A Comarca da Sertã nº719 05-08-1950

 A Comarca da Sertã

Representante em Lisboa:

João Antunes Gaspar L. de 5, Domingos 18 r/t – Tel. 25505

Director Editor e Proprietário:

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Publica-se nos dias 5, IO. 15, 20, 25 e 30

Sertã, 05 de Agosto de 1950

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interesses  da Comarca da Sertã: Concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei: (Visado pela Comissão de Censura)

Ano XV     Redacção é administração: Rua Serpa Pinto — Composição e Impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃ Nº719

 

Festas a SANTA
Éstia—Ó diveita aa vepausa

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GARIDA Estamos em pleno Estic, na rão, que tocam os extremos da

– em O época da canífeala. O Sol ergae- da nova igroja de Montes da Se-
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rométrica, aproximan-

se bem cedo e vem banhar de luz do-se, sensivelmente, das zonas – hora É nos próximos
o quarto dos dorminhocos, des- irígida e tó

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A — pertando-os para a vida, para as populações dispõem de meios

um novo dia detrabalho; osraios de deiesa para at “COM a máxima solenidade
endar os rigo-

laminosos do astro-rei, de ma- do tempo. inaugura-se, nos próximos dias
Domingo, dia 13 res

nhã, são como que uma carícia Entre nós, 13, 14 e 15, a nova Igreja paro-
então, quanto a

6 heres— Alvorada tes da Senhora, efec-
pela Fitarmó- | suave e embriagante, mas depois este ponto, t quial de Mon

udo corre ao Deas
nica Oleirense e salva de 21 tiros. do meio-dia e até o fim da tarde dará, à mercê d tuando-se imponentes festas 0 N.

os caprichos da
9 h.=Para ananciar o inicio das parecem setas de Togo, que escal- Natureza, pród S. do Pópulo.

iga de tempesta-
Festas a Filarmónica local percorre dam e abrasam aterra, sufocan- des no Inverno e de calo Para tal fim, constituiu-se,

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– és ruas da vila executando alegres do-nos. São uma tortura para seante náquela

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aqueles que os têm de suportar Resta-nos a Prim Comissão, de que faz parte o

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issão da Capela de Stº durante todo o santo dia, na fai- tono, carac Rev. Pároco e nosso amigo sr.

terizados por uma
Margarida pera a Igreja Matriz. na dura dos campos, cultivando temperatara a P. Jaime Luís Nabais, que mali-

mena e deleitosa, a
13 h.— Missa cantada c sermão a leira abençoada que produz os primeira tão bela to tem trabalhado no sentido de

com os suas
prégado por um distinto orador.

fratos sâádios de que nos alimen- miríades de flo levar a eleito a construção da
res mimosas e

14 kh.— Chegada das fogaças à vi= tamos; ec o camponês quase se louçãs e a orquest nova igreja, ideia abraçada e
ra maviosa dos

la que ficarão em exposição até ao mostra insensível aos ardores passarinhos | apoiada, desde a primeira hora,
tim da tarde. a dirigirem-nos ale-

violentos do Sol pelo entusiasmo gres saudações | por toda a população da iregue-
e a segunda tão

– 19. h.-Com os tabuleiros das fom que o domina nessa luta poriiada pródiga de iratas de to sia, cujos sentimentos de Fé se.
gaças condazidos pelas suas ofertan= da a espé–

ecxaustiva. ass n
tés, Organizer-se-á uma imponente ele e de espeetáculos c “vêm patenteândo calorosa e si

ampesinos ceramente em todas as circuns-
procissão acompanhando a Virgem Agosto e Setembro é o tempo | formosíssimos, em que avultam
Mártir até à sua Capela. propício às férias neste nosso as vindimas tâncias.

com as suas can- ograma das festas está
20 h.— Abertara do arraial, ven clima que os geógrafos classifi- ções e o seu típico m No pr

ovimento, no
da da fior por gentis meninas, rado alãà ininterrapt incluida uma quermesse, para

leilão caram de temperado, mau g o de transformar
de fogaças, tômbola, ete. as violências do Inverno e do Ve- cujo êxito a Comissão dirigia cir-

(Conclusão na 3.ºpág.)
22 h. Largada de balões e quei= culares a centenas de patrícios,

ma de vistoso fogo de artifício, sen» amigos e benfeitores.
do o arraial iluminado a electrici- Tudo se congrega pára que
dade. as festas tenham o maior es-

– 24 h.-Descantes populares, máx plendor.
sica de discos transmitida por alto-
falantes e até à madragada do dia Casa da Comarca da Serta
imediato será queimado variado e PROMOVEU
deslumbrante fogo dé artifício preso uma grandiosa jornada Organização
e do ar, incluindo uma peça de sur» regionalista ao concelho de Vila de Rei
preendente efeito dedicada à vila de A tirania do espaço não permitia sua existência mode Administrativa é Política
Oleiros. sta, simples e mom.

que nos ocupássemos, no número rigerada, que deseonhece grandezas do Território do Ultramar Português
anterior, da grandiosa jornada reglom “€ não comp

Segunda-feira, 14 orta luxos. Basta-lhes a
nalista ao concelho de Vila de Rei, fonte de água potável, POVOAMENTO

o caminho
levada à eleito no domingo, 23 de

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nora. pulações, muitas das quais, ainda hom Merece, pois, a c

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ADVOGADO do com o seu esforço c sacrifício, € do por um notável escol de clíni a
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Escritório: R. Arco do Bandeira, sem uma queixa, para o bem comam havendo já registar, nã c
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6 — LISBOA Públicos o estrictamente preciso à (Conclusão ne-5º pág.) (Conclui na 2.º pág)


A Comarca da Sertã


Pça O O NETO Corr = serras
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RR aa DRA E npaom atormenta nha Trem SSIS RR SR

gem-—Carreiras
Excursões no País e Estrangeiro

Torres Novas |
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0 caso dos<Três Grandes da Fra- tendia lesar o bom nome ea reputação de ção de residir na freguesia do Sobral e
seu Pároco, pelo que deve ser absolvido, entendendo a Janta, por seu turno, que ti- Organização Administrativa

guesia do Sobral» mas alegando, à cautela, o anterior bom nha ele essa obrigação, mas, tem de reu B Maça da 1.º pág)
comportamento, a falta de intenção difam conhecer-se, excedendo-se nos meios que
matória, e Intenção nobre de desagravar utilizou para a tanto o compelir. quase simultâneamente o seu subs=

–O acórdão condenou o nosso à honra do Padre da irequesin do Sobral, Foi assim que os membros da Junta de – tituto, dele inteiramente tirado. E a
director e o representante deste pe- e quaisquer outras circunstâncias que em Freguesia começaram a cobrar a côngraa esta substituição que dou o nome de
riódico em Lisboa, João Ântunes seu benelício resultem da discussão, e sus- que detiveram, não se apropriando dela Colonização Indígena. A ánica mas
“Gaspar. tentando por.sua vez o réu Eduardo Bara- – nem a entregando ao pároco, e chegaram

ta da Silva Corrêa, como o anterior, que a dispensar Os seas serviços e se imiscuiram neira de fazermos em África uma
Acórdão proferido, em-22 de Jalho de são verdadeiros os factos, atitudes e procem nas suas atribuições, uma errada noção dos obra verdadeiramente húimana e re»

1950, nos autos de Processo Especial, em deres no incriminado escrito revelador, ra- poderes que por lei ou costume lhes estam dentora, que pague inteiramente aos
que são: Auto—r O Ministério Páblico e a zão por que, depois de se certificar dessa vam confiados. indígenas a divida que ainda temos

“Jante de Freguesta do Sobral, e Réas—João verdade, consentia na sua pablicação, por Sem dávida que da parze dos membros
“Antanes Gaspar e Eduardo Barata da Silva se justificar e imediata intervenção da Im-= da Junta houve precipitação e certa incor= em aberto para com eles e que seja
Corrêa; prensa, acrescendo que, ao púublicar-se o recção de atitudes e isso bem podia ter si= ao mesmo tempo ama obrad e en=

Acordam os Jaízes que nesta comarca escrito, não houve nem podia haver inten= do evidenciado pela imprensa na sua átil grandecimento nacional, digno do
constituem o Tribanal Colectivo: ção de injariar oa difamar, que se propõe missão de informar, orientar e educar, mas nosso passado e do nosso modo de

O Digno Magistrado do Ministério Pá- provar a verdade dos factos revelados e sem necessidade de, com base em factos
“blico acusa ps réus João Antunes Gaspar, acusados no incriminado artigo e, depois que podiam revelar incompreerisão e, vor= ser de nação colonial, é fazer deles

: casado, comerciante, de 45 anos, residente de concluir por sua absolvição, alega, ventura, alguma incorrecção e um certo cultivadores agrícolas, proprietários
em Lisboa e Eduardo Barata da Silva Cor- mesmo assim, em seu favor, o anterior bom autoritarismo, ferir o bom nome e a repu- das terras que caltivarem, Não vejo
rês, casado, jornalista, de 47 anos, nascido comportamento, a falto de intenção crimi» tação de pessoas a respeito das quais som outra maneira de evitar em África
e morador nesta Vila da Sertã, 0 primeiro nosa, a intenção de praticar am acto jasto bejamente se provou serem honestas.
de, no n.º 6C8 do periódico «A Comarca da e legítimo. e, enfim, tado o mais que resal- Nesta conformidade, e, o proletariado e o comanis no. Inieiei
SerthA», de 18 de Setembro de 1948, colunas te da discussão e lhe aproveite. Consilerando que as expressões refe» em Angola esta obra em 1912; gran=
93 e 3.º, ter feito publicar aum artigo da Foi depois recebida a acusação e, pos= ridas são injariosas, objectiva e subjecti= de parte das terras daquela província
“sãa autoria, subordinado ao títuló «Os:três teriormente, os ofendidos não se propuse- vamente; devia ser hoje propriedade dos seus
grandes da freguesia do Sobrêl», em que ram isnpagnar as impatações cuja verdade Considerando que comeias, se atingiu

“se imputam nos membros da Janta de Fren os réus disseram querer provar na audiên- o bom nome de pessoas absolutamente ho- Habitantes indígenas, cadastrada ou
guesia do Sobrai — António Fernandes, cia de discussãv e julgamento, limitando-se nestas e, bem assim, a sua consideração; registada em mome de cada chefe de

“ Edunrdo Fernandes de Azevedo e José Fer=: o, em representação da Junta de Fregaesia Considerando que tais pessoas atingi- família preta. Seria sobre esse regi=
“nandes, respectivamente seas presidente, do Sobral, requerer a sua admissão no pro» das, mercê da sua qualidade de vogais da me de pretos proprietários e caltiva-
secretário e tesoureiro—factos ofensivos cesso como assistente, conformando-se com Junta de Freguesia, exerciam funções pd-

“ da san honra e cofisideração, pois se lhes – a acusação públiea, já formulada, preten- blicas e que por causa delas dores que tado se devia constrair. A
foram oien=

– etribul é deles se diz, na sua qualidade de são que foi deferida, assim passando eles “didas; existência da propriedade indígena
membros da Junta de Freguesia, «que não a intervir no processo como assistentes. Considerando que dos autos também inalienável, transmissível por heran=
deviam imiscuir-se em assuntos para tratar — O processo, como oportunamente já se resulta provada a honestidade dos réus e
dos quais não eram competentes? e, por decidira, continua isento de nulidades, ile- ca, segundo regras a estabeler por

o seu bom comportamento, ber: como a
isso, «que tristíssimna figura e que arrreplos gitimidade, excepção ou quaisquer outras Lei da Nação de harmonia com os

circunstância atengante de terem agido
de consciência não haviam de sofrer se questões prévias que prejadicassem a apre arrebatados e justamente indignados cons usos e costumes das tribos, conterido

– tivessem um mínimo de pudor», e «que não ciação do mérito e essim se procedeu a a atitude pouco correcta para com o seu em si a própria obrigação de cultivo,
têm a menor noção de honestidade» pois julgamento, no que se observaram todas Pároco;

– que «um começa a fazer abusivamente à as formalidades legais. Ê seria a carta de liberdade e de indes
Considerando que os réus são pobres;

cobrança da côngrua, passando recibos em Ora, da discussão pormenorizada, co» pendência individual do preto de
Considerando que os olendidos tém

“* nome do Pároco e recusando-se depois a mo da acta consta, verifica-se, sem qual» situação económica desaiogada, Africa.
entregá-la, odiro recusa-se malcriadanen= quer dúvida, que o réu Jcão Antanes Gasm Pelo exposto, julgam a acusação pro A assistência médica geral e grá=
te a entregar o dinheiro da Igreja, berran» | par escreveu no jurnal «A Comarca da. cedente e provada, e, assim, tuita, idêntica assistência agrícola, o
do que cofitinda a ser seu tesogreiro, e o Sertã», de que é director e proprietário o — Oréu João Antanes Gaspar autor do
terceiro; pare hionta do firma, faz e diz co»: réu Eduardo Barata da S.lva Corrêa, que, desaparecimento da palhota, da nudez

crime de abaso de liberdade de imprensa
mo 6 segane dcomo o primeiro», é oréa com Eduardo Augusto da Silva, também já previsto e punido pelo art.º 17 do Decreto e da poligamia, o urbanis ro, a hi»
Eduardo Barata da Silva Corréa, por sua identificado, é igualmente proprietário da n.º 12.008 e o réu Eduardo Barata da Silva giene e o conforto das aldeias indí=
vez, de, sendo o director do periódico, não -“«Grálica Celindo, Limitada», onle O jornal Corrêa, como director do periódico, cám- enas, a educação e à instração, a
se haver exonerado de sua responsabili- foi impresso, O artigo a que se alude na plice daquele e, portanto, incurso, em via
dade, declarando nos autos e n6 periódico | acusação e que, em parte, já se transcrevea ormação de operários de toda a es

ta do disposto no art.º 19.º, 8 1.º, daquele
“que não conhecia o escrito incriminado mas agora aqui se dá como Integralmente Decreto e de harmonia com o disposto no pécie, à língua portuguesa, a ser a
entes de publicado e que não lhe daria pa» reproduzido, para todos os efeitos legais. art. 89, S único do Código Penal de 1852 e única língua: da província e tantas
blicidade se o tivesse conhecido. Mais se averigaou que no artigo incrl= no art; 104, n.º 3, do actual Código Penal, outras medidas de progresso, teriam

Assim, cotitinuáa a acasação, e por os minado se visavam os já identificados, oien= na mesma sanção aplicável eo autor mas
fnetos imputados serem relativos às fun didos e como vogais da Junta de Freguen então firme e indestratível alicerce»,

com redução do máximo da pena, e por»
ções públicas dos ofendidos, nos termos sia do Sobral. – tanto também do mínimo, a metade, Tudo em mim vem de longe…
do disposto no 8 1.º do art.” 16 do Decreto Estes os factos materiais da açasação pelo que e atendendo às atenuantes E necessário, a bem da nossa Pár
n.º 12.008, de 2 de Agosto de 1926, comes que sobejamente se provaram e que o Tri- provadas, condenam o réu Gaspar na pe tria e do nosso nom”, que estas pa
teram os réus João Anturies Gaspar ‘e bunal entende preencherem os elementos na de três meses de prisão e três meses de
Eduardo Barata da Silva Corrêa, aquele objectivos de injária grave, pois são àlta- lavras saiam do hamilde e escasso

malta a 20800 por dia, e o co-réu Eduardo
como aútor e este como câmplice,o crime rente, fortemente ofensivas as imputações Barata da Silva Corrêa na pena de qua âmbito da minha pessoa, e sejam
de difamação praticado pela imprensa pre- de que as pessoas visadas não têm a mínin renta e cinco dias de prisão e igaal tempo proclamadas etransiormadas em Lei
visto e panível, quanto ao Aator, pelos. ma noção de honestidade e pudor, consi- de multa à 20300 por dia, impondo-se ain= pela Nação.
art.ºS 11.e 17, daquele Decreto, mais 0 art.º derando, como não pode deixar de ser, a da ao periódico «<A Comarca da Sertã» a
11 com referência ao art.º 407, do Código «honestidade» e «pudor» como bens morais multa de 1.000800, pela qual responderão .
Penal, e punível, quanto ao cdmplice, nos dos de maior valor, que aquele escrito atin» os proprietários do periódico e do estax
termos do art.º 89 e 8 único do Código Pe gia, implacável e injustamente, belecimento onde se jaz a sua impressão,
nal de 1852, referido e de harmonia com – E não se diga que não havia intenção a «Gráfica Celinda, Limitada», nos termos “VYende-se
os já citados art. 17. e 31.º,19e 8 1.º, do de injuriar ou animes dilamando, pois com do 31. do art 17.
Decreto n.º 12.008, e incorreu O periódico mo-.muito bem se diz no Aeórdão do Trim A 15 m. de Cernache do Bonjar=

Mais condenamos O réu Gaspar na-in=
«A Comarca da Sertã», nos termos do mes bunal do Relação de Coimbra de4 de Maio demnização de 4 000800, em favor dos ofen» dim, casa de habitação com todo o
mo 8 1.º do art.º 17, na multa aí cominada, de 1949—Bol. Oi. pag. 141 e seg.—não é de didos, e cada-um dos réus no imposto de recheio, boa toja para comércio, po«
por que, nos termos dessa disposição legal, crer que o réu autor do escrito, jornalista justiça mínimo, com procuradoria, também “co com água, terras de cultura, oli=
é responsável o réu Eduardo Barata da como é, não tivesse a consciência segura .pelo mínimó.
Silva Corrêa como proprietário do jornal do significado preciso daquelas palavras velras, árvores de frato, mato, pi-

Porém, e finalmente, considerando o
«A Comarca de Sertã» e como proprietário ou que desconhecesse que, com elas lesapa bom comportamento moral dos réus, es | nheiros e mais duas propriedades
da «Gráfica Celinda, Limitada», estabele- o bem jurídico do bom nome e consideram especiais circunstâncias em que delingal» com oliveiras, vinha e terras de cal-
cimento onde o jornal foi Impresso e de ção dos ofendidos, com prestígio social e ram, e atendendo a que ainda não sofres tara.
que é o outro comproprietário, também individaal. ram qualquer conen ação, o Tribanal,
responsável pela maita, Eduardo Ragasto Mas teriamos réus provado aquelas im» Recebe propostas Manuel Ane

usando da faculdade que lhe conierem os
da Silva, casado, de 53 anos, chefe de ti putações? Entendemos que não! art.º 8: e S 2.º, da Lei de 6 de Julho de tonio—Estradinha.
pograila, residente nesta Vila da Sertã. Na verdade, lendo-se toda a prova, cum 1893, e 9.º do Decreto-lei n.º 29.636, de 27.

Os réus, devidamente citados, constes-» ja súmala se fez correetamente nas objec» de Maio de 1939, suspende a execução das
taram, aiilrmándo o João Antunes Gaspar ções e que, por isso, agora se não reproduz penes impostas por dois anos. Cortiça e Carvão
que não praticou o crime de que vem acu- para não alongar demasiado a decisão, dem — Seriá, 82 de Jalho de 1950.
sado porque no artigo incriminado relata la resulta apenas que, com eleito, entre a (aa) Amândio dos Santos Craz, José Fl= COMPRA-SE qualquer quentida-
factos verdadeiros, como se propôs provar, Junta de Freguesia, ou os seas: membros, gueiredo Soveral Martins, Carios Martins. de de cortiça «Amadia» com a idade
e não representou a sua acção mais do e o Pároco existiam grandes divergências
que um ecto de justiça, um acto de desa- a respeito das lunções do Pároco e das Confie os seus impressos à legal e «Virgem» e carvão vegetal,
gravo contra a prepotência dosmembrosda suas obrigações para com seus paroquias Tratar com Alfredo Farinha
Junta de Preguesia que, além do mais, píe- nos, não se jungando o Pároco na obriga- Gráfica Ceilinda, Limitada “SERTÃ


A Comarca da Sertã


 

A benemérita
«Casa da Comarca da

Sertã» E SAR Resultados dos exames do 2.º prau na sede
do Concelho da Sertã

(Conclasts ba 1.º página) onelosão do niimero anterior) Indicam-se 43 Ireguesias das se= Motunes; Marmeleiro =D. Mariada
te número de servicos, alguns dos des das escolas c postos de ensino, Conceição Barros— Pinaldo Pires,

os bagos de ouro 0a de azeviche
quais, sc não jura 8 dedicação e boa US númes dos professores or agca- Mberto Póvoa Tavares, Mandel Los

no capiloso nécior que é a deli-
vontade da Direcção é do lustre e tes proponentes e 04 fomos dos can pes Nunes, Isidro Farinha, Sebastião
eliciente Corpo Clínico, não se podes cia da nossa gente, didatos aprovados: Pires e Virgílio Lodrenço ; Z adiadoss
riam ter realizado, dada q corência O excessivo color de Agosto Cernacçhe do Bonjurdti, mMa—ri a

Súári nº 1—- Masculino
de recursos dos dócntes, E gos ns» e Setembro convida ao repouso de fiosero Comentues Menso >

peclos, dltamente valiosos, quer re= Pedrógão Pequeno — Jonguim Fernânda da Conceição Lopes Anta
lísico « mental, a marcar um

gtonetisto, propriamente dito, quer Nunes Hodrigres— Antônio Barata nes, Maria Beatriz Padrão Biscaia,
compasso de espcra no irabalho

cortiniivo, à que alidimos, hã o jun da Silva, Amônio David da Crdz, Maria Margarida Mirrado dos Sin
tor estogiro, de não menos valia, latigante do ano inteiro para, com Antônio da Piedade M. Medeiros (a), tos Farraia e Silvina dos Anjos
qae » cCoes> perilha com todo a sacrifício e amargura, ganhar Antônio Ramos Pereira Perfeito, Pine Mendes Santos; D. Mazimina da
sum sudoridade, saber € cxperiência: uns magros tostões que garan- tónio Sequeira Pirão, Gustavo da Piedade Corrêa Bibeiro–Adolio É,
o estretemento dos laços de amizam tam O sustento da lamília; o des- Costa Arnadth, José Doarte Fernana Tavares Portela, Aires Lopes Cruz.
di re devem envolver, entro si, tom des, José Fernandes. Núnes, Mamicl dos Santos, António Gil Biscaia Fere
dos es filhos da nossa região; e este tino tornoa-se-lhes despótico € Carmo de Figaciredo c Mantel Fere reira, Flaviano Lopes Nures, Janaãs:
propósito, se, devidamente rohaste- crael, mostrou-lhes a face car- núndes Nones; Froviscal—D . Maria ro António, Joaquim Henriques
elão, pode prodigebsar, no intaro, roncuda, de má catadura, age – do fosário da Conceição SN, Car- Fercira, Joaquim da Silva Antares, .
ame vida mais trenquila -c feliz às ladora, como se homvesse sen- rega—Castódio Alves Nanes (a), Jom Luis Maria da Silva, Mário Mendes
nossas modestos ierras, não menos tenciado à permanente escravi- sé Martins Mateus, José Nomes dá dos Santos, Nano €. Alves Pedro e
Iaciiitará ama protecção adequado a Silva & Monuvel Dias Pedro; Carvalhal Sebastião . Patrício Mendes; 2 adia-
elementos da colônia, nã capital, que dão! BD Adélia de Jesus Dioe—RAdrina dos; Cumi—aJdoaqoui m Ceil de
ácia venham a esrecer dam momen- Felizes daqueles a quem é da- no da Costa Diarte, Jonguim Dias Ulineira— Amaro dos Reis Nomes,
to para oatro, Há muitas pessoas em do o prazer de desertar da cida- Serra (9), José Martins Antanes, Jo António Francisco F. Ferreira (a),
Lisboa, natarais da Comarca, sema de ruidosa e do trabalho sata- sé Nunes Rodriges, Mandel Antunes Antônio Lopes Soasa, Bento Herqu=

re dispostas a auxiliar ca fazer rante e rotineiro para se embre- Gomes é Mongel Barata Antunes: tano Nancs (a) Mandel Nones Mara
em à quem luta com a adversidade. Polhote- OD dfúulia Sitva— José Fera celino, Menitel Rosa de Oliveira e

Não Isltám exemplos cdificantes a nharem no campo e, indiferen- réjra. Naones, Jose Marçal. Preira, Mário da Silva Cardoso; Cobegudo
comprovar que muitos dos nossos tes às imposições dama falsa ci- Manuel Marçal e Ricardo Martins — Do MHarialelena Fernandes Álves
patrícios, quêndo protegidos pela vilização, correrem, de madru- Gaspar; Castelo—dosé Mendonça — Maria do Carmo Mendes, Maria
Fortuna, 8º não esquecem dos pos gada, pelos caminhos, em busca — Antônio Caetano da Silva, Fernan= do Carmo Nunes Baptista, Maria
bres e humildes, prodigalizando-lhes do pinhal sádio para gozar a do Ferreira Pirêés e Manel Antanes Emilia Ferreira, Maria de Lourdes
todo o amparo possível, Ribeiro: Ermida–b. Mercedes DD), do Carmo Costa e Maria Lacília «

sombra e o repouso do corpo € Carreira de Moura— António Mas Silva Costa. Ra
Tal e qual como às jornadas ona do espírito, respirando os ares nacl Nogueira, Eugénio Alves Faria dúri n.º 3—Misto

terjores à bertã, a Olciros é a puros e embriagantes, saborcan- “nha, Libânio Farinha Pires c Mau Sertà-doaquim Gil de Olivei-
Procnçosa-Nova, esta à Vila de Rei do o farnel apetitoso numa fra- nel Fárinha Castanheira; 1 adiado; ra— Miguel Angelo Marinha dos Reis
teve o conhodo móis cnlusiástico c galidade que atrai € só se conhe- Proviscal—0 . Haria de Lourdes
belo espírito regionalista, que, ani= da Silva—Joúsé ce Moura ta), te; D. Angelina da

Farinha Rodrigues;
Cernache do Bonfardim-—D, Ana Antiuidade Lerias- Carlos Ribeiro

mado pela Direcção da Casa, se co- ce na áldeia, na convivência sim-
ples,

qmunicos iebrilmente nos numerosos pura e despretênciosa da da Piedade do Matos Neves (e), Pedrógio fe-
Serra José Antônio queno — BD. Arminda do Carmo

excorsionistas O mais Sc cxoltou À gente dos campos, irmanada com” Almeida c Silva, José Antunes Gone
Miranda—Elvira Sequeira Barata,

chegada à sede deguelt concelho vi= à Natureza, alheia a lisonjas e a calves; O Emrpénio Mendes Sara-
ginho-c amigo, do contacto com 08 disfarces enganadores; mego-Alvaro

lelizes dos Ramos Isilda da Conceição Antares, Maria
Martins, Jo- Adélia Comes Martins, Maria Gomes

amtoridades mais representaliças € a que pod sé Martins Núncs da Silva, Manael
em lugir do sea mei

sm população hospitaleira, para o ha- Francisco da Martins, Aires Dias dos Sentos, Ce-
Silva, Marcelino da

Conecição Santos é Vitor sário Martins e João Nancs Simão;
quem a visita conslitula não apenas bitual c demandar a praia gra-. Nones Bism Figueiredo-D, Maria do Espirito
gna honrá mas O penhor dama ines ciosa, deitando-se pregaiçosa- caia ; iadiado; Nesperaf–D. Lucília
detecuwel amizade É um pretento, – mente sobre a arcia para con- Bastos D, Mendes Aunes— António Santo Folgado da Silva-flparo

Lopes Mateus, António
Antanes Sardeira, Francisco Ferrelu Dias Alves,

tão caro do coração, pardo soadar E emplar o mar, ora calmo ora
acarinhar us filhos do concelho que ra Lopes, Joaquim Floriano Farinha Gaspar, José Ma-

brav dos
io, Santos

que ve Vitúm
m teus CG Gaspar « Maria Farinha Al

na capital labatam pela vida, digni- beijar as orlas, ria € José Ferreira.
ves; Cernache do Bonfardim—D,

ticando-o, deixando, nelas, um véu de bran-
No trajecto, à carsvana pisitou O ca espuma, é que agradavel sen- Júri n.º 2—Misto Aida KRibeiro Santos Craveiro da

Cum Cruz—1 adiada; Antônio de Olinei=
Costello do Bode € a bonita Vila de sação mergulhar o corpo na água iada—doaquim Gil de Oli- ra Cuerra—Ernesto Henriques Piu
Punêndos, esta, nm nossa Reiro Bai= salgada, sentir o impalso cari- verra— Mandel Rosa Nuncs (aj Ser- res (bj Várzea dos Covalerro- sPD ,

“xa. Os cxcersionistas, tendo A iren- cioso des ondas, ouvir o td Daria Emília da Conceicão Antónia Cameles Lázia— Américo
te o presidente do Direcção da Casa, ragido M. Delgado-—Antônio José Perdiz
sr. Reinaldo Alves Costa, foram res das águas € perscrutar os segre- Farinha. Mertinis, António da Cruz,

Lopesd a Silva e Amilcar Tavares
cebidos pelos srs. José Bernardo, gredos do mar imenso, essc leão José Farinha Alves Lopes, Torsício

Lopes (ah; Castelo-Maria do Ro- Fernandes
José Lacas Martins, Laís Froncisco indómi Alves,

to e Maria
misterioso, que nos sário do Céi

Mar Fa
tins— António Garcia Sal= rinha Rodrigues, Maria de Concein

do Silva € João Nunes de Soúdsa, res encanta e atrai irresistivelmente. gueiro, Antônio da Silva Pires é Jo- cão Farinha Lopes e
peclivamente, presidente, picompresi- Maria

Q sé d do
a S Nam

ilva Pires; Serlã— Antônio zaré Dias; D. Moria de Lourdeh
dente c vereadores da Câmara Mute uem trabalha, tem direito Louro—Elias da Silva Lonro (bj:
nicipal e por muito povo, Das jane absoluto a repouso Enpes Fernandes Cosimito dos

e só, deste Troviscal– BD Meria lzabel Mourão
lás pendiam ricas colgadaras, em sim modo, pode esquecer, por algum Carrega— Santos Farinha e Joaquim Rodrigues

Amélia do Carmo Santos; Biás: D. Conceição Moreira Car-
“nal de festa, Nos Paços do Conten tempo, as preocupações que o Pedrógão Pequeno—D, Maria F, doso—Rlvaro Dias Nogueira, Ar

lho honve sessão de boas-viudas, ailigem e atormentam Ribeiro— Maria Adelaide Duarte mando Dias Nogarira, Casimiro Faa
tendo o presidente da Direcçãoda . Verda- Baptista, Maria Celeste Henriques
Casa akulido ao fim especial da exe deiramente só dá o devido apre- rinha Lopes c Possidônio Logreaço

Fernandes e Maria da Conceição Alves: 1 adicda; Sera), Emilia
eursão a Vila de Rei;a ligação mais ço ao repouso quem trabalha con- PEER E TE
cordial entre todos os concelhos da tintrâmente, que da Cruz Ser— rAnatón io

m se Nanes,
dedica à sua

comárea € a retribaição da visita do p gu Eduardo Pires Farinha, João Antó-
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agremiação € terminou por dizer que – poderá beneficiar dos grandes apro» tiãão Martins Aives e Picdade da
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a Casa da Comarca da Sertã cro já, adesd a vida com coragem veitamentos hidrocléctricos que ro- Conceição; 2 adiados. !
sob o aspecto regionalista, am valor * optimismo, deiam o concelho, isto é, os de Casa Exames ecleeidados até 25 de Jim
marcante entre os suas congéncres tclo do Bode, Belver c Ocreza, e tero

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da capital. O presidente da Câmara, O e E se min c
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que estes melho- ensino doméstico; (e) ensino par»

que vem orientando à vida do cons ramentoa são somente ams co
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celho por uma forma àliamente pres- ue se -Sação à perda dos mais produt

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tigiosa e com O fim de o erguer à ros de terrenos do conce
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Sou O seu regozijo por esta visite de antos, representante
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amizade e referiu-se, clara « porme= eu “Lavonta, abrilhantada pela Filarmónica
pois (Inião

de passar pelos concelhos de
norizgâdamente, às grandes aspiras Dali retiraram t Sertaginenso.

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“ções do concelho de Vila de Rei, sam do miradouro do castelo, o
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lientando como mais importantes € les € servia um almo
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: as restantes
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tos Filarm
dos povos rarais, inúnica da Sertã.


A Comarca da Sertã


 

A RASTA O Livro das Raparigas
Acaba de sair o 15.º volume des.

sa admirável antologia que se intitu-
la «O Livro das Raparigas?—e é dim

Ensrário Desportivo Católico, 4 êxito musical é coreográfico da actualidade
rigido por Mariália.

Corrido 2.º
Assoc. Basportiva Figualroanse, 3 Que salgan a bailar Do sumário deste volame desta-

La gente deste lugar; Ya las gaviotas camos os seguintes assuntos:
RELATO DO ENCONTRO La raspa con su son Tienden su nido NÓS, AS RAPARIGAS: e os nos=

Será vuestra diversion. Como las otas – sos complexos de inferioridade?!. -»
Jogo realizado no passado dia 23 De frente se dan tres Al reventar —erónica de Mariália.

no campo de jogos do Sertanense Y luego tres de costao | Andan buscando HOSSIE FROSSIE—uma gradde
Foot Ball Club na Sertã, perante re» | De frente ouira vez Nidos de amores novela de Fanny Hurst. –
gular assistência, dentre a qual se Y tres más del otro lão. De amores nidos
destacava um encantador friso de CARA DE FOME-am conto de

No encontraran.
alegres meninas que aplaudiram de- Vicky Baum.
lirantemente a entrada em campo Estribilho Uma casita MAIS FORTE QUE TUDO I—um.
ds equipa local, Muy chiguitita conto de Ernest Hemingway.

Dame el brazo para rodar
Sob a arbitragem do sr. Aníbal Con muchas flores

Y ahora el otro para cambiar A LENDA DO ASTRÓLOGO..
Farinha, as daas equipas apresenta- En el jardin.

– Salta y brica siempre al compás ÁRABE-—por Washington Irving
ram a segainte constituição : Y alli juntitos

Que la raspa es eso no más. CASA NOVA PARA ROBERTA
OPERÁRIO; Virgílio; Joagaim “Nos amaremos

—uma narrativa de W. F, Dermott.
Ramos, Aníbal e F. Tavares; Laís Y nuestra dicha

E” NECESSÁRIO. SER BELA
Correia e Anselmo; António Coura, Corrido 1.º No tendrá fin.’

PARA SEL FELIZ? “uma crónica
António Sousa, Jorge Matos, Henri- Ay que bonito es do Dr. Júlio Dantas.
que e José Soasa. Coro

Bailar juntito,
A. DESPORTIVO: Barreiros; F. A ÚLTIMA: LIÇÃO -conto de

Agarradito, Aht vá, hai vá, hai vá
Carvalho, Medeiros e M. Conceição; Alphonse Daudet.

Com mi amorcito. La raspa que vuelve ya.
Lima e Rijo II; Rodrigues Necas, Nem Y yo le digo: Ya ves que fácil es A MAIS FORMOSA DE TODAS
ves, Silvino e Rijo 1. –por José A. Braha.

Carifro mio. Si sabes mover los pies.
O jogo princípiou às 18 h. 34 m. Bailtar contigo OS SONHOS PREDIZEM O FU»

cabendo a bola de saída à turma ope- E’s mi ilusion. Solo TURO ?— artigo de W. Lyngate.
rária. Jorge Matos tocou à bola par LISBOA-—por José Maria Eça
ra Anselmo que passod rasteiro a J. Por no saber raspar

H E! bueno de Don Gaspar de Queirós.
Sousa que foi desarmado por F. Cor= –

COIMBRA DA RAINHA SANTA
valho; este progredia, lançou Necas La raspa da ecasión Ya baila su mujer

—por Lopes de Oliveira,
De bromas a discreción La raspa com Don Javier

que com dm toque pôs à bola nos
pés de Silvino que rematou fraco mas Y aqui lo mismo dá Modernos prosadores portuguem

Estribilho e coro ses: MESTRE FINEZAS—am conto
bem colocado, fazendo Virgílio ama Que pierdas la seriedad.

àc Manuel da Fonseca.
boa blocagem e ouvindo, por isso, Si estás a medio mes Ya la Raspa va a terminar
as primeiras palmas do desafio. Y el bolso puestro al revés, “ Y ahora sabes lo que es raspar A ZAROLHA-—conto de Júlia

O jogo iniciou-se assim, com en- La raspa logrará É Ya ia Raspa va a terminar Lopes de Almeida.
tusiasmo dentro e fora do reetânga- Que olvides la realidad… | Y ahora sabes lo que es raspar GALOPE Á BEIRA-MAR-—nos
to e com os jogadores um poaco ner» vela de Glovan Ib. Angioletti.

RES RO SP O EA APS PRE RT
vosos € a não aproveitarem os fan <O Livro das Raparigas» é uma
fhanços dos adversários. O andam rém, atirou a bola alto de maie sVir » via, por manifesta infelicidade, goram obra que se recomenda a todas as
mento cra veloz como aliás sempre gílio, embora lhe tivesse tocado, per rem-se duas arremetidas do seu cenu. raparigas c a todos es senhoras em
sucede em encontros desta natureza; mitia que ela passasse. Rijo I cap- tro-avançado que passaram a rasar geral, apreciadoras de bons aatores.
o entendimento, porém, entre os see- tou=a c mandou-a para a coniasão a barra. Contudo, aos 38 minutos
tores das equipas tornoa-se logo de que entretanto se estabelecera. Laís A. Coura obteve a quarta bola do
início nulo. Correia exitou no despacho e Lima «team» visitado; J. Sousa correu €

Havia um minuto quando Necas ferido sem preparação e que por pod»
enfiou-a calmamente na baliza aban- chocou com Barreiros seguindo a

apanhou a bola, correa pelo corre- -co errou o alvo, é digno de nota.
donada. bola a caminho das redes desertas : Aos 15 minutos começoa à equipa

dor central do terraço, aproximou-se Aos catorze minatos, Silvino pro Coura não fez mais que confirmar o
da grandemárea € ali, embora acos= azul-vermelha a exercer um acens

grediu no terreno e mandoa aum «ati- tento.
taado domínio; e foi só aos 18 ming»

sado, rematou forte mas por alto. Foi ro» que Virgílio blocoa com maita Até final nada mais se registou tos que se assinalou o único canto
à primeira situação de golo possível. segurança. Após esta jogada assis- caindo o jogo numa toada lenta. da partido.
Em segulda uma corrida de Rodri= tia-sc à passagem do pior momento Observe-se que o intervalo chegou Nam rápido ataque toi Necas rag=
ques perdeu-se pela linha lateral por do encontro em que a bola raro es= um minuto antes da hora. : teirado juntó da área de «penalty»:
falta de controle do esférico. tava dentro do campo. São de la« O descanso durou 13 minatos. começoumse assim um período de jo»

Ros 3 minatos ama entrada de mentar, verdadeiramente, estes peu Durante ele verilicounse que alguns go duro. Aos 29 minatos os visitan-
Necas causou pânico na «nossa? área ríodos em que a qualidade do lutebol
pois Aníbal demoroa a despachar praticado é péssima, só com «balões» componentes da turma figueiroense tes sacadiram a prese rsegiãstoara m

expuseram junto do árbitro o pare a contagem da sua segunda bola, que
uma bola que ecra «sua». As avan- e bolas jogadas de qualquer maneira cer de qae não era justo ambas as – fol recebida friamente pela assistên=
codas faziam-se em ritmo alterado, para fora. Livram-se assim de ma»

equipas alinharem com camisolas se= cia. M. Conceição segurou o esiéri=
sendo em maior quantidadeas do cadast… melhantes. E” legítimo este parecer rico e lançoa Kijo H que deu uma
Operário mas mais concisas as da Res 19 minatos deu-se aquilo que

| porquanto nos regulamentos estabe- passada e o entregou a Neves, des-
A. Desportiva. Assim, registou-se à alguém mais tarde classificou de «fam lecidos pela F. 1. F. A. pode ler-se a
pressão da equipa visitante que sos 5 se mais cómica do encontro»: Rodri- locado na esquerda, qgae arrancoa

determinada altura da Regra HI; «Se um remate com a bola a caía sobre
minutos ja logrando ponto por in= gaes centrou a bola < Necas encaim

as cores de ambas as equipas forem a baliza, entrando ela no canto oposm
termédio dum remate frontal de Sii= X0U-a com uma segurança de guar=

semelhantes ou propícias a confasão, to àquele em que se encontrava o
vino que erúzou a área de baliza € da-redes. Seguidamente Jorge Matos o clube em cujo campo se jogue será marcador. Viryílio, apanhado de sar=
saiu a rasar à barra lateral. teve dois remates tão potentes como

obrigado a substituí-las, cedendo=as presa, não a pode suster devido à
Num contra-ataque rápido pôs-se inesperados, de costas para a baliza, ao visitante. Se por acaso o jogo. sua pequena estatara.

o Operário em vencedor, aos 8 mi» que nos fez recordar o jóvem avan=
for em campo neutro, a sociedade – O árbitro beneficiou o infracior

nutos. Fernando Tavares endossoa a cadomcentro dos Girondins, Karga. com a mais moderna história dentro. ao cortar uma avançada perigosa de
bola a Anselmo que se «embralhou» Virgílio executou uma defesa fácil a do iutebol oficial cederá o seu di- Rijo 1. J. Sousa teve uma incursão
com ela. A. Sousa deslocado na es remate de Rodrigues e Barrciros te- reito.» = que sc perdeu pela linha de cabecei-
querda apanhoa-a, derivou para a ve depois que entrar em acção para Depois. de recomeçado o encontro ra. Anselmo entroa irregularmente
direito, correa e rematou. Barreiros deter um outro de Coara. viumse logo de prínclpio o assédio da a Lima o mesmo sucedendo depois a
defendeu mas largou a boe lJ. aSo m Ros 26 minatos houve uma con= A. Desportiva. Rijo | atirou forte Necas sobre A. Sousa.
sa que ia em corrida apoderoa-se fusão diante da baliza visitante; J. correspondendo Virgílio com a sua Aos 40 minatos, Rijo | rematoa
dela ce com am pequeno toque fê-ia Sousa e Coura falharam às recargas melhor deiesa. Quando Necas ia a. uma bola que perseguira fazendo-a
passar, regularmente, a linha de golo. e Conceição deiendea depois «in exm rematar salvoa J. amos um golo entrar de um ângulo difícil, perante

Ainda não tinha esmorceido o en» tremis» um golo que parecia certo. que parecia eminente, travando a bo= – à hesitação de Aníbal, A equipa vim
tusiasmo por este tento e já outro Depois de uma corrida de Necas la com o pé. sitante animou imenso passando a
entrava nas redes da A. Desportiva. pela linha lateral que centrou atram Ros 4 minutos apanhou Lais a dominar ainda mais até final. Con»
A. Coura correu ao longo da linha zado para Silvino, perdendo este uma “bola no sea reduto e progredindo tudo, J. Sousa ainda consegaia pasm
lateral, driblou Conceição e eentroda. boa ocaslão para transiormar, re- correu ao longo da faixa central do sar o guardião antagonista sendo a
A bola joi às mãos do «kccper» que gistou-se à jegada que originou o terreno, concluindo a arremetida com bola impedida de entrar por Medeim
lhe tocou mas não a segurou e Jor- «nosso» terceiro tento. Aníbal apa- um potente remate, pleno de força « ros que salvou um goio maito difiw
ge Matos fez a recarga vitoriosamen= nhou a bola e despachoa-a por alto, direcção que passou a rasar a barra cilmente.
te. sendo recolhida por Jorge Matos que, transversal, Dois minatos depois foi E” de observar que o fim chegou

Em resposta, aos 12 minutos, apertado entre dois defesas consex maito bem anulado um golo à equi meio minuto antes da hora regula
obtiveram os visitantes o primeiro gula farar e conclair da melhor max pa visitante. mentear.
tento. Rodrigues deixou Tagir o esm neira o seu avanço. Havia 30 mi- Rijo | finalizou com remate um 25-7-950 EP. B.
férico pela linha lateral, O respecti= natos de jogo. esforço pessoal e a partir de então N. da R. — Conclui no próximo nú»
vo lançamento foi feito por Laís que A partir deste momento, notou-se verilicou=se equilíbrio no jogo. SO mero por «Breves apreciações» em
& lancou para o seu guardião. Po- ligeira subida de cquipa operária que mente um pontapé de A. Sousa des- consequência da falta de espaço.