A Comarca da Sertã nº596 26-06-1948

” -,-,.-‘púrlas Ec SaS pard in

Selenmíbro de 1636: Pagoca ª.:imn ‘
désco vilo, 1400

J’I’é,m’áuwnm;ªlk* EB Liahon.
dobo Antunes Gaspar

L. de S Búmincgm 18 8/l a Tel. 5305
ENEN( LTNE Aosaones

HA REAA
NMekdemadário regionalista, Independante, delensor dos Inferâsses da Comarca da Serilã Concelhos de Sertã, Oieiros Proença-a-Mova e Vila-de Rei;

ÚWW*&%#*WKWWWWHWKW#WWHWW#MMàWW
Redacção 6 administração: Rua Serpa Pinto — Composição e impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — $ ERTÁ

Ano KN

Director Editor e Proprietário

l Eduardo Barata da Silva Gorrêa

ac—mmawafwwmW#Wwwmmmrwmmwwªwwww&wmwmww
e Fregoesias d
(YVisado pela Comissão de Censursa)

Amindoa e Gardigos fão conenliho de Kação)

Publica-se aos sábados

Serrts, 26 de Junho de 1948

Heóticd lc a5
H.” 596

2m àmmmàwm&Wªm*m&mwmm%&HWmm BEEA E EE R R E ee m%%&*&&*&*&ª&%“&ª%ª*ª%**%ªwªiª*—iã H RE A EBPA AAA ACERENE SE

NOTAS;)

Suhalhns pára a llstória deo SerTH E .;É
cónceilho. de totas cóligidas pelo noss
só talecido patríicio KEev. 1. BAnlónio
Feidro Raniallioss

YV

ta-Bef654: Reclamaram os procis
radoresdo concelho: pelo reparo do
cnstéelo; conira o Provedor da comar-
“pa de Tamar pela faorma como fazia às
correioõoes com grande vexame dos pos
vuss contra & lançamento das cisas fels
to pelo Jatz de Forade Abrantes; para
que, à vila do Crato pagde o despeso
feita mt 8 caminheiros enviados a
esto vila, para que a pára do Jaiz não
acompanhe o vereondor mois velho, do
terimo . por’ ser prL]udlumi tel seido pas
ra fora dosvilas:

TeGs1050: Fãlunrá ordenando, que
vara do Juiz noor pó mo Lerno c fique
6l vercador mms ªl.:r-cihm qm: more nã
1:51&

1657: Por n ig[:lª.’“]al’l’ ser térrea edmisoo

da se eóombinoa lazer dois estrados das

ax tpT

Cása da: Misceimórdiao,
réis & um eaminheiro que Ioi ô Lisbõa
axcisar san Migostode do résaltado da
eleição: g

2 1e4d=t66l: Próvisão de EleRti pãrao
Qque aos frodés ccapoches – do convento
se. dessem, por dinheiro, doas aArrubas
de enrae; prímelio oque a vatros: pess
EUDS,

1677; Vendeuese 6 azeile à 300 réis
o alqgacire,

T683; Cranhavam 08 fhomens 86 réis
no servico da azceilora,

ET Comproa a Misericórdia s al
queires detmilhospor 1360 réis,

16882 máandada lageáar 6 iáreja
dáa porta travessa para cima,.

Se | 24 1éBO: Págonse a am câminheis
f qaedo Crato oeio d vila em sers
pleo, à ráazho de 150 rs. diários,

Iras 1092 Ciastavam-se na malriz
2) álmades de vinho parãá missas,

S-Se 169m Provisão de elerei porao
— que &s Visitadores celestásticos sc não
intrometessem atomar contas d3 cons
Irarvias leigas,

ltm EFráel Franeiaco EPcdro de 5.
Faglo, cdesta vila: da Sértá, Kmda em
Ercrnache do Bonjfardint um hospiíicio
paro os frades, que depois ol conver-
tido tm cvonveénto, Lloje é à restdência
do beta Qinta das Ágiuias,

159te Recebia o Clero Só rE::—. por
cada missa.

1700: 0 Infante D, Franeisee, Grão
Priúr do Crato, mandã ccercar com mas

ro o parque do Eonfardim, Neáte tems

po era tal o aliandono que já om par-
ticular – alt tinhãa constroíido omãá câsa.

1700 Antes desta data hoxose o cons
celho provisão de S, Magestade pôra
que na vila hogvesse dois pártidos més
diços,

Ban5-1T7T03: Provisão poara: qoe dos
Ccréscimos dãa cisás se façam os con-
sertos do frontespício da iqreja. maátriz
e dos pontes da ribeira da Scriã c Isna,
avaliodos em 7To$ou rêis.

tTO6; Tinha & Sértã 1450 vizsinhos
(CGorogratia do P; Caórvalio)

a EA aa aE o a AriraRcA


ii L AAAA n

‘! Cordigos, Agosto 1932

O Cine-Teatro Tasso da Sertá
| Não há solução para a sua reabertera? perguntamos,

x á uns poucos de anos—não sabemos quantos—que o nos-
Jô so Cine-Teatro se encontra práticamente encerrado: umas
tantas bem cscassas, sessões de cinema que tem havido
neste longo espago de témpo não dã&trúcm a áfirmação de que o
nosso Cine-Teatro loi relégado para o categqoria das colsas indá-
teis, abrangido no triste Fado que persegue esta Lterra, onde às

“ próprias criações- e iniciativas mais caras ao espírito bairristá

dos sertanenses: sossoóbram por falta de persistência c telmosia dir-
ma geração que vê tado pelas lentes foscas do derrotismo, à mo-
dos que cansada e desiladida. 60 contacto de dilicaldades e im-
posições, até certo. ponto. exageradas, que se ousam levantar,
quando séria mais lógico e L*umpnª:cnaívfl—a bem da caltura do
povo de que tanto se fala e do próprio recreio de espírito, que ele
também. tem d]TLIÍÚr_—,—prÚpÚFFIÚ]]àr e estimular a rtfjll_mçan de

“toda a casta de divertimentos e cspeetácelos sãos: teátro, cinema,
J CORCETTOS musicais, paltestras e-contéerências, ele., ete.

MGÊ r:dlíl«_m do Cine-Teairo da *wf:rta um Farração, mas
uma casa constráida- e apar&lhada para o cfeito, sem laxo de es-
pavento e imútil, queisso não interessa, mas cómoda em relação
à natorezá do mf_jn

i MFmgm-.se. umacgrande âírL de obras costosas, *—,cqandú um

plano. superiormente delineado, “párte das quais já realizádas e

fGonclusão nao d. pegiínao)

A construção da estrada Pedró-
gãêão Pequena_Madmra represen’a uma
êaniigça e justíissima aspiração

BFÚVÚ, (BEDRÓGÃO PEQUENCA, 21 Esteve. nesta! povoação. com
corto espaço de tempo o sr. José Pirão, que foi reccbido neste Iocálida-
dê com grânde entosiasmo peélos séeos entícos emigços € teve varias entre-
vistas com diversos habitantes deésto povconção,

Q er. José Pirão vejo em missão de representação da Cómissão
de Melhoramentos da Freguesia de Pedrógão Pequnenó,yífoalar com o sr.
Presidente da J de F.de Pedrógão Fequeno, com quem trocou 68 Saos
IMpressões acercea dea construção da cstrada F. Ftqufno—riadc[rã.

O sr. Prostdente da referida Junta achando de oranãde interosse e
nece ªmdudc esto ebra prometeo 08 seos melhores cstofoos perande a Pre-
sidente da Câm ara Monicipal da Sertã nfim de se der termo 6 cstá oc-
[haã quão josto uspiraçõo, O sr. José Firãe tiroom também : eárias fotos
grafias das mais pitorescas e panorómicas altitcades desta povoação, ehes
o s 1540 hodo dif Si e retiroõa cérca des S0 do diáa Sto a usõ
nrande r::ntus,mbmú à Sae &múutrl visita visto ser 0 defeénsor nr.unr:ru um
dos interesses desta região,

Jonuario &imoes Darata

UM HEROI!

Aquela criancinha. que brincava
comigo quarido ea era, assim como tla,
pequenino, erescea, robusta, bela

tex-se homem e, valente, dominava.

Foi soldado, e cm valor sobrelevava
às hordas aftricanas. Erá estrelá
à lalgir nos negrames da procela.
e ritária jamais o abandonava,

Mas um dia morrea. Traiçoeira bala
prostroa-o. E 6 bheroi repousa núma vala
ào pé da Cruz que lúlgida se alteia.

E oê ciprestes psalmelam tristes nénias
e sussarantes em piedosas vénias
reavivam a grandeza da epopeia)

UEm lóm-enagem à memória do pocta)

Olivpeira lavares Juntor

A LA

1 ESA SOSE TTA DRSERSE RRR ENTAA to
DISSEMOS no altimo número e
repetímo=lo finfezc o arrangque dos
vethos, pavimentos da vila, dentro
das áreas morcadas, 80 deve prosse-
Euir à medjido que se façam a8 no-
vas calçados, poís doulro modo pre=.
Judica-se o frânsito sem vantagem
paora quem quer gque sejfo e moais se
acentua o aspecto de lamentâvel des-
leixo que oferecem elgumas ruas.

LRA LLE

ESTAº agora o jardimi do Áxtro
hbem honito, decorgados 02 eonteiros e
ax trepadeiras de uma profusão de
tindas é perfumados, flores, em que
aos rokds ocupanh, pela sua beleza, o
luger de rainhas.

FRespira-se all um ar aromaático €
sumaumente apradável, outro tftanto
sucvedendo ne Carpatha à sombra das
velhas árvores amigos e onde q pér-
gola mantém graciosidade requinta=
da, na Fonte da Pinta, recinto poêé-
tivo, desleitável pela frescura e ame-

contedade do- sua vossfação e mo Par<

que du Hospitol, sempre belo e sim
ples vom as suas arvores elegantes
de pegueno porté,

iWes, mesmo na épocg de inténso
calor, « froquência a estes passeios é
fimiladissiao, porécendo que pouca
genttaprécia & Nolurezo, que pródi-

Vem à Sertãa?

– Então procure o
conforto do

“FAVORITO»

gomente nos fovoreceu com dons e
príimiícias de toda & espécie, Nem ao
mennos se lembram de que o ar puro
destos manhos de estio, respirado &
sombra do arvosédo, faz bem e, mais
do que nos, a8 crianças obterian
D IUCIADEeIS Óenf:ffw’ú& Lara a seúde,
Pelo contrário, permanecerem a
carma até tarde, torno=-as indolentes,
tira-lhes o apeltite, e-boa disposição
e fazelhes perder—se porserntura d&
CRhegoranm d possuir—as cores ro=
SUS

Tuda a gente que aqgui vem, elo=
io, sem relicências, 08 nossos pas-
seros e pancramas, a suavidade dos
AUSSOR Qres e a fresquidao é pureze
das nossas águas., E HNos mosirâmo-

nos eosntenrdes com lois dizeres é te

flisongeodos, mas não sabemos tirar
proveilo dessas dádivaos, que os es-
tranhos meais oprecian:t láalvez porque
8 não possuam em lânita qaburns
dáância,

LLLRA

Õ Ferão, segundo o ceolendário,
principiou na 2.º feiro, 28, e foi pre-
CLOsGINente nesse dim que meais se
acentuou o calor, que se regista de
hó duas sentanas.

A eomeidência não deixao de ser
cariosa porque furas vezes o Ternpy

 

@@@ 1 @@@

 

timo Doringuaçãos níilavio Enpiai
Liga Periuguasãõode Profilaxia Social

A fepre tifoide é uma doença infece-
to-contagiosa que algumas vêezeês rcinq
sob a forma epidémica. Geralmente é
“endémica, constante, determinando pas-
tantes mortes por ano. Reunindo OS
óábitos causados por ela pelas fTebres
* para-tifoides encontra-se um _clcvado

‘numeio global. Não são, pois, factores
fetais despreziveis, pelo contrario, me-
recem a atenção dos higienistas € do

íblico.

PmH febre tifoide é devida ao bacilo de
Eberth, o qual é dotado de notável rem
“sistência e capaz de viver vários 1néses
no solo e na Ágaa e cerea de três mem
ses no gelo. Elimina-se pelas tezes,
urina e escarro dos doentes.

— Há individaos que, convalescentes,
oa mesmo completamente rcstai’)_dcm—
dos, continaam baeiliferos, iSto €, por=-
tadores de micróbios . e, portanto, peri=
sosos elementos de propagação do mal
ao fim de poaco tempo; outros conscr-
vam-se indefinidas:ente,. como no ccm
tebre caso de Madame Frosch. –

O principal caidado para evitar a
propagação das infecções tificas e pa-
ra-tificas consiste em dar conveniente
destino ás fezes humanas, de todas às

êssoas doentes ou sãs, de modo que
não sejôm disseminadas pelo solo, conr
taminando-o, ou polaindo—as águas, às
verdaras, €te.

Oautro euidado refere-se ao contacto
directo com doentes, ou com OS tais
portadores, sãos .ou convaleseentes,
com as suas roupas e objectos, sobre-
tudo com as mãos, no caso de pessoa
ignorante ou sem eserupalo higiérico.
S ASs moscas são apontadas, € com
razão, como veicaladoras das doençqs
referidas, porque poisam nas imandi-
cies edepois vão ter aos alimentos, ta-
lheres e Copos.

“A água é o elemento propagador
por excelênceia, por isso, beber água de
procedência duvidosa, é am perigo que
se evita fazendo=a ferver darante 15 ou
20 minutos; também as verdaras eraas
e frutos, principalmente os morangos,
irrigados, com água impara, represen-
tam onautros elementos de disseminação.

Os doentes de febre tifoide devem
ser eautelosamente isolados, observan-
do-se o maior taidado com as Suas
dejecções e roupas. As dejecções pre-
cisam de ser tratadas com cal virgem,
creolina ou dutro antiséptico enérgico
antes de serem lançadas na latrina. As
roupas serão fervidas. AAs pessoas que
estiverem em contacto com doentes de-
vem tomar o maior euidado para não
se contaminarem e não contaminarem
outras pessoas, lavando e desinfectando
bem as mãos, e bem assim tendo em
conta as outras caautelas habitaais de
higiene. Estes cuidados devem ser ob-
servados mesmo depois do doente cu-
rado e por maito tempo. Devem-se
combater as moscas € tomar 2autela
com os cães e gatos, considerados ele-
mentos disseminadores da doença.

A completar estas indicações está o
“—-tonselho do médico assistente que deve
ser sistemâticamente chamado logo que
à pessoa se sinta doente.

BAILE

É hoje que no Grémio Sertaginense
se realiza um baile, promouvido por um
graupo de sócios e com o concarso de
dois acordeonistas.

– Festa do Goração de Jasus

Está designada, para o dia 4 de Jau-
lho, a festa do Coração de Jesus, na
qual, como é de costume, mauitas cente-
nas de crianças fazem a sua primeira
e solene comunhão.

Dr. Barnardo Ferreira de Matos

Registâmos com muaito prazer a con-
“tinuação das melhoras do nosso bom
amigo sr. dr. Bernardo Ferreira de Ma-
.tos.e cujo estado presente é, felizmente,
de moide à tranquilizar sua ilustre fa-
mília e todos 0S seus amigos e admira-
dores. ?

ontra

& Comarca da Sertã

energia elécirica aoconcelhodeSer-

tâ entre a Câmara Municipale a Com-

panhia Elécirica das Beiras foi essi-
— nadoemi7docorrente

Reprodazimos as celáusulas que mais
interessam ao leitor:

— A “ Companhia Eléctrica das Bei-
ras — obriga-se a fornecer à Câmara
Municipal da Sertã, toda à energia eléc-
trica para o abastecimento das suas
redes de distribuição e de qualgaer Oa-
tro serviço múunicipal, dentro da área
da saa jurisdição administrativa. A Câ-
mara obriga-se, por seutarno, a adqui”
rir à C.E.B.a relerida energia eléctria
ca, nas condições a seguir estipaladas.

—PO presente contrato tem a áura-
ção de vinte anos civis completos, con-
tados da data do início do fYornecimento
econsiderar- se-á prorrogado por pério-
dos sucessivos de cinco anos, Éénquan-
to não for denunciado por qualquer
das : partes. contratantes por meio de
carta registada, com aviso de recepção,
enviada à ouira, doze meses antes do
termo do prazo que então decorrer.

—A energia será fornecida sob a
forma de corrente alternada trifásica,
à tensão de quinze mil volts entre fa-
ses nos locais da entrega, com a Ífre-
quência.de cinquenta hertz, admitin-
do-se auma tolerância de mais ou me-
nos cinco por cento para a tensão, é
de mais ou menos três por cento parà
a Irequência.

—A C.E.B. põe à disposição da Câ-
ma-a a potência máxima de oitenta
KW.A potência máxima poderá ser ad-
mentada por requisições de vinte KW,
feitas com três meses de antecedência
e com intervalos não inferiores a três
meses. D :

— Salvo em casos de força maior,

o fornecimento de energia será perma-

nente, podendo apenas ser intêrrompir-
do vinte e cinco domingos em : cada
ano das sete às dezassete horãs od em
qualquer outra ocasião, de comum acor-
do, se hoúver necessidade .de exceceatar
trabalhos de conservação ou reparação
de linhas de alimentação. :

—A Câmara deverá, porém, ser
prevenida com vinte e quatro horas de
antecedência, sempre que for possível.

— A entrega da energia far-se-á à
entrada dos três postos de transforma-
ção da Sertã, Cernache do Bonjardim

À concantração na Sartã das rapari-
gas da Juventude Gatólica Agrária

Como anunciámos, realizou-se, no
pretérito domingo, nesta vila, a con-
centração das raparigas da Juventude
GCatólica Agrária, fazendo-se represen-
tar, em largo námero, além das da Ser-
tã, as de Cernache do Bonjardim, Cape-
çado, Estreito, Alvito da Beira, Proen-
ca-a-Nova, Sobreira Formosa e Fi-
gueiredo. :

A missa campal foi celebrada por
S. Rev.** o Senhor Bispo Coadjutor D.
António Ferreira Gomes, acolitado pe-
to Senhor Bispo de Garza e outros sa-
cerdotes, sendo o altar armado ao ci»
mo daà escadaria que dá acesso ao edi-
fício do convento. O altar, lindamente
ornamentado, e os Prelados com as
suas sumptaosas vestes verde e cor de
rosa vivo ofereciam um conjunto so-
berbo, um quadro de raro falgor, que
a moldara do arvoredo e das rosas
trepadeiras mais fazia ressaltar. As
raparigas, com os se’1Ss uniformes, amas
com os seus trajos aláeãos, outras, fi-
caram na vanguarda e ali dialogaram,
epro i«imando-se depois do altar para,
na altara do «Ofertório», entregarem
a Deus as olerendas de pão, vinho,
azeite, ete., que haviam econduzido de
saas casas, cerimónia impressionante
pela grandeza do siguificado que encer-
ra. À rectagaarda, maitíssimas outras
raparigas .é uma grande maltidão, que
assistia respeitosamente ao Santo Sa-
erifício da Missa, que ta sendo expli-
cada àão microfone pelo Assistente Lio-
cesano da J. C., P. Albano da Costa

e Pedrógão Pequeno. D
—A entrega da energia poderá vir
a fazer-se em quaisquer outros locais
do concelho, após acordo entre a Caà-
mara e a C.E.B., especialmente sobre
quantias de mínimos de consumo, para
compensação dos ramais de alta ten-
são à constrair. f
—A C.E.B. exceatará desde já as li-
nhas € os ramais a quinze mil volís,
que serão propriedade Sua, destinados
a ligar à sua rede, os postos de trans-
formação da Sertã, Cernache do Bonr

jardim e Pedrógão Pequeno. À vigilân=
cia, conservação e fiscalização desta

linha e ramais ficam a cargo da C.E-B

—Como compensação dos encarg
com o estabelecimento da linha e ra-
mais, a Câmara contribairá com a im-
portância de novecentos mil escu-
dos para os encargos de constração
da mesma linha e ramais, que será pa-
ga nas seguintes prestações: :

100.000$00 no prazo de 30 dias apos
a assinatura do contrato; 3540.090$00
até ao dia 5 de Setembro do corrente
ano e 260.000$00 até ao dia 5de Outa-
bro deste mesmo ano.

—A Câmara ao abrigo no n.º 4º

do art.º 170.º do Código Administrativo
estudará tarifas de baixa tensão que
permitam a autilização da energta nas
suas várias aplicações.
Câmara compete o exelasivo
de venca de energia eléctrica em bai-
xa tensão dentro do concelho da Ser,
tã. Os fornecimentos de energia em
aita tensão serão feitos pela Câmara
oau pela C.E.B., devendo porém evitar-se,
sempre que seja possível, a duplicação
de linhas de distribuição. — —

* Reserva-se o direito de reszindir
este contrato:–AÀ C.E.B., quando à sus-
pensão por falta de pagamento da ener+-
gia se prelonygar por mais de 90 dias;—

Câmara quando se verifiquem inter-
rupções de fornecimento durante cem
horas seguidas ou duzentas interpola-
das no prazo de um ano, que não re«-
sultem de casos de força maior, além
das interrupções normais previstas e
ainda no caso de insuficiência compro-
vada de potência disponivel.

Vaz Pinto, prior da iareja de S. João
de Abrantes e pelos P.P. Luís Augusto
Rocha, de Cernache e Manael L. Fer=-
nandes Carrega, de Sobreira Formosa,
enquanto nos intervalos se ouvia o
coro de lindos cânticos. Comovente foi
também o acto da comunhão, distribui-
da pelo Senhor Bispo Coadjutor, que
ao Envangelho proferia brilhante alo-
cação e explicoa àos fieis o significado
desta festa de tão elevado varáeter es-
piritaal.

Aauxiliaram as cerimónias, além dos
Ssacerdots já reteridos, os tBE Eais

Pereira Tavares, Reitor do Seminário –

das Missões de Cernache, Manuel Mar-
tins e Manael José Lopes, da Sertã, Al-
fredo Correia Lima, to Cabeçudo, João
“artins Lopes, do Estreito, /AAntónio
Beato Pereira, de Proença-a-Nova e
Ameérico Lourenço Martins, do Alvito
da Beira.

Depois foi o almoço das raparigas,
que, para esse efeito, se juntaram na
Esplanada do Castelo e, cerca do meio=
dia, Saa nova reanião, desta vez, na
Fonte da Pinta, para lançamento e dis-
cassão dum inquérito. *

— Ás 17 horas, houve reunião no Tea-
tro Tasso, tendo proferido palestras
alasivás à missão espiritaal e moral das
raparigas da J.A.C. os P.P. Manael
José Lópes e Albano da Costa Pinto e
a presidente da J.L.C.em Apbrantes, D.
Maria Héléna Falcão. Exibiram-se co-
ros, formados por raparígas de Cer=
nache, Estreéito, Proença-a-Nova, Ca-
beçudo, Figueiredo e Sertã, que se ou-
viram com muito agrado. —

À Direcção Diocesana estanma repre-
sentada por D. Maria Amélia Ruivo.

to de fornecimento de Notás a Lápis

(Conélusão da 1.º pãd)

respeita as previsõei dos homens
quanto à marcação das estações.

c K RL

” PROCEDE-SE aão arranque da
batata de regadio, que este ano foi
regada por excessivas chuvas e a
ponto de parte dela ser atacada de
moléstia, apodrecendo muita, Houve
lavradores que não aproveitaram ne-
nhuma, sobretudo, da plantada em
terrenos sem escoante,.

Os milharais é que vão bonitos;
gozam agora calor à farta, depois
dum frio prolongado e intenso que
por pouco os não destruiu,

L
EE KÁLLE

COM excepção das cerejas, nin-

—guém, a não ser os ricos, pode tocar
has frutas que vêm aos nossos mer-

cados, tão elevado é o seu preço. Por
uma dúzia de abrunhos, ameixas ou
pêssegos pede-se quantia exagerada
e quanto às laranjas, então, nem é
bom falar…

2228 K LL

MUITÍSSIMA . gente assistiu, na
Esplanada de S. João, aão desenro-
lar do afamado filme «O Leão da

Estrela», o que prova um extraordi-

nário. interesse da nossa gente pelo
“einema. Esse espectáculo, realizado

no dia 17, teve o patrocínio da As-
sociação dos Bombeiros Voluntários,
que vai envidar os melhores esforços
para que dusante a época calmosa
outras películas se exibam no mes-
mo local, altaneiro e óptimo varan-
dim donde se disfruta encantador pa-
norama,. : : :

t22K R E

A gente. n_;oçq.da nossa ferra. es-
queceu, por completo, os santinhos
populares, que dantes gozavam a
simpatia plena da rapaziada serta-
nense : não faltavam, nesses bairros,
nas noites da véspera de S.to Ântoó-
nio, S$. João e &8. Pedro, bailaricos
animados, fogueiras, música, fogue-
tes, buscapés; cantava-se e dança-
va-se até álta madrugada e era de
admirar o esmero que presidia às
decorações, avs enfettes, ao fabrieo
de cordões de verdura e disposição
dos repuxos, tfodo um conjunto de
luz, cor e vivacidade, que escaldava
o sangue novo e alegrava os vetlhos.

Agora é tudo uma tristezad !

ECELEHKLES

aEscothi a liberdade» é uma obra
literária que já atingiu a fama pelas
revelações sensacionais do autor, um
aito funcionásrio russo que abando-
nou o regime soviético para se reco+
lher a um forçado exílio. ;

Vende-se na Papelaria da Grá-
fica Celinda ao preço de 50800.

ELEFZLCES

UMA excursão se organizau na
Sertaã para assistir às festas de S,
João em Braga e, no trajecto, visi- ‘
tar algumas cidades e estáncias mui-
to conhecidas pelas suas belezas na-
turais. E muito boa gente teria von-
tade de seguir n1 caravana se não
visse, variadíssimas vezes, à roda
do aro, Braga… por um canudo/!

E como tristezas não pagam dí-
vidas, cada qual que se divirta o
melhor que puder !
Lei do Inquilinato

O «Diário do. Governo» publicou,
em 22:do corrénie a tel n 2.050/09ãe
promalga às disposições sobre o inqui-

linato: e conexas com o problema da
habitação. :

Feira de $. Pedro

No próximo dia 29, 3.º feira, efectaa-s
seé nesta vila a fekra’ de.S. Pedro, uma
das mais importantes do ano.

 

@@@ 1 @@@

 

L A faratoo É EAA
í . ã
M Sc m P o cn Á on En

A ROMENAGEM dos MEDIGOS

do Distrito a9 Sr. Gavernador Givil

Promavido pelos médicos do distri-
to, cfleefnon-=se, no pretérito sápado, 1)
Hotelode Torisgmo, em Castelo Braánco,
o hanqacte de homenogem ào ilastre
Governador Civil, sr. dr. José de Car-
vaAlho, também médico distintissimo &
que, nesta qualidade e por via do cargo
que” desempenhãa, tem dedicado todá à

. Sua encrgio é inteligêneia à resólação,;

“dos complexos problemãs da assistência
no nosso distrito, ónde; pode diger-se,
tudo estava por fazer neste câpitalo.
Eis, pois, ó motivo da losta homends
dem dos seos colegas, que, pela voz do
&r, dr. Pedro Geraldes Cardoso, expri-
miram a saa admiração ào dfto maqis-
trado par tantas e tão belas realizações
de cardetéer social. fazendo-lhe degotis
entrega de amaàá raecnsagem emppergas
tólnfio nomá fiquissima paste artística:
Falaráro ainda osltros médivos, que enaol-
Leceram 6s qualidades do homenaqgeado
e salientarám a sãa obra.

* Mo final do banquete foi aprocvada
por nclamação à formação dà Liga dos
Ticdicos do Distrlto de Castelo Bránco,
com Hns coltofais e profistionals, sen
do nomeada pará dár exscoçõo- à ideia
uma coinissão composta pelos srs. àrs.
TJosé de Carvalho, josé Lopes Dins, Ra-
nito «Galtazar Gomes de Oliveiráa;, An

2 gqelo Vidigal e Fedro Geraldes Cardoso,

Pegueno 360 de uma grande
CERTEZA

daá weuaste, alfunNa Us AO ii
pPnificado desta polapra : pessoa *
Núnca té detiveste a reparcar que,
para além das semelhanças exterio-
Fes que fe eqnipaoram cos outros fm
mens edas ceondições de vida que te
obrígam jfustamente & colaboreção
c social, ta es diferente dos outros, por-
quue te Date no peifo um corecâo. guio

én feu- e porque te da sentíico & *
EXISINCIA ma GMAm que é só fuga to

BDesconfia dos nivetamentos, das pia-
nificações. Es socio Jde uma Geasa do

Pornoo Erabalho paraqgue ela se trans-
forme no Lar das varias profissões
da tua terra, um lar cherio de fhiarimnos
a é bóm-senso, em que fodús se
retunoa alegremente a Mmesmoa ticsa,
HOS em que cada um seja ele próprio,
embora lutando pela felicidade co-
MonN -=c

taz da tum GCasa do Povo uma
bela mminitura de Dortugal dum
FPuriugal que não 3eé vista pur mode-s
los estrângeinos e Vá buscor, q fonte
lustada das antigas corporações, &
— dgrua [resea GuUe saciara q suo sede
de perdadeo.

Atravês-comarca

FPEDROGÃO PEGUENO: 30

Carlos Fcrnagdes, exetinpresndo cos
mMmerctal, soltetro, dé 47 anos, dévido ao
eu feitio iraseloel, não ‘ se dáva com
Párias pessoas de sea ligar do Roquei-
ro, destá Iréga:sia,

Q1ando regressaoa, pério da noite,
à Ccosoa, encontrõa António Amaro da
GConcelção, sea vizinho, casado, de 30
ânos c ijornaleiro, do miesmo Llúgar.
Provocod esteo pisando-lhe qmas cous
vES.. Como & Amaro o advertisse de
que às conoes Unham domo, o Carlos
puaxoá de / amo, navalha e vibron=lhe
quairo nôvalhados:; ama no peito, doas
nãs costas < uma no braço esqoerdo,.

n Amaro litogafem sao defesa, ngar-
rando &9 navalia 8o Carlos, acabando
jor partísla, ficando o Carlos com o
tao c o Amaro com à lâmina nã mão
direita que ficoo goleeada.

Feridos s dols contendores, o Amas
o cetolhea à casa lcrado pélos vigie
nhos. onde foi tratado pelo médico dr,

Elma da Silva que o mandou internar

to hospital destá ila,
.. & Carlos Pernandes [m preso no
dia imediátos e seguis para a codeio
comarcãoC, :

Serra», em Lisboa,

ee A Comarca da Serta

; Eb A igens, o E REN NS a o aaa A el É

3 àâmanhã, domingo, que se rea-
liza a excursão ao Concelho de Oleiros,
promovida sela «Casa da Comarca da

O horário é o seguinte:

partida de Lisboa às 4 horas; chagada eo Troviscal às 1O;
partida do Troviscal ás 11: chegada a Oleiros às 12 parti-
da de Oleiros às 13;chenada à Alvarao-às 14 ; partida de

Alvara às 18: chegada 2 Lisboa à 1 khora da madrugada.

O Crine-leasiro
Tâssedê seria

(Conolasão da 1. página)

contorime 08 Fecarsos linanceiros de que se pôde dispor e lançar

Tão:a outra parte-não deve Tficar menos dispendiosa, mas mán-

Stémese á inviabilidade de’ a conclair dada a carência de dinheiro.

E como se isto não bastasse, determinoa-se a sabstitaição total
da instainção eléctrica, o que mais veio complicar à questão, vis-
to que amãê nova instalação deve agora ficar carissinra,

(ira se o nossó teatro, já desde algons anos antes do plano
de obras que lhe foi imposto, sofria de carência de receitas pela
falta de récitas de amadores—que inexplicávelmente se proibiram
w pelo menos contrarioaram com vista à proteger os artistas de
teatro, que, noum meéio como a Serltã, dificilmente poderiam em
contrar defesa-se porque, té então, 0 cinéma não era prodoto qeue
rápida e fácilmente se levasse a qualquer terra da provincia, que
as cmpresas ambulantes aindã estavam no casta, não nos parece
justo que nesta época ele continai desprezado e esquecido, dodo
que a extstência-do Grêmio Seftaginensec, como centro recreativo,
éstaá condicionada à sa casa de espectáçilos &, além disso, o ci-
nema Jiásde ter aquico sea fataro garaântido, concorrendo, para
isso, dois importántes factores: a prelerência do páblico por este
qénero de espectácalo e à lacilidade de instalação permancente
duma rmáqiina, conquanto se exija bostante capital, que náda,
afinal, se pode fázer .sem dinheiro. :

Não tem o Grémio Scrtagincnsé disponibilidades=nem maij-
tas nm poucas=zpara concluir’ as obras eximidas e adquirir. a
máqgaina cincmatográftica, o que tado deve exceder, crenos, cén-
lena e meia de contos. / Mas, então, ele só tem que seguir o único
canminho que jalgamos indicado : procarar constitalrama cmpre-
sa exploradora. do Cine-Teatro, dando todaãs a5 facilidades para
à sua organização, inclaindo 0 arrendoóimento a longo prazo do
edifício e ficamlo com o-difeito deçem qualquer tempo, se asso-
ciar à csta empresa cóm ama quota-a estábelecer.

Se ó Grémio tor ào encontro dos particalares ou de qual-
quer empresa industrial dó géncro, lacilitando a cedência, a longo
prazo, da cosá de espeéctácalos, pórque não pode deixar de lévar
em linha de comta o cxeessivo costo das obras a melhorar o in-
terior e a proteger os espictadores contra um sinistro, condição
sine qua non à licéença da reaberlura, bem está e esse será um dos

caminhos à conquistar o desaftogo financeiro de qeoe carece, não.

so. para se mantersmas também para alargar a sos csfera de
acção nos campos recrealivo e edocativo, que lá dentro, hoje, res-
pira-se o ambiente grave e sisado dum mosteiro…

De contrário, sojeita-se à perder, de um momento para-gua-
tro, & posição especial & privilegiada que mantén como propric-
tário da única cáso de espectáculos do nosso mceio, pols nada im-
pedirá que algaém, dispondo de capital bastante, emprecenda: a
constração dum simples edifício para cinema—podco mais de
quatro parcdes & am telhado-=—e isso não seria ama aventura,
mas um intéligente àacio de previsão porque se deurante o5 do’s
primeiros anos, quando muito, de exploração, houvesse apenas
que perder. dinheiro, a semente ficava lancada à têrra para dar
úptimos fráútos no futaro, já que não é possíoel ceolhee sem se-
mear e porque o nosso páúblico leria no cinémma à saa divcrsão
predilecta e mesmo indispensável, fazendo parlte integrante dos

“seus hábitos, entrando na cscafa dos seds vielos, este, por sinal,

só úl O caso Éé que o empresário soabesse tirar todo o pariido
daãa iniciativa à que se ábalancara, dando ao páblico, em salva de
prata, os lilmes que melhor alimentassem a saa coriosidade e fa-
VOTCCessem o seu gosto. ÁD

Fondére o Grêémio Sertaginense em tudo iste e lembre-se
que não há tempo à perder. s aspirações e 05 desejos do pd-
blico da nossa epoca não se podem encerrar herméticamente nà re-
donma do. esquecimento, do descuiído é da indiferença! Essoas as-
pirações e desejos não pedem sofreêar-se nesta época dirtâmica,
cm que se procara viver o mais intensamente possível no menor
espaço de tempo. —

Farar’ é morrer. É à mórie, este cass, é simplesmente irts
glória c, como tal, ningaéra a lamenta, !

É terminantos por. perguntar de novo:—O Grémio Sertá-
ginense não preve uma solação pareca reabertára definitiva da
Cine-Teatro ? : :

AlA , o EAITEE, o o o
‘-»,l»_-il:.—lã LAA a n An EE

À construção des troços

das estradaí entré Vale &.

Gião e iúanto António do

Marmeleiro vai a cóncurso
nodia 7 de Julho

No dia * de Jalho próximo, nô la
ta Aniúnoma das Estradas, realizosse
& toncnrso pára orremateção da em
preitada de constração (2.º fast) dos
trogos das EE NMN de D, respeteo
tivamente, entre Vale- de S Gião c Valé
da Cortiçada e Vele da Cortlenda
e Sânto António do Marmeleiro,
deste ooncellio, compreéeendens
do empédramento. em caméáda de fon-
daçcão, obras de arle é
outros trabalhos, sendo à basé de Ncis
tação de Gad.sandoo e 0 prazo para à
conclasão dos trabalhos dé 200 diss.

A emprci*tada inétal, também, repas
ração do pontão sobre à ribeira da Tas
molhaá, en constráção de servoefitias
em caminhos páplicos, balisagem é am
chalorizs, ào quilómeiro 2,070, Parã éss
ta última obra presia-se o aproveitas
meénto dé dias naseentes, sitgdadas perto,

N plataforaia da estrodo ficará com
ó melros de faixa de rolagem e 030 m.
cada ama das hertmaos.

DOENTES

Esteve hástante doente, mas feliza
mente já sê cncontra am posteo mmelhor,
u filhito mãis fovo do nosse ámico
Jorge Ferreira Vidigal, por cdjo restãs
belecimento fazemos os melhoóres e
018 Sificeros oolos.

—Também estiveram duúúíntes os dois
pequenitos do nossó amigo sr. José
António Farinha. que nos úlimos dias
têm obtida sensítoeis melhorás, o que
miiio nos apraz noticiar, :

Raúl Marguas Barata

Nos fins dá pretérita semona aparés
ceu, nã Serlã, inesperâdamente, o nosso
estimado patrício Radl Márques Baras
la, distinto despachante: oficíial em Pore
ta “Ambolm (Angola), que verm trátar
da safde, não. sendo, centido, é gravas
à Dems,de inspirar coidados o segq es
tado, A :

Fázendo votés pelo $ed profito féss
tabelecimento, ebraçâmesto sonm fnaita .
amizade,

OS AMIGOS DA «SOMARON»

Ticerom a amabilidade-de indicar
novos assinantes+ o se, João Eogregis
c o Sr. fose Mariad! Umeida, de Ligs
bmí G sr, Acácio Bacata Ribeiro, o sr:
António Neves Alves, de Eigboa : O sÉ
António. Faráta, o se, António Ciarcia,
de Laânda: o &r. Grailherinino .da Silva
Solnáado, de Lisboa, o sº. Goilhérmino
da Silva Fernandes, de 5. Jotô dó Es=
torilio s. José Pirão, 0% sr8 Pernans
do dos. Santos é Enqgénio Martins, de
Lishos, c 0 sc José Antanes Amarao,
de Pedrógão Pequeno, o sé, Albino Pere
nandes, dée Lisboa. ;

TiTIto reconheceidos, agradecemos;

Dr, Antónia Caidaira Firmino

A seu pédido, fol-transícrido de Coa
fuchze para Alcópaçã o distinto seores
tário da Câmara c nosso prezado amis
do dr. Anlónio Caldeira Firmino, que,
na Sertã, onde desemperntioa aquete cars
go, delxoa maitas Sinmpatiás.

Cumprimentâmoslo, jazendo eotos
Sitiecros pelas soás prosperidaádes,


MNascimento
No diã 18 do corrente, oestá sila;
dem / à loz ama ménina à seé D, Maria
Anmélia L.ourenço Fariúha, esposo de
Hosso amigo sr. Anibal Farinha,
Mãe e filha estão bem,

ES
Ariur António

Vindo do Pará (Brasill, cnéontrá-se
na Cestantieira Cimeira, em casa de
sa vencranda mõe, 0 NOsSSO amigo sr,
Artar António, ão quel aâprcsentamos 05
nossos eomprimentos de bosssvindaãs
€ os descjos de uma forniga celádio en
tre nos,

VENDE-SE
Ford À, 4 portas, em
bom estado geral, :

Trata Abel Zuzimãas Cor.
rela—Sertã

 

@@@ 1 @@@

 

de Julho,

pm

Inscrito no Grémio respectivo

À Comarca da Sertã

Armamm âe M&mêa rias
Áufaum da Silua Louxenço

Sertã

em aa rezr pm

Disfribuição de mercearias racionadas, a pariir
além das existentes em mercado
livre e que são vendidas aos melhores precços,

Fábrica Nacional
de Refrigerantes, L.

FRICOLA

LARANJADAS — GASOSAS — PINOLITOS— LF

CORES-=—XARGPES—MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO — MA-

ETc ” TenTITmEA

DEIRASO E

n

EENNRS. o

Pedrugãu Grande
EEA FONBLERRCE RRR Bne cA SB SE OBSBDSDEnhoE DESRSROS

RESBA EEDARORSEORARAB
Arcadia

À Danclng nº | da capital
BPRESENTA:

Um grandioso programa
de
a1mccçõcs qclcmunadns

mú:—,lcn —:’ons*tantr: por o dads dis

Tânmicas

OFGUESTRAS
de rilino moderno.

‘Não ficará conhecendo LISGBOSR

quém all for e não visile o
ARCADIA.

VAI a LISDOA 9
TE ES EE EEECSETNOE SR
PARA SEU INTERESSE
VISITE a
Sapartaria Brasil

a08 – Roa da Máadalera, 212— LISR0A
Telefone abDe208

Exames

Frepora para / os de Instrugão Primás
rin e admissão ao leceo professor dis
plomado. Aqui se inforina,

No Sobral de Baixo

ALUGA-SE casa de habitação mo-
bilada. Tratar com nurélio Anta-
nes Barala, no Sobral
m em LISBOR

E: Actor Taborda, 2

Maria Fernanda Baratfa
MORISTA

Confecção de tojlettes de senhora e
cCriançã

R. Serpa Pinto — Sertã

VENDE-SE

BOA 6 grande casa de habitação
nesta vila, com lojas, 2 andares 8
quintal, toda devoluta 8 pronta a ha-
bitar, Informam e aceitam propostas:

na Serrã — An’ónio Barata 8 Clva
em Tomar — Br, losê Barata Borêa.

Norbarto Pereira Gardim

Solicitador Encertado
Rra Núures, 13942,º D « Telel. 27111

ES EAA

Não Iroque à suo saúde

par algumas fólhas é mais

de papel dourras marcos :
Prefira sempre o

Zig-Lasg

PROPRIEDADE — Vende-se

Fróxima de TOMAR, confinando
ciboa csirada, linda habitação nova
Fic c 1.º andar c/0s requisitos mos-
dernos, câsas pará caseiros, grandes
dependências para polheiros, recolha
de caro oa rendimeénto, edifício próe
prio: cscola paga pela . M. terras ges
meddura. cimullas oliveiras, fig.* e
taneh., ágqua abundante para rega e fina
para beber,. Bom rendimento, facilitas
se metade do pagamento,

Trata em Tomar e solicitador Ainés=
rico Casquilho Faria.

Nitro-Gal- Amnmn

ADUBO granuúlado com 15

azote, metade nitrico e nntadf: ama—
niacal, e alnda apreciável per-
centagem de Cael.

Óptimo para aplicar no milho,
em cobertara;, por ocásião das re-
gas. Produato de absolala cóntiança,

Pedidos à Oliveira & Bernardo, Lda,
ALFARKEREDE e LAMAROSÁ

E TAA

Francisco Mareus Mendes,
Engenheiro Chefe da Se-
q”rnda Cireunscericao In-
dustrial.

Faz sobeér qos à Companhia Pórlis
quesa dos Pelróleos «Nllanticr, preléns
de ticença vara insialar am depósito
sablerrânco de gasolina de 5000 WUtros
com hpomba medidora, incloida – na. 2,º
classe. com os inconcenientes de peri=
go de incéndio é de explosio e de emas
nações nocivas, sita em Sertá, fregoes
sin de Scrtã, conceelho de Sertã, distrito
deCastelo Brango, controntando 80 Nor=
te com .a Proçóda EKepiública, Noscénte e
sol com a Estróda HNacional n.º 238 e
o Poente com Herdeiros de João Jªinr—
tin&s, :

Nos têermos do regualemento d&s in-
dústrias insálabres, incómodas,

c Afixação deste edital, poden todas as
pessoas interessados nprª:ªa’tntnr reclãs
Mações, por escrito, Contrá à concessão
dá licenço requaerida é examinhr ó rês-
péctioo processo n.º o603, neste Cir=
canserição. Indoustrial, cóm sede em

Cdimbra, .Avenida Só da Bandeiro n.º
1l1:

“Colmbra e secretaria da 2.º Ln”únnº.-«
cerição Industriaál,
148,

Q Enqgenheiro. Chele / da LCireunserição Intº
Franciíseo HHaleus Nendes

em 1: de dunho de

Notas a retirar da circulação

Até o fim do eorrente mês de Janho
são. retiráadas : da circolação 85 notas
do. Ganco de Fortugol, de 1000800 e
SUBE0O, da chapa: n2º

Cenieál?’riu_ da
Revisia Militar

Significativa e justa Home-
nagem da Imprensa Portu-
quesa

No próximo dia S de Júlho- reolizas
se, na Soviedade de Geografla de Liss
PoA, Com à presença do Cheile do Es-
Lado, maó sessho de homensgem da
imprensa Portagozso à fevistao Afidi-
ts o propósito do centenário da soá
tundação,

Da Grande Comissão de Honra, prês
sidida pelo sr.ohr, Auqustode Castro,
lazem parte todos . os diários de Ligbos
e Porto, representados pelos seos ress
pectivos direcelofes, o Grémio da im-
prénsa Diária e o Sindicato Nacional
dos Jornalistas, constitaindo à Comis-
são Excentiva os jornolistas ses. Pedro
Correia Marques, dr.. Manael Múrias,
coroncl Perceira Coelho, dr, Goilherme
FPereiro da Rosa e Corlos d Ornellas.

Toda a impreosa do paiís se fará rês
presentar também naquela sessão de
homenôogem 60 mais enotigo periádico
da lã’ªpl:t.]ãi:u:lncít cm todo o mando e
quêe vem séendo colaitoredo pelas figoras
mais ilustres do Exércilo e de Armada,.

À campanha em prol da aquisição
da Ambulância — Uma caria que é
um belo incentivo

Lisboa, 9 de Abril de 1048,

Sr.! Edoardo . TBarata doa:siloe Cors

fea e-prezado amigo:

Acaso. d. recepçõo, dea eirécar, qoe
patmmnncln polo scu _]-IJI”H&! MEereceda à
minha especial atcnção,

Efectivarnênte bem mereeem ser ajos
dados nessa erozada, e faço votos para
que os. briosos Bnfnbc FS da Serta,
possam contar em breve com à imbis
láncia, tão necessária à soa cspinhósa
mMissão em invor da Homanidade.

Junto envio TOO$OO escudos pa-
ra a sabserição em referência.

Com o38 megs respeitosos eompris

rrilf:ntns e clevadaoa estima me sobscrevo,
clo.

David Mariins Pinheiro

= dústrias insalubres,
“gosas Oa tóxicas e deniro do prazo de
perí—.’.E–Ur dias, à conlar da data da poblicação
yOSAs Ou lóxicas c dentro do prazo de
30 dias, a contar da data da poblicação.

——

EDITAL

Francisco Mateus Mendes,
Engenheiro Chefe da Se-
gqunda Circuns:riçãa In-
dustrial.

Faz sabér que a trma roteds &
Ciagpar, / L:da, pretende. Neêncoa, para:
instalar ma serroçõo de madeiras, in«
claida nó 2. cláxse, com: os incónvcies
nienies de Báralho e.pertigo de Incéndio,
sita em Figociredo, freguesia de Figueis
rêédo, concelho de Sertô, distrito de Cas=
telo Branceo, controctendo ào Norte com
António. Martins, Sul com Cesimiro
Diás Gonçalvées, Nascente em António
Cristóvão Giospar é ào Potnte-com Es=

utrada Piblico,

Nos termos do regalómento dás in=
incómuodas, peris

E alixação desle ed;tal, podem todas 65
pcessoas interessodas aprescniar reclas
Mações, por escrito, contia o concessõo
da Heenço reqaerida e cxaminor o fess
Pectivo procçsso. n.º G5357 deste Cirs
cunserição ndustrial, cOm sede: em
Coimbra, avenida Só da Bandeira n.º H,
Coimbra e Secretaria da 2º Cirs
canserição Indistrial, em 11 .de .iunhu
de 1048,
D Engenheiro Chrefe da Cireunscricõo lnc”
Francisco Meateus XIendes

AGRADECIMENTO

Antóniou Ferreira, de Lisboa, Antós
nio Serra e malhere José Scrra e ms
Ihtr, da Serth e mais. fomília, cerm,
per este méelo eprésentar 05 seos Sifis
ceros auradecimentos 6 todas a& pcss
SoO98 que Civeram a bondade de acome
panhar à úllimta jagida scuo poí, sogro e
avô, António Ferfeira, do Bociro (Sere
tã) e bem assim áquetas que 1hes manis
festorom sentimentos,

A todãs, 0 protesto dá sua jinoioidáis
eel gr:&t]dão.

Tesde a gune*allzar-se 1
consumo dos sumos de frutos —

n propósito da tikício de um cons
gresso interoacional de somos de frils
tos, à rcalizar prenvemente em Faris;
surgiram nos idmos dias, &a Imprens
se, carios coméntários sobre à otilido-
de. de Sse erlár entre nós ehábito de sSe
CONSATLir SOoCOoS ceégcrais,

Esse hálito, que é hojé lirgnmente
precanizado pelos médicos é higieniss
tas, eomo dh meéio excepeionalmente
favorácel para introduzit no orgânis-
mo algons elementos que 6 cléncia cons
sidera indispensáveis poro o desenvols
vimento da pida hameéene, generaliza-se
com rapidez nos páíses de mãis odian=
fada . cicHizeçõo, onde &s popoláções
POSSTCITO IMa gqrafide culturo que lhes
perinite compreender fácilmente o al
vance de cerlas recomendações dos
cientistas.

Nús Estados Unidos, por exceropto, o
Cunmsamo de Savos de Íroios tomoa 108
Últimos scte- 6nos dm desenooloimento
tol, :que deil origem a úma . insástria
núva e maito aAcliva;, cojos reclámes
luminosos se vêm capalhados por toda
à porte e cojos ondnecios ocaphim seme
prê algumas púginds de jornrais c rê=
vistas,

De resto, ur.tnn.ªrªa]ºlmdr:m os conhrecis
mentos. sobre vitaminas é ootros cles
mentos Indispensávols. páro & DOG nds
trição, todos sabem qae 08 frattos são
vperdadeiras fontés de sadde, beleze e
vinor e, por isso, atinge pmparçõea
fantásticas o consamo dos varisdissi-
Mos- – Sanos que se pródozem no Novo
Continente, pois, sob à forma de tíquis
do, torna-se mãais prática à absorção
desses elementos.

Raro É o dlnericano queé não comés
çã o seu diá com am copo de puro Sas
mo” de laranja, dea o0, por faltá de
qualquer Írato NiaIis saimrr::usu, im sime
plês saco de tomatc, Em todos 08 réss
Lagrânics, o consomo dos samos paros
ou frutas, altropassa lorgámientoe o de
aisquer oulras bébidas prepa radas ou
ftermentadas, entadas