Echo da Beira nº38 17-09-1897
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NUMERO 38
SEXTA
“FEIRA, 47 DE SENÉMI
RO DE 1897
ger sum re
ADMINISTRADOR
Brazil –Anno.
Africa-—Anno..
tração ao administrador para a Certã.
Os originaes recebidos não se devolvem, sejam ou não pabli
[ENo corpo do jornal…
| Annuncios permanentes preço, ennyeneional.
00 roia alinha
RUA DO VALEÉ = oBBTÀ e “JULIO] DA SILVA FE RENA
Fm nem Di em
ASSIGNATURAS |) MOMORANDUM | | ASNb) xcios a
Um anno.. | À correspondencia relativa a assumptosfda redacção ao di) | Cada e: ou u espaço:
Semestre. …. | jreetor dos jornal para Sernache do Bomjardim: e da adminis-l, Repetições,, Rae RR
FLAGELLO DA VINHA
Na ultima reunito do Con-
selho Superior de Agricultura
tratou-se de duas novas doen-
ças, que ameaçam Os nossos
vinhedos, cujas despezas de
grangeio se encontram já tão
avolumadas pelos cuidados e
tratamentos demandados pelo
ataque dos diversos parasitas
vejretues e animaes que os teem
invadido.
Os dois novos males de que
se trata gão a «Iceria Pureha-
si» e 9 «Black rot».
Ha alguns poucos annos, as,
laranjeiras da margem direita
do Pejo começaram a ser assal-
tadas por um parasita animal,
exija asção successivamente se
Hi | peneralisando e crescendo
tm intensidade. Era uma co-
clienilha nova nospomares por-
tnguezes, Que foi identificada
com a «Lceria Púrchasi» Mas-
kell, sen ido esta determinação
verificada e qonfirmada,; poste-
Ee p’ lo distineto ento-
mologista americano st Ho-
ward, que pessue uma com
petencia e conhecimento espe-
cial da historia d’aquelle inse-
vto, superior a qualquer ou-
ixo, : e
Eoi em fins de maio do- an-
no passado que o st, director
ral de agricultura, conselhei-
E Elvino de Brito, viu a co-
chenilha em ramos de acacia, e
fmediatamente foi ordenado
gue se fizessem, na. estação
chimico-agricola de Belem, as
preparações necessarias para
Ee proceder ao seu reconheci-
inento nderossopico, 0 o talen-
vxo apronomo sr. Alfredo Le
Foca, que ainda recentemente
teso oceasião de afirmar o seu
Yator com o proficiente relato-
dio sobre a muromba das vin-
E asdo Douro, fui encarregado
ide estudar a nova doença. das
é um
pertencente |-
ao grupo dis cocrideos, que
roriginaro da Aus
falta, e que é conhecido ha
bastate te mipo, vos E
É nidos, sab ade R omináição vi
dar de «Puta “Panto
Purchasi»
insceto hemiptero.
Seále o.
a especie, como o genero, são
novos na Europa, sendo Por-
tugal o primeiro paiz que re-
cebe a visita de tão damninho
hospede, O genero foi estabele-
cido, em 1875, pelo illustre en-
tomolozista francez Signoret,
sobre uma especie achada na
canna de assucar na ilha Bur-
bon. Signoret, já anetorisado
por outros trabalhes de inse-
ctologia, entre os quaes alguns
sobre o «Phylloxera» da vi-
nha, descreveu com fidelidade
uma femea adulta e uma larva
recentemente incubada. Foi de-
pois, que Maskell, naturalista
da Nova Zelsidio; tendo Tec
bido do theologo e physico dr.
Purchase specimens de um in-
secto encontrado em Auckland,
e que, parecia ser identico á
«Iceria sagchari» dé Signoret,
o determinou com o nome es-
pecitico de «Purchasi,» descre-|
vendo então varios outros esfã-
dos, E esta em resumo q histo-
ria do novo flagello dos vinhe-
dos portuguezes,. completada,
bem cômo o conhecimento da
sua – biologia, pelas valiosas
observações de mallogrado en=
tomologista americano Riby
g do sr, Howard,
A alceria Purchasio cuja
visita nociva bemos, é, de
todas as especies do genero, &
que tem uma distibuição mais
larga, tendo já sido indicados
como Dabitat sei à Aústralia
a Africa do Sul, à Nova Ze-
landia, a California eo. Mexi-
co; é tambem a que maior ntú-
mero dé plantas ataca; porque
são poucas as que lhe tem es”
capado até agui, comquanto
lhe nereçam accentuada prefe-
‘rencia as larânjeiras e as aca-
cias, Em Lisboa a sua invasão
tem alastrado bastante, e o seu
assalto tem-se manifestado em
árvores, arbustos e plantas
herbaceas: Parece omnipbyto-
vora, O maior perigo do seu
ataque é, porem, nas videiras,
cem tambem.
Na estação chimico-agri
de Belem: tem se feito ensai
dé trafiménto com varios ia-
secticidas, e maior ow menor
[sua indiscutível
onde ella recentemente apare-|
à rector, dr” Abilio Marçal.
end Annunciam-se publicaçõesde que ssreceba am exemplar.
de quasi ccioso o seu emprego,
depois das largas experiencias
feitas nos Estado Unidos a tal
respeito. E” por meio dos ini-
migos naturaes que perseguem
a «Iceria», que ella deve ser
cembatida. A America, no in-
tuito de defender os seus po-|
mares e os seus jardins, che-
gou até a importar da Austra-
lia alguns-d’elles. Na sua lista,
que não contem menos de vinte
especies, fivura como 0 mais
encarniçado, pelos seus habi-
tos unifomes de alimentação, a
cY ‘dália cardinalis», enjo im&
portação o sr. Howard, com a
auctoridade,
aconselha que se prêômova em
Portugal, a exeniplo do que se
fez na Africa do Sul. Podemos
tambem ácrescentar que esta
recommendação. foi acceita co-
mo merecia, e que já foram
ôfficialmente reclamados exem-
ção sufficiente, e no estado ma-
is conveniente para a viagem
de dez ou quinze dias, No Es-
tados Unidos usa-se já um meio
especialde transporte para esse
fim.
Pelo que toca ao «Black rot»;
ou podridão negra, que ‘é tam-
bem wma doença origiuaria da
America, é contra a. qual po-
derá dar resultado, proventura,
o mathodo applicado contra o
mildio, havia suspeitas da sua
apparição tambem, nos vinhe-
dos nacionaes; mas, conforme
o quê ficou coneluido da dis-
cussão otcorrida no Conselho
Superior de Agricultura, póde
assegurár- Se, que a Sua invasão
hão se manifestou ainda em
nenhima região. vinicola do
paiz, segundo informações cui-
dadosamente recolhidas; e àas-
sentou-se por isso, nas medi-
das que devem ser postas en
pratica para evitar, quanto pos-
sol, a sua à oc ioado
e abbilio bilio Marat
1 em estado doênte ná PE
irúeira, 0 nosso: pao di-
O nosso presado director
entro: É já em via de. convales-|”
cent ; Com o que sinceritmén-
resultado” Suppomosy comtú-|,
té nos cong ratirtamos:
plares da «Vedalia», em por-|.
ESTRANGEIRO
eee
França
Resoa ainda por entre hym-
jnos festivos a aliança franco-
russa, incontestavelmente, um
dos maiores acontecimentos
politicos. deste seculo.
Os mal disfarçados. desdens
da triplice aliança e os descon-
fiados rémoques da velha «al-
bioú» não conseguem arrefecer
vos enthusiasmos dos dois – po-
vos,
Como curiosidade damos a uns
periodos do «Graulois» narrando u-
ma scena que diz ter occorrido a
25 de agosto em Peterhof? no er
binete do imperador Nicolau, após
as duas famosas entrevistas que se
effcctnaram, uma entre 0 czar e O
sr: Hanotaux e o conde Monraviefl,
ea ontra entreo sr, Felix Fuure e
aquelles dois ministros: |
O tratado d’uliança já estava as-
eiguado, mas havia que juntar-lhe
uma nova clausula cujo texto, como
é natural, deseonhecemos, mas: que
tem por fim consolidar mais, e de
modo indiscutível. a paz universal.
Or. Felix Faure collocou-se em
frente da secretaria do imperador e
escreveu de pé por seu proprio pu-
nho, o texto d’essa clasula addiceio-
nal idictada por Nicolau II. Deve-
mos accrescentar que foi a seu pe-
dido que o sr. Felix Faure tomou a
penna n’esta solemne circumstan-
cia.
Por baixo d’essa elansula quatro
firmas foram postas; os dos dois
chefes do estado por cima das dos
dois mibistros dos negocios extran-
geiros.
No momento em que o sr. Felix
Faure ia a erguer-se, o imperador
Nicolau II, advinhando talvez o
pensamento d’elle ofereceu ao pre-
sidente, que acceiton recunhecido,
o trazer. para França, como recor-
dação: d’aquelle bello dia, a penna
8 O tinteiro que haviam servido pa-
ra as aesignaturas.
Hespanha
u assassino de *anovas abriu um.
| | periodo de grandes incertezas poli;
ticas 1
65) partido conservador NE
non- So
O mesmo que em Portugal acon-
tecen com o partida regenerador
após a morte de Fontes, Do. parti-
do regenerador ficou apenas o no-
h erdado , não! eoppropriados |
por, muitos ini a seus declarados
e por alguns fponcos) legitimos que
se gubimetteramo > d
Os fenirapith temo o abatimento de 20;1º.
e Sabes aeb EA lada ER AN SR
Ainda jimanhã ha. de, sob à pre
sidençia de Silyella, chamar-se cmo-
derado qu. conservadora, O ETUDO
que, Jhe geceitar. a, presidencia; mas
ê outro agrupamento, –
Tambem, se acrefita, que Sag
mudára Las as gen ições
da politica bespanhola no quo rez-
peita ao seu ultramar. , js
A Hespanha, como nação di
tica, é a primeira do mundo.
Até por isso lho chatas ,catraza-
da» a gente do «adventismos. Os
tues que por serem cultimos» asp
rum a -ser consider ados — «primei;
ros». Pois nós soros, dos ntrazados
tambem. Isto de quebrar laços, Ce
patria e de familia, quo o mesmo é,
dá sempre, monstruosidadss,, ú
A Hespanha .sempro . qa pode
ser-nos desagradavel uão é boa vi-
sinha agora mesmo. «6 d’olla que,
tem partido as noticias, quo. maia
nos damnificam, mas acima do tu:
do, a verdade ca nossa conscien-
cias
A ÃO ta 1 terra de ai
patriotismo, quase encontra as Eu-
ropa. Talvez —no mundo..
Andam por ia esrliatas Stop!
canos a espreitar Sum;
ellos são, aates de tudo, hespar
e pela honra de Hospanha, e Rae
sua gloria, +
Teem imatitos ia os,
visinhos, maus tambem tesm
aas virtudes. Ê
o homem, ia
hespanhol. se tem sempra mostrado,
8 declarado é Emilio, Castallaç. Pois
bem:—depois dos , seus ho cândE
mentos políticos, depois, de ser con.
siderado um tbeoriço, um :philoso-
pho; um platonivo, no seu abstêncio;
nismo politicoou noseuevelucionsma
republicano, Imilio Castellar— q
genmuno hespanhol—ostá adeante.
de todos os revolgeionistias no. cons
ceito dos seus concidadãos; até us
Margais lhe ficam a perder, de vis;
ta, Se âmanhã as, evensuglidades-
politicas do visinho repo proclamas.
sem a republica, seria niuda x pres.
sidencia de Castellur a mais avore-
cida da opinião, na Hespa hat
Alcoy seria fujo atolento pari
exaustamento, da Hespanha,
ainda arde em febre, mas sente-se
necessitada. de repouso…
Por absurdo que pareça “oque.
vamos dizer, não quer a uQaea cons,
ciencia que 6 ocenltemos:, Nem , >
consente a nossa confio) taneida-.
des:—Canovas— aparte a múnstrnos
sidade do seu desapparecigentos,
desap arocem ate, er para bem da
sua, SA oria, da gua ee iva ao apo,
geu, é só lhé restava ou cuir ou
descer.” | Ms
Às náções folownei vivem “em
RONSOR
excel
ppa & permanente, : grise., À
Belgica pretendendo o Congo e 4
Alemanha, metendo-se ma África
Oriental E Oceidental, , cairam, ema
Perros que mais cedo que mais tarde
@@@ 1 @@@
rude consider:
Ainda se não y
a €
dencials
Ro pólitiva
ap » €
vista ss 3 nem a resulta Cuntdos.
Qranted primícia Bose mo Ja Di]
atio de Campinasa do 10 de agosto
em dowmento precioso tirado do
«Boletim official E um manifesto
exglicativo dos ultimos aconteci
mentos, assignado pelos srs, Glyce-
rio, Bocayuva, Lauro Sodré Pi.
nheiro Machado, João Cordeiro, T.
Delhm dos Santos, J., Gonçalves
Ramos, P. Velho de Albugrergue c
JS doaguim de Abueida,
Neentanto a imprenswopposteio-
“mista diz es maiores aggravos 0 in-
jurias ao sr. Prudente de Moraes.
Parece porem que grande inatoria
q cerca e secunda,
Veremos v que
ras.
A questão de Cumndos persiste
ainda eriho “e compreheéndo bem
porquê, :
“Tunto mais quenpenas fem como
esmbatentes ao lado do Conselheiro
mil e quinhentos a dois mil” Jagun-
ços; nada mais! e nem adestrados,
nen bem armados, nem fortinca-
dos.
Francamente, não se conprehen-
dane
O fanatismo pude fazer inteme-
ratos, Mas cegos e sitídos, v que
não entra nem na tacuta nem em
dotes múlitares. Estumos certos de
que em breve acabua uquella a-
no mabid de.
dizem os leito-
O
Abilio Mavid
Tem passado incommoado
do sande, o nosso prezado col-
les Abiho David, Que este)
eu tranca convalescença é O
que da coração lhe. desejamos.
aiii nica ad ua
Fego a
Na noite de segunda feira,
manifestoú-se principio de in-
condio essa do sr. João
Laitão, de Sertache, sendo To-
go extineto, Felizmente não
houve prejuizos importantes
devido &s promptas e aserta-
das madidas que tomaram.
em1- Folhetim do ECHO
Historia
do Manon Lescatf
ea Jem
entrbina PARTE
Sou forçado a remontar-me até
“a epoeha em que pela primeira vez
ençontrer a catalheiro Des-tiriensr
vo mais do seis meges antes ea
minha pastida para Hesponho.
Minde que em paras vezes aban
dameva o desterso é astidão aque À
me vota, a amizade e
: caríidio
ao “inha a rata Nha pis bevavam
saber algunkis Pequenas Ymgeus,
eu eneirtava tanto quanto me
pas-tvel,
Voltava de Ruão conde ela me
tim pedido que gole)
sm lunento de nu cansa, no p:
o da Normandia,
ácenca da
de de Uitmg GERFAS, de quees|
e age
“Correio da Moda
Agora que “a politica está
em lérius’» começa À approxi-
Var-se o ortomno vamos nós
“Joitervcer às nossas gentis Jei-
toras o que a moda pensa – de-
cretar para essa epocha.
“Vejam as nossas” leitoras —o
que a tal respeito Jhes diz «A
Moda Dlustrada»—um jornal
que todos deviam assignar—,
redigido pela penha elegantis-
sima de Alice P’Athaide,
Tratando-se de modas de outom-
noy das quaes já-devemos -comegar
2 oceupar-nos, a. jaquette de meia
estação é-b que apparecoC em pri
logar e que seguramente se-
rã acolhida com tathistasmão, por
que, usada sobre ps vestidos de sb-
da ou de IR ligeira de verão, psr-
nuttirá supportar os primeiros frios,
dando tempo para pensar: com o
necessario eocêgo na confecção dos
trajos que a Moda idear paia a pros
xima estação.
Os modelos de jaquettes que. se
usarão este anno com carácter de
novidade nada deixem a desejar e
n’elles reuniu a Moda com singular
aterto elementos de indoles oppos-
tas que tornuib mesos sensivel O
grande contraste que existo entre
as modas do verão v as do outo-
no.
Au juquettes a que me refiro não
“do unito compradas é -imozelam
perfestamente o corpo. O quado
das costas É Infetro e as co-luras
que o ligam aos meios qitarios es-
tãoy como todas as vtitras, otcultas:
por galões Iavrados; À fagenda es-
colhida é panno de Sedan, cór de
rola, côr esta muito emu moda, e à
gota de phantasia, assi coro ds
bandas que veniplotam os quartos
da-frente, estão cobertos de folhic
nhos de renda creme. Ás mangas
são inteiras, coin galões e botões de
phantasia. a
Outro modelo muito distineto é o
que passo a descrever. É! de pan-
uo egris» perola. Tanto. as costas
como a frente ostentam npplicações
da mesma fazenda cosidas com tm
cordãosinho de seda verdesmtisgo.
Os quartos da frente são recuitas
dos, assentanto os recortes sobre
tolhos de musselina de seda verde-
musge pregieada 4 tmachina; estes
folhos rodeiam a golla e toda a ja-
ella tinla pretenções pelo: lado do
mem avó fraterno.
, Fendo. tomado pela
guass
habitantes em alarmes,
baforicos de casa; e
jtnhom chegado Ravia. poúco tempo
usciarecime
Cpulaga cirio
glazia das mini
tum arelheiro, de mus
Bros appiartec
Pterdo-s em
he pede me ini
de wma tal desorneir
—Não & mada suthor, apenas nenhum que te no boi
estrada de
Kyrenx, onde dormia primeira
nonte, chegnei no dia seghinte, ao
ijoumtar, a Passy, que está afastada
daquela cidade cinco ox seis Te-
Fiquei syrprebendido, ao entrar
na povoação; de vér todos os seus
subindo es-
correndo aas
encontrões hs Grs ontras para de-
fronte da pórta de tina má estala
gem; dimte da gnak estavam paras
idas nas calegus. Os catallos; que
pareciam monxtos de fadiga e calor
mostravam que os dos vehicitos,
+
ver pra Me taformar da cansa
ide tão grande tmunlto, das poúgoós
s obtive de uma po-
caãso
imtasyaté que
t ;
lo & porra dir Casa é
se nos motivos É
BEMA
EEHO DA
Barato o verão celebraram-se
juítoS ‘castimentos ho esmpo, por-
que o tostime de casar hos sitios
de recreio que se elegem para pas-
sor o verão accentuam-se de dia lettes» de noiva que se levam a u-
ma cerimonia effectíada ia egreja
de -wma-aldeia ou na capella de-um
castelo tuzem bastante diferença
das que se adoptam tas grandes
cidades, não em côr, que continúa
sendo em todas as v :casideso bran-
co côr de neve, mas no feitio é nos
enfettes, que devem ser dhais Eim-
ples e medos ricos. Citaréi wi mo-
defô como exemplo. E” de seda ob
tomatia: À saia prolonga-sê em meia
cauda redonda e está guarhecida
com tun avental estreito de. renda
tendo sobre a tostura dois ramos
de or de laranjeira, Corpo enrto
com plastrons de renda e três ra-
inos de frotes dé laranieira, dois
no peito-ao lada direito é mm maior
na emtura do lado esquerdo. Man-
gas justas, com lagos: de tulle: nos
bombros. Vêo de tulle pregado com
um ramo de fores.
Parece que entré ns novidades
que hão de apparecer no proximo
outono figuram ins chapéos’ eujas
formas são de panho lústroso, em
pregas, Franzidos, ou pregúeado à
iachina. Os contornos das abas
serão gusimecidos com tiras mais
ou-ihenos largas, feitas com Rribé
bes do messto pano têcidas imis
tando os desónhos de seda, Us ens
feites consistirão en) fores de seda;
velludo, pluinás de côres phantasti-
case grande projusão de fivellas
cotn pedras; esmaltes; doiirados,
etg Nos vestidos tunbem se em-
prégarão muitas bvellas;
Regresso
Regresson a esta villa, 0 di-
gno delegado desta comarea, o
sr: dis Ánitonio Victor Lemos
da Rocha, E
Estada
Estãoem Sernache, de visita
ag sr. João Nemegio da Silva e
sua ext famiha, o sr: Eduar=
do Angusto Pereira e sha es-
post, a st* D. Maria José Pe-
veira. uma duzia de raparigas perdidas
que conduziios ao Havre; ando
devem embarcar pare à America.
Ha algumás bein Penttao, e talvez
de destá géute. 4
Por-mé-ia retivádo, otivindo esta
explicação, sebão viessem em segui
da és lamentos de uma velha, que,
sabindo da estálagem é prndoas
mãos h& cabeça; gritava qué era
uma barbaridade, imã cousa quê
fazia hortur e coinpasão «+
neo que? perguntei-lhe,
== Ab! senhor, entre; é veja Sé o
espetactlo Rô É capaz de cummo-
ver o coração mãis empédronido.
A curosidade foi-me apeur do
cavallo; € extrei na esfalagem, 2 ão
-em grundo cistos » vi com effeito
[bastantes para ter motivo de me
Pentetnece? –
Entre 4a doZ6 rapárigas, na es:
tavam prezás pel cintura seis a
seis, Bavit úuia cujbsnirdos e figu-
ra, int São pouco de agordo com a
ul posição, que dali fôra
tomado por pessoa de ele-
“| questo. Mangas meio justas com for
Ea os ge mnaselina. .
para dia, Como é nutáral, as «toi,
sejá isso 0 que exeita a curiósida:
Desvendando-se das núvens
que a encobriam, a lua, a via-
jante noctutna dos espaçosdes=
conhecidos, veio mirar-B2, à
poetiza, nos Caliaes tlugantes
de Veneza, cujas aguas, tmo-
vediças, erám pras conto os
brilhantes e frescas tomo a5 às
madrugadas de primavera:
Num fundo eseuro de pái-
Bagem bohemia, a cidade dos
põetas; destacava as luzes. tres
mulas dos seus magestosos e-
difícios, como se tim fada des
conhecida tivesse levantado,
das margéús do Aditátivo, es
sa vizão das noites antenas!
A gondola, tão branca que
o luar sentia-lhe inveja; vinha
descendo; lentamente, fazendo
ouvir, a espaços, a queda sua-
ve dos remos; como azas gue a
fizessem deslisar sobre aúublla
superficie erystalina É seintil-
ante Debtro d’ellaz um pois
cocréchinda cn’ttm cosmo de
veludo, via-se uia Vesatisiit-
Neres que a Itelia possur, su-
ave modelo dog sonhadóres;
idolo puro a tujos pés Detis.
que a fez; sé ajoélhor – djnixe-
narto; pedindo-lhe a graça os
seus sorrisos paia os espalhar
ut timplidão infinita dos cspa-
cos, como tonstelluçõos de ly
minosas é fulgurantes Estrlo
las. .
Fitava o Espaço Contos sens
olhos langides como a sondar-
lhe as arcanos, pelindo-lhe o
afago da briza e os beijos frios
da lua que a osculava a meto.
Os seus eabelos, dubi Jovio
suate, tinhã-os espalhados, vo-
volta do colo de slabastro:
– Sonho de poeta, essa mit
lhér tinha a graça das ondinas
e servia de exemplar forthosis-
ia it o
mo roscas de serpentes, eim
simo && Venus que a antigui
dadeidolatráva, o o ;
Subito o gondoleito, deixam
“do abandonados 05 Pelas,
tou dum bandolim as primei
[tás notas d’nma dessas esplenê
didas Darcarolas venezianas
cujo Sentimênto e ternura DZ
filtra alma à sensação agia”
davel do úm sônio de eternas)
ventirás: À fúa 40% Cisava-Sd
com essi musica que falha a
coração Apaixonado, era Uma
inclodia de hor, nb canto su?
S-ctradúzia Sentititen>
tos incxplicaveis esparsos ná
doce uigiá dessa notté feiiz
teia: :
A Yartea ia descendo; ea vo
do gontlbleiro perillnasê poco
a poucos Aquela o deviá
desupparecer, e; toi clay, é
lh, a bteria vin
dos EBjiaç “8 Iotiutos preza, E úm sor Dante da, bela
Yeheziánds solbia-so; tambemio
entre as nuveiis tór dé opala
Véniza, a cidade dos po
einbulada silâvemênte dia bi
sa adorihecid otvilido, aindé
au lultot, d vorburent, as hotas
Hariitoniosas esse jitdolmt
feiticpiro avo topnidiôntlo: jueis
ga teadseição da bartatola d
ulhoE,
INTES
getiti; ondé
%
4 Strnas
Pantiloth É ot di”
pio Nunes
che, o st: Possi
da Silva: Gatda
Saiu pira Paco d’Áreos
sr? D. Manda do Ceu, gemihs”
sima Skhk do thgho médico de
Semschejo gr. dr. Matios ê
Silva.
dice de que todo o fato Estará to-
berto, de-feavim-ma tão ponto, Que
a stia vista inspicou-me résptito e
compaiéio:
A pobre tapáriga prociiravá toi.
tar se, fantó quanto a sua cadeia
Ho pervttia, «fim de estonder o
rosto aus ávidos ólhos dos especta-
dores, e esse esforço pará se ocit-
cia ser originado pelo mais nobre
sentimento da ihodéstia é púdicia
Coma os seis guardas evo acomé
panhavam esta desgraçada
tectaveulo no mesmo apósento que
as raparigas;- chumert o chefe em
particular; e tratei de ebrcidar mé
sobre & sorte dosta bélla e iúfbliz
Jovem. E
— Fomês Biscala ao Hospital.
ordem do tenente poreralda
. 6 todas as probabilidades
são; de que eRa não estava lá em
(cerrada pelas sãas virtudas. Peonho a
Linterrogado varias vezés
jornada; mas óbstinoussé cdy
me responder; e amda que us;
icébt ordem de a putipar mais do
gerarelho A lisleza que selque as SUtrar, mão” tenho: por iss |
bs deccphavao HO Postop 4 humudo Ederst do de ver para com ela bas
tar, era tão nátrral, qué bem pare-
turba;
deradro ah ais E (dy ria d ppa
A
tante consideração; É sie nie péss “3
becê trite Ósta rapaiiga vule algubiá cousa tnvis do fio às siisá Companr
heiras. AH Está um giabtebo, ajfili —
ton o aréhsiro; que poderá, melhor
do guê eu, 18 mlo da cáúsa Ha
da sua desgraça: tenh’a atom; An
hado désde Dáris, sem cessar mn O
uatante de Glcrar, Por torcê é su a
nihão, ou sck alfante. o 4 j
Folé-ite pará o canto dn cas i
kondo o rapáz estavã sentado. Pure
ci& abforió p’úma: profhúda, mes
taçãos fúnca di imagem mráis VISA
Pe pórferia da côr estiver vestith
tcom siipllciladegmas distinguedto
iogo & qr jncita vista; um homen
inão nascido ca pr ta “sy sera
tetutução. apr xhnermo doll
levantol-sé, e desuób.is nós
olhos, tiu set todo; nos séu MOS
Pmentos vu a ti) fivmra e nobiezé?
Eque sénti pó em dr br tima ford
Vrresistivol vê querer Ré bebi
@@@ 1 @@@
ABr o —
Chegada
Chegou a Sermache, o sr.
padre S bastião José Pereira,
SE a
Eistada
Esteve entre nós o ilustre
cam llão do, regimento de In-| 9
fanteria 11, o sr. José Parinha
– Martins.
Beença
Passa bastante incommoda-
do de suule o st Sebastião
Braz. Desejamos-lhe promptas
melugras.
, mitos cxe- sem
ne + pru
cão sa
Regresso
fressou do Brejo a, Lis-
Oirciras agredir alo commer-
viante da praça de Lisboa, on
des tem, bastante sv mpathia.
RR (== ate
E Dr, João dlibeiro
vos 9 de setembro
ae s8m7
No é O
eelebyon- da Santa
rdia. desta
fa R
ibaça expensas do sr. Manor]
thesoureiro da
ra Earets É uma mis-
‘ ando n alma dos.
qt Jão Ribeiro «Andrade,
“A umoia.
ot celehrante o Rev.” Joa-
im Pinto d” Albuquerque « a-
poltão da referidaSanta Casa
F aan ram a este acto os srs:
Francisco Barata, Nogueira
i: ras admintatrador da Con-
selho; ‘Theojonio Ribeixo d’An-
frade, proprietario; Antonio
Aives, esgripturatio de Fazen-| 0
da; David Matheus Pi cheiro,
*-cretano Vatlministração; Ar-
tome Maria Romão, secretario
da camara; dodo Mutins da
silva, recebedor do concelho;
dost António Lopes Eerreira,
!ibellião de notas, Padre Vi-
«or de Jgstás Maria e Espirito
Tanto, e ndjue tor Homaz Mat-
tos Patricio, regente da phui-
tarmonicas João Martins, nego:
stante; sugusto Antonio Ro-
Augusto Matheus Pr
“selro, semimunstas €
FINUGIO de povo.
E immensamente sentida
“Sta terra, a perda do ilustre
“ado, cuja faita, tanto é sm
Eae Esto como aos seus
Conterrancos € amigos
(ane são mumer
Einediavel.
a Tap IE
SsHnOS) & IN
ai ga a xaguear por |
É & ‘Phomnazedos “Santos
“leitando o mesmo infractor,
grande |º
ECDO DA BEIRA
» Agradecimento
&s abalio assiguados a-
gradecem reconhecidos a
todas as pessoas, que se di-
graram de assistir às mis-
sas por ces mandadas ce-
tebrar. no trigessimo dia
do faliecimento do seu mai
chorado esposo e pae–o
seshor Bouwtor João Ri-
peire d’azdrade—. ma Ca-
pelia da Casa FAruola e
nes Egrejas do Castello.
cabeçudo. Nesperal, Ser-
ache, Certã e Pedrogam
Peguero: eprotestamo seu
alucero agradecimento aos
Rev.” peresbyteros. Guee am
nisirama ao seu convite.
cclebrazdo w’esse Gia por
sua alema.
Amelia, £8 de setembro
de 9%.
Maria do Carmo Maita
(Ribeiro E Andrade.
Esaria Rimilia flaíta &º AD-
drade.
maria Palmyra HMaita é
Andrade.
maria do Carmo
TF Andrade,
Joaquim Ribeiro dº’Am-
drade,
Amt ento Egibeizo Cy dm
drade.
Miadta
fee
ANHUNGIOS|
ANN JUNUIO E
* publicação
ELO Juizo de Direito da
Comarca da Certã, car
forio do quarto officio e
* nos auctos «’mfracção de
lei de recrutamento militar em
que é infractor o mançcebo Ar-
ihur Bernardo de Brito, filho
do Manoel Bernardo é de Ce-
cilia de Jesus, do Brejo Cimei-
ro e ausente em parte incerta,
trinta dias,
pa-
ra no praso de diz dias, que se
contarão fin los vs editos, pas-
sados cinco dias depois da se-
gunda publicação deste an-
muncio no «Dinrio do Gover-
no», pagar à quantia de 2503-
400 reis; divida ao Fa pe-
na de revelia.
Certã 10 de Agosto e 1897
O Escrivão
José Antonio de Moura
Verifiquei
Almeida Ribeiro
LOJA DO do
de
Ab ano R. M Verreira “CE RTÃ
correm editos de
Chitas baratas de 30 ra, q vovas
tdo a 60 réis.
Assucar de L% kilo STO réis,
Dito de 2.º, 20) réis
Diton.? O 200 reias
Este estabelecimento tem actual
mente nur vagando sortimento de
vasemiras que de vendeiu por me-
tado do preço: “cor te de dm que
custava FUUU reis a-S700 veis.
ANNUNCIO
1.º publicação
PELO. Juizo de Direito da
“Comarca da Certa, esrtório do
4º officio e nos autos dinfrac-
ção ás leis do recrutamento mi-
litar em que é infractor o man-
cebo Antônio Alves, filho de
Albino Alves Garcia e de Bar-
bora de Jesus, das Pecegueiras
e ausente em parte incerta,
correm editus de trinta dias ci-
tando o mesmo refractario pa-
ra no prazo de dez dias, que
se contarão findos os editos,
passados cinco dias depois da
segunda publicação deste an-
nuucio no- «Diario do Gover-
no», pagar a quantiade 2508-
000 reis, divida ao Estado, ou
nomenr bens 4 penhora pena
de revelia.
* Certã 10 de agosto de 1897
Q Escrivão
José Antonio de Moura
Verifiquei
Almeida Ribeiro
BOM HECGOCIO
Arrendam-se as propri-
ededas, todas sitas ne Cer-
tô, pertencentes à Ex.”
Sr. D, Maria Clementina
Reivas.
Tra: ‘a-se na Rua Mou-
sinho de Silveira, Numero
27—1.’, esquerdo,—Lis-
boa.
“ANA NUNCIO
1.º publicação
Pelo juizo de ditcito da Co-
marca da Vertã, cartorio do
escrivão abaixo assiguado. cor-
rem editos de trinta dias, cl-
tando o roiractario Manoel,
filho de Antonio Dias, e de
Maria da Conceição do logar
Castello, e residente em parte
incerta, para no prazo de dez
dias que se contarão, findos
os editos, passados cinco dias
depois da publicação do segun-
do annuncio, digo publicação
deste annuncio, pagar no car-
torio : do: escrivão. que este
subscreve a quantia 2503000
reis divida ao Estado, ouno-
mear bens á penhora, pos de
revelia. ARS
Certã 10 de agosto de 1897.
O Esgiivão :
José Antonia de Moura
Verifiquei
Almeida Ribeiro
A vas « 4
Clorineio
Vende-se um barato.!Quem
pertender dirija-se a Antonio
Dias VOliveira—Certã.
ANNUNCIO
1º publicação
Pelo Juizo de Direito da
Comarca da Certã, e cartorio |!
do quarto oficio, correm
tos de trinta dias citando o re-
fractario Manoel Matheus, fi-
lho de José Mathens e de Ma-
ria Luiza, do Eernão Porco, e
José Matheus, filho d’outro
José Matheus e de Maria Ba-
rata, das Surnadas d’Aquem, é
ausente em parte incerta, para
no praso de dez dias, que se
contarão findos-os: editos, pas-
sados vino dias depois da se-
gunda publicação «deste an-
nuncio no «Diario do Gover-
no», pagarem cada um a im-
portancia de 2508000 reis, o
que prefaz a quantia de 5008
000 reis, em divida no Estado,
ou nomeurem bens à penhora
pena de revelia.
Certã 10 dA gosto de 1897.
O Escrivão
José Antonio de Moura
Verifiquei
Abneida Ribeiro
ANNUNCIO
e * publicação
Peio Juizo de Direito da
Comerca da Certã, cartorio da
quarto oflicio e nos autos Vin-
tracção à lei do recrutamento
militar em que é infoctor o
mancebo Antonio Domingues,
filho de Manoel Domingues e.
de Maria Mendes, do Jugar da!
Gaspalh: 1, € ausente em parte
incerta, correm odi! os de trinta
das, citando aquele refracta-
edi-
e —
rio, para no praso de dez dias,
que se contarão findos es edi-
tos, passados cinco dias depcis
da segunda publicação erte
anuncio na folha oficial,
gar a quantio de É 2503000 Liss
divida ao Estado, ou nomear
bens à penhora, pena ce 1e-
velia,
Certa 10 de Agosto de 1997
O Eserxivão
José Antonio de Moura,
Verifiquei
Almeida Rileiro
Consultas Medicas
Pelo Ex.Ӽ Sr. Dr Faria
Tedos es dias das Das ?
horas da tar Se
PHARM. AULA CAL ‘POSO
Arrendam-se os fó-
rosda Borralha, ven-
cidos em 15 de aa
to, e para esse fim se
recebem lunços, ápor=
ta da casa da cama-
ra no dia 4 do cor
rente peles 21 horas,
dcceitam-se propor=
tas, quer ficardo a de-
cima q cargo do arre-
metante, ou do se-
nhoria,
BR omance palpitante actu-
alic ade.
CHROMO em separado pelo preço
escriptorio da Empreza, rua do Nor
GALERIA MONAUO e nos estabe
que se e o por 5 ou
COLLECÇÃO PAULODE
ORIGINAL DE
JOÃO CHAGAS
[Eilustrado com perto de
|%00 gravuras.
O CRIME DA SOCIEDADE
Desenhos e aguarelias erigimaes de ANTONIO BIETA
GO reis–CADASEMANA–LO reis
Editores: LIBANIO & CUNHA Rua do Norte, 145-— LISBOA
CONDICÇÕES DA ASSIGNATURA: Srrão cdistibiidas enda
semana 3 folhas in..º, com 8 gravura , on 2 folhas, com 2 gravuras é
de 60 REIS, ou em tomes 14-
de
folhas com 28 gravuras e um CHROMO pelo preço de 300 REIS, Fara
a provincia expedir-se-hão quinzensmente 5 folhas ou +
| CHROMO pelo preço “de 120 REIS, mas não se satisfazem peidos que
não venham acompanhados da importancia, Assigna-se em
telhas e 1
Lisioa
ta, 140, nas principaes | vrarias,
RR ERA onde estiver o
no
na
Cariazan-
uuncio, Consideram-se correspondentes as pessoas das provincias “elas
mais ass! ‘gnaturas.
Oxk
0 BIGODE |
SOU reis,
Praducção de P-
NOVO ORTIE Da CCLLECÇÃO
« da Silva Vieira
Ilustrado com magníficas gravuras 40 reis-cnda semana–40 reis
A crireeromeersmis rar mm
Romance em 2 volumes, O preço da obra completa
@@@ 1 @@@
ECDO DA BEIRA
LYCEU POLYTECHNICO
C.D0 0uBRO = LISBOA — PALACIO DE MUÇA |
Neste collegio, que é um dos mais bem montados da capital, são
protessados os seguintes cursos:
1.º=INSTRUCÇaO PRÍMARIA, desde à aula mais infantil,
2º-INSTRUCÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos lyceus segundo
“a noye reforma; b) curso transitorio,
3,º-OURSO COMMERCIAL, professado em 4 aunos,
4º-Bellas Artes, Gemnastica, Esgrima, Musica, Pintura, etc.
Recebem-se alumnos internos, semi internos e externos nos termos
dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar. |
O director e proprietario
Ji J. de Figueredo
FABRICA DE BEB/DAS ALCOOLICAS
ALBERTO DA ILVA & C;
Inventores do afamado licor CANHÃO
Fabrica—40, Rua da Padaria, 44
: DEPOSITO GERAL DA FABRICA
– Patticipam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para differeates preços, taes como: gene-
bra, cognac, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
lindamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango é ginja.
Fazem-se descontos para os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
sé qualquer encommenda gratis a casa do freguez, Este mesmo estabe-
lecimento ácaba de montar uma magnifica fabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
encommenda que lhe seja feita,
dna Seidels da foz dy Gertã
ó >
Approtadã pela janta consnltiva de saude publica e am-
e“toriseda pelo governo. medalha de prata nas exposi-
cões de Lisboa IS93, Anvers ES9A, Saint Etienne 1895
toneurso do MByaicnec Bryxeclias 1596. Hedaiba de ouro—
diproma de honra. Marselha e Concurso de Hygiene de
Londres ES9G; j
Esta agua apresenta uma composição chimica que a distingue de todas
às aguas minero-mediemaes até hoje empregadas na Rd
À ve as Shas printipass propriedades ao «sulfato acido de alumiga»,
que no organismo bumanoa cita como «adatringento tonico e desinfe
tante», dlussim se explicam os motaveis beneficios que O seu uso produz
pecialmente nas doenças de:
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UIERINAS, OBESI-
DADE, ULCERÁS, SYPHILIS, DIARRHsA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL
Não tem gazes livres;sabor muito agradavel quer pura quer mistura-
da com vinho,
A” venda nas principaes pharmacias-e drogarias e nos Depositos:—
Porto, rua de Santo Antonio, 49. —Coimbra: Drogaria J. Figueira & C2,
= Figueira: Pharm. Smdesid’Oliveira.— Thomar: Pharm, Torres Pinheiro.
Deposito geral-.-Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º
“LISBOA
CENTRO COMMERCIAL
DE
. LUIZ DIAS
Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, Íà, linho e
|seda, mercearia, ferragens e
iquinguilherias, chapens, ghar-
La oratorio chimico-industrial
de
A. P. Moreira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo d’Ourigue)
E LISBOA
Este estabelesimento tem actnai
mente em lnberação, e púde desde
já saiisfazor todas as encommendas
FOGOS D’ARTIFICIO
U pymtechnico David Nunes 8
Silva, da Cent, satisfaz: para todos
os pontos do paiz quelguer encom-
menda de fogos, em todos v5 gene-
rs; por preços sem nompetencia,
Apresenta sempre novos e varias
dos trabalhos, d’um effeito surpre-
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro.
Este pyrotechnico, já bastante
conhecido, em, Portugal, orde os
seus trabalhos teem sido admirados,
foi quem forneceu os fogos queima-
dos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de-Gualdem: Paes.
Correspondeacia e pedidos
rothechnico
Darid Nunes e Silva
RETRATOS
Tiram-se em diferentes ta-
manhos desde 800 teis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez,
Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial,
Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio—CERTÃ,
Jubriea a Dagar
DR, ss
Papelão nacional:
Unica prémiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1898. –
Cada maço de 15 Kg., contend«
8 a DO folhas; formato 64 x 80, OM
réis. :
Satisfazem-se com rapidez todos
os pedidos, “sendo. postos em qual:
da fabrica, quando ar encommen
das sejam superiores a cinco mas
sos. Aceeita-se apara em troca,
«Grandes descontos aos revend:
dores, sendo a prómpto pagamen
top. E
Todos os. pedidos dírigidos a:
escriptorio da fabrica-Brito Ne
gueira.—Rua d’Alcantara, 62 A.
LISBOA
CARRO
José Alexandre da Costa, de
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro com parelha, cu-
jos serviço para qualquer loca-
lidade, entré Thomar é Certã,
faz por preços cotumodos.
“ea AS CAE aa ETTA ACSP De ti
quer estação de Lisboa por cont; |’
gno lhe sejam feitas da provincia,
dos segumtes produrtos; GRARA
QUADRADA Wepular); dita preta,
redonda, (M. 7,oup)n.º Z: dita n,º É;
dita de côr, qº 2; dita n.º À; dita
para pellica n.º. Le nº2,
Pu INSECTICIPA (M Lovp)
preparado paia a destinição dos
ratos, toupciras e ontros Aninaes
famuinhos,
ÁSIA TIPO. TINTA PARA EsS-
CREVER, em frascos, ow latas de
4% litros,
ELEXIR DA (IBERIA para a
dura prompta e radical das frísiras,
Bemette se para a proviácia, franca
de porte, a quem enviar 289 réis |
em estampilhas. 4
Bajo de-28- annosde bom exito!
da-chavas e sombrinhas, len-
de sala, camas de forro e luva-
nho, ehnmbo, drogas, vidro em chapa e objeetos do mesmo, vi
nho do Porto, beores e cognãe;
DESINFECTANTE [livros de estudo « Iiterarios,
itabacos ete,
Segáros Por! ugel,
“Preços extraordinariamente
Daratos e sem competencia
Agencia da Cotapanhia de
ta 7, Praça de Commeseio, 1 4 7
CERTA
ços, papel, gorrafões, relogios|
torios, folha de Flandres, vata-|
LOURENÇO CAYOLLA
“CORAÇÃO DOENTE
É voltme DOS reis
Vende-se desta redacção
Fambérm se: vendo no Centro
Commescisl=Praga do Cominereto
— Cenãá,
BOM NEGOCIO
Arrendase & eisã da antiga es
talagem da Maris Bolena, :
Quem quizer. derijaso 4 João
Erunoy — sertã;
CR im De Sonia
TTPOGRAPEIA
DO ca
RUA DO VALLE
N’esta afficina se fazem todos os trabalhos concernentes À
arte typograpaiva, para o que tsur pessoal habilitado, poi pre
ços assás rasoaveis, j
Acceitam-se encommendas de facturas cotitmeteines, bis
lhetes de estabelecimentos, memorandima, pativipações le ca
samento. etc., etc.. impressos oflicines e bilhetesde visita, part
o que esta casa possue um grande e variado so timento de thas
teriaes que mandou vir expressamente das prirmeiras casas de
Lisboa. :
“Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez 8
promptidão.a pç Es isa E
pMAISDORES DE np, 7
“Elixis, Pó 0 Pasto dontifricios 1 Mg,
à RR, PP, BENEDICTINOS
da ABBADIA de SÓUDAO (Girondsj
DOM MAGUELOM NA, Prier
8 Medalhusde Ouro: Brinálias 1850 — Londras fást À
AS NAIS RUBVADAS REGOMPENSAD
INVENTADO pelo Prior
no anão ia 7 3 Pur BOVASALO
«Quso artigo tr Dom
tifricio pot a . Monodio-
tinos, Com aose de alitimas gottas É
reveme cura acarisdos É
, embranqueceos, fortaléten-
Edu aa as gengivas perfel-
e
dias,
a Prestâmos um verdadeiro gere
ali 03
a
do ua Jot 4
go Ria
67 qua õ
Raro as
Gaga fundada em LeDÊ AUD es LOS ace GrOiR-g-Sey na
Agente Goal: SEGUIN BSRBESS
+ Deposito ao todas as boda Parfulherias, Hhktmasike a Brsguor ai,
() tm LésBoets em casa do RM. Dergayros tás es Olyeo, Íuo; dt
INSTITUTO ELECTRO-HOMGOPATHICO
RUA DA PALMA, 115, 1º
Director Proprietario: — Macedo de Bragança
Depssito geral (Portugal e colonius) dos meilitatirentos ELECTE
Hondopatnicus time ELnET
Phatmacias
as portatatis para huspltasa, arplos & misses
Santeiras de bolso para viagem cotm ba peineipara —
remedios; livros & revistas em todas as limpas civilizados
para o estudo avientifico e pratico deste ayutsihi
1
Jiste estabelecimento compõe-se de consultorio medico onde
se dão consultas todos o8 dins dus 9 ds 13 domenha,
da 1 ds 2 de tardee das 6 ds B danvit
GRATIS PAHA OB POBRES | E
– Pharmacia especial, Inboratorio vhítico e bacteseologlos; perfumania é.
alimentação hygienicass a End
Suscatsal no Porto=INSTIÉDITO ELEGTRO.-HoMROPA THIS
Pharmntia Central A
E a de Santo Antonio ShH
Fornecem-se gitestionarios aos dosátya Aderssse telegraphies
dos prol é eotampro Fumo pao LÍBIA.
Trabalitos em todos os generos pot artistas de Licbens
tiatuito se 4 perfeição é bom acabamesto das vbpai
HATOS DESDE Abby) PiitA
Errande sortimento de fazendas de Sê
CENTAS COMMERCIAL
duiis Puls
ta 7; Praça do Comércio; da CERTA