio: das sebes. O slilaz» é
oriundo da Pérsia; foi transferido
de Constantinopla para França no
reiriado de Luís XIV, e dali se espa-
lhou por toda a Europa, meridioriat.
O «girasol? veiu do México. As
ecamélias» são originárias da Chi-
na. Foram importadas para a Euro-
pa, por um jesuita, nos fins do sé-
culo XVIII. A «dália» é procedente
da América do Sul. Da India se im-:
portaram para a Europa a <rosa: de
Bengala» -e’a «hortênsia». * –
*
Às moscas põem ovos quatro ve-
zes durante o verão, e oitenta ovos
de cada vez. Os descendentes: de
uma só fêmea. podem alcaaçar em
uma só estação o: enorme número
de 2:080 .320.
Bocage e “Tolentino
Estava Bocage encostado ao um-
bral da porta de uma loja do Rocio,
aparentemeute pensativo e absorto,
quando o segundo, chegando-se-lhe
ao ouvido, pergunta: )
na’ hêrdade de, Fernão Godigo, es- |
“Elmano, a lira divina
“Porque rasão: emudeçe
ao que Bocage respondeu:
Porque mais cala -no-mundo
Quem mais o mundo conhece |
| Tornou Tolentino:
Quetensachado no mundo
Que mais assombro te jaça A o
Um poeta com ventura
Um toleirão com desgraça,
* a a.
Qual será a preferivel?
À. proposito de mulheres: É
À francesa casa-se por calculo, a
| ingleza por costume-e a alemã por
amor,
EN
= bem…
D’uma afoiteza enorme, ou dum mortal re-
“De únir à minha boca à tia, drandânictte, E
| Cheguei’ao fimda conta…
TRE segui-o»,
orar. ge
A En ccia ama durante a. Lá ‘de
é a ingleza toda a vida, é a alemã
ainda alêm tumúlo.
A francesa leva sua filha ao baile,
a inglesa à igreja: e a dica ocupa-a
da cosinha.
À francesa tem: juizo é inspiração,
a inglesa inteligencia e a alemã. sen-
timentalismo. .
“A francesa. veste com. “gosto, a
inglesa -sem-êle -e-a-alemã com mo-
destia.
À francesa tagarela, a inglesa: fala
se adlemã resmunga.
A francesa oferece uma rosapa
inglesa 1 uma peu ea alemã um
qu
Po vivinento nenhuma, e: faz
4
% f
Perinítiu que eu lhe désse tantos helio é
Quantoseraniios ahos que elú’tinha.
com “desejos,
De que fôsse uma velhinha.
Augusto ai
% É a
Eis t um provérvio árabe, que ao
deixa -de tercerta- originalidade: — |
“<Estão, quatro homens reunidos.
O «O’piimeito não sabê’ou não sabe
que não sabe. E? um tolo; evitai- Re
<O: segundo não sabe e não sabe
que não Sabe, JE Um ignorante; iis-
trui-o.
«O terceiro sabe e não sabe o aut.
E ufa dormente; acordai-ó:.
«O quarto sabe o que be E um
Já meditaste alguma vez asvida à»
Algum filósofo Conpreendeu . lá em
que consiste esta mágica fôrça, que
procede por vias desconhecidas, que .
opera por meios inconpreensiveis,
que agita, que embeleza, que produz
“prazeres. dulcissimos, que causa ama-
TisSimos “tórmênios ; que actua. em
nós e fóra de nós; que não se en-
contra quando se procura e aparece
quando nela se pensa; que se pro-
paga atravaz da cotrrução, e acem-
de e extingue de continuo em seres
inumeráveis; que Sé move como cha-
ima imperceptivel nas regiões do at,
na face e nas visceras da terra, na cor-
rente dos-rios, à superficie enas pro-
fundidades do oceano? Não está
aqui um mistério?.. Tudo o que
nos cerca e existe, o que vemos e o
que somos, é porventura mais que
um cumulo de mistérios ?
Balmes
“Para: dar uma volta à roda da
Terra, um homem, a andar: de noite
e. de: dia, sem: descançar, precisaria
de 428 dias; um comboio expresso,
40 dias; o som, à temperatura mé-
dia do ar (14 “graus), 32 horas e
meia; uma bala; de artilharia, com a
“velocidade : (de 500 metros por se-
gundo, 21 horas e três quartos; a
luz pouco mais de um: décimo de
“| segundo, ‘e a electricidade, passan-
do. por um fio de cobre, pouco me-
nos de um décimo de segundo.
po*
s“iDuração (das noites
A noite mais-comprida em Droe-
tem é de 20 horas; em Ulea e Bo-
tnia, 21: em Borneo, 22.
Em Eucatikiles faita o sol 32 dias
| Consecutivos; no Cabo Norte, 47;
em Wordhems, 66; na ilha de Me-
lilte por 102 dias completos. E
*
O sorriso da criança faz crêr € faz
François; Coppées :s :
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