Certaginense nº115 31-12-1891

@@@ 1 @@@

 

Anno LL

DIRECTOR 1
JOAQUIM MARTINS GRILLO

ADMINISTRADOR — ul

MANOEL ANT

ONIO GRILLO

‘ASSIGNATURAS . : !

“Anno.: . 18200==Semestre. . .600==Trimestre. .. |
300— Nimero avulso. . 40 Brazil, anno. . .54000
Africa,// anno .1./…28000. Fóra da Certã acresce a

1despeza da cobrança,

CERTÃ

BOAS, FESTAS
êl têôacção do “Perta-

; cjmem:z,., ençaa UMA since-
154 e

1

ta e, t,çbfeítqoa saudação a
0d6s
NIBIRBY

‘rmisgnantes e?o“xfmic_mbozeó,

06 Seus estinaçêis as-

* .Xcm;nbo os ma:i& artdentes
tewg(tm u-

TeAiras L 2dn í
ectonçata que ten

mab féãtiió rtwanhas. e :rcfi-

i |

“O Nascimento.

Gloria in excelsis Deo,
et in térra pax. homini-
“ bus borite voluntátis

bibnt O dempo, an&ãimda.do pe-
Jlos prophetas figurado | pe-
Tos acontecimentos é sym-
Bolósgno posro escolhido ti-
: nha chegado.., ,,, :

inA Emtodo n/ Oriente- cir-
” “enlava o/boato de que’, um
— ÉHaômem destinado para o
-) imperio uiversal appare-
ceria, na Jude in út
1 As setenta / semanas i)mí—
Phetisadas por Daniel, ien-
tos seculos àántes, estavam

— terminadas. ;
Eb o E’W.«*Ae,]—mrp tinha sido. ar-
rancado á raça de: judá, e
| s/ hebreus’! espervavaim o

Salvador provettido.

Nó seu resentimento por
causa da nacionalidade ul-
trajada, imaginavam um
conquistador para quebrar
os grilhões do’ seu povo, e
fazer brilhar de novo a glo-
ria.de David e Salomão.

Mas osprophetas tinham
alludido a outros grilhões
e a outras conquistas, a ou-
tra gloria: todas estas cau-
sas susceptiveis de serem
comprehendidas por espiri-

dara eorrespondencia, dirigida à redacção.
ginaes recebidos não se devolvem.

tos preocupados de ideias
máteriaes. Só o céó os po-
diá fager enxergar a. rege-
neráção, não de um só po-
vo, mas da humanidade –
teira, resgatada não de nma
escravidão temporal, mas
da escravidão. original .a
que nos, agrilhoaram os
nossos primeiros fpaes, no
paraiso. j

Depois de pacificado o
mundo ségundo a prophe-
cia de Miquéas, Augusto,
querendo saber a popula-
ção que obedecia àás suas
leis, ordenou um recensea-

Ttmento geral da população,

do qual encarregou a Sex-
to, Saturnino. EE a

Maria, donzela jadia da
rvaça de, David,, porém , po-
“bre e desposada corá José,
artista de , Nazareth, diri-
giu-se para se fazer inscre-
ver em Bethlem, cidade si
tuada nas montanhas da
Galiléia, berço de seus mai-
oxres, no. grande livro de
| Cezar. :

E ali, no dia 24 de . de-
zembro, á hora em que às
estrellas marcavam o ru-
mo da ineja- noite.do. .anho
4000 dacreação do mundo,
747 da fundação de Roma,
40 da era Juliana, 39 do
reinado de Augusto, 25 de-
pois da Batalha de Aetium,
35 dépois que Herodes fo-
ta declarado rei da Judeia
—em uma, pobre. gruta,
Teuá lus o Auctor de to-
do o ereado, a segunda pes-
Soá dá Santissinia Trinda-
de, Jesus Christo concebi-
do-por’ obia, do Espirito
Santds

* *
– “Simples pastores que pu-
Ja durá temperatura de de-

rebanhos pelas encostas dos,
montes correram, à convi-
te de um anjo, a serem os

Primeiros a adorar o Sal-
vador damundo. —
So, mesmo, tempo. — uma

estrella o /annunciavas aos

$otha Znde

e ““’W%W&(&É—;/MW“—_ F
l?e(lárçr“io, Administração e Tupographia

Travessa. Pires, n.º*º 1.e 2=-Beços. da Ímprc;xan n.º2 ‘

À

EDITOR— Antonio Pires Franco— CERTÃ

zembio apascentavam seus,

magos da Persia e Arabia,
para lhe renderem sua ho-

ros celestes cantavam:

«Gloria a Deus no mais
alto dos ceus epaz aos fio
mens na terra de boa von-
tade».

GB
ESTADAS

Estiveram, nesta villa,
durante a semana finda, os
Srs: ; TE

Dr. Francisco Barata No-
gueira Relvas, d’Oleiros

Padre., Sebastião José
Pereira, Jósé . Antonio dàá

Victorino da Silva Alfredo
Victorino da Silva, Marcel-
lino José Gonçalves, Dani-
el dos Santos, Favares, , :dle
Sernsche do Bom Jardim.

— ll a OnDO

VISITA

ú Westavilia, de , vi-
SIta e SUAR EX º Manas, o
notso conterrao o sr. Do-

mingos =Tasso de Figueire-
do, digno capitãotenente
da armada, e engenheiro
Kydrographo. :

Cuúmprimentamos s. e

” & *

PARA OLEIROS
. Esteve nesta villa, de
passagem para Oleiros, . o
sr. José Antunes Pinto.

EE A AA a A ancia
REGESSO
Já regressou de Estreç

mog .a está, villação nosso

amigo João da Silva Cai-
valho. Í
—— ——
RELOGIO

. á está collocado na tor-

villa, o mostrador, de mar-
more parã o nova, relogio,

mana.

endente |
| |

menagem, e legiões de co-|:

Silva e Serra Junior, Jósel”

“lé wm esubsiantivo proprio;» a-

re da egreja matriz d’esta’
‘dem inversa.»
F

jque tambem, deverá ser:”M

collocado na proxima se-i

nha:..80 . re
? de linha,: 40 x
| de linha 20’reis.:An

SD s

ESTUDANTE

Está já entre nós, no go-
%o de ferias, o sr. Arthar
Caldeira, Ribeiro.
Cumprimentamol-o.

A GRAMMATICA DA
VIDA

À vida é uma «grammatica.»
Ô homem é o «sugeito», a mu-

excellencia—e os filhos são o
«complemento objectivor. D’a-
qui se conclue que bem se pó-
de chamar «elliptica», quando
um dos sujeitos é pobre. N,es-
te caso, falta à «proposição»

ro. ; Í
A morte é 0 «complemehto
circumstancial. do —fim para
Que»…; vivemos.

O nássimente é o «comple-
mento de causa efficiente». Vi-
vemos «por» ter nascido..

A polireza e a, riqueza;, a al-
gria e a tristeza, são «comple-
mento circumstanciaes do mo-
do icomo» . . .vivemos.

Declarar a posição socia! de
um indeviduo. & exprimir syn-
theticamente um «complemento
ceircumstançia] de sinstrumento
com que a acção se pratica».

Dizer que um enjeito é escri-
ptory equivale a isto: Fulano
ganho o pão «pela» penna ” ou
«COM aAn PENnAs:,

As feiçõs caracteristas, do
individuo são outros tantos «ad-
jectives – «qualificativos». . .da
sua personalidade. physwoloegica.

Ás cireumstancias . pecunia-
rias são, na sociedade, o «com-
plemento restrictivo»…das as-
pirncões, de-cada um. :
» Ser ministro é 0 «seperlati-
vo»r des corgos sociaes; ser
abbade o «comparativo»; preci-
sar. de trabalhar. para viver
É. . o positivo, Ã

Um deputado —opposicionista

proveitar
faceão. «ó :
s Um depntado governamental
5 nm ‘ «aubstantivo – collectivo; »
resume: em:si uma inbnidade
de pretensões. EEA S0A

Um bhomem de . contas direi-
tus equivale ao que em syntaxe
s chamma “«ordem,. directa.»:

QOutro. que prevarica “algu-
mas vezes corresponde á «or-

simplesmentê á *sua

O que prevarica. sempre é
a especie de «ordem trans-
osta.» ;

yencional. O srs assignantes teem

lher o «verbo»,—palavra: porl.

uma parte essencial—o dinhei-l.

Visto que a vida é umal

PUBLICAÇÕES
No corpo do jornal, cada linha ou espaço dé li-
Annuncios, cada linha ou espaço
s Eepetições, cada lmha ou espaço

Puncios permanentes, preço con-
o abatimento de

tro Fpartes: infancia, mocidade,
virilidade e velhice.

«Similes» orthographicos: As
diverças epochas, da vida são
outras tantas «virgulas» quo in-
dieam certas. e doterminadas
pautas. EEA ‘

O casamento é o «ponto e
virgula», talvezea epocha mais
ponderosa da existencia.

A, viuvez . corresponde aos
«dois; wpontos»s indica, que se
vae, seguir 0 Recrologio do…
conjuge fallecido. :
ÀA morte é… o «ponto fi-
nal». /

TMT =OeThoE6P ——
NABO MONSTRO

N’uma das povoações do
concelho de Meda, vendeu-se
na quarta. feira, passada, ‘na
praça do Parto, um nabo que
pezava 25 kilos e 750 gram-
mas eque foimanda
Lisboa. q«-i.. ta dios ªº“»pémi
; O mesmo “proprietário diz
ter. nabos ainda máióres. *
Abençoado proprietario!

ET T aarTrCaea aaa 0n
a ENE NEA

FÁCECIAS |

MGtIa 2TA NE TE RADT: é PNDN TE

Eu deósejo bóôns festas” ::
Sem vislumbres de, funestas,
Sein: renhidas: peripecias,

A ‘vós leitoras mui. “bellas :
Que sois as meigas estrellas
Que hoje dão vidaiás «facecias»-

E eriguendo os braços aos ceus
Eu imploro ao grande Deus, ,
Sem que outras coisas allegue,
Que vos dê divirtimentos,
Muitos, muitos casamentos: –
E tudo o mais que se segue.

E vós leitoros amenos,. – ,
Trigueiros, brancos, morenes,

Cheios de ff e rr:

— Dentro do anno que vem

Façam o mesmo tambem,

Déeitem pesinho d’alferes., í

E vereis as sensações

Que sentis nos corações
Entre gosas, alegrias,
Fictando as noivas lindinhas
Contentinhas, contentinhas
De nio ficarem p’ra tias.

Boas testas, pois, desejo, — ,
Tão sonóras como um beijo,-
E muitas, emuitas bôdas. ..
E mandae-me p’lo correio

De brôas um cesto cheio ” –
Que eu juro comel-as todas.

grammatica, divide-se em

 

@@@ 1 @@@

 

 

? – ALBERTO WOETE
Falleceu em Puris, quasi re-

B]enúnameute, o brilhante | es-

criptor e critico dramatico do

«Figaro,» Alberto Wolff.
Tinha apenas 56 annos, e

toi victima d’uma congestão
ulmonar.

Alberto Wolff tornon-se no-

tavel na litteratura franceza :

ainda muito novo. Entrou para

a rodacção do «Figaror em
1859, depois de ter sido se-
cretario de Alexandre Dumas

e redactor do &1
e doCharivari.

A principo, 08 escripteros
francezes antipathisavam
Alberto Wolff, pela sua
gem allemà,
«Prussiano».

Tinham mesmo inveja do
talento, e pode ser que
inveja fussêe a causs de talini-
misade,

Por fim, à progrio tulentu
do notavel homem de lettras
venceu todas as antipathias,
Albertoº Wolff foi acelaniad
e festejado pela Frauça como
o devia ser.

O brilhante oscriptor traba-
lhou úuito para o thentro, de
collaburação com Rochefort, de
Goudinet; Blum e Raul Toché.

Entrê varias peças, escreveu
a applaudida revista, «Paris
em actions.»

À sua especialidade favorita
era porém, a eritica d’arte, em
que não tinha competidores.

—n mo — — —— —

«Entre às prendas e objectos
que pertencenam fullecido
impeérador do Brazil, encoatrou
o ;conde d’Eu to pequenino
saceco sellado, eom um ‘ rotulo
onde se lê o seguinte: “

«Esta é a terra da minha
patria, que eu desejo que col-
laquem.no meu athaude, cCaso
seja sepultado longe d’ella,»

50 «Gaulovis»

euonm

seu— AA ENM ES MNEG 1— —
RECITA

Segundo nos consta, che-
gou a esta villa uma com-
panhia dramatica. que da-
rá espetaculo no dia d’an-
no novo.

Eehuniavanm-lhe “l’ o

NNIVERSARIOS |

Fizeram annos os ex.Ӽ sp
E NDA L2
Abilio de Magal
bosa.

Aquilino ‘de AMagalhães

Nodia 28—
D. Josepha Olympia Ba-
Cabral.

Parabena.

rata
mo oc SSAA ma —— —
O DIA

Tetou Gquairo unnos
D

PuDitCASÃO dia

yn
: 71
: nosso cotsi
c
aA STDA E f ——

ANNO BOM

No dia d’arno bom tem
logar va esreja matriz d’es-
ta villa, a grande instru=
mental, a festa da Circum-
que assiste a Phy-
larmônica J’estuw’villa, que
depois ira dar as boas fes-
tas aos seus socijos,

Cisão a

— ENE T ET ——

D-NÚUNO ALVARES Plo-
REIRA

Eegundo vimos n’alguns
Joinaes da capital, vae ser
canonisado, D. Nuno. Al-
vares Pereira, . o grande
conde-tuvel, o guerreiro in –
victo, o mão d’armas do
Mestre de Aviz. í

O eminente historiador
Oliveira Martins, tem qua-
si prompta a ser publicada,
«ÃÀ vida de Nun’Alvares»,
que é um trabalho primo-
roso do laureado homem
de . letras, e-que virá pro-
var mais uma vez o supe-
rior tatento de historiados
consumado que possue Oli-
veira Martins.

OITAT
ti

CERTA

TSNTA
EESE

COLLAR DE PEROLAS

Minha eterna paixão

Amo-te com firmeza

Castello: Branco.

A T

Elisa, saraphim de formosura,
Perola de belleza incomparavel,
Requintado modélo de candnra,
Alma juvenil, sumples, adoravel!. ..

Permitte-me .gentil, casta donzella,
Confessar com franqueza e com ternura,

Lisa, saraplim de formosura!…

Os teus olhos ternos, chammejantes,
Captivaram-me joven admiravel,

Desde d’os meus té viram radiantes,
Perola de belltza imcomparavel!. ..

E amei-te, divindade idolatrada!
Candida pomba cheia de doçura!. ..
E sinto por ti minh’alma abrazada,
Requintado modelo de candura!. ..

Mas ah! -. .quão infeliz é o meu fado,

E…desgraça!. .:talvez não seja;amado,
Alma juvenil, simples, adoravel!

por ti oh! bella

perduravel,

Fdmundo Poli

SETE HESPANHOES

Foram julgados em Cas-
tello /” Branco : sete hespa-
nhoes como auctores e im-
plicados no assassinato/ do
administrador de Villa Ve-
ha Rodão, em tempos com-
mettido.

Dois foram absolvidos
por se reconhecer que eram
alheios a6 crime. e os de-
Mmais candemnados em pe-
nas ÍEUC Vlll’i’ell“ entre «'”) e
annos de prisão cellular e

ternativa de 18 de degredo.

10 de degredo,.com a al-)

MONTE-PIO

Tem logar no domingo
3 de janeito, a reunião da
d’assembleis geral do Mon-
te-pio desta villa,y para
posse dos corpos gerentes
e exame de contas, que fo-
ram hoje entrégues é com-
missão encarregada de as
examinar.

EAA

G «r. Alberto Carlos Freire
MOltvei fºi exonerado da
commissão de escrivão de fa-
zenda do concelho da Feira,

Premio de mais alguma gen-
tillesa.

UM AMERICANO

Um americano chamado
Waescher (de Minnesote)
apostou que tará a velta do
mundo em 500 dias, trans-
portando-se à — cavallo no
percurso por terra,

Deve partir de Chicago
no primeiro de fevereiro
proximo; desembarcará no
Favre, e d’ahi seguirá por
Paris, Berlim, Moscow, a-
travessará a Siberia, a oes-
te da China. De São Fran-
cisco dirigir-se-ha pelo an-
tigo caminho do Pacifico a
Ohicago, umde deve chegar
em julho de 1893,

—— ————
NOTICIAS DO BRAZIL

As folhas de Madrid pu-
blicam o seguinte tegram-
ma:

NOVA YORK, 25.—-Na
terça-feira occorreu um ter-
rivel conflicto em Pernam-
buco. Os actos arbitrarios
do governador exasperaram
o povo. Organisou-se uma
demonstração hostil contra
as auctoridades e dirigiu-
se ás repartições publieas.
O governador evadira-se.
| — Alguns. empregados: tra-
taram de oppór-se ás inves-
tigadas da multidão e a lu-
cta foi tenaz. Apresentou-
se por fim no sitio do com-
bate uma consideravel for-
ça de policia e fez retroce-
der a populaça, depois de
obstinada refrega. Morre-
ram varios agentes da po-
licia e muitos paisanos. Os
feridos são innumeros,

Na cidade do Recife e
em toda a antiga provincia
a agitação é extraordinaria,

dSolhetim

O BANDIDO

Primeira parte
O parricídio
IV

A emboscada

(Continuado do numero 114)

Passava da meia noite.

Um homem, embuçado em
ampla . cºepa á hespanhola, se-
guia para a Sertã; pelo cami-
nho que vae de Pedrogam Pe-
queno áquella terra.

Estava escuro cómo no
tesior dum tumulo. No céu
não brilhava ucoia eatrella, Si
lêncio terrivel. Quem já tran-
sitou & altas horas da noite por
aquelle sitio da pittoresca e
agradavel Boira-Baixa póde
nvahrjr em toda à plnniuinh-, dóô
rêspeito que impõe simill

caminho à taes horas,

)Í’!l.“ªi’:* huvens E’ll(‘(lí)l’iãl”l )
deslunbrante imperio e, de es-
Paço À espaço, u nosso viajan-
te parava e pm’.dn a mão “por
cima parecia que pertendia des-
cortinar alguma coisa através a
medonha escuriãão.

Chégura, finalmente, a um
ponto que ainda boje denomi-
nam * e«Leguas, nm pouco
para diante de um logarejo de-
nominado Verdelhos. Com ef-
feito, é alirque se acha a mar-
caçho du legua: que vae até À
Sertã, ou a Pedrogam Peque-
no. São portanto, segundo n
antiga medição, duas estiradas
leguas que ‘separam ambas as
teríus,

Comao disse, 6 pãe de Alber-
to liavin chegado « este ponto
do caminito,, De repente / Jem-
briarse de emasaltar v relogio,
que etárde exe te viro, o
e deveras contr 1Ya Com o
trajo modesto do nosso / pers
Dagrem, Ac(‘vnnª,«’u lllu

vante lhon tm

Maveava ta la eusiT T

Al

ios,

cuderr de dto,

A* vista d’ista advinhava-se
que este homem devia ter sido
rico, ms que algum d’esses
dramas, tão frequentes na vida
intima das fumilias e que tan-
tas vezes teem o seu desfecho
no catre de um hospital, ou no
fundo d’uma prisão, o havia
arrejado a elle para o chareo
horrivel da miseria, Oh! mun-
do, mundo, que de mysterios
encerras em teu vasto seio!

Aqueile relogio e aquella
corrente eram decerto reliquias
de que o nusso bomem jâmais
se quereria separar, é isso com-
prehende-se pelo que vimos no
capitulo anterior, quando Her-
minia deelarou no filho que não
tinha pão parva lhe dar.

O nocturno viajante acabava
de metter o relegio na algibei
ra, quando tropeçou n’um ob-
Jjecto macio e roliça, e que elle
iminediatamente reconheceu ser
um homem que estava estendi-
do no meio do caminho,

Como tinha bom coração e
ern naturalmente humanitario,
Erixeu-se logo sem receio,

rigo, coiw o fim de verificar sº
o sujeito estava morto ou ferr-
no, ou se era simplesmente al-
gum «felizr mortal, a quem
cs vaporca de Baccho haviam
transtornado o cérebro, De-
mais a muiis era à noite de sab-
bado para domingo, houvera
mercado na Sertã, segundo o
costume, —que adimirava que
alguns d’aquelles lorpas do ter-
mo, em vez de aproveitar me-
lhor os magros cobres na ccom-
panhia da familia, os houvesse
antes gasto vna bebedeira? De.-
pois, é isso tão frequente! Qu-
antas vezes topou o nosso ho-
mem com elles estendidos no
caminho, a horas adiantada da
noite, curtindo a respectiva ca-
delleira, ao par e passo que as
familias os esperavam afflictas

em casa?
*

* *

De subito 6 nosso homem sen-
tiu que lhe aperiavam a gar-
ganta co1no n’um cinto de ferro.

homem incapaz | de

cnejar diante do maior pe-

Não obstante a suaz mediana

agilidade prodigiosas. Por isso,
n’um impulso violento arrojou
de si o individuo que se lhe
lançara ao pescoço. Neste mo-
mento, porém, e como se espe-
rassem já aquella scena, de to-
dos us lados da estrada salta-
ram seis homens armados, de
pistolas em punho, O nosso
humem, que não esperava tão
repentino ataque, pela primei-
ra vez na sua vida perdeu um
tanto ou quanto a presenca de
espirito, Isto, poréêm, durou O
decurso de um relampago. Dei-
Xou-se amarrar sem proferir
ume palavra nem offerecer à
menor resistencia, pórque co-
nheceu demasiado que era inu-
til luctar. Passados os primer-
1o8 instantes d’este drama si-
lencioso, Carlos Sandoval per-
guntou tranquillamente, assim
«omo quem conhece de sobejo
2 magnitude do ‘ perígo, mas
que muito eonfia na propria
sagacidade e coragem.

(Continia.)

estatura, era dotado de fôrça e

Abilio David

 

@@@ 1 @@@

 

E

PRESBYTERO
Tomuu ordens de pres-

bytero no semanario de
Portalegre, e já ali celebrou
a sua primeira missa, o
nosso amigo José, Farinha
Martins, pelo que o felici-
tamos.
TSS a s. s

FERIAS

(

Vieram passar as ferias
do Natal nesta villai/ o

: E A
nosso’ amigo Joaquim Nu-
ma

nes, e s. ex. esposa.
= mtMN —— o
DOENTES

Conservam-se incommo-
dados de saude, os nossos|,
estimaveis assignantes, os
srs. Ivo Poderoso Barata
dos Reis e s. ex.”* familia,
.José dos Santos Coelho

À
undas e quintas feiras de to-
g :

sautificados ou femados, porque
1endo.o antão se fazem no
immediato, e sempre

CERTAGINENSF

h—,«,:’nr dos Falleiros, e vrjndí.zl:.t,:u-tns de execução aque o Mi-
pelo segundo rêo no primeiro|nisterio” Publico move contra
rêo, dito auzente cn:xndn,- por isua mulher, aquella Sebastiana
escriptura publica de 15 delde Jesus, para psde

maio do corrente anno, nas no-(custas é sellos v údivuta / no
tas do escrivão e tabellito d’es- protesso de palicia , eorrecional
ta comarca— Godinho— Dec]a-la que foi chamada, pelo “c

ra-se que as audiencias n’esteide furto. Certã, 18 de Dezem.-

bro deêe 1891.

O E

vizoa fazein-se nos dias de e-

íblé as semanas o HCHÍIO (IHÃS

José dos Santos Coelho Godinho
dia
por dez
horas da manhã, no “Tribunal
Judicinl d’esta comarca, situa-
ão no Largo do Municipio d’es-
ta villa da’ Certã.
Certã, 22 de
1891.
Eu Franeisco Cesar Gonçal-
ves, escrivão o escrevi.
=Visto==
Almeida Fernandes
O Escrivão
Francisco Cesar Gonçalves

Verifiquei a exactidão:

Almeida Fernandes

beeino Eria, aa iiiAc nlh

ANNUNCIO

dezembro de

Segunda Publicação

PELO Juizo de Direito, da
Comarca da Certã escrivão |
Gonçalves, e inve: orplia-!
nalogica por Manosl,
Antunes, do logar da Bichinhet=!
ra, freguezia d’Alvaro corremi
editos de trinta dias citando!

E
nbito de

maa nanão Rertacr am nantis n aac em

EDITOS DE 30 DIAS

Godinho, José Nunes e dores e legaturias des-|
: E A : DÃo os crudores e legaterias des-

Slllx;a e José de ]?ma. (Segunda publicação) conhecidos on moradorés fora|
romptas melhoras. PELO Juizo de Direito da|d’esta comarea, para dedu.ziri:x.ul

TT —— Cómaréa da Certã e cartório | seus du’em)s;.e bvn) assim e
ADIADAS do 4.º officio a cargo do escri- | tando o herdeiro Juséê Antunes,

Dizem os jornaes da ca-
pital que foram adiadas
as camaras.

T= o E ——

BEM ENTENDIDO

Parece que vae ser dada
uma estrella de metal no
canhão, como distinctivo,
.aos alumnos militares dos

. lyceus do reino.
E’ bem entendida a es-

“trellinha.
ANNÚNCIO

(Primeira publicação)

PELO Juiso de / Direito. da
Comarca da Certã, escrivão
Gonçalves, correm editos de
sessenta dias, citando Joaquim
Nunes da Silva Leitão, solteiro
negociante, do logatõe fregue-
Zia do Nesperal, d’esta comar-
Ca, e que se ncha «uzente no
Estado da Republica do Bra-
ml, mas em parte ,incerta, a
ra na segunda andiencia d’este
Juizo, postertor áquelle prazo
dos éditos, que comecarão a
Correr no dia em que se publi-
Car o ultimo annuncio vespecti-
vo na folha ofiicial do DIARIO
DO GOVERNO, ver: acensar.
esta citação e abi assigna-lhe o
Praso de tres audiensias para
Contestar, e seguir o% demasi
termos da eausa, té fival, sob
Pena deixevelias W acção civil

n om proce«!sb ordinario, nue
Fazenda Nacioval move n’óste
.Jl_jíz«) contra aquelle rês anzen
tee coutra Jósé Antão
Çl’t]z, Solteiro, proprietano, re-
Sidente, que foi, no logar dos
alleiros, freguozia do Crbecn-
do. dVesta mesma consarea e
Attualmente morador nesta vil-
la da Cerià, por transgressão
do Regulamento de contríbui-
São de registro de 31 de mar-
$0 de 1887 e para paágamento
2 Multa commiada no artoº!
988 1.º do mesmo Regulamen-
to, porque são solidariamente
responsaveis ambos os reos,
, 29m como dos sellos e custas
‘da referida acção, pela simulá-
ãão do valor e preço da compra
* uma propriedade, sita no”,

e sua mulher, rezidentes no
Brazil, em parte ineerta, para
todos os termos, até final, do!
nesmo inventario.

Certã, 23 do novembro de
1891

vão que este subscreve, correm
editos de trinta dias a contar
da segunda publicação d’este
annuncio, citando o marido de
Sebastiana de Jesns, jornaleiro,
do Mosteiro d’Oleiros, para,
em conformidade com o artigo
238 do Codigo do Processo :-
vil, assistir a todos os termos e

a “eBCONTOS PORG:
gonlony Auriias d Carbalio

PRÇO 300 RÉÊIS

Está conclui
tos, onde os nos ” e
agradabellissima leituva, pelo modico preço de 300 rêis
pelo. correro, |

O livro consta de 140 . paginas de texto, em que
colleceiunados quat: ree lindos contos, (ere 0 Jeitor adimiíva, póo
um ]mlo o s_vmp;!lhich do ideslé .(ª por outro o pruvor de lmgun.
gem, o elevado de estylo, o burilado da phrase, sempre correcta
e elegante. :

À verdade do que ufiançamos prova-o em parte à quauti-
dade de pedidos, por parte dos, que já ç(::xhec& 10 nome laurea-
do da gentil escriptora, que teem » edição quari es

Pedidos á ‘auctora em Reguengos, ou ao editor d
Martins Grillo. na CERTA.

Visto.
Almeida Fernandes

Fsl

da a impressão ‘Veste apreciavel ljvro de con-
leitores podem . encentrar àleunas horas de
om 32

estão rtaida,

amm
á

amente – de mento d’este Concelho.

EDITAL

À Commissão, do

Turso

Reeruta [de Grammatica Portugueza

122 R
FAZ saber que mo pro- AÁbilio David

*<nm)N davingo 27 de corren- Fernando Mendes
e hão de ser aflixados nas s. *
Pourtas das Iegrejas Purochi-| (Prnfessc:-re.sfllensmohv;e)
aes as listas dos mancebos _Obrª’ rld]gldª em harmo-
teem ,de preencher os|NMa cCom os programmas
os de reerutas dis-| dos lyceus edos candidatos

uidos às Yreguezias d’este

ac magisterio elementar e
Coneelho no setual anno, de- *

complementar nas escolas

venmlo os referidos mancebos
sollicitar d’esta commissão no|POImMães.
prazo de 10 dias, a contary Clom uma carta—prefa-

d’aquelle, À & mpetente gnia’ o do sr. João de Deus.

P:ll’él se ‘.lpre*,seularem aos Í.’Íu)l-i —s—e— ,
1 volume brochado 400

imandantes dos corpos a queí
forem dostinados. réis, cartonado 500 réis.
tertã, 23 de dezembro de RAA o
1991. NA CERTA 4 venda em
O Vice-Presidente, casa do sr. Manoel Joaquim:
Ántonio Nunes de Figueiredo| Nunes.
L(iuimzn’íi S |

VIKIATO HERMINKEO (Pseudoreimo)
S ANA Fsao

DRAMAS SANGRENTOS

om Crimes Nans Jnglezes em Fisbom

GRANDE ROMANCE HISTORIPO DE SENSAÇÃO
VYOLUMES ILLUSTRADOS COM 24 GRAVURAS
O3 Dramas Sangrentos ou Crimes d’uns inglezes em Lisboa.
são uma bella produeção que prende irresistivelmente o leitor,
arrastando-o, cheio de anciedade. atravez de todas as scenas
até final, pols é um romance palpitante de actualidade, de dia-
logo animado, descripções flagrantes de verdade, fidelissimo na
pintura de costumes, chelo de situações dramaticas, entrecorta-
do de mil peripecias habilmente contrastadas entre si.

CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA

Por semana um fasciculo de 3% paginas, por 50 réis. — As
24 gravuras, bem como as capas para brochura, gratis! 22 Per-
centagem aos correspondentes. ;

Pedidos à EMPREZA EDITORA 4J.J. NUNES & C.*
Largo do Conda Barão, Esquina do Boqueirão do Douro, Lisboa

: lansel . Siirando20, Rua d’Aleantara,

: LISBOA :

Fornece todos os artigos de pertenees para machinas e
exiderras de vapor.

Fulsoemetros e bombas a vapor d’acção directa para levar
agua à grandes alturas.

Dio-se gratuitamente todas as indicações sobre machinas
mortoras e industriaes.

Hombas simples para nocos
Tiraudo 1:000 litros por hora 78000 rs.
U SAOOAAES o o » 98009 »
4 cASODOS » 5 115000 «
SD D R A a » 183000 «

Estes , preços -comprenendem a valvula de suspensão. Reme-
te-se à tubagem de chumbo em conta separada.
ÂAos proprietarios de Caládeiras à Vapor
O proprietario à 3sta estabelecinento acaba de adequerir na
na última viagem ao estrangeiro * ex>luz.v> de venda em Pors

acontecíimentos de d3l de janeire
BA
MINHA PRISÃO

a d e iN UMOSLOS MUes
o Barão, entrada pelo Boqueirão
520 1.º acaba de ox ( fico livro com o
tulo acíma, contendo 284 paginas, 3 bonita h:ih,,g.)v o
da a côres. Este explendido livro que é de sensação, descreve
unicamente «os aconteciaentos do Portou em 31 de janeito, e a

prisão do tenente Homem Christo.p — Nínio
Acha-se á venda no escriptorio da Empreza e nas princi-

paes livrarias de Lisboa Porto e provineias. E EIHAS
Remette?se franco degporte, à quem enviar a sua por-

tancia, em estampilhas, ou val do correio-

00 rveis

com escriptorir
do Duro

ti-

1 A Empreza edi
Em Lisbea, no L:

or à venda tm m
e om

retu É

al, do pó dezemcrustante e antecrustante pare eguas ca
sulobras e aguas do mãár, evitando ter de picar caldeira
à formação de cresta que as deter
a e cA SA
Os úaystariss ds Áglrio
GERVASIO LOBATO

POR
Komarce de grande sensação, desenhos de
Manoel de Macedo, reproducções
prototypicas de Peixóto & Irmão

QON]D)EÇ:&ES DA ASSIGNATURA

Em Lisboa e Porto distribui-se -semanalmente um fascicule de 49 pa
ginas. ou 4) e vma phototipia, custando eada fascient a modica quanti, de
60 peja. pavos no actée da entrega. :

Para a provincia a expedição será feito quinsenalmente eom a maxima
regulandade, aos fascieulos de88 paginas e uma phototvpis, custando cada
faseiculo 120 rêis, (ranco de porte.

Para fóra de Lisboa ou Porto não sº envia fasciculo aigum sem qua
pruvimnelihv se tenha recebido 0 . seu importe que poderá ser enviado em
estampilhas , valles do correio ou ordens de facil cobrança, e nunca em sellos
forenses. y É S

As pessoas que, | Ara economisar porte do cnrreio enviarem de rpda YOI
a iniportancia de cinco ou mais fascivulos rereber%o na volta do correio aviso
e receprãos ficando por este meto certos que não hbouve e;tmvm.

Acceltam-se correspondentes, que deem bouas referencias, em todos as

»rras da provincia.
tsrr;ºg- ãn correspondencia relativa dos «My.—berio_l do Porto» deve ser
dirigida franca de porte, ao gerente da Emprezs Litteraria e Tvpographica
ÍBO,Rua de D: Fedro lã&—?om.

 

@@@ 1 @@@

 

‘ Emnnz«a IN%U’ZTBIAL PontucuEZA

Soeiedade Arnonyma- Responsabilidade

Brriaginense
f’ª:iiª

Limitada

CAPITAL SOCIAL RS. 450:000:000 — CAPITAL REALIZADO R2. 180:000:000
SEDE-RUA DE LUIZ DE CAMOES 115-SANTO AMARO, 1 ISBOA
Adresse telegraphico SÃÁ N TAMARO— Telephone N.º 168

– MMm

Esta Empréaa proprietaria das officinas de construcções metalicas em Santo’ Amaro, en-
á S

carrega-se de fábriear,ffundir, construir e collocar, tanto em Lisboa e :

provincias, ultramar, ilhas ou no estravgeiro, quaesquer obras
eivis;! mechanicas:sou maritimas., Ácceita portanto encommendas

us &rredóres, como nas
de ferro, para construeções
para o fornecimento de traba-

Jhos em que predominem estes materiaes taes como: tgl/mdos, “z;ígamenms, cu_,zm/a.«*, escadas
randas, inachinas a vapor e suas caldeiras, depostitos para agúa, bumbes, vetos e rO
n.08 pura: tran’mssão, barcos movid:s’ a vapor, estufias’de ferro « vidro, fogões, pontes

àpara estradas e camnhos de ferro, canalisacções, columnas,
De tubagem de ferro fundido para cancli

cecorrespondentes.

— Diametro interno () Comprtimeníte em metrós, Diametio interno

cação de aqua
om deposito grande quantidade das dimensões do mappa seguinte, E

etc: fem” sempre
as de liga-

ICumprimenio em rmetros

rli Bollegadusy Metros

Pelegadas( * Metros Fotal Í Util
S / F ; Í 2
= |

11 /2] 0,030 1880 Í 1,829 |[ =*>6 1 o0150

2 0,050 l 1,0001 1, 17940 |.// 7 ,| 01%

21) 21 0,062 21D SBD , pl 0200

3 0,075 “ 210 a a 880 l ,) 0,250
ió 4 2 0;100 ,, 210 22670 |[ 1 0,300

aN, Sehos de QO,125,4 12,75O, [ 2680 16 //0,400|

*Total Vi

 

3,100

Í

H 3,000
o8, 100

|

4

|

3,000
| 3,000
|, :3:000
| /3,000
| .3,000myeEstes tubossão todos garantidos/para a pressão de 10 atimospheras, fabricando-se:. para as
dores pressões , por encominenda, especial; e serão envernizados quando o freguez o exija.
Fara tacilitar à entrega de pequenas encommerdas de fundição tem um ‘ãeposizo na Rua

sd Vasco da Gama, 19 e 21 ao Aterro, telépgone, N.º 29, onde de encontram amostras, pa-

& Te rqde grandes ornatos e em geral o necessario
Suaquer encommendas deé fandição. ”
soda a eorrespondencia deve ser dirigida À.-

Ah *
Pa aTSDS: a B ti ss

7.Lcópg,fdo Stapleaux Ã

OS GOMPANHÉIROS DO PUNHAL

me ed ramatica de wrande sensação

Grudaseão de Degnein Qun
é o

fn o R DS SSA 2R JLGPTFDO o o
Os cômpanheirós da punhal», eseriptos pela no.avel penva do romancis-

t2aeLa. Stapleaux, o segundo Punson do “lerrail, um outro Alexíndre Dumas
p 8 dªª.queli s livros que desde 0 principio prendem o Ieitor qunto ex
tr’ rdinatiamente possívil, tão bém escripto ésta é tautas são as scenas que
apresenta da maior Sensa.ão. y

«Os ,companheiros do punhal». e à obra maãis potente de Lreopoldo Sta-
plíaun, o sumpalhicó ávcior de tantos romances que Purtugul ainda desco-
Y hec

“Nullca a súa imágtnáção andaz e firilante se revelou tão efficazmente
somopna espantosa conéepção d’iessa palpidânge histeria dos «LVompanheiros
do .unhal»s tão variadáa, tão fertil em peripecias dramaticas e que reve-
em um dramá invsterióso que foscommove e captiva.

Coúdições Wassignatura :

Publicar-se-ha em cadernetas semanzes “de 5 folhas de 3
paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo miodicissimo pre-
ço de 5O réis. : D i

Brinde a todos os assignantes —

SENHORAS— Um bonito annel,

CAVALHEIROS— Um dos melhores almanacks para 1892,
ou um bello kalendario em cliromo, óu um prato de faianças,
oti 100 cartões de visita cóm 0 fióme.

A empreza Aá2O c p. a Qquem se responsobilisar por 10
assignaturás / d Ú

: Pedidos a GUILHERME MELCHIÁADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 e 5—

EUGEN lr(‘) SUE
Os Hipsterios do Vavá

E&plêndida Cdicão INoktrada com 200 cratccnas

Esta obra magistral-do. immortal, romaticista, Eugenio Sãe,
. AAppareceu agora em edirão popular & 60 réis cada fasticulo

semanal, illustradua com 200” mugnificas gtavúras idtercaladus!

no texto.

E CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
Enl.L[;_?vagn — Um fasciew.o semanal de-16 pugihas, éêm
ande,, duas dúimnas, pasó hó deto “df Entrega; 60 reis;
l-_l::“k IOEVCIO 4 qn nto. Ae) o -paginia, adiantada
é U vexe

para construções Ccivis, e onde se tomam

/7 > EMPREZO INDUNTIRIAL GRTUCUEZA
ABISTMT ISumT=NSBDARSS —

Joba Esta
A P, FRANÇCO

Deposito le tubacos, vi-
veés fanquerias fazendas
de 1ã e séda, chapeos ferra-
gem, quinquelherias, papel,
vellas cera, drogaàs, . tintas
etos . :

nte
a
tompanhiá de Seguros

Probidade
É

Empresa Litteraria
Fulminense

Rua do Vaile 37 a 41 é
Rua Nova 1
=ECERTA==

Agoe
D

——ª%ist nh —
). . GARVALHO

Neste estabelecimento eficontra-
&é um váriado sortimento dé fazen-
hdas brancas de algodão linho, e se-
da, mercearia, ferragehs, quingui-
lheias, linho, sotla, calçado, áço, fer-
TO; r,elogios. americanos de mesa €
de parede, ditos com pezos é de pra-
ta para algll)eíra. rôwolvers, espin<
gardas, TIouçãs, vidros, eamas de fer:s
kro eloutá de cozinha em ferro esmal-
tau6, ete. ete, ete; ã
Agêntá da Companhia de sé

guros 2a
==TA GUS=—=
Rua Serpa, Pinto
s OERTÃ =

PESERIOS TA NIAR BENÉDIOS DE 2YR

Vigor do cahbello de AFer,—lm
9 cabello se torne braneo e restaura ao ca)
galho à sua vitalidade formasura.*

pede úe
bello gf*i-
. Peitoral de cereja de Ayer, O reme-
dio mais seguro que ha para cura da tosse, bronchi-

te, asthria, tnberculos e púlímonares.

. Extíracto composto de Salsaparri-

Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar

O torpo e ceura radical das eserophulas. º u

? remedio de Ayer contra as se.

1õES. — F-dras intermitentes e biliosas.

:Tndos 0 remedios que ficam indícados são altamente concentrados de ma.

eeira que sahem baratos, por que um vidro dura muito tempo. À
Piliílas catharticas de Ayer,— O melhor purgativo, suave-
inteiramente vegeial. : UU U UAA
ti Yhosubhato de Borsford
É Faz uma bebida delictosa addic,

nando-lhe apenas agua e assucar;
um excellente substiiuto de limão;
hnx’çtlssimo porque um frasco dur
muito tempo.

Tambem é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia €
– dôr de cabeça. Preço por fraseo 660
reis. e por duzia tem abatimento.— Os
Vepresentantes James Cassels &
s; rva de Mousinho dá Silveirá, 25
1º—Porto, dão as formulas ao
uacultativos que as requisitarem

Ferfeito Desinfectante é
purificante de JEYES pará

des’nfectar casas, e latrinas; é exceliónte para tirar gourdura ou nodoas de rou-
pa, limpar inetacs, e curar feridas.

Vçndc-sç em todas as principaes pharmacias e drogarias.
Preço 240 reis. : –

A AVÔ, o fomance mais bello de EMILE RICHEBOURG,

X ! deveriater
Ppara os seus eapitulos apenas os seguintes titulos:
«Orgulho», «Maldição», «Arrependimento e remorso,» «Expiaçãos

«A Avo» «Mãs e Filhas. . s

– N’esta obra, cominóvedora pelas peripecias extraordniarias quê a re-
yestem, quasi todu a acção gira, com a duração tremenda dos seculos, em
tórno dos tormentos d’uma fidalga em quem à soberba e orgulho da sum
crigem suffocaram 6s senlimentos de mãe, para a deixarem mais tarde na so-

mueis vida des velhos,
Mãe sem filha… avó semteta… tal é a esmagadora synthese dos
indescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
arrependimento , e pelas lagrimas—lagrimas terríveis que farão vibra de
‘euterhecimento todos os leitores de coração. Í :
: Brinde aós âssignantes
Grande vísia de Lisboa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
MVoiseano. Representa com fidelidade a magestosa, praça do Commercio em
1ndo o aeu conjoneto, 45 ruas Augusta, do Ouro, e da Frata, & Praça de D
Pedro 1V, o theaaro de D, Mariãa o Castello de S. Jorge,as ruinas do Carmo
ete. Mede em estenção 72 /por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
perfeita vista de Lishoa, que até hoje tem apparecido. —
Condições da assignatura

. Cada caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 30 réis, pªàºª nô
aclo da entrega. :

A wfmíi.s; na em preza edictora Belem & C.—Rua da —PaúsupG
n.º 26=Lishoa.
S TEWZ MOSQUEJIEIROS

POR
‘ALEXANDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MÁGNE, .
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOÔs

CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º—08S TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão

diculos semanaes,os quaes serão levados gratullamente a ºªªlr
dos sis. asslgnates nas terras, em .que houver distribujção orgt
hisada. ã ; sa
2:4 – Cada fáscleulo Gonsta de 4 folhas de 8 paginas, f:ã
fáato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gra

ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá . aloto
disso multas grávuras Intercaladas no texto. . á
3. —O preço do cada fascleulo, não obstante a gran

< oquantidade de materla, a nltldez da limpressão, e o Sâçglíi:l’
feito para consegulr excellentes gravuras e magnlficos ehromo*,

vaLozo—Rua dos s, 1— LISBOA, Retrozen’o

lidão desconsolada e fria d’uma existencia despida dos carinhos queisão a —

é apeénas de 100 rels, pagos no acto da entrega. ES
u 4,º—Para as ín-ovlnclas, ilhas e possessões ultramarif
nas, as rêmessas são francas de porte. ? : AA
BET Ãs pessoas, que desejarem assignar nas te;rl:ºª: S
que não haja agentes, deverão remetter sempre à Emp
impórtancia adiantada de 5 fasciculos. — ss À
iToda a correspondencia! deve ser dirigida á EMAE”S .
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora de AA&ANA o A ESA AN SNAA