Certaginense nº101 17-09-1891

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QUINTA-FEIRA 17 de Setembro 1891

Administrador

anvs) Anisnis Exiils

RTAG

DIRECTOR
Joaquim Martins trillo

TAA AA ,

Numero 1O)

NENSE

Editor responsavel

atunio Direa franco

ASSIGNATURAS í

Anno. . . 19200===Semestre. . , GOO-=Trimestre. .
avulso, . . 40=Brazil, anno…54000 Africa,
.24000 — Fóra da Certã acresce a despeza da

Numero
anno…
cobrança.

Toda a corcespondencia, dirigida á redaeção.

300 |

FOLHA IMPARCIÃL

REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA
Travessa Pires, N “le 2-CERTA

Repetições, cada Jinha

sE

PUBLICAÇUES
No corpo do jornal, cada linha ou espaço dé linha. . .8
&reímAununcíos, cada linha ou espaço de linha, 40 reis

ou espaço de linha 20 reises

Anuuncios permanentes, preço convencional, O ars
Nassignautea teem o abatimento de 25 p. &.

CERTÃ

ANTE A RUINA

Foram-se as festas, Passaram
a feira de Badajoz e a feira de
Sevilha—duas diversões que se
naturalissaam — portuguezas —,
passou o nosso «Senhor da Ser-
Tar, à nossa «Senhora d’Ata-
laya», passou, emfim, todo es-
se conjencto grande d’arraiaes
« festas a que o espirito indige-
na vem costumado de longas
datas.

O gaiz tem, pois, andado
n’wuma constante romaria, ha
uns tempos a esta parte, d’He-
Todes para Pilatos, como é: do
Tuigo, assistindo « quantas pan-
Hdegas a estação calimosa patro-
<ina, à quantas consagrações a
religião escreveu nos kalenda-
rios.

O paiz: tem assistido a tudo
isso, de jaqueta, de chapeu
largo com flores na fita, de ra-
mos garridos na abertura do
collete, satisfeito com o seu va-
ra-pau campestre, entregue á
apotheose das borrachas de coi-
ro, louco no gastar de seus
haveres. . .

E assim se tem mostrado es-
sencialmente folgasão 0 nosso
bom povo portuguez. Parece
que nada o preocênpa,
coisa alguma o afflige, que tu-
do lhe corre ás mil maravilhas.

Triste coisa! Portugal gosu
e soffre simultaneamante, si
multaneamente ri e chora, co-
mo se a dor e a alegria, esses
dois sentimentos tão heteroge-
neos se podessem edentificar
assim !

Lembra o , dessraçado “ que
se embriaga a/caír pára esque-
cer uma dor a.gll-ir) que o des-
tino lhe trouxe, sem . reparar
que, à embriaguez passada, à
dor recrudesce a atormental-o !

Além d’isso—é preciso. reco-
nhecel-on—aos perigos d’essa em-
briaguez são grandes e muitos.
Qs cominentarios de quem des-
conhece 0 que vae n’alma ao
pobre bebedo atucinado são con-
trarios sempre à todos os eon-
trate:mpoa justificativos, e favo-
raveis á idéia tradiceional do
Yicio que póde mais que os
homens.

. E; quando para chegar é sa-
tisfação d’um proposito proprio,
e toroa indispencavel atraves-
aar as q.ltal’nªtivas do descredi-
to alheio, póde esse proposito
txornar-se das mais irrefuta-
Feis razões, que nunca será

que

respeitado nem desculpado, se-
quer. – À
*

O povo portuguez, agora
mais do que nunca, em pre-
sença das difficuldades que o
vão opprimindo cada vez a pe-
or, mostrou quanto era leviano,

Por quacesquer consequencias
que lhe sobrevenham, não tem,
não póde ter, portanto, a ‘ au-
ctoridade da reclamação. A
sua leviandade deve todas as
crises que lhe levaram já a se-
gurança no pão d’amanhã, que
lhe absorvem desproporcional-
mente todas as difficientes par-
cellas do suu parcissimo jornal,
que lhe trazem em risco immi-
nente o seu nomo de povo li-
vre, que o apresentam aos
olhos.de todo o mundo como a
mais dasgençada; & maio impo
tente, de todas as nacionalida-
des suuas irmãs.

Deve á leviandade a perda
dos seus dominios qua tanto
sangue custaram a seus avós,
a perda de tanto dinheiro, a
perda do seu sustento. N’uma
palavra, á sua leviandade deve
o povo portuguez ftodos os dis-
sabores politicos e financeiros
por que tem passado de ha
dois annos para cá, em especial.

E bem manifesta é essa Je-
viandade ! – Pois um povo que
chora sem trabalho, que vive
sem credito, quo pragueja sem
recursos, que se debate nas
mil difficuldades d’uma existen-
cia ephemera, acabrunhadissi-
ma, impossivel, póde, acaso,
sem “quebra de sentimentos,
trocar a solução d’esses não
poucos problemas graves pela
pandega estupida d’uma corri-
da de toiros, cu pela assisten-
cia bacehica d’uma festa an-
nual qualquer ?

Fois um povo sobre quem
pesa a ameaça do mais terrivel
dos destinos, póda, como tem
feito, entregar-se á folxa dos
arraiaes, no maximo desprêzo
pela sua pessima situação, n’vm
criminoso . abandonmo dos sens
interesses ?

À razão, que é a logica, não
dá limites para a condemnação
d’um tal procedimento. E, sin-
ceramente, é pena que um po-
vo com invejaveis tradieções
esserílise de modo tão barbaro
a sua auctoridade.

Fernando Mendes

No proximo nmunero pu-
blica esta folha um artigo
do sr. J. M. Grillo.

CURSO DE GRAMMATI-
CA PORTUGUEZA

Está quasi concluida a
impressão d’este novo livro
escolar dos srs. Abilio Da-
vid e Fernando Mendes, e
por todo este mez vae
ser posto á venda. À casa
editora d’onde sae esse im-
portante trabalho, mantém
a assignatura annunciada,
como especial para aquel-
les a quem esse modo de

qualquer motivo mais con-
veniente,

À “assignatura continúa
aberta n’esta redacção,

A BD ——

SENTIMOS

À ex sr.* D. Josepha
Pinra y Mendes, esposa do
nosso collega o sr. Fernan-
do Mendes, esteve bastante
incommodada e deu á luz,
no dia 9 do corrente, uma
menina morta,

Sentimos, e desejámos o
mais . rapido – e complecto
restabelecimento a s. ex.º

A e

NECROLOGIA

Falleceu no dia 9 do
corrente, a mãe dos nossos
estimaveis assignantes An-
tonio Ignacio Pereira. dos
Santos e José Ignacio Pe-
reira . Cardim, a quem en-
viamos as nossas condolen-
cias.
ocA SNFE TE UN PM

SAHIDA

Sahiram para a Figuei-
ra da Foz onde vão fazer
uzo de banhos, os srs. Jo-
sé dos Santos Coelho Go-
dinho e Francisco Cesar
Gonçalves, e s. ex.”* fami-
lias.

— —— ——
NOVAS ESTAMPILHAS

Na Casa da Moeda vae pro-
ceder-se à cunhagem de estam-
pilhas com a eflige d’ebrei D.

Carlos,

publicação se torne, porl

Titteraturo

A ESTRELLA
(De Thomaz Camacho)

Envolvendo-se n’um olhar
em que se lia toda a historia
d’um amor inextinguivel, ella
perguntou-lhe:

«Nunca me esquecerás ?. ..»
—aNuncar!. affirmou Luiz.
E havia uma tristeza enorme,
profunda, no seu olhar demora-
do e meigo-

Nem a mais leve nuvem em-
panára até então o ceu d’aquel-
la felicidade, quo então termi-
nára.

Só quando a noticia d’uma
proxima separação, os desper-
tou do sonho. em que , jaziam.
poderam comparar a veutura
do passado e a tristeza do fu-
turo. Lei mysteriosa da natu-
reza que só nos deixa conhe-
cer o goso quando nos offerece
a taça do soffrimento.

Era preciso sacrificarem-se
por algum tempo, deixarem de
se ver e de se ouvir.

Quando pela ultima: vez te
despediram, Maria apontando
para o ceu, exclamou:

— —«Juro-te por essa estrella,
que maior que as outras se
destaca no ceu, juro-te que
nunca te esquecerei e que ella
será a muda testemunha das
minhas lagrymas como agora
o é do meu juramento.

E elle estreitando com phre-
nesi a pobre creança respon-
deu:

==«FEu juro-te quo será tão
eterno o meu amor como essa
estrella. . .como essa estrella

sitio que hoje oceupas!

Decorreram dois annos.
Uma noute em que Maria
contemplava como sempre o
firmamento estrellado;, deu de
repente um grito e caiun des-
maiada; a estrella não estava
lá!
No sitio que dºantes oceupava
havia agora a mais profunda
cerrição, as trevas mais com-
plétas. : Ã
A’ enfermidade da alma jun-
tou-se a enfermidade do. corpo.
Aquelle delicado organismo foi-
se debilitando rapidamente. —ÀA
morte da materia era & conse-
quencia logica da morte das
suas illusões.

Uma tarde, com essa’ enetgia

precursora. do ultimo suspiro, à

que nunca desapparecerá dol

enferma chamou a mãe, , fel-a
sentar ao seu lm:lo, e dando-lho
um earinhoso beijo na tasta,
perguntou-lhe:—«O que é uma
estrella?»

À anci& surprehendida pela
pergunta e não podendo dar
uma explieação seientifica, -res-
pondeu:

-—«Uma estrella, filha do
meu coração, é a alma d’am
Ljusto a quem Deus concedes &
eterna bemaventurança.

—:E quando uma estrella
desapparece do ceuo que &
que isto significas? À velha in-
clinou a cabeça e permaneceu
callada. 4 ;

Não Ihê occorria nenhuma
resposta que podesse satisfazer
a moribunda. ,

Entretanto Maria murmura-

va amargammte.

o. Uma estrella não é numa
alma; é um juramento de cari-
nho; e quando ella desapparece
é que o juramento se rompeu
e o amor terminou»s.

Poucas horas depois. Maria
era um cadaver. A

E àá noute, com a razão
transformada por aquella im-
mensa desventura,y a pobre
mão gritava, cravando 06 olhos
na estrellh mais brilhante/ que
havia no firmamento: «E’ à al-
ma.., à alma de minha fi
Inar!..,

Tiequengos.
(Trad.)
Magdalena Martins da
Carvalho.

TW MN —

Tormento dos homens
celebres
Sophocles foi arrastado por

seus filhos aos tribunaes.

Aristides e TFThemistocles fo-
ram exilados.

Phocion e Soerates Viram-se
compellidos a beber cicuta; a
memoria d’esta ultimo, o mais
sabio dos hkomens, foi ainda
macutada.

Platão, o virtunoso, foi aceu-
sado de inveja por Athenes, de
mentira por E mps, de de-
vassidão por Porphyrio, de im-

piedade por EIristophanes.

Seneca viu-se constrangido &
vasgar as arterias.

Cicero foi assassinade por
ordem do seu pupillo.

| . Racine morreu de pezar por
desgosto que lhe causon o’ rei
Luiz KIV.

| Camões, viveu perseguido &
|despresado, e morteu na miss-

— —-aMinha wão não. tem-ra- – —

 

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JULIO GRÊVYY

Realison-se no dia 15,

com grande ponpa s inno-)

ral dorsr. Jutio Grévr. / O

geueral Brugére, represen-

tando o presidente Carnot,
ia logo atraz do feretro, que
estava’coberto de flôres. Se-
guravam as borlas, os srs.
Le Royer e Floquet, presi-
dentes do senado e da .ca-
mara, e dois deputados da
região. AÀ multidão era e-
norme. O espeetaculo foi
“ grandioso.
Entre os discursos” pro-
? nunciados á beira da’sepul-
titra sobresain 6 do sr. “de
Freycinet, que lembrou
quanto o sr.. Julio. Gréyy
contribuiu para à consoli-
“dação da Republica, & com
rquanta habilidadesoube de-
“Sempenhar a sua tarefa/ / de
, Presidente da Republica,

Jubo: Geévy nasceu a
14 de “setembro de ‘ 1807.
Tinha por tanto 84 ‘annos.

SAA * . .

Qr;:én deixou viuva, uma
filha casada com VW ilson e
tres netos, a quem legou
uma fúrtuna de 20 milhões
” de francos..

FE VNAA fA ES EA ê
filson foi a cansa do
sogro abandonar a vida po-
‘Aitica. “Pendo aquelle sido
accusado de traficar com &
Legião de. Honra, Grévy,
ainda que muito acima de
qualquer .suspeita / de com-
plicidade; Julgou de “seu
‘ dever demittir-sé do Cargo
“de Presidente de Republi-
ca, enviando àás camaras
-.em 3 de dezembro de 1887,
uma mensagem em que se
Tia: :
— “Abandonando a vida
política, faço apenas um vo-
to: que a republica não se-
“ ja ferida pelos golpes diri-
gidos contra mim, e saia
triumphante dos. perigos
que a fazem correr».
Depois da demissão do ma-
rechal de Mac-Mahon, Ju-
Tio Grévy foi nomeado. por
T annos, presidente da Re-
publica- Franceza. Tendo
cexpirado, ;o, seu, mandato,
foi reeleito em 23 de de-
sembro de 1885.

Grévy era o modelao dos
republicauos antigos, d’es-
sa especie que hoje foi ‘ su-
betítuida pelo jactbinismo
fim de seculo explorador e
Intercsseiro. Fallava pouco
mas sempre que 0 fazia era
6 bem da França, mas ape-
Zdxr (Visse 0 antigo “presi-
dente.da Republica france-
EA NVANIDRAÇOM . M ont-sons-
Vandray: seonm pletamente
esquecido “é isólado. Pór
nhicas YTisitae, recebia de
grando-em quando, a« sdo
NTNAA oEl e ouras Nin

tém 0 la ver dei

Y’,-)ru:xa*ªà!
frunge vefe se lar-
gamente,jiha tres dia, a mor-
te de Grévy e prestam Jis-
Mmenagem acs sentimentos
e virtudes do illustre extin –
sto,

LE JOUR de Paris, diz:
«Era o mais amavel dos
homens. Tinha uma eloqu-
encia sombria e severa, en-
tremiada, longe em longeé;,
de palavras rudes e crueis.

Não proconisou uma ta=
tica, não inventou uma dou-
trinúa, não eonfessou a sua
fé: levou toda a vida” a ad-
vYOgar UmMã Caúsa; a cáusa
da França. ô

BGE DS IS UV AAc
– ta sa o h

Herculano e. Sampaio

Lé-se no fornal da Noi-

Como foi triste, para, os
qie ainda.conservam pre-
ponderante a admiração pe-
las GClorias nacionáes, o dia
de hontem! :
Marcava elle na historia
nacional: um ;anniversario
luctuoso, uma —dessas re-
cordações de dôr que nos
entornam na alma todo um
mundo incommensuravel de
amargura, que nos . fazem
volver os olhos para o pas-
sado é chorur, chorar sen-
tidamente por aquelles que
o engrandeceram, que tor-
naram prestigioso-e respti-
tado o nome portuguez.

‘ Herculáno e Sampaio!
dois colossos de Pcrtugal
mederno, dois . gigantes de
talento, / dois .atlhetas do
genio, perante ceuja recor-
dação, se hão de curvar
respeltosas as* gerações do
futuro!

O “historiador: sublime,
o escriptor extraordinario
do Eurico, é o estadista
“minente, o jornalista so-
berbo da. Revolução de Se-
temnbro! dois vultos ” glorio-
soá, cujos nomes esmaltam
de brilhantismo coruscante
as paginas da nossa histo-
Fria-

Passou hontem» o anni-
ionda morte / de Ale-

Vrs
xandre Bereulano ” e Anto-
nio Rodrigues de Sampaio.

_m?&—_u—l——-—-

ESTADAS

Esteve nesta vill, o nos-
50 estim avel assionante An-
tóonio Milvestre Lopes da
Silva, de Lisboa.
*
Tambem esteve em Ser-
vache do Bomjardim, o

Possidonio Nunes da Silva,

FPará,

dd

COLLAR DE PEROLA

“Teu corpo era m, protesto aos rasg

LATINO CCELHO

O brilhante poeta Bulhão Pato publicou no «Correio da “Ma-
nhãs a poesia gue segue, e que, com a devida Venia, transereve:

Se tivesses baqueado, nos.echos da batalha,
Vendo egual decisão nos bravos da fileira!, ..
Se no beijares o pó, tivesses por maortalha

% bandeira da patria-—a que ja foi bandeiral, .

Se aqui, onde nasceste, e onde rebenta a flôr
Nos impervios da serra, a luz do sol radiante,
Podesses contemplar um iris salvador,

do voltar-para 0 eéu a pupilla-expirante!. ..

Feliz, feliz de ti! Felizes nós tambem!

Que unit, no extremo alento, a bocca aos labios pulehros
Da mãe que nos crevn, da patria—a santa mãe,

É’ ver sol da aurora á -beira dos sepuleros!

Eu! tão chegado & morte eterna companheira!
Espero que âmahã, no mundo sideral,
Aquelles que adorei durante a vida inteira,
Os tenho em seu rêgaço essa amante ideal !

Desde o primeiro alvor dos dias juvenis,
Cofa o teu coração em torrentes de luz,
Sem treguas procuraste honrar o teu paiz. ..
Para o veres pregado nos braços d’uma eruz!

Para veres alguns, na torpe covardia,
D!Ífzupal—o na praça e praças do estrapgeiro!…
Dºpois de lábutar com tanta valentia

Deveu de ser-te amargo o trago derradeiro!

Compleição singular! Debil como um infante,
Na cortez âdalgma extremamemte affavel; ;
Mis, ao vVibrar, no campo, a espada rutilante,
Ninguem lhe tevêé mão no pulso tormidavel !.

: os deslumbrantes
Da tva collossal e nobre intelligenci: to NZA

Porque ha de fabricar, na térra, tães gigantes F
De bárro quebradiço, a mão da Providencia?!

Já na infancia o teu genio abiia, com assombros.
Deupois da aurora & noite, 6 prodigioso estudo! –
Que peso de lavor sobre tão frágeis hombros!
Porque tu prelustraste e profundaste tudo!

Fó o amor da deineja o teu primeiro amor!
Quer soltasses a voz na escola ou parlamento,
Sempre o mesmo ‘-nhfu’; e Bempre à / mesma Hôr,
No impeceasvel dizer. do fulgido talente!

Inda, ba pouco, uma vez, na phrase mais polida,
Tu combateste só! As frechas imprevistas
Fizeram descorar, a cada arremettida,

O mais velente e audaz dos teus antagonistas!

eA 6TA EA u a o NTAA S aa Ãs

Sobre a serra de Cintra, e os valles nenorosos
Batia à prumo o sol! Ão ires a enterrar,

Foram diguos de ti os «kiries» magestosos

Dos echos da montanha e das eostas do mar!
Eu , não te choro ati, mas choro os que deixaste!
Que noits ne teu Jar, onde tu refulgias!

AÁssiu Deus te poupasse, a hora em que ncabaste,

A sinistra visão de tantas agoórdias!

Monte de Caparica-—setembro, 2— 1891

Bulhão Pato

duas “dornas de maetro e 1tneio
de. altura cada uma. A espinha
tem , 20 centimetros de diame-

FPeixe monstro

ee TSNE VA TNG ee

nosso estimavel assignante qus. Do ponto onde foi-apanha-

commerciante.na praça do

Ha «dias encalhou nas redes
de uma das armações de Olhão
am enorme péixe, ceujo nome
os pescadores. não conhecem.
Tem 8 metros de comprido e 3
de grossura. Foi vendido por
9:500 reis ao maritimo Manoel
Guitinha. O peso d’este mons-
truose bicho orça por 89 arro-

resto do pêéixe.
pas de azeite.

ASU YAA in

LOPO VÁzZ

1do até ao caes veio a reboque
de um barco;
Levon um dia inteiro à pre-

reino,

Vár

tro e é tenra e bra.n’:a como o

Cálcula-se que – dará tres pi-

Continua gravemente en-
fermo, osr. ministro do
conselheiro Lo po

aRAR ETA T ac e — ”

Dizem ao aAgricultore Neu-
veller, que o sr. Luiz Adenas,
vinhateiro em Aluzes: deseo.
Drirá um meio efiicaz de des-
truir o phylloxera,

Observou o sr. Adenas que,
no cantro de um grupo de ce-
pas contaminadas, algumas d’el-
las se conservavam indemnes
de phylloxera. Impressionado
por este facto, fez investigações
unto d’equellas cepas e viu
que proximo da raiz de umas
fora casualmente enterrado ha
annos, como estrume um peda-
ço de cabo aleatroado.

Suppondo que o cabo tives-
se obstado à approóximação do

TPhylloxera: procedeu a expe-

riencias molhando pedaços de
trapo em alcatrão mineral e
enterrando-os junto da raiz das
cepas, mas sem lhe tocar. Os
resultados foram satisfactorios,
ficando as cepas livres de Pphy-
loxera. .. TAn e
Em seguida dívidiu a vinha
em zonas descalçando as cepas,
collocando os trapos embebidos
no aleatrão mineral e calçando
novamente logo depois de effe-
cetuada a operação. Deixou urma
zona, sem tratamento ; e chega-
de o tempo . oppurtuno pediu
que fosse nomeaga uma cem-
missão para examinar os affeitos
do seu processo;

À commissão verificou, em

jsua primeira visita, que 6 Pphyl-
Tdloxera abandonara as cepas

tratadas 00m u alcatrão; e re-
solveu fazer ainda mais duas

Tyisitas no meado de agosta e

dê setembro para se certificar

ecompletamente da efficacia do
novo: processo gde deãtrgição.

SAHIDA –

Sahiu para Santarem, o

sr. Francisco Martins Gril-
lo. í

MINA

Foi, descoberta. uma. mina
de ferro nos arredores do Mos-
teiro da Virgem de A:ízangá
(Guipuzeoa) Hespanha. –
EE a nAA A S
a E eem maa aA ST PEP

FACECIAS
E e——

Lendo as ternas «gazetilhas»
Como as electricas pilhas *
Eu fiquei, caro Asmodeu, ..
E até me custa a pensar —
Que tão doce versajar –

Não seja coisa do céu.

Ao vêr os bellos versinhos
Mostrarzin-me, entre carinhos,;
Da graça todos os toques, —
Fiquei tonto, aparvalhado,
Boqui-aberto, atarantado.

om a musa aos «fornicoques. »

Um conselho só, apenas,

Se faz pilherias amenas
Entre o jantare o café;
Agarre a musa dilecta,

FP’ra que a deusa, meu poeta;
Não lhe passe um dia o pe.

Sendo a coisa aasim tratado
Farà, juro, obra aceiada,
1]%e se tirar o chapeu, ..
Não acha caro collega

Que na penna tambem péga?

……….. ea.áa t

Diga que sim, Ásmódeu!. .-

parar, enchendo, só o figadto,|Promytas mélhoras à’s. ex

Ravix,.horas à’s. ex

 

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E o ta o A ——

Nova linguagem -do amor

A bengala mantida horison-

talmente pol.u. duns extrenmda-.
des,; sxg’mhc.z Amo-te.
Tievar d boceto castão:
do-te um beijo.
Approximala dos olhos: Esº
ton afflicto.
Pázela gpivanem frente do
Frosto: Soinos obsetvados,
A bangalla debaixo ds bra-
ço: Espero, um sxgrul teu.
Encostal-sao queixo: Pr eciso
, falar-te.
Bater com ella na mãos. C&os- |
‘ to muito da ti.
Segural:a, com o castão I.MK
bmxo Jfenho medo,
Deixal.a cahir: *Í’enho uma
earta para entregar-te.. —
bcgmal aa meio: b*;pero te

Man-

: WW
MARILOLA EM

Desenvolve-se prod:glosamen- 1
e em Ciudad Reml à epedlmm

da variola.
Rara é a casa quc não tem
ênfermos.

atoaslastisto mem t—
BONITOS NOMES

Encontramos n’um collega
Dbrazileiro, que se publica em
Cometá, à segumte collecçãe de

mnomes: –

«lem Pencley Thepmto-
“eles Protoc í
Santo. —

João Baptista Liberal de Pe-
.:dra-e Cal Camami,

Brazilio Ameru,&no’ Mmexro

irde Baependy. ” «
Franuaw Felix Fidelis Tel-
— les de Meprelles Quel]cs
.»M IVu ; em (xomes V

Josê Por Detis Baptista! *

1»-. Sinâulpho.. -Chaledonio Cola-

f&nge da Assumpção Santiago,
‘D. “Páfea Pefia’ Nuns / dos

Gu]marães Peixoto.

Jesé Jacaré da Conceição.

“Antouto Corwdl]lu do AA

Zonas.. .
Amenco Iªelw. dess Jesus So-
smho.

D. Bovcorondofora Lonemnº’

do Andrade
Dr. Lupx(:lo Lxcam Tu)nm

Quod Vult Dcus da: Silva|

Valle.
Antonio y Pla Joqmta Paroba.

DOURADGR

Joaquim, Manoel , da

Fonsecá

Aldéiáídas Deg/. À

Encarrega-se de todo-os
trabalhos. cercênentes á . sua
arte.

&

DS ELEPHANTES

z«gvoage
E rederico A. Pmª:?’imªª

Consil de Portugalem Siam

El allusteáio E interessan-
tissíota, constituindo uma . bella
leitnfu’para Ccreanças e para a
duWtos.

À educação, costumes, intel
lígencia e z.pu«]õm do, elephan-
tê são demais alta” sympathia.

Preço. 200 s58.

a=Pm todas’as hvmua&*—

ALMANAGCH

l X

to ;sax io ao lavrado

_“’Éen.’f”os proverbms de
Ín

) rêis, pelo cor-
. Silva, rua do
B A

$ ‘fwlmamach da 1&:9′)

Meigo galato e divertido,
prefaciado p(ªlo nobre. Wíurquez
de Vallada. Preço! 60 réis.

Vende-se em toda.a parte
onde estiver á venda.

“Faz-se gránde abatimento no
Ppreço à quem comprar mMais
d’uma duzia. Requesições a J.

Flauíio, rãa – do Telhahb 8 Lis-
boa.

Possidonio . Brancd
RS A SORISAINAN

Preços muito baixnu
Bazcndas branoas, de lã, se:

j t ªlgndu_n 2E
txa.ngen as.
Qulnqudhenas, mmdems

oariã e cordoaria, galmi:”
Mercearia e lonças ete,.

Nest. estabelecimento xer

“Fes

| dem-se diversos gêneros, — à
llu& B6 STSA tu TO |

Serta
““—v-p-v—-—_—…._..___ À :

u DA
LORD BYRON,

Por
EMILIO: CASTELAR.
VERSÃO DE
FERNANDES REIS

QS

2.º Edição.

TCom 06 retratos de fimilio Cas-

telnn e de Lord Byron.
ol dr… .. 5Soors
Peló eorreio franeb de
a (ín( nn (,HVX(H’ d SR “’l.ll’fll’td”ª
cia dite estampilhas ou valê do;
ecrreio.
A’ Livraria

nhoz— . Editora.

==Cruz Coutí—
Rua dos Cal

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D)

deireiros, 18 e:20.-—Porto.

ERVADORA DO POVO
22A

ªííúª*mííiº’l Vieira Wendes

los segaintes preços:— 5,
contendo o pezo “devido.

ONVIDA 6 puhhco paro fréquentar o seu esta-

“belecimento, oníte se fubrica pão pelo melhor systema e Pper-i

10./20,85, 40, 60 é T0l rem

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eatderás de” Vapors — —

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« 25000 » » » T15000 «
2:700 » » » 1“500”) <

Estes preços cnmprvhcndem à valvula de suspensão.
te-se a tubagem de chumbo em Cônta separada.
y o iÃOS, proprh—tarlns d(— Caldeiras a VYunpor
0 propnetauo À 35t5 ebtabel edimnto acaba de ‘ádequcrir na
sua ultima viagem ab “estrângeiro! > essiuziv> de venda em Por
tugal, do pó dezemerustante e antecrustante Pare s egnas cal
careas-salobras e aguas. do már evitando . ter de picar “caldeiras
e a formação da cresta que as deteriora.

“Os Tagstmin tm ÁNn o

POR
: “‘*GERVA%IO LOBATO

” Romance de grande sensagção. désonhos da
Manose! de Macedo, reprofucções
brovotypicas de Pelxoto & iruão

CONDIGÕES D’A ASSIGNATURA

Em Lisboa e Portó distrlhul-sa semanalmente um fascienlo de 48 do
gzmas. ou 40 e/uma phototipia, eustandó. cada fasciento a mwedica quantic de
60 reis. pagos no acto da entrega.
Para à protineia a expedição será feito quinsenalmente com a maxima
regularidade, aos fasciculos de8$ paginas N phnlotvpm cusldndo cada
fasciêtlo 120 rêis, franco de porte.

Para fóra de Lisboa ou Borto não se envia fascleulo a]gum sem qué
pvpvmmente se tenha recebido o seu iinporte que poderá ser enviado em
estamplihas, valles do euxreio ou ordens de faéil foln’ança1 enuseca em /sellos
forenses.

As pessoas que, para economisanporte do correio pnunrem de rad’i vez
importaneja de clnco ou mMais ascléulos receberão na volta do correio avlsu
e recepção; ficando:por éste ineio cerfos que não hofive extravio. terras da provinceia.
dirigida franea de porte, rentida KEmpreza Lit
180,Rua de 5. Pe«h%lºm’âªig o TPSA

VIRTATO HERmNEO (Pssudonimo).

F MAHRDRIGAS Bn e :
DRAMAS SNGA!
f W».mp Wuzs JInglezes em E’

o Fishon

E RAÇDTS KOALA NGT n..%’r«)m’f'(v D SEN: ,Ar* ÃO
6 IVÔOLUMES ILEUSTRADOS. COM 24 GRAVURAS

ÔS Danias Sanhgrentos ou Crimes d’ana inglezes em Lisboa,
$ão umáóbela produeção que prende . irresistivelmente o leitor,
arrastando:o,//cheio dé anciedade, atravez de todas “as scênaás
até final, pois. é un romance palpitante. te actualidade, de dia-
logo animado, descripções flagrantes de verdade, fidellssimo na
pintura de costumes, cheio de situações dmnuh(un, entrecorta-
do de mil pcnpu,ms habilmente contrastádas entre &.

CONDIÇÕES -D’ASSIGNATIURA

centagem iaos, correspondentes.
Pedidos 4é EMPREZA EDITORA , J. NONES EC.*
argo do Conde Barão,Esquina, do Boqnenão do Dótro,, Lisboa

NOVO DICCIONARIT) UNIVERSAL SORTUGZAT
Linguistico, buwntmvu, l;;unmphun. historico,
bibliographico, geographico, Juxvthol te :
COo ÍPÍLM)O POR

FRANCISO De ANEID
Condições : da.. assigiatura

lL(),

Q Noxo Niccionario, Universal I’nm’umww Ccontóros, ..-Ur,

paqinas, divididas – por dois volumes. — A óistribuição setfa foita 6M ) em
tregas de 97 parinas, ttes “veves e: Pudrinos garentivo
regularidade d publicação, visto 4T Dpleta; Tona esr

e muúuitas tolhas jà Impressas.’ Us m»hum«s as xmlmllr*&
pms o pe ngu de r’ Sarem eom uma obra incomplei
tece. Em Lisboa é ºOo à d ta em
demais terras do reino à expedição faz-se pélo córreio, ILCl’bLDUÚ’Se ânteci:
pu.damcme o importe de » qualquer numero de entravas

Preço dé cadã entróga 120 réis
Fechada a assignaturá o preço será augmentado mais
20. por cento.

Toda “& cºrrºªpºndlurlª dBNA É eúitoros e propnelanos
Tavares Cardov» & Irmão, Largo de Carm ões,5 e €

LISBOA.

Pulsometros .é bombas a vapor dªaccão directa& para: levar

Tagua.a

Aceeitam-se correspondentes, que deem boas relerencias, em tódos: a

Toda na correspondencin relativa , áos AI;.tz,rma do . Porto» deve ºser
ia e Tvpovrauhu.d

EMÍÉS

ARLMVANAÇH

sen l;.urag’

PAALRA: F8 9 2

NX rxmamm
“PORTUGAL . E BRAZIL
Publzcado 20b o, Brotecção de:
bw* Miugestade a Rainha
a Séntora D, Maria Pia
Tllustrado com ó-retraté e biograpHiade””
GUL*RRA JUNQUEIRO
ox
Extuor ómmgam
á Asoae o eaiantntcs :

I ms volume de. 026 paginas
nitidamente xm&xesso, capa ly
thorrmphe—da a côres, contendo,
entre ouútros, os sskmntes re–
tratos, acompanhados do “texto.

3 elucuhhvo” Alda Peixoto=2An-

tonio Felix da Jmta’——Ant(mlo
Duarte–Angela, ]xempe Serrão.
=-Armelim Junior (dr.)—Ar-
tiur Venancio=-B:. Gaspar da
Siva = Conde de Pd$() d’Arcos
— Cyriaco Csrdoso— Diana de:
Portiers— Delfino ; Menotti—E..
Josa-nova — Elvira – Peixoto—
Freitas . Gazul—Erancisco. (D.);
Sousa Coutinho—Ferreira;d’A-
raujo (dr.)— Gabrielesco—Hol-.-
lremam : (dr.)— Igabel. Vroque.
Pinho—Izaac Peral—Jorge.
de Laabruyere—Joaquim ; Lopes
(patrão)—-José -(D-) /d!’Almeida
João ‘ Azevedo ‘ Coutinho—
Julio, Selter—Lucele: Chassauig
—Léo de Affonseca—Marcelli-
no Franco—Tercedez Blasco
— Madame de Ponpodour —
Mauricio “Sand — Maria. Van
Landt=Peito”/ de” Carválho —
Brinceza da Battemberg—bxhla
Porto— T

rottras gmvuras—) ALMA-
N/ACH DAS “SENHORAS é;
ecllaborado pef’s principaes es-
criptores é insére” rentes;
tabellae; “conselhos uteis,. re–

tf ecibas, .e.uqdoetaiu Immoristicas,,
feharadas, logogriplios, enitmas-

úúnúpeios, ete.. . Preço:. brocha,,
do” 240 etnitônado. — 20.—A””
venda em todas as livrarias de.
Lisboa e Porto.—Redacção. do-
Almanicl, 1187 R. de 8. Ben-
to. I*az e abatlmantp para re-
vender

eRRonos

Por semana;um fasciculo de’ 322 paginas; pors DO réis. — As ;
24 gravuras, bem como as capas para brociúra, gratist — Per- :

VSl EA Ni
CONTOS ARABES:

“Edicãoilustrada; Tevista &
Corritida, segundo as”“mineélhores.
ediçõos francezas *

Cadi folha de 8 pagitias, 10
Teis—Cadaá Chtomo, ou gravura
1) eiso Cade i«t—mçu.u sema-
nal, 00 reis.

provincia.—A. expediçã io.
será, feira quinzenalimente. de

dvpis em dois fascieulos,. pelo,
preço, de 100,rsz,

Cada volume, por: assignatu-
ta illusteado, com chromos e gra-
vuras, 400: teis..

Estão publicados alguna fas-
ciculo.— Assigna-se na adminis-
Ttração do: Recreio, na Tua do,
—Diario de Noticias93,
=LISBOA

 

@@@ 1 @@@

 

Ertissinscãe

EMPBBZA INDUZTRIAL PºBTUGUBZA

Sociedade Annonyma— Responsábilid. de

Limitada

CGAPITAL SOCIAL RS, 450:000:000—CAPITAL RuALIZADO R2. 180:000:000
SEDE-RUA DE LUIZ DE CAMÕES 115-SANTO AMARO, 1 ISBOA

Adresse telegraphico SA N

mMMM = * –

TAMARO— Telephone N.º 168

ParararmeEmE S . . É À
Esta Empreza proprietaria das officinas de construcções metalicas em Santo Amaro, en-
carrega-se de fabricar, fundir, construír e collocar, tanto em Lisboa e seus arredóres, como nas

provincias, ultramar, ilhas ouno estrangeiro, quaesquer obras

de ferro, rara construceções

eivis, mechanicas ou maritimas. Acceita portanto encommendas para o fornecimento de traba-
lhos em que predominem estes materiaes taes como: telhados, vigamentos, cupulas, escadas
que p , V SS

varandas, machinas a vapor € suas caldeiras, depositos para aqua, bombas, veios e ro-
das para transmissão, barcos movidos a vapor, estufas de ferro € vidro, fogões, pontes
pora estradas e caminhos de ferro, canalisações, columnas, etc., ete.,

De tubagem de ferro fundido para canalização de aqua, gaz ou esgoto, tem sempre
em’ deposito grande quantidade das dimensões do mappa seguinte, bem como as peças de liga-

ção correspondentes.

Diametro interno y Comprimente em mptrogu Diametro:interno *Cumprimemo em metros;
Pellegadass Metros E Total ( Uti Hi*onchdlm Metros | FTotal Utl
; ”
d 1)2f 0,030 h 1,880 | 1,822 l 0,150 | 3,100 | 3,000
s 0,050 À 1,000 ! 1,940| 7 |0175 | 3,100 | 3,000
| 21/2] 0062 | 2750 | 2685 p | 0200 i 3,100 | 3;000
3 0075 1 2750 | 2680 | 10 | 0250 | 3100 | 3,000
4 0,100 || “ 2,750 |/2,670 fl 12 0,300; 3,100 | 3,000 ;
5 0125 | [ 2,660 il 16 / 0,400 || 3,100 | 3,000 |

| — 3BENMEDIOS DE ÁTRE

u inteiramente vegetal,

desinfectar casas e latrinas
Pa, limpar metacs, e curar
Vende-se em todas as
Preço 240 reis.

P Vigor de ceabello de AYEer, —| mpede que
9 eabello se torne branco e restaura ao câbello gri-o
enlho à sua ritalidado formosnura,

Peitoral de cereja de Ayer.— O reme-
dio mais seguro que ha para cura da tosse, bronchi-
te, asthma, tubereulos e pulmonares.

Extracto composto de Salsaparri-
‘ iha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
O €onpo e eura radical das escerophulas,

) O remedio de Ayer contra às se-
zõen. Febros intermitentes e biliosas.
Todos os remedios que fieam indicados são altamente concentrados de ma-

eeira que sahem baratos, por que um vidro dura muito tempo.

. Pillnlas catharticas de Ayer.— O melhor purgativo, suave-

PV VIUU UU UU UUAn

tds Yhssabato de Gorsíurd

Faz uma bebida deliciosa addieio-
nando-lhe apenas agua e assuear; O
um excellente substituto de limão; €
baratissimo porque um frasco: dura
, muito tempo.

Tambem é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia é
dôr de cabeça. Preço por frasco 660
reis. e por duzia tem abatimento.—Os
representantes James Cassels &
, rua de Mousinho da Silveira, 25,
1.—Porto, dio as formulas aos
snrs, Facultativos que as requisitarem.

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES pará

; é exeellante para tirar gordura ou nodoas de rou-
feridas.

principaes pharmacias e drogarias.

Estes tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmospheras, fabricando-se

para as

Meaiores pressões por encomunenda especial; e serão envernizados quando o freguvíz o exija.
Para facilitar a entrega de pequenas encommerdas de fundição tem um deposzto na Rua

de Vasco-da Gama, 19 e 21, ao Aterro, telephone, N.º 29, onde se encontram amostras, pa-

drões de grandes ornatos e em geral o necessario para construções civise, e onde se tomam

quaesquer encommendas «de fundição.
Toda .a correspondencia deve ser dirigida á.

EMPREZA INDUXTRIAL PORTUCUÉZA
+EuSsuis Inaro-LISEBDAKSS-

Leopoldo Stapleaux

OS COMPANHEIROS DO PUNHAL

Craduesão de Decario AQutones
S DLA

Os eompanheiros do punhal», escriptos pela noctavel penna do romancis-
ta La. Stapleaux, o segundo Ponson do Terrail, um sutro Alexandre Dumas
pae, e d’aquelles livros que desde o principio prendem o leitor qunto ex
traórdinariamente possivel, tão bem escripto esta e tantas são as scenas que
apresenta da maior sensação.

«Os companheiros do punhal», e a obra mais potente de Leopoldo Sta-
pleaux, o svinpalhico áuctor de tantos romances que Portugal ainda desco-
nhece.

Nunca a sua imagtnação audaz e brilhante se revelou tão efficaamente
ctomo na espantosa concepção d’essa palpitânte historia dos «ompanheiros
do purhals tão variada, tão fertil em peripecias dramatiras e que reve-
lam um drama, mysterioso que nos commove e captiva.

Condições d’assignatura
Publicar-se-ha em cadernetas semanszes de 5 folhas de 8
Ppaginas, ou de 4 folbas e uma gravura, pelo modicissimo pre-
o de DO réis.
Brinde a todos os assignantes—
SENHORAS-— Um bonito annel.
CAVALHEIROS— Um dos melhorés almanacks para 1892,

ou um bello kalendario em chromo, ou um prato de faianças, |*

eu 100 cartões de visita com o nome.
A empreza dá20 c.p.a quem se responsabilisar por 10

Joba TFoix
A, P. FRANCO

Deposito de tabacos, vi-
veres fanquerias fazendas
de là e séda, chapeos ferra-
gem, quinquelherias, papel,
vellas cera, drogas, tintas
ete.

Agente

DA

Companhia de Seguros

Probidade

E

Empresa Litteraria
Fulminense

Rua do Valle 37 a 41 e
Rua N(_yxa_ 1
==CE RT A—

AEoia Joba

assignaturas
Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBOA-— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 e E

EUGENIO SUE
m—— E&É VA

FRAc — —

Os fMipsterios dá Vova
Esplondidafedição tliostrada com 200 xravrnas
Esta obra magistral do immortal romancista, Eugenio Sue,

appareceu agora em edição popular a 60 réis cada fasciculo
semanal, ustrada com 200 niagnificas gravuras intercaladas

no texto. :
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
Em Lisboa—Um fascicwo semanal de 16 paginas em d4*
grande, duas clumnas, pago no acto da entrega, 60 reis; na

pmíênªía.—v(‘asr:k:mºs quinzenaes de 32 paginas, adiantadamer-
te 130 reis.

DE
, 1 0
J :
.l , SUICARV AL]T
N’este estabelecimento encontra-
se um variado sortimento de fazen-
das brancas de algodão linho, e se-
da, mercearia, ferragens, quinqui-
lheias, linho, solla, calçado, aço, fer-
ro, relogios americanos de mesa e
de parede, áitos com pezos e de pra-
ta para algibeira. rewolvers, espin-
gardas, louças, vidros, camas de fer-
ro e Jouça de cozinha em ferro esmal-
tado, etc. etc, ete.
Agenta da Companhia de se

guros
==T AGUS-—
Rua Serpz Pinto
=CERTÃ = à AVO

—A AVO, o romance mais bello de EMILE RICHEBOURG, — deveriater-
Para os seus capitulos apenas os seguintes titules;

«Orgulho», «Maidição», «Arrependimento e remorso,» «Ex »
4A Agob «MS /6 Filhas . E : – pT
Nesta obra, pelas perip niarias que a se-.
vestem, quasi toda a acção gira, com a duração tremenda dos seculos, em
torno dos tormentos d’uma fidalga em quem s soberba e orgulho da sum
origem suffocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem mais tarde na so-

Tidão desconsolada e fria d’ama existencia despida dos carinhos que são 2
meia vida dos velhos,

Mãe sem filha… avó semneta… tal é a esmagadora synthesej dos
fndescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo.
arrependimento e pelas lagrimas—lagrimas terriveis que fario vibra de.
enternecimento todos os leitores de coração.

Brinde aos ássignantes

, Erande visia de LishOa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
Q’oiseaua». Representa com fidelidade a magestosa praça do Commercio em
todo o seu conjuncto, as ruas Augusta, do Ouro, e da Prata, a Praça de D
Pedro IY, o theaaro de D. Maria o Castello de S. Jorge,as ruinas do Carmo
etc. Mede em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente 2 mais
perfeita vista de Lisboa, que até hoje tem apparecido.

Condições da assignatura

Cada caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 30 réi ;
acto da entrega. ” p iElA ED

Assigna-se na em preza edictora Belem & C.º— R
n.º 26=Lisboa. áÀ o

0S TREZ MOSQUETENROS

POR
“ALEXANDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOS

CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º—08 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-bhão a fa

ciculos semanaes,os quaes serão levados gratullame nte a
dos srs. asslgnates nas terras em
EAA R
.*—Cada fascleulo consta de 4 folhas de 8 pasl tor?
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excelll):ã: ug,r”“:
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá alem
disso multas gravuras Intercaladas no texto. e
3.—O preço do cada faseloulo, não obstante & granda
quantidade de materla, a nltldez da Impressão, e o sacrlficlo
feito para consegulr excellentes gravuras e magnlficos chromos»
é apenas de 100 rels, pagos no acio da entrega, Í
“*—Para as provluelas, ilhas e possessões ultramarill
nas, as remessas são franceas de porte, |
í).ª—z_Ãs Pessoas, que desejarem assignar. nas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sempre á Empresa &
importancia adiantada de 5 fasciculos

Toda a correspondencia deve ser dirigida á EMPREZA

s S

PausapC

cas
que houver distrlbujção orga

.LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora de A. À. va S$H
A1Loso—Rua dos Reirozeiros, I—-LISBOA,