Campeão do Zezere nº39 01-05-1892

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nipeio do Zezere, por falta de

: sos estimaveis assignantes,

: turo taes demoras.

ARSIGNATURAS

: (I’:lgn adiântada)

Domingo, 1 de maio’de 1892

NUMERO 39
PUBLICAÇÕES

No corpo do jornal,’liuhn 80 rs

…… 18200 Anunnuncios, » 40 »
d 600 Repetições, » .
Truncstre, s s3509 Permanentes, preço convenciona |
N umereê mu’w.. BST AAAA 1 NAL Os 6rs. assignante tem o abati-
ENAA aa Rs aaa feruoss a F000 mento de 25 p. e
ATICI a aa 28010 SEMANARIO INDEPENDENTLE
; _»Qçg s2 Annuneiam-se. gratuitamente
Fóra de Pedrogam acresce &; obras de que se receba um exem
swbrança J VEA L: e DL pl ,

Jonqiuzim Martins G&Grilto

Qrisigum Grunde o Drergam Grande

Toda a correspondencia ditigida ao director—J. M. Grillo, N Os originaes recebidos não’se devoltem quer geJumou
Ãs LRTA || |) não publicados, se a redacção assim o entender.

“Eºn GAM GPÃNDE tamwmutmmdmanam-

à autoridade dc seú noime,

ea de B0 nmancs de x’lda Í

mesmo alguns

— EXPEDIENTE

Ha tres semanas | que
não publicavamos o Cam-

material “preciso, do / que
pedimos desculpa aos nos-

promettendo evitar de fu-,

Ls EATSES – —
Do Abrantino:

O GOVERNO PERAN-
TE O PAIZ

Nada ha mais facil do que
eriticar os actos alheios,
e nada mais, difficil do que
praticar melhor, e com re-
sultados mais proficuos.

O sr, Dias Ferreira, que
durante um grande nume-
ro, de annos .sustt,ntou, co-

mo deputado, /os mais sa-
Iutares principios de adini- :
nistração e de économia, é!
um exeêmplo frisante | da!i
verdade do que acabamos |
de asseverar.

Sua ex.*ique subia’ ao)
poder em excepeionaes con- ‘
dieções de fazer alguma
cousa tle1til para o paiz,
pelo apoio desinteressado
que lhe prestaram todos os
partidos monarchicos, e até
elementos :
do partido republicano, en-
contra-se hoje, apóz trez
mezes de governo, com
menor popularídade. e por
tanto com muito menos
rtorça do que já teve para
levar a effeito as reformas
prnlcctadab. |

Se em condiceões nor-
Mals 0S governos se

gas-

|tal eireulante.no

annos dc. zu.lumustym;:m pu-
ra que tal /aconteça, como
não hão de,, presentemente
enfraquecerem se,os. go-
vernos, no , cabo de alguns
mezes quando no, paiz, exis-
tem tantas, e tão numerosas
causas de attrietos e de
descontentamento ?

AÀ Iucta de todos’ os diis,

de, ‘todas as horas, pode
aguerrir o eombate e auo-

mentar-lhe ainda as forças,
se à sua constituição é sá-
dia e robusta; mas se um
organismo — depauperado
por excessos de toda a or-
dem tôr sujeito áàs rudes
provas das luctas vigor»s-
sas, o resultado hade ser
sempre mai.

Carecemos de muito sen-
so, de muita prudencia, de
muita economia, e de uma
administração intelligzente
e honesta” para! podermos
luctar contra tantos e tão
grades desástres que eahi-
rum de chofre sobre este
pobre paiz.

Achando-nos sem credito
no estrangeiro e sem me-
inferior:
com aà agricultura abando-
nada à si propria. quasi
sem industria; são pois, iu-
dispensaveis exforços tita-
nicos para sahirmos trium-
phantes de tamanhos obs-
taculos ao nosso modo de
scr como nação que se prê-
s.

Para vencermos tantas
difficuldades não é de mais
a empregação de todos os
exforços, eaunião de todas
as vontades; e é esta a uni-
ca razão porque .xpplluull-
mos à patriotica perigrina-
ção do sr. Serpa Pimentel

a Paris, afim de ver., se conr

publica immaculada, con-
seguia applacar, as/ coleras
doº uossos eredores (,«han—
geiros.

Grande é a sua abnega-
ção eem tudo harmonica

com as honrosas tradicções
do partido de que é chefe;

e.o palz muito tem espem-
do da sua reconhecida com-
peténcia e da auctoridade
de seu nonie respeitavel e
msputndo ainda pelos seus
mais mtlan»wcutçb adu,r
sar 1()5.

Presando ácima deitudo
o bem estar da ‘patria . que
é berço de todos nós, faze-
mos. votos. para que este
govermno possa com . honra

sua e proveito publico, ven-.

cer as graves difficuldádes
de momento, à àplanar o
cam’inho para
dos problemas que não po:,
dem ser . resolvidos sem o
trabalho insano e a” boa
administração de eucééssi-
ves mMministerios.

Se o actunáal &sverno don-

seguir este — decideratum
m.mtcmlu a ordem, a llbu-
dade e lexpclt,.ndo em tu-
do as leis e a constituição
do estado, bem terá mere-
cido do paiz. Senão, não.

O puaiz está farto de vi-
ver de illusões e º esperán-
ças. Tres non verba:

Muis moralidade e cco-
nomia na gerencia dos . di-
nheirss publicos, e menos
reformas e relatorios pom-
posos. Menos promessas

fallazes, e mais administra-

ção real. Menos politic:
odienta e mais respeito pe-
la liberdade e independen-
cia do corpo eleitoral.

a salvação

Em Agueda uma mulher-
den á Juz tm monstro com
duás cabeças” descommu-
naes etendó o corpo co-
berto, dum pello negro e
comprido. : :

Só peló “rosto se’ conhe-
ciá Gue pertencxa ao gene-
1ó Wunado.

Teve só, alguns momen-
tos de vida. ::

F — —A DS SE mQmm ——

Lm .lgncurtor suísso fez
uma., dcswbe),ta, confirma-
da, por.. varias.e repetxdas
experiencias d que proce-
deu, que se traduz’ n’um
verdadeiro e importante
benefício para à agricultu-
a .
Chegou á convieção a-
quellemtelligente ” agricul-
tor que a pxoducçao das
batatas se duplica, quando
se cortam as floxeu da plan-
ta. ,

T faeil: pm’a ‘os” nossos
agricultóres *repetirem as
experiencias do agricultor
SUISSO, s&

S ESA o

Lemos.“que-às.! beldroe-
gas constituem um reme-
dio infallivel’ para’ extinc-

são das lombrigas solita-
rias.

Aquellas plantas podem
ser ministradas em salada
verde .oy s$seccã; Cria ou
CosIda, aH ;

:O seu effeito é Sempre
efiicaz:

No inverno como não se
podem encontrar as bel-
drogas, substituem-se pe-
las sementes .cosidas.

N’este caso 1 effeito pnão
é 1ão Yapido.

 

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CAMPEN DO

—— A DA

y INiRMeNtOS

his:oviços e ecosomicos
do coencelhRs de
PEDROGAM : GRANDE
(Continuação)
Ah! mas desgamos, desçcamos

d’vsre vividênter eden, porque
s A * c . *
2hi nos demina a aspiração su-

cm premande contundir nossa aaa

eom o a, alnma intinita da erea-
ção!

Mas no descermos, que enor-
“njaásinio baquear de deveneiós!
Além tudo é grande como o
pensamento de Deus, aqui tu-
do se amesquinha como a pe-

quenez:do homem!

» Pedrogam Grande teve eerta.

, importaneia durante o regimesa
nbsolutista, , conservanão até
1885 o seu juiz de fóra, com
ns demuais : auctoridades e em
progados annoxos. f

‘Terra de lendas e de mytli-

cas phanfasias conservou até
não ha largos annos slgimas
tradições pagãs em promiscui
dade com. o sentimênio religtoso
do catholicismo, As soas pro-
cissões eram um mixto de de-
vocão e de ridieulas farças. As
rapuarigas mais esbeltas toma-
yYm parte nwellas representando
personagens miythologieos. Uma
era Escolapio, e |á àa carregan-
do poteés e garrafas, outra fa-
z1a de Enterpe e cawminhava
em tíuges carnavalescos, com

um papel de muzica na mão, é
que era para ella tão mythico
como o personagem qre repre-
sentava, Tambem á não falta-
va a Terpsycore, vestida à ca-
racter, e pinoteando por ali
fóra tão , profanamente, que o
nr, Justino Sonres fteria ataca-
do de algum chelique se fosse
obrigado a assistir áquella he-
resia dançante,

Este entreivez era presidido

,pela bella Venur, que levava
pela mão um ceupidinha de
olhos vendados, não esquecen-
do a competente aljava e set-
tas ao hambro. Toda esta pe-
pineira acompanhava a imag m
da virgem da Assumpção, ora-
go d freguezia, e em seguida
começgavam .os ; folginedos popu-
lares, o0s quaes duravao àás ve-
zes mais de tres dias.

Os magistrados, familias de
tratamento, e as déas tinham
os seus caimarotes, d’onde pre-
senceavam os mômos, tonradas
e arlequinadas e justas. Findas
as festas as auctoridades applau-
diam os mais habeis lncetadores,
toureiros e farçantes, e nomea-
vam em alta voz os mais salien-
tes, para que fossenm receber os
premios das mãos das divinda-
dles de Iantejoulas e gualões de
pechisbeque.

O tempo e à civilicação acas

e hbaram com essess cariecatas fes-
tangas, imas 0 espivito popular
deixum i na correute dos ve.

icumo se arrojadas, fossem do

ihes mythos a sua patural ala
gria e espontaneidade,

Apesar d estas aberrações os
babitantes de Peârogam tiran-
de relativamente ciyvilisa-
dos 6 deê boa indole.

A villa tem-se desenvoivido
um tan’o, cuntando já hoje al-
guns edificios bons quaes
o mais impurtante é à casa da
CaITmara, quc inerece ser vista,
Uma das celebridades. d’eate
concelho eraum vetusto exs-
tanheiro, cujo tronco tinha de
eirenmferencia mais de 12 me
tres.

A “ecôma
colusso vegetal era de um ef
feito anmiravel,

Os arrabaldes da villa apre-
sentam o muais ridente arpeecto,
mercê da abundante vegetação
e dos imprevistos arrojos das
10chas grániticas, aqui e além
penduradas sobre a8 correntes,

B0

dos

d’este magestosa

céo por um Hereules tvaivoso,
e repentinamente sustidas pela
piédade de ignota déva.

(Continúa)

L S RA Bi

Retére um jornal, que ne sab-
bado á noite segunam o pera
Hespanha tres comboios, carre-
gados de »

RR SRA A Rs SSS E
CONTRA O GARRÓOTILHO
É À DIT TERIA

O doutor Vergani, de Napo-
Jes, acaba de descobrir um pre-
ejnso presesviativo contra 3 par-
rotilho e a difteria, QObservoeu
aquelle medico que nas Joesk-
dúdes, onde frequentemente se
bebem azguas snlfurogas, pos
Falta d’outras são menos: intén-
$0s os estragos produzidos pela
enfermulade, À observaçãoe d’es-
te facto induzueo a fazer algu-
ms experiencia . Submetten &
um regimen d’agua sulfurada,
durante 8 dias, um filho : seu
de trez, annos de cdede, e, ao
eabo d’aquelie tempo, levon-o
para o hospital de creauças,
oudar o poz em contacto com
outras erexnças da mesma eda-
de, que padeciam de difteria,
sem que, comtudo, à creança
em questão apresenta?se o me:
nor symptoma de que estivesse
atacada.

Em virtude de um resultado
tão satisfactorio o doutor Ver-
gani aconselhou aos seus clien-
tes que deem ás creanças agua
sulfurada, bastando para is8o
collacar um eilindro de enxofre
n’uma garrafa e enchela todas
as noutes pm’a (!H:i as Cl'(‘ãllls’ag
a bebam no dia segumte; o en-
xofre conserva-se por tempo
indefinido.

Póde substituir-se a agua sul
furada por. pastilhas de enxo-
fre, que os ereanças tomarão
todos os dias «o levantar da
cama.

O enxofre é, alem d’isso, un
ente poderosissimo para pór
n ercenças ao abrigo de mui-

as enfermidades.

Bm Caimbra: celebrou-
se uma missa de Reguiem
por dima do sr. conselheiro
[.UFJ

Á este

act) assistivam
alguns membros do partido
regenerador do distrieto,
avultando o element»o ofii-
cial.

– AAA

GATENOS

Dizem de Monsão que
anda por aquelles sitios
uma quadrilha de atrevi-
dos larapios, que traz em
sóbresalto bastante aquel-
les povos:

Andani tão . esfomeados
estes meliantes, quêe um
dia dVestes assaltaraino um
padre que” acabava/de di-
Zer missa, para lhe rouba-
rem uns miscros 400 réis,
que elle levava.

Imágine-se’ como a” se-
gurançã dos eidadãos está
garantida por aquelles sit-
os!

ATENEOTIC MEN —— ——

UM INFAME

Ka dias um infame cha-
mado José Maria Marinho,
d’uma aldeola de Valença,
tentou assassinar o proprio
pae com um ftiro de rewol-
ver. de que o pobre velho
se escapou escondendo-se
por detraz d’uma arvore.

n atiraiãa E 55D ( GUA Nemmaeme——,
ANTES: MOR PE :

Em Fragõas, freguesia
das Talhadas, concelho de
Agneda, passou=se o seguin-
te caso:

Um pobre homem para
quem a sorte foi sempre o
mais adversa possivel, vi-
via cereado de numerosa
familia; quanto mais. o in-
feliz trabalhava, tantopeior
lhe corriam 0$ negocios.

Ha dias, um erédor exi-
giu-lhe seis — libras. e mer-
coun-lhe um determinado
prazo. Como porem se ap-
proxima-se o dia fatal, e o
pobre homem nem um real
tivesse,vendo-se assim. máu
grado seu, envergonhado,
propoz à sua mulher mata-
rem-se bem como os filhos;
a suá companheira, não só
não annuia, como tambem
por vezes tentou dissuadil-

1 o de talidéa,

maaa

Mais tarde, poret,. o dus-
graçado homem. despedin=-
se de sua mulher beijou re-
petidas vezes os filhos que-
ridos e em segneida lançoue
se à um profundo poço d’on-
do o tiaram já cadaver!

Antes morto. ..

MISERIA NA COVILHA

Auvgmenta “infelizmente
d’uma maneira assustadora
devéras, a miseria / nesta
cidade. Não são só presen-
temente, os .operarios . da
Covilhã. que’ se vêém na
necessidade-de publicamen-
te pedirem esmolazno nes-
mo está suceedendo nos po-
vos das localidades , prexi-
mas d’aquelle . outrara im-

portante centro fabril.

— As geadas teem quei-
mado as videiras.

A producção.do: azeite,
milho, trigo ete. é insigni-
ficantissimo.

Ha mwtas propriedades
póstas á venda mas não ap-
parecem .compradores!

—A maior parte da po-

pulação —do concelho ali-
menta-se com brôa de mi-
lho!

— As décimas ainda não
foram cobradas; uma per-
feita miseria!

ocCoRESS SE
A ALIMENTAÇÃO

HUMANA

“”Um professor do Museu de
Historia Natural de Paris, o sr.
Perior escreveu a este respeito
o seguitte:

O ; alimentos que permanecem
mais — ou menos tempo no es-
tomago é o arroz, o qual só
levauma — hora a —degerir,
Seguem depois

AÀ sopa e o salmão 1 hora e
30 minutos; o leite quente e os
ovos cozidos. 2 heras e 46 mi-
nutos; à carne de vacea cosida,
2 horas c 45 minutos=— ôs ovos
molles, 3 horas.- 0 pão, carme
de bor assada e o queijo, 3 ho-
ras e mela— assados, 1 hora.

As gorduras, especialmente
a8 de vacsa, são de lenta di-
gestão,

Lsta varia segundo « tempe-
rimento do individuo—a sua
saude e edade,

Os legumes passam ao intes-
tino mais rapidamente do “que
08 autros elementos.

As bebidas pernanecem no
estomugo menos tempo de que

 

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. rurgicos, e derrubando o

« Bavalhas de barba, escal-

——IOHEDICA — — — |

Cinco alienados do h:m«i
picio de Aunburn, Estados |
Unidos,, projectaram eva-|
diríse, concertundo —“um
plano í?’l’ºjªd(). Esperaram
a0A 1ão em que o enfer-

meh =chefe fosse ao arma-|,

rio onde estão os medicu-
meptos e instruméntos ci-

emfermeiro com uma ca-
deira, apoderaram-se das

pellos e outros instrumen-
tos e afacaram os guardas,
ferindo alguns. E vinga-
‘riam o seu plano se os co-
.sinheiros não aceudissem
ctom panellas de agua a
ferver. O meio toi brutal
mas efficaz.

ccc a NAA RN DA R D

Os conselhos de hygiene
da Hungria, iniciaram uma
cainpahha contra à moda
dos vestidos de cauda usa-
das pelas sentoras, Affir-
mam que taes. candas Je-
vam para o interior das
habitações germens de do-
ença levantados das ruas,
e que toda a senhora assim
trajada é um agente de dif-
fusão da febre typhoide e
da tuberculose. :

.—NOVO DICCIONARIO
DOS . SONHOS:

por
Freti Braz vE Fmas Rotocuro,
LEsta publicado e exposto á
venda nas livrarias e Kiosques
das prinsipaes terras do reino,
este interresante livrmho oue
é o mais verdadeiro e comple-

CAMPEÃO E

COSINHEIRO FAMILIAR
tratado completo
de
Copa é essinha
POR A. FAFENRA PINTO

Valiozga collervção de receitas
para. fízer almoços, Jnunchs,
Jantares, merendas, — ceias mô-
lhos, pudins, bólos, dôces, fru-
ctas de calgas, efe, com um
desenvolvido formulario — para
licôres, vinhos finos e artificia-
es, refrescos e vinagre. Jnsina
2 conhecer a pureza de muitas
genaros, a concertar lonças, o
evitar o bolor e maus . cheiros,
à lumpar es objectos de;: zinco
e de esmaita, a afugentar as
formigas e contem muitos :se-
gredos de iimportancia para as
donas de casa, creados e cosi-
niei:sos.

N’ ste! género é o livro me-
Ihor e mais barato que ‘se/tem
publicado.

Preço 200 séis.

Está á vendo nos kiosques
e livrarias. do, .reino, ilhas e
África.

Os pedidos, acompanhados
da respectiva , importancia em
cedulas, devem ser dirigidos a6
editor=”]. Silva,. tua do :Te-
lhal, 8 a 12, Lisboa.

Furcco

de Grammatica Portugueza
PeR
Ábitio David
o
Fernando Mndes
— (Professores d’ensino livie)

Obra ridigida em haurmo-
nia -“com-os programmas
dos lvceus e dos candidatos
ac magisterio elementar e
complementar nas escolas
NOrmaes.

Com uma carta— prefa-
cio do sr. João de Deus.

rADDED=—
1 volume brochado 400
ráéis, cartonado 500 réis,

to Diceionario dos sonhos e da-
visões.—Preço 60 reia.—Res
quisições a F. Silva, rua de
Telhal, 8 a 12, Lisboa.

NA CERTA 4 venda em
tasa do sr. Manoel Joaquim
Nunes,

VIRIATO HERMINEO (Pscudonimo)
— e TS 3A

‘/”(‘Wx.x—..» :
DRAMAS’ SANGRENTOS

am GCrimis Vons 3

s me N o a
Tgli3xa tm Bishos

GRANDE ROMANCE HISTORICO DE SI«INSA-XÇÃO

6 VOLUMES ILLUSTRAD

OS COM 34 GRAVURAS

Os Dramas Sangrentos ou Crimes d’uns inglezes em Lisboa

são uma bella produeção que prende irresistivelmente o leitor,
arrastando-o, cheio de umaedade. atravez de todas àas seenas
até final, pols é um romance palpitante e actuslidade, de dia-
logo animado, descripções flagrantes de verdade, fidelissimo na
pintura de costumes, chelo de situações dramaticas, entrecorta
do de mil peripecias habilmente contrastadas entre si.

CONDEGOES: D’ASSIGNATURA

Por semana um fasciculo de 32 paginas, por 5D0 réis. — As
24 gravuras, bem como as capas para brochura, gratis. — Per-

centagem aos correspondentes.
Pedidos 4 EMPREZA EDITORA J.J. NUÚNES & C
Largo do Conds Barão Esquina do Boqueirão do Douro, Lisbea |

IO ZEZERE

Bibliz sagrada ilicateda

por nssignatura de 20 réis

E ANT L WD

O Testo que de preferencia escoltémos para esta Obra Popular é n
reimpressão da edição approvada, e da qual existe em exemplas archivade
nà Biblotheca Municipal do Porto, sendo esta a tradueção, pelo Padre
Antonio Pereira de Figueiredo, da Vulgita, ou, versão latina, dos originaes
hebraico e grego, feita pela Primitiva Egrvju Christã.

As «Novecentas à mil gravuras» finissimas; aão identicao á Ccollecçãe
que serviu ullimamente na edição italianá (Milão 1889), e mais recente-
mente n vdição hespatiola que se esiá imprunindo em Barcelona, Hatam-
b”m uma edição ingleza coin estas gravuras, uma cbra franceza intitulada
aLa Biblo Muostrée fnsíoíle populaire», à qual ee tem aproveitado, em par-
te, (Pesta escellente colieção, À edição portugueza que preseriteniente se
está editando, t mais conipleta do que algumas obras acima menciónadas,
porque além das gravuras que foram «espressamente estereotypadas de no=
vo» para esta obra, contém tambem uma collecção de «mappas que foran)
feitas de proposito para esta Biblia Vustrada. F

O PRIMEIRO YOLUME & o segundo que já estão bastante adennta-
dos constum da Velho Testamento, contendo a historia dos tewpos primiti-
vos. e dolivros bistóricos, póeticos e proplretivos -do povo hebraico. O ter-
ceiro voluime oceunpar-se-ba do Novo “Testame to de ,Nosso , Senhor Jesus
Christo, é 9 quanto e/nltimo yolume dos livros, dêeutero-canonicos.

Este primeiro tomo contém 748 paginas (Cou 93 1/2 fasciculos) illustra-
das com 400 gravuras cxplicativas de testo e 12 mappas. O preço do volu-
me vompleto em brochura para os não «ssignantes é de 24500 encadernado
35500 reis; idem dourado 45000 reis. :

O preco para assiznatura E

20 reis por fasciculo de 8 pagins ou IS0Oreis por
cendernetas de 10 fasciculos.

PAGAME’TO ADIANTADO OU NO ACTO DA ENTREGA

de ma neira quo 0) assignahte que temr recebido efasciculo n.º 100,
pagou em prestacções o diminuto preço de 15800 (sendo por caderneta)?
ou 2000 (sendo por fascienlos por este magnifico primeiro volume alero
dos primeiros nuineros-do segundo tomo. á

ESPECIMEN E PROSPECTO GTÁTIS
EMPREZA DA BIBLIÁ SAGRADA ILLUSTRADA
191, Rua do Mousinho da Silveira, 1.º— PORTO

A capas especiars de perealina.com letras em relevo eustam’ 18000 e
a encadernação do primeiro volum» 30 reis—idem com folhas douradas 600
reis; tambem pode-se fazer uma fo.te e Loa “neadernação porem sem luxo
pur 600 reis. j

Assigna-se tambem nas livrarias enas agencias, auctorisadas,

Os gousTIO dDo Marts
POR
GERVÁSIO LOBATO

Komance de grande sensação, desenhos e
Manoel de Macedo, reproducções
prototypicas de Peixoto & Irmão

CONDIGÕES D’A ASSICNATUE A

Em Lisboa e Porto distríibui-se seimanalmente/ tm fascicule de 48 pa
Jginas. ou 44) é uma phototipia, eustando cada fascicul» à modica quantis de
60 s. pagos no seto la entrega.

Para & provincia àa expedição será foeito quinsenalmente com a maxima
rvegularidade, aos fnscieul:s desS paginas e uma phototvpia, custando cada
asciculo 120 rêis, franco de porte.

Para fóra do Lisboa ou Porto não se envia fascieulo algum sem que
previamente se tenha recebido 9 seu importe que poderá ser enviado em
estampilhas, valies do correio ou ordens de facil cobrança, e nunca em sellos
(orenses.

As pessoas que, * arva economisar porte do correio enviarem de cada vez
a importuncia de cinco ou mais fascicnlos receberão na volta do correio aviso
de recepção; ficando por este meio certos que não bouve extravio.

Aceertam-se correspondentes, que deem hbuas referencias, em todos as
terrae da província.

Toda na correspondencia relativa àos «Mysterins do Portos deve sep

dirigida franea de porte, ao gerente da Empreza Litteraria e Tvpographica
so,tuaa de D Fedro 184— Porto

 

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NE UTA

»Estabelee’ mento, de

a d nbço to 1 Ostar . Hep

GSNA PERTSAS, :
) o ‘ j H

DERVIS MOCLES
Obra iMustrada com bellas gravuras

| E; aa sobra verdadeiramente extraordinaria, ehoia de, sel
VE é vivos aromas, banhada por ma lnz saliente e mysteriosas
;:a obra com que esta/ Enípreza iníeia uma seria de publiiações
s’destinadaes a eausar sensações obras-priias devidasá — pena dlo
thorisada de s escriptores de “primeira, orandeza. ilsta, que nos
fiz Passiú pelos olhos deslumbrados, emo n’um sonho produza
do pelo. opio, toda a phaftastita vida óriental, € sem duvída
muitorsuperior .aos contos, que existem traduzidos por Galland
póis’ qque encerra os mysterios, as reminiscentias do Uricrte,
desdlê alkterntara da India até aos poemas traçados nos confins
.da Ásia, como :a,]íj,í.er:nnfa persa, atábe e jáponeza.

| c Comugan de Mavepacão,

í Iabirgueza a EsinaBriq
MALA REAL FKEUNIS,
DPortugueza Messagere!s
Lliyvd. Bronea tl : Mimitívies

EBtes,Bto, ? TE Eh
aA Tc SA

Pa todo os postos, do *

E ETAABIO NSSA EEA EAA d TN

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