A Comarca da Sertã nº704 10-05-1950
Representante em Lisboa; Director Editor e Proprietário
João Antunes Gaspar ;
Publica-se nos dias 5, 10, 15, 20, 25 8 30
L. de 8. Domingos 17 4] Tel. 25303 E
duardo Barata da Silva Corria Sertã, 10 de Maio de 1950
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“Reabertura do hospital de Oleiros
(ima comissão de Oleiros, composta dos srs. dr. Francisco Rebe
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edo da Silva Fernandes, António Gonçalves d’ Andrade e Manuel Ro-
drigues David, respectivamente, presidente, vice-presidente c vercadores da Câma-
ra Municipal e dr. Mário Ilharco Alves de Mora, médico manicipal e membro da
comissão concelhia da União Nacional, acompanhada do sr. governador civil, dr,
José de Carvalho, avistoa-se com o sr. ministro das Obras Públicas a quem agra-
deceu às comparticipações de 300 contos destinadas à reconstração e complet
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uipamento do hospital Barata Relvas, lechado há muitos anos, é ainda à conti-
ndação dos trabalhos da estrada Oleiros-Mosteiro e estado da de Oleiros-Isna,
Um aspecto da Barragem do Castelo do Bode À
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o missão convidou o ilustre titular a assistir à reabertara sol
ali passou à Excursão da Sertã em 19 de Março p e
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óximo dia 28, data comemorativa da Revolução Nacional.
“A Esplanada | Os passeiosda Rua O estado e
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Cândido dos Reis… tico dos pas-
do Castelo davará ser reaberta seios da rua Cândido dos Reis é de
fazer corar o Sertanense mais Iudi-
ão público ferento às coisas da sga terra! Um a
após outro, passam anos Interminá-
VoLTAMOS à insistir na defesa Hospital Barata Relvas, Ê
“de Oleiros
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“| miserável dpn aPdENaA çE j E
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mite na artéria principal da Vila,
porque é a mais larga, à de mhnlores
extensão € movimento. Aqueles pas- EE O ES
magníficos panoramas que aquela “selos parecem caminhos a ligar pom
“eminência prôódigamente proporcios vogdos perdidos na serra por onde
nã, de se reercar e de repousar no só podem transitar o pegureiro, de
amplo recinto, o mais belo é encans bota errada, € o sea rebanho de
tador miradouro da Vila, onde à pisa cabras… ERVI
ta goza as mais risonhas perspecti- É ama vergonha e não temos que
vas pará as bandas do poente e do considerar qualquer razão com que For ontem
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ciccs lirmar, sem vaidade, que nes-
encanto c de Gxtase, para quem nos tivár logo depois da Instalação da te longo período de trabalho, canseiras e sacrifícios ainda não tive-
pistia! tabagem condotora da água nos do- mos aum Só momento de desânimo para continuar à lata em delesa
Nem nós—nem ninguém —contesa micílios, da nossa terra e da nossa região.
ta os direitos de jurisdição da entim Na regnião da Câmara Manleipal
dede que há maito os delende e prox de 21 de Março, ratificoi=se Se n
o ão
acto tivéssemos a experiência dura da vida, tão cheia de es-
clama, nem-eles estão em cagsa, O praticado pelo, então, vice-presiden= colhos « desilasões, se não soubéssemos o que são os homens, gúia-
que está, simplesmente, em cassa, É te, em exercício, de ter enviado, em dos, na gencralidade, por um espírito de incom
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há maito, de 25 de Feverelro, ao presidente da viriamos preci
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absurdo de que ama od outra pesa trução dos passeios do se
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E.N. ao sabor da corrente da indiferença e do pessimismo até
s09 O Sujavo,.. E se o argumento 248, através da Vila, comam à rua tombarmos inânimes, prostrados, sem o mais ténaé ass
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há muito que à Carvas Cândido dos Reis, fosse feita por con= gia para reagir contra uma mo
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da Câmara não são Inferiores—an= à execução das obras pre
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tes pelo contrário—aos da Comissão compárticipação com o Estado. dever € o esforço tenaz, amoldados, am € outro, no ingen
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A Câmara apelou, ainda que múl«
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o tempo em que se colocou to tarde, para a LA.E, porque não
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mandar encerrar 2 tisfazendo uma pretensão que
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que a ça mais pungente; encorajar os humildes, os fracos € os tímidos nas
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em os seus impressos à suas esperanças de felicidade; tomar menos penosa a ascençã
; (Conclusão na 3.º página) Gráfica Celind r o
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io; numa palavra, minorar o solrimento; s0-
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Lirda imisnha mTeorra. .. À crisedo ensino primáriq oa s |
; Plano de Urbanização AGENDA
SS Balsas. SS DOS campos não |
O Malhada! e suas necassidadas pode haver culira 5 CR da Sertã — Regressoram de Lisboa as sr
sem trabalho árdio e ingrato do
Na encosta da serra O que Os qcús Reclamações » sugastões dos MD. Aoênia e D. Irene Corneiro de
gratos deram q nome de Mo- arrotcar do terrcao, em coltara do Morra.
radol, Orvindo o mormarar das águas esviriti é em matéria de edacação é municipas — sta na Sertr o sr JoséPaulo.
espelhentás da ribeira da Isna, al, decisiva a acção do prolessor primá- — Esleperam
como que ac Abrigar-se dos ventos ro que tem, em Cérlo modoçhnas Seas À Ex.” Sr. Prestáenie da Câmara na Serido com sua
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Mantcipel da Sertã: Aário Correia, do
malignos, construirem as primeiras mãos co exito otro desastre do vida Porto; e
Passas, à pedro e barro, os antecesa do ser humano, pois que a vida Éo Achando-se em reclameção 0 an- fumbém, Cum so Esposa,
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te-plano de arhanização da Vila da Francisco Fernandes, de
-sores da laboriosã gente, que hoje pesultido do idenloque se sont qu Ersboea.
povoa a já grande Jocalidade cume Lorjol na quoentido cc acalma dh Seria, entendo do mea devcr, no les
gitimo direito de dejesa dos Iinterese
chamaram e chamamos. Malhadal. crionçã é ca cera mole om tibia E OC SU
ses de lgreji que me estão ennfados,
T quilômetros, aproximadamente, som rosa cm que se fiam os enracteres
param este lugar sertancio de vila que Se desejá, € qré exercem decisio apresentar a V. Exa reclamação Através da Comarca
que seio, contra o
sua sede, Procncaca-Nova. Quem, va inilgência em loda à vida?, plano-aludido,
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Estão previstas mo Nficações no AVA, 25-—Em camioneta d
escálâindo O monte, quo a domina e “Por. núo sé qurantir ao profes- a
donde avista alcança pasto é belo Sor primario ma remaneração cones adro junto à Igreja Motriz, Companh
Perrmita ia Viação de Cernache,
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V. Ex” que chame n esclarecida evuu-se a efeito uma excursão
horizonte, a observar em manhã digna, ele é forçado à abandonar a
er thrde de cerha—diuas horas de sua prolissão C à procurar nó cxcre atenção desta
da Câmara localidad
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assgn- Tomar e Cas-
to que não pode serentarado de ânio teto do Bode, que decorreu con a
extrema cxpressão lirica=-ficara coma cicio de qualquer cetro acividade O m
preendendo. um poco, da vida de justa galardão do sea estorço e do. mo aior
leve. a
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te a propriedade pertencente à Igro- as daqui, da Vi
atá contivoe, daquela hamilde gente, ser trabilho. Má regiões do Pais em lore-
go e da Carinha, —
de logar desconhecido. que as escolas estão quase todas en ja. O adro desempenha am papel
trees a protessoras (na sede do de relevo na vida religiosa, sobretrm Errar
Enxadas pos ombros, cestos à cas
coneciho da Sertã, vor excrapio, não do por cousa das procissões que tan-
heçã, saem pára os campos oq deles to lustre dão às noss Pansão Gontral de Gar- dou fone as solenidades,
voltam, os rades trabalhadores e tras existe com nico professor) cem que
“balhadeiras, semprê no ganha-pão o cargo de protessoras é desempes e por isso deverá cvitar-se, quanto
possível, nacha da Sonjardim: tado quanto Pensão,qu e
represente um
quotidiano, nhado por simples regentes cscolas
res. Em comparação com o ordena ectecamento de regalias nodtro
que de tempo
há gozo grande fama pes
Os rebanhos, de manházinha, mal. do de ostros farcionários do Estado séenlos vêm sendo asufroidas tn excelência
pelo pos dos seéms servicos, o
desponta o So], saem, também, dos e de outras actividades, em que não vo católico desta freguesiá, nosso amigo seo João Ribeiro, natira
seas corrais e o eles poltam à noili« rol da Tapada, chefe de copa e ber-
se cxlpc a preparação que O profesa Sem embargo estã prevista no
cha, conbalados pela sinfonia dos chom sor primário Lem de ter, é jtrisória plano «ama constrição menn,
contra que,
a qual darante os álimos 17
colhos e caAmpninhas, entromenda à remuncração do mestre escolar. não posso deixar de apresentar já o anos, restdim em Tomor, evidencian
polo terno € doce gemido dos cordel» Terceiros oliviaia, aspirantes de Fin mais wcemente protesto, do, por
Quero várias
res vezes, o sua compe-
rinhoss. E lindo o espectácolo! tência profissional, Cergache do Bon-
nanças, mecânicos da cidade, qrara lerireme à edificação de ama pousa
O Sol sá à última horg se despé- da-fios dos C TT. oficiais de delia da no sítio do Castelo, jardim
onde fico,
se acha núóvamente, com ama
de; à sua luz benéfica poisa, como gências, contindos de ministériosb,es & lareja de S. João e Largo adjncen- pensão de primeiro ordêm.
mão protectora sobre os lelhados ves deis dos lie-es, quardasiivros E ema te, trto pertença da Igreja; ma par E ES SO PO TIR
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lhinhos daquele laghr semi-serrano, pregados de escritórios, operários esa te, desde tempos imemorlais, quando
tnde. vivem, Megremeênte, em tashs pecializados, como cleciricistámso,s a capelinhafo i afeciaao emita pepi gitimo orgmlha de todos os que aqui
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hrmildes ema maioria sem conforto, iram p
toristas, Lipôgraios, marcenciros, mes Co, COMO Sem pequeno Adro, € no ela primeira vez a nz do dia.
os laborlosos habitantes, cânicos -ctc., estão em melhores-cons tro porte Om seja a maior extensão Termino requercado que a Ex ei
Quo ambiciona agacie povo, que, dições e têm mútis regalias do que 0 do largo actral ali existente, por ha- Câmara aprecie esta reclamação,
quando for
MIase Cm Massa, ACOrre ÀS Crnas professor primário. ver sido adquirida por compra, para aprectado em sessão o
por Carmona, vendo nó sem governo (irmações do depotado Rep, Mas a Capela, por uma Comissão de Car ante-plano de crpbanização de vila.
à progresso, n paz, a harmonia da neci Bastos na sessão da Assembleia tólicos que hã anos tratom da res- Sertã, 20 de Fevereiro de jogo =
Nacho? Deseja, apenas, o bem-estar, Macinnál de 28 de Abril ao tratar da tanração do templo. O Presidente da
que tantas talvez menos merecedo- Situução cconômica dos prolessores Po C
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que se preten- ra, Pé Manel Martins,
“res AD já possuem. E certo que ni=: folga E fa qa irho PESO ra a de agora levantar ame pogsada, ci:
gtuuma coisa se está devendo ao Estas ja necessidade é tado quanto há de.
do Novo- bastante mesmo compas A faira de Prognça-a-Nova foltarta mais disemivel, ao que tenho vivido VENDE-SE
rando com “o deplorável estado an dizer. . Compreende-se
Annan) Teira que se adui-
teribr. ; de galunos que não qo ci di hasse à lyreja para modernizar à re- Propriedade de terra de semeadime
O analfabetismo vai desaparecena — lp iransacçãos: que se renliza cinto, jázendo dali um miradoaro de- ra com oliveiras, vinha, árvoresde
do, – Um. posto escolar funciona, em veres atráente, lendo em elenção
naquela Vila, teve estóano fraca tona fruta, ágaa abandante para rega tim
“ediielo levantado pelos próprios hão os belos panáramas que do local róda a engenho,
corrência de compradores, más, cm tanque é casa de
Bitantes do lugar; —não teria, porém, se disfratam. Accita-se de bum gra habitação e outras
compensação, caio lá am hando de dependências, em
o Malhadal, direito a ma cscola olia do que se reconstitya o Castelo, ja»
galanos gue fez larta colheita entre Cernáche do Bonjardim.
cla? Condenar as erianças a Hear zendo reviver a sua acção histórica
“OS PRITANES. É nora meisde lrino Tratar com Sebastião de Matos
com os radimentos da a” classe, é nam passado já maito distante, tnas Comes.
ta corieiros com recheios mais 0a
privá-las de benetícios fataros, Élor= respeitando a capelinha que os sera
-çólas a permanecer scmhpre sem as= menos valiosos, que tado quânto poem tancnses de antanho ali fizeram er-
A rede E peixcs.» colguns cordões
“pirações; obrigá las & Jrequentar cs quer. O que não foz sentido é apas Papel de jornal
de ouro. Nem qm único ladrão se
colas oficiais em Proença é exigira gar a história para dar vida à qma g
conscgaia apanhar, o que também não randes ou pequenas porções,
lhes sacriífojos, que, sÓ quem am dia cosa de comes ce behes e dormidas,
era mailto fácil porque não existia
já cxperimentorpmo,de avaliar. 14 quis quando ná tantos locais mais acesst- vende-se nesta Redacção.
policiamento no lócel.
“Aóômetros suportando os aeres cale veis à quem de casas desta natrreza
res do verão od às rigores dam ine Ro deilero Mengel da Craz, do precisa qlilizar-se, Conserve-se ali
Mont(Seritãk nsohrripoiar am à car=
“verno sombrio e choavoso é sacrificio sima chama viva do passado, afor= so e
teira com dazentos cscados. segando
que, de modo algum, a criança pode moseje-se o recinto, isso sim, Sea Arcádia
suportar, ; nos disse, e mostrog-nos o corto felm Igreja alfida o não cicotipor, é por=
to do fando dim Polso exterior do
Elma seganda necessidade pros que o erário paroquialo nãntem pers
colete. —Tombém fal dindimado— O Dancing n.º 1 da capital
“oém do felta de água, Com as dejin mitido. Dê-se-lhe porém acxilio-efia
disse-nos— e diquel com muita pena
“ciências das últimas pesquisas, O age caz, da parte de quem pode e dep,
da carteira, que cra. nove e maito en obra APRESENTA:
mento da popolação ca inalilização será levada à execução. Os
bos!
da fonte de mergulho (quem dera fosa scrtanenses verdadeiramente dignos Um grandioso programa
se completa…; sentesse já a falta deste nome não deixarão de respci- de –
O nosso aniversário: Por motivoda
desse liquido, tão necessário à vida. tar à sua Capelinha de São atracções selecionadas.
passagem do João, que
Eis coma das aspirações do rústico é suredânea de oulra com o mesmo = = E
14º aniversário. da «Comarcas q orago,
povo sobranceiro à Kibeira da Isna qae já ali existia nos
simpático Grapo «Os Carlosy, de primór- Musica con
dlos stante por duas dinás
— o Malhadal. Ei da nacionalidade, portuguesa,
Lisboa, embioa-nos um amável cara micas
edilicada dentro do castelo
Queira Deds não esteja pára des tão de felicitações, que muito agra- então
existente (Cândido Teixeira, ORQUESTRAS
ACCESS, Antigai-
morar muito à constração do ramal, dades, etc. vol.-2º9,p. 414: E não de rimo moderno,
que -Ngará este povoado à estrada FREE TE FOREST ED ES E DR devem esquecer às filhos desta Ler»
que liga Proença-a-Nova à serrana ra que foi aquela 6 Igreja
povoação das Corgas, O povo aspiu resignação verdadeiramente cristã, Paroquial Não ficará conhe
dos cend
seus o L
anicpassados, ISBOA
antes de se
rã e creio ter razão. E’ de justiça “se jamiliarizaram com a pobreza, A construir a actas! Matriz, cm quem ali for e não visite à
“distribativa. 1442,
lembrança de que Deds retribairá os – tidem p. 49). Quero crer que a infe-
Eis, em resumo, o qué mais ne- ARCÁDIA
seus esforços é sacrifícios é uma laz iz ideia da pousada não brotou de
cessito. aquela. gente, que ali ploeé benigna, encorajadora no meio cérchro sertanense…
tranquila, nas velhos casas parda- das
contas, despreocapada dos aconteci= sombras comovidas e tristes que Por
a todos cstes motivos, em no
“me dos
mentos, que trazem suspensos políti- vida-csse i M
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grandezas ameação
€ dos, venho reclamar contra o ante- ARVOGANO
cus € psegdospolíticos, sem se inteu mlstrias—impõe Bo homem, câamia plano de erbanização na
ressor, na Sua Cxpressão, por cpoli parte em Eseritório: KR. Arco
nheiro, neste vale de lágrimas. que d
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vEM COMO ricos porque vom uma Jd Fernandes Tavares ção de qm passado, que constitui les LISBOA
A Comarca da Sertã ER ra
À Esplanada SERVIR. À Ava FeZA: tá muitas
, anormais
ehr ao natureza humana, mas tnf-
Conclusão do 1.2 pág vez nenhuma seja tão extravagan-
(Conclusão da |.º página) te, absurda e repleta de perplexi-
ane se pratico o arbitrariedade de o dades e tormentos, nenhuma tão
vedar e porque a popolação. repelins ireor os Ímpetos da ambição e dn avareza, torturas da Hamanida- alheto do ente racional e tão ex
do decisões injutas € o cercenmers de; incitar o rico a distribair pelo pobre tanto do súpérilao que poste co desprezo e esedra np dos
to de regalias é direitos consactúdi- lhe
sobcia:, combater à hnmens, como a sórdida avarezo.
nários, exige o renheriora imediato, injustiça, à tirania é a maldade: delender o Jegi-
A Cámara Manicipal entregamos timo interesse público até o porto em que el O
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ões colectivas para que a tabem, alpo das zombarias de fodas
compete defender os direitos legil= exisiência seja mais feliz. 04 séculos; com tudo isso sempre
mos dos habitantes da Sertã, E con O jornalista tem de viver exclasivam ente p oporecem miserdpeis, ent quetr
vém não q protelar para que o cs- ara bem dos seus
concidadãos c da
quecimento não seja tomado & con súa Pátria sem abdicar da sua personalidade, sem mais força faze sede insaciável de
tado ppandono dom diva, recõs perder a noção dos direitos que lhe assistem, marcando, através de ouro que o medo da ienomiínia, é
“phecido como incontestável, om cons todas as circ q
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anilatorel. deso feche, abrsipa, ios sengred=
Servir, deverá ser a sia divisao; servir digna
A Esplarado do Castelo é recimo mente, com zelo é nários e barbaridades, Mas que
até com uma decisão que
to público. Por isso. nho se-cstabe- se adivinha espontânea, sem nanca se dei- muito que aus outros flagele quem
xa? dom
lece má silcação de fevor poando-o à inar pelo medo, pela intriga, pelá cobardia é pelo d o si próprio se atormenta! a
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disposição de inda a gente. Antes, pes das pai é
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temos procirado seguir. Nem sem pre se nirepve q prome-lo
aboso consumado. s; está pendo
somos compreendidos, Não importa. Se alguma vez saímos d
Conscrvcse- aquele Jocerl dentro o âm- monara dágua límpida e temos
bito da nossa função,
dns tredições que he são carbolerisa somas Os primeiras a confessar a falta, a peni- lábios enculos e as faúces secas;
ticas: proceda-so & demolição do nr» tenciar-nos do erro, tão certo é ser cle c
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de não molestar quem quer que seja, de não sera pode e não ousa, S
tento quanto possivel, eoreconstitim= egundo um
ierir direitos legítimos, reconhecendo ser prel
cho do que ali extalig; melhore-se a erivel usar de excessi- escritor português–to aparo tem a
va benepolên posse mas ndo o gozo da seu fem
eppela, integrando-h, se acáso se cre cia para os que prevaricam do que atingir os que se-
centrarem do descobrirem clomentos quem pela linha recta do dever. souro; é pior que 0 cão do pomar:
precisos, na traga-de primitiva igré- Já aqui dissem v
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a que sempre aspirámos porque lhe lalta
nando-o um dos passeios preferidos tências, ponha os olhos no quaren-
a variedade de colaboração que se impõe numa
da Sertã, porque o pode scr, sem di- Época, como a actual, to, e faça, por mortificação é espi-
“onde há continuamente
vida alguma, pela amplidão c excep- à debater problemas da malor acuidade, em rito de Cristianismo, tudo o que.
cionais perspectipas que oltrêce, que o homen do campo reclama a satisfa f
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ência social, e o fataro da criança exige, infento,
mantenha fiel às sons tradições his tanto ao escritor como ao jornalista, uma defesa cu
tóricas, Rd idada e constan- PANORAMA
Le, moldada no carin
Dispensam-se ponsadas c escolas ho ce no amor que se lhe deve votar sem reser- [item ani e mens OS ro]
naquela zona; Lodo o espaço existen- va, a verdade é que temos procurado sempre. dentro das nossas
té deverá contingar Rore como mita- fracas forças, -melhorá-la, U
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dewiro. Valorizese a Esvlanada, inn desta linda terra onde nascemos. trema pobreza uma pobre família
teprando-a no sea passado heróico, Sentimos, apenas, que muitos patrícios e
como. relicário de fandação da Pás natarais desta região dos Currais,
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tria de Colbida, erga-se eli um cas ham dispensado, ate hoje, a colaboração e auxílio que
telo a substituir O inctaracteristico e era de esperar da s rejo,
un in vive
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cia, muitos
preferin anos
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tes, e jami=
ncarar com Ha de humildes
extravagênte poralelepipedo omendo inditerença à lavradores,
solução dos composta
grandes problemas de que depende o Tata- dam ensal e dois filhos pequeênttos; O
de cimento, melhore-sc a copela. Ens To das nossas terras e o bem-sstar das suas populações ou enver cheie chamo-se José Farinha Loqs
Hm. trenslorme-sso a Esplanada em e-
dar pelo caminho da crítica derroti
niradonro gracioso É simples. sta, tão Iértil em dissabores renço,
eca- ele ca sia companheira en-
jo maior mal é criar um ambiente de desconiiança tregam-se
e de susp no
eiç aimanho
ão. damas mins
guadas courelitas, onde, com dificulu
Da-Esplanada do Castelo existem e dade, conseguem algo para comer,
estes primorosos versos do saudoso
pocta Luísda Silva Dias: Excursões q Roma: Seguiram N excarsão, que o Rev. P. Edúar- dedicando, contado, & malor parte do
do Filipe Fernandes, pároco da Ma tempo
+ para Lisa e trabalhar na propriedade
feuinas do Castelo! quanta saudade, boa, na semana findo, a fim de in» deirô, tentou organizar de colabo alheia,
ram Apesar da san pobreza, o ca»
Não sentireis agora dessa era gressarem noma das ex ção com a Empresa Claras, de Tor sal
cursõ vivia
es à feliz;
Ro- tinha a soa cosa, on=
Des conquistas da vossa liberdade, .. ma pór motivo. das celebraçõ res Novas, ficou fra de,
strada com
por insum muito trabalho
es do e persistén-
Voltar atrás ainda, M quem púdera! Ano Santo, a sr* liciente número de inscrições. cia,
D, Juntara
Maria Eu as
gén roupites,
ia louças, ala
Has quando à gente Lembra a mpeis “de Mendonça faias,
David, azeite,
de Alvaro algum
c a ponco cereml e
dade, srº D. Maria José Cor Fatos de coli legumes
réa c m das
Sil áltimas
va, colheitas, A fa-
E unlter novamente à primavera… desta Vila, Ta talidade
mbém no vitimom-os:
s consta que na
noite de 20
E tu, esquecido e só, mea 5, Jodo O nússo amigo em bom uso, completos é só ca- para
sr. Jo 350
sé de
Far Abril,
inha T quando
a- toda a la-
Fazes lembrar meu pobre coração. pares, da Sertã, Loma p sacos vende Associação Bombe milia
i- dormia
are nam tranquilamente,
a repoc-
RREESTEOT dessas cxcIrs sando
ões. ros da Ser da
tã. dura faina dum longo dia,
um theêndio que, Imperceptivelmente,
Henriqi ue José p PiRjr es Alas. 1 VViinnddoodd ee minava, desde o lusco-lusco, nos bai»
Poetas novos do Brasil xos da habitação, tomas proporções
dville (Congo Belga), chegou a Lis violentas e passado poucos minutos
“boa, em 24. de Abril, no <ângolas, reduzia à cinzas
I a casa é todo
D o reu
encontrandomse, presentemente, na EAL cheio: só a maito casto se consegoia
salvar à infeliz famílie.
Sertã, O nosso amigo sr. Henrique
José Pires Alves, que, naquela colde S -Pedem-nos
ombra de s para,
ombras, junto
and dos
o pe ptsa
la vida -soas de bom coração, fazermos
nia; donde € natiral, tem dedicado a Const am
antemente procarando aum rumo. apeto em benefício do inditoso casal,
Sua Getividade ao comércio, Folmán Tado a que aspiro se desiaz em jumo no sentido de ele consegair à reconsm
mos saber que vem de saúde. Os nos= “Tudo o que sonho é uma ilusão perdida 1 trução imediata da casita. Aqui fica
o pedido sem mais
sos Com prim formalidades,
entos. Nesta ânsia ideal em que resamo
O TEMPO ; Na sextanleira c À ventura suprema e inatingida, Agradecimento
= nosábado, o céri Foi longa a minha estrada percorrida António Teixeira vem, por este.
toldousse de navens negras, plómm E, em vão, nesta febre me consumo! meto, € dada à impossibilidade de’o
beas, trovejor durante longo tempo, fazer pessonimente, apresentar os
mas Joi escassa a chuva que ansio- “Não importa, porém! Toda a esperança Seus mais sinceros e profandos agra-
samente sc esperava após muitos maior e melhor se não se al d
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ntos a todas as pessoas que
dins de sol bastante quente; mal apa- Porque ao destino o meu sc
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à terra das hortasc o pó dos saúde, visitindo-o no Hospital dos
caminhos. Ando na terra triste. Ando de C
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c na sua casa, após O res
No domingo, por volta das 15 hor Mas minh’a g
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grande. porção de granizo de tama- o o
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mea sonho | da doença,
nho invilgar, o qual cacso bastan= A todas, à sua inolvidável gras
tes projdizos nas vinhas. DARIO DE AZEVEDO tidão.
(Da Academis Literária de Porto Alegre) Sertã, 8 de Maio de 1950.
rovera do senma eemair e E me onte A Comarca da Sertã
Siml Sim! Aca»
Atraves ANIVERSA Acabe-se HI be-se, de vez,
com essa per»
essa vergonha! ” pgroinah a,d umiam prtóe-r da Comarca
E . à publicação deste número entra a «Comarca da Sertã» no seu XV
ra civilizada, que deve dar exemplos
om ano, singrando numa esteira de escolhos tantas vezes quase irre-
de compostara, decência, dignidade e
OLEIROS, 26 movíveis. Quantas canseiras, quantos desgostos e quão diversas as opiniões
correcção. E” preciso haver recato,
dos leitores que ora em comum acordo,ora em plena discordância com as
Mercado de gado bovino cautela, respeito pelos outros, por tom
suas notícias têm levado, muitas vezes, aos mais vastos comentários e polé-
da a gente e, muito em especial, por
Realizou-se no dia 22 do corren= micas regionalistas. Enfim, ossos do ofício muitas vezes a servirem de apa-
malheres e crianças. Frequentemenn
te, o mercado mensal de gado bovino nágio para remediar faltas e a constituir, ao mesmo tempo, estímulo para
te se vêem homens, matalões, garo-
que de há cerca de um ano se vem uma intensificação mais afincada ao labor de ama Imprensa.
tos encostaremnse-—mal se encosm
realizando nesta vila mas infelizmen= * Todos os naturais da jurisdição da Comarca da Sertã, quer vivendo
tando!—às paredes ou às portas pam
te nota-se uma certa frieza por par- na Metrópole, quer espalhados pelos mais recônditos pontos do Universo,
te dos priprietários de gados que não sentir=se-ão ufanados ao ver que mais um àno passou e que o jornal a «Cox ra uma necessidade fisiológica que
alcançando e fim de tão boa iniciam marca da Sertã» Continua a ser a sentinela vigilante da defesa regional e-um pode ser satisieita em qualquer tram
vessa que dá para fora de portas ou
tiva escapam-se à apresentação do pugnador verdadeiro do interesse de toda a área Comarcã. É
seu gado; nota-se também por parte 14 anos de trabalho exaustivo em prol dama causa, dama região e dum em ponto escuso onde raramente
passa alma viva. E’ nos sítios cens
des autoridades a falta de fiscaliza- ma comunidade este Jornal tem vencido todos os obstáculos, graças à tenax
trais da Vila, por todos os lados, sem
ção como de princípio se fazia, para cidade de quem o dirige. preocupação de escolher ângulos de
ninguém faltar. 14 anos de actividade constante sem mostras de cansaço, o jornal a
Pede-se que de juturo volte a ha= «Comarca da Sertã» é como uma flor a desabrochar em plena, Primavera 0a paredes, com indiferença ou alheam
ver a mesma boa vontade pela parte como uma criança em pleno desenvolvimento. Precisa de ser acarinhado, mento por quem passa, que se prati=
ca um acto que exige decoro.
que respeita aos proprietários para informado e ajudado para poder continuar a vencer, infatigavelmente, todos
Não se admite isto de modo ne-
que não faltem aos próximos merca» os obstácalos com que se tem de debater pela vida fora. Certo estoa que tom
nham. A Câmara Manicipal tem 0
dos; talvez o motivo para justificar dos os leitores amigos lhe dedicarão um pouco da sua amizade « lhe prestes
à pouca frequência do mercado pasm rão todo o apoio possível para que o nosso jornal possa representar sempre dever de zelar pelo bom nomé da
sado seja o grande aperto de traba- Vila e pela moralidade pública. Aem
a voz viva de toda a Comunidade Sertaginense. –
tualize as posturas se elas são antin
Jho de sementeiras que nesta época Pena é que as possibilidades financeiras e o factor tempo—este, in-
quadas, arranje uma polícia manicim
se estão ciectuando; caso curioso: no pencível—não permitam, pelo menos desde já, a conieeção e publicação quin»
mercado passado só apareceram bois pal que as faça cumprir e malte ou
zenal ou mensal, duma página infantil dedicada aos filhos dos naturais da
grandes nem uma só junta dos pe- autui, sem contemplação, os que
Comarca nascidos fora da terra dos seus progenitores. Esta página deveria
quenos se apresentou, é de calcular prevaricam, esses bratos sem vergom
incluir uma secção de perguntas sobre nomes de terras, de cidadãos ilastres
que não se fiando nas forças não se nha e sem sentimentos. E à G.N. R.,
da nossa região, um problema de charadas combinadas, um pequeno passam
apresentaram para irem adiantando como zeladora do bem páblico e dos
tempo de hieróglitos, palavras cruzadas e outros assantos de ordem regional,
serviço aos seus proprietários. bons costumes, também campre agir
E. salvo melhor opinião, Isto não seria fugir fora do âmbito que está confia-
com rigor, inflexivelmente, para que
do a este jornal, pois se ele é o defensor dos interesses regionais e se é dele
Ainda os sinos da torre cesse de vez esse maa hábito que
que nós esperamos aàvidamente as notícias, em pormenor, da nossa terra,
Há tempos referímo-=nos sobre os com a página infantil esse interesse aumentaria dentro dos espíritos da gen= deslustra uma terra que não é qual-
quer simples aldeia!
sinos da torre de Oleiros se encon- te nova e assim contribair-se-ia, indubitavelmente, para um maior conhecis
trarem com os madeiramentos com» mento e expansão da nossa região desde os seus homens ilastres às coisas Pedimos providências e oxalá elas
se não façam esperar porque tal face
pletamente carcomidos pelo carancho,. mais íntimas. Em resumo, seria uma modalidade alegre de propaganda rem
c quem olhar para a torre os sinos gional à eriar uma vontade livré de uma conhecença pessoal. to é atentatório da dignidade pública.
E” lastimável que não haja instam
dão aspecto de qualquer dia vir tudo Parecerá irrisório para uns, inconcebível para outros e supérfluo pan
lações sanitárias, como desde semn
pararc á baixo. Dizem serem os mex ra grande número este arrazoado de considerações, mas, sejamos realistas.
pre se exigia por necessidade e custa
lhores sinos destas redondezas, como Se espalhados parecemos poucos, unidos no mesmo sentimento fraterno se
a crer que o assunto não fosse objee»
de facto devem ser e estimados como remos muitos. Haja iniciativa e proeure-se pôr em andamento uma ideia
to de -cuidadoso estado quando da
estão sendo, se não houver a infeli- que ofereça à javentude um momento de reilexão sobre o-que possuímos e.
elaboração do projecto da rede de
cidade de cá parar abaixo temos si- uma vontade insolismável para uma apreciação pessoal generalizar-se=á
saneâmento; elas ter=senão de fazer
nos para muitos séculos, porque já no juturo. –
porque é impossível e inadmissível
só servem para o sacristão dar umas J. J. C. esta situação, verdadeiramêénctone»
pequenas badaladas que mal se ou- denável, de cada qual fazer arinol
vem pela vila, e como aos domingos onde lhe apetece. E am atentado,
os do termo estavam habituados a ainda nos resta uma recordação: os Marco Postal simultâneo, contra os bons costumes
ouvir 1 hora antes o primeiro sinal | títulos provisórios que para matar
e contra a saúde pública. Acabense
para a missa, porque na maior parte saudades, provisoriamente vão ser=
Exw.”º Sr. Júlio Mendes dOli- com o ruim hábito que não se pode
das casas do termo o relógio para vindo. — €.
veira-Niteroei-(Brsil): Veio agora tolerar nem desealpar.
acusar horas era o primeiro toque
que os saudosos sinos ao longe reti- ÁLVARO, 30 devolvido o aviso, expedido em
niam; agora quantas e quantas vezes Realizou-se, na Escola Femenina, 29/11/49 em que lhe solicitávamos
o pagamento de 120800 da assi- DR. ALBERTO RIBEIRO COELHO
o julgarem que ainda vão a tempo uma récita a favor da Caixa Escolar,
chegam à igreja á hora que os mais tendo sido maito concorrida e todo natura de n.º 601/700. O envelo- MEDICO
estão saindo:—Mas quem os veja vir o programa agradou ao páblico que pe traz o carimbo «retour» e uma
nota, a lápis, de 16/12/49 aNão Doenças da boca e dos dentes
juntos no regresso: já os não conhex “enchia, por completo, a sala. —L(E)
cem uns dos outros. mora». Como até hoje nenhum jor- Consaltas todos os sábados na
AMIEIRA (Oleiros), 3 nal veio devolvido, supomos que
Cooperativa Abastecedora aquele aviso tenha sido objecto de SERTÃ —R. Manuel Joaquim Nunes,
Custeado por todas as pessoas da
da Região do Zêzere povoação, comecou-se um ramal de equívoco por parte do eorreio; por
Era assim que se chamava aquen estrada que ligará a sede da freguesia isso, expedimos, no dia 27 p. p. Datadores
com a estrada nacional Oleiros-Cas= novo aviso pedindo o pagamento
la nova iniciativa de cooperativismo
telo Branco. de 180800, ou seja de n.º* 601/750, de borracha e de metal para ina-
que de Oleiros também saia am gran=
de námero de sócios e de braços da- — Com grande assistência de fieis, agradecendo que o tome na melhor tilização de selos de recibo.
tem-se feito a devoção do Mês de consideração.
dos com os concelhos vizinhos de Gráiica Celinda L.da
Maria, em honra de Nossa Senhora,
Sertã e Ferreira do Zêzere, se via —Bx”º Sr. Mário Fernandes-
prosperar o entusiasmo dos habitan= No dia 12 à noite far-se-á a pro- Megaza (Africa Oriental): Muito
cissão das velas c no dia 28-—áltimo
tes destas regiões como até da capi- agradecemos a s/ prezada carta Bandeira (Angola): Veio devolvi-
domingo de Maio—será coroada a
tal do nosso País, discutia-se o nam de 3 do corrente, devendo informar da, em 27, a carta que lhe escre-
merário de acções que cada um pom Imagem de Nossa Senhora de Fátima. que o sr. Manuel Tavares liquidou vemos em 19/12/49, em que lhe
A coroa, trabalho da Ouriversaria
deria possuir, nenhum sócio podia a assinatura até o n.º 733 em 15/ explicávamos ter cancelado a ex-
Aliança, do Porto, custará 1.600800.
inscrever-se com mais de 10.000800 1/950. Tem muita razão quando pedição do jornal pelo facto de
E’ oferta de toda a população da fre=
à face dos Estatutos, c assim o chen diz que o jornal se deveria ocupar haver sido devolvido, pela segun-
fe de família inscrevia desde a sogra gaesia. um pouco mais de Proença-a-No- da vez, o recibo de Esc. 68$00 da
—hHá grande entusiasmo com a
ao seu filho mais novo para assim va. Mas que quer? Tanto como os 8; assinatura, de n.º 606/55 e nes-
peregrinação ao Santuário de Fátima
poder habilitar-se aos grandes prox amigos proeneenses ausentes, la- sa carta lhe pedíamos para liqui-
nos dias 12 e 13 de Junho, com pas=
ventos e durante algum tempo lá vías mentamos nós não ter ali alguém dar toda a quantia em débito—
sagem por Castelo de Bode, Tancos,
mos nós passar aquela caravana aqui que nos envie notícias amiudadas 98$20–correspondendo à assina-
levantava um cabaz além largava om Entroncamento, Torres Novas, Porn para publicar; a verdade é que não tura de nº 606/76 e incluindo
tro, sempre zelosamente fazendo por to de Mós, Batalha. é vulgar encontrar, ali como nou- 5800 de despesas de recâmbio, in-
vida; pois que ela bem sabia que Lin —De visita à sua filha Sr.º D. Man tros pontos da comarea, quem es- formando-o ao mesmo tempo que,
nha maitas vontades a fazer, ainda ria do Carmo Martins, professora teja disposto a maçar-se com as-
agora recordo as vezes que cruzava olicial em Álvaro, ausentou-se desta se desejasse continuar a receber o
suntos que directamente não lhe periódico, deveria enviar mais 60%
freguesia a Srº D. Maria Eugénia
serranias regeladas e ao fim de três interessam. para liguidação duma série de 50
Martins.—C.
anos e pouco coitada sempre com a —Ex”º Sr. Vítor Frantisco da n.º. Vimo-nos forçados a dar aqui
fé no trabalho, veio a falecer ali peu
las curvas do Vale Serrão (ao Rio Manual Martins Moreira Silva-Pará (Brasil). Recebemos a uma súmula daquela carta, muito
s/ prezada carta de 14 do corren- agradecendo que tome na melhor
Fundeiro). Nascida em 27 de Marco ANVOGADO tee bam assima quantia de 117850, consideração este pedido, pois de-
de 1946, falece ali pelas alturas de Escritório: R. Arco do Ban- ficando a assinatura paga até o verá compreender que a Adminis-
Fevereiro de 1950. Como abastece- n.º 742. Muito agradecidos. tração do jornal não pode suportar
dora do Zêzere também fol o Zézere deira, 112-1.º F. Telei. 2 3976— —Ex”º Sr. Eusébio da Costa estes débitos; é ruinoso e muito du-
que a destronou mas com tudo isto LISBOA Dinis-Sapataria Beirense-Sá da ro para alguém trabalhar de graça.