Campeão do Zezere nº12 19-04-1891

@@@ 1 @@@

 

1 ANNO

o Redactfores
S Dnr. J. / A. veE Soúro BranDÃo
D aA E 2DA CONCEIÇÃO

ASSIGNATURAS
(Paga adiantada)
Anno…
Semestre.
“Trimestre, .
Numere avulso….. Sh
Brazil à 5$000
Alriea S 250009
Fóra, de Pedrogam asresce ‘q
‘En[)l;a.

15200

$600
Silh 2 $300
$0:30

 

Bedrogum Grnnse

Domingo, 19 de /

ic

LA

 

NUMERO 12

, Ailmi nistrador
NEG *

ª FHANCIGCON[AHT]NS GuuLLo

PUBLIK AÇÕES
No corpo do jornal, linha S8Ors.
Annuncios, n 40 »
tepetições, » 20 »

Pernianentes, preço convencional
Us t1s. assignantes tem o abati-
mento. dê 25 .p. ..

Annunciafh-se gratuitamente
obras de que se. recêba um exem .
plar.

Irorogam Brande

 

Todaà correspondencia dir

CERTÃ.

– PEDROGAM GRANDE

SA DATEÉIA:.

 — Está imiubíta.velmen,t.e perdi-
da a nossa querida patria.
ÀA decadencia politica chegou
ao seu auge,
– Os vultos mais salientes dos
“diversos agrupamentos não teera
forç_a. para abafa: o seu egois-
ino, e estabelecer um viver po-
—litico de moralidade, de equi-
dade, de economias. . Tentam
desacreditar os opposicionistas
dos seus principios, o que aliás
— lhe não é dificil, escalande, as-
sim, as , culminancias do poder
, ichar amigos, parentes,
es das diversas locali–
2 5

E

nise?t!…
— Que importa que à nossa au-
thonomia baquei par& sem-
PROPUL S : :

— Que importa que deixeinos
: — — de aspirara tepida brisa da
É — —liberdade, auferida com o san-
; – gue de fantos heroes, de tantos

martyres, e pela qual nossos
: maiores tanto luctaram, para
é “ nosa legaram em tão elevado

n BU .

Que importa que a agricul-
tura se definhe na mais deses-
perada crise, que teuta arreba-
tar-nos as mais abundantes fon-
tes de riqueza nacional?!, ..

Que importa que á crise
agricula succeda a crise com-
mercial e industrial?!…

– Que importa” que estas cala-

— midadas sejam o prologo d’uma
crise finaneeira, mais terrivel

do quwe a que ha poucojse si-

— — molóu resolver, aggravando-+ e

—tornando-a – irremediavel,] *por-
que amanhã ja não teremos
que dar como garantia, é O
nosso eredito está esgotado, co-
mo o estão os recursos vitães
do paiz, devido à esbanjadora

– e incoherente àdministração dos
ultimos dez annos?!…

“Que importa que a bancar-
rota surja como consequencia
logica dos males apontados?!…

Que importa que a Africa;

e inivítétycl. Hoje só um
| mem extracrdinatio podéria
] por fum dique á hotsa desor-

— valor

Ú

com o sangue portuguez, se-
ja ocenpada, roubada por fli-
busteiros infames, ás —centenas
de hectares?!… ,

Que importa *que Portugal

tico ao da Turquia e Egypio;
sendo riscado do numeio das
nações, passe a mãos estran-
| geiras. e reirocedamos áx tet-
| riveis epochas de 1040, . de
AAAA

Que importa tudo I=sto se os
políticos, vão disfuctando o res-
to d’úm paiz que agonisa, mas
que foi grande, poderoso, fes-
peitado, e que ainda hoje o po-
dia ser !!

A catastrophe está eminente

ganisação social, mas exse ) o-
mem, não apparece.. Ha-os no
mundo – político de reconhecião
valor, mas esses ou são incom-
pativeis com os . poderes. cons-
titimdos, on não querem . =o
Orevarte cm o adióso
dna reforinas que é mistab. pôr
Cm pratica, ou não querem do-

| belar o 1ual pava que não con-

Correram, o não estão isentos
de compromissos partidarios; pa-
ra obraveiu desassombradamen-
te; e aquelle que tentasse ta-
zer entrar-a” a lmnistração pt-
blica na marcha devida, salvan-
do a independeneia e à honvrx
da patiia, teria, de ser alvo da
mais aspertina opposição dos
partidos “e dv odio / – dos que se
vissemEqprivados das Jautas pres
bendas que disfructam; isto, po-
rem não era nada em relação
à glora que adquiria, 64 ve-
neração? que o puz tribúitaria
80 /seu sulvádor, porqne o povo
portuguez saber.à ser justo,

À nossa descrença, como à
do todus, é tal, que nein no
dos! actuhass ministros,
neém mesmo n’um galpe de es-
tado, vímos Eremedio “À nossa
decadencia, aggravada “dia a
dla. ;
43 Estamos irremeédiavelmente
perdidos! e os acontecimentos
nos mostraram se nos engana-
inos;a que oxalá f suceuedesse.

Pobre patria !

— ganha palmo a palmo e regida

TM Grúitlo.

sida: an dizectoresd. MGrillo: ||-

l não

tenha um futuro proximo iden-

publicados, se a redaeção a

Os3 originaes recebidos não-se devolvem’ quer sejam ou

ssim o entender.

Chromos
LIVRO DE CONTOS

DE
Msgdaleua Warkias

dE Exrualho

PREGOS00 REIS *

Vedidos á auctora em Réguengos, ou ao editor, Joa-

quim Martins Grillo, na Certã.

A QUESTÃO INGLEZA

Afinal foi entregue ào
nosso governo à contra
proposta do gabmete: de
Londres, ‘que estivera en-
GAA RS AA o ;
0S Seums A
sos nada t
nas esta Fenere
vem em t-rmos à admaittir
úm solução honroesa.

H REA
O PABA

O papa ordenoú que se
reproduza por meio de pho-
totipia, 0 codice grego da
biblia; conservado no Vati-
cano e eseripto em pelle de
antilope.. Egualmente de-
terminou. Leão XT que
se enviem exemplares da
reprodução ás principaes
bibliothecas do mundos,

t

—— BDG ——

No boletim official da provin-
ciaá de Angolaã vecm publicados
s termes de , vassalagem de
diversos sobas, prestados peran-
te o enpitão Henvique Coucei-
ro, chefe da expedição à Cu-
bango. Alguns d’esses sobas
tomaram nomes portuguezes.
Eis à lista; |

O stba Muene Macanda pas- :
sou à chamar-se D. Francisco
Cid; o sobaá Muene Chiuaela
passou a chamar-se 1. Josó
Maria Pia Izabel das Flores; o
soba Muene Palale passou a

ba Ponga passoua chamar-se
D. Franciscó José da Silva
Marques; ó soba Muúenangana
Suela passou a chamar-se D.
Lucianio Bartholomeu Cordeiro
Dias; o soba Muenangána Le-

7a, passou :

 

Paiva; o soba
uo passou a chamar-se D,

Iuníiz Bondoso Pmto , Ribeiro

e Montes Claros; o soba Mune

N hanganá passou ‘& chamar-se

D. Affonso Henriques de Aju-:
barreta Atoleiros e Valverde;
o seba Canhêto passoun,a cha-

mar-se D.. Guilherme Herme-

negildo de Brito Capello; o so-

batMuene Calola passou a cha-

mar-se D, Francisco da Cunha

e Alvares Cabral.

m—— TnA — í
TORRE EIFFEL

Tem-se fallado .muito
das oscillações da. . torre
Eiffel, chegando até a di-
[zer-se que em dias de ven-
idaval se inclinava perto
1 de dois metros. :

Para desfazer estas duviz —
das foi estabelecido um te- –
lescopio fixo n’um dos pés
da torre e em direcção ao
vertice, de modo a poder

observar-se qualquer osci-

lação.

Até agora todas às oscil-
lações observadas nãopas-
sam de dois centimetros,
caleulando-se que possam

chamar-se 1). Antonio Matia
Fontes Pereira de Mello; o $6-

chegar a dez em dias de
inuito vento,

 

@@@ 1 @@@

 

CAMPEÃO [

JO ZEZERE

Anniversario

Ceomo noticiamos no numero
passado;, passou n dia 13
o 29.º anniversario natalicio e
o 4.º de casado do nosso amigo
Alberto Eugenio de “Carvalho

“Leitão.

Para commemorar tal dia o
nosso amigo offereceu um lau-
to jantar a que tivemos a honra
de assistir. O serviço foi pro-
fuso e sentimos o não possuir
dotes gastronomicos para po-
dermos saborear todas as egua-
rias. “Terminado o jantar houve
baile, que esteve animadissimo.

Saudamos o 20,º anniversario
do sr. Alberto Euvenio de Car-
valho Leitão.

—— to A DADIADAO RRKO<DOAD——————————

Variola

Tem-se manifestado com ca-
racter aterrador não com relação
2ao numero de atacados, mas sim
ás consequencias a variola.

De dois individuos atacados |
ambos talleceram:

RBestabelecimento

Com a,:_naiima satisfação da-
mos a:noticia do completo res-
tabelecimento do nosso amigo
Alberto Eugenio de LCarvalho
Leitão.,

e amas T o L IPACOS 2822 0S aa anaTeraEREnOS
— “Fallecimento

* Falleceu um irmã do nosso
“presádo assignante Manoel Si-
mões Castanheira.
Os nossos pesames.

n imrtil] SEEED 0 EMA Ioasmsssa—— ——

Sahida

Retiraram para o Bollo as
ex.”“*“sr* D. Maria’ Preciosa
– Moraes da Cruz e filhase o sr.
Franeisco Xavier Pereira de
Carvalho, que estavam de visi-
ta ao nosso amigo o sr. Ánto-
nio Joaquim Simões David.

DD EE DA
Cobrança

Começa hoje a cobrança do
primeiro semestre d’esta folha.

Collar de Verolas

vOU TU

Vou fagir-te!

GIR-TE!

10 pesso na terrva

Ver teus olhos, séem ver-me finar,

Sem sentir nas entra
D’um amor que me «

Vou fugir te! que sm
AÀ paix

Vou fu

“Ilíl,.—l U _“’I *
quer dominart

to n

i0 que me tenta vencers ..
in-tel—que temo e receto

g
Do, por ti, Deus e patria esquecer!

/ Vou fugir-te! que im ser malfadado

j

) Não perturbe teúu limpido agior. ..

7 irei longe, . .tão longe…onde o brado
1 Do teu nom-, nem tenha vumor…
ee

Só no fundo das selvas mais feias,

Só no immenso dese

rto do mar,

Uuvirei o quebrar das cadeias,

D’este amtor que me

quer desgraçar!

D’este amor, que me fuz com que esqueça

As bellezas sem fim
D’um sentir que me
Um deserto em que

d’este ceu,
ordena que peça
Viva só ew

E tu fical…tu fica no mundo,

Que eu irei, isolado,
Implerar o romanso

irei só,
profundo

D’uma campa, dos vermes no pó.

T se um dinnos echos da aragem

Um suspiro sentires
Lembra o triste que

de dôr,
teve à coragem

De morrezs, sem dizer-te este amor.

José Caldas

Agradecimento

Alberto KEugento de Carva-
lho Leitão, na — impossibilidade
de poder agradecer pessosimen-
te n todos quantos se inferessa-
ram pelo sen restabele: mentao,
por — ovceasião de
motivada por uma congestão
na retina, vem por esta forma
pátentear o seu reconhecimento,
especialisando o sr. dr. Gaspar,
abalisado clinico, que o tratou
com incomparavel sollicitude.

doença:

; Ossadas

Diz um collega que em Cas-

itelio Branco as ossadas de um
i comiterio velho são removidas
ipafa o novo cemiterio, num
carro que ustalimente sevve pa-
ra conduzir lixo!

Lm nAnA n coriatareran

Pesca

Tera apparecido vltimamente
bastantes saveis no rio Agueda.

À pesca da Jampreia conti-
nua sendo abumdante.

[ til, ou porque .a politica,

FORICOS

GUADROS Hi
DA
Livperdade Portuagueza

kAtnque da villa da Prain
11 Eiiva Perceira em
11 de agosto de [H$?TS

(Transeripção)

Um grito patriotico, soltada
nas margens do Douro, fez veu-
nir em roda do pendão da 1i
berdade alguns milhares de ho-
mens; e este grito, eminente-
mente portuguez, – resodu’ Das
serranias do-Algarve. . A tenta-
tiva honrada e briosa, foi inu-
í “ou
porque a concorrencia dos fac-
tos tornarám indefeéza & causa,
que sestava . Já vencida, e que

| triumfava / por toda/ a parte,

que achava sympathias em to-

3 dos os corações não corrompi-

dos, que eram os corações dos
verdadeiros portuguezes ! A’s
paginas da historia d’estes dias
de gloria, e dignos de ser cho-
rados, hão de amnda os vindou-
ros vir tributar respeito aos
portuguezes d’este seculo, e
buscar modelos de valôr, e de
lealdade ! y IRRoo

Um exercito sêm generaes,
abandonado, não largóou as ar-
mas, para 1:&(; “’&ér:tra-.iddtf,_’ e
senão caminhava vencedor,
cheio de hónra abándónou o
campo, .que o não deixaram de-
fender: cedeu àás circumstanei–—
as, e pela Galiza foi’ longe’/da
patria, e,à custa de fiuitos
sacrificios, protestar contra os
actos illegaes do usurpador, e
representar Portugal, que sem
eltes ivia do “captíveiro.
Cuuo nação livre, e digná de o
ser. *

O exercito revoluée’onado con-
tra a nsurpação tinha tetroce-
dido dos compos de Coimbra, e
esperava a ltimua decisão da
junta no campo de Manto Ovi.
dio, na cidade do Porto; po-
réêm debalde esperou, porque
todos os influentes tinhâm em-
barcado, e foi devido á resolu-
ção de alguns poucos officiaes
a deliberação de cortar pela
Hespanha até áà VCormbha, e

FOLHETIM
A LOVOA

(Continiado do numero 11)

«Ah! que vos importa que
eu chore, que a minha alma se
despedace, se sois felizes, se
vos regalais com sumptuosos
festins, em quanto que o meu
filho morre de fome!. . .fomel…

Oh! é horroroso,…terri-
VvelVso

«E quando eu, triste me ar-
Tastava pelas ruas, chorando e
supplicando uma migalha de
pão para meu filho quasi mo-

ribundo, via então milhares de

palacios resplandecentes de lu-
zes, aonde uma multidão de
convivas se agrupava em roda
de mezas, nas quaes scintilla-
vam os crystaes e pelas janel-
las abertas salua o cheiro das
mais exquisitas iguarias, com
que vos banqueteaveis alegre-
mente, a2o mesmo tempo que
me mandaveis expulsar pelos
vorsus lacaios, por que pedis
pão para men filho!…

«Como eu soffria!

«Cada gemido de dôr que
salua do peito de Angelo era
um espinho que se eravava no
meu coração.

«Sabeis quanto a mãe soffre
ao vêr seu filho cerrar para
sempre os olhos e apagar-se o

tiso infantil dos seus labios &ue
começavam « balbuciar aàs. pui-
meiras palavrase!

«Oh! não sabeis, não, que se
soubesseis não voltarieis o ros-
to desdenhosamente & infeliz,
que pedia que lhe não deixas-
sem morrer o seu filhinho! o
seu amor!, ..a sua alegria,

«Ah! como eu vos detesto
a todos!. ..>

Ainda esta phrase não tinha

Ídº os olhos na immensa cidade,
jsoltou uma gargalhada estri-
[dente, convulsa e terrivel.

; . Olhou para o filho que tinha

terminado nuando Maria, fitan-‘

nos braços e perguntou-lhe:
cAinda tens fome, Angelo?»
Não chures, que a tua mamã é
rica!.. .muito rica! e . felizi…
muito rica! muito!. .. muitol…
Ah! Ah! “ABL…
Maria tinha: enlouquecido.

Era uma d’essas -noutes. de
Janeiro, fria e tempestuosa, que
espalhava por todaàa. parte e
horrror e as sombras.

(Continúa) :
Magdalena — Martihs de
Carvalho.Martihs de

@@@ 1 @@@

 

AN

AA REA

em rEoTATIA –

do

Nião

ao Ferrol.

uqui, por ses alheio do nosso )

tim, u /serie de aceuntecimentos,
vS sacríficios, é as privações
por. que estes benemertios paás
sirams baste dizer, que se lhes

do

Vegava 07 sustento a troco
ouro?

Oht E de todos, que costu-
mam tomar à frente dos povos,
quando vencedores, quaes fo-

Yam os. que acumpzm’nar:lm 1,’&-—

te grupo virtuoso? Permitta
nos, sem que se julgue parcia-
hdade,: que digamos aqui,
póde fuzes corar muitos
honvado j Tssarro, que
Visconde de Bobedua.

AÀ officialidade, à testa/ da

. qual.estava 0 benemerito Fran-

cisco Soires Caldeira, coronel
de melicias de Thomar, afretou

“d sua custa duas embarcações ;

v eas praças deitpret foram á

custa dos cofres transportadas

« pura/ Inglaterra, nonde a sua

sorte não foi mais benigna: foi
a sorte de emigrados!

Fm quanto estes salvavam à
causa da Rainba, que csteve
tão perto e” perder-se para
sempre, os assoldadados da jon-
ta apostolica — progrediam no
empenho. – Os, padres, e muitos

trudes prégat”áxu a0 povo: à

— Os juizes condemnavam

ES :
Justiça. : j
todos 08 crimes; a realeza ser-

mentira; e outros, esquecidos
da santidade do “seuministerio,
aconselhavam o prejurio, e pe-
diam o sangue do innocente!
sem

dos ppnph’alqvwg,

vios de salvaguarda a todos os
facinorosos. / Em todos 0s tem-
pos os impostores costumaram
trajar as vestes da époea; e em
todos . os tempos os favciosos
aproveitaram os caprichos, € À
sombra de todos osfpavtidos se
nutriam ambiciosos, que, sem
terem no coração os principios,
utilisaram com ‘elles, o que lhes
defendia a razão e à justiça…

Não seria facil comprehender
nos estreitos limites d’este re-
SUmo, o.que se passou em’todu
o tempo, .. que mediou até ao
memoravel dia 11l de Agosto
de | 1829, e muito trabalhoso

seria resumir os trabalhos poli-
. ticos, que deram em resultado
á Nação Portugueza a Eherda-

de, e à Senhora Dona Maria
Segunda o throno.
A usurpação tinha sido ro-

pellida na ilha Terceira! pelo

bravo batalhão de caçadóres

“n.º Ó (ou antes por 136 bravxos

d’aquelle – corpo), á testa do

“qual se achava o distineto capi-

1ão Quintino; e à junta forima-

da/ no Porto, é a quefpresidia

S6 mmarquez. de Pain
“bitando

 

a, aprco
uu:-ílil:)s
de

n estorcos

dos herves dn 5.º bata

—caçadores, pôde conservar fieis

18 serranias da. heroica Pereei-
ra, no cume das rhúas arvora-
am o estandarte da liberdade,
– Não seguiremos aqui us pai-

— xões de ninguem: guiados pela

verdade, e pelos factos; só es-

SEC VOPENINOS *

do

Qveremos o q’.lí)
. A Ulha Teteel
2 Ão do governo
para aili foram en-
torlos – os soveorros de
: provisões, quetoi pos-
í Í“—.PIU’Ú(;L’H;D. RaVIAS,. º;
VIA ao
en feroz governo o reino intei-
e só fiel á Rainha esta ilha

ulor ‘sub7

Herol c, Como este ponto m-

port: offerecesse um argu-

nentofeida as suas pretenções,
fvi todo o seu cuidado debelkw
ssse asvlo – da honra e da leal-

te. llm razão dos preparati-

jfíseos que se faziam em Povtugal,

juígoura junta que o maior em-
penho àiseguir era sustentar a
ilha, e para esse fim enviou al
i numa embarcação alguns
bravos, em cujo munero figura-
va o mui distineto?Deoelecianno
Leão Cabreira.

(Cont:inúa).
Ri
—————— —— – 1 iTM——
LAVIGERIE

O cardeal Lavigorie, aoinau-
qurir em Bikra & primeira
essa de irmãos d’armar do Sá-
baretecordou a ovigontda ins-
tivuição inspirando-se no espiri-
tofda confereneia de Bruxellas,
consagrado “unicamente a abo-
lir / à eseravatura sem nenhum
propesito de conquista, nem de
vantagem territorial.

– Nos cirenlos políticos e
Berlim ne: cm
uma entre
dor d’Allemanha com a rai-
nha Victoria nem em Car-
lareche . nom em Davmstadt,
H
rometten w in Inglaterr
no proximo mez de junho.

ia de

RRR AIEEAS o

RAORDINARIO

TNTA
UsA

Morren’na cidade de
Pomba, Minas Creraes, Bra-
zil. uma. mulher chamada
Maria: – Pereira: – Pia/s que
contava a bagatella de 136

tihos de edude,

MU EA BENA
BENZEDIEIRA

As anctoridades de Mon-
corvoapoderaram-se d’uma
mullcrsinha que exereia. a
honrosa profissão de ben
deira, eques mandou para
a outra vida um pobre dia-
bo’ que. se”deixon, opesar
por. ella, com. .. uma nava-
lha de barba;—tambemera
operadora a figurona.

O tribunal condemnou-a
em 18 mezes de prisão. Pou-
quissimo. :

dhremos —
NUNGIOS
Carres
No bhem

cimento de

contecido estabele
Adriano Franeiseo
s, ruia do Vissonde da Luz,
i em Cóoimbia,
& :)IH’ p:'(“ÇO CUDV:U]’I’IV()S
dois bonitos phaetons . ‘Tanto
U o ,Çlllti’l)l sServem l)ílvl’ll uin
o : duis cavalos; tem lança e
varaes: são bons e garante-se a
boza construção. Tambem vende
muito em — conto um éarro : de
duas roduas para um só cávallo
assim como vende barafissi-

D TEA .
LTA

Mo Unma Carroça, muito, segura;
serve para jumento ou eavallo
pequeno.

m tambem arreios

Q
4,0 nNnoNvos e

Vende

a d RA R AN

PHANRACIA

| uzados para parelha e para um
3ó cavallo, assim como arreios
& cavallaria.

muilo

em conta.

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IETLIILES tES e NSS CEDIARDA

Oschr

E’ uma obra, verdadeiramente extraordinaria; cheia-de so

e de vivns zromas, banhada por u
5 obta com que esta Empreza ini
dustinadas à causar sens
thoris
faz pa

aÇÕõEs, Gbrm

G

Jioep

SCecas en conseruassso51sA
ão, 47 (Vulgo Algibebos)==Li1s8boa
g a A oê tss

ma luz saliente, e mysteriosas

sa uma seria de publicacõue
primas dévidas à pena als
da de “escriptores de | primeiras grandegar ? ileta,squeino- *
r pelos olhos deslumbrados, como n’um sonho produzi-

do pelo opio, toda & phantastica vida oriental, é, sem duvida
muito superisr dos contos que existem traduzidos por Galland

pois que encerra os mystérios,/as / reminiscências do / Oriente,-*
desdv a litteratura dIndis até/aos poemas traçados*f
; árabe e jáponeza

da Asiá, Como à litteratura pera

Em toódos os paizes onde
feito à sua apparicão, nunerosas e
em restunido espaço de tempo.

S MT E

dieções se’tefnj’lqgoª«esg’dtado

confins- .

$em . -. d

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA, o
Duas folhas, por semana, de 8 pasinas, em 8.º grande, alternadas com
hbellas iliustrações pagas no actfo da enteega..i..11011v.0110 a TD Éeís’-
j PROVINÇCIAS ; nineisdagest
Vm fasciculo quinzen;) de quatao foltias, de Oilo paginas, uma gravurg
inpressão niiída, pagantento adiantado. . … … T a ENoos « -. 120 reis 1
EMPREZA EDITORA DO MESIRE POPULAR :& á
2,º— 278 Rua da Magdalena, 278 —2.º ”
o LISBOA—2.º ”

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CAMPEASO DO ZEZ

CHROMOS $
FYibro de Gontos |

D, Megdalena Martins de Carvalho

—— ma

‘O livro que brevenernite váe ver a ltiz da publíc”j.dn?m o
o titulo de CEROMOS, e dnde se reune uma «dmiravel e va-
dissima collecção ãe contos, vãe ter im Erande successo por
uma obra de merito, onde o leitor “racile no que mais de-
“xrá apreciar: se o elevado do estylo, 5e o burilado da phrase.
0A sua auctora e uma escriptora distirtistima, como o attes-
im as suas produleções que são muito precuradas e Jidas, es-
ecialmente no Acemtejo; e o livro que -6ta váe aparecer terá
ma larga extracção não só ali, mas em gualgios parte onde
p pareça algum xemplar.

Condicões Vh anssignaturo

“O livro CHROMGOS, formará um élçgfmte volume que, em
Reguengos e na Certã, pode ser adquir:do pelo modico.

Vreco 300 reis

nvas demais localidades por 320 reis. ; :
Pedidos 4 auctora, em RKeguengos, ov ao editor Joaquim Mar
:ns Grilto, na Certã.

‘ làllí:m&á Deitho

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João Antonio Caetano
Runa do Eirádo

Tse 2bi são livres para enipregarem a $ua, activídade

pT
ubvio

MNaovepnacão

Eumburtgneza Chargeure

MALA REÁL REUNIS

Portuguneza Messagereis

Liosd Marmtimes
Tato. Jhto. Ete. Ete.

 

Para tódo os portos. do
Bridentn
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15ds cada mes.

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nôs, um quarto de psssagem; e de cineo a drz annos meia passagem,

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Passagens. gratuitas para ‘o Brazil

Nos, magnificos paquetes da Companhia Charguers Reunis que sahém
de Lisboa em um dose e vinte e dois dois de cada mez dão:se Dassagens igra-
tnitas as familias, de tribalhadores que désjeem;ir para quasquer Provincia

TE
S7

Oriental sir,

portos cÍ)Afrí’ca, emTm

4 do Brazil, d’esde Lisboa ate ào Rió úa’Jáneivo. À sua chegada ali, o Go-

Veriio cunçede-lhes transporte gratuito nte a Provinéia à que se distinem
1em,

; laboriosa — traBalho
quê mais lhe convenha não contrahindo nenhuma divida pelos Dbeneficios re-

recehidos, A
Na redacção d’este jornal prestão-se ‘esclarecimentos,.

Agênte na. :
Certa
Jonquim Burtins Erillo

Qin Wesdeenados

BE :

“Cescrivão e TtTabenião
Pedrogam Grande
— , ESCRIPTORIO
Rua deMiguel Leitão WAndra-
de
TaEEEEE TRESEATTITISENA A
Advogado
J. A. de Souto Brandão
“ESCRIPTORIO FORENSE
— Largo àa Igreja
Pedrogam Grande
—— AG R ——
N’este escriptorio toma-se
tontá de qualquer causa civel,
erime ou prommoções quer
dependam dos tribunaes da Co-
marca de Pedrogam Grande
quer de outros quaesquer tri-
bunaes do pais; e tambem de
outros quaesquer negovios cívis
das repartições publicas d’esta
villa, ou fora d’ella.
OONESESESDOT RA RS TNT RSA
“Mercearia e Tabacaria
o aA
Augusto Thomar EBarreto

“Rua de Miguel Leitão d’Andrade
dBD DS —

1ESTA acredithda casa acaba de
receber fina manteiga e bons assuca-
res, chá e café, que vende por preços
muito rasoaveis, assim como esta à
espera de magificos charutos e otttras
14 qualidades de tabacos.

Gulanosl Calano

Largo do Nonicipio
Estabelecimento de ferragens
louças cecabedal, Asgente

da Comyanhia de
Seguros Tagus

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bedal, sóla, ferragens e mitros aitigo

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fAbilo Nogueira David

PD I.A ” >1A on “v.r
Bíel(.aedlld- e l drbwCcLf 14 cernente à esta ªrte,

e

DE
7 F DA . n
JOAQ(;JM ÉÃAR’ÃÍÃÍÇS êá?íí?)L() +
Travessa Pires N.” 1-2 e Betco da Imprensãà N3
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livros, impressos para Juizes de Direito, Delegudos, Esctivães,
Juntas de Parochias, Juízes Orditatios, de Paz e Municipaes,
cobrança de congruas, diversas Confrarias, Camaras, . Adininis-
trações, Recebedorias, Repartições de Fazenda, Escolas, Corpo
fiscal, Pharmacias, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
quaesquer outras repartições, corporações publicas uti parti
culares, etás 6

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á « « « s ÁE Ri ÁRA 5Ú de 800 a 900 «
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O proprietario d’este estabellecimento encarrega-se de quacs-
quer serviços, na Certã.
Compra livros e encarrega-se da venda d’outros, ete.

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ÉÉANOEL ÁNTONIO : GBILLÓ“
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Nesta officiná confeciona-se todo e qualquér %Yába?fhb”‘iàbà— :

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tabacaria,
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ES R. ÉSOs

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Marcelino Lopes da Slªva
. Largo do Encontro

— — Mercearin e Tabucaria

D RECREIO .

Bevista semanal, Litto-
raria e Charadistica

2— O —Recreiça= é sem duvida numa
das publicacões litterarias mais bara-
tas (o paiz e que tem unicámente
em vista prnp((rcínnar aos seus sssig-
hantes leitura amena e Ívil, mediante
Un frodicissima reirituição, 18to é
cada nuinero — 20 1é1s, com 16 pagi-
rmiª à duas enlutanas e em optimo pa-
1el. í VE

Está em publicarão a 10.º serie.Ca-
da sérit de 9G nimeros formam um.
Voluine completainente independente
tm Lisboa à assighatura paga no de “-
du «entrega. Para « provincia, a assigo
vuitiva e (eita ás series de 26 numero-
€ cosla 580 reis. ; s

Toda a corresponfencia deve
ser; dirigida a João Romano
Torres rua do Diario de Noti-
tias 95— Lisboa.

o E

ERRDTTORO
— ==Albano Núnes Roldão==”—
Typagraphia e impressão

Travessa Pires, N. 02

=CERT Ã=