A Comarca da Sertã nº739 20-11-1950

 A Comarca da Sertã

Representante em Lisboa:

João Antunes Gaspar L. de 5, Domingos 18 r/t – Tel. 25505

Director Editor e Proprietário:

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Publica-se nos dias 5, IO. 15, 20, 25 e 30

Sertã, 20 de Novembro de 1950

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interesses  da Comarca da Sertã: Concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei: (Visado pela Comissão de Censura)

Ano XV     Redacção é administração: Rua Serpa Pinto — Composição e Impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃ Nº739

 

 

Grónica . Outono

Drecorrem magríficos e prezentels
ros estes diag de ÓOutono, O sol os-
tenta-se trianfl nas alturas inaces-
sívels do firmamento, deslambrando
à Terra com seus raíos dourados,
cintilontes, dama sanvidade incompas
rável. São deliciósos estes dias que
se sacedem no Verão de 5. Martinho,
que, este ano, nos moóstrou todo &

—sca encanto pela amenídade da tem-
petatoro, dandó-nos a ilosão de que
vinlamos em doce e sedatora Primas
úera; e se há Mlores graciosas nos
jardins, porque nhão sentir. esse ilusão
como a verdadeira reaslldade 9
= O Outono, nfinal, também nos
oferece delícias Incomparáveis quans
do o céu está limpido e sereno, livre
de nuvens aemcaçodoras de trovogs
das « oqonceiros; 8e, Como agora,
não se sente alnda o frlo penctrante,
nem há, de madragoda, n ncebliná
pardacenta e espessa, lcoonta-se à
gente eedo, tómao auimo chávene de
calé e inicia à tarefao. cotidíano com
corágem, no. propósito decidido de
nprovcitor bem o dia. O trabalho diss

“Ctral, é solutáar 606 corpo € d6 espiris
to, tem encantos é atractivos que só
desconhecem… 08 mandrióes| Diz-
se que é oumo necessidade! Sim! Sem
trabalho nada se consegue, nada se
prodáz de dtil nem para nós nem pô-
ra ou óutros é do prodoto do trobos
lha, afinal, é que se recebem 08 co-
bres porá & mantença, cada voz mais
costosa, dilícil é assedionte!

E faláuvamos do Outono, à esta-
cho farla de bposs frotos, da águao-pé
é dus vinhos novos, dá caça 80 coes
lho e à perdiz, da aponha da ezeito-
na e lnhboroção dos lagares,

Dizem que o Quitono É Maao para
os infíelizes doentes de peito; que é
negto transição que mals se exacerba
o seu mal. A queda da folha das ár=
vorcê São para eéles pronáncio de
malor sofrimento e dae mais amerga
prencopaçõo! Não admira, pois, que
o Dutóno seja detestedo por quem
se agarra à vida com pertináciao, cs-
perançado nomo cora que quese
sempre ceusta 6 chegar )

Arxreitona. A prodoção, este ano,
cm quase todo 8 reglão, redaz-se o
pouco mais de nade! É com isto, ape-
sar de se ter como certo muoito antes
do &. João, ningaém se conforma,
porque o ozeite é à gordora, é o olis
mento: sádio, Indispensável tanto n
vasa do rito como do pobre, Pode
fnltar o 6rroz, o ócúcar e À manféis
1, mas mmeia dúzia de batatas, umas
folhas de couve e duaos sardinhas,
todo temperado com om lio de ezeite
de ouro, puro, translácido, forma
uma refeição sandável, que satisfoz
plenamente qualquer homem de tro»
nhalho não dado aos prégzeres da gu-
la, n excecntricidades gastronómicas;
tstas exigem piléus de alta categoriao,
como maranhos, empadas, lombo de
porco, leitão assado, perá, fim ores
lhado é mais aumao série infinita de
pratos deliciosos, que dão À meso um
prazer incfável, (Conclul nã d,º pág.)

EBENA

Para as obras do nosso Hospital

foi concedido o subsídio evntual de 50,000800 a mais 5.000$00
a0 Ceniro de Assistência Social

F) virtade da protecção e dxílio que é nosso iluastre Governador Civil
OT pem dispensando à Miscricórdia da Scrif, acabam de lhe ser concedis
dos, pãra às obrás do Hospital, o importante sobsídio de cinquenta contos e
mais n de cinco contos para o Centro dée Assistência Social.

À extraordinária importáncia de que se reveste ceste auxílio não necess
Sila de ser encarecida : os5 números falom com toda & eloquência, como a fis
nalidade dos sabsídios eomprova o valor incomparável da obra de Assisténs
cia, que &$e crqac, & passos gigantescos c em sólidoz alicérces, por todo o
distrito de Castelo “Branco sob o patrocínio do sr. dr. José de Carvalho, o
homem de magnónimo coração e de soperior inteligência, em quem não ar«
reféce o ardor € o Entasinsmo por que no sc distrilo se resolva o magno
problema, que, antes do início do governo do distintissimo magistrado, tanto

afligia as soãos popalações pobres é desamparadas

«A Comarca da Sertãs, como órgão de defesa da Sertã e de toda a res
gião, quer aqui saelientar bem-à soaa gratidão pelo novo benefício trazido à

TMisericórdia local, secundando, deéste modo, o5 agradecimentos que n Mrcesa

da Santa Casa apresento, por telégrama. ao sr., Ministro do Interior e, por
ufício, o sr. Goocrnador, Civil l0go que teve conhecimento dáquele. acto de

tão rasgada generosidade.

P’ra sentir a dor alheja.

Oleiros, 22/10/950.

ELEGIA AO CORTEIO DE OFERENDAS DE OLEIROS

Rudes e bons. Oh, povo lá da serrat =
O vosso coração não está acsente

Viestes
Por caminhos íngremes gritar: Presente

Sabeis ser irmãos, na dor, no alegrio,
For isso correstes todos à chamoda,
Trazer vossas ofertas, vossos CcOrações
E dar brilho à uma fjesta tão falada,

Cortejo de Olerendas! Fez-me lembrar
Os pobres docentinhos, sem lar, sem carinhos,
F’ra quem se extinguia n laz do seu farol

Acreditai, Deus há-de recompensar

E groças a vós, acender 8os doentinhos
Novamente à sun laz no arrebol,

II MI Bl

0, João de Gastro

…………………………….

O valoroso capitão D, João de
Casiro delxoa de sia honra na Índia
lamao não menos ilustre que à de seus
Ieitos heróicos. Com admiraçõo resm
gista à história 05 seas rasqos, ings

pirados pelo amor à Pátria e pelo *

sentimento da honra pessoal,

Quase desmantelada àa fortaleza
de Dia pelos esforços do inimigo, in-
tentor D. João de Castro reformás-la
h toda a pressa, pélo receio dê novo
ataque. Faltando=lhe o dinheiro, e
qualqoer meio de o obter, escrevea à
Câmara de Goa à pedir=lhe empresos
tados vinte mil pardauos, mediante o
penhor das sons próprias barbas,
Na carta dizio:

tEou mandei desenterrar Dom
Fernando, mea filho, que 08 Mogros
mataram nesta fortaleza, pelejando
por sServiço de Deus é de cl-frei, nos-
so senhor, para vos mander empe-s

nNhar os seus ossos; mes acharemeno
de tal mancira, que não foi lícito,
tinda agora, de o tirar da terro, pes
to que não me ficoo outro penhor,
salvo às iminhas próprias harhas,
que vos aqui maándo por Diogo Kos
driques de. Azevedo; porque, como
já deveis ter sabido, ca não possão
oaro, nem prata, nem móvel, nem
couse olgume de raiz por onde vos
POSSO. Segurar vossas inzendas; sõe
mente ouma werdade seca e breve,
que me Nosso Senhor deu>. .

A Câmara de Goa envioaslhe à
quantia. pedida, com uma honrosa
carta, e juntamente devolvea o nos
bre penhor oferceido. :

Fortunato de Almeida—
Hiatória de Portugal,

DR. MBEHT[I%ÉHDEÉEIHU GOELHO

Doenças de boca e das dentes
Consultas todos os sábados na

 

Plantio da vinha

PELO Enganhelro-Agrónros
mo álvaro Martins da Silva

g 3 do corrênte, tez o sr.dr, Ults-
MTl ses Cortês, ilusire Ministro da
Economia, na habitasl reanlão com
à impreénsa, declerações moito valios
ses o respelto da Economin Nacional,

Entre. a8 importoóntes ofirmações
Inerentes à política de estabilização
da cstrotara económica da Noeção,
maântendo em solatar cqoilíbrio os
preços internos contra 68 solicitações
para 8 álta no exterior; 80 espírito
de cconomia nós organismos de
covrdenação, que levoun & portpar
2,.050 contos com à sapressão do Cons
sclho Técnico Corporotivo ; à sitods
ção do comércio externo no primeis
ro semestre. e terceelro trimestre do
corrente eno, ironcamente. animado=
rã, como preva à reduçõão do deffeil
da balínça comercial em 1.3º0,000

contos € d passágem nO tqmlíhr[[;fdçu R PNAA SP ET
.de. pagementos, com soldo
“octualin ts de pt –

balarniçao

tivo ac

ra,
como valor importantissimo no comns
junto cconómico=sociol da Nação.

E’ impossíocl libertar integrals
mente o plantio de vinho de condis«

ciontlismo; 8 leso obriga a sitanção :

do mercado externo: o prodeução
mundial aonmenta, o consumo dimis
nui; sargem exportadores, que einda
hã pouco eram Iimportadores, em
concorréncia; os preços eviltamese.

Delxar . Ievianamente aumentar &
produção, tro concorrer porá dm

provável regime: de cerise ruínosa e
desmoralizadora,.

For outro tndo, sastar o eomento
gradoal compatível com às pessívels
medidas protecelonistas, simoltânea-
mente, à cuoloção progressipa de oa=
tros fontes de riqueza do poís, não
estava cérto, E’ fandamental manter
em prestigiante capocidade & vitivis
nieultara, que & por excclência, de
qualidade < aptidão nota, para, no
momenio oportano, retomar 8 posie
ção que lhe pertence, 66 fim de oma
luta árdoa de concorrência, atenoas
da on não por um soperior entendis
mento internocional. . Portuga! tem,
neste dspecto, uma postção à defens
der € h manter.

Para além dos vlcissitades periós
dicos, oma coiso É certo:; à população
mundial aumenta em ritmo tão aces
lérado que se teme não poder acress
ocentar parólelamente 6n sobsistência.
Fortugal que tinha, em 1938 ama
popolação de 7.8506,000 terá em 1053
IOOLOO0, À Europa beneficiaria do
Fitno: Marshall tinha, também em
1958, ontes do gocrro, 250.666,000 ,
em 1955, lerá Z281.727,000 de habitlans
tes, isto 6, mais 3,051.000,

Diz, pols, malto lcidamente, o sr,
Ministro: «Importa porém estabeles
cênlo (o. regime de condteionatismo)
em novos moldes e atenad-tlo na mes
dida em q0e 63 condições econóimis
cas o tornem possívelo, Peto novo

(Conciosdão no a,* página)


A Comarca da Sertã


 

 

em
mee * m—

Notícias de Amêndoa

Junta de Freqguesia

Foram eleitos para a Junta de Fregue-
Sia 0S Seguintes srs:

Efectivos — Joaquim Lourenço, Joa-
quim de Oliveira e Carlos Augusto da Silva.

Substitutos —António Francisco, Ricar-
dão Henriques e Elias da Silva.

Festa das colheitas e bên-
ção dos campos

A freguesia de Amêndoa vivea uns dias

de intensa emoção com as festas das colhei-
tas e bênção dos campos que ali se reali-
zou pela primeira vez. Foram dias que não
se apagarão mais da memória daqueles
que àa ela assistiram. À estas cerimónias,
revestidas da maior solenidade, acorreram
pessoas de todas às povoações e até de tre-
guesias vizinhas, para cima de 3.000 que,
com o maior fervor e entusiasmo, nelas
tomaram parte.
— A reuniãode um número tão elevado
de fieis e o seu entusiasmo toram em par-
te devidos à aácção apostólica do senhor
Padre Prêcador Inácio Antunes, prior da
Anunciada em Setúbal que percorreu gran-
de número de povoações da Ireguesia, con”
tagiando os «povos» com a lorça das suas
palavras de uma verdade tão transparente
e emotiva. . í

O: povo, atraído pelas práticas do se-
nhor Padre Inácio Antunes, seguiuro de
aldeia em aldeia, cantando e rezando o
terço e procurando aproveitar ao máximo
os ensinamentos que lhe era dado escutar.

Assim, no sábado, dia 21, realizou-se a
procissão das velas em que se incorpora-
ram milhares de pessoas, tendo percorri o
as ruas de Amêndoa, Do alto do Cruzeiro
o espectáculo era impressionante. Termi-
nada a procissão reuniramr-se todos no adro
da igreja, onde fora instalado prêviamente
um estrado e, sobre ele, um altar e aí lhes
foi feita uma alocução. Nesta noite atingiu-
se o máximo de espiritualidade quando,
traduzindo o sentimento que fa na alma de
cada um, todas as luzes se eleváram para
o céu. : :

No domingo notavar-se, desde mauito cem
do, um movimento desusado pelas ruas de
Améêndoa, pois todos estavam muito alvo-
Toçados com a vinda do Senhor Bispo á
sua terra e faziam os últimos preparativos
para a recepção. :

A’s 9 horas Toi celebrada uma missa
com comunhão geral, .em qaue foi feita à
consagração ao Senhor de todas as primí-
cias das colheitas do ano. AÀA missa ioi dia-
logada pelo povo e acompanhada de bre-

ves explicações até ao Oleriório. ho Ofer-

tório foi feita a chamada de todas as po»
voações da Ireguesia e, cada uma, era re-
presentada por duas crianças que trans-
portavam um tabuleirocom exemplares das
ofertas que tinham sido feitas durante a
semana. AÀ’ esquerda e à direita do altar
foram colocados os tabaleiros contendo
amostras dos produtos da terra que tinham
sido abençoados pelo sacerdote.

A’s 13 horas, vários carros se desloca-
ram a Chão de Lopes, onde Q senhor Pa-
dre António Maia Martins Manso, vigário
de Amêndoa, acompanhado das autorida-
des locais, foi esperar o senhor D. António

Ferreira Gomes, bispo de Portalegre. O ,

percurso entre Chão de Lopes e Amêndoa
estava todo engalanado com arcos de ver-
dura e letreiros de saudação ao eminente
e querido prelado. Nas povoações por onde
Se passava apenas se encontravam alguns
velhos, cuja idade não lhes permitia des-
locaremrse, e algumas criancinhas. O povo,
que se juntara à entrada da ireguesia, aco-
lheu, entasiástica é vibrantemente, o se-
nhor Bispo de Portalegre e, da rua e de
algaumas janelas, foram atirados também
punhados de pétalas de flores.

O. senhor D. António Ferreira Gomes
dirigia=se então ao aitar que estava armado
no adro da igreja e aí administrou o San-
to Sacramento da Crisma a quase 800 pes-
soas, À cerimónia durou 4 horas e o sol
já se tinha posto quando o eminente Pre-
lado se dirigia, processionalmente, ao Cru-
zZeiro para abençoar o0s campos.

Em casa do Senhor Vigário loi servido
um copo de água a que assistiram as pes-
soas de maior destaque na terra.

Foi uma festa cheia de beleza, em que
se víveau com uma devoção profunda o acto
cristianíssimo da entrega dos produtos da
terra ao Crlador.

O programa das práticas e sermões,
que foi integralmente cumprido, era o.
sequinte: $

Dia 17 de Outuabro (3.º feira)— 15 horas
—Prática às crianças das escolas na Esco-
Ja Femínina de Amêndoa. 19,50 horas— Prê-
gação em Palheirinhos e Revelha.

Dia 18 de Outubro (4,.º feira)—8 horas
—HMissa em Amêndoa seguida de prêgação.
15 horas—Prática às crianças das escolas
de Amêndoa, 19,50 horas—Prégação em
Vale de Vacas e em Chão de Lopes. :

Dia 19 de Outubro (5.º feira)—8 horas
—9TMissa em Amêndoa, seguida de prêgação.
15 horas — Prêgação às crianças das Esco-
las. 19,50 horas— Prêgação em Aldeia
d’Eiras.

Dia 20 de Outubro (6.º feira)—?7 horas

A demora no recapi-é confinda-

mente, objeer

m&níº dª <EOMArcaá» to de revla-
mações de parte de alguns dos nos-
sos assinantes de África e do Brasil.
E’ evidente que muito nos custa re-
cebê-las porque a expedição é feita
com o zelo e ceaidado que pomos em
todos os nossos trabalhos de, admi-
nistração. Ainda qaue de tais servi-
ços postais resultem prejuízos para
OS nossos prezados assinantes, nós,
afinal de contas, vimos à ser oOs
maãis lesados porque é certo e sabi-
do que quem paga um jornal qaer
recebê-lo e se o não reeebe oa sE
cle lhe chega às mãos com excessi-
va irregalaridade, deixa de lhe Inte-
ressar. No Brasil, tal e qual como
em outros territórios estrangeiros de
Írica e até nas nossas colónias, o
serviço dos correios deixa bastante

a desejar, apesar de muitíssimo bem’

pêgo por quem.o utiliza, E pena
que à Administração dos Correios
da Metrópole, onde o serviço é, sem
favor algam e de faeto, am brinqut-
nho, não seja confiada à remodela-
ção de tão importante sector nas di-
versas possessões ultramarinas. Nas
nossas principais colónias— Angola
e Mocambique—, até nestas, sob es-
te aspecto há coisas inadmissíveis.
E não são apenas o expedidor e O
destinatário a ser lesados: o Estado
também é porque a utilização se tem
de reduzir ao mínimo indispensável.

Os Ãmigos da «Ggma[cª»- Tiveram

‘A ama-
bilidade, que muito agradecemos, de
inlicar novos assinantes: o Sr. DO-
mingos Roque Laia, os srs. Manaecl
Pinto de Oliveirae Franceisco Drelga-
do Alvaiado, de Lisboa; o sr. José
Gonçalves, do Mourisco, os srs. Jo-
sé António Fiel, do Castelo e Manaecl
Domingos, de Lisbon; o sr. Daniecl
Muralha, da Povoínha, o sr. João
da Mata Jánior, das Minas da Panas-
queira; o sr. Abel Martins EPereira,

– OS Srs. José Ribeiro e António Fer-

nandes Tavares, de Lisboa; € o sr.
Daniel Muralha, da Povoínha, o sr.
Simão Pedro Daarte, de Oleiros.

Fundo n!itu pla Sgnhora
Marqueza da Vale Flor =

Pede-nos o Governo Civil do dis-
trito a paublicação da seguinte infor-
mação, o que fazemos muaito gos-
tosamente:

«Ão Montepio Geral fni confiada
a administração de um Fundo inst =
tuído pela Senhora Marquesa de Va-

le Flor, e cujo rendimento se desti-

na exclusivamente a premiar acções
de honestidade, humanidade, abne-
gação, coragem, ete., levadas a efei-
to por menores (rapazes, até 17 anos,
e raparigas, até 18).

A Direcção deste Montepio, dese-
jando fazer, este ano ainda, a distri-
buição dos prémios «Jenny de Vale
Elor> e «José Luís de Vale Blop»,
pem pedir a V. Exº que a intforme
de algum acto praticado ras condi-
ções estabeleeidas nos Estatatos que
junto envia. ——

Permite=-se solicitar também à sua
colaboração na propaganda da no-
bilíssima «Fundação Vale Flor», a
fim de que o magnânimo propósito
da, sua gencerosa instituidora possa

Ser plenamente atingido— estimular

as melhores virtudes no coração dos

novos da nossa terra».
W—-W

—9TMissa em Aldeia d’Eiras seguida de prê-
gagão. 19,580 horas— Prêgação em Gargan-
tada.

Dia 21 de Outubro (sábado)—&8 horas—
Missa com prêgação em Gargantada. Prê-
gação em Martinzes. 19 horas—Prêgação
em Amêndoa, seguida de procissão das
velas.—-C

(De «Conceelho de Mação»)

= : à Comarca da Sariãà

sa me ss o

E : :

de Anadia.

João da Madeira.

SUubscrição a favor da Fila

1 rmónica
Únião Sertaginense para a compra de ins-
trumenta! e fardamento de pano azui

Transporte, 9.513%$89,
Ezequiel Lopes Ribeiro— Proen-
ça-a-Nova, 100$800; Manuecl Nu-
nes Roupiço—Serra do Pinheiro,
250$00,.
A transportar, 9.863889.
A Direcção

Casamento

No dia 31 de Outubro, realizou-
se, nesta Vila, o casamento do sr.
Jousé de Jesas Sousa, carpinteiro, com
a menina Maria Amélia Leitão, sen-
do padrinhos, respeetivamente, o sr.
Carlos António de Sousa ee srº D,
Maria dos Anjos Sousa, o sr. Ma-
nael Castanheira Leitão e esposa, sr.º
D. Conceição Farínha Leitão.

Fazemos os melhores voios p.las
ventaras dos noivos.

| * Por iniciativa de elemen-
Fumhm ” tos locais, realizo-=se, no
domingo, 12do corrente um desafio de
fatebol em benefício doinfeliz cartei-
ro António Coelho, o qual rendea
500$00. Foi pena que, atendendo ào
fim penemérito da iniciativa, não se
registasse maior afluência de páúbli-
co; verdade seja que tão esplêndida
como louvávrel ideja não teve o rêcla-
me conveniênte E que seria de

esperar.

Minha Senhoral..

V. Ex.º tem meijas com ma-
lhas caídas ?

Envie-as ao estabelecimento
de Fazendas de António da Silva
Lourenço, onde serão apanhadas
por peéssoa competente, com à
maior perfeição e rapidez.

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Agente da Fábrica de quarda-sóis «ÀA Mensageira», de S,

Sempre os melhores preços.

Agenda

De Pedrógão Peqgueno, acom-
panhado de sua esposa, saíu para
Vila Franea de Xira o sr, Francis-
co de Matos Figueiredo.

Convoecacção

Para efeitos do art.º 28 do Códi-
go Administrativo convnoco Os eidair-
dãos que hão-de constitair o novo
Conscelho Manicipal, deste Concelho,
para n reanião a realizar no dia 25
do corrente, peles 14 horãs, na sala
das sessões da Câmara Manicipal
deste Concelho, .

Sertã, 18 de Nonvembro de 1950.
O Presidente da Câmara,
António Petxoio Corrêa

Venda de bens

MHaria das Dores À lves, residen-
te em Lisboa, vende o direito e
acção que tem nos bens da heran-
ça deixada por seus país, bens si-
tos na Vila de Pedrógão Pequeno,
Áceita propostas o advogado A,
Martins Afonso, Largo Martim

Moniz, 22-2º em Lisboa,
Café Vitória —
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Encearrega-se do fornecimento de
toda a espécie de pastelaria e con-
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Telef, 13 FIGUEIRÓ DIS YINHOS


A Comarca da Sertã


 

Através

da Comarca

RBA FORVOSA, JO

fm 74 anos de idade faleceu
ontes eesta cila, o propriciaria sF,
dooquin Hibeiro Cardoso, casado
comea arº Afaria Anpueira, e –
maão dos sex, dr. fose Ribeiro Car-
doso, advogado em Costelo Bran-
co é Jdogão Ribeiro Cardoso comer-
r::’anf’e e proprietário nesta fre-
FUucsia,

D extinto era paí dos ss
Edimardo, dJerónimo, é Engenheiro
Elisto Aogueira Cardoso, fodos
&ncios da importante fírina eomer-
cinal e industrial, Gruz Cardoso d
CELda de Costelo Branco e ain-
da das se* D, Maoria dos Anjfos, 1,
AMaria do Caormo e D, Gristina: No=
gueira GCardoso . casadas respecti-
vamente com os ases, Jogon Evarnge-
[lista Cardogo, eonmerciante em iYi-
terol EBeosil), dangauim Luis Din=
£o, fmeinadrin da Intendência de
Pecuúria em ÚCustefu Hranco e
dJose Houra funcionário de Direc-
ção de E inanças, :

O seu faneral reolízado hoje

ara o cemuitério flocal constifuia
uma sentida marnifestação de pe-
gar, verído-se nete grande número
de pessoas de Castelo Branco.

A família enjutado apresenta=
mmog sentidauas eondolencins.— ,

“ —Necrologia
Na cidade da Betra (Afrieo

Oriental), faleceu, em f do cor=
rente, 6 &r. Armando Giaís Cândldo
daos Reis e Mouaro, cesado cot a 87”
f Mario Gecmanao S&olenmao de A ze-
vedo e Houru, de 32 anos, funcio-
nário dos caminhoa de ferro da-
quelma cidade, notural de Solceie
(fudia Portuguesa), filho do ar,
tenente-coronel Miguel da Silva e
Moura é dasrº o Maria-dLeontit-
de Propercia Simões dos Reis e
Moura, já falecida, O extinto dei=
Ta sete filhos e era írmão cdo &r.
dr, Flavio dos feis e Mouro, noitá-
riose odvogado nao Xerta,

— Em 22 de Setembro, faleceo, em
Nova Goa (ndia Portagueso), o Sr,
VYasco Cesar Coelho do Amaral,
casado com a sr.º D, Faasta Alves
de Mogra Coelho do Amaral:s de 44
anos,despachante das Alfândegas do
Estndo da Índla, que delxou três fis
tlhos de menoridade:; era sobrinho do
sr. dr. Flávio dos Rels e Maogra,

À lamília enlutada apresentarmos
sSentidas condoléncias.

—Em 12 dê corrente, faleceuo, nese
ta vila, a sr,.º Olinda de Jesas Cars
valhceira, vldova, de 78 nnos.

DOENTES

Tem estado gravemente doen-
te, em Goimbro, onde se encontra
Infernado, & esposa do sr, Alberto
dos Nantlos Berreto, comerciante
dfn’ ESE TS lrE’Jf’-lª?l..’f]’.,

Fazemos os Hiois sinceros votos
pelo seu pronlo restabelecimento,

— Também se encontra em fra-
taméntio, em Lisboo, « esposa do
s. Carlos docquim Matras, tmdus-
frial, do Faoval, ,

Hurto desefamos as 8uads breves
inelhoras.

Pedido de casamento

Pelo a&r, João Lopes e esposa
s. D, Amelia Cardoso Lopes, desta
Vila, foi pedida, em casamento,
pora seu filho EFernando Cardoso
Lopes, motorista, a mão de Madece
moliselle Harig do Cêu Álves da
Silva, gentil fitlha do s. Manvel
ÁAniónio da Siloa e da ar.º D. Ema
Alves da Silvo, proprietarios, da
Aldeia Fundeira (Hamathos),

O entace devera realizar-se no
principio do próximo arto,

A Comarca da Seriãê

Câmara M. da Sertã

Reunião de 17 da Qutubro

Presente uma carta do enqenheico
Joãa Nerminio Aachado Gomes, informad-
do que presumindo-se ser à nvaria verill
vada no automático do P T. de Cernache
do Bonjncdimo provocedo por deficiência
de montagem do mesmo, deve, em gecr ém-
tender, licar à responsabilidade da Tirma
larnecedora, Duráo Ciareia, a despesa que
tal eunria Gcaslonoa, Deliberado comant
enráquelo Arcmoonontente dn despeso ocge
sionada e paqa à Componhia Eléctricao dog
Relras, intormondoea nºo mesmo Cempo que
f Mesma constitol encargo sel,

—Qutra de R; Garualhao Gueren, da Sers
tã. que em breve desejn electrlfícar & sas
sercoção, sltoada nãa Abegenarin, nã qonl
tenciona mantar «m motor de C, V.. Agras
decve que este assunto seja tomado na de-
vida conslderação pols t- sz |á em venda n
aus loromáóvel, lxeliberndo que este assan-
to seja sabmetido à apreclação do enge-
nheiro consaltor electrotécnica,

— Presente qm requerimento de Astqel
José de Carvalho, de Cernache do Bonjaits
dim, exonndo qie comproir a Antánio Vis
cente Xanier é mulher, das FPoças, uma pros
priedade no mesmo sitio, dentro da quel
exiare (ma nascenrte de dqguno, 1 nascente
nque brota jonto do nçade qae dielde os seus
prédios é qoe, portanto, destilnaes no sed
UID e necessldiade, Fara obostecimento de
popolação da povonção do Sesmo é n Áfgua
dequela nascente exvlornda pela J. E do
Caroalhal, com manifesto é evidente pre-
lalzo poro n propriedode que À mesmna res
anóna. Semaondo lhe consta não foram Ícitas
em nhbedlência no projecto, tanto 65 obraos
coma n minn de eaptação, pois se desvins
ram para junto de um casa de hobilação
rom currais e eslromeltas e, portanto, com
inquinação e-evblente perigo poro o sndde
pública, pora não falar nas enxcurradas que
parrcele correm no Invcrno, quer descen-
do da serra quer da estrado, Há, em volta,
úntros poçoas que, possipelmente, pelos
mesmos motivos, correrão d mesmo risco,
Chegarám ao seo conhecimento uns FaMos
regs de que nãho só lhe não serfio cobertos
08 prejulzos que solre, como também, e
principnlnente, querem desvior para ter-
ceira pessos (taloez com o interesse pe-
sonl) 08 sobejos da Sque do mesma nascens
te, que, lazendo-se justiça, só ao scplicante
e à Mais ningoém deverinm . Hocar perten-
cendo. Está pronto noprestar, em qualqoer
din e n quelquer hore, todos os esclarecis
T1zentos que sejam necessários, Por lss0 €
cerlo de que, bem npreciado tal nssonto,
decidirão denteo da lógica e bon razão,
expondo-o resumidamente, confia que ihe
sers feita jostiça. Deliberado que este ns-
sunto seja submetido à aprecinção do Di-
recção de Crbanização do Distrito,.

— Freszente umo exposição do foncionário
zelador, informando que lendo-se deslocn-
do ào logar de Entre-asSerro e passando
pela cetrada que voi da Portela até no Fis
yuelredo, oerltficoo que este 6té à Vádrzea
se éencontra cm péssimo estado, com groos
des solcos, covas, & podro levantáada e 6
raletas entopidas. Don Várzes o1é noO ponto
onde Iol, parte que foi empedrenda há dois
bNUS, opresenta quose O MesTMO ospecto,
pois corvas há em que & hrita está arcran=
chda em tal quantidade que dá a Impressão
de que dima chela destrolu esses pequenos
troços. Às Águas 8ão arremessadas paro O
centro da estrada em vlrtade dens valetos
em algons pontos 8e escontearem comple-
Inmente arrasadas com pedros, estrames
4 uoatros agentes danificantos. Sugere n vons
lánem de pedir bs Jaautas Iinteressadaes que
túmem a aeo coidedo, em portêé, à 86 Cum:
servacão. Dellberado mandar comparecer
à próximao reoniãio às J. F.ue Flgoelredo
é Várzea dos Cavaealeiros.

— Presente umno inlórmação do mesmo
Iunclionário, esclarecendo que s$e encons
traum nã Caroalha orendes quentidaders de
estrume, achandúu contveniente s sus vendo
YvOr ser agoro 6 nllara peóprin, Delibecrndo
mandar promovers e esenda do mesmo, de-
wWerndo a artenvalação efecicor-se nó dia
19 de Mopembro e se, por qualqaer motivo,

n proço nãho se realizar nesse diao, desde *

já 8e designa o dio 26 porao a segundoa proço.
“Deliperado por unonimidade:

n) Adquirir mil e quinhentos meiros de
cabo de cobre, com à sécção de 35 mm,
poro reforço de linha da cobine deste Vi-
lá té à Recia do Flinhal & fim do conso=
midor Luis Lopes Eouslino receber nae’ soa
serraçãõão energia eléctrico em bolxa ten-

“ são, nos devidas condições,

b) Adquirir 20 contadoóres de medição
de úágua da marca «Taques h firma Engc-e
nheiro Brano Jauz (Aerdeiros), de Lisboa
For virtude da inlormação emanado da
Direcção doa Serviços de Solobridade em
Que esclarece que este material tem dado
resultado e sinda porque o Munieípio tem
nO seu seróleo 230 contadorea do mesmo
mborca,

e) Aqgoncdor oportonidade quento às
propostas apresestodas por Adelino Deunsre
te, de Sonto Abril, nos qonis declare o gque
se propõe execiltar, p tareia, 63 Irabos-
llas de reporação das escoólas de Conde
de Ferreira é Santo António, desto Vilo,
de harmonio con os competentes chdernos
de encargos, pelosimportâncias de G50J08
é 50.600 E respeclivanmente,

dilomado conhecimento da cesrto apre-
aentádo por Edusrda Garcata, desta Vile,
nh qual um gropo de Scrtanenses e Amigos
da Serti comunicam o texto do telegrama
que désejam sejo enviádo ao Ex” Gevoers
undor Cioil, apolando eate Corpo A dminis-
trativo no seu proaopósito de ner eflestantlas,
quanto antes, os reparoções dos passeios
da rus Cándido dos Reis e conelasão do
coleetamento das raas de Vila, e pediondo
a0 mesmo tempo 09 seu envio e depois de
à ter apreciado convenhtestemente delihbes
rou Cemeter àquele PDagisirado Adminis-
trativo cnão só D telegráamea nmenclonedo
mas ta mbém cópia desta corta.

&) Lumpareceu Aniónio Loarenço, dos
Sesmaries, pedindo para ser informado

racerca da petição que em devidoe cenpo

lez poro nbastecimento de dguá Aquele
lugar, Fol Informado de tfipinião que vers
balmente deu à Câmara o engentbeiro de
minas, que e deslocou n este concelho
Sobre o essonito; esta oplnião t0i a – de Tjue,
tendo o laqgar de Sesmarias am nNámero
redozidissimo de fogus é habiltnntes, nÃo
se juslifien que o Côimaro Ou 6 Estado ve-
nhan a comparideipar esta ubra, Mãs que
ero justo que o interéssado fosse indemrol-
zado pelos prejolzos que ihe causoo o abass
tecimento de dguo 6õ0 logar do Pereiro,
indemnização que se procuorará setisfezer
logo que a situação fnanceira da Câmaro
tal permlita,

t) Oliciar à Hilldeg=ÉEléêcirica do Lêxere,
comuniteando-lha que cendo sido eistoriado
o caminho vicinal para n Foz da Scrlf se
verillena que há dois aqoedotos perto . do

lugar do Caniçal aem esquoto sofielente, pez-

to que é de tóode n o conveniêacia que cs
MMesmos sejam sobstiltaíidos.

4) Giomparecry a comissão de melhos
Famerntos do Chão da Forca, que declarou
que tódo o trabatho feito n Alto de Tor-

“rinho loj execoatado e troçado pelo enges

nfille:iro Alvaro Martina, limilando-se 6 cos
missão a trabalher e podar certes veérhas,
raZzÃO por que sée algumãá fresponsobiiuade
há no mau ocesso pára ds propricdodes
de Teúlilo da Silvo Apenas aquele enges

nheiro cobe, AÀ Cámara, em Ince desto ex-.

poslção & para não eobrecarreger mois
oquela comissõo, deliberou mondar ditis
mar nos devldas condicões 0 caminho =

qele lugar, ficando desde já autorizado 6

pogamento dos selários a08 jormeleiros
empregodos nos trabalhos. Fol deda co-
nhecimento ao0s menbreos de aladido cu-s
missio da delibereção c), conatoote da véds
nifo de 3 do corrente.

h) Comparecea o filho de Manael Mars
çal, do Sipote, ireguesia da Ermida, cha-
Mmando à otençõão dae Câmara poarg o Ilnéto
de se prever que o camel do Sipote para
& estrada do Ermida, deve, daoranie o dn
vernu, ficar encharcado no lagar do Ca-
minkw Liorgo, onde JToi constrodlda aomãá
parede por Manuel Antóénlo. beliberodo
ollciar à d. E. respectiva no senti o de pes
direlhe para escinrecer à Câmara acerco
deste facto,

il Assalarior, eventoalmente, sempre
que Os serviços de limpeza des roos o exle
irin, o jornaleiro Bonaperle António, por
viruide de haver faleciao um dós empre-
godos dos mesmos serviços

Para o fundo destinado à compra
da máguina de impressão da «to-

Martãos recehermos o Lmnnth_.m qe

10A da nosso attigo A.
. H, de Lisboa, ao qual aqui lestes
MITIhaMmos 6 Nosso sSincéro recos
hhecimento.

Obras Ilterárias modarnas’ da
maior sensação de:

EÉrlco Verfasimo, sinclatr Lewis
tErémio Nobel), José Lins do Rego,
W. Sornerset Maggham, Ciogeanni
Farpini, Aldons Hoxley, Machado de
Assis, Axel Munthe, Eva Corle e Jor=
qge Amado,

tLiberdade qocridas, de Berthe
Bernage,

«Doze Jloaas de meta, de Laufso Ma-
ria Linares.

Colecção «Vampiros,

Vende-se não Gráfica Celinda—
Serih,

Notícias de Car:l.í’gos

Junra dae Frequesia
Da nova dJunta fazem parfe ex
sra: Alherto Topares, Aterandie
dfoteuas é David Mateus, efectivmoss
En ara, Hoinmel Farinho, António
Matas é Damingosda Nida, subss
titutos,

O sucalipto

O eucalipto da Praca caiu de
velho, Pilantado pelo Sr. José de
Oliveíra, Tavarés, fá felecido, de-
vid fer cerea de 12 aes, Era uma
árnpore de (inferesse poóblico, Nela
se afizaram os editais, desste que,
6 NEH ÍPOCO, CONTECDU q EASTOÊRNGO,
NSofreu vicissituaders, como gualyuer
moartol. (Cino noite, mdoz ceihriinos
Eo8, tentarenm deifa-lo oholire é
amdo o serrotaran até meio do
tronco. D velha Manuel do Vale,
a fatecido fambérm, acordou é veio
8 jfanela. Esta fncapereda feste-
munha afuogentou os aheroisdos,

No dia segueiínte a população
indignadao escorou a pobe drvare
e a brecha que o serrote fizera fot
emparada com fortes arcos de fer>
ac

Vein depuiís o eiclone e 6 euea-
lipto forçeuese, gemeua, mas con-
Reguiu vencer. Com a suo ramad
benfozejoa se ornamentava o core-
fo, em dias de fexto, Mas 03 ro-
bles também caem… Com a mor=
te de dJosé Tavares, o eucalipto,
méero comerdência, é cerlo, morr a

tambéma.,. E da sug lenho sofrecn

bênçãos para os lares dos pobrezi-
nhos, pois gue n produio da sira
venda foi onferecido d Conferência
de &, Ficente de Pauio,

Ázeita
Este qano vs logares é pofural
que não cheguem a laborar. & lão
minguadao & colheita que não va-
lerá a perta.
Viegens
Hegressaram de Roma as Kx
Srºº D, Maria da Conceição, ,
Maria de Lourdes e D)) Maria Ce-
leste da Silva Tasares e o Feus*t
Sra, DS Manuel Filipe, nosso páo
roco, PS Nerafim Tavares, pároco
em Estremoz e PS Ahbiílto Lourense
ç£o, pároeco em GColares,

Fantes
Aguarda=-se & comparticipaoção
(2º ftase) pora a conalizaçõo de
água que há-de abastecer GCaosois
de &, ento é cufo abusicdante eau-
dal se esta a perder há quase dofis
NS :

— Á mina que há-de abositscer a
povoanção de Azinhal encontra-se
quaose concluído e & nasceute ag-
mentou estes uftimos dias,

—lguolmente se qguarda com=-
parlicipação para uHmo lerceiro ms
na que há-de abostecer o Vita de
Cardísgos, poils aa diras minas exis-
tenftes são insuficientes para o com
sumo público,— C, ]

ibe «Concelho de Macãos)

Inquérito sabra as necessidados
das Juntas de Freguesia; <A co-

“marça
da Serth+, dentro do sem papel de
defensora dos legitimos interessesdos
povos das fregoesios da úrea comer-
cô, vai solicitar dos presidenies des
Juntos reloto eirconstanciado de tos
das às necessidades moterlais, pres
sentes, que lhes respeitam, contando,
desde já, com a sun melhor e moais
perleita colaboreção pora tal efeito,

Publicação recebida: Da Dirceção

eral de Mi
nos € Seroiços Geológicos receches
HMOoS 05 1.º € 2,.º volumes da cEiblios
grailo Flidrológica do Império FPors
ta jués» pelo engenheiro-eheie da Tnso
pecção de Agaos, sr. Loísde Meneses
Correa AcelninoH, da Aceademih de
Ciéntias, que moaito egredeccnos,


A Comarca da Sertã


 

Plantio da vinha

tConelagho da 1.º pág.)

diploma são isentos de faormualida-
dex e encargos a8 pequenas plan-
fações; mantém-se n libérdade de plan-
to em bordadara de campos, na rê-
gião de vlnhos vcrdes € semelhantes;
nlarga-se à possibilidade de enttara
nes Áreas demarcodaos e sosceptípeis
de produzir elnho de soperior quoti-
dade; ressolva-se 6 plantação sople-
mentar de 20.000 pés de videira 605
rinicenltores que nõo hajam benefi-
cindo das disposições do deereto n.º
25,544; € auloriza-se, em flermos de
maior: amplitude, o plantio para
consumo de casois ogricolas,

Permite-se também com o objectivo.

de bencficiar largas zones do país,
hoje insofielentemente npruw_;tndras
h execução de plantações não re-
constiluíveis nem frensfertoeis, em
consociação com ootres colituros, ém
terrenos npropriedos».

O deercto 53.544, de 21=2444, 5M
pliou 038 concessões feilos pelo des
creto nº 97.2985 que «permitia já &
reconstitaição de vinhas caducos, à
sos sabstitaição ou transicrência,
nlém de pequenos plontáções para
consamo dos cosois e casas agríco-
tas». Dizia, alnda, o preâmbolo do
decreto 35.544;: «Ficom, assim, 0S
proprietários do noroeste € de parte
das Beiros com possibilidade de re=
fazer 08 ponoamentos perdidos é de
orientar o complexo das explorações
norícolas à loz do seu melhor fnte-s
resses. Este decreto autorizavo, têma
pém, a plontação nté 20 milheiros
por proprietário OuU ensá agrícola cm
«terrenos especialmente apropriados
para n producão de vlnhos de qualis
dades e terrenos de condições 69ros
climáticas apropriadas que sejom o5-
goreados & & clnha posse Sereir de
fixador de Lerras sojéeitas à crosão e
terrenos onde outras coltaras não
tenham vinbilidade, nmediante autoris
zoção da Direeção dos Seroliços Augris
colas e pagamento da toxa de $10

É.
Wrúp diploma estidedo q1rá contir=
mar c ampliar esta doutrino € «rcos
nir num dánico texto iegal, maia or=
densdo, claro e conclso, à inumerás-
vel e contraditória legislação que tem
regulado 6 matério>.

o concelho do Scrth, e ootros
renióics semelhantes, à restrição 80
plantio era de efeito inopreciável, se
rião nulo, nos mãóles dao mtn’.rin[ç:_tíl…
tara nacional. Em contra-partida,
ero froncamente má e de consequéns
cia nitidamente prejodielal à ceoolo-
cão da cmpreésa agrícr_ún local, queSe
toda cla do tipo familiar ou péqueno
proprietário.

Quando se foz uma surribo porô
bacélo, raramente lhe é destineda
exclosivamente. Plantóíne=se, régra
qIose geral, cestocos de ollócira c árs
vores de fruto. O papél daá vinha É
fornecer com maior brevidade um
rendimento que vcoha emortizar o
ensto do invcetimento fandiáório da
sorriba, Coquento 0506 VEm o oprées
ctiado rendimento dêe ezeitono. O ter=
reno arrotendo, devido à acção de-
segregadora dos ogcntes almostéris
cos sobre os xistos e barros reber=
tados, é desfelto, meteorizado, trans=
forma-se e é aprovelitado como ters
ra de lóoradio para pão (proganos
sos), batata e até milho, Quer dizer,
contrariando o plantio de vinha im-
pedia-se o contínco dumento de ter=
tn arável para ceoltara mista arvens
serplival. :

O vinho prodazido €, comameno
te, gasto na cosa. Não inllal no co-
tação dos mercados prineipais visto
que; em primeéiro, logar, -qnnndo o
consemo doméstico é inferior à pros
dução, o excedente é diminato e não

pesa no volame global de celheita ,

do pofs., segundo, porque o Cconsamo
normal de vinhos importádos de oc
tras zonas do pals se mantém em
virtade .de o camponês e pequeno
proprietário beberem ná mesmaã,
quer haja tonito Ou pougo nô sos

adego, quando ÍIrequentam os eentros

urbanos; tereeiro, por não ser costas
mrce, não havendo prodoução costira,
ir comprá-lo fora para bcber dacrans
te & SCmana,

A restrição no plantio contríibola
assim pára privar o meio rural de
um elemento de alto valor encrgéti-
co é sêdio, poiuco ou muito, quê o
trabálhador beblo da saãa lavra, Ou
de proprietários que lhe davam Lro-r
balho. Igualmente se i redozindo o
hhono slimentar do fÍraota, tão pró-
veitosa à sadde, pois 6 falto de re-
novação estava 6 condazir o núme-s
ró, já escasso, de frateiras 6 Írónco
declínio, como se pode vperificar em
nlgons sítios, devido, princicvalmente,
à falta dé plantação de vinhãs.

Em anos de crise de prodação, o
laúoara local, obtendo bom, preço,
vende o vinho que possol e delxo de
o beber. Mas cste espírito de lacro
e frugalidade, apoarte à delielência
alimentar, só traz vantagens: permis
te malor venda paro o estrangeiro,
caso hajá mercado, e umó grata en
trada dêe numerário na exploração.
E’ um suplemeénto raãro de reccita em
benefício da pequeno tlavoira o qual
úhi, regra geral, ser empregado em
melhorias na exploração c novas Ar-
roteias, donde resúltam mmmais lavras

dio, mãis fruleiras e mais olical, no

futaro, .como fol dito,

Os recarsos da agricoltora regio-
nhl são pequenos € o lepantamento
das restrições não prooocará nenhu-
ma corrida ao plantio, que & trobo=
lho caro. E

A retancha é pouco frequente pois
o ferra que foi de vinha passe à oll-
val-scmendaro, Dá-se 6 renovoção
em Llerrenos diferentes e ráramente
ntinge 10.000 cepôs, cerca de um hee-
tare, variando o mais comam entre
a centena e 08 5 milheiros, Isto é
assim porque, nlém da falta de re-
cursos, é norma na regifio manter 6
colheita mo níivel necessário do cons
somo €, ém poaucos casos, de venda
para obtepção asus!l da reecita para
h exploração, Nanca sc nota o pro-
púósito de ter uma exploração aqri-
cola caracterizadamente viticinícola,

A medida que o sr, Ministro da
Econoimia descja pór em tel é opor-
tuna, também, para ama região onde
se perderam algaons vinhedos com aàas
sobmersões ribeirinhas do Zézere e
scas ailoentes originadas pela repres
sa do Câstelo do Bode,

Etm resamao, pelo diploma cm vis=
ta acaba, práticamente, para 5 região
8 proibição do plántio, & qual era de
eícitos nalos na erise geral da vitiois
nicultare e só prejoalzo originova à
exploração agrícola regional. Nonca
serho de mais a lerra para pão, 68%
frateiras e olival que à Implantação
da vinha acerreta., Quanto à olivei-s
ra, tal como para os vinhos de altá
quálidade, é samemente recomentddás
vcl alargar o árco das plontações
neste rincão das Beilras, cojo ezeite
é de excepeional qualidade, como Sos=
bejamentêe € conhecido,

O novo decreto vem escelorecer
delinitivamente e livrar de pelas o
plantio de vinha em pequéna escala,
comum na região, confirmondo o
propriciário h «possibilidade de re-
fazer o5 povoamentos perdidos e
de ortentar o complexo das expilo-
rações agríicolas à luz do set me-
lhor inleresac»>. ;

Lisboa, 5 11-5580

A Comarca da Sertã

Cronica do Outono

tConclosão do 1.º pág.):

E é perfeitamente nataral que nin-
quém se conforme com o falta de
aozelte porque ele e & resino são, por
assim dizer, oS Únicos proóduftos do
região que oferecem 80 laerador nl-
gumha independência económica, per=
mitindo-lhe à compra de tido quáns
to precisa para seu passadio modesto
durante o ano e à melhor conserva-
ção de propricdade, sem cexclair o
àmonho dos olivals, dos quals noda
se podeé esperar sêm o dispéndio prés=
vio em amanhos, cavas e podas, E
se este saqgritício nem asempre troz
compensação, que se pode esperor
da olíveira abandonada, csqucecida,
nfogoada de matos *

A vinha na região, O engenhelros

tgrónomo Alvaro Martins da Silva,
a quem à «Comarcas deve à paoblis
coção de maitos e notáveis ertigos
da sa cspecialidade, anolisa, no ná-
mero de hoje, 6 importante problema
da vinha em todo o Pais, oferecendo,
esse estoado, de particaler, nos vi-
nicultores da regiõão, à apreciação
clara, atenta, pormenorizada e objecs
tiva da saãa posição peroente tal pro-
blêma. E, npesar de & nossa reégião
não scr vlnícola por nataréezo, ném
por lsso o dipiome n que o aotlor
Alude deixa de ser àáltamente vantás
joso para quem, plântando & vinha,
pretende, na maior parte dos cosos,
tornôr aráveis maitos terrenos qoe
nté êntão nada prodoziom; e esta de=
terminação do nosso lavrador apenas
obedece à tal intoito, quer dizer, não
dimona do propósito, impossível,
nllás, de provocar concorrência às
zonas vinhateiras do Pois, cojo Pbose
econôómica assenta tanto na quanti-
dade como na qualidade dos seus efo-
mhados vinhos, Entré nós há maitos
terrenos Ineoltós, exactamente porque
se pretendeo, dorante anos, gencro-
lizar uma medida que só deveria ter
sido aplicado naquelas zonaos,
— &Sc nntes da promolgação de tal
diploma se houvesse proccedido & am
estado coldadoso do problema sob
todos os seus easpectos, o técnicos
chegariam à conclosões queé hoje nos
hprescnta o engenheiro = agrófnomo
Martins da Sllva, tirondo a llaceão
que corresponde à uma veérdade in-
sollsmável e absolata.

Dila, € muito pem, aquele distinto
cngenheiro no sea artigo dé hoje:

tNo concclho da Sertã, quando se
hx um sarriba para bocelo, ráros
mente lhe é destinada exclusloemens
te. Plantam-se, régro quase geról,
estacas de ofllpeira e árvores de frai-
to. & papel da vinha é fornecer com
maior brevidade um rendimento, que
venha amortizar. o costo do Investi-
mento fondiário da sarriba, enqgans
to não vem o apreciodo rendimento
da azeitona. O terreno arroteado, des
vido à acçãõo desegregodora dos agens
tes atmostéricos sobre o% xlstos e
harros rebentodos, é desfeito, meteos
rizado, transformo-se é é aproeocitas
do como téerre de levradio pare pão
(proganosos), bateta e até milho. Quer
dizer, controriando o plantio da vi-
nhã, impedia-se o contínuo aamento
da térra arável para coltara mista
aGrvense-olivala, :

Os vinicoltores das região po-
dem Tfelicitar-se por haver enhegado
o momento da publicáção duma jdei
que se harmoniza, perfelta e jaosto-
ménte, com o5 seus intéerésses, que
se Iintegram, dó mesmo modo, náa vo=
lorização da ceonomio nacional,

Um amigo da cComarceos, que
agora envioo 100 escudos para o fun-
do destinado à compra da máquino
de impressão própria e qaoe já não é
& primeira vcz que mostra à sao ges-

ncerosidade, esclarece-nos:

tComo há tempos 6l ná «Comara
cn que Se d6 crier um lundo parãa
njuda da compra de ama máqouinao de
Impressão -mais rápida que à ectoal,
ém desejel contriboir—é potico— Mas
é sinccra n âmiznde pelo simpático
jornalzinho, que, agora, iem sindo
bem noticiado. Foto votos que cons
tinal assim < haje sadde sofieiente
para entrentar Ltodas as dificoldade S
que sempre aparécéêmi, ;

O que voajle é que tantos aborres
cimentos e incompreensões que come
rporta csto vida dos jormais, em qoe
n lata é permanente e extenuonte,
são doleificados por estas provas de
nmizade € estimá, que ngradecemos
de todo o coreção e jamais poderão
CSqUecer,

A nossa Corporação de Bombeéls
ros acobo de ser dotada com oma
excelente motoshomba rebocável. A
que cxistio estavo longe de satisfo=s
zer as cxlgências da ténica ectool
porque, pora ftoncionar, lmpúanta, por
vezes, gasto demnasiado àe tempo e
csforço mandusl violento, incompors
távels com o nceleramento € preste-
15 de socorros. E é nesta prestezo
que está quase sempre o êxito dos
socorros, porque o fogo, como inimi+
qo terrivel e apvassalador, é evcsso à
tréguas! À son fóário de loaco tem
de sc responder com energia indo-
mável, Dougtro modo se sossobrará
inglórinmente.

Tnmbém a ambaláncia regressoo
no. serviço depois de cerea de cinco
meses de ausência, perdidos, por
olicinas, em repareções de noarias

| de volto cagsadas por violento cho=

que domaá comioneta de carga, que
seguia foro de mão, E tem felto mais
ta falta, CGhega-se à ter & Inpress
são de que 6 sdo utilidade se verifis
com mais necessáiia depois da aqui=-
SÍiÇão.

O Prof. Egas Moniz recebea a se-

QUinte mensas
qgem da Sociedade de Geongráfio: «ES=-
ta mensagem é dirigida ao eminente
académico é extmio invcstigador
cientilico prof. dr, Egas Montz e reês=
presenta docamento comprovativo do
arande c jastificado júbilo soe e to-
dos 08 Sócios da nossa agremiação
anima, atenta à alta distinção do
«Prémio Nobelb, jostilicadamente
conferido a quem tóonto honra e so=
bremanceira eleva à. Cléncia portas
quesa. AÀ repercussão, no . Maundo,
dos trabálhos do prof. Egoas Moniz
tornoo lozentissima < inoloidável a
cooperação profícaa que à Medicina
tem dado o Mestre consagrado. .

A Sociedade de Creografia que
com grande desvanceinmento conta
cntre 08 seus membrus mais lasires
o prof. Egas Moniz, não podia ficar
silêenciosa, tol q admiração telo sás
bio neuirologista, que é honra e glós
Tia das Lceiras e da Ciência lasitanoe,

| 1 Foi nomeado che=
Manual Paraira: ol nomendo ehe

cão da Direeção Geral das Contri=-
boições e Impostos este nosso amigo,
inteligentissimo fauncionário, que vis
nhao exerecndo, com rara competénris
cia e soperior. eritério, o cargo de
director de Finanças de Santarém,.

O sr. Maniel Pereira desempes
nhou o cargo de cehefe da Secção de
Finanças na Scrtã, onde conquistou
orondes simpatias pelos soas quelis
dades de carácicr é aqui deu presties
mosa colaboração à institaições de
utilidade, tanto públicas como partis
colares, Pela recente nomeação
apresentamos=lhe 08 nossos poras
beéns, formulando os melhores potos
pélas soas prosperidades,