A Comarca da Sertã nº450 28-07-1945

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Dr.

—CCFTFUNDADORES

— Dr José Carlos Lhrhardt —
Or. Angolo Henriques VYVidigal
António
José Darata Corréoa e Siilva
Eduardo Berates da Siltve Corrês

BEsratoa & Silva —

S EITa.

 

o DIRECTITOR, EDITOR E PROPRIEIÁRIO C“ª;ª:;::;ºn:ª :
& Eduarao Baraia da Silva Correia Oficinas Gráficos
c —— da Ribeira de Pe”
= —RFDACFNÚEADMIHE%WRA EX R= ioro, Limitoda
= EUA SERPA PIHTG SERTA CASTANHEIRA.-
= EE e DE PERA
«| | PUBLICA-SE AOS EHEHDÚE TE NSESE E
ANO X ] Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses :ia comarea da Eeria’ nunaa[hns e Sert, UIELfiJ’â, | 25
. : : . JULHO
N. 450 || === Proença-a-Nova e Vila de Rei; g freguesias de Amôndoa & Cardigos (do concelho de Mação) == 1345

EPA EcA RA RE RE RSA PEIC RS RTNSO Ro Tic TE STS Rhoii ESESC hm ESSSS TE EE RITE ESTT RP RP RT RA ET ET RS mo hrymm Wm EP

Notas…

“ TEN.S ração, Marcos.
As aparéncias, . iludeim.
Foi asstm que, aparventemente, me
iludi a feu resperto. Ervas forte.
Apresentavaste como o (ídeal
perfeito que qualquer rapariga
(não falando naãs menínas remaás-
ticos) deseraçia adorar, ,:
Eras.o. um Iomem —
mem com leira moniscula: s
Alto, berm talhado, Não serias
dbonito, isto não. Mas possulas
ts olhos! Talvez munca tivesses
pressentido o extraordinário po-
der de sedução désses olhos, como
direi: bonitos? Mais do que tss$o,
Marcos, Os teus olhos finhar
qualquer coisa de esiranho, de
cativante, de perigosamente aca-
riciador.
Quando eu era ainda a lua

empregada, aquela rapariga que

qudsi te amedrontava, sabes por-
que não ousava fitar-te ? Por te
mmer o5 les olhos, O ÇHE dies es-
condiam, Sanfo Deus! Que dese-
jos ecultos / Que ansiedades ! (Jue
delivrantes proncssas. de amor!
E eu ficava entontecida, AMNA
iremura de todo o mey ser, INdo,
não havia dúvida! O poder dos
teus olhos será demasiado peri-
goso para a mínha segurança,
Mais dia, menos dia, a raparica
enirgica, de aparéncia fria, d
que finha sabido renstir a fódas
as Tentações, estaria perdidaxs.

1Jura dizer a verdade? de

Maria de Figueiredo)

o

A falta de água para beber €
para regas contimnda &
fazer-se . sentir alrogmente, com
tódas as graves consequência que
dai resultam e sem possibilidadê
de modificação para melhor en-
quanto não pierem as EPrimeiras
grandes churas do Qauiono,

As minos, pocos e cursos de
úgua aínda não completamente
exauridos, pêegese dimínuir d
olhos vístos dia opós dia e daqui
à poirco não Baverá uma fólha
de coure verde nem miino fresco
de horta para nosso regalo, por:
que tudo se estiola e fenece a
. mingua de gófa de água que s
dessedernte.

Tóádas as tenftativas para pro-
fundar pocos ou minas, perante
o esgotamento dos depósitos do
sub-solo e àa canicula são quast
estéreis, que alguma águo que se
colha, depois de porfiado fraba-
Iho & violênta suadela, de pronto
se consomne e depois, quando as
HaASCENtes e HOFMMAlITADEIA, NIGÍS
cuslosa e demorada Será a ex-
tracção eu firagem da água,

fio-

E’ esta em que os povos fixam atenta-
inente seus olhares presuntando-se:

O que será o Amanhã a caminho do
nosso encontro ?

Para Portugal, é fácil respc«nd&r e elu-
cidar quantos ainda não pertenciam na guer-

rá 1G14-1918. ao número de cidadãos em
acção: de exercício com responsabilidades.

Na última vintena que passou, um no-
tável Embaixador da França na Turquia,
referindo-se ao nosso palís escreveu a conhe-
cimento do Mundo:

– Vasco da Clama modificou profunda-
mente a situação comercial dá Europa com
o abrir o novo caminho das Índias. Alexan-
dria tinha sido então o empório dos géne-
ros coloniais; Vasco arruinou o comércio
árabe no mar Vermelho e-no-golfo Pérsico

Eunfrates.

Alcpo não tardou a sofrer o empobre-
cimento;da metrópole edipeia.

. Lisboa tornou-se então o mercado mun-
dial da mais preciosa das mercadorias— a
pimenta. E os mercadores de Veneza, seé
quiseram continuar o seu negócio, tiveram
de o ir.buscor a Lisboa.

Maginol, que na sua época foi um su-
perior Ministro irancês, quando da Expost-
ção Colonial de Paris, discursando na hora
solene da sua inauguração, disse à multidão
que se acotovelava para o ouvir:

Foi Portugal quêe abrin o caminho à Civi-
lização enropeia. O seu território colonial é
tico em nomes ilustres que rememoram mas
gníficas procezas. Éste País mostrou como
era possível conquistar um Grande Império
e administrá-lo a bem dos interêsses da Ci-
vilização.

O Marechal Lynntey, extraordinário
colonial que se celebrizou fazendo de Mar-
rocos uma segunda Fránça, referindo-se à
nossa colonização através dos tempos, cón-
siderando Portugal seu primeiro pioneiro,

assim falóu:
Em tôdas as regiões da Terra por onde

passei, sempre que deparei cotm pontes;, iure-

e barrou o eaminho do Ismo do Sucz edo

AUOKA SOLENE =

Jas, com antigas fortalezas, e preguntel a
quem se devia a construção, ouvi quási sem-
pre a resposta: Foram os portugueses,

Por isso, se por acaso Marrocos esti-
ver destinado a tornar-se, em dia, chinês ou
esquimáô eu “esejarel que os nossos vindou-
ros topeim nesse pals com tão frequentes
vestígios franceses, quanto o5 de puriugue
SsEeS se encontram a cada passo.

E paráa que reproduzir mais citações se
possuimos êsse grande livro aberto — os
«Lusiadas» poema em que Camões, êsse
alorioso Apóstolo da Cirandeza Lusifana,
também descreve alma portuguesa ao contar
as navegações grandes que fizeram e os fei-
tos dos seus valorosos capitães a-quem Ne-
pluno e Marte obedeceram ?

Hma nacionalidade-que-se impões – à

consagração por seus assombrosos serviços |

e qualidades, atravessando o Mundo pelo FENS
| twgal e Brasil, a5 duas nações
“irmãs que saberm estimar-se não.

braço da Fé-e da Ú:whzaçâo, nãn tem que
artreceiar o Atmanhã avizinhando- -se, com o
pregão de que Vai reconatruu se o Universo.

Saberemos acumpanhar e ocupar o lu-
gar que nos compete nessa obra formidável
anunciada que, nos apresentará surpresas e
nunca ofuscarem . os nomes dos nossos
Maióres que passaram. Se deram ao Mundo
noevos Mundos! GCaminhamos sempre aten-
tos a0 seguinte pensamento: do célebre Pa-
dre António Viíeira, sublime conceito é; À
união das tabuas ê navlu a de5un1ãn é nau-
Írágio,

Nesta hora solene em que vão começar
as consegiências da gigantesca luta que en-
volven as nações, os portugueses de hoje,
honrando o passado, com altivez que 08 ca-
racteriza, no seu habitual optimismo, nas
horas de alegria como de desdita, ladeando
a Pátria, não esquecendo o Poeta Génio da
Raça, tepetirão a sua célebre frase: «

Esta é a ditosa Pátria minha amada.. —

Saibamos ser português a olltar para o
futuro na forte vontade de viver, mantendo =

eternamente o património que nos legaram.
Trancerito de 4) Potaulara com d devicmo Véiia.

2R Laranicira

ESTAELÍÚS Fois ao contrá:

fia do que Se cChegou q sH-
por, porque á sempre as melfiores
esperanças, no fuluro é mal do
homeém 8e se deixar rencer pelo
desalênto em presenca dum amo

agricola dessraçado, que a porco

se reduz à colíeita da batala,
CSCASSA. Serd a produção de m-.

lho e tambérm já 38 não pode con-
tar com qualquer porcão, inésmio
sofrível, de ageite, ainda que às
aoliveiras tivessem chegado a apre-

sentaro tm gaspecto tatisfaíário
antes do &. João,

Pior ‘que ludo, porém, é a
falta de pão que se vai sentir
dentro
Elema complicado e assás Erave

que oferece as tnais negras pers-
j:rech:-‘aa

ª’&%

PÚR viriu te da falfa de ógua –

PAra moprer as asenhas,
conjugada com a paralização

dos próximos mneses, gros

a’ua mn:r..”ws de vento, vaí para

duas, seinands que os moleiros se :
pêemimp auí&:f itados de entregar
a farinha a quem dthes confidoo

milho em . f-rir’cl:o,. que são Touflas

centerras .:fe uamilias. Da.;u: Fê

autta, EWJ’EH wr:ª:i?e que lóda

essa geni’e e tem, de aãgsfer:er
nas padqarias, mrdf fa.r!.—?g, não

haja encontrado, fiu.’s prímeiros

dias, todo 0 /Fãk de que carece.

Há dias, juntarame-se tantas

tmulheres d porta da padaria do-
E

a lápis

ti aaa D e o A AN Pa

cal que, passadas algunmas foras
de espera, frês ou qualro delas
mencs pacientes, se envolveram
4 lapónxa, WmOrdendo-se é arre-
relando o cabelos — livra 1/ =
no tnjustificado receio de que não
Chegasse q SHa Deg. , o

O porcléiu mal educado não
perde ensejo de o demensirvar |

Se em qualquer altura hounver
necessidade de fmpor um racio-
namento serero, o caso hd.de ser

fatado !
RQ

TFJJ S E reitnido,: nllima-
THEeNe, SOD d prendér:c:a

do sr. dr, Júlio Dantas, a co
missão. luso-brasileira para &
unificação da lingua portuguesa,
O acórdo que se vier & fir-

LAMARr Sera um dos mmn impors

qunfes instrumentos a robustecer
à lização espirilual entre Por-.

só pela aua comunhão de tdeias,
mas PUTÇHE FId’S SuOS Pêlas corre
O HICSIRO SangHO eneroso e puia-
-as a mesma estréta Iuminosa no
camindo dªpa’rpír, cheio de pran-
deza & abnegacão, sem as quais
a Humanidade :r:.:m DOUe Ser I.l”.e-
tiz
eA m;:’ci:m’e ortegráfica Paí
ter a melhor solução-.e tal facto
é sunamente gralo/ao coroção
de portugueses e brasileiros.
2os
CÚ.-“&”S TA que Ángelo Men-
des está ensatando ac

vamente a SWA irólpe muNSICAl
pare nos delíciar com alguinas
belas serenatas,

1 bom seria que a rapagiado
organizasse agora uns bailes,
que seria a melhor forma de

cinulfa gente apreciar devida-

mente aquele grupo, em que se
cantam verdadeiras rocações m-
sicais, figwAdndo em primeiro

logar, como se sabé, o prápr:a

dirigente, —
x E :”l
E.não fóra o ano agriícola
ser pfé’a.!mm, éste “verão
pr.ª;&larv.a se optivuamente. Fara

-arggm’qçaa do cortoo das ofe-

rendas em beneficio da Misers-
CÓórdia, pois que a sãa stinação
,r”mím:gxrd Ê b:zsfamlc crilica,

:dgrmmíd, pazm TG páa aber-

fura do ceAsilo António Ferrêira
Albertos. |

E rclaro que o cortejo só al-
caneard p!mn êxito com o auxi-,
lia, sem reserva, de tódas as po- :
voacões do concelho, de tódas as po- :

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A Comarca da Serta

 

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Proenca-a-Nova — A’s Segundas e Sextas
Oleiros — Diária —excepto aos Domingos

Pedrógão Pequeno — A’s 4,*º, 6.”” e Sábados |
FProença-a-Nova— A’s Quintas e Sábados

Esta Companhia pede ao Ex.”* Público o favor de se fazer acompanhar de um nú-
mero de volumes o menor possível, pela dificuldade em adquirir poneus,

aaa ee ss a S a o d FELPELELE EE

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«Patalogia .
Moral»

—h propósito dum dos aétigos
que, com ê&ste titulo, publicamos
em 16 de Maio, da autória do
nosso prezado colaboradore s.
FPato da Luz, de Tómar, recebe-
mos à carta, que adiante poblica-
iMos fia inteera, assinada pelo sr.
H Ferreira dos Santos de Lisboa.

HRecebemos, inualmente, res-
peitante ào mesmo assunto, UMMa
úutra carta do sr. M. Viejra, tamm-
beêm de Lisboa; que não publica-
mos por inútil, mas à quem não
deixamos de apresentar 05 nossos
asTadecimentos.

De fÍacto, «A Comarca da
Sertas é um jornal deleosor de
interésses reglonais; no entanto,
não deixaremos de defender cau-
Sas [UStaS, Mesmo extra-regionais,
desde que nos seja pedido e te-
nham um fundo moral. As colu-
nas de =A Comarcá da Sertás
estarão sempre prontas- a receber
apelos ou a tratar de-casos que
respeitero a0 bem-estar de qual-
quer classe profissional, Ficare-
mos pojs satisíeitos desde que o
nusso jornal possa contribuir, com
a sua acção, para a defesa dos
interêsses legitimos e honestos de
uma classe, :

Sefue à carta do sr., Eerreira

—dos Santos ; «No dia 16 de Maio

publicau Y. um artigo com o ti-

tulo «Fatologia Morala, da avuto-
ria do sr, Pato da Luz, E”infeliz-

Imente verdade tudo quanto o dis-

tinto articulista diz, mas confes-

$0 que algumas passágens se tor=
narm verdadeiramente confusas:

Extremamente simpática a atítu-

de do jornal de que Y. é digno

director, defendendo à dignidade
da classe dos dentistas, Talvez/o
dr. Samueél Maia, no seu artigo
de tundo do fornal « Seécolos,
da 8 de Abril p. p não tivesse
à intenção de diminuir essa clas-
se, mas osfacto é que a Írase
etira-dentes ou diplomados em
curso ipsolónicos se junta a um
sentido pejorativo. Diz o sr, Pato
da Luz, numa das lpaasagr:ns do
seu artigo, que ca classe dos den-
tistas está condenada a desapa-
Tecer, mas ela, continuará impe-
recível e imprescindivels, Não
compreendo. Noutra passagem
diz amnda que «a Estomatologia,
pará bem da Humanidade, só
deve ser exercida por eédicos
devidamente especializados».

Também não compreendo. Então

s deotistas são «imperecíveis e

imprescindivels, estao condenã-

dos a desaparecers & ao mesrmo
tempo nega se-lhes o direito de
exercer uma profiasão que só aos
médicos compete para bem da

“ Humanidade ? Ser que o articu-
lista, pela sua honestidade &eca-
rácter integro, se não prestaria a
considefrações sem consistência
U movidas por intéefésses incon-
fessáveis. No entanto espero que,
assirm como 05 meus colegas que
tiveram o prazer de ler o seu jor-
nal, que tais dúvidas nos sejam
explicadase, O joroval de Y. não
é um: jornal de classe, mas sim
regional; a pesardieso, como
ocasionalmente tocou tão inlecres-
sante assunto, esperamos dever o
favor das explicações pedidas»;
Da V.; a91 e venor, H, Perreica
dos Santoso.

o Nºcda Re0 st. Pato da
Luz informa-nos que está prepas-
rando a resposta à carta que aca-
bamos de transcrever.

Froncisco Nunes Leixeifa

Apoós 12 anos de auséncia por
terras de Fernando Pó, encontra-
=se em Sernache do Bomjardiro,
” onde estivera estabelecido antes
da partida para aquela ilha, o
sr. Frâncisco Nunes “Telxeira, que

velo ácompanhado de sua filha.

A” sua chegada a Madridço
Sr., Leixeira solreu o grande des-
gósto de perder sua espósaá, Ioge
tivo por que lhe apresentarmos’ às
nossas sentidas condolências.

Folgamos saber que chegou
de saúde.

“existe um charco corm esse

A Comarca da Sertã

Câmara Municipal da Sertã

Resumo das priticioais delibero-
Ções no Sessão de 2 ‘de Moto de
18045.

CEoRAiRSÃO )

— Presente um requerimento
de vúrios habitates de ÁAldeia
tLimeira e Fundeira é Casal da
Estrada, desta freeúcsia e com-
celho, requerêntio que a Câmara
torme a melhor considereção o
que de mais immportánte pretende
€ aspira a população da Caygela-
nia de S. Fagundo & que assim
se resume: regularização dos
acivais caminhos públicos, fazen-
do desaparecer, taoto quanto pos-
sivel, os declives acentuados;

consirução devtros caminhos que –

se reconheçarm necessários, de
forma a estabelecer uma perfeita
ligição entre as povoações : cons-
trução de fontes nas principais
povoações, designadamrntu, má
Aldeia. Cimeira, onde apenas
DiTi-
poso nome, fonte que não só po-
derá – vir a ser uútilizada pelos ba-
bitantes dali mas tambeém pelos
do Maxial, Casal da Estrada,
Aldeia Lundeira e Pormbas, que
em volta da Aldeia Cimeira têm
grande parte das suas proprieda-
dade ascricolas; coonstrução : de
uma ponte, simples e sólida, a
ligar à Aideia Fundeira à mare
gem esquerda da ribeira, de Jac-
go tabuleiro,* visto não existir
qualquer ponto ; e construção dum
edificio escolar no Casal da Es-
trada, visto ser o centro da Zona
de que vêm tretando e, poc con-
seguinte, constituir comodidade

%&’.’u. tóda a população, incluíindo *

ale Porcço, Casalinho, ete. À
Câmara tomou conhecimento e
deliberou informar que tenciona,
na devida oportunidade é 62 me-
dida do possiível, dotar as fregue-
sias do concelho nos termos do
disposto no. actigo 753.º do Céó-
digo Administrativo, convindo,
por 1550, que Os requerentes se
avIStérm com a respectiva Junta
de Freguesia para esta, logo que

‘receba a parte que lhe disser
respesto, tomar. o pedido feito na

mertcida consideração.

— = Foi deliberado por unani-
midade: a) Adquiricse para os
marcos fontenários desta vila 4

‘ torneiras de pressão para, assim,

s& garaotir melhor a economia da
água ; b) Cliamar a atencão da
da Elécirica Sertáginense para o
facto de últimamente, se ter ve-
rificado, de forma: apreciável, a
Brande fusão de limpadas eléc-
tricas; c) Votar no próximo or-
çamento suplementar do corrente
ano ou no ordinário de 1646 uma
verba compatível com às possi-
bilidades financeiras municipais,
a destinar ào Asilo desta vila,
que vira a ter a denominação de
tAsilo António Ferreira Albectoss:
d) Convidar, de conformidade
com à deliberação úona da redjs

nião anterior, Mancel Pires Jú-
nmor, do Sipote, freguesia da Er-
mida, dêste conçelho, & proceder
à exploração de úguas para abaos-
tecimento da poveação da Mal-
loga, fresucsia da Vúrzea dos

Cavaleiros, timbém dêste conce-.

lho, na antiga mina abastecedora
dêste último logar da Maljóga, e
respectiva canaãmção, consirução
dum marco foóntenário com a cor-
respondente:torneira de pressão,
devendo Tazer uma barragem à
entrada dae mina e colocar uma
porta conveniente, trabalhos êstes
que serão levados à eteito b ex
pensas do referido Manaóel Pires
Júniur, não podeodo & população
de aludido logar da Maljoga vsar
da água para qualquer outro tim
que não sefa o de uso doméstico,
Na hipótese de não se encontrar
aguea précisa ná tmina a explorar,
aquêle indivíduo paranticá o abas-
tecimento de água à popolação
da Maljoga pela mina que abas-
tece A sua fábrica de Produtos
Resinosos, devendo-se-lhe oficiar
no sentido de poder, desde já,
iniciar todos o5 trabalhos atrás
aludidos e acordadós no locsl
entre: a Câmara, sienarários do
requerimento apreciado na refi.
nião ordinária de 18 de Abril úl-
timo e aquêle citado Manoel Pi-
rês Júnior, acôrdo feito no dja da
visita feita por esta vereação, ou
seja 26 de Abril passado;e) Mar-
caccpara as 14 boras, ducante
o periodo de verão (Março à
Outubro Joclusíivé) as retiniões
ordinárias da Câmara, deven-
do afizarse, nos locais do
costume, 05 indispensáveis edis
tais de lei; 1 Em vicrtude das in-
[ormações colhidas relativamente
ao preço de Soosoo mensais de
internamento de doentes no Sa-
natório da Golónia Portuguesa do
Brasil e porque Bste estabeleci-

Smento não se encontra incluido

no o8757 doertº Táirdo E A,,
toi deliberado que a Cámara não
assumisse o compremisso do én-
cargo das déspesas de intérna-
mento e trataumento do doente
António Nunes, casado, carpin-
teiro, desta vila, e a que se relo-
re o requerimento apreciado em
sessão de 18 de Abril findo, visto
a5 possibilidades financeiras do
Municipio não pecrmiterem um
encargo tão grande e cuja dura-
ção dificil é de prever,

— Foi atendida ma comissão
de habitantes do logar do Outei-
ru de lagoa, desta freguesia e
concelho, consttuida por João
Martins, José Marques e António
Dias, que solicitou um subsidio
camarário para o abastecimento
de úgua aquela povosção. Depois
de se ouvir, com o rrelhor aten-
ção, o pedido formulado, delibe-
ron-se informar nos termmos ex-
postos às outras comissões de
varios pontos da freguesia, que
têm vindo solicitando verbas para
melhoramentos,

HHH REAA HOEOMTORDE FR OR

Cordigos-T0d2 funho

– O SONHO DE GLÓRIA

(A’ meméria de Luíz de Camõcs)

Sonhet o DpoRCO cêenas grandes, belas,
QUE o Set Qescrever commo guerta,
que tinminarom minha fontasia,

é tinham o atreciivo das estrelas.

Hiúvia mar imenso, caravelas,

e Nereides, Sereias, catmarioa,
Odas & matulhar, fensa é enxarcia,
brisaãs a Ciciar nos pondos velas.

É Eu ouvia o cantar dos navesantes
já saudosos dos poils e das emantes
À EXPONdIFENTSE EM COFO Semtiguol,..

E ouvt depols seus prifos e expansões
* G0 descobriFem Rovas Fegiões
Para esta Póútria — paora Portugo!!

RBAA RR RRA REA RR SEA EE RR

Dliveira Tavares lúnior

Alravés da Gomarca

Proença-a-Nova, 4

Lindamente ornamentado o
Largo da Devese, desta «vulla,
com festões de verdura, ban-
deiras e Lalões venezianos, rea-
lizou o Grémio EKecreaiivo! Prou-
encense grandiosos festejos nos
dias 24, 28 e 290 do mês transa-

.eto, abrilhantando Gsses feste-

jos à filarmónica local, que
muito asradou com o seu esco-
lhido reportório.

No Lardo da Devesa havla
um recinto reservado e barra-
cas com bebidas e enquanto
umas pessoas se divertiam nas
dançes ào som da filarmánica e
da orquestra do Grémio Recreao-
tivo Proencense, outras cava-
queavam num dos recintos, sa-
brreando cervejas e cafés. Nas

noites dos mesmos dias foram.

lançados alguns balõess artistl.
Cos e queimadas algomas girán-
dolas de foduet-s, passaendo-se
assim uns momentos de verda-
delro convívio comunicativo,.

Numa das noites foi rifado
um anafado borrego, e êste balin-
dó ao colo de aldumas pessoess,
foi passeado por um dos rêcintos
mais movimentados do Lardo,
servindo isso para animar ainda
mais os5 festejos.

A Direcção do Grémio Re-
creativa Proencense, Associa:
são balrrista, não redateamos à
sua arrojada iniclatiava que a-
par dos Iestejoçs que nos paten-
teou, fêz elevar a sus terra com
A fapresentação da filarmónica
local, cojosinstrumental perma-
necia no esquecimento há já
alguns anos mum velho armário.

BEem hajam tão simpáticos
rapazes, da Direcção do Grê-
mio Froencense.

Améêndoa, 16

Esteve nesta freduesla a se-
mana passada, o eminente ar-
queúlogo PJS Eugêénio Jalhay,
&. ]., que era acompanhado
pelo Sr. Dr. João Calado Rodri-
Jues, director de «O Concelho
de Maçãos, onde se estão a
proceder a importantes escava-
ções. E’ no monte de S. Midvuel
a pouca distância de Amêndoa,

O Castro de S. Miguel é um

casiro característico da idade

do Ferro, Mmas que se elia mais
aos dae parte central da Penín-
sula Ibéricá que aos do norte e
norgeste.

A influência cêéllica é nele
muito mais evidente do que
nestéês últimos , prinicipalmente
na torma rectangular das casãs.

Do alto do monte em que
êle assenta, domina-se um ex-
tenso terfritório, hoje pertencen-
ta acos distritos de Santarém,
Castelo Branco, Coimbra é Por-
taledre: era, portanto, um ver-
dadeiro ponto. estratézico de
defesa e ataque:.

No seu interior foram en-
contrades instrumentos de pe
dra polida e de ferro, o que de-
nota uma certa persistência de
Culturas anterióres.

Exploram-se, lidralmente, al-
dumas casaz, recolhendo-se de-
las grande quantidade de cerá-
mica da época & outra já possl-
velmente romana

Tudos os cbjectos fizerão
duardados no Museu Municipal
de Mação,. S

St, António do Mar-
meleiro, 7

Cantou a sua primeira Mis-
8ã, nesta freduesia, o passado
dia 1, o Rev.º P.* Manuel José
Lapes, ordenado no Seminário
de Gavlão, no dia 17 do mês
passado.

Há multo tempo que esta
freduesia não via subir os de-
graus do altar um filho seu,
pelo que a Missa nova do Rewv.º

P.º* Mantel Lopes consftitula
para todos uma verdadeira fes-
ta. O novo Sacerdote salo de
$1A Caga para a lereja paroquial,
cêrca das 12 horas após o que
se seguiu a Missa.

Acolitaram o Rev.” F. José
Ferreira de Andrade, pároco
de aAtalaio, Gavião, é o Rev,*
José Marlins Jacinto, condisct-
pulo dó novo sacerdete. Foi
Fresbitero Assistente o Rev,º
P.º Arlur Mendes de Monra,
director do CGolégio «Vaz Serrar
da Sernache de Bonjardim, que
também serviu às lavandas com
o Str, Manucl Lópes, tio / do neó-
Fresbitero.

FPrégou o Rev.º P.º Anacleto
Fires da Silva Martins director
de «O Distrito de Portaledres.

No fim da Missa fei cantado
o Te Licnin segduido da cerimã-
nia do beija-mão.

Finila esta foil servldo. em
lauto jantar em casa dos país
do novo Sacerdote, tendo-lhe
sido dirididos vários brindes
que le adradecçeu sensibilizado.

Felicitamos o novo Sacer-
dote, sudurando as melhores
Venturas para o seu apostolado.

Diversas
MNotícias
O aDiário Popular+ de 16 do

corrente informa ter sido colbido
por um combéio, em Alcântara,
nasuéle mesmo dia, fizando tru-
cidado, Francisco Antônio Cer-
“veira de 25 anos, natural da Vár-

“zea de serta.

Supomos tratar-se da Várzea
dos GCavaleiros e o últime apelido
ser Serdeira e não Cerveira,

— s jornais dizem ter sido
prêsos, pela (, N. R. da Ama-
dora, Orlando da Silva e João
António, residentes em Aldeja
da Riveira (Sertã), que furtaram
umia roda de camionéta e o fes-
pectivo poel, no valor de & com-
a Eodrizo Grégório, de Monte-
mór (Caneças), O furto foi apre-
endido e entrêeguae a9 queixoso.
Os prêsos vão ser enviados ao
Tribunal Militar Especial,

E TEA ee e

Alírodo Morcira

Fara galardoar os importan=
tes serviços que tem prestado à
causa da assistência pública, o
Crovêrno agraciou o nNOosso pre-=
zado armigo se. Allredo Moreira,
administrador-delegado da / Em-
prêsa Nacional de Publicidade,
com o orau de comendador da
Ordem de Bemerência,

Enviamos-lhe um grande
abraço de parabens,

Este número fol visado pela
Comissão de Censura

Castelo Branco

Lagar de Azeite
BEM AFREGUESADO

Vende-se frretadel) situado no
ribeiro da Moita, com duas
prensas hidráulicas, duás vásas
com 3 gsalgas, fudo morido &
ágiua, um moinho de fazer fari-
nha, terra de semeéadura e tes-
tada de pinheiros e ináto.
Tratar com o proprietário :
Wenceslau Joaquim Ferrelrá em
Sernache do Bomjardim.

 

@@@ 1 @@@

 

Assembleia Geral do
<«Grupo de Amigos da
Freguesia da Madelirão

Reiniu-se no dia 12 de Ju-
nho, na Casa das Beiras, a
Assembleia Geral do «Grupo de
Amigos da Freguesia da Ma-
deirã» para apresentação de
contas e eleição dos novos
Corpos Gerentes. Presidiu o
sr. Dr. António Dias Barata Sal-
gueiro, ladeado pelos srs. Al-
bano Martins e António Men-
des Barata. |

Aberta a sessão às 21,30, o
sr presidente da Assembleia Ge-
ral pediu ao sr. Albano Martins
para proceder à conferência
das contas em conjunto com o
. presidente da direcção, sr. Vl-
tor Barata, :

Verificadas estas, e aprova-
das, foi dada a palavra ao sr.

presidente da direcção que leu

a seguinte exposição:

Ex.”º Sr. Presidente da Às-
sembleia Geral e dignissimos
Consórcios.

«Julgo que faltaria ao meu
— dever, se ao terminar o 1.º ano
de trabalho constante em bene-
fício do noósso «Grupo», não

manifestasse nesta Assembleia .

Geral, o meu reconhe:imento
àqueles que comigo têm traba-
lhado na direcção. :

«Os problemas foram bas-
tantes e variadíssimos, e confes-
so que devido á boa vontade de
todos foram resolvidos da me-
lhor forma, e a interesse do
«Grupoe, não podendo por isso
deixar de manifestar a minha
simpatia pelos três compenern-
tes da direcção, srs. João Arn-
tunes Gaspar, Epifânio Dias
Mateus e Júlio Sequeira, assim
” como pelo sr. Acácio Barata
Ribeiro, cobrador do nosso Gru-
po, pelo que muito gostosa-
mente os louvo: pelos seus re-
levantes serviços .prestados ao
Grupo; pela sua dedicação e
carinho que sempre souberam
dedicar e desempenhar os seus
cargos, contribuindo assim eifi-
cazmente para o bom nome
que o nosso Grupo já tem. Em-
bora estas atribuíções não sejarm
previstas pelos estatutos, moral-
mente e em minha consciência
não deixaria de o fazer, por ter
reconhecido nêlºs elementos
preciosos que souberam honrar
não só o nosso Grupo como a
minha presidência, sendo por-
tanto uma homenagem bem me-
recida.

Finda a leitura, a assistên-
cia manifestou-se com uma vi-
brante salva de palmas.

Prosseguindo, o sr. presi-
dente da Direcção, apresentou
algumas propostas de emendas
e alterações aos estatutos, as
quais foram aprovadas por una-
nimidade. Em homenagem ao
sr. Júlio Segqueira, pela leal co-
laboração e bons serviços pres-
tados ao «Grupo»>, o sr. presi-
dente propôs ainda que aquêle
vogal da Direcção seja porta-
dor de um quinto, pelo menos,
: da receita líquida da festa rea-
lizada em 12 de Maio último,
destinado à amortização da des-
pesa com o 2.º lanço de estra-
da da Cava. Foi aprovado.

Usaram também pa valavra
os srs. João Antunes Gaspar,
Epifânio Dias Mateus e Júlio
Sequeira, findo o que se proce-
deu à eleição dos novos Cor-
pos Gerentes, cujo resultado
sA Comarca da Sertá» já pu-
blicou.

um

Feiras de Agôsto

Durante o próximo mês de
Agôsto realizam-se as seguintes
feiras : dia 14, no Roqueiro-Es-
treito (Oleiros);. 5, de S. Tiago,
em Sobreira Formosa; 23 e 24,
de S. Bartolomeu, em Proença-
»a-Nova; 14 e 15, francas, na
Sertã; 20, franca, em Sernache
do Bomjardim.

A

Conservação e
embelezamento de estradas

o Áutomóvcl Club de Por-

tugal vem, desde há anos, pre- .

miando os chefes de conservação
e cantoneiros que, por todo o País,
mais se distingam pelo zêlo na
conservação e embelezamento das

/Zonas e cantões a seu cargo, es-

forçando-se por manter, nêles,
aquele aspecto agradável que
tanto encanta o viajante, não só
sob o ponto de vista técnico, mas
decorativo, salientando-se o con-
junto perfeito e harmonioso das
árvores e plantas postadas nas
bermas, as trepadeiras e canteil-
ros de flores. S

Éste ano viu premiado o seu
esfôrço e bom gôsto, aliados a
incontestável competência profis-
sional, o chefe desta zona e nosso
patrício e amigo Olímpio Alberto
Craveiro, a quem o A. C. P. con-
feriu uma medalha comemorativa
e o prémio de 400:%0o, e que
muito valor têm pelo seu signt-
ficado.

Olímpio Craveiro foi a Lis-
boa assistir à homenagem, rea-
lizada em 9, prestada a si e a
outros colegas e a diversos can-
toneiros, –

Regosijando nos com o facto,

‘ damos a Olímpio Craveiro um

grande abraço de parabens.
= —— . —

O tróço da estrada que se
segue a Santo António
do Marmeleiro.

Sr. Director — Está a ser
feito o estudo da continuação
da estrada de Santo António do
Marmeleiro a Cardigos.

Será justo que êste trajecto,
para atender os pedidos pes-
soais de A, B ou C se desvie
do traçado primitivo, tornando-
-se mais longo e trazendo injus-
tamente mais encargdos para o
Estado ? :

Segundo tôdas as regras ele-
mentares da lógica e para de-
fesa dos interêsses de todos
em geral e não de alguns em
particular, o trajecto entre San-
to António de Marmeleiro e
Cardigos deveria ser o mais
curto e o mais económico. O
estudo feito há 50 anos foi se-
gundo essa salutar norma, sem-
pre boa para todos os tempos
e para tôdas as políticas.

Porque motivo hão-de os
engenheiros, que .estão agora a
fazer o estudo do referido tra-
çado, proceder de modo dife-
rente ?

Agradecendo a publicação
desta carta, sou muito grato
(Colos) — Cardigos, Julho de
1945.

Francisco da Silva Tavarés

À MARGEM

Él

NEMNAA A

Soldados e marinheiros americanos descarregam abas-
tecimentos das barcaças de desembarque nas praias da
Ilha de Leyte.

% BN NNA SR ANA N ANTA

Comarca da Serta

Ensino primário

Estão vagas as escolas mas-
culina e feminina de Álvaro, con-
celho de Oleiros os dois loga-
res masculinos da sede do con-
celho de Oleiros, as escolas
masculina e feminina do Outeiro
da Lagoa, concelho de Sertã, e
mixtas de Roqueiro, Sobral e Vi
lar Barroco, concelho de Oleiros ;
Alvito da Beira, Carregal e Cor-
gas, concelho de Proença-a-No-
va; Amioso, Carvalhal, Code-
ceira, Fisueiredo, Isna de &.
GCarlos, Mosteiro Cimeiro e Pam-
pilhal, concelho de Sertã; Abru-
nheiro Grande, Salavisa e Va-
ládas, concelho de Vila de Rei.

Por despacho de 4 do corrente
foi anulado o concurso para o
provimento da escola feminina
do Troviscal, concelho da Sertã.

EclEcssssAs c to

Nos limites da Longra,
freguesia de Alvaro, caiu
um paraquedas

Num dos dias da penúltima
semana, dois rapazitos.da Longra,
ao regressarem da escola de AJ-
varo, e já nas proximidades da-
quela povoação, avistaram, a
grande altura, o que supuseram
ser um mirúsculo guarda-chuva
aberto com uma caixa de fósfo-
suspensa ! Nunca os garotos ti-
nham observado tal, coisa! Tra-
tava-se, é claro, de um para-
quedas com um pequeno aparelho
de rádio; êstes era forrado de
cartolina branca e tinha ainda

prêso um balão de eautíchouc,

verde, já rasgado.

Os pequenos ficaram espan-
tados com o brinquedo! Cha-
mam-se êles António Alves An-
dré e José de Almeida Miranda.

ssm
Exames

Em Combra, concluífmu o 2.º
ano comercial, com a alta classi-
ficação de 18 valores, o menino
José de Almeida Martins Ferreira,
de 13 anos filho do nosso amigo
José Ferreira Júnior, desta vila.
Os nossos parabens.

= Conclúitram :. o 7.º ano de
Ciências, com 15 valores, o sr.
Ângelo Antunes Mendes, filho do
sr. Joaquim Pires Mendes ; o 3.º
ano liceal, com 13 valores, o me-
nino Manoel Vaz Milheiro, filho
do sr. Manoel Milheiro Duarte ;
e o 2.º ano do Curso Comercial,
o menino António Joaquim da
Silva Barata, filho do sr. Antó-
nio Barata e Silva.

Aos simpáticos e briosos es-
tudantes, bem como a seus pais,
apresentamos as nossas felicita-

ções,

 

DA GUERRA*

Abastecimento de água

ao Chão da Forca

Na sessão ordinária de 4 do
corrente, da Câmara Municipal,
foram apresentados dois, ofícios :

—Um do Engenheiro Director
dos Serviços de Urbanização do
Centro, de Coimbra, pedindo in-
formações de quais as condições
a que obedeceram o concurso e
adjudicação da obra «Abasteci-
mento de água ao Chão da For-
ca, freguesia e concelho da Ser-
tã». Tomou conhecimento e deli-
berou responder de harmonia com
a resolução ao diante tomada,
Outro da mesma entidade, in-
formando que, por portaria de 28

—de Maio último, publicado no

«Diário do Govêrno», 2.º série,
n.º 1309, de 16 deBJunho; foi pu-
blicada a concessão ao Município
da comparticipação adicional de
17.479%po0o, destinada à obra de
« Abastecimento de água ao Chão
da Forca», prefazendo, assim,
com a comparticipação já conce-
dida por portaria de 27 de Outu-
bro de 1944, a importância de
56.6873hoo, ou seja a compartici-
pação correspondente ao novo or-
çamentode118.000;poo. AÀ Câma-
ra tomou conhecimento e na de-
vida consideração o assunto,

Na mesma sessão de 4 do
corrente, foi deliberado por una-

nimidade:

Pôr em arrematação, na Sala
das Reiúiniões da .Câmara, em dia
e hora que se fixarão oportuna-
mente, com a condição de os pa-
gamentos a fazer ao respectivo
adjudicatário ou empreiteiro te-
rem só logar à medida da exe-
cução dos respectivos trabalhos
que tiverem sido vistoriados e
aprovados superiormente, sem
prejuízo do pagamento a fazer ao
Município da correspondente com-
participação do Estado, a obra
de «Abastecimento de água à po-
voação do Chão da Forca», cujas
propostas, em carta fechada, de-
verão ser apresentadas até às 14
horas do dia marcado para a
arrematação, devendo ser afixa-
dos nos logares do estilo e publi-
eados no «Diário do Govêrno»,
jornal local e Bolktim de Infor-
mações os indispensáveis editais,
obra esta que, por Portaria de 28
de Maio findo foi comparticipada
adicionalmente, como atrás se
diz, reservando:-se a Câmara o
direito de não adjudicar, caso isso
lhe venda a convir. Atendendo à
difícil situação finahceira da Câ-
mara, foi ainda deliberado que os
pagamentos a efectuar ao respec-
tivo adjudicatário ou empreiteiro
se iniciem a partir do mês de
Janeiro de 1946.

Humorismo

lJudeu Gondecorado

António Feliclano da Casti-
lho, ao saber que um judeu fôra
condecorado com a comenda
de Cristo escreveu esta quadra:

Valha-me Jesus Cristo,
Valha-me Cristo Jesus :
Não vão por a Cruz de Cristo
Em quem poz Cristo na Cruz!

Pertugueses e Castelhanos

Nos jardins do Vaticano pas-
seiavam, numa tarde, o conde
de Cifuentes e D. Henrique de

Menezes, respectivamente, em- .

baixadores de Espanha e Portu-
gal. Subitamente o conde vol-
ta-se para D. Henrique, e pre-
gunta:

— Porque é que os castelha-
nos se engrandecem sempre uns
aos outros e á sua terra e Os
portugueses se apoucam ?

D. Henrique de Merfezes res-
pondeu com um fino sorriso:

— Não lhes dê ouvidos,
mentem uns e outros…

Gazeta dos Ca-
minhos de Ferro

O número presente da Ga-
zeta dos Caminhos de Ferro
saído em 1 de Julho, é dedi’-‘
cado à Companhia dos Ca-
minhos de Ferro do Norte de
Portugal e constitue um ma-
gnífico documentário comer-
cial, industrial e turístico de
de uma das mais importantes
regiões do país. Além de varia-
da colaboração, entre a qual
justo é destacar a assinada pe-
lo ilustre engenheiro sr. A,
ÀA. de Vasconcellos Pôrto, a
revista insere numerosa e su-
gestivas gravuras, o que con-
tribue para a valorização do
seu aspecto gráfico, sem favor
digno de ser considerado no-‘
tável.

À capa dêste número ex-
traordinário da Gazeta dos Ca-
minhos de Ferro é uma bela
composição de Stuart, sem dú-
vida o maior ilustrador por-
tuguês da actualidade.

Em seguida, publicamos o

— sumário da sua colaboração:

Legenda, por Carlos d’ Ornel-
las. AÀ Companhia dos Caminhos
de Ferro do Norte, pelo Eng.º
A. A. de Vasconcellos Porto.
Caminhos de Ferro do Norte de
Portugal (As suas linhas e o seu
material circulante)) AÀ vila de
Matozínhos e a acção do seu Mu-
nicípio. Vila do Conde, pelo “Dr.
Pereira Júnior, Póvoa de Varzim.
Grémio da Lavoura da Póvoa de
Varzim. Indústria Metalúrgica.
Vila Nova de Famalicão e o pro-
gresso espantoso de Riba d’Ave.
Maia — Terra de Trabalho e de
Beleza, por João Artur Carva-
lho da Fonceca. Santo “Tirso.
Guimarães, “maravilhosa cidade
histórica. À vila de Fafe. Grémio
da Lavoura de Fafe. Amarante,
pelo Dr. Valera e Seixas. Celo-
rico de Basto, pelo Dr. António
Marinho Dias, Fermil, Agrade-
cendo, por Adriano de Sousa
Castro. O problema dos Trans-
portes, A Inauguração do Primei-
ro Caminho de Ferro em Portu-
gal, por Carlos Vivar. O Palácio
e Quinta do Ramalhão, pelo Dr
Manuel Busquets de Agrilar.
Companhia dos Caminhos de Ferro
da Beira Alta. Há 50 anos. ‘ Im-
prensa. Câmara Corporativa (Pa-
recer acêrca da Proposta da Lei
n.º 96, sôbre coordenação de trans-
portes terrestres. Publicações rece
bidas. :

— ANUNCIAI
NA COMARCA DA
SERTÁ

 

Oficina de – Cerra- .
Iharia Civil
2=DE —

ASSIS LOPES

Encarrega-se de todos os traba-
lhos da sua arte, incluíndo cons–
trução de fogões, portões, gradea-
mentos e quaisquer consêrtos em

: ferro.

(Junto à capela de Stº Amaro)

—SERT×