A Comarca da Sertã nº464 17-11-1945

@@@ 1 @@@

 

——FTFUNDADORES —

— Dr José Carlos Ehbrhardt —
Dr. Aninln Henriques YVidigal
António Barata » Silvo —
Dr. José Baretoe Corrêea « Silva
Eduardo Berata da Silva Corrêéa

o ;;RE::HW:. EDITOR E PROPRIEIÁRIO EEA aA A
a a F Prêsso nas

: Eduvardo Barata da Silva Correia Oficinas Gráficas
= : mn . : da Ribeira de Pe-
= TERENATÇAO E ADMINTETRAÇÃO : ra, Limitada :
|| RUA SERPA PINTO – SERTÃ CASTANHEIRA
EE si nc : E DE PERA
< pUBEÍBH’EE HÚS EHBHDDÉ Telafonaeia
E= |

EA ) nmadarm raglunalls*a independente, defensor dos interêsses da comarca da Serta:; concelhos de verta, Oleiros, SEUENREO

N 464 || —— = = Prognça-a-Nova e mla de Hm E freguesias de Ambndoa e Cardigos (do concelho de Mação) —— 1945

msim!ªª mªmªm mE mmq&ma&umaª

. Hotas

ÚDÚ um crxÉEl:.a bor Heçes

Vera uma seara, onde | um

E nE :-‘asm “carealho ancestral, solita-.
SNDA SiA Ti dominava como seu senhor
E : e seu guarda. Em soceleos verde-
mam Íar:ar:rraihrsaendmíes Gua-
minhos de lagess sollas cireunda-

T
=

e:racas rc!uw[,amíu o m::is es-
íre-ifcls, entalados em muros, pe-

f fspfss: ::m.rm Fmnmãm de

“entao dfg::m.: ruasinha de aldeia

entre ftgue:ras, aOnde se essacava.

ão fngmía- da Tar rela. fEÉhlI VaçO.

uUmo. J.’rr.amco e cnet ra’

EEA : Õ ar na e puro encontra-
Vorana alnaçe na alma espn!’íuw
EE al êgrm E fúf’.’ªã. Em esparso tt
— Hintarde choc alhos de guíçzos mir-
: r:;: péfas que&rmías. :

facinto admm’e, na sua égur.:
‘r’u].n, mermur’am ;

Qne Ehe.i’ega *

| E eu aír s, m:: Ermra F Sm
: “_ r.’m.- -mermma
= —— QHE :Éell’cª.lc: :

A aA nmus úmbr:&s r:amj»tm:!.-:rie.:í..;íe
é carinhko. Por irás dos se .&e.s,,
carregadas de amoras, as macis

“oRham maduras.

no rnpu ng,lªu!glmm ?m.sp:raímm-
BS quando nós passários: Mui-

e de aªm!:elro a plma, assobiando

TIão rmz.i”r’;:f! H.:tmas d’e maciteira,

: : nI’rr: ga-;i’u

‘serm hm Amãàe:lura. serra de

E Erif’i”f ,as serrns’
.:fiss:m pugarnsameníg

ao ãuri*-:r E fl E’g:m, o nosso Fá-

Á _m.h.anímres.- grn’a.: o ulgu: d&
que estéritos, tnens amos/+ E ao
Jundo das faias, com efeito, apa–
recia o portão da, qummde Tar-
mes, com o seu Bra;ãa de armnas,
de sacu!.-.:r- gmmía gkc o —am;sga

. fEça :ie Queiros, sà Crda-:ll. E as
“ Serrass),

varm fartos prudos com carneiros .

; nf.fr.ar:.:lm sóbre rnm:m!::s de par- d
EEA AA E reponso e _jhªscura Trepívamos

q df* ou dogê casa!:rãs, sumidos

Recelbi a sua carta de Setembro e creia,
que hão me espatitou 6 modo, taálvez, um
pouco: bruseo como se ditigiu 2a quem o tratou seírr-
Pre coma atenção e cortezia simplesmente devidas
a0 amigo, áquêle amigo que tem dado à modesta
ti omarca daá Sertão uma colaboração quãsi per-
manenté, não só livre e EXPONtánca mas poór in-
cumbêncm e mandato domretos; «”Éms “que tem

VOCê,

tante da (_.C-L_rúm Regional em Lisboa,
For tudo l’vtÚ- eu lhe’sou devredor de pro-

funda gratrla:l.. lânto mais que essá colaboráção
tem sido sempre dasmtéreaºada e t consegiência
de 1111*1 57 ande carinho pe]ú º-t.ªu berço natal, / que

iª’r’es…ai J”qm«:ls ro;amm os

Ceiras estendidas oferóciam as suas
MmAÇãs. verdes, porque as não f(t-
Todos 08 pmidros
j RPIA CASA velha, com d sua crugo

to témpo m: nelro nos Seguie,

“8 nostos. fazt:-‘ure,i: Úàr:gadn, ee

.. .âgi;f .r&—mús, aqui pi-
Cmos E E H!fçí’& cfmhgo fiquemos,

arªh:m ede paq, !?EF”FG’::’EFI.ÍIÍB

ma

am!hadus eliegámos :zqueín ave
nida de famx, que sempre te
“encantara pela sua fidalga gra- –
rida.le Atirando Hm mrrªgasfmúfmo tórrao ELgm
te asplra Lu, mais que ninguém, compre-
endo é atingo o valor do seu esfôrco em prol da
SuA letra, fonefizodo como estou, também pela
MeésInã u:lu::utr’ma inspirada nesse amor ideal pela
terra onde vi a -luz do diá pelá primeica vez,
onde dei o5 primeiros passos, onde aprendi o que
-há de mais belo e nobre;a norteac-nos pela vida
fora, catecismo qpuro que as verdadeiras miles
impiem docemente a02 filhos, indiferentes a mo
dernismos, torpés que atrofiam tóda a gama de
sentimentos morais |

s ATITO. peis, a sia ;:LtuaLrQÚ valiosa na
delesa da sõa tecra e de tedo o que pode . contri-
huir, nára 8 su prosperidade futur’ªl As Dao
Creia, por jsso, que estóu de acôrdo cóm todo é
conteúdo da sus epístola. Não | Se apreciei a fran-
– queza eom. que se me dirige, é nineném, como
EU; aprecia à [ranqueza quando -sí:1c.e*%a1=- EM Tênti
de ser, também frunco e sincero na cesposta, .es-
calpelizando, ponto por ponto, desflando as mea-
das dos. seus. argumrentos. alguns dos quais não
colherm pór ilógicos, m;uatn: E o uIÇaã intolerantes,
desviados do conhecimento das coUSAS, que tanto

DS ASpéctos, e Tico Apenas, do calor, Entusiastoo
= devoçau Gue porho em tôdas d5 CaAUSAS Tegios
nalistass

.E’DII’.I.PLTLI’I.LJEI. de quem o dirige (sem rmodéstia,
QUE, Cxcessiva, é vaidadêe!), pelo múíneco de assi-

L’.nLv::Úº

âJJILIJÚ de muitos, de tantos. que lho poderiam
dar se d vailade eorresporidesse o valor pessosl,
seo paiwrmdu, esteril. e munl E’.Ú:l(lL::.EEªSE om
3:, HEGOÉRA:

Em. resumo ; se tóda à sente Lnmpreendr:s—

adquirido anúh»ma e assinsturas, no luumhl –
tuito de aproximar dêste úfgão um sector impor-

ê dizer, produto. dums inexzperiência. dos Factos.
que informam a vida dun JL11I]&1 pohrc sob todos –

Tornal ‘ pobre, sim, n,:nc:u pobre pela 1n-:

Mturaa, pela Íalta de anúncios e de rechursos tê-.
pela exiguidade de’ colboradores e de
eorrespondentes e, .wbretudo “pela diticiântãia de

EA BS EA on cn aa MSBAAc E aan

se à importância da gazeta para à s0a terra e para

a Sua região, não só ds indivíduos mas as colecs

tividades, 6 indivíduo da rua, madesta ou àálta-

mente cotado, os clubs, os / agregados regionalis-

tás & cdmaras municipais, juntas de freguesia e

tádas às mais entidades às quais cumpre velars
pelo público, se tádos &les, enfim, considerassem
“erellectissem quão necessário e mesmo indispeo-

súvel se torna o autilio da Imprensa em seu pró-

prio interésse pessoal ou na sua missão de ser-

vir, com lealdade e p]&bt]mu vs que nêles cono-

fiam/e póem os olhos, elá teria condições de vida
muito diversas atiogindo, de-cérto, o alto expo-
ente de. prosresso, seria ainda duma maior utili-
dade socisl e celeciiva porque o influzo do cari-

“ficátia em tã.ia o e&“—e ee de benefícios, elevados
e multiplicudoós ao máximo : cada li_luall coadju-
vardo, com seu quinhão mínimo, colheria quota

– Inlinitamente maior, cesultante do esfórceo comum,

Assim, não! A aComarca da Sertãx não *
pode obrar milagres, não pode guindar-se à po-
sição de merecimento que lhe compete pelas idei-
as que a geravam, a fizeramm nasceér e à têm ma
tido quási pelo esfórço único de um ceérebro, de
uma vontade, da energia única de quem nunca
desanima perante qunlquer contrariedade, injus-
fiça e 1ngratlddu AA d p TASo ES
| Se d quemoa dl?l”f’e f&Ha o ta.Eeul:r.u .:n::,:..pl—’

“rito, 4 graça e à supiênicia, sobra, em Ccompensa-
ção, o amor baicrista & a compreensão dum alio
e dervotado sentimento regionalista. Erra, pode.
cometer injustiças, poarque isso é dado « todo o
ser humano, o mais genjal e prifilêegiado, mas
não as comete prepositadamente &e, reconhecen=
do:as, dá de pronto u mão à palmatória, que
nunca é tarde para uma reparação digria, Não se
delxas arrastar por patkões de qualquer naturéza
< jurais praticoua vileza de atacar o humilde em
beneficio do poderoso, de contelbuir para a prá-

“tica de qualquec dlegaldade. Pelo contrácio, são
o5 pobres, 05 humildes e os desfavorecidos. que.
aqui ensontram, scxnprc, de alma e coração, quem
os defenda com energia, quem se bata pelos/seus
direltos e relvindicações mesmo que dai resultem
rn.imfLsta Eoóstlidade, r-eple*ªiiílcas:. maiqua] EIIÇÃS

“ e ódios por parte de quem. dispondo. de fortuna

ou ocupando últa posição social, se julga à co-

berta de tónias /as’ criticas é escudado numa pré-
póútétícia que a razão é o dlràllu não podem coón-
sentir.

Expostas estas primeiras Émpressões, Qque
vêm à guisa desintróito, prosseguirei em breve,
que esta primeira parte fá vailonga c não tenho
o direito de umportunar o leitór amigo.

Eduardo Bargta

raphio- amalgamedo tom o de casã, frutis )


“do milho, & ninguém, mesmo ao
mais pobre chefe ‘de familia, éle

pag, com d seu ipodengo súbre 68 :

nhecimentos,

UM nilhão esineco de vapa.

desenvolver-lhes a

Grémio de Lavoura locol

ses e raparigas dd Gráã

: ‘_u.Eref-:m&a entre- as Iaddes de
quinçe & defolto anos pão benefi
“cmar do novro plane de tnsiração

complementar obrigalória em co-

: Eégíb& criados: pelos. condados.-

s ªâns educzhms Serdo dJ;..f-

c dara gente nopa a levarTidasá
e squd:::.ef qumnmr-fhes s 00

CcoMpreensão é o carácter e dar-
Hes uma persepetivo equiltbrada
de vida. & plano cempleto foi
eltborado de UMA mmaneira fóst
camente Fealista com conhecimen-

to profando. des problemas dos
adofescentes que vêm de tódas as

espécies de-ambientes famíiliares.

Lmprega-se o sistema flexivel.

ViT em palípos de nrd-
nha para arranjar wn o celeiro
Erivativo destinado d véêcolha de
cereais dos lavradorêés da área,
Mas conteguiu arrançiá-lo depois
de múito fIrabalho e negociações
laboriosas,

Preguntando nós, há dias, ao
gerenie do CGirémio o que se ti-

Nos to Reglonllsmo

.. a lápis

lha passado a tal respeito e se
haveria conventência em prestar
qualguer esclarecímento ae pú-
bitco, por nosso infermédio, que
ando à utilidade do celeiro, que
deniro em breve estará apio &
recolher qualager espécie dêe cere-
al, respondeu-nos, ievasivamente,
que o CGrémio não precisara de
propagando !

Entendidos / À prap.ag:mda
nos jórnais não se faz de borla «
não era disso que se tratava. “De
boria e com fodos os ponfos nos

E a fag por ai inuita gente, que

afirmao não ter reconhecido &

utilidade do Grêmio à não m—.’-:f

FE

FPara eammi’rar a gupfg’ Yã&
Os Im-‘m:íure: são undrnímes
em explicar que quando querem

adutos, sulfato e sementes a tem- –

Eo e horas tém de os comprar ne

comércio ou no mercado negro.
Não são gagos ao afirmá-lo,
Téda à gente os ouve /

‘,m&

semm:: passeda :’WH”E l’ª:ll;._.»

AA úvense .a sorte de comprar
— af esplêndido Éac[líháu, não mOS

CAsas CoMerciais — que há muite

o não recebem — masno Mmercas :

d Bagroas o

Era caro, mas magmíficos —

Quem contar exclusivamente
com o rácionamente, já sabé que
fem de passar fome de rapa.

soem ..

Ferinitida a venda livre

não faliaria, ainda que Tivesse
de a ppgar por preço superior ao
tabelado. Murta gente se queixa

sidades a porção da farinha de
miiho distribuída semanalmente
pela Gomissão Reguludora,
Com 6 mercado livre não ae
repeliria o facto inexplicárvel de
se estragar inílho e irigo que ná
posse de alguns lavradores se

—lem encontrado d disposíição e

ordem dos organtsmios e corpo-
rativos e cuja perda a ninguém
aproveita.

0S
0 tempo continga Ardóerose,
como diz o poro,
Há dias lindos de sel e uma

temperatura benigna.
No dia de S. Martinho, que

éste ano comecidin com um do-

(Continua na 4.º página)

quem diga que se fâu;-

‘ de ser inferior ds préprida necés-

 

@@@ 1 @@@

 

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: AVISO n.º 102/45

Torna publico que, devido a ter recebido alguns pneumá-
ticos, as carreiras abaixo discriminadas passam a efectuar-se
nos seguintes dlas, e a partir de 12 de Setembro (inclusivé).

O presente aviso anula os anteriormente publicados.

CARREIRAS
Sertâ—Lisbhoa

Lisboa—Sertã
feiras,
Sertã—Alvaro
Alvaro—Sertã
Sertã—Oleiros
Oleiros—Sertã
Sertâ—Tomar
Tomar—Sertã
Sertã—e. Branco .
C. Branco —Sertã
Sertã—Coimbra
Coimbra—Sertã

DIAS

— Efectua-se diàriamente, excepto ás 3.º
feiras e Domingos.
— Efectua se diâriamente, excepto ás 2.*º

— Efectuam-se aos Domingos.

— Efectuam-se ás segundas-feiras.

— Efectuam-se
* Domingos.

diàáriaâmente, excepto aos

— Efectuam-se diàriamente.

— Efectuam-se diáriamente, excepto aos
domingos. o
— Efectuam-se 3 dias por semana (horário
antigo), além das carreiras das 3,º feiras

e dia 23 de cada mês.
Sertã— Pedrógão Pegueno— Efectuam-se ás 6.% feiras e Sábados.

Pedrógão Pequeno— Sertã— Efectuam-se ás 2.º

feiras e Sábados.

Sertã— Proença – a – Nova— Efectuam-se ás 5.º% feiras.

Proença – a – Nova—Sertã— Efectuam-se ás 6.º

Ferreira do Zêzera-Mon-

vice-versa antigo).

feiras,

— Efectuam-se 3 dias|por semana (horário

NOTA— Gada passageiro pode fazer-se acompanhar de 20 qullos

de bagagem (portes gratuítos).

DESPACHOS — Só se efectuam até 5 quilos.
Sernache, 10 de Setembro de 1945

A GERÊNCIA

Marco postal

Ex Sr. Alberto António
Peixoto- Jangamo – Inhambane :
Recebemos, no dia I0, a sua
muito estimada carta de 18 de
Outubro, capeava a importância
que a sua bondade impôs enviar-
-nos esinceramente agradecemos.
Tomámos nota da nova direcção
e cá O esperamos para o ano,
ansiosos de o abraçar. Formula-
mos os melhores votos pela sua
saúde e felicidades, reiterando os
nossos agradecimentos por todos
os obséquios e provas de imere-
cida amizade,

– Ex.”* Sr. Alfredo Henrigues
de Oliveira – Lourenço Marques :
Recebemos a sua carta de 2 de
Agosto em 29 de Outubro e prin-
cipiámos a expedição a partir do
n.º 455, passando a fazer a re-

— messa com toda a regularidade,

Mandamos recibo à cobrança pe-
lo correio. Aceitamos a sua ofer-
ta de colaboração, Uns bons ar-
tigos sôbre as Colónias não po-
dem deixar de agradar aos nos-
sos leitores. Às .nossas terras de
A’frica têm o seu quê de miste-
rioso, de inédito, de atraente e
não deixam de seduzir aquêle que
parece menos propenso à litera-
tura, O. jornal. está às suas or.
dens, Saúde e prosperidades.

SEbbEECOTCOSSoEeoO

Ál]?âí’IÍO Antório Peixoto

Encontra-se a chefiar o posto
administrativo de Jangamo-
-Inhambane (A’frica Oriental),
o nosso prezado amigo dr. Al-
berto António Peixoto, de quem
tivemos o prazer de receber uma

curta mas amabilissima carta ha —

poucos dias.

Muito nos aprouve saber que .

se encontra de saúde e que den-
tro de breves meses nos virá vi-
sitar.

O nossos respe1tosos cumpri-

mentos e votos das melhores fez”-——
— lieidades,. :

f ttaa mcm

Estrada Outeiroda Lagoa-

– Sertã

A estrada municipal Outeiro
da Lagoa-Sertã já devia ter sido
reparada antes das primeiras

chuvas do Qutono. As valetas,

em grande extensão, mantêm-se
otstruídas por cascalho e areia,

de forma que, quando a água da

chuva é muita, irrompe pelo lei-
to deteriorando o pavimento e
causando, assim, prejuízos que
depois custam muito mais dinhei-
ro do que o que se dispenderia
com a jorna de alguns poucos
homens que procedessem à deso-
bstrução.

Como vale. mais tarde do que
nunca, esperamos que-a Câmara.

mande efectuar, sem detença, o
trabalho que se impõe..

Qrftotadodndad QQ o eolodonão

Director Escolar do
Distrito

O novo Director Escolar do
Distrito, sr. José Henriques Fer-
nandes de Carvalho, ao assumir
as suas funções, teve a gentile-
za, que muito agradecemos, de
nos enviar os seus cumplimen-
tos, oferecendo-nos, ao mesmo
tempo, a leal colaboração em

todos os serviços:«dependentes .

da sua Direcção e de que ne-
cessitemos.

Por nossa parte, escusado
será dizê-lo, estamos ao inteiro

. dispor do distinto funcionário,

auxiliando-o, tanto quanto pos-

sível, na sua difícil e espinhosa

missão de orientador do ensino
primário neste distrito.

 

ANUNCIAI

NA COMARCA DA

SERTÁ

TMm DpDOouco de
EIumorism o

Numa mercearia :

Freguês — Então já mete o
rapazinho no negócio ?

Merceeiro — E’ preciso que
todos trabalhem porque o traba-
lho honrado para nada chega.

Freguês — Mas porque o tirou
vocemecê da escola, sendo &êle
ainda tão pequeno.

Merceeiro — Porque mo esta-
vam desmoralizando, ensinando-
-]lhe que um quilo tem mil gramas |

No tribunal, um lavrador
apresentou queixa contra um mal-
tês que, dias antes, o agredira
com um varapau, produzindo-lhe
várias contusões.

O agressor é prêso chega o
dia do julgamento,

Na audiência, .o Juiz pregun-
ta ao queixoso:

— Diga-me quem estava pre-
sente quando o acusado o agre-
diu com o varapau,.

O queixoso :

— Que eu me lembre
va eu.

Eurico Ceésar Pires

. Tivemos o prazer. de abraçar

. ha Serta, no dia 10, onde esteve.
apenas uns escassos minutos, O .

nosso patrício e amigo sr. Eu-
rico César Pires, funcionário da

Comissão Reguladora do Comér- —

cio de Metais, presentemente nas

Bésteiras (Ferreira do Zêzere),
acompanhado de sua espôsa em .

gôzo de licença.

é.ºr”g
A WS

10 do corrente O sF. Julto Lei-

tão Nunes, de 30 anos, pintor ——

casado com a sr. Allce da Con-
ceição Nunes filho do sr. José
Nunes Júnior e da sr.º
da Conceição Leitão, da Sertã,
genro de sr. António Francisco
Ribeiro e da sr. Maria de Jesus,
da Senhora dos Remédios (Ser-
tã), irmão Raúl, Manoel, José,
Zulmira, Maria Helena e Etel-

“vina Eeitao Nunes e cunhado

dos srs. Manoel Francisco Lo-

“pes, de Merceana e Joaquim
Francisco Lopes, de Quehmane :
(A’frica Oriental).

Deixa. dois filhos de tenra
idade um de três anos e outro
de meses.

O extinto era dotado de ex-
celentes qualidades de carácter
e bom chefe de família, sendo
muito lamentada a sua morte,
tanto mais que deixa a mulher
e os filhos nas piores circuns-
tâncias. à

: O funeral, realizou-se no dia
segumte com grande acompa-
nhamento.

A’ família dorida apresenta-
mos as nossas multo sentidas
condolenc1as

ÃRCÃDIA

tt a sE SSSA A

o Dancmg Nnº da capital

Apresenta um grandioso progra-
ma de atracções internacionais e
duas orquestras de ritmo moderno

º : í%i

— com a vedeta de «Jazz> —

The Dixie Boy

e ;
Mary-Merche,
e Arcadiasta. –

Necrologia –

Faleceu, nesta vila, no dia —

Carlota |

 

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Erónica publititária

Por F. de Matos Gomes

aVida amorosa de Sóror Maria-

nan— Por Alice d’Oiveira

A antora 086 escreveon úma
biografia da discutida frr.iira alen-
tejana. Antés, com a sua intuição
da . óulher, estudouo o ambiente
regionál e conjugco 0 cóm a sUa
experiência da vida em convénto
para arquitectar um romance. Os
personagens é que sáo 05 mes-
mue que a bistócia resista, eD-
Bboras o enrédo surdiísse da una-
ginação da Alice d’Oltseira, Pro-
curou ela, tanté quanto possivel,
reevocar ecambiente moral e so-
cial da época para que as ligucas
s& movam sem constrangimento.

À verdade é que o seu livro
se é com o maior aerado, não
obstante a dificuldade da mateéria
que itmpie limtes à licção, À au-
torá, para lazer um romance, t-
nha que dar solução — artistica
um psicológica — a problemãs que
os deliates através de séculos Dão
resolveremo Assim, nas piginas
dao livro, Chamilly entróu no
convenrto e al possuio a Íreiva,

Não é construtiva esta solu-
são ? Trata-se dum comance e

.não de lnstófia histárica,

Sepúindo o trilho que Tosis
realce poderia dar ao seu traba-
lho, SAlce. d’Oliveira quionese

” predominantemente pelo lado sen-

timental da lenda, pela realidade
dos stmores entre Mariano Alco-

“ “torado é Ghamilly, & pela afirroa-
“tiva de as/ cartas havergom saido

da pena apalxonada da Sócoc;

“ DBigno de registo É QuUe o am-
bicioso D, Pussimando tenha re-
cebido em vida v cestigo das
desgraças que semecu à sua vol:

ta Quanto à [reira, apresente-a o

à autora redimida pelo sofrer de
amor, quásisanta, e traosliureda
ha eruz das suas dóces..

UNA 8 primeica vez. que:

Alice d’Olizeira se dediza a trá-
balhos désta noaturezs,)/ pors se

“ lhe deve já a História Maravi
“lhosa da Rainha Astrid, no mes-

mo gónero,e Terrado Sul, Ter-

“ra de Amor, tocoance, trabalhos
que À Comarea da serta depic-

ra não conlieçer pard, com rmais

“propriedade falar’ das qualidades–

literárias da autóra e melhor se

– Pronunciar sôébre o seu Jjá incon-

testável valor de escritoóra fadada

ara & literatura de licção. Edi-
ção: elegante da FParceria 4. M.
“Pereira, de Lisbaa. –

E u —— |b a

À favor dos sinistrados fo-z
sé dos Santos e fosé Ántu-
nes Foval, do Outeiro dá

— Lagoa

“A siluação dessraçada em

que ficou o pedreiro José dos

“Santós, do Quteiro, da Lagoa,

por motivo do Ncêndio que ná
pouco hrais dum mês reduziu a
escombros 14 casa de habitacão
tm que residia & causou a per-

dartótal de todos 05 sens have=

res, tem levado muitas peéssoas

“à OUvir o hosso apélo em seu”

benefício, ‘sobretudo porquêe o
simistrado. em à seu cargo nu-
merosa famiília. * :

S EX Rev.ºº o Senhor Bis=.

po de Fortalegre. D. Domingos
Matria Frutuoso, dishou-se re-
meter a quantia de. 500$00 ao
párocoa desta fresuesia, sr. P,
José Baplista, para distribulr,
em partes iouais, por / Jose dos
santos. e José Antunes. Faval,

êste a quem. pertencia metade –
.da casa destruíida e que igual-

mente perdeu todo 6 recheio.
—— A subscrição à lavor de José
dos Santos continta tio fosso.
jornal;: : “

Transporte do n.º 451, 185%,

Anónimo, 10053; Anónimo, S0S ;
R. Bárata, BOB. / A transportar, ‘

385% ;

“ “Este númerao foi visado pela.

Comissão de Censura
“Castelo Branco *

A Comarca da Serta

Propaganda
Eleitoral

For todo o País continua,

‘com oimaior entusiastno, à pro-

paganda eleitoral organizada
pela Uniãao Nacional, cojas fis-
tas de deputados foram publi-
cadas opoctunamente,.

CGonsta que em todos àos
concelhos dêste distrito. vão
ser eleciuadas sessões de pro-
paganda sob a presidência do
sr. Ciovernador Cíivil.

BEN ecA FR pn

AGRADECIMENTO

Josêé Luiz, da Covilha, e Ma-
tivel Fedro, da Venda da Pedra
(Serlã), vêm, por éste modo,
apresentar 0S Sseus sinçeros
agradecimentos ao Ex. º Sr. Dr,
Kogério Marinkla Lucas, tnédico
na . Serlã, pelo carinho & com-

petência com que tratou suas

mãie .é sogra, Nargarida de Je-
sus, durante o período de do-
ença, o qual, por dáso, 568 tor-
nou crédor na’ sua profunda
gratidão : mais agradecem a tô-
das àas pessoas que tiveram a
botidade de acompanhaf a ex-
tinta à ullima jazida e lhes apre-
sentaram condolências.

AÀ todoós, à sua inolvidável
sratidão.

31 de Outubro de 19:43.

à F2
TNE S

Taívez não saiba que…

oA frente de tóda àa socie-
dade estocia estava o rei o fa-
faú — flilho do deus Sol é seu
fepresentante 12 terra, O faoraão,
senhor do Esipto unificado, era
asbondosa divindade=, o edis-
pensador da saúdeeda alegrias,

a lquem os súbditos adoravam,

consasravaimo fermplos e ofere-
clam : sacrifícios, :

ASUA vonfade era a let,
Disputiha da vida e dos bens de
todos o seu podeér era absolu-

to Em sinal’ da sua divindade,

usava um diaderma na cabeéeça e
sentava-se num trono dourado.

EA EAn ee

) Natal das crianças
pobres da Sertã

Podemos dizer que a nossa
idela de oferecer um jantar às
trianças. pobres da Serta, no
dia de Natal, foi hem recebida
por todo. o público: muitas

“pesseoas léêm manifestado. não

só a sua simpatia, mas dado o
melhor apoio material é uma
iniciativa qQUêe visa o propósito
de alegrar os pequenitos no dia
consagrado à Familia, dia que
tindo o mundo cristão festeja
com interso. júbilo,

—Aús miúdos vai-cse propor-
cionar um bom jantar e alwumas
tioras de 1inefável. satisfação,
como, talvez, muitas delas nun=
ça terao sentido. O caso é que
todos os nossos’ amigos com-
preendam o objectivo que nos
atTEria.

Nem tados poderão dar di-
nheiro; mas também fazem con-
ta 05 séneros destinados à con-

fecção do jantár, como toucinho, .
presunto azeite, feijão, batatas,

etc., é quem não pode dar mui-

-lo dá pouco, que tudo se acejia

com. aratidão, E

Até agora femos a regislar
& recebimento dos seguintes
donativos: dr Bernardo Evr-
feira de Matos— Lishoa, 406;
Jasé Alveés — Cabéçudo, / 20% ;
Anonimo, LOF s ES T0;

Cieneral A, Couceiro de Albu-
Qquerque — Lisbhoa, 234 Anúóúni-

mo, 204: José Lopes Ciodinho
— Listoa, 10%8; Anónimo, 504
R- Rarata, 508 / L. AOBSEJOo:s
se Baptista–Setta, 2OS-A trans-

“portar, 200%

—A todos, 05 nossos agrade-
cimentos. Bc

Uma antiga & Iesitima aspiração
Nacional que vai ser reslidade,

Lom a intervençao difecta
do Estado, por meio de subs-
tanciosas participações de capi-
ial na constituíção das respec-
livas emprêsas, a exploração da
energia hidro=eléctrica no ZÉ-
zere, no Cávado e noutros pon-
tes vai ser utma feliz realidade,
estando, para todos . o5 . efettos,
assesurada a realização, tanto
quanto possivel rápida, dessas
grandes obras de fomento, que
hão-de trazer a4o FPaís incaleulá-
veils beneficios, sobretudo 05
úque resultarão do desenvolvi-
meénto e prospéridade das . in=
dústrias nacionais,

A nossa resião lucrará, par-
ticularmente, com. a exploração
dao . Cabril; nas ‘vizinhanças. de
Pedrógão Vequeno.

FE Eo LA E

Origem d’ua colari-
nhos postiíiços

Em 1855, numa modesta al
deja Jnglêsa, a mulher dum fer=
reiro achou que não eráa razoá-
vel-ter de laváaroa camisa do
marido só porque o colarinho
estava enxovalhado, nem tão
pouco o marido havia de usar
o colarinho sujo pela razão de
estar limpa a camisa, Depois de
muito reflectir no assunto, re-
solveu 6 problema fazendo ca-
misas com colarinhos postiços,

Tão feliz pareceu a ideia,
que logo foi adoptada pelos
parentes e vizinhos do ferreiro,
depois em tóda a resitão e, fi-
nalmente, no mundo inteiro.

Um comerciante de Londres,
Ebenezer : Broxwn, foi bastante
esperto para perceber imediata-
ménte, o negócio que podia vir
a fazer com essa ligeira refor-
ma no vestuário e lançou na
“capital britátiica 8 Inovação da
mulhkerzinha,

E, de facto, o negócio enri-
Qqueceu.

p eec memh

Dr, Ántónio ÀA Mendonço
Dauid

No dia 1.ºdo corrente com-
pletou a bonita Idade idade de
BB arios o nosso querido amigo
t. df, António A. Mendonça
David, abastado proprietário na
vila de A’lvaro, pessoa superi-
ormente respejtada e conside-
rada pelas suas erandes quali-
dades de caráceter e fidalenia de
trato.

Que.conte tmuitos mais, com
à melhor saúde e disposição de
espirito, s8ão 05 Nnossos sinceros
vOtos. ;

DIVERSAS MOTÍCIAS

— Cêérca de W oficiais sar-
gentos e soldados chegaram, no
dia 1, à Lisboa, procedentes de
S. Vicente (Cabo Verdel, onde

permarneceram dois anos em

servico de soberania.

— Antúncia-se, para breve, à
publicação, em Portugal e no
Brasil do acôrdo ortográfico,

— Mais de 5.000 casas vão
ser construídas em todo o Pafs
para serem distribuídas pelas
classes pobres.

= petrólêeo. começou a
ser distribouído em larga abun-
dáncia para todo o País no dia
1:º do corrente. Se 65 os trans-
poríés. o permitirem, ‘ LCisboóa,
licará êste mês com 1500000
litros e.a Província com 3.000000
de litras. O preço baixou de
23470 para 2800,

— A Câmara Muntcipal de
Moçambique vai -erígir um mo-
mento. ao se. Presidente da Re-
pública.

— Procedentes da Ciladélfia,
chegaram ao Tejo dois navios
carresados de triso,;esperaudo-
-s& inuito maior quantidade da-
quêle cereal,

Efemérides

Haovembro

g9-1858: D Miguel quebra
uma perna; facto que urgina O
apódo de siolhados aos liberais,

13-1843: Nasce Pinheiro
Chagas. :

15-1825: D, João VE concede
delinitivamente a D, Pedro os
seus direttos sôbre o Brasil.

17-19876” Morre o Duque de
Saldanha.

19-1407 : Vasco da Gama do-
hra o Cabo dá-Boa Esperança.

2O21895: Morre Fernandes
Tomaãz.
I1-1807 : Junot, invadindo

Portugal, entra em Castélo
Branco.

23-I546: D, João de Castro
empenha às barbas.

T4-1540: E’ cedida aos tmou-
tos & Praça de Árzila, :

IR-1845 : Nasce Eça de Quei-
roZ:
2T-1520: Fernao de Mara-
lhães. consegue terminar a tra-
vessia do estrelto que tem o seu
uome e desemboca no Oceano
Pacíficao, .

FI0-18U07 ;
em Lisbhõa.

30-1166: Conquista da cida-

Entrada de Junot

‘de de E’vora a05 Mmourfos, por

Gieraldo sem Pavor, :
30 1800: Morre Dscar Wilde,

2.m
Capela de M. S. dos
KRemédios
Sabernos que L::«- projeçto das

obras de reparação e reposição,
n1nà sua primitiva traça, da cape-

la de N. 8. dos Remédios, já foi –

cntregue pelo engenheiro Tava-
.res dos Santos ao paroco desta
frêbuesia e, por intermédio da
Câmara Municipal, enviado ào
Ciovêérno Civil a-fim-de lhe ser
dado o competente déstino ; es-
perandoó-se que, com a maior
brevidade, seja atribuída à ne-
cessária comparticipação para
que às obras tenham, inadiável-
mente, o séú início na próxima
Primavera, o que era de tóda 2
conveniência dado o estado de
Truína em que a capeéla se en-
contra,

É’ de elogiar o interêésse que
o Rev.º P, Josêé Baplista maostra
pela restauração e boa conser-
vação de iúdas as capelas da
árcea da sua jurísdicão, algumas
das quais, não obstante terem
dado sempre bom cendimento,
chegaram à um lamentável esta-
do de decadência e ruina,

EE el Fasal

FEocadinhos de úuro

FPatriotismo é apontar os
deieitos para que os érros se

emendem, E’ lutar com coragem *

contra àas falsas ideias, que des-
vaitam a opinião publica, E’
despertar do letargo a nação
que se deixa adormecer no ócio,
acariciando à presuiça. E’ bra-
dar-lhe/ as maãaos: Levanta-tel
Toma o teu lugar! Cumpre- o
teu deveér e faze que todos o
eumpram igualmente!

q RE eA a RA o A b f

des, o meu patriotismo é assim.
ÁAritónio Augusto de Agunior

dd dd ol o B a o

À cura das úlegras do estómao
am três semanas

O Instítuto da Universidade
dée NMedicina de . Nova YVotTk
acaba de amunciar a descoberta
acidental. dum tratamento das
úlceras do estómaso, o qual su-
prime por completo as dóres nó
período de 24 horas, Q trata-
mento. obriga o entérmo a ali-
mMentar-se Com «amigen*= uma
uma proteíina prêviamente co-
zida, que faz desaparecer as
úleeras do estómaro em duas
ou três semanas, na maioria dos
casos, como pôde ser: já com-
provado.

O Centenrario de Eça
de Oueiroz

LComemora-se no dia 25 prá-
ximo 1.º centenúrio do nascimento
do arande escritor Eva de Quet-
raz, sem dúvida, uma das maio-
res, 5e não a muior, fieuras lite-
rárias portupuesas do século pas-
sado. Para inosíirar o sel valor
basta notar a critica urdida, à
volta das suas obras magistrais,
em tálas as égpocas, mas, sobre-
tudo, depois que o Secretariado
Nacional de Propaganda e Cultu-
ra tomou a patriótica tarefa-de
recditar O5 Seus romances Deste
ano em que se festeja aquêle
grande acontecimento,

Contra essa iniciativa, que
tódos os portugueses deviam lou-
var e aplaudir, porque ela é à
consagração da. memúória duma
[igura genial das Jetras patrias,
se levántaram os morqlistos com
uma fúria Insensata, apontando,
como dermolidoras e olensivas dos
hons costumes, as descrições,
cheias de realisono, de certas pers
sonágeéns imorais de seu têempo,

ue pulvlam bastas nas socieda-
des de tôdas-as épocas, como se
um meio de pôr cóbro aos maus
costumes 6640 tôsse precisamente
apontá-las ao tribunal da opinião
publica, estigmatizando-as! E,
com tal cepúeira, nada Imais se
viu nas obras sublimes de Exa.
D seu valor intrinseco amaria-
nha-se na critica severa e desaus-
tinada daquêles que supoem cer-
tas classes socilais 15entas do vií-
cio, do pecado, dos maus costu-
ES s

Feça criou 6 romance à <sua
maneira, nom género inteiramen-
te novo. A sua obra ficarã para
sempre perdurável tal o enlêvo e
a sedução que dela irradiaro. Ne-
la não há só o estilo novoó e “.r:l-.-r_-l=I
inconfundivel, bhã a requíasima

“policromia, a arte maravilhosa

de descrever os factos é persos
nagens em pleno cealismo; que
nuão tem que esconder defeitos ou
virtudes, mas apoútar ums e ou-
tras,

Onde está a imoralidade dos
seus livros ? «QO Primo Bosflio
é a fórmal condenação do adul-
térior, diz Mendes dos Remeédios
na História da Literatura Portu-
guesa, acrescentando: «No Crã
me do Padre Amaro a figura
abnceada e simpática do Padre
Ferrão é a próva de quêe o autor
gquere esabe diatingui lo dos maus
e falsos sacerdotes, esses [mere-
cedores das suas jironias e das
suas censuras. ITá quem afirme
que no pensamento de Eçãa o
Mandorim n4o é senfo o estado
humóristico do Remorso, como a
Relíguia o estado humoristico da
Hiposrisia, Em conclusão esus-
tentar«see-la serm eraude dificul-
dade, contra o equivoco de muita
gente, que a cbra de Eça de
Queiroz teria exercido aflinal, e
poderá exercer ainda, uma acção
social de efeito benélico, emmbora
na maior parte das suas páginas
mais como agente de sanegmento
do que cemo estimula de gdifi-

cacêos. id
Eropagande EBleitoral

No dia 7 do corrente reali-
zom:86, N4 capital do distrito,
uma sessão:de :propaganda elei-
taral, promovida pela LJ N., sob
a présidencia do sr, subsecretá-
rio das Obras Públicas e a que
compareceram representantes de
tado o distecito: presidentes das
cúmaras municipais, juntas de
1freguesia e Casas do Povo, mem-
bros das Comissões da União
Nacianal e muitas outras pessoas,

Um dos oradores toi & sc
dr. Ántio Santos da Cunha, Go-
vernador Civil.

a Sertã foram muitas pes-
soas, entre elas 05 acs, Josée Fa-
rinha Tavares, vice presidente da
Lámara em exercicio, é Antánio
Lopes, vogal da mesma Cármara,

Docgnte:

Tem estado doente a peque-
nita Maria Eroilia, de 3 anos, fi-
lha do sr. António Barata e Sil.
va, Muito desejarmos ns suas melhoras.

 

@@@ 1 @@@

 

Notas…
.a lâpis

(Conclusão da 1.º página) |

mingo, muitas familias da Sertã
foram fazer o seu magusto nos
arrebaldes, provando vinhos no-
vos, alguns dos quais são uma)
verdadeira delícia, — . |

20

ERA uma grande coisa que a

luz elécirica aparecesse

. um pouco antes do lusco-fusco,

é , de forma que quem item de tra-

balhar pelo dia adiante e até

tarde não tivesse “de sofrer- uma

incomodativa * interrupção, ter

‘ mando por necessidade, em apli-

car a vista mais tempo do que

seria natural.
A luz chega quando chega..

A gerência da Eléctrica teima

em não querer saber qual a fi-
nalidade da luz. O mal é esse.

208

« TODO o totalitarismo nega

a missão e a liberdade

da Igraja e sacrifica os direitos

da pessoa no altar do Estado ou

dá classe ou da multidão» —afir-

mou o Cardial Patriarca de Lis-

boa num notável documento diri-
gido ao Clero”e aos fiéis.
20

HA tempo, alguém da Sertá,

que aqui veito passar as

Jérias grandes, disse-nos, a pro-

pósito das construções particula-

“res locais, que nelas predomina
“ a.arquitectura de bico…

— E.é verdade! Há cada mas-

marro de casa por aí que parece
da época ante-diluviana! ,

Veja-se aquela rua Gançálo

Rodrigues Caldeira, por exem-
plo! E’ de pasmar .

Que série de pardzezros in-
decentes !

. NASCIMENTO

— No dia 13 do mês findo deu à
luz uma robusta menina a sr.?
D. Ermelinda da Conceição Ba-
rata Ribeiro, dedicada espôsa do
nosso prezado amigo sr. Libânio
Ribeiro, proprretarro da Madeirã.

Mae e filha estão bem.

D
AGENDA

—— Da Cava, regressou a Lis-
boa o sr. António Barata.

— Estiveram na Sertã os srs.
António | Simões Ferreira, de
Coruche e João Simões Ferrei-
Ta, ge Pedrógão Grande.

.ª&%%ª&âª%“%ªâ%W%%ªª%&%%%&âª&%&

mediata del angustioso problema

.nossa situação, quer pelo que

Umcz bazªemz britânica antz aérea. com tanío ÔÊXItO . —
usada comªra a Luftwaffetal alemã.

OQGQGQ&OQQQQQ&

A Comarca da

Dados biográficos de Jacques Soustells novo & ªªªªªªªªªªªªªªªªwwwwa
‘ ‘ Aquele Bcljo

Ministro da Informação

O novo Ministro de Infor-
mação, Jaeques Soustelle, nas-‘
ceu em 3 de Fevereiro de 1912,
em Montpellier. Antigo aluno
da Escola Normal Superior, pro- –
fessor de Filosofia, formado em
Letras, diplomado em Etnologia,
foi encarregado de diversas mis-
sões ciêntificas no estradgeiro.
Assim, em 1034 foi visitar regi-
ões desconhecidas do México
donde trouxe grande quantida-
de de documentos fotográficos
e notas sobre a vida;e costumes
dos Indios de raça azteca, além
de muitas canções ,populares
mexicanas. De regresso a Fran-
ça, publicou um livro de eran-
de valor etnológico! «<O Méxi-
co, terra indía».

Os seus.trabalhos ciêntificos valeram a Jacaues Soustelle
ser nomeado sub-director do. Museu do Homem em 1937. Digi-
giu um curso, no Colégio de França, de 1936 a 1039, Regeu ao
mesmo tempo a cadeira de Trabalhos Práticos e Sociologia Apli-
cada na Colonisação na Escola Nacional da França do Ultramar.

Em Julho de 1940, respondeu à chamada do General de
Gaulle. Partiu para Inglaterra e alistou-se nas Fôrças Francesas
Livres de Londres em Janeiro de 1941.

“O General de Gaulle confiou-lhe cargos importantes.
Jacques Soustelle foi assim, delegado da Junta Nacional Francesa
na América Central de Março de 1941 a Maio de 1942, director
da Informação, em Londres, de Maio a Junho de 1942 Comis-
sário Nacional da Informação de Julho de 1942 a Julho de 1943 e
director adjunto do Gabinete do General de Gaulle de Julho a
Novembro de 1943.

Jacques Soustelle desempenhou papel multo importante
na Resistência francesa. Director! geral do BORA desde Novem-
bro de 1943 (Gabinete Central de Investigações e Acção assegu-
rando as ligações), secretário da Junta de acção em França, dedi-
cou-se activamente à preparação e direcção da luta clandestina
no solo nacional, e, a seguir, do desencadeamento da luta aberta
contra o inimigo.

Pelo decreto de 23 de Abril de 1945, Soustelle fôra no-
meado Comissário da República em Bordeus em subsistituição
de Cusin. *

O novo mrmsfro da Informação é Cavaleiro da Legião
de Honra e possue a Medalha da Resistência.

0 problema da terra
= e dos que a cultivam

Conferencza realizada em A Voz do Operário na noite

de 18 de Abril pelo sr. dr. faime Lopes Dias
(Continuação do n.º 455)

TV

tância já executadas.

Não discutirei aqui o barulho

que à sua volta se tem levantado,

-acusando-as de excessivamente
caras, mas naão deixarei de afir-
mar, que, pelo que penso, melho-
ramentos desta natureza não se
condenam só porque custam mui-
to dinheiro. São obras necessá.
rias, e tanto ou mais úteis que.as
das estradas, dos caminhos de fer-
ro e dos portos, arma maravilho-
sa para acudir ao deficit da pro-
dução’ nacronal
pobres, e à elevaçao do seu ní-
vel de vida. Isso me basta para
as aprovar sem reservas.

GCreio que já hoje não há duas
opiniões : acima de todo o pro-
gresso material está, como um
dever de humanidade e de . Jjusti-
ça, a defesa e protecção dos se-
res humanos.

As despesas com as obras de
rega, feitas para bem da Nação
e dos seus filhos, é justo que
saiam, na parte em que a pro-
priedade as não comporta, dos
cofres públicos, como despesas
de interêsse geral e social que

— =São,

Mas parece-me que na rega
; ” ou pela rega, pode, desde á,
mesmo sem esperarmos pelas

, grandes obras ; EOnseguir-se algu
ma coisa de utrl :

Como ?

Mas, como bem disse Pascual
Carrron «Dar como solution in-

campesino, el regadio, és desco-
nocer na naturalesa de esta me-
jora, o la transcendencia de aquel-
problema». (1) Na verdade, à
construção de barragens, albu-
feiras, reprêsas e canais, além do
necessário nivelamento das ter-
ras, é tarefa que demora, e a

resperta ao defiícit da produção,
quer à falta de trabalho dos ho-
mens do campo, não se compa-
dece com delongas. Temos gran-
des obras de rega em execução,

ção de contribuíções, ,durante
certo perlodo para as novas
construções urbanas, e 1gualmen

cultura cerealífera.

Tais medidas, ditadas pelo
interêsse nacional, merecem a
minha aprovação, mas pregunto,
porque é que, enquanto OS COns-
trutores de prédios e os produto-
res de trigo beneficiam do auxí-
lio imediato e da protecção do
Estado, o pftoprietário rural que

 

0SCNCSOCOO

BORBIOOIOROIONHOR

além de outras de menor impor-

à miséria dos’

Foi decretada ha anos a 1sen-.

te foram criados premros para a .

 

Sertã

Tudo acabou, disseste :

Ê

EAA

— Que loucura,
Pensar que poderemos esquecer

Alguma vez as horas de prazer,

Em. que se projectou nossa aventura!

Entre nós dois, sabemos, não perdura
Aquele anseio que nos fez sofrer, .
Mas fica junto a nós até morrer,

Um triste sentimento de amargura

À vida é mesmo assim, feita de amor,
De risos, mágoas, alegria e dor,
Prêsos. da qual forçcadamente andamos.

Tudo acabou! Evoluções fatais !
Só não podemos esquecer jámais,
O Bbeijo apaixonado que trocámos L. :.
Um soneto de Luiz de Carvalho

ɪ&ªÉÉÉÉEÉÉEÉÉÉ&&ÉÉÉ&É&ÉÉ

faz plantações, explora aguas
transforma terrenos de sequeiro
em regadio aumentando a produ-
ção e a riqueza nacional e dando
ocupação aos sem trabalho, não
só não recebe qualquer estrmulo
como realizadas as obras, é logo
notificado para a avaliação a-fim-
-de ser actualizado o rendimento

colectável, e aumentadas, consê.

quentemente as contribuíções?

as plantações levam anos a de- –
senvolver-se e a dar rendimento, ‘
e a terra nova a estar.em condr-

ções de bem produzrr o proprie- —
tário passa muitas vezes a pagar

contribuição antes mesmo de-ter

– tirado proverto do seu trabalho :
À revisão de srtuaçoes como : :

esta é acto de boa justiça!

Se as contrrburçoes urbanas

– afn*rnando quersem ela não teri:
& srdo possrvel frrmar L

se a cultura cereahfera têm rne-

recido ser estimuladas e premia-

das pcderá haver alguma repu-

gnância em reconhecer que a

transformacao de terreno

sequeiro. em regadio, a tr ansfor= —

mação de terras inferiores em
florestas,

Pois, porque não hao-de os.
melhoramentos das terras, ‘que
de facto visam a produzir-o que –
nos falta, merecer a protecção do
Estado é benefíciar da sua pro-
tecção e do seu auxílio ?

Se o deficit da produçao tem.
que ser vencido, para o ser im-.
põe-se especialmente O recurso

às obras de rega, quer às gran-
des barragens, embora caras e
demoradas, quer à abertura ime-
diata de poços e de nascentes, à
perfuração de minas e À execu-
ção de pequenas obras, permi-
tindo-se estimulando-se a orga-

nização de sociedades de regan- –

tes, oferecendo-se-lhes dinheiro a
juro módico, estabelecendo-se
prémios e dando comparticipa-

ção OU, pelo menos, garantindo-

-lhes a isenção de contrrburçoes
por determinado número de anos.

Estou convencido que muito
se poderia conseguir por /êste
processo.

Eu sei que, por vezes, alem_’

do argumento da carestia a que
me referi, se combate a hidrálica

– agricola Ipondo se em dúvida os
seus bons rresultados em face do

clima e da pobreza do nosso so-

le. Não resisto à tentação de nar-

rar a V Ex * o sesuinte facto
para que possam fazer O seu )ur
zo a respeito de tais alegaçoes
Há anos, quando Se começou a

estudar o projecto de rega refe-

rente à Campina de Idanh
– Nova, resolveu o. saúdoso en

nheiro agrónomo Mário Pais da f
— Cunha Foertes, visitar alguns pe-

quenos tratos de regadio que
existiam na referida Campina, –

ajuízar das possibilidades do solo

e do provável resultado da futura
exploraçao: — :

erreno onde fôra ceifado
trigo na véspera de =. João 2s
de Junho) e oito dias depois se-
meado milho. Em 3 de Setembro,
data do nosso passeio, o mrlho
já estava desbandeirado e com o
grão perfertamente formado.

Quer dlzer, comentava Marro

— cipal, uma sessão de propaganda –
E preciso dizer-se que, como . :

é pelo menos tão pro- –
veltosa e tao útil como aquelas?’

—SIm; a sua sohdarredade com

nasceu,
milho,

Em minha companhia, vrsrtou’l –

Propaganda –
! Eleitoral

8 Sr. Governador Civil -do'(‘d:irsl—« : —
trito vísitou a Sertã N

VNA o felra 13, reahzou -se,
.no salão nobre da Camara Munr-

eitoral sob a” presidência do
. Governador Civil, sr. dr. Antão
— Santos da Cunha, que tinha a se- –
cretârla-lo OS sSTS. dr Franco Fra- –
zão, -presidente da União Nacio- –
nal de Castelo Branco e José Fa-
.rinha Tavares, Vrce-presrdente da
Camara

“tismo incitou o povo do concelho
da Sertã a ocorrer às urnas pa
a eleição de Deputado aAÃs:
bleia Nacional, demonstrando

Governo da Waçao

Depors o sr dr. Flávio
Reis e Moura num bel drscurs ,
afirmou que a Naç
“doura ao Governo :
tranquilidade em qu virido. —
e que a frgura dessegrande e
tadista ocupa de há muito
História Pátria uma posição de
iniludível relêvo. Disse que os
portugueses não devem esquecer
tantos e tão grandes benefícios
recebidos do Estado Novo, de- –
– monstrativos de uma política de –
verdade e 1nc1tou as autorldades
das freguesias, a aconselhar os
Fespectivos povos ao cumprimento –
do seu dever, votando ná lista do —
Govêrno, porque 1sso não é mais –
do que um srmples acio de Freco-
nhecrmento 2 : :

Os oradores «f OL am murto
aplaudrdos —

Representando 0 presi ef’
da Comlssao Concel adaUmao’

maraes, de Sernache “o: Bom]ar
dim. Entre a assistência v :
“muitas autoridades do concelho,
pessoas de destaque do nosso
—meio: func1onarros exalgumas se- .
nhoras :

meses dos ultrmos dias de J unho
aos prrmerros dras de Setembro,
cresceu e fermou-se o .
| tal como em terra vir-.
gem e em chma africano e tropi-
calria, evrdentemente em Por-
tugal terras fracas ou “menos
produtivas, mas se forem. irriga-
—das, à produçao aumentará ne-
cessáriamente.

(Conrínua),