Echo da Beira nº62 11-03-1898
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NÍHERO 62
SEXTA-PERRA, ff DE MARÇO DE 1998
E.
ADMINISTRAÇÃO
ANNO |
MINISTRADOR
EEE de
: RUAJSERPA PINTO—CERTA p JULIO DA SILVA FERREIRA
: ASSIGNATURAS ‘ |) ê MEMORANDUM E ANNUNCIOS
Um amd as ir rs hess b eins a ra EQ |
Sata es rd cupons OUU
Brazil —Anno..
Africa—Anno……..
Numero & vulsO…«cescwcsss seco cews voir o D0 TIS
cados. Annuugiam se public:
A correspondencia relativa a assumiptos?da redacção ao di-
rector do, jornal para Sernache. do Bomjardims. e da adminis-
| tração ao administrador para a Certa.
Os orginaes recebidos não se devolvem, sejam ou não publi.
açõesde que sereceba um exemplar.”
Repetiides. suma.
Cada linha ou ERP Ricard TE aaa ess
Srs ho rd atos di DO rn
No corpo do jornabecs. co… 00000. + 100 reis alinha
Annuncios permanentes preço convencional.
Os assignantés tem o abatimento de 201º.
& CONVESSÃO
Ê (Encontestavelmente, neste
momento, o assumpto preoc-
cupante da opinião politica do
paiz é a questão da conversão
da nossa divida externa, onde
o paiz vê um grave prenumn Ycio
da nossa desesperada situa-
ção financeira, a ella arras-
tados por annos suecessivos de
tresloncados desperdicios.
O problema da conversão é
uma operação muito complexa
na nossa vida financeira, ina-
cessivel talvez 4 maioria do
paiz;-de origens remotas e va-
riadas, onde muitos poderão
ver uma violencia e encargos
pezados paras paiz, mas onde
todos veem uma necessidade
inadiavel e impreterivel nas
circunstancias a que nos dei-
xámos arrastar, e o prenuncio
e bases para uma regeneração
economica se quizermos ter
juizo e’n lição nos poder ser-
vir de emenda.
O que, potem,a opinião sen-
sata e desapaixonada do paiz
tem “reconhecido, presistindo
indiferente ás sollicitaçõesdos
agitadores, é à otHiarção éx-
traordinaria eo” patriotismo
com que o governo, podendo
viver a mesma vida de ex-
pedientes dós’seus “antécesso
res, prefere -encarar- franca-
mente a situação, resolvel-a e
estudal-a, fallar ao paiz a lin,
guagem franca, embora: dura,
da-verdade; propondo oempre-
go do remedio que cura, em
bora com dôr, em logar de,
palhiativo que apenas “prolon-|
ga a vida do enfermo, tornan-
do cada vez mais dificile qui-
“ca impossivel a cura d’este la-.
zaxo político.
Nºeste proposito tem o go-
verno empenhado nm anno; de
governação publica, – dedican-
lhe o trabalho evo estudo dos!
seis potentosos c preveligiados
talentos, alienando talvez as
sympathias dos »arrebatados,
abreviando’por certo a sua vida
ministerial, — sacrificando as
comodidades do fastigio do
poder á resolução ingratad es-
te problema, deante do qual os
“Outros fugiram quando, ema me-
lhores condições
ter resolvido.
Mas a opinião sensata que
pensa serenamente e sem pai-
xão no bom do’paiz, e ainda
mesmo os especuladores: poli-
ticos, no fôro-intimo da sua
consciencia, hão de”reconhecer
a abnegação e o sarviço: patri-
otica que.o governores em es-
pecialo illustre ministro da
Fazenda, esse modelo de tra-
balho perseverante, esse talen-
to privilegiado, esse , estadista
tão prestimosamente dedicado
á cansa do pais, honra do sen
partido e gloria da sua patria
tem prestado. 4 cansa publica.
Do parlamento, onde- o mo
numental discurso d’aquelle
nobre ministro matou do vez
a questão. pertendem elles ar-
rastal-a para a praça publica,
masa praça não ls tem sido
mais favoravl.
O paiz reconhece que. o go-
verno,: se paga alguns erros
seus, redime sobretudo as fal-
tas dos outros; bem vê que a
hora do protesto, platonico ou
violento, não soou agora. mas
sim quando se faziam desper-
dicios; com violencias e prepos
tencias; e reconhece sobr-tulo
nos seus pretensos salvailores
os mesmos agitadores e espe-
culadores de todosos dias, sem
a sem ainceridade e sem ga-
antias;«que-na–hora–em que
o“ poderiam
seria pros iso uma insurreição
contra as violencias do poder,
digeriam pachorrentamente os
vestos d. festim orçamental,
E assim os agitadores não
movem nem commovem asmaas
sas, OS protestos estão deseitos
ipi po 60 paiz n’uma
quietação significativa.
Esta attitude devia servir de
lição a todos para aprender-
mos mo passado a corri-
girmos, os apRss os do fu-
turos
Condonniando, Troia o pro-
cedimento dos agitadoreselon-
vando a attitude do paiz, não
duvidaraos aconselhar à todos
que neguem as suas assi-
gnaturas a essas especula-
ções politicas em que de tudo
se cuida 6 à tudo se mira me-
nos ao bem publico e 4 nossa |
regentração social;
ito do nascimento: se no dia
5. imo
loates Fereita
Era
O nosso presado collega—
fornal do Find io—começou a
publicar umas notas biographi-
cas dos hom-ns notaveis d’es-
te «dlistricto, começando “pelo
coneslho da Uertã, cora a bio-
graplva de, Deo Nuno: Alvares
Pereira,
Logo ne principio doartigo,
que é onde se fornecem alguns
dados biographos, porque ‘ no
resto-de artigo só ha umas-con-
‘isulerações phulosophicas sobre
o valor do destemido guerrei-
ro, o seu biographo labora* em
erros indeseulpaveis,
O primeiro membro do pris
meito perioso do seu tenido o
o seguinte:
“Nano Alvares Pereira, nasceu
a 23 de Junho de 1360, segundo
pode as probabilidades, perto de
Sernache do Bom Jardim, na aldeia
lo Carvalhal onde axistem os ves-
tigios d’um antigo palacio, “que, é
tra + lhe GET spa»
Salvo o, devido respeito
pelo ilustrado auctor do. arti-
go, parecé-nos que não ha ho-
je duvida alguma nem sobre 2
data nom sobre o logar donas-
emanto do valente soldado de
D. dono ds : E
* Parece que a caio “do
auctor do ar só»
mente 4 data, mas A -nos
que não-ha-motivos para duvi-!
das. y
A duvida. poderia apenas
existir com respeito ao dia eer-
ou no dia 23, parscendo-nos |
mais segura a opinião de que
foi no alia, 23. de junho, 4 (quos]
N’um antiquissimo retrato
doheroe d’ Aljubarrota, existen-
te actualmente na casa do des-
pacão da Irmandade do 5.8.
de Semache, está uma inscri-
pção indicando um d’aquelles
dias como “sendo o do nasci-
mento ds D. Nino.
Não se percebe, porem, bem
o algarismo das unidades da,
data. do dia; conhecendo-se
apenas uma volta n’esse alga-| |
rismo, à superior, mas sem se
poder distinguir se é um 2 se
um 3, parecendo-nos Borea:
que é um de
Se é este-o algarismo, à ihs-
eripção diz o seguinta, nesta
parte:
Condestavel de Portugal.
Terror e espanto dos seus ini-
migos. Nasceu no Bomjardim
em 23 de Junho de 1360. Mor-
reu em Lisboa em1 ‘denovem-
bro de 1430,
“Como se vê, na data da sua
morte é que ha divergencia
com o nosso presado collega,
que lhe attribue no artigo a
que nos estamos referindo a
data de 1431.
Quem tem razão?”
No logar do seu nascimento
é que o cullega não tem ne-
nhuma: e é até a primeira vez
que vemos fazer referencia “ao
Carvalhal como paíria de D,
Nuno
Nas proximidades de Serna-
che não ha aldeia nenhuma
chamada o Carvalhal. Ha’ só
uma freguesia—a do Amparo
—a que muitas vezes se cha-
ma 0 Carvalhal, mas é apenas
um nome generico para desi-
guar a freguesia, pois não ha
povo nenhum com aquelle no-
ce, e não nosconsta queaquel-
ly freguesia dispute a honraide
ser-patria do agnerrido. solda-
do e fundador do fplyrento «do
Carmo,
No Bomjardim, nome duma
matta muito aprazível, perten-
cente uu estado, concelida ha
potes unnos ao Collério “das
| Missões, é que nasceu-o. nosso
heroe e é realmenten’essa mat-|!
to; nun dos seus logaves mais
=|Douitos, que realmente se en-
tontram vestígios d’um antigo.
palacio:
N’aquelle logar ai appare:
tido aloups anulejose fe agien-
tos d” objertos antigos, nárecen-
do-nos que não seria sem, re-
sultado que alli se poderiam
fazer algumas escavações.
| José Marçal
Por se terem eficerredo “por al-
guns dias as aulis da Escolhi Me-
lico Cirugiea de Lisboa, eim cui
sequencia dos concursos que agora
José gal, tergeitanista Pagu ap.
a Bscotao á
>
eme ce
Mousinho Ra
querque
O sr. dr, Bengardo Lucas, dis-
moto advegado nos auditorios do
Porto, teve a amabilidade de nos
brindar com um exemplar do ma-
gnifico discurso por elle pronuncia
do no Theatro Uarlos Alberto, em
sessão solemne da associação de
soceorros mutuos Mousinho d’Albn
querque.
Esta excellente oração que tem
por titulo—Ao heroe de Chaimita
—na sua forma elegante e na sun
idéa democratica em nada desme-
rece os lisongeiros creditos de que
gosa O seu auctor e antes servo
para nos afirmar mais uma vez a
iudividualidade litteraria e elegante
de Bernardo Lucas, que nós conhe-
cemos desdo as saudosas puguas
acndemicas.
A edição da acreditada casa Má-
galhães & Moniz, é slegante, magni-
ficamente impressa e realmente
muito barata pois custa apenas 100
reis, ;
Agradecemos ao seu auctor a
amabilidade da offerta.
MPR Op ta JD o e
Padre Xavier de Mello
Chegou no domingo a Sera
nache, o nosso presado amigo
e ilustre patrício, Padre Fran-
cisco Xavier de Mello, illus-
mor, aó serviço das quaes con-
tencia num trabalho heroico «alhose effeetiam pata dois Togires
vagos na “cão de exirgta é a
Ergtne An) haçoo rteso TO
“heio de. dedicações.e..sacrifi-.
cios em prol dacivilisação, sa-
crificios que mós-todos nem se-
quer comprehendemos nestes
ocios cheios de commodidades.
Enviamos-lhe. anossa saudação
sincera é respeitosa com um
corde:1. abraço Asa: ns
; Olidsero missiona
naterça feira, para Lisboa, on-
de foi apresentar-se ao respe-
eivo ministro, regressando de-
pois a ecnache, onde vem res-
tabelecer a sua saude.
“uncisço Dias Bernardo, F ABRE
de Semache.
Desejamos-lhe promptasi mél
lhovas:
: Eos L u
esteve n’esta vila, o sr dk
tre superior das missões de’Pi-”
sagrou 20 annos da sua exis-‘
Está doente o rev? padre. ge
De pastagem» para. Lisbçã o
Antonio de Menadada: ás
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decrologia
Sepnultou-se na quarta fei-
“a, no cemiterio do – Cabeçndo,
». Ivo Pedroso Barata dos
teis, da Casa da Matta,
O finado era pae dos
osé Maria. Pedroso,
=» Cartaxo, dr… Antonio Pe-
so, delegado em Oliveira
izemeis, Joaquim: Pedroso,
serivão de fazenda e sogro do
sr. Maximo Pirés Franco, com-
merciante n’esta villa.
O-finado exerceu bastante
STS.
““arepoderancia na politica d’es-
«e concelho, onde–exerceu por
vaxtas vezes o. Jogar de presi-
– dente-da- camara e administra-
dor-do concelho, servindo sem-
pre a politica regeneradora
que afinal—e bem triste é ter
que referil-o—-não foi para com
elle muito prodiga em | atten-
ções, notando-se pela ausencia
no enterro d’aquelle, que em
vida com tanta dedicação foi
tum correligionario prestante.
Quando, quem escreve estas
linhas, fez as suas primeiras
armas jurnalisticas suiu-lhe é
estacada o fallecido.. Ivo, em
slefeza da sua politica regene-
radora e dog seus actos como
juiz. vs
J vel ancião e recebam todos. os!
seus a expressão. sincera dos|b
lia Ivo em Coimbra, onde el
le estabeleceu residencia para
cuidar da educação de seus f-
lhos á qual nobremente sacri-
ficou boa parte das suas com-
modidades.
Se bem que na politica da
Certã fosse baimista, as suas
convicções foram sempre, aci.
ma de fudo Jegitimistas.
Descance em paz o respeita-
nossos pezames.
Curiosidade singular.
Quando foi da polemica que
atraz referimos o nosso adver*
sario mostrou-se um inimigo
terrivel de Sernache e quando
se publicou este jornal devol-
veu-nos o primeiro numero,
por ser progressista.
Pois Serache lá estava no
seu funeral dignamente repre-
sentado e da Certã nem uma
pessoa!
O Echo estava representado
pelo seu director politico.
ed seta
Falleceu em Palhaes, a sr.
D. Maria Moraes de Magda-
lena, sogra-do sr. Torres Car-
meiro, digno recehedor d’esta
comarca.
Era uma senhora virtuosis:
sima, dotada dum coração ge:
meroso e ornada com os mais
nobres e captiventes dotes d’es-
pirito,que sabia incutirno animo
de todos respeitosa admiração
com asua conversação attraben-
auctoridade. A escaramuça foi
uspera-mas Vella saimos di-
gnamente, elle. honrando-nos
com as suas deferencias e nós
prestando-lhe o nosso respeito,
47–Folhetim do ECHO
porque, alem de tudo, o mere-
cia, pelas suas cans e pela aus-
teridade da sua vida publica e
particular. ea
Nesta distinguiu-se sempre
o pranteado. morto por uma
lhaneza de traio e por uma fi-
dalgura e distmeção de manei-
ras muito notaveis e aprecia-
veis.
– São de inolvidaveis e gra-
tas recordações as reuniões da
Matta e as recepções da fami-
– Historia
de Manon Lescaut
ai
“PRIMEIRA PARTE
Em poucos momentos tomou tan-
ta confiança, que tende nes ouvido
faltar da nossa volta para Chaillot,
quizabsolutamente scompanhár nos,
e forçoso nos foi dar-lhe um logar
na nossa carruagem, e tão depressa
ae acostomou á nossa cempunhia e
mostrando com isso etanto prazerr
que fez da nossa casa a sua, e tor-
nou-se de certo modo tambem sen-
hor de tudo quanto nos pertencia.
A mimchamava-me sew irmão, e
* sob pretexto da liberdado traternal,
quasi que trouxetodos és seus ami-
ges para a nossa casa de Chaillot,
aonde os banguetcava a nossa cus-
te e insinuante.
A’ familia enlutada envia-
mos a expressão das nossas
profundas condolencias.
Apoz um parto doloroso, fal-
leceu na terça-feira, na Por-
tella do. Outeiro PAlagoa, a
sr” Maria da Conceição Vaz,
esposa do sr. José Vaz.
Os nossos pezames:
ta—Fez com que pagassamos to-
das as suas dividas e trajava com
magnificencia, tado ácusta da nos-
sa bolsa! Eu fechava os olhos a tão
grande desaforo para não desagra-
dar a Manon, a ponto mesmo de
fingir que ignorava que seu irmão
bem consideraveis. E verdade, que
sendo mito jogador ticha a fideli=
dividas quando u fortnna o favore-
cia; mas os nossos bens eram assás
tuedivcres para darem azo a despe:
zas tão ponco moderadas.
Estava a ponto de ter com elle
uma explicação afim de nos livrar-
mos de sanguasugas tão perigesas,
quando um accidente assás funesto
veio poupar-me desso desgosto, mas
eausando-mo ontro maior, que nos
arruinou completamente.
Tinhamos ficado uma nonte em
Paris para dormir, como tantas ve-
zes nos acontecia. A criada, que
ficavaem Chaillot, veio advercis-me
no dia seguinte pela manhã certa,
rante a noute + que bastante tra-
balho houvera para o extingir é
lhe extorquia continuamente sommas:
dade de lhe pagar uma parte das|
ECHO DA BEIRA
Sepultou-se hontem n’esta
villa, o sr. Bernardino Nunes,
empregado do commercio em
Lisboa, que tinha vindo a esta
villa, aim de se restabelecer
dos seus padecimentos.
ca
Tambem falleceu ha dias
m’esta villa, o sr. Gil Farinha
Oliveira.
Paz 3 sua alma.
Eia !
Diz um telegramma, d’esta
villa para o Seculo:
Certã.–C… Tem obtido aqui
muitas assignaturas o protesto con-
tra.a conversão da divida externa.
Santa Barbora! P
Perzuntem depois aos «nu-
merosos» protestantes que es-
pecie d’animal é esse bicho da
conversão e está tirada a pro-
va á Somma dos ardentes pa-
triotas.
raia dpi gp
Simplesmente por curiosi-
dade e não porque isto consi-
ga já irritar-nos, havemos de
contar aos nossos leitores como
se fazem os cadernos derecen-
seamento deste concelho, on-
de tudo .é extraordinario e fu-
mambulesco. E tambem quando
Deus; Nosso. Senhor nos der
paciencia e vagar, havemos de
propor à saneção do goserno
um projecto de lei especial pa-
ra este concelho, com uma ta-
bella-annexa.
mn
Por absoluta falta de espa-
ço não podemos publicar a
“| primeira cartado nosso corres-
pondente em Ferreira do Ze-
zere, é por eujo motivo lhe pe-
dimos deseulpa.
Vivamente reconhecidos, a-
gadecemos o favor de ter acce
dido ás nossas solicitações.
rar
evitar que tomasse vulto,
Perguntei lhe se a nossa mobiha
havia soffrido rlgum damno —Res-
podeu-me que tinha sido tal a de-
sordem com a multidão des estra-
nhos que foram em soccorro, qu
ella nada podia afirmar ao certo, —
| Tremi pelo-nosso dinheiro que es-
tava
xao
lote
uardádo n’uma pequena cai-
otyt inmediatamente a Chail-
q Reabalho -baldado! A caixa
a desapparecido!
* Poirentão que conheci que se
póde-ser am.go do dinheiro sem
avareza.
Esta perda causou me uma dôr
tão profunda, que cudei perder
tambem o juizo coma sua vele-
mencia, pois via que novas des
graças tornava a estar exposto.
Conhecia- Manon, tinha experimen-
tado em demasia que por muito fie)
que tinha pegádo fogo na casa dn-|
e dedicada que me fosse durante a
fortuna, era preciso não eontar com
ella na adversidade e misexia. Ama-
va ella demasiadamente os praze-
res para que os sacrificasse.
—Rerdel-a-ei! Exclamava: comi-
go mesmo. Desgraçado cavalheiro,
vaes ficar ainda alguma vez sem
LITTERATURA
Reminiscência
(Ao meu amigo ). Duarte Netto.)
Ontr’ora fui do jasmim
O aroma embalganiado!
Minha mãe dizia assim,
Tendo-me à si reclinado:-
«Deu-me Detis este penhor
D’innocencia angelical;
Heide guardal-o, Senhor,
Isento de todo o mal».
E eu tinha já seis ânnos
E brincava descuidado,
E ella dizia assim,
Tendo-me a si reslinado:
— «Meu aroma-de jasmim!
Conserva-te immaculado.»
E *
Já via o Ceu seintilante
De estrellas—o Infinitol…—
Sentia a vaga. . espumante
Dizer-me, então pequenito:
— «Não vês o oiro que fulge,
Alem…, do mundo o gosar?
Não vês o goso que ruge,
Não vês o oiro abrilhar?/…,
«Não sentes os sons diversos…
Não ouves silvos no ar?!
Grosa os emcertos disperos,
E prova d’este manjar.
«B:be à taça do Prazer
E dize-me o gosto que tem;
Mas prova d’este viver,
Se queres vida tambem».
Mas!. . minha mãe repetia
Quando eu já refletia:
–«Meu filho, oagosos do mundo
São brisas muito fagueiras,
Que o vento leva ligeiras
Para o inferno mais fundo!»
Seminario
14-2.º-9 8
Eugenio Freire
aquella que amas.) Esta idea per
turbow-me por tal fórma que balan-
eei por alguns momentos se não
seria melhor acabar com todos os
[meus malos, suicidando-me,
No intanto, ainda conservei al
guma presença Vespirito para exa
minar se nenhum recurso me res
tava. (O céo fez-me nascer uma
idéa, que dimmuiu- de certo modo
o meu desespero; julguei que não
* | seria impossivel ocultar “esta per-
da a Manon, e que pela industria,
on a favor do acaso, poderia pro-
ver as nossas necessidades, sem
que ella de modo algum sentisse a
menor falta. –
—Contai, dizia comigo mesmo
para me consolar, que vinte mil
escudos nos bastariam durante dez
annos, Suppunhamos que os dez
anvos, estão: decorridos, e que
nenhuma das mudanças que eu es-
perava na minha familia tem acon-
tecide. Que partido tomaria?-Não
seí, mas o que faria então, quem
m’o impede de fazél-o agora? Quan-
tas p sseas vivem em Paris, que
não teem nem a minha instrueção
Francisco Ferreira
jda miseria e da pobreza. Uns teem
E, e o einer
Estiveram n’esta villa, 08.
srs Frantisco Maria Pereira €
Camilio da Uosta Caldeira,
Esteve entre nós e regres-.
sou já á sua casa em Dornes, |
o sr. José Maria Pereira, col=.
leciouador d’objectos antigos é |
exploradur de terrenos ming-.
teos, AS
ai di – & É ag» a z
Esteve n’esta villa, o sr. dr.
Gaspar;
illustre medico em Pedrogam:
E
Brliide
Agradecemosáantiga e bemcon=
hecida casá José Alexandre de
Senna, de Lisboa, a offerta do s eu
calendarid brinde.
Como st subo; esta Casa é espe-
cialista em artigos de jcgos, taes co-
mo kilhares é seus accessorios, jo- .
gos eartados, Xadrez, damas ete etc. —
O sr Senna auginentou agora o
ramo da sia casã com mais alguns
artigos, congeneres, toilette; viagem
etc,
E” odepositorio denfuthado panho
é tabellas de bilhar-Monareh reunia –
catalégos a. quem lh’os reprisitar
para a Rua Nova do Álmada, 38, .
Agradecimento
Maria da. Conceição Dias;
vem agradecer penhoradissima,
aq distincto clinico, O ex”? srs
dr. Ebrhardt, à caridade inex-.
cedivel, com que foi tratada
por sua ex.” na sua tão, dolo-
rosa enfermidade, sendo depois
de Deus, a quem deve a vida.
Egualmente agradece a todas
as pessoas, que se dignaram |
ir visital-a, e á sua boa enfer-.
meira. À todos protesta -a sua
eterna gratidão. . A ç
Certã, 2 de março de 1898.
RE SERENO, os RD A
maria da Conceição Dias
Ei E
e que no emtanto devem s ellaso
seu medo de vida?f…
A Providencia, ajuntei ainda re-
flexionando, nos diferentes esta-
dos da vida, dispoz tudo tão sabia-.
mente? A maisr parte dos grandes |
e dos ricos não passam d’uns nos:
cios. Ísto é claro para quem conhe-.
ce o mundo alguma coisa. Ora.
nesta distribuição uma justiç O.
admiravel, Se justassem o talento.
á riqueza seriam demasiadamente |
Felizes, e o resto dos homens de-.
masiadamente miteraveis. Ás quas.
lidades corporaes & espirituaes são |
concedidas a estes para so tiraren
parte na riqueza dos grandes ser:
vindo d’instrumento aos seus prar
eres, outros. seryem para instriti-.
los, procuram fazer d’elles algums |
cóusa; o que no verdade é bet.
raro conseguirem-n’o, mas. não é
esso 0 fu da sabedoria Divina,
Continua
uem as minhas qualulades naturses, |
Abbade de Prevost.st.
@@@ 1 @@@
— Aues Xavier morador
“emo logar do Pampilhal fre-
ECHO DA BEIRA
ANNUNCIO
2.º publicação
“A Comarca da Certá e
* cartorio do 3.º officio pe-|
“lo inveritario orphanclo-
gico de Simplicio Mar-
que foi
guezia de Sernache do Bou-/
Jardim e em que é cabeça de:
tasal o Filho David Marques
Xavier Pereira correm editos
de 30 dias da 2.º publicação
d’este anuncio no Diario do
Governo, citando todos os
* ‘eiedores é legatarios descoón
heeidos ou domiciliados fe-a-
da comarca nos termos do ar-
tigo 696.º e &$ 3º e 4º do
Codigo do vrocesso Civil: a]
especialmente os conhecidos
– Joaquim Marquei Xavier Pe,
“1898.
reira e Asstonio Marques Xa-|
vier Pereira ausentes em par-
te incerta. a : :
Certã 18 de Fevereiro de
Verifiquei
Almeida Ribeiró
O escrivão
João Jusé Texeira
ANUNCIO
2 publicação
Na dia vinte «do comente
mez de Merço, pot honze ho-
vas da manhã, 4 porta do Pri-
“b unal Judicial d’esta comarca
provirtude da’ execução que o,
* Meretissimo Delegado do Pro-
“nedicta Maria, do Valle
ctirador Regiu move contra
João Rodrigues e mulher Be-
da
“ Ouganda, freguesia do Estrei-
to para pagamento da quântia
de 7:720 reis, se hade proece-
der 4 venda e arrematação em
hasta publica o predio adeante
designado pertencente aos exe-
cutados, e que será entregue
“por preço superior a sá avá-
liação:
Uma casa de sobrado – com
sua estrumeira. no supradito
lugar do Valle da Ouganda,
no valor de 18:000 reis.
São citados quaesqueir crea-
dotes “incertos nos temmio do
artigo 844 do Codigo Civil.
– “Certã 1 de Março de 1898.
| Escrivão do 4.º officio.
José Antonio de Moura
«o Verifiquei
Almeida Ribeiro
ANNUNCIO
“1.º publicação
|“ Pelo Juizo. de Direito d’esta -co-
marca, escrivão Gonçalves, e nos.
autos d’execução, x requerimento
do Ministerio. Publico, correm edi
tos de trinta dias contados passa-
dos cinco dias depois da publicação
do ultimo anpuncio no «Diario do
Governo», citando o mancebo Me-
lanço, filho de Maria do Livramen-
to, natural e morador, que foi, no
logar-e freguesia do Nespera!, d’cs
ta comarca, aúsente eim parte” in-
certa, julgado refre stario por sen-|
tença deste Juizo em data de 30
. $outubro de 1803, para no praso
te d=z dias à Contar depois de fiu-
da aquelle decendio pagarão Es-
tado a quantia de 2504000) reis,|
ellos e custas até final execução
sob pena de revelia; Gêrta 2 de)
março de 1398. :
E eu Franeisto Cesar Gonçalves |
escrivão, uv subserevi e assigno.
— NVeriâque:
Almeida Ribeiro ‘
À – O Escrivão
Francisco Cesar Cronçalves
ANNUNCIO |
1.º publicação
Faz-se publico que no dia!
40 do proximo mez de março
por dez horas da manhã, á por-
ta do Tribunal Judicial d’esta
villa, vae a praça para venda
e arrematação em basta publi
ita pôr todo o preço oferecido
aó pred.o abaixo mencionado,
penhorado na execução fiscal
que o Doutor Delegado do
‘ Procurador Regio, como repre-)
sentante da Fazenda Nacional
[move pelo cartorio do escrivão
| que este subscreve,
contra a
executada Maria do Carmo,
da Quinta, freguvsia de Serna-
che do Bom Jardim, a saber. —
Um predio que se compõe d’u-
ma morada de casas com lojas,
sobrado, casa terrea, pateo,
quintal, com touças de casta-
nheiros, oliveiras, larangeiras é
outras àrvores de fructo, no di-
to logar:
São citados para a dita ar-
rematação quaesquer credores
incertos. :
Certã 28 de fevereiro de 1898
Verifiquei ;
Antonio Rodrigues d’Almeida
Riberro.
“O Esetivão
Eraneisto Cesar Gonçalves
ANNURCIO
1.2 publicação
Pelo Juizo da Direito d’esta. co-
marca, esctivão (Gonçalves e nos
autos civeis de execução a reque-
rimento do Ministerio Publico e por
appenso aos autos d’infracção so
bre materia do recrutamento mili-
tar, para pagamento do que, digo;
militar, Curitra o niancebo João Ba-
rata, filho de David Barata, natu-
ral é murado?, que foi, no logar do
Sobral de Baixo; cuticelho d’Olei-
ros, d’esta. comarca, actualmente
auzente cin parte incerta e julgado
refractario por sentença d’este Jui
zo em data de 7 de outubro de
1893, correm oditos de trinta dias,
a contar-paissado cinco depois da
publicação do ultimo annuncio no
«Diario Governo», citando o men-
cionado mancebo, ora executado,
João Barata, para no-praso de dez
dias, que xe contarão depois de fin=
dar aquellé praso dos editos, pagar
ao Estado a quantia de duzentos e
cincoenta mik reis! ou para dentro
do mesmo dycendio nomear bens
suficientes para pagamento da qu-
antia exeqienda é sellos 6 cristas
até final execução, sob pena de re-
vela. Certã 2 de março de 1898
E eu Fran isco Cesar Gonçalves,
escrivão o subscrevi.
Verifique.
Almeida Ribeiro
O Escrivão
Francisco Cesar Gonçalves
ANSUNCIO
j 3.º publicação ,
Pelo Juizo de Direito d’esta Jeo-
marea, escrivão Gonçalves e nós
antós civeis d’execição, a requeri.
| mento do. Ministesio Publico, em
virtude da participação feita pelo
coinmandante do =, trietó do recru-
tamento e reserva número vito, em
Abrantes, em conformidade com o
Jartigo 106!do Regulamento de 6
de agosto de 1896, e áppenso aos
aútos d’infracção sabre materia. do
recrutamento militar, correm editos
de trinta dias, que se contário
passados cinco dias depeis da pu-
blicação do «ultimo aunttncio:: no
«Diario do Governos, citandoo
mancebo, ora executado, Manoel
dos Martyrius, filho de paes juco-
gnito, natural e morador, que foi,
na freguesia e concclio de Proen
ça À Nova, d’esta comarca, e au
sento em parto incerta, para no
praso de dez dius, a contar depois
de findo aquele tempo dos editos,
pagar ao Estado a quantia de du-
Zentos e cincoenta mil reis, ou pa-
ra dentro d’aquelle decendio nome-
ar à penhora bens suficientes pera
pagamento d” quella quantia, sellos
e custas, até nnal execução sob
pena de revelia. Cortã 2 de março
de 1898. E en Francisco Cesar
Gonçalves, escrivão o subscrevi.
Verifiquei :
Almeida Ribeiro
O Ercrivão
F-ancisco Cosar Gonçalves
ANNUNULO
1.º publicação
Pelo. Jnizo de eito d’esta – cos
marca, escrivão Gonçalves, e nos
autos 2iveis d’exscução. a. requeri-
mento do Ministerio Publico, cor-
rem editos de trinta dias a contar
passados cinco depoisda publicação
do ultimo annuncio no «Diario do
Governo», citando o mancebo” An:
gusto Barata, filho de João Barata,
e de Martinha. Mendes, natural 6
morador, que fo, no logar da Pra-
zumeira, freguesia d Alvaro, conce-
lho d’Oleiros, desta comirca, an-
sente em parte iacertas julgado re
frectario por sentença d’e-te Juizo.
em data de 1l da fevereiro de
1895, prra no praso de dez dias
la contar findo aquelle deceêniio, pa
gar ao Estado aquantiade: 2903000
reis, seios e cuat.s até fiua: ex:
| cução, seb pena de revelia. Cortã
2 de março de [898
E en Eraneisco Casar Gonçal
ves, escrivão a «nbsere ci é assigno.
Verifiquei
Almeida Ribeiro
O Escrivão
Francisco Ces
RR o: Gompra-sé por bom pte-
fD., ;
Quem tivar para vender
creada ou porannos, .diri-
ja-se a alfredo Mictorino,
Sernache do Som Jardim
PEDRA DE CAN:
TARIA
D’esde já se ajiista de em
preitada, o fornecimento de pe-
dra-dé cáihtaria, para à ton-
tinuação da construcção do
THEATRO AVENIDA
BAIMA DE BASTOS
Quent quizer formecel-a, di-
rija-se ao seu proprietario —
João Joaquim. Branco—Certã
Pe
— BORéIs
Ke acto da entrega
ALICE DE
Jornal das familias h
Por contracto feito em Paris, shi
tamanho natural. Alternilamente À
das respectivas descripçõ:s, Conterá
Cozinha de Kneipp, uma receita por
om Paris na lingua portuguezas é
seus artigos torna-se,
ginas, com 32 celúmnas, em grande
e coloridas, 52 moldes cortados, : tara
traçados alternados com bordados e
1.º edição CONDIÇÕES DA
ANNO.— 52 numeros com 1:800
gravuras om preto e ciloridas, 52
moldes cortados, tamanho natural,
52 folhas de moldes traçados ou de
bordadas, 5000. |
SEMESTRE.–20 núitieros com
990 gravuras em preto «é coloridas,
26 moldes cortados, tamanilio natu:
ral, 20 moldes traçados ou borda-
dos, 28000.
TRIMESTRE.—13 númercis toth
450 gravuras em preto e coloridas,
t3 moldes cortados, tamanho natu-
ral; 13 tolhas de moldes traçados
ou bordados, 153300,
Un num-ro contendo 30 gravu-
ras em preto e coloridas, um mol
le cortado, tamanho matiral, folha
te mulles traçados ou da bordados.
Nai êniregd sia i DO réis,
% RSS Zs.
Machina phorograghica
de graça
– Dá-se útma boa machiiá photo-
graphica ÍSA 18, eim lina estado
a quiet comprar os seguintes obje-
ctós pelo actt valori
1 obtuzador pera nstantaficos,
& panhios de fundo, É tinas, É lar
teraa para laboyatorio, 3 calilmres
de vidro, 6 chassis prenias, 1 ca-
mara escura para campo 3 suppurs
es para secear chapas, | almotarig,
3 copos graduados, 3 fitnig de vi
tro, À mrachina putra tra debuixo
do colete, E luvador automatico, |
hivas de Borracha, 3 vinhetas é
jainda outros, objectus previso” aos
DIRECTORA
MODA ILLUSTRADA
406 Reis
No acto ad entrega
ATAAYDE
Publicação semanal
rá todas as «segundas-feiras» a MO-
DA IGLUSTRADA cunsendo em magmticas gravuras a preto o colorê
das, todas as novidude- em chapéos, toiettes, bordados, phantasiasá
confeeções, tanto para senhoras como para creanças. «Moldes cortadosos
MODA ILLUSTRA DA distribua
moldes traçados e folha de bordados de todos os feitios, acompanhada
uma «revista da moda» onde todo
as semanas indicará aos seus leitores, os factos mais importantes quesm
derem durante aquelle e-paço de tempo, e que se relacionem com o ese
titulo. «Correspandencia!» Secção destinada a responder a todas as ipeu
soas que se dirjam à MODA ILLUSTRADA sobre assumptos decur-
resse apropriado. «Methulo de córtei» Maneira de tirar medidas, ntes
tar e fazer vestidos. «Flores artificiaes:» Methodo que ensina a fazel-sãs
de todas as qualidades. « Artigos diversos», sobre assumptos de interesse
feminino, «Hygieno» das creanças, dos casados, da habitação, etc. «Ro-
ceitas» mecessarias a tod:« as familias, ete., etc. «Segrados do toucador,
semana, «Secretarios das familias: »
Modelos de certas. «Docsis Receitas desonhecidas e experimentadas.
«A seiencia em familia; Cnriosas experiO cias de physica e de chimica,
acompanhadas de gravuras illucidativas, faceis de realizarem casa, pro
prias para creanças, assim como uma diversidade de «jogos infantis, A
secção litteraria» constará de romances, contos, histories, poesias, pen«
samentos, proverbios, churadas e enygmas.. À MODA ILLUSTRADA
tica sendo à «melhor & o amais bavator jornal de modas que se-publica
ela clareza, utilidade e variedade dos
Indispénsavei em todas as casas de familia
A MODA ILLUSTRADA publicará por anno 52 numeros de 8 ph
formato, 1:800 gravuras em preto
anho natural; 52 folhas de moldes
será remettida franca de porte,
BRINDE A TODOS OS ASSTGNANTES, Em cada trimestre, tim
número com 8 pagihas clieias de figurinos de roupa branca.
ASSIGNATURA
ANNO. — 52 numeros com 1:80g
gravuras em preto e coloridas, 52.
moldes cortados, tamanho natural,
45000. À :
2.º edição
SEMESTRE.-—20 rintmeros co
900 gravuras em preto, e colori-
das, 26 moldes cortades ein támas
nho natural, 25100,
| TRIMESTRE.-—.13 números com
450 gravuras em preto, e.colori:
das, 13 moldes cortados em tama:
nho natural, 19100,
ISBOA, PORTO E COIMBRA
Um numero contendo 30. grava
ras em preto e coloridas um. úijolda
cortado, tamanho natural,
Na entrega… O réis
aritiga Casa Bertrand —JOSE BASTOS— Rua Grairtett, Lisboa
Preços do mercado
Carnes
Porco, 15 killos..:.c 3:600
Vacea; » o» cenas 3:600
Chibato cm pro ante SN 100
Ceréass
Trico 13,544 1 «.:. 660
“enteio » cad RA e OO
Milho » » see 440
Vinho
sda terra ocr.o 1400
2 À. da Beira :.-. e 1:600
Azeite
1397 10b cesausras 2.000
1898 um; ss ssa 800
Castanhk sécea » » «cs 650
@@@ 1 @@@
ECHO DA BEIRA
| FOGOS D’ARTITIDIO
a U pyroteclinico David * o (AAIS DÓRES DE EDE
Silva, ne seno ) Por meio do emprego dos 7
os pontos do puiz quilquer sn – Bliziz, P
menda de fogos, em todos us É SA Tato Resigiiatos Es, E
rom por preços sem comp tono) À Ra. PP. ER E.
Apresenta sempre nuvos RENEDICTINO ,
Romance palpitanto detur Hihasirado com perto de q, trabalhos, d’um efieito surps À da ABBADIA do SOUBAG (Gironde)
alidade. 1809 gravuras. tendente, rivalisando com cos im ? DOM MAGUELONNE, Prior E
lhores do estrangeiro. iu : q O Medalhas de Ouro: Bruxellas (880 — Londras 1884
AS MAIS ELEVADAS REGOMPENSAS . |
O CRIME DA SOCIEDADE | am a tous aviaoe |O PTENTADO PDT si tivo
Aa do 4 É seus trabalhos teem sido admirados, R ER S EDuso quai ElizirDen-
Desenhos e aguarelias originaes de ANTONIO BAETA |f; qnem torneceu-os fogos fieis: E 7] estricio quo ai Ro E Henedia-
5 , . da pl CO “Us de argumas ge tas
: E A OE dos om Lisboa pelo Cemtenainê de: E ; re cura a cariçdos
PAG dita ds a id veis p a dentes, esti »eeos, fortalecen-
3 bO teis CADASEMANA–DO veia Santo “António ce cional aiasigidio | = | nando coos fortalecer
dias.
“« Prestámos um verdadeiro ser-
viço, assignalando aos nossos lei- é
tores este antigo e utilissimo pro 4
parado, o melhor curativo e
unico passerva tino “Contra. “as
«Affecnões contarias.
siendo: QE ea ua dano e
agente Geral S
ny Deposito er todas as boas Perfumerias, ii o: ue
a Lisboa, om casa do R. Bergayro, rua do Quro, L00,1º. |
Ide Gualdim Paes.
Correspondencia e pedidos ao py-
CONDICÇÕES DA ASSIGNATURA: Serão distribuidas «= a | rothechnico
semana 3 folhas in.4.º, com 3 gravuras, oa 2 folhas, com 2 giuvur Darid Nunes e Silva
CHROMO em separado pelo preço-de 60 REIS, ou em tome de |
olhas 23 gravuras e um CHROMO pelo preço de 300 REIS. Earaf —=—
ds hão quinzenalmente 6 folhas ou 4 folhas é 1 E –
penie O aero preço de 120 R EIS, mas não se satisfazem pedidos que RETRATOS
não xentam acompanhados da importancia, Assigna-se em Lisboa no Tiram-se em differentes ta-
rio-da Empreza, rua do Norte, 145, nas principaes livrarias, na ; – “
epprW Ro ridad a ONDICiOs ra manhos desde 500 reis a duzia,
Editores: LIBANIO & CUNHA- Rua do Norte, 145–LISBOA
GALERIA O NAÇE a pad, pcteninoniod ooo AA carga days nd- mesmas porfeiçÃo LE MOCRAPHR
iogtá ah e ou io nd Pati É Roda O e nitidez. o o CRom GA PIE ou 0
o baço ir a pre copio RAP |
-COLLECÇÃO. PAULODE COKE A VPISCRAPHO |
0 BIGODE | Ot Qua NOR A DOREReção ] S an dirija-se a õ mista agerbriçondo sa Es 1 by z5i
Lilustrado com magnificas gravuras 40 reis.cada semana–40 reis Dn CRIA do en Com este apparelho obtém-se 100 dopias do. qualquer autogranho
Roreance em 2 volumes. O preço da obra completa não excederá como: preços correntes, civeulires, mas; ppas, avisos, oa cartas ori
> 4 E e
— | sios, desenhos plantás, «cs APICALUPAS, anuncios, «to.
800 reis. coauei pa o e qa Ya E
RT Eq E o unico que está sempre prompto a fa
á q mM a accionar, Porque s )
: E dubries é Dagur avar com agua Íxia em d eminmt F, porque se pe padé
“Bm geitalo da Si dos da Eni 5E : E puto uúl nos escriptorios comierciaes, governos civis, admi-
Ra iistrações dg, concelho, camaras municipaes e, firalnente, em todas as
Sstesinait chao it E A-peycr ge aa enartições publicas e particulares, cm algu
Approvada pm AE een iu de ande publica e az- ! Papelão nacional À som enexeedivel pa gumas das quaes funcciona
ctorisada pelo governo. medalha de praia nas exposi- 3 E EÉ’ 0 umco que dá tantas provas nitidas e que pode funcionar cip-
cões- de Lisboa US9E, Anvors ESSE, Saint Bticone 1895) Unica premiada na exposião in
concurso de liygienc Bruxelas Porto. 1897 medalha ce d E a € Ei
ustrial de Lisboa em 1893.
—s oma nonra. Biarseihba e Conturso f RE
oucê dêpih de ea Ca de Hygiene Cada maço de 15 Kg. contendo t
20 minutos depois de ter ser vido, por se lhe tirar a E (eum agua fria
am menos de dois mimos. nao
LOnd res 1898. ara E CGaranto-se 6 buiu rerultado gti ) :
Analyse “chimica pelo ex.”º sr, conselheiro dr, Virgilo Machado, |8 a 30 folhas, formato 04 x 80, 90 | » o ido, restituindo seo importe no caso contrario
medico e lente – de chimica. ‘ réis. ; aà á x
n a H Et Sat Es A nIc ” E : TE É
Esta agua mineral possus’a acção «adstrigente, tonica e desinfe- Satisfazem-se com ranidez todo tisio de IS HT
os pedidos, sendo postos em “qua!
etante» e assim s explicam as notaveis curas Re especialmente: nas
quer estação de Lisboa por contr.
seguintes dgengas, Jegrrus |
piintação do estomago: Dyspepsia atomica, Wicera da fabrica, quando as enc men | Escreve-so com ra especial do copiographo 9, que se quizer |
de estomago. Diabeies, Leucorrhea, Enterites. Purga-| lis sejam superiores a cinco uu] pilar; applica-se o Pag copiographo. e Geixa-se estar um mi. |
rsos. Acceita-se apaa em troca. utos passando, lhe a mão pie cima algumas vezes, depois Testa oppera- –
ções, Syphilise mas inflamoções em geral.
; k ;
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel, quer pura quer mis-|* «Grandes descontos aos revende, :ão princípia- se a tiragem logo em seguida, da manaira Seguite: Appli-
turada com vinho. Preço, incluindo a garrafa, (8 d.) 100 reis. – | dores, sendo a prompto RCA ir -s 0 papel aq coploz rapho e passa-se am cima; muito no )
“A” venda nas principres pharmacias e drogarias, e nos HEUD ni eleve nas primeiras copias anementando a 5,0. urkmente ro)» À
Bepesttos—Ferto. rua de Sando Antonio, 4B; Co- Todos cs pedidos dirigidos nº Depois de feita a tiragem, que não dhve ser int »rompida lava-se a
imbra drogaria. &. Wigueiredo & €.: Figueira, plhax-|escriptorio da fabrica–Brito No | copiographo com uma esponja fina ci ja em agua fria, 8 censo 0]
macia Simões doliveira; Thomar, Pharmacia,iorros gueira. E do dela 62 A”! hugo se com pap 1 Raso, um tuinuto depois esta propto à funceio À
Pinheiro a Faia
á Gem: T É ; Quando por abitipnó, incidente a superficie do: copio, , à
Deposito gol Poa oa Gia ea, 1.º Reage: ç RR9 1005 voos IL deixa de mana derrete a banho maria + deixa-se pro ae ]
, qde 24 hóras. Tambem se Reus tirar <opias em panno madeira ou vidro. |
MISBDA el (op Palio Jáis À leftondid To Conigi del
«Livros de Estudo, – [CENTRO commERCIaL pediszam Pein, partipal PREÇO DO aPpAnELHO COMPLETO |
ao publico que tem para allu-
| gar um carro com parelha, cu-] Para tirar, bilitetes-de Rusia gado: Massa Lata de ki
Approvados, pelo governo
pará uso das escolas. ER! es nego Ene. jos serviço para qualquer loca-! Formato almasso. ui dh e 15500 é
Deposito na Certã, na loja A 5 |lidade, entre Thomar é Certã, divas aduplocs . vos 25004 a TS é a Kilo…
Cs e commercial… de se 2 ;
Completo-sortimento de fa-| faz por preços con Iate
i zendas de algodão, lã, linho: e!
LOJA DO POVO |seda, mercearia; Asbislipdlio e|
E quinquilherias, chapeus, guar-
de
: mm» |da-chuvas e sombrinhas, len-
Albano R. M, Ferreira -CERTA cos, papel, gorraíões, relogios|
de Eni da 5 a Silva Di Dias pe rs lo
LODRÊNÇO CAYOLLA
“Coração DOENTE
1 volume. 500 reis
Para as provincias acresce mais 200 reis |
[Todos os pedidos devem – ser foitos a FRANCISCO SINÕES,
Chitas baratas dé 80 rs. 6 cova- de sala, camas de ferro é lava-|o “ Vende-se DER redaoção DROGARIA ORIENTAL,
do a 60 réis. etistuid torios, iolha de Flandres, esta- | a ATRAS coa Á TA E cia
get Sida do 270 réis. nho, ch umbo, drogas, vidro em | gy nl End! do Comer e eus. Etta dos manqueiros. 238 ARA
Bus o E SOBRE f chapa e objectos do mesmo, vi- a Tn niipoa à
“ Este estabelecimento tem: mile nho do Porto, licores & éogniaç; 4 OTA Fa, porno pps hiio do tamanho que se na Ei |
de [livros de estudo é Titterarios, Sesnito «SUA Beaglos sendo 9 préço correspondente & massa que, comportarem,
mente “um variado sortimento
casemiras, flanclias de IX para ves- |tabacos ete. | p a IT
bens duro, ta: Dto Ge E tia “iria ota sim DESGOMPIEMUAS IMITAÇÕES
EEE see A a agp Agencia da Companhia de, A SAM Res . Seia O oe ê branco é deva no fundo o inicio da Joi ;
da; eachinés, chailts. colehas, ton | Segtros Portugal das Missões Ultramaiinas E praias as
e a guardanapos, cha | 4. 7, Praga, do Commercio, 1 a d de SPA oi: réis. K | TYPOGRAPETAS Ne E diade E
Progos comvidativos. o CERTÁ co 1Tó, Rua do Almada, 123 Posto ANTONIO DIAS OLIVEIRA