Echo da Beira nº15 02-04-1897
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NUMERO 15
; CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA
Amno, 13200 réis. — Semestre, GOO réis, — Trimestre.
800. réis. Brazil, anno, 65000 réis. Africa, anão, 23000
réis Fóra da Sertã aceresce o porte da cobraíca. Numero ||
avulso, 30 véis. Toda a correspondencia deve ser dirigida ||
no director do jornal, para Sernacho do Bom Jardim. |
LE
fe Es
EXPEDIENTE
| verno. Este facto, era o. bas-
tante, no entender de tão cons-
picuas gazetas, para afirma-
rem que aquelles titulos se ti-
nham vendido e sem mais ave-
riguações calam a fundo. so-
bre o sr, co Ressano
Garcia accusando-o de ter sa-
‘erificado um recurso tão im-
portante do thesouro. Mas uma
consa é parecel-o, outra sel-o
ea verdade é queo estado
possue como possuia nã inte-
gra e inteiramente libertos as
72:718 obrigações. O actual
ministro da fazenda, ao tomar
conta da sua pasta, soube que
o seu antecessor enviara para
A opposição tanto procurou, |º ko es Repor SRA A
“tanto vasculhou, que lie pare- Ed acatar norda o
ceu encontrar ensejo apropria- Par Se cmd E Sa
do para romper fogo vivo con- ab E o e
tra o gabinete. As escaramu-| reláções, 42: Aqua
cas por causa das violências! Pata doa Pe :
ile Mirandella e da eleição do Nº aci s qui Coupons
a de Hymeria ti Cfivos serem pagos em Paris.
poaronpa-do ‘Resolven, desde lego, dar ao
am cahido no aborrecimento | à : :
neo ‘mesnio destino às 30:718 obri-
geral. Bra necessario galvani-:
A’s pessoas a quem enviamos o
nosso jornal, e que não queiram hon-
rar-nos com a sua assignatura, pe-
dimos a fineza de nol.o devolvorem
immediatamente, para o que basta
escrever na mesma cinta— «Devol-
vido à redação». :
Em caso contrario, e visto que u
nossa folha é enviada’a muitas pes-
soas, por indicação d’outras, consi-
deral-as-hemos para todos os effeitos,
nussos assignantes.
teiro
Caieiras
CÁRIA DE LISBUA
(gações, mesmo para que não
cdi – |8O suppozesse que o thesonro
res opposionistas, adormeci-|
s com as muideira PO | go ae pe
dos com as dormideiras pi | Noaté níeio tempo, o dr. Hura
suas gazetas.,
rompe to H-|. pisa
quer nero Dono AA (cio auctórisação para receber
sur o enthusiasmos. dos leito-|3,
(se dispunha d’aquelle numero.
pa par ‘nay pediu ao sr. Ressano Gar-
PY iu 1 pv a! E E 4
lustrado. Este jornal, em meia do Credit Lyriuads 10:000 das
zia de linhas, aliança mn. esco ronda CR o Ages fRco
dngiá de linhas, siga o obrigações, que aquelle banco tenções: IB é por tausa dessas | quão 2
ittaís nem menos que 08 (2:019 + ma 4 mia guarda, em troca Dertenções, julgadas pelos com- e corsideração dos seus conter-
Joacõe A H e fer- | é a z
pa DR RR se ha [de outros dez mil que em Lis-
“ro do norte e Les a-
er á boa seriam entregues âquelle
viam pertencido ao governo | rd:
pelo convenio, tinham ardido, |
as sas cinzas tinham voado e| Aggeder este do pedido, que
que d’aquellis deções, repre-|em nada prejudicava o theson-
sêntativas de perto de cin-.,o. E d’aqui o appareceram as
vo jul contos em ouro, ÃO tes obrigações à venda no
testava mais do que a lem [mercado de Paris, o que não
brança. A asserção era inteira- sto a que o governo portu-
mente gratuita é leviana, sem | zuez continue a dispór de
uma base que a justificasse. 79.718 obrigações, inteiramen-
Mas o Seculo, arícioso por mos- | tó Tivres-é Jibertanidoapertiquoi
trar que nem sempre é gover- encargo ou hypotleca. Eis a
namental, agarrow-se a |
comôó um nanfrago e d’ahi a| que os oppocionistas, ainda
pouco toila a imprênsa regene-, pa pouco defensores d’umi nii-
radora, de que aquelle jornal | nisterio tão mural e escrupulo-
é elemento tão dedicado, per-| go, queriam converter numa
“tendia dar á questão das obri- |ipoente e altissina questão: de
gações do caminho de ferro o, moralidade: À creança morrer
valor duma campanha de Mo- ao nascer. Não sútcedia o mes-
a pa ‘ a 1 in A Ad Ro | ra her AsDÍ p.
ralidade. De que se tractava? mo com às aceisações feitas | ploma da boa gerencia minis- mente chegou a espalhar-se,
O que fazia erguer fito espessa o gabinete do sr. Hintze Ri-
polvorada? Vamos dizeho eM|Deiror
poncas palavras. Em Paris ha | É e
viam apparecido 4 venda al-| * aj
gumas obrigações com os nu,
meros dos que se sabiam ti-!
Rae icionista a imprensa ve-
Bham ficado na posse do go- opposicionista à
| RED
itulos, ordem que. se justificava
No campo da exploração
— AT EXE ACE De
Rua do Valle– CERTA!
|publicana—esta agora é que!
item a honras da campanha–
pertende lançar sobre o minis-
terio o odioso de regatear ou
negar aos heroicos expedicio-
narios de Lourenço Marques
os vencimentos a que elles
‘tem direito. Não ha accusação
imais calumniosa. Ainda ao
tempo, em que o sr. Moraes
Sarmento era ministro da gue-
ra, miundou este fazer a escru-
pulosa liguidação dos direitos
de cada um dos expediciona-
rios.
Essa ordem foi escrúpulosa-
mente cumprida. Sem a menor
expedicionarios, ao contrario!
com sincero desejo de os be-
neficiaram, os ofliciaes encar-
regados da liquidação investi-
garem todos os direitos e em
virtude d’essa investigação, pa-
garam-se immediatamente os
jabonos a que as leroicos sar-
gentos e soldádos da expedi-
ção, á face da lei, tinham di-
reito. Houve, é clraro, reclama-
ções consideradas como inípro-
cedentes e sem base, pedidos
rent ser attandidos. São esses
que renovam agora às suas per
| petentes como infundadas, que
se pertenda agora esxovalhar
O sé. ministro da guerra € Os
seus collégas, sobre as quaes
inão peéa a nífininid resjions:
[bilidade de que se fez, aliás
| SÊ . .
em a maior Justiça,
Semelliantes processos de
combate teem para os que, co-
mio eú, defendem 0 gabinete,
smeceramente convencidos da
mobresa das suas inteiições e
las demonstram que o cami-
nho até agora seguido pelos
secretarios de estado é o mais
correcto é o nais intangivel
ás criticas e censuras justifica-
das: Emquanto’ a opposição a
sim proceder; passa-lhe o di-
| terial,
| De passagem para Lisboa e yin-
dos dv suú casa de Alvaro, estive
“um nesta cidade o sr. de. Antonio
iMendonta q. exMt esposa.
| E re
AM
ACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
isombra de má vontade pelos
que sé reconhecam não pode-,
patriotismo do seu proceder, |
ella! que se reduziu o famoso: caiso, uma compensação: E’ quê Br]
Veada linha 40 réis.
“UBLICAÇÕES
No corpo do jornal, cada linha 100 réis, Anunneior,
Repetições, 20 réis cada linha, Au-
| muncios permanentes, preço convencional. Os senhores ma.
| siguantes teem o abatimento ds 20 0j0,
| Os originaes recebi
Completamente restabeleci-
d> da doença que o trouxe
afastado dos trabalhos desta
redacção, durante tres sema-
nàs, já regressou à Sernache o
sr dr. Abilió Marçal que no
proximo numero reassumirá a
direéção politica d’este jornal.
E – da:
Admin’strador do Concelho
Foi nomeade administrador
deste concelho à sr. dr. Alba-
no d’Oliveira Frazão, que já
na ultima gerencia progressis-
ta exérceu este cargo muito a
contento de todos;
| oa Ra
TASSO DE FIGUEIREDO
| Estána Certão nosso. presado
«âmtiigo, sr; Domingos Tasso de.Pi-
rgucire, um dos mais ilustrados e
‘brivsos ofliciaes da nossa armada e
‘cija competencia, e saber so tom
| manifestado nas importantes com-|
[missões de serviço que lhe tem sido
!confiadas; a ultima dos quaes foi
«a do conintanido do nosso transpor-
[le guórra «Índiav, no desempenho
do qual conquistou mais um trium-
tpho ná sua lónga e assigualado
carreira official. , RE To RR
| A Certã considera o como uai dos
(seus filhos mais distinctos e o sr.
[Fasso dé Figueiredo .poude ver
dos não se devolvem.
NG HS) PLA 314 4
Padre Benjamim da Silva
– Tomou, no. domingo a ordem de
presbytero ejá ma seguida feira,
disse à sua primeira missa, O nosso
amigo Padre Benjamim . Veríssimo
da Silva, um dos alumnos que. cony
mais distincção concluiu. no ultima
anno o curso do collegio das mis-
sões e que ultimamente se. tem tor-
nado ma:s notavel e conhecido, prin,
cipalmentg na, tribuna sagrada, para
a qual tem mostrado grande , apti-
dão e, alli tem comquistado fartos
trinan phase ps E
O Padre Benjamim, que já, tem
um nome assás conhegido tem di-
ante de si um risonho futuro e con:
quistará decerto mm Jogar distineta
e prominente entre os evangelisa-
dores do ebristianismo. +
Não lhe faltam vontade, activi:
“dade, fé e talento para bem sirviy
a patria c a roligião, honrando 20
mesmo, tempo o estabelecimentr
que o educou com tanto esmero é
e com o exemplo das, mais sãs vir-
|tudes dos seus mestres, em cada
um dos quaes o Padre
soube crear um amigo,
dA; novo e esperançoso missiona
Fio enviamos 08 nossos mais since»
Benjamim
‘ros parabens, bem como o seu pas
o nosso amigo Verissimo da, Silva,
a quem tambem enviamos um cor-
deal abraço,
—— osso.
pe o E
Bispo de Portalegro
PAC E qa dg IN EE dt : i
, Regressou no domingo 4 séde da
sua diocesa, 8, ex,* 0 sr. D, Gan-
uão sincerã e viva é a estima
jruneos na satisfação que irra-,
chom de todos, quando se de…
mentiu o boato da sua morte,
qua há pouco tempo ahi correu, ,
(alegria tão grande, como o pesar:
| que atormentoi à todos a quem o
“boato chegou, em quanto elle uão
[sé desientinl: ES cdi a tais
|. Com o nosso ilustre hospede
|Vioram s. ex.ºº esposa, filha e filho.
| No domingo torams. ex. 28 cum-
| primentados pola Philurmonica des:
(ta villa, acompanhada de bastante
| povo; subindo ao ar muitos fogue-
tes, E ;
| Bnviamos a e! ex.2 es nossos
fe nie dE pe ac aço ;
affectuosos cumprimentos,
D: João Ribeiro
, a ” is sa A sd
a Agcentuam,se as melhores deste
nosso presado amigo, cujo estado
de saúde tem sido précario nos ul-
‘timos têmpos, se bem que sem ins-
pirar receios, contra. o que falsa-
(O seu estado pôde considerar-se
ne mais franca conveleacencia, Que
jesta seja rapida e completa é o que
(do coração lho dese
, .. : E – 2
| Tem amanhã. logar
vHia a feira dos Passos,
9h.
Ê | technico d :
nesta, Desejamos-lhe conipteto res-
deneio, «areebispo-bispo de Portale,
gre, que veio ministrar ordens aos
alumnos do collegio das missões.
e E udtedo ap dE TE
Fem, passado incommodado,, de
saudy o nosso am.º Padre Francis-
co Dias -Bernapdo, : parocho, de Ser-
uache, cujas melhoras muito dese-
jamos.
Vet a TOQUE) Pa E
– Teve logar no dia 25 do p. p.
ra . a . , “e “a .
em Olei ros a feira dos, Passos,
que correu desanimada.
es mos Lunga gt pet
É Tem logar, hoje nesta villa
é protlaão dos PRasdii si
“O sermão; chamado de en-
contro, está à cargo do | nogso
amigo 6 conhecido grador. sa-
grado padre Beyjamim Ve
simo da Silva; de Sernache.
— ear CRT a a capa
DOENÇA
erre
CE q Ea
* Guarda novamente o leito q.
– José Nunes e Silva, pyro-
“esta villa.
“tabelecimento.”to.”
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E: o ar o À é | cese de Portale z ‘
9RD ENAÇAO O a Den ft d’Azeve-
dog filho de Manoel Barata, fregue-
“São quize os alunos que-no ul (sia da” Povoa de Rio de Muinhos,
“mo anno condiuivath o curso do diocese de Portalegre.
«nllegio missões e que no ultimo| Os quatros primeiros alumnos re-
vómingo receberam ordens de pres- | eeberam só a ordem de presbytero,
Rytero, Damos em seguida 65 mo-|05 dois ultimes receberam, alem
mas dos sympafhicos missionarios,
«mo em breve vão partir pita a
Africa, Asia e Occeaiino, em ser-
viço da patria, pregando a religião
“de Ciiristo.
São os seguintos:
“Benjamira da Silva filho, de Ve-
riasimo da Silva e de Innocencia
Roza da Silva, ãe Sernache Bom-
jardim. ,
Jost Vicente Fernances do Val-
le, filho de José Vicente, da fregue-
sia de Quintaes, diocese de Bra-
gança.
Salvador Coelho da Silva, filho
te Agostinho Dias Coelho, da fre-
guesia de Recorei, diocese do Por-
to. Ê
Virgílio Marão Cardoso Botelho,
filho de Bernardo Cardoso, fregue-
sia da Granja Nova, diocese de La-
trego.,
Aliredo d’Almeida, freguesia “do
Louncal, diocese de Coimbra.
Francisco M. do Espirito Santo
Guerra, filho de João Antonio
Guerra, da freguesia de Freixo de
Espada á-Linta.
Guilherme Nunes Marinha f-
lho de José Nunes Marinha, da fre-
guesia do Castello, diocese de Por-
tulegre. ? .
José Lourenço Tavares, filho de
Antonio” Loureço, da freguisia das
Donas, diocese da Guarda.
José Luiz Gregorio, filho de
Gregorio Luiz, do Lonriçal do Cam-
po; diocese da Guarda.
Julio Cesar Machado, filho de
Francisco Antonio Machado, fre-
gresia do Moncorvo, divcese dé
Bragan a.
Rlanoel Joaquim Alves, filho de
Joaquim Alves, Varzen dos Cava:
Huiros, diocese fe Portalegre.
Antonio José Gomes, filho de
“Manoel José Gomes, freguesia de
5. Pedro de Maximinos, dioceso da
Guarda. E
José das Neves, filho de Antonio
das Neves, freguesia do Castello,
diocese de Portalegre,
“Fosê Alves Barbosa, filho de
Francisco Alves Barbosa, freguesia
da Povoa de Rijo de Momhos, dio-
(desta, a de diacono e os restantes
jreceberam n’esta epocha todas as
jordens,
| Alem destes receberam ainda a
prima tonsura, menores e sub dia-
Icono os seguintes alumnos:
| Abilio Augusto d’Araujo Pontes,
Pirmimo d’Qliveirra Dias.
José Alves Martins.
Manoel Marques “Oliveira
Raphael Pereira Duarte.
José da Matta Martins,
Pã e
im
Recebeu a prima tonsura 6 qua-
tro graus d’ordens menores 6 alum-
no João José Alves
Moura, da freguesia de Villa de
Rei, diotese de Portalegre.
marea je deste
Javalis
Kos dias 19 e 20 de março hcuve
nova caçada aos javalis nas mar-
‘gens do Rio Zezere, na freguesia
|initivamente resolvida,
Ferreira de|
ECHO DA BEIRA
ram approveitar tivo nenhaim.
N’ese mesmo dia, desanimados e
fatigados, sairam os caçadores pa
vosamente os batedoies, os quass
sahiram do mato com o facto feito
em fitas.
Na Paschoa há alli nova caçada,
teita com mais cautela, não se sa-|
benda ainda positivamente se será
a esta que virá Sua – Magestade
El rei, cuja vinda, todavia, está de-
Os povos d’aquella região an-
dam apoquentados com o appareei-
mento, de tão grande quantidade de
javalis, pois receiam, e com razão
que as suas terras sejam devasta-
das por aquelles bichos.
As pessoas entendidas e menos
exagoradas calculam em mais de
109 0 numero de javalis existentes
n’aquella região. E
Muito proximo de Sernache e
em sitio muito concorrido appare-
ram ha dias dois.
Um habitante da Mendeira con
seguiu apanhar dentro do seu quim
tel um, ainda pequeno, que alli an:
dava pastando, e que elle está cre
ando.
— amena Die
[de Sernache.
De Lisboa vieram alli assistir 4
caçada os ara. dr; Assis Brazil, dr.
José d’Almeida, medico em ÓOeiras,
tdr, Pinto Coelho, H. Thomaz Ri-
beiro, Paiva, cirurgião dentista,
etc:
D’esta vez foram os enthusiasti-
ces, amdores cgnegeticos menos
felizes do que da primeira vez: no
| primeiro dia o sr. Thomaz: Ribeiro
poude sinda atirar a um alentado
porco que feriu mortalmente e que
á noite passou, já eshausto de for-
ças, no Jogar do Sambado, sendo
perseguido pela gente d’aquelte lo-
gar, a quem elle ainda conseguiu
fugir, approveitanto a escuridão
‘da noite, sendo afinal encrotrado,
dois dias depois, perto d’aquelle
logar, já quasi sem vida.
Na batida ne: dia 20 de março,
que foi dada na serra do Brejo, appa-
jreceram só dois porcos que passa-
ram fóra do alcance dos: caçadores
que, por isso;n aquelle dia não pode-
Tem feito n’alguns dos ulti-
mos dias um calôr tropical, sas
‘moscas começaram já a sua
preseguição.
De Villa de Rei foi-nos di-
‘volvido um numero do nosso
jornal, enviado a José Gaspar
| Baptista, com a seguinte nota
dum dos empregados do égr-
reio dVaquella villa e que co-
piamos textilalmente:
Desconhecido, já devolvido pela
9º vou parecem adarem a magar-
‘se não tem olhos ponham ums ocu
ramalho: ao. pescoçgo, que é) Ç
; o remedio io usado E 6 Ee
ta Lisboa, desistindo de dar terceira | ‘
batida, porque as montanhas do
fezere não são os planices do Sun
ta Erlemia,
Os cacadores gratificaram gone,
mal é maior e elronico deite
uma duzia de bixas no ca-|
chuva que lhe devem fazer
bem. Vosemecê acha que
desconhecido, para não entregar
o jornal, mas sempre vne dizen-
do que o destinatorio é Silva
o não Baptista.
Actor Vargas
Está n’esta villa este bem
conhecido actor-imitador, um
dos artistas mais queridos das
nossas plateias, tanto de Lis-
boa como da provinciá é ilhas.
um pequeno espectaculo no
Ulub Certaginense, sendo mui-
to applaudido em todos os seus
trabalhos, porque Vargas é
realmente um artista de muito
merecimento.
mais variado espectaculo no
edifício da Camara e cujo pro-
2º As beatas
3º-—0 terrivel. Ê
4º O Tio Bernardino.
dº— Não estou para me ra-
lar- à ES
“—NVou casar! –
TA lagrima!
Daqui segue’o sympathico
|los-—é Silva e vão Baptista.
| Tenha paciencia, homemsi-
nho, de o haver-mos importu-
nado, tirando-lhe o tempo que
tão preciso lhe é para ir á es-
oholas : :
Se ainda continvar à ser
perseguido, depois do tempo-
domingo dará um espectaculo
no Club’ou no theatro Bomjar-|
dim.
Vagas bem merece a pro-
teeção do publico, que, estamos
eértos, não lh’a negará.
São esses os nossos votos,
Vargas já ante-hontem dem,
No sabbado da elle novo. w
so 5 seguinte. ale Ee
gt e é o seguinte. alem pio Certapinense.
d’outros surprezas: E Es :000 rei
ss Pis Está em T:000 reis !
1.º-—Baile na córte. . : sa e
actor para Sernache onde no,
pm EEE DONE + prgedoa
Do nosko presado amigo sf
Angelo Henriques Vidigal de
> + –
Iehaço e tome uns banhos de| Pedrogam Pequeno recebemos
)
juma carta em resposta aqs
nossos assignantes que. dtvis
daram da veracidade: da sus
| communicação a respeito dos
ovos, carta quenão podemos.
agora publicar por falta de es-
tenha matutado de mais: pare-
ce-nes que pode estar descan-
cado: dentro de tal cabeça não
haverá materia que possa ex-
plodir.
Q sr. Angelo pede-nos que
participenios ao anctor da car-
ta que um dos ovos está em
exposição no estabelefinnento
do sr. Carvalho d’esta villa:
nhuma outra da sua capoeira:
Veado, porem. o óvo, enjo
ta importancia revertera em
No Mosteiro de 8. T
fresuesia da Varzea, d’e-tz
Concelho, foi preso, por admi=
nistractiva, um indeviduo atas
cado de alienação mental.
ã cisco e O
Dcença.
Tem passado incommodado!
do de saude, em Coimbra,
sr. Francisco Martins Grillo.
Desejamos-lhe comp’eto res-
tabelecimento.
FOLHETIM
Historia .
“da legião portugueza
I
– A organisação ,
; E quai dEieondtco rd : Rise
& estes bravos soldados portugue-
“aus, que, forçados a servirem longe.
Declara mais que não vende
” galinha dos ovos neni nes –
lanço flea em 1:000 réis é esc
benefício do cofte do Monte-:
| E meme
hiago
Ao sr. chefe dos serviços Paço visto ter-nos chegado tar- |
telegrapho-potaes do districto des.
vecummendamos este seu su-| O sr. Angelo está receioso
bordinado. k pela sorte da cabeça do auctor
dE O DE ago do bilhete postal que tal vez ;
mento a gloria incontestavel com | não tithamos forças militares bas-
que tinham ilustrado o seunoroe nas | tantes para as defendermos contra
guerras mais famosas do seculo xix. | qualquer ataque imprevisto, eni ra:
Pudo isto conenrren para que fi-|zão de se achar a fôr do nosso
[rango no esquecinento os feitos) exercito a derramar o seu sangue
Vesses nossos Peroicos e infelizes |nos Pyreneus; por uma causa que
»ompatrintas, Pois nunca bonve es. | em nada nos interessava!
quecimento mais injusto. Compri-) Portanto, não houve campanha
rama esses bravos nubilissimamente mais ant patriofica, maiscabusrda,
o seu dever, como o tinhant cum [mais nefasta aos nossos Interesses
prido antes “os qe tinham ido pe- Ido que foi 4 guerra do Roussillo,
lejar nos campos do Roussillon. | Devemos por Isso tazar de imme
Estes, obedecendo ás ordens das | recida a gloria que adquiriam os
‘auctoridades legitimamente consti-| nossos soldados nºessa aspera. cam-
tidas, tinham ido combater a Fran-| paaha? Não, de certo; porque (os
era conhiceido em Portugal. Mas, |
para dissipar todas às duvidas, so
as houvesse ainda, veio a procla-
mação do’principe regente, ao pars a,
tir pars co Brazil, ordenar a todos
os fieis Portuguezes. que tratassem”
comb amigos 08 soldados de. Nano:
leão. Eram ainigos, mas fugia d’eli
les? O que se dizia era que estará
vonsto, que o levavam prisioneiro.
de guerra os” Englezes, e, no’ maio.
wosta confusão de idéas, ninguenk
sábia quem eram osalliados e qua
(eram os adversarios, e Junot atra-
vessáva incoluve o paiz todo,
da legião portugueza? Obeceram aos
seus chefes. Imagina se por acaso
que a invasão de Junot foi um in-
vasão? Não foi. Exalta-sem muito a)
audacia do exercito franvoz, e de-
plora-se a covardia dos portugue
zes. E’-se perfeitamente injusto
Vejâmos os factos.
O governo de Lisboa, pela sus
Gestestavel politica, fingia estar de
accordo com o imperador dos Fran-
cezes e protegia debaixo de mão os
interesses da Inglaterra, Mas o que
é certo é “que, ostensivamente, to-
mava até medida rigorosisstinas con-
ai ie dr
ça por uma causa que são era por
tugneza, servir os caprichos de um
governo estulto como era então o
de Thespanha, e de nim governo
egoista como era o de Inclaterra.
E, emquanto. nos exhanriamos de
torcas para combater no Roussillon
di sua patria, e talvez contra os
Fiteresses dela, O que aliás não
era n’essa occasião fncil de apre-
cite, mantiveram comtudo de um
rito lo notavel a honra da nossa ban-
deira e a glorta do nosso nome. A
politica do guverno consistiu por jem proveito dos hespanhaes, & para
maio tempo em dscurecer a gior: reombat:r no Atlantico e proverto
fosses holnens, e cies proprios, dos ing.uzes, a tossa mar
mrer-
MEIOS
vendo que estampáva uma nodoa | eante e:
na sia carreira “ease tempa em gue | republiôinas, TOI8
tinham gasto o:melhor do sem san-| vaes com, que devias porteg;
gr, e em que tinham afirontado |estava n servindo na Mancha ás cr-
Mu oeras perigos para detenderem “deus & ul
intrante Due, a. prote:
sa 10 livectamênte a sua patria, ger 0 copmereto brianhiço! e
p Em pres ad bom nome deh dupsads colonias eram gecipadas pos
4 1 veixando carr! no esq “os ingl -zes “cum pretexto” de” que
|soktados: não diseutem. Cumprem
as ordens que recebem, combatem
nos campts de batalha que os seus
chefes Jhes – designam, pelejam em
Horno da sua bandera, e essa ban-
|deira vaz para onde a mandam
Inquelles que teem a responsabilida
‘delãe dirigir 09 destinos nociovass.
| Dasgraçado do exercito que proce-
| dose de um avodo diverso, que não
HQ quase dar uia: tiro, sera saber se
‘ o le mandivaim defes-
[SRPpa 3 tu ce justa, é “consenta-
[ria com as taterassos – da paz! À
p ey breve ease
to o ustrumênto fatal de ru
RÃ patrit.
pt
| in disça
RS
Qro fucram pois os soldados
tra es subditos do ret Jorge. Mum-
dava-os sair de Portugal em curto
prazo, e coufiscava lhe os’ ber.g.
Diiicilmente podia o reino, que
Eno estava no segredo da politica do
gabineto da Ajuda, deduzir daqui
ontra cora quê não fosse a plana
jadhesão do “governo portnguez no
[bloqueio continental é ao pensa-
“mento napól:
Avouncia-se
Jo
entretanto a appari
na fronteira um exercito
certó o pode-
00 UM exer
acer. Ninguem de
| tita considera
4 SENÃO (
raliado, que v
ha ar
Bv ÁS
cdutorainaçõos vigórosas do pede pes
tro t “ e t e
[regente contra a tustrten, Ot
[tado de Lontaivsblrau aula ndo
chegava a Lisboa com dois regime
tos estrrapados e invalidos, é com
alles tomava posse do – capital do
assjgnalado nas paginas mais bri-
do inteiro.
Mas “nã
cuidam que Jutot procedea aberta-.
inente coins. conguistado:? Não, de
verto. Aregoncia, nomeada ao pars
tir, pelo princive D. Judo,| conti
now a fanecionar ao lado do gene
tal francez, sanceionando com a sua
ambr dado perfeitamente Jegitimml
Deodas as orbini gar elle quer
Te: Soprano Ea fa ad
podtlo aiiitas ASS ue
paiz glorioso, que tinha 0 seu nome
antes da bistoriy militar do mun –
não ficámos por aqui. Se-.
nhor do reino-sem dar um titoyo
dare drés espiritusso
@@@ 1 @@@
JOAQUIM MARTINS DOS
SANTOS
Falleceu o nosso querido
Joaquim Martins, Fallecen esse
rapaz que ha dois dias viamos
curvado sobre os livros; estu-
dando, pregredindo e ilumi-
nando-se, para mais tarde servir
de guerreiro na conquista d’u-
“ma posição na sociedade, com a
pagar da memoria o nome que
repousa debaixo duma fune-
rea campa, e que o echo
pulelival,
os momentos em nossos
ções.
S€«
cora-*
Pobre “amigo,
para progredires em seiencia
e em posição, e eis que à par- |,
acl
caimplacavel da morte, te ar-
rebatou na pujança da vida,
cubrindo-te com a lapide – se-
pulchral para não mais gósar-
mos da tua estima e do teu
affecto! – =,
Repousarás, muito embora
qual podesse garantir vs meios
de subsistencia para si, 6 para)
os seus, de quem era amantis
simo e de quem foi a gloria «
ornamento. Palleceu esse rá- |
paz, aquem nós amigos intimas
tributavamos a mais franca
lealdade, porque Nie conhecia
mos um. “coração. extremamente
magnanimo, e uma alma de
duleissimos hymnos de bonda-
de. Fallecen esse rapaz, que
soube, na sua pequena carrei-
ra publica, crear em cada-su-
“perior e em cada colega um
amigo e um companheiro de
todas as horas, captivando-lhes
a sua estima e sincera amiza-
de, e gue agora lastimam a
perda da sua bemquerença eo
aid do seu affecto! ..
E porque elleera o exemplar
pppeue nã modestia, o amigo
verdadeirnnente dedicado ao,
seu Amigo, o coração mais for-|
mado de bons sentimgntos ea
“alma mais superrima da bon-
dade:
Pode o tempo gastar à “dos
debuixo desses frios -terrô
mas viverás consta
memoria dos
|sonbes ste com a magestade –
teu coração, conquistar à à esti-
ma eterna.
Esconda-te o
resposteiro da eternidade, até
que um dia – serei comtigo.
Descança e espera-me.
mm
do
08, atuo
Fructuoso Pires
ii E pega ao
Villa de Rei 28 de Março
Esteve ha dias em C. Bran-
co uma commissão d’esta Vil-
la, que foi apresentar ao Br.
Governador Civil a represen-
tação dos povos d’este extineto |,
concelho, que pedem para lhes
serem restituidas as stas rega-
has municipaes.
Seremos attendidos?
Eis uma interrogação a que
responderão de modo diverso
— os fracos e opprimidós—os
tortes e poderosos.
que nós punge, aissolzer ari-
ga do Sentimento que nos mo-,
Jesta, enxugar as lagrimãs
quentes quenos escaldam, mas
nunca o omipo nos poderá a-
es deste povo, então essencia lmen-
te religioso, longe de excitarem
contra os fFrancezes 0 sentimento
popular, teciam-lhes os máximos
elogios, e recommendavam ao povo
que os tratasse com a maxiina fra-
ternidade.
Era este o espirito e a letra das
E etafaçã do patriareha de Lisboa
e do bispo do Porto, lidas pelos
attihos ás missas conventuaes, €|
«que mais contribuiam ainda para
“ desnortear o espirito publico.
— Foi mestas circunstancias que
Junot ordenon a dissolução do
exercito portuguda, ou antes a sua
Yefundiçã to nínma pequena Jegião;
destinada a servir no exercito na
poltoníca, ao, lado de muitos oútros
contingentes “estrangeiros; due, ali
já militavam.
viam de fazer.os soldados
& OS ofliciaes portuguezes? | Obdecer
às ordens. dadas por um govermo
regular, € legitimamente con ttui
do, xeforçadas p los cons delta dos
prineipues prelados por
Deveria ter u exercito inieind lo a
revolução? Come? Se faltáva cum
entro “de resistencia! so faltava io
mento commum! se faltavam |
ao niovimento! ue
reprituis qu Iquer,
natnraes
Ae; para
Aguelles serão pela affirma-
‘tiva, fundados na força do di-
reito; estes pela negativa, Dba-
seades no direito da força.
—–Retirou d’esta villa
insnrreição multar, havia em
o reino, já restabelecido de todas
as fadigas das marchas ic
mil “soldados francezes e
nhoes! Era impossivel, bam vêem.
Seis officines generaes e nm ofh-
cial superior foram encarregados |
de organisar a legião; os tenentes-
mes Freire de Andrade, o marechal
de campo D. Rodrigo de Liencas-
tre, os brigadeiros . Pamplona, | D.
José -Carcome e Brito. Mousinho e
o coronel Pransiseo Antonio Preire
Pego. A reducção fegia-se da se-
ninte maneira: mandava-se para
sau easa todos os soldados casados,
e todos que tinham mais de vinte
annos e menos de-onze, tados
offisiaes que tinham direito a ve
são, tendo direito a ella. N’est
ultima bypothese fevhavam se mi-
ti os olhos, e em geral concediam-
se todas as demissões – quo se pedir
aim, Ra
Not assim que cfficines
protostaram contra 0 que se estava
passando, foi assim que = insurrei-
ÇÃO portugaezy encontrou depois,
ainda bons e pe rimentados ufR
eles para à veconstutúção dos seus
ros giment fã. Era Do
muitos
Qeiroprem nos
trabalhaste s
Uno
todo
forma on que pediam a sua demis-|
pe ra
generaes marquez de Alorna e Go |”
ECHO BEIRA
p da Certã o rev.º padre Fran-
fvisco-dos Santos e Silva, que
cultimantente foi ap: eEttado e|
repereutirá a todos colado na egreja d aquela V: o,
Ja. O rev vigario dúxanto poe
passamento de sua
sá e mãe.
vir ftuosa
( Correspondente)
|
|
empatia
Quadras de João de Deus,
Quando eu vejo à minhã amada
Parece que o sol nasce
Cantae, cantae alvorada,
Ob avesinhas do ceu.
N’essas agnas do Mondego
Se póde a gente mirar;
Elias proeuram socego. .«
b vão caminho do mar!
e rosa ie me RS
Já não é da mesma côr;
E” de côr azul celeste,
Como o c6o do nosso amor,
Não falles da junslla
Que te não oiço da rua;
Falia me d’alguma estr ol ts
Que eu te vou ouvir da rua,
expressão do nosso pezar, pelo
on am
Preços do mercado
Curi 225
LOJA DO POVO
Albano, R. M. Ferreira —OERTÃ
Chitas baratas de 80 rs, o gova-
do a 60 réis.
Assucar de 1:20 lilo 270 réis,
Dito de 2.º, 260 reis,
Dito n.º 5 250 reis, :
Este estabelecimento tem actual-
mente nm variado aortimento
casemiras que se vendem por me-
tade do preço: corte de 3!! que
custava 7000 reis é a 8700 reis.
Recebe ultimamente um varin-
do sortimento de lãs: para vestidos
de Senhora e fanellas de. algodão
que vende por pregos mui!o cuia-
modativos.
QUINTA.
Quem quizer comprar a o des
nominada do Ribeiro de Cima, na
freguezia do Cabeçndo, pode diri-
|gir-se ag sr. dr, João Ribeiro d’ An.
drade, d’Arnoia, que está encarre-
gado davenda,
Dizes que a lettra não deve
Ser nunca tão muidinhas
Mus grande vu miuda escreve
Que o coração advinha,
nonie de dois ofisiaes que foram
depeis brilhantissimos ornamentos
do nosso reito, 0 capitão Sulda
nha, que veio » ser o illustre ma-
rechal duque de Saldanha, e o al-
feres Claudino Pimentel, que de:
pois seiva sar o Eunoso “brigadei-
ro Claudino.
Estas ordens reduziam por tal
fôrma o efectivo de todos os cor-
pus, que foi depois impossivel Cons-
útuir O numero e regimentos que,
Junot desejava. À legião compoz-se
de nito regimentos, sendo cinco de
infanteria e tres de cavalaria, e de
uma tegião de tropas ligeiras,
O 4.º regimento. de cavalaria
Hi
organirou- se na Luzycom 08 Pestos
dos regimentos de cavalaria E
1) o 2º com os do O 9, Ít,
a Bcan os do 2,9 O,
» 1.º regimento de infanteria for.
» Cum 08. restos dos quatro
iptos da guarmição de Lisbon;
pari o 20680 deram Contingan- |
rós 04, 6, 911, 12,:18/ 81795 eh
2450 A Pseatia!, aa os contingo ntes
dos regimentos do Alemtejo o du nigay, Fra o Smart, e Pran
rálgarve. Não só não se consegui, q isto “Claudio Blinc, ETA eltimo |
formar Como Jretot queria, um 6.º com: indava o bitalhão de caçado –
vegiinento de ufavteria mas
Eminca chegou a ter sen ão um bata
thê opa legis ae tugas Anspipas!
[Julão Rodrigues de Almeida,
ú Ata
lo da
CARRO
“José Alexandre da Costa, de
|Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
apenas teve um batalhão de caça-
dores a cnvallo, (
Reseben o marquez de Alor na o
comando em clete de tropas por-
tnguezas, é Gomes Freire de An
drade &5 nomeado segundo com-
mandanre, chate do estado-maiur O
brigadesro Pamplon: – commandian-
te da 1.º divisão D. José Carcome,
e commanidunte da 2.º divisão Joio
de Brito Mousinho.
Os coraneis de infanteria cram,
pela ordem da numeração dos cor-
pos, Joaquim, “de Saldanha e AI-
[bagnerque, marquez de Ponte de.
Lima, Francisco Antonio Freire,
Pego, conde de 8. Miguel e Fran-
“isco Ferrari, ecos de cavallaria
Reberto Tedacio Perreira de Agui-
ar, Alvaro Xavier das Povoas e
marqueg de Lonló.
batalhões de infin
José Navier,
Ber
ino Antom o Moniz, Juho Rei
ciico Torres, Balhaz rw Ferreng
João, de ‘Psch: idy,. Alexandre Mar
do |
Juadido
tes da legião de tropas
dhão do 5º regimento
mfumteçia Lu sempre comandado |
ligeiras, O
co tempo que aqui estev é SON Popeô, 15 killos,2 2. 3200
quistou ASS Ry mpathia e admi- Vac CA, » Do Sa 3:150
ração dos que privavam com | a O)
elle mais de perto, e, connosco, EEPERSE
toda esta freguesia lamenta E
profundamente a retirada de a Ra dit ig
| Centeio » » a EO
tão prestante é prestinioso pa-| Milho 5 io A
rocho Mao
“— Falleceu em Lisboa à es-/201. da terra …… 1000
pasa do sr. João Pires do Pe-|90 1. da Beira …… 1:300
zo. Ão sr. Pires, e à seus filhos | Azeite E
padre Manoel, Alfredo Pires a! 1Bo4 TO [do sos 2.000)
José Augústo, apresentamos a | 1896 ra is pá ea 1000
gar um carro com patelha, cu-
[os serviço para qualquer loca-
idade, entre Phomar é Cetê,
faz por preços conmodos.
sbeies a Dagar
DE
Papelão nacional
fo
&
U nica premiada na exposição ins
pdustria de Lisboa em 1893. ‘
Cada maço de 15 Kg:, contendo
8 a 30 folhas, formato 64x 80, 900
réis. E
Satisfazem-se com rapidez
os pedido?, sendo postos em qual;
quer estação de, Lisboa por conta
da fabrica, quando as encommen-
das sejam superiores a cinco: mas-
sos. Acceita-se apara em troca.
«Grandes descontos nos revende-
dores, sendo a prompto Ra
OD esc
Todos cs ped dos dirigidos ao
escriptorio da fabrica—Biito No-
gueira.—Rua d’Alcantara, 62 A.
LISROA
indoá
CAFÉ ESPECIAL MÓIDO
DE
BRANCO & RODRIGUES
Praça de 8. Bento, 25 a 28
LISBOA
E iate Enio o mais e oe a-
preciado, é tunbem o qua mis sa
populamson, de quantos se exhibem
no nosso mercado, devido. sem du,
vida, ás suas excellentes qual. dades
e acertada escolha, o á,sua optima
preparação. Vende se e pacotes de
200, 250, 125 e 62 1/2 gramas,
dec biiois ogia rdo em inh
vólucros de estanho, afim de con-
servar a sua fortaleza e aroma-
Venda ávulso em latas de 7 kilo.
grammas, Aos revendedores fazem-
|se bons descontos.
Deposito para venda ávnlso é re-,
venda — Centro Commercial Praça
do Commercio, 1a 7: Certi–Pe-
didos a Luiz da Silva Dias,
Er interinamente pela gapi itão Alexan-
dro José Beninger. o
Os chefes de esquarlrão de caval-.
laria eram D. Jose Benedicto de,
Castro, mr. d’Artaiso, José Carlos.
de Sonsa, Hermano Braamcamp, e
João de Mello. Este ultimo com-,
mandava o esquadrão de caçadores,
a cavalo da legião de tropas ligei-.
ras. Os dois esquadides do 3.º 1e–
gimento de cavallaria tiveram | Or
chefes designados. Daxid Pinto 8.
Antonia. Carlos Cayer, que nuzeg
tiveram despacho. À cavallama cen,
tituia uma brigada commandada.
pelo brigadeiro D. Manuel de Sou-,
sa, Os Rear Joxo Ribeiro de
Sosa e Manucl de Bnto Mcusinto:
eraw chefes do estado-maior de 1,2
e 22 divisão. .
Assim organisada deiaiiaipers:
te, recebeu à legião portugueza or-.
dem de murchar parva Salamanca-
em principios de abril. Ta começar
a sua obscura e menosprezada epo-
póa.
“o Pinleirê ba
(Continua)
@@@ 1 @@@
mae Syemo s
LYCEU POLTTECHNICO
C. DO COMBRO-=LISBOA — PALACIO DE MURÇA
“N’este «colegio, “que é um-dos “mais bem montados da ‘capital, são
mrofessados os seguintes cursos: Ei
1.º— INSTRUGÇãO PRIMARIA, desde a aula mais infantil.
2º—INSTRUCÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos lyceus segundo
«a nova reforma; b) carso transitorio. | : :
3º “CURSO COMMERCIAL, professado em 4 annos.
4º-—Bollas Artes, Gzninastica, Esgrima, Musica, Pintrra, ete.
Recebem-se ahimnos internos, semm internos e externos nos termos|’
«los estatutos, que se fornecom a quem os requisitar.
O director ‘e proprietario
«JS do Figueredo
FABRICA DE BEBIDAS ALCOOLICAS
ALBERTO DA SILVA & C/
Inventores do afamado licor CANHÃO
R é a 4 ia, EL ê
FPabrica—-40, Rua da Padar EPOSITO GERAL DA FABRICA
Participam «ao publico que continuam a ter grande sortimento ‘de
bebidas em todos os generos e para diferentes preços, taes ‘como: gene-
bra, cognac, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
lindamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango e ginja..
Fazem-se descontos para os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguea. Este mesmo estabe-
lecimento acaba “de montar uma magnifica tabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer |
encommenda que lhe seja feita.
Bans Beidels da dos da Grrtã
(hendente, rivalisando com os me-
; de Gualdim Paes.
1 rothechnico
|. Quem pretender dirija-se a
UT
ECHO DA BEIRA
FGGOS D’ARTIFICIO |
U pyrotechnico | d Nunes é
Bilva, da Certã, tatisfrs para todos |
Os pontos do paiz qualquer ecora
menda de fogos, em todos vs gene-!
rosa, por preços sem competôncii
Apresenta sempre novos e Variá
dos trabalhos, d’um effeito surpre-!
lhores do estrangeiro.
Kste pyrotechuico, já bastante
conhesico em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
fi quem forneceu os fogos quelmn-
des em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
Currespondencia e
pedidos ao py-
Darid Nunes e Silva
RETRATOS
Tiram-se em diferentes ta-
manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
q nitidez,
Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualgier ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial.
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio. —OERTA,
Approvada pela junta congúliiva de saude pubrica e du-
ctorisada peto governo. medalha de prata mas cxpesi-
<cões de “Lisboa 1893, Anvers ISDA, Saiot Vtienne 1895
concurso de liygiene Bruxeilas 1896. Medalha de onuro–
diploma (de honia. Marselba e Conturso de llyzicne de
Louilres 1896, ‘
Esta agas apresenta uma composição chimiva que a distingae dê todas
as aguas minero-medicmaes até hoje empregadas na iherapeutica;
Deve as suas printipaes propriedades xo «sulfato acido AR
que no organismo hamança etta como «adstringente tomco e desihie-
ctante», e assim ge explicam os notaveis benefícios que O seu uso produz
specialmente nas doenças de:
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERÍINAS, OBESE-
DADE, ULCERAS, SYPHILIS, DIARRHLA, PURGAÇÕES, EN-
TFERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL,
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura qrer rúistiira-
da com vinho. : e É
A? venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Pepositosi—
Porto, rua de Santo Antonio, 49, — Coimbra: Drogaria J. Figueira & 0.º
— Figueira: Pharm, Simões d’Oliveira.—’Thomar: Pharim. Porres Pinheiro.
Deposito geral–Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º
LISBOA
CENTRO COMMERCIAL
É DE
LUIZ DIAS
Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens €
quinquilherias, chapews, guar-
da-chuvas e sombrinhas, len-
Laboratorio chimico-industrial
de
4. P. Moreira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo dOurique)
LISBOA
Este estabelecimento tem actual-
mente em laberação, e póde desde
F4 satisfazer todas -as encommendas
gne lhe sejam feitas da provincia,
dos segumtes productos: GRAXA
QUADRADA (Populan; dita preta,
redonda, (M. Eonp) n.º 2; dita n.º 1;
dita de côr, n.º 2 dita n.º 1; dita
ara pellca n.º 1 e n.º 2.
PO INSECTICIDA (M Eovp)
preparado para a destruição dos
ratos, toupeiras e antros animaes
damninhos. DESINEECTANTE
ASIATICO, TINTA PARA ES-
CREVER, em frascos, ou- latas de
47 litros, E
ELEXIR DA fIBERIA para a
enra pronpta e radical-das fretras..,
Bematte-se para à provincia, france:
de porte, “quem enviar Z80 réis
em estampilhas. |
Mais d: 2 aumos de bom exito!
ços, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
torios, iolha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em |
chapa e objectos do mesmo, vi-
nho do Porto, licores e cognac;
Evros de estudo « litterarios,
tabaces etc.
Preços extraordiniriamente
baratos e sem competencia
Agencia da Companhia de|
Seguros Portugnl..
La 7, Praça do Commercio, 1 a 7
CERTA:
ALFAYA TERIA ELEGANTE
b1, 51 A, 55, 55
Rua da Escola Polytechnica
Sortirhento collossal de varinos a
45400, 8AG00, 75550, 85400, 93200
105500; 125000 até 205000 réis.
Double-capas, enorme variedade
a 25800, 65800, 75800, 95700,
115000, 125009 e 135500 réis.
Sobretudos, granle saldo de fa-
rendas a 35600, 55800, 65500,
75500, 85500, 99000, 105000, 125
até205000 réis.
Capindós para creanças desde 2
até 5 anos a 15800, 25900, 25800,
34500, 45000 e mais preços.
Fatos à maruja para tresnças de
2 até 10 annos, 25509,
Fato completo » vestir 34500.
Fato completo de cheviote, 45500
Fato completo de casímira, 55800
Fato completo de diagonal, 65800
– Fato completo de flanella, 75450
Fato completo de cheviote espe-
cial, 89300
Fato completo de flanella supe-
rior, 93800 – ;
Grande e variado sortimento de
Bengalas e Guarda-chavas a 900
cheviotes, flanellas e diagonaes a
“405000, 125000, 133500 até 308000”
Recommendamos a todos os clig-
fes de familias economicos que não
comprem n’outras easas sem pri-
meiro verem as qualidades dos ya-
rines, sobretudos e mais vestuário
que aqui annunciamos. De todos os
preços acima expostos temos e em
quantidade, pedimos a fineza do
apresentar este prospecto e por elle
verá da nossa verdade, *
ATTENÇÃO
Como temos sido macaqueadhs:
por alguem que pretende imitar
:por ísso lembramos que reparent
bem na taboleta e procurem sera
51. GE A 58, 5
BRINDE — ma bonita carteira |
pata notas a quem cor pre de 55800
Ptêis para cima.
José Clemonte
Fatos das mais fimas casiuiras,|
por todas as fórmas & nossa casa |
pre na mesma taboleta: os numeros’!:
| Seguntess 7
— al amsensaã—es
TTPDERARIIA
BEIRA
RUA DO VALLE
EEITOINEAS ta
Nesta cflicinh se fazem todos as trabalhos concernentes É
arte typograpnica, para o que tsm pessoal habilitado, por pres
sos asBás rasoaveis. ; i
Acceitam-se encommendas de facturas commereiaes, bis
lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participações de cas
samento, etc., ete., impressos officines e bilhetesde visita, para
9 que esta casa possue um grande e variado so timento de má-
tériaes que mandou vir expressamente das primeiras casas de
Lisboa.
Garante-se o bom scabamento
promptidão.
dos trabalhos, a nitidez e
ANISDÔRES b
na Por «melo do emprego dos E DENT
y
Elixir, Pôo Pasta Gentifricios
3 RR, PP, BENEDICTINOS É
EA a Maine ada É
8 Medalhas de Ouro: Bruxojias 1880 — Londres (884
AS MAIS ELEVADAS RECOMPENSAS.
E a
INVENTADO Pelo Prior.
EO ANXO 1878 Pirro BOURSAVD RR
«Quso quotidiano de Elixir Den-
tifricio dos RR. PP; Benedic-
“tinos, com aosc de atgumas gottas
comágua, dd ectita a caricdos
dentes, embranqueteos, fortalecen-
do e tornando as gengivas perléi-
tamente sadtns,
« Prestamos um verdadeiro ser-
viço, assighalando aos nossos lei
tores estê antigo e utilissimo pres
parado, o melhor curativo € o
unico preservativo Contra as
dAffecedes dentarias.» É
“ Casa fundada em 106) E BA 108 et 108, rue Choix-da-Segnoy ARM
Agente Geral $ GUIN BORDEOS ?
n1 Deposito em todas ás boas Perfumarias, Pharmaslas e Droguartas,
ç) Eei Kisboa, om casa de R. Borgayro, rua do Ouro, 100,1%, É
“INSTIZUTO ELECIRO-HOMGOPATHICO
RUA DA PALMA, 115, 1º
Director-Proprictario: — Macedo de Bragança
Deposito geral (Portugal e colonias) dos medicamentos ELECTRO”
HOMCGBOPATHEICOS
Phamacias poriataeis para hospitaes, azjloR é missões
sarteixas dé bolso para viagem com os prineipae ;
remedios; livros & revistas em todas as lunguas vilisa
para o estudo scientifico e pratigo Veste systema
Jiste estobelecimento compõe-se de consultorio medico onde |
se dão consultas totos os dias das 9 és 11 da manhã,
da t às da tardee dar 6 ás 8 dá noite
GRAÍIS PARA OS POBRES
Pliarmacia especial, laboratorto climico é buctercologico; perfumária e
alimentação hygienicas. :
NUA DECO A
Sueenrsal no Porto— INSTIDUÍTO ELEGTRO-HOMGOPATHICO—
Pharmacia Centrab :
Fte : – Ria de Sânto Antonio Sox
Formetem-se questionarios aos doentes Aderesse tefographico: –
das provincias € estrangeito Efeetro-Hom cenpathia LISBOA
ALFAVYATERIA
Trabalhos em todos os generos por artistas de Lisboa:
Garunte-se x perfeição e bom acabrimento das obras.
FAFOS DESDE 43500 RÉIS
Grande sortimento de fazendas de Iã.
CENTRO COMMERCIAL:
Luiz Dius
ta”, Praça do Commercio, 1 a Tº
“a CERTA
TSPOGRAPHIA = Ria do Vale SERTÃ
Editor respoisavel— ANTONIO! DIAS 1 OLIVEIRA