Eco da Beira nº5 20-03-1910

– praga dos diabos não é menos perigo
“grande arte e a grande sciencia de gt
“to, mas em todo o caso alguma coi!
Nº5
* SECRETARIO
CARDOSO GUEDES
Rei— nAnono , 1))400; semestre, 700. Brazil
moeda forte: Afri— cAnano , 2:bcoo. Paizes da União Postal—
Anno, 29200. Fóra da Sertã accresce o porte da cobrança, Numero
avulso, 30 réis. CorresSpP ondencia respeitan: te à admEinistr ação. || TravessaPR das Meeor cê>s , ns 59 — Lia sboa dirigida ao administrador,
] Condições d’assignatura |
— Anno, 245500,
o Micas de comp
| mus do reli
ERNESTO COELHO
0
a
Pp
| | -20 por cento,
ADMINISTRADOR
Os originaes recebidos não se devolvem.
TEM
Publicações
No corpo do, jornal, cada: linha 1uo réis. Annuncios, cada linhs ,
40 réis. Repetições, zo réis cada linha. Annuncios permanente,
| preço-convencional. Os senhores assignantes teem o abatimento de –
Estrada da adeirá
Dissemos, no primeiro numero d’est
jornal, que não chegariam as. quato
paginas do Eco da Beira, para fazer»
inventario do que mais urgente é pre
ciso fazer n’esta infeliz região da pre
vincia da Beira Baixa, tão esquecia |
de governos e de profissionaes da pc
lítica, para melhoramentos, mas tã
lembrada para integral pagamento da
contribuições de toda a ordem. Poi
hoje, confessamos que nem dois uume
ros d’esta folha, exclusivamente cons
grados a inventariar— exclusivament
a inventariar, tome-se no—t Searia r
sufficientes para o intento. Porque, em
fim, dôa a quem doer, o facto concre
to, o facto positivo, o facto eloquent
em toda a sua rude e cruel simplic:
dade, é que nós, parlamentarmentc
não temos sido nunca servidos por p>
triotas, por verdadeiros amigos d’est
encantador torrão, digno, sem duvidi
de melhor sorte—temos sido servida
por grofissionaes da politica. Ora est
sa do que a élite dos batedores de es
tradas ou a-élite dos profisstonges d
crime, posto que não assalte viajante:
nem use navalha de ponta e mola. Ma
faz .peor do que isso-—da . politica, .
vernar os povos, faz ella principio, me?
e fim para trepar, para governar sí
importando-se pouco, ou não se impor
dos os arredores de Pedrogam, que
“ora, nesta tribuna; manhã em repre-|
governo, ao parlamento; |
emfim, por todos os meios legaes é jus- |
| que não esta feita uma estrada que não
Eve :
naturalmente se impõeb pray sua honradez,
pela sua honestidade, pela hom-
0 caracter, essa grande qualidade do
homem, já hoje tão rara.
Mas, reatando o fio do nosso discurso,
oiçam os leitores, oiça principalmente
o governo, se acaso pôde dispôr
de cinco minutos, das luctas de S.
Bento. | s
‘ A estrada que de Pedrogam Pequena
segue para a Madeirã, segundo o
traçado primitivo, segue, ou antes, deve
Seguir por sítios pittorescos, lindissimos,
porque afinal lindissimos são tose
tivesse dado nas mãos de francezes
ou de inglezes seria hoje uma joia de
valor inestgmavel.
Essa estrada constitue uma necessidade
imperiosa e immediata, e ha de
fazer-se, custe o “que custar, porque
não largaremos mão do assumpto; por
sentações ao
tos.
Porque é babaro,é estupido, é absurdo
qae estejam sendo prejudicadas nos
seus interesses mais legitimos e respeitaveis
umas poucas de povoações, porexcede
três leguas. Sabem os leitores,
sabe o governo que terras beneficiam |
com o rasgar d’essa via? RERer
Nada menos que as seguintes: Valle
da Gallega, Povoas, Arrochella, Pedregueira,
Cocharia, Bravo, Villar de Ci- tando nada, que os outros se governet
ou se desgovernem, im teia
priedade, o que o grande romancish UM governo que se’ preotcupasse mais |
Alexandre Dumas dizia do. cynico bar
dido Danglars, mo célebre romance.
Conde de Monte Christo. São destes
homens. de calculo, que nascem con
uma pena atraz da orelha e um tintei,
ro no coração; para elles tudo n’esté
mundo é subtracção ou multiplicação,
e um algarismo parece-lhes muito mail
proveitoso do que am homem, quandc
esse algarismo póde augmentar o to
tal, que o homem póde diminuir.
Estas considerações veem a proposi’
to da famosa, da tão falada-estrada di
Madeirã, que liga esta terra com Pe:
drogam Pequeno. Ha mais de r0’0u 1:
annos que está começada, a partir de
Pedrogam: mas estacou logo um boca:
do mais adiante.
‘Fôra em tempo votada uma verb
de-uns dois contos de réis, se nos nã
atraiçoa a memoria, para proseguimer
to d’esses estudos, uma miséria, é ce.
era. –
Pois nem isso, nem essa pequei
importancia teve o destino que dev.
ter.
A tal coisa dos profissionaes da po |
tica. Esta historia da verba que nº
teve a devida.”applicação ha de taly,
wir um dia a publico, como ha de r
a historia da escola do “Carvalhal, «
que um ministro sem escrupulos, sé
talento, sem sciencia nem consciênc,:
ousou desrespeitar,a vontade« as é
terminações do grande benemerito ft.
dador da escola. Esse genéroso ber
“merito. é–sabe-o bem. este cencelhoo
nosso presadissimo amigo, o rr. À
i | Matdeirãs o 4 o dedos | monhessu
D’elles se pôde dizceom rju,st a pre| “Era’já bastante isto para se ampôra :
| Vinhos apresentou em juizo uma re-|
ma, Villar de Baixo, e finalmente a
com ‘as” sagrados interesses da patria,
do que com us mesquinhos interesses
d’uma familia privilegiada, pelo que se
convencionou chamar o acaso do nascimento.
Pois ainda temos mais. Para quem, |; *€! ; n
? que | de réis, é não ter senso algum.
: “Bom seria que houvesse quem, dedicado
ao seu torrão natal, fizesse cam
como nós, conhece a régião, sabe que
além das terras mencionadas, beneficiam
ainda consideravelmente como
bridade do seu. nobilissimo caracter |
| Na Avenida Baima de Bastos, onde |
És sas
| o st. direclor das obras publicas .
do districto de Castello Branco.
houve um desmoronamento causado;
numeros anteriores relatâmos, ‘ collo-
| cou-se como medida preventiva, contra
| algum desastre que se pudesse dar, em
virtude da escuridão do logar, um moantão
de pedra em toda a extensão do
| desmoronamento. Mas isto ainda não é
| bastante, sr. director; é de toda a conventencia
a collocação de umas lanternas
e que o muro seja convenientemente
escorado para a parte da ribeira
porque ha lanços que ameaçam ruina
e escorando-os se poupa dinheiro as
Estado, pois diferente é gastar trezentos
mil réis a gastar-se o dobro.
|
cios de que não sera necessario reno-
| val-os.
Paulo Emilio
Sobre a nossa mesa de trabalho tesemanario
A Lanterna. Aprecia detalhadamente
a desobriga na Escola do
Exercito e a crise religiosa em Portugal,
quanto vale a penna de Paulo
Emilio, sabem-no bem todos os que
anciosamente esperam pelo apparecimento
semanal do seu brilhante trabalho,
porque nós o elogiamos aqui.
dad EPA A
Porque será que .a estrada que devia
ligar esta villa com Figueiró dos
Vinhos está por concluir, ha que tempos,
faltando-lhe, quando muito, uns
(cinco kilometros?
Deixar assim perder tantos contos.
consequencia natural e logica, o Villa- | que:sr-concluisse esta éstrada.
rejo, à Cáva, Sobral de Baixo, Sobral
de Cima,e a Roda, não falando de sequéninas
povoações limitrophes. Perguntamos
áquelles que, como o auctor
deste. artigo, conhecem .a região de
perto; temos ou não temas razão? Pois
se teinos, acompanhem-me, terão homem
e conquistáremos o que precisamos.
E até ao proximo numero, que ainda
ha que dizer sobre o assumpto.
srêmpilio Dagrid.
omega
Que tal é a coisa!…
O administrador de Figueiró dos
clamação contra ‘o recenseamento elei-.
ABR a O BRR aRtna
| Santo Deus! o que por lá não irá,
parA a o, proprioA adminiapsat rador recla-
“Imaginem os leitores que data de
falcatruas não encerrará o recensea-
“mento, para que o proprio chefe do
concelho, que naturalmente é um ser-
-vidor do regimen, se sentir indignado.
a. ponto de reclamar peranteo tribunal
competente. e
Recita de homenagem
“A recita que a commissão de professores
promove em, homenagem ao
director d’este jornal, no theatro das
Trinas, em Lisboa, não pode effectuarse
no dia 26 de março ecrrente, por
| obvias razões. Em primeiro logar, o
| dia, a am sabbado, não foi muito bem
| escolhido, porque impossibilita muita.
| gente de lá ir. Em segundo logar, os
| ensaios teem corrido com certa moro-.
sidade, porque à peça Elora—não é
uma destas banalidades romanticas,
cheias de situações laverosimeis, imes-
| peradas, phantasticas.
| sE/um trabalho sério, consciencioso,
res, de factos, de situações.
Ha por isso todo o empenho em
apresentar coisa com geito, e por isso
todos se esforçam por desempenhar
bem os seus papeis.
Por toda a semana que entra será
marcado e annunciado.o dia certo da
recita, que, como se vê, fica transfe- topio da Costa Lima, um homem cp -. Bello regimen! Santa gente. rida.
Habil cilada— Estupide
No sabbado passado, a horas que nos
pelas cheias de dezembro, como em
Aqui fica o pedido e alvitre, cons-.
mos o numero 36 da segunda série do
em que ha-estudo a valer de caracte- ||
era já impossivel noticiar no n08s0, jornal
de domingo, succedeu. n’esta villa
um caso que demonstra bem à evidencia
a incompetencia dos ágentes das .
rondas volantes da companhia dos ta-.
bacos.
Historiemos, porém, o, caso.
Na vespera à noute, isto é, na sexta
feira, 11, appareceu agui um tal Car-
| neiro, que é por toda a parte conhecido
como um – contrabandista de alto
bordo, tendo nas suas expedições bur-,
lado, por mais de uma vez, as rondas
da guarda fiscal, o que, em parte, não.
admira, pois já foi da arte, isto é, já
for da guarda fiscal, conhecendo por
isso bem todas as manhas e trucs.
Como. vamos dizendo, appareceu
aqui, offerecendo. cigarros, de .contrabando
hespanhol.
A um estangueiro da rya-do Valle.
offereceu elle àm maço.
Quem estas linhas escreve estava
nessa occasião presente, e foi-lhe tam-»
bem offerecido tabaco de procedenciahespanhola,
é uma Browim que recusou
por temer tma cilada de tal proceden-:
cia.
“O homeu sahiu, visto não ter feito
negocio; e no dia seguinte, o agente:
da companhia dos tabacos, n’esta villa,
o sr. João da Silva Carvalho, communicau
à ronda que havia cobrra-
;| bando de tabaço hespanhol, e que-sês
(ria bom que elles, rondistas, vissém
até alguns dos cigarros.
Os intelligentes rondistas, em nai
és
bem o que se passava; e mostrou-lhes
-de procederem à diligencia como lhe
competia, telegrapham ao chefe do
-districto; mas de tal forma, que este
lhes respondeu que prendessema pessoa
que lhe tinha mostrado o tabaco
hespanhol, e que no caso presente fôra
o nosso amigo sr. Carvalho, o qual
declarou terminantemente que se não
considerava detido, mas que se compromettia
a ir apreseutar-se em Cas=
tello Branco, na segunda feira.
Os homemzinhos, dementados com
esta escusa, quizeram ir passar uma
busca a casa do estanqueiro a quem
[óra offertado tabaco, e não sabemos
mesmo. se a mais alguma parte. |
“Os intentos do contrabandista Carneiro
eram, sem duvida, compromeétter
algumas pessoas com a denuacia
de que tinham contrabando, é desviar
ao mesmo tempo as attenções dos in:
telligentes. agentes do fisco para à seu
salvo os seus sequases passarem contrabando
n’outro- Jado.. Mostrou assim
ser digoo discípulo do famigerado
| contrabandista que dava” pelo nóme
de Campo Maior. a
Achamos de toda aconveniencia que
se vigie cuidadosamente este cavalheiro
Carneiro e a sua’ quadrilha:
ie a —
Recebemos a visita dos nossos presados
collegas da imprensa O Povo
Maritimô que se: dedica à defeza dois
interesses piscatorios e Provincias ido
Algarve que agradecemos.
e
inepeia
E
ECO DA
BEIRA
“ás ordens da-reacção jesuitica.;
D bispo d
— Saleciment
E ad
Lisboa, 19 de março de 1910. :
Decorreram sensacionaes, despertando
bastante interesse, as sessões parlamentares
d’estasemana. E o caso não:
era para menos, porque pela bocca- dos
deputados dissidentes e republicanos,
ficaram eloquentemente demonstrados
dois factos, que a pessima defeza tentada
pela maioria ainda mais convenceu
todos de que são verdadeiros.
1.º Demonstra-se exhuberantemente:
que os governos da monarchia estão
2.º Esclarece-se que os mesmos go
vernos só teem tratado dos seus interesses,
para o que estão sempre promptos
a fazer contractos com o primeiro
aventureiro que lhes appareça, sem: jámais
se importaremse esses contractos
poderão, para o futuro, ser ruinosos
para o paiz.:
E por isso apparecem casos escandalosos
e immoraes, como o do bispo
de Beja, em que não obstante as tremendas
e sujas accusações, devidâmente
demonstradas, dos padres Ançãs, que
o Mundo teve a feliz lembrança de publico,
e que accusaram tal sensação no:
publicar,a ponto d’aquelle collegater de:
fazer nova edição do numero em-que
foram publicados esses documentos,
o governo approvou tudo -quanto o reverendo
bispo fez e… manda – archivar
as accusações, sem nem ao menos
mandar averiguar até que ponto ellas
eram verdadeiras. |
E’ por isso que nos apparecem car–
rapatas como a dos assucares da Mas
deira, chamada à: tela; da discussão
pelo illustre deputado Affonso–Costa,.
fazendo saber-ao paiz que.o sr. Hinton
se-prepara para-nos levar. o melhor. de.
tres mil contos, que hão-de ser suga:
dos ao pobre povo portuguez; que é no.
fim de contas, quem paga as differenças
dos outros se governarem. E, segundo
se diz, o governo está disposto
a. dar de mão. beijada a importancia
pedida, coma promessa de, em troca,
o governo inglez fazer anossa felicidade,
exportando-nos para cá uma rai-
Dnha.e:: as
No. fim de contas. elles fazem bem.
Podem fazer o que entenderem, porque
as honras são para elles, emquanto.
que as responsabilidades são para o
povo. Ora o povo parece gostar, porque
se assim não fosse, se elle /
valer a sua.força, que é bastante, as
coisas caminhariam d’outro modo. Só
ha de acordar quando o mal não tiver
cura DOSSINSho es ggo si fotadma
“Foi esta semana assignaláda por facto
bem triste, e que veiu enluctar a
arte dramatica portugueza: o fallecimento.
do notavel actor João Rosa,
uma das maiores glorias do theatro
BaRiOnal senado sn
Quanto.elle era, estimado, quanto a
sua: perda. foi, sentida, demonstróu-o 0.
seu funeral, que. foi imponentissimo.
Desde o contraregrá ao emprezario,
desde o simples. informador dê jornas
ao: mais illustre homein de lettras, todos
quizeram prestar a derradeira homenagem
ao grande actor, encórporando-
se no funebre cortejo.
Que descanse em paz.
. Ceres Amado
ccmceg (4d
Desejavamos que nos disséssem qual
e mativo porque a estrada que, atravei
do Couto desta: villa, vae: ligar
com «o ramal: de -Cabeçudo a Pedro-.
gam Pequeno: foi votada . ao abandono.
amena O
-‘Acha-se doente o nosso particular
tróigo sr. José Antonio de Moura. Fazesos
votos pélo seu prampta restabe-
Tettimento:
fizesse |
Pedrogam Pequeno
— Sr. director.
Foi com grande contentamento, que
Contentam
teza por outro. | E
Alegria, por ver que ainda/ha quem,
| lembre com saudades o tempo da sua
infancia, descrevendo as suas bellezas
naturaes, a que todos os excursionistas
teem chamado a Cintra da. Beira..
Muito: mais atrahente seria, se os.
conscienciosamente, para. o estado de
ril.
Mas. não; sómente se lembram que
esta povoação existe na’ occasião da
recepção das contribuições, ou quando
se trata de algum novo imposto. Então,
sim; iembram-se. de nós e ameaçam-
nos dê que, não pagando, vem a
justiça–e penhora-nos os parcos haver.
res.
a conservação deixou chegar isto; mas.
não nos devemos admirar muito, porque
já houve um chefe-de conservação
qué deu ordem ào cantoneiro para a
abandonar, visto não estar incluida no.
numero das estradas existentes no. maps.
pa districtal! ;
“Assumpto este largamente. tratado
em tempo, nas Novidades, sendo; somente
depois d’isso que ao cantaneiro
foi dada de novo ordem para por ali.
apparecer, uma vez por outra, a fazer.
qualquer reparação.
Sé o sr. conselheiro Moreira Junior,
actual ministro das Obras Publicas,
não tiver um pouco de dó dos desditosos
habitantes d’esta localidade, elles
ver-se-hão, dentro-em. breve, isolados
do visinho concelho de Pedrogam
Grande, o que seria causa de
grandissimos, prejuizos. Ps.
“Onde está a influencia dos políticos.
d’esta terra?
de reparações e melhoramentos; e não,
fazem valer a sua influencia como deviam;
porquê? .
Ja que estamos falando de estradas,
muito temos que dizer. e
Por exemplo: a estrada da Senhora
ida Confiança, mandada construir pelo
.benemerito filho desta terra o sr.
Francisco da Conceição e Silva, e que
se encontra n um estado lastimoso.
“Desconhecemos os motivos por quê a
junta de parochia, a quem, ellá. foi entregue,
a não manda reparar convenientemente.
ideia
O “mésmo, acontéce com o barracão
que ha ao fundo do arraial, e que foi
mandado construir por: Julio de Sã
Magalhães,(*)e offerecido á junta, quan»
do os seus réndimentos eram bastante
inferiores aos actuaes,
Se à junta falta o animo pára 6 re-.
construir ou reparal-o, então o melhor
será vendélo, é com o. seu producto
mandar fazer os concertos de que a esfa
o.
“O estárem à espera que O barracão
se desmorone, é darem ama prova edi:
ficante da sua boa administração.
lar no. caminho da Fonte das Ratas,
cujo estado é tambem deploravel, pa-|
recendo-nos’ que para estas répara-.
ções se podia utilisar o producto da,
venda da rama dos pihhéiráes conce-.
lhios, que por signal foi arranjado sem,
ser em arrematação publica.
Utilisando assim essa verba, dária,
mostras de boa administração.
Como emgeralas reclamações ficam,
sempre por attender, a este assumpto,
voltaremos, senhor redactor.
e rim re comem aos
(*) Pedindo desculpa-ao. nosso. ama,
li no Eco da Beira o artigo sobre o
| nosso Cabril. . a oO
ento por um lado, e tris- | |
homens que nos governam; olhassem |
Bina). em que se encontra o Ca-|,
E’triste vero estado lastimoso. a que.
Silva Leitão, do Nesperel,,e que
Vêem-na carecendo urgentemente)
Para findarmos, vamos ainda fal-|-
custou perto de 60%000 réis; José da
Silva, já fallecido,: primo-do director
do; Eco da Beira e tio do nosso amigo
sr. José Joaquim da Silva, acreditad:
iante em Pedrogam Pequeno commerci
(Nda R) O
caído
| A Biblioth. ca de Educação Moder-
-na, que se publica em Lisboa sob a
direcção de Rieiro de Carvalho. acaba
de pôr à venda um novo livro, ihteres-
‘santissimo, com este titulo: Descendemos
do Macaco?
Consta-que-vae ser exonerado o-primeiro
substituto do juiz dé direito;
egualmente se diz’que vae ser posta a
concurso a egreja do Carvalhal, e que
nos juizos de paz não se méxe por
emquanto.
Foi. preso no dia, 14, Francisco Ferzere,,
por, ter. roubado je ovelhas E
uma cabra a Chrysostomo Antonio da
del-. las, andava fazendo venda em Sernache
do Bomjardim. O Ena;
Até que emfim
‘ Devido às instancias do ex.”? gr. de- fi ? do legado do st. administrador deste
deia, para o que chegou no dia 1o uma
força de 10 soldados e um cábo, sob
o commando dum sargento.
Será por muito tempo?
Fallencia,
Foi considerada culposa a fallencia,
de que falâmos no domingo passado,
ao commerciante João Henriques, de
Castanheirdae Pera. sap do
are
Esteve no dia dez n’esta villa, de
passagem para Lisboa, o sr. dr. Antos
nio Mendonça David, deputado da tia-
‘ção por este districto, e abastádo:pro*.
ros.
| Consta, que. virá em. breve a esta
Souza: erros
» Andará: moiro na costa?
SG dE jo e O
lastima «a saida de
reiras, do logar da Pombeira, da fre- |
‘guezia e concelho de Ferreira do Zer
concelho, já temos guarda militar à ca-|
prietario no visinho concelho de -Oleix:
Const : eve publicas (construc
villa o, sr. conselheiro Teixeira. E Rag
e ss es motivo: s, não |
que já não é pouco nos.
nhosos que vamos atravessando. .
“Desejando-lhe muitas. felicidades, fazemos
votos… para. que o sr. Manuel
-de Oliveira Pires conquiste, na sua. no-.
va parochia, tantas sympathias, pelo
menos, quantas alcançou em Pedrogam
Pequeno.
A’ camara municipal recordamos que
no Becço da Moeda existe-uma columna,
para ter. um candigiro, ?
ainda ali não chegou, Teve já tê
para isso.
Igualmente lhe lembramos, que. na
cuo-candieiro. se .mud
a illustre vereação: providenceie..
Aqui.lhe deixamos o, nósso memos
rondum até que sejamos attendidos.
ES a RETS
competente observamo
duro dos animaes, no:
| no. largo, lá continua a mesmissima,
| mgencia de agua, o que além.de
silubre demonstra desmazel
que a saude dos municipes .
cer mais alguma consideração. –
A agua n’aquelle, estadoé um fóco
(MADIOCGAm OSSO =c Si E sup o
ão sr. vdreador que olhe para aquella
vergonha do seu pelouro?
Por ora vamos andando assim… .
Acha-se restabelecida a menina Maria
Bello, gentil.filhinha do nosso. par- trular amigo sr. Francisco de Moura.
* doente com um.
juê lhe tómon o lado
‘condúctor de obras
icção de’obras
publ
Fazemos votos
e pelo seu réstabeleci
Regressou a esta, villa o sr. Geles- Manuel de Oliveira. Pires.
te surprehendidos de ter sahido de,
Pedrogam Pequeno para o Peso onde,
vae parochiar, O sr. Manuel de Olivei-|
DO RO io air ra
Não. tinhamos. com o ex-vigario de |
Pedrogam. Pequeno “estreitas relações |
tantes de-um trato social.affavel; mais
nada. o
-Quiz-nos, . porem, parecer que o,
ligente, sério e honesto, sabendo. bém
guardar o decoro da sua posição, libe-.
rale despretençioso. in
Vamos agora pela despedida. que.
parochiou Pedrog
que-de facto o sr. Oli
Quim mandou constru es:
cão ou alpendre, por signal que lhe
4 * +
de amisade, é certo; as nossas rela- |.
ções eram apenas superficiaes, resul- |”
sr: Oliveira Pires era um homem ibtel- |
lhe fizeram, e pela opinião de amigos kleitdo
| nossos, que, de. perto erataram coim.o À artins
str cavalheiro que durante uns|de
vel cortespondente, mas estã cm erro. |.
‘ tino-Pires Mendes que-ha-dias partira
‘ para’a capital. + ;
Fomos, outro dia, desagradavelmen- | TE q EO Ter
No proximo domingo. 20, deve.
logar a distribuição. da
718509, .em esmolas
Lisboa com casa de
À distribuição. é feita pelo regedor da
freguezia da villa, | E
A bordo dó eAfrica chegoia Lisboa
0. Tusi ‘e amigo, o ex.ºº bispo «Cabo Verde, sr. Jose Alves
E | ste em casa
da
irês é tudo o que dizemos, sem favor
nenhum. RR
Rua da Mizericordia existe uma outra, ;
erá bom que,
A: edilidade concelhia advertimos que
É A Pra x de E E O SO 1029 Ee
dE PeR
Ao ilustre vereador do pelouro
deve mere-
Quantas vezes será necesscrio pedir
ão), aqui existente.
x
ECO DABEIRA
“REPRESENTAÇÃO.
: Os habitantes do concelho da Certã
dirigiram ao governo a seguinte representação:
Ea ge
«sim «Senhor:
pá Os abaixo assignados, traduzindo-as
legitimas aspirações do concelho, da
Certã, cujos interesses estão intimamente
ligados com os de toda a comarca,
que se compõe, além d’este, dos
concelhos de Oleiros, Proença Nova e
Vilia-de. Rei, veem perante Vossa Magestade,
n esta opportunidade, em que
se trata do estudo. do, Caminho – de
Ferro entre o Entroncamento e Gouveia,
passando por Thomar, Ferreira
do Zezere e Louzã, sollicitar a escla-
“recida attenção de Vossa Magestade
para a exposição qa penas fazer.
“A comarca da C
uma area de 163:137 hectares, e com
uma densidade de população superior
à média de alguns dos nossos distri- |
“ctos, está absolutamente desprovida
das comarcas. que possue menor numero
de kilometros de estradas ordinarias.
“Situada no centro do paiz, demoralhe
ao SO Thomar e a NE a Covilhã,
dois dos centros industriaes mais importas
das nossas provincias, e cuja
igação directa, por meio d’uma via
ferrea, se pode prever que seria d’uma
excepcional importancia. ga
Esta região, limitada a NO pelo rio
Zezere e a SE pela ribeira da Ccreza,
é atravessada por numerosas corren-:
tes d’agua, entre as quaes a ribeira da
Certã é a da Isna, são cursos dagua
fluctuaveis, já hoje approveitados como
força motriz para moinhos de pão € lagares
de azeite e que, com a fecilidade
de communicações, serão certamente
utilisados no desenvolvimento
d’estas e d’outras industrias. Essas ribeiras,
correndo sempre nas maximas
estiagens, irrigam, os campos marginaes,
facilitando assim a cultura de cereaes,
principalmente milho, em que a
região é muito abundante.
A sua riqueza reside, porém, sobretudo
na producção, do azeite, cuj: qualidade
é, sem contestação, a mas fina
do paiz, na castanha, cortiça e madeiras,
que exporta em quantidades muito
consideraveis. o
“Um dos indicadores mais exactos da
riqueza d’uma região é certameite o
jue. paga ao Estado de contribuções
lirectas; pois só o concelho da Certã
pagou, no anno «economico de Lop4i
1905, segundo. consta-da estatistica offial,
a: importancia de 38:716Ws34reis,
sendo de notar que, dos 262 concilhos
em que se divide o continente dc reino,
Só-79, além das capitaes dos districtos,
foram collectados em verbi su»
perior; não é portanto exagerado fire
mar, que este concelho pertenct aa
numero dos mais ricos, emborádas
mais desprotegidos, do Paiz. |
“Se considerarmos sob este aszecto
os. concelhos de: Thomar e Covlhã,
vêmos que aquelle pagou 71:452b077,
“reis, havendo sómente 36-concdhos
cuja colleta seja superior, e este
“12$:932288 réis, havendo apena! 12,
incluindo Lisboa é Pórto, que cotribuem
com a maior importancia para
as despezas do listado.
“Uma via ferrea, pois, que; parindo.
; ita b
elecesse uma
communicação directa entre estás duas
cidades, e d’ellas com a capital, não.
có reuniria dois importantes ceitros
andustriaes, – como já dissómos, mas
Teunia tambem dois dos nossosmais
ricos. concelhos; e atravessandoalém
“do da Certã o de Ferreira do Ziere,
Oleiros e a parte Sul do Fundac serviria
a curtas distancias os de Villa
de Rei, Proença Nova, Figueiró des Vi-
‘nhos, Pedrogam Grande e Pimpiom.
q q
Já: vimos
do Entroncamento, estabe
área de. 58:354, hectares, constinido
ferrea.
basta vêr que o movimento da estao,
valor do, concéllo da |
Certã; quanto ao de Oléiros; cormuma:
por terrenos muito ferteis, bastante
abundantes de agua e muito arborisados,
onde abundam as oliveiras, castanheiros
e pinheiros, vê os seus productos
desvalorisados pela carencia absoluta
de communicações, pois que a
unica estrada macdamisada que existe
no concelho é a que vem da Certã, co»
meçada em 1881, a qual ainda hoje,
passados 28. annos, não attinge a sua
séde, não chegando a ter 5 kilometros |
construidos dentro do concelho. |
Apezar d’isto tem progredido, o que
facilmente se conclue do augmento de
população, que, desde 1878 a: 1900,
cresceu de 1.694 habitantes, ou seja
19.0]º; pôde calcular-se o que esta vasproduzirá
valorisada por uma linha
Os outros concelhos, que seriam na-
E Zer. | turalmente tributarios d’esta linha, vi- ertã, abrangendo | riam augmentar o seu tráfego, proporcionando-
lhe um acrescimo de receita
que, conjunctamente com o proveniente
dos concelhos extremos e da Certã,
certamente daria larga compensação
de viação accelerada, e é certamente | 455 capitaes empregados.
Para se fazer uma idéia do valor
economico provavel d’esta linha ferrea,
ção de Payalvo, que, pode dizer-se, é
exclusivamente alimentado pelos concelhos
que ella iria servir, excepção |
| feita dos concelhos da Covilhã e Fundão,
que certamente o duplicariam,
foi em 1901 o seguinte: passageiros
37.648, bagagens 144:486 kilos, mercadorias
em grande velocidade 449:935
kilos e em pequena velocidade, kilos
10.456:935: de
Economicamente pois, este traçado
teria alta vantagem, e valorisando uma
região tão susceptivel de o ser, augmentaria
de fôrma consideravel a riqueza
publica e os réditos do Estado.
“ Sobre a sua funcção em tempo de
guerra, affigura-se-nos, apezar da nossa
incompetencia no assumpto, que
esta linha seria eminentemente estra- |
tegica, por ir sempre a coberto das
serras que correm na margem esquerda
da ribeira da Certã e do rio Zezere,
começando na Melriça e acabando
na Guardunha, podendo, em caso de
necessidade, substituir, no transporte
rapido de tropas, a linha da Beira Bai
xa, que corre sempre perfeitamente a
descoberto.
A ligação d’esta linha por meio de
um ramal, que partindo da Certã se
dirigisse, por Proença Nova ou Sobreira
Formosa, a Villa Velha de Rodam,
onde deverão ir terminar as linhas de
via reduzida do Sul do Tejo, e por outro
lado a ligação projectada da Covilhãicom
a vertente Norte da Serra da
Estrella, ligariam os caminhos de ferro
de via reduzida de todo o paiz, 0.
que traria comsigo obvias vantagens.
Os signatarios teem a favor da sua
pretensão a scientifica e abalisada opinião
da Associação dos Engenheiros
Civis Portuguezes, que no seu pare
cer ácerca do Plano da rede complementar
de caminhos de ferro entre o
Mondego e o Tejo, defende calorosamente
este traçado, demonstrando assim,
que elle é technicamente praticavel,
seguindo o valle da ribeira da Certã,
e passando para o valle do Zezere
em ponto em que este alarga e começa
a ser tratavel, |,
Seja-nos agora licito comparar, sob.
o ponto de vista de prioridade da
‘construcção, a linha de que tratamos.
com a do Entroncamento a Gouveia,
que foi mandada estudar. |
Esta pôde dividir-se em duas partes
distinctas: a primeira, do Entroncamento
à Louzã; e a segunda, de Arganil
a Gouveia, visto que entre a Louzã
e Arganila linha não só está estudada,
mas em partes construida.
(Concliúe no proximo numero).
– Regressou já a esta villa o sr; Braulio:
Martius Belmonte. »
Violenta explosão
Domingo passado, foi esta villa alarmada
por uma tremenda detonação;
logo em seguida o sino da Misericordia
davao signal de alarme.
Tinha sido uma explosão na-casa de
retem de fogos de artifício do fogueteiro
sr. David Nunes e Silva, em
Reigoriços.
Desconhecem-se as causas que moti-
|varam a explosão, não havendo, feliz=
mente, victimas a lamentar.
Os prejuizos calculam-se em cento
e cincoenta mil réis, pois além do prejuizo
da perda do fogo, ali armazena-
? : r-Se | ‘do, ha o do edifício.
ta região, rica em qualidades do solo, | A explosão foi tão violenta, que a
porta foi arremessada para a ribeira,
seguindo na corrente, e a parede da
frontaria abateu totalmente, e uma
das lateraes em parte.
momento
Gatunices
Foi preso Manuel Augusto Frederico
por ter roubado ferramentas e
brocha ua Herdade, a José Carvalho,
Joaquim Antunes e Joaquim Bernardo.
“MOSAICO
Minuete
Foi a dança mais celebre e mais enthusiasticamente
apreciada no seculo.
XVIII.
Na côrte de Luiz XIV de França
floresceram os mais famosos mestres
d’este capitulo da choreographia que,
só por si, constituia uma complicada
arte.
Os passos e-as reverencias do minuete
variavam ao infinito; e a maneira
de collocar um pé com elegancia, de
curvar o corpo n’uma reverencia graciosa,
deu assumpto a muitos escriptores
da epocha para longas dissertações,
e até para volumosos tractados.
Hoje o minuete desappareceu de todo
na choreographia moderna e só raramente
ouvimos tocar em algum piano,
uma dessas arias de baile pretenciosas
e cadenciadas, que fizeram requebrar
os nossos antepassados,e que
evocam em nós essa epoca ridicula e
faustosa de sapatos de fivella e cabelleiras
empoadas.
Origem do fogo d’artificio
Em 1465, dois dias depois da bata-.
lha de Montilhery, o conde de Chara:
lais descançava em Etampes com o
seu exercito.
Carlos de França, duque de Berry,
veiu ter com elle e houve, então, na
cidade grandes festas em honra dos
confederados.
As ruas encheram-se de soldados e
de populares que se entregaram a diversos
divertimentos. E
O duque e o conde, tendo termina:
do a refeição, chegaram a uma janella
e ali estiveram conversando com muita
intimidade.
De repente, uma fita de fogo, que
parecia sahir do telhado de uma casa
proxima, atravessa os ares e vem ser
penteando extinguir-se perto dos dois
principes n’uma ruidosa explosão.
Essa fita foi seguida de outras que
expludem do mesmo modo, depois de
terem cruzado os ares.
Muito assustados,o duque e:o conde
receando alguma traição, mandaram
| cercar pelas tropas a casa onde parecia
sahirem as machinas infernaes; percorrem.
todos os quartos e apanham
um pobre diabo que é conduzido im»
mediatamentS à presença dos principes:
BA a ed oadã Ss : o oa GURIA Quem te pagou para attentares com-
|les?
tra as nossas vidas, perguntam el”
Mas eu não tinha ideia de attentar
contra as vidas de vossas altezas; quiz
muito pelo contrario, e por meio de fogos
da minha invenção, contribuir para o
brilhantismo das festas, ora vão vêr:
João Boutefeu, nome mesmo muito
apropriado, tirou da algibeira uma
meia duzia de canudos de cartão cheios
de polvora, atirou-os para a rua, onde
rebentaram sem fazer mal algum.
O duque de Berry e o conde Charalais,
mostrando desejos de assistir a
outras experiencias, gostaram immenso
da novidade e recompensaram generosamente
a Boutefeu, o engenhoso
inventor do fogo de artifício.»
a
$ OVOS
Nas proximidades d’este concelho
precisam-se fornecedores d’este genero.
Carta a Actonio Damas d’Oliveira.
R.Go mes Freire, 150-A—150—B.
ANNUNCI
13 publicação
E
No dia 3 do proximo abril, às 11 ho-
‘ras da manhã, à porta do tribunal
d’este Juizo, em virtude dos autos civeis
d’execução que o Ministerio Publico
move contra Joaquim Nunes Gregorio,
Joaquim Bernardo Caseiro, José
Nunes Gregorio, e Joaquim da Costa,
residentes no logar da Passaria, são
postos em praça, para serem arrematados
a quem maiores lances offerecer
acima dos valores que lhes vão designados:-
o direito à 3.º parte d’uma terra
de cultura com oliveiras e mais arvores
de fructo e testada de matto com
pinheiros, no sitio do Ribeiro do Moinho,
no valor de robooo réis; uma
terra de cultura e pequena testada, no
sitio do Moinho, limite da Passaria, no
arvores no sitio do Valle, limite da Herdade,
no valor de 204000 réis; e uma
courella de terra com castanheiros e
matto, no sitio do Pristinho, limite da
Herdade, no valor-de 6:%000 réis.
Pelo presente são citados os crédores
incertos para deduzirem seus direitos,
querendo, no praso legal.
Sertã, q de março de Igro.
‘O Escrivão
cAdrião Moraes David.
Verifiquei a exactidão, — cÂntonio
Joaquim da Silva.
ANNUNCIO
1º publicação
No dia 3 do proximo abril, pelas 11
horas da manhã, à porta do tribunal
d’este Juizo, nos autos civeis d’execução
que o Ministerio Publico move
contra Adriano Francisco Ladeira, do
Estreito, natural do. Mogadouro, é
posto em praça para ser arrematado a
quem maior: lanço offerecer, o direito
é acção à legitima que o executado tem
a receber de seu fallecido pae Manuel
Francisco Ladeira, no valor de 4%800
réis.
Pelo presente são citados os crédores
incertos para deduzirem seus direitos
no praso legal, querendo.
Sertã, q de março de 1910.
O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues:
Verifiquei p exactidão— Antonio Joa ‘quim dá Silva. o
E o homemsinho, que se chamava.
=.
Den
a
tt o
EL
Lisboa., 3 à
valor de 12:%000 réis; um quintal com –
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pridades, e finalmente de todos’os negoc)
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de indição das fabricas de Lisboa Su
Pojo.
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