A Comarca da Sertã nº44 17-06-1937
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ty
— DIRECTOR
BEDITOR
EDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
o REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —
-— RUA SERPA PINTO —- SERTÃ —
arca
da Sertã
AVENÇADO
mto PUNDADORES
— Dr, José Carlos Ehrhardt Wi
Dr. Angelo Henriques Vidigal
—— António Barata & Silva ART À
Dr. José Barata Corrêa e Silva”
Eduardo Barata da Silva Corrêa :
mao Eu
“ANO JI Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, = UNE O
Nº 44 Oleiros, Proença-a» Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do conselho de Mação) | —Ss7
, A | ; ! z s
Notas… VILA DE REI i…alápis
TRE a? O
AO contrário do que dissé-
“52 mos no último número,
já o Sertanense não leva por
diante u ideia auspiciosamente
lançada. de promover uns fes-
tejos populares nalgans dos
últimos dias do mês, cujo su-
cesso era de prever, porque al-
gans dos seus sócios, com-
endo, e muito bem, que
“só podiam obter êxito no
caso de se apresentarem novos
reros, como a vinda de uma
a banda musical, instalação
cinema com sessões a pre-
gos. baratos e barracas de co-
“e bebes devidamente or-
ganizadas e providas, além de
vários desportos, encontraram
resistência e oposição nas suas
propostas por parte de ontros
sócios que não tinham unani-
midade de vistas, que nem se-
quer sabiam o que queriam.
“ Tratando-se de um club par-
ticular, evidentemente que as
despesas de organização e ins-
talação, só podiam ser cober-
tas desde que o programa sa-
tisfizesse de tal modo o públi-
co que êle encontrasse nas di-
versões uma compensação pa-
ra os seus gastos. Porque em
os destes não se deve espe-
do povinho pagante qual-
r sacrifício, traduzindo ge-
ostdade ou filantropia, que
fem razão de ser, Ha quem
a gastar dinheirc, apesar-
“penúria geral, mas só o
faz ou por vaidade ou porque
) ntra um grande prazer em
divertir se com qualquer coisa
Eq) Rprendo e satisfaz.
| Seria absurdo pensar que,
o com uma boa organi-
o, se tirariam grandes res
as. Anda tado a tenir, .«
nto todo o caso, é preferivel
e
ra
9
) fazer nada do que promo-
r umas festas pindéricas..,.
e Ore
‘ D! VERSAS pessoas nostêm
vm Preguntado quando é
termina a pedinchanas ruas
parte dos mendigos, que
«Sábados e dias de feira,
principalmente, não largam o
público. E fazem êsse reparo
porque a «Sópa dos Pobres»
está auriliando e protegendo
muitos indigentes.
* «Devem essas pessoas reco:
nhecer que, enquanto não se
ornar diária a distribuição da
não é possivel terminar
o flagelo, on pelo menos
atenuá-lo. Porque os pobres,
apesar-de pobres, tambem pre-
cisam de comer todos os dias,
e’não 2 ou 3 vezes por sema-
na, número de vezes em que,
ora se faz a distribuição,
E como já dissemos, a simpá-
instituição não pode cum-
“cabalmente o fim da sua
o e para que foi creada,
depois de ser dotada com
os rsos necessários; e ês=
o melhor dos a não
; inferiores a 800800
“cujas cotizações es-
aquêm dessa verba,
(COMO representante do Municipio de Vila
de Rei no Conselho Provincial, saúdo
calorosa e vibrantemente a Provincia, da, Beira
Baixa, esse rinção sagrado da Pátria Portuguêsa
a que andam ligadas tão gloriosas tradições de
sentimentos patrióticos, que ressaltam das pági-
‘nas brilhantes da sua historia e que a tornam a
expressão suprema da gloriosa Nação Portugêsa.
pequeno, mas nobre pedaço de terra,
‘ufana se, orgulha-se de alinhar ao lado. de todas
as terras da Beira gloriosa, da Beira Eterna,
E”, porém, Vila de. Rei, infelizmente, um
dos concelhos de Provincia mais deficitários em
vias de comunicação, mais atrazados em melho-
ramentos.
Com 7795 habitantes, povo de virtudes cí-
vicas incomparáveis, encontra se abandonada e
reclama justiça. E como Justiçã é o lêma do Es-
tado Novo, é a norma incomparavel do nosso
grande Chefe, creio firmemente que hora de Vi-
la de Rei é chegada,
Apenas uma estrada estreita, tortuosa e mal
reparada liga o concelho á estação de Alferrarê-
de e portanto ao resto do País.
E”, pois, Vila de Rei um verdadeiro bêco
sem saída, sem ligação com a capital da Provin-
cia nem com a séde da Comarca,
O concelho de Vila de Rei tem riquesas
naturais completamente desaproveitadas por falta
de vias de comunicação.
Rico em madeira de pinho, azeite, cortiça,
vinhos, etc., este concelho encontra-se verdadei-
ro asfixiado, sem saída para os seus produtos.
Estes não, rendem o que deviam render por não
poderem ser transportados facilmente aos centros
consumidôres e os seus naturais, na maioria pe-
quenos propríetarios, sem compensações na cul=
tura das suas terras, veem-se obrigados a emigrar
nas epocas próprias para outras Provincias, onde,
em arduos trabalhos de ceifas e arroteadas, vão
grangesr os meios de subsistençia que não encon
tram na sua terra,
Impõe-se, pois, a quem se interesse pelo
seu desenvolvimento a questão de vias de comu-
nicação, o problema da sua integração na rêde
geral de viação.
Vejamos, pois, quais as estradas que urge
construir, para integrar Vila de Rei, tão esque-
cida e abandonada, no conceito: geral da Nação.
Uma estrada de ligação com Sernache do
Bomjardim, com uma variante para a Sertã, seria
ao mesmo tempo o caminho: mais direcio e mais
conveniente entre a Estramadura e o Norte, fi-
cando Vila: de Rei um centro de passagem com
acentuadas vantagens para a sua economia, para
a valorisação dos seus produtos e comodidades
dos seus habitantes,
Esta artéria tem, além das vantagens para
Vila de Rei, uma importância grande sob o pon-
to de vista geral da rêde de viação da Provincia
O estudo imediato desta estrada é, pois,
uma necessidade inadiavel de Via de Rei, da
Provincia e do País.
Como, porém, o estudo e construção desta
estrada não podem fazer-se num curto espaço de
sópa cotidiana a um limitado |
número de mendigos e em con-
formidade com os recursos ob-
==
| comparticipação do Estado.
APRENDI RS o e rar mec: mca
ROUBO
tempo e urge encurtar a distancia entre Vila de
Rei, a capital da Provincia e a séde da Comarca,
impõe-se, para já, o empedramento de 6 quilo-
metros da estrada de Vila de Rei á Amendoa,
cuja. terraplanagem está feita pela Camara com
Este ramal encurta de 50 quilometros a dis-
tancia de Vila de Rei a Castelo Branco e á Ser-
tã, trazendo aos babitantes deste concelho, obri-
gados a comunicar amiudadamente com o dis-
trito e com a Comarca, vantagens extraordina-
rias que até hoje não tem desirutado com gra-
vissima injustiça e grandes sacrifícios.
Os povos do sul do concelho, que é aliás,
a area mais populosa, fazem muito comercio com
o concelho de Ferreira do Zezere, do qual estão,
porém, isolados, por falta de 12 quilometros de
estrada e ponte sobre o rio Zezere,
Esta artéria E. N. 62-2.º está construída na
margem direita do rio Zezere, laltando para li-
gar o concelho de Vila de Rei com o concelho
de Ferreira do Zezere e portanto com a Beira-
Mar, a construção de 12 quilometros de estrada
na margem esquerda do rio Zezere e respectiva
ponte,
Abertas estas vias de comunicação e me-
lhorada a estrada unica que possuimos de !iga-
ção com Alferrarede, Vila de Rei encetaria a
marcha na senda do Progresso, porque o solo se
valorizaria, as trocas comerciais se realizariam
em condições mais vantajosas e as suas riquezas
naturais se desenvolveria, O movimento de vei-
culos e passageiros aumentaria consideravelmente
e o seu desenvolvimento estaria assegurado com
manifestas vantagens para a Província da Beira
Baixa que beneficiara da troca e intercâmbio com
um dos seus concelhos até agora praticamente se-
parado da sua Provincia,
Longe do caminho de ferro, pois que a es-
tação mais próxima é a de Alferrarede a 30 qui-
lómetros de distância, de justiça era também que
esta região fosse atravessada por uma linha fer-
rea, que saindo da estação de Alferrarede, pas-
se pelos concelhos do Sordoal, Vila de Rei, Ser-
tãe Pedrogão, entroncando na linha da Louzã e
ligando directamente o Alto Alentejo e a Beira
Baixa com o Norte.
Muito haveria a fazer quanto a abasteci-
mento de aguas potaveis, esgotos, luz, escolas,
embelezamento e higienisação da séde do con=
celho e reparações urgentissimas dos caminhos
vicinais para mais de 70 povoações de que se
compõe o concelho de Vila de Rei.
Vila de Rei confia cegamente na acção sa-
bia e salutar das autarquias locais saídas da in
teligente e admiravel organização politico-social
que a grande cerebração de Salazar criou e rea-
lizou com êxito brilhante,
Vila de Rei quere progredir, Vila de Rei
quere lutar a dentro dos moldes do grande Chefe,
de Salazar imortal, pelo stu engrandecimento,
pela sua Justiça.
Ednardo de Castro
mae meteoro crmems,
tr teamo ee eram
| Cemitério. de Cambas
| Comissão de Censura de
tidos mensalmente, tambem
não resolve o problema, e an-
tes complica-o, porque, em de-
terminado mês de menor ren-
dimento, deixar-se-iam de dis-
tribuir a sópa a muitos que já
tinham recebido esse benefício.
eo so
Este numero foi visado pela
*- Gastelo; Branco j
O nosso presado assinante, sr.
José Antonio Martins, Avenida
Marquês de Tomar, Lisboa, só-
cio da conceituada firma daquela
cidade, Pires & Martins, Ld.º,
apresentou queixa na P. |. C.
contra um induviduo que entrou
em sta casa, declarando ser em-
pregado de uma firma de apare-
lhos de T. ‘S. P,, e aproveitando
a distrácção de sua esposa, con-
seguiu furtar vários objectos de
ouro, novalor de 600800,
De Cambas reclama-se a am-
pliação do cemitério, por ser
actualmente insuficiente para os
enterramentos; de igual forma se
pede para ser dotado com um
coveiro, evitando-se que. o tra-
balho da abertura dos covais se-
ja feito pelas pessoas de família
dos mortos, ou por aquelas que
acompanham os funerais,
Para o assunto chamamos a
atenção da Junta daquela fregue-
sia e da Camara Municipa de
A maior parte das árvores
que as criançus das
escolas plantaram na Carva-
lha, por ocasião das festas do
1.º de Dezembro, estão dece-
padas. Não houve o cuidado
de lhes fazer uma vedação em
madeira, é verdade, mas tam-
bém na Sertã parece que exis-
te o firme propósito de destruir
indo o que é bom e que merece
o respeito, a protecção e o ca-
rinho do público.
Essas mesmas, árvores têm
sido até aproveitadas para
prender os quadriipedes nos
dias em que naquela Alameda
se fazem as feiras! Como se
vê não há coisa melhor e que
ofereça maior resistência para
tal fim do que as pobres ar-
voresinhas de troncos fracos e
flexíveis! Vandalismo abso-
luto.
Em contraposição, vemos as
árvores colocadas pelas O. P.
nas bermas das estradas que
dão acesso à vila, rubíneas,
cerejeiras, tílias eacácias, com
belo viço, bem tratadas, com
as suas franças encantadoras,
protegidas convenientemente
por um gradeamento de ma-
deira caindo, notando-se logo
que a todo êste serviço presi-
de um certo gósto e uma afim
nação que é bom destacar,
Er
AGORA que vamos entrar
na estação calmosa, em
que a Sertã é frequentada e
visitada com maior assiduida-
de, lembrávamos a conveniêna
cia de regularizar O terreno do
Miradouro, que é um dos pas-
seios mais preferidos pela sua
situação e pelo penorama que
déle se distfruta, e circundar o
Pelourinho de um gradeamen-
to em ferro, dentro do qual fi=
caria muito bem um canteiro
de flôres singelas ou simpless
mento relva viçosa, como agos
ra se usa em todos os jardins
dos centros urbanos,
ee
UMA coisa que desperta a
atenção na Sertã é o ca-
so de os nossos Almeidas var-
rerem as ruas de baixo para
cima, isto é, da parte mais bai-
«a para a mais alta…
Eles lá têm, por certo as suas
razões.
O contrário da lei do menor
esforço,
O Administrador do Cón-
celho e Vice-Presidente
da Câmara Municipal sr, João
Carlos de Almeida e Silva,
percorreu no dia 10 do corren-
te as freguesias do Marmelei-
ro e Cumeada onde foi infor.
mar-se das necessidades mais
instantes daqueles povos. No
Marmeleiro averiguon das re-
parações que se torna preciso
fazer na escola oficial e mobi-
liário qne falta. Na mesma po-
voação e na Rebaria dos To
més tratou de colher todos os
elementos indispensáveis para
as dotar com as fontes públi-
leiros, É
cas que a população vem pes
dindo de ha muito, Edo de ha muito, E@@@ 1 @@@
2
.
y nao primeiro aniversário
! — mam
Enviou-nos uma extensa carta
de felicitações, que é ao mesmo
tempo um belo exemplo de apoio
moral à nossa acção em prol do
regionalismo beirão, contendo,
outro-sim, considerações muito
oportunas, que a falta de espaço
não nos permite publicar na ín-
tegra, o nosso presadíssimo as-
sinante sr. Francisco Pedro, de
Lisboa.
Não resistimos, no entanto, à
tentação de transcrever alguns
perídos, da mesma carta, que
uma eloquente manifestação do
espírito regionalista e de amor
a êste pedaço de terra, rica par-
cela da Beira Baixa:
«Nêste pequeno jornal 4
SOBRAL, 5 — Está-se procedendo, com entusiasmo,
nesta freguesia, à APRANAÇÃO de donativos para a reparam
ção da casa de habitação do Sacerdote. Só depois desta
obra feita, se poderá conseguir a vinda de um director es-
piritual que sirva, conforme as suas necessidades.
Vão ser enviadas circulares para Lisboa e Africa, pe-
dindo o auxilio material de todos, os naturais desta terra;
mas como nem todas as moradas são conhecidas, a comis-
são pede, por intermedio de «A Comarca da Sertã», a to-
das as pessoas que rão recebam pedido directo, o favor
de enviarem as suas esmolas, o mais depressa que lhes
fôr possivel para que a obra possa começar sem demora,
As ofertas serão dirigidas ao sr, Antonio Fernandes,
presidente da Junta,
“Já foi feito um peditorio por todos os lugares da fre-
guesia e felizmente tem-se encontrado muito boa vontade
em colaborar numa obra tão necessária para o bem desta
terra. 4 é
PEDRÓGÃO PEQUENO, 9 — Fez anos no dia 5,’a
Exm.? Sr. D, Carlota da Silva Carreira, esposa do sr, Dr.
Abel Carreira,
A” noite realizou-se em sua cas, um baile que foi
servido à | hor da madrugada com uma lanta ceia e às
50 chá. Dansou-se animadamente num ambiente de franca
alegria, assistindo as principais familias desta vila, e um
grupo de pessoas amigas da Sertã e de Coimbra.
” º *
Subscrição aberta pela Comissão de Melhoramentos
Ao Pequeno para reparação dos templos nes-
a via,
tebemos 50800, ficando à assi- Transporte . a .. BOBs
natura paga até ao n.º 50; muito D, Maria do Nascimento Freire Costa de Pedró-
obrigados pela sua atenção é go Pequeno New o sc gbsoo
ainda pelas considerações feitas | Basílio Freire, Idem , Ro anga Da OO ao) ROO
na sua carta é informações pres- | D. Amélia Martins Mouga, Idem Ee Ri 5300
tadas, José Antunes Amaro, Varzea Fundeira 10500
á CO Angelo Ferreira Vidigal, Idem . + 4 e 10800
DESPEDID A Domingos Costa, Varzea Cimeira , . . 2080
D. Maria José Forte Proença, Bravo . ‘ 10800
Manoel dos Santos Vale, par- | D, Maria do Rosário Carronda, Pedrógão. . 30800
tindo no dia 5 do corrente, a | D. José Alves Martins, Proença a Nova . sog00
bordo do «Lourenço Marques», | Francisco Luiz da Silva, Idem . o» 20800
para Luebo (Congo Belga), vem | Luiz da Silva Rels, Idem, . * tOgoo
apresentar as suas despedidas a D. Leopoldina da Silveira Calado dem , 10800
todas as pessoas a Quem o não | João Mateus Bartolo, Idem t “ ‘ Jotoo
fez pessoalmente, e oferece, all, | Manuel Lopes Pires, Idem. 20800
os seus limitados préstimos. Antonio Manuel da Silva, Castelo Branco, . 20800
Sertã, 2 de Junho de 1937,
(Continua) A transportar “Birges
ATRAVÉS DA COMAROA
(Noticiario dos nossos Correspondentes)
SERNACHE DO BOMJARDIM, 3 — Casa do Povo —
Pela Caixa de Previdência desta prestimosa instituição,
foi concedido o subsídio de 200800 à família do sócio Joa-
quim Ferreira, da Arrifana, falecido em 2 do corrente.
Teatro — No dia 31 de Maio deu um espectáculo no
Teatro Taborda, desta localidade, a eminente actriz lida
Stichini, com um programa muito variado e que agradou
plenamente, «Há-de dizer mamã…», comédia de Alice
Ogando, foi lindamente interpretada pela simpática actriz,
tendo causado verdadeira sensação.
28 de Maio — Em comemoração do XI aniversário
da Revolução Nacíonal, a Casa do Povo distribuiu, no dia
28, senhas da importância de 5800 a 80 pobres, para aqui-
sição de géneros alimentícios,
> +
OLEIROS, 4 — Quando o sr. julio Vicente passeava
de bicicleta próximo do Hospital Barata Rélvas, nesta vila,
atropelou, involuntáriamente a menina Lucinda Ferreira
Pinto Junior, filha do sr. dr Antonio Ferreira Pinto, que,
com sua mãi, ali andava a passear, ficando com a perna
direita partida, Prestou-lhe os primeiros socorros o sr.
dr, Acácio Barata Lima, indo logo em seguida para Lisboa,
onde deu entrada na sala de observações do Hospital de
S, José, segundo nos consta,
dh
“r
VILA DE REI, 5 — No estudo da estrada para a fre-
guesia de Fundada, andou aqui o enhenheiro sr, Elias Cra-
Vo.
Tambem esteve aqui um engenheiro geólogo no es-
tudo de abastecimento de águas para esta vila, cujos tra-
balhos vão ter seguimento. |
Oxalá que em breve tenhamos êstes dois melhora-
mentos, principalmente .o das águas, que é problema ca-
ital.
R — Está interinamente servindo de chefe da secretaria
da Câmara Municipal, o sr. Augusto Nogueira Soares.
— Realizou-se aqui, no pretérito dia 23 de Maio, a
festa da Rainha Santa, chamada tambem testa das flores.
A imponência da procissão; onde se encorporaram
anjos com fatos vindos de Braga, era dum lindo aspecto
Foi abrilhantada pela iilarmonica local, que mais
uma vez confirmou os seus créditos.
— Os srs. Antonio e Guilherme Martins Baluca, nos-
sos conterrâneos residentes no Rio de Jaueiro, enviaram
á Sociedade Filarmónica de Vila de Rei, uma dádiva de
mil e quinhentos escudos. Bem hajam. Que seus negócios
lhes corram à medida dos seus desejos, e que êste exem-
plo frutifique, são os nossos votos.
— Estão prometedoras as searas, batatais, vinhas e
oliveiras
o 4
PERAL DA BEIRA, 10 — O problema relerente á
nossa escola foi dificilde acertar e até tivemos a grande
coragem civica de declarar que nos jalgamos incapazes
de achar a solução. Não sabemos a quem devemos atri=
bair a calpa. O que sabemos é que desde 1918 a 1933 o
analfabetismo aumentava dia a dia, talvez pelo facto
de não termos um bom mestre, ou por êles se terem
demorado pouco, porque darante um carto prazo de
tempo, tivemos ocasião de conheçer 7. Presentemente
julgamos uma boa professora que cortou por completo
as raizes do analfabetismo.
Surge-nos agora a grande dificaldade de a popula
ção escolar ser demasiada para ama só mestra, mas
como sempre confiámos, e confiamos no Estado Novo,
estamos persuadidos, que este problema será mais facil
de resolver, Graças á nossa mai digna Professora D.
Maria do Carmo Sequeira Martins Alves, em todas as
crianças de edade escolar, se ouve ama retorica que nos
parece ser fartada dos jornais ou remances, 0 que ante=
riormente não sucedia, porque o número dos que sam
biam ler era pequena.
Não queremos manifestar a nossa hamildade, nem
as altas qualidades da nossa professora, mas estamos
convencidos de que ser-=nos-ia impossivel encontrar me-
lhor, o som confaso, e o enorme raido que os garotos
da rca faziam, antes de ela estar á irente dêles, pertar-
baram-nos, desgostaram-nos e cançaram-nos; se a nos-
sa professora se conservar aqui muito tempo, cessarão
todos essas garotices; assim como tambem, v monstro
do analfabetismo, tem sido extirpado violentamente mer
cê dos eslorços da dita Professora nos 3 anos de exis=
tência nesta humilde terra.
Bem haja a Sr.º D. Maria do Carmo Sequeira Marx
tins Alves que não esquece o problema do ensino e da
educação da mocidade desta freguesia. Mais vale tarde
que nanca… E confiando no sea plano de desenvolvi=
mento escolar esperamos que ela seja sempre tratada
por todos com plena estima, porque assim o merece.
O +
Partidas e Chegadas
PESO (VILA DE REI, lt — Em pesquisa de águas
— partia no principio da semana corrente acompanhas
do da prodigiosa varinha de condão com a qual tem
obtido maravilhosos resultados o Repd.º Padre Sebas«
tião de Oliveira Cardoso, dignissimo Paroco da Fregue=
sia do Peso e nosso dilectissimo amigo, Com aquele ins
tramento, aliado a vastos conhecimentos que sua Ex?
possue na arte de obter o precioso liquido tem conse-
gaido pqitdatrss a altara dos melhores vedores pelo que
gosa já hoje de um merecido prestigio, o que soube cons
qaistar em inúmeras vezes que têm sido postos á prova
os seus prestimosos serviços.
= De regresso da Beira (Africa Oriental), onde
permanecea longos anos, chegoa a esta — o sr, José Fa-
Tinha — esposo da Exm,* Sr. D. Emilia da Silva Moara
Farinha,
= De Benguela (Airica Ocidental) chegoa tambem
9 sr. Américo Farinha Portela acompanhado de sua
Exm.º esposa D. Aarora Pires Santana Portela e seas
interessantes filhinhos.
Telefona
A proposito da reclamação de que fizemos éco nos
ai “A Comarca da Sertã», e «Sé. ilo», acêrca da
nstalação de um posto telefónico nesta 51 leia diz-nos o
sr. Administrador Geral dos Correios c Telegratos em
oficio endereçado aquele altimo Jornal; que o estabele-
cimento daquele posto telefonico está previsto no grapo
de redes de Proença a Nova e ficará ligadu á sede do
concelho, devendo os trabalhos necessários screm levo=
dos a eleito dentro do plano superiormente aprovado e
que só gradualmente se pode execatar. Agradecemos a
atenção de sua Ex.” pela ilacidação que nos dá e tomam
mos a liberdade de lembrar que a ligação com Cardigos
PA rig mind dispendiosa pois que, encartar-se-la
le quatro quiló Os O que julgam m
portante. 4 ni
EAN
AGENDA:
ga e e ea a aa
Esteve em Lisboa, onde foi
tratar da sua saúde e já re-
gressou à Cumeada, o Rev.º
Pe Isidro Farinha.
—Regressou á Sertã a sr.
D. Conceição Baptista.
—Esteve na Sertã a sr“ D.
Beatriz Ribeiro, de Algés.
—De visita a seu irmão, o
nosso amigo sr. Augusto Nu-
nes, que se encontra doente na
capital, partiu para ali o sr.
Rufino Nunes, empregado dos
Correios.
unia
—Fizeram anos: em 7, a me
nina Maria de la Salette Mar-
tins, filha do sr. dr. Carlos
Martins; 9, Mademoíselle Al.
da da Silva Bartolo eosr. dr.
Flávio dos Reis e Monra.
Fazem anos: hoje, o sr. An-
tonio Farinha Gomes, de Lis-
boa; 19, a menina Rosa de O-
liveira Gomes, filha daquele
nosso assinante; 23, a meni«
na Ifigênia de Oliveira Bara»
ta, filha do nosso director.
Parabens,
te O tag
Homenagem ao sr. dr. Jaime
Lopes Dias
Subscrição para a aquisição
das insígnias da Comenda
da Ordem Militar de Cris.
to com que o ilustre bei
rão foi agraciado pelo sr,
Ministro do Interior:
(Todos êstes donativos foram rece-
rente),
pe gepago
A inauguração do pavilhão de
Portugal em Paris, foi um acon-
tecimento de alta importância,
tendo a ela assistido cerca de
3.000 convivas, representado O
escol da grande e formosa Mes
trópele no meio intelectual, ar=
tístico, comercial e industrial.’
Costituiu, além disso, um proces-
so de propaganda admirável do
nosso país, das nossas riquezas
e das nossas possibilidades, ten-
do sido vitoriado entusiastica-
mente a obra do sr. dr. Oliveira
Salazar.
Mereceram especial atenção
aos visitantes os pavilhões do
vinho do Porto e das Conservas.
Do discurso proferido no acto
inaugural pelo ilustre ministro
de Portugal junto do Govêrno
Francês, sr. comandante Gama
Ochôa, respigamos os seguintes
períodos, que tem uma alta si-
gnificação política e social nêste
momento :
«Esta exposição tambem tem
uma alma, Uma alma atormen-
tada talvez, inquieta, hesitante,
mas que encerra num tumulto
ainda confuso todos os segredos
do futuro. Fala-se muito em
ideologias nêste momento; e não
é mau que se fale, Mas será pre-
ciso que elas se defrontem sem-
pre nos campos de batalha e não
em competições mais serenas €
fecundas? Quaisquer que sejam
o sangue derramado por elas €
as forças elémeras que procuram
impo-las pela violência, quais-
quer que sejam os gritos dos
seus apóstolos, sejam quais fo-
rem as dimensões dos cartazes
publicitários que no-las aconses
lhem, o triunfo duradoiro per-
tencerá unicamente àquelas que,
em cada país, para cada povo,
souberam associar o respeito do
sêr hamano, nas suas faculdades
individuais e na sua dignidade,
dições permanentes da
s q
vida nacional»,
Transporte. + 400800
Comissão de Vale de Lobo,.. 100800
D, Maria de Oliveira.. .. … 50800
Manoel Lobo Xavier.. …… 50400
ABONO gas penis pia v0.0 100800
A transportar. , . 700800
bidos de Castelo Branco em 12 do cor-»
BIS DE PISPIS@@@ 1 @@@
A Comarca da Sertã
E cre e e a rosana am ataca oo um e
| a”
ZE NI TH
O MELHOR APARELHO DE RADIO
AGEN
TE NA SERTÃ
ANTONIO BARATA CORRÊA
Horário annal da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos é Coimbra
Concessionério— ANTONIO SIMÕES
[mt Pata Chega | Partido
Figueizó dos Vinhos — | 6,25 | Coimbra . | — [16,00
Pontão . ; % 7,00 | 7,02 | Portela do Gato «| 16,25 | 16,25
Avelar . E é; «| 7,10 | 7,20 | Podentes «| 16,55 | 16,55
Ponte Espinha «| 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal 4 17,15) 17,15
Podentes -| 8,05 | 805] Avelar . a . «| 17,40 | 17,50
Portela do Gato «| 8,35 | 8,35 | Pontão . . E «| 17,58 | 18,00
Coimbra. «| 9,00] — | Figueiró dos Vinhos | 18,35) —
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25 de Dezembro e Terça feira de Carnaval
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Ag50 850 Avelar
8450 4450 4800 Podentes
12850 8850 8800 4450 Coimbra
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aos DOMINGOS E 2º FEIRAS uma nova carreira, além da que já
está estabelecda, entre LISBOA —- OLEIROS e vice versa
AOS DOMINGOS ÀS SEGUNDAS-FEIRAS
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SAÍDA DE LISBOA 6-30 E SAÍDA DE OLEIROS 15-40
Chegada a Santarém 9-15 | Chegada ao Cesteiro 15-50
Sulda 9-20 » Sertã io Fido
aida ha
» Peres 10-00 » Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 aída 1
» Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
» Ferreira doZezere 12-00 meo da Eca
* — Sernache 13-00 » Torres Novas 20-25
>» Sertã 13-20 > Pernes 21-00
Saida 14-00 »o Aa a
» Cesteiro 1505 a ERRO -1
*» Oleiros nato tania Ni rançã ao
Lc MR is o e 1 a
, Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as ne-
cessiilades da região, evitando assim um menor dispendio de tempo
ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capital, pelo que esta
Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta
vantagem, não deixando de utilisar os seus carros,
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Tomar às 10,30 h.; saída de Tomar |
às 14 h.; chegada à Sertã às 16,30
Entrega e recepção de merca-
dorias nos domicílios,
Com destino a qualquer
ponto do país aluga Ca-
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longo prazo.
Nesta redacção se dão in.
formações,
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a@@@ 1 @@@
Decon,
rec 5-6 realizou-se |
a, venida Almirante
sat, onde é a nova gara+
ge, à inauguração da carreira re-
mente iniciada pela Compa-
– nhia de Viação de Sernache, Ld.*,
entre a capital e Oleiros, para
serviço rápido de passageiros e
que, como expusemos no n.º 42,
parte daquela cidade às 6,30 h.
de domingo, chega a Oleiros às
15,15 h., sai desta última locali-
dade às 15,40 h. de segunda-fei-
ra e chega a Lisboa às 0,15 h.
de 3.º feira. E
Como já dissémos por mais
de uma vez, aquela Companhia
– não se poupa a esforços para do-
tar a nossa região com os mais
cómodos e rápidos meios de con-
dução, que constituem, indubi-
iicimenie. uma acentuada mas
nifestação de progresso, de que
todos nos podemos orgulhar. As
camionstas encarnadas são hoje
as preferidas, de entre todas as
outras que fazem os mesmos per-
cursos, pelo seu confório, segu-
rança e correcção do pessoal, ri-
valizando, por isso mesmo, com
as melhores carreiras do país.
Representando a nova carreira
rápida um importante melhora
mento para esta parte da Beira,
o acto da inauguração oficial re-
vestiu grande solenidade, tendo
a êle assistido muitas pessoas da
rtã, Sernache do Bomjardim,
iros, Pedrógão Pequeno e
Cabeçudo, umas residentes em
boa e outras que acidental»
mente ali se encontravam; segun=
do. informações recebidas, entre
essas pessoas encontravam-se os
srs. Adrião Morais David, dr.
Bernardo Ferreira de Matos, José
Alves, P.º Mário Baptista, dr.
Antonio Vitorino, Wenceslau Fer-
reira, Cónego Benjamim da Sil-
va, Eng.” Queiroz e Melo e Ma-
noel Serra. Da Direcção dos Ser-
viços de Viação compareceram
os srs. Eng.”-Chefe Miranda Cou-
tinho e todos os mais engenhei-
ros seus subordinados, tendo a-
que sr. exteriorizado a sua sa-
tisfação e os mais rasgados elo-
gibs: ao grande melhoramento
ga a Companhia de Viação de
ernache acabava de prestar ao
público, alirmando que, de tôdas
Asi emprêsas para transporte de
prrpesicos com garage em Lis-
,» era incontestavelmente a
melhor é a mais bem organizada.
dd Grémio de Camionagem es-
tavam presentes o Eng.” Chefe
sr. Duarte de Almeida e o presi-
à dente sr. Barrasqueiro, que brin-
dou pelas maiores prosperidades
da camionagem. A imprensa de
Lisboa fez-se representar pelo
«Seculo», «Diário de Notícias»,
«Volante», «Condutor de Auto-
móveis», «Diário da Manhã»,
etc,
‘ Foram convidados para a inau-
ração os srs. Presidente das
aras de Ferreira do Zêzere,
Na e Oleiros, que, impossibi-
tados de comparecerem, agrade-
m telegraficamente, associan«
do-se a tão simpática festa e enal-
tecendo o que ela representa de
parvo para o seus conçe-
hos. O sr, Capitão Raul Vidigal
t m foi convidado, mas igual-
te não pôde comparecer,
ao pois ótom elbquente ma
e) e é –
s rasto Sulidsriedade e a
e?
inde obra que a ímpor-
vendo dia a dia no interêsse ge-
E panhia vem desenvol-
“dos povos da ig ossr
Antonio Nunes da Silva Mata,
Seu -gerente, agradeceu mui-
to reconhecido e sensibilizado a
– comparência de todos, Irizando.
— Que a emprêsa tem o maior de-
* Sejo de contribuir para o progres-
não se pou-
Ros que io
– para ta + a qual
panda tim Na
mma o memo q
“Ver horário da correira rápida
icq am Ga | anio
tis HE
– decreto ‘n.27.712, de 19de Maio últi-
P “mo, publicado no «Diárip do Govêrno».
n.º 115, foi declarada nula a concessão
dada à Compânhia Nacional de Viação e Electri-
cidade para o aproveitamento da’queda do Cas-
telo de Bode, abaixo da’ ponte do Vale da Ursa.
Sem dúvida as-águas do Zêzeré represen-
tam uma riqueza importante que até hoje está
por explorar, não se sabendo ainda quando o
será. Diz-se em Lisboa que o Govêrno da Re-
pública está elaborando um projecto que abran-
ge toda a força hidráulica do país, a-fim-de se
proceder à exploração com método, e de forma
a ficar sendo propriedade nacional ou de portu-
gueses, Se assim é, merecem os Podêres Públi-
cos os mais rasgados louvores.
E HELL
y
dentina
Re
Quedas de ág
E tis dois Aly Es Prinpécio,
, é Á Fera
/ É, nchre Mocarabesd sm) ASA UVA ra
Eis = Abre dazere j 3 cl Alô Re mi S
a as = + À ERR y
e no240,4,
ua do Zêzere)
REST rob si tosa
organizar uma, companhia genuinamente portt-
guesa, com..o capital preciso. para explorar as
quedas do Zêzere ou outras, e com a própria
comparticipação do mesmo Estado. :
O rio Zêzere representa uma riqueza in-
calculavel nas suas quedas de água, que podem
abastecer de inergia O centro e sul do país, em
virtude da sua situação. Lisboa e seus arredores
podem’ e devem ser alimentados de energia do
Zêzere, caminho de ferro de Cascais, Sintra e
outros que se venham a: elecrificar, como-por
exemplo de Lisboa a Santarem, emquanto o não
fôr de Lisboa ao Porto. Urge aproveitar aquela
fiqueza improdutiva a correr para o Tejo, e fa-
ser ‘o aproveitamento em favor da Nação e não
de estrangeiros.
frei rw -sdelrA go Arari
5 ABS 235
: preto Alusso Peg cal Olerrgs ‘lo- Barcos
Pafiger o as : o
Sus ã
a, Dee ral
; dos Canales
ES Lim 2 o Pa E A Cgdeco de Rarnha
; femeas 0E mic
PIAS Capo cao
es
o
Não fez sentido que, sendo à riqueza nos-
sa, se vá entregar a entidades ou capitais estran-
geiros, quando podem ser capitais e entidades
nacionais a fazer O seu aproveitamento.
À concessão dada àCompanhia Nacional
de Viação e Electricidade consistia em entregar
as quedas do Zêzere ao grupo Belga da Com-
panhia do Gás e Electricidade, de Lisboa, cujos
capitais/são 2/3 Belgas; Desta maneira deixaria-
mos“de importar carvão para produzir energia
eléctrica para mandar os lucros em transferências
bancárias para a Belgica e ficando feudatários
dos estrangeiros em riqueza própria. Bom será,
pois, evitar mais Êste monopólio a estrangeiros,
quando. pode e deve ficar em mão de nacionais,
Se os consumidores tiverem de pagar caro, ao
menos que fique por cá o dinheiro, e não suce-
da o que se passou com a Companhia de Gaz e
Electricidade, que: foi idea a um aumento
de preço no fornecimento de energia eléctiica,
com o pretexto de fazer as obras do Zêzere, o
que afinal redundoa num lucro para aquela com-
panhia de [0 a 12 mil contos anuais, .de que be-
neficiam 23 os capitalistas Belgas com sacrifí-
cio do consumidor nacional, f
«Se o Estado quizer não. tem dificuldade em
BARRAGENS PROJECTADAS NO RIO ZEZERE
Escala + HoBlbas
) Se ao decreto: n.º. 27.712 se seguirem.as
providências precisas para. fazer todo o aprovéi-
tamento devido daquele Curso de água por na-
cionais, bem merecem’da Pátria os governantes
que assim procedam,
Lisboa, 28/5/937. *
q s
Pot um, decrecto recentemente publicado,
determinou-se que as águas do rio Zêzere, na
parte. compreendida entre Cambas,e o, ponto de
confluência com o Tejo, não poderão ser conce-
didas emquanto a Direcção Geral dos Servíçus!
Hidráulicos“e Eléctricos não concluir os seus
Do TES
estudos sobre ó seu aproveitamento, dependen-l:
do, ainda; dé decisão final do Govérno.
Desta forma, e-durante êsse período, as re-|
partições: públicas competentes não aceitarão |:
quaisquer pedidos em..tal “sêntido: Os pedidos
de concessão relativos a aproveitamentos dos
afluentes do Zêzere entre Cambas e a foz do rio,
terão o andamento que merecem, desde que os
repectivos perímetros hidráulicos não-tenham in-
terferência com os prrímeiros de aproveitamen-
tos, estudados pela Direcção Geral dos Serviços
Hidráuticos e Eléctricos.
prazo das representações
DR desta carreiras
por q er pessoa ou entidade
iotdrenhida, ‘conforme aiii «da
Direcção Geral dos Serviços de
Viação; ‘termina. em) 25 do cer-
rente.
ore
Cadáver aparecido na
Ribeira Pequena
No dia 11, de manhã, apare-
ceu na Ribeira Pequena. em ci-
recção da casa do sr Antônio
Lourenço Farinha, de S, Sebas-
tião, o cadáver de uma p>bre
demente, * que na véspera tuha!
sido vista na E. N, à Fónte
Branca. Trata-se de Emitido
Jesus, de 40 anos, solteira, da
Codeceira, filha de Venâncio Lo-
pese de Rosa Farinha, da Ire-
esia do Figuciredo. ambos já
alecidos. A infeliz devia ter caí-
do para a ribeira, :
s corpo foi removido para o
perto municipal depois: de
cumpridasas formalidades legais.
VENDE-SE
0
datihto Barata->Prdróga.
Balrrada é Pigueiró dos Vinhos”, BÚÍNCIOS OU vedações à mar-
Sem das estradas
Impedindo nos a falta de es-
paço de publicar na integra o
importante decreto sôbre aquele
assunto, contido na folha oficial)
de 4 de “Maio, que ao público
muito interessa, transcrevemos
hoje algumas das disposições |
si ]
ue mais importa conhecer, con-
taáfdo-as ” 808. námbroe or
guintes:
Art.º 1.º–Não será permitida
a construção de qualquer edifi-
Cio ou vedação à margem das
estradas nacionais de 1,3. e 2.º
classes e outras estradas a cargo
do Estado não incluídas em qual-
quer dessas classes.
5 1.º–As distâncias fixadas
nêste artigo poderão ser altera-
das pela j. A. E, “Quando, por
virtude de planos de urbanização
superiormente aprovados, seja
necessário aumentá-las ou pod
zi-las,
S 2º — Pelo intradorso das
curvas: as distâncias fixadas se-
rão aumentadas na largura sufi-
elente para quê fique assegurada
a com eta Vis lídade da curva,
adendo, inclus! tamem éserproí-
ída a construção ando, s<|
mo com tal aumento, essa vis
bilidade não puder conseguir se,
tWmMÃTAIER
| as estradas nacionais que de fu-
turo venham a estabelecer-se de
estradas municipais ou caminhos
vicinais, serão asseguradas por
curvas circulares de raios nunca
inferiores 2 25m. e 15 m. res-
pectivamente e, pelo que se re-
fere a construções pelo intrador-
so dessas curvas, observar-se-ão
as disposições do pargfo ante-
rior, que serão fambem extensi-
vas às estradas múnicipais e ca
minhos ivicinais 'núma extensão
de 10 metros, contados a partir
do ponto de tangência corres-
pondente a essas vias de comu-
nicação, Não
Art, 24 O serão permiti-
das as Pies de arário Tar-
pado em terrenós de nível com a
estrada ou nível-que detira do
desta em menos de 1,50 m,
(Continta)
oro
* + as E
COMTE RALI:
- No campo de jo. s focal-hou-
ve no PASIAS ao um desafio
de foot ball entre « erupo «Os
to Unidos da S rã “o «Sport
Lisboa e Castanheira de Pera,
O encontro .foi seguido.com
88º —As conçordâncias com
irigee pes pequena assistê
ia-que no lotalsse juntog;s'->=
que terminou por empate 34 3.
+ End con
| Bibliografia -e, Imprensa |
Com” dedicatórias muito amá=
veis recebemos do sr. dr. Jaime
Lopes. Dias o volume IV da «E-
tnografia da Beira» — «O que a
nossa gente canta», interessan-
tíssima publicação de que é au-
tor; «As Beiras no Cortejo Fol-
clórico levado a efeito em 30 de
Maio de 1937, em Lisboa, por
iniciativa da «Emissora Nacio-
nal», edição da-«Casa das Bei=
ras»; e o «Programa do grande:
espectáculo regional das Beiras».
levado a: efeito no Coliseu-dos:
Recreios em 31 de M io, i
—Os n.º 11 e 12-da explene
dida revista «Terras do, Téjos,
de Mação. É
—Pelo sr. Alvaro Mendes Fer-‘
nandes, de Hengue-Calulo-Libo-
lo (Angola), foi-nos enviada a
monografia histórica, geográfica
e económica elaborada para “a
exposição portuguesa em Sevi-
| lha, com o título «Angoiz», edi-
tada em 1929,
—Da, Repartição de Estudos,
Informação e Propaganda co Mi-
nistério da Agricultnra, foram-
nos enviados exemplares que con-
têm matéria muito iimportante
sobre vários problemas de natu-
reza,. agricola, entre os quais,
uma novela de vulgarização dos
métodos de combate ao sezonis-
mo, iilitulada « Bem-me-queres…
Mal-me-queres». a
—O n,º 2 (ano 1, série Ii, dz
Maio, do Boletim da «C:sa das
Beiras», importante agremiáção
regionalista. “ae
Muito agradecidos. Qualquer
destas obras pode ser consulta-
da pelos nossos leitores.
ted) jo
Instrução
Os exames de admissão aos
liceus devem requerer-se“de T’a
8 de Julho e iniciam-se no dia
26 seguinte, não sendo admiti-
dos os requerentes que não te-
nham 16 anos completos no dia
1 de Outubro, Os examinando;
que laltarem à primeira chamadas
deverão-pagar por-meio de-sêlo-
apostô’ no “respectivo têrmo de
exame, a propina fixada no pa ..
único do art.” 89.º do dec, n,º”
18.884, de 27 Setembro de 1930.
Às provas escritas realizam-se”
em todos os, liceus nos dias é
horas seguintes : –
1.º chamada, 1.º turno, 26 de
Julho, provas de aritmética e seos
metria, de desenho, e de geogra-
lia e história, às 9, 10,206 11,40;
dia-27, provas de-lingua portus
guêsa (ditado e análisc) e de re-
dacção, às 9 e às 10,30; 2.º turno,
28 e 2º de Julho, com a mesma
ordem de disciplinas.e os mesmos
horários. A. segunda: chamada
far-se-á respectivamente, nos
dias 30 e 31 de Julho, cumprin-
do-se o mesmo programa,
= Consta-nos que a escola mas-
eulina do Cabeçudo será provida
.pelo.sr.. José Antonio Fiel, actual-
mente professor em Tomar e que
durante muito tempo dirigiu a,
escola do Castelo, eae
| era ;
Colaboração
Pedimos aos hossos estimados!
Colaboradores o obséquio de nos.
relevarem o facto de não serem
publicados os seus artigos com
a urgência que desejam, conse-
quencia da falta de esp-ço, e JOr=,
que as correspondências da Co-)
marca, os assuntos de interêsse
regional e de interêsse público
têm o predomínio de inserção,
como-não pode deixar de ser.
Temos em carteira alguma’co=
laboração recebida ha mais de
Seis mêses, o que de forma algu-
ma*rtepresenta menos considera-
ção por quem a escreve. Em ‘to->
do o caso, não devem os nossos
Colaboradores deixar de-contie-
nuar a remeter os seus o do
com “regulariedade, porque”:
guns, por serem oportunos,
gem a publicação imediata; de=
pende da matéria que contêm. ‘.
À todos -aquêles a quem não”
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nato, tngraliaras como, at
ER oba VERA, indo O orla,
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|ERA, indo O orla,
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