Certaginense nº73 26-02-1891
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Anno 11
QUINTA- FEIRA 26 de fevereiro de 1891
— lumero 73
Administrador
Tanss) Suilonis GCrillo
DIRECTOR
Jonquim Martins Grilfo
Editor respunsavel
Qin Dires fransa
ASSIGNATURAS
Anno. .. 18200==Semestre. .. GO0=Trimestre. . ..300
Numero avulso,..40—Brazil, anno. . .53000. Africa,
.25000 Fôra da Certã acresce a despeza da
anno…
cobrança.
Toda n correspondencia, dirigida á redacção.
Fs
CERTÃ .
O ensino
EM
PORTUGAL
(Cartas intimas)
Caro Abilio-—
Nos . grandes. emprehen-
Qdimentos, como nas gran-
des crises, uma voz amiga
ue nos anime é uma ne-,
cessidade insuperavel. Es-
quso, portanto, de te des-
crever, por superfluo, o
júbilo que me trouxe a tua
annuencia absoluta, entre
aqual e eêsta minha, res-
posta os meus labores quo-s
tidianos, que tu muito bem
conheces, me obrigaram
a pôr aproximadamente um
mez de demora.
Mostras desejo de ence-
tarmos pelo ensino elemen-
tar 05 nossos estudos peda-
gogicos. E’, de facto, esse
o plano que mais. racional
se me afigura tambem. Mas,
antes de descermos ao exa-
me que me apontas, antes
d’envergarmos o escaphan-
dro da crítica para, profun-
dar o valor dos livros e a
letra dos programmas–pro-
celloso oceanó de deficien
cias e confusões–temos que
” falar do modo como se in-
‘terpretam hoje os deveres
o proféssor primario.
, como isto se prende
integrantemente . com a al-
“ldida phase do nosso vas-
tissimo assumpto, não hesi-
. to em comecçar por aqui o
mMuito que temos a dizer
sobre elle.
ÀAs palavras. ceducação»
e «instrucção» andam, entre
nós, de tul fórma confundi-
das que é bem preciso em-
prebender uma lucta gi-
gantea, se, a bem de todos,
as quizermos ver distinctas;
lucta essa que, verdade.
verdade, os Seus respecti-
Í
Í
FOLHA IMPARCIAL
T PUBLICAÇÕES
iNo corpo do jornál, cada Tinha ou espaço delinha…8SO
volvimento n’este paiz cor-
respondesse ao baptismo
do seculo, que atravessa-
mos.
Quem submette um filho
ou um tutelado 4 leccionação
dum professor primario,
entende como obrigação
d’este último o desempenho
de dois misteres—o d’edu-
cador e o de professor. Se.
d’ahi a pouco tempo, esse
tutelado ou esse filho não
cumprir todos 0s preceitos
impostos ‘ pela eivilidade
convencionada, seja qual
fôr o seu desenvolvimentoó
litterario, a competencia dô
prefessor seré desastrosa-
mente expulsa do falso cri-
terio do tutor/ou do pae.
Ora, isto é um erro tal
que nem póde passar, mer-
cê da sua evidencia, por
um bom processo de cada
um empurrar para Jlongeé
de m a responsabilidade
educativa dos filhos, esse
dever indeclinavel das fa-
milias.essa responsabilida-
de inadmissivel nos pro-
fessores,
Pelo seu temperamento
d’homem, e, como tal, pela
missão que a natureza lhe
impoz, é professor’: vive
num outro campo mais
vasto, mais positivo, só res-
pira bem n’outro ambiente
inais importante, mais util.
Nasceú para o eultivo do
cerebro, para d labutar
scientífico, e essa preoceur
pação, que lhe é canstante,
que sempre augmenta, não
póde dispensar=lhe a mini-
ma parcella de tempo para
que elle se efieminise na
divulgação dos mile tan-
tos convencionalismios So-
ciacs que, Aliás incontestá-
velmente procisos na vida
communicativa, constituem
um ramo especial d’ensino
==-0 ensino domestico.
Que isso se espere ds
Frofessoras de primeiras
ettras, e’só d’estas, acteita-se. Como mulheres, estão
vos significados nos pode-ino seupapel. Mas que se 6-
Mám poupar, se o desen-!
brigue o professor & ensinas
REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA
Travessa Pires, N1
eT-cE
simultaneamente grammar-;
tica e cumprimentos, ari-
thmetica e uso’d’um ta-
lher, desenho e posições de
sala. é um absurdo que se
impõe á repugnancia de
todos os espiritos lucidos,
Ao professor cumpre
«bem instruir», não «bem
criar». Esta última missão
é das mães; e bem séria, e
bem sympathica missão! E
a admittirmos que existam
mães sem paciencia .para
isso, e paes sem fôrça mo-
vál para exigirem essa pa-)
Cieúciá, sestes e aquellas
que assumam a responsa-
bilidade fútúra do mau
cônceito. que a . sóciedade
lhes ehegár a fazer dos fi-
lhos. ;
Eu bem ei qunê em tra-
balhos d’esta nátitreza, que
se teem elaboradô entre
nós e no estraugoirá, vei-
nam ExIetamente ;
contrárias. .a esta minh
Vem aqui lugar pava uma
affirmação sensatissima que
te pertençe:
«Homens nataveis teem
dito muita frioleira de mis-
tura com bem profundas
verdades».
E, para que isto não pas-
se sem exemplo, titarei, á
sorte, o «Céurs de pedago-
gie» de Ambroise Rendu)
(fils). Lemos áln py. 17,
o seguinte:
«Existe eêntre à iústuc-
ção e à& educação uma dis-
tincção essencial. Entretan-
to nada mais vulgar que
confundir, na linguagem
as palavras «edueação e
instrueção». Um . grande
numero de paárentes, fôrea
é dizelxo, não pênsa em Te-
clamar pará seús filhos,
mais do que à instrneção,”
não vendo na educação on-
tro interesse que não seja.
o dos estudoss», :
Para escalpellár bem às
co;]?l’&í’ieãad’és que se eho-
cam n’estáà passagem do 1
Justrado aúctor frances, ser-
me-ja necessario Maáis tem-
po é Mmáis espaço- o que
‘[Rç»,petições, “cada linha
—— A KE),
sente. caso, é vêr que, fe-
rindo primeiró tantó a dif-
ferença de ‘ significação dos
dois termos, elle venha exi-
2ir que a educação e a ins-
tIrueção, sejam ministradas
pelo mesmo professor, e ao
mesmo tempo, segundo se
próva com mais este péque-
nô trecho que se segue:
« Muitoós mestres julgam
tâmbem completa a ‘sua
imissão quando hajam cón-
ivenienteinente instruído os)
inlumnos que lhes foram
confiados: 1 isso um erro
fatal que, rebaixando a chamados a exceutar, des-
virtua o caracter d’ella ‘e
tira 0 seu verdadeiró prêço
á instrueção propriamente
difzg. B
Como a prátiça desmente,
sem periphrases, taes dou-
trinas, abstenho-me d’dé-
crescentar — quaesquer pa-
lavras à rebat=l-as. Do pa-
rallelô que e estabelecer
entre o que expuz e ó que
transcrevi, resaltará initida
n observação que precedeu
o meu mizô, 4
KE, quanto %o terceiro
piriodo do priímeiro exberp-
to, Se em rránça os parenº
tes ássim pensam; inostram
bem que teem melhor “ori-
entáção sobre o assúmpto
do que6 citado pedagógista.
Lája-se – do. professor
uma insbucção solida.
Quanto a edúcação, à que
le cumpre dar, é simples-
múente
menos “correctós Qque se
pPráticarem nasva presença.
iPara isso, estou certo; todo
LIVRO DE
DE
basta, pórém, pará o pre-.
obra que ‘os professóres são |
relativa – aós actós
hªnis.—_—:AnnuncÍQs, cada tinha on espaço de linha, 40 veis
oú espaçoó de linhi 20 reis=
Aúnuácios perma úentes, preço convencional. O srs
jassignantes teem o abatimento de 25 p. c.
Ehtómos
CoONTOS
D, Wsgdslas Wariias de Carvalhá
— PREÇO 500 REIS :
Fedidôs 4 áuctora em Reguengos, ou ao editor, Jea-
quim Martins Grillo, na Certã. :
o professor emprega ‘à ina-
xima diligencia, isustentan-
‘do “o escrupúlo “que deve
haver em não deixar alte-
Tar a boa erdem na ‘aula.
A mãe que cuide d’ensi-
nar aos filhos como se saú-
da uma visita, bêem cômo
tudo o ‘que os devêres, do
lar Ne segredam dê regras
Te dê preceitos ptra corm os
Tossos similhantes. ——
‘Abráça-te o teu âmigo —
Lisboa, 22 de fevereiro de
ENSNA o
Fernando Meúden
/ A
A Alliança Scientifica
. Universal
Esta &rande sociedadê hcaba
de “estabelecer um «côfnité»
em Lisboa, que está âássim
constituido: “ Possidonio dá . Sil-
vn, presidente; visconde de
TSanches d e Baena, Viséonde
de Alemquer, Ernesfô da Silva
e Jos& Augusto Pitnefta,
Tomho se sabe esta sotiêdade
contá humerosas delegaçõês em
todo 6 intuido, ‘espécies dê con-
sulados Scientíficos, e te por
fim fornecer nos sabios, os lit-
tératos e aos artistás que via-
jaim, à sna chegada a Gãda ci-
dade, todos os esclarée&imentos
que elles possam necestitar, e
.de ‘os pór om relaárão com
na pessoas muis importáhtes das
lóculidádos, que se deflcam aos
inesmos trabaihos; Nó caso de
dodhça, no “estranféiro, om
menmbros da gránde alliançe
são tratados “gratititamente pê:
lôs medicos da sócredade,
“Cg’ír_re’i,r&l dô Tirazil*
As compánhias da Mala Real
TIngleza, Lanipori e Holt rêsol-
veram inatgular as carréiras
de paquetes do porto dê Lei-
xões Pará 0 Brazil. O pátuete
«Elbes, da. bprimeira Compa-
nhia;, sairá dê Leixõss no dia
28 do correétite, e o «Neston» j
& d?_ s’eguúa,u no dia Die março.
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Geriagicense
* Anniversarios
Fizeram ánnos os SS
—No dia 20—
Josê Gabriel da Eonseca Di-
niz. ú
— KNo dia 21—
Dr. Antonio Pinto PAlbu-
querque Mesquita e Castro.
Antonio Alves Garcia,
—No dia 23—
Antonio Joaquim Simões Da-|
vid-
= Amanhã=—
A ex sr.º D. Belmira. Mo.-
rtaes DavHd.
Parabens.
DAA EA d RTA AofA ac alataE
Visita
Esteve entre nós, o sr. An-
tonio Raphael Baptista, de Lis-
boa.
Transferencia
Segundo nos consta, “foi
transferido d’esta comarea O
merétissimo delegádo, dr.- An-
tonio Augusto Crispinianno da
Costa.
—W— : —
SiA 0 Malange
o T eMalange». que
saiu do Tejoem 15 de janeiro,
” condúzindo a seú bordo a pri-
meira parte “ do corpo “expedi-f
cionario a Moçambique, chegou
a Lourenço Maárques, no dia/ 19
“do corrente mez,
“movidade’é todos gozavain,
– hzmente, ‘ de excellente saude.
FT VIGDOF FS
Toda a cantella é pouca
Constou ; ao : nosso ; presado
amigo e ,conceituado . indus-
trial, Alberto Silva, inventor
do magnifico licor «O Canhão»,
“que tão justameute tem sido
apreciado no nosso paiz é no
estrângeiro, tendo hoje um con-
““sumo éxtraordinario, que al-
guem o tinha falsificado, apre-
sentando-o no.nosso mercado, €
por esse motivo 0 nosso amigo
“no intuito de manter’: sempre os
seus bons creditos de fabricante
considerado, faz hoje no nosso
semanario uma prevenção, pre-
venindo o publico contra, os imi-
“tadores da sua magnifica bebi-
da—«O Canhão».
Mai SFolhetim
ES
: Senhorinha
me (Traços realistas)
à (Continuação do ST
ç )
Sem se envergonhar .do sev
passado, nem se preoceupar
“com o futuro, olhava o, mundo
como o mundo a olhava a ella:
indifferentemente,, . desprezivel-
me quella noite, após o dia
fatal” do rompimento com o
amante, Senhorinha não se
deitou. ‘
Achava-se indisposta, contra-
feita; não tinha somno, eralhe
À bordo não hávia à , menor i
Fugis-te! Voas-te como
EFngis-te deste mundo h
TFugis-te! E os carinhos
Da mãe chorósa que te
Tinhas affagos como: eu
Terá desejos de oscular
Já tam nova ter perdido
Eis aqui as venturas d’e
Aceritae, pois, minha à:
A seudade do meu perto
E se ahi na mansão das
Intolerancia politica
O sr. Silva Gayo foi dispen-
sado de . collaberar no jornal
«Novidades» pelo facto, – note-
se, de ter assistido-a vma reuni-
sr.. dr. Manoel d’Arriaga en
qual se traton meramente, con-
forme diversas declarações poós-
tas na iImprensa, de zr.ssnínpf”s
particulares. . À – essa . remnião
assistiram tambem os. sr.º dr:
Jacintho Nunes, Alves Correia
e Avthero de Quental. A reso-
lução da redácção das «Novi-
dades» tem”aido muito commen-
tada. “O caso realmente não é
para’ menos.
Collar de Yerolas
&’ Memoria da minha amiga Maria da Glortia
Ferreira Garcez
‘Onde ha só venturas de chuméra,
E’ras feliz, minha cára amiga;
Quantas veres, oh! quantas!
Ella suffocáda pela acérba dôr,’;
D queriãa filha, inestimavel flor!
É ainda agora cruciada como então!
Alvalazere +1 G0 101
ão de amigos no escriptorio do!
a pnmb’t mansa e para
Cheiade alvara transparente e bella!
orripelento, inebriantes
acariciava,
Ficaram estancados para sempre
No, coração d’ella, que te ámáva. *
os perdi!
E quem poderá agora consolar « triste, À
À triste mãe, sem rvinghkem, sem ti?!
os Ilbries
Ai! pobre € desditosa mãe!
Como dévester de luto 6 coração!
0 / Cáro * esposo, $
sta vida!.
— Um martyrio permamente e consummádo,
niga, á no Céo
magoádo:
almas sarttas,
Encontrares minha querida e senta mão,
Não te esquecas de dizer-lhe que a amo muito,
Ahuto ob! 1n&ito, como a ningik,
o N
» — Mo progimo numero pu-
‘blicará esta folha um arti-
igo do nosso director.
(l iz RE MNEE REE omA ——
la ES TADA:
Está n’esta “vitta,
la sentio osr. dr. Giilherme
Nuties Márinha, a 6x seb,
%M:n”lzm. Nunes Marinha,
Í doe visita
Tombem esteve n’esta vílla,
de visita a seu tio, e retirou jàá
para a sua casa na Povoa, à
ex o s a D Maximina Nunes
] Marinha.
oi san c
e resdlver quaesquer
trilunaes “civ
Tribunal de Justiça. Trata de habilitações e
invyentarios, e tudo que diga respelto a
assuntptos de jurisprudencia
ibscriptorio==TFravesa do Barbossa, n.º
PAULO DA FONSECA
SOLL UITApUR
Encarréga-se com a maior sollicitude e pl*omviíããu’de tratar
negocios torênses nos
. na relação de Lisboa e Supremo
4, 1.º,==Lisboa
tada fabri
COTEUEUÇÃO
Albeito Augusto da Silva, proprietario da aântiga e ácredi-
ibrica “de livores. de Alberto Silva & (:º, unico tabri-
reante que Tez conhecer em, todo o reino e no estrangeiro o
een afamado! licor CANHÃO, pervine o publico de que se
acha imitado o referido licor pretendendo-se assim illudir a”
boa fé do consumidor com grosseiras imitações é muito
Úáeiaes, –
i Chiatho, pois, por este meio a ‘atienção de todos os fregue-
jzes do, meu CANHAO, declarando-lhes que de ora avante
todas as garrafas s&ídas da minha fabrica levarão rolha mar-
cada a fogo com:a minha firma de .
iLisboa, 18 dejaneiro de 1591.
Alberto Augusto da Silva.
prejudi- CORREIO DE LISBOA!|
d
TLisboa. 21 de fevereiro de
1891
Falla-se que 0 sr. ministro(dº
reino téem manifestado deséjo
ko abandomar 20 governo! po”
não, comcondar com as Yêpres-
sões aconselhadas por varios
progressistas contra o partido
democratico. À este respeito
correm diversos boatos e diz-
se até que o’sr, Antohio Can-
dido, em , conversação com o
chefeddo estudo, não vcecultara
o seu desejo. — À
Não sabemos o que ha de
verdade. Fazemos simplesmen-
te ecco dos boatos e nada mais.
Devemos tambem dizer que
têm sido muito commentados
n% violentôs artigos que n’estes
ultimos dias têm sido publicados
nas NOVIDADES, tolha do sr.
conselheiro Emygdio “ Navarto,
contra o sr. ministro do reino.
D’aqui, talvez, a . razão dos
bnfxtos que cireulam. Veremos,
pors, o (l’ib se pª(ªª.
Em uma das nossas ultimas
cartas. mencionamos, – conforme
deyem estar lembrados, que o
sr. Bavtissol, n’tuma conferencia
que teve com o sr. ministro da
marinha, queixou-se de que o
governo portuguez se havia re-
cusado a fazer “concessões ‘ a
wcomganhia Fortugnéza em Mo-
emprezas que se destinassem &
quaesquer ‘explorações em Afri.
ca, ao que o sr. ministro res-
pondeu que o governo não te-
ria descuido em proteger uma
companhia desde que se apre-
sentasse habilitada com os suf-
ficientes capitaes “para alargar
a sua scção commercial e in-
dustrial na, provincia:! de ‘ Mo-
cambique. Consta agora quê o
sr.Bartissol conseguiu , realisar
os capitaes indispensaveis Para
à organisação d’uma larga em-
preza, e que o /er, ministró da
marinha em vista d’isso acceiton
o contracto. para o,, estabeleci?
‘ mento da.nova Companhia “de
Moçambique, “cujo Pteâ:ltanl foi :
conhecido entre nós em virfude
de ter sido publicado na im- .
prensa’ londrina. – Parece, / po-
rem;, que! o ,capital. da,rnova
Companhia de Moçambique .nà
importancia de 25.000:000 li-
bras foi na’ maior parte subséri- –
to na Inglaterra e isto na hypo
these de ; se » haver “estabele-
cido em accordo entre .a Grão
Bretanha e Portugal, ficando
limites satisfatorios para 0g suc
bscriptvres. S
Orá a organisação d’umá
gambique €, devemos observar,
mal vista, pelos flibusteiros, /de
Manikesse, é o governo
Londres não póde ver ameaça”
do ofseu poderio no oriente. À
Africa, representado pelo agenhasse d’entrar n’elle : sósmha,
Furçada. pelo habito, talvez,
ella tinha ido para a varanda,
do cair da tarde, como, duran-
te um mez consecutivo, havia
anciosamente , o “seu amante,
almejardo peto momento feliz
em que o visse appárece, Já
ao fundo da rua, risonho, a dei-
tar-lhe uns olhares furtivos, de
namorados . : õ
E ahi ficáva pensativa, . sem
saber em que pensava, até que
a arugem fria da noite ajncom-
modva, tazensdo-n recolher.
Bojois atifóicse para ceima
do sophá; ieritadi/ Aborrecida.
O ee sbro destuzia-se-jhe em
complivações. difficeis /de pen-
samentos !
Deixon-o labutas; tintta medo
de heê intérrômper o seu destipreciso não dormir.
” “Não foi mesmo para ó seéu
t M,’comoj sese Gnvésgo
i. Poruma, condertendenci
extremo il a, Senhorviniaç oó
no
em
feito sempre,/ quando espérava |ç
somno nem sequetr àay de leve
a v(:io importunar.
E, durante = a” noite toda,
aquelle espivito .doente só . con-
| seguiu divagar, n’uma . abstrac-
ção constante, pelas espheras
Dbaixas do sentimento!
A’g vezês 08 seut olhos vi-
vos, penetrantes, que faisca-
vam ameaçadores, n uma :econ-
centração. de raiva indisfarça
vel, e uns gestos inconscientes,
d’impacxencia, denúnciavam. à
Ineta, silenciosa mas —“venhida,
da mulher com o destino.
Quando a aurota. anntínciou
o dia seguimte, despertou. ella
1 do sen lethargo mental,
Mas despertou abatida, can-
guda, como se honvesse “passa-
do aquella noite no excesso dos
| prázeres carnaes que Ltahtas
vezes a tinham prostrado, ex-
| hanrida de tôrcas, num Jlongo de marmore que à. vigilia. Ihe
esbatera nasj faces, appareci-
am-lhe, por sob as palpebras
infériores, “uns , semicirenlos
escuros, comó à caractorisarem
bem a tempestade que se de-
senvolvêra no seu organisme
excentricamente nervoso.
Algum teinpo antes, . Senho:
rinha desapertára ‘o corpete
incommodamente justo segunz
do a exigencias da moda e
da elegancia, porque se achavd
afílicta e elle impedia-lhe 6; ar:
far livre de peito. —
‘ Mas quando o sol principiou
a espreguiçar-se pelos ‘telhados
fóra, Senhoninha compôz-se de
novo, e os ttis dedos úhttos
comprimiram . os. bordados da
Ccamisa, que espreitava pela
ab.erí_:urlá do corpete, H’um des-
ceuido sensual. 11;
h Tinha febre.
Msomno veparador. ..
tLombinados com a
pallidezira
Foi para a janélla, º,
É ampa:
da ào ferro da Varand, á
& al
fem que se/encontra ficou a lavar os. pulmões . com
o ar fresco que passaya e
contendia com as madeixas 80
tas, tombadas, d’esta vez, SÓ!
pretenções, para a testa! —
Da infinidade, idéiás
08 , successos da vespera dhe
tinham trazido so. cerebro, &X
lhe dífficil escolher uma P
onde podesse tomar um pªft’gª
conveniente, porque essus.ld
as multiplicavam-se e confu”
diam-se ão mnesmo: têm
n’umas vertigens que; 4
a endoideciam. ;
Depcis, o abandono,
º%à
por teimoziá impertinentiss À
não queria pais’enr’-‘ao’bi’qªê?
mento. De veZ em quando
nha dar-lhe, vuma , ferroad?
no coração; e jsto fazia
todo esse passado dfi)r?’»,’
que lhe troúkera a ,’vil.rb.i)h
(Contintia) a o
Feirnândo ilé?“?í”
@@@ 1 @@@
F m Kê
dBbtércs NE ME e
te do duque de Eife e de Cecil
Rhodes. Convém não esquece
que lord. Salisbiy enviou ao
governo : portuguez “uima. nota
diplomatica em que faz sentir
que 0 governo de sua magesta-
deé nahda tratará gom,o governo
de Portural com relação À
questão africana em quanto não
fôr anullado o contrato tom n
nova Companhia de. Mocambr-
que, já publicado, como disse
mos, nas folhas inglezas e ac
ceite pelo governo, portuguez.
E’, pois, evidente que o go-
werno inglez. entende . que a
acção de Portugal em Aféica é
nociva nós interesses britanni-
cos, principalmente, aos interes-
ses da «South
podemos tambem, deix
ger que à nova imposição da j
Tnglaterra &/ mais uma. violen-
cia que põe em cheque o s”.
ministro da marinha, e em sé-
rios embaraços todo o minista-
Tio. í
Se o contrato foi, como se
diz, “acceite pelo governo é
‘ nossa opinião que deve ser
mantido custe o que eustar e
de boa vontade applaudiremos
o ministro que; proteja e apime
como se deve proteger e ant-
1har’as emprezas resolvidas aj’
luetar por Portugal no conti-
“ nente africano.* ‘
Q assumpto é, como vêmos,
importante e está dispertando o
maximo interesse. “
Menciona egualmente um te-
legramma de Londres, que as
negociações êntre a Inglaterva
€ Portugal a respeita da Africa
fazem progressos que permit-
tem esperar um aceordo! ami-
‘gavel dentro/de breve prazo.
” Será isto uma nova artima:
ha | dos inglezes para nos il-
* ”Ezªinm?*Espei’alnâú elles por ac-
caso que o tratado da nova
Companhia de Mo;ambique ve-
nha a ser aunullado?
O tempo mostrará a verdade.,
=Sua Mmagestade el-rei, recebeu
num dos ultimos dias a verea
ção do Porto, estando presente
o sr. ministro
lhe” entregou’ uma mensagem
‘-‘i,f:utém,xmhand_o O seu amor e
‘Íídelí,dad.s Ás actuaes, institui-
ões. :
é Sua magestade respondeu
“eommóvido, . agradecendo – a
manifestação, com phrases . pa-
trioticas, exaltando a lealdade
dos portuenses. : ó
As vereações de Almada e
Cascacs foram tambem ” recebi-
dos por el-rei e as quaes lhe
foram apresentadas. pelo, t,
deputado Jayme da Costa Finto
— O sr, conselheiro Mariano-
no de Carvalho
sr. ministro / da farinha um
projecto do codigo civil, paru o
| Tultramer; hã púrte que se vefe-
““re’ás constituições, registo e
— transmissão de propriedade.
Nada mais por hoje
o o o ED ——
Discurso
— O nosso . estimavel aásígnan’
te, o sr,/ Garcia, daá Madeirã
tnvion-hos um discurso que
‘ Pronuncion à beira da sepúlto-
ã: o sen conterraneo o .sr. À.
S. ‘Girão,fque agradecentos,
2.& que nos não referimos . v
. ESc do “ seni fallecimento,
por o não termos ainda recebido.
o
| – Doença
Tem estado incomimodada de
saude, uma filha do nosso assi-
Enante, 0 sr. Silva;da Delvita,
do reino, que f.
entregou aof
de recepção; ficando por este weio
terras da provineia.
GsriginaS?:
GRHOMOS
LIVRO. DE CONTOS,.
DE
b A to ÀA 1
Filxriios de Gashs
D e ES
D, Lsl
D, livre que brevemente váe ver à iuz da publicidade sob «
itulo, de CIHROMOS, – onde. se reune uma admiravel’e valiosis:
sima collecção de contos, váe ter um grande successo por se
tma obra de merito, onde o leitor vacila no que mais deverá
preciar: se o elevado do estylo, se o burilado da phrase.
À áua auetora é uma eseriptora distinetissima, como » attes-
ti as suas producções que são muito, procuradas e fidas, es
pecialmente no Alemtejo, e o livro que ora váe aparecex terá
ma larga extracção não só ali, mas em qualquer parte onde
appareça algum exeêmplar. ;
Condições d nesignatura
O livro CHROMOS, formará um elegante volume, que, em
Recungos e ua Certã, póde ser adquirido pelo modico
inh d P
Vreco 300 reis
e nas demais localidades por 320 reis.
Pedidos á auetora, em Reguehgos, ou ao editor Joaquim Mar-
ins Grillo; na Certê,
Os il « Um
GONTOS PERSAS, TUSGOSLE GEINEZTS
S UTLROR ó
DEBRVIS MG(CILES
88
QObra jllustrada. com bellas. gravuras.
NEPLILESA EA VDA 5N S
Oscar Jiep
h É umarobra verdudeiramente : exlraordinatia,, cheta sdê sol
e de vivos aromas, banhada por’uma Iuz salicntere myateriosa
à obra’e /m que esta Kmpreza inicia vumwa servie de publicações
destinadas a cótisar sensações, obras-primas devidas à pena àu-
thorisada de oseriptores de pruneiva grandeza, Lsta, que. nos
[faz passar pelos oihos destumbrados, como. nnmn, senko produzi-
‘do pelo opio, soda a phantastica: vida ofiental, &, sem) devida
muito superior aus contos que e
[dois que encerra, os Mysterios, as rêmini,
pesde a litteratura da Tudia ntê nos poemas +
da Asia, como, à liteeratuim perén, arubo-e Japoncez i
Em “todos os paizes onde OS NTB AUM AS tem
feito & sua apparição, numerosas edições se tem loms Cagot
em resunido espico deo, tempo.
CONDICOES-DA ASSIGNATPURA
LISBOA P OTINGIL
‘ Duas follas, por semana, de 8 4 TUm fascienlo quinzenal de
paginas, em 5.% grande, al f
ternádas com bellas illustra-
cções pagas no acto da en- são nitida, pagamento. a
en Pin aa DDA S Antado. .. 120.ré
EMPREZA EDITORA DO MESTRE POFULAR
9,–973, Eua da Magdalona, 278—”
i:;ãldl’?bºUA c
vas,. uma gravura, impres-
Os : Bstíriss do Doria
POR
GERVASIO LOBATO
Komance de grande sensação, desenhos: de
Manos! de Macedo, r_eproducções
phototypicas de Peixoto & Irmão
CONDIÇÕES D’A ABS TURA V
Em Lishõa 6 Porto distribui-sa / semanalmente- om fesciento de 43 qpa-
s. ou 41 e ma photolipia, (:ua’»:l-udo cida fasciónlo à medica Quantia d
5O reia, paros no acio da entrega. ” ; k
Para 2 provineia a expedição sP á feito quinsenalmente com a maxim:
fgularidade, ana faseieulos deS$ paginas e uma phototvypia, esstando cail
inscienlo 120 reis, francó de portê- & S :
Para fóra’ de Lisbsa ou Porto não.se envia faseicito algnm een que
ireviamente se tenha recêbido nó / seu imperte que Poderá Ber enviado en;
nstampilhas ; valles do correio ou ordens de fácil cobrança, é púveá em sellos
forenses. Fi ; RAA i
1/ As pessoas que, ifra economisar porte do correio enviarem de cada vez
n inmportáncia de einco ou mais fasviculos recêherão Ra Yolta No CoTreio aviso
í tórtos que não bouve extravia,.
que deem boas referencias, EM tidos de
& Aceeitam-se correspôndentes,
Toda na correspondencia celativa dos eMyslorina do Poríos deve ao;
Jirígida – rajea de pórto, ao gerente da Empreia Litteraria
e Trpogrâphica;
1805 vua de Us Pedio te Porto, a
xistem troduzidos por Cailand, &
uatro folhas, de oito pagr- d
x : ENB
1 e mpm me as
ATCABOU-SE A TOSSE
USADOS OS ;
BEBebucados confertativos sem egnaes
Nessa Senhoera da Confiança
de
Approvados pelo laboratorio municipal de hygiehe
de Lisboa (Instituto Agricola)
68 ÚNICOS HYGIENTJC, S
Preparados por
. . Vasconcellios
tua’/ de D. Pedro V—50
ds Enma uma preparscão . especial, de sabor ;’n’gr:,-
com cs. melhores resultados, paera a debellação
ções das respiratórias e dos orgãos digestivos, são
para curar às mais rebeldes fosses, trem a propriedade singular
; aclarar à voz, ecurandos rápidainente us moccsidades, bronchitos larynge
catharcos e defluxos, todas,as pessoas que sufirem de quaesquer padecinientos
do interior assim como constipa antigas e modernas, falta de ar, debili-
didos, tosses cliromicas cu ligéiras, finalu ente a quem tenha que fazer Use
a prêpar À 1 h
Recusar como falsificados todos os8 r-buçados — que não levarem sobre
o pacote » firma de J A. Vasconcellos; todos os pacotes acompanham um
prospecto que ensina à mancira de uzar.
Mandu-se qualquer pedida. Grande abstimento para revendere. ; ,
FPreço por pacote 100 reis, pelo eorreio augmenta o importe de 10 reiís
e não indo registado, n se aliauçam por motivos de extravio.-
Os pedidos na Certã devem ser feitos ao sr, Antonio Pires Fratao
tua do Valle n.º 37, 39;41.’ * E :
Alemquer sr, José A.Tgnácio dos Santos, R. Serpa Pinto,
Tiiébua, unico auctór José Álves Vascoucellos,
Rua de D. Pedro V N.º BO—LÍSBOÁ
KEUGENTIO ISUE
OS” MYSTERIOS DO POVO
Espiendida edição iNustrada com 200 grnvili’iíª
Lsta obra magistral do : immortal romancista, Eugenio . Sue,
appareceu agora em edição popular a60 réis cada fasciculo
| seminal, illtetrada. com 200 magnificas gravuras interealadas
no iexto. ‘ ”
lavel , CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA .
Em Lisuoa— Um fascitwso; semanal .de 16 paginas em 4,;
arande, duas alumnas, pago no acto da entrega, 60 reis; na
te 130 reije. o
1A. RODRIGUES CARDOSO| — MNobg EN&R
——
NOSTIVAGOS
Antonig Pires YFranco
, Depesito de tabacos, viveres fan-
Querias fatendas de 1ã eseda, cha-
pens ferragem, quinquelhêrias,. pa-
del; vellas de cera, drogas, tintas
Um volaine de versos eum 6
retreto do auctor
) . ele.
precol240 reis Agente
A venda em cása do auçtor, Companhia daieglfiªos—
rua do tmmuro n,º 20,:e na. typo- ÍF”:É»’ÉÃÉEFÍ?A[Q*L«;-
gr phl)a de J. L. Pelejão, Las- Empreza Littoraria
o Branco. “ PLUMINENSE
NOGUEIRA EM PÉ
tua do Valle 87 a 41 &
1 Rua Nova 1 ;
=E RT —
Vende-se”uma que deve
deitar grande quantidade
de madeira e de bôa quali-
dade; a tractar com José
Joaquim de Brito, em Sers|
nache do Bom Jardim. »
ALMANAGH
Estremorense
“Eossidonio J. Braxúco
Precços muito baixos
Fazendas brancas, de 1%, se-
da e algodão, nacionaes e. es-
trangeiras. ÃE
Quinquilherias, miudezas, lamercearia a louças ete.
Neste este estabelecimento
ERTAGINENSE
Gsta folha hende-
, 2 o |8 mBi an ta
2. anno de publicação — hyearin lomHAO, qm
Prçço GO reis : % Íf É * e ‘
Pedidos ao— Editor ?2%& lªlç : àâ ª ZE’RÉW ;
RodamYPavares—Estremos |
Contém alem de muitas tabel
( teresse —publico, umaá|
senvolvida secção de artigos
erarios, poesias e composições
‘nibmaticas. SRA
provincia—fasciewmos qQuinzenaes de 32 paginas, adiantadames-
toaria. e cordoaria, ‘rarrafões;
PARA x’eªmdem—se diversos generos, RuA de SERPS PINTO
@@@ 1 @@@
— Cerlaginense
Emm INDUSTRIAL PonTUGUBZÃ :
Consirurções Alubass Completxs
DONSTRUCÇUES; E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS EA’RA ESTRADAS
“E CAMINHOS DE FERRO, FU NDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS ‘E VIGAS,
POR PREÇOS LIMITADISSIMOS
Construcção de cofres à prova
*Toristititção de califciras
“AEMPREZA INSUSTRIAL PORTUGUEZA, actual proprietaria da officina de constrúeções “meltalicas em S
ição, colloração, tanto em Lisboa » seus arredores como nasproútt
Amaro, encarreça-se da fabricação, fundiç
de fogo tramar e ilhas, ou no estrangeiro. de quaesquer obras de ferro ou tuadeira, construeções civis, mechanicas ou
Tmaritimas.
Acceita portanto encommendas para o fornecimento da trabalhos em que predôminem’estes materiaes taes
‘eomo telhaos, vigamentos,
bombas, vetes e rodas para t
de cofres á prova-de fogo, etc,
ara a fundição de co b t
:devosito grande quantidade de canos de todas as dimenções.
Pare facilitar a entrega das |
cuplas, escadas. varandas. machinas a vapor e suzas cáldeiras, depositos para “poa
ransmissão, barcos movidos & vapor completos, estufas de ferro’e vidro, construcção |
pequenas encommendas de fundicão tem a Empreza mh Ueposito na “rita “Vaseo
da Gama 19 « 21, ão Aterro, onde se encontram amostras e padrões de grados orndtos e em geral. o necessario
para as construcções civis,: onde’se tumam quaesquer eucommendas de fundição.
Toda a correspondencia deve ser dirigida á EMPRÉZA INDUSTRIAL PORTÚEGÚÉ ZA Ê
Santo Amaro, Lisboa.
BEMEDIOS DE ATBL
teger do cabello de AYEF, — Impelo qas alho a sua vitalidade formosura,
Peitoral de cereja; de Ayer. — O remfe-
dio mais seguro que ha para cura da tosse,! bronchi-
te, asthma,j tnbereulos e pulmonares.
Extracto composto de tSalsRKTArri-
Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
* o corpo e eura radical das escrophulas,
O remedio de Ayer contra ss F-
SEA zões.— Fobros intermitentes e biliosas.
Tódos os”remedios que ficam indicados são altamente concentrados de ma-
meira que sahem baratos, por que um vidro dura muito tempo. —
Pilíiulas catharticas do Ayer.— U melhor purgalivo, suave
e inteiramente vegetal,
V
VN IAS SSS DTA
r j « À E &
— Bida Yhssybuis de Bsralord
RT Faz uma bebida deliciosa addicio-
nando-lhe apenas agua e assucar; e
um excellente substituto de limão; é
Daraissimo porque um frasco dura
muito tempo.
Tambem é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia &
dôr de cabega. Preço por frasco 660
reis. e por duzia tem abatimento. —
epresentantes James Casseis &
, rua de Mousivho da Silveira, 25,
1— WPorto, Aio as formulas ao-
snrs, Faculfativos que as requisitazem purifcante de JEYEZ pura
“desinfectar casas e latrinas; é exeellante para tirer gordura ou nodcas de rou-
1pa, limpar metaes, *e curar feridas.
Vende-se em todas as princípares pharmacias e drogarias.
Preço 240 reis.
0S TREZ MOSQUEÍEIRDS
‘ POR ã
ALEXANDRE DUMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI- —
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOS
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º—08 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas
Geoulos seman&es,os quacs serão levados gratuitamente & casa
dos srs. assignates nas terras em que Rouver distribuição orga-
nisada.
2.º — Cada fascicnlo consta dé 4 folhás de 8 pagmas, tfor-
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravi-
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres Haverá alem
d’isso muitas gravuras intercaladas no texto.
3. —O preço do cada fasciculo, obstante a grande
quantidade de materia, « nit da impressão, € 0 sacriticio
feito para conseguir excellentes geuvaras e maguiticos chromos,
é apenas de 100 reis, pagos no aeto da entreg:
.*&—Para as provincias, ilhas e possessões ultramait-
nas, nº remessas são francas àe porte.
5.º—As pessoas, que desejarem assignar. — nus ferras em
que: não haja agentes, deverão remetter sempre À Empreza a
importancia adiantada de 5 fasciculos. ;
Toda a correspondeneia deve ser divigida 4 EMUREZA
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora de A. A 14 Si
va Lone-—Rua dos Retrozeiros, 1= LISBODA,
cabello se torne braneo e restaura ao cabello gri-;
1& & õ
8M E umA noites
TOS ARABES
Edição tiltstrada, wevista e
corrigida segrtndo as melhores
edições Ffranuegits
de $ paginas, 10
Cada “chromo ou gravyura
10 reis Cada fasciculo sema-
nal, 50 reis.
Na provincia.-— À rexpedição
será feita quinzenalmente de
dois em dois fascienlos, velo
preço de 100 rs. Ê
Caia volume, por assignato-
ta illustrado com chromos e gra-
vuras, 400 reis.
Estão publicados aléuns fas.-
ciculo. — Assigna-se na adminis-
tração do Recreio, na rua do
—Diario de Noticias 93, 3,º
=LISBOA. :
Eerfeito Desinfectante e
bandeira
lzºrcv:!»rin sem competi neia,
peludo s’e riscados de tinho,
zovelios. (árros é meadas,
Cleos jtlrotoos é agua-raz,
tescovas diífo-reptes, pinreis e abanos
memos, Techaduras. ete
Dsencar, chá, café e manteigas.
Teportorios e Lilhetes de tiívita,
Favalhas e objetos de corte.
Wkoxem duvidará, à vista Cáz fé,
cn por cuda vez receberá senha sen-
é : do de 200 rêis
mo losos fregueses term brinde annual
= a-de ser em dia de &nno bom; até
*O numero 100, não ns3 fiados.
MANOEL ARNAUTH
PRAÇA do Commercio —-CERTA
Toju Nobx
DE
João da Silya Carvalho
Neste estalielecimento encontra-
se um variado sortimento de fazen-
ds brancas dle algodão linho, e se-
da, mercearia, fervagens. quinqui-
lheias, linho, golta, talçado, aço, fer-
á, relogins ámericanos de mesn e
de parede, ditos: com pezos e de pra-
ta para algibeira. rewolvers, espin-
gardas, lonças, vídros, eimas de ler-
To e lonca de cozinira em ferro esmal-
tado, ete, ete. ele. :
Agenta da Companhia de se
guros X
Rua Serpa Pinto
e CERTA ==
A ATÓ
A EVO, o romance mais bêlio deEMILE RICMEBOURG, deveria ter
para os seus capitulos apénas os seguititas”tilúlos:
«Orgulho», AMaldição», «Arrependimento e Femorso,»
«A BAVO» eMãe e Filha».
Nesta obra, commuvedora ‘pelãs peripecias extraordnjiarias que. a Te-
vestem, quasi’toda a acgivigira, com a dúração treménda dos seculos, em
tirno’dos tormentos ‘d’uma fidatga em dgúem a soberha e oigulho da suz
origeni*suffocaraum us sentimêntos de mãe, para a deixarémimuis tarde na 8o-
« Expinção»
d lidão desconsolada e fria d’oma existencia ‘ despida dos carinhos que são a
mêia vida dás”vélhos. /
Mãe sem filha… àvó sém’neta-.. tal é a esmágadora s$ynthese dos
indeseriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
uavrépendimento e pelas Jagrimas—lagrimas terrivéis que farão víbra de
enternecimento todôs os leilores de coração.
Brinde dos àssignantes..
farende vista de Lisboa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vol
1) d’Oiseaus, Bipressiita’cém fidelidade a magestosa praça do Commercio em
todo“o”sew cânjusdlo, :s ruas Autgusta,do Ouro, e da Fráta, à Praça de D.
Pedro IY, o theaaro de D, “Marião ‘Castello de’S.:Jotge,as ruinas do Carmo,
ele. Mede em esterição 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
perfeita vista de Lisbra, que até’hoje teih apparecido.
Condições da assignatura
Cadtachdéfreta semanal de 48 paginas e uma estampa 307réis, pagos nô
aclo da entrega.
Assigna-se na em preza edictora Belem & C.º—Rua da Cruz de Pao
lumnas, canos e vigas tem establecido preços dos mais reúuzidos têndo tempre ém |n.º 26==Lisboa.
flonoel A Uliranda,
| 20, Rua d’Alcantava, 21
LISBOA
Fornece todos os artigos de pertences para machinas s
caldeiras de vapor.
Pulsometros, e bombas a vapor d’acção directa para levar
aguia a grandes alturas.
Dão-se gratuitamente todas as indicações sobre machinas
mororas e industrízes.
‘Eomibhas simples para pocços
Tirando 1:000 litros por hora 7T$000 r$.
) ES i A a a ORO0O0
« ““2:000 » » » 118000 «
2:700 – » > » 185000 «
Estes preços compretendem a valvula de suspensão. Reme-
te-se a tubagem de ‘chumbo ‘em ‘conta separada. ónA
Aos próprietarios de Caldeiras a Yapor > .
O proprietario d 2sta estabelecimento acaba de adequerir .ná
sua ultima viagem o ‘estrangeiro > ex:luziv> de venda em Por ‘
tugal, do pó dezemeru sténte e antecrustante pare eguas cel
careas-salobras e aguas do már evitando ter de picar caldeirab
e a formação da cresta que as deteriora. ”
0 REC hEIB Charadística
O —Recreio— é gem duvida uma daspublic i i á
baratas do paiz e’que fêm únicamente em vistnpprnp(ã;gg;ªttrs-:;:s z:l’:
gnaules leiturá atmena * util, mediante uma modicissima retribuíção, isto 6
crda numero— 20 reis, com 16 paginas a duas columrras ém np’tim;) papel
: Está em publicação a 10:º série. Cada série, *ontem 26 numeros
e fórma um olume completamente independente. Eu,x Lisbcá aassignatura &
paga no acto da entrega. Para à provincia, a assignatura é feita á jes
de 26 numeros, e tusra 380 réis. S A
“Toda à correspondenceia deva ser dirfgi ã
rua do Diario de Nocias 98 3,º — Lisboa é oA RS Torírlel
Revista semanal, Litteraris
Wlysterios da Toncorem
Grande romance de sensação
ORIGINAL PORTUGUEZ, POR
LADISLAU BATALHA.
Tostá Gbra d2 acreditada Bi
LIA, formará 4 lindos volumes
estampas.
BLIOTHECA DOS DRAMAS DE FAMI-=—
em 8.º francez, enriquecidos de — excellentes
:apas de brochnra, em . á ST
serão (d)lªl.nhuãd_aãdgrªtuitam,enm Z*íá’f;: b:):’ªs:igml:?áãirºgfªphªªªª a cores
ivro divide-se » S . X
An ªnl*echãecoígb(llª:ãgmcs’ onde o teitor assiste 2o desenvoli*
tese curiosas. ; mas verosimil, cheio de peripecias attrabem ——
2 A acção do tomance : EE ;
ã diosasó pa;ss’a«se e Úªbt(]ãeesc; gâac;nvolve tapido &
entor ver- ; é .
traordinarias “ªm”:::âeg«:]sih sux*prehent!id’o Com us assomhrosas e £X”
relatadas nºeste livro, , as no Continênte Negro e iminuciosament
– Destribuem-se s á x
vura, pela Quantia dga;l(a) semana, 32 paginas de leituráfou 24 e uma gMd
º provincias serão Sotty sl;;sé’%agns uo aeto da entrega Às remessas par
acl“’ólcer porte do rorreis, — A dêrictas de % fasciculos on 160 paginas, º
+ ÀA quem se respóncabils SA
tuita, Mi) 20 por cenã:o.p nsubilisar por
ercentagem dos destrítis:
” X str
Assigna-se no Eªº’iplUrii:úlªdreª’
sem descripções fas” .
Bassignaturas, dá à êmpreza uma 5′?-
mais centraes de Lisp, > Y Saraiva de Carvalho, 47, e nos losl-fkºs
pendencia;bfranca : de . ft Porto, é nas tertás da Provincia. Toda a corref”
bliotheca dos Dramas ‘dl;ºyª’ dove ser dirígida para o Esctiptorio da Bi o
: ªªm“*— Rua Soraiva 08 Carrál âo, 47 Lisb6d.