Echo da Beira nº17 16-04-1897
@@@ 1 @@@
Echo da Beira nº 17
Sexta-fe’va 16 ce Abril de 1897
CONDIÇÕES D’ASSIG
Anno, 15200 réis. — Semestre, 6
300 réis. Brazil, anno, 65000 réis.
réis Fóra da Sertã aceresce o porte
avulso, 30 véis, Toda a corresponde
ao director do jornal, para Sernache do Bom Jardim.
EXPEDIENTE
Aºs pessoas a quem enviamos o
nosso jornal, e que não queiram hon-
rar-nos com a sua assignatura, pe-
dimos a fineza de nol-o devolverem
inmediatamente, para o que basta
escrever na mesma cinta— «Devol-
vido à redação».
Em caso contrario, e visto que a
nossa folha é enviada a muitas pes- |
soas, por indicação d’outras, consi-
deral-as-hemos para todos os effeitos,
nossos assignantes.
SEMANA SANTA
Preguas á politica!
N’este momento, em todo o
mundo christão celebra a Egre-
ja a mais commovedora e se-
vera das festas do Ghritianis-
mo, conmomorando a morte do
divino Redemptor, recordando
nas maisplanjentes do orgão, na
queixa lamentosa do sacerdo-
te, no balbuciar febril das pre-
ces dos fieis, a horrorosa tra-
gedia do Calvario,
Celebra a Eoreja a paixão
d’Aquelie que foi a mais sym-
‘pathica figura dos tempos que
Já vão longe; d’Aquelle que foi]
o heroivo defensor dos fracos e|
dos opprimidos, do fundador.
da nossa religião, do Messias |
promettido pela misericordia de.
Deus para resgatar a humanida
de das consequencias de pec-
cado original: d’Aqulle, emfim,
que por uma idéa subiu ao,
Golgotha é pela salvação do
mundo soube morrer numa
cruz! >
O aspecto lugubre dos tem-
plos, os altares cobertos, as
tristes lamentações dos prople-
tas, entoadas pelas vozes impo-
nentes dos sacerdotes, a ima-
gem do Crncificado destacarn-
“xio-se pallida é sangrenta so-.
bre o negro fundo da capella-
amór, infundem no animo do
crente aquelle mistico fervôr
que arrancava notas divinas
à religiosa Iyra de 8. Luiz de
Lion e prostrava em deliciosos
deliquios Santa Phereza de Je-
sus,
| ah mosaista!
‘pueris.
NATURA |
00 réis. — Trimestre. ||
Africa, anno, 28000 |
da cobranra. Numero |
ncia deve ser dirigida |
E
RED’CÇÃO E DMINISTAAÇÃO
AT SESI eee
diva do Valle-— CERTÃ
cada linha dO réis.
|signantes teem o aba
| A doutrina que Elle veioldo grão sacerdote José de olhando.
‘frazer ao mundo é uma doutri-
‘na toda de suavidade e de
amôr.
O Dens que o enviára a ter-
ra era um Deus paternal e ca-
vinhoso, e não o terrivel Jeho-
A doutrina que elle pregava
era uma doutrina de perdão,
de humildade. de abnegação, |
de caridade, doutrina, emfim,
em que resplandeciam todas
essas virtudes suaves que são
como que as estrellas da cons-
ciencia humana.
Não há codigo de preceitos
mais sãos e sublimes.
Kajapha e a prisão de Jesus e
sem estrondo foram definitiva-
mente resolvidos O motivo
d’esse acto eva, todos o sabiam,
o odio que lhe votavam a Elle
e às suas puras doutrinas os
iphariseus que elle comparava a/
sepulchros brangueados por fo-
ra e cheios de vermes e po lri-
cujas praticas pueris Elle zom-
bava, es exploradores da cre-
dulidade popular cujas especn
lações Elle flagelleva já com o
brante; mas o pretexto, que
principalmente apresentavam,
Que dogmas os seus—a do-
cura e caridade, a perdão das.
injurias, a castidade a huma-,
‘nidade, o tabernaculo santo da.
familia una e perpetua contra
a lei dissoluta do divorcio per-
mittido na lei mosaica! —
Que pura e sincera philoso-
plhia,—a comdemmnação de to-
da a hypoerisia nas relações
do homem com Deus, que mais,
tarde uma seita profanadora,
do santo nome de Jesus havia |
de comdemnar. fazendo da ly-
pocrisia a mascara de tanto
erime e de tanta corrupção!
A religião, que elle, prega, |
hoje no cimo da montanha, |
ámanhã nas margens do lago, |
no outro dia nas ruas da al,
deia, não é a religião do lugu-
bre ascetismo nem das praticas
O que é necessario ao ho-
mem é a puresa do coração.
Esta predica cheia de pres-
tigio e de encanto, que encer-
ra em si as mais altas nc>
ções moraes, a que póde aspi-
rar à consciencia humana, era
expressa mma linguageni sua-
vissima, cheia de poesia e de
enlevo,
E Já iu atravez das: paisa-
gens harmoniosas da Galiléa
o Evangelisador maravilhoso,
sultando ao venfo, em phrases
‘eurias e embebidas na essencia
gavam ter-lhe ouvido. Jesus
parece que dissera que destrui-
ria o Templo e o reedificaria
jem tre dias. Para os judeus.
que viam na constrncção do
Templo, tão demorada como
fôra, a collaboração do Omni-
potente, essa palavra era uma
biaspbemia irremissivel. Foi
esse libello principal articula-
do contra Jesus,
Não decreveremos agora
aqui as scenas horrorosas que
se deram nos dois dias seguin-
tes; não podemos fallar da he-
sitação e esforços de Pilatos
para salvar a Jesus, deante das
imprecações e Dlasphemias do
povo judaico; não seguiremos
o filho de Deus, infumado e
aviltado pela populaça desvai-
rada, a enmminho do Calvario
conduzindo o instrumento do
“suppheio, e vamos encontrar q
Redemptor da humanidade, no
Golgotha, pregado já na eruz.
Danos à palavra a Dupanlonp
ma descripção d’ssa tragedia
horrorosa. Diz elle; à
«lintretanto os soldados, depois
de terem: ernci- ficado. Jesus, apode-
ram-se das suas vestimentas, & di-
vidiram-m’as em quatro partes, uma
para cada soldado, tirando & sortea
aquella quecada um teria.
«Tomaram-tanbem a sua tunica;
mas sra sem costura, e desde cima
até abaixo de um mesme tecido;
da mais elevada poesia, as-suas
‘parabolas e os seus conselhos,
E” tão santa e tão pora a)
moral de pregador da Jucêa,
tão conforme com as eternas
leis da justiça a doutrina do tencia..
meigo filho da Maria, tão in-
tenso o amôr do sublime de-
“fensor dos pequenos e dos ha-
mildes!
As auctoridades veligiosas,
ireitadissimas contra Jesus
|conspiravam contra a sua exis-
| Na quinta feira (1 de abril
ide 33, segundo os calenlos
mais prova eis) reuniu-se amais
o |
4
K
“pó
UA VOZ
conselho ess
minha tunica,
disseram portanto entre sit Não
nemos, mas tiremos à aorte
ver quem hu de ficar com ella.
alirãoo cumprimento das vala-
vras da Esenpina: Divilivcam os
meusastidos, e tiraram 4 sorte a
«Elieetivamente foi o que fize-
(ram os soldados.
«E depois tendo-se. seatado
de eras, guartavainn’o: ,
Pntretanito o novo ves fev
«Entretanto o povovestava de
ao latego, já com a palavra vi-|
era uma blasphemia que alle-,
«BR todos os que passavam por
2 cabeça e dizendo-lhe: Tu que
destruias o Tomplo de Deus e o
|reconstruias em tres dias, porque
te não salvas a ti?
| «Se és 0 Fiho de Deus desse da
teruz,
«j3 os principes dos sacerdotes,
[Os anciãos e os doutores da lei in-
csultavam n’o, da mesma torma que
o povo, e diziam uns para Os ou-
Jão por dentro, os Deatos de|tros zombando d Elle: Salvou os
outros e não pode salvar-se a 8
mesmo. :
«Je é rei de Istael que desça
‘agora da sua cruz e acreditaremos
| nm Ellé,
«Os soldados tambem o
| ultraja-
vam, 8, anroximando se, aprusenta-
ivam-lhe vinagre, dizendo lbe: Se
‘6:0 rei dos judeus salvate a ti
mesmos ! Ê
«B os ladrões
Elle dirigiam-lhe
Ros
«Mas ois quo, emquanto um blas-
‘phemava e dizia: «Se és Christo,
‘salvaste e salva-nos a nés comtigo, »
o outro, repreliendendo o seu com:
panheiro, dizia: Não tens pois um
unico resto de temor de Deus, por-
que estás condemnado a morrer do
mesmo supplicio! Ainda pára nós
é justiça, visto que padeceimos as
penas que os iiossos crimes merve-
ceram; mas este não fez mal al-
gm, Depois disse a Jesus; Senhor,
lembrae-vos de mim, quando esti
verdos no vosso reino,
aJesus respondeu-lhe:
«Em verdade te digo que hoje
mesmo estarás commigo no parai-
20
Comtudo a mãe de Jess e a
irmã de sua mãe, Maria Cloophas,
e Marta Magdalena conservaram-se
alil’de pé, junto da cruz.
«Jesus; vendo sia mãe; e junto
d’ella o seu discipulo que amava,
disse & sua Mães
«Mulher; ali tens teu filho.
«Depois disse ao discipnlo:
«Abi tens tua mãe:
«E dessa hora em diante o dis
cipulo recolheua em sua casa, e
considerou-a como sua mãe.
«Ora era já perto da sexta hora
do dia. :
«O sol velou-se c as trovas espa-
lharam-se por toda a face da terra
até à nona hora.
«E à nona hora, Jeses soltou um
grande grito, dizendo com voz forte:
«Edi; eli; lamma — sabnehtani,»
que quer dizer: Meu Deus, meu
Deus porque me abuidonaste?
«Alguns dos que estavam pre-
sentes; tendo-o ouvido, diziam; Olha
está a chamar por Elias,
«Depais d’iso, Jesus, querendo
cnmprir anda uma palavra da Es-
periptara disse;
| «Penho sôde;
| «Ora havia alli vm vaso cheio de
erucificados com
os mesmos ultra-
PUBLICAÇÕES
Ne corpo do jormal, cada linha 100 réis. Annnncios,
| nuncios permaneutes,
Os originaes receb
Repetições, 20 réis cada linha, Ana
preço convencional, Os senhores as
timento de 20 (9, ;
idos não se devolyero.
| buscar uma esponja, ensben-a da
ivinagre, e atando-a a um hysope,
=” o us E a Ha da ã Rs Ah? a
os meios de a levarem a effeito |? h blasphemavam d’Jille, abanan-| apresenton-l’a para elle beber, di=
izendo aos ontros;
| «Vamos a verse Elas o vem
tirar da cruz,
«Os outros diziam: Veremos
Elias o vem livear.
«& Jesus, depois de ter bebido q
vinagre, exclamou: F
«Está tudo consumado.
«Depois, soltando de novo um
grande grito, proferiu estas pala-
vras,
«Men Pue entrego a minha alma
nas vossas mãos,
«E, dizendo estas palavras, in-
clinou a cabeça e expirou,
| «E ao mesmo tempo o veu do
templo rasgou se ao meio, de cima
ató abaixo, a terra tremen, fende-
ram-se os rochedos, alrivam-se os
sepulchros, e muitos copos dos
santos qu e estavam no “somno da
morte ressuscitaram, e, saindo dos
[seus tumulos, vieram depois da re-
suvreição de Jesus, à cidade santa
é appareceram a um grande nume-
vo da pessoas:
“O centarião, que estava presen:
te, e se conservava ao pó da cruz,
tendo visto o que succedera, e
“Jesus, morrendo; soltara essê gran»
de grito, glorificou Deus, dizens
do:
aCartamente esse
justo,
«lira verdadeiramente o filho de
Deus.»
O ultimo suspiro de Jesus
foi tambem o uitimo suspiro
do velho mundo.
O ceu era sombrio; a terra,
somo em todos as proximida-
des de Jerusalem, arida e trisy
te. Um momento, segundo al.
gumas narrativas, o seu cora-
ção desfaileceu: teve uma ago-
uia de desespero, mil vezes
mais dolorosa que todos os
tormentos. Só vin à ingratidão
dos homens: arrepen leu-se tal-
vez de soffrer por uma raça
vil, ale seres baixos e egoistas,
sómente superiores ao animal:
porque o seu egoismo é mais
so homem era
(calculado, e exclamons Meu.
Deus; meu Deus; porque me
ibandonaste? e
Mas a sua natureza divina
dominou-o ainda. A” medida
que a vida do corpo sê extin-.
guia; à sua alma serenava e
volvia potivo a pouco & sul,
celeste origem. Pornou a achao
o sentimento da sua missão:
viu wa sua morte a salvação de
mundo: perdeu de vista o es
‘pectaculo odiento que se de-
senrolava a seus pés, e; pros
fandamente unido a sew Pae,
(comieçou sobre o potibulo a viz
PS, | vinagrez Joguc amy deles corre a ida divina! qui ix ter no corar.
@@@ 1 @@@
concluida:
está funda-
nte fora do
da fragil
; do alto-da paz di-
consequências infini-
eus getos.
mas horas de sofiri-
ERPISO “ue nem mesmo at-
à tua -grande alma,
seculos o
ite batalha.
s. vivo, mil
ma
ima
nodo 3 pedra angular
manidade, que arrancar
o tev nome d’este mundo seria
riul-a atê aos alicerces.
es tie Deus não haverá
tmeções.
aumente vencedor da
dugo do ter rei-
de seguir pelo
o. dO 0 que: UU tra-
sto, seonlos e-seculos d’ado-
Recordações historicas
ds palmas
> domingo de Ramos é pa-
“os entholicos um dia de ale-
iumpho: é conto que uma
aurora uo meio dos dias
sombrios de quaresma, NO co-
meço desta Semana Santa,
agrada às praticas piedo-
à penitencia ;
ubra aus figs a entrada,
phal de Jesns m’esse Je-
– devia conduzil-o ao sup-
por secu-
imanidade fraca, 1
abelo 4
» . t
: amado depois da annos.
que durante a tua
m vela terra, tu serás/no dia 20 de agosto: na vespe-
É
ECHO DA BEIRA
| A tradição dos ramos é uma
| Rae RES
jdas mais vivas da nossa reli-
o E ”
| Em lembrança das palmas,
“verdes de que nos fala |
FEvancelho, não há
sao
omo talismans do Jur do-
VIAS
| Nas casAs onde não: lin um
(crucifixo, não falta uma pal-
na ou um ramo de buxo ben-
to,
À tunica
A tunica. de Jesus existe
8 dar [hoje na cidale de Veneto, on-
!
Ide é exposta á veneração dos
fieis de quarenta em quarenta
A ultima vez foi em 1891,
ra o bispo, assistido de cem
padres presidiu às ceremonias
que precedem a exposição d’a-
quella reliquia, que foi reco-
lhida por Santa Helena, mãe
de Constantino Magno.
“Ão meio dia em ponto foram
pastados junto d’eila, para gu-
ardel-a, dos cavaleiros de Mat-.
ta, usando manto escarlate.
Calcula-se n’um milhão os
forasteiros que foram adorar
a vemeranda reliquia.
A santa tunica é de cor es-
cura etem ligeiras manchas
* edad
E
ehristão dois valles do Ceilron e do
[que não mande benzer n’esse Hinnom, região bastante vual-
idade, has jdia, segundo a vegetação do gar, aiida mais triste por es-
“paiz, úns palmas, ontros ra- |tar proxima «duma grande. ei-
mos, de louro on de buxo, que jdade. ;
bem visivels. . E a
4 y Xe X E ” >
a situação d’este cabeçu.
Era seguramente do norte
ou ao nordeste da cidade, na
alta planice desigual que se
estende entre os muros e os
and E ig rea
A Camara Municipal deste
R : ; Concelho-=-faz público, em desems
ser RE a público, :
não fa as honras da penho do art? 105 do” Codigo Ad-
morte pelo gladio. E ministrativo, que – na sua secretama
A cruz que até então foi co-|se actinin patentes por espaço de”
mo que o objectivo dum súp= 3 dias, a contar do dia 18 do se
plicio infame, transformou-se | rente, &9 Contas ane o o
: as no anno civil do 1806, i
em sygnal de paz a bondade, vas ao anno eivi q
: É SOC durante o mesmo praso podem soé
Ra Ra Elis é ! !
A Crnz, Sy mbolo de Ohris- apresentadas ‘ quaesquer reclama-
to, representa, mais doque a gões acerca das mesmas contas.
figura do Crucificado. O Pretidente da Camara
E’ o emblenia- da minha re-| Antonio Nunes de Figueiredo
INão! . “| Guunarães, Ê
ligião!
Salvé, Cruz bamdita!
phera, aos quaes os Ramanos
— MADEIRA
Dá-se geralmente O
de Veronica a Berenice, min
Iber judia que segundo a tra-
dicção, aproximou um lenço do
rosto de Jesus Christo, quan-
do subia para o Calvario, pa-
ra limpar o sangue e o suor
de que estava coberto, À im-
pressão dos traços do Salva-
dor, ficou, segudo se diz, gra-
vada sobre este lenço que se
chamou vera veronica, isto é
verdadeira imagem,
*
* *
A cruz
Apesar do motivo real da
morte de Jesus ser exclusiva-
gos, chegaram o apresetal-o
at pretorio como reo de crime
de listado, Rss
Consequentes a esta idéa,
tos sacerdotes fizeram com que
a multidão pedisse para Jesus
o supplicio da cruz. Este sup-
plicio não era de crigem ju-
daica: se a comdemnação de
Jesus tivesse sido puramente
O Golgotha . ‘mosaica, ter-lhe-iam applicado
a lapidação: E
– Foi o sitio destinado para
a execução de Jesus, situado |
dos muros da cidade.
fica—ecraneo;-—e designa pro-
A cruz era um aupplicio ro-
mano, reservando para os es-
fára de Jerusalem mais proximo | cravos e para os casos em que
se queria juntar á morte O
O nome-—Golpgotha-—signi-|aggravo da ignominia.
-Applicando-o a Jesus, tra-
vavolmente um cabeço sem |tavam-o como se fôra um la-
nehuma vegetação, tendo o as-| drão, um: bandido, um salica-
| peeto d’um craneo calvo.
dor ou como um initngo de
Não se conhece exatamente ordem inferior, de baixa es-
mente religioso, os seus inimi-l.
op Quem quizer comprar mns por-
ção do madeira de castanho, (12
Attendendo a solenidade do dia Ra “pode dirigir-se ao sm dr. À
de publica-se hoje este jor- João Ribeiro d’Andrado d’A-noia.
Dal. : ? ; recem
LOURENÇO CATOLLA
CORAÇÃO DOENTE
“À volume 500 reis
ee Ta rr etme
Por absointa falta de espaço não
podemes hoje publicar muitas noti-
cias e uma conréspondencia. Vende-se nesta redacção
A SENDA DO CALVÁRIO
Deixas, deixae passár pdianias Forte, Sn
— Osvingido do Senhor! RR
Se a cruz, que arrasta agora, é cruz de morto,
“Tambem & eruz amor. ; é
Deixae,—Na praça o povô agelomerado
Vomita a injuria alli, E
ki Elle, sereno o rosto e resignado,
Olha o céue sorri,
Sorri. . Que mais importa ão homem forte
: Ou despreso ou louvor, Ei
Be da estrela seguwu, que foi seu norte
O magico pallor?…
É diz, vendo a consciencia, onde serena
Lê a imagem de Dens ea
“DB do fataro vendo à praia amena,
é Posso aúbir aos céus.»
E Ai! pôde! Heroes e martyr deixa a terra,
Que 6 cumprida a missão! :
e O mundo o teu preceito guarda e encerrá
: Ra nienta é coração.
Deixae, deixae passar o homem forte
+ O angido do Senhor,
Se a crz, que arrasta agora, é cruz de morte À
Tambem é cruz d’amor, j
Anhero do Quental
As guarnições em França
pouco e pouco foram atraves-
do os Pyreneus os differenies
ontos da legião portigueza;
8 Sa pe ERas
ivo. – Multiplicavam
Sserções, e nim dos vegirsentos
soma etrtrar em França apenas
«om 160 homena.
“ Napoleão estava em Buyona com
a imperatriz Josapinva e com toda
% sua corte, Co uprára o imperador
mma tasa de canpo n’um sitio cha-
ado Marrac, a um quarto Je le-
da cidade. Bra um palacete
disuma, situado na-matgem .es
arda do Nive, e Josephina e a
sura damas formavam nas ruas
avilhões dos jarturs grupo:
ia comprehenden=!
no e da politica, Os vegimentos
[eh-guvam a Bayona, e marchavam
em seguida para Marrac, forma-
vaim-se numa pegrena pl :
ficava por detraz | dos jai
imperatria ea sua cu
logo a ver o Portuguezes. Napo-
leão descia immediatamento, acom-
| panhado pelo sen seguito militar,
Vem que entravam O majux general,
vs marechaes, os ajudantes de cam-
pu, os ofliciaes às ordena. Faziarm-
se-lho “as devidas contmencias; e
Nupuleão percorria depois a pê &
* | frutne do regimento, examinando os
soldados:a um: e um era sempre o
seu costumes – Depois commandava:
elte proprio algumas manobras. Pam
plona, que estava. sempre ao seu
Judo, traduzia em portuguez as suas
ordens, é os nossos solilados inano-
bravam assim & voz do priméiro
«general dos tempos modernos.
Dupois destroçavam, e iam jan-
tar com as fropas da guarda Inpe:
cial runs grandes borracões, que
serviam de aquartclamento á gu
tda Uma noite à inperatiiz Jones
vibna de
Nossas cantigas e das nossas danças
vacionaes. F’ez-se-lhe a vontade, e;
como alguns soldados sabiam dans
te) car o clandum,» dançaram-n’o com
svande jubilo da imperatria creoula,
neo vatrou n’essas danças uma
das iz-natal,
‘ Bem gratiicados, partiar
os regimentos para as te
ique deviam ficar de guarnição, e
que foram primeiro Tarbos, Pau e
-Auch, Eatabelecet-se em Tarbes o
quartel general da legião, e alli foi
ter tum genaral francez, O genoral
Multer, encarregado de organiani 4
franceza as tropas portuguezas,
A primeira coisa que fez foi dar
baixa e escusa de serviço nos sol-
dados e ofiicines . que nto satavar
perfeitamente em estalo le entrar
em Campanha, e, juntelbente com
eHes, recoberam alguna finos lt-
cença pera regressaram “Portugal,
mostrando-se o general Muller bas-
tanto: condescenrdento n’essa ponto.
Quando velo porém, a noticia da
ureição – portugheza contra O
domínio de Junot, essas. licenças!
gresmar a Portugal coma. legião, | gião, e Gomes Freire o de seo;
mas hotive entre os seus officiaes | com á
muitas hesitações, e afinal nada se
rosolvat, ‘
4
À
commandante; o comniando da e
brigada de. infantéria conbe a |).
O É : jose Carcomo, 0 da 22 fra dado
tontretanto q legião tomava uma ja João. de Brito Monsinl :
mova organisação, e passava a cons- | como este
fitair una divisão com duas briga- | pa “a regressar a Portugal e nume
antória, pe de uma caval: | mais reapparecera, a sta a
jus brigadas comprehen- | bem nunca foi preenchida. pe !
Livio seis regimentos de infamteria na recebon-o comando Ea bri a
ligeira. dois regimentos de caçado-| de cavallaria, e foi momend ed atoa
res n cavalo e um esquadrão de| de estado-maior da le TA Eunice
artilharia ligeira. cada regimento duro D. Manoel dê o É
de infanteria devia ter dois bata-) Os coroneis doi E 234 5 dé
lhõus, cada batalhão duas coimpa. |infanteria foram respective Ra
nhias e enda companhia +40 lyo- | coronois Joaquim de Silas a
wena. Cada regimento ds cia! quez de Ponte de jose ; Fo ER
compunhanta-se de quatro eaqua-| Antonio Pego, condo de do Moi ;
drões, cada esquadrão de duas com-|e José do Wesgoncéllos er a &
jpanhias; e cada companhia de 100 mo vicra de Po ade a 4 a a
homens, Finalmente formou-se um jnhos de Júdot, e não a aa
batalhão de deposito para a infan-| mittido regieasar no re é dos
frin e um esquadrão de deposito pa- regimentos de Ee E Ee
ra a Cavalaria, O 6.º regimento de por comandantes os a Ro
infanteria nunca sé chaga a orga-“berto Lenacio e dao de To a
do ta 6 esquadrão de artilho- | Finalmente, para PR RE
via tambem. “to batalhão é fue O
Ui marquez de Alorna continuou faito o e a
ho, mas”
” , , A
oficial obtivera licença
0: brigas
sluzres, “m quo Napoleão espaire-!
ca. às preo o |
ÇÕES du seu guvei
sejou que os solda’os can- acabaram. Foi então que o marquez)
itassem e dançassem aglumas das de Aluna concebeu a idéia. do ve-d
de gomnuadanto
A exeveur noutinalmente o jogar del francez dois of
pv chuto ad T à
eim chefe da Je-fecnir, de milhas,
ucutus do exercito
lones, amv, Catelaso exercito
@@@ 1 @@@
CnRê-aS nuas gdarnico
ECHO DABEIRA
PORRA
JESUS
Olhae, oihae! Não vedes lá ao longe
; :
n’aquelle agrete pincaro uma cruz?
não védes pender n’ella um corpo exanguê
um sorpo a derramar divina luz?
Não védes esse corpo tito pisado,
e por feridas tantas a sangrar?
mão vêdes a corda que descarneo
lhe foram na cabeça collocar?
Ás mãos e os pés, não vedes trespassados
por cravos tão iniquios e erneis? | Ê
-e não vedes abertos o peito santo
pela traidora lança d’infieis?
Nas faces encovadas, macilentas,
não védes rossumbrar duro sofiver?
e na vida fronte, veneranda,
o fim do seu injusto padecer?
Quem é esse que assim erucificado
num madeixro morreu entre ladrões?
Quem tinge com seu sangue esse calvario?
—-JESUS, o suspirado das nações
A, Teixeira
LOJA DO POVO
de
Preços do mercado
Cornes ii Ê E
Pipes; 1 Ha Albano R. M, Ferreira -CERTA
Nanda = eia Casado
Ohibato De ;
es Coreaes á
ERRO O DA tao 400
Chitas baratas de 80 rs. « tova-
do a 60 réis. ;
Asaucar de 1.2, kilo 270 réiu,
“ Dito de 2.3, 260 réis,
| Dito n.º 6 250 reis,
-ANNÚNCIO
1 públicação
ELO Juizo de Direito
d’esta comarca,
Gonçalves, e execução
appensa ao inventario or-
phanologico por obito de An-
tonio Lourenço, do logar do
Monte Pundeiro, freguesia da
Ermida, d’esta comarca, em
ue foi cabeça de casal o con-
luge sobrevivo Luiza Farinha,
do mesmo logar, correm editos
de trinta dias que começarão n
correr no dia cem que se pu-
blicar o ultimo annuncio. ci-
tando o herdeiro–outro Anto-
nio Lourenço e sua | mulher
(cujo nome se ignora) filho e
nora do inventariado é auzen-
tes em parte incertá, ora exe-
cutadas, para no praso de dez
dias, à contar passados cinco
dias depois d’aquelle praso dos
editos, pagarem, como os de-
mais herdeiros e interessados
e herdeiros no dito inventario,
conjunctamente executados, no
cartorio do alludido escrivão,
n’esta villa da Certã, a quan-
custas e sellos 4 Fazenda Na-
cional, contados no mésmo in-
ventario, e bem os acerecidos
e que acerescerem até final
execução, que pata esse fim
lhes move o Ministerio
tia de 1098952 reis, total das
ANNUNCIO
1.* publicação
do de
se; vendido em hasta. publica
vo dia 18 do corrente “mez
dAbril ás 11 horas da manha,
à porta de Tribunal Judicial
d’ella—O credito de: 1608000
reis—de que é devedor Anto-
mo de Castro Macedo, casado,
proprietario, do logar do. fki-
beiro, freguesia do “Cabeçudo,
arrestado no processo que Ma-
ximo Pires Franco, d’esta Vil-
la, moveu contra Manoel da
Fonseca Berges e mulher, au-
zentes, e que vae à praça no
valor em que foi liquidado de
reis-—1208000-e para paga-
mento da execução que aquel-
le move contra estes pelaquan-
tia de 2655865 reis. Pelo pre-
sente são citados quaesguer
credores incertos, que se. jul-
quem ‘com direito ao mesmo
credito, ; :
Certã, 5 d’abril de 1897.
Veriâquei a exactidão
Almeida Ribewo
O Escrivão
Jaio José Teixeira
CAFÉ ESPECIAL MOIDO |
Ea DE
BRANCO & RODRIGUES
Centeio .»
Hilho-552
“Vinho
901. da terra …… 1000
do 1 da Beira, 14 0» 1900
– Azeito
Ta) TOM SS 2:000
Gap 48 1:800
se pos 0.
BACELLO AMERICANO
Antonio Corrêa da Silva,
de Sernache, tem para vender
uma porção d’aquelle Pacello
“em vide.
d’esta fórma a le
ra abando:
Pere
Organisada
gião, recebeu ordem
neus, onde estavarm muito proxiisos
da-Penisula, e para irem guarnecer
o territorio francez mais proximo
dos Alpes. A força principal da di-
“ visão ficon em Gronoble;com O mar-| – Solor
guez de Alorna: eram 0 2.0 3 e otalguns individuos naturaes da Ro-
“SB de infanterias o, 1 foi para Valen-
ee, 0-0 4 para Romans. Os dois re-
— gimentos de cavaliaria guarneceram
“a bonita cidade de Gray.
Digam o “que ciigserem os dois
“escriptores, que marraram a histo-
via da legião portugieza, Pereira
de Mesquita o Tieotonio Banha, os(
sjossos-soldados não se deram mal
nessa terra estrangeira, som se
mostraram muito descontentes do
nerviço Eram tratados pelo impera-
dor, pelos seus gonérdos, e, pelos
is sollados exactamente como se
francezest ou, so alguma
a havia, consistia simples:
» Jo: “sortimento ;
casemiras que se vendem por me-
tade do preço: corte de 3” que
custava 7000 reis é a 3700 reis.
Recebe ultimamente um varix-
do sortimento de lãs para vestidos
de Senhora e flanellas de algodão
que vende por preços muito Cumm-
modativos
QUINTA
Quem quizer comprar à quinta de-
freguezia do Cabeçudo, podo diri-
gir-so ao sr. dr. João Ribeiro d’An-
drade, d’Arnoia, que está enearre-
gado davenda, :
“de estima que hão contribuiram
para attengar na alma dor
j sempre + Ela
Dean na
n F
intujcnto
| Hanve
PR
de sympathias por Portugal.
Muitas vezos mo admirei de en-
trar na colonia tranceza de Lirbou
mans; uma pequena cidade do Del.
‘phinado, que não tem com Portu-
‘gal relações de especie alguma. Co-
“mo vieram de Romans a Portugal!
‘ostes emigrantes? Lendo-se a listo-
ria da legião portngueza, fica esse
tacto realmente explicado. Um dos
regimentos de intanteria da legião,
o 4, esteve de guarnição em Ro-
mans, Foi assim que os habitantes
dessa pequena cidade tiveram ço-
nhecimento talvez até do nome de
que alguas dos seus filhos, queren-
ja viga e for por isso sem duvida
pri a Portugal para esse tim.
contado às veios cem
nominada do Ribeiro de Uia, na
quando viram que nº’e
Pubb-
dd
a28
Praça de 5. Binto,
a ;
ste c; é
é 8
preciado, é tambem o que mais se
populariscu, de quantos se -exhibem
no nosso mercado, devido, sem du-
vida, 43 suas excellontes qualidades
Rd É ge e acortada esvoiha, e à sua optima
ção e de seguir a execução até preparação. Vende ac em pacotes de.
final, à sua revelia; 500, 20), 1206 62 1/2 erammas,
Certã. 10 de abril de 1897. devidamente acondicionado em in-
Er rancuco Co Dans “úlueros do estanho, afim de con-
ç ‘ servar à sua fortaleza e aroma-
calves, eserivão o subscievi.
coromn, para dentro d
decendio, nomearem –
ra bens suffecientes; sob pe-
na de, findo o decendio, se de-
volver ao Ministerio Publico,
exequente o direito de nomea-
Venda ávulso em latas de 7 Kilo.
granmas, Aos revendedores fazem-
se bons descontos.
‘ Feat Deposito para venda ávnlso e re-
Almeida Ribeiro das Conaê Commarcial Praça
O Escrivão ; do Commercio, 1 a 7, Certã–Pe-
Francisco Cesar Gonçalves | didos a Luiz da Silva Dias,
“Veriliquei
tra. Foi o «Monitor» de 13 de no-
vembro de 808 que publicon o
texto da tamosa convenção, Bruche
ran-se de jubllo os Portuguezes,
de que ostavam emancipadas do| Mas os que ficaram tiveram da
jupo imperial es terras da patria, |se resionar, edºahi por diante nun-
mas ficaram curprobendidisimos ca mais houvo tentativas de fuga
“convenção | da: parte dos nossos soldados. Napo-
leão sinceramente se esforçaya por
conquistar o animo d’aquelles-
beldes filhas dá Ocerdente,
lhe era impossirel apagar n’ess
espiritos € nesses corações a idéa
designadamente; o: chefe de Data-
lhRo Julio, Francisca Torres, 0 cm
pitão Francisco José de Sousa e o
tenente Jasó da Silva Ferro.
nem tuna palavra se estipulára dser-
ca da legião. Us vinte mil france-
xes, de Junot, reduzidos a capiti-
lavem, sainin comtudo livecmente
com armas e bagagens, 0 03 portu-
| companhias que fôss
José Alexandre-da Costa, de
o CARRO
| PELO Juizo de Direito – dy -Ledrogam Pequeno, participa
escrivão | Comarca da Gertã, e cartorio AO publico que tem para alln=
officio, vae à praça para Sar uim carro com parelha, cu-
Jos serviço para qualquer Joca-
iRdade, entrê Thomar é Certa,
,
faz por preços consmodos.
-dubricna Dugar
E é
Papelão nacional
Unica premiada na exposição m
dustrial de Lisboa em 1892.
Cada maço de 15 Kg., contendo
8 230 folhas, formato 64’x SO, 900
réis,
Satisfazem-se com ranidez todos
os pedidos, sendo postos em qual-
quer estação de Lisboa por conta
da fabrica, quando as encommen-
das sejam superiores a cinco mas-
sus. Aceeita-sê apara em troca,
«Grandes descontos aos revende-
dores, sendo a prompto pagamen-
top. Z
Todos os pedidos dirigidos ao
escriptorio da, Tabrica–Brijo No-
gueira.—itua d’Alcâniara, 62 A.
LISBOA.
Machina photographioa
de graça
graphica 13» 18, em bom. estarid:
“ quem comprar os seguintes obje-
“estos pole seu valor:
1 vbtuzador para imstanfaneos,
4 panos de fundo, 4 tinas, À lan-
terna para laboratorio, 3 calibres
de vidro, 6 chassis prensas, L sa-
mara escura para campo, 3 «uppor-
tos para socoar chapa, | almolariz,
3 copos graduados, 3 funiz de vi-
dro, 1 machina para trazer debaixo
do colete, 1 lavador eutomatico, 1
luvas do borracha, 3 vinhetas e.
ainda ontros objectos precisos ào
photographo.
Para mais esclarocimentos, diri-
gir-se a esta redacção
tempo companhias do soldados ea-
colhidos pela sua altura e pela sua
robustez, Os cinco regimentos de
infanteria do legião tinham dez
compenhias de gramadeiros o dez
companhias de atiradores, duas-por
cada batalhão. Napoleão ordenou
e quatro de atiradores, que se com-
pistassem com “homens das ouiza
din figurar entro solãados escolhidos,
que se lhes agaregassem os melho-
quo se trrassem oito de granadeiros
do tentar fortina, se lembraram. de
8 soldadys al. |
guezes da legião continuavam, aban-
donados polos seus compatriotas, ao
servico da França! Tão inverosinil
era semelhante olvido qne se “che.:
gou suspeitar que os Francezos tj.
vessem publicado truncada À con.
venção de Cintra. E tão atraigada
estava esta ldéa que todos acoóita-
da patria, não lh3 cra egualmente |voa ofíiciaos da legião, formando-se
dificil fazer com elle aquellos pre-. tres batalhões de seis :entos squas
forismem, Das cimparihas em que rênta homens cada um, incluindo
os fez entrar depois, o serviço frani- | dozeseis officisea. Dois d’esses ba-
cuz à deserção puraos Allemães ou tulbões eram de granadeiros, e mai
para cs Russos, a (ils caçadores. Foi esta meia briga:
“ Quando: se tratou de se organisãr da que representou. tim brilhante
ram esta versão absurda como “vor
daduira, e começaram esporando «|
cada moiménto quo viesse algum
toglog buscal.os parácas con-!
tira Portugal. Quando, tiveram
reconhecer em fim quo eram
foi tal à ana:
eo dus vegingitos, qua oram n’esse | (Continua)
mexereito paro acampanha da Avs-| papel va famosa companh que tor:
tria, Napnlcão quiz levar os portu-, minou em Wagvani Er a
suezas, mas não quiz fazelos en: | ;
rar logo todes em campanha. Ore
demon portanto que” se. formasse |
tuna maia brigada, como se chama-
va nos’ regimentos, no temno da re
publica meia brigada que qe devia apa .
formar com na pantias do fa. e
me Pinloiro Chayis
@@@ 1 @@@
Cai gpa
LYCEU POLVTELNNICO
E DO COUBRO ==LI
Pp
gn
SroA — PALACIO DE MURÇA
: que
Neste collesio, q
protessados os seguint:s cursos:
1.º— INSTRUCÇAO PRIMA
2.º-—]NSTRUC
a nevs reforma; b) curso transitorio.
3.º-GURSO COMMERCIAL, professado em 4 annos.
4º-Bellas Artes, Gzmnastiva, Esgrima, Musica, Pintura, etc.
RIA, desde a anla mais infantil.
Recebem-se alumnos internos, semi-internos e externos nos termos
dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar.
O director e proprietario
JF: J. de Figueredo
é um dos mais bem montados da capital, são
VÃO SECUNDARIA: a) curso dos lyceus segundo
TITE
BEIR
ECHO DA À
FOGOS D’ARTIFICIO
U pyrotechnico David Nunes e
[Silva, da Cortã, satisfaz para todos
os pontos do paiz quelgner encorm-
menda de fogos, em todos vs gene-
toa, por preços sem competencia.
Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, d’um effeito surpre-]
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro. j
Este pyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, onde os
|seus trabalhos teem sido admirados,
[foi quem forneceu os fogos queima-
“dos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
da Gualdim Paes.
Coriespondencia e pedidos ao py-
arte typograpaica, para o que tam pessoal habilitado, por pre-
ços assás rasoaveis.
TIPORRAREL
» cid
“RUA DO VALLE
TENS ds
Nºesta cflicina se fazem todos os trabalhos concernentes 4
Aceeitam-se encommendas de facturas commerciaes, bi-
lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participações de ca-
samento. ete., ete., impressos oficiaes e Dilhetesde visita, para
o que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-
teriaes que mandou vir expressamente das primeiras casas de.
rothechnico |
Darid Nunes e Silva
FABRICA DE BEBIDAS ALCOOLICAS
)
ALBERTO DA SILVA & C-
Inventores do afamado licor CANHÃO
Fabrica—4o, Rua du Padaria, 44
DEPOSITO GERAL Da FABRICA
Participam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para diferentes preços, taes como: gene-
bra, cognac, licores, vinhos do Porio o Madeira mes finos, garrafas
lindamente enfeitadas, de bavana, annanaz, % inda.
Fazem-se descontos para os srs. revendedores, o em | ; OÓVIR
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez, Esté mesmo estabe
lecimento acaba de montar uma magnifica fabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
encemmenda que lhe seja feita. A
Sgsu Beidela da Guz da Gertã
Approvada pela junta consultiva de saude publica e am-
ctorisada pelo governo. medalha de prata nas ex Pe
cões de iLisboa 15893, Anvers IS9DE, SRint Etienne
counenrso de KHygiene Ilruxellas 1896. Bedalha de ouro–|
diploma (de honia. Marselha € Concurso de Ilygiene de
Londres 1896,
Esta agua apresenta uma composição chimiva que a distingae de todas
as! aguas minero-mediemacs até hoje empregadas na iherapeutica.
Deve as suas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumina»
que no organismo lhumanoa ctui como «adstringente tonico € desinfe
etante», e assim se explicam os notaveis beneficios que 0 seu uso produz
specialmente nas doenças de:
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI
DADE, ULCERAS, SYPHILIS, DIARRHA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL.
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer mistura-
da com vinho.
A” venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos:—
Porto, rna de Santo Antonio, 49. Coimbra: Drogaria J. Figueira & €.º
— Figueira: Pharm. Sindes d’Oliveira. — Thomar: Pharm, Torres Pinheiro
Deposito geral Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º:
LESBDA
DE
LUIZ DIAS
de
A. P. Moreira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo d’Ourique)
LISBOA
Este estabelecimento tem actual
mente em laberação, e póde desde
Já -arisfazer tedas as encommendas
que lhe sejam feitas da provincia,
dos seguintes produetos: GRAXA
QUADRADA (Popular); dita preta,
redonda, (M. Lonp) n.º 2: dita n.º 1;
dita de côr, n.º 2; dita n.º 1; dita
ara, pellica E 6 rs
PO INSECTICIDA (M Loup)
preparado para a destruição dos
ratos, toupeiras e outros animmaes
damninhos. DESINFECTANTE Ilivro” ds estudo é litterarios.
ASÍATICO. TINTA PARA ES-|tabacos etc. :
CREVER, em frascos, ou latas de
47 litros.
ELEXIR DA (fIBERIA para a
cura prompta e radical das Írieiras.
Remnette se para a provincia, franco
de porte, a quem enviar. 280 réis
em estampilhas. |
Ms de 20 annos de bom exito! |
Preços extraordinariament
baratos e sem competencia
Seguros Portugal.
CERTA
cio— CERTA,
Laboratorio chimico-industrial | CENTRO COMMERCIAL
Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapeus, guar-
da-chuvas e sombrinhas, len-
cos, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
torios, rolha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa e objectos do mesmo, vi-
nho do Porto, licores e cognac;
Agencia da Companhia de
ta, Praça do Commercio, 1 a 7
RETRATOS
Tiram-se em differentes ta-
manhos desde 400 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez. f
Encarega-se de ir tirar pho-
mapbias a qualquer ponto
d’ concelho, mediante ajus-
te especial. ;
Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-|
ALFAYATERIA ELEGANTE
51, 5LA, 58, 55
Rua da Escola Polytechnica
Sortimento collossal de varinos a
48400, 65600, 75550, 83400, 95200
108500; 125000 até 205000 réis.
Double-capas, enorme variedade
a 35800, 65800, 75800, 9STCO,
115000, 125000 e 133500 réis.
Sobretudos, grande salão de fa-
gzendas a 35000, D5S00, 65500,
até208000 réis.
Capindós para creanças desde 2
até 5 annos a 19800, 25500, 25800,
34200, 45000 e mais preços.
Fatos à maruja para treznças de
2 até 10 anuos, 2550). à
Kato completo a vestir 38000.
“Fato completo de cheviota, 45500
Kat» completo de casimira, 55800
Fato completo do diagonal, 65800
Fato completo de flanella, 75450)
Fato completo de cheviote espe-
cial, 85300
Fato completo de flanella supes
rior, 94800
Grande e variado sortimento de
Bengalas e Guarda-chuvas a 900
Fatos das mais finas casimiras,
cheviotes, flanellas e dingonaes a
105000, 125000, 135500 até 308000
Recommendamos a todos us che-+
fes de familias economiços que não
comprem noutras casas sem prif.
meiro verem as qualidades dos va-
rinos, sobretudos e mais vestuario
que aqui annunciamos. De todos os
preços acima expostos temos e em
quantidade, pedimos a. fineza do
apresentar este prospecto e por elle
verá da nossa verdade.
ATTENÇÃO
Como temos sido tacaquesdos
por alguem que pretende imitar
por todas as fórmas a nossa casá
por isso lembramos que reparem
bem na taboleta é procurem sem-
1 mesma taboleta os numeros
segúmios:
51, 6L A, 53,55
BRINDE—Uma bonita carteira,
para notas à quem comprar de 55800
réis pura cima.
Edosó Clemonte
Lisboa.
promptidão.
75500, 88900, 98000, 103000, 125 | —
alimentação hygienicas.
“Sueceursal no Porto—INSTITULTO ELE
Pharimacia Central f
For
Garante-se o bom :cabamento dos trabalhos, a nitidez e.
ses O A
DORES
as Por meio do emprego E BE, z
Elixir, Pó o Posta dentífricios “Rum,
RR, PP, BENEDISTINOS |
da ABBADIA de SOULAÇ (Gironde)
DOM MAGUELONNE, Prior
9 Medalhas de Ouro: Bruxelas 1850 — Londres 1884
AS MAIS ELEVADAS RECOMPENSAS
: a
INVENTADO ) Pelo Prior
HO ANKO ts 78 Plórre BOUASAUD
«Quso quotidiano do Elixir Den-
tifrício io RE. PP. Benodio-
tinos, com qose de algunas gottas
comagua, prevem e cura a cario dos
dentes, embranqueceos, fortalecen- É
do e tornando as gengivas perfoi-
tamente sadias. 3
« Prestêmos um verdadeiro ser:
viço, assignalando aos nossos lei
tores este antigo e utilissimo pre»
parado, o melhor curativo € o
unico preservativo contra as
Asoonões dentarias. 5
B
“Casa Inadada om 1807 qa ge Pag ERRA 106 et 108, re Brois-do-Soguey Fá
) Agente Geral: SEGUIR : BORDES
Deposito am todas as boas Porfumerias, Phármasias o Drojuor’as. fi
E RR cEint o veio Ca End PACAS, UR do Oo. 100,18.
INSTITUTO ELECTRO-HOMGEOPATHICO
RUA DA PALMA, 115, 1º
-Director-Proprictario: —— Macedo de Bragança
Depssito geral (Portngal e colonias) dos medicamentos ELECTRO!
E HOMCGOPATHICOS ;
Phamacias portatacis para hospitaes. azylos e missões
carteiras de bolso para viagem com os principes
remedios; livros é revistas em todas as linguas civilisadas ‘
para-o estudo scientifico e pratico deste systema
Este estabelecimento compõe-se de consultorio medico onde
se dão consultas todos os dias das 9 às 11 da manhã,
da 1 ús 2 da tardee das 6 ás 8 da noite
GRATIS PARA OS POBRES
Pharmacia especial, laboratorio chimico e bactereologico; perfumari
= GL CAR ABC ERA
CTRO-HOM LUPA TETO
Ema de Santo Antônio 2os
necem-se questionarios aos duentes Aderesse telorraphico
das provincias e estrangeiro É Electro-Homocopathia.I ISBOA
En ais Ra coa E E
CO CALFATATERIÃ
Trabalhos em todos os generos nor artistas de Lisboa
Garante-se a perfeição e bom acabamexto das obra
FATOS DESDE 42500 RÉIS
Grande sortumento de fazendas de lã.
CENTRO COMMERCIAL
Luiz Dias
3a 7, Praça do Commercio, 1 a 7
“CERTA
Se Nati Pk VLA
NÃO DIAS D’OLIVEIRA