A Comarca da Sertã nº692 05-03-1950
Representúnie em Lisboa:
João Antunes Gaspar
L. de 5, Domingos 18 8/t= Tel. 23305
Director Editor e Proprietário
Eduardo Barata da Silva Corrêa
Publica-se nos dias 5, 10, 15, 20, 25 e 30
Sertã, 5 de Março de 1950
Periódico reglonalista, independente, defensor dos intarôsges da Comarca da Sertã Concelhos de Sertã, Oleiros, Prognça-a-Hova q Vila-da Rai;
Amêndoa a Gardigos [do concalho de Mação)
ARE ARE SPD SS Ea BCE HE MEN eo at RE ASR EE STE a a a
Rua Serpa Pinto — Composição a Impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃ N,º 692 PRE JREa REEE E E E E
Alegria deviver
REC REAREEECEEE RE e aa
Redacção a administração : Ano XIV
SEER REDE DE SEADE ME SAAE RODE A EMC PA E eg
O HOMEM é o animal que ri. Mas
também é o animal que chora,
Em tal caso, é dever dos homens fam
zcrem quanto seja humanamente posa
sípel prro que aumente à Irequência
da escola do riso € diminga ada esa
cols das lágrimas, porque rir é me-
lhor do que chorar.
O riso É o do mando da alegria.
As lágrimas são o chovisco do mina
do do solrimento, Há sorrisos de dor
e lágrimas de prazer: é a excepção a
contirmar a regra e q lei dos cona
trastes a meter-se na vida afectiva
Mas à grande regra ce à grande lei
hesnana deve ser esta: A vida é nam
taralmente alegre. Não n tornemos
triste. O melhor dom de Deus é a
alegria e a maior virtude do homem
é saber coltivar esse dom, para enc
gontrar A alegria de viver, É
O mando-hoj*, por mil “é uma
manciras, empenhe-se em aumentar
cada vez mais à já numerosa falan=
ge dos tristes, dos carrancudos, dos
revoltados e vencidos da vida. Por
toda a parte se encontram fábricas
de triteza, de desalentó c dê dor.
Os eprofetas da desgraças tira
vor as águas claras do rio da vida,
cum às mais fvariadas mixórdias.
Os prantos do péssimismo atiram
nos quatro ventos a semente da pe
conha que os envenena.
E os Cecrotistas, doentes de me-
do ou de ilusão, atravancam a cstra-
de da vida, de obstáculos e de mãs
quinas de querra, j
Não odmira, pols, que o mando
cheire tonto a estorro, a dinamite e
a gases asfixiantes !
Mas an culpa, em grande parte é
nossa: é de todos aqueles que não
sendo fabricantes de tristezas, andam
sempre carregados delas; É de todos
aqueles que, não sendo epiofetas de
desgraças, vivem como sc o fossem
c como se lossem verdadeiras as
«profecias» desses profetas: é de ton
dos aqueles que, não Sendo pússimis=
tas, parecem intoxicados pelo veneno
do péssimismo, am dos plores inimis
gos da vida c da tlegria de viver.
Pois que todos os que lém calpa no
cartório se libertem’ dela c vamos
para a luta contra Os inimigos capi-
tais da alegria de viver.
José Antônio Marques
Sessão do CONSELHO no do
MUNIGIPAL: hei o reunia o
Conselho Municipal para apreciação
do «Relatório da Cerência da Câma-
ra Municipe) do Concelho da Sertã
relativa ao ano de 1949». Depois de
convenientemente discalido, o rela-
lório—que noatro lagar pablicamos
—fol aprovado por unanimidade,
tendo os senhores vogais lamentado,
upenes, que tivesse transitado para
a gerência segainic am tão grande
deficit. Ea
Presidiu à sessão o vice-presix
dente, em exercício, da Câmara Ma-
nicipal, sr. dr. António Peixoto Cor=
reto, Sendo comparecido us vogais
srs. Francisco Pires de Modra, An=
tônio Barata c Silva, Pº Manel
Martins, Lúcio Edmindo Graça, Joas
quim Nunes Rodrigues José Fernaa-
des, Mangel Farinha Tavares c Don
mingos Francisco Barata.
ja Os altos mé d
ad
fantre siintiasia
mo magistrado sr.
dr. José Maria Bravo Serra foram,
agora, mais ama vez e muito jista-
mente, postos em destaque pelo nos-
so conirade «Soberania do Povos, de
Aqueda, por virtule da san transies
rência de Anadia para Aveiro, onde
serve como juiz-presidente do circu-
lo judicial,
E” com muito prazer que-transs
crevemos essas Impressões porque,
além delas serem a expressão da
verdade, temos pelo sr. dr. Bravo
Serra uma grande admiração, deven=
do dizermos, com certo orgalho que,
– SEmpré que à ocasião se proporcio-
na, ele nos tem honrado com à sãa
amizade, que consideramos imereci=
de, € porque, ainda, 0 douto magis=
trado é natoral de Cernache do Bon-
“jardim, do nosso concelho, que mai-
to cnobreeido s: sente por o ter cos
mo um dos seas mais -dilectos Hlhos:
«Foi nomeado juiz-presldente do circia
Lo judicial de Aveiro o sr. dr. Bravo Serra
que darante três angs julgou em Anadia,
fazendo andar Os processes e gdministron
do justiça a quem desde há muito a espes
rapn. Dispendea wm esforço perdmdeiros
mente herdico, prolungando durante anos
o seu trabalho pela noite fora e por vezes
até de membA, enquanto lol necessário elis
minar a montanha de processos que capes
ravam julgamento E nesta persistência
eccontindidade de Irabalho é tanto de od»
mirar a sua resistência Fisica, como O seit
poder verdadeiramente extroordinário de
atenção, de pesquisa, de descriminação, de
equilibrio, para que, no fim, justiça iosse
feita, como realmente sempre aconteceit,
É tosse qual fosse n hora, e fosse qual Foge
se 0 peso de trabalho sempre premente é
exaostvo, Adnca este magistrado deixou de
proterir nlgomas palovras, carregadas de
sentido moral nó sem estilo próprio sema
pre elevado e onde se-adivinhava liníssima
sensibilidade sublimado pela eco altissima
“ coltaro e por uma vida intensamente cristã.
Este magistrado, integro, independ en-
te, culto, profundamente humana, é na ma-
gistrabara, como no mando soelal, uma
singutarissimn Mgura de escol. Entre nús,
como por onde andoa, como por onde bjo
ra os funções o levaram, é sempre uma in-
corruptivel presença de jústiça, de vidas
euperlor e de húmanissima sensibllidade
moral. Nós, aqui, sentimos que Anadia,
sem eije, Hea mais pobre, não só porque se
tolo juiz que não se engana e julga com
piedade, mas porque deixo de viper é de
passar pelng-rdas do mossn terra a gua fia
gura irradiante de espiritiolidade crista,
“O sr. dr. Benvo Serra já tomol posse,
em Coimbra, das sas novas tunções, e já
eim Anadia presidia’a om colectivo.
Gostâmos de o rever, ainda que de
loga.
Á Santa Casa Hospital de Oleiros: da Miscricóra
dia de Oleiros foi coneedida a com
participação, pelo Fundo do Desem-
prego, de 5450020) para aquisição
de equipamento escolar.
Selecgões do Reader’s Digost
Vendem-se na Papelaria
da Gráfica Celinda L.da
“tou que deveria fazer-se, com vista 8 uma repartição mais saave
& Freggesas de
(VYisado pela Comissão de Censura)
EEE DEE EE EE E A
EO ME CERRADOS oe DEDE EEE EEE E MEDE PER e E
Visita à C sa da Comarca da Sertã!
Importante e oportuna entrevista com o presidenta da
Diraeção Exmo Sr. Reinaldo Gosta
Lisboa, 24—(Do nosso fepr. João Antunes Gasparj-No desempes
nho do sea-cargo, como presidente da Direcção da Casada Comarca da Ser-
tá, em 1947/48, 0 sr. Reinaldo Costa dem provas irrefatáveis da sta grande
compelência e acrisolado amor balrrista, c por isso, aquela agremiação re-
gionalista viu cimentar com certa desenvoltara os seus alicerces.
Ná corrente ano, voltou a ser eleito presidente da Dirceção o sr, Rel=
naldo Gosta, que junto à súa-volia elementos de destaque e que vão marcar
à sua posição. Achúmos oportuno visitar hoje a sede da Casa, ep nossa im-
pressão Toi das mais agradáveis por se nos deparar tado na melhor ordem,
tado no seu devido lugar—alluência de gente; vida associativa; enfim, uma
colcetividade em pleno auge de franca actividade,
Lá encontrámos o presidente sr. Reinaldo Costo, que nos receber com
um alegre sorriso, € nos saadow com grande entusiasmo como representante
do jornal «à Comarca da Sertã».
Ficâmos encantados—é Jacto, pelo que nos rápidos olhares nos foi
dado constatar: duas salas repletas de gente onde encontrámos maitos párria
elos e amigos que conversavam animâdamente. Naum grapo notámos os grs.
dr. Mandel Antônio Dias da Silva, Jacinto Pedro, José Barata do Alto, Joa-
quim Nanes, David Barata Júnior, Jaagalm dos Santos, Earico César Pires,
Antônio Mendes, José de Ollveira ete, Noutro grapo, os srs. Ndaário Forlaha
da Costa, João da Silva, José da Costa, Francisco Mário Ferreira Jordão,
Fernando tiarcia, dr. Antônio de Ollvaira Ribeira, este, De am primorogo apa-
relho de rádio vem até nós ama música alegre e súave que se casa bem no
ambiente,
As nossas primeiras pergantas:
—tomo val a «Casa da C, da SertãsP—= Logo Reinaldo Costaçnos responde:
—s0 melhor possível, mea amigo. Verificamos com mailto prazer, é em
todas as reaniões da Dirceção, a admissão de novos sócios».
(Cenclusão na 3.º página)
Relatáxia da Gerência da Câmara Muni-
cipa! da Sextã relativa aa ana de 1949
Ex.” Srs, Vogais do Conselho Manteipal:
D conformidade com à determinado no n.º 3.º de art.º 77º do Código Ad-
ed ministrativo e para os eleitos do que determina à seganda parte do n.*
4º do art.º 27º do mesmo Código, elaborci o. presente relatório angal, que
submeto à vosso apreciação, discussão É votação, Refere-se este relatório ao
ano findo de 1949. E’ possivel que no mesma se notem quaisquer deficlên-
elas ou lacunas, absolutamente justificadas, se se atender a que apenas em
princípios do mês de Janeiro findo catrei em exercício. Eslorcei=me, porém,
para que ele ileasse o mais perfeito possivel,
Consoante se solicntava já no ditimo plano dé actividade desta Câmas
rã, concluida a obra de electrilicação do Concelho na saa primeira fosc, a
nossa posição financeira apresenta-se delicada presentemente por virtade dese
3 doque
– se empreendimento e dos encargos que ele trouxe ao erário manicipal, na- quela parte que excedea o próprio montante do empréstimo, que como é da
vosso conhecimento toi contraído na Caixa Geral de Depósitos, Crédito e
Previdência, para este fim, Não era possível deixar a meio a obra de eleo- trificação, nã primeira tase, nem fazé-la por etapas, como por vezes se avéne
daqueles
encargos através de diversas gerências, porquanto obras de tal natareza +
desta grandeza para as nossas possibilidades ou se fazem nama só Arrâncas
da, Ou correm O risco de nanca mais se concluir se dilatadas ao longo qe
periudos de tempo mais ou menos extensos, Assim, e por virtade do critério
adoptado transitou para o presente ano cm saldo negativo de 743.0345%97, que não poderá deixor de se classilicar de maito avaltado para a massa global
do nosso orçamento, visto que representa aproximâdamente metade dy
scu volume.
Esclarecendo esta afirmação em números ela pode ser representada
assim: —Dívidas passivas, 74503407; comparticipação do Estado para os
acrescentos aos projectos iniciais desta obra, a =xecntar na Sertã e em Qer-
nache do Bonjardim 198.100800, igual a parcelas respeelivamente de 112.00)800
€ 86.10)400, que deixarom de ser reecbidas dentro da própria gerência, por culpas não impatáveis a este Corpo Administrativo, Verifica-se pois que a
divida real clecilva é de 345.3344097.
Nesta gerência foi paga por conta desta obra à quantia de 2,119,871580, tendo-se recebido do Estado 433.650300,
Pogaram-se também no relerido aho de 1940 as importâncias de
Conelusão ma 4.º página)
Plano de Urbanização |
da Vila da Sartá-— Reclamações &
sugesiõos dos munisipas
Ex” Srs, Presidente e Verea-
dores da Câmara Municipal
do concelho da Serid:
dosé Ferreira Júnior, casado,
deste tita da Sertã, como mueniei-
pt e como filho. desta piter, para
pr referir-se ao plano de urhani-
zação, em reclamação, lamenta-se
de não ter conhecimentos fécnicos
para disentir, € desfazer em grande
parte, o mesmo plano, em, ordem a
oder dar=lhe, ou influir para que
ge !he dê, uma orientação bem di-
ferente da que apresenta, de modo
a ser desviado para a parte Norte
e Pocnte da vila,
Mas, está certo, q aua falta sera
bem suprida por oulros reolaman-
jes com categoria, conhecimentos,
culturã e gosto murilo superiores
aus seus, e neles confia para que
pingue umntraçado a estudar e que
anule, pelo menos em parte, à que
esta feito. ; E
Apesar dos meus minguados co-
nhecimentos, não deixo, contudo,
que a aprovação Se taça sem a min
nhn seciamação, resumida e fit-
milde, ser também apresentada pa-
ra, na allura própria, como espero,
ser apreciada por V. Ex.é, mar
carido, deste modo, 008 pimdonros,.
uma ideia que, é decerto, pobre
na apresentação, mos gronde no.
pluno que anievé para q futuro da
Sertã. a
Poderia logar em vários pontos,
mas limilo-me q repetir aqui o comn-
denação que 0 autor do lrabalho,
o sr. arquilecto Nenes, nerbolmen=
te dei no rasgamento de ua rua,
om apenida, no sentido nascente-
pnente, que, alravessaria 6 Sorr-
theira é Iinaário, pois, com ela, ese
condia-se o melhor edifício da pita
para arranjar dm varandim (e emo
hão sem ascensor !) deixando lá no
fundo (a quantos meiros?Ja actual
Praca da República.
Pois não seria de qeonselhar à
abertura de uma rua ou avenide,
partindo da Praça de fepublica
em direcção aus Paços do Conce-
lho, que futuramente se veria la-
deada de construções novas, [lori-
das, de fácil acesso áquele edificio
e não tão difteilcomo é apregondo?
“E uma vez feito, quão bonito
geria q quem chegasse go Largo
do Chafariz ver logo à sua frente
o majestoso edifício !
Ago condenando, em absoluto,
as demolições de casas mareadas,
condena, no entanto, algumas, sen-
do de aconselhar que deitassem
abnixo cs que por imperiosa ne-
cestidade servissen para alarga-
mento de ruas, nas entrados 0H
suidas, ou em largos.
Ande em estudo uma poriante
do estrada nacional-a sairdo Lar
go Ferreira Ribeiro para desem-
bocar nas drasciras dos Paços do
Concelho.
Não seria interessante que, atira
do do mesma estrado e no altura
em que o estudo indicasse, um
avenido, de certa lorgura, saisse,
ladeondo q ribeira de Aminso é
indo até à estrada vicinal que sai |
de Santo Antônio para as Serras,
apanhando as traseiras do depó-
sito de dgua *?
Tanto dos lados da estrada co-
mo desio avenida ficavam inme-
ros terrenos para consirições no-
pas, as quais obedeceriam, mesmo
que modestas fossem, a um piano,
e fazio-se um chamamento a copi-
tais, pora renetimento,
Da ccluol Fonte do Ponte, que
q qvenido atrovessaria, nasceria
um parque au jardim, largo e ar
borirado, que mais qumenteria 0
Agrad ecimento
Manuel de Jesus Martins Ca-
nas, na impossibilidade de o fozer
pessoalmente, vem por este meio
apresentar 03 seus sinceros dgra-
decimentos a todas as pessoas que
se dignorar acompanhar o úliima
dazida sua filhinha Maria José da
Aatinidade Canos e qinda ds que
Hreram q bondade de ge interessar
pelo estado de sua mulher durante
o periodo da duença.
Fem, ainda, testemunhar o seu
profundo reconhecimento do ex
ar. dr. Angelo Henriques Vidigal
pelo manifesto interesse, carinho
e proficiência, revelados durante
o longo e delicodo tratamento a
gue sua mulher leve de ser submes
tida.
“V todos, a sua inolvidável gra-
“tidão.
“Aviso ao público
A Compânhia de Viação de Ser-
nache, Lda, com sede em Cernache
do Bonjardim, aviso à Ex”* Público
de que na próxima 6.º Ieira, dia à de
Março pº 5º à horário da cárreira
Serta— Proença-a-Nova, com sol-
da do Sertã és 1840 horas e chega-
da é Proença-a-Nova ás 10,25, pas-
ga a ter a seguint: alicração:
-— Saida da Serth, 17,45 horas; che-
gado à Procençasa-Nova, 18,50
Cernache do HBonjardim, 27 de
Fevereiro de 1930
“A GERENCIA
“A Comarca da Sertã
CASAMENTO
Cavalheironovo, boa si-
tuação, deseja conhecar
menina entre deroiro a vin-
te e dois anos de idade pa-
ra fins mat: imoniais.
Agradecondo enviar fo-
tografia que será devol-
vida. A. Fernandes da Sliva-
cio da SMET. Popokabeks
—via Inkisi—Congo Belga
GRE CORES
ANUNCIO
Por este se anuncia que nodia onz> do
próximo mês de Março por tt horas, à
porta do Tribons! Judlein) desto comarca,
se hiode proceder à arrematação em hasta
pública dos prédios o aequir desighbdos é
pelo mator preço que for oferecido acima
dos valores respecilgamente Indicados.
FREDIOS
Terra com oliveiras emaro, no sitio
do Vale do Lobo, limite das Giestelras,
Ireguesta de Sobreira Formosa, Inscrito
na matriz predial rústica sob o artigo
clnea mil trezentos quarenta e gels é des-
erdta na Consecpalória s0b 0 ndmero tri tn
e um mil novecentos oltenta e noge, Val
á segunda praça-pela valor de dois mit
cento vinte e cinco escodos é vinte centn-
pos, Fenhorado nós outos de execução, que
o Ministério Público move contra Jáiio
Franco de Matos e malher Olinda Ferrô
de Matos, residentes em Sobreira Porma-
ae.
Sertã, 97 de Feveretlro de 1980.
VERIFIQUE),
O Julz de Ireito,
Amándio dos Santos Cruz
O Chefe de Secção,
José Nunes
DR, ALBERTO RIBEIRO GOELHO
MÉDICO
Doenças da boca à dos dantas
– Consultas todos os sábados na
SERTÃ —R. Manuel Joaguln Nunes
Vende-se
Uma terra de cultivo com oli-
veiras, no sítio da Eira, povoa-
ção dos Maxiais, lreguesia de:
Sobreira Formosa, que contina
do nascente com Jálio Ferreira
de Matos, sul com Amélia Ribei-
ro FHlmeida, norte com Lais
Laia Franco e poente com José
Catarimeraa. Recebe propostas,
o solicitador encartado, na Sertã,
Raugusto Rossi.
ci ipa pra
já apetecido passeio como ponto
predilecto que é dos que adoram
os Sets encantos,
“Da estrada e avenida assim de-
lineadas acirian ruas Fronsverdais,
formando-se qssim ama vila novo,
gue se consiruiria no ponto muis
saudável e belo, ficando o edifício
dos Paços do Concelho bem cen-
“tralizados, com consiruções debru-
cadas para a ribeira que serpen-
– feia 08 terrenos apontados.
Porque a condutn da água os
ficaria atravessando, até na dis-
tribuição dela da casas uma econo-
miú grande se faria, à
Adão davam os ferrenos assim
rasgados para um bairra de casas
econômicas, tinha-se log» en fren-
te um bloco de lerrenva que para
ele parece servirem, ou seja toda a
faixa fronteiriça, do lado de lá da
ribeira.
Fenha ou não merecimento, É
nu OpÍNiGo que não me repugna
apresentar, gu’r seja, quer não se-
da, objecto de estudo, mesmo q
traços largos como q deixou expos-
ta, fazendo-o porém, com lodo o:
respeito e consideração QUE ne
merecem V. Ex.
Sertã, 18 de Fevereiro de 1950
“JOSÉ FERREIRA JÚSIOR
ANUNCIO
2º Poblieação
Por este Juizo e Primeira Serção da
Secretarta Júdicial nos anjos de execoção,
que João Ribeiro da Cruz, casado, residero
tecna Quinta de Santo André, Ireguesla de
Senta Maria dos Ollvaes, comarca de Tom
mar move contra Monacl Alves e molher
Dona Adelina Ribeiro; moradoras na vila
e Iregresta de Sobreira Formosa dest Qo=
marca, correm editos de vinte dirs, enato=
“dos da Segunda e áltima publicação citnn-
do os credores desconhecidos daqueles
execntrlos, pára no prozode degdias, pis
teriores aos dos édiias dedugirêm qa Seus
alireltoa, )
Sertã, 16 de Fevereiro de 1950
VERIFIQUE ;
O Julz de Dltetto, ;
Amâôndio dos Santos Orar
O Chete de Secção, –
foge Mined o
ANUNCIO
(1º Poblicação)
Fela Juizo de Direito da comarta de
Sertã, 2.º Secção, nos attos de execução
de sentença em que é exequente Júlia Poa
Farinhe, vidon, proprietário, residente no
lagar da Saatiáha, fregoesa da Finoel=
redo, desta comarca, é execotádis Abilio
Fernandes e malber Palmira de Jess, cle
“taberneiro e ambos propriciários, resideno
tes no lugar do Carvalhal Cimeiro, fregue-
ala do Froviscal, também desta Cbmarer,
correm éditos de pinte dins, contados da
segunda e dldmo poblicação deste anúncio,
eltando às crédores desconhecidos daque:
les executados, para no prazo de dez na,
posteriores so dos éditos, virem d dita
execução deduzir ca sega direitos.
Sertã, 1 de Março de 1950.
VERIFIQUEI
O Juiz de Direito,
Amêândio dos Santos Cruz
O Chefe da 2.º Secção de Processos,
Armêndo Antônio da Silva
Datadores
de borracha c de metal para ina-
tilização de selos de recibo,
Grólica Celindo Lda:
Ondulações Permanentes
O conhecido e concei-
tuado artista Lourenço Jú-
nior encontra-se na Sertã
por alguns dias, atenden-
do, na Pensão Branco (fel.
15), 85 suas Ex.mas Cliantes.
ETs
|
“Tribanal, contra
Reclamações é sugestões sobra 0
Plano de Urbanização da Sertã:
Não só pelo interesse que a poblicãs
ção das reclamações e sagestães, por
parte dos manícipes, apresentadas à
Câmara Manicipal, pode tcr sobre à
elaboração finol do Plano de Urbas
nização, fazendo Incidir luz nalgans
pontos e alvitrando soluções práti-
cas, mais convenientes para o bargo
— esde que arrédodas de todo o cum
nhó mêramento pessoal ou partica-
lar-— mas também pela vantagem de
tornánias públicas, visto que uma idela
razodoel € lógica acerca de qualquer
alteração do Pinno apreseriado pode
servir de ponto de partida aum dlsm
cassão tendente a envolver resaltados
“penéilcos fatargs, dignos, por const
quinte, de. serem considerados pelo
erquitecto sr. Antônio Neves, temos
empenho em trazer o lume todas às
exposições que neste sentido têm si=
do cntregaes 00 Mantcipiç e fá-lo-
“tmos com | possivsl-brevidade €
consoante o espaço de que- dispuser
mos.
Tomando esta Iniciativa, fica cada
qual com o direito de apreciar livre-
mente tais reclamações vo sagestões,
direito que reservamos. também, pa=
ra nús-se assim o entendermos.
Inserimos Hoje à primeira capo-
sição, que nos foi possivel obicr; de
José Ferreiro. Júnior.
BRINDE
Da Drogaria Goiceense, de Mare
ta & Amaral, de Gouveia, recebemos
“um tado calendário para 1050, que
muito agradeçémos.
omg de il io A A ão
ANUNCIO.
1.º Poblicação)
—No din 18 do próximo mês de Marçõ,
pelas onze horas, no Tribomol Judicinb des=
ta comarea, em cvlrtvle dn trecução por
euains que o Digao Magistrado do Miniatés
cio Pablico-promove, pela £* Secção deste
os execatados Mentel:
Mnrtins e malher Maria Peceira, do lugar
“ga Palhota, frequese de & Prdeo do Estes.
val, hã-de- ser posto pela primeira vez em.
acã, pare ser arrematado pelo maior
anço oierecido, superlor au valor que
adinnte ne iotico, O seguinte prédio per-
tencente nos reféridos executados, a saber:
PRÉDIO A ARREMATAR
“Hime cosa de habitação com tados os
segs logradogros no ingar da Palhota, ires
esta de 5. Fedro do Estevol, deserito na
onservatória do Registo Predial desta.
comsren sob O nº asídõo Este prédio cima
contro-se ombso na matria. Val é proça
no valor de mil e quinhentos estudos, —
1.
Sertã, 24 de Fevereiro de 15950,
VERIFIQUE.
Jaiz de Pireito,
Amândio dos Santos Cruz
O Chete ds 2º Secção,
Armando António da Silva
Trespasse e Arrsudamento
Trespassa-se estabelecimento
de mercearias e vinhos € arren-
do-se parte da casa de habitação
contígua, nesta Vila.
Tratar com António Pires
Costa — Sertã. ;
VENDEM-SE
Materiais dé constração (Cantos
rias, Vidros, Madeira, Telha, Tejulo,
cleo.) Alfaias agricolas (Escarolador,
Esmagador, Tarara, Atambique, etc)
Lagar de cantaria, com três divisões
é piá, com prensa de porafáso, pará
uvas: Frotéiras dis melhores mário
dades; ele: que tado foz parte da
Quinta da Inveja, próximo de Vale
do Serrão. Frata-sse com O seu prõs
prictário, no respectivo loçal,
— Vende-se também alguma mobília,
: “da 10EN Na Popclaria da Agendas de 1990 “ls condenado
“dos de algibeira c de escritório c Plom
cos para 1950.
Visita à Casa da Comarca
“da Sertã
(Conclusão da 1* página)
— Qrantos sócics tem a «Cnsa*p
–465, é embara sé verifique ma oq oatra desistência, elas têm sido
compensedas vela inscrição de novos associados.
— Fode-nos fornecer a relação deles P
–Sim senhor, com muito gosto, foram os seguintes: :
— Mamuel Pedro, Virgilio Dias de Seusa, José Rafael Sérgio Mon-
teiro, Olimpio de Amaral, Dr. Engénio Ferreira de Matos. Manitel Nu-
nes Perinho, Ferdando Farinha Pedro, António Lopes, Eng.º FirmiMo
da Silva, João Carpeto de Sousa Ramos, Romão Vaz do Silva, José
Emudgero Barata da Cruz de Vasconçelns, Amadeu Lopes Faz de Coste,
Emilio Vaz Mutins, Manuel Francisco Lnpes, Manuel André dos San-
tos, Múnmel Lopes dúnior, Dr. Hogério Marinha Lucas, António Nunes,
Artur Ribeiro Lopes, Lourenço Antunes da Silva, César Rosário Pedro,
Leonel Vieira, fodo Pedro, Antônio Alves, José Dingo da Conceição, An-
túnio Nunes, Virgílio Iias Garcia, Manuel Antônio Andrade, Francisco –
Podro, Alberto der Santos Pedro.
-—Queis ns recethas da Casa
—«Quotiznção, festos, halete e jogos»
— Que festas teem realizado P
— «Bailes no Carnaval, é de faturo realizar-se-á am ballo mensal.
— Com estas instalnções— obstroémos P |
— Sim, Com & boa vontade que nós anima tudo se consegue, e É dentro
disso boa vontade que já iniciâmos demarches para novas instalações mais
amplas.e que estojam à altara do movimento associativo já verificado».
—(uit mais pensam fazer presentemente ? edi
= Distripúlr a todos os sócios os cartões de identidade; Inaagarár no ga=
bincte da Direcção o retrato do saudoso sócio. Fandador, sr. Adrião Morais .
David; promovor a realização de exposições de produtos regionais; realizar
a excnrsão à Vila de Rei; organização dam grap» Dramático da Cagn da C.
dn Sertã; reuniões familiáres aos domingos, c a Inauguração de um serviço
médico-eirárgico, RE
— (die nos dizPI—lsso é possivel 7 E
— Sim senhor. No próximo mês será inacgurado, o nosso Posto -Médico
que funcionará na Casa da C. da Sertã. hi E
“ [las como foi possível tão grande passo ?—insistimos.
“— Da seguinte forma: De harmonia com o artigo 3.º e alínea €) dos nos
sos Estatutos, será criado o serviço médico-cirírgico para assistência grátis
à todos às pobres naturais da Comarca (Oleiros; Proença-a-Nova, Sertã, Vila
de Rei, é freguesias de Amêndoa e Cardigos,.de- concelho de Mação) c a pres
cos. m lo especiais para os sócios « famílias a sea cargo.
“ Eosr,. Reinaldo Costa prosseguiu na sim exposição :
—R assistência gráis é prestada da seguinte lormã;—a todos os naturais,
da comarca mediante n aprçsentação dc atestrdo de pobreza passado pola
respectiva Junta de Pregriesia onde residam. Quanto dcassistênciatb preços
muito especiais, será prestrd1 a tolos. os sócios e família a sed cargo, que
estejám em pleno gozo dos direitos associativos, verlkicando-se para estes A.
seguinte tabela: 1.º consulta 30G00, 2,” consalta 20300 cem casa do doente 306.
“ -ESboça-se uma rápida pausá para compulsar documentos, € O ROSSO
entrevistado prosseguindo no mesmo tems, esclaréco.
“40 Corpo Clínico. será constituido pelos seguintes Ex.mos Médicos,
cojos consaltas serão eclectuadas nos respectivos consaltórios: Clínica Ci-
rérgica: Dr. Edanrdo Girão do-Amaral, assistente de Clrárgia da Faculdade
de Medicina de Lisboa, Residência; Run Tomás Ribeiro, 34-4.º-D, telefone
45655; consaltório: Cáleada do “Carmo, 37-1.º, telcl. 28980 (às 2º, 4.6 e 6,4,
bs jechoras) Clinica Médica— Coração e Pulmões: Dr, Mário Ferreira
fiosa Foleão, interno dos MH. Civis de Lisboa, c médica do Inst: P. de Oncos
Pogtay residência; raa Artor Taborda, 53-1,º«Jto–consaltório (na sede da Can
sa da Comarca da Sertã) raa José Estevão 117 (ás 2º, 4 c 6,4 às 18 hos
ras), Andiimes Clinicas e Histopelológicas:—Dr. Jcão Neves dá Silva, che
fe do Laboratório de Análises do Inst. Pi de Oncológia; consiúltário: Av da
Lipberdnãe 18-3.0-D, Eelet, 25763,residêngia: Estrada de Bnfica, 747, telci.
ag 213. Pediatria- Doençar dos erionças—br. Antônio Ferreira Gomes,
Interino do H. Escolar de Santa Marta: consaltório, ras de D. João Vj4,
1.º D, felet. fa6ao, resitência: ra Camilo Castelo Branco; 42-1.º D, telei..
51944. Doenças dos olhos:— Dr. José Jacinto Coslha Paga, interno-de Oltals
molugia dos HE Civis de Lishos, consultório: Av; da Liberdade, 158, 1.º, telef.
gota residência, rãa Laciano Cordeiro 41-1.2-E, Doenças nervosas e men-
ttis— Dr. Proncisco Manacl Barreto Alvim, interno de necrologia dos H. €,
de Lishoe, consultório; Ao Antº Angasto de Agular 17, r/c, telcf. 45141, rem
sidéncia, roi Fernão Lopes, 8-2.º telel. 46905. Doenças da garganta, nariz
e ounidos:e-Dr. Joaquim da Silpá Pires Tavares. interno de Oto-rinolarina
gotogia dos H. C. de Lisboa, consaltório, ren dás Flores. 71-1.º (ao largo do
Barão de Quintela) tclef. 253266, residência, rua Tomaz Ribeira 34» L.º d, telei,
gogitm Rins e vias urinárias:—Dr, Câadido Nanes da Silya, 1.º assiatente
de (rologin da Facalânde de M. de Lisboa, consaltório, Av da Liberdade,
42m2.º telcf, 21595, res’dência: Rea das Trinas, 103, 2.º, telef. 62525. Fisrolem
rapia:—br. Didio de Agular, congltório, Av.” da Liberdade, 2a7, rc, telet,
S4T4A, residência: Ras Marqueza de Alorna, 36 2.º d (no Alpilade) telel. T50TA.
doença da Roca e dos Denies:—Dr. Antônio Pereira da Silva, consaltório,
Ao Guerra Junqueiro, 17 r;c.d, tele. TISO!, residência, R. Ralacl de Andro-
de,35-2º=Dito. Partos:—Dr. Armando Vaz Caldos, da Maternidade Aliredo
– da Costo, consultório, Av. Duque de Avila, 8-1.º-E, telef. 43119, residência:
run João das Regras, 15, telei. 63621, Hadiografias:– Dr. Antônio Coclho
Lopes, radiologista do-H, da Miscricórdio de Almada, consultório e residên-
cia, rua Acácio de Paiva, nº 17-2,-E (so B.” Alvalade) telef, 73867, € 162-
Bimada. Pele e Siftlisi—Dr. Cários Faria Lapa, interno de Dermatologia
dos H. C. de Lisboa; consaltário, Rosso T4, 2º, ás 17,30 horas, excepto aos
“sábados, telef, 20783, residência; Av,” 5 de Gatubro, 201, 3.º, telef. TIZEO.
“+ Qs.preços de análises, rádiografias e Estomatologia, serão indicados
dportunamente,”. pese E
—Fieam por aqui as condições que acaba de cxpressar, relativamente à
assistência médica à prestar sos naturais da nossa Comarca ?—pergantâmos.
= bite Mat
=.
= à Comarca da Sertã — e o ço e e
Dr, José Garlos Erhardt
Em sua reunião de domingo pas
sado, à Assembleia Geral do fGirémio
Sertaginense aprovoa a pooposta da
Direcção dê 19,0, elegendo sócio Pes
nemérito o nosso querido amigo ar.
dr. José Carlos Ehrhardi, proposta
que toi recebida por aclamação.
Foi om verdádeiro acto de justia
cão sr. dr. Ebrhardt foi um dos ele-
mentos de maior infiméncia nã cons»
tração “do edilicio social do Grémio
Sertaginense e, além disso, maito tem
infuido no desenvolvimento c pros
gre:so desta terra, que sempre amo
estremecidamente. ;
Ão homenageado apresentamos
leligitações e respeitosos camprimen-
“tos, com sinceros votos pela saa Sad-
de c lelicidades pessonis,
Plantação de batata
– Ainda que se verifique certa ésa
cassez de batata cscolhida, a plantam
ção principiod já, notando-seçde para
te do lavrador, uma dec dida vonia-
dc de inzer, no corrente ano, uma
maior planiação do que nos antérios
res. ) :
O CGrémioda Lavonra, que pfecca
bra, até agora, Luma pequena quantia
dade de tobérculo para plantar, espes
ra, por estes dias, a porção conside-
rada necessária a satisfazer os podi=
dos de todos os sócios,
at im
AGENDA .
—Regressou de Fiães o sr. Angelo
Soares Bastos.
-—Esteoc no Troviscal o srt. Ma-
nuci Cristóvão dos Santos, da Amas
dora. E
= Tivemos o prazer de ver na Sera
tã o sr. Norberto Pereira Cardim, de
Lisboa.
À Taxa Militar será paga esta ano
em dala 8 anunciar
Em consequência de estar ain-
da em estado à regulamentação da
artº 6º da lei nº 2.034, de 418 de
Julho de 1949, 0 práza do pogu=
mento volicatório da fexea militar
| do quo corrente não decorre, como –
anteriormente, durante or nresés de
Jonetro e Fevereiro, é ser antin-
ciado logo que seja pirblicado à
respectivo decreto regulamentar.
Nascimento
No dia 17 do passado mês, teve o
seu feliz, sucesso, dando à luz am ro=
busto rapazinho, asr* D. Ernília Ta=
vares Serra Santos, dedicada caposa
do nosso amigo sr. Mandel Cristóm
vão dos Sant.s, da Amadora.
Mie e filha estão bem,
— Não é tado, mea amigo. Vai mais além: Na-Casa de Saúde, do Exmo
Se. Dr. Kni Pega, em Santarém, encontrarão os natyrais da Comareh da
“Sertã, assistêncis médica de todas as especialidades, Inclaido intermamento,
também à preços mailto especiais. –
—(Quem ficará dirigindo este serviço mé-lico-ctrárgica P
O Cirargiâe-Ex Sr. Dr. Ednardo Girão do Amaral, pessoa compeu
tentissíma c lambém um grande detensor dos progressos Ja Casa da C. da Sertã.
— encargo com esta tão átl iniciativs, está dentro das possibililades
linanceiras da «Gasar P—ingairimos:
—wem divida, e isto porque todos os servicos prestados Bos pobres, é
telto graciosamente pelos respectivos clínicos.
—Como lvl possivel à aquisição do mabiliácio para a montagem do Con
| especial de bilhares, para forrar os mesas de jogos desta Ca
sultório Clínico ?P—A Casa dispúnha já de reservas financeiras para o eleito?
—SIm; graças 6 ama ÍellZ Iniciativa tomada por mim É pelos mecs co-
legas da Dirceção, Ex,º*º Sr.* Joaquim dos Santos e Joaquim Nunes, folunos
possível obter de dm benemérito da nossa região, que por mnis de ama pcz
já nos tem ajudado, tanto na aquisição de mobiliário para o Hospital da mi-
sericórdia do Sertã como para o Cortejo de Oferendas da Sert&, por Inter.
médio de son Ex” Esposa, um donativo de 4 mil escados, acção deveras
estimalante pars as nossas aspirações:
—bDiga-nos Reinaldo Costa:—Qatrós natarals da re É En=
dido é njudado as iniclaticas da Direcção P PR o PEN
—Olhe: também tenho o prazer de lhe responder aflrmativamente. Gose
toskmente, mesmo; registamos quase semanalmente a oierta de donativos
como por exemplo, de uma mesa de jogos oitavada, é de garraias de vinho
do Porto, pelo grande amigo e ilastre r-presentante de Vila de Rei, no Cons
selho Regional, Ex”? Sr; Joho da Silva, grande comerciante na espital, E
esta carpete interessante é ampla, que nqui cstá vendo, e outros artigos de.
corativos, foram também gentis ofertes do vogal sabstitato da Dir eção Ex mo
Sr. Francisco Mário Ferreira Jordão. A fotografia ampliado em grande dis
mensão, do nosso Inesquecível confrade sr. Adrião Morais David, lgyalmente
“nos foi olerecida pelos proprietários da otogralia Luz-Foma, de Dias & Dias,
nossos prezados consócios.
Nova e rápida pausa para abrir aim maco de cigarros, € transmitir uma
– Ordem no contíniao; e q entrevista prossegae :
—bDevo irisar, alnda, com mula satisfação, mais algumas ofertas. E í elo
nosso consócio Ex.Mº Sr. Henrique de Silva Ferreira, tol-nos efereçido se
Sa, Cum donas
tigo em Outras ofertas temos registado, como por cxemplo dus dinheiro.
“pons amigos Ex Sra. Jacinto Pedro, 1.º secretário da Dirceção:; tesourcia
ro, Joaquim Nunes; 1.º vogal, Joaquim dos Santos: 2º vogal, David B
Jinior; € vogal sabstitato dá Conselho Fisea!, José Pedro. a dia
-—Mas verifico a existência de novo e interessante mobiliário neste gnbim
nete da Direcção; — como foi possípel (2 Es
Com uma desmédida boa vontade de toda à Direcção,
“ —lem à Dirceção contado com a colaboração dos restantes Corpos
Gerentes ?. o e
—Sem dávidn; temos tido o prazer de ver Sempre nas nossas redniões
de Nireeção, de membros da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho
Regional, e ainda de alyans sócios que maito nos konram com à sia colas
boração nas iniciativas do Dirceção.
—Vimos em cima da mesa o Livro de Ouro, da Casa, + 9 Ea
A Casa temido muitos visitantes P sr dia
— Como pode verificar pelas assinaturas que se encontram nessas folhas
tal movimento também tem sido consolador. Aí sé enc intcam sucessivas Es sinatras de pessoas ilustres, tanto de magistrados, médicos, advogados, com
merecialistas, capitalistas, comerciantes, cte. |
Devido ao adiantado da hora, cerca de 1 da madreuada, tivémos
que dar por finda à entrevista, mas sentimos pena que ela não gudesse cone
tingar, para ainda mais detalhadamente podermos levar ao co iecimento los
nossos leitores toda à acção a desenvolper pela Dmecção da Cas
va da Scrta, a E Casa do Comarca
prenda a conhecer a cancro
e nãa tenha meda
O Instilato Portaguês de Oncolom
gia não esmorece no combate ado Ler
rioel mal que é à cancro. A difusão
dos conheciirentos sobre essa dgcn=:
ça têrrive] é qma das sãas preoca-
poções. Elso que nos diz wu dos
sus colaboradores. M Th. Fartado
Dias:
Sempre «Mie vos cal nos mãos
Wm arilgo saido directamente. dos
cêntros de luta anticânesrosa oa da
pena de quolquer jornalista que, ten-
do esvolhido para temã do seg tra-
“alho qualquer assunto relacionado
eum Os lumóres malignos, se infor
me para o escrever junto de entida»
abes-reconhacidamento capazes de o |
esiliarem va são hombnitária táre
Sa de ensinar sobre cancro, dai, do
vosso tempo, os minitos necessários
a essa leitora c, em vez de receardes
v pavor que daí vos pode vir, pensai
antes que com €sSses minatos podes
reis salvar a vossa vida cu alguma
vida que vos Seja cara.
E” que O cancro pode considerar-
=e animal mais mortifero da aciua-
lidade, é só o conhecimento: perteito
dos seas primeiros sintomas, pode
salvar o doce, quando ceLe, do Bper-
ecbersse deles, val imediatamente
procurar o médico que O Cuida então
“am vs meios de tratamento reconhcs
eidos como apropriados pora o sea
nei. O receio de Cnvir o dingnóslico
temido não deve fazer lugir da con-
aulta o indivíduo que só suspeito ser
portador de em EmmDF.
O sossego que lhe trará o facto
de saber que Se enganava oq que mull=
to a lempo começon a tróiar -se, com-
prnsará qrandementeo o trabalho de
er procurado o médico ou até mes-=
mo deter acompanhado sempre, com
interesse, a propaganda da luta con
tra o contro. RE
Vamos hoje lazer uma curta res
visão, repetimde, talvez maito do que
já dissemos sobre O CanSro, No Sen
tido da propagando dos conhecimens
tos que todos devem possalr sobre
os tumores meslignos.
Sabemos str o cancro o resaltado
de uma multiplicação desordenada de
nigumas células do organismo. Este
crescimento estã fora das leis bioló-
gicas que normalmente governam O
crescimento das células dos tecidos
os dos órgãos. Uma vez instalado
este processo em algumas das saas
células, O organismo só por si não 6
pode jazer cessar on destrulr, en-
quanto cle, abandonado, levará o sed”
hospedeiro á morte. E” que, nã soa
expansão, as novas célalas infiltram-=
se entre as células do tecido norma!
do órgão onde começõo O processo
ou nos órgãos da vizinhança, pref
dicando-u por compressão dos céu
las normais € depois, pelo aamento
considerável de volame que atinge,
pal aperiando e comprimindo outros
úrgãos por vczes de extrema impor-
tância à vida do orgenismo. Mas
há mais ainda; alcançado am certo
ponto do sea desenvolvimento, o ta-
mor deixa de estar localizado € as
– suas célalas, levadas através dos va-
sos sanguíncos ou linfáticos, vão €s=
palhar-se pelo organismo, fixando-se
em cários pontos onde contingám à
proliierar Ca camsor novos pertar=
bações do tipo das acima apontadas.
E” a generalização tumoral unde a
ciência ainda hoje nada consegue €
cuja veriivação corresponde á leila-=
ra da sentença dé morte.
O cancro não é um mal
contagioso
O cancro não é um mal contas.
giosu: não st pode de nenhum modo
tiribulr a um agente infeccioso da
ordem daqueles que cstão bem con
nhecidos e estadados para as docas.
cas Infecciusas 00 contagiosas.
Também não é uma doénça de
sangue no sentido Empregado para
determinadas do-nços. Há contado
umas variedades de tnmores desen
volvidos a partir de certas células do
sangue pois, como todas as oulras do
“organismo, elas são também súsccp-
tivcis de aprisentarem esse mal.
Contado este |descneulvimento 0a
proliferação celgtar não é igant para
todos os lamores. Há-os de desen=
polvimento rápido, enquanto outros
crescem tentansento levando apos &
atingir o polame que outros atingem
EE Se RARAS O esse er ;
Ora, segando certas coracteríslis
cas, algumas das quais são às aca-
badas de apontar, dividimos os La-
mores em beniynos « malignus, Ge-
ralmente, os limores bemignos são
limitados por um cnvólucro, digamos,
que isola à5 sãos célilas das do ór-
gão ow tecido) em que o lLmor se
formam o seu crescimento é geral=
mento lento é a disseminação no or-
ganismo não se dá, Os tamores ma-
Hynos, devido ab sea crescimento rãs
pido, infiltram constantemente as suas
células entro es céinlas normais do
próprio órgão ou tecidos da vizinhan-
co, dando uma invasão contíncia €
sem mercê. Mas pola cntrada dassaas
célilas na corrente sanguínea du Jin»
fática vão constitalr também novas
colônias em pontos afastados, 07a-
siouando O que chamamos metásias
ES OLE EITHORES secundários, com tõ=
dos os perigos € caraceristicas do
tumor primário donde partiram, Só
OS exomes microstópicos feitos com
fragmentos dos timorcs nos permis
tem, com segurançã, AsSseverar no,
iníelo se am dado tamor € maligno |
oc benigno; quando jámais evolimelos
nados, o diagnóstico é fácil, mas à
prognóstico é mais negro também.
Os tumores dividem se ainda. Em
dois grandes grupos, segundo o tipo
das células dé que licam a sas ori»
gem, Assim, OS inmores cajos cle-
mentos são de noturcza epitelial to-
mam onome dé carcinomas, chquans
to que -os provenientes de célgias
conjantivas se chamam sarcomas.
Células epiteliais são es que res
vestem os órgãos e as cavidades nã-
turalis, UU às que constituem própria-
m nte esses orgãos, Chqruanto que às
celulas conjuntivas formar, digamos,
tados os tecidos de soporte do oras
ganismo.
Assim, um tamor da nlândala ma»
mária, por catmplo, será com mator
probabilidade um carcinoms, Ens
quanto que o de um 0550 Sérá um
sarcoma.
Esto nomenclatara complica-se
depois, dando Ingar O extme micros
cópico das células dos tumores, ja
polo sca tipo, já pelo sea arranjo, à
indmeras subdivisões dentro de cado
grupo fundamental. Devemos notar
que estes mesmos caracteres mitrus=
cópicos se obscrvam nos tumores
dos animais, sobrépondo-se em abs
seluto às nomenclataros, O que mais
ainda anima vs invesligadores à ser=
vlrem-se deles como material de es-
tido para o melhor conhecimento
dos tumores homanos.
Pergantemos agora: O que pode
ser à causa desta proliicração cclg-
lar onermál, que se chama cantro, &
que sob determinados aspectos já se
conhece iho bem ?
No cstado actaal dos nossos co+
nhecimentos a verdadeira causa que
pode levar Bo aparecimento do cana
cro não é conhecida, Sabe-se que,
em cérios cases, sc têm podido in-
A Comarca da Sertã E Di
Relatáxia da Gesência da Câmara Runi-:
cinal da Sertã velativa aa ano de 1949
(Conclusão da 1,º página)
115.551 E0) E Larofon, respectivamente por conta das obres conporticipados
pelo Estado, a seguir mencionadas: «Calcetamento das RKoas da Vila da Ser=
t& « esgotos das águas plaviais na Rua Cândido dos Reis—1.” Fast € «Abas-
tecimento de águas à Vila de Sertã», tendo-se recebido do Estado para e pri-
meira destas obras à quantia de 56.255600, obra esta que já sc encontra con=
clulda na sua 1,º laser,
Tem esta Câmara presentemente em cnrso outras obras, alravés de
todo o concelho, que A seguir se mencionam, obras cstas da sad responsabi-
lidade, comparticipadas pelo Estado « em vias de conclusão: a) «Obra de
abastecimento de ágha a Chão da Forca, Iregucsin de Sertã». Pagoa-se por
conta desta obra na gerência linda, a quantia de 35.857800, tendo-se recebido
do Estado a impartância de 33.837800; 6) «Obra de construção do Camtm,
nho Manielosl de Nesperal à Catroia do Outeiro da Lagoa, t.º fase Qerráplo-
negens e obras de arte necssórios na extensão de 5,5848,24 metrosp, para
a qual o Munigépio pagou 113.753800, tendo-se recebido du Estado 69,561 003
chi=«Ubra de nlargamento da Praça Angelo Vidigal e reparação da rua de
ligação da E. N. 2 com à cstrata do Cabril, em Pedrógão Pequenos. Para
esta obra quiicomo neima deixo dio -se-não-encontrh. sgoucinido, contribiia,
o Estado nú.ano findo de t9g-com a. quiniis do 53472906. tendo a Câmera
pago Or.goTÊs0: dj «Obra de pavimenteção da Avenida Dr. Abilio Moórcal.e
da tran -versal nté à estrada nacional 237, cm Cernache du Bonjardima, para
e qual não foi recebila do Estado qualquer importância e os cofres manici-
pals dispenderam apenas 4 quentia de 142620,
Blém destas obras estão também cm curso no concelho outras que de
qualquer mancira representam encargo para O erário manicipal, São clas:
«Constrição de estrala de Cernach: do Bonjardim à Vila de Rei, lanço cri=
tro à Quintã ca ponte sobre a Ribélra da Sertã”. Esta obra foi primitivas
mente comparticipada, devendo a sia constração llear o cargo da Câmara,
tendo passado mais tarde para a Junta de Freguesia de Cernache do Bon=
jordim, tendo-se está Câmara Monicipal comprometido & concorrer pará &
sua constenção, na gerência & que me reliro, com a quantia de 20,00)400, O
que se não verificor por falta de dispon’b lidade. «Obra de abastecimento de.
água à Macicira, fregacsia do Troviscal»; «Obra de abastecimento de água à
povoação de Fisões, freguesia do Marmeleiro—1? Fast», pará a “qual o rá»
rio manieipal contribaia com Esc. 15,142609; <Ohra de abastecimento de água
à povoação de Sesmoss. Para esta obra fui recehiia do Estado a quantia de
15.207610, tendo-se pago 5472810, «Obra de abastecimento de água Bo Pe-
reiro, freguesia de Várzea dos Cavaléiros», pará a quo) núda se pagoa nã
gerência ora cm aoreciação: «Ora de reparação c beneliciação da E. M, en
tre a E, N, 253 (Faleiros) co E. S, 2 (Granja), paro a quol se recebea do
Estado no corrente ano Esc. 750080), e. Hnalmento a obra de sbasiccimento:
de éguas à Vila de Sertã (reforço do candal, obra a que atrás já me referi.
No-capítolo do assistência o docentes e elicnndas do Concelho dispen=
deg esta Câmara no ano findo 31.810458, não Falando no sabsídio de 15.000890,
pago à Comissão Manicipal de Assistência, de harmonia com o determinado
no arLo 89º do Decreto-Lei 35,108, de 7 de Novembro de 1945, a
Foi mantido darante esto Gerência o soplemento atribuído nos fanciom
nários nos termos do Decreto 37,.t15, 0 que acarretou um encargo,
Seguidamente vor apresentar a V. Ex” o desenvolvimento dós vários
capitulos da receita e despesa do referido ano econômico de Todo;
-. RECEITA
Impostos Dircctos, 471180452; impostos Indirectos, 70380520; Taxas
Rendimentos de Diversos Serviços, tOr.7uzgas; Rendimento de. Bens próprios,
12816930, Recmbolsos, 28.153472; Consignação de Receitas, 1055326805 Res
ceita Extraordinara, 2 eeges. Saldo da Gerência anterior, Beinfor,
DESPESA.
Encargos de empréstimos, 78.75 Kito; Pensões de aposentação, +9.527848;
Presidência, S.do24s1: Secretaria, 2rR.138658: Tesograria, 0445600; Serviços
de Saúde, 30710350; Sanidade Pecoária, 10,/550)0% Serviços de Higiene €
Limpeza, 20540880; Serviços dz Ágm c Sancamento, 2.76050; Serviços de
Liz, OQ02rÃos:; Cemilério, L.Sergao; Malba loaro, 1.008300) Mercados e Feiras,
16018707 Obras, 40.683)04; Jardins e Arborização, 12.354400; Cadeia,
s.reoseo: Policia Manicipal, 28051465: Serviços de Micriçõo, 10.245A20; Inss
tração, 38.054550; Consignação de Receitas, 90.707555; Despesa Extraordinám
rià, 2.510.745525, ! à
Saldo que lransita para a Gerência seguinte, 16452800,
Sertã c Paços do Concelho, 14 de Fevereiro de 1950=0 ViccPresin
dente em extreicio; daltônio Peixoto Correta,
culpar do seu aparecimento determi= A alimentação escolhida, a vida
nãdos irácmatismos ou irritações | regrada não têm impedido o apare-
quer de natoreza fisico ou mecânica, cimento de câncro nós indivídoos que
quer de natureza química, a esses regimens se têm sacrificado,
Na verdade, npós tranmatismos Mas ccrtas condições trazidas
mais ou menos violentos, têm-se vis- com ocnasrimenmo tele como findi
to aparecer, por exemplo, tamores a feio Ena Eua chas pigmentadas dá pele, sinais 04
de ossos, € em certas profissões des | esmas, podem, quando irritados
terminados agentes químicos são nin on mesmo quando abandonadas à si
lidos agentes causadores dé cancro Mesa soirér ama transformação
, e “ E] de localização especial nesses tram nsoplásica cuja cadsa determinante
balhadores, :
E” o caso dos tumores do pulmão RES Eca PR CAMA STR SD pOr Ca RAE,
dos mineiros de Joachimsihal, do
cancro da bexiga dos trabalhadores
das fábricas de anilinã é dos cancros
da pele de certos individaos que pros
fissionglmente se têm de expor à
grande suma de horas às rodiações
solares,
Sabe-se que O cancro não é here»
ditário mas julga-se possivel. que
determinadas predispósições du tén=
déncias dos órgãos og tecidos pose
sam ser transmitidas, cm certas
* famílias.
(Continua)