A Comarca da Sertã nº471 12-01-1946

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— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ——

RUA SERPA PINTO – SERTÃ

. Tm

AVENÇADO

PUBLICA- SE 9SO0O38 SABGADOS

DIRECTOR, EDITOR E PROPRIEIÁRIO
Eduaraão Barata da Silva Corteia

——FVNDADORES —

— Or José Cnrlos Khrhardt —
Angelo Henriques Vidigal
Arniónio: Barate e Silva —
Dr. Josk Bearsta Corrés e Silrve
!’:.q-jur.rúu HBarnte ds Siltra Corrêsa

Dr.

LA DA Bada s cura 1cc

7
1

Gomposto é iml
Presso nas
Oficinagz Graficas
da Ribeira de Pé-
ic ra, Livmitada

GASTANHEIRA

N 47

—— DE PERÁAÁ

Telefoneis.
ANO X || fbiomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: consethos de Sertá, Oleiros, ]HH’É.RD
== Proença-a-Nova 6 Vila da Rei; g freguesias de Amôndoa & Cardigos (do concelho de Mação) < | 1946

À Cruz Vermelha Portuguesa

Not

S ll:

EX.* 6 vrenerando Presi-
* sidente da República d”

: rigim & seguinte mensagem do

AÁno Novo aos portugueses do
Irpério :

a Pela primeira vez desde há
meta dúgra de anos, HOS É conce-
dida a graca de mver este dia
Sem as preocupações é as angús-
tias do estado de guerra, (Quero
dAiçer que femos hoje um mofivo
mais para agradecer d Provt-
dencia o8 seue farorées e para
nos congratularmos: dertro da
família portfuguesa por verinos
aberto diante dé nós mais um
ano de vida e de accão,

E’ certo que a Euerra nos
Poupor aos seus horrores mnaio-
res; é cerlo que não pudemos
inteiramente ser isentos das swHAs

repercussãões e que anos seguídos

FiPeNIOS, CONO Era hlimano, pelo

corocão, 68 sefrimentos materi-

— a ê morais das nacões envolvi-

ds e conflito é tamblia ”
o que, foenodo e cielo das batalhas,
2 se não pode atada diger que a
— Faz começou para=todos os povros,

Tive-se perdadeiramente um

: -.É,Erfía’:íu de iransicão da guerra
o BEEA d par, & procura de novo
—oeguilibrio político, económico e

moral, pots que & conflagração
o Foinpen naã carne, ná alma e

n Fida dos posros, A fodos o5

homens reéfleciidos se afigura
delicado estê período, transcen-
dentes 05 seus problemas e dif-
culdades, não isentas de riíscos
as soluções enconfradas ou suge-
ridos, Sobreludo a germinação
ãda paí, como plantx delicada,
não tem aínda o sem clima mo-
ral; no espírito dos povos e atro-
vês dos seus sofrimentos e príva-
cões, & EHerra delxoH um rinco
de açedumeo, de desconfionca e
de ressentimento, não estirpados
aindao.

Em tais circunslâncias não
podemos aspirar pora jád a WA
fxtalência fácil e nem seguer
despreocupada : comnfínHarão q
EXISÍT SérioS tnOolípos de curda-
dos para & tida coleclipva da
Nacão e dificutlades para todos
nós. Por ouiro lado à invejárel
úilhação de não favermos sido
envolvidos Háa guerra obriga-nos
a ajudar 08 owlros & encostrá-
rem o caminho da paz, Ela não
Virá senão pela. compreensão e
amizade reciprocas, aínda que
muito dificeis de conseguir, se-
não pelo facto de cada Nm não
agravaro inderidamente 65 dift
culdades alhetas e trabalhar dis-
ciplinadamente é quanto posso
para resolver as próprias.

E’ neste espirilo que me di-
rio e satdo a fodos os portugue-
seS, Grde quer que vivam, fraba-
dhem ou sofram, no confinente,
nas ilhas, nas provincia do ultra-
mar, em pais, estrangeiro, Se
como hoinens contíinuamos a fer
Preocupações feimos fambém como
portugueses motivos especiais de
confiança e contentamento, Não
deiXxemos que em nossos coracões
o mau lado escureça o bom e
irmciemos confidntemente o nopo
nao” Que este iraga à cada

«Conservo=ine aos pés do altar dos ho:
mens que foram assassinados pela rotina e pela
incúria e, enquanto viver, combarterei pela sus
cavsan —— disse uma mulher cuja alma inspirada
pelo mais lindo e ciaro espírito foi a chama ben-
fazeja que inspirou à [(dêela majnilica da Cruz
Yermelha, Essa Mulher, suavé e grandiosa dum
valur e duma vontade incormparáveis, a quem os
soldados softedores chamavam docemente, entre
gemidos, Miss Flo — Florence Nightingate.

Srrão, pols, as suas palavras de infinita
caridade o rumo de Fó que guiará o nosso pensa-
mento &o procucrarmios essa outra mulher portu-
gueSA que está sonhando —.como que inspirada,
também — com a erganização do Corpo Auxiliar
Feminino da CGCruz Yermelha Fortuguesa,

“El álo 174 a verdadeira alma da «Semana da
Gruz Yermelha Portuguesa»s, iltimarmente realizada
com tanto ÉxIto e para à qual o público soube con-
carrer num gestobemereêntede elevada compreensão

Essa NMulher é a Senhora D. Fernanda

“LIvens “Ferraz Ilintre Rilbeiro Jardim. Ela dirá
aquilo que a nossa inspiração não conseguir.

— Fernanda Jardim: como nasceo esta
ideia da «Semana da Cruz Yermelha Pocrtuguesa &

há muito que Is5sso acabov. Ora à Croz VYermelha
procisa absolurtamente de um auxílio forte. Creio
que, agora, à ideia [oi sugerida peélo sr. Czeneral
Ferreira Martins, Yice-Presidente, e pelo sr, Vi-
lhena, sen actual Tesóureiro. Um dig — nem sei
bam como — já a Comissão Administeativa tinha
aprovado o projecto, senticmê presa nas malhas
dessa espleodida ideia e, comigo, várias ootcas
senhoras. E* «que, reslmente, como já disse, a
Cruz Yermelha precisa imenso de aáuxilio.,.

— Fara, depois, poder dár maior auxíilio.. ,

— Exactamente. Mas, mais ainda, poórque
ela é, alinal, o mais belo simbolo de pura e reasl
humanidade ! Como sabe, a Cruz Yermelha eatá
acima de todos os partidarismos de raças e fac-
closistnos de nacionalidades: não defende nem
profeasa princeípios politicos, nerm ideais religio-
05 ; assim, acode igualmente a todos, sem distin-
ção de credos ou Situações, porgue à sua finali-
dade básica é, apénas, com a maior elevação
— CARIDADE.

—«lnter Arma Caritass, lá diza sua divisa..

— Isso. mesmo. Na Paz, tal como na guer-
ra, à Gruz Yermelha mantéro pertoaneatemente
acêso o facho intenso da sua protecção a quontos
sofrem. :

— Fernanda Jardim: é por essa cazão que
Pensa na organização do Corpo ÁAuxiliar Femi-
nino da Gruz VYermelha Portuguesa &

— Lormo soube f — pergunta-nos, sorrindo,
depôis dum curto silência, :

— Pressentimo-lo | E gostariumos de saber
como lhe velo tão belo desejo,

— Olhe, nasceu, por assim dizer, espontá-
neamente, duratite à própria cSemana da Cruz
Yermelhas,

—— E qual o plano estabelecido 7

= De momento é diffetl dizê-lo., . Dem vê:
tudo está ainda em estodo,

—Erm todo 6 caso… Enfim :uma ideia apenas,

— Eu lhe digo: idealizo um curso de en-
fermagem, otilissiãmo, mesmo na vida particular,
A tuda a mulher,.. Parque, hátanta rapariga que
desperdiça inútilmente a sua mocidade, sem ne-
hum benelício para si, para os seus ou para à
sociedade!. .. Crostaria de poder fazer-lhe com-

recnder tôõda a beleza que resultaria da sua acção
Eum e práticamente aproveitada: de fazer dobrar
o oregulho é a vaidade da rapaciga da sociedade,
levando-a a olhar, compreendendo e tentando mi-
tigar o sofrimento hucmano, que é tamanho, muito
maior do que ela, à rapariga futil, pode Imaginar,

” Comprecnde-me 7

— Perfeitamente. Isso aumentará grande-
mente à expansão sociel da Cruz Yermelha, É
como poderá vir a ser grande essa sua MoVA
missão ,

— Basta, palecé-me, recordar == ‘vYISto NOS

não termos entrado n última e tremenda guerra
EUfopeia — e que. durante. as hostilidades a GCruz
Yurmelha fezr em relação à assisteócia. Elouve
centenss de crianças que, vindas de Espanha,
transitaram por Fortugal a caminho da América,
Não se pôde fazer tanto quanto se desejava, por:
que as vicissitudes da guerera impediram que se
chegasse a realizar o acôrdo com o cAMmerican
Joint Distribution Communittes, que dizia respei-
tu à retirada de milhares de crianças do sul da
França ocupada pelos alemães, No entanto, e em-
lora jsso se hão tivesse conseonido, já foi alguma
cóisa o que se póde fazéer a dezenas de pobres

“ pequenos: refugiados que receberam asilo no «Cen-

tro de acolhimento infanotilo, moniado pela Cruz
Vermmelha Fortuguesa, no Estóril, e onde aguarda-
ram transporte para os seus destinos.

— É em relação à sua festante actividade *

— Calenle que, desde o início desta última
muerra na Europa, foram transmitidas até linal do
ano de To44, 395400 Mensagens e carras: foram
rêmetidos, a prisioneiros de guerra, no Canadá,
1.573 sacos de coórrespondencia, vinda da Alema-
nha, durante e ano de Tójolog0; cocomendas
foram expedidas 118.184, nontl péso de 476,632

– quilos s istos alora cón cebosbolesode comestívetso

.-m.a;-—-aw_.àr.ç’!’:.-—- %É&à&%&m&u&gà&m&afm#u ”
Hor Aºlavor da turuz Yermelha Portuguesa, mas

diversos, adquiridos pelo Gomité de Ravitaille-
ment à la Belgique, destinados à população ne-
cessitada daquele’ pals, num total de cerca de
32,000 toneladas, e de milhares de óculos e lentes
pãâra prisioneiros de guérra e mternrdos civis,
bem como tmilhares libras, (rancos, relch-marlç e
escudos que, por intermédio da Gruz Yermelha,
foram também enviados para idênticos destinos.
— Conlorta saber que se pôde fazer tanto bem!

— Mas não ficon.por aqui: certamente sa-
bhe que estiveram a cargo da Cruz Vermelha Por-
tiguesa as trocas de prisloneiros de guerra des
nações beligerantes, Essas trocas efectuaramese
em ILLisboa, onde, 02 sgares maritima de Alcânta-
ra à Cruz YVermelha montou postos de sococros
necessários, chegando a instalar, râpidamente, no
Falácio da Rocha de Conde de Cºbidos um bhos-
pital próvisório.

; — Na verdade, a repurcussão assistencial de
tada .a obra da Gruz Yermelha dá-nosbem a noção
clara de quanto, aocialmente, nà paz,elapodefazer,

— A contirmar sssa impressão, dir-lhe-ei
o último parágrafo com que fecba à aplaquette»
solbire a pénese é actividade da Cruzr Vermelha
Portuguesa em So anca de bons serviços presta-
dos à sociedade, é cuja publicação foi auperida
por S Ex?* o Senhor PFresidente da Itepública,
que é — como todos sabem — seu Presidente de
Honra: <E”‘ intéênção da Croz Vermelha Fortu-
guesa, ampliar os seus serviços de assistencio
mantando postos de socorros, mmelhorando e au-
mentando os sens meios de transporte, multipli-
cando az atribuições das suas Delegações, etes
fara o que conta com o carinho de todos 05 por-
tuguests,

— V. falm em transportes: a propósito,
Fernanda Jardim. Eu tive um grande . sonho,
também, diante das fotografias expostas na «Se-
mMana da Cruz Yermelha Portogsuesan, no Palácio
Hda Eocha do Conde de O’bitos,.. Mas não deve
passar dum sonho..,

— Tudas as grandes obras nascem de so-
nhoós…

—h não. Esta não cabe na robrica das
«arandes obrass. Embora um srande sonho, não
1asga duma pequeoa aspiração, alinal: Fernanda
ardim ; e se a Cruz VYermela Pórtusuesa tives-
sE um avido sanitário de transporte ?

Fernanda Jardim estende-nog as Suas
mmãos com contusiaamo, e num dos seus sorrisos de
iluminado. :

— Qum sabe? Ouça; diea-o a todo 6
‘ortugal. e,,, malvéz que o milagre se opere,.,

Fazemos-lhe ” grata e enternecidamente à
vontade. : : ee

Quererá agora Portugal, representado pelo
seu povo, reglizar o Hilasre & satislazer o justi-
ticado desejo nascido.,. dum erande e bem in-
tencionado sonho ? Fernando Soares

.A lápis

lar a sua alégria, a cada nação
A SuA esperanca, e do NMundo
a sua paz l

SL”.”PÍ.-VER Helles, 6 ilustre
drplomata britânico, adeo-
Ea, vigorosamente, a admissão
de Portugal, Suécio, SHica e
fIrlanda Liíivre na Assembleia
(GGeral das INações Unidas, com-
Siderando-a essencial para com-
seguir uma Europa estável,
Não hád dúvida nenhuma que
d Verandeira paz entre as nações
nuão pode ser consecuída sem o
coRCKHFSO de fodos 0 po fses, sejam
eles grandes ou pequenos, ma dt-
tadura das poderosa potências do
Mundo tem de fatalmente Erigar
com as normas da Justica Inter-
nacional, que se impõe para tran-

quilidade dée ToAos 08 poros,

sem

ES TEVE hã dias em Listoa

um narfo-tanguwe parnames
ano, que nuão conta entre a fri-
Fulação panarmeano algund, mas
el compensação fem individuos
FATSES. MOIS diversos: 1falidnos,
TONENOS, Drastleiros, FUSSOS, gre-
gos, Ronduríanos, ingleses.. ame-

TiCanos, espanhois, uruguaios,
GQuianos, chineses, argentinos e
cubaros 3

GComo eles se entenderão en-
tre 51 é que Hão sabernos, iios na-
turalmente é por mmímIcCA|

Lina verdadeira Babilónia/

NÚ Bj’u.fgdmantu de * Nurer
erga, recomeçado deposis
do Ano Novo, o acusador ame-
rFicano Stóreu disse que o reiafo
da actividade da Gestapo é como
cuma págino do diário do atabor!
Imagem feliz, que tiraduz as
tspantosas crueldades da política
Secreta nagr.
QS
AS forles venftantas não HOS
targam |

Depois daquele ferrivel vento
cielónico de 17 de Dezembro, que
tanios prejuíços cansow, sobre-
iudo, em pinhois, ollvais e porna-
res e em ediffeios, muitos dos
quais ficaram destelhados, na
madrugada de 5 do corrente o
vento a Fugir furiosamente, atin-
Egtndo por vezes, velócidades pa-
rorotas, e prolongouse por fodo
5 dia, cousando, do que nos di-
em bastantes prejuiíços,

Ao rabiscarinos esta nola,
ORPÉIO-LO assobtar COMoO iN coro
de mil serpentes embravecidas
em matagal virgem,, –

Mas, apesar de tudo, nós não
queremos acredifar qgue o ano
de 1046 flenha entrado com o
pé esquerdo no incessante rodar
da tempol fsto não hád-de ser

(Continuvação na 4:º página)

 

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L.da

SERNACHE DO BOMIARDIM

TELEFONE à

AVISO n.º 10245

Torna páblico que, devido a ter recebido alguns pneumãá-
ticos, as carreiras abaixo discriminadas passam a efectuar-se

nhos segointes dias.

O presente aviso anula os anteriormente aprovados,

CARREIRAS
Serta—Lisbhoa

Lishboa— Serta
Alvraro—&Serta
Serti—Alvaro
Serti— Dlsiros
Dleliros—Sertãa
serta— Tomar
Tomar—&Serta
Serta—Q, Branco
C. Branco—Sartã
Sartã.-Colimbra
Goimbra—GSertãa

— Erfectua-se diàríamnnt&,
liomingoa,

— Electua-se diáiriamente,

— Efectnam-se às segundas-feiras,

— Efectuam-se aus Domingos,

— Efectuam-se diiriamente.

DIAS

excepto aós

Efectuam-se diariamente:

— Electuam=se diiriamente, excepto . aos
domingos.

— Efectuam-se. 3 dias por semana (horário
atitizo), mantendo-se àas carreiras das 2.”

[eiras e dias 23 de cada mês.
serti—Pedrógão Pequeno= Efectuam-se 3 dias por semana (horário
Perdrógão Pequeno-—Sertã— antigo),.

Seris—Proença – a – Hova— E FELluam se 2 dias por Semana (horáfio

Froença – à4- Nova—Sertão antigo).
Ferreira do Zêzere-To- — Efectmuam-se 3
antigo).

mar 8 vice-versa

* dias por semana (horário

NOTA— Caila passagelro pode fazer-se acompanhar de 30 quilos

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E O AFAMADO BOLU REI,
Fornecedora das principais casas do Pais e do Estreangeiro:

Foóoi encerrada 2 subo-
crição & lewvor do Sinis-
trado José dos Santos,

do QGuteiro da Lagos

A subscrição, quêe abrimos
nas colunas deste jornal, a fa-
vor do pedreiro José dos San-
tos, do Outeiro da Lairoa, que
viu destruída a sua casa por

. virtude dun violento incêndio,

perdendo ao mesmo tempo,
todos 05 móveis, roupas, alfaias
& comestíveis c euja situação,
por isso, se tormou verdadeira-

mente. lamentável, tanto mais-

que tem a seu cargo numerosa
famiília rendeu Esc 470$00,
cumprindo=nos testermunthar
aqui o nosso reconhecimento a
todos 05 ÁAmISOS qUEe acorreram
ao nosso apélo,

Transporte do n.º 464, S658.
Anónimeo, 15% : José da Concei-
çaão. Nunes-Lisboa, 203 ; Manoel
Hamos-Lisboa, 506, Soma, 470%.

Com destino ao ouíro simis-
traúo por virtude do mesino in-
cêndio, José Antunes Faval,
também do Quieiro ida Lagóa,
recebemos. do sr.º NManoel Fa-
mos, de Lisboa; à quantia de
Esc. 503, aque muito arradece-

mos em nóme do benehcmdo

f aA Bsssslea

Urhaúiziçãn’ da Vila
da .’St.!rl’ã

No.dia 4 do corrente foi assi-
nado, entre o sr. arquitecto Antó-

nio Pereira Néeves, do Pôrto, e a

GCiâmara Municipal 0 contrato para
os irabalhes do plano de urbani-
zaçuo-da vila da Sertã, que devem
possivelcacnte, principtar no pró-
Limo mês de Fevereiro, prelon-
gundoase por oito meses. até a
apm’i’açaú oficial,

Uc arguitecto Pereira Ne-
ves [o] designado pela Difecção
taeral de Urbanização,

2BE

« Fundo do Socorro
Social»

Ful eriado o «Eundo do So-

corro Socials com o fim de suxl- –

liar os individuos em casos de
calamidade ou sinistro, 0U quando
o5 recursos da sua econommia to
1em por circunstâncias anorrmais
insuficientes para dar satisfação
às necessidades minimas da fam;-
lia, E’ instituido para vigorár em
Io4B, constitimo dn Suas receitas a
contribuição de 9º/, sobre a recei-
ta bruta dos ESPECEdÇulbB cinerma-
tográficos, túuradas ou outros di-
vertimentos. puúblicos. e competi-
ções desporlivas e ade º, mbre
à dos espectáculos tad.tlula, 1oº;
sobre a importancia das mnm—.
pagas em abarss, «<cabaretsa;
udancingsa e estabeleeimentos
congénercs de diversão, o proda:
to da taxa de 5 centavos sobre
cada caixinha ‘de fósloros vendi-
da no Pajs, aléera de outras espe-
cilicadas no diploma.

As receitas do Fundo serão
aplizadas, tanto possível, no so-
corro dos necessitados residentes
nua conçelhos em que forain co-
bradas ou em fundações ou insti-
tuições de assistência.,

As Íunções de angariação dê
donativos propaganda ficam, nos
concelhos, à cargo. das comissões
rtgic::nmscie agsistenocia,.

” ter aberto um

Delegação do nosso
Jornal em Lisboa

Desde 1959 / que «A Comarca
da Sertão tinha, como represer-
tante em Lisboa, é sr. Jogo An
tunes (_raipar.. pessoa de eleva-
dos merl:m gque 4o nossó sema-
núrio e à região tem dado muito
do seu esforço e boa vontade, lo-
tando intrêpidamente pela causa
resicnalista: Antunss Craspar tem
sido um dos principais elementos
na actuação de «Grupo de Ami
dos da Freguesia da Madeirãs e
de liaã meses que colabora Inten-
samente na úrganizeçãn da L asa
da Ciemarca da Seftãoverm Lisbog,

Corm tantós predicados, João
Antunes Craspar era a persona
grata para ficar ) nosso deiegado
em Lisboa, o que só agóra se
tornuu possível por aquele amigo
estabelecimento
comercial no Ertfoode S. om
FosL 8. SE

ELÇ-&[T.I ertantu. avisados tos
dos cs nossõs amipos 0U outras
pessoas que precisem deé tratac
quaisquer, assuntos: com «A Co-
muarcs da Sertas que poderão di-
rigir: ao nosso Delegado, nãá: aupra
ulada morada.

à&

‘-SÉTtanense Foot – Ba]l__-‘

Llub o

Resuludos das eletçuea da :
Mesa da áasemb]em Geral e :
Lurpus Gerentes para 1046 :

“Mesa da âysaemhlela Gertal:
Presidente, Dr. Anelo Elen-
riques Vidigal; vice-presiden-
te, Antónioda Costa ; 1.º secre-
tário, César Lopes ; 2.,. Josê
Nunues da Silva Costa * 1.º vo-
gal, Engénic de 8. Lourenço;
2.º, Joaquim &S Lourenço;

Direcção: Presidente, Al.
berto dos Santos Barreto ; vice–
-presidente, Casimiro Farinha;
1.º secretário, Dnmingna. A
Francisco da Sllva ; 3.,/ Joa-
quun Farinha Tavares . teaou-
reiro, Adelino Nuúnes Serra.

Consélho. Fissál: Presi-
dente, João Lopes; více:pre-
sidente, Alcino Martins Bara-
ta; relator, Josêé Maria NMes-
quita Delgado ; vogais, Wer-
ther do Vale Santos e ] uaqutm
Francisco da Silva,

E msa
BGBAPIIFADCGOS

No dia 28 de Novembro ba-
ptizou-se, na Covilhã, o peque-
nito João António filho do nos-
so patricio srf, Acácio Farinha
e de sua espósa, sr:* D, Bene-
dita de Lemos Brandão Farintha.
Forarmm padrinhos do neófito, seu
tio paterno sr. António Farinha
lúnior. e sua avó materna, s.
D, Beatriz Brandão Lemoós, da
mesma cidade.

A

No dia de Natal baptizot-se,
nesta . vila, o pequenito João
Paulo, filho do nosso amigo e
conceituado comerciante desta
praça, sr. António. Lopes, e de
sua espõsa, s é ED Maria do Céu
de Almeida Lopes, sendo . pa-
drinhos o primo Amiílcar. e à
tia paterna, menina Alzira Lo-
pes, de Proença-a-Nova.

 

@@@ 1 @@@

 

É

Patologia Moral
YI
[Continuação do número anterior)

Mas a sociedade que não
examina o procedimento particu-
lar; que só requere do cidadão à
compostura e a probidade nás
Suas relações externas, dispense
valor esual ao hipócrita sagez e
aão homem sinceramente virtuoso,

Um homem honrado, perante
q tribunal do mundo, € aquele
obedece estrictamente às leis ci-
vis, que paga as suas dividas,
que cumpre à su palavra, que
é decente, tanto na sua limguagem
como no porte. Embora seja mau
pai, mau lilho, mau irmão; em-
bora converta à suA casa c Sén-
tina de vícios, desde que seja cau-
teloso no seu procedimento na
intimidade, de – maneira que o
mundo o ignore, a Lelo escuda-
rá contra os tiros da maledicên:
Cla, & & sociedade dirá ao vê-lo
passar:o-

1 Ali vai um homem honrado |

úrmas aos ocllos—de Deus, de
&le não passará de um bandido,
de um malvado insigne.

Dizemos isto para provar que
as lels civis são insabiciênte como
Tegras da sociedade,

Não, por certo L mas dizémo
-l para provar que o são como
complemento das leis cristas.

—A socledade nasceu da família,
Thas & familia não morreu com a
criação da sóciedade, KEsta tem

O0r gula as leis e & opinião pú-

lica, A familla tem por guia o

amor, à honra, é 6 conceito das
leis: /sociais extractos. sublimado
da doutrina christã,

Não se creia que à imoralida-

. de doméstica não deve influir no
sorpo social. ;

Ela trasbordará dos logares
ocultos para a praça pública logo
que. os’ homens disseluto forem
em maor numero que o5 viítuo-
sos : pof que a sociedade, ermana-
ção perene da família, representa
sempre o estado, desta, Quando

—A torrupção kiver gangrenado &-

“ Imaioria, os hipócritas tirarão ds

máscaras é roostrarão as faces

— hediondas à luz bendita do sel,
— Toómar, Jnlho de 1045 :

PATO DA EUZ —
sE
Boas-Festas-

“Tiveram a gentileza de nos en-
viar cartões de Boas-Festas, que
agcradecemos e retribuiimos, 05
nossos amigos srs. José G, Mar-
tins Leitão, Jorge dos Reis Pai-
xão, Afonso Nunes Gomes, An-

tánio Antunes Ribeiro e Amil- *

car Fráncisco de Gliveira, de
Lisboa, Armindo de Brito, da
Amadora e António Francisco
Lopes, do Fundão.

ol o aa

Beneficência

Pelo sr. General Couceiro de
* Albuiquerque tol:xnos entregue d
quantia de A0%00 com destino
aos pobres nossos protegidos,

&A sr.º* D, Mancela Marinha
Rodrisues de Aguiar, de Lisboa,
teve à bondade de nos enviar 3
cliseuses», que mandámos entre-
gar a igual número de raparigas
pobres e doentes,

Os nossos sinceros agradeci-
mentos, :

PEA aaan o
Versos de pê quebrado !

Hã :íiâs_ passou na rua do
Yale um rancho, que atirou aos
ares esta quadra de bom sabor :

Adeus Rua do Yale,

Já te passei em jelum;

Rua de tantos macacos,

GQue em cada janela está um!

E digam lá que não repen-
-stas de graça!

À

Marco Postal –

Ex “” Snr. Sebastido Bagatoa-
sR wlh Asradecemos a remes-
sãà, por intermédio do Banco,
para pagamento da assinatura
de n.º 311/499 /6 AS4/541/ Reco-
meçou à expedição, Desejamos=-
-lhe saúde e prosperidades e
aqui estamos sempre 406 seu in-
teiro dispor.

20
Abíilio Mata da Costa

Depois de alguns meses de
permanência no Continente e
de visita à sua funília, no Cas-
tel donde é natural, regressou
a Luanda (Angola) o nosso ami-
sa sr. Abílio Mata da Costa, que
sabemos ter feito boa viagem e
a quem desejamos tódas as fe-
flicidades.

aa f SEA

Com a cabeca dum
dedo decepada

For causa da explosão duma
bomba de foguete, ficou ferida
numa das mãos e com a cabeça
dum dedo decepada, Virgínia
de Jesus Manso, de 17 anos, do
Venestal, filha de Américo
Manso, que na Sertãa receheéu o
tecessário curativo,

Fundada, 19

Fairou aqui um violento: cl-
elone, destroçando e arrancando
nlireiras ainda com azeitona,
assim como pinheiros e outras
arvores, :

No lugar da Cabeça do Poço
hoove casas demolidas por com-
pleto, ficando aindá destelhadas
& Imalor parte das casas, Ois pre-
juízos são muito elevados.

t
Cava, 23

– O ciclone cansou aqui ele-
vadissimos prejuizos, sobretudo
em olivals e pinhais, partindo e
arrancando muitas árvores, O

vento soprou com violência su-,

perior à registada: quando do
ciclane de 1941. Forem desco-
bertos currais de sgado e o col-
mo projectado a 2.000 metros
de distância. Muitas casas fica-
ram destelhadas, sofrendo ele-
dos danos as dos srs. Mário
Fernandes e Istdro Antunes, da
Selada da Cava, sendo derru-
bado o suporte de tejóolo que
resguardava os8 telhados. As
ribeiras tomara.n volume supe-
tior aos dos dois invernos an-
teriores. — C.

= = ‘“’“E?É.-.ª_bº“-‘—-aª-:’-‘_.:d:à
rª&%’ªã rzaãi?..ªª—:’-*ªa—’ã’

Comarca da Serta

Alravés da Comarca

Nadeirã. 24

Na inreja matriz desta locali-
dade realizoun-se ontem o cara.
mento do sr. Orlando Marques
Jorge, filho do ar. António Nlen-
des Jorge e da sr.º 1D Maria NMar-
quêea Jorge, com à se.º D, NMaria
da Coejirãao Martins, filha do
sEc doas Pirão o da sRA D, NVA
ria de Jesiws.. Foram padeinhos
dos nojivos 08 sra. Janvário Si-
móes Barata c Edgard Dias Gar-
ciae.as sc D, Tlda Maria Gar-
cia e D, Conceição: Sequeira,
Após o acto, Íoit servido um fino
almoçoa em casa dos pais do noi-
vo, Ds noivos vão fixar residen-
cia em Cuarcavelos.

— Faleceu nesta localidade o
ist. Libânio Álves Neves, vartei-
ro rural, sendo muito concorrido
o seu funeral, É

— Esta re%iãu [oi duramente
castizada por lortes ventos lci-:iu’-
nicoa, 05 quais, na sua fúria de-
vastadora, derrubaram algumas
centenas de arvores e destruiramo
diversos telhados de habitações.

== s caminhos vicinais desta
fregucsia enconirem se em pês-
simo estado, carecendo, por 1880,
de urgentes reparações.

Castelo, d1

Prepositadamente. nos absti-
vemos de fazer referência à Ja-
tnentável tradédia ocorrida nesta
povoação, na noite de &8do cor-
rente, e a que €A Comarcas já
aludit. 4* Justiça compete ave-
fíduar as causas e origens do
conflito. Todos os protagonis-
tus da tradédia são rapazes me-
nores. São frequêntes êstes con-
flitos, sobretudo aos domingos,
sem dúvida, devido à tolerância
que encontratm nas vendas de
vinho:

— Também nesta freguesia
se fêz sentir com muita violén-

cia o ciclone, causando enot-

mEes prejuizos em oliveíras &
e pinheiros, quê patrtio e arrad-
cou, e destelhbando muitas casas.

— Acompanhado de suas es-
posa é sodra, esteve em Cas-
telo Branco, com pouca demora,
& sr. Capitão José Joaquim Lou-
renço, do Finheiro,

— De visita âquele sr. e sua
familia, tem estado all o-sr.
Francisco Ventura, considerado
lavrador em Gáfete, acompa-
nhado de seu filho e Inferéessan-
fe nêtinho.

—De visita à sua familia,
esteve na Selada o sr, Jaime
Antunes Amaro,

—Na sun vivenda das So-
breiras encontra-se a passar
esta quadra festiva, o sc. Dr.
Jose António Ferreira, distinto
oficial do Exército e advodado
na capital.

AAA EEA DD a5A LD =A
J%â?#ª?â?«’—:ªª’ª

: s : D
ªàmªíªªªâ aaa

el t e

Lima copia exocta de um counrecçoãdo faporés constreido
no América poro tretner os aviagores mum elevado grais
de precisdo em bomberdeamentos.

)E 2E S0 20 SNE R SE A A aam to ms

— Com sua esposa encon-
tra-se aqui o sr. fosé António
Fiel, professor em Tomar.

— Partiu para Lisboa, com
Sua esposa, onde foi passar o
Ano nlovo, à sr. Jorge dos Reis
Paixão,

— Estiveram na VTapada, de
visita a suas famiíllas, a8 senho-
ras D. Palivira Eibeiro Nuúnes,
espõegsa do se. Bernardino Nunes,
é D. Andelina Arnaulth Lopes,
espôsa do sr. Maianuel Lopes,
todos de Lispoa. — G.

Pedrógão Pequeno, 25

No dia 23 do corrente teve
6 seu bom sucesso a senhora
L. Maria Alice Figueira Lima da
Silva, espósa do sr. Dr. Raúl
Lima da Silva, distinto médico
desta vila. Maãl e filha encon-
tram-se hbem. :

— Vieram passar o Natal
neésta vila o majior Sr. Raúl
Ferreira. Vididal e Familia, de
Lisboe ; a senhora 1, Albertina
Lima da Silva é Famiília e o st.
Dr. Flávio dos Reis e Moura e
Família, da Sertá, e Veríissimo
Antunes Agvier e espósa, de
Lisboa,

—kNa sala da Junta de Fre-
úuesia foram distribuídas esmo-
las aos pobres, do legsado de
João da Gruz e Silva, =0O0E, e
mais LOCÓSOO que o Sr. Manuel
Ramos, de Lisboa, enviou ao
Sr. Carlos Ferrelra David,

— A Junta de Freguesia pje-
rêceu a5 lenhas para oº fogões
das escolas oficiais.

As crianças estão a tomar
óleo de fisado de bacalhau des-
de 20 de Novembro, findo, co –
tribuíndo com donativos pars
êsse fim 05 sócios penemériios
da GCaixa Escolar, residentes
em Lisboa, com o seroínte:

Francisco David e

SVva ç com
1 lata com 5 [litros de óleo de
figado . de bacalhau e lzidro

Ferreira, com 3litros.

NManuel RKamos, José Caeta-
n Martins Leltão e António
Ferreira Vidigal, com 1004% cada
um: Américo Augusto Barbosa
e Silva e espõsa, João Baptisia
da Silva, Guilhermino “da Silva
Barata, Manuel Martins da Silva,
com 90% cada um: Capitão
David Ferreira, Amadeu Mari-
nha David e António da Costa,
com 208 cada um.

Agduardam se ainda outros
donativos que publicaremos.
Muito grato à todos.

— Na semana passada, o

temporal danificou muito esta
região, destruíndo chaminés,
telhados e deu grandé prejuizo
nos olivais e pinhais avaliado
nalguns milhares de contos.—C€.

Cumeada, 2

Sentiu-se nesta freduesia,
assim como em tódas,ó ciclone
do dia 20 do mês passado, o
qual. causou mais prejuízos do
que o anteríor, principalmente
em oliveiras. Este remexêéu os
telhados, ficando alduns quási
sem telha alduma e nesta lista
conibe Tgualmente a sorte à Idre-
ja, que ficou com o telhado bas-
tante remexido e parecia que já
tanto chovia dentro como fora ;
tinha-se acabedo de desempe-
nhar, no verão, do clelóone passa-
do, que tinha danificado a tôrre
para asora se meter noutra ain-
da mais dispendiosa,

— Esperamos por éstes dias
pelo Sr. Jacínto Pedro, comer-
ciante em Lisboa e por sua es-
pôsa, 038 quais nos vêm fazer
tima .visita, se muito demorada
é ou não, não o sabemos. )
Sr, Jacinto Pedro deu LU0S para
a fonte da sede daá freduesia,
que já andou em obras no verão
passado e continuará no próxi-
mo.

— Hã no decorrer dos cami-
nhos, que vão das diversas povoações desta Freduesla para a
sede do Concelho, diversos po-
ços mesmo jountos à beira do
caminho, os quais podem cau-
sar a morte ao viajante que
passã em nioifées escufas e á
prova já está feita com a moórie
do Sr: José Joaquim, da qual o
nosso jornal já fêz merição: e
únde hajam tais poços perigo-
sos para o viajante deviam as
auvtoridades obridar os5 proprie-
tários dêstes a pôr qualquer
batdo à beira dêsses poçõós para
que o viajante, indo às apaálpa-
delas, encontre apoio no bardo,
porque tõda a cautela ainda &
poucça; nestas condições se em-
contra um no Kibeiro do Pôrto,
a dois passos do caminho.

— Encontra-se em Lisboa o
Sr. Manuel Pedro Marçal a
passar a quadra do Natal e Ano
Bom em casa de seu filho José
FPedro Marçal, empregado na
Eeparticão de Finanças naquela
cidade. — €. :

Informações Úúteis

z mancebos que completa-
rem 230 anos durante o ano de
In46 são obrigados a fazer à ress
pectiva participação dúrante o
corrente mês de Janeiro na Se-
cretaria do Cârmara, apresentando
2 fotografias e a cédula pessoal,
Na falta dos mancelxos, a partici-
páção será feita pelos pais, tuto-
res ou pessoas de quem degpendam,
sob pena de molta imposta em
processo de policia correccional
alérm doutras penalidades. :

“ Durante o5 meses de Janei-

e Fevereiro deve electuar-se
2> pagamento voluntário da Faza
Militar de 16946 no distrito de re=-
crutamento é mobilização respece
tivo ou na Câmara Munieipal,
para o .que se devero apresentar
us títulos de isenção é as compe-
tentes estampilhas fiscais, Fora
daquele prazo, 03 contribuinies
tficam sujeitos ao seu pagamerito
nó dóbro, até 3o de Abril e ao
respectivo relaxe a partir de 1 de
Mlaio:

BELISCOS –

Deve haver engano…

Hài dias quvi dizer

(mas nisso há-de haver engano)
que na local Reguladora

anda a faina assustadora

das senhas p’ra mmais ano,

Deus nos livre de tal cóoisa
ue tadto à nós DOS consome,
‘apar?inda mais papéis
paraá trazer cindo réls
de geéneros cootra a fornoe :

Fu por mim, já estou farto
de ser tão fem regulado

e ds laregar o dinheiro

p’ra só receber o cheiro
do, que está racionado,

Duzentas gramas de arroz
e também de bacealhau,
para todo um mês que são,
põem um pobre cristão
stio como um carapau.

Se eu tivesse naã mão

poderes paára tal fazer,

mandava fechar aquilo

é o comércio adwverti-lo

de que podia vender

livremente o QUEe qUIiSESSE,

mas corm está condição ;

— xcomprem, vendam à vontade,
preço X, por unidade,

THAlS cáro,. .. Nném um tostão.»>

Caso 03 comerciantes
falseassem esta norma,

não estava nada perdido :
dava-lhes voz de — a&entido *
Meus senhores:; primeira forma j

Rodrigues Júnior,

@@@ 1 @@@

 

Notas…
..a lâpis

(Conclusão da 1.º página)

mais do que arremeço próprio
duma estação que, ventosa e en-
regeladora, também oferece aàos
homens o espectáculo lindo das
geadas e das neves e mimoseia a
terra de fartas chuvas, para
que ela se torne produtiva.

— Que estação, como o Inverno,
apresenta a deliciosa quadra do
Natal e Ano Novo, o cantar dos
Reis e a tradicional matancça do
suíno, proporcionande o sabor
incomparável “da morcela, da
farinheira, do chourico mouro,
do lombo, da assadura e das
queixadas ?

Nenhuma ! O Inverno, quando
muito, é apenas máàu para os po-
brezinhos, que não têm agasalho,
nem calidinho quente, nem àcha
para a fogueira que lhes per-
mita enfrentar os rigores do frio.

2om

OR intermédio da Comissão
Reguladora Local foi já
fornecida a alguns particulares
certa porção de snínos gordos
para matança, de raça alenteja-
na, esperando-se mais breve.

SM
SNSA

A Turquia poría-se dignamen-

te perante aàs ameaças
brutais da Rússia, que pretende
extorquir-lhe umas nesgas de
terras lá para as bandas da
Geórgia.

A linguagem dos turcos é
bem diversa da maior parte da-
queles países que se botaram de
cócoras quando à CAlemanha,
ainda no augue da forca, toma-
va atitudes semelhantes aàs usa-
das agora pela Rússia.

“E como duro com duro não
Ffaz bom muro, se a Rússia não
encolher as garras, temos guerra
pela certa, tanto mais que aque-
la não pode levar a bem a deci-
são da Turquia no caso dos es-

Íreitos.
S IIEO
4 folha oficial de 3do corren-
— “A te pública a nova lei do
recenseamento para as eleições
do Presidente da “Rfªpubhca e
dos deputados à Assembleia Na-

cional.
Q

ARA evitar a borboleta da
batata, um amigo deu-nos
a seguinte receita, produz resui-
tado satisfatório desde que seja
aplicada logo depois da arruma-
ção da batatas nas lojas ou for-
ros, que devem ficar bem escu-
ros : cobri-la de palha miuda, de
preferência o cachiço das eiras.
Uma coisa siumples, que nada
custa a fazer.

MOVINENTO JUDIGIAL

Em substituição dos srs. dr,
Eduardo, Marques C, Corrêa Si.
móões, colocado em Monção e dr.
Benardino Rodrigues de Sousa,
colocado em Castro Daire, res-
pectivamente, Juiz de Direito e
Delegado do Procurador da Re-
pública nesta comarca, foram no-
meados os srs. dr. António da
Costa Nazaré Falcão e dr. Mário
Duarte Morais-

Foram colocados nos logares
.de Juízes de Direito: 1.º Juízo
Criminal de Lisboa, o sr. dr. Jo-
sé Maria Bravo Serra; 3.º Juizo
Correccional de Lisboa, o sr. dr.
Custódio Lopes de Castro; Tor-
res Vedras, sr. dr. João de Bar-
ros Morais Cabral; e Vímioso, o
sr. dr. Henrique Soares Craveiro
Feio.

Dos três últimos magistrados,
os srs. drs, Lopes de Castro e
Morais Cabral serviram na Sertã
como Juízes e o sr. dr. Craveiro
Feio como Delegado do Procura-
dor da República.

A Comarcea da Sertãa

O Nat

al das erianças pobres dla Sertã

0 jantar alcaçou o êxito que esperávamos

O dia de Natal foi de festa
rija para as crianças pobres da,
Sertã, como, talvez, a maior
parte delas não tenha conhe-
cido até então.

– Pode o jantar em si não
ter valor por aí além. Nin-
guém o nega. Mas fica de pé
o alto e extraordinário signi-
ficado de reunir e envolver,
na mesma ideia de fraterni-
dade cristã, algumas dezenas
de criancinhas pobres da vila,

‘muitas delas abandonadas per-

manentemente à mais lamen-
tável miséria por falta de re-
cursos das famílias, passando
fome e frio, vivendo, parte,
numa situação/moral que con-
frange, porque os país, gas-

tando a parca féria na taber- –

na, dão-lhes péssimos. exem-
plos de falta de dignidade e
tornam-se carrascos pelos so-
frimentos que impõem a essas
almas inocentes.
É E

Por deferência do sr. Pro-
vedor da Misericórdia, o jan-
tar a 142 crianças, a algumas
mãis e avós que as acompa-
nhavam e ainda a vários po-
bresinhos que apareceram no
fim, serviu-se no Asilo de Men-
dicidade António Ferreira Al-
berto, em duas salas prêvia-
mente preparadas para êsse
fim, ocupadas por mesas onde
mãos piedosas de meninas
puseram tôda a sua graça ju-
venil, pois não faltavam belas
toalhas brancas nem jarras de
flôres, proporcionando carinho
e confôrto aos pequenitosr que
se comprimiam para que não
faltasse logar fôsse a quem
fôsse.

Serviram-se uma apetitosa
sôpa de massa e grão e um
saboroso prato de carne gui-
sada com batatas e, no fim,
uma ótima e variada sobre-
mesa : laranjas, maçãs, amen’
doim, fritos, rebuçados e
broínhas.

A petizada comia com evi-
dente satisfação e mostrava-se
alegre e prazenteira. Cada
miúdo lá trouxe c seu talher,
copo e guardanapo, tudo mui-
to limpinho, alguns em bolsas
pequenlnas E todos se apre-
sentaram com seus fatos mo-

destos, bem asseados, rostos e –

mãos lavados a preceito.

Miúdos de todos os tama-
nhos, alguns ao colo de irmão-
sitos. mais vélhos, à medida
que entravam iam sentar-se
nos lugares marcados pelas
senhoras.

As duas mesas do rés-do-

2E 2E SE

-chão eram presididas pelos
vêlhinhos do Asilo.

ÉEliseu, acordeonista e Ro-
drigo, viola, proporcioraram
um belo concerto aos peque-
nitos, acedendo gentilmente
ao nosso convite. Os restantes
do G&rupo não quizeram apa:
recer. .. porque a festa era a
sêco para êles! Registamos o
factd.. :
Os corredores foram in=
vadidos por muita gente, curio
sa de observar o espectáculo
encantador de se apresentarem
reunidas tantas crianças num
banguete que era apenas seu
e servido por gentilí simas
mentnas.

*

YFoi uma festa lindissima
e ela só pôde ser realizada
merdê da boa vontade de tan-
tos e tantos Amigos que nos
escutaram, alguns de bem lon-
ge e que nem sequer conhecem
a Sertã. Mas para o seu cora-
ção magânimo, isso pouco im-
portáva. Bastava traátar-se de
oferdcer aos miudinhos pobres

um dia de alegria — um Natal .

feliz
Por nossa parte, só temos
a agiradecer o auxílio dêsses
bons| Á migos, das meninas da
Comissão e auxiliares, do Sr.
Provedor da Misericórdia, do
Eliséu e do Rodrigo e de tan-
tos quantos facilitaram a exe-
cução dessa tarefa, que se le-
vou & bom termo sem difícul-
dade| de qualquer espécie.

HH foi tão precioso o auxi-
lio financ.iro e em gêneros
que à Comissão, reunida on-
tem +— escrevemos estas linhas
a 28/de Dezembro — resolveu
repetlir o jantar no dia do Ano
Novo.
“ Ementa diferente, .mas o
mesmo ambiente de carinho a
propbrcionar aos pequenitos.

*
Ror falta de espaço só para
o número que vem apresenta-
remdas o resultado da subscri-
Ção.

Ãs senhoras distribníram

agasalhos por crianças de 32
famílias pobres.

DESPEDIDA

Raúl Marques Barata, regres-
sando a Angola no vapor <«Nias-
sa” é não lhe sendo possível
despedir-se de tôdas as pessoas
amighs, vem fazê-lo por este
meio, a todos oferecendo o seu
limitadíssimo préstimo em Por-
to Aboim (Angola).

Lisboa, 14 de Dezembro de 1645

E 2) 2E e

SERTÃ — O novo edifício para residências dos Magistrados

2EV S E SS . 2
GUm em el em ) Sm eem

Judiciais da comarca, na rua Gonçalo Caldeira.

S -L» g’]f.’) SNV
Z Fs em e

!?-‘«’ ‘—2._’&..4_»’..
5 TAl

Posto escolar de Sen-
dinho dze S.º Amaro

Lista de donativos paraas
obras de reconstrução do edi-
fício estinado àinstalação do
posto escolar de Sendinho de
Santo Amaro e residência do
regente de ensino :

. Transporte, 3.200800. Re-
cebldo dos srs. Lourenço An=
tunes da Silva e Isidro Maria
Martins, 1008 cada ; Alexan-
dre Martins, João Mendes
Lopes, Henrique de Sousa,
50% cada ; Francisco. de Deus
Garcia, António Ventura, Má-
rio Fernandes, Aníbal Martins,
João Ventura, Fernando Ma-
teus Muralha, 203 cada ; Joa-
quim Barata, 45%8; Manuel
Henrique, António Barata,
Joaquim Ventura, João Ma-
teus, 10% cada; José Luiz
Antunes, menino Carlos Al-
berto da Mota Garcia, Alíredo
Dias Sousa e Francisco Mar-
tins dos Santos, 58 cada;
José Henriques, 285. A trans-
portar, 3.777850.

20
Dr. Bernardino Rodrigues
de Sousa
Pelo recente movimento ju?
dicial, foi colocado em Castro

Daire o Delegado do Procura-
dor da República desta comar-

“ca, sr. dr. Bernardino Rodrigues

de Sousa, magistrado integro
e de perfeito aprumo moral,
que na Sertã conquistou a sim-
patia não só dos funcionários
com quem privou mas de toda
a população ligando indelêvel-

mente o seu nome à obra do
Patronato das Prisões, pois que,
a assistência moral permanen-‘

temente prestada aos presos,
com a coadjuvação . de algumas
senhoras católicas do meio, foi
àltamente valorizada pela cria-
ção duma biblioteca privativa

dos reclusos, iniciativa do ilus- –

tre magistrado que teve o nosso
melhor apoio e o de muitas
pessoas que dela tiveram conhe-
cimento e imediatamente acor-
reram a prestar-lhe concurso.

Ficando aqui inteiramente,
ao dispor do sr. dr. Bernardino
Rodrigues de Sousa, formula-
mos os melhores votos pela sua
saúde e de todos os seus e as
maiores prosperidades na sua
carreira.

CESdbOOS AAA

Dr. Eduardo Marques C.
Correia Sinmões

Por virtude do. recente mo-
vimento judicial, a Comarca da
Sertã vê afastar-se por ter sido
colocado em Monção, o inte-
gérrimo Juiz sr. dr. Eduardo
Marques Coelho Corrêa Simões,
um dos magistrados mais dis-
tintos e sabedores que têm pas-
sado por esta comarca e soube
conquistar a estima, respeito e
admiração de tôda a população
tanto pela sua competencia e
espírito de rectidão e justiça,
como pela sua inexcedível en-
vergadura moral, simplicidade
de maneiras e afabilidade de
trato, servidos por uma educa-
ção primorosa.

Confessamos, smceramente
ver com desgosto, a partida do
ilustre magistrado, a quem ren-
demos o preito da nossa maior
consideração e mais profundo
respeito, desejando-lhe, de todo
o coração muita saúde e todas
possíveis felicidades no desem-
penho do alto e espinhoso
cargo.

ANUNCIAI NA COMARCA
DA SERTÃ

D. Domingos
Maria Frutuoso

No dia 27 de Dezembro
passou o 25.º aniversário da

Sagração Episcopal de S. Ex .2

Rev”?* o Senhor D. Domin-

gos Maria Frutuoso, Vene-

rando Prelado da Diocese de
Portalegre. Por tal motivo, o

Sumo Pontífice dignou-se.

associar-se às festas jubilares
de S. Exº Rev.”, enviando-
-lhe um autógrafo.

São do nosso colega «<O
Distrito de Portalegre» as se-
guintes palavras, que pedimos
licença para reproduzir :

«Na fuga vertiginosa do
tempo, mais um ano passa
sôbre a data faustosa da Sa-
gração Episcopal de S. Ex.”º,
o Senhor D. Domingos Marla
Frutuoso, que Sua Santidade
o Papa Bento XV, de saudo-
sa memória, elevou ao sólio
episcopal, concedendo-lhe a

tão pesada quão valiosa Cruz —

do Episcopado.
Vinte e cinco anos decor-
ridos na labuta constante de
valorizar, espiritualmente, a
Diocese de Portalegre.

—— 27 de Dezembro de
1920! A Basilica da Estrêla
vestiu galas realçando o cená-
rio da pomposa cerimónia, e
os fieis confiados aos cuida-
dos do novo Pastor exultavam
de alegria. –

—S Ex Rev =

como do Pr1nc1pe |

lipe, dignou-se de o condeco- —
rar com a Comenda de Nossa |

– Senhor General Carmona com . :
cedeu, igualmente, a S. Ex.º

Rev.””* a Gran Cruz de Cristo.
Vivendo, intensamente,
esta data tão festiva, (Bôdas

de Prata), hão-de, por certo,

os fieis desta DIOCCSG, em
prece sentida, erguer os seus
corações ao alto para render
à Divina Previdência as devi-
das graças e implorar para a
Pessoa do seu Venerando
Pastor todos os auxílios de
que haja mister.
«O Distrito» saúda res-

peitosamente e filialmente o,

Venerando Bispo d» Portale-
gre.»

« A Comarca da Sertã>
rende as suas respeitosas ho-
menagens ao ilustre antístite,

* &

Integrado nas festas jubi-
lares celebrar-se-á solene Pon-
tifical, na Sé de Portalegre,
no próximo dia 3 de Feverei-

ro, em que será dada Benção

Papal com indulgência plená-
ria, na forma do costume..

Baile

Promovido por alguns sócios

realizou-se um animadíssimo.

baile, na noite do dia do Ano
Bom, no Grémio Sertaginense.

Abrllhantou o O grupo mu-
sical de Angelo Mendes, que,
como de costume, foi ouvido
com muito agrado.

vinha pre-‘ªí :
cedido duma actuaçao BE o —
Ihante que o impunha à come — ..
“ sideração de todos e, o
menite, lhe foram confnmado o