Certaginense nº109 19-11-1891
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Anno M
QUINTA-FEIRA 19 de novotbro de 1891
Numero 109
Administrador
nl An Eriilo
ASSIGNATURAS l
Anno. . . 18200-—Semestre. . . SO0=Trimestre, . ..300
Numero avulso…40=Brazil, anno…55000 Africa,
1auno,…24000 Fóra da Certã
cobrança.
Tada a correspondenvia, dirigida é redacção, ,
acresce a despeza da
DIRECTOR
Jonquim Martins Grillo
FOLHA IMPARCIAT
REDACÇÃU ADMXXISI’HAÇÃO E TAPOSRAPHIA
Travessa Pires, N ‘1le 2-CERTA
Editor respunsavel
SND Biris franesÍ
Ire
IReSeL
ições, cada linha
| PUBLICAÇÕES RNA ;
No corpo, do jornal, cada linha ou espaço, de linha’, |: 80
Annuncios, cada linha eu espaço de linha, 40 reis
ou espaço – de linha.. 20 reise=
Annuncios. permanentes,. preço, convencional. O sre
jassignantes teem o abatimento de 25 p. c.
CERTÃ
VIDA NOVA
O periodo politico que
vamos atravessando é dos
mais graves e melindrosos
na vida politica d’uma na-
ção. Por toda a parte, uma,;
derrocada geral, Não hai
“convicções, não ha abene-
gação, nem 1asgos de ge-
nerosidade. Tudo se afun-
da n’este tremedal immun-
do, em que não vislwmnbra;
um raio de esperança. No
meio d’este tripudio infrene, :
d’esta degringolade tremen-
da, impera o estomaçgo, do-
mina triumphante o abjecto
sentimento do egoismu. 6)
horisonte carrega-se de nu-
vens culiginosas, ameaça-
doras, avisinha-se o desa-
lento, e com elle; necessa-
riamente, a desesperança.
LEstamos a dois passos do
abysmo da Dbancarrota, e
encaramol-o eom à ” crimi-
nosa indolencia de verda-
deiros arabes.
Se agorã&, no momento
historico em que nos encon-
tramos, rebentasse a immi-
nente conflagração da Eu-
Topa-—e nada é tão facil–
a miseria mais completa
anuiquilaria talvez esta ra-
ça degenerada, O especiro
terrivel da fome dominaria
acima de tudo, com o seu
sinistro cortejo de horrores,
estrangulando a victima
em innumeros cintos de ter-
ro, qual polvo com os seus
mil tentaculos.
Nos arraiaes da política
milante não ha colher um»
esperança. No proprio parti-
do republicano, onde pare-
ce que devia imperar o rei-
nado da justiça, da mora!i-
dade e do bom senso,o desa-
nimo é completonos espiritos
sinceros. Era ali que mui-
tos punham ainda tod+i a
ços, com a rude franqueza
Qque sempre me caâructeri-
sou.
Ha muita gente que fáà-
la da Republica, só porque
é moda, porque ouve falar
d’ella. Todavia, se lhe per-
guntarém 0 que 1isso é, c
a que fins visa, mostra im-
mediatamente que nada
percelje. À razão é simplis-
sima. É’ que os seús jorna-
listas, 03 seus oradores, os
seus . escriptores, os seus
propagandistás; eomeça-
ram por escrever e falar
como para um publico Já
largamente illustrado e co-
nhbecedor de exerciício dos
seus direitos e dos seus de-
veres. Nadua ensinaram, na-
da leceionaram, nada ex-
plicaram.
Isto Um erro e um
erro enorine.s Pintaram no
povo ignoranto e ingento,
tol
entre bújulações crimino-
sas, um futuro mar de pros-
peridades, em que tudo na-
vegari
dos. AÀ sua propaganda, jé
mais presiiu um fino eri-
terio, alliado à um sensato
piano de reorganisação. Era
só desorganisar, deitar a-
baixo— perfeita campanha
de’ descredito. Em wvez de
oppórem idéiaaíidéia, prin-
cipio à principio, dottiina à
doutrina, estabelecento pa-
rallelos, Jevantando con-
frontros,. vencende com a
logica da, argumentação
cerrada e bem dirieida, fi-
Zeram exactamente o “eon-
trario. N’um dia, os minis-
tros éram, uns ladrões, uns
miseraveis, o diaho a qua-
tro. N’outro dia, o rei .era
o s
a
a sabor de nós fo-
queza, procedendo “assim,
com que direito é que a
esperança de resgate n’um
futuro Proximo; mas já nã
succede assim. E porquê?-,
Vou dizel-o em largos tra-
brigar os monarchicos a
respeitarem s pessoa do
presidente, que é, neste ca-
&o, o chefe do Estado? Pa-
ta que nos respeitem, .ne-
Ccessario é Gue respeitemos
os outros. Bom eú mau, o
rei é ainda o supremo ma-
gistrado da nação: emquan-
to o paiz não substifuir o
sceptro pela cadeira presi-
dencial, mandam as Jeis e
à boa educação que o res-
peitemos:.
Ha quem, embálado por
esta nefasta propaganda,
esteja hoje no pleno con:
vencimento de q!'(:c, vingdn-
do ámanhã a Republica, no
inelhor dos mundos pessi-
veis! Nãomais se pagariam
impostos, não baveria mais
direitos que reivindicar e
como consequentcia. logica,
não mais deveres a ceum”º
prir; que finalimente se ha-
via chegado 4 suprema as-
Í politico-s o ci al
gnoram, portanto, que
quella fórma governativa
slentfca apeévas tm)
NÇÃO
Ã
Gi
Ppasso
na larga estradá do pro-
gresso e da civilizaç
A mareha evolutiva: dos
povos jámais recorcheu
barreiras 4 aspivação insa-
ciavel da sociedade: o que
hoje representa nm lugo
so l)in’:l a ÍÃW’C“’ÍÚ na sen-
da cnorme do’ p
ÇI’CS! Jc te j
mui potco no dia pomedizs)
to. L: inonde marche não
é uma phrase «asia de sen-
tido.
*
á * .
A Fepublica ha de tam-
bêm lençar impostos, por-
que estes são imprescindi-
i Veis. Todos teem x
.obrigação de contribuir, na
um bandido, um trajdor,âesphera das suas fôrcas, pa-
coisas pavorosas. Principi-”
os, dontrinação, nem som-,
bras d’ella. Ora, com fran-.
Republica hade ámanhã o-‘
ra o bem da communidade.
O que a Republica póde fa-
zer, o que tem mesmo de
fazer. é reduzir esses im-
postos, se quer ser um re-
gimen de m-;ralidaêle e de
justiça. Isso, porém, não é
obra de um dia, nem d’um
.mez, nem d’uu anno: Leva
dia seguinte estariamos nos
muito tempo, e precisa de
vontades energicas,, per-
severantes, de homens de
ácção, que reunam á since-
ridade das suas convicções,
vastos.. conhecimentos
scientificos, uma nitida
comprehensão do meio ex
que vivemos, e um decidi-
do empenho em setvir bem
à sua patria.
Depois, preciso é con-
fessal-0, o partido republi-
ano—que se tornon agora
o partido dôs, Salgados, dos
Alves, dos ‘Tretas, dos Ne-
ves, dos Peras, -dos Ansel-
mos é d’outras figuras. que
nenr teem muais moralida-
de, nem mais críterio, nem
mais intellecto— foi de ha
muito invadido por uma
horda de especuladores de
especies varias, e por uma
praga damninha de insi-
guificantes, que mais o te-
em desacreditado do que
feito progredir. Os magna-
tes,, 0 trumphos — salvas
honrosissimas excepções—
lisongenvam u vaidade ir<+
ritante d esses zeros, para
que estes, por sen turno,
os lisongeassem tambem, e
05 guindassem aos pinacu-|
los da fama e ás. colloca-
qões preeminentes: ;ÀA insis/
ainfeaneia romon foros. in
u como à rà da fabnia,
deu-se ares, impoz-se, pe-
sou na massa geral das
opiniões do partido.
Espirito que tentasse re-
agir contra este deploraivel
estadlo de coisas era irre-
mediavelmente — esmagado.
Em volta delle, formava-
se desde logo a ehamada
conspiração do silenciu. Se
a tactica falhava, 0 que
acontecia algumas Vezes,
porque o jornalista era em
todo o caso disuutido, fala-
do, ouvido, nos arraiaes
contrarios, ou mesmo n’uma
boa parte do partido, pu-
nha-se em acção a formi-
davel arma da calumnia,
E’ um verdido, é um cs-
pito, nõo é republicano: di-
zia-se. .O ser-se republica-
no, segundo os, taes, impli-
cava lotro, naturalmente, à
obrigação . de encobrir, e
até defender, aos .confrades
toda a casta de maroteira,
Quem: não fizesse, isto
não era bom republicano.
Não, está, má, a, doutrina,
como se vê, Consequencia,
logica: o partido tornou-se
— salvas digas excepções—
um valhacouto de , vadios,.
de especuladores sem con-,
vicções; sem caraçter, de
insignificantes, cheios, de
vaidade insolente, uma. su-,
cia! D’aqui a naturalissima,
nos & republicanos,===n
e republicanalhas. ,
; ,Os, resultados de, tudo,
isto vêem-se. . Pela. minha.
parte, declaro-o com à mai-,
or franqueza, tenho a con-,
sciencia de haver cumprido,
o meu dever, senão com, a
pericia, de , um poliítico —,
porque pouco, valho— ao;
menos: com a nrerefutavel
sinceridade d’um . crente,.
quér .cont,, a, minha pálavra
insignificante, mas enthusi-.
asmada pela fé nos principi-,
os, quer. com a minha penna.
de obscúro jornalista., Sem-.
pre , me insurgi, contra a.
inareha das classes dirigen-
tes do .meu partido, ainda.
que. sigo os principios e,
deixo os homens, que são,
como.. os homens, se. não.
podem separar inteiramen-.
te das idéias, eis porque eu
combatia aquelles e defen-.
dia. estas., Podem . talvez
qualificar-me, de , despeita-.
do, porquelhes falo, comes-.
te desassombro, e de cab*=
a levantada. Enganam-se.
Nunca sollicitei as. boas-
graças dos archiflamincs da
Republica, dos., qila(«s mo
COnservei sempre prudente-
mente afastado, porsue tn-
mente aquillo que valesse,
e só isso. Mais nala.
blicanaceos,, republicanagem
classificação em, republica- —
susceptiveis de errar.. Mas,.
tendi. que havia de ser só–
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Quando todos os patetas
e especuladores entoava:
loas a insensarvm às e –
ças dirigentes dos deuses d:
jovên democrackt, em dl
par com outros jernalistas
de sabido merecimento
embora diminutos em nu-
mero, luctavamos no cam-
po do radicalismo puro
contra a má orientação,
conta os acordos vergonho-
sos, contra as transigencias
insensatas… que as tive-
ram em todos os tempos
Quem tmha razão? Os fa-
que
ctos vieram mostrar
ella estava do nosso lado.
A Historia, tribunal supre-
mo é incorruptivel, falará
um dia.
Chegámos à um perio-
do de inteira descrença.
Não vejo no partido repu-
blicano nem homens, nem
opinião, nem convicções,
nem caracteres capazes de
levantar esta nacionalidade
abatida. Tudo o que ha de
honesto, de talentoso, de
illustre, de verdadeiro va-
lor moral, afasta-se, retra-
e-se, foge de vir á supura-
cão, em face do que ahi se
patenteia. TIsto mesmo dis-
se-o ahi outro dia um jornal
monarchico, as Novidades,
e disse-o por muito boas
palavras e com bem funda-
das razões—até os.repu-
Dblicanos sinceros e hones-
tos o conftessaram em coun-
versas intimas. Digo-o com
a profunda magoa d’um re-
publicano convicto, que se
tem sacrificado em prol
d’um principio, d’uma idéia
sacrosanta.
Perante este montão de
ruinas desoladoras, o que
resta?
Appellar para nma nova
camada, para o futuro, que fralidade e com o tino,
só nelle confiamos.
Novos homens, vida no-
va!
Ábilio David
—— DD RRD<DD Dc
NOVO JUIZ
Jé tormou posse do seu logar
o novo dJuiz de di 3 d’esta
Comarea, o sr. dr. Affonso ‘Oli-
ha pouco
transferido de Idenha a Nova
veira – Fernandes,
para esta villa.
Cmnprimentamos s. ex.*
E EE Drtss taan
DOENTE
Está bastante incommodade
de saude o nosso estimavel as
siguante, sr. José da SivaCarva-
lho, de Estromoz.
Desejamos promptas e com-
pletas melhoras a s.ex.?
TD AAA cA )
«CAMPEÃO DO ZEZERE»
Recomeça brevemente a sua
pubheacção, este nosso volle;
de Pedrogans Grande.
ELEBIÇEE S
t ES ZS
(a) &f, ]T ‘& |
s Fó —L
14 Pelo eserutinio das eleicõos
municivaes de Lisbou, a lista
de protesto, «aceentuadamenta
republicana,» ficou veneida. Re-
gistamol-o com um certo pesar,
se b(ill! l,ll a A0Sssa CONSCIGNEIA
de ha muito nos falava da’ma
mfesta incapacidade
menps evidente
dos – ho-
s huje da demo-
pem azgo-
itdóres
va os pulitico:
resultado da sua po
NINASIDO q
Álcqp.l..m n
o
nos tivessemos en
hossas surpeitas de d
tá,
que o partido republicano, qual
se auba constitiudo, désse wuma
amuostra da fôrça que apregoa
vam mas que para 08 republi-
canos não historicos jera uma
simples fanturronada irrisoria e
depioravel.
Após o triumpho nas últimas
eleições para deputados vein o
cheque n’umas eleições munici-
paes d’onde todos tinham tudo
à esperar menes o governo €
para a8 nudzes o espirito do po-
vo estava mais do que prepara-
do.
Seria a volubilidade d’esse
povu-o agente de tão oppu.—*lz’.;º
mavifestações perante à – urna?
Pensará elle boje uma coisa,
amanhã. ontra? Tulvoez. Mas
para que acseitassemos isto em
absoluto seria necedessario não
termos que condemnar dentro
dos’ nossos, não termos que las-
timar os processas políticos de
chamado corpo do partido, &,
nwum grau relativamente eleva-
do, à atritude, nos ultimos tem-
pos, da imprensa l’qmb_hcnnr.’
Um povo é um mixto incom;
prehensivel, onde resaltam dois
feitios especiaes—o de«cocotte»
e o de crim Aquella — não
eria amor & ninguem, não abre
pr “ns proncnciadas, não
se manifesta por nenhum
mante senãto diante d’elle; esta
vace sempre com quem melhor
a trata. / 1, até certo”, ponto,
uma sptinge. Mas auanto mais
um partido luctar com a vecda-
de e pela verdade, com a mo-
quanto
melhor lhe mostrar a justiça
do seu ideal e os beneficios ge
rnes que d’elle podem provir,
mais a primeira d’aquellas pro-
pensões será atrophiada pela
segunda e mais depressa elle
chegará a ter a auctoridade do
ceriterio que éo unico guia pres-
tavel nos destinos d’umanação-
d Setfa, por outro lado, à com-
pra de votos a causa do desas-
tre?
Serinm. as reconimendações
do governo aos chefes da buro-
eracia e d’estes” transmittidos
nos seus . subordinados? Mas,
n’esse caso, aAs mesmas com-
pras é as mesmas recoimmenda-
ções se deram tambem nas úl-
imas eleições. para deputados,
vemo não venceu. Dir-
y sobre cste ponto! que,
rieos, ninda não prociamados
comao o estão agora, quem di-
rigia o leme’ da Idéia Demo-
a Maos cae sº nos
arimos Qquêe emão, não co-
mo luyj & 0 povos
muito – d
p u baje pensa,
18590
Fç
nsava d’el-
ve. d
lées e
então como hoje, evam os histo-
mos Fºbl’f’ a sua HÍ’-H”‘lHl aetu: >
devia ter ga E tel-v-ia
conseguido, estumes certos, se
pronaguanda, em vez de
ser de descredito intimo, pai-
á Sua
s, deixando. aos ho-
inens mais eminentes do parti-
lo, o pesado, o difficilimo . en-
cargo de conduzir opintão
públicas não incensando as nul-
iidades que abhi vemos mnos
pineares da fama e nas culmi-
nansias da veneração; fazendo,
emfim, que « Us orgãos, em
lugar de inser vesenhas de
&nerao
mente, rei, trabalhassem leal-
desintrigantemente, no
campo das convieções, no ca-
ininho recte da política desei-
plinada.
Não venceram. Queixem-se
de si e aprendam, que talvez
esta fôsse uma das poncas oc-
casiões em que n povo quiz
mostrar-se Justo.
Fernassdea Nendes
ne
ta ueilla a e
1 Pedrogam Gran-
elia Mo-
raes Davi: RS A BODIHS
nha D. Anuinda Máraes da
Criuz.
Vidram esperar suas ex ,
que se acbaviom hospedadas
em casa do nosso ceúinmavel às-
signante 0 sr. Joaquim Maria
das Neves, seu esposo é tio, «
sr: Antonio Joaquim Simões
David, e o nosso tu Julo
da Conceição.
ST UA N ANC PS ED adi
SAHIDA
Sahiu d’esta villa para Pe-
trogum Grande, à ex ” g
D. Piedede Moraes Carneiro.
*
Tawbem sahbiram para Lis
boa, os srs. Antonio Pires
Franco e Antonio E. Torres
Carneiro.
N AAAn
REGRESSO
Já regressaram de Lisboa,
os srs. João da Silva Carvalho,
José dos Santos Coelho Godi-
nho, e dr, João Ribeiro d’An-
drade; e da Figueirada Fóz
‘dorrespondencia
«’U_?’Cn 48 )1(:1()8 eampos ()l’.)Sf
SANTAREM
16 de novembro de 1891
REUNIÃO
DA
ACADENMIA
Às acções nobres, dignas,
devem sempre merecer à ap-
provação geral, a estima una-
2ime: especialmente quando el-
las partem da joventude.
D joventude, sim, e da jo-
rentude feliz que, geralneénte,
não pensa nos abrolhos da vida,
nas infelicidades que à cada
momento tolhem os passos do
homewm, que continuadamento
se lhe antepõem; da juventude
que só vê o mundo pela prisma
bello, olha a vida só como um
mar bonançoso, desconhecendo-
lhe o encavellado medonho das
tempestades que a cercam.
Na epocha actual, em que
campeia o egoismo, impera a
ambição e abunda o amor de
nós mesmos; em que se escar-
nece a dôr em vez de se lhe
antepôr o linitivo; em que se
abate o humilde em vez de se
amparar, de levantal-o; em
que, louge de se obrar o bem,
fuzsc gala no mai; em que,
nWuma palavra, tratamos de nós
e só de nós, sem attender-mos
à& que podemos . prejudicar ter-
ceiros, é digno do . nosse lou-
vorv, é digno de que à impren-
sa o espalhe «ovs sete ventos da
publicidade, o procedimento a-
levantado, Rhonroso, nobre e
digno da academia santarena.
Os seus membros, os briosos
alumnos do lyceu de Santarem,
do meio da sua vida de rapa-
zes Wehzes, , na sua joventude
alesre, acabam de patentesr
que nos seus peitos os collegas
teem um coração dedicado, os
.l:;sprotuguln? da. fortuna um
abrigo, & caridade um altar.
Ver à classe academica à
quem muis tarde são confiados
o0s cargos superiores do paiz,
pela ustiação * que :u?quir
nas cescolas, proceder .digna-
mente, é ” uma esperauça. Ver
uma pequena parcella d’essa
celasse, a academia de Santarem.
animada. dos. mais caridosos
o sr. Maximo Pires Franco.
i MMAA —
Agrodecimento
i Nwunes Pereira Bernardo,
retirando-se d’esta villa, e não
the sendo possivel. despedir-se
de todas pessoss de suas
relacões, tnbko “por este meio,
scendo o seu limitado pres-
titho, em Lisboa, Rua ‘de São
Erancisco de Panla, N.º 492
ESTADA
Tambem esteve n’esta villa.o
sr. dr. Francisco Nogneira Ba-
rata Reivas, digno administra-
dor do concelho d’Oleiros. ——
— en aEEORREAA— ——
REGRESSO
Jjá fegressou a esta villa o
sr. dr, José Carlos Ehrhardt,
digno facultativo d’este conce-
BrosiguasreNso esposa.
Lyceu, que fez a tineza de
sentimentos, é um SyYmptoma
que enthusiasma, exalta, co-
move!… ;
Os que, nó meio da felicida-
de, se não esquecem dos que
são menos felizes, merecem s
nosss5 respeitos e não nos can-
saremos de exaltal-os.
*
No dia, 11 da corrente . xeu-
BS aBAIA 0 mo gcA
Jonquim Maria – da Silva, d
gnissimo e illustrado Reitor do
y : a
ceder para tal fim, à academia
d’esta cidade, afim de tr.
d’um assumpto
que bastante
dação d’uma
ca [)ÍU’ÉL 5U
POLTESLAA ,
Convidada para t
enemeritos iniciador á
EA ieladores, ós aca-
demicos “Affonso Ma,
: MHarques de
Sousa, Joaquim dos Reis “1
gal, e Evríest o
S cro e Mendonca
COMPAreceu, nà sua mtª”hd’xde,
actar
de caridade
& honra,a tun-
*aixa philantropi-
COSTreros estudantes
al fim pelo
Tomou à preside
Ã[. de
lhante
num
3, que, bri-
Aisenrso, expoz o fim
para que a acvademia tinha sido
convocada. Discursaraim tam-
bem os srs.: Alberto Sabino,
Reis Torgal, Cabeça, Bertrand
e muitos outros.
Seguidamente procedeu-se à
votação da conimissão encarre-
gada de dirigir os trabálhos e
administração da caixa, ficando
assim composta;
Presidente— Alberto Sabino
Ferreira.
1.ºsecretario -EFrancisco Mar-
tins Griilo.
2.ºsecretario–Krnesto Men-
donca e Silsa.
Thesoureiro—Antonio —Al-
ves da Costa.
Depois dos academicos eleitos
tomavem os seus logares, foi
proposto que se promovessem
alguns saraus a favor do cai-
xa, o quefoi approvado por
unanimidade, e procedendo-se
4 eleição da commissão directo-
ra ou promotora dos saraus, fi-
cou assim constituida:
Presidente— A ffonso – Mar-
ques de Souza.
Secretario— Maneel Anto-
nio Monte.
Thesoureiro— José Baião.
O sr. Eugenio Silva pediu a
palavra e offereceu uns estatu-
tos que elaborou, e que breve-
mente serão discutidos.
O academico sr. Cabeça pro-
poz que na acta se lançasse
um voto de louvor e agradeci-
mento ao digniasimo Reitor do
Iycen, pela umabilidade que te-
ve de ceder uma das suas sa-
las para a reunião da acade-
mia.
—Está aberta já a subscrip-
ção entre os academicos, que
váe bastanie adeantada, para.
S darem os saraus a favor
da Pphilantropica.
— A presidencia geral’ da
philantropica vae ser offerecida
ao ex.Ӽ Reitor, Joaquim Ma-
ria da Silva, e a thesouraria ao
dignissimo professor o ex.Ӽ e
rev. ” sr. Padre João Rodrigues
Ribeiro.
Um bravo á briosa academia
de Santarem!
F. Grillo.
TS ENE N BEAA o
Erratos
Entre outros lapsos tW
pographicos de somenos
importancia, e que a mtel-
ligencia do leitor facilmen-
gos do nosso eollega Abilio.
David, sobre a historia do
systema metrico, os seguin-
tes, no 1.º artigo:
«Cassini», em vez de
Cossii «quanto do meridi-,
ano,» em vez dê quarto do
meridiano.
«Leygendre
de Legendre.
No segundo artigo:
p em vez.
Bouger. EA
«Lefevere de Gineau»,
em vez de Lefevre de G
neau. j
«vacum», em vez de va-”
euo. ; SE
«missedor» em lugar de.
BEl ABONSO
messider. :
te suppre, sairam nos arti- –
«Bonger,» em lugar de
@@@ 1 @@@
MMAA RE UMA NE
GBANDIí)Sà LÚ’ÉE“«EA Bâ MT&L
Q%m Qindrid, 23 de dezembro de L
NTONEQI G N_—XC;]U DA FONSECA
COM CASASY / D
LISBOA=Run’/do/Arsenal, 56, 58, 60 62 e 64
PORTO- Feira de &. Bento, é3, 34 e 35
Convida o publico da eapital, provincias, ilhas e Aífrica a ba-
Pbilitar-se nos seus estabelecimentos e em casa dos seus corres-
GAMBIO
pondentes, em todos os pontos do paiz. na
GRANDE LOTERIA DO NATAL
Os principaes premios são em moeda porta
Primeiro, réis.. .. S
OONIINE TNAA o o e A a ert cA s
RRAA aa SAA a a cs caria aaa audaç ZI0:00D;SDO)
Quaárto, Teis. … EE c A SRrO000DOO:
100:0005000
D0: 0003000
DISODOZOOW reis, /4 rois
o de 10:0005000 seis, 4A2 /de 8: nnn.’mm
199 As 9OsO, $1 5047 cenenss de
2 de 12:00080 reis, 2 de / 1º(:000$000 rei_-,
2 de 6:000$000 reia, 2 de 4:000$000 reis.e2 de
Quinto; reis. …
Snto, rots
Com mais os/ séguistos
20:0008000, 5 de 16:0098009
reis, 1:978 de 4504090
4508000 reis. ApproXim
2 de 8:0008000 reis.
2:0508000 ris.
TGOTAL DOS PREMIOS
‘ PREÇOS
Bilhetes à V20SO00 reiss meios à COSOOO reiss deci-
mos a 123000 reis.
82211
e aaA —
Comparação dos premios da actoal loteria
anno findo de 1890
1890-—Foi: 1.º premio,/ 450 contos, 2.º premio,
3.º premio, 180 eontos; 4.º premio, 135 eontos, 5.º
contos. :
1891 —São: 1.º premio, 0D contas; 2.º premio,
3.º premio, 200 contos; 4.º pn—.mm, 150 contos,.5.º premio 106
contos.
Fracções de 4;5»900. 35000, 25400. 13200, 600, 480, 240,
120, e 60 reis. Collecções de 50 numeros seguidos, de 6OZODO,
245000. 125000, 650C0, e 35000 reis. — Centenas d(- 48050010,
2408000,. 1208000, / 60U3000, 48;)()UU, 245000 123000
63000 reis.
Tanto as centenas como as meias centenas, pela eombinação
do plano, podem ter grande quantidade de premio:, por surteio,
r approximação e por cenfenas*
É pI!:IOSOS BR
com a do
200 contos;
premio, 90
400 contos;
é -u.u em ªnmte. quunru mmm íor a cnml)xa,
mais mlporumi“e 6 6 brinde, como se vê:
BRINDL &OS FREGUEZES :
Cada cantella, dezena, meia centeira, u centena, tem
um numnvero de ordem, começando no preço de 609 reis até
48070060 reis.
vh O sorteio do numero feliz é feito no / din 24, em lógar pablico,
: com a assisteneia da iudtoridade. Serão inuiêdiatarents enite-
gues os BRINDES 58 EM OURO!
Os brindes este anuo valear níais por serem px
PERTENCIS
Cautella, ou dezena de 600 reis,
ou dezena de 15—5901) reis, 200 libr: 1—.;
na de 23400 reis, 300 libras; euuicla,
?;entena de 33000 reis, 350 dlibras; em
dezena, meia
s em librus!
antéla; ou 2Jeze-
dezent, ou mdia
1, ou dezena
de 4&800 reis, 400 hbm centeha, ou
— centena de 63000 reis, 4 30 libras; dezena, meia eente-
na, ou centena de 123000 teis, 500 Hbras; dezena,
— meia centena ou , centena de º—i»Um) reis, 525 libras;
dezena, Tueia centena, ou centena de 30 >rm<) TE
libras; dezena, meix. centena, 04 centeéna de 863000
TGIS’,'()()O hbms, meia centena, ou centena de ()Dnº)()())
reis, 650 ]1bms; meix çuxtcna, on centena de 12035000;
1ua, 700 NPbras; meéia côntfena, rou centena’ de 2 ‘ª) j
Teis, 800 hbx.as’ meia centend, /ou confonasds
“reis, 1 :000 ]1l)ms :
Á ‘O cambista Autónio Lnaceis d Poníéca Cntisfiz todós dálpo-
a õldos na volta do correio, em cavtas resistad aejam erandes
— u pequenos os pedidos; em caso de extravio faz Bova retmessa:
– Envia à todos os compradores n lista. Aceeita in prgamento.
sêllos, valles, léttras, ordens, votas, conpons, ou., qualquer ou-
tro valor de proímpia liquidação. Acceita nevos agentes dándo
Teferantias. Pede uos Srs. Dirsetores do corvein o/não de:
ruúrem à exLedicão dos vales. Está habilitudo « bem servir
jublico com um variadissimo soifimento é sonta pagar/ os
xores premios dos seus anticos e modernos freguezes. Pede-
blico que não gll’l”flf’ pm’n. os uitimos dias em f.x/er os
– seus pedldos porque tstro o risco em não se poder” habilitar
por Preços rasoaveis, Culmda—ºe um grande successo na loteria
“attue]l, que tem por premio maior — –
ooo 09086MO réis em lugar de 150 :000S00D reins
Total dos premios são cerca de quatro imil contos de rvxs
Pedidos nos cambista.
º&níwma dgvadio de
100 Hlrass cavtelad
ANNUNCIO
Segunda publicação.
ª%ã
ç
Juizo
desta
de Direito
Domares, – eserivão
Gonçalves, e execução bhy-
lunh——z,,m.l dé Juosé Luiz,
do logar do Valle do Por-
(mllld
co, Antonio Marçal e
‘mlhcr lo On da. Varzea,
e seu iizxlu João Lonrenço,
dQAldeia – da Ribeira’ Cimeira,
em editos, para “arremsla-
ção em hasta publica, no dia
P DO (‘m’!(‘nte, por doze ho-
da m 3 lnhuul J u-
rella de toer-
nove al ê
da de inato v dois
de nmmnuda— Tapada do V dh(‘
ituada Sou&.u limites – do
já :lu’l!r’íullal(!” lógar “do OQuê
teiro da — Varzea, fl(-guc/n
l];lv V
en dos Cavalleiros, pe-
nhorada na dAta exernçã
avaliada em «it €
imil e selscentas 1
Pelo —preseute
pera a
credores,
ão e
emeo
InC
de novembro
Verifiquei à ex
António – Pinto – d* Álbuquuquu
Mesquita e Castro.
O Escrivão,
Franceisco Cesar Goncalves
OS ELPH ANTE
«SPOREa
E Frederico. A Pereirata
ó ÃD
‘D.LS em todas as compras de cantelas ou vv(;onsul de Por urralenlãmm :
Livro Mustrado- e
tiasimo, constituind
l*’“”l’ª l)ill’lt crear
dultos.
AÀ edueação, costumes, intel-
e interéssuno
o uma Dbejla
30 para d
Wiraonda,
, Rua d’Alcentara, 2%
LISBOA
se os artigos de perténces para
eaiderras de vapor. À
Pulsometros “é bombas a vapor d’acção directa para levar
alturas.
itamente
rines;
Bombas wrznhpl(-u pnra ponms
Firavdo 31:000 Jitros por nora 73000 ve.
todas as índicações sobxe machivag
Mmotoras e indus
O65 Y , »
185009 «
HEstes precos wm]uvln—nz?om tvalvola de squenalo». Remo—
te-se a tubagem deê elmunho em conta separada.
RA on Pronvictavios de Caldeiras a Yapor.
O proprict d n5ta ostabeleoimanto acuba de adequerir. na,
sua ultima viagem &o estrangeiro > nz.v) de venda em/Por-
tugal; do pó antecrustánte Paré eguas cal
csre e ; ,, evitando ,ter de picar caldeiras
e a formação de cresta que as deteriora.
as-selobi
L) uv.:t
* ‘U
a Marta
POR
GERVASIO LOBAT
2
Xomanco grande sensação, desenhos de
Yauos! de Flaçedo, reprodueções
phov’otypicas de Peixoóoto & Irmão
CLMNOUGOES ‘A ASSIGNATURA
Em TLisboa e Posta Asthal semanatinente um fasciculo de 48 pa
auis, u t0 e ma phivicáçã .audn cada fascicola, a modica quantic de
I)U reis. Pagos n,o ÚCIO, LR entreg
Pr i n expedicão sorá feito qulnsenalimente com a maxima
cienlos dess paginas e uma phototvpia, custando, cada
seieulo 120 /réis, fravco de porte.
Prnn rnn de L Iz—’l’ux om Porto não se envia fasciculo algum sem qué.
bido 0 seu importe que poderá ser enviado em
mo o ordens de facil cobrança, e nunca em sellos.
.h pessoas que, 4 ara econoisisar porte do eorveio enviarem de cada vez
a itu lºortauu.l de elnco um nn.n— fisensulos receberão na volta do correio aviso,
RE a io eertos que não bouve extravio.
1s, que deem boas re[e:encias, em todos as
a ÃÉIW W
o ‘fofu ngmpreu l..mernth e Tvçegrwh.ºí
nto. corx« .wtzm.«l. 2
v1nc|&.
frauea: de porte,
Roa de D Redro 184
YVilelA TO EEBRA NS Q 1P cndommo)
lxg«’uu.m e nptuiõ(s do ejlephan-
te são de ruais adta syupauthia.
Preço. 200 rs.
VBARIA PontTusNcE—Joprr
ssh todas a lavisria
ÚU.
Possi !onio BPranoo
€
YFazendas. bruncas, de là, se-
da. esalgodão, naeionaesye: es-
trugeiras. 2
Qunquitlherias, miudezas, la-
to 26 Sorvduaria,s garrvatões,
imercearia e loúens e to,
Nº estábelecimento
demsse diversos generos;
Rmn de ILHNPA PISTO
Lerta
LORD l)& RON,
Pó
LMILIO CASTELAR,
VYERSÃO DE
FLANANDES, RE
o EDECTA= ——
2.º Edição.
Com os retratos de Emilio € Cas-
telar e de Lord Byron.
úvol. o noo rs,
Pelo Lorrmo franco de’ porte
a quem envine « su importan-
Gl ém estamplllms out’ vale do
cerreio,
A Livraria -—(lrnz f
nh’.r-” Bdiwra, Roa dos. Cal-
‘ªU l’ul’íu.
* iderweiros, 18
PA
R DRAÁNAS SANGRENTOS
nm Grimis Noxs Inglos em Tishos
GRANDE ROMANCHP HISTORICO: DE SENSAÇAO
6 / VOLUMES ILLUSTRADOS COM. 24 GRAVURAS
Os Drumas Sangrentés ou Crines d’uns inglezes em Lisboa
são unma belia )Jl(‘dUC(.(l que prende irr ªlnnvehueute o leitor
arvastando-n, / eheio de aneledade, atravez de todas, as séenas
até tiual, pota é um remance p »lnn.mt-» de actualidade, de dia-
jogo anivudo, descripções tl’nf.antu de verdade, fidellissimo na
pinr.um de (‘()stumus, eheio de situições dramaticas, entrecórta
dó de mil peripecias babilmente contrastadas entre si .
2N .JLÇÓE.“ D’ ASSIGNAÍMURA
átitin ficien) n da 32 paginas, por 50 réis, — As
lmm brochura, ‘gratis. — Per-
bein éomo as, csu
GVO DICCIGNARIO UNIVEBSAL POBTUG—EUZ
Linguistico, suenhficc biographico, historico, —
bibliographico, gçogmphuç “ vthologico, etc.
COMPILADO PGR
FRANCISO Br AMEXD
Condições da assigúatura ,
INeve Diceiomario Univernast Pertugues comóim
lm«,m.n-, divididas por dois volúunea, A Gistribriie,
e 7 p.lgm.ls. Ires . verzres, em cada nezoo
lwrv landmle- da pnhhwúo, visto à obra estar ªvº”‘:*l”
viuirtas jolhes |5 impressas.
pois 0 p rigo de ficarem com uma ebra inevn
tece. Em Lishos e Posto & di istribuisão e
demwais tervas do reino a expedição faz-t: pal o estia
‘ padamente o jimporte de qualquer num:ro de ul
Preço dé cada euizega 1’“*
Fe,ch:’.da a assionatura o preço surá
por cento. E
Toda a correspondençia dir’gida »
Tavares Cardoso & lru-zl-—. ª
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” u’ull.ndu -se anp(
véiz
tugmentado niais
ositonas e proprietarios, i
10 de Ún des, 5 e5 e
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Í SimA : ív n meTNiTOA A
NPREZA ÁxoverHAL ConOCUEA
Societade Ão;«,/m’/’///n(r_:«.[,) s Innsabilidade /.;»*wª[*adgl NA
GAPITAL COCTAL RS, 450 COO:O00—CAPITAL REALIZADO B2. 180:000:000
SEDE-RUA DE LUIZ DE CAMULS IT5:SANTO AMARO, 1 ISBOA
Adresse telegraphico SANTAMAItO— Telephone Nº 168
Esta Empreza proprietaria das officinas de Cconstricções metalicas em Santo Amaro, én-
tarrega-se de fabricar,” fundir, construir e collo ar, tanto em Lisboa e seús arredóres, como nas
provincias, ultramar, ilhas ou no estrangeiro, quaesquer obras . dê ferro, para construeções
civis, mechanicas o maritimas. Acceita porta 1to encominendas para o fornecimento de traba-
lhos em que predominem estes materiaes taes como: telhados, vigâmentos, cupulas, escádas
varandas, machinas a vapor e suas caldeiras, depositos pára áqua, bombas, votos e ro-
das para transmnssão, báreis movides a vápor, estifas de ferro e vidro, fogões, pontes
para estradas e camnhos de ferro, caânalisáções, colúmnas, etê., etê.,
De tubagem de ferro fundilto para canálização de águá, gãz o esgoto, tem nerapre
em deposito grande quantidade das dimensões do mappa segúinte, bem como as peças de liga-
gão correspondentes. —
Diametro interno Comprimente em metros v met-os
| Pellegadasy Metros TFPotal Í Util Poliegadas) Métros | ! Ul | ;
|
11/2) 0,030 1,880 | 1,822 6 . | 050 í 3,100 Í 3,000
2 0,050 1,000 | 1,940 TE 0 o 33200 = 16235000
1 21/2]) 0,062 2 750,5/. ) 2665 p | 0200 3100 ‘ 3,000 |
3 0,075 | 2750 | 2680 10 | 0,250 | 3100 | 3000 |
4 Q0N S DO | BSOTOS |e 12 t 0800 13100 1 28/000 |
5 0,125 2,750 J 2,660 || 16 |[ 0400 | 3,100 | 3,000 |
Éstes tubos são todos garantidos para à pressão de 10 atmosplieras, fabricaiido-se para ns
maiores pressões por encommenda especial; é serão envernigados quando o freguez o exija.
Para facilitar a entrega de pequenas encominendas de fundição tem um deposito na dTiuá
de Vasco da Gaáma, 19 é 231, ão Atérro, tetepgone, AN.º 29; onde se encontram amostras, pa-
drões de grandes órnatos é em geral o necessario para construções -civis, e onde se
Qquaesquer encominendas de fundição. ;
‘TYoda * correspondencia deve ser dirigida :
EMPREZA INDUXIRIAL SATUCUEZA
Exsmir Qn LISBDARS
Leopoldo Stapleaux ãrUbH ªª)iª
0S GOMPANHÉIROS DO PUNHAL A, P, FRANCO
omé edrumualica de grande sensação
Vkerao e Açéencio. Eíl
Gír;àn.rrm e Aceurio DSalunes Desedo de laRart aa
veres fanquerias fazendas
E AERITÓDA A RRR aAc e dBi
de 1à e séda, chapeos ferra-
Os companheiros do punhal», escfíptos pela no.ave! penna dó romanci-<
faeLa. Stapleaux;, o seguado Punson do Tefrail, um outro Alexanídre Dufias “ ú
po, e daquelles livros que désde o prineipio’ prendera o leitor qunto ex gem, qmnquellzcrms, pa.pel,
vellas cera, drogas, tintas
ete.
fTomuma
traordinariamente possivel; 1ão bem escripto esta é tantas «ão ag &eenas quê
apresentua da maior sénsa do. ê :
«Os ,compathriros do púnhals. e & obra mais potente’ de Leopoldo Slas
pleaw, O svinpathico áucior de tantos romances que Portugal ainda desco-
– Y heca” . K
Nuencn a sua imaginação: audaz e brilhante se revelou tão eflicazamente
som, nº espantosa concepção d’essa palpitânge tistoria dos «Lompanheires |,
do —“púnhaly tão variada. fão fertil em’ perípecias dramatiras e que rêve- |
em um draina mvsterioso’ que Yos commove e capéiva,
Agente
DA
Companhia de Seguros
Probidade
ª é s
Empresa Litteraria
Fulminense
Rua do Valle 37 a 41 e
Rua Nova 1
==CKE RT A=——
Tim dJiobxa
Coúdições d’assignátura :
Publicar:se-ha em cadernetas semanaes de 5 folhas de 8
Paginas, ou de 4 folhas é uma gravura, pelo’ inodicissimoó pre-
ço de 50 réis.
Brinde a todos os assignantes—= .
SENHORAS— Um bonito annel. * : SE
CAVALHEIROS- Um dos melhores almariacks pira 1892,
ou um bello Kalendario em chremo, ou um prato de faianças,
ou 100 cartões. de vísita com o nome. :
A empreza dá 20 c p. a qúém se responsabilisar por 10%
ee en É
EE
BENEDIDS DE ATRR
“Visor do enbaio de AYerçot mpede qaê
3 sabllo se – torne braneo e restiura ao cabelle gri-
aibo a sus vitalidade formosura. Y «
: _lªi’.i;mq”ql de cereja de Ayér — O remo-
dio mais sêguro que ha para cura da tosse, bronchi-
te, , asthinã, Inberentos é pulmonáres. . :
Y Extractó Com tê de Salsaparri-
T Ina de AVYe, — .Para purificar o sangue, limpat
, O Cn’po e cura radical das escrophut-s , .
(L remedio dé Ayer contra as se-
ÉO0% — Pohros intermilêntes e biliosas., . . é
que ficam inditados são alràmprut’e concentrados de ma-
POr que um vidro durá muito tempo.. .. . ;
icns de Ayer.— O melhor purgalivo. suave-
€ inteiramente vegelal, :
FASAAVIYU UU VAA
r.“;—.’ 4& ó “ q fc –
tD) Yhssabnto de Worsísrd
A Faz uma bebida deliciosa addicio-
Nando-lhe apenas agua e assucar; É
um excellente substituto de limão; é
baratissimo porque um frasco dura
mnito tempo. PEA
Tambem é muito util no tratamentó
de Tndigestão, Nervoso, Dyspepsia e
dôr de cubeça. Preço por frasco 660
reis. é por duzia tem abatimento.— Os
representantes Jalnes Cassels &
Á C., rva de Mousinho da Silveira, 25,
á 1.º—Porto, dão as formulas aos
snrs, Facultativos queas requisitarem
Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES pará
des’nfectar casas e lal .é excellante para tirar gordura ou podcas de rou-
pa, limpar metacs, e curar feridas, :
Vende-se em todas &s principaes pharmacias e drogarias.
Preço 240 reis.
À AVO, o rofhance 1nais béllo de EMILE RICHEBOURG, — deveriater
para os neus ceapitulboa apenhas oê seguintes titules:
«Orgniho»s, «Mxldição», «Arrepêndimento e remorso,» «EXpiaçãos
«A Avo» «Mãv e Filha». . &
N’esta obra, commovedora pelas peripecias extraordiiarias que a re-
vestem, quasi toda 4 acção gira, com a dufação tremenda dos seculos, em
torno dos tormentos d’uma fidalga em quém a soberba e orgulho dã sua
origem seffocaram 0s sentimentos de mãe, para a deixarem minais tarde na so-
Tidão desconsolada e fria d’unma existencia despidá dos cárinhos que são –
mela vida dos velhos, h
Mão sem filha… avó sem nela.s. tal é à esmagadera syntkese dos
tiveis pezares dessa oreulhosa, só muiio tarde santificado: pelo
ientó e pelas Inerimas—lagrimas terriveis que farão vibra de
eunternecismento todos os leitores de coração.
Brinde aós ássignantes
Grande visa de Lisbpoa, EM CHROMO, tirada do Teja «á vo
d’oisesu». ipresoenta com fidelidade a magestosa praça dó Commercio em
todo 6 si confondto, 28 ruas Augusta, do Ouro;, e da Frata, a Praca de D
Pedro 1V, o theaaro de D, Marin o Castello de 8. Jorge,as ruinas do Carmo
ete. Mede em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente a mais
perfeita visfa d8 Lisboa. que .até boje tem apparecido.
Condições da assignatura
Cada caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 30 réis,
aclo da entrega. í
Assitgna-se na em presa edictora Belem & C.*—Rua da
n.º 26==Lighoa,
dS TESZ MOSQUEEIROS
POR
AJEXANDRE DUMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM, MAGNI-
FiCAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOr
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
Paágos no
PauaupC
ciculos semanaes,os quacs serão levados gratullamente a — cas
DE
S. 8. GARVALHO
, $ À am )
Neste estabelecimento encontra-
se um variado sortimento de fazen-
das brancas de algodão linho, e se-
mercearia, ferragens. quingui-
linto, sotta; ealeado, aço, fer-
TIvanos mesa e
úde pare 1 com pe º de pra=
ta para awglbrn » rewolvers, espin-
gardas, lJouças, vidros, caumas de fer-
ro e louça de cozinha em ferro esmat-
tadlo, etc. etc. ete,
; P
LISBOA— Rta do Moinho de Yçnt!:, S eo
EUGENIO: SUE-
: _.o,—sªçy.-af&—.—,._.-w
Os flivsterios do
Ésplóndida édiíão iludtrada cóm
Esta/ obra magistral do immortal roman Jugento / Sue,
gppareceu agora emt: edição’ pogalar a OÉ : cada fascieulo
semanal, illustrada com’200H masgnificasxgravutas ibtercaladas
no texto..
assignaturas : o .
edidos a GUILHERME MELCHIADE:
Movo
D BDOM gracruoas re dos srs. asslgnates nas terras em que houver distribujyção orgê
nisada. S
a
—PCada fasclenlo consta de 4 folhas de 8 paglnas, fº”;’
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravuí
rá em separado, on de um chromo a 12 ecôres. Haverá alet
dVisso multas gravaras Intercaladas no texto.
3. —O preço do cada fascleulo, não obstante a grande
quantidade de materla, a, nltldez da Impressão, e o sacrificlo
feito para consegnlr excellentos gravuras e magnlficos chromos,;
é apenas de 100 rels, pagos no acto da entrega. e
4.º—Para as provinelas, ilhas e possessões ultramar’s
nas, as remessas são francas de porte. v
5.º—As pessoas, que desejarem assignar nas terras €M
>
unportancia adiantada de 5 faseieulos.
Toda a correspondeneia deve ser dirigida é F.MPREZAÍ
$ LITTERAKIA FLUMINENSE, casa editora de À. A vAS º
EAA ê :
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA” du e t ompania ee
Em Lisboa— Um fasciewio semanal de 16 puguras em 47 |8S =TAGÚS
grande, duas elumnas, pago mo seto’ da entrega, 60 reis; naº EE ES EN
teavncia—fasciewmos quitizevses de D2 paginas, adtontadames. Rua Sºrl—“ª—Pmtºl
to 130 reis.. s=CERTA ==
‘ VaALoBO-—Rua dos Retrozewos, L—LISBOA.
1.º—0OS TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a f,’,;âz :
que não haja agentes, deverão remetter sempre á Empreza s
ma d R aA