Echo da Beira nº40 01-10-1897
@@@ 1 @@@
ADMINISTRAÇÃO
= 4
RUA DOSVALLE=OERTÃ
ASSIGNATURAS ‘
Em abro. ex cciqass cs co teca star ni srs e HBO)
Semestre… cre
Brazil — Anno., +.
Africa— Anno,«
esnvasars …
novrs casas
eva
Numero a vulsO. cus crencerseso
MOMORANDUM |
A eorrespondencia, relativa à nssumptosfida redacção ao” di-‘,
ireetor do,jornal para Sernache do Bomijardim: e du adminis
trução ao administrador pata à Certã,
4 Os origihaes recebidos não se devolvem, sejam”
jcados. Annuuciamse publicações de que sstecebaum exemplur. |) Os assiguantes tem o abatimento de 20,1º.
JULIO 1
ADMINISTRADOR
A SILVA FERREIRA
| -Repetições. 2.00.
ou não. pabli/ [i annuicios permane
Ondulinha on nO ara
|
|
; [| “No torpe do jornaks seiva cones
1
]
ANNUNCIOS is
een ÃO TST
O Qué pet 5 Sc ta RD SETA
000.100 reis a linha
tes: preço convencional,
CARTA DE LISBOA
Nos ultimos dias fez a sua
«tonrné» ] ornalistica a noticia
uma graciosa recomposição
ministerial, A insistencia da
notícia e a modo frenxo comoo
orgão do governo a desmentia,
são a prova, para os que leem
nas entrelinhas das declarações
politicas, que a recomposição
se não fôr um facto para já, é
pelomenos um suceesso a curto
prazo. Estas palavras não de-
xem esurprekender ninguem.
Quando este governo se consti»
tnin, o chefe do gabinete inten»
«leu que a gravidade exerpeio-
nal da eituação, à anarehia le-
gada pelo ministerio transacto
e a dolorosa anciedade do paiz,
exigiam à entrada para o po-
«der de estadistas de comprova-
da anctoridade, de qualidades
de governo já confirmadas nos
bancos ministerisese duma
tal respeitabilidade que n to-
“os se impusessem. O conjun-
cto de tão compliendos meri-
“%os tornava muito limitado o
numero dos que podiam for
inar à situação, Por isso fo-
yam chamados entre outros O
ir. Mathias de Carvalho, que
tão honrosamente tem repre-
“sentado o nome portuguez em
“algumas das principaes côrtes
extrangeiras, o sr. Barros Go-
mes, caracter tãe grande como
à sua excepcional intelligencia,
o sr. Augusto José Cunha, no-
me venerado cómo um &yimbo-
lo de honra e austeridade. A
todos estes homens a aceeita-
ção de poder constituiu um
pesado e enorme sacrificio. Fi-
geram-no porem porque não
seria proprio d’elles abandona-
rem o posto diffieillimo, a que
% bem da patria os chamava.
Mas seria cruel impor-se-lhe
por muito tempo tal sacrifício,
sa que elles hypothecam não
sÓ os seus interesses materiaes,
mas até mesmo os da sua saú-
de combalida. À recomposição
dar-se ha pois, a breve trecho,
especialmente por tal cireums-
« tancia, De fais no paítido pro-
Re tão experimentado
hit adversidade; existe
pleiade de homens novos, de
grandes talentos, de provadas
aphidões, que o paiz deve ver
com jubilo à frente dos seus
destinos. Elvino de Brito,
Eduardo Villaça, Frederivo
Laranjo, Dias Costa e tantos
outros tem já uma longa e hon-
rasissima vida parlatuentar e
ainda não foram ministros.
Muitos d’elles tornaram-se ad-
mirados pelo seu talento. e tra-
balho no paiz antes de se sa-.
ber sequer que existiam os st’s.
João Franco, Jacintho Candis
do, Campos Henriques e ou-
tros que à regeneração consi-
dera como seus marechaes. E”
justo pois, mais do que justo,
necessario para os interesses
do pais, permittit-se-lhes o
seu legitimo desejo de entra-
rem nos conselhos da coróa e
poderem ahi pór em pratica
as ideias e medidas qué oseu
estudo tem apreciado como os
melhores para a boa solução
dos problemas nacionaes.
Estas razões creio que são
suficientes para justificarem de
sobra qualquer recomposição
que se venha a realisar e por
isst entendo que o motivo. ap-
parente em que ella se funde
não será mais do que um mo-
tivo, apenas destinado, com os
que em geral se apresentam a
explicar os aconteciméntos po-
liticos, a iludir os que passara
a vida a ser illudidos.
+ *
Passa hoje o anniversario d”
el-rei D. Carlos e de sua Au-
gusta Gonsorte. E” a festa de
familia que acórte celebra com
mais brilio e etfusão e aquella
a que, não só o elemento ofli-
cial como a cidade de Lisboa
costuma associar-se com mais
enthusinsmo, A recepção no
paço da Ajuda esteve excepci-
onalmente concorrida. Desta
vez não houve «ordem» 408
militares, officiaes da armada e
empregados publicos para as-
sistirem á recepção, Apezar
d’is£o ella foi, como disse, das
mais prolongadas, pelo enume-
vissimo numero de pessoas due
uma] qnizéram ix apresentar as situs
= es
ie
homenagens ao chefe do, esta-
do e a sua esposa, de quantas
allize tem efectuado. E” digno
o regio par Dessas homena-
gens. El-Rei é nm homem no-
vo, amante do seu paiz, intel-
ligente e bom. Sempre que a
nação tera sofívido qualquer
desastre, ou padecido qualquer
ageravo, » seu coração é dos
primeiros à chorar, embora a
sua alma-tem-perecido para a
lucta não ginta à menor cobar-
dia,
milhares dactos honrosissimos
e que os desgraçados conhe-
cem pela consolação recebida.
A rainha, é um modeio de gen-
tileza, de virtude, de delicade-
za alma e um coração gue
só sente alegrias e consolos
quando tem ensejo de minorar
a miseria dos desvalidos. Ex-
plica-se e justifica se pois o
amor da nação pelos que mais
alto representam as institui-
ções monarchicas, e como esse
amor é uma das mais solidas
bulisas das mesmas institui-
ções. e
O jogo legalisado
Com a devida venia trans-
crevemos do nosso presado col»
lega «Mala da Europa» o atti-
go que segue áverca da pro-
posta que ha dias foi nppre-
sentada no governo com gran-
de aggravo e vexame pira o
poder nacional que ainda a
esta onde o fozo santo das
grandes indignações.
Foi alterada a proposta apresen-
tada por dois cavalheiros belgas pa-
ra a concessão do monopolio do jo-
go em Portugal, por parte de umu
ompreze extrangeira.
Praso de 60 annos, em troca de
uma renla annual de dois milhões
de francos em oiro, adiantudamente,
importando a concessão sómente a
Lisboa. :
No dia da inauguração do Casino
entrega ao governa da importancia
de tres, prestações adiantadas, ou
seis milheds de francos em oiro,
Prohibição nas salas de jogo aos
nacionaes, podendo no entauto o
governo conceder licença até 500
portuguezes para frequentarem os
talõss do Casino, Cousirucção de
afasta a idéa do tma ruina d’alguem
A bondade, herdada de seu au
pre, tem-na evidenciado emijugo; que ss imtiarão obras; que
tm grande casino, edificação ide
«villas, sanatóvios,» e realização de
regatas, corridas de cavallos,- ete.
Estas são as condições essencia-
es da proposta. :
As enudições que no nosso-nu-
mero, passado fizemos sobre este
assumpto podem ser tidas como da
ordem geral, As que hoje fazemos,
orém, são de ordem puramente que
pecial, —referem-se smplosmente no
nosso paiz.
Viram que se offeteca numa forte
percentagem em oiro em favor do
cofre da estalo; que se dispensa a
concorrencia dus nationass, o que
de familia portngueza em virtude do
se attrubirá a Lisboa uma extraor-
dinario concortencia, porque sem,
ella lmpossivel sé tornaria à em;
presa o cttmprimento, das sttas obri-
gações para com o estado, Vamos
às conclusões a firar do tudo isto.
Incta o thesouto tom a falta da
recutsos, 8 offerecgin-|h’os, ou pelo
menos promptificam-lhe, sem qual-
quer encargo da sua parte, um arts
xílio efficaz para obviar ás suas dif.
ficuldades; e ha de rejeital-o porque!
a isso se oppõo um errado senti-,
mento que bem poderá chamar se
postiço, da parte da gente esclare-.
cida, porque nora a foctuna pablh.,
ca, nem a fo tuna particulit, nem a
honta nacional correm o mais leve
perigo.
Lisboa é uma cidade entregito a
si mesma; vive attribúladamente!
dos proprios recursos, porque as.
más condições do seit porto, as dif-
ficuldades como que de proposito
creadas para afiugentar visitas, afas-
taram d’ella o elemento extrangei-
ro, não havendo essa. população flu-
ttuante, que é nos grandes centros
um dos principaes elementos da
prosperidade do commercia e da!
industria; definha 0 comercio, .que
vao arrastando uma vida cercada |
de dificuldades, justamente porque
se vê limitado ao negocio caseiro;
ne nosso porto, entram os transar
tlanticos como que de fugida, e só
obmgados pela pcesasidado. de met
terem carvão ou mantimentos, não
saindo do bordo os seua, passagei-
ros, que em gerul se limitam a ver
Lisboa par um geulo; e apresenta-
se o ensejo, de.inudar as condições
às tudo isso, do animar o commer-
cin, de dar vida á cidade, enrique-
cendo-a, thas porque os declamado=
ves, banaes assim 0, desejam, perea-
se a occosião. de acabar esse mal
estar, essa miseria, ede,, conseguir,
per assim dizer n/nm; mamento, .O
que só com; extraordinarios .saçrifi-
cios e grande espera alçançariumos
RDNS ri MPR ID É nd scr à
De um para outro mumento, fa-
zendo-se a concessão Lisboa terá
milhares de visitantes, que espalha-
tão p seu oiro por toda à parte; não
usa demão
: i ; 1 e
asfize ndá continuaremos tomovd ah
tes; mas ão a fagaimosu porque os
dito declamadoree nÃo querem: -,
O governo e aicatnara: desejam
os melhorame ntos kpateriaes da ci-
dade, Conhoce-se isso nas obras do
porto de Lisboa b nas avenidas já
abertasy & não melhoram tais asci-
dade”. perque – não pod ei, porque
lhes faltam “os méiox, como tem
acontecido como projac ado porque
da Avenda. Qferecaiste o bnseji
de enriquecer Lisboa: th -aterialmens.
te, da a tornar captivameênte, ape-
tecivel; digna da curlasida de do-ex«,
tranguitoy mas dospróse-re. esse ans,
sejo; 4 grdem dus allúdidos dqelas
madores, :
Lngtam «03 Nossos: aperorios «6
trabalhadores côm:sa Gonstaiito ou
quasi constanto crise de: trabalho,
vivenda gs pobres durante sois me-
zea do anão, do que empenham cha-
vida com o salário dos-oútros ses
Q govern» tem sempre sobreso dor
s0 essa srise que é o seu tormento,
Pois desprese-se tambem, á urdem
dos taes sujeitos, a vecasião des
resolver esse, problema. .Bsm pode
agreditat-se que as: grandes obras
inteiadas pela empresa conceagiona:
ria entrétariam, todos ns braços do.
soceupados, e que ds futuros 9 ca-
pital, animado pelo movimento, é
pela puvavel coipensação, se abá-
langar;a a novas construcções eve
constr’ueções, que evitariam» outra
sriso. Mas para. que? continuem a
miseria dos operarios e as torturas
do governo por causa d’ella,; por
que assim o julgam convenieats os
já referidos moralistas. o
As aunuidades paga «aq thusonto,
e uns tres milhões; esterlinos; bem
puchados, que entraria na aotivi-
dade e na economia do ‘paix, : vesul-
tantes: da concorvencia do gente ris
ca,. gontuibuiriam para minorar o
agiu-do oird,. esseragio ‘atrophiadior
da sida o ‘do desenvolvimento: do
pais: Mas desprese-se 1810, essa ni-
nharia, essa miseria dos vtres:mis
lhões em oiro, n’esse metal: que é
heje para os portugusgos uma. gs
pocie de .«avis rara,p porque, vos
ditos… .0s otaes.. assim o enten-
dem e deeretam., 0 na
Ora puçam bom, pataratas “ilus
tres:—lá, tóra chamam-nos pobre,
ões é caluteirosy porque não tomos
com que pagar o ique.devemos,: di-
zndo-st-nós que fanemos bem «pas-
seando de braço «dado ;com : à Mre-
cia. emquanto não chega a ambos q
aduuinistração extrangeira-Convem-
lhes o, apodo dirigido nos seus-com-
patriotas,.e que os-fereipor egual,
ou acham mais acertado: que nos
contundamos .com a: Belgiça,’ nos
seus processos de arranjar dinheira
afimde que possamos caminhar de
“osto levantado? vino é
Olbem ques Belgica, se não é
rica, ‘é pelo. megos muito remedia-
du, Tem por lá um “ssenvolvimén=
@@@ 1 @@@
pila.
para” “egnelgic” vamos narra
ê fe historia.
Vol bx annos, Ao lado” de quem:
estas tinhas estava o fale
alista G. F., redastor de!
dos jorasés mais) “conhecidos”
1 né e coltega Iárgando
a m’Fórnal Gi ndite que asába:
va der,
— Crest ingorohdade?,
O Jugo Está em Lisboa uma
nadra ngleza eos Reus úfficiães
tão sesido esfóllados nas” diversas
letas. z
——Deifte-de-d’isso. é
-—Não, não deixo. Este colega.
da – noite “ (e indicou “o deireol que:
largara) fustiga o Caso, é é“ preeil
so scompânhalo,
—Para quê?
e Para E nóssa-gazeta afitrar com!
collega’e fazer a sua figura.
E fez“im artigalhão.
Osjurttal era regenrador, rege-
nerador eta”o governo, “e”portanto
x folha tiha “Csrta importúncia no:
“governo CNA,
As sálas de toléta foram” isllia-
“das pelos agentes ‘ “pólíciaes“na nóite |,
sBsguinto.
Eur umiateása da Tha das Gave-|
*» préndéu’a “policia” arios pónitos,
de estava nim dito ‘nºama “ca-)
ma cóm um lenço atado na cúbeça.)
— Que fuz 0 sr. aqui?
= Ai.. estou muito doénte,
o Simi “pois súlte cá para fora)
qne”não “nos ilude “com essa arti-l
manha, ;
E saltou da cania um sujeito “de
egbrecasaca, calça “clara e o lenco
“atado na cabeça. “O enfermo era um
dos pontos que BIA “escapar pela
malha:
Esabéim “quem ora à “enfermo?
O jornalista. G, FS..0 sã arti-
pd galho. deep ira
Peilimos licença Leg colinprar
“como jornalista G. F…os cava-
“ Ihbiros que combatem a ““concensão
mos belgas para o estabelecimento
&o jngo em Lisboa.
Áfinám uns com os outros para…
fuzerem fighras i
: O que não sei é se alguns d’elles
Já tiveram a doença do enférmo dá
tua das Gaveas. E de crer.
B- Folhetim do
Historiá
de Manon Lescaut
(a) j==
PRIVGIRA PARTE
O bom modo, é o-tivo retonhe-
timento com que o rápaé mê agra-
cem, acebaram, de me. tontencer
k de que elle tinha bem – merecido as
minhas be: udes, e o interedse
que pof ele tóniei. Dirigr algumas
palavras 4 sua amantê antés de
sahir, aô que ella me têspondeu
éom umá mólestia tal que não
pude deixar de fazer; tetitando-
– fio, mil reflexões oia o cárxéter
incomprehensivei fas, mulheres:
Tendo voltádo de hovo- para a
áolidão que habitava; não sónbel
ia da conlinuação desta aventa-
; Passarani-só dois andos; espaçó’
ante pará eua esquecer total
“Bento, ate que O acaso fez com
abteinos caiireitos Sorá”a ao.
isbja. A,
Ú fuatigar ésta Cimmorsiidas)
do o interior on.
Eee “Dr. dbilio Marçal
Regreseoa da quartafeiráda
sgnéira da Fogo nosso pre-
gado director o“sr. “er. Abilio
Mirçal, desmipanhado de sua
Emo esposa“e nmã’a ex.” gr
D. Carmelma Cofréa.
o nosso presado amigo én-
onitra-se quasi cómpletâmen-
te “restabelecido “como “que
| sinceramente nos regosijanios.
Tem passado Pastiênte nó
commodádo com um ataque de
via de restabelecimento o nosso
amigo Julio Ferreira, adiminis-
tridor deste jornal.
Fazenios votos pelas Suas
melhoras.
NOTICIAS DIVERAS
“Echo da Beira
“Pór ‘motivós imperiosos “só
hoje sabbado póde sahir este
certo “os nossos leitores nos
‘descnlpario.
Estada
nosso amigo Jonguim Bernar-
do dos Santos,
E qi ep aa
Visita
Esteve na – quarta-feira. em
Mattos e Siva o sr. Antônio
|Hygino Queiroz, de Páio Men-
des. O nosso, amigo regressa
brevemente á sua casa da cá-
pital,
= 4
Estada
em Pedrogao Pequeno o nosas suas circunistaricias 8 prome- | é
nores.:
Acabava dê chegar 4 Calais; de
volta de uma viagem a Eondres
cipulo. Estavamos hospedados, sb
ondo por motivos párticulhres ros
vimes forçados é a passar O dia in-
teiro, e a noute seguinte, Seria
mei5 dia, quando, ao. darmos úm
passeio pelas ruas paretei-mê tê
conhecer num individito que esta
va go longe, à rêsmo rapaz, que
haviá encofitrado na Estalagem de
Passyo Estava ibaito inal vestido;
e ainda thais paltido do que à pri-
imeitá vez que eu o tihha visto;
comtndo à sua phisionomia Gra ém
demasia distineta.para gue por mi
não fosse reconhecida immediata-
inente—Tetho – necessidade de
falhar aquele manceho, Aissô tu
uó mafquez, é eim seguida apro-
<imei-me do dostonhecido.
Não mé tinha engaúado, | 8 q sua
alégria fo? súpenor toda a cx
pressão quando déu dé cará’ à cara
comigo.
— Senhor! bei:
exclamou elle;
varíola, encontrando-se “já ent)
fiornal, irregularidade que “del
PE a à
Está na Figueira da Poz ol.
Sernache, dy visita ao sr. dr.
Com alguma, demora está
com b marquez de:::, mêu dis
bem mereeordo, ho «Leão d’Oriro, à |
“cómo DABEIRA’
-1so amigo Francisco EE
1 David inteligente alumno da
faculdade. de medicina é “que
alliíveio visitar seu. pae que
ha dias foi victimo: d’um de-
sastre. Acha-se porém Evre Ce
perigo oque deveras estiniainos.
sos —
“Partidas e chegaitas
“Pnrtiu pára Coimbra, onde
potico tempo: sê demora, o sr.
dr. àlmeida Ribeiro, intellegen-
tissimo juiz d’esta comaréa,
megresso
Regressou & Gertã, acompa-
nhade des. ex“? familia o nos-
so amigo Torres Carneiro, di-
-gno recebedor d’esta comarca.
—Vindo da Figueira, onde
passou o mez de setembro, re
gressou á Certã com sua ex”
esposa e filho os” José dos) –
Santos Coelho Godinho.
Já está nã “sua casa de
Sermache, clegado da sua di-
gressão pelo norte do paiz, O
des.
“Tambem “chegou a Serna-
Tche, vindo da Figueira da Foz,
o gr, Possidonio Nunes da Sil-
va e sua ex.” familia.
— Regressou esta semana á
Certã o nosso amigo À Mella Ju-
nior, digno escrivão de fazen-
lhos,
— Partiu de Sernache para
João Antônio Godinho.
-— Regressou da
ú Certão | nosto amigo João
Joaquim Branco, digno escri-
tricto e sua ex,”* esposa. |
—Chegou : hoje 4 Certã o
nosso amigo Luiz Dias con-
ceituado commerciante e e&-
administrador deste jornal
que me podssso illucidar dé” todas ando mo a mão, que, felicidade hão
a minha por poder ainca uma|
vez mostrar-lhe o meú éterho Fêco-
nhecimento!
“Perguntei-lhe d’ondê vinhi:
Respondeu- -me que acabava, de che:
gar do Havrev deolta da America.
— Não me parece acharíse em
melhores cireumstancias do que
outr’ora; continuei eu; portanto se
quizer vá até ao «Leão d’Ouroy,
onde estou hospedado, que não
tardo lá um instantes
“Com efteito, “apenas larguei o
meu discípulo, toriri logo 4 hospe
daria) cheio d” impneiencia, por co-
nhecer os detalhes do seu inforta-
nó, e, os .promenoré da sua, via-
gem â (merda; + trateio (Sor as
mejores provas d’amizade e cinçel
rá dedicação, ordenando
lhe fultasse coisa alguma. “ Não es-
peron gue, em lhe pedisse para me
contar a historia da sua vida,”
“ Pratá-me de tal modo, disse
me Des- Eivictix tie fiunca perdoa
rig a mis proprio o úsar da mais
peq jueria roserva pára com O se-
ra Quero contar-lhe não só as
minhas desgraças e intortunios,
uiis tambem as minhas extrava
para Thomar o nósso amigo:
vão do juizo de paz d’este dis-|.
que hão E
[QUADRO DE MISERIA|;
— na mãe, on ama
Dizia o “filho innoceênte.
— Meu bem, muito me dnira,
| Teu gemer tão commovênte!.
; —Oh! minha mãe, inha vida!
Sinto a dôr no coração!
—Minha “pomba extremecidal,
Ob! que magual:.
esntaido a dôr minha mãe!…
Por piedade dá me pão!….
|==Meu..filho não ha ninguem
Que ténha de nós ‘paixão!…
—Mas… Espera filho. ni
Desta vez não soffrerás,
Esta cama… esta venora
Quanto vate saberás.
—Fica filho que ‘eu iparto,
Breve terás alimento!
J4 de soffrer estás farto,
2) Tanta miseria 6 tormento!…
rlicha mãe, | ficae vomigo,
A fomo jé não é tantal
— Filho, vou ver so comigo, ;
À protécção da Mãe Santal…
se. José Diniz “da Silva Men- Ra
Belo arfar lento do peito
Parece o filho dormir,
Fica nú da mãe o leito
Sem o filho nada vuvir
Desprende a imágem santã,
Recordação . da, mãe qu’rida,
E túdo ajunto e levanta
| Lacrimosa é commovidal..
da deste coneelho, e seús fi-:
HW
Era tarde. O sol agi :
A noite a galope vinha.
4 Ella taleulos fazia
Figueira E
E
pa sosnha.
Chega; “e dilio), cânçada e Tibia)
Olha por vezes, e lê:
=Ponhores— Não lhe resisto.
O filho taminto * vê.
Pôe, em cita ão haleão:
Restos da sta pobreza.
—Quanto quer?— “Dou um fostãa
Naga, mais + dou com, certeza.
|A casa chega. Abre a porta
“que afiiogdaia |
corstituem :
Ade que vou occupar-memais & |
| coisa como curiosidade.
[co curta g úma, Jaqueiteçé
toy de. velludo. russo, verdesGê
[um co:po-blus
Janta. À saia é e
ua tostão! lalveg..
Meu filho não torá fone,
Descançará aquele peito, ,
Que a “dôr e agua consome! .
Picastranzida de dôr!…
E do-tilho,ia face morta;
Beija cheia de pavor.
Ali, peito com peito,
A mãe e filho ficaram,
E d’aquello pobre leito,
A melhor vida passaram,
Correio da Moda
Os -vestuarios para: paço
uma actualidade.
titulo de curiosidade que como
assumpto. de. verdadeiro. inte
resse, porque felizmente; em
Portugal está pouco desenvol :
vida entre às senhoras. ja é Ra
pathia por esse deshumanoigo-
Dero Te, Apoia ogro equi
PM
Como já disse, divei alguma
O vestuário mais apropriado
consiste em uma, sâja, uma Bos
euro; a jaquette.
pregas, pre
sas por, dentro Ono elas a
tico; O corpo- blusa, é Sranzido
tendo «como. quiiço. “adoro 9
collazinho. voltado e uma gras
vata de seda, verde Soymando
laço, Cinto: «de |
Chapéo de feltro, côr de anta
debruado e com fita de velluz |
do. verde e um: grupo. de pls
mas verdes presas com la
“|de aço. Botas-d casemira gas a
Pede ‘peadas, ile vitela:
camurça. :
Para que | as. primeiros ehu-
aa do outono. não. nos | encon
gancias õ vergonhosas frânquezas;
estoy certo que. condemnando-me
não poderá comtude “deixar de me
lastimar.
Devo adver tir dia o leitor, dia
escrevi esta historia, Jogo depois le
a ter ouvido, e que posso portanto
assegurar que nada ha mais, exácto
e fiel do que esta narração. – D’go
mesmo fi, atóna relação das re-
flexões e Sentimentos, que o joven
aventur eiro exprimiu com à melhor
graça do mundo. Eis pois a sua
historia, a que procurarei não ajua-
tar 0 merior reflexão minha assegu-
turãs é raciocínios, factos e mo:
ralidade, nada me, pertence, e que
só “apenas cóllijo c dou publicidade
Fá narração.
— Tinha desnsete anhos, é é havia
pacabadoos:meus astudos de philoso-
phia em Amieas; onde mehs paes,
que são d’uma dás mais adistinetas
familias de E me Ethos man-
Htravam-me como o exemplar . et
que todos os mevs collegas deviam
isempre ter os olhos.
tando, desde já, ao leitor que aven-|b
dado, educar. A minha vida era tão |
reghlar, tinha tão bem comporta- |
mento, que os ineus mestres mos; f
nu SR o para
“merecer este. elogio, mas, oatuia
mente doeil é socegádo, pipe
me ao estudo por ind – contas —
vam me no niaero dus. fr ig a. ã
aversão. natural que eu tinha ao E
vicio, A minha familia, 0 exito des
meus estudos, 6 algumas .perfeições
cxterores naturade, haviam ma 4
feito conhecido .o estimado de: toda
a gente nas e eo batadão da eidade,
Fiz os, meus exames publicos
com tinanime, aprovação de. todor
os espa taderea, d ponta – de que o.
n eqne.a e ilés assistia, .. propozs
me,eu entrar na vida; ecelesinsticas 3
onde deceito, ig, elle, não de
xeria. de adga mais. distineçãe
renome, do, que ná 0. em. de Malta –
“cite meus paes me , deatinávan po
chegadas as ferias, : prepavava-mo,
para regressar ao Jar damestiço A %
abra minha familia que queri
que ompletasse em Puris os es
tudos superiores que me faltavam: E
Continua
Não que eu |
@@@ 1 @@@
mornientos dos homens
“tom da
Í v celebres
“niente dy pensando nas saias
‘interiore e são tão bonitas
ndo raticas, Nasua feiturdlcoys Ali shos Estados ê
“pode enipré; egar-se toda a classê Aristides Themistocles|
«le sedas, não forrando: as foram ada
“que forem suficientemente). Phocion e ‘ Socrates vizam
“consistentes e forrando as fra: st campeltidos a beber cicunta;
“cas com seda de outra côr. 0! a memoria d’este ultirao, .o jma-
feito d’estas’ saias não. sofireu |; sabio dos homens, E ainda
nenhuma moshificação notavel; miiculada:
continuan: à fazer- e feias
“com pouca roda-e adormasndes
se com fólhos em prega OU [ge mentira por. Theopompe,
franzidgs;, ruches efitas estrei- de devassidão * por Porphiyro,
tas de veludo ; preto: Um mo-| go impiedade por istophanes.
| delo que.apresenta verdadeira Seneca viu-se constrangido
? novidade é o que passo: rvdes- a rasgar as urterias. É
«rever. Saia de sedapret: A ratos foi vassissinado por
. tendo por unica guaraição um Rae do.seu pupillo+
“folho- alto da mesma seda) Racine morreu de: pegar pot
* guarnecido de espaço a espaço esgadta que lhe causou o rei
«por grupos de cordões mettidos Li MV UI
Sem um viés da mesma seda É Gamões, viveu. perseguido,
“pospontados 4 machina. Te morreu na miseria.
– Se, como já disse, a caça
yNnão é o «sport» que conta com
muitas partidarias entre as!
wportuguezas, não succede |
«Mesmo com à Viscyeleta, qney “A pci -se muito as qua-
«se vae acelimândo de dia pata |Jigades excitantes do café, ahi
«dia, a despeito dos seus detrac- pelos meadossdo « Seculda sa
ptores. Para entregar-86″ tão | molsetimo. Fazem «elle largo!
hocles foi ijrrastado ar
rinosó, E ade
sado de: inveja” por Athenhs;
—— 4 |
“o café
“fe Northefleet»,
1300 pessoas; Ê «Atlantic», da
“| tes; & finalmente, –
pameno exercicio muitos são os ns tiADE nas Tulherias. Anna
estão em moda; mas é forçoso fé muitas Vezês ao seu mins –
«xeconhecer que a maioria per-| tro favorito, o cardeal Ma: de
gde pela falta de bom gosto. | vino, é
stanto nas cores como nos fei-j – Posteriormente, Lu
tios, adquiriu o habito de
Em modelo verdadeiramch-] café em quantidade. + ;eessiva.
a elegante. e distincto é o que Voltaire, Fontenr &, Delille,
ita dar ás) Fi nm Nas
nin as leito seyelistas. Cons- poleão;, E XYIII e uma:
ta de ama . saja-calção e qm | multidão de benens celehres
QTpo: duto, com mangas Meio | usaram Es abr Sar am de café.
“Justas.de Hanela azul. A saia, | Se o café ten. tido numerogos
o, corpo 8 a, golla Valois estão | partidarios, tambem não lhe:
teem faltado detractores. Os
medicos
po CREA attribr tam lhe a causa de nu-,
s«plastron» de seda azu oom ae sas molestias.
icollarinho, folho e gravata de, Voiaum d’elles que F aa
cambraeta. Chapéo 4 maruja, et, e não oa responi=
a de palha, azul com um grupo deu: 3 :
de pesnas “asa «|? forçoso iadar que o;
O Boy al Oéillet, as Violetas | café é uma poção bei Jenta,
doradas do Gsar; todos ‘sses | visto que tenho bebido algu-
V|mas taças por gia, ha oitenta
annos a esta parte!»
mA vióxos de seda
santa pR ARES
Natúifragios celebres
Em 1782 so4Rogal Georgem,
à fsambem ser 04 quis os. apro de Spithend, 600 afoga-
ses cuamam «as mu-id «Halswell,» no. gaminho
i é Indias em 1786, 386 mor-
| tosj em: 1850, o: iRogal Ade-
– aide», perto ds Margate, 400
victimas; O Bi odhsandos |,
rasporte “militar, nauftagouw)
an Simon’s, Bai, em 1852, seri-
Tenço, tudo reunido em. a | do, o numero, de: mortos 454
tisticos cofres, Emp tado- Os |n’este mesmo ano hanfragou
simultaneamente, sob todas as | em frente-á foz do Douro ovas
fórmas, teremos, resolvido. 9 por porto, morrendo toda (a)
problema denos vestirmosbem, tripulação e p beixos, q 29
pspivando um per fume delici-| de março o «Rogal Elgin», no
oso e que nunca se evapora. [lago Michigan, 285 mottos em
1866 naufragou no. golpho de
Biscaia o «London»,
has estão cond e traiá
+ wnados em agua de atoilet
em. sabonete, em essendig p
Fa à
Mico dº adhaide
modelos de «costumes» QUel qe Austria mandava servir ba!
do seculo passado:
“ECHO DA BEIRA
ão 220 pessoas; perto de Dun-
géness, naufragóu em 18720
“ desaporecendó
White. Star Line, naulragou
ch 1873, em Meaghiór Rock,
morrendo 560 pessõas; em):
1878 morreram 800 pessoas
ema resultado do naufragio do
«Fury dece», perto de Ventuar;
nesse mesmo anito afundou-se, |
no Pamisa, com 600 ou :700
‘pessors, O inávio de’ reereio
aPrinicesso Alice»; ainda no
mesmo. anno . afundou-se ” cora
300 “vietimás, o «Surf o;
na costa -oriental: da Arre sea,
em 1877, nufragou’ o «Faun-
da», morrendo: 800 er dgran-
ena sesta da
Hespanha, em 1889, 3 naufra-
gio do «Serpente» cidisou mot-
te a 200 pessoas.
|iteal theatro de 8. Carlos [sia de Sernaçhe,
primeitá da capital, construi-
da em pouco mais de seis me- ação,
zes. dispendendo-se na Suá e-
di gação a avultada somma de
105:845:196 réis.
|: Aropera que se executou pal
ra abertuva do theatro foi a:
ção de Climarosá: a
um distin
Antonio
o:mysico portugue
seal Moveira,
em breve as: de Janieli, David,
Perez. e tambem as do. nosso]
tugal.
ERRATA
Nó: artigo aque pribllaaísos: nai
primeira pagina. sob o titulo]
«jogo legalisado» onde se Jê,..e
vexame parao poder abioital
etc, deve ler-se;e vexame para
o pudor nacional: que ainda: a
esta hórá arde a fogo santo das!
grandes indignações
CARNE DE PORCO
FRESCA
“Vende JoséyNunes’ e Silva,
da: proxima:sexta-feira em di. |£
into. Rua erro Pinto—Certã,
Conantios Medicas
Pélo Hiro Sr. Dr. Faria
horas da farde
PHARMAÇTIA: CARD 0SQ
morren-|
OLEIROS
à Eai em 4793 a inauguração findo o decendio,
desta casa de espectaculos, a
«Bailarina amante,» Saitiposi- Jose dos Santos Coelhô Cons
Eram empregados: no thês –
“| tro de S. Carlos dos italianos
– Antonio Lodi 8 “André, Leu-,
si. A orchestra, exa regida poi
uedeil.
xou algamas composições. i
Por ,tase tempo as, operas” Comarca da Oertã, Cartojio do
mais em voga foram cantadas | Escrivão, que este: assigna, E Ê
em 8, Carlos, seguindo-se-lhes] nos autos dintração ás jeto a a esta reieção
insigne compósitor Marcos Pomi
gi in E 0 BIGODE | 5
128
JÉ riitamento lidar em quieto é
entracior manicibo as
(bithgde Ja E
“ANNÚNCIO
2º publicação
-»- Editos de 30 dias
Sta AE !
“Pelo Juizo de Dixeito da Co- 208
marca da Certã e cartorio do
2.º ofhic 6, correm, Editos de dias citem
.80 dia Citásido” José “Rodri | pará io” prazo ‘dó ez
em o detzinta
) “O mesmo + [o frabtor,
E dias. gues Leitão, tâmbem conheci- Quo se contarão, findos “os edi.
do por José Raphael, casado; | tó%, palsádos! cinco “ias, E
nº gociante, dé. Canha cd a segunda publicação a
“Som Jardin, agora aúsenteem
parte incerta, para dentro do ;
praso d de dez dias, qué se co- reis, ida ao 3 Estad ouro:
meçarão a tontar passados cin (DEMO bens f peiliórá pena de
co dias dépois da segunda pu- Reselas dr: AULA q
blicação d’estes no « Diario do
Governo», Vir Pagar a quantia
de 23:4%5 veis, importancia dé!
sellos e custas e procuradoria,
em execução de sentençã, ny
acção correccional que propoz
contra Manoel. Henriques, do:
Cazal da Magdalena, fregues
ou, nomear
penhora, sob | pena. de,
se devolver,
ao exequente, que é o Ministe-
vio Publico, o direito de-mome
seguindo-3e os Ni A
termas da execução. ‘ pe
Certã, 20 d’Ágosto de-1897;
Verifiquei à exactidão
Almeida Ribeiro
Otsorivão:
| graphica 134.48, ai à bom, ty
Ja quem compraf os seguintes,
-petos pelo-gen valoro Ê
jbtuzad
o litro “8
Itho pronsasç Eiras
mar od pah RR
Cu bati ela pas, “Pabmóte?
copos gr duados, RA ho iz
o! A pará trancr deb: axo
Pelo Jum? dé Qdo
É Ri
arado teca diriaMi palpitante a Iastrado: ecm perto de
alidados go sk pra FAS :
Descegids! e Mibkrelins odiginiaa de ANTONIO, E AL o
o RR MAD trios
O a DA ASSIGNATURA: Seria alo
semana 3: folhas i ind.º; com’3 gravuras, ou 2 di com Que
CHROMO em separado, pelo preço de 60 REIS, x
folia vom 28 gravuras. e uin CHROMO pelo prey
a proviticia expedir: se. hão quinzenalmente 4. folhas-ou
CIIROMO “pelo preço do 120 REIS, mas não/sa satisir
pão “venham acompanhados da hhportajeia. “Asigr ge cr
escsíptorio da: Einpreza, íua do Norte, 145, nnsq paes Hqranho! rita
GALERIA MÓNACO & nos eee irr oide estiven custaria se
nungio. Considerdmiçse tor respondentes as pessoas das pyoxincias e ilhas
que se rh por 3 ou dngis assigraturas.
e dalhna ent,
Pralávriio 74 e ht Sitra
NOVO ROMANCES: DA COLLECTÃO w
flusirado com jugo? iicas, gravinde 40 reis–cada set
: & Vrjumisgo Va ; ç
@@@ 1 @@@
ECHO DA BEIRA
LYCEU POLYTECHNICO
6.D O OMBRO — LISBOA — PALACIO DE MUÇA
Nºeste ecilegio, que é um dos mais bem mentados da capital,
protessados os seguintes cursos!
1.º— INSTRUCÇAO PRIMARIA, desde a aula mais mfantil.
9.0–INSTRUCÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos lyceus segundo
ano, reforma; b) curso transitorio.
4 *— CURSO COMMERCIAL, professado em 4 anmos.
aº—B las Artes, Gzmnastica, Esgrima, Musica, Pintura, etc.
4Recebem-se alumnos internos, sem internos e externos nos termos
-dos estasítos, que se fornecom a quem vs requisitar.
O director e proprietario
J- J. de Figueredo
FABRICA DE BEBIDAS LCOOLICAS
ALBERTO DA ILVA & C.
Taventores de afamado licor CANHÃO
Fabricna— 40, Run da Padaria, 44
DEPOSITO GERAL Da FABRICA
Participam no publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para differentes preços, taes como: gene-
bra, cognac, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
/ ludamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango e ginja.
Fazem-se descontos para os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez. Este mesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magaifica fabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
encommenda que lhe seja feita.
dans Seidula do Guz dy Grrtã
“Appróvada pela junta ronsultiva de saude publica e nu-
ctoriaada pelo governo. medalha de prata nas expont-
cões de Lisboa 1593, Anvers EISHA, Saint Etienne 1895
“cuncurso de Hygienc Bruxelias 1896, Medalha ce ouro-
diploma de honra, Marselha é Concurso de Hygiene de
“Londres 1896,
Esta agua apresenta uma composição chimiva-que a distingue de todas
“as aguas minero-medicnaes até hoje empregadas na iherapeutica.
Deve as smas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumina»,
“que no organismo humanoa ctua como «adstringente tonico e desinfe-
tante», e assim se explicam os notaveis benefícios que 0 seu uso produz
“pecialmente nas doenças de:
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
DADE. ULCERAS. SYPHILIS, DIARRH4A, PURGAÇÕES, EN
TERITES E KAS INFLAMAÇÕES EM GERAL.
“Não tem gazes livres; sabor’muito sgradavel quer pura’quer mistiwra-
“da com vinho.
A” venda nas principres pharmacias e drogarias o nos Depositos:—
‘Porto, rna de Santo Antonio, 49. — Coimbra: Drogaria J. F igueira & C2,
—Fignuira: Pharm. Siniesid’Oliveira.— Thomars Pharm. Torres Pinheiro.
Deposito geral. Rua dos Falqueiros, 84, 1.º
LISBOA
La oratorio chimico-industrial
CENTRO COMMERCIAL
RSA
são | menda de fogos, em todos vs gene-
Igueita-—Rua d’Alcantara, 62 A.
de
A. P. Moreira 1 obo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo d’Ourique)
LISBOA
Este estabelecimento tem actnal-
mente em Inberação, e jrde desde
Já satisfazor todas as encommendas
que lhe sejnm feitas da provincia,
dos ségu ntos productos: GRAXA
QUADR ADA Popular); dita preta,
redonda, (M. j,onp)n.º 2; dita n,º 1;
dita de côr, po 2; dita n.º 1; dita
ra pellica n.º 1en.º2
Pó ENSBUTICIDA (M Loup)
preparalo para a destruição dos
ratos, tonpeiras e outros animaes
damninhos,
CREVER, em frascos, ou latas de
47 hitros. ;
ELEXIR DA >IBERIA para a
tura prompta é radical das frieiras.
Remette-se para a provincia, franca |
de porte, a quem enviar 280 me
em estampilhas. |
Mais de 20 annosde bem exito!
DESINFECTANTE |
ASIÁTICO. TINTA FARA ES- Itabacos etc.
Di
LUIZ DIAS
Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapens, guar-
da-chuvas e sombrinlas, len-
ços, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
torios, folha de Flandres, esta-
|nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa e objectos do mesmo, vi-
inho do Porto, licores e cognac;
livros de estudo € litterarios,
FOGOS D’ARTIFIC£O
U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Certã, satisfaz para todos
os pontos do paiz quelquer encom-
roa, por preços sem competencia.
Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, d’um effeito surpre-
hendente, rivalisando com os me-
thores do estrangeiro.
Este pyrotechnico, já bastante
conheco em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
foi qnem forneceu os fogos queima-
dos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em ‘Thomar pelo
de Gualdim Paes.
Corespondencia e pedidos ao py-
rothechnico
Darid Nunes e Silva
RETRATOS
Tiram-se em differentes ta-
manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez.
im io Citado ão ei Sp sa rar
TIPrOGRAPEIA
DO
RUA DO VALLE
esmas
N’esta ollicina se fazem todos os trabalhos cónecinentes E
arte typograpaica, para o que tsm pessoal habilitado, por pre-
ços assás rasoaveis.
Acceitam-se enconimendas de facturas comutereiaes, bi-
lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participições de ca-
| samento, etc., ete.. impressos ofliciacs e bilheterde visita. para
o que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-
teriaes que mandou vir expressamente das prirmeiras casas de
Lisboa. a
Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez é
promptidão.
Encarega-se de ir tirar pho-i
tographias a qualquer Popiá
d’este concelho, mediante ajus- |
te especial. a
Quem pretender dirija-se a,
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio —OERTA,
dinbries a Bagar
DE
Papelão nacional
Unica premiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1893.
Cada maço de 15 Kg., contendo
8 a B0 folhas, formato 64 x 80, 900
réis,
Satisfazem-se com rapidez todos
os pedidos, sendo postos em. qual-
quer estação de Lisboa por conta
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco mas
sos. Acceita-se apara em troca. –
«Grandes descontos uos revende-
dores, sendo a prompto pagamen-
to». oa
Todos es pedidos dirigidos ac
escriptorio da fabrica Brito No
LISBOA
CARRO
José Alexandre ‘d:. Costa, de
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro com parelha, cu-
jos serviço prra qualquer loca-
lidade, entre Thomar é Certã,
faz por preços conmodos.
LOURENÇO UAYOLLA
CORAÇÃO DOENTE
1 volume 500 reis
Vende-se h’esta reilacção
Tambem se vendo no Centro
Commercial—Praça do Commorcio
— Cortã.
Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia
Agencia da Companhia de
Seguros Portugal.
1a 7, Praça do Commercio, 1 a 7
CERTA
er A] SEI Saio
BOM NEGOCIO
Avrenda-se a cása da ahtigá es
talagem da Maria Molerra.
Quem quizer derijase a João
3º Branço—Uertã.
CO TYPOGRAPHIA Ria do
WAISDÔRESDEDA,
“Elixir, Pó e Pasta dontífrívios Tes,
RR, PP, BENEDICTINOS
da ABBADIA ds SOULAC (Gironde)
DOM MAGUELONNE, Prior
B Medalhas de Ouro:Bruxeilas 1850 — Londres 884
| AS MAIS BLEVADAS RECOMPENSAS z
Peto Prior
so DO BT time BouRsAvD
«Ouso quotidiato do Miixtr Den- /º
fifrício dos ER. PP. Benedio AV?
tinos, con: Gose dé aguidas
CeRios anbranquetos, foftateo
do é sartiando as gengivas pêrtel.
as.
« Prestâmos um verdadeiro gor RE
viço, assighalando 4os nossos lel- À
tores este antigo e utilíssimo ES
or vo o
o mal
* preservativo contra as
Etscosbs Gentarias. 9 .
ua fundada mA EGUIN CS SaBESS É
Agente al: –
Deposito em todas as boas Perfumerias, Pharmusiaço Oróguer
INSTITUTO ELECTRO-HOMGOPATHICO
RUA DA PALMA, 115 1º
Director-Proprietario: — Mavedo de Bragança
Depssito geral (Portugal e colonias) dos medicamentos ELRCTRÓ:
HOMGEOPATRICOS :
Phaimacias portataeis pata hospitaos, azylos e missões
carteiras de bolso para viagem com os pri cipacs
remedios; livros e revistas em toras as linguas civilisados
para o estudo eseléntifico e pratico d’este eystema
Este estabelecimento compõe-se te consultorio medico onda
se dão consultas todos os dias das 9 ás 1 da monhãy
da lús 2 da tardee cas 6 às 8 danit
GRATIS PARA OS POBRES
Pharmacia especial, laboratorio chimico é bactereologico; parfumavia 6
alimentação hygienicas. e :
= TS PRE PE SO AA ia
Suceúrsal no Porto—INSTITUITO ELECTRO.HOMGEOPATHICO =»
Pharmacia Central RE *
Rua de Sânto Antonio Zo5 8
Fornecem-se quêstionarios aos doentes Aderense telegraphico
das províncias e estrangeiro Elcetro-Homicopathiz LISBOA =
ALFAYATARIA
“Prabalhos im todos os generos poi artistas de Lisbcd,
Garante-se a perfeição e bom acabibento das obras,
FATOS DESDE 44500 lts
Grande sortimento de fazenda de là.
CÊNTRO COMMERCIAL
Liz Dias
1a? Praça do Commércio, 147
CERTÃ