Certaginense nº79 09-04-1891
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QUINTA-FEIRA 3 de Abril de 1891
— Jlumero 79
DIRECTOR
doaguim’ Háartina Gritle
W c adm o A dR AA
Editor responsavel
ti Dirios Jrane
ASSIGNATURAS
. HOO:=Tri Imosh’e
anno.
Annu. « 18200==Semestre,; .
Numero avulso.,.40==Bragzil, 3
“anno., ..25000 1′ óra da (,um ACresce a c]e
eobrança. ,
; TPada & correspondeneia, ãmglãa À redacção, – À
CERTÃ
À EMIGRAÇÃO
* Uma das questões mais
palpitantes que ultimamen-
te tem preoceupado .os go-
“vernos e.a imprensa jorna-‘
Tistica, é ;a da .emigração,
essa febre —delirantissma
que evadiu especialmente
ios povos .de norte da paiz,
.arrastando , familias, intei-
DA E ./ Mesmo : povoações,
donge da: patria em, busca
de fortunas /1 ,
/ Seos governos não to-
e,1113.”1*«:11’9. promptas e , inergi-
ncas prowdencw.s, não taa-—
qdará muitos-annos; que, à
“hossa sagricultura: se. não
.resmta dum modo, assus-
fadorlá ?alta de, braços, . e
que grande. parte dos , nos-
sos haveres se não tenha
escoado pára oimmenso
sorvedoiro Americano.,, ;.i *
E’ que os infelizes emi-
grantes, antes de. abando*
inarem a patria que lhes foi
“berço, e o sol que jacalen-
*tou 08 seus primeivos,so-
mnhos. da, juventude,. des-
«apossam-se de, quanto pos-
«Suem, e depois. ..abi vão
;elles com o coração anima=
dode tão. fagueiras , quanto
f’dl)azp! ESPErADÇAS, Tece-
ber,,qmãehsmmos desenga-
inos.onde csperavanm encon-
trar.a. íehmdadc. ;
– Todos. os /annos milha-
l“ea diestes dcwr’lçadoa, em
. toda a pujança davida, atra-
!Vessam 08 mares para nun-
“ca mais voltarem: .
Uns, passado pouco tem-
Pº succumbem a, um tra-
. 7 balho esmagador sob a ac
1tão d’um clima mortifero,
c€ estes.são;os, menos : des-
Venturados; .outros que por
Իlgum tMempo . conseguem
. Fesistir ás doenças, em bre-
» YE 8 sentem gastos, e por
e| ameaça o paiz inteiro.
FOLIA IMPARCIAL
KA td Aaso
o e … PUBLICAÇÕES & S
í’w é ‘lpo do jornal, cada linha ou espaço de lmha sE ô
da Zhontem? robuistis
eheias de vida e; de,;espe-
rança, depois de 2por , al
gum tempo,. haverem “ar-
rastado umu ‘ ‘existéncia dv
privações emiserias. )
E emquanto elles lá sue-
ça, lançados á margem. co-
mo qualquer animal de
Ccarga Lªfropendn e que já
para, coisa alguma serve,
carecemos nós aqui de bra-
ços para, cultivar os nossos
felteh%lw 8 (*.v.mpn».’ l por
isso que nós, acompa-
nhando .,o,º « clamores — da
imprensa, a ellanos assotia-
mos solicitaándo,, exigindo
mesmo do .governo,..imine-
diatas medidas que .oppo-
nham seguro dique * csta
torrente f.&s&nsmdm?f, que
á TUA
No progiab numoo qui-
blica esta, folha um;: artivo
do sr. Fernando Mendes.
Anniversario
Passa lioje o 17.º anni-
versario do , nosso amigo
Francisço Marting Grillo,
irmão do director d’esta
folha. é
Os nossos sinceros e çlf-
fectuosos pãrabens.
a o RS aa iE
Andarílho
Vim vidritedi£o ekamido E
tagne; habitante da al
gnniéle« om
de ouvir eontár às Pproeza:
todos os andarilhos que. uitmm-
sa 2 JSA
cenumbem à fome e é doen RB EVA S Fólgando Menu
‘fLisboa’ na
Grammitica Portugueza
E’ mí]”‘r’splendídu hvro des-
tuxlu, theorico-pratico, de que
são auctores o0s nossos collega
des. p:ufessmeª d’ensino livre.
‘Sem virinos, propositadamen-
te enalteçer a obra dos :nossos
parmul.&res amigos—pórque
d’elia duau depois os que a obti-|
verum——cumpre -nos dizer’ aos
leitores que’o «Curso de Grant-
matiea Pclrhlguez_u está deli-|
neado cóm uma clareza. e ‘ luci-
dez fóra de commum dos livros
escolares. Alem d’isso abrange
tudo quarito se donheee. sobre
sciencia gmmmatmal, no’ nosso
paiz, o que é de tanta vanta-
igem para o alumno, cumo para
o prntaqsnr
O consciencioso trabalho dost:
sr8. Abilio e Mendes satisfazy
por completo, sos programinas
‘Jos Iycéus o uos dos ceandidatos
dao m.xgr«tenu (,ªe-.muntmª e com-
plementar nás
e, afora outro
uupm[mm»íu .!, X(;EBÍ’“I’I trazer
em phnuq]nrrm únia Valiosa in-
novação consts ante do extracto
integral das theorias z’su*iunallu
símas que se devem ao eminente
pluilologo dr. João de Deus po
quem o «Cursosdé Grammatica
Portugueza» servá prefaciada;
Os auctores desejando tacal-
tar quanto possivel à acquisi-
ção do seu livro;’ resolveram
labrir nina assignatura especial,
a tolhas semanaes de 16 pagi-
nas ao preço exiíguo de DO rem
cada nina, devendo Ssair « pri-
meira folha no prineipio do
proxinio mez dé maio.
Recebêm-se desde já àssigna:
turas n’esta redacção, ou em
«Escola” João. de
“ IDens,» rua de S. Bento, 480,
1 E .’ i RÉ
SA a o
“ Curioso’ –
O facto ‘da Paschoa ter
mente teem pmbmruín a Fran-
ça em tódos 03 sentidos, rêseul-
vyeu e aposton ir Wlmccllm
a Paris .a andat p traz, de
nmãos nas algibeiras é cachimbo’;
na boccea.
Os preços dó milho é do
” tanto inutilisados, sem sau-
“1de, sem patria, sem fortu-,
. a, sem ªmlgos e sem tr ª’l
*balho! E fAssim aç.ubmn«
aqucllas Ol’rra]uq(lrôc« am
trigo estão submdo desproposi-
tadamente.
“Às mcclu[s.—; gpovernativas pa-
ra obviarfa “sta calamidade
ita especie de estudos,
Tsegivintes observações:
cahido este-anio. tão cedo,
inspiroú.a um amador d’eg-
Em 1883 a th(,hna Ca-
hiu a 25 de março, &nece-
dendo isto de: novo; n’este
suculo, em 1894, Nos tres
seceulos seguintes, stecede-
rá isto apenas oito Vezes,
não se devem demorar,
ot. seja em “1951, 2085,
cada Jinha
2. Éíjlªrgãst%mm
— E
2046,.2057, 2103i 2183, e
2198.
A data / do anno mais
pmnma, em que a Paschoa
pode cahir, é em 22 de
m’uço. eisto sómente no
ígaso, de ser lua, cheia em
131 do mesmo mez, sendo
tão Tnesmo tempo sebbado.
P.sta combmaçao de eir-
(‘umªt.’mua ê sumínum te
TAras — sucee deu em 1083,
1761 e 1817, enão torna-
rrá à snecceder até 1990,
AA EE EA ——
ESTADH
Estivérám: n esta villa, du
vínte a / semanaá finda, 08 sras
Julio Casemiro – Nogueira, de
Inrem, Antonio Joaquim Si
imões Davidy de” Pedrogam
Grande, José Nexen de Villta
de Rei, Rufino Wmrn:m. da
Matta, dê Sernache é dr.
tonio de Mendoriça e s. ex,
esposa, d’Aalvaro.
o R ——
SAHIDA
ma
Sahiú pm’:aªAlvâro, onde vãe
passar algum tempo, a / ex.”*
sr.º D. Ephigenia Maxima da
vã Neves, filhado to0sso
amigo Joaquim Maria das. Ne-
tbs! NEE E AAA
PARA : COIMBRA
Sáhiram piara .Coimbra, o
nosso amigo Accacio.de Sande
Marinha, tercerranista! de direi-.
to, e o sr. Barata Retva quin-
” linnista da mesúia fibulésde.
—— —M ——
O NOSSO ARTIGO
E’ do mosso collezga «Cam-
,peão do Zezere»r, e devido à
penna do nosso ammo dr. Sou-
to Brandão, o artigo que hoje
id’esta folha.
publicamos no logar dhonra
‘lénnauwtca, preçó convênciorial,
em o úbatimento de 25 p. o
F
“PREÇOS00 REIS
hPedidos é auctóra em Reguengos, ou ao editor; Joas
quim Martins Gaillo, na Certã
Am*unr*mr,, Md Taha n espãco de linha, 40 rei
20 relsi
ou espaço delinha
O árá
e |
Qíi;mnmg
LIVRO SE CON TOS
$ 2 SEA
‘fímâ hs t&sxmax%m
NEEA 1 a
Sécção enygmatica
1 Meu caro 1-2-3-6-6-8:
Sabpndo que 0 amigo ;não
2-5-6-7-5 ao reteber esta. carta,
mas sim Jhe hade dai 2-3-148
na 7-8-2-5 que” a lev, vou des-
de já ‘offerecer-lhe uma 2 8-4-5
por Saber que gosta’de 1 aro-
mas,
Querendo, recebel-a fiode Ti
D-6-6-8 ao “meu alegrete e le-
var também um 6- :542 38 ‘iíoa
que lhe der mas no 8-6-7-8.
Queró dar-lhe tambeim ul
esplendido rámo de 4:5-6:4-5,
Não venha de verão por que
vi4-8-6 secea tudo e como aqui
não ha 2:3-8 para humedecer
a” terra, pode octasionar umia
1-2:8-4-5 de prBJUIZDE com à
sus demora.
Reguengos—2–4, “—1891
Seu amigo
Um-1-2-3-1:5-6-7-8. ‘
COLLAR DE FEROLAS
& =
Birginis
Gracioso como a corolla
D’uma magnolia em flôr,
E’ lacteo’ pômo d’amor,
O têu seio, timida rôla.
E,y to vêr-lhe a doce vereda,
AÀ victima encarceerada
“Que sé contoree, maguada,
Hn?) o cmpcte db seda.
Avido e immerso. o que eu seílmo’;
E no febril desenlace
Que,’ loucimente, “livrasse, »
À prêsa d’esse egvismo.
E mo dessjo que anhelo,
Fizesse cair de leve
N’esães montihhos de nêve;
À ehuva do teu cabello.
‘Bó, assim, intima cqpelança,
Ao tulgôr dos olhos teus,
Eu veria d’ésses dois Ccéus;
O Incido iris d’alliança.
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fitteraturo —
NS
O gadre entholico
Ho meu querido fio, .
padre M. Antonio Corrêa da
Silva, arcypreste de Pro-
ença-a-Nova.
Desde o’Incessante perpassar!
de quesi 19 seculos a figure
que mais salientemente ha exer-
cido uma prodigiosa “e “benefi
ciante influencia no sêto du só
ciedade é, sem contestação: al-
‘guma, a do padre catko!
Compul-e-se a histofia que é;
nó dizer de Cicero, a fiel pre
goeira da verdade, e não será
difficil encontrar se à — corrobo-
tTação do que avanço, nhs suas
paginas em que pullulam fact
tsa mais deslusibrantes e gleri-
osos que, quaes finissimas pó-
rolas, foram ahi engastados pe-
lo padre cathelieo. Mas nem
por’isso deixa de ser alvo de
acerbas vaias e sotaques, elle,
que tão relevantissimos servi-
ços ha constantemerite rendido
* socisdadê!
Debalde porém taes remo-
ques, porque o padre, inconcus-
so e inabalavel como uma ro-|
cha no-ineio do oceano, vê
triumphantemente quebrarem-se
‘contra si,-desfazendo-se em es-
Puma, as convulsas e njuriosas
ondas, movídas pelos imupetur-
‘sos ventos das paixões, sem
‘deixarem o menor vestigio. Sua
presença, sancta e austera, ins-
qPira a todos um mgente respei-
to e veneração, salvo aos fas-
tosos fautores do mal que infe-
Tlizmente, sem’obice-algum, canr-
peam pur aàhi’ corrompendo e
empanando o fulgente clarão da
cCivilização que Jesus, o Homem-:
Deus, accendera lá no alcanti-
lado tôpe da montanha do Cal-
vario! i
Sim, só aos’caudilhos da men-
tira o padre inspira encarniça-
do odio, porquanto lhes prega
& virtude euja pratica é oppos-
ta ás paixões que lhes rxevolu-
telam d’entro em alma.
:O padre é um infatigavel tra-
rando nivos alean
áltis, produse tsu Nil
dante, e o8 mesinos que e
balhador no Bem da homanida-!’
fde. n
Nã farctia Bisíintesca daos;
aciencias é elto qeem caminha:
sempre na vanguarda, ]mrtíue,
quando o fóra, to prande En
o do wwundo, muitos Se
oroi
, D)
mitada eéla de sa bumilde 1
bitação, está todo entregue
espinhosos estudos e labõres
cujos beneficos effoitos & gr:
de familia humana está conti-
nuamente experimentando.
Esses effeitos s8ão os mesmos
que um “tgdia, Jor
jantes e mimosas flores experi-
mentum sob a bemtageja influ-
encia ào rôcdio maintino.
Quaendo infaustos negrumes
de tristezas começam de toldar
u Jeve athmosphera da paz do-)
mmestiea, 0, padre surge logo
para espurgir raios de jubilo,
destramando enredos que por
ventura hajun
À sna bolsa & mandncial
aberto a todos os’ infelizes ne-
cossitósoss n’elle enxugam o
pranto amargo o orphão e a
vmvya nelle, emfim, vêoem to-
dos um exemplo inexcidivel de
abnegação,
Se, em noite medonha dê
furiosa procella, algum mori-
bundo está prestes a transpor
08 my7steríosos embraes da e-
ternidade, elle, de rosto rês-
plandeterite e vertendo alegria,
vai expor-se a todas as intem-
peries, por entre petigosos bar-
fáncos e quebradas, para lhe ir
levar’ o ultimo lenitivo, distillan-
do dos labios palayras de fa-
gueira csperança. i
Quem sabe se então “muita
gente, reunida em luxuosos e
soberbos salões, está chancvan-
do é assacando “blasphemits
contra ellef! Quem sabe se os
reflexos dos dourados candela-
bros que illominam essa mes-
ma gento, vi.o talvez, escoando-
se pelos rendilhados das janel-
las, cnhir sobre algum andra-
joso truansemnte, transido de
frio, esfomeado e maldizendo
sua triste sorte?l
n
– jque tunbeu
-Ado, e um . desinteris
É—: % . &
eringsranBs : R Sn ANA
Extaziado, não pcsso. deixar i intelligente filho, per nome Aduro
de mo enrvar ante”e-pedre que
sabe compréhendêr
sublime missão, pito
sem forvo BFemfogo, v
to a todos os rigores celimato-
rids, iluminar “com a Fus do
lho tá longe, em adus-
3, 03 pubres :«a:%v:lgíem
;ÃO noasos Iriudos;
porque só cic’é, althu, pae do:
desgraçados ans baldões ito muns
éiro — bem-
tas x
feitorda humnanidade!!.o. .
Portalegre
Ernionio l..-rífur:l-fún Noetio
TE o ENAA oc
CADET É BDABER
É’ a7 titulo dm conto
nosso taléntuso colleg
do Muendeés, e qhe brevemeante
começarenios a públitadr em fo-
lhetim. :
do
7 ÚMW—-
ANNOS
Fek hanteii’ annos; à eó
sri* 19 Núreisa Dúvid € Sil ve,
*
Tembem passon.no dia 22
de março hlthnhõ. 0 anniversa-
rio do nosso sympathico e intel:
ligente âmigo – Arthitr Augusto
Galhordas,
Us ‘hossos sinteros parabens,
—— DS RR DSDE————
PAH’A PORTALEGRE
Suhbit para ]’urmlegrt;, vnde
vae conclóir os prepatsféri
,
o fiossa amigo /Fórnando Bar-
tholo. Barão de Altaiazore
SEstá em Thomars este
distineto cavalhei
assionante, eom teda n sua
Ex * familia, otde f pas-
sar algúns diás com seus
amisos, $
Consta-nos que súú Ex
foi a Lisbomw com. um en
/ Nosso
“jnosso mu re
Luizs, para, manidér rever
um dpparelho que o ment-
nu’tem em uma perfia por
causa de Um atagãe que
dm creatiça.
à ex.*“teve bons infor-
mações dos medicos; e, por
isso, d’aqui lhe enviamos
NOSSOS FÍ’J_(_’L’I’I)ÍS l““’Éibf’fDu’:
desejnndo completo resta-
belecimento, e que . dentro,
em, ponco regresse à sua
asa da Suintã.
tE
P pn aaA t—
Fallecimento
Morreu em Zasboa Gm
sobrinho de uma thia de
speitado e con-
lerado âssignante, Bario
d’Alvaiazere. O corpo foi
condúzido para a tidade de
Thomar, onde foi sepulta-
do, sendo acompinhado,
« segundo nos conista, desde
a estáção de Payaho até
ao cemiterto, por graáde
Tumero de pessoas, entréni-
do muitãs damãs e cávas
lheiros. Damos os nossós
pezames é ex.”* faániilia do
tfinado,
——A ENE T ERV ÍSN
QUEIJO
ftamengo bom
Vende Manoel Á)’n_auth, na
Rua Serpa Pinto, n.º 105,
Praça dó Commersio,
Inteirge-Nilo. .2hn DD
eA AAA NAA G maa
CERTAGINENSE
Estr folba benda.
8+ 1m Misvon, nm te-
bussois Aonaso, ÉS
Brass de D, Besro,
TD
Estão ceúclwidos os tra-
Balhos da ladeira do Adro.
O aardifiífitato do Adro
e consstntção do À o cos
mecam breteiicnte:
A’ Vunta de Parochia €
em especial a0 seu digno
presidente, & hosso amigo
Antonio Leitão, um bravor
o oRDER REA —— —
O ‘úso a Tiheta 6 mais
átítido do que se suppõe, e
remonta & epoca de Nero;
Tqtãe, durto da vista, tinha
que recorrer à ella paia
preseúhcear às. festas . dos
circos.
Até a0 seculo XIII usa-
va-se/apenas ma lénte de
mão, não se têendo inventa|
do a luneta-de dois-vidos
até 1290, approximadamen-
te, é Apezar do sen “uso se
ter divulgado muito. no se-
eulo XIV, eram considera-
das como objectos de va-
lór, por isso que figuravam
mMuitas vêzes nos testamen=
tos,
‘ANNUNCIO
“ 1 publicação
ELO Juizo de Direito da
Comarêas da Certã, e car-
toria du eserivão dotef-
ceiro officio, correm, edi- –
tos de trinta dias, ci,tgmª ;
Tpara todos os turmos até fins
do inventario orphanologi
ue se procede por obitode ,
686 Pedro, casado que’ fói: com
a eobeça de casal Maria do
Carmo e ímorador. no logar da –
Povoa; freguezia de Sernac. e,
d’esta Comarca, 08 credores
residentes fora da Comarés,/’a ,
saber: Joaquim Nunes / Mendas
e Maria Azâlimxã amibos.. mo-
radoras. em Lisboa,
Certà 21
1891
— Vérifiqiel À exactidão—
Freire Themudo
==0O Escrivig==-—
João José Teixeira ,
de Fevereiro dê
FOLHETIM
A CONDESSINÃA
A minha sympathica amiga
D. Maria Iqnatia LFer:
núndes Leal.
Herminta, graciosamente en-
costada ds . grades de uma ja-
nella do seu súmptnoso pala-
cio, ouvia tma canção d’amor
que o joven napolitano, cantor
ambulante, e uma rapariga lon-
ta e risonha, entoavam na – Yia
rodendos de gaiatos.
Leonor e Paulo, os dois ita-
lianos, eram formosos e nttra-
hentes.
Cabellos dourados, fronte in-
telligente e sympathica,
vermelha e o olhar azul,
e insinuante:
ÀAs suas vozes frescas e liar-
moniosas despertavam – Jagrys
mas, qunndn cantavam commno-
vidos um roinanee d’amor; «
sorrisos quando & ntalicia pica-
va levemente às rophes
tfansbordantes de vida e en
ihusiasmo d’uma canção italia-
na.
Terminado o ultimo verso do
seu limitado reportorio; Leonor
estendeu o avental azul guar-
necido de rendas e pediu uma
esmola 4 condessinha.
Terminia abriii uma pulseira
brilhantes que se enlaçaça
seu braço aristocíatico e
xoI-a cair sobre 6 ávertal
Jjoven napolitana.
No gorro de velludo «bleu
fonicê» que Paáulo lhe estendera
esiu um singelo bouquet de. ro-
s:ts escarlates.
Quando & italiano levantou
05 seus. grandes olhos – timidos
j aAntes ÍHU’R ãigí’.’ldccef’ o
poquenso ramilhete, estremtcéu
6 tarsou-sonallido,
A em lussinha fitava-o.
Us olhas cseu de Ifermi-
nia. fascinavanço, mais indiífe-
rente, e Paulo desde esse mo-
mento devia adutal-a com todo
o ardor da sua aimã candido
e enthusi:
f tom-
tefiro (*.—’.[)x?’i’zfvil o seu g
panheifo,
Ha mfáuito que afiava 60 irc-
mão adoptiro e agora ao vel-o
desltimbrado pela beélleza altiva
d’aquella mulher rita, nová e
elegânte, sutíria cruchuente.
Sabia quanto o eoração de
Patilo cra sensivel: e & alma
de Leonor debatin-se n’tia agos
nia immensa a0 pentar que el-
3 estava enamórado por WHer
iminia, :
Qunndô os napolitanos de:-
sappareceraim ao longey à don-
dessa . deixoun a janella; dirigin-
sefjara 0 plano e passou ner-
vosanmente.os dédos branceos/e
esguios pelas teclas de marfim,
quo opprimidas pot cáquella
pressão frenetica, gemeram de
mansinho uma Fromianga melur
enlica.
LEsta melodia Yiffetta e stave
como úma carieiz matertal, ar-
rancoti / cilgumias Jagtymas os
alhos de.. Herminta; que , triste
e commovida via adejar em
tonro de si à imagem gracios
de Faulo:
Peeortferam alguns dias:
O me de maio deslisava v
garosartente.
A pobre creaiça trem
Uha Hecte & Cos
apparrecen no terrasso que dava
para o jnràím.
Vestia tm simples rotipão dê
setim Branco guúarnecido de
rejidas da “mesma esr. Os é
bellos negros e anéllidos, pre-
sus. pór tma fita cór de, rdsa,
éstendiam-se ao lobgo das cos-
tas e quast tió solo:
O rosto de Herminia estava
pallido e ts olhps brilhavam co-
mo &s pequeninas estrellas, que
no firmamento soórriam & terra,
que dormitava silenciosa,
Ao longe, jundto do nliro do
jardim, ouvia-se útia catição
em quêe voltelavam docemente
g amór e & tristeza;
«Paulo!. .. mtrmurot x eoti-
ilessa Estondernido a cabeça em
tre as mãos.
eQuanta paixão d quanita an-
gustia; vão rescende aaqnella
múzica: divina !, «Como &
sua voz é avmpathico e co-
mo eu amot! Querido
Paulol:
Subitamerite calou-se.
“Acabava de ouvir mo grito
de asttema agonia, em segni-
c!n Suiro e pouco depvis o ruido
de dóis corpos taindo em tervá,
| eec n u sa aa E t to ee
eniaibaealaesceercecarnacad
x
No dia seguinte juncto ao
jjardim da condessinha via-se
tma rapariga de 18 annos &
um rapas de 20, ambos.louros
e descorados, que agoniaatam
leiitamonte ;
À ininietsa multidão que od
rodeava, afastón-se para deixar
pássar uma mulher nova e es- –
belta; que – ajoõelhou ao pó do
mais velho, dos feridos, h
Este abria 14 olhos, fitou-os
térnamtbnte ta jovén que se inº
clinava “pata, elle, soltou um
auspirb ‘âé dôr eexpirou bei–
jando n nivea mão d’aquelld
que amhava com loncura.
O moribunido era Paulo &
quem Leottor; desvairada, pcl-nã
lo ciume; nssássinára.
A dusgraçada depois; de fei
rit o irmão adoptivo vibrára nô –
proprio peito dois golpes mºf’–f
tats que à prostraram exhausta: –
A jovei eujo rosto raciosd
e argelico suavisara o áltimo
mômeito do dantor napnlimºf
era Herminia; à condessinha-
Reguengous 1— 2—88, .
Mágdalema Marihs d
Chrrnino. DS d
@@@ 1 @@@
LIVROS BARATOS,
BIBLIOTHE DA MOCIDA.
.DE
Rua de &. Lázaro, 90—
Lisbos ;
«S em .a vérs!-—”romance
hantastico, / tradueção de M.
%onseca.,…….
a«Beijos , d’amoty—econtes «ga-
Jantes, – por. Tito Martins ã[ª
GOIÇÃO. «.c ee R)
«À dõce amargura, ? dia, de
entendoz» por’ Catulle Mendes,
TOs tres caminhoso, por EFanle
de Ginisty. (Os três contos
n’um volume). …111120: 6D
«Amor “ de – mulatas» — voman-
et brazileiro.ss ee
«Historias: de frei Miguel
— 1,º volume—Quem tudo quer
tudo perde-=A cobiça 1ug,1;ã1:3
:xíder’n», 2:º volume—t. vez-
tido para Nossa Senhora.. DO
A colleeção (6 volumes) ‘cus-
ta 250:reis
—— E
Obrás é venda no escriptorio
da «Bibliotheca» e nas agencias|.
da provincia: d1
A MARSELHEZA e é POR-,
TUGLEZA, em portugnez e
em francez, com uma grayuúra,
0m BS SE
– GRAMMATICA DOS NA-
MORADOS, grande collecção
da cartas “Amorosas, cóm as
competentes respostas e muitas
indicações indispensaveis á mo-
cidade, taes como: o Alphabeto
da luva; o Segredo da paixão
nas senhora, a Significação: do
beijo. etes=por D, Rita Tavei-
ta, BD rs: : s
— DOENÇAS SECRETAS,
— “”mnaneira de as conhecer e curar
em huxílio de medico, 200 rs.
Estas obras encontram se À
venda nas livrarias e kiosques
de “Lisboa, Porto, Coimbra,
Braga e mais terras da provin-
cia 6 os pedidos devem ser dj-
rigidos a F. Silva, tua de S.
Laxzaro 907 92——L1sll:»”cl»a.
Acceitam-se agentes, — a:
quaes se dará bon cominíssão.
FNobz Tois
Antonio Pires Franco
Depesito de tabaos) viveres fon-
querias fazendas de lá é seda chàs
peus ferragem. (il’LÍnquE!llf’r-In:l.. pa-
pel, vellas de cera, drogas, Linca-
tas ete
aos
Agento
DY
Companhãa de seguros ,
FAQBIDADE-
Empreza Litteraria
10 -FLOMINENSE-
. Rua do Valle 37 a 4l e
) Rna, Nova 1
0E RT Á=
maa td
— Possidonio J. Branco
o l”l’e-çoâ muito báixos
* Fazendas brancas, dê 1, se-
da e algodão, nacionaes e es-
trangeiras.
“ Quinquilherias, miudezas, la-
toaria e cordoaria, garrafões,
mercearia e’louças ete.
Neste estabelecimento ven
dem-se diversos generos.
Rua de SENPA PINTO
Cortã
501
) |
to mf bello kalendario. em chroms, ou um prato: de faianças,
a STA c L o s a a eenA
Leopoldo Staplécux
0S COMPANHEIROS DO PUNHAL
tománce dramética de grande senstícão
F ,, EA QNEA AAAA o .
Eruduciho de Aerurio Sotones
sE m——
a03 compántheiros do punhals, casriptos pela no 1 penna do romancis-
a L Stapleuix, e segundo Pouson do Terrsil, um o Alvxan re Dumas
par, e d’aquelles livros que desde 0 prineípio prêndem o Teitor quanto ex
iraordinariamente possível, &o hem esc
apresenta da maior sev do. Ã
« Os companhsiros do punhalos, e à ohra m
Weaux, o sempaíhico áuctor de fantos roms
nheru,
NncA à sua imaginação nindas e brilhante só reçelou 8ão eficaz
potente «lh Lenpoldo” Sta-
que Partagal aigda sdesco-
somo a espantosa concepçãor de palpi£a is&oria d
do puúr bal+ dão varmída, £ão fertil em .per s. dra
lam um drátia mmvsteriuso que 1105 comrmnois+ e capi
Cêndições d’assignatura
Publicar-se-ha em cadernetas semanses de 5 folhas de
paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissirho Pre-
u de DO réis.
Brinde a todos os assignantes
SENHORAS — Um bonito annel. : a
CAVALHEIROS— Um dos melhorês almanacka para 1892
on 100 cartões’ de visita com o nome. ;
À empreza dá20 e. p. a dnein sé responsab
assignoaturas é :
é Pedidos a GUILUBERME MELCHIADE
IBOA— Rua do Moinho de Vente, 1, 3 é D—
Ba
GONTOS PE
d Dx F0 o
ú ss
L E CNITEERS
FORTAN DM q
DERVIS MOCLES :
Obra illustráda com bellas grayuras
VERSÃO DE ‘OSCAR NEY
É uma obra verdadeirará nte ext
é de vivos aromas, banhada por ums
a obra e m quê esta Kinpveza inicta
destinadas a causar sensações, obv t
thorisada de escriptores de primeira grindezas Esta, quesnos
faz passar pelos ólhas deshibrados, chn Wúm soúho préduzi
do pelo opio, toda n phantasíca viÃo omental, & éh (lulrid’à
muito súpérior nos conhtos que existem n-u&nzn!_ua por Q.dl:mc?,
pais que encerra ax myster a8 rem enviaso do. À
desde & litteraturã da Ijdis at ms Leâcades nósfcóntins
da À como a litterztnza porsa, sa e japoneza.
Em todos , o8 paizes ondê Q3 MIL llJM ‘i)’*
feito . sua appariçãoy numerotas edições de terd lo&o
em resumido espaçõ, de, tempos
CONDICOES DA ASSIHXN
LIBBOA * Í
Leilão “ordiharia, eheia e sel
z salicnte e mysteriosas)
ug serie de priblicações
Duas tolhas, por sêmana, de 8 à Um Tascicnlo qui
paginasy em 8.º grande, al & quatia lollias, d oifocpagão
ternadàs com béllas n UMA gravura, dmpres-
ções pagas nó acó são nitida, prgamento, adi-
EEDAS coled ES AENA acA ials 120 rêis
EMPREZA ED ) MESTRE POPULAR
2,º==978, Rua da Magdaleúa, B78=-8.””
GLI=ZBO A S
VIRIATO HERMINEO (Pseudonimos
: FRx VARED ED ED a o
SANGA
288 bm )
— — BRAMAS
. * 3 M
om ECrunas Duna JTS
CRANDE RÓMANCE BISTORICO D SENS
6 VOLUMES, ILLUSTRADOS COM 24 Gh
aão Wux bella produeção que prende irresistivelmente o Teitor,
arrastando-o, eheio de anciedude,, atravez de tódiás és oenas
ató final, pois, É uni, roiançe palpitante de actualidade, «
logo n.uínia(lo, deseripções Qàgm?-.iu;, :]e X’crri.;’:elv.., fidellissimo
jintura de eostumes, clieio de situações C,ªªàª’-“”m( $, entredurita-
do, do mil peripecias hábilmente contrastádas entre s.
doNDIGÕES D’ASSIGNATURA
ripto esta e taútas são a8 Secenas que e
áde tódagsoas selle
nrimas:devidas á pená au-f,
á . A P & s m ã 4
Os Damás Sanégrentos on Crimes d’úins inglozes em Lislóá,
ue, de dia-d
oA An Sh RAA : “
NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL FORTUGUEZ
Linguistico, seientifico, biogtaphico. hisforico,
Bibliográphico,” Feograephices cmyibhológico, . ete.
COMNPILADO PORSHE SE
PRAVSVISD D A CILDA
Condições .da sssiguatura
L À t ã $ 2 SN : … É
O Novo Ditsionaris Vaiveranl lMPertugues contém 2:1424
K por dois vokhunes
12 cA AistriboiçãO sertuféina em-enzº
an cada mez. IPoderhos . garantir à
0A ub’r.la estár gompleta; toda estereatypada
Us senhores assignântes .Não torrem
mpleta, como tantas vezês acon-
0 € feita em domicilio. . Nas
‘pl’)ix o perigo dm eom uma eh
toé — Em histbonm e Póno a àd
ais tervas do reino « exped el correio, recebendo-se anteci-
paduinente o importe de qualquer m de entregas — :
Freço dé cada ontrega 120 rêis
Fechada a assignatura o preço será augmentado mais
20 por cento.
TVoda a corresposslenci
dirigida-sos editóres e preopeielacios
Tavnres Cardeso & Irinso, Largo de Cámoões ee
LISBOA ussifizem
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Approvados pelo laboratorio municipal de hygient
de Lisboa. (Instítuto Agriícola)
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Mdos por
. â& Bascontellos
E B0:-Rua, de D. Pedro V256 2 o
; Pstég rebnçados feitos com , um: paracão , especial, (de . sabor lnªgra—
davel , empregso-se . eom .os ores , resultados para a ‘debellaçâ&
H óes das vias respiratorias e dos orgãos digestivos, são
esscnciaes para curar es mais rebeldes tosses, teem a pi’ppxiggade Ssingular
do aciarar 9,vo2, curandos rapidamente as motosidades, broncehitos larynge
ntharros e defluxos, todas as. pessoas que soffrem de quaesquer padecimentos
do interíor assim; cemo constipações antigas e modernas, falta de ar,. debii-
| (ê-adua. ehronmcas ou ligeiras, finalh ente & quem tenha que: fazer, uso
a prep D 1tA RGA u sa aaaA
« — Recusar, como fnlsificados tod.s.05 rebucados que. fígô levarem sobre
o pacote a D t
mma de J A. Vasconcellos; lodos os pacotes àúuhúãàha.m um
pruspoeto que ensina a maneira de uzar. : :
Maniu-se quelguer pedido, Grande abatimento para revender. E
Preço por pacote 100 Yeis, pelo correio angmenta o importe de 10 reis
do registado, não te afiançam pórmolivos de extravio.:s , .
aidor nm devem, ser feitos aó sr. i i
e B ddl ofosa : o
Juré A Tenaciodos Samtos, R. S
shoa,/ unico auetor José Alves Vasco
Rua de D: Pedio V Nº 50— LISB
Os paqgalrios do, Morto
VASIO LOBATO
Eqmance de grande sendação, desenhos de’:
MWanoel de Wacedo, reproducções
Eúitatyóicas de Peixoto & Irmão”
1, COMONÇÕES D’A ASSIGNATURA, : 2quioc,
— Em Lishoa é Porto dis seininalmente – nm fascicúlo de/ 48 pa-
ginas, 4 e um ando cada fasciculo a médica quantia de
GOreja. pagos no ee
Par n
trgularis!á feito quinsenslmente com a maxima
ginas e uma phototypia, custando cada
S8 7
neão de porla, te duA d o $
o ou “Porto não se envia fasciculo algum sem quá
nha rogebido o seu jituporte que poderá ser enviado em
15 , yalles do cotreio ou ordens de facil cobrança; e nunca em sellog
As possnasa porte do, eorreio enviarem de cada vez
É teilos receberão na volta, do correio aviso
a por/este nelo céertos que não pnuve_e?lravjq.
cutráfoudentes, que deem, boas referencias, em todos as
as
corresponde:ativa dos ij’,—-tm”h;u do Povtos ideve ser
B0 hua e D.
Adifigida franca de porte, o gerente da Empreza Litteraria e Tvpographica,
Pedio Bi–Porto. i
ó À
OS MTS
e dLcA 3 SEA T Fi t
Esproridida vteão ilissirada com 200 gra_n_-ªrau
d pojiulur a 600 vêis cada fascicula
; ilostada com 200 magnifieas graíuras intercaladas
Yeta cbra mácistralido immprtal romencista, Eugenio. Sue;
;1PT)P.]’C’-C(‘“ agora cm
Pór senmana um fasciculo de 32 paginas, por DO réiss. — As
24 gravuras; bem cómo as capas para brochura, gratis. s Per-
centagem nos correspondentes. :
Pêdidos 4 EMPREZA EDITORA 3. J NUNES & Ca
Exargo do Cuorrde Barko, Esquina do Bequeirão do Duro;52,Lisbog
CONDIÇÕES DA ASSIGNÁTURA
í * í dR ác í 3
| Em Lisboa—Um fTascieniolisemanal . de 16 paginds em d*
grande, duas clumpas, pago no acto -da entrega, 60 reis; ns
P.””fi”lºi.”ª seienos quinzehaes de B2 pagihãs; Adinntadamêr.
@@@ 1 @@@
Geriagnoer
.EMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZI
Consirasções WebrssaCompletas
TONSTRUCÇUES E ASSENTAMEÊNTO DE PONTES METALICAS PARA ESTRADAS,
ipara o api
1 Para os seus capitul
ATÁVO, o romince mais bello de EME[.E RICHEBOURG, deveriater É
apenas os seguintes tilolas: 1, . 7 í :
fos, «Arrependimento e remorso;» «É;pmçâu-
é.. «Orguhos, :
1A Avo» sMÃe é Eilhas.
: wmaveitora pelas peripecias extraord
vestem, quasi toda a actão gira, com a duração, tt
niarias que a re-
1 dos &eculos, em
turno dos tormentos d’uma fidalga em quem à sobérbã éorgulho da sua
origem sulfocaram 68 seritimentos de mãe, para a deixarem’tatis tarile na so-
7 . ES > VIGAS lidãoZdesconsolada e fria&’0ma éxisterciaz. despida dos:cariúbos que são a
1E CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E , Ílmlâl;[édª:»l:r »f:llllxr. e A Ni a s dAA apdparar
õ : POR PREÇOS LIMITADISSIMOS |
Cunstrucção de cofres à prova de fogo
Consirareão e celdestrro
e á D S & E p caciinioos
“A EMPREZA”INDUSTRIAL POR FUGUEZA, astaúl proprief: L_uírn nfieina de n’n;x;lru(-çuªs x:v!;;:n.a.- em v.n!;.lo,
-se da fabrieação, Trudição, couil- , tmio em Lisboa é seus iTredores somo t5 e |
farpena a taa d. 4 iru, d esq vras 01 Serro ou tuadeira, construeções civis, mecha ou
tramar e ilhas, ou no estrangeiru, de quassquer ouras 0 ú
maritimas. ; : E s ú
Acceita portanto encommendas para o forsecimento de trabhaioos em que pr?fl?inpllvll(‘nl G.IÍIIB ªi픪tº’.“,.ºª taes
2omo telhatos, vigamentos, cuplas, escadas. varandas, machiuas à vapor e suss caldeiras, depositos para agua
bombas, VeIOS’ e rodas para tiuusiissão, barcos movidos à vapor cotrpletos, estufas de ferro e vidro, construcção
‘
à prova de fogo, ete, : d . E E roio e
* cº:m.l;undíçâogdã coluúmmnas, canos e vigas tem esgublecnlo préços dos mar edueidos tonão s
i ande quantidade de canos de todas as dimenções, , Q ii a
deººgl::& E-:mg’n_m—q a entrega dus pequenvas encommendas de fundicão fem a Emprera am deposito nãa Tia Vasr-n
q Ehmª_lg é 21, no Aterro, onde se encontram amostras e padrões de g.m-!lçiornatos é em geral c neeessario
a SE ções civis, onde se tomam quaesquer encommendas de fundição.aAra as construc
Toda a correspondencia devo sor dirigida & EMPREZA INDUSTRIAL . PORTUEGUEZA,
Santo Amaro, Lisboa. h 3 ”
Y wm . TE
BENEDIDS DE ATEL
— Wigor do cahello de Ayer CONTOS ARABES
o;eabello se torne branes e restatra o io illustrada, revista e
ritalidade tormasura, s : 5 &
“%:_:;Í:Zl:;;l:;.[-,uv,a:-gji e Ayer.— O reme: jeorrígida segundo as melhores
dio.máis seguro que ha para cura da tossê,, brouchi- | edicões f’wmuezas. É
: te, aãíâum, Lubirenlos e puhlmnm’eª-“n“apn”d_ Cada folha de 8 paginas, 10
o nto ae ‘ s tá — Cla “URO th dAA
É ; lll::::(:l;r;:r e:!gml:lx purificar o sátbee, dJituper :L(:H’ .Cdd’r.” C]““.m“ ou gravilra
o corpo e ceura radical das eserophulass aaão |” ];P’lª çªd” fa
O remedio de Ayer contra às sE nal,_o() reis. p SE
gões — Fodras intermitentes e biliosas- Na provincia,— AÀ expedição
“Todos os remedios que ficam imliun,do:1 sãodahume:lnttce’ líoneenmulus de ma- será feita quinzenalmente–de
à hem baratos, por que um vidro dura mwto tempo. S i : o E s
!çlr:lâuâls;l e;nth:mhªul de Ayer— U iwelhor purgativo, suave duis em dois fasciculos, gelq
Cada. volume, sm a5 gnatu-
inteirame preço de 100 r5.
€ inteiramente vegelal. S &
Vhssabais de Gorsiosd Cad:
Deida Lhosylats A aA
Faz uma bebida deliciosa addicio fyuras, 400 reia,-
nando-lhe apenas fAgua e assucir; € datã E crA EA
um excellemle subsllgmto de limão; 61 ”, Estão lªllb_hª-r“]-ºª alguns ..f’ãs.,
hbaratissimo porque um frasco duro Gu&li!”.—Ass:gn:l-se una adminis-
muito tempo. : é e ftração do Recreio, na. rmasdo
Tambem ” é mgitn til n]g tmtmnivnk; —Diario , de. Novicias 9B, B.º
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia f TT j
dôr de cabeça. Preço por frasco 660 LISBOA. j
reis, e por duzia tem abatimento. — Os | RAAm TEATTICEATEI |
representantes Jasmes Caesels &’
j
1— Porto, Í1
É
i
TA, rva de Monusinho da Silveira, 25, LUJA DA
surs, Facultativos que as requisitat em
lão as formulas aos
= boúdeira
SE MU E uMA NoIlSTmpede que
) cabello ” BT Edi
eulo sema-
Ecerfeito Desinfectante ej =eresaria sem tompetencia;”
f te do JEYER para ;.lgml;g s e riscados dh]llhhº,
purihean 41 czovellos, carros € meadas,
desinfectar casas e latrinas; ‘é excellente para tirar gordura 00 nodoas de sou- | cleos petroleos é agur
Pa, li?nr metaes, e curar feridas.
E dp emsroras differentes, pinse
ende-se em todas;as principaes pharmacias e dregarias, | memos, fechaduras, ete,
Preço 240 reis. e”
plyuém duvidará, n vista iz fé,
o –
0S TREZ MOSQUETEINIROS Su g cnda Ves recheli sch sem-
PuUR o do.de 200 rêis
modos os fregueses term brinde abnual
ALEXANDEE DUMAS á a-do ser ergºdla_ de nnj’._w.ld hom; até
. 1 : o numero 100, não s fjados.
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNT- – :
FICAS GRgVURAS E EXCELLENTES .CHROMOS S x:’;*;:ªíb : ã::. :ilc ng
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA ; É :
1.2:-08. TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas- PE inddadoormac A mAPacADEAS
eiculos semánaes,os quaes serão levados gmtuítanlwn.tã a casa ª + ” T]&] q
dos srs. assignates nas terras em que houver distribuição orga-
isada.
z*
is e abanos
tssucor, chá, calé e inanteigas,
=eportorios e lalhetes de visita,
Zavslhas e objetos de corte.
DB
2% Cada fasciculo consta de 4 folhas de 8 pagimas, tor-| João da Silva Carvalho
mato ejpapel de «Monte-Christo», e de uma excellento gravu- | , — <polecimento “chcontiio
ra em ‘separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá,.alei| ,, úm varindo sortimento de fazén-:
d’issojmuitas gravuras intercal: no texto. das hraneas de nlgodão linho, & se-
sun 3/20 preço do cada fasciento; não nh?-hunm a grande il;..’n.bç.r(:ggm;nlf;:’n:ã:::::l.n qªn:_uc:m_rªll.:
quantidade de: materia, a nuitidez da impressão, e o sacrificio; r;vl::“l);?mn. Sn aaa aço To
feito para conaeguír’ excellentes g:-.-n-u:!m Htlbl’]l::fmhcos chromos, : d’e’p;”mã_’ ditos eº:?“í.’:;;’:,: d:s],;_;:
: ªpenªa e a Pª’gº’:ª_ – n’;lltl*;q“: E?ul-ªl:n:::õc% ultramari- ‘;:ul(‘lqªrf T(IEIÇÉ;:TÍIÍTGH. I:uln:l;l d-eprpr- j
ll’ª« a ss lil’»lí’l-º’l, : h.t SS ro e louça de cozinha em ferro esmal- —
nas, as remessas são francas de porte. — R A ErdeS o talaieia : |
HitssÃs, pessoas, que desejavem assigmmr . nas terras € M dA CprpRehtA de e
que! ‘ não haja agentes, deverão remeiter sempre à Empreza a;
à taucia adiantada: de 5 fascieulos.
Vmlpºl’ Tn&: Éd(:ãrrcspnndçn a deve ser dirigida à EM[‘RTGÍ/.A
LITTERARIA FLUMINENSE, – esm elitóra de AAÀ va Dite j D
va Loso—Ruzs dos Retrozeiros,el— LISBO A. ; : ==C À =”nros *
D TAGUS=—=
Rua Sefpes! Pinto /
ERTÁ
7 cada nun
liinllvsrrip%iv.-is pezares d’essa orgulhosa,só muito tarde santificado pelo
arreprodimento e pelas lagrimas—lagrimas terrivêis que farão. vibra de
enternecimento todos ‘os leitores de corá É S
Brindãe aos àssignantes
, Eraúude vistn de Lispes, EM CHROMO, tiráda do Tejo «sá vo
Voiseano, Representa com fidelidade a magesfosa praça do Commercio em
todo o sen eonjurício s Tuas Augugta, do Nuro, e dazkrata, a Práta de b
Pedro 1V , o theanro de D, Maria o Cástello de 8. Jorge;as ruínas do Carmo
elc. Medegem estenção 72 por 60 centimetros, é é incoritestavelnente a mais
perfeita vista de Lish”a, que até hoje tem apparecidó.. * Y
t. Condições da assiguatura H
Cada eaderneta senianal de 48 pagínas e uma.estampa 50 reis, págos ‘no
aclo da entrega, e . é õ
As-igna-se-na em préza edictora Belem & Cº—Ruá da reg ‘Cd Psh
1dire em Inº 2o=Lisboa,
é 20, Rua”d’Aleantara, . 21
i LISBOA * *
, Fornece todos os artigos de pertences para: machinas /&
calderres de vapor: S
= L :uFulspmetros: e bombas a vapor d’aeção directa para levar
agua a grandes alturas- . e ATIaA (
Dão-se gratuitámente todas as indicações sobre imáchinab
môóroras e indústriaes. , FA
te o Bombas simples para poços
Tirando 1:000 litros, por. hora 73000 rs.
s :400 a íc » 9000 » e
de 2000 – al a » 118000 «
TRT0O’ » sa ndao/ ; HBADDO e
Estes preços comprehendem a valvyula’ de suspensão., Remôe-
1| tetse. a tubagem,de ehumbo em conta;separada,
1= ‘Aóm proprietarios de Caldeiras a VYapor
‘O preprietario d.asta, estabelecin+anto , acaba de adequerir nàã
sna tltima viagem do estrangeiro.> ex “!n3’v> de venda em Por
tug;fl, do- . pósdezemenru stante..e «antecrustonte pare’, eguas ç’ai
carensisalolias e aguas do már evitando ter de picar caldeiras
e n formação da cresta.que as doteriora. Ã. :
EE A sR EE ESA SSAA D
Revista semanal, Litteraria
Charadistica
ECREIG
ds “ FA o ERArES Ã
= Recreio— é sem duvida uma das publicavões litlerarizs mai!
. | baralas (ló paiíz, e-que tem unicamente em vista proporcionar ans Seus assa&
mmanies je
ta ;abiétia: e ntil, mediante uma modicissios fetribuição, isto o
– 20 rem, vom 16 paginas a ditas coluninas em cptimo pape
em publicação a/10.º série, Cada ,série, contem, 26 numerei
Volume rempletamente independente, Em Lisbca a assicnatura
pega no acto da entiega. Fara a provincia, a assignatura é feita à s seri-
Je 26 numeros, e Custa BRO 1615 . “
Toda à spubdencia deve. ser dirígida a João Romano Tortes
rma do Dinrio de Nociás 98 3.º — Lisboa õ $
<d Cilgsterios da Woneora
Gránde romance de senisação
OÉIGIÉAL PORTUGUEZ, . POR
LADISIAU BATALHA
*
: 3 ‘ J 4
EÉsta obra da acreditida BIBLIOTHECA DOS DRAMAS DE FAMÍ
LTA, formará 4, lindos volumes em 8.º francez, enri,ue idos de excellentes
estúmpas. — EE ;
.. As táBAs de brochura, em phantasia, é eromo litographadas a cores
serão distribuidas gratuitamente a todôs os assienante: «
O livro divide-se em duas partes, onde .0 leilor assiste ao desenvolvi-
mento de um entrecho complicado mas verosimil, cheio de peripecias attrabem
tese curiosas, e
AÀ acção Ào tomance que se deséfivolve rapi do“sem descripções fase
tidioras, pnssá-se em Lishoa e Africa., é
é , O lentor ver-se-ha, pois, surprehendido com i$ assomhrosas e ex-
traordinarias áventuras succedidas no Continente Nogro. e mMinuciosam;ente
relatadas n’este livro, :
Destribuem-se cada semana, 32 paginas de leitura ou 24 € níia/gra-
vúfn, pela quantia de 40 reis, pagos no acto da entrega Às, renúessas, para
s provincias serão feitas ás cadernelas de 5 fascieulos ob 160 paginas, e
acresce o porte do correio, * e Fi :
AÀ quem se responsabilisar por $ assignaturas, dá * empreza 0iaa gra-
tuita, on 20 por centb,. … & És
Percentagem aos destritmidores. faste
, Assigna-se no Escriptorio, rua Saraiva de Carvalho, 47, e nos logarê£
mris centraes de Lishoa e Porto, e nas terras do Pprovincia. Todn a corve,
pondencia, franca de porte, deve ser dirigida pará o Escriptorio da «Bi
‘ ligtheca dos Drammas de Familian—Rua Saraíva de Carvalho; 47=-Lisboa,
PMTA RA RA