Certaginense nº69 29-01-1891
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Administrador
a9 A nio
a
U [s_g;.’.
DÍIRECTOR
dosirmim Martins Grillo
Numero 69
Editor responsavel
Gulivio ires franes
ASSIGNATURAS
Lhtto. .. 1520O—Semestre. … 600—
Numero — avulso..:A0=”Brazil,
anno….25000 > Fôra da Certã acerce a despeza da
acobeça,
Toda : a correspondeneia, dirigida 4 redaeção.
rimestrê. …300 |
anno, . . 58000 ÁAfrica,
FOLHA IMPARCIAL
f PUBLICAÇÕES
No corpo do jornal, cada linha ou espaá o de linha. .; 80
reis=ÂAnnuncios, cada linha ou espaço de linha. 40 reis
REDACÇÃO ADMINITRAÇÃO E THYPOGRAPIA
Travessa Fires NO1e 220 ERTÃ
Repetições, cada linha ou espaço de linha 20 reig==
fxnnuncías permannentes preço: convencional. O gra;
assignates teem o abatimento de 25 p. e. á
Sempre os
mesmos
À narração feita pelo sr
Paivad’Andrade, ácerca dos
seccessos de Massequece,
corroborada . pelas. cartas
particulares do Cabo, exas-
perou, .como. era de espe-
rar os «nossos fieis allia-
&ps» ç’lue na impreênsa de
Tondies não se pejam em
mostrar’a sua biles ranco-
xos4, comose pudessem en-
cobrir ou negar os factos e
qnetter em ferros, o nosso
valente e acrisolado explo-
rador. Assim, pois, vêmos
o «Times» declarar ‘ com
todo o desplante que o sr,
VPaiva de Andrade, embora
“seja agrimensor da compa-
nhia de Moçambique, nem
per isso deixa de ser um
agente do governo, que fei
4 Africa meridional afim de
annular o convenio entre
os inglezes e o regulo Mu-
tassa. ;
Cimo se escreve a his-
toria e-como os inglezes,
mentindo descaradamente,
prétendem fazer prevalecer
..0s8, seus direitos!
: Mas, devemos observar,
o «Standard» vae mais lon-
“gê: diz, como se lavrasse
.uma sentença, ‘que qual-
rqiter que ,seja a decisão a
‘ tespeito da Jurisdicção in-
“leza na região de, Manica,
, É indispensavel ‘ c onfessar
que à effectividade da pôs
se justifica por todas as for-
“mas as pretensões da com-
— Panhia britanica da África
— do Sul, «que tem ali uma
Posícão inexpugnavel».
Deixamos entre cômas a
ultima phrase que encerra
Uma ameaça perante a qual
. emamudecem; como vêmos,
as fOlll&.H do -IIXOSSD govemo!
— Vêmos mais que os agentes
: d’,ªi «South African» des-
_’ZI)TEZ&ndol sem rebuço al
Eum as disposições do tra-
F
tado .de 20 d’agosto, Jul-
gam-se senhores «d’um ter-
Titorio que é portuguez
d’aqum à razão porque o
« Times », orgão d’aquella
com panhia, classifica de
bandoleirismo o acto nobi-
lissimo e patriótico de Pai-
7a d’Andrade e seus com-
panheiros, em tentar repe-
lir e castigar os invasores.
A deslealdade dos brita-
nicos observa-se
fórma bem clara em todos
os actos,—Para os/ingle-
zes, mui principalmente pa-
ta os agentes do «South A-
frican» nada vale o tratado
de 20 d’agosto, embora ve-
xatorio e expoliador pala
nós, assim como nada re-
presenta o «modus viven-
di» que uma puantamasgo-
ria prepavada para Úludir
à boa fé dos que, ainda
pensam que pelo novo, tra-
tado em confeeção 6 nosso
paiz conseguirá obter gran-
des vantagens sobre as pre-
tenções britanicas dos ter-
renos cobiçados, — preten-
ções que em Londres
consideradas como necessi-
dade imperiosã, nos inte-
resses não só da «Sonth
Africam» mas do proprio
governo inglez.
E. repetimos, em face de
tudo isto — quando nos di-
zsem .que a soberania por-
tusueza no territorio em
questão ficará apenas em
theorias— a imprensa mi-
nisterial – guarda —absoluto
segredo e/mostra-se irritada
com a atfitude ‘que sobre
o assumpto tem tomado
uma parte da imprensa vpr
posicionista | . Os factos sus-
citam largos commenta–
rio&.. Aguardamos 08 Fsue-
Cessos.
. d. Hacam
FA AN EE DM ANT E ——
REGUENGOS
Domingo, 18, realisou-se. no
elegante theatro d’esta villa a
segunda recita de ceuriosos, su-
bindo á scena o drama em tres
actos, «Escravos e Senhores
e a engraçada comedia 00
medico mania».
[eiro, Antonio Miguel de Sousa
por umai”
Os Srs. Antonio Rosado Ca-
Fernandes e Januario Augusto
de Mira,—ao lado dos quaes
destacaremos como merece pe-
los seus dotes artisticos é pela
graça inimitavel, que o distin-
guem, o Sr. Arthur Augusto
Galhordas,—desempen ha ra m
distinetamente os papeis que
lhes distribuiram.
Taodos, excepto o Sr. Sousa
Fernandes, teem em diversas
vecasiões,—ou por simples di-
mento ou com o fim de
patrocinar uma festa de cari
GHRROMOS
LIVRO DE CONTOS
DE
2. Wagoslos Warkixs de Carbalho
O livro que brevemente vãáe ver a juz da publicidade sob. a
titulo. de CHROMOS, onde se reune uma admiravel e valiosis-
sima cólleeção de contos, váe ter um grande successo por ser
uma obra de merito, onde o leitor vacila no que mais deverá
apreciar: se o elevado do estylo, se o burilado da phrase.
À sua auctora é uma escriptora distinctissima, como o at tes-
dade, —pisado o paleo sempre
com geral applauso, devido as
suas intelligentes interpretações.
Só o Sr. Fernandes,—um
dos rapazes mais distinctos da
nossa sociedade.—se apresen-
tou então pela primeira vez
em scena, representando com
mná naturalidade e desenbara:
co notaveis, 0 que é raro n’um
debutante.
Felecitamal-o pelo sen admi-
ravel trabalho, assbo como. aos
ovutroa euriosoa, que tão delica-
d“!“ente nos pl’o_pm’ci(m:lr:un
uma explendida noute de festa.
(Do nosso corresondente)
— PAA PS ?
A AVÓ
Recebémos dos cditores lis-
bonenses Belom & C?* a cader-
neta n.º 11 do bello romance
À AVO por Emile Biehebourg,
eujo resumo do entrecho é como
segue:
Os esposos Meruile, inui;n]izl-l
dos em . Marsella’ sob o nome
de Férand, vivem com a mais
pm-cimpníusa economia. Duraq-
te 05 primeiros sempos o mari-
do trabalha com ‘muito lonva-
vel assiduidado, e à éena condu-
eta & verdadeiramente * exem-
plar. Por deseraça porem um
din—dia futall—trava relações
com um vcerto Pedro , DParasse;,
especie-de . aventureiro; “capaz
de todas as infamias, que para
melhor poder jlladir os” incav-
tos, se / apresenta sempre . com
exterioridades de —“bonacheirão.
O falso Yérand deixa-se domi-
nir por Dnrasso., (ilm o .an’asm
para 0 jogo, e eis o visconde
de Merulle assoberbado de no-
to por 0 seu antigo vitio, Pon-
co tempo depois, e em rasão de
faltas de assiduídade e de im-
perdoaveis desleixos, É expul.
to da companhia maritima, on-
de exereia um logar modesto, e,
em seguida- a uma violenta dis-
cussão com aua mulher; aban-
tam ns suas producções que são muito procuradas e lidas, ess
pecialmente no Alemtejo, e o livro que ora váe aparecer terá
uma larga extracção não só ali, mas em qualquer parte onde
appareça algum exemplar.
Condições d’assignatura
O livro CHROMOS, formará um elegante volume que, em
Reguengos e na Certã, pode ser adquirido pelo modico
— Mveco 300 teis —
e nas demais localidades por 320 reis.
Pedidos á auvtora, em Reguengos, eu ao editor Joaquim Mar:
tins Guillo, na Cert2. :
Chegada h Doentes
Estão melhores dos incom-
modos que ha algum tempo os
dettia em casa, os srs. Antonio
Pires EFranco e lvo Pedrozo
Barata dos Reis, a quem já ti-
vemos o gosto de ver tomar as-
sento na ultima sessão cama-
Taria.
O sr. Envgdio Séqueira Xa-
vier, d’Oleiros, chegou a esta
Yilla, aonde vem passar algum
tempo com seu filho,d o nosso
amigo. Emygdio de Sá Xavior
lhães conceitundo pharma-
:o n’esta vílla, ‘
ECollar de Yerolas
ESOUTA. s.
Foi rapido o momento quando me fitaste
Com esse olhar tão meigo que me fez sorrir,
Na tua fronte o sonho 1i quê revelaste . – .
— E well cheio dencantos vi o teu porvir!
Pensei que fôra falso quando me contaste
«A esp’rança» d’esse amor que se vê a florir.. .
Que ás rosas que te *ercam:o perfume roubaste
E com elle quizeste um vislumbre sentir!. ..
Mas não! E? bem verdade que me amas chorosa;,
Que a vida «palpitante» nos corre formosa;
Quaes noites de luár, quaes sonhos juvenis!
Que todos que te cercam mil beijos te offertam…
E os echos d’éssa voz em minh’ alma despertam .
Uns preludios d’amor que me chamam-«feliz»!! Í
Bonre * é
dona o Jur domestico.
j – . Manmel ílúguniu de Sousalúguniu de Sousa
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Jitteroturo
O ensino
EM
PORTUGAL
(Cartas intimas)
Menu caro Fernando Mendes:
Foi para mim uma agradavel
surpreza, o ver a toa carta in-
serta no ultimo numero d’esta
folha, chamande-me á barra da
disenssão, n’um campo scientifi-
co em que tanto homem mnaeta–
vel tem dito 1mwuita frioleira, de
mistura com bem prefundas
verdades.
JFoi-me ngradavel, porque
ha bastante tempo que penso
escrever um volume sobre o
assumpto; mas séria e madura-
mente pensado. E para isso
tenho na minha gaveta um for-
midayel masso de apontamen-
tos, a maior parte dos quaes
tem sido colhida na pratica de
cêrca de 22 annos de magiste-
rio primario e secundario.
Se me não tenho animado à
escrevél-o’ ha mais tempo, é
porque, no nosso paiz, os edi-
tores, por via de regra, ás
boas obras instructivas e de sãà
doutrina, preferem publicar to-
da a casta de parvoice que em
fórma de romance nos impin-
gem para cá os Montépins, os
Dumas e os Févaes do estran-
geiro, com que se vão esquen-
tando os cerebros enfermiços|
das meninas ehloraticas, dos
caixeiros ignorantes o das qua-
rentonas patetas.
E tu sabel’o de sobejo.
Ora eu não sou rico, nem
tenho d’onde u possa vir a ser; se
vou empregar uma parte do
meu tempo a escrever alguma
coisa que tenha geito, tenho
de ficar com os originaes na
gaveta, ou então publical-os na
imprensa periodica. E como tu
plgen, tambem como eu, o jor-
nal passa e o livro fica.
Agora, porém, que me cha-
mas 4 estacada, convidando-
me a marcharmos deé braço da-
do nesta sympathica eruzada
em demanda da verdade scien-
fifica, positiva, colhida na ob-
FOLHETIM
D gquenas
(Conclusão)
No meio d’ista ha o descon
solo de imaginar que aquella;-
formas hão de desmanchar-se e
perder os encantos da seu ro-
liça dpequeuez.’Não havendo o
tál desconsolo não pôde haver
êntão maior consolo,
A poquenez da mulher é um
dom sublimê. E tanto, que sen’
do a humildade a primeira vir
tude, diz-se muitas vezes «scr
pequenos por ser chumilie»;
fazer-se «pequeno» por «hum’-
lhar-se»r; e humilhar se é exal-
tar-se, à realisar a virtude mai:
sulàhme da religião christã.
; com minha que a
mulher que não é pequena é
tma especie de aberração; por-
que o destino d’ella é ser am-
parada pelo homem; e é mons-
Jsanto ?
servação quotidiana dos factos,
mais que nos livros, aqui estou
prompto com a dedicação e:
energia de um crente enthusias-
ta que faria de um martyr um
heroe e de um bandido um
Pois mais de uma vez, nas
nossas palestras particulares,
sobre instrueção, se encantra-
ram de absoluto accordo as
nossas opiniões. Os nossos pon-
tos de vista são, portanto, os
mesmos.
KEstou prompto, como disse;
mas com uma condição, «sine
qua non». À encetar-mos um
estudo d’esta naturcza, que se-
1ja a valer. Revolvamos miudus-
mente, pacientemente, Ssem
pressa, toda esta seria enorme;
de absurdidades que se encom-
tram nos livros d’ensino, nos
processos pedagogicos, nos pro-
grammas, em tudo finalmente.
Para virmos dizer meia du-
zia de verdades, deixando mui-
to mais por fazer, então me-
lhor é não sairmos a campo,
O melhor é sermos francos,
ainda que por vezes tenhairos
de ser brutaes com a nvussa ru-
de franqueza. Não é isto, repa-
ra bem, porque eu ignore quan-
to tu és sincero, porém careço
de explicar a quem nos lê, de
um modo cathegurico e formal,
que não vimos fazer declama-
çãos — espectaculosas, e bonitas
phrases de estylo.
Posto isto, vamos começar
pelo ensino primario elementar,
e por consequencia pelos com-
pendios e programmas que lhe
dizem respeito,
Está posta a these na téla
da diseussão, escolhe o livro
que quizeres para ubjecto da
tua crítica. Vá, escalpello em
punho, e é ser medico a valer.
Fica esperando o teu dedi-
cado amigo
Lisboa, 25 de janeiro de 1891.
. Abiio Daviad
PEA AAAA RE E ST A NEVA N
TRANSFERENCIA
Segundo nos consta, foi
transferido d’esta villa pa-
ra Arganil, o escrivão de
fazenda, o sr. Joaquim Pe-
droze Barata dos Reis.
Sentimos a salida de s.
ex.º
Cirloginicos
EZ
! CORREIO DE LISBOA :
Lisboa, 25 de janeiro de
1891.
O novo tratado anglo-luso
continua, pelo segredo guarda-
do relativamente às bases em
que assentam, a originar varios
boatos. – O Luiz Boveral,
novo ministro plenipotenciario
em Londres, partiu para aquel-
la capital, depois de ter recebi-
do do governo instrucções para a
preparacão do novo tratado,
sendo-lhe entregue pelos sr.
ministro dos negocios eatran-
geiros ó” respectivo projecto.
O sr. Luiz Sovoral almoçou
na vespera da partida eom o
sr. Paiva d’Andrada, no Hotel
Universal, assistindo egnalmen-
te o sr Carlos Bocage filho do
sr. ministro dos negocios estran-
geiros. Os tres tiveram larga
conferencia sobre os ultimos
acontecimentos de Moçambique.
Pela. narração, que a falta
de espaço nein mesnio nos per-
mitte consubstanciar, é visivel
a peérfidia dos agentes e emissa-
rivs da «South Africam», só
comparável em hediondez à
traição.do preto LMutassa.
Cuvimos que sobre os factos
vae ser entregue uma memoria
nao governe inglez. Varias fo-
lhas de Londres mostram-se
despeitadas e chelas do raiva
contra Paiva de Andrada, Não
admira,
O acrisolado explorador foi
n’um dos ultimos dias recebido
pelo ministro dos negocins es-
trangeiros, e, ao que 195 cons-
ta, tenciona partir novainente
para Moçambique.
Confirina se o boato que &
companhia de Moçambique en-
tentouacção de perdes e damnos
perante’ os tribunaes ingiazes
contra a «South African» sendo
estr acção corroborada por
uma reclamação do governo
francez, fundada na defeza dos
capitaes francezes empregados
na emprezá portugueza.
Accentua-se novamente o
boato que será dentro de vin-
te dias convocado o parlamen-
to para lhe ser presente as
bases do tratado anglo-luso.
Veremos.
“Diz-se tambem que a com-
truoso que à esposa tenha de
levantar o marido para lhe dar
um beijo.
O volatil que rompe a teia
não foi feito para poisar ali.
As aberrações multiplicam-
se providencialmente, para que
se torne mais raro o padrão
primitivo, ficando pela rarida-
de ainda mais precioso.
Os paes que são sempre uns
derretidos pelas filhas e dese-
jam attribuir-lhes os mais dis-
tinetos dotes, embora ellas os
não. possuam, — ainda que as
vejam grandes commo mastro de
nanio, ehamam-lhe sempre «as
pequenass.
Os adversarios da minha opi-
1vão não fazem! sento-escara-
funchar theovias abstrusas.
Às opiniões mais seguidas
são &s que formars o3º adagios ;
e desde que começou n haver
uo mundo mulheres« altas e bai
xas, estabelecen-se o f qu
ds MULHER ES MARIH
NHA, DA MAIS PEQUENI
Eu nunea comi das sardi-
nhas grandes ; mas a sardinha
poquena,.. não a póde effe
etivamente haver mais saborosa,
Ha tambem um annexim que
dia:
«Se 6 grande fosse valente,
e o pequeno paciente e o ruivo
Ieal, todo o mundo seria egual.
D’alli deduz-se que a pessoa
pequena não só é mais valente,
mas. menos paciente. Pequeno
machado, que derruba grandes
madeiros. Panella pequena que
torve depressa. Nada mais
aborrecido do que a tíbieza de
uma alma de «gaspachor. . dif
ficil da mover e de excitar.
Com pequenas achas é que
se acceonde bem o fogo. Não
acontece o mesmo com a lenha
&rosan.
Não faltou nuaca grande es-
forco em vrequeno corpo,
Qmanto mais pequena fôr &
muiher, mais franca e mais sin-
cera hade ser, por isso que tem
o enração in«i av pé da boc6a.
NA.
Lto é elaro como agua.
panhia de Moçambique tonse-
guiu o capital necessario parca
se desenvolver largamente, ca-
so obtenham despacho favora
vel alguns requerimentos pen-
dentes do ministerio da mari-
nha. À este respeito muito €
o que está cireulando.
Tem-se fallado ultiramente,
como Pª)f certo ÍÉFL“ ígnu]’nm,
em varnas Rl!li)f(ll&á PHI’H ex-
pluração de terrenos aíi
accentuando-se que em Paris
se trata de interessar o capital
d’aquella praça em negocios
de Africa. Consta que o gover-
nó vae conceder a uma com-
panhia franceza porções consi-
deraveis de terrenos na provin-
cia da Guiné portugueza, afim
de que a mesma compa-
nhia possa ali exercer grandes
explorações agricolas e com-
merciaes.
Os boatos, devemos observar,
não foram ainda desmentidos.
E’ significativo !
AÀ commissão encarregada
da reforma das pautas do ul-
tramar approvou o projecto do
decreto que faz algumas altera-
cões na pauta de Mo;ambique,
sendo estas as que impõem ao
aleool o direito de 800 reis
por litro, polvora 180 reis por
kilo, pistollas G00 reis, espin-
gardas 385000 reis, tabaco em
rama 250 reis, manipulado 800
reis, e em charutos 18600 reis.
Tambem a commissão exa-
minou a ultima redacção do
projecto da pauta da Guiné
portugueza, e introduziu unica-
mente n’ella as disposições re-
lativas à organisação dos valo-
res medios às penalidades por
descamninhos de direitos e à f-
xação do pessoal dos differen-
tes pustos fiscaes.
B.
aA a
NOVO JORNAL
Viãe brevemente começar
a publicar-se- em Pedro-
gam Grande um jornal que
nos consta se denominará
CAMPEÃO DO ZEZERE
e será independente.
Que o nosso collega te-
nha uma longa e prospera
vida é o que lhe deseja-
mos.
R R D aaa
Quanto melhor, e mais fina
— mais% pequenina. À peque-
ner á apanagio das cousas pre-
ciosas. :
O carrascão bebe-se por um
pichel e o vinho fino por um
calix.
O melhor ereme serve-se no
fundo de um pires; em vindo
uma grande tijella…são «pápas»
Ponco volume fazem as pe-
rolas e diamantes, .
Pouco logar oceupam os cli-
xires. Em toneis não so guar-
dam essencias, mas sim em vi-
drinhos:
Um grão de pimenta & mais
picante do que uma abobora.
4JesIâs Christo comparou o
reino dos ceus
EA com um grão de
Uma ,lagrir i ã
aentimentoºdanãuaexgª:.lã e
de agua. ESEo
O rouxinol cantá melhor do
que o ganso.
Às romeiras, quanto , m
“ . . iª e.
quenras mais frnetiferas. S
e mais rara e mais especial é, fd
e o e o s À
CASAMENTO
No dia 20 do corrente,
uniram-se pelos laços ma-
trimoniaes, em Reguengos,
o sr. Alexandre Augusto
da Silva, e a ex””” srº D,
Verediana Pi nheiro Braz.
Foram padrinhos os srs.
Pardelha, d’Evora, e Fan-
cisco Augusto da Silva,
páe do noivo e maádrinha
a ex.” sr* D. Domingas
Garcia Braz, tia da noiva.
Durante a cerimoniaio
nosso amigo José Maria de
Carvalho, executou ao or.
gão alguns trechos da sua
admiravel opereta «À’ Luz
do Luar».
Além da familia dos nu-
bentes, assistiram muitos.,
outros cavalheiros; vendo-
se na tribuna da capella
mór algumas senhoras.
Enviamos aos noivos as
nossas felicitações, desejan-
do-lhe um futuro prospero
e feliz.
——Am aa
Chromos
FESTA
Celebrou-se no dia 25
do corrente, na igreja do
Cabeçudo, a festa do mar-
tyr S. Sebastião. é
Orou o sr. dr. Francisco
Martins da Silva. ;
À phylarmonica assisten-
te foi a d’esta villa.
dd auatnich aa ac inA
SYNCOPE
Teve uma pequena syn-
cope na segunda feira, 26,
o nosso amigo José Mar-
ques Nunes da Costa.
— No dia seguinte, porém,
já o vimos na administra-
ção do concelho, ainda que
incommodado.
O volatil que faz o mel é um
os mais pequenos.
. Mais pequeno é ainda o mais
industrioso de todos: a for-
miga. à
GCicero diz que ja houve quem —
escrevesse toda a Illiada de
Homero em um pedaço de per-
gaminho que cabia n’uma cas- –
ca de noz : s
A magnolia gigante eleva-se
até à altura de um quarto aúº –
dar; mas a magnolia «menor»; &
Planta mimosa e pequenina, 9
grunor dos jardins, é aque em”
alsama osares comos seus
perfumes delicados.
A la é o cmais baixo» ª’
todos os planetas, e é o mal
fosmaso. Á
Ora tudo isto, inquestion&
velmento, “ depõe a favor d —
mulheres baixas. :
Quanto & mim, se me 19
çassem às ondas, era de cef
wuma «baixar onde eu bafÉ
de naufragar,
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CARTA DE BEMGUELLA
Benguella, 12 de dezembro
de 1890,
Por este paquete deve ir pa-
vA o governo de sua magestade,
uma representação dos habitan-
tes de Loanda e Benguella,
promovida pelos adeptos do sr.
governador geral, para o go-
vYerno da IUUM’UPUIU ConRervar
gua ex. no governo d’esta pro-
Tincia,
Ha dias que anda um capi-
tão do nosso exercito angarian-
do assignaturas de patrões e
caixeiros, Parece incrivel como
ha homens que se prestem à
este serviço. E’ verdade que é
para estes que serve a política.
Benguella não tem nenhum
melhoramento introduzidos por
sua ex.*, pelo contrario tem
sido nos relatorios ao governo
contra, assim como o ex-gover-
nador Ferreira do Amaral, que
ainda haã pouco, no parlamento,
dizia poucas verdades.
O caminho de ferro d’aqui
o Bihé estava primeiro que O
de Mossamedes, d’onde o go-
verno bavia de tirar resultados
fabulosas e o nosso commercio,
e se estenderia por esses ser-
tões;fo nosso idioma seria fallado
pelo indigena, a agricultura se
desenvolveria; e às receitas pu-
blicas augmentariam.
Já o telegrapho communicon
o feliz exito da expedição do
Bihé. No dia 1 de novenhro, á
assagem do rio Catato (entra-
ªn do Bihé) o gentio logo que
aviston vs nossos, começou à
fazer fogo; em seguida os nos-
sos. corresponderam, havendo
grande numero de mortes no
campo do gentio e apenas uma
“nos nossos e alguns ferimentos
leves. O chefe da expedição ja
dar 4 dias de folga e enterrar
os cadaveres.
No dia 5 houve fogo durante
algumas horas para o liballa
do scba, que a abandonou com
o seu povo, apossando-se oOs
nossos d’ella.
Chegaram ha dias os carrega-
dores do capitão Conceiro, que
Cumprira a sua missão á terra
do Bucusso, avassalando muii-
tos sobas. Os filhos d’estes vie-
ratm confirmal-a aqui ao governo
e entregarem seus presentes,
levando tambem.
A’ ultima hora sabe-se que &
expedição já seguiu para Gan-
tellas À procura do rsoba,
ãestruindo alibalia, ate que en
treguem o fugitivo.
i Tejo.
” e o ET LRA
Começa cedo
O sr. tenente de artilheria 1,
Guilherme Gonzaga, tomod pa-
ra seu serviço uma creada de
15 annos por nome Constança;
até nqui é a cousa mais vulgar
do mundo.
A pequena era bonita, dizem
até que tem um «tier provo-
cante. Tambem é vulgar.
No dia 23 disse ella aos seus
— Ppatrõos que ia mandar buscar
.º sen bahú, o qual pouco de-
i8 appareceu, conduzido por
oi8 cidadãos de tuy, que mos-
Yam vir um pouco pesados
tom o fardo. Qualquer diria: —
ainda bem, é prova que a pe-
QUeêna está muito bem de rou-
Pàs brancas; não é muito vul-
EN, mas é louvavel.
ra o que não é já rasoavel
é que dento do tal babú, não
existiam as bellas camisas de
caprichosos bordados, nem os
ronupões idem, mas sim um «D.
Juan» encaixotado, que a dona
da casa foi encontrar á 1. hora
da : noite, “ gosando , commode-
mente as delicias de Morpheu,
no leito da Constança!
— Ob! horror! exclamou a
pobre senhora, ao ver tão ex-
tranha apparição.
Nisto apparece tambem o
sr. Gonzaga, que de espada em
punho, intimava o apaixonado
hospede a sabir do quente e a
7ôr-se ao fresco.
Era este sem duvida o dese-
jo do avontureiro nocturno, po-
rém, a policia que acudiu sos
gritos de soccorro,, lança mão
do sujeito e arrebata-o no seu
amoroso idylilio, conduzindo-o à
esquadra da rua dos Lagares.
*
Interrogada pelo commissario,
a Constança, sobre oseu pro-
cedimento, disse:
—Olhe, sr. commissario, o
quarto era meu, a cama era
para eu fazer uso della, eu
gosto d’este homem, portante
estava no meu direito de fazer
o que fiz. ;
A policia que tem coração
de gelo, não -se conformou e
remetteu os dois ternos aman-
tes ao tribunal,
oecceSa G0 ENE DETTEA———————
Boletim de familia
Eis como o sr. Timotheo Fa-
gundes preencheu os dizeres
do seu boletim:
N.ºI—TYimotheu Fagundes,
—echefe de familia. «Instruc-
ção»:—sabe ler, escrever e con-
tar, e aprende a tocar trombo-
ne. «Religião»:—vai á missa e
confessa-se uma vez cada anno,
Não gosta de sermões. «Defei-
tos notorios»:—tem o clho di:
reito maior do que o esquerdo
e o esquerdo mais pequeno do
que o direito. « Emprego»i—go
verna-se com o que tem,.
N.º 2-——D. Theresa Fagun
des. «Relação para com o cehe-
fe de familia:-—-6 minha mu-
lher, poique casou commigo.
«Religião»r:—& muito amiga de
andar sempre’a confessar-se e
ouvir missas, mas eu embirro
com tantas devoções… « Instruc-
çãos:— sabe fazer uma camisa,
umas meias e deitar uns fundi-
lhos n’umas calças; e gosta de
fiar, quando não lhe dá o somnoó
aDefeitos notorios»;:—gosta da
pinga e de murmurar das vidas
alheias, «Emprego»ri—ecuida do
seu homem, e lá n’isso não ha
que dizer…
N.º* 3—Manoel Timotheo.
«Relação para com o chefe de
familia:s+-é meu filho e mais
de minha mulher, «Religiãos:
— À este respeito é mais da
opinião do pai do que da mãe.
alnstrueção»:—logo : que faça
12 annos, mando-o para à mes
tra. «Deteitos notorios»i—por
mais que ralha com elle, não
quer brincar senão com rapari-
gas. «Emprego»:—é filho famin
to. ;
N.º 4— Maria Ruiva, «Rela
ção para com o chefe de faúi-
lias–é minha creada, mas &es-
tou a pôl-a no andar da . rTUA,
não tarda muito. «Relegião»:
—por mais que lhe pregue,
não quer saber d’isso para na-
da. «Instrueçãor:—mal —sabe
fazer uma assorda. «Defeitos
notorios»:—tem certas ranellas
que senão podem aqui dizer.;.
Dstisgreenss
‘—”_—:’_%k%—“ª?———
CASTANHA
Sesta-feira ultima, che-
garam a esta villa, carre-
gados de castanha que con-
duziam para o mercado,
cerca de 50 carros.
___/JMMW—
ANNIVERSARIO ;
Passou no dia 15 do cor-
rente, o anniversario nata-
licio da ex.” sr.º D Maria
Delphina Monteiro, de Re-
guengos: S
As nossas felicitações a
s. ex”*
ENE A T ED ENE ——
FPARA LOANDA
O «r. dr. Alfredo Augusto de
Mendonça David, Meretissimo
Juiz de Direito na Comaárcea de
Benguella, foi transferido, a seu
pedido, d’ali para Loanda
—— TEA TIO SENIS T
FONTES PEREIRA
DE MELLO
Passou no dia 22 do corren-
te, o quarto anniversario do
passamente do grande estadis-
ta Fontes Pereira de Mello.
— — nneoE—
DOENTE
Está quasi restabelecida
dos seus incommodos à
ex.”* sr.* D. Gertrudes Iza-
bel Martins Grillo, mãe do
nosso director.
Estimamos.
oA DODOBROCADSm ——
ESTADA .
Estiveram esta semana,
n’esta villa, os sr.º padre
Antonio José da . .Silva e
Serra, João Nemesio da
Silva e Rufino Victoria da
Matta, de Sernache do Bom
Jardim.
ttt E a= — —
DOENTES
Estão incommodados de
saude, os sr.º dr, Romão
Luiz de Mascarenhas Pi-
enta, e padres Antonio
Farinha de Figueiredo e
João Antonio da Silva,
Desejamos promptas me-
Ihoras a s. ex.”*. ú
ANEONCIOS —
PARTIDO MEDIGO
A Camara Municeipal do
Concelho de Reguengos annun-
cia, que’ por espaço de trinta
dias se acha aberto concurso
para provimento dum dos par-
tidos . de mediciná e cifurgia
d’este convelho, com 0 ordenna-
do annual de 3603000 reis
sendo 3005000 réis pagos pe-
la Camarae 60000 reis pagos
pela Misericordia d’esta villa.
As condicções estão patentes
na secretaria da Camara,
Reguengos, 13 de janeiro de
1891. :
O Presidente da Camara,
Jost Maria de Carvalho.
ACLEABDU-SE À TOSSE
USANDO OS
Rebuçadosconfortaitvos sem eguaes de
Nossa Sentora da Confiança
Approvados pelo laboratorio municipal de hygietê
de Lisboa (Instituto Agricola)
OS ÚNICOS HYGIENTCUS
Freparados por
t-& i
d. . Vasconallos
BU Rua de D. Pedro V—50
Estea rebuçgados feitos com uma preprração especial; de sabor mgrai
davel, empregam-se com as com os melhores regultados pará & debelação
de todas &s aflevções das vias respiratorias e dos orgs digestivos, são
essenviaes pera eurar as mais rebeldes tosses, teem & propriedade ing’ula.r
dioaclarar a voz, eurandos rapidamente ns mocosidades, bronchds larynge,
entharros e defluxos? todas ns pessoas que scffrem e qualquer padecimgmo’g
n!_a interior assim como coustipaçõesigas e maodernas, faltadaobiátne -r,a6
lidades tesscs chronieas ou ligeiras, finaltvente & quem tenha que fazer uto
da preparação.
Recusar como falsificados todos os rebnçados que n L
o pacote a firma de J A. Vaseoncellos, tud%a os pgnuteusgcoâvp’::ªn?ª:
pruspecto que ensina a maveira do uzar,
Manda-se qualquer pedido. Grande abatimento para revender,
FPreço por pacete 400 reis, gelo correio augmenta o importe de 10 reis
indo registado, não se atfiançam por motivos de extravio.
Os pedidos na Certá devem ser feitos ao sr. Antonio Pires Franéo
Eua do Valle n.º 37, 39, 41.
Alemquer sr. Josê A. Igracio dos Santos, R. Serpa Pinto,
Lisboa, unico suctor José Alves Yascorcellos,
Rua de D. Pedro V n.º 50— Lisboa. ;
Os Wysterios do Borto
POR
enão
BERVASIO LOBATO
Romance de grande sensação, desenhos de
Manoel de Macedo, reproducções
phototypicas de Poixoto & Irmão
.. CONDIÇÕESMD’A ASSIGNATURA. :
Em”Lisboa e Porto distribui-se semanalmente um fasciculo de 48 pa-
nas, ou 40 e uma phototvpia, custando cada fasciculo a modica quantia
de 60 reis, pigos no acto da entrega, — .
Para & provincia a expedição será feita quinsenalmente com & mexima
rngqlarldadv, aos fasciculcs de 88 paginas e uma phototvypia custando cada
fasciculo 420 réis, franco de porte.
Para fóra de Lisboa on Porto não se envia fasciculo algum sem quê
previamente se tenha recebido o seu importe que poderá ser enviado em
estampilhas, yalles do correio ou ordens de facil cobrança, e nunca em sellos
forenses., ê
ÀAs pessoas qué, ;ara economisar porte do correio enviarem de cada vez
a importancia de cinco ou mais fasciculos receberão na volta do correio aviso
-que recepção; ficando por este meio certos que não bouve extravio. * é
Acegitam-se correspondentes, que deem boas relerencias, em todos as
terrs da provincia. o 3
Toda a correspondencia relativa àos «Mysterios do Portos dêve ser
dirigida franeca de porte, ao ferente da Emprezs Litteraria e Tvpo, ca;
180, rua de D. pedro 184— EForto. É S
%
Exsdas VOlTIAO
(TITO LITHO)
GAZETILITAS
Frefaciadas por
IDAO GHMAGAS
1 volume…
À’ venda em todas as livrarias e no deposito
— —EMPREZA LITTERARIA E TYPOGRA+:
PHICA, rua de D. Pedro, 184— Porto.
ALMANAGH Jsba
. ] D
Qâãtrºmº“nª É – | Antonio Pires Franco
PARA :
189
Contém alem de mnitas tabel-
lns de interesse publico, uma
desenvolvida secção de artigos
400 reiu
Toija
Depesito de tabacos, viveres fans
querias fazendas de lã e seda, chba-
peus ferragem, quinquelherias, pas
pel, vellas de cera, drogas, tintas
etê,
Agente
DA
Companhia de seguros-
litterario, poesias e composições pmgªmkpmam-
EA Empreza Littereria
2.” anno de publicação -FLUMENENSE:
Rua do Valle 37 a 41 &
FPreco G6Ojreis
1 Rua Nová 1
Pedidos ao— Editor
Rodam Tavares- Estromez
c=0ERT AT A
@@@ 1 @@@
EnMPREZA INDUZTRIAL PORTUGUEZ |
Eonsiracções Jisbrss Gomaleias
GONSTRUCÇ’JES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS PARA ESTRADAS)
E CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS,
POR FREÇOS LIMITADISSIMOS
Instrueção de cofres á prova de foego
í’.’ouiluu.;ção de cotdeiraa
AEMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZA, astul praprietaria da offieina dé construeções metalicasfem Sinto
Amaro_enf:nrre«’. se da fabricação, fundição, coilocação, E:lum em i..shn:hl«â seus rlr?;:i.
h-am*lr,e ilhas, 0U no estrangeirto, de quaesquer obras de ferro: om madeira, construe
i e 1 e
mmã?-]cusim portanto encommendas para o fornecimento de lguvhalhos erx;n1 )»q:»m.u-?-‘u
y: i t se varandas, machinas à vapor e s
ados, vigamentos, cdpíªâ._i’.—tndm, varandas : ; e o
ã%ª?n’tse;h:e[:o; càu) lus para transmissão, barcos movidos a vapor completos, estufas
de cofres à prova de fogo, ete,
coino nas prov as, ul
em estes materiaes tães
na, depositos para agon
dJe ferro é vidro, construcção
A AVÓ
À AVO, 0 rómance mais bello deEMILE RICHEBOURG, deveria ter
para os seus capitulos apenas os seguintes titulos: H 5 –
« Orgulho»s, «Maldição», «Arrependimedto “e femoórso,» «Expiaçãos
1À Àvox «Mãe e Filhis. E
Nesta obra,tonimovedora pelas peripecias extraordniarias que a re-
veslem, quasi toda a acção gira, e0m a duração tromenda dos seculos, em
torno dos tormentos d’mina fidaiga em quem a soberba e o?guihn da sua
em sutfocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem mais tarde na so-
o descouselada c fria d’uma existencia despida dos carinhos que são a
ja vida dos velhos,
Mãõe sem filha… avó semneta… tal é à esmagadora synthese dos
Indesc iveis pezeres d’essa orgulhosa, só muilo tarde santilinnlrlo pelp
vrTependimento “e pelas, lagrimas—lagrimas terriveis que farão vibra de
enterneciniento todos 08 leitores de’corfção.
Brinde aos àssignantes EE TA
Grande visia de Lisboa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vol
ú’oiseans. R presenta com fidelidade a magestosa praça do Commerctio em
todo o sen eonjucto, à8 ruas Augusta, do Ouro, e da Frata, & Prªçªwªº D.
Fedro VI, 9 theasro de D, Maria o Casteilo de 8. Jorge,as ruinas do Carmo,
3eivis, mechanicas ou| t Mede em estenção 72 por 60 centimetros, é é incontestavelimente a mais
RRAA adi EE ANEEAA perífeita vista de Lisboa,que até hoje tem apparedido.
GCondições da assignatura
Cada caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 50 róis,(pagos no
acto da entrega.
s, canos e s es C 9 issigna-se na em prerza, edictora Belem & C.—Rualda Cruz de Pat,
fundicão de coluwnãs, canos e vigas tem tablecido preços dos mais reduzidos tendo sempre em jn.º 26-=Lishoa, –
ara a fundição de as, : s
i ‘ antidade de canos de todas as dimenções. _ :
deposito grande ‘Ill’Lnl,lll”j«:;dr?na pequenas encommendas de fundicão tem a Empreza um deposito na cTua Vasco
o dr d S RNE le se encontram amostras e padrões de grades ornatos e em geral o necessario
AA ee ao_iªk-tu’r(r;;ll*;rl;: Íumunú quaesquer encomiinendas de fumlição.
Paára as construceções civis,von’
Toda a correspondencia deve ser dirigida é EMPREZA [N.)USTÉIÁL PORTUEGUEZA, V
Santo Amaro. Lisboa.
D NTA N SR
— BENEDIOS DE ATL
S EL. )S W & B
; i * Ayer;s—Empede que
Wigodo cabello de ”
2 I:íl’ueuo se torne branco-e restâura ào cabello gri-
Calho a sua vitalidade formosura,
É ªu-;-,lmrnl de cereja de Ayer.— O reme ‘ eorrigida semunmdto as melhores
lio mais seguro que ha para cura da tesso.) bronehi- (‘(llçõe)q frántezas
asthma,; tuberenlos e pulmonares. RAA AA TAA AA
hl,lªxtraqum composto de Salsaparri E _q“ Úlíl. ltº pdgmda! 16
ina de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar ºlr-;—” ada uu’q’mu.ou Sravara
o corpo e eura radical das eserophul- s. 10 reis Cado fascionto sema-
o remedio de Ayerb_lleg)pll-n as. se-Imal, 50 rei,
Zões. — Fnras inlermitentes e biliosás. Na provincia.— ÀA expedição
Todos à indieados são altamente concentrados de TNJ & : – Y
? ºª-temedma E flgz;t?c:gàbn;ld:iãâ: dura muito tempo. 551_45- feita qui ialmentê de
: que:;fr?:â::râh%asl de Ayer.— O melhor purgativo, euavefdois em dois fiscienios, pele
e lnteirament : vezetal. ;BSm um moltes
CQNTOS ARABES
to Viustrada, reviata e
preço’ de 100 xs.
E AA SD SN . A
G’X;Éíªª] ªªªãªhªtª ªie ª)ãfª%jffª Cada volume, por :assignatu-
& 1b : . fta illustrado ecm chromos e gra-
Faz uma bebida deliciosa addicio- vuras, 400 reis, .
nando-lhe apenas aguá e assúcar; é a d * A
u;n excellente substituto de ]imão;’ ( Estão PUb_hCªJUS íl!ghm,fa.—s-
haratissimo pergue um frasco dura ªl,ºªliº-“-Asmgna-se na uidminis
muito tempo, S tração do Recreio, .nã ma do
Tambem é muito ntil no tratamento É . Diarig de’ Notícias 08 S
de Indigestão, Nervoso, Dyspepesin e ELISBOA 1 o
dóôr de cabeça, Preço por frasco 660 ÁÃ.
Teis, e por duzia tem abatimento. — Os ATEIS ESA AEN
representantes TJaAMes CREKECIS &* i
, ruva de Mousinho da SUveira, 26, LGJA DÃ
Lo—FPorte, dio as formulas ao:
snrs, Facultativos que as requisitarem ll á
; andeira
——
i i : Zercearia sem competenceia,
IE“Aerfelto Desmfet.tantg e ENAA EA TE
purificante de JEYEGS para| Zovellos, carros e mendas,
desinfectar easas e latrinas; é excellonte para tirar gordura ou nodcoas de rou- T oleos petroleos é agua-raz,
Emnpar metaes, e curar feridas. . é ;
e V“ende-se em todas as principaes pharniacias e drogarias,| memos, fechadurás, ete
I’reço 240 reis. TesuCAr, chá, calé e m,anmigas.
ª’“?º”fªl’los e Lilhetes de visita,
8 “Favalhas é objetos de corte.
FJ.[‘IBTQZ mBSI)IDWBEÍT mlguem duvidará, a vista Cáz f6,
/ 2l SE ‘ cFn per cada W6 Técehorá senha sen-
U to de 206 rêis
: s UMAS riodos os fregueses t xm brinde annuval
AEKANDER DU! xa-de ser em dia de anno úhoins até
o numero 360, Nnãe nº fiados.
à Y MA CINT,
EDIÇAO TLLUSTRADA COM MLAGNT ; MANOEL ARNAUTA
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTESCHROMOS o ES S AAl
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA ç A
1.2—08 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas | scaraegeeesomerTTEAs META
€iículos semanaes,03 quaes serão levados grateitamente a — casa * %T”ÉÍ
isto á houver distribuição orgs DTA SE
dos sra. assionates nas terras em que houver distribuiç. orga & e
nisada. . ve |
2.º — Cada fascienlo consta de 4 folhus de 8 paginas,, tor-| João da Silva Carvalho
mato e papel de «Monte-Christo», e de tma excellente gravi- E RA E AA:
1a em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá aleib,, úm variado sortimento d furéns
Tisso muitas gravuras intercaladas no texto. ds hrneas de algodiu Tinho, e ss
3. —O vreço do cada fasciculo, não obstinte & grandes da, mercentia, ferragens. quinquis
S pres á a nítdes da mipróssio, é o ancrificio) lheias, linho, solinicalçado, néo, fer-
quantidade de materia, à niidesz da impressão, € 0 p NS PTA AMO GUA dp antea o
feito para conseguir excellente ETA gniticos clromes, lh—:,pm’ud[-, ditas com jexus e de pra-
t p da t30 t Igibeira. rewvolvers, espin-
é apenas de 100 reis, pagos no arto da em À a púra nÍg : ‘
ovineias, il e ultraminti É gardas :as, viilros, eamas de fers
2 t— Para as “provincias, ilhas e pos ifxlu Hi:.;”l’!f:li[;,l? EN ETA ANiOs
Bas, as remessas são franeos de perte. S a pER AA tido, ete, ete./etos :
D.º— As pessoas, que desejavem n.—«su-n.u” Bns NEAA u aa RA e
” n x BT Semprod úmpreéza s 3
a E o mee tedee t pn n
Toda a correspondencia deve ser Airigi: 2
LITTERARIA FLÍFMíNEN&*E, casa editora d S
va Loso—Rua dos Retrozewros, 14 LISBOA. 4
mscovas differentes, pinseis e abanos)
dIbliotheca dos Dramas de Fon deve ser dirigida
20, Rua d’Alcantara, 21
LISBOA
Fornece todos os t,
caldeiras de vapor.
Pulsometros e bombas a vapor d’scção directa para tovar
agua a grandes alturas. Í
Dãio-se gratuitamente todas as indicações sobre machinas
mororas e industriaes.
Bombas simplics pará pocos
Tirando 1:000 litros por hora: 18000 rs.
« U RA00 RScA aan N000 a
a 120000 a o e SO0O a
Y 2:700.. » m on LBADOO « o |
Estes preços comprehendem a valvula de suspensão. Remêe-
te-se n tubagem de chumbo em conta separada.. 110 o
Aocs proprietarios de Caldeiras à I?’upór* * te
(O proprietario d 39tá estabelecimento acaba de adequerir na
sua ultima viagem .ao estrangeiro 3 exiluziv> de vendi em Pór
tugnl, do pó dezemerustante e antecrustante pare eguás”cal
carins-salobras e aguas do már evitando, ter de picar caldeiras
e a furmação da cresta que as deteriora,. $
R Rovista semanal, Litteraria
ECREIO Charadistica
gos de pertences para machinas é
O —Rerreio— é sem duvida uma das publicações litterariss Mmais
baratas do paiz e que tem unicamente em vista
S UILICAME) Proporcionsr aos, seus assis
fgnautes leitora amena e olil, mediante uma Mmodicissima retribúição, isto,6
exda numero= 20 reim, com 16 paginas a diras columnas em optimo paplal
Está em publicação a 10.º série, Ceda série, cóntem 28 numeros
e fórmaum Vá:lume mmpl%i,ªmenta independente. Em. Lisbca a assignatora & —
sga no acto da entrega, Para a provincia, a assi ita à’8’Series —
segªs’numeroa, e Ctusta 580 réis, S 1 SSS ENacnal Am ASGoSS :
Toda à correspondencia deva se
r dirigi Toão Romaro Torr
rua do Diario de Nocias 93 3,º — Lisboa gida a João Romaro Tºl-‘f“
“gsterios da Eoneorm
Grande romance de sensação ;
ORIGINAL PORTUGUEZ, POR | 2
LADISLAT BATALHA á
Fsta obra di acreditada BIBLIOTIECA D EÇA
A : S DRAMAS DE FANÍ-
LIA, forínará 4 Kindos volas É D À AMAS DE E
Wª”dlíf- o nes em 8.º francez, enriquecidos de — excellentes
As capas de brochura, em ph : j : ;
serão (dlslçrlhuàd_&t_’dgrªtllltnmenta :QÉÉZ Eá;’ªsgiê;ºª?;”ºªmpmªª a cores
) livro divide-se em duas EEA a ;
ieto do-Wientrcilio complca) ºnãâ:s;e onde o leitor assiste no degenvolti”.
tes e curiosas rosimil, cheio de peripecias atirat
A acção do Tomancee que ge de
E :8 ã . :
tidiosas, p?srn-se em Lisboa e afrie:nmhe rapido e sem descripções fast
O Jerror ver-Se-ha, pois. surnre ‘ h
à – s rehendido c 6A tR
tmordm-arif«s aventuras suctcedidas m cºntinent:ºnê 48 assomhrosas e
relatadas weste livro. : ‘) Negro é minuciosam:
Destribuem-se cada semana, ;
Y : 32 paginas de Jej Ã
vura, pela quantia de 40 Feis, na e Icitura on 25 e uma
as prusincias serão feitas ás n’:alliâ::et?ã ã:mud? entrega, As remessas
acrésce o porta do correjo. Y ascieulos on 160 pagine
À quem se responsabil; ; t
EnIEÇOo D nas mntu.P Sablusar por 8 assignaturas, dá a empreza uma
ercentagem aos destribu; Vi
Y 1 .aos “d Midores,
. , Assigna-se no Eser à À EN
E Rd aA Líaboalgtªgréom: ãar;ua de Carvalho,
pondencia, franea de porte, qeya – 222o ferras d
V
lho, 47, einos
a provincia, :’l’u .
de ará o Escriptori
lian— Rua Saraiva ]:le Canf]ªnâ