A Comarca da Sertã nº53 19-08-1937

@@@ 1 @@@
e a so mim mi –
cum FUNDADORES
a a A
| mms — DIRECTOR E EDITOR:
EDUARDO BARATA
DA SILVA CORREA
— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
—— RUA SERPA PINTO – SERTÃ -——
Proprigdade la Emprêsa Editora d’h COMARCA DA SERTÃ (em organização)
AVENÇADO
— Dr, José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
—— António Barata é Silva ==
Dr. José Barata Corrêa e Silva: ar
Eduardo Barata da Silva Corréa .
j
emo [mn
Bm | Tip. Portela Feijão)
e COSTELO BANNÇÓ
4 É |TELEFONE 112
| ANO 1I Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, ‘ né E É To
N:53 Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e frequesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação) | + —-S55″—
Notas…
PROMOVIDOS pelo Gré-
mio Recreativo Nun” 4l-
vares, realizam-se em Serna-
che do Bomjardim, nos pró-
timos dias 21 e 22 grandes
festejos ao seu patrono, que
devem ter farta concorrência e
atingir grande brilhantismo,
segando o costume dos anos
anteriores.
“Os Sernachenses dedicam
um culto extraordinário ao
Santo e Heroi D. Nuno Alva-
res Pereira, nascido na sua al-
deia em 24 de Junho de 1860;
foi êle condestável do reino,
companheiro de D. João 1 em
todas as lidas guerreiras, uma
das grandes glórias de Por:
tugal.
– À valentiae a fé de D. Nuno
venceram Castela, e firmaram
a independência da linda ter
ra portugnêsa nêsse período
especialmente difícil para a
nossa fHistória, quando o rei
estrangeiro reivindicava para
ia da corôa de Por-
“Mas de todas as batalhas
feridas nessa época, foi a de
Aljubarrota a mais importan-
tee a que garantia por com-
pleto os direitos do Mestre de
– Aviz ao trono de Portugal. Só
o entusiasmo patriótico e a
crença da Pequeníssima hoste
lusitana — de 6.000 homens
ela era! — podia levar de ven-
cida um exército aguerrido,
ue tinha mais de 80.000 com-
patentes!
Essa vitória é bem um mi-
lagre, mas êle só foi possível
com a fé que iluminava o San-
to Condestável
– ALGUNS orgãos da im-
“ prensa — grandes e pe-
guenos — têm abordado profi-
cientemente um assunto que
merece a nossa inteira concor-
dância, equeo publico aplau-
de sem reservas: tem especial
valor para interêsse das popa»
lações a criação da Polícia
Rural, destinada a impedir os
roubos nas propriedades rús-
ticas e a reprimir abusos que
se dão constantemente.
Entre diversos factores que
impedem o desenvolvimento da
nossa pomicultura deve colo-
car-se, em primeiro logar, a
a falta de vigilancia por parte
de uma autoridade destinada a
êsse fim; sem ela continuará o
asssalto e a destruição dos po-
mares, da vinhae das searas
por parte dos bárbaros, entre-
gues, por completo, à ociosi-
dade e do roubo. Evidentemen-
te quea carência de uma guar-
da especial obriga o lavrador
à colheita prematura dos fru-
tos ante a surpresa e o receio
de um roubo;e. assim, os fru-
tos colhidos não tem o rendi-
mento necessário, e concorrem
para o desprestígio dos pro»
prietários.
. Os postos e sub-postos da
Gg N. R, que existiram du-
ante anos em várias localida-
des, impediram, em muito, os
assaltos às propriedades e os
donos dormiam descançados;
MINÉRIOS
do valor formidavel desta parcela de território
português ônde o valor da raça aqui se vai ma-
nifestendo, dia a dia, burilando bem profunda-
mente o seu cunho especial de povo civilizador
e colonizador.
Rendendo homenagem ao capital, o rei dos
reis, começamos por uma secção Ônde êle é
imensamente necessário : a do mineral.
MINAS DE OURO
te mais ouro é na região de Cassinga, área da
Circunscrição dos Ganguelas, hoje pertencente á
Provincia da Huila. Eº uma região situada entre
os paralelos 15. e 16.º e entre os rios Cunene
e Cubango. As dificuldades que têm surgido no
campo das explorações têem sido mais de or-
dem financeira que outras, pois a Companhia de
Mossâmedes não se encontra com possibilidades
de desenvolver — ou mesmo manter em labora-
ção — as possibilidades auríferas da região que,
existência dum apreciavel filão aurífero, porque
não somos técnicos (e mesmo os técnicos, .),
mas sabemos que, num quartzo aurífero foi en-
contrada a percentagem de 31,1 >< 1000 (trinta e um gramas e um decigrama por mil quilos), mas a maior percentagm foi a encontrada na confluên- cia do Ocamani ônde as lavagens duma tonela- da de areia deram 9 gtamas de ouro. E dizemos a maior percentagem porque, a diferença que existe entre os trabalhos de tritu- ração de quartzo para as lavagens subsequentes e as tomade:s de areia para lavagens seguidas, vai uma ecónomia de tempo e trabalho compen- sada, com efeito, com a dispensa de mecanismos apropriados para aqueles métodos. No entanto, dêsde que o filão aurífero seja importante e O quartzo tenha apreciavel quantidade de oiro, não pode ser para desprezar uma riquêsa tão prome- tedora. Fora da região de Cassinga têem aparecido, por vezes, notícias àc:rca da existência de oiro, mas umas vezes é a febre de riquêsas e outras a ilusão daquêles que se não querem convencer de que... nem tudo o que luz é oiro. No entanto já vem de longas datas o conhecimento d: exis- tência de oiro no Lombiji sem que dalí se tenha extraido qualquer quantidade apreciável, dônde se infere que é fraca a capacidade aurífera da região. MINAS DE DIAMANTES No que respeita a diamantes é Angola mais feliz, No entanto as pesquisas estão vedadas por- que ha uma companhia concessionária a quem pertence a lavra e extração de di:mantes em An- gola, parecendo que só existe uma pequena faixa que lhe não pertence em tôdo o território. À Companhia dos Diamantes de Angola é a mai- | :te das Companhias em laboração nes- ta Colónia, e grandes têem sido as vantagens ti- radas do sub-solo da Lunda ônde a Companhia tem seus principais «claims» e estabelecimentos. A produção tem sido vantajosissima, man- tendo hoje a Companhia vastos estabelecimen- tos, armazens, oficinas, centrais elétricas, hospi- tais, e um corpo de funcionários formidavel. Os diamantes de Angola, pois, são perten- as vantagens de Angola nestas imensas riquêsas da Lunda e... afinal de tôda a Angola, segundo se diz. Em Angola, a região ônde parece que exis. . ça sua — e se assim não fôra fracas teriam sido + PROBLEMAS COLONIAIS x i com efeito, parecem ser de relativa importância, | | Não nos enc ntramos habilitados a discutir a. Exposta a introdução, vamos fazer o ba- ' se faz para o estrangeiro ônde funciona o con- : lanço das riquêsas de Angola para que se saiba . - o -Não estamos, no entanto, tocando o aspe-. - nas do Bembe (estas já são pertença duma Com- Massamedes e a sua proximidade do mar. por &. Eebordão Sorrêa A exportação de diamantes de Angola, que trôle de venda de diamantes para a manutenção do preço, foi a seguinte: Em 1928 . . 232000 carats Em LOM). 292.000 & Em 1930 . . 318000 » Em [SL So. UDD & Em 1932 . 367.000 >».
Em 1933 . 373.000 >»
Em 1934 . 452.000 »
Em 1035 . 481.000 »
A produção total de diamantes dêsde 1917
atinge a bonita cifra de 3 968,159 quilates.
Mas esta Companhia, verdade se diga, tem
contribuido extraordináriamente para o desen-
v Ivimento de Angola, quer pelas riquêsas que
extrai e dá á Colonia a competente compartici-
pação, quer pelos empréstimos feitos ao Govêr
no da Colónia, quer ainda pela manut- nção du-
ma equipe de funcionários portuguêses sempre
em maior número que os estrangeiros.
cto económico, e por isso vamos retomar o fio.
E se
MINAS DE COBRE
Angola é abundantíssima em jazigos de
cobre, de que os principais são no Distrito do |.
Congo, Circunscr ção do Bembe, Pôsto Admi-
nistrativo do mesmo nome. Mas pode dizer-se
afoitadamente que é o único ponto mais conhe-
cido em razão de minério cuprífero por virtude
da sua situação geográfica, No entanto, apezar
de ser o melhormente conhecido, o estudo des-
tas riquêsas minerais está por fazer. Não sabe-
mos que apatia é a nossa, para conservarmos tão
formosos expoentes de riquêsa sem ao menos
lhe avaliarmos ainda que duma maneira falivel,
a sua possivel tonelagem.
Temos, em Angola, pois, os jazigos de co-
bre do Bembe, Zenza de Itombe, Golungo Alto,
Banza Cuvo, Menorgue, Cuio, Bero, Pedra
Grande, Munhino, Chapéu Armado e Giraúl,
Quási tôdos, pois. se encontram à espera dos
capitais que os tranformem em valores reais nos
mercados da Europa.
Os nossos capitalistas têem aqui possibili-
dades formidaveis, e da sua aplicação grandes
vantagens terão a fruir. Vai passada a época de
receios por falta dos necessários conhecimentos;
hoje a ciência tem forma de resolver quasi tôdos |
os problemas e nêstes assuntos de economia, pa-
rece que já não ha no mundo matéria falivel. O
essencial é começar-se por Ônde se deve, com
organização e método.
Um dos factores que mais onera em Africa
o produto e com o qual ha sempre que contar
nas relações económicas com o interior dos de-
partarentos Ônde se encontra a matéria prima,
é o transporte. O factor transporta é duma pri-
macial impor ârcia, havendo sempre que consi-
derá-lo quando se tente uma exploração qual
quer. Mas no caso presente, as minas do Golun
go e Zenza do itombe têem facil transporte pelo
Caminho de Ferro de Loanda-Malange. As mi-
panhia), têem facilidades de transporte por bôas
estradas para o Ambrizete e Ambriz, falando-se.
agora num Caminho de Ferro para a região o
que faria duplicar de valor a região e os seus
produtos; Bero, Pedra Grande, Chapéu Armado,
Munhino e Giraúl têem o caminho de Ferro de
ER er
mas hoje existe um desassos-
sêgo constante, havendo, pois,
necessidade de se criar uma
Polícia Rural, assunto que,
compententes.
lhor atenção das entidades
Aqui, na nossa região, como
se sabe, há indivíduos que to-
estamos certos, merecerá a me-| dos os anos arranjam azeite e
eve onerar
vinho para seu gasto ou ven-
da, sem possuírem um só pal-
mo de terra de olival ou vinha.
Para êste tacto já por mais
«a lápis
VERIFICOU-SE há pouco
mais um tremendo erro
judiciário, baseado, evidente-
mente, no propósito sinistro
das testemunhas em indazi-
rem em êrro os meritíssimos
juizes, que, com elementos fal-
sos, sãc levados a dar uma
condenação à face da lei, ain-
da que injusta.
No melhor dos casos, quan-
do se descobre o maguiavélico
plano, já a infeliz vítima tem
sofrido todos os vilipêndios é
os horrores do cativeiro duran
te um longo período, que lhe
provoca a perda de tóda a
sensibilidade moral O caso de
agora passou-se com um des-, aa
£raçado, de nome [José Fer-
nandes, o 41! da Cadeia Na-
cional, preso há 6 longos
anos, para quem foi pedida a ‘
revisão do processo.
Se êste homem tivesse sido
condenado à morte—no caso ..
de em Portugal haver a pena
última — já não era possivel
conceder-lhe uma reparação.
Eº por isso que, salvo casos
muito excepcionais, somos con
tra a pena capital,
HO
OR iniciativa do sr. Vice-.
Presidente da Camara
procedeu-se ao rebôco e caia-
ção dos muros da Praça da |
República; já se fez a repara-
ção dos bancos e brevemente
se procederá à respectiva pin
tura.
Dentro em pouco vai se tam-
bem fazer o concerto das cor-
tinas dos muros do Adro e a
seguir a reconstrução do muro
da quelha das Regorisses pa-
ra evitar o lançamento de des-.
pejos nos quintais contíguos,
PO
HSTA’ vago o logar de ese.
crivão do Julgado Mu-‘
nicipal de Oleiros.
to opa
NO Miradouro já foi espa-
– lhada um camada de
areia.
eo
PORTUGAL alcançou um
grande triunfo na Er.
posição de Paris: o Director:
da Casa de Portugal, Ferrei-
ra dos Santos, classificou-se, %
em primeiro logar, entre 183 w
nações, no «raliye» para avia-
ção de turismo, obtendo o 1º
prémio na classificação geral
eo 2º prémio e a taça àa Ex.
posição na classificação por
países.
O tempo empregado por Fer-
reira dos Santos, nas diferen-
tes etapas foi: Paris-Roma,
ida, 4h. e 42 m.; volta, 5 A.;
Paris-Berlim, ida, 3 h. e 38
m.; volta, 3h. e 37 m.; Paris-
Bruxelas, 1h. e 42 m.; Bru-
xelas-Paris 1h. el0m.; Pa-
ris-Bordeus, 2 h.e15 m.; Bor-
des-Nancy, 3 Ay Nancy-Orly,
lh.elI2m.
Ferreira dos Santos utilizou:
um avião «Caudron-Goeland»,
de uma vez nos fizemos eço.
bimotor «Ranauld» de 220 cv,

»@@@ 1 @@@
A Rea da Res |
“Companhia, | ds de ae Limitada,
| SEDE EM SERNACHE DO BOMJARDIM
Sertã a Lisboa : | Lisboa a Sertã (regresso ) | Entre Pedrógam Pequeno Sertã e vice-versa “Entre Sertã — Oleiros
Localidades Cheg, Parag, Part. Localidades Cheg. Parag. Part, Localidades “Cheg. Parag. Cheg. Localidades Cheg. Parag. Cheg. |
Sertã i E E — 7,45! Lisboa . – : . — 10,00 || Pedrógam Pequeno . .— — 6,90] Sertã = : + — > 800’
Sernache do Bomjardim 805 0,05 810 | Santarém. E É 1300 01 15 13,15 || Ramaihos. É a – 650 0,05 6,55] Maxcal . : “ – 18,15 0,05 18,20
Ferreira do se – e 905 0,05 910; Tórres Novas. : 14,35 0, 05 14,40 || Póvoa R. Cerdeira . – TÃO 0,05 7,151] Alto Cavalo . : – 19,00 0,05 19,05.
Tomar . ! 5 – 950 0,10 19,00 | Tomar . : 19 90 “0,10 15,40 || Sertã : E – 7,30 10,30 18,00 | Cesteiro . : 1915 005 19,20
aaa Novas . : ; o na E 55 | Ferreira do Zêzere E « 16,20 0, tO 16,30 || Póvoa R, Cerdeira . o e o Oleiros . É É – 19,30 -—
antarém., S é : 3 O 12,35 | Sernache do nesparoim SIGO 0, ao 17,20 |! Ramalhos. 5 18,4 ,05 18, ; É
ambos o CO Do mo a – 1740 À || Pedrógão Pequeno , Oo «às 2.º e 6. feras :
a Oleiros — — — 6,00
Não se efectua aos Domngos Cesteiro. . . . Gl 00 61
Alto Cavalo . : – 625 005 65%
CAMIONETES ENCARNADAS — 4 «Companhia Viação de
toma a responsabilidade de todos os seus serviços.
Sernache, Ld.»
12
Não se efectua aos Domngosl] Maxeal .
Sertã
og cs
ás 3, “aSábados
ANUNCIO
2.* Publicação
No dia 10 do proximo mês
de Outubro, pelas 12 horas,
à porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se ha-de pro-
ceder à arrematação dos
bens abaixo descritos, pem
nhorados nos autos de exe-
cução por custas e sêlos, em
que é exequente o Ministe-
rio Publico e executado Luis |
dos Santos, casado, proprie-
tario, do logar do Vilar Chão,
freguesia de Vila de Rei, dese
ta comarca, a saber: |.
1.º—Uma terra de cultu-
ra, no sitio do Olbeiro, limi.
te do Vilar Chão. Vai pela
segunda vês à praça no va-
lor de cento e vinte e cinco
escudos, 1252500.
2.º-—Uma courela de mato
e pinheiros, no sitio do Vir-
ginho, limite do Vilar Chão.
Vai pela segunda vês à pra-
ça no valor de dusentcs e
vinte e cinco escudos, 2254.
3.º—Uma terra com trese
oliveiras, mato e p:nheiros, |
no sitio dos Carvalhinhos, li-
mite do Vilar Chão. Vai pe
la segunda vês à praça no
valor de tresentos e quinze
escudos, 315900,
4º–Uma terra de cultu-
ra, no sitio do Olheiro, limi-
te do Vilar Chão. Vai pela
segunda vês à praça no va-
lor de cento e vinte e cinco
escudos, 125700,
b.º— Uma courela de mato
e pinheiros, no sitio do O-
lheiro, limite do Vilar Chão.
Vai pela segunda vês à pra- |
ça no valor de cincoenta es-
cudos, 50900
– – São por este meio citados
quaisquer credores incertos
para assistirem à arremata-
ção,
“Sertã, 26 de Julho de 1937
Verifiquei, O Juiz de Di-
reito,— Lopes de Castro
O Chefe da 2.º Secção—
Angelo Soares Bastos
FBAVIO DOS REIS MOURB
‘ Advogado — SERTÃ
Lareira de Gumionetas
PARA wr—
Transporte colectivo de mercadorias
a ENTRE
Serfãe Tomat
às 2.º, 4.º e 6.º feiras:
Saída da Sertã às 8h.; chegada a
Tomar às 14,30 h.; ; saída de Tomar
às 14 h.; chegada á Sertã às 16,30
Entrega e recepção de merca-
dorias nos domicílios.
Com destino a qualquer
nonto do país aluga Ga-
mionetas para trans»
porte de carga e mer-
cadoriass
As carreiras são sob-a direcção
do concessionário
João Lopes
Garage: Largo Ferreira Ribeiro
45 SERTÁ
JusÊ BT JUNIOR
Avenida Joaquim Nabuco, 2193
34. MANAOS-AMAZONAS-=BRASIL
Com longa pratica e resi-
dência nesta cidade há ma
| is de cincoenta annos, ocu
pa se com toda a atenção
de procurações para admi-
nistração de bens e outros
assuntos — cumprindo com
toda a regularidade, as cr-
dens de seus constituintes
Comissão Modica
Provem as deliciosas gar
Nas de conserta,
“LA ROSE”
Pabricinia
Feu Hermanos
PORTIMÃO-—(Algarve)
Agentes depositários :
Vilarinho & Ricardo, L.ia
R. da Prata, 230—-LISBOA
ANUNCIO
(1º Publicação)
No dia dez do proximo
mez de Outubro do ano de
mil novecentos trinta e sete,
pelas doze horas, à porta do
Tribunal Judicial desta co-
marca se ha-de proceder à
arrematação em hasta publi-
da, do predio abaixo men:
cionado, penhorado dos au:
tos de execução fiscal admi-
nistrativa, em que é exe
quente a Fazenda Nacional
e executado João Dias, dos
Conqueiros, freguesia de So-
breira Formosa, a saber:
Uma morada de casas de
habitação, e um forno de co-
ser pão junto á mesma, no
logar dos Conqueiros, fre-
guesia de Sobreira Formosa,
que confronta do nascente,
poente e sul com a rua, e
norte com Manual Freixovei-
ro descrita sob o numero
duzentos e quinze da matriz
de Sobreira Formosa e ins-
crita na Conservatória do
Registo Predial destacomar-
ca sub o numero vinte e seis
mil oitocentos e quarenta e
sete; vai à praça pela pri-
meira vez pelo valor de dois
mil quatrocentos e quarenta
escudos, 2.440000.
São por este meio citados
quaisquer credores incertos
para assistirem à arremata
ção.
Sertã, trinta e um de Ju
lho de mil novecentos trinta
o sete.
Verifiquei —O Juiz de Di
reito,— Lopes de Castro
O Chefo da 2º Secção, —
Angelo Soares Bastos
RUY PUGA
DOENÇAS DO OLHOS
Especializado nos hospitais de Lisboa,
Paris e Madrid E
CONSULTAS EM TOMAR
ás 2.as e 5.as (das ll às 17)13,28 e 6.28
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DE VASCONCELOS)
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trangeiro. :
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procuram apoderar-se da fama
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E Novidades para brindes. em
José Ventura
R. CANDIDO DOS REIS SERTÃ
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‘ de calçado. Exportador de calça-
do para as Colônias e das prin-
cipais Cidades do Continente
SERTÃ E
ANUNGIO
(1.º Publicaçã: )
No dia 10 do proximo mês
de Outubro, pelas 12 horas, à
porta do Tribunal desta comar-.
ca, se ha de proceder á arrema –
tação do predio abaixo descrito,
penhorado nos autos de execu-
ção por cusias e selos, em que é
exequente o Ministério Publico |
2 excutados João Diogo Ju:
nior e mulher Prazeres Ribeiro,
proprietários, moradores no lo «
gar do Pucariço, freguesia de
Sobreira Formosa, desta comar
ca, a saber:
Uma casa com andar e lojas, –
no logar do Pucariço Descrita.
na Conservatória sob o numero
vinte e seis mil oitocentos e trin-
ta e trez. Vai pela primeira vez .
á praça no valor de mil e qui:
nhentos escudos, 1 500300
São por este meio citados |.
quaisquer credores incertos pa. =.
ra assistirem á arrematação.
reito,—Lones do Castro
O Chete da 2º Secção, —
Angelo Soares Bastos
Dr, Abel Coreelea
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710 0,052 Z1S54 –
Sertã, 28 de Julho de 1987
Verifiquei: —O Juiz de a@@@ 1 @@@
&
Sade
RE A at
“e
Na Avenida Almirante
A Comarca da Sertã | 3
mess pes murro Ee
Reis, 62+1– Telefone 503
Os finissimos AZEITES
me da região de
SERTÁ t SERNAGHE d BOMJARDIM
são vendidos no máximo da purcza,
por serem selecionados escrupu-.
losamente aa produção própria.
As boas donas de casa devem experimentar. — To-
das as pessoas que se in-
teressam pela sua saúde devem procurar esta casa.
Isibanio Vaz Sera
Desastres .
No dia 6, quando o sr. Rufi-
no Nunes, desta vila, se encon-
trava numa sua propriedade pró-
xima da Ribeira Pequena, caiu
com tanta infelicidade, que fra-
cturou duas costelas.
Recolheu ao leito, não sendo,
contudo, grave o seu estado.
Desejamos o seu pronto res-
tabelecimento.
—No passado dia 14, seguia
de automóvel de Cascais para
Oeiras o nosso presado ass nan-
te sr. Joaquim Pestana dos San-
tos, conduzido por sua filha, Ma-
demoiselle Zélia Noémia Fer-
nandes, ambos moradores em Lis-
boa, quando, ao chegar áquela
ultima vila, o veículo chocou vio-
lentamente com o arco ali exis-
tente; o automóvel teve grandes
avarias e ambos os tripulantes
ficaram feridos. O sr Pestana
dos Santos ficou com um braço
fracturado e escoriações no ros-
to, tendo ingressado num quarto
do hospital, e sua filha foi ali
pensada.
Desejamos, sinceramente, o res-
tabelecimento de ambos.
pda |
EXCURSÃO
Passou na Sertã, no dia 16,
uma excursão do Grupo da Gin-
ginha Rubi, de Lisboa, compos-
ta de 28 pessoas, da qual faziam
parte os nossos patrícios e ami.
gos srs. Amadeu Valente e Ja
cinto A. da Cunha Valente, que
tivemos o prazer de abraçar,
A” hora tardia a que chegaram
não puderam contemplar as bele-
zas da nossa terra. Disseram-nos
que ficaram muito bem impres-
sionados e satisfeitos com o jan-
tar que lhes foi servido na Pene
são Branco.
é de GD pa
Ensino Primário.
Livro único
“Em execução do decreto n.º
27.881, foi aberto, perante a Di-
recção Geral do Ensino Primá- |
rio, concurso público, restrito a
autores portuguêses do gôzo dos
direitos civis, para a aquisição
da propriedade literária dos tex-
tos destinados à elaboração do
livro único de cada uma das três
classes do ensino primário ele-
mentar. . e
O ore
FESTAS DOS BOMBEIROS
Anuncio
(1,* Publicação)
No dia dez do proximo
jmez de Outubro do ano de
mil novecentos trint« o sete
pelas d: ze horas, à porta do
Tribunal Judicial desta co
marca, “9º ha-de proceder á
arrenateção em hasta pu
blica dos predios abaix.
mencionados, penhorados
nos nutos de execução por
custas e selos, em que éexe
quente o Ministério Publicou
e exocutadc.s João da Silva
e mulher Maria Antoni’
Viana, agricultore, movido
dores em Vila ds Re, a sa
ber:
bitação, em Vila de Rai,
“confronta pelo norte e poen
te com a viuva de J: sé Ro
drigues Matos Silva, naa-
cente com J aquim Martins
Rolo, sul com a rua publica
Vai pela primeira vez à pra
| ça pelo valor de quinhentos
‘e cincoenta escudos 550400
Segundc; uma terra de
cultura com duezs cliveiras,
no sitio da Fonte Fria, limi-
tes do Lavadouro, confron
ta pelo norta com a viuva
de Manoel Aparício, sul e
poento com Joaquim Pracã
na, nascente cm Inácia Ro
sa. Vai pela primeira vez à
praça pelo valor de quatro-
centos e cinccenta escudos,
450800.
São por este meio citados
quaisquer credores incertos
para assistirem à arremata
ção,
Sertã, trinta e um de Ju-
lho de mil novecentos trinta
e-sete, a
Verifiquei —O Juiz de Di.
reitc—Lop’s de Castro
O Chefa da 2º Secção, —
Angelo Soares Bastos
Primeiro; uma casa de ha |
Colegio “Vaz Serra
CURSO GERAL DOS LICEUS
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DOS POS
TOS ESCOLARES ::. -:
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DE AD-
MISSÃO AO LICEU :: =:
SEE O BAMDARIA
VOLUNTÁRIOS DA SERTÃ
Cofitinuam os preparativos pa-
ra os festas em benefício da pres-
timosa “corporação dos Bombei- |
tos Voluntários da Sertã, que
deverão ser levados a efeito nos
domingos, dias 19 e 26 de Se-
tembro e 3 de Outubro,
o eree
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de
“ Castelo Branco
io
hos deirios da Beira Baixa
A Casa das Beiras pensou,
desde a primeira hora, em pro-
mover a entrega das insígnias
da Ordem de Cristo com que
| foi agreciado o Sr. Dr. Jaime Lo- |
pes Dias.
Antes, porém, de exteriorisar
os. seus propositos, viu para tal
fim aberta uma subscrição em
«A Comarca da Sertã e se-
guidamente em
e «tangos», que alguns pares
dançaram com ritmo e elegância.
Iniciam-se as danças de roda en-
tre as meninas, ouvindo-se al
gumas canções pouco nossas
conhecidas, entre as quais «O
“Júlia, ó Júlia, ó Júlia! Que é, que
é, que é…», que tiveram bas-
tante animação.
Alguns amadores fotográficos
aprestam as máquinas, tirando
grupos isolados ou de cc njunto:
uma singela e expressiva recor-
dação. A’s 19 horas inicia-se o
jantar, a que assistiram nada me-
nos de 200 pessoas, entre adul-
tos, crianças, senhoras e cava-
lheiros; a ementa agradou ple-
namente; havia cabritos que pa-
reciam bezerros! As empadas é
que não chegaram para todos,
porque ao almoço muitas tinham
desaparecido da circulação… A
comida era abundante e variada;
sobre a toalha alvejante surgiu
uma quantidade enorme de fruta
da mais diversa e doces confec-
cionados primorosamente, que
fizeram lamber os beiços a mui-
tos gulosos. Houve «garfos» que
atacaram os pratos com denodo,
ante o receio de perderem epi-
tada».
Terminado o jantar, começou
o levantamento do bivaque; e de-
pois de novas fotografias, come-
çou a debandada, Pinhal abaixo,
por entre nuvens de poeira, em
direcção ao Grémio, onde hou-
ve um animadíssimo baile até às
2,30 horas, tendo sido servido
um chá à 1 hora.
sado, marcou como uma bela
festa de confraternização serta-
ginense, que é necessário repetir
muitas e muitas vezes.
De fora viam-se algumas se-
nhores e cavalheiros de Sobrei-
ra, Sernache e Pedrógão,
A Comarça da SemÃ
ATRAVÉS DA COMARCA —
VILA DE REI, 4— Prosseguem com toda a activi-
dade os trabalhos para a captação de águas para esta
vila na serra da Milriça.
E” tal o entusiasmo, que são bastas as romagens de
pessoas ali para verem e provarem o tão apetecido e pre-
cioso líquido que se encontrou já em quantidade apreciá-
vel, estando todos esperançados num caudal abundante.
—Reina aqui com intensidade uma epizootia no gado
suino, havendo grande mortandade. ;
—Em gôso de licença retiraram daqui os srs. José
Feijão Júnior, dig.mo tesoureiro da Fazenda Pública, sua
espôsa e filhinha, e Antonio Verças Nunes, dig.mo chefe da
Secretaria de Finanças.
—Fizeram exame de instrução primária, obtendo dis-
tinção, os meninos Mária José e tarlos Alberto M. Bera
nardo, Alvaro dos Santos Alves, e Antonio Lucas Martins;
estes fizeram exame de admissão ao Liceu, assim como o
menino João Neves.
À seus pais, os nossos sinceros parabens,
—Deu-nos o prazer da sua visita, o nosso amigo
Rafael Campino.
dh
4 “W
OLEIROS, 2 — Chamamos a atenção de quem de di-
reito para a forma como está sendo feito o transporte da
condução de malas entre esta vila e a Sertã.
ras, têm que estacionar na Sertã até às 14, hora a que dali
parte a camioneta que faz a carreira entre aquela vila e
Castelo Branco Por sua vez as malas destinadas a Oleiros
chegam à Sertã às 11 horas, e só são recebidas em Olei-
ros às 19, sendo a distribuição feita muito tarde, pelo me-
nos na estação invernosa. O motivo de tal atrazo é o se
guinte: as malas destinadas a Oleiros são conduzidas da
Sertã aqui pela camioneta que faz carreira entre esta vila
e Tomar, e que chega à Sertã às 17 horas, tendo, portanto
as malas destinadas a Oleiros, que dormir na Sertã um
sono de 5 horas!
Há, porém, quem se ofereça a fazer a carreira Cas-
telo Branco-Oleiros por 15 º/, a menos sobre o preço
actual e com um horário muito mais vantajoso, pois pode
sendo no mesmo dia distribuida por quási todo o concelho,
Por que não se há-de por em execução tal melhoram
mento, visto êle representar para o Estado uma economia
de 15 cjo ? |
| > S
ORVALHO, 9 — Como estava anunciado, realizou-se
ontem, nesta localidade, o primeiro mercado mensal, o
qual teve uma concorrência muito superior ás espectativas
mais optimistas. Havia muitíssima gente, tanto das fregue-
sias limitrofes como de outras bastante distantes, Acorre-
ram muitos comerciantes, fazendo alouns largo negócio, o
que certamente fará com que voltem nos mercados futuros.
Os vendedores da fazenda de algodão, de calçado,
de chapeus, de cabedais, etc, não tinham um momento
de repouso,
As malas do correio que saem de Oleiros às 6,30 ho- |
ser aqui recebida a correspondência pelas 12 ou 13 horas, ‘
(Noticiario dos nossos Correspondentes)
Os negociantes de sardinha. posto que a época não
seja muito própria para tal negócio, tambem fizeram mui-
tas vendas.
Os negociantes de melancias acabaram com elas logo
pouco depois de ter começado o mercado, posto que hou
vesse bastante abundancia.
Os negociantes de gado suino, para criar, tambem
venderam quási tudo.
No que não houve transações foi no gado bovino,
posto que houvesse muitissimo, quási todo gordo, bem
tratado e de óptima qualidade. Pode dizer-se que o melhor
gado de todas as freguesias visinhas veio ao mercado.
garantem-nos que havia cerca de 100 juntas de bois gran-
des; o que faltou foram compradores, mas para outra vez
será. Os negociantes da terra tambem estão todos satis-
feitos com o resultado do mercado e esperam, para os
futuros mercados, estar ainda mais bem sortidos, pois não
contavam que aparecesse tanta freguesia. .
—No próximo dia 24 terá lugar nesta freguesia a fes=
ta de São Bartolomeu, orago da freguesia.
—No dia 25 terá lugar o aniversário das almas e no
dia 29 a festa de Nossa Senhora da Confiança, que costu-
ma ser sempre muito concorrida, O que chama sempre
maior concorrência é a lindissima procissão, que nesse dia
percorre as principais ruas da terra.
v 4
PEDROGÃO PEQUENO, 10 — Estiveram em Coim-
bra os Senhores Carlos Ferreira David e P,e Sebastião
Martins Alves.
—Saiu para a Figueira da Foz o Prof. Joaquim Nunes
Rodrigues, com sua Esposa e filho,
— Regressou a esta vila o Sr. João da Cruz David e
Silva, com sua filha.e neta.
—Foi transferido para Nisa, onde vai exercer as iun-
ções de pároco e arciprestre, o revendo Sebastião Mar-
tins Alves que nesta região gosava de inumeras simpatias
pelo seu elevado sentimento religioso, nomeadamento nes-
ta freguesia e do Carvalhal donde era pároco,
E” com certa saudade que o vemos afastar.
A-pesar-de só ter estado aqui dois anos deixa o seu
nome ligado a esta terra que êle tanto estremece, com a
conclusão do douramento do altar da Capela de Nossa Se-
nhora da Confiança e na Restauração do Pelourinho de
Pedrógão Pequeno, e embelezamento do Largo de 8.
Sebastião.
Festas de Nossa Senhora da Con-
fiança em Pedrógão Pequeno
Realizam-se no dia 7 e 8 de Setembro as tradicionais
festas em honra de Nossa Senhora da Confiança, na mais
alta montanha do Cabril, sítio pitoresco e lindo que do-
mina o rio Zêzere e paisagens de uma beleza inescedivel.
Como nos demais anos haverá missa solene, sermão,
procissão, arraial, togo de artifício, concertos musicais,
bailes e descantes populares e iluminações.
Nêstes mesmos dias realiza-se a feira anual que cos-
tuma ser muito concorrida,
bimpesa pública
Consta-nos que nos bastidores
da Câmara se ventilou a ideia de |
a população da vila, à semelhan-
ça do que se faz noutras terras,
xotes, colocando-os de madruga- |
da à porta de casa, de onde os!
varredores o retirariam, lançan- |
do-o nos carros. Dizem-nos que, :
por enquanto, êste serviço podia
PROGRAMA DAS SESTAS
a D. NUNALVARES PERRIRA
em SERNACHE DO BOMJARDIM
Arte gráfica
Uma nova oficina na Sertã
| Por todo o próximo mês de
Setembro deve ser montada na
passar a despejar o lixo em cai- | Promovidas pelo Grémio | Sertã uma nova oficina de tipo-
Recreativo Nun’Alvares, | grafia, dotada com as máquinas
nos dias 21 e 22 de Agos-| necessárias pra a impressão
to de 1937. ç do
| não só dos vulgares trabalhos co-
merciais, mas também de jornais
Dia 21 — A*s 12 horas — Co- | de grande formato. Terá, também,
ser feito às 2.º, 4.2 e 6.ºº feiras meço das festas com música e | uma secção de encadernaçã.
nas ruas de Serpa Pinto, de Can-, foguetes. A’s 18 horas Grande
dido dos Reis e nas que dão a- | des.fio de «Tennis». A’s 20 ho-| Chafariz, ponto central e de mo-
cesso ao Adro-Sertório e Ou- | ras — Abertura da «Kermesse>, | vimento.
rém-—ou sejam as de maior mo- barraca de chá, Tômbola etc.
vimento, estendendo-o depois a 4’s 23 horas — Será queimado | que é mais um estabelecimento
p q
Será instalada no Largo do
Não resta a memor dúvida de
nen
todas as outras artérias.
Achamos bem, porque êste sis-
tema de limpesa era mais fácil
para os varredores, e muitos mo-
radores deixariam de deitar O
lixo para a rua, o que fazem sem
respeito algum pelas posturas e
contra as mais elementares regras
de higiene.
Nêste sentido, a Câmara pu-
blicaria editais e passava a exer-
a algum tempo poderia adquirir
uma carroça própria para aquele
fim que, conduzida por umamuar,
percorreria todas as artérias da
ivila, que seriam divididas em
zonas convenientes, estabelecen-
do-se que a recolha do lixo se-
ria feita em dias a designar.
A
VIDA MILITAR
Para a revista de cadernetas,
estiveram na Sertã, em 8 do cor-
rente os srs. capitão Joaquim
Cordeiro Júnior e sargentos Adol-
fo Farinha e João Monteiro Sou –
res, do Batalhão de Caçadores
2; de Tomar.
NORBERTO, PEREIRA CARD
E aquele dia, optimamente pas-.
SOLICITADOR ENCARTADO
sancascoLOzasanas
TELEFONE 26607
7 LISBOA
cer rigorosa fiscalização; daqui:
“um lindo fogo de artifício con-
: fecçionado por um hábil piroté-
cnico do Paiz.
| Dia 22— A’s 8 horas— Al-
vorada com música e foguetes.
A’s 10 horas — Reabertura das
Barracas. A’s 12 horas — Missa
solene e Sermão. A’s 16 horas —
i Procissão de S. Nuno. À’s 18:
horas — Grande desafio de Foot-
industrial a honrar esta terra,
merecendo, por isso, a melhor
protecção dos sertaginenses, que
para a sua manutenção e desen-
volvimento, deverão contribuir
no máximo das suas possibili-
dades.
gota) pag
António Teixeira
Ball entre dois teams afamados.
“pela Filarmónica de larga no-
meada de Sobreira Formosa.
eta) qe
Bibliografia agricola e itprensa
Pela Repartição de Estudos,
Informações e Propaganda, do
Ministério da Agricultura, foram-
nos enviados interessantes exem-
plares das publicações intitula-
das: «Fomento Pecuário», «Os
‘ lenteiros do arredores de Viseus»,
«Subsídios para o estudo quími-
co-biológico do mel nacional» e
«Cultura das Pereiras», editadas
pela Direcção Geral dos Servi-
iços Agrícolas;
! Recebemos o «Boletim da
Casa das Beiras», referente ao
: mês de Junho;
— Deu nos o prazer da sua vi-
sita «O Concelho de Mafra», se-
manário regionalista, da distin-
Rua de Santa Justa, 95=2,º ta direcção do sr. Julio do Ama-
ral, com o qual gostosamente va- .
mos permutar. :
Os nossos agradecimentos.
As festas serão abrilhantadas –
Vindo de Alvaiázere, fixou re-
sidência na Sertã o nosso amigo
isr. António Teixeira, que assu-
miu logo a regência da Filarmó-
nica União Sertaginense.
A sua competência profissio-
!nal é de sobejo conhecida no
| nosso meio, onde esteve longo
! tempo à testa daquele núcleo mu-
‘sical, Estamos certos de que a
‘nossa filarmónica entrará agora
: num periodo de acentuado pro-
‘ gresso, e é muito possivel que
“qualquer outro agrupamento mu-
‘sical se organize em breves me-
ses, porque ha elementos que
| merecem ser aproveitados.
i Fazendo votos para que se
| conserve na Sertã longos anos,
| apresentamos ao sr. Antonio Tei-
“Xeira os nossos cumprimentos
– de boas vindas.
j
“Albano Lourenço da Silva
ADVOGADO
SERTÃ
E, O, O, SE, 8 a,
do Vo Sd 8% PP PY,
Ca Ca RH o Pa?)
AGENDA
nnasos
a? a
da Sertã: para o Brasil, o sr.
dr. Custódio Lopes de Castro,
Meritíssino Juiz de Direito,
desta comarca; para Lisboa,
Delegado do Procurador da
República; e para Escalos. de
Cima (Castelo Branco), o sr.
dr. João do Carmo C. Botelho,
(chefe da Secretaria Judicial;
—Encontra-se na Metrópole,
e esteve há pouco na Sertã de
visita a seu cunhado, sr. Jose
Tavares Mouta, o nosso pre-
sado amigo e antigo contem»
porâneo no Instituto de Mis-
sões Coloniais, de Sernache,
sr. José Martins da Silva, co-
merciante no Rio de Janeiro,
a quem apresentamos boas-
vindas. Cumprimentou-nos na
nossa Redacção, gentileza que
muito agradecemos. re
—Passon na Sertã com des-
tino a Nisa, onde ficará como
Pº Sebastião Martins Alves,
que parogutou as freguesias
de Pedrógão Pequeno e Car=
valhal com a maior dedicação.
— Vindas de Lisboa, e de
ro, passaram na Sertã as sr.º*
D. Maria Carolina e D. Maria
e Sobrinha Maria José.
dr. Rogério Marinha Lucas.
de visita a sua família, o gr.
dr. Antonio Nunes e Silva,
advogado em Lisboa.
Silva
Oriental, no dia 14, o nosso
assinante sr. Alberto Martins,
agricultor em Chilomo. |
seu bom sucesso a esposa do
tram-se bem, felizmente.
rr
Passagem de Classe
Transitou para o 5.º ano dô
2)
Maria José Lima Alves, gentil
filha do nosso amigo sr. José
Alves
Os nossos parabens.
O
tesem Africa e Estrangeiro.
que até hoje ainda não liquida-
ram as Suas assinaturas, vimos
avisa-los de que suspenderemos
a remessa do jornal a partir dos
fins de Outubro próximo a todos
os que, até então, directamente
ou por intermédio dos nossos
cobradores, não façam o compe-
tente pagamento; e ainda que os
pagamentos sejam feitos em da-
ta posterior, não nos obrigamos
a enviar os jornais suspensos,
Muitas dessas pessoas desconhe-
cem a soma de sacrifícios que
pequeno jornal e os encargos quê
advêm da expedição, que até a-
gora tem sido feita com a mai r
regularidade. E
ou que nada pagaram, enviámos
circulares no sentido de tratarem
da regularização das suas assi-
naturas, esperando que tomem o
| pedido na merecida consideração.
*
à =
0% 48% 488, PO so
Cas eai ai Pag a.
Em gõzo de férias satram
o sr. dr. Rúbem de Carvalho, .
arcipreste, o nosso amigo Rev:
regresso à sua casa de Alva- –
Eugénia de Mendonça David
—pPartin para Lisboa osr.’
—Encontram-se nesta vila,
— De visita a suas famílias,
encontram se: no Mosteiro da.
S.º dos Remédios, o sr. Ma.
noel Nunes Calado, e nesta ‘ |
vila o sr. Antonio Nunes da
—Embarcou paraa Africa ‘
—lNo dia 27 de Julho teveo
sr. José À. Alerandre Júnior,
de Lisboa. Mâi e filha encons.
liceu, em Lisboa, Mademoiselle .
e
hos Br.” Assinantes residen-
representa a publicação de tim
À todos os que estão em atraso,
— HO shi
Eduardo Barata
SEestElq EESEF
EES RS jassoes
SSrESsSiEizagas
Te ER|RjSess:
5 es ie T SSsSES
SER ESqalliegoeoss
28º] o Aigsce”rs
EeSsSc.iAisosos.
a qa o 1 € :
RUA SERPA PINTO
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