Certaginense nº118 21-01-1892

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,lªhmq i

&

UINI’

A-P

&

21 de janeiro de 1892

Mumero 118

DIRECTOR

FJOAQUIM MA s

ASSIGNATUI

Amnno. .. 13200-=Semestre. . .

SEO— Numero àvulso. .. 40 = Brazil, ânno.
Africa, anno….25000. iFóraida Ceriã

despeza da cobrança. j
Tada a correspondencia, dirig;

TINS GRILLO

ADMINISTRADOR
‘ MANUEL AÁNTONIO GRILLO

RAS !
IO0=Trimestre:s: |
í

S – A
ida À redacção:

iravessa Pires

folha Indepesdente |

TEAA ta SE an A En fat dimcra on MN igaremn T

dicdaceão, Allinisteação é Lpographia

n.ºº 1 e 2==Beceo da Imy

e x – 1 : Í A Fró e . F 7 7%
Os originnes recebidos não se devolrenm, :: BDITOR=Antonio Pires Franto—CKERTA

bn s 80 rei

SUS linha 20 reis. Ar
YrTenga n. s

289 p. b

: R.
‘ PUBLICAÇÕES
No entpo do jornál; cada finha ou espaço de ii
=SAqtinuncios; b
*«lv Iinha, 40 reis Repetições;

eada linha ou espaço’
ç cadá linha ou espaço’
inuncios perfianentes, preço con-

ventiofal. O sts assighantes teem o abatimeénto de: :

C E R T Ã miila-se, destrua-se, edifi- f CURIOSIDADES CARTA DE UM DEPU- INPLUENZA
que-se, reedifique-se; mas TADO

NMóvo ministeris

Apresentou-seem Cama-
Tas O nove governo, a cuja
frente se acha o eminente
casuista, conselheiro. José
Dias Ferreira.

Ao lermos, nos diversos
jornaes du capital, o pro-
gramma do novo governo,
e, ao vermos, que se acha
empunhando o leme da
nau do estado um piloto co-
mo é aquella individualida-
de, sentimos reviver em
nós a fagueira esperança
de que ella navegará, im-
perturbavelmente, por en
tre as ponteagudas pene-
dias e enormissimos evrco-
lhos que enxameam nos re-
voltos mares das finanças e
da administração publica,
de encontro aos quaes, ou-
tras mãos menos habeis, a
íam fazendo. sossobrar.

Apráz ao nosso espirito
rejubilar-se, suppondo que,
aquelle condor do snbe
poderá expandir no sól br
lhantissimo do seu peregri-
no talento, as asas da sua
inteiligentia, e alar-se a ci-
ma da procella, que, cá
em baixo, medonhamente,
ruge, salvar-se, salvando-
uos tambem.

Gloriamo-nos no
ginar-mos que aquelle pul-
£o forte, «&ue aquelle cara-

ima-

«ter enervico, saberá aff
funtodos os poderes nefas-
Rs que Jlhe Impeçama es-
frada, todos os obstaculo»
ll:—n];’;í(‘;l lhe
Alnteponhan, para v

Qe 68 judas da

Fenm, ao pals o inzresso
;
ti tma nova era de prospe-

ridadeas dec rodito, confian-

Sa, & tranquilidade.

ú ._uuluz:’.*.n-.«'(‘, os juros da
divida publica, hajam — de-
ducções nos —“vencimentos
dos empregados do estado, ;
pa.rzll)’scm—sc as obras pu-,
blicas que não forem de

cortem=se os abusos, anhi-
qtiilem=se, d’úuma tez; os
ranipiros que súgam o san-
aue da nação, economise-
se, estude-se, etrabalhe-se.

Nestas circumstancias,
todo o paiz está prampto à
fazer sicrificios.

Nestas: condições : todos
nós, conforme a nossà con-
dição . social e os ifossos
meios, iremos levar peran-
te o altar a patria, & op-
púlenta o n modesta ofte-
retida”

Fxpulsem-se do templo
ságrado da patria os ven-
dilhões, azorraguem-se as
faces impudicas dos phari-
seus qite sacrificam . aquel
lm a bem das suãs conve-
nteficias.

Açoutem-se, pulblicamen-
te, s aposfatas, 05 renega-
dos da religião sãcratissi
ma da patria:

Deixemo-nos de palíati-
vos, e penaceus imilagro-
sãs, que não fazein nials do
que prolongar o soffrimen-
to, sem que a enra radical
chegue; venha à opper
de grande eirurgia, extir-
NeZ, . CoOm
Certeiro,
destroem

pe-se, dVuma só
corte firme e
Cancros que
08 seios da iuãe patiia, e

es-

Ses

que Jhe infeccionam e de-
puiperam 0.0rgan=mo e
às vejas, ainda ha bem pous
co ehejias: de vitalidade; e
aonide, não ha nreito, corrmm
eneroso é mdente!

Naila de theoriss mephe-
libatas, nada (l’ll)'[>n»íª,lxu.—’n.-s
calinisficas; venhain’ fáctos;
venhim obras. Ampute-sey
esmague-se, doa sa quemm
doer, sofíra quem soffrer,
morra quem morrer; In&s

ncias políticas, partidárias
ou partieulares, está o con-

Coelho Fodinho.

Nvecessidade — urgente;/ de-

acima de todas as converi-

Ág’orzi que estamos em
prineipio de anho novo é
que as folhinhas andam na
moda, vem a proposito fal:
lar do almanach mais anfi=
o de fodo o mundo;

E sabem os leitorves quein
o possue? Os inglezes, no
celebre Musen Britanico.

O livro está algunta eou-
a deteriorado e foi dobado
jurto duma mumia Eoy-
ptria, Wuma septltura an
hqrisshia; porque se stp-
põe ser da epoca de Ra-
messe o grande, isto é, ha
proximamente —uus 3:000
anthos!

Cstá escripto eom. tinta
rôóxaisobre o pepérs (plan-
ta egvpeia que creses jun=
to ao’s tmgos) prinúitivo d’a-
quelle povo e em cada fo-
lha se desenha uma fiqura
serirda de tres. sà
mxsteriosos; que jodicam
a previsão do tempo 1to’ dia
correspotidente.

O alinanach; que, pelo
om & “que se,destinava
n’aquella epoclet, e ‘
como tvnta religuir saora-

da, enterrvoit=-se cont o
proprietario.

Coisas de bh 3:000 nn-
nos!

seu

*
á É
hent: dá modas porque se
trata da nota de Baneo: pra-
s antioa,

i0 tambem os irolezes

que * pssuem o difo
setr

E’ tinonotr do Banec
d Cli.a, emittida duramte
9 reinado do intvperaddos
Funio SEn no amno de 1368
& 169, serído: o exenrplar
mais antigo que se. conhe-
ce, porque data 300 Inros
mites du fundacção do pri-

Outra eunriosidale fám- :

Um namorado; qtierendo
convercer à sua idolatrada
de que fazia parte da re-
presentação nacional es-
Ereveu-lhe a seguinte carta:

«Austa e pignissima Se-
nhora representação dos
V mores: meus

«Desde que tive a felici-
dade de Yos veri em mi-
nmha alma abrittese «sessão
ordimaria da 1,º fegislatu-
rax dos wuicos affectos e os
«debates» tem enfraqueci-
do o «governio» do meu vco-
ração. Por tsso eorsideran-
do qne noinien dorçanren-
to» fBixura uma creceita»s
capazde ceomportar as «des-
pezas” de um contoreio,
resolvi solicitar a vôssa
mão; não «dos altos pode-
tes que regem os tdestinos»
da vessta vida, na «fórma
Ldé reefnento;s mas sim
unitmrente de vós.

mnãe. é a

tres delon

Tossa
aadas edisússõ-
és.» pelo que vspeto, sífje
to pois o mem requerimen-
fora uma só «discussão,» é
1t enrsoide: sef elfe «defe-
riitóos» espero
nsa do. einfers

CONSTe reom o «poder eeclestastico».
à110, 1 0i8, 0 VOSSO Es-

‘Aré’u
. ‘,*i’lli

CPAFECEL,»

de efer=
no cenlace,» é asshrt em
prir o’ mei nmaridato’ na ter=
Peo

das o mem «totos

dos nossos
A d ÉS
j 1

êncterira FPortugeza)

S$egre-

De

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o S NNN p
CERTIDOES – GRATUL

FAS

STA
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» $% í
Por ordem dos dews vres
lédos vão’ os parochos das
frn! nreiro estabelecimento’ ba –
‘eario na Envopa:

não chegam, a envelhecer
i »
ftante CELtuda.), Cem toda à

veniencia geral, o bem Ufi”l Tem’+ bagatella de’: 524 tdões quie lhes forem Be-

, R NE e ú : 2X ; %
tar d’um povo, eujo “n””’º ANNOos. : ‘ didas; quando’os requeren-
unico é—salvemo-nos! As’ que hoje ciréónlam, tes provem’ que são po-

bres; 0: que até aqui não

acontecia.

«Pedir a vosso pae é a

vós serãok

parat

tezias do’ veino; passar é
ta fuitamente tódas’ as cer-

O famoso elinieo de Pa-
tis, protessor Germain Sée,.
interrogado sobre o modo’
porque deviam ser tratadas
as pessoas atacadas de «in-
finenza», respondeu:

«Sendo a «influenza»,
uma doença microbica que
ainda não está bem estu-
dada e definrda, devem evi-
far-se 0s medicamentos,
tanto internos, como exter-
nos.

Cohvem apenás que o
doente se deite; se abafe
muito bem e tome infusão
de tilta. Nada mais e nada
menos.

Qua_nto aos medicos, de-
vem vrgrr constantemen-
te o8 pulmões do infermo
e ter cantella com às pne-
umonias que, em seguida
à emfneza», são sempre
fatacs

ii  o
ORÇA MENTO

O ôorcamento do: Estado
das despezas previstas pára:
3 exercicio de L892—93
tdevem montar àa 46:250:
CS0S008 reis e as ordina-
rias, 5:2T70:0003000 reis.
Para fazer face a estas
‘despegas conta-se com’ uma
receitfa de reis 43:180:0003
o
Haverá por tanto um
deficitb de oito mil e tantos
Ccontos.

Não é nmuuito’ EL!
FS ES —— ——

PEQUENOS CONTOS

E’ o titilo dum elegan-
te volume de contos: do sr.
Aliredo- Canypos: editado
pela Fanpreza Lucas &
Filhor de Lásboa, e dedica-
‘dos ao’ st. Conselheiro An-
tonio Candido: Ribeiro / da
Costs

Colleceiomr o’sr, ÁAlfre-
do Campos, svsinte e oito
contos que’ pela! eleeancia
de. foria e bumnlado da
phrdse, : récommendamos
ãno_s nossos estinmavtis
‘ tóres.

 

@@@ 1 @@@

 

mo o

WCAMARA MUNICIPAL

Pedimos à ex.”* Camara
MunicipHl. que se digne
mandar proceder ao con-
certo da Fonte de Santo
Amáro, enjas guardas se
acham n’um estado verda-
deiramente lastimoso, re-
presentando um verdadei-
ro precipicio, tanto para
as creanças, como l)íl.l’íl
quaesquer vihiculos que,
por ella transitem.

Aqui fica o pedido e es-
peramos sermos attendi-
dos. Lembramos mais a
conveniencia, afim de exitar
abusos e brutalidades, que
se vegie, pelos empregados
competentes, a mesma pon-
te e se castigue severamen-
te os conductores dos velii-
culos que, por seu desleixo,
brutalidade, ou maldade,
destruam as referidas en-
ardas, como tem acontecido
differentes vezes.

Ha factos para os quáes
a brandura dos nossos costu-
mes não servem, tdando
pelo contrario áss à novos
erevoltantes commettimen-
tos qua se praticam quasi
com a certeza da impent-
dade.

Pc ED EDh asan— ——

OFFERECIMENTO

Um jornal de Melbourne
(Australia) offereceu a Ru-
dyard Kipleny o novo ro-
mancista em Yoga em In-
glaterra, a quantia de 500
]libras ‘por um artigo de

A GAZETA DO MINHO

«À Gazeta de Famali-
cãos e «O Minho»s fandi-
ram-se num só semanario,
que ficon iIntitulando-se
«Gazeta do Minho.»

o APALRIATIESO RA DA c o o
NECKELOGIA ,

Falieceu na sua cssa no
Saleneiro, o pae do sr. dr,
Albano d’Oliveira Frazão.

Os nossos pezames.

o .A—r:awW-——-—- e

DOENCA
Estão — iIncommodadas
de saude asº ex.”* sÉ D,
Emilia e D. Carlota Tas
de Figueiredo.
*

Continuam incoimnmmoda-
dos: a ex””* se.* D: Maria
Joanna Guimarães. e o sr.
padre João Antonio da Sil-
f

Promptas melhoras.

DDA A 5— —

FALLECIMENTO

Fallecen n’esta villa o
sr. Antonio Dins da Silva.
Era barbeiro sangeradovr
e a sua falta ha de ser vas-
tante sentida na elasse po-
bre d’esta villa.

VDA

ANNIVERSARIOS

É

izeram annos os ex/Ӽ
sTs.

—No dia 18—
Josquim Marqnes Nunes
da Costa.

1177 T=Nodia 20—

José Marques Nunes da
Costa.
Luiz Domingues dá Silva
D. Marianna da: Concei-
cão Oliveiva Lima.

villa.

CERT

AG E o o

Anaogromina

Dedieado no meu maigo Francisco Martins Grillo e
composto com os nomes de diversos rapazes d’esta

rmarnando Bartholo
José Ma —vques Nunes da Costa

Trnesto de 5 wnde Marinha

Javme de Sa Zde Marinhs
Zetferino Ln Sas de Moma

Aceneio de D

Gustavo d Agevedo Bartho
Joaguim Marques da C

Maximo P +=res Franco
Antonio Augu teto d’Abreu e Campos
Frn Ctuoso Pires
Francise O Pires de Monra

andde Sarinha

Josquim Marims Qrillo
Annibal Angusto ‘Ab Seu e Campos
Antonio Eugen =o de Carvalho Leitão

: : & :
Joaguim Maria da 51 Sva Neves
: o

Ssta.

&. CaxToR:

FREMIO FRANCEZ
À ordem franceza daê
Lewião d’Honra conta no
eu gremio 40 mulheres.

sE

Um discúrso do sr.

DE BETHESAIDA 408

SEUS EMPREGADOS

No dia 18 o novo inínis-
tro da justiça mmandou cha-
mMar o seu pessoal e . disse:
— Meus senhores, vento
com as algibeiras vasias—-
vasias de craças! Não espeé-
rem, . portanto, — beneficios

rio! lxpereni qualqner sh
erificio, / meiss. senhoreéso—
doa a quem dovr!

Nos corredores da eama-
ra perguniava-se se
bispo de Bethesaida desace

cumnmulará?

o Sr;.

Porque ee acenmela!

de mim. Antes pelo contra-,

Acabaram-se as ferias!
LIÇÕES
T
Aos vaidosos

Ternava certa pessea illus
tre com . o virtuoso prelado de
Braga, D. Fr. Bavtholomeu dos
Ma tyres, vcrão d’insigne cari-
dude, para.que, durante o seu
goterno, edificasse — algtroa
obra que llie perpetuasse 6 no-
me

Vendo se 6 arcebispo, em
Gerta pecasião juais instado,
responden-lhe eom indignação
santai— Verdadeiramente, – Se-
nhor, nesta teima sois peior
que Satanaszz porque se ee
quaria perstiadir a Christo que
tizesse ilaá — pedvas pio, (já era
eonusa de que pnduase resultor
algnm I:rm’píln para os pnhl’c .
mas vós lilatticros e matais-inoe
para que ronverta em lmdl’us o
pão des iu:hl*cã.

Ora tomem á csta lição, vai-

dosos

Aes hupocritas

Caminhava o veneravel EFr:
Antonio das Chagas com outro
religioso, e dizendo-lhe este:—-
Ura; padre, d’aqui ate ao sitio
de tal façamos tmnta ou qua-
renta actos de amor de Dens
— respondeu elle-—Bom é isso,
Companheiro; mas advirtamos,
que essu fazendanão a& toma
Dens por conta, senão por pe-
£o.

E esta, que tal?…

As lições continuam.

Troviscal, 8 dê janeiro de
1892:

José Nunes Correia.

Ultima nevidade em peças
theatraes!

GAUDENCIO GABRIEL
GREGORIO— trapalhada n’um
acto, (para 4 homens), repre-
sentada am varios theatros. pu- .
blicos e particulares, preço 100
reis.

A MINHA BARBA-—mono-
logo em versos, por Magalhães
Fonseva, representado em sa-
las e theatros particulares. Pre-
ço 60 reis,

UM CONCERTO DESCON-
CERTADO–scena-comica de-
sempenhada pelo anctor Nunes
do thcatro da Avenida. Preço
G6Ô reis. )

A LASA DA TIA…-—can-
ioneta de :Ramalhão Ortigalho,
representada em familia. 40 rs.

EFFEITO DO CHOCOLA-
TE-—eançoneta cecripta e re-
presentada por um velhote de
chinó. Preço 5DO reis.

TUMATES!—cançoneta de
Lopes Barreto e pelo auctor
rapresentala na cosinha, com
us applausos das creadas. Pre-
co DOU reis.

À
Cirande collecção de dramas
rmugicas, comedias, operetas,
ere. Envcommendas à F. Silva,

um do Telhal, 8 a 12, Lisboa.

duas columnas, isto Éé a
2H500 réis a linha.
Solhetim
FRAGMENTO
: A npeca B.Gtll(l-l. segundo mui-

tos, é uma epoca de «eiencia e
de progresso. O espirito parece
ter conquistado um espaço im-
menso, alargado o seu ambito
em tados os rumos dos cunhe-
cimentos humanuos. Às penque-
nas descobertas tem sido alar-

adas e aperfeiçoadas pela re-
Éexio e pelos fructos da expe-
riencia adquerida. As faculda-
des intuitivas de que somos do-
tados, teem sido acompanhadas
pelos esforços impertubaveis d»
pensamento e da memoria; d’es-
tas meditações, dos estudos pa-
cientes e abstinandos scbre o
passado, sobre e presente e so.
bre o futuro tem resultado
arnalyse relativa entre às tun-
sas conhecidas e es effeitos que
ellas produzem.

Que de factos nf)svl’rmlug:
que de leis descobertas, que po-
der adquirido sobre a natureza!
Por um lado um £o de ferro
ligando sim mundo à entro mon-
do, um couripenio a outro con-
tincnte, levardo à nação em

nação, de eidafs em cidade, de
povo em povye! « pensamento e
à vontade doe hemem enm a ra-
pidez a sensaçõo! D’outro so-
bre ertiio da – te essa
Inuehina, com sen . re; algo — de
gigante, levando dm ponto &
Butro as popu-!;lg_*r’ws, 60 tommer-
cio é a industria! 3ais alem,
nas liquidas planicies ocianicas
6 «esteamer» zonbando da furia
dos ventes e da vevolta das va-
gas, caminha, com o seu pro-
prio movimento, sobreos abye
mos, correndo para 05 postos
transatlunticos, para ehi chegar,
por assim dizer, 4 sna vontade!
| Podo este movimento, toda es-
ita apitação, todos estes ardores
tabris, desconhecidos de nossos
avos é 6 progresso material
d’hoje.

À pur, parem, deste 1ico
desenvoivimento, d’este assom-
broso cenfunceto de descobertar
de seienen, parece que a al-
ina desce, que v móral do ho-
meni inerguilv, em um mar de
semb trevas
profunda=s! O homem desce
Mrb” COM 08 sens & I“,IHIP, com
seus aflectos, eom mmubi-
ções. Os seus enthismsmos, àas
um[lirxç?n–t » o ther-
uaele:
VS INento,

escuridiio e d

m

slas

amedida «
1

tr

do seu

Vacho €

C Hncado entre » mundo info-
vior que vê do altoce o omendo
superior que olha debuixo, so-
be u desce segundo 6 sen pro-
prio olhar e aquilnta erronea-

nencia moral. Sabies sem virtu-
de,philosophos, sem conseigncia,
erguem altares é deusa razão.
incensando-a com o lexo de seu
falas saber, realisando entre o

emente as suns ambições, 03 se-
ns Í!EÍIBJÍ)S IHHIHI’IÃB’X, ]lcl:li aAs-
Ppirações da sa propria alma.

O supremo perigo da homa-
nidade é n progresso em exa-
gero: Não é, porem, isto / nm
insulto amuaTgo ao qne &e npno-
mMeia aperfereoamento, da. ma-
teria, uma investiva retrograda
coutra àas conginstas do homem
subre a natereza, nem, rmunito
menos, o loveo desejo de . ver
c;’.hil’ nm a UM 608 Irl.phelln ex-
plendidos aleançados nas Juctas
prometheanos do gento! Não!
|’ que olhando-se do cume da
naiureza iu!mmm. onde o pen-
samento deseobre tantas ina-

enificencias impalpaveis, tantas
bellesas inimateriges, à adlmasoffre no ver cexngeração da
materia ]Jl’lr(‘]flll! da, com tanto
ardor pelos inimigos da hwmwa-
nidade, como a su unica e ver-
dadeira felicidade! FEmquanto
a3 sorviedades hoprimeim .a º
proprias um movimento legitr
mo para à defficultosisshma con-
quista da pnrfeu:abilídadc. erros
fotues, theorias nefaatas, aA ar-
vastam 2 0 caminho da deçagenio en perversidade, uma
união bem desastrosa para’ os
homens! Fazse então maa
obscnridade bem triste onde &
genio da sabederia se torna
maltasejo, não lunçando senão
elaridades senistras, semilhanão
v5 relampagos que suleam ox
r;reªmu(‘ulm à Approxuma

Euas

tempestades! Futão 03 reis do
pensan:vn!n, tiue são tambem
os yrincipe..—’ d’estas trevas, ta
Clenamendas, 40 A cAsO, € EMm NOLIE
da rasão e de todos os pregres-
sos scelentíficos, cónduzeni os
povos, que os oppliudem, à
borda de |n’cncipiciuu onde se
despen ha a fé, sureindo, em
sen logar, a duvida que pcde
prepavars ma noite das intelli-
gencins irremediaveis catastro-
ahes!

Em quanto grande parte de
individuos, felizmente, pairam

vomo condores, sustidos por
aspirações generosas, n’estes

cumes onde a intellizancia olha
v invisivel,. o eterno, o infinito,
io Satan do genio ira tão longe
| quanto possa ir, mas ao nivel

só dó.que tóta, do Quevó, jst

6: à materia esó ella! Desde
que selencia inteira ahi — ca-
hissó,tudo enhiria como ella,
tudo desceria.

À estima, 6 respeito, asartes
à as litteraturas, tudo desceria
do comtermplativo ao pnsítívo,.
do idexl ao real, do espirito &
materia: Mas em vão o homem
roubaria às profundezas da ter-
ra os sens 1nais intunos SeBTê”

s : ida
dos, em vão saberia & meçhda
de todas as o%pheml, segnmw

Bos espuaços cles(-nheuidm á
BOUS CUTSOS € As SULS revoluções,
em vão saberia .a distancia 0S
cada estrella, o movimento
cada sol, a rotoção de €
rmtanndo! Veria sempre n’lª“ªd :
mais alargar-se o a«cireulo» :
seu suber e dos seus- conhtº
mentos:

Em vão se caleula e medo *
extenção, sc analyse à maLch::
se decompõem s corpos, . S
inventam as machina e 08 me-
trumentos, isto tudo que p&; S
ce tan’ grandioso, como € cncl
vamente é, não destruira NE .
n verdadeira essencia- da ªseíô
htmana, que procura. nºlo a
do infinito 6 sen ligitimo han;
nem mpstmrá o ‘(:ª-nill“ go A aBHE
desvendar os8 mysterios
creadoui!

f Vi hl
Coelho Foutiio

 

@@@ 1 @@@

CORRESPONDENCIA

2278

Só hoje. dumos, p &
dade a esta correspond
Cia,.. por se ter u r»lviªh:
com diversos papeis, e só
agora a encontrarmos,

A missa do Gallo em Fe-
droganm Feguena

Celebrou-se-esto .aúho;
Yvilla, com todaá :lhlffãzrt;)n’rn Wis-
sa do Gallo. EFoi telebrante o
revd.º Parocho, e à muzica vo-
cal exesuíada pelos srs. padro
Fernandes e José Nutes Mari
nha, e acompantáda pela’ pby-
larmonica d’esta villa. Naquel:
la “eêspecie, foi a festevidade
mais brilhante que – tenhros
sensiado, pois, se a musita vo-
cál foi exeentadaã com toda a
mestria, à instrumental tam-
bem não deixou nadua a desejar:
em tão pouco temio, que te
de existencia, não se podja exi-
gir mais; parete ató incrivel
que fizessem tonto: era isto o
que se onviada bocea dêé to-
dos. “Tão bom Exito, traduz não
só o bom methodo e perícia do
mestre da phylarmonica, como
tambem a bóa vontade de tó-
dos os que à compõem.

Continue aquelle e estes nos
seus louvaveis esfm’gus que cer-
tamente, vel-os-hão em brcove
coroados de louvor.

Da nossa parte, d’aqui lhês
enviamos os nossos sinceros pa-
robens. Saé-

‘ Foi pena que tal festevidade
não fosse abrlhantada com o
annunciado sermão; v / que não
teve lugar, por se achar doeii-
rte: 0 / ex º e dr. . EFrtencisco
Muartins da Silva.

dPFB’

ANNUNCIO
(Primeira publicação)

PELO Juizo de Divreito – da
Comarca da Ceortã e curtorio
do 2.º officio, actualmente a
cargo do escrivão que este sub
sereve, correm editos de trinta
dias, citando em conformidade
com o artigo 696 é sens para-
graphos de Codito do Procês
eivil, para todos ox termos do
inventario orphanolegico * que
se procede por obito de Fran-

io, morador qire
Rl’in, frevnezia de

o Y uredores e

inter

to Fueida s fora da eo
ta sem p1emizo o an
minento do menmo Diver e
desteiadamente < & é

inte eem parie
stado. Donfe
.

x

til.
tro,de 18902.
rivão

ia Bepublica / ‘do
Ú-::*[:’:, 12 <1n
J )

Sahtos Coelho Go-

do
dinhô.

Verifiquei a .ogxacudão:
Vabválho,

Urequenos dontos
POR
YVlfrds GCamgos

À enipreza dn «Encyelope-
dia dás Familias» acaba de sdi-
tar finais um valume de re
nhetudo valoi litterario. Refe-
Timo-nos ao lívro de contos eu-
jo titulo encima este annúncio.
Fallar do seu menrto sérá does-
Bedessatio pois que o núwe do
$eu auúctor c por detáais co-
nhecido.  Eis os titnlos dos coritos: 1
ÀA lagrima. 41. O beijo de Mar-
garidas III. O Jnço de fita: IV.
Olos has pipas. V. / O coração,
VL. O presente do comutendº-
VII. O canario. VIM, O
José Impa. IX D rvots. X. À
symphonia, XI. O amor frater-
1o, XIL. ÀAs pombas. XII. Q
viólino. XIV, / O poeta. XV. A
guitarra. XVI. Quem espera.
X V= O:drama:s X VITECOUS
pagalo, NIN, O numero 5:384,
XX. Leanpontamento. X XI,
Coneuúrso briginal. XXIL. Flo
tes e amores. XXIIL Recor-
dação. XXKIV. Os dojs amicgos.
XXV. O drama da viseondes-
sa. XXVI: A eanção Materh «
XXVIL O dourádinho. XXYIII

Os pequenines.

Hitidameníte im-
presso em uptimo papel « el
gantemente — brocliado;,
tvenda em tóodas ax d
é no escriptorio- da em
da -(Í*:n-_’l*.’c’.lnpmlã;l das
Pamiliaas, rua do’ Diario
Notleias, 63, Lisboa.

PNÇO 800 REIS

O volumêe

encaon

de

le-
deaconhe

A Votimisdão do
mento d’este Concelho

saubor

que

s nos
que no A
o

bos

rece hto dos manéeo

i dae legal para o e
erutamento d’este ahoo,

A Conimissão neceita os es
dlâvecihentos, que os di
mente isteressadosoou linu]qu’-r
potra lhe Quelipo dar
com respetto o Mmésmo
seamento,

, Certã, 7 de janeiro de 186
O Prosidente da . Cominis:
Ivo: Pedroso Baratth dos Reis.

BU

pessoa

o LANNUNCIO <.
(Primeira puablicação)

PELO Juizo de Direito. da
Comarea da, Certã, e Cartorid
do escrivão de fazenda su
plente, abaixo assignado, cof:
editos de trinta dias, a
requerimento do Delegado do
Procurador Remio, Como re-
presentante da Fazenda Nacio-
1ial, citando Antonio Dias, do
logar do — Bravo, Freguezin de
Pedrogam Pequeno, e actial-
mente residente em parte in
certa, – em conformidade com o
8 1.º do avtigo 18 º do Htecre-
to de 21 de abril de 1886, pa-
ra no prazo de cinco dias,
Começidos a contar cinico dias
depis dã sekunde publicáção do
PI’CSBDÉÚ aAnDnuncio nó « Dil“’ín
do Governor, pagar À exe-
quente, & dith Fazendã Nacio-
nal, a quantia de seté centos e
trinta reils, importaucia da scon-
tribuição predial, vêspectiva no
unno de 1890, que Tthe fói lan
cada pela Repartição de Fazen-
da do Concelho da tOertàã e
bem assim os – juros/da simoraá,
sellos e custas ilue uuul se
liquidacem;yseb & !Él-)l;l “de se
proder á penlínra em bens suf-
licientes parva completos ypaga-
mentos, seguindo os ulteriores
termoas du : ezeenção. / E
aneiro de 1892,
falenda

rem

ue sujp-s

Verifiquel a soxactilão
Carvalho.

S i ‘_
& HBEIDSy

M ARNPOSA |

NOVA PRODUCÇÃO DE
: Emila ecchebouwrg

o Os romarnices de 1U’mite Richebonrg, que com .tanta justica

a40 elassificndos emmo verdadeiras joias literarias, não /só peio

grandissime interesse que despertam sempre os sens. entrechos,

como tambem pela – elevação e esmero da . sua linguagem, são

; linario fundados em faclos perfsitamente verosimeis; &)

dvsenvalvem todas àasºsuas pestpe com uma tão completa
witiralidade, suc jm pressioupm profundamento o leitor, quê
ul estaress ndo à um dos muito drámas cominoventes, que

u cuda passa se desenrolam na vida real e positiva.
CONDIÇÕOES D’ASSIGNATURA
Cada fdla cde 8 paginan, on estampa 10 róis. Sahivá ent
cadernetas semanaes de 4 falhas e ums . Estampa por 50 réis
semndes, e SS
Aos volunmes à 450 réis, coinporte gratis.
BRINDE a todos os assignabtes ”
Vista geral do Imlzu’in da Pena, em Cintra,

EMPREZA EDITORA BELEM & Cº
36, Rua do Marcchal Saldanha, 26 Lisboa

RS NE )
Dpor
Xavier de Montépin

Éy õ h :í õ

GELTA

E um verdadoire romanee de sesação e um trabalho. litte-
fario de primeira ordem o que a emprezaá BELEM & Cº a
presenta nos sena numercaos e benevolos leitores. Nesse ro-
inínce agita-se, admiravelmente dramatisada, uma das questões
nte seculo mais teem preoceupado a attenção dos
1os e.does homens de selencia: a hereditariedade do loucu-
ra. E’ este um .dos ultimos, é de certo mh dos mais primero-
so0s trabalhos, devidos a tão fecunda peuna de Xavier de Mon-
tépiny enjas producções teem. sido sempre muito lisongeiramen-
te apreciadas, e matcam-póde bem dizer-se—uma época : bri-
lháante nos antaes ló ronmiance moderno, * : s

– À tiuprez: difigenciando sempre conciliar em seu favor a
aymputhia dos wséns assignantes, não só pelo enidadoso escrnpi-
lo eom que procura desmpenhar-se dos seus “Jeveres e com-
promissos, como timbem pelo eriterio que emprega na escolha
das suas publicações, atrêve-se s affirmar, sem receio de des-
mantido, qque não hãndt artepender-se de certs os que se di-
gnarem auxilal-à mais uma vYez com ‘ as’ suas assignanturas,

» À pbra compõe-sé de 4 volumes illustrados com chromos o
gravuras. À 450 rei8 o volume /pór assigrantura. :

Cadernetas semínaes de 4 folhas e estampu a 5DO reis, pago
no aeto da entrega.

– —=Brinde a todos os assignantes==:.—,
j Vista merilda Avenida da Inberdade

0

Á
ú

Revista semanal, Litteraris

Cabig o

Bin 6 eem auvida uma das pubiicações litterarns, mais
baivabrvas do vaiz eque tem anmeammente 1t peoporcionar aos, seus aesj
dunntes lejt nmena e nfil, niedisrite nliciesima retfihuição. ‘islo 6
enda numero & 28 retóssenm 16 nasinas a doas colaguas em ópiimn papel

Éstá em publicação « 12.º serie, Cad; êrie, contem. 26 . numero
o fóvira um Voltme rFompietamente independente. En Lisbca a ass’gnatuca
uA nm áGto a entregu, Fara à provincia, a assivnatora é feita às series
de 26 nomeeros, e busta S88 rejs, 7 :

Foca à correspondeuntia deve áor diri
vua do Dinrmade Notj , º —Lisboa

2h :
Charadistica

gida a Joro, Romano Torres

£golhetim

& BANDIDO

Erimeira porte
V
O paricidio

Continuado do numero 117)
E, após um momento de , si-
leneio. fazendo ; um supremo e
erradeirvo esforço, bradou coni
Vóz rouca e entercortada pela
dor.
—Vive…vive…ouviste?…
Para me vingares!. . . Grava va
tua…na tua memoria;..as

ultimas pa’avras de teu pael
— Ah! sim, sim, meu queri;
pãe! Gravabas-beiho meu
coração, enom letras de fagos..
ms p(:]’dfl’:wlfl(ã, ]Jurdx’m-me por
Deus, por núnha imãe. .. pori
y que ha de, mais sagrado!
! antes não pedisse socemro,
Eoi o meu temperamento, arre-
batado, o muito ámor que lhe
tenho, mem pae, , que sie foz
der Jogo à cabeça .. Ail
quanto sou infeliz! /
E Alberto, ors nrrepelava,
04 SE ;u).r;;.:; febricitante ao
pae, doido de :igsespuf’o, sem
Já saber d que diziá. :
—HEstás perdoado men que-
rido filho, sim, perdõoe-te, bem

sei…

& 1
| . Men pae! meu pae!’ Oh!
jisto. ha de passar, eu hei de
“salval-o! quê;?. Deus não

 

permittirá que eu salve meu
TE
pae?

— Alherto. . Atberto. .
ga-te Para aquiss. ma Ã

Mel..oo

sa o ten rosto Ao
tás tão longe!, ..

—Longe? Estou aqui,
cado & men-paetoo.
te “sintosia mask,. e
não te csqueças, ouv A mi
nha recommendação. -. vingan-
al

— Duvi, onvi, 10en,pae!o Ju
ro que hende vingal-o. –

— QUbrigado, ubr]g.ul:u_ filho
da minha ahoa! . Ah! mas
gate mais/ para, mim,
que estás tão long

— Oh! men 4D

a
aora

s
— Não

interrompet com uma palavra

aptaigim eatiiatiraiadç h

e e
prehendidos pelo inimigo.
| — E’ carregar ““com estes fi-
gurões, que temos contas que
ajustar E .

E, com modo sentencioso,
DOecrescentow: .

– Detestn às acenas/ patheti-
cas, ‘ porque fazem bam aos

Alberto e 0; saltendores

Duvante 0; deslisar d’êéste
drama> es bhandidos , assistiram
mundes de assombro & de estuy-
||i|Í(:z, como vada compre–

heudessems. À suena, mais 1mes-| nervos,
pórada! não “os immobilisarial — — Apoiado, capitão!
tantr e 1ão comupleitamente, «eo- — Apoiado! E

mo o abavam 1de pre-

senciar, ANiuguem s atrevei a

— Viva o nosso, chefe!

Ácto continuo 08 miseraveis
derani cumurimento àás orders
rêcêbidas. Fegaram em COarlos
Sandoyal que já não dava ac-

GUA A

Hlas meanifestações —supre-

desgraçado! Maldicta
em te eu nascilo é Í
Não blasphemes!. . . rcaig—.m-l

se.comprehonde do que s des-
lóreve,

te. .
Leitor amigo, ‘desviemos mal nbrigação!
olhus d’esta .scena, mnue melkhor

f

ve como sê despretassem . sur-

cordo. Rectebêráa à tivo em
cheio no peito, e isto foi a sua
morte.

, de repente, *o áhes
! saindo d’âqnella vespecre de
marasmo ém que haviam fica-
do, grifou: c do :

— Oli, rapazes, façam a sua

(Continús).
— Protepto, – prompto! — bras
darimsquasid todos a& uma voz,

Ábilio David.

 

@@@ 1 @@@

 

NPhRE iDULTRIAL É ORTUGU
; 317A 4D não S U
? C * “” s . L

Sociedade ÀA rnonygma— Responsabiladade Limitada
CAPITAL SOCIAL RS,. 4500739000 —CAPIVAL REALIZADO P2. 180:099:990

& – T – TrFfr S Fix & &s T 4 *

SEDE-RUA DE LUIZ DE CAMUES L15-SANTO AMARO, 1 ISBOA

Adresse telegraphico 5A NVTAM A B O Telephone. Nº 163

S SSTA GOROANOO: A

Esta Empreza proprietazia dus officinas de construeções metalicas em Santo Amaro, en-
earrega-se de fabricar, fundir, Construw é collvear, tanto em Lisbon e seus arredóres, como nas
provineias, ultramar, ilhas ou no estrangeiro, quaesquer obras de ferro, para construcções
eivis, mechanicas ou maritimas. Acceita portanto encomunendas pura € foraecimento de traba-
lhos em que predominem estes materiaes tãos como: gelhados, vigamentos, cupulas, escadas
varandas, machinas a vapor e suas caldeirás, denositos para aqua, bombas, vetos e To
Zas para transmssão, bareos movides a vapor, estufas de ferrvo « vidiro, fogoes, pontes
ipara estradas e camnhos de fervo; canalisações, columnas, ete., ete.,

De tubagem de ferro fundido para canalizac

o de aqua, jaz v esqola, tem sempre

m deposito grande quantidade duas dinensões do mappa seguinte, bem cemo àas peças de .
gecorrespondentes.
‘i Diametro intermo ; Comprimente em metrosy — Dirmetro mterlm. É;(Í”Inprªmenm em m»lroz:
STSA NEAA aa Eh
Pellegadasy Metros Total Um %lmlh-; n Metros é “Fotal U j
b ANTA AA M aa o RAA A A dd a A REN
E PE 0030 1880 | 1,892’1 61 0,150 || 3,100 3.000 |
2 0,050 1,000 | 1040 U4 0178 j 3,100 3,000
121131 0,062 2,750 ) 26851 p | À,18.100 128000 |
3 0,075 2,190 | | 10 Í f BS
A 0,100 2TEDOS | |EE RRA ú : |
ô TBDA CALBOOS ) 16 | 0,400 | Í
mjeEstes tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmospheras, fabricando-se — para às

dores pressões por encominenda especíal; e to envernizados quando o freguez o exija.
Para facilitarja entrega de pequenas encomuiendas de fundição tem um deposito na ua
sd Vasco da Gama, 19 e 21, ao Aterro, telepgone, N.º 29, onde se encontruin amostras, pa-
Te rqde grandes oruatos e em geral e necessario para construções civis, e onde se toimam
Cuaguer encommendas de fundição.
soda à correspondencia deve ser dirigida à,

EMPREZA INDUXIRIAL GRTUCUEZA
s Jn SBD AKOS
TLeopeldo Stapleaua

OS GOMPANHHIROS DO PUNHAL

Gradussão de Brexsin Bulens

— FR TD 2 AA DM —

dista Coia

ÀA. P, FRANCO

Deposito de tabacos, vi-
vecs fanquerias fazendas
de 1à e séda, chapeos ferra- |
gem, quinquelhevias, papel,
vellas cera, drogas, tintas
ete.

Os eompanheiros de punhal», escriptos pela no.avel penva do romancis-
taeLa. Stapleaux, o segundo Punson do Yerrail, um outro atexandre Dunias
a diaquelles livros que desde o principio premlem o feilor qunto ex
tr’ rdinariamente possivel, tão hem vscripto esta e tastas são às seenas que

ap”esenta da maior sensa ào.

«Os ,companheiros do punhal»o. e à obra muis porente de Leopoldo Sta-
pleaua. o svinpathico áucior de lantos romnances que Portugal aincsa desco-
r hecn

anca a sua imaginação audaz e brilhante se revelou 4ão . efficazmente
semo na espantusa concepção d’essa palpitânte hisesnia dos «Companheiros
do unhalo tão variada, tão fert:l em peripecias dro
em um drama imvsterioso que NnOS Comunove e capti

Agoentoa
oA
(.’oml,m;/_-ia de Seguros
tiras e que reve-

Probidade
r :
Empresa Litteraria
Fulminense

Rua do Valle Sta 41 o

Condições d’assignatura
Publicar-se-ha em cadernetas semansois de 5 folhas de 8
Paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo imnsdicissimo pre-
çe de DO réis. SNE TE ,
Brinde a todos os assgnantes=—— UB A Avao)
SENHORAS— Um bonito annel. s=CERTA==
CAVYALHEIROS— Um dos melhores almanacks narva 1892,
ou um bello kalendario em chromo, ou um prato de falanças,
ou 100 cartões do visita com 6 nome.
À empreza dá 20 c. p. a quem se resporsobilisar por
assigraturas
Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 e D—

Fojn doba

DtE

N’eafe estabelerimento encootra-
&* um variado sortimento de fazeu-
das braucas de algodão linho, e se-
i da, mercearia, fórragens, quingui-
lhejas, linho, so!la, calcado, aço. fer-
to, relogios americanos de mesa e
É Ê ; ; õ D sa de parede, ditos com pezos e de pra-
Ésta obra magistral do imtortal voniincista, KEugeénio Sue, (ta para Rigibeira, rewolvers, espin-
appareceu agora em edição popular a GO réis cada fascienlo | gardas, louças, vidros, camas de fer-
semanal, illústrada com 200 magnificas gravuras intercaladas | 1O e lonca de cozinha em ferro esmal-
no texto tado, elc. ete. ete,
| Agenta da Companhia de se
guros

==T AGUS=e
Rua Scr_paMPínto
= CERTA =z

EUGENIO SU
Os liysicrios d Vavo

Ercplendida edicão Niueeoada com 2640 cracrnas

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA E

Em Lisboa—Um fascictio sêémanal de 16 7 4.º|
grande, duas ciumpas, pago no aeto da entre $ DE|

arevineia— fáscicnos quivzenaes: de 39 p:’:g:u. s, adiantadamêes

v TaBO0xrcis.

1, 5, GARVALHO.

MDIETITNINTAO R 2am
; BENEDIDS DB AYPE

à s maa E ÁR a1

YVisar do enbéelle de Ayer

Wello se te

to a SuA j
Peitora

dio mais se

l mpete 4ueê
Uranco e restaura ao exbelle g
nãde formoswea.,

de eoreja de Ayer, — O reme-
(3 seguro que ha para cura da tosse, bromehi-
t, asthina, tubetrentos e Pulmonares.

Extrarto composto de talsaparri-
E de Ayer, — Para purificar o saungue, limpár
o €orpo e eura radical das eserophulas.

.” r«-;_:uuiiu de. Ayer contra as ser
EOeN — 18 inlermilenies e biliesas.
los são allamente concentrados de tal
3 POr que um vidro dura muito tempo.
ibarticas de Ayer.— O melhor purgativo, suave-

Vegeial, eeira que saheio Eara

P ASU S UALU ANA

3 HYbosgbato de Goraturd

Faz uma bebida deliciosa addie,
nando-lle apenas agna e assucar;
‘m excellente substuiuto de limão;
llal::lh.ª#inm porque um frasco dur
imilto tempo,.

an bem é 3únito útil no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia &
dôr de cubeca. Preçgo por fraseo 660
reis, e por duzia tem abatimento.— Os
!ePresevrantes James Cass &
d Cº. 162 de Mousinho da Silveira, 25
1F orto, dio as lormulas ao
suis, Facultativos que as requisitarermo

ãx,.t’f &

—— — EE EEDENI— )

Ferfeito Desinfectante e
purifcante de JEXES para

as e latrinas; o’–(*xc(‘ll.mte para tirar gordura ou nodcas de rou-
4″s, e curvar feridas,;

ende-se em todas as principaes pharmacias e drogarias.
Preço 240 reis.

1

des nfectar cas
pa, limpar :

A AVO, o romince nais tello de EMILE RICHEBOURG, — deveriates
Para os seus eapitulos apenas os seguintes titules: o”
«Orgulhos, aMildicão»s, , «Arrependimento e remorso,» «Expiação»

1À Avo» «Mão e Filhas. S ;

N’esla obra, comanovedora pelas peripecias extraordniarias que a re-
vesten, quasi toda à acção gira, om a Unração tremenda dos ‘eculos.’vell
torno dos tormentos. d’uina fidaligça em quem a no!wrbu e oçgulho da sua
origem seffocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem mais tarde na so-
lidão desconsotada e fria d’oima existencia despida dos carinhos que são a
mela v du des velhos,
ató sem neta… tal é a esmagadora synthese dos

d’essa orgulhosa, só maHo tarde santificado pelo
urtepitidimento – e pelas lagrimas— lagrimas terriveis que farão vibra de
enternecimenso todos os leitores de cersção,

3rinde aos Assignantes ,

Grande visia de Lishbous, EM CIROMO, tirada do TFTejo «á vo
Aoiseans, tepresenta eom fidetidade a magestosa praça de Commercio em
todo 6 sen conjui eto. 38 ruas Augusía. do Ouro, e da Frata, à Praca de D
Pedro 1VY, o theanro de D Maria 9 Castello de S. Jorge,as ruinas do Carmo
ete. Mede em estenção 72 por 60 centinelros, e /é insontestavelmente/a mai,
perfeita vista de Lisb:’a. que até hoje tem apufzremdª.

Condições da assignatura

Cada cadernarts semanal de 48 paginas e uma estampa
neto da mntrega. h

Ascsigna-se na em preza edictora Belem & C.º—-Rua da
n.º 2Ai=Lisboa,

ds TMZ MOSQI
POR

AJEXANDRE DUMAS

BDIÇÃO ILEUSTI

20 vêis, pagos no

PausupC

BIRDS

tADA COM MAGNEI-
GCAS – GREAVURAS E px ELLENTES CHROMOL
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º— 05 TRÊES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fa

cicnlos semanaes,os quacs serão levados gratullamente a eas
dos srs. asslguates nas terras em que houver distribuçção orgãà

aisada.

2. *—Cada fascleulo consta de 4 folhas de
mato e papel de «Mente-Christo», e de um
ra em separado, ou de

s
8 paglnas, fotls
a excellente gravu;
um chromo a 12 côres. Havená alom
disso multas gravuras Intercaladas no texto.

8. ) preço do cada fascleulo, não obstânte a grando
qu’:mtlundc ae materla, a nitldez da Impressão, e o sacrifielo
feito para cousegnlr excellentes gravuras e magnlficos ehromos,
é apenas de 100 rels, Pagos no acto da entrega.

Jars Ov & %
E — Para as provinclas, ilhas e possessões ultramari]
nas, as remessas são francas de porte.

538 -À ii s s :

5.º—As pessoas, que desejarem assignar nas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sempre á Empreza &
importanéia adiantada de 5 fasciculos.

Toda a correspondencia deve ser dirigida á EMPREZA
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editofu de A. A vaS L
váLoso— INia dos s, 1— LISBOA Retrozeiraetrozeira