A Comarca da Sertã nº481 30-03-1946
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—— F UNDADORES
— Dr José Carlos!Khrharédt . |
Dr. Angelo Henriques Vidigoa!
— António Barata e Silva — /
Dr. José Barata Corrê e &Siiva
Eduardo Barata da Silv. Corrês |
Hotas
Nos bravos maripheiros do
Almirante Syfret Portugal
saúda a Inglaterra ainda
vibrante da luta heróica em
– defesa da liberdade dos po
vos.
‘de Gibraltar, uma esquadra
mglesa, na qual figura uma das
unidades mais poderosas e mais
modernas da Home Fleet. Esta
— anos de guerra em que o poderio
‘=«br1tamco teve de desempenhar as
mais duras tarefas, não lhe so-
independência gravemente amea-
cadas, e de um prestígio naczo-
nal que a todo o custo era im-
prescindível preservar dos ata-
— ques furiosos que de toda a parte
— contra e.’es eram dirigidos,
FS c SR Ac o AA S
— . Num mundo desavindo recon-
— forta presenciar estas manifesta-
— cões de solidartedade, cujos efet-
— tos não podem ser senão dos mais
— profícuos, como não podem det-
xar de concorrer para acabar
com éste estado enférmo, legado
— pela guerra à Humanidade in-
teira, Enquanto uns se obstinam
. em fazer da perturbacão um .es-
tado patológico geral, mercê do
qual tudo é possível menos o me-
Lthor, ainda há quem sacrifique
.a uma política de concérdia os
seus pensamentos e o seu coração.
WNão fet por acaso que a aliança
anglo-lusa saiu da guerra mais
: : sólida e mais enobrecida. Foi,
o sobretudo, por ter havido um ho-
a — mem, deste lado da trincheiva,
que seuube ser superior aos acon-
tecimentos, não se nquecendo
— nunca das suas resp mab. id –
des nem dos deveies que 1mpen-
— diam sóbre o seu país,
: Esse homem foio “r. D.Oi»-
“veira Salazar. ÀA’ sua previdên-
cia e à sua política de observa-
.ção atenta e de colaboração dis-
“creta e oportuna se deve a tmu-
nidade de que Porunu;al frinu,
enquanto a guerra lhe r.ug1a a
— porta, E da le. ldade dessa polf-
tica vêm aparecendo os mais elo-
— quentes e concludentes testemu-
— —nhos, O Sr. Winston Churchill
depós :em Fultun com uma niti-
dez esmagadora. E a vinda-a
isboa dos navios de guerra bri-
CHEGA ho_;e a Lisboa, vinda
— vísita amiga reata uma iradição
— *mterromnga durante aqueles –
brando tempo para o desempe- |
: senslbmáade,
‘,,nho de mzssoesv«Que nao fossem :
o Mundo; da sua hegemoma e
À coisas de que o Prof TLucas sabe
“muito. E até não exagera quem
disser que sabe tudo. Depois —
abissus abissum invocatl — o Prof.
é um rlco exemplar dessa espécie de bípedes
mui justamente tida por <«lunática>» e que,
como o cardo e a urtiga, germina em qual-
qªuer latitude. Desta sorte, tirando as tais
—coisas, nada lhe lnteressa do que soa no pla-
-vai por casa, para não dizer na consciência.
E’ que o Prof; Lucas só tem olhos, ouvidos,
iciencla comezinha, dita vulgar de lineu, à
“ mercê de qualquer professor de segunda,
mas da genuína da puríssima nata do espí-
rito — quási inexprimível através da lingua-
gem, e que medra, sobretudo, no clima favo-
rável das Academias. Numa palavra — aliás
meia dúzia — o Prof. é um sábio, ou, mais
portuguêsmente—um barra.
Quando se pensa ou fala, em abstracto,
de um sábio — mais portuguêsmente, de um
barra — logo o figuramos velhote, alcachi-
nado, mais caspa que pêlos nos furtados,
— barbicha de bode mal amanhada, óculos de
arame na ponta do nariz, fato sebento e bo-
tas cambadas, de elástico-——ou seja uma es-
pécie de mendigo com pancada na bola.
Não assim, em concreto, o Prof. Lucas.
Novo ainda — se os sábios desta ordem são
pxnta, a trunfa ainda basta quási lhe chega
às sobrancelhas, nem barba lendeosa nos
— queixos nem raça de lentes sôbre o cavalete,
muda de camisa pelo menos aos domlngos
e toma por ano quatro banhos gerais. Quem
o conheça mal, em suma, pode julgá-lo um
—neta, nem o bom nem o mau, nem o neutro, –
que ainda É o mais. Iguora, até, o que lhe
para os altos problemas da.
: Nao de toda a clencia, Iagarto, la-,
redutíveis a idades certas — tem óptima
homem como qualquar outro, seja que às
primeiras, visto de relance e por fora, nin-
guém suspeitará tratar-se de um sábio, mais
portuguêsmente de um barra.
No entanto..
No entanto, visto com pausa e por den-.
tro, sal-nos um sujeito a saber da prê-histó-
ria como qualquer um do que lhe vai por
casa.
Deixou-se casar no começo da moléstia,
mais precisamente, quando lhe floriu no en-
céfalo o primeiro tortulho. Desde então nas-
ceram-lhe filhos em casa, num ritmo febril | *
— não que êle o saiba de ciência própria,
_,,iulggr—f—ar confidências da mullies,
Pelo que lhe toca, tem a vaga ideia de havê-
-los entrevisto a espaços, cosidos com as som-
bras, ora choroes, ora berrantes, mas sempre
intempestivos e nada simpáticos. Ah! Se
fôssem ao menos da era terciária !. ..
Mesmo à ilharga do Prof. Lucas mora
o Prudêncio. Há coisas de que o marchante
Prudêncio sabe pouco. Pode até dizer-se que
não sabe nada. Demais—as virtudes são como
as cerejas — Prudêncio é cem por cento
objectivo e terra-a-terra, É então, um mete-
diço de polpa. Nada lhe escapa do que ocorre
e não ocorre pelo mundo, mormente no âm-
Ltito da vida dos outros. Lá de transcendên-
clas não cura nem <«tosca». Só tem olhos,
ouvidos, sensibilidade para o trivial, mas
nesse trívial é como o Professor — um barra !
Imaginem uma espécie de «Notícias» falante, :
capaz de escarfunchar novidades no âmago
de um jazigo de família. Se o mundo ftivesse
arredores, e fizesse, de os ter, o máximo se-
grêdo, Prudêncio havia de sabê-lo ainda que
o mundo os defendesse com nevoeiros artifi-
ciais. L,á isso, olho mais ladrão, só nas Cal-.
(Continua na 4.º página)
MD la ol Gl f leelo Cofo Al o on en não ee aaa o en onão * ee o eec o eGeolhoJoeGeno Gorge n eleaBonlãe S la o E olio el o ol o ee eldaalõacão
CARDIGOS — Vista Geral
avarmmimha,dêp s e
“dias de ãe[a sol a ãenuncíarc:&”ª aa
: ; Composte € ‘m—l
: o | DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO pressonas –
S Eduarão Barata da Silva Correia gf;’fb:rf’;ª;’
— ; — REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO — m maa
mw|I|RUA SERPA PINTO – SERTÃ D o
<| | PuscicA-SE AOS SÁBADOS Teloefonoi6
/ ANOX || Hebiomadário regionalista, independente, defensor dos interásses da comarga da Sertã : concelhos de Sertá, Oleiros, || — nmÃnçÇo
“ N. 481 == Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação) A 1946
mm——mmm—mvmmmm—m—mmm_—
BLIOGRAFIA
Do nove livro de Virgílio Godinho, «Não há nada mais simples> (centes)
transcreve-se parte do capítulo «Maneiras de ver»
.a lápis
tânicos confirma a excelência
duma orientação que não deixou
na sua esteira lacunas. capazes
de lhe diminuírem o valor. &
povo de Lisboa e a Nação inteira
acolherão com e mais ardente
úúbilo & viísita dos vases de
guerra ingleses, portadores de
uma mensagem de paz que enche-
rá de alegria todos os corações
.patriotas,
R a AA en ec aa A
(De «Séculor de 2a do corrente)
TA sexta feira, 22,
“novamente gàchav
a aproxzmaçao da Prxmann e
como despedida do Inverno, que,
afinal, nos queria dizer, na suá
expressiva linguagem, que ta
bém tem as suas. garrídices, que
não é tão mau como e pintam.»,..
A temperaltura amenizou mui-
to, cessando os frios que ainda
caracterizam a fase final do Ia-
verno. Há árvores em flor come
as ameixieiras, que surgiram
engrinaldadas de um branco pu-
ríssimo, como lindas € ten!adoru
noivas ! Já se ouvem os pintas-
silgos e rouxinois em seuws-ma-
viosos cantares, sonoros, estrídu-
los, numa alegria doida, hine
supremo à Natureza! E daqui «
pouco não há nesga de terra
| arável por cultivar, que e esfér-
ço do homem não se pode quedar
ante a necessidade absoluta de
víver |
VOK
A visita da esquadra inglesa « –
Lisboa não foi de simples
cortezia, mas a demonsiração
palpável e eloquente de que &
amizo te luso-britânica encontra,
no rugir de cada procela /que
abala o Mundo, um novo ensejo
| para se robustecer e tornar mais
bela. E’ no infortúnio e não mas
horas boas que se conhecem ex
amigos leais. Portugal eFngla-
terra podem afirmar bem alto
que entre si reinou sempre aquela
sinceriádade que dá tanto aes pae-
vos como aos indiríduos a noção
exacta de que a vida só é digna
de ser vi 1da quando de parte.a
parte — sejam quais forem as con-
sequências — não há nenhuma
quebra de desfilecimente nessa
pura amizade.
Quand: do uúltimo confiito,
Portugal provou à Inglaterra
que a velhi aliança não-é fetta
de palavras inúteis, mas de acções
cavalheirescas.
(Contiava na 4.º púgino)
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eA DRS D alfer a 15 TASLS SSERASS É ms MTARE SSS ARAR AOO
E
62315 ”
Yefune
.54, Rua das Janelas Verdes, 52
A Comarca da Sertã
– Satledode Porfuguesa de Cnnteifarios
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lenha é castanha pilada. — — [ -. SD
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Baixo — Oleiros
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quem ali for e não visite o
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LIVROS É REVISTAS:
NORBERTO PEREIRA’
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Se’mpre’ que V.º Ex.º estejain-
teressado na confecção destes
trabalhos, no seu próprio inte-
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— Louças, MÉDICO
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Rua Barata Salgueiro, 1
R:éíâ : : — Residência:
Castanheira de Pêra
Franmsco da Silva Tavaes
R. BJeck, 4 — Dafundo — *
‘.,Companhia d
TELEFONE 4
Vlacao da. Serºache, L.da
SERNACHE DO BO M]ARDIM
AVISO n.º 102/45
: “Torna páúblico que, devldo a ter recebido alguns pneumá-
ticos, as carreiras abaixo d1scrímínadas passam a efectuar—se
nos seguintes dias.
: GARREIRAS
-—Sertã-Llshoa
Llsboa_Sertã
Alvaro—Sertã
Sertã—Alvaro
Sertã—Oleiros
Oleiros-—Sertã.
Sertâ—Tomar. –
:Tomar—Sertã —
Sertã—e, Branco
L. Branco— Sertã
Sertâã—Coimbra
Golmhra—Serta
O presente aviso anula os anteriormente aprovados.
DIAS
— Efectua-se dzarnamente, eXxceép t O ãos
Domingos.
— Efectua-se dnarxamente
— Efectuam-se ás segundas-feiras.
— Efectuam-se aos Domingos.
— Efectuam-se diàriamente.
— Efectuam-se diàriamente.
— Efectuam-se diáriamente, excepto aos
domingos.
— Efectuam-se 3 dias por semana (horário
antigo), mantendo-se as carreiras das 3.º
feiras e dias 23 de cada mês.
-serta-—PedrÓgao Pequeno-— Efectuam-se 3 dias por semana (horário
Pedrógão Pequeno—Sertã— antigo).
:Sertã- Proença – a – Nova— Efectuam-se 2 d1as por semana (horário
:Proença- a – Nova—Sertã— antigo).
Ferreira do Zêzere-To-
mar e vice-versa
‘NOTA— Cada passageiro
— Efectuam-se 3 dias por semana (l?“qrarlo
antigo).
pode fazer-se acompanhar de 20 quilos
de bagagem (portes gratuiítos).
– DESPACHOS — Só se efectuam até 10 quilos.
A GERÊNCIA
de ritmo moderno rà
M&&&&&Q&M“&Mઠâª&&&â%ªmª-s&&_&aªª ‘&&m__&â
TOUOUTUUSOUS W-WÉÉJ%WWWWWWWWWW W–“-Ú”
CLOCLCD0ODNSLONOLOO
N
La Unión
Agência Geral:
Rua Augusta, 118-3-º
LISBOA ,
: *
VIDA — FOGO — AGRICOLA
Agência: Povoinha-Oleiros
Daniel Mateus Muralha
Prensas para.
Lagar de Azeite
Vendem-se duas de trincos euma –
em bom estado, no
.de corren
‘Ufic’ina,de”cutelaria
| Fabricode ferramentas de corte
Mário Farinha *
Mougueira-SERTÃÁ
A VIBO.
Companhia de Viação
— de Sermnache, Ld’*º
Sede — Sernache do Bomjardim
TELEFONE 4
Avisa o Ex.”º Público de que
as marcações de lugares devem
“ser pedidas para a sêde, por es-
crito ou peélo telefone, :
Todo aquele que não fizer
como acima se determina—o que
não é dificil —não se lhe poderá
ass’egurar a passagem,
A grande influência de passa
geiros reclame se adopte êste
‘ sistema.
— — Sernache 8-8 945.
A GERENCIA
JOÃO NUNES LOPES
Carpinteiro e Marceneiro
Encarrega-se de todos os tra-
balhos de construção
e mobiliário
—Carnapete-Serta —
i[Je,àÍâ se uma d* | a
Eserituração-Comercial
Aceitam-se alunos Ensino
— “Prático :
lnforma-se nesta Redacção
osscocvos
LUS
(Fibrocimenco) :
CHAPAS — COLMEIAS
REVENDEDOR EM OLEIROS:
António Gonçalves d’Andrade
CONSONSNOCONDLAONDOOOCONOSNOO
AM&MWMW :
Blecteo enaradora a
DeE—
ELISEU QUARESMA DE ouvcli
Rua Gonçalo Caldelra
TUBOS
W’WÚWÚWWWÚÚ”.’…“. &
Romagem de Saudade
Grande Festa de Confra-
ternização dos antigos alunos *
e professores do Liceu de
Castelo Branco.
COMUNICADO
DA COMISSÃO
DE PROPAGANDA
Avisam-se todos os antigos
alunos e professores do Liceu de
Castelo Branco que pretendam
associar-se à Grande Romagem
de Confraternização a realizar
nesta cidade, por ocasião da inau-
guraçao do novo Liceu:
º — Que a data das Festas
está defmxtxvamente marcada para
os dias 2, 3 e 4 de Maio pró-
ximos .
2.º — Todos os confraternizan-
tes devem . preencher imediata-
mente os respectivos boletins de
inscrição, para que êstes dêem
entrada na Comissão Lentral, até .
ao dia 31 do corrente mês de
Março — atim de se organizar, a
tempo, o programa definitivo das
Festas ;
3.º— Pede-se a todas as pessoas
que possuam fotografias de anti-
gos orfeons, tunas ou grupos de
antigos estudantes, bem ccmo an-
tigos jornais académicos, dese-
nhos ou quaisquer trabalhos ou
documentos alusivos à vida aca-
démica dos tempos passados, o
favor de os enviarem para a Co-
missão de propaganda (Liceu de
Nun’Aivares), afim de figurarem
na exposição retrospectiva a rea-
lizar no Liceu velho.
4.º — Recebe inscrições nesta .
vila, o sr. de, António Nazaré
Fal«.ao, mermsblmo Juiz de Di-
reito da Comarca: — “
NOTA — Só oà – confraterni-
.mente reconhecida,
—Se V. Ex.º precisa compraf
Calçada Chapéus, Camzsas,’
(Gzzarda Chuvas, Sombrmlzas
=Meias e Peúgas
“Nãoc mpresem fazer primeiro
uma isitaáNOVYA CASA
: =DE— :
João An’unes Gaspar
1. de S., Bomingos, 183 s/loja
– (Por cima do gredeamento) —
LISBOA
Onde encontrará um bom sor-
tilo,aos melhores preços, ena
modahdade dé vendas a pronto :
e PRhSTALOE
Telefone > 3393
LITE
úerta UO & Eum
» ll«,
Imposto suplementar
EDITAL .
Lúcio Amaral Marques, Chef.
da Secção de Finanças do (Clon
celho da Sertã:
Faz saber que no mês de Ab
próximo futuro os contribuinte
sujeitos a Imposto Suplemen
devem apresentar na Secção d
Finanças do concelho ou bai
da sua residência declaração em
papel de formato legal com a
mdlcaçoes que constam do .
º do Decreto n.º 31.128, d
de Fevereiro de 1941, ou sejam
1 — Nome e re51denc1a—
2— Fdhos menores à data d
declaração;
— 3— Lugares que desempenha—
ram;
viços foram prestados, sua sed
situação ; :
5 — Vencxmentos recebldos ;
devidamente descriminados por
lugar ou função.
Esta declaiação devera se
acompanhada das certidões de
nascimento dos fllhOS menores
autenticada com o número do bi-
lhete de identidade ou com a
sinatura do declarante, dev1da-
São isentas dêste imposto as
remunerações globais mferxore
60.00000 anuais.
Secção de Finanças do Co
celho da Sertã, 15 de Março
1946.
: O Chefe da Secção, :
Lúcio Amaral Marque
zantes inscritos, terão assegur:
a assistência à Sessão Inaugr
do Liceu Novo, e a entrad
recinto do Sarau Teatral
Baile de Confraternização.
A Comissão de Propa
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a aa a o P Pi Mae
g sa UTS
TE
a RP RE aa o AA a o a É
E
aA
Sobreira. Forinosa, 16
2 No Sanatório da/ Ajuda, em
Essbos, onde hã algons meses se
encontrava internado, falecem na
Última tefça-feira dia 13, O Sr.
doão Ez Aoqueira Grilo; de 20
unvs:Ae idade, natural desta fre-
guesio, Tibo! d srs doão: LGuiz
Girilo e da er.º D: Joaquina Se-
queira Lepes e irmão do sr. Jubo:
Luiz Sequetra Grilo, próprietários
em Aldeia Formosa, LIusndaz
Africa Cleidental,
een cadáver for conduzido .
para o cermiterio, desta frepuesla
em auto fúnebre, na quarta-feira,
onde chesou cércça das 20 horas.
) funeral; a cargo da Asência
Almeida, de Lisboa, realizou-se
na.5,º feira, com rmissa de corpo
presenté, constituindo uma sentida
marifestação de pesar,
A faíília enlutada é dum
modo eéspecial à seus palá e ir-
mão, apresentamos sentidas con-
dolências. e
– Carta
de Lisboa
-Patril.:iú.s:
Que vosê heide dizer de Lis,
bis, patríicios amigós, que poóssa:
interessar & vóssa curiosidade,
pilo menos ? : |
“GQue. a vida na capital é um
rFerdadeiro borroc? Isso sabeis,
vis, perque, infelizmente, a Pro-
— viacia também está sentíindo as
1 -suas dificuldades. FRA
Nos pratides meios, é Ffacto,
quê se ressente mmais porque à
. tonsequente, população faz escas-
| SeAr, Us arngos du” printeira ne-
“”cessidade, tórnando-os, por isso,
menos adessíveis aos meramente
– remediades. e a08 poóbres, mas
7 vós al tambem deveis ter sentido
DE seus efeitos, certamente.
“ Aguardemes. melhores diss
qui= hão-de vir, se Dens quizer, e,
— até |á, recormendo-vos muita cal-.
ma e,.- MU paciência para so-
trerdes, cum rcaiãnaçãú. estás
contingências da vida. :
“ “Não deixeis, patrícios amigos,
“as vVossas terras devoóluto : semeai,
serneal sempre, e Muito, que o
Trub) vira, a seu temmpo, auxiliar-
-vYOS. e MIiDOCar as vossos condie
çõer de vida.
Velho já, como estou, conser-
vo à grande esperáncça de vos
ver ainda felizes e contentes,
E até lá contem sempre com
o Feaso patricio e amigo
dToão Sertã
MEc
Alónio Barata é Silvd
— “Cuntinua obtendo apreciáveis
melhoras, pelo que não deve tat-
-dar o seu regresso à Sertã, o
nosso querido amigo sr. Antoónio
Barata. é Silva, que, como notl-
ciámos, doi sobmetido a melin-
drosá opeéração, nó dia 1q do cor=
rente, no hospital de &. José,
Cue o seu restabelecimento
se verifique rápidamente, são os
nosso: melhores votós,
RE EE E
— DOENTES
—Folgamos saber que o sir-
patico ancião: sr, João Farinha
Freire, do Mosteiro de S. Tiago,
pai do nosso amigo sr. João Fa-
rinha Freire Júnior, tem obtido
“ nos últimos dias algumas meiho-
ras. Q seu pronto restabeleci-
“mento é o que sinceramente de-
— Sejamaos.
‘A Comarca da Sertã
Camara Municinal da Sarti
Sessão de 5 d8 Dezembro
de 1O45,
Presente, novamenteço effiio
da 2.* comsndante Créral da (:
NoRAOque tratao da cração dum
suao:posta em Sernache do – Bon
jardim. Ficou sObre a/mesa para
ulterior :'[‘h»::nluçãn,
—Delhberóuese : oficiar an ar.
Delégado Escolar do concelho no
sentidó de, pára melhor apro:
veltamento. dos dinheiros pirbli-
vOS e a partirode 1 dé Janeico
próximo, todes os pedidos respéi-
tantes a matee atescolar e cutro,
com vista ao bom funciorameblto
do ensino, serem apresentados
por intermédio da Delesação Es-
colar. depois – de devidamente es-
tudádós e seriados em obediêo-
cia à escala de urgências.
—Presente ofício e cópia da
acta da sessão da Junta de EFre-
uesia da Várzen dos Cavaleiros,
ando conhecimento que a explo-
ração de águas, no Cabeço de
Qlmo, limites do Maxial dos Hi-
lários, lévada à efeito pelo pro-
prietárto, do referido logar, Joa-
quim Antunes, em nada prejudica
os habitantes da referida povóa-
ção do Maxial dos. Hilários, mas
sum, é de atribuír a falta de água
à estiagem do ano que decorre.
— Presente uma circular da
Legião Portuguesa, expondo às
varitagens dé se constroir uma
carreira de tiro que obedeça aos
fins em vista — instrução lêgio-
nária militar. Para oportunamente
se deliberar de barmonia com os
comandantes da árca dêste con-
celho. : ;
—Presentés cartas de Ciustavo
Alves é Custódio da Cruz, de
Fedrógão Pequeno, que tratam
duma obra levada à efeito naquela
vila pelo: último, lTomadas n
devida consideração, resolveu-se
oficiar ao sr. Presidente da Junta
“para que se promuncie sóbré o
“assúnto, desenvolvendo 03 funda:-
. mentos do despacho lançado nó
requerimento de Custódio da Cruaz
em 14 de Agosto p, p.
— Qutra / de Tomaz Alves e
outros, da Malicga fregvesia da
Várzea dos Ca?âcirus_ quelxans
do-se contra Manuel Pires Júnior,
do Sipote, por ter danificado a
fonte da povoação por: um poço
que fêsz dentro da mina que sli
possui, AÀ Câmara, tendo ouvido
aquele Manoel Pires Júnior sóbre.
a petição apresentada, deliberou
úceltar o comprumisso tormado,
ExXpressamente, pelo mesmo nesta
sessão de que se proutilicava em
Março do próximo ano, e de sua
conta, a efectuar a8 sepuintes
“obras, conducentes sa tranquilizar
n reclamantes: mandar abric à
vala, afiza-de conduzir a água para
à lunte do. mesmo legar, fazendo
um chafáriz com torneira de pres-
são, sendo a Água apenas desti-
nada à upus domésticos.
‘ -—Foi deliberado por unani-
midade : Instalar teletones, pelo
sistema rmais económico, Dos ga-
binétes da presidência e vice-pre-
sidência e bem assim um priva: –
tivo no Quartel da G N, R;
Fedir preçospara vuma instalação
elêcirica, condigná, no salão no-
bre: e para candeeiros adequados
no ftrio e corcédures do 1,º undar
do edilício municipal.
Sessão de 19 de Dezembro
de 1045
sSendo. do conhecimento da
Gúrmara que o talho da Sertãno-
cessita, urgentermente, de ser re-
parado de fourma conveniente, de
maodo à tornacee um estabelecis
mento dotudo dos principais re-
Ulsitos exigidos superiormente,
0i resolvido, por isso, mandar-se
proceder aos necessários reparos
e consêértos coum a possível ur
gência. Em face da cláusola E
do caderno de encargos atrsz re-
ferido, fo, também, . resolvido
adquirirrse duas belaoças:de re-
pesagem, apropriadas, para sererm
instaladas «oos falhos municipais
gp Sertã e Sernachê de Bomjars
m,
Adágios
Marco amoroso e
Abril chrvoso
Fazem o ato fósmóso.
3 água de Abril é à ápus do cuco:
Miolna quem está enguto.
Em Abril
Águna mil :
Cradés por om mandil (avental).
Em A hril
QuTnma & celha o carto e o carfil
E uma ç mba gque deixou
Aiulaeu Maio a queimou,
Nãá semana de Riamos
Lava tete punos.
Naã meior [Scmaus Saenta)
u choverá ou fará sol.
Altas que bejxes,
Ein Abril caem às Páscoas
Se em Mirço
u muita fome
u muito mortaço,
Ciuarda lenha para NMuaio
E pão para Abril,
LUGARES
AÀ CONCURSO
Está aberto concorso para o
[%rm-‘imrnr:n do lugar de chefe da
mecretaria da Cámara Municipal
de Vila de Rei, ,
AÀ Câmara Municipal da Ser.
tã. abriu : concurso dos lugares de
zelador municipal e de escriturá-
ria de = classe do quadro pri-
vativo. da sua Secretacia, êste,
com o vencimento mensal de
Goosboo, acrescido do suplemento
de 20º*,, e subsidio eventual de
TE E ÉR
() prazo é de 3o dias à contar
da 2;º publicação na folha oficial.
Lm komem muito Hico
Ttês vezes envinvom ;
Casoe com uma muiker pobre
Que muita soberba fontou,
Miuita soberba tomoi
Pelns riguezas que foi ockar,
À esmola, dquela porta,
Ninca mais se tornou & daor,
Lá vejo Quinta-fetra Santo
Da semono que fiá-de vir,
Lá veio, ôquelo porta,
Uma mulher a pedir.
Nem lhê vinham daor & esmole
Ném a vinham despedir /
O ftomeim, que era muita bom,
EÉra bom do coreção,
Levanton-se da camo
Para ihe dar tm bocado de pãe.
Eogo veio aguelo fera
Paára al q pesseor –
Tírou & esmola é pobre
Pra na celdeira & deitor,
— Anda cd, d meu marido,
AÁRIA Cá SE Quetes ver
Uima caldeira sem úpua
Cheia de soanpue a ferver!
— O mulher, tu és malvadá,
Tu és malvoda de noção.
Perdeste al é corpo
Por um bocedo de pão!
— Vento á, senkor Donfor,
Verha cá, fara fevor.
Ténito tm Castigo em cosq
Que me mandou MNosso Senhor!
— Homem, que queres que em
Ffata ?
Que queres que eu fe vá fazer?
São cesticos que Deus mandao,
Não se podem desfazer!
Quando el tnorres
E forám para & enterrar,
Os mosquitos erem taontos
Que a levavorm pelo or ?
s homens que n levavam,
E 05 padres que a acompanhavam
(Com um urro que ela deu
desapareceu alma e corpo)
Quardo ckegoram 80 cemitério
Não tinham que entertar,
Ertterraram o caikxão
Para & coveiro panhor.
IMosteiro Fundeiro, Sertã)
iba «Etnografia da Beirar Yaol. Y, de
Dr. Jaime Lopes Dias)
O COURAÇADO
iMelson»>
i esturaçado «Nelsons é a uni-
dade mais podierosa da esquadra
brilánica que asora veio a Lisboa
em “visita de amizade, em teste-
murho de imperecivel apreço pela
velha zliança entre Portueal e In-
flaterra.
Quermo teve a zatisfação de vi-
sitar Ésse monstro de àço, deve-
ria ficar boquiaberto de surpreza;
não se destaca e impóe apenas o
gigantesco, que impressícoa, mas
acode ào espírito quão formida-
vcl deverá ser opoder ofénsivo e
defensivo desse leão dos mares
— que atesta o poderio duma grande
potência, e seu deminio em todos
os eceanos. Pelas próprias foto-
gratias nós fazemos uma pálida
ideia dessa bizarma, em que a
fórça se casa com a magestade e
.a elegância, Ás principais carac-
teristicas técnicas do «Nelsons
são: deslecamento, 33.500 / tones=
ladas ; comprimento, 216 metros:
FTelocidade, 24 milhas : armámen-
to, g canhões de 405″%, 13 de 157,
o de 130 (anti-aéreos), 4 de 47,
16 de 4o fanti-c&éreos), 15 metra-
Ihadoras, 2 tubes lança-torpedos;
raio dêe acção, 5,509 milhas. Tem
uma equipagem de 1.350 homens.
Dispõe de 3 aviões é da respec-
tiva catapulta. O seu custo andou
à volta de 7.560,000 libras, in-
cluindo & milhões de libras em
armamento & meio milhão nas
mAquIRAaS.
Esse nome «Nelsona, que &
tódo o orgulho dos valentes ma-
homenágem ao. heroi, que, em 3
quadras: Iranco-britânicas, reuni-
—das, junto do cabo Tratalgar; Era
no tempo em que Napoleão ques
ria estender a hegemonia da Fran-
çã a toda a Europa e vibrar golpe
mortal na Inglatercra, 0 que não
conseguiou exactamente porque
esta dispunha de poderosa es-
quadra tripulada pelos mais in-
trépidos marinheiros. Nelson, que
então se cobriu de glória, morrêu
no combate, mãás a Inglaterra con-
tinuau senhora dos mares e assim
se tem conservado para honra sua
é defesa dos povos tracos.
Agenda
Estere na Sertã, com sua es-
posa, osr, Adrião Morais David,
de Lisboa.
—Regressou do Porto, acompa-
ahado. de sua esposa, o sr. dre,
José Carlos Ehrhardt.
— Vimos na Sertã o sr. Au-
gusto Mateus Farinha, de Lisboa,
— — Embarcou para a ilha de
Santa Maria (Açores) o soldado
da (7. N. R. e nosso estimado
assinante sro Silvino Ántuncs, à
quem desejamos boa viggem.
rinheiros ingleses, recorda, é de
de Outubro de 1805, inflingin pe-
“sada e formidável derrota às es-
Rev. Padre AÁntónio –
Miguel Ferreira
Cantou a sua primeira missa,
no dia de 8. José, na igréejla pa-
roquial de Santo António do
Marmeleiro, em cuja freguesia
Tasceu, o nosso prezado amigo
e distinto professor no Seminá-
rio de Gavião, Rev. P. Ántônio
Miguel Ferreira, tendo recebido
à Sagrada Ordem de Presbitero
no Seminário Salasiano do Es-
taril no dia 15,
1A Comarca da Sertã+ apre-
tsenta 0s seus parábens ào 0ove
sacerdote, fazendo votos por
que Deus lhe conceda longa
vida e fecundo apostolado,
O TEMPO
Na 2º feira, de tarde, calu
sobrêe à& região violento agua-
ceiro, acompanhado de fortes
trovoadas : alguns minutos de-
pois de principiar o temporal,
associa-se-lhe um novo elemen- —
to : o granizo, que era de graon-
des dimensões e se despenhava
com intensidade contínua, de
tal forma due daí & pouco 65
cámpos ofereciam um espectá-
culo curioso, tão branco era o
manto que 05 cobria, 45 pedras,
de encontro aos vidros das ja-
nelas, causavain um Íragor es-
#.rªa]nh«:-r era um tamborilar infer-
nal.
Interêsses regionais
Foi reforçada em Jossboo à
comparticipação do Estado cela-
tiva à obra de abastecimento de
água às povoações de Naves e
ale Godinho,
Foram incluídas, sopermormen-
te, no Plano de Melhoramentos
“para o corrente ano as seguintes.
– ebras1/ a constroção déê sam lavas
douro em Mosteiro Cimeiro e
” Fundeiro, freguesia da.
dos Cavaleiros ; a construção durs
árrea
lavadouro em Seixo de Roda de
Santa Apolónia, freguoesia do Cas-
telo; o calietamento de ruas da
Serta e espóto das águas plovíais
na rúa Lândido dos Reis, da
triesma vila : é a construção dugca
cermiterio em Santo Autónio de
Marmeleiro,
PENSAMENTO
E’ nas mãos da mulher que
estã à tranquilidade, o sossego, &
ventura e a lhonestidade do lar,
porque ela deve ser à perseves *
rança inálterável, à bondade au-
prema e ineasgotável, a inteligêo-
cia siumiada pela dôóce lur que
dimana do coração.
Maria Amdiia Fos de Carcalkhe
Madeira de azinho
de muito boa qualidade, vende-
-se barata. É desfiada à serra «
consta de 1.500 raios e 700 pinas.
Tratar com A. /. Moura
Fêso (Vila de Rei)’Cantando espalharel…”
Lm soreto de CAMOÕES
“Mudamese o5 tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser muda-se a confiança ;
Todo o mundo é composto de mudança:
Tomando sempre novas qualidades.,
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da Esperança;
Do qual ficam as mágoas na lembratca,
É do bem (se algum houve) as saudades.
O tempo cobre o chão de verde mantao,
Que já coberto foi de neve Éria,
É em mim converte em ehoro & doce cante,
@@@ 1 @@@
Notas…
(Éúnelluzãn da n.º págiina)
. LM grupo musical e coral, for-
– tmado de clementos da filár-
u Mánica e doutros, que delaá fize-
“ram parte noutros tempos, prin-
crpiow os ênsaios para as selent
‘_d’laía;_.íd Semana Santa, quê pro-
2 Mele, éste dno, atingir desusado
cArithantisino.
FE g
SOLICITAMOS os bons ofícios
dá Cámnura para que, sem per-
da de tempo, veltem a fer ilumi-
“iHação elécirica as xonas da vila
ha longo tempo em completa es-
curidão, facto que é umia vergo-
—h para & lerra « prejudica
= m:,:_íms dos seus moradores,
e : Colocar novas lâmpadas e
– Substituir um ou onlro fio ava-
S riado não nos parece ser/traba-
“olho superior ds fórças duma em –
« Prêsa que lem deveres pord com
a público,
T GCONSTA que na Sertã vai
) — abrir, .#enrfa em breve tma
,-.511?;.’5’5;1,1’1’&’; engudernação, pape- s
laria, livraria, tendo, adstrita,
— Mita Secção de comissões e consr-
“CEHNAÇÕES:. TAA
HA
NTA Serlã há tasces e mais tas-
“ cas, 6ão fantas “como cogu-
? melos em terra úmida e abando-
nada., / Só narua prineiral, à
* Lândido dos Reis. confam-se .
1u-térea de dúgio e meéia F E a isto
ee gou 0 progresso ée.a iniciativa
* dum: meio, que otesta, infeliz .
META
ile, à seu grau de pobreçal
&% — Qluase se pode diger que Rká
– tima -toberna para grande devoto
tideBaco, não confando com as
ºª_’ª:ª’:iíà’#çltiígs’ que são uma praga |
om
Em Garapelhos (Febrês), mor-
F=reu-utm homentínho com a bonita
idagde de 162 anos —— era o inais
— velho ‘de Toda à região—, dei-
vogando 4 filhos, 25 nélos, 65
* Elanetos e O Irínetos,
e descendência!
Í-_Wààúgúamaw
Não.seria interessante ?
Não seria interessante que a
Comissão Concelhia do Socorro
Social, entre outras diversões, le-
-Fasse por diante, em beneficiodo
– seu fundo, um desafio de futebol
sentre ; solteiros, e casados, mas de
elementos que não percebessem
patavina da matéria, que, assim,
tirava-se maior partido do maotefh
E Seria Urm nuoca ácabar deri-
pA ocA
Imaginem, por excmmplo, o
0E Seria: o nosso. barbaças Car-
los doa Santos, vestido de guarda-
to, de pería ào léo!l O Anibal
‘ Correia, avançado centro, a dêei-
: tar o5 boles pela boca.,, como
* uma lcomotiva a resfolear | O
: NMamuel Antóúio (de Loja’ DNova)
e tantos ouiros, que em -pêso e
volume, na fisura e no gesto, se-
flarm capazes de fazer rebentar o
cós das calças aó mais sisudo |
Desafio, assim arrastava mui-
tidão cólossal a0 ctampo e tóda
ela daracpor muito bem gasto o
seu dinheiro,
E’ experimentar que ninguérm
e mete nas encolhas quando PC*E]E
— assar um bom lócádo,
A: Comarca da Sertá
“das. Quando em palestra se alude a um mar-
chante, logo o soupomos gorducho e côrado,
cachaço alentejavo, peltaça de fouro, trancas
no sítio dos braços, mão gorilácea é um par
ferraduras.
FPrudêncio, porém, não é êsse marchante,
antes pelo contrário, tim tipo fraoginote já
caréca, com gelhas a mais e dentes a menos,
sem ventre nem nada, e uns cavaquitos de
pernas às quais o povo usa chamar canetas
j e também cabos de faca. Depois — colsa bi-
zarra em marchante — uza barbaça à Juo-
queiro, desde a manhã radiosa de Outubro,
ÁAssim magro, ‘careca e barbudo, até parece
um pai-natal (livre pensador, naturalmente).
Em surmoa, dir-se-la um micróbio a ru-
miner vuma ética.
“ Visto à ligeira, quem é que sospeita,
em Prudêncio um marchante ? Só o romeiro
do EFrei Luís de Sousa, isto é, — ninguém.
TPassaria melhor por mestre-escola, mesmo
depols dos aumentos, ou poór um velho crê-
dor do Tesouro. :
. No entanto. ..
No entanto, ninguém como élemerca
Uma rez, e a faz com a machada em fanicos,
e lhe vende os óssos ào preço da carne, é a
carne 8o preço das Hbras cavalizvhas.
Nunca Prudêncio logron egradar a êsse
complexo de manha e pintura que dá pelo
nome de mulher. Destarte ficou para tio,
de chancas, dessas que estão inesmo à pedir
BIBLIOGRAFIA
(Conclusão da 1,º página)
mas tio absoluto, que lã o negócio das vacas,
só nO EÇOUSOE, E, assim mesmo, às vezes é
boi e duro. Iato é; dessa gulodice, boa mas
cara (cara mas boa) chamada por chalaça o
teterno femininos, privou o Deus miseri-
cordioso, daodo-lhe uma cara de. carrasco.
Agora de talhos entende, e poucos o igualam
à tirar um bile donde ninguém esbrogaria
uma isca.
Vizinhos de porta com porta, Prudêncio
sabla o seu Lucas— só &lel!— de traz para
diante, e tinha-o nà conta de um barra. Mas
o Professor, ésse lgnorava Prudêncio em no-
venta por cento, e o5 dez remanescentes sa-
bia-os por cima da burra: Assim, não o tinha
em conta nenhuma, nem alta nem baixa,
nem parda nem loira, nouca lhe dera dez
rels de conversa (com grande pesar do mar-
chante) e, se lhe gastava do talho, era dis-
traído, sem ter a consciência do mal que
fazia, !
Lerta sexta-feira o Professor, aulas eo-
groladas e escrito mais um naãco do-ensaio
sôbre «As Misericórdias no alto megalítico»s,
fol-se ao passelozinho da ordem pela estrada
Teal que liga Castro Mendo a Vilarejo. À
essa mesima hbhora o tuiarchante Prudêncio,
tendo apalavrado uma beserra casadoira,
partia de Vilarejo para Castro Mendo, pela
mesmissima estrada real. E assim desta sim-
ples maneira, desvias, é Deus, o corso da
história !
Os milagre.ã
da penicilina
D. Domingos Maria
Frutuoso
Entcontra-se internado na Casa
EEA
Necrologia
rede, de calçgãozinho. branco, curs,
– A penicilina, que revolucionou
.a Medicina pelo seu alto poder
“eurativo, jó desde hà meses que
“vem sendo aplicada pelos mmédi-
eos da Sertã com êxito absoluto:
entre outras, repistarármese, recen-
ternente, duas curas notáveis, du-
ma pneumonia, que atacou uma
rapariga, à qual, sêm o emprégo
da penicilina, teria sucumbuido é
duma pleurisia virolenta.
E notáve! produto já/ hoje se
encontra fácilmente nos merca-
dos e à preços acéssiveis, bas-
“tando para a adquirir, receita mé
dica. :
màª
Solenidade dos Passos
Na dia 5 de Abril realiza=ãe,
na Seriã, a solenidade dos Pas-
sos, pregando-se 05 sermões de
Pretório, Encontro é Calvário,
êste em sSanto Atitónio, como o
ono passado, reatando uma tradi-
ção quebrada no longo período
de’mais de quarenta anca,
Consta que um dos oradores
sagrados € o Rev, Vigário de
Procóça-a-Nova, F. António Bra-
to Pereira.
EsiasE EAA
Capela de N. S. . dos
Eemeédios
As obras de reparação da c
péla de N, &. dos Rerédics fo-
ram incluidas no Plano de Me-
lhoramentos do correote ano ,
como já dissemos, é propósito do
nosso Páreco, Rev, Vigário P,
José Baptista, iniciá-las na actual
Frimavera de forma à eonciui-
rerm-se antes das fóstas anuais de
148 15 de Agôsto, ;
O sr. d. Tavares, residente
‘ na Maternidade, 6o, Porto, reme-
teu roogoo no Rer, Pároco para
auxilto das obras da capela
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
Castelo Branco
de Saúde de Benfica, onde recen-
temente foi submetido a uma in-
terveénção ãrúíi?’íca,,ujãi. B. Da-.
mingos Maria Frutuoso, Bispo de
nossa Diocese e cujo estado, 4)
data
tótio,
Fazemos sinceros votos pelo
imediato restabelecimento do ve-
nerando antistite,
que escreveros é satisfa
FE f
Correspondências-Ávião
As correspondências – avião,
destinadas a Angola e Congo
Belga, 5ão, presentemente, expe-
didas às quintas-feiras.
São também expedidas cor
respondências-avião para Timor,
viasz Batávia ou Austrália, todos
u5 dias excépio .aos dominges e
segundas-feiras,
O Sergento Wnolter Bakuta
junto do sem invento que
Cconsiste REM desmontador
tntomático de pReus
— Nologar de Guardina, íregue-
sia e conçelho de Oleiros, faleceu
A s Martinha de fesus, vibva –
do sr. João Luis, de 08 Anos, mal
do nossó amigo sr. António Luis,
“ continuo da Camara Municipal
dêste concelho, e dos srs. José
Luis, de Zebreira, Auvgusto Luís
e Joãdo Luis, de Oleiros e sogra
do sr. António Antunes, de Cruarc-
dina.
A” familia enlutada apresen-
tamos os mossos sentidos pê-
Sames,
md E aaa
No passado domingo faleceu,
em Lisboa, após iongo e érucian-
te isofrimento, o nosso prezado
âmigo sr. António Augusto Ne-
ves, de Si anos, solteiro, ajudante
de escrivão, natural da Ilha de
S, Nicolau (Cabo Verde), filho do
ar. António Augusto ‘Neves, |á
falecido, e da sr* D, Beatriz da
Piedade Neves & irmão da’ srJº
D Guiomar Baeateriz Neves, resi-
dente em Lisboa.
O extinto era um rapaz muito
Simpático, dotado de excelentes
qualidades decarácter, pelo que
a sua morte foi muito sentida,
não só pela familia, à qual apre-
sentárnos :sinceras condolências,
mas tambem por todos que o co-
nheciam,
Na notícia do falecimento do,
sr. Manuel Barata (Canastreiro),
da Cava, freguesia da Madeira,
publicada no n:º 470, não mens
cionamos, por lapso, o nome de
seu filho sr, Manuel Barata Jú-
nior, residente em lisboa, como
Us restantes filhos do extinto, pelo
que ihe apresentamos as/Tió5sas
desculpas,
Escolas vagas.
Está aberto concurso docu-
mental. para e preencshimeunto dos
ligares vágos nas escólas moistas
de Madeira (Oleiros) é Cunquei-
ros, sobreira Forimosa (Piocnca-
-a-Nóva), :
.a lapis
s caondongueiros são de tonma
imagiínacão fértil! Vera dd
a leitor que em VFila Franca de
Aira foi, há dios, mandgado defer
um aulomórel funerário, que
transportora afé um padre, como
se se Iralasse de um funeral ou-
têntino, mas que, em vez do mor-
to, levaro, nada menos, de diver-
sos volumes com 56 litros de
azerte é o quilos de arrog,
E ao fado do motorista seguia
um sócio da agência funerária,
COMO Se fôsse a coisa mais natu-
ral déste mundo um auntomóvrel
daqueles empregar-se ém negó-
cios de candunga! E’ o comulo!
TGNELAD& é mmEIA de boca-
lhau fresco lançaram 0s no-
FHEBNUESES ON mMaAr por não fover
quem o consumisse! Não há. fo-
ine que não dê em fartura!
OQutro tanto Kão direiros nôs –
tá pela Sertá| O Falé, o Eugé-
nio e o Praxedes, mulher e filhos,
Perdão, e 6 Praxedes que o di. –
gam!
Come-se a sardínha, ds veços –
Bem rasca, à pescada, & fainha,
º carapas e fudo quanto apa-
reço ! Nemas espinhas se salecrm |
om
NO sábado pmaeia’mud—zla-m
no nosso mercado, a flaranfa
à o escudos o quarteirão! Deu
um salto tão alto que muilos já
não a podem agarrar! E foi pera,
que a laranja é yma frafa exces 0 .
dente, afirmando os entemdídos 00000
que ela possui umo concentração
mnolárel de vitaminas da melhor ;
qualidade; e é por ísso que e
sumo da laranja é especialinente =
recomendado às crtanças.
o
LJMA : informação de Madrid
diz que, segendo um decrelo
Frecentemente publiczado, as clas-
— ses mais. abastados da Espanho
Pagaráão contribuições a favor
da alimentação melhor e mais
barata para as classes pobres,
“Luiz da Silva Dias
Esteve na Sertã, no dia 23 do
corrente, nô decurso duma vias
gem de negócios e propaganda
comercial pordiversos pontos do
Faís, 0 nosso bom amigo e apre-
ciado colaborador poético ar, Luiz
da Silva Dias, :
“Como se sabe, o sr, Silva
Dias tem em Lisboa um escritó-
rio de comissões e consitonsções
e É aâgente de diversas e impor-
tantes firmas estrangeiras,
‘[‘lu’emns & prazer de o abraçao
& MUIto agradecoemos o seu dens-
livo de 205Moo para cs pobrés
TOsSOs protegidos.
Cscola de Cambas
Cambas é sede de uma [re-
guesia do comcelho de Oleirus,
onde à escola está pêssimamente
instalada, pois funciona em caga
que não óferece às minimas coo-
dicóes pedagógicas, Por talimo-
tivo, Tema prande descontenta-
menty entre a população que
náão se conforma com tal aban-
dano.
Fara o assuvto, que deve ser =
resolvido sem delongas, chama-
mos a atenção das entidades competentes