Eco da Beira nº33 18-04-1915

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Numero 33.

 

 

DO mars e O no
DEMOS Ras criar di den ad DO
Brazil (moeda brazileira). . .
Anuncios, na 3.1 e 4.º página 2 cén-
tavos a linha ou espaço de linha

CONCLUSÃO

“À Juz vai-se fazendo, porque
a: luz vai rasgando apouco e
pouco a “escuridão que existia
em alguns espiritos. A desilusão
vai-se – efectuando, mesmo em
muitos daqueles que de comêço;
julgavam que-o:sr, Pimenta de
Castro: estava resolvido a reali-
zar uma obra dé conciliação,
que préviamente sabiamos cons-
ttuir necessariamente: una! im-
postura, mas “que: poderia, ao
menos ter o’mérito de ser uma
impostura com vergonha de,si
própria, uma-impostura sem im
prudência e sem descaro irritan-
te e vexatorio.

A luz vai-se fazendo. Os dita-
dores fomentam a guerra e o
ódio: Vai-se fazendo a desilusão.
Os ditadores rasgam as leis, cal-
cam todos os direitos, cometem
os mais vergonhosos crimes de
rancor, túsulto e enxovalho. O
vácuo envolve os ditadores. Mas
teem já alguma consciência dos
sers atentados e dos seus furio-
sos atropêlos. Sentem que a-gran-
de maioria da nação os comba-
te e censura acerbamente, no in-
timo da sua alma republicana e
patriótica, .O. chefe do govêrno
já não: fala-em cafres; já usa nas
suas alocuções um vocábulo que
ficou. histórico — caliginoso. Sim,
isto está muito caliginoso, como
diria um outro -famosoditador.
E para que isto não venha afi-
car caliginosissimo, os ditadores
prestaram um grande serviço
ao seu país, à dignidade do Po-
vo.e á honra/da Pátria, se resol-
vessem, no . primeiro momento
lucido da sua negra e trágica
existencia, abandonar os lugares
em. que s encontram, ficlicia e
artificialmente, por simples to-
lerancia.

 

%* s * E

Só teem a aplaudi-los a de-
sordem, só teem-a aplaudi-los
os insulttadores de cidadãos pa-
cificos e honestos, só teem a
aplaudilos aqueles que lucram
com. o desprestigio da Repúbli-
ca; só teem: a aplaudi-los aque-
les que recebem as suas jornas
e aguardam as suas mercês, só
teem a aplaudi-los aqueles que
por temperamento ou qualquer
outro motivo odeiam a liberda-
dee o direito, só teem;a aplau-
di-los o jesuita, só teem a aplau-
di-los aquele célebre e sinistro
bando que na noite de 28 de fe-
vereiro assassinou impunemente

 

FRETE

 

 

,
o, deputado Henrique Cardoso,
bando. que ahi.anda á solta em
busca de novas ocasiões: para
mais crimes cometer.

“Essa éa sua gente, A outra
gente, a gente sã, a gente livre,
a gente bem republicana, a gen-
te-que nãotransige nem se aco-
barda, a gente que não faz es-
peras a cidadãos para os assas-
sinar, não está com Os ditadores.
Não está. A gente que não quer
a: esmola mesquinha e ‘aviltante
dos “votos do govêrno, não está
com os ditadores. Não está, A
gente que quer no país o regi-
me -da lei, o respeito, pelo direi-
to e-que: pelos principios funda-
mentais da República sente hon-
rada e desinteressada paixão,
não está com os ditadores.

Não está. Os ditadores bem o
sentem, á vista do continuado
mêdo em que vivem, aguardan-
do que a nação, a toda a hora,

se levante indignada contra, a
sua rancorosa, truculenta e atra-
biliaria obra. A consciência dos
seus crimes e dos seus atentados,
já não deixa dormir os ditado-
res. E’ a conclusão a que se che:
ga; em frente de episódios, acon-

tecimentos, pequenos e grandes

factos que vão ocorrendo. A de-
silusão foi grande nos próprios
panegiristas bem, intencionados!
Nós nunca tivemos ilusões, por-
que sabiamos ‘o que, nos bas-
fonds, se tramava, em odio, sa-
que, chacina e guerra ferina,
bas-fonds tão. profundos e tão
sombrios, de. tão peganhoso: e
repugnante ambiente, que nem
aqueles que saudaram a ascen-
são do sr. Pimenta de Castro os
conheciam, os presentiam. O sr.
Pimenta: de – Castro, consciente
ou’ inconscientemente, estã pre-
so de pés e mãos nas Cadeias
desses bas-fonds profundos…
E” o crime que, a final, governa
êste desgraçado país!

“EEE
Desorientação

Discreteando sôbre eleições, um
ex-deputado evolucionista fez, numa
entrevista com um jornalista de Lis-
boa, afirmações curiosas.

O grande partido, o tal partido
que contêm em si um pouco mais
de metade do país está positivamen-
te’apavorado!

E noseu ‘desassocêgo grita as-
sim, desesperadamente :

«Não sabemos qual será a
orientação: do govêrno sôbre a,
questão eleitoral. A sua neutra:
lidade absoluta seria, porêm,
um êrro irreparável para a tran-

“quilidade do país.»

 

PROPRIEDADE DO CENTRO REPUBLICANO DEMOCRATICO

DIRECTOR –ABILIO MARÇAL

Editor e administrador— ALBEE

 

 

Antigamente, procedia-se assim,
mas, ao menos, com aparência de
honestidade. Os governos faziam as
eleições como queriam, mas iam
sempre dizendo que nada tinham
com o acto eleitoral. :

Aparentavam, ao menos, um cer-
to pudor ou respeito pelas fórmulas.

E cremos que até êste govérno
chegou a proclamar, com sincerida-
de ou sem ela, a sua neutralidade,
em matéria eleitoral. ;

Isso foi noutros tempos!

Agora é outra coisa. ;

– Um deputado vem com o maior
impudor gritar que o govêrno co-
mete um êrro mantendo essa neu-
tralidade,

Assim deve ser.

Acuda-lhe o govêrno senão o
grande partido vai-se abaixo !

Neutralidade não,

Umas eleições liberais, mas fei-
tas pelo govêrno, à moda antiga e
com menos escrúpulos e vergonha.

E’ o que quer o homem, que se
explica assim : A

«A neutralidade absoluta do
govêrno na questão eleitoral re-
dundaria no retraimento das
classes conservadoras e, impli-
citamente, no triunfo dos de-
mocráticos. :

Hoje o país só exige ordem,

: tolerância e moralidade na ad-
ministração pública. Para isso
uma coisa apenas se exige—o
esmagamento. do. democratis-
mo.»

Ora, é isso mesmo que se quer :
esmagar o tal democratismo,

“E para tanto todos os meios são
bons e legitimos, :

Mas, com franqueza-—mais sim-
ples, claro e cômodo seria promul-
gar o govêrno um decreto assim
concebido:

Artigo 1.º No dia 6 de Junho de
1915 reunir-se hão nos governos ci-
vis, sob a presidência do governa-
dor civil, pelas 10 horas, os admi-
nistradores de concelho de cada dis-
trito, a fim de procederem à no-
meação dos deputados de cada cir-
chia o |

Art. 2.º Estas nomeações ficam
dependentes da aprovação do go-
vêrno, do qual os deputados ficam
sendo e considerados funcionários
de confiança.

Art, 3,º Fica revogado tudo quan-
to em contrário se tenha visto.

E ainda Os do grande partido ha-
viam de chorar é tremer!…
Que desvergonha !

enredos
Comédia política

Nimguem ignora que. foram, os
uniunistas. que: manobraram e pre-
pararam os acontecimentos de 20 de
Janeiro, que derrubaram. o ministé-
rio Victor Hugo Coutinho e leva-
ram ao poder o actual. govêrno.

Já, então, o sr. Camacho não gos-
tou.

Queria o. govêrno para si. O ho-
mem lá tinha as suas razões, E os
seus direitos,

 

 

EOEAEE

 

 

Publicação na Certã,
Redacção e administração em’ :
SERNACHE DO BOMJARDIM

Composto e impresso na TI grafia Leirienso

LEIRIA.

 

Como nada conseguiram resigna-
ram-se a ficarem acocorados! tam-
bêm atraz: do: govêrno;’à’ lambuge
de deputados. qn 28

Nós sempre fomos de-opinião que
isto não ia, assim, ao fim. Não po-
dia durar muito tempo! í
– E até mesmo a respeita do acto
eleitoral. neste. concelho; tivemos e
mantemos uma opinião muito esqui-
sita, já confidenciada a dois amigos.

O que não pensaram é que fôsse
tão cedo. : :

Lá para princípios de Maio é que
nós espéravamos, o catáclismo.

Mas, não, acabou já o concubina-
to. Govêrno e uniunistas estão já
em guerra. RR a ae

Os evolucionistas foram para o
seu congresso cobrí-los de doestos
e bradar que com uniunistas nada
queriam. ! E :

Foi um grito dé guerra, evidente-
mente bradado-de entendimento com
ospresidente-do: ministério porque,
logo. dois dias depois, umjorrial do
govêrno falava assim em artigo edi-
torial: HE j

Desde há muito que estava definida a si-
tuação do ministério do’sr. Pimenta de
Castro perante os partidos do Regimen,
pelo menos pelo que se referia aos dois
principais grupos políticos, representativos
das duas correntes de opinião, que se ésta-
beleceram logo a seguir ao fraccionamento
do velho Partido Republicano.

Os democráticos, representando a cor-
rente avançada ou radical, e portanto a
minoria do país, e os evolucionistas, repre-
sentando a corrente conservadora, e por,
conseguinte a grande maioria da nação,
imediatamente se pronunciaram sôbre a
atitude que tomariam em face do actual
govêrmo. a Ea

Houve, porêm, entre êsses dois partidos
um grupo-de políticos; de que ninguém lo-
grou, até agora, perceber à verdadeira ati-
tude, tão dúbio e tão bifronte tem sido o
seu proceder perante os membros do po-
der executivo, que- constituem o presente
gabinete. sau ; 4

Esse grupo é o da União Republicana
que, depois de ter solicitado e de ter ad-
quirido a chancela de alguns ministros no
diploma de nomeação: de vários adeptos
seus, depois. de ter fingido um verdadeiro
apoio moral aos actos oficiais do sr. presi-
dente do ministério, começou por aboca-
nhar quasi em surdina:o. procedimento do
govêrno e vai, agora, Selado se afirma,
pôr-se em franca oposição govername
ao lado dosseus aliados dean

 

 

amigos -e compadres: de-hoje, sem que se
saiba’sé serão aliados ou adversários, no
dia de âmanhã.

Afinal êsse gesto era necessário e até di-
remos era sanitário que se fizesse, para
destrinça entre gente que não comungou
nunca nas tristes façanhas dêsse partido.»

O govêrno define assim claramen-
te a sua. situação. ui

E’ um ministério evolucionista
como apoio do sr. Machado Santos
e dos monárquicos. Mais ninguêm !

Fóra com os-unionistas!.

O próprio jornalo; diz.

Empurra-os para. os; democráticos
e batendo-lhe;o pé, à porta da, rua;
grita-lhe assim : Uso LOS

«Evolucionistas, reformistas e indepen-
dentes, integrados no sentir da opinião pú-
blica do país e no patriotismo do veneran-
do Chefe do Estado, que confiou do actual
govêrno a restauração da pátria, apoiam
êsse mesmo govêrno, que ha de purificar o
glorioso regime que conquistâmos das má-
culas que lhe cuspiu uma infrene demago+
gia de quasi quatro anos de poder.»

Sim, isto é só dêles, por ora.

Até meiados de Junho !.

Pobres unionistas !

Mas não é mal feito !

 

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declarados inimigos de fa fee

 

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madrugada EE

 

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ininterrupta de aberrações € desfa-
j Em

exércitos da
dirigente o

A pia feanénda, que nas
as de 1870. com, Os-Seus erros

 

 

 

 

 

* é
Uma carta: ) Inha id alienara | todas /as “alianças,
RO soube em r914 conquistá las pela
spearea gua boate” EE SEER
favor de di | mais y
ver “outra *

zer se, dia “OS Unionistas. que; caí-

pt Aee

“e see ion”

ns Tasbeuas nós vemos! & sem
onE!falárérgos:: Oportâmameme
Filiaram-s -se uma na outrasgob +

Na tuo evolucionista do o

teâma, um Sílviô qualquer pes

co a Ra E
ad

 

 

imo ráio di ideia
de, cuia de,

 

mais pél
Parece o Gil!

 

Na: nbr patuscaday chefe
Eine “que orvalsionismo-é oimaior
pártido des Portugal” e-sadjacências,

“E loga um» dos- acólitos bradou
que a lumparina está a apaga se
pot. falta de azeite. ..,;

«+ Derduas, uma-—ou partido: ão
sabeJêr ou não “paga: o jornal su

 

 

 

“O chefe fera apologia da ditáduo
rate bradou o nós” ve

 

 

ha o Século que Qu She Pimenta:
de-Castromalijowcos-cunionistas; os:
quais se senidsram já e

tt
ei

 

 

quele país então com a de i
weEPocertórque, a Princípio, bexér-
cito francês surpreendido, numéri-
carmente inferior, com alta ide ma-
teriale desartilharia ‘ sada, sofreu”
tomo” estado maibt francamen-
te confesso uma ‘série de derro-
tas. Mas se alinha frâncésa o Je
sobuós terríveis golpes germa
né! por issoise fraceiono
cuou, nunca deixou à descoberto 082
papa b Ad das França; ve cap

 

 

 

sua unidade se qu

Em’1870/] esereveir o sr“ Olivier
que por Bismarck foi“ lançado
desastroso conflito “daquele a 105”
mos aniquilados>’pór’

 

 

 

 

 

isento da nação, o “pôz de lado”
todas as frivolidades) a fâpeia YE HA

contôrto e de bem estar, aprenden-
do na dura escola da adversidade a,
ser obediente “é disciplinada: Vendo”
xistência “constantemente
5 neu da psla Alemanha sentiu des-
pontar – novo espirito de
dedicação é de amor pela pátria.
ú .g à pode O povo francês ença-
rar o lúturó com à consciência de
ter feito tudo quânto humanamente
era possível faze
“Atlalmeênte, to s unidades mi-
litarés estão ompletas Oficiais -no-
vos “subsity ram os generais a quem
à idadé amortecera as energias; as
kacúnas que! existiam no material fo:
ram preenchidas; a artilharia
da que faltava foi criada.
E. vantagehi à todas superior, a
bra: ura do Soldado francês continua
ável; “agora, a valentia júnia à
tériacidáde e to sangué frio Que até
aqui se considerava apanágio exclu-
sivo dos anglo-saxónios. )
ataque, mostrar,
sistível, “mas ddrante. Os; ôngos mes
ses, de sofrimento nas (trincheiras
ésperar tángu
sob o fogo E
“Devemos o mais absoluto réconhe-
ciménto: à êsté heroico exército é à
nação he o ampara, pelo leal eno-
bre auxílio que, nos, prestam nesta
Etnia que sustentâmos em de-
da liberdade humana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

+ Cumpre- nos: agora, mostrar, à nos-
sa coragem nas horas de, p ovação
que ainda nos esperam.»,

 

Tipos ê Taracteres

autos polos cr

 

O PEDANTE ‘

A palavra pedante designava uma
profissão; signa um Carácter.
Pedarte; sinónimo de pedagogo,
chamava-se Outrora do hoinem de-
dicado à instrução da mocidade, Fo-
ram pédantes múitos homens ilus-
tréS antés dé Exercerem cargos ele-
vados” nas répúblicas. Na acepção
honrosa, , haveria, tantos! pedantes
quantos professores; mas ho sentido
ridículo é que se pode tomar hoje à
patas :
Guirdgaé a Sl SHor io) os ped,
tes serão, orventura, menos €
salas, Há nas éscolas mui-
os qué são verdádeiros pe-
e encontram-se todos os dias
Ê tés que são verdadei.

 

 

 

 

 

 

 

pécie.! :
Por exemplo, os erudita quo, fa-
zéndo Continuamênte ostentação da,
sua sejência, só falam por aforismos,
afirmam. por “citações, servem-se, a
miúdo de termos técnicos, latinistas,
helenistas é hebraicos em casos, de
necessidade, teem sempre o cuida-
do de intercala onversação lo-
cuções de uma ling que os circuns-
tante
Rot. «Bina vid
los, parece-se e com a de
Caes ricaços que, quer seja dia de
uer não, se apresentam co-
às E pedrarias) e que’

 

 

 

suas gatas quanto elas: foram tmais

miserávelmente adquiridas.
Sãotambêm pedantes os! indiyi-”

duos: que, ‘abstendo-se de-osténtar a

| erudição, se arrogam, comtudo, di

reitos e homem * superior, sem da-
rém provas de superioridade; tomam
para com todos o tom do que ensi-

 

 

DA/BEIRA |

 

vamente ; 5 mas sempre sêcos e pun-
“gentes

 

Ra ambert.,

 

na na presença de quem é ensinado ;
o que já afirmativamente, já negati-

 

 

decidem sem discutir, e

 

análise, teem o maior did de

conservarem . a «distância «razoável —

qualquer. homem que possa julgá-los.
Diferentes daqueles a que acima

 

“nos referimos, estes pedantes im- |

póem:se com (O ouropel com (que; se
revestém.

Manifesta-se a pedanteria tanto nd
Silêncio: como no discurso ; tanto na
tom como nas palavras, e tambê
pas posturas, :
E paixão dominante nós Pedantes, À
qualquer que seja a sua condição, é
a verdade. Desgracado do que, du-
vidar da sua” infalibilidade, ou do
que descobriria sua nulidades -pro-
vocará-ódio implacávele não itaras
vezes mortal. «juri é

«Quando Gallancio “Tor tic lis,»
pre tando os protectores da Uni-
versidade; tomava a defesa da auto-
ridade: de’ “Aristóteles; “combatida
pelo:donto: Ramus, levowêste iilus-
tre, professor aos tribunais. Estes
proibiram-lhe que continuasse a en-
sinar filósofia, mas O sábio alcançou

orêém que Tevogassem semelhante
proibição: inidorréúdo assim no ódio
dos pedantes.-Apontadorao assassino
de SaintBarthelemy, pagou coma
vida. a audácia de combater frente a
frente à inépcia dos doutores da
E pair E
E singular O modo como Henri-

qué Mill tenmimava – as- suas | ques=
tões, Este, pedante que, segundo-se
lê em Bossuet, à parte Os, ertos 1eo-
lógicos, era, um principe completo
em todas as cóisas, gostava de a
guiientar-por modo tal, que não ti-
nha: dúvida; de estabelecer discussão:
com: um- pobre. homem chamado,
‘ôra convocada. uma as-
sembleia extraordinária em West-
minster para decidir o ponto contro-
vértido: O rei, vendo que ‘a maioria
lhe’era contrária, é não querendo
mudar de opinião, deu, a Lambert.a
escolha; de seguir o seu parecer, ou
de ser enforcado.

= Henrique VIII raciocinava- dêste
modo: «O que não é do new pares,
cerbé nheréticos dever portanto; ser
enforçado; O não és, do. meu
parecer, és he O, 1080, deves ser
enforcado.» Era O rêsaltado ‘de ter
divergências com Pa tão
lógico.

De consequência ema cónsequê r
cia, Henrique VII estava para, Ors
denar a degolação de (Catarina Par,
sua sexta mulher, que também ar-
gumentava À em matéria teológica; e
nãoveraidasopinião’régia. Felizmen-
tepara ela, a motte mão deixou; tem-
po. para que O terrivel contendor re-
corresse aq seu argumento peren
tório.

Jaques E,

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ia apito Henrique 1V

. chamavamestoe) Jaques, não ‘menos

pedante, que «Henrique «VIH, não foi
tão cruel. sr

Este outro teólogo, não éra toda-
via terno para com aqueles que di-
feriâm dele. Esmagando com o pêso.
do real poder “onfilho-de-úm alfaiate,
Jaques ameaçou os holandeses com
o seu ódio e a Sua” “pêna Senão “ex-
pulsassem da Leyde
o professor Y jo;
entender, merécia castigo por se in-
clinar para o socianismo ou não: sei
que outra seita, O, embaixador. in-
glês recebeu ordem de não. tratar
nenhum négócio com, os estados ge-
rais emquanto se não desse satista-
ção ao rei, à qual, por fim se deu.

Como Jaques. tinha a! presunção
de falar correctamente ‘o latim, ídios
ma que-obrigara. a usar-se na córte,
mostrava-se | Tigoroso neste. ponto
com os cortezãos, e um dia riu na
presença ido embaixador francês, o
qual:na-vivacidade da conversação
cometera um: solecismo.

“Pois é possível, disse o embai-
xador a Buchanan, perceptor do prin-

 

* cipe, que fizesse dêle um pedante ?

; “Sum cois;

“evangélica, e não aplanavam as d
“ficuldades do rei, que adoeceu”

 

 

—Um pedante! replicou Bucha-
sempre fiz gs penais al.

 

O reinado dêste pefame não foi
absolutamente desgraçado, mas pre-
parou as desgraças do sucessor. O

: parlaménio recusava-lhe sempre di-

nheiro; Jaques dizia baldadamente
representantes da |
Toquei flauta, e não
entoei lamentações, e não vos en-
ternecestes.

Os deputados riam-se da erudição

 

 

 

 

meio de provações e morreu des-
cad

Jaques fazia tambem. versos. Era
mais um ridículo. Ás letras a quem
os latinos deram o epiteto de huma:
niores humanos por excelência, nem
sempre humanizaram seus autores.
Carlos IX e Nero também faziam
versos.

A Peer é insuportávelyprin-
cipalmente, no belo sex: à mulher,
comiudo, “não está neste declive se-
não na idade em que, como diz Le-
montey, Os académicos e os sacris-
tães à requestanr para’ fazerem dela
uma divindade: ou uma santa.:Hous
ves todavia, mulheres, precoces que
se-tornaram. pedantes na idade dos
amores. Tal foi a senhora dé Main-
ténon, de quem Luis KV não E
tava

E umá Beda que vos-torna:
rá: pedante como ela; dizia osrei; à
senhora de Montespan.

“Mas Luis XIV casou com mulher
que desdenhava: Deixaria a senhora
derMontespan de ser pedante? E!
certorque’ Versailles se tornou: em
Sorbona, As sabatinas sucedem-se
as galanterias de outros tempos…

Deus nos guarde, pois, dos pe-.
dantes é da pedanteria: os pobres
de espírito a aa náo é um da
culo, É

 

 

 

Nos que não o são, éum:; cio:

 

«rAGRICULA TUA

“Eucaliptos.

“Conhecem-se maisde 120: varies
dades de eucaliptos: os que em Por:
tugal melhor vegetam são o eucali.
pto “cugemordes e O “eucalipto globu-
us.

O’globiilus é, por simal, um “dos
de mais rapido “desenvolvimento.

E”-um arvore utilissima, para «O
enxugo dos terrenos panianosos, de-
vido à grande quantidade de agua
qué as-suas raizes absorvem e que
as“suas folhas depois ‘exalam pela
atmosfera: A:sua visinhança é hígie-
nica, pela constante emissão de. va:
pores carregados. de princípios odor
riferos e desinfectantes. E” até im-
portantissimo o papel que o eucali-
pto destmpenha em algumas regiões
como purificador do ar:

Em Alcacer do, Sal,. bem; como,
na Amieira e em outros pontos de
Portugal, à existencia dos terrenos
pántanosos, vitimava anualmente de-
zénas de habitantes:-As largas plan-
tações: desta essencia, em “amplos
massiços, modificaram inteiramente
a salubridade desses lugares. a

E” curiosa esta arvore, pelas par-
ticúlátidades da” sua forma é! ‘pelas
fasés-do seu desenvolvimento:

Nos primeiros anos o eucalipto
globulus apresenta numerosas rami-
ficações opostas que acompanham
o tronco êm todo o seu comprimen-
to As folhas são sesseis, a de
cor esbranquiçada. –

– A0S cinco ou seis anos, as amio
cações tornam-se irregulares, O cau-
le “cresce liso e as folhas perdendo
a forma’primitiva, tornam-se! com
pridas; funiladas e da forma deuma
fouçinha,

Os eucaliptos Do magnifi-
ca madeira. Os cugentoides teem uma
madeira (ão leve” que, deitada nã
agua flutua, Ro

 

 

** &

O sr. Abel-Gomes Polvóra publi
cou-ha tempos: ‘um bem elaborado
opusculo, de que nos ocupamos: nã
ocasião em que, foi entregue ao, cor
mercio das livrarias, no qual se faz,
a apologia das vantagens grandissi- vantagens grandissi-

 

@@@ 3 @@@

 

mas da cultura destas arvores. Esse
livrinho visa a fazer conhecer a faci=
lidade da cultura do eucalipto globu

 

 

lus—-que muitos pensam-ser-exigens a) 1”

te em cuidados e em condições de

têrreno,

 

= Ga es Polas
vora, grande amador: «desta essencia…
nã “qual com jústiça vê umafonte de:

riqueza, são simples e resumem-s E
no seguinte:

A sement ira dos gucaliptos quis
ser feita é embro, na primave-
ra e principios do verão, sendo pre-
ferível no fim da primaveras

Querendo fazer ai sementeira, em,
pequena quantidade, pode ser feita
em, pequenos caixotes cheios com
terra de mato muito leve. e peneira
daí por crivo de arame. ,j od j

Depois da semente lançada á 1 –
ra, é esta coberta com uma; ligeira
camada de terra areenta.

A terra deve-se conservar sempre
húmida, mas;nunca em excesso:

“A rega deve ser feita com um pe-
quêno regador, tendo os orificios do |
ralo o mais pequeno” possivel.

“E” conveniente colocarios caixotes >
a meia sombra, =

tratando-se de mais ampla s semen-
a tem (de se! ineconrer. a iveiros,
SE requer mais alguns cuidados…
terreno destinado; ao viveiro,
tém de ser cavado fundo é bem lim-|
po de-pedras-e-ervas, sem que Saque
nenhgm’ torrão =

Podé-se fazer talhões e z metros

de largura com intervalo de 40 cen-

timetros para facilitar a rega
O tenfenoidéve ser bem
com estrume bastante miudo, a
tambem muito apreciavel O da ;
dos pinhais.

Deve-se nivelar”
reno e, depois de bem espalhada a
semente, deve esta ser coberta com
uma pequena camada de terra”
enta, não excedenddo a meio centi-
metro de, espessura,.

Onde haja bastante vento e geada,
érconveniente cobrir os, canteiros;
com uma pequena cama de palha,
abrigando, desta forma a sementeira
e acelerando, ao, mesmo | tempo; a
germinação, a qual dura geralmente.
15-dias. a

A cama pode ser retirada 15 dias
depois. de nasecrem. as plantas, (1

Quando as plantas venham muito
bastas, é conveniente dar-lhes uma
monda, havendo o cuidado ide não à
deixar as raizes das plantas- a des
coberto:

Quando se limpam os canteiros
da erva: deve haver identico cuidado.

Tem de “haver todo o “cuidado em
conservar o terreno sempre humido,
mas sem excésso,

A rega deve ser feita com um re-
gador que tenha o ralo bastante fino,
para evitar que a força da agua en-
terre ou partã as plantas.

Quando as plantas atinjam 6 a 7
centimetros de altura, oque ose: dá
dos tres pará os 4 meses, transplan-
tam-se para vasos de barro: de Lo
centimetros de altura,

E’ conveniente colocar, os, vasos
por alguns dias ‘à-sombra:

Não se podendo fazer atransplan-.
tação para vasos, deve-se desbastar
o viveiro, de forma que as plantas
fiquem. distanciadas, 8 a 10 centime-
tros umas disquiras. [Sd

Logo que os eucaliptos tenham
30 a de altura, isto é, 7
8 mezes, estão aptos ‘a ser piahtinios
no lugar definitivo, podendo-se tam-
bem plantar até à! “altura de So cen-
timetros o maximo, mas sendo” pre-
ferivelidesta altura” para baixo: ‘

“O que motiva’isto é o eucalipto
desenvolver-se tão rapidamente que
o crescimento das suas raizes tém
de acompanhar tal desenvolvimento;
de forma a um eucalipto pequeno
pode ser plantado com todas as suas .
raizes, do passo que” um já “desen”
volvido já’se lhe tem de cortar mui
tas raizes quando tirado do viveiro
o qué geralmente ocasiona a morte
da-planta ‘e, quando em vaso, as
suas raizes enovelam-se de tal for-
ma que prejudicam-6-seu futuro de-
senvolvimento, –

 

 

 

 

 

 

Asícóvas para à plahtação doeu” |*

 

calipto é conyeniente abrij-as; com

 

 

 

 

ECO DA-BEIRA

– alguns dias de, antecedencia,/ a fim

“de que o terreno seja bem beneficia-
do pela acção dos agenios atmosfe-
xiços «esparasque as plantas, ao se-
“rem tiradas dos viveiros, pouco te-
nham a esperar pela plantação.

As covas devem medir om, 40><
“om,40>Xom, 40 nas | areias, podendo
“teryum pouco-mais de profundidade
nás terras HOptos. à
terreno seja, SÊCO, de
. Mais fundos
do que quando o-terreno seja húmmi-
do.

 

As raizes devem ficar desenrola-
. a cova, sendo ta-
padas com terrá elgada, ficando
bem conchegada as raizes. é
E! de. toda a- conveniência regar
os «eucalipros; depois de plantados.
Nas. plantações de caminhos ou
ribeiros podem os. eucaliptos “Ser
plantados “à distância de 2 métgzos
uns dos outros.
Sendo “para formar;macissos fo:
À restais, devem “ser plantados à dis-
tância de 3 metros uns, a guirhs,
é em quincôncio-*
“EDepoiscde se ter disdddo no tér-
* reno uma recta e de 3 em 3 metros
plantarmos um eucalipto, tomâmos
[im triângulo. feito de ripas, Ro
por.cada lado 3 metros.
afComeçaremos,a marcar no ENE
“ho a “segunda linha, colocando para
isso-os-dois vértices-do-triângulo em
“seada um “dos “eucaliptos” plantados
na primeira linha, sendo o térceiro
vértice onde deve ficar plantado o
eucalipto para. formar a segunda li-
úindo assim,

 

 

Ná e
teios nos cpa porque, inde-
= Pendentemente, de.trazerem uma des-
* pesa avultada, é prejudicial; porque
desenvolvendó-se estas arvores com
ande rapidez, logo que os tutores
— lhes faltem não poderão sustentar-se.
; Tambem, sei não devem cortar os
ramos laterais senão: depois dos.3
“anos; para-que; a- ramagem favoreça
10 desenvolvimento do tronco. Desta
“idade; em diante) vão-se |suprimindo,
mas. moderadamente; os ramos infe-
riores, favorecendo, desta -fórma-o
crescimento , da planta e obtendo as:
sim troncos: lizos e sem nós.» |
E? precioso êste livrinho cheio de
« ensinamentos. acêrca, do eucalipto .e
que foi publicado ;na–casa editora
de A. M. Teixeira, da praça dos
h Restauradores, em Lisboa.

sa Snes
MOSAICO”

| Que não… que sim

 

Elisa, se eu fôra rico,
º Tão rico, | É
Que*por essa linda mão, |
* .*’Tão linda,
Te desse riqueza infinda,
Que me dirias então 2

– —Que não.

-=’E>se fôsserum grande, um nobre,
Tão nobre,

» Que por essa linda! mão,
Tão linda,

surPé desse nobreza infinda,

Que me dirias então ?
— Que não.

P DE seem-vez de lira, espada,

Falada,
Eu trouxesse, e por tua mão É
“» “Pão linda, e
Te desse uma: glória infinda,
Que me dirias então ? :
— Que: não.

-=Se rico, nobre: e ‘sbldado;
C’roado;’
Fósse rei’e por tua/mão
Tão linda, FE DT 23
Desse Cirôá e terra inhnda, é
Que me dirias então ? t

 

21 -SQuielnão 51! +
Ai qu’esperanças!… sendo eupobrés
Tão pobre;
Só rico d’alma le: se otras
Tão linda

» Mão-pedisse:. = inveja infinda,
ia me dirias a mim ? ,
Que sim, BOA

João de Dei

 

“chefes de família numerosa, ;

 

o problema , ga Pope

 

 

população interessa
em si as rédeas do go-

Por exemplo Luis XIV, em 1609,
determinou gi Jôssem, isentos, dos;
cargos públicos não retribuídos aqui
lessque;se-cazassem santeso dos: 120
anos, ou que tivessem dez filhos le.
gitimos. j

Por lei de nivose, ano V (23 dei
dezembro de 1798), os celibatários
masculinos foram sôbrecarregados ;
comum imposto;o | qual: ‘só-:durou:
alguns anos.

No ano XII, Napoleão fez com
que se publicasse uma lei que dava ,
ao pai de família que tivesse, sete
filhos o direito de designar um dê
les para ser educado por .conta do
Estado.

A Inglatérra tambem já! andou
preocupada com o mesmo proble-
ma, tanto assim que Pitt, em 1770, |
propôz um bill para recompensar O os o

 

 

 

Nem’todos” os povos” Se “sentém!
amesquinhados com eoriás fz E
Darwin, isto é, com a a de que
à humanidade ‘Edescenderte do ma-
caco, Certos povos ergulham- se co
tal presunção
Os Beni-BirAdda,
vangloriam-se por se julgarem des:
cendentes dos en dela

 

 

 

notando saltivandente que

conquistãs s“dos europeus, eles foram

tão livres e tão selvagens como–os
seus quadrumanos ascendentes: Ex e
nem mesmo se importam de saber”
como adquiriram fórmas. humanas:

“Algumas tribus-americanas-orgu-
lham-se tambêm do Ra dir
recto com os animais. Os chipi
hians. entre Outros, conservam por
tradição as mais complicadas recor-
dações mitnlógicas e dizem que a.
sua raçã, descende, do cão. E” até
não maltratam és:

 

 

A iluminação públiça. em
prineipiou em 1780; sendo as prin-
cipais ruas ilâniiiadas a”azeite, 1

Os lampeões. foram pagos–pelo–.’

cofre público, mas cada morador
das ruas/iluminadas — porque não o
foram todas duma vez — ficou obri-..
gado a concorrer para o melhori-
mento “da scidade-tom um quartilho
de azeite, durante o periado de 27
dias em cadaomêsu:”” >

 

 

De palhaço am ilionário

Barney Bernato era .clown quan- ,
do, pelo! ar o de 1873, cl bêgou: A ci- É
dade: do “Gabo, dando isaltos!e “apa-
ihando bofetada bravia.

Adguiriu enorme apopularidade ‘/
com as suas graçolas, e como a
companhia de que fazia parte -quê-:;
brasse, Barnato, à falta de dinheiro |
para regressar ‘à sua pátria “(Inglas
terra), ficou pobre e ao abandono
por aquela cidê dept tú

Obrigado pela, fome, . marchou;
para os campos de diamantes de
Kimberley entãospovoados porn mi- ve;
lhares de ay reiros. :

«De noite fazia habilidades, :
os parcos ganhos que foi economi- -.
sando, começou a negociar em dia-
mantes. 1

Três anos pas dos, comprava
um quinhão numa das, melhores, Ter
nas de Kimberley.Hi nb

Em 1881 tinha uma fortuna E
quatro quinhões, eCformava para à
exploração delas uma companhia.
Depois comprou acções doutras mi-
nás’eé, empregando até “ao último |.
ceitil do seu capital em vastos ter-

 

 

 

 

 

re

É Un ad é entregue ao car-
“rasco Um padre aproximou-se:
-—Meu. filho, tem algum
fazer ? A vontade -dos/que
–ver-é sagrada.
==Tenho; sim, ‘meuipadre.Quéria

ido a
ão mor-

 

a o que resiste do terri 1
“moléstia, à filoxera, “que tão gra-
ves estrágos “tem produzido nos
Ossos soutos, é castanheiro’do
Japão. | ; ao
Õ castanheiro japonez ofere-
ceriguais vantagens que o baces
lo americano tem oferecido “no
caso da doença ‘da’ antiga videi-
Fa, cujas, vantagens +

conhecidas, As experie

 

 

 

 

 

 

“posso pais “|

em Franças
foi primeiros
Hatatado pela filoxera, e e hoje en-
contram-se os soutos já comple-
tamente povoado de castanhei-
ros do Japão, dando um rendi-

as principalmente
Castanheiro

 

 

 

se à venda em. casa de Maruel
j sB drogam Grande.

 

Lecciona, Traduções de inglês,
EA e espanhol.

 

, Escrituração comercial e spifcola,
f Correspondência.
Trata-se com -F. Tedeschi; “Ser

|. !Vendem-se todas ás pr Bit dades
rústicas, que pertenceram a Possi-
! dónio Nunes da Silva! em Sernache
do “Bomjar im.
* Quim “pretender ou desejar es:
clarecimentos, slrija- se..ao sr. João
Carlos-d: Almeida, a, de

 

r baldes

Com ‘boa vivenda enos a
de Pedrogam Pequeno vende-ses

Trata-se -com/o notário desta co-
JRALçãs Carlos David.

 

Cá ão da dra Teixeira
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fundas investigações históricas, ilus-
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“gua “da Foz da Certá

A Agua minero-medicinal da Foz da.Certã apresenta uma composição
quimica que a distingue de todas as outras até hoje uzadas na; terapeuticas
E” empregada com segura vantagem da Diabetes Dispepsias— Catan-
ros gastricos, putridos ou parasilarios;—uas prepersões digestivas derivadas
das doenças infeciosas tia convalescença das febres. graves; —nas) atonisa
gastricas dos diabticos, tuberculosos, br: ighticos, etc. —no.. gastricismo «dos
exgotados pelos excessos ou privações, etc, etc,
E Mostra a analise bateriologica que a Agua da Foz da Certã, tal. como
Pse encontra nas garrafas. deve ser considerada como microbicamente
pura não contendo colibacitlo,/nem nenhuma das especies patogencas
que podem existirem aguas, Alem: disso, gosa de uma, certa acção microbi-
cida. O B. Tifico, Difeterico e Vibrão colerico, em pouco tempo
nella perdem todos a sua vitalidade, outros microbios apresentam porém re-
sistencia: maior.
A Agua di Fog da Certã não tem gazes livres, é limpida, de. sabor le.
vemente acido, muito agradavel quer bebida pura, quer misturada com

da DEPOSITO GERAL. .
RUA DOS: FANQUEIROS— 84 LISBOA
Telefone 21688