A Comarca da Sertã nº406 09-09-1944
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DIRGCTÓR, EDITOR E PROPRIETÁRIO
— FUNDADORES —
— Dr José Carlos Enhrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêsa
bl
Composto é im-
presso nas
Q, Eduª’/'(l(_) Barata da Sil’Ua Correia Oficinas Gráficas
Ê da Ribeira de Pe-
SP | “REPAÁACÇÃO F ADMINISTRAÇÃO — a Lintada ;
Z : : =
m RUA. SERPA PINTO — SERTA gàê’re;nel&àa:
| | PUBRICA-SE AOS SÁBADOS felela te
LSNO IX Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertá, Oleiros, 2
: . ; , o , : SETEMBRO
N.º 406 == Prognça-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação) AA= 19044
EZISA EZNSA ES R2 FZISA RZ8SZ F2 ESTSG R29 2 RAA R2 R255 R2I52 RS EZTSS F2Y53 EZ EZ8S3 PS EZTA ESETSS F2IS2 RS RAS EZT RÁIISS CPNR ES EZT FS FSA me
Notas…
A senhora de Amé-Leroy, es-
£k pósa do diplomata francês
que foi ministro da França
em Portugal e vive na América
desde a invasão do seu país, di-
rígiu uma alocução às mulhe-
res portuguesas. Quem teve o
prager de a ouvir, deveria fer
notado ressaibos duma comocão
profunda nas palavras da ilus
tre senhora, tal seria a sua 1m-
pressão ao recordar os martírios
da sua heróica e nobilissuma pá-
tria. :
— Eila: «Não é sem emoção
que hoje me dirijo, através do
‘-*,oceanã, às minhas amigas de
— Portugal. Já passaram três anos
desde aquéle fim-do-dia em que
do nosso barco, descendo o
mo É
e tragendo como última visão de
“ Portugal a branca arquitectura
— da Tórre de Belém».
— Fdepoisde recordar as mara-
vilhosas paisagens portugucesas, do
— memória e de salientar a hospi-
— talidade carinhosa que os portu-
gueses dispensaram a milhnaes
— de refugiados, a senhora de Amé-
-Leroy concluíu: «Creio que em
— breve acabará éste pesadélo que
aflige a liberdade do Mundo.
Mulheres de Portugal ! Vós po-
deis juntar uma página inagní-
fica e maravilhosa à História do
vosso País, que é a menos ensan-
giientada terra de todos os tem-
pos ; podeis juntar uma nova pá-
gina de amor e de bondade, con-
“tribuindo com tóda a nobreza do
vosso coração para alíviar as
desgraças sem nome, acumuladas
na Europa martirizada. Mulhe-
res de Portugal! Quanto bem
haverá que espalhar sóbre a ter-
ra. Se assim continuardes a fa-
ger, a vossa missão bendita fica-
rá para todo o sempre. Portugal
é um jardim da Europa, onde
há tanto Sol, um Sol tão gene-
roso, que até as vossas almas es-
tão cheias déler. —
20
0 nosso estimado confrade « Ci-
dade de Tomar», perante a
crise avassaladora e irre-
moviível que se ergue perante a
Fmprensa da Província, preten-
dendo estrangulá-la, não teve ou-
tro remédio, para continuar a
viver, sabe Deus como, do que
elevar de d5o para %75 o pre
co de cada número!
— Tsto é um pequeno pormenor
— Minho ao Algarve, que tão nitida-
— mente lhe ficaram gravadas na
Crónicada
Linguagem da Verdade
B ECENTEMENTE, ao partir de Itália, o
NX Primeiro ministro Churchill dirigiu uma
mensagem de encorajamento e esperan-
ça ao povo daquêle país, afirmando que
a nação britânica terá satisfação em ver um
dia em que a ltália, novamente livre e progres-
siva, tome o seu logar entre as nações amantes
da paz.
Estes desejos são a expressão clara e
e definida dos sentimentos dum estadista que
costuma dizer a verdade através de tôdas as
circunstâncias ; fê-lo em 1940, quando apenas
prometeu aos seus compatriotas «sangue, suor
e lágrimas», depois, quando a sua pátria pare-
—cia abater-se para sempre sôbre os golpes ru-
des vibrados pelos inimigos poderosos e, desde
há dois anos, ao desenhar-se uma reviravolta
na guerra. :
Churchil! mostrou-se sempre confiado na
—vitória das Nações Unidas, prevenindo, porem,
—— que um excesso de optimisimo seria contrapro-
ducente e que o caminho a percorrer era longo,
áspero e trilhado de pesados sacrifícios. Em
— princípios de Junho dêste ano desencadeou-se
a poderosa ofensiva do Ocidente e algumas
semanas depois os Aliados achavam-se firme-
mente consolidados no litoral da França; en-
tão, o grande homem de Estado mostrou con-
fiança absoluta na vitória. Os factos têm vindo
— confirmar os prognósticos de Churchill através
de tôdas as fases da guerra. :
— Nunca a fé abandonou o povo britânico,
não se vislumbrou o menor desfalecimento nas
horas amaríissimas da batalha da Grã-Bretanha,
nem mesmo, depois, quando os seus exércitos
“fôram batidos em importantes e longás bata-
lhas, parecendo que a Fortuna os havia aban-
donado para sempre e se antevia, nítido o des-
conjuntar dum famoso Império, que até hoje
não teve rival no Mundo,
Winston Churchill, através duma lingua-
gem que exalça os seus méritos extraordinários
de_orador, em que o verbo transparece com a
nitidez do mais puro cristal rendilhado de con-
ceitos e expressões literárias que lhe dão a
rutilância das estrêlas, emolgando e, até, em-
briagando pela beleza os milhões de Ppessoas
que o ouvem ou o lêem, sempre delicadas,
mesmo quando não comung.m nas suas ideias,
Winston Churchill, dizemos, impõe-se, sobre-
tudo pela clareza e pela verdade, a verdade
nua e crua, dita pelo coração e pelus mais Dbe- :
los sentimentos morais.
Por isso, é ponto de fé para nós que êle
fenlou verdade ao povo italiano quando lhe diri-
glu a mensagem de encorajamento e esperan-
ça. E apreciámo-la em todo o seu valor, porque
a Itália, além do mais é uma nação latina e
depois de tantos sofrimentos e angústias tem
direito a uma vida feliz e venturosa. Maài da
Latinidade, berço duma Civilização brilhante,
museu de riquíssimos e deslumbrantes tesou-
froS, que são os seus monumentos, a ltália sai
mal ferida desta guerra, mas o patriotismo de
seus filhos é bem capaz de a erguer, em bem
poucos lustros, à glória, traçando-lhe o cami-
nho da Imortalidade, firmado na alma ardente
D emana
dos antepassados, que souberam construír, na
paz, uma pátria sublime, que iluminou o Mundo
com os fachos resplandecentes do seu extraor-
dinário Génio.
Cinco anos de guerra
Dura a guerra há cinco anos! Quantas
ilusões desfeitas ! Quantas ambíções sossobra-
ram para todo o sempre! Quantos. milhões de
vidas ceifadas em holocausto a princípios fal-
sos, que o Mundo não permite vingar porque é
Deus em seus altos desígnios, a não permitir
que o Homem escravize o Homem e uma
nação outra nação. :
Os homens. morrem, os Impérios desfa-
zem-se, mas a Liberdade prossegue triunfante,
erguida como Hâmula por sôbre as gerações
que se sucedem…
Quem assistiu aos portentosos triunfos
dos Exércitos germânicos nos dois primeiros .) causar h
— cerbando-lhes o mal ?
anos de luta, tão extraordinários que dir-se-ia
estar definitivamente traçada a sorté da Euro-
pa e até do Mundo, segundo os princípios da
“Ordem Nova, de que mal conhecemos os fun-
damentos, poderia alguma vez imaginar que
êles, hoje, procuram abrigar-se no próprio solo
pátrio para o defender. lutando pela sua exis-
tência ? :
Sossobrou a França, que agora renasce
das próprias cinzas como a mitológica Fénix,
esmagaram-se a Polónia mártir, a Grécia he-
róica e tantas outras nações, a quem a Fé
nunca abandonou, para, afinal, ficar, apenas,
de pé a velha e «teimosa» Inglaterra, disposta
a bater-se até o último alento, de ânimo varo-
nil para suportar todos os sofrimentos, crendo
que a sua liberdade e as dos demais povos
bem os merecia… Foi ela que alimentou o
fogo sagrado da resistência e soube instilar,
nos mais timoratos ou desalentados, a confian-
ça no Futuro, despertando-lhes, na alma, a re-
signação na desgraça e a fôrça altiva que con-
segue quebrar as algemas…
É quando tudo parecia reduzido a facto
consumado, quando aos vencidos já não restava
uma esperança de salvamento e os olhos já
não podiam chorar. mmais por tanto desespêro,
entram na liça a Rússia, com a sua torrente
inexgotável de soldados aguerridos e a Amé-
rica, com o seu estupendo caudal de navios e
material bélico! : :
Depois vieram surprezas sôbre surprezas |
À invencibilidade dos Exércitos alemães era
um mito, como mito era a inexpugsnabilidade da
fortaleza europeia, que ruiu como castelo de
cartas! : :
Veio a defecção da Roménia e da Bulgá-
ria e, agora, as ofensivas em direcção ao terri-
tório germânico prosseguem . com ímpeto irre-
sistívcl, que fôrça alguma é capaz de deter.
O mundo está vivendo uma grande hora,
a hora que marca a todos os povos o termo
dum duro pesadêlo e a reivindicação das suas
augustas liberdades.
EDUARDO BARATA
da situação de veras crítica em
que se debatem” os pequenos pe-
riódicos, mantidos, a sua maior
parte, não pelo lucro de quem os
dirige com tanto trabalho e sa-
crifício, que dinheiro algum po-
de compensar, mas pela chama
bem rubra do Regronalismo e do
amor da Pátria, que se.ergue,
acima de todos os interésses in-
da Província,
dividuais, como flâmula alta-
neira, dominadora de tóda a ac-
ção e pensamento do jornalista
ES > :
20
A por mais duma vez disse-
mos — e não nos fica mal.
— repeticlo—o quanto repre-
senta de desumano atirar para
o cárcere, só destinado a delin-
qiientes comuns, indivíduos que,
por fatalidade sua e dos outros,
sofrem de doenças mentais. É o
que sucede aqui quando éles poem
ou praticam distúrbios, Compre-
endemos que, por pouco tempo e,
apenas, transitôriamente, se ado-
ple êste processo, perante a wn-
em risco a segurança de alguém-
Oºªa Iáí)is
viabilidade de recorrer a ouiro
meio, mas dever-se-ia logo tra-
tar do seu internamento, em hos-
pital apropriado, supondo nós
que esta solução — a única reco-
mendável — não apresenta difi-
culdades de maior desde que o
doente ou a família disponham
dos recursos necessários.
E esta circunstáncia tem-se
verificado, sem que se tome o ca-
. minho adequado. Há doentes de
teres e haveres, que as famílias
tratam como miseráveis.
éNão haverá maneira prá-
. tica de as obrigar a cumprir um
elementar dever de humanidade,
evitando a permanência dos deen-
tes na cadeta, o que lhes há-de
.causar profunda 1mpressão, exa-
POR tóda a parte sºe estão
realizando cortejos de ofe-
rendas a favor das Mise-
ricórdias, contando-se por deze-
nas de contos o valor dos géne-
ros e animais colhidos; dos ce-
reais aos legumes, do coelho e
da galinha ao mais nédio e va-
– lioso suino, da bojuda pipa de
vinho à mais volumosa carrada
– de lenha, tudo figura mnessas
curiosas e interessantissimas pa-
radas de Caridade, que as Mt-
sericórdias recebem como bençãos
do ,Céu e que, depois, se espa-
lham, sob as mais diversas for-
mas, em dilatada protecção por
tantos pobres e doentes sem re-
cursos, que afluem aos hospitais
durante o ano inteiro. : :
Há muita gente por ésse pais
Jfora que abriga, em seu cora-
cão, u Jorte e. salutar sentimen-
to do Bem e do Amor do pró-
xtimo. :
A única dificuldade que se
opõe a minorar tanta miséria é
. apenas conseguir um método se-
guro de a combater e, depois,
extingui-la, porque ela e, sem
dúvida, o maior cancro social,
206
E) tal a falta de pneus que a
< Companhia de Viação de
“Sernache se viu compelida
a limitar o pêso da carga ou ba-
gagem por cada, passageiro, a
— qual, por enquanto, não pode ex-
ceder 20 quilogramas.
Gom iguais dificuldades lu-
tam os proprietários de todos os
veíiculos .automóveis. Compreen-
de-se, contudo, que, nas distribui- –
ções de pneus a efectuar, seja
dado maior quinhão às empre-
sas de serviço público, isto é, às
colectivas de passageiros e mercadorias, :
Conclue na 4.º página
@@@ 1 @@@
A Comarca da Serta
Escola Gomencial de Pedro Aunes
GASTELO BRAHCO
— Para rapazes e raparidas em edifícios independentes
— Curso Comercial (4 anos) e de admissão aos Institutos
Comercial e Industriál. —— Oficializada pelo Ministério da
Educação Nacional (slvará 814) Inscrições até 30 de Setembro
VASSOURIQUE
HHH
BE
I“II ARANE DEAÇO.
PARA CANTARIAS,
Ç&U.Í,I:IZLEEI’HLI’UD da Silba Solnado : ETC.
Espectatidade ehm Yassouras e l SCovas
ile piassaba
ARTIGO DE PALMA
EOMPLETO:
GE SCOVAS DE
Travessa de Gampo de Qurique, 45 LISBOA
Telelone Çham&da É joão
Representante ná Sertã — CAMILO DA SILV
FÁBRICA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO
A PIBOTÉCNICA SERTAGINENSE
ee DE =
Vluva de ioão Nunes da Silva (Maljoga)
Encarrega-se de todos os trabalhos da toals moderna piroté
enica em todos os géneros —
GRANDE SORTIDO DE FOGO DE FANTASIA E
‘ BOUQUETS:
alsalcals
mi a ‘:&-“”__III_’J ‘|_|I. “‘u”‘J
5 l n 1 === ee e a ee fa o -”
EMISSÕES DOS ESTADOS UNIDOS
EM LINGUA PORTUGUESA
(Recurte esta Tabela para referência futura)
Qndas. Est / Qudas Est/ Ondas Est
Ioga WREIA 25,43 LA U SO55
16,85 WEA s5,45 WGOEOS 16,56
I9,5o WERUA 2645 WIEUW !5,58WBOS o TA
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55 WEUS I6,93 WRUL : BJHWKI_,J 3′:;’,”‘,
19,83 WRUS 30,63 WkKL) do,55
A VGE da AMERICAS em portúguês pode ser tambéiri escutada
per intermédio da e B. B €x das 1o,45 às %o horas,
Frnissões difuricis
mca VOZ da
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e a em ee ss —uFªS,r ee Paesese
VELAS DE CARDIGOS
Fura têra de abelhas
Máxima duração e resistência
% José Fernandes EHSEE[D
I_
Fazendas, Mercearias, Não fazerm fumo
“Vinhos & hiiliidezas MNão sujam os altares
mtmA o Apresentação inexcedivel
Ermbalageim cuidada
“Máquinas de costura em 22º
mão marca «slNGER+
GABA FUNDADA EM |850
FABRICANTES:
d. ‘ Oliveira Tavares, F.º”
CARDIGOS-TEL 5
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h T arires— [.’ri.r.:ííg&:.
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LISBOA D o e a o PINSSCIES BEE
Â
JOo
PAEELLPEERLLBLEO LLLEE PEA SE LSL BPBA
A Companhia de Viação de Sernache, L.$, avisa o
Ex.” Público que em 15 de Julho de 1943 começaram a vi-
gorar as segumtLs carreiras: :
Lusbua-s_ertâ de: Casteéeio Hranao—ãsría—?zgueiró
: das Finhos-Coimbra: :
A’s ‘Fêrças Qumtaª & Sáb’Ldna
o imbra—F:gufezrd dos. Hnhus S
: Sarra-ú’astsla Branco;
“A’s Segundas, Quartas. f= Sextas
Sertã-Coimbra—A’s 3 é flias. 23 flda É
€ volta) nêstes dias. — ;
Sertá-Castelo Branco-Aos Sàbadns
Gaatela EBranco-Sertãa— 4* 2 “Feiras
Esta Companhia pede ao Ex.”*º Pubilcu o fávor de se fazer acompanhar.. de um nú- ;
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus,
BLSCECTIIIIIOIIIOS [S DEDIRIIIIES %F-f%ª%ª e
Voendeaso Hdvlino Muncs Scrra
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A Gomare1rída Serta
MAL
” CRUBRO!
O mal rabro» fem. causado,
Nos suínos. tal razid
Que poucos têm escepodo
A* tremenda eptdemia.
Caro Doutor Muatos Néves:
Ser Oue és bom veterinário :
Por i5580, Vvê Se CONSEDHES
Livrar-nos de tel Ffadário!
Se isto continuat.
— E um bonito serviço! —
Lá vamos também ficor
Sem presunto e sem eftouriço!
Sem a banha, sem toucinho,
Com que tempere q paneia..
Gomen-se sópas de vínto!
Code dia … nma pieta |
MHas creio ter encontrado,
No men simenso saber>
O remêédio apropriado
FP’rá mal Fubros combater :
Perfanmaor bem o curreal
Com perfume de violeta;
Depois, tntar o enimal
“ LCom cuspo de arenkha preta.
Talvez unma cataplasma
De finhaçã .. o8, éntão,
Mascará-tfos de fantasnta,
Como se usa em Macão!
Pinta-se 0 porco, cóm cal,
Do rabo até ao focinho;
E o pobre do antimal
Se escapar… tica cêguinho|
Tomar, Agosto, 1-‘:].14.’
: o PA TÓ DA EUZ
o EE a
À acção da «Comarca
da Sertas
Na parcte final duma carta, que
recentemente nosá escreveu, diz 6
ar, I’I-‘Iafil’l.’ll:!, M:-n,rqúus, digno secre-
“tário de Finanças do concelho de
Vilh de KRei : eAproveito a opor-
tunidade para manifestar a YV..,
à minha mais profunda satisfação
e gimpata pelo vosso jornal, Eº
de facto, um belo Jornal. ÀAs suas
noticias, semprê sãae, correctos e
claras e 68 geus fings, sempre opor-
tunos, dão-nos à conhecer todo o
que se passa através da comarcas,
Faz nos bem expor estas opl-
nides, não por valdade, que seria
detestável, mmas pelo simples ré-
conhecimento de Justiça que pre-
side a todos 03 nossos actos, se
hem que lluaj[iutr deslise seja
apends consequéncia de desconhe-
cimento e não propósito conce-
Brdo de má fé,
Adquira o calçado
na CASA BENJAMIM
e verá quanto economiza
Joaquim Benjamim dos Santos
Fu Bérpa Pinbo, 111 TOMNAR
KRectificação
Na notícia do desastre ocorri-
do perto de Cardigos, publicada
no Àn 404, disséemos, por . érro
de informação, que à carga ‘ de
cerá se destinava à lirma ). de
tliveira [avares, – PJ8, daquela
vila, quando, alinal, era Constenas
da 8 uma outrá da mesma lócali-
dade, que também ali possucnmea
fábrica, Dias Silva, Irmãos & CS,
liica feila a emenda do êrro
involuntário e reposto, tudo, no
verdadeiro pó, ainda que, dai, não
tenha resultado prejuizo pára nin-
gném,
Querels vender os
vossos artigos P
anunciai na “EHmHFÚÉ d SEfta
vó Direstar da! «Comar-
2a da Serva—Meu prezado acemigo;
— Insistia / para que me procun-
Classe Acérca dó een arfieo sóbre
Filatmmónmeass e comocnto tento
bossa para escritor, vou valer-me
do Inuitoque-tire ocasiao de aprc-
ciar duorante largos anos (vendo,
ouvrindo é sentindo) no sein de
tão prestantes colectividades:
Filho de músico e:criado en-
tre musicos, Sel um chefe’do or:
questra e regente de Bandas/ Ci-
vIS «aUl generiss,
Classifico te – aásim, h’n’.nr- uê
sendo um profissichal, devida-
mmente cdiplomado, sesbem que
de valor artístico nulo, regendo e
organizando orquestras e filarinó-
icas – hão cêrca de trinta é tál
anos, cheguel 168 cinquenta 36nos
de iúado sem fámais ter recolhi-
do no méd erário um centávo,
que Tfôsse, oanto 2óm taac insano
como gostoso laber. Ficarameme
deveúdo algama. veg 05 honorás-
rios ? Não ) que acontecia era
eu gastá-los em proveito dos mu-
SlcOs e .. das miúsicas, pois a
profizsão, para íniro, 86 fem tido
lmicamente interêsse espirítuas.
Aloro, eráças a Deús, tenho .ou:-
tros* proventos, dava-me a Esse
loxo.:: :
Mlas, não precisando eu dês-
ses honofarios, porgque cazãdo s
recebla : Recebia-os » procuravao
secopre que fóssem condiencs,
Era um estimilo, era uma
tórça que uMe impelia o cumpri-
mmento do dever, que mv [orçava
à corresponder nm o meu mátor
esTórço, ao esforço económiceo da
colestividade que me paogva, Não
erá um assalariado s era vuadire-
ctor actistico, à quera se pagava
paras guiar;, aconselhar, instruir,
dentro da sux esfera de scção &,
como tsl as ditectões adminis-
tralivas tinham Qudireito de ex
mir o máximo do meu esfôrco,
” Eta por isso que em querla tee
ber honorários, embora o5 não
aproveitasse em sersiço próprio.
Não me arrependo de’ter pro-
cedido assim. Se muitas vezes
por alguns não cra compreecidido
o mMeu gesto, 5e mujtos dessóõs.
tos tive (e alguns bem srandes),
também conheci o prazer de me
scútir acarinade, de me sabér
compreendido, cecebêndo em pa-
aa (quantas veresl) do mem es-
firgo e dedicação um sá olhar,
cujs eliqguência valia muito mais
do que a ve-bósidade eulática e
Balofa, astendilhadas (cases sodo-
do à ôco, ditas’ por um dever: de
cortezia e nbóca por prazet du
reconhecimento sincêéfo,.,
; iNlas o meu frezado mtligc:;
Sifto que cómeço comeas tninhas
habituais divagações, fuvimndo an
assunto dêsta puinha cdarta que-eu
não quiscra escrever por mal áh-
nhavada &, demasiadarmente, leal
& impulsiva, como todos os meus
actos, á
O SEl Artico; cujo optimis-
mo é Bem flagrante, faita. àm
poneo de análise psicosmusical,
pois c ambiente = espiritual da
liossáa ópoca lem uma influêéncia
primordial neste assonte; Vive-
ros aos saltos, sonambolessamen-
te, arrastados pela onda proceolosa
que nurma dn desiruidora vai
ralande pelo tmundo, subvertendo
tuido quanto de mais belo temo a
humanidade, Os seus éfeitós cens
tem-se, acentoareso diaca-dia com
a desagregação dos princípios bá-
sigus de 1mx deultina prégads
val para mil nóvecentos e Winta
& ROUCOS aNos & em que sssenta
à nossa civilização, deutrina que
nos fafifícu o espirito, nos amel-
dor e criou o carácler e que sob
à mlluência nefasta dessa soliver-
são comeca ; adúlterac:se.
— As Suciedades Filarmónicas
não querendo focar eufras de ca-
Facter recreativo e bomanitário)
solrem necessáriamente s eféi
t05 desta quebra de equilibrio
—A Criser——n
das Filarmónicas—
Thoral esocual, dêste inlhio. de-
saertoador: Mas, se.estas socie-
dades tivessem quem as divigisse,
quem as adiminisirasse, iodivi-
údos que aliassem & sua boa vonê-
tude Incontéstável & vonhecimen- –
to exacro das suas o lunções e fi-
nalidades, “se Jestas o sociedades
tunmassem na devida conta o seu
papel educativo, certamente à sua
EXIStÉNCIA THÃO Beria tão: precaria,
EÓmo o Mmeúcamigo ds nª.uítln
acertadammente, blas/não a tol
Slcçá para muites amadores fe al.
ouTs profissionais | é considerada
como umia fonte.de vrecea, Us
LsA MEécamente material, oltiada
inicdmente sob c aspecto- econó-
mico e não com & interésse aftis-
tica e eduzativo.
As lGlarmónicas são agrupa-
metitos de individeos, que, num
estorço dipno de) apréço, épús
úm dia de trubalho; de luta pela
vida, aincda conseguem > roubar
do descanço necessário do corpo
algumas hotás para dedicar á
sublime arte dos sons. Una, sern-
térm-na como um lenjtivo As/ sUs
dores-fisicas e morais. Yêcm na
tomo umasvisão duleificadora da
álma-e duos – sentidos; Queross ,s
por falta dessa faceta ermotiva,
por falta da educação do espiri-
tá, tiada – sentero ; vãdo. acorrenta-
des qm mita- de ganhar uns go-
bres com as festividades a reali-
FF
. que fazem as Direeções
neste casor Nada, pocque nuada
sentero também na su cemória,
F vulgar ler nos jormais, anúns
cios pedindo um regente pára fi-
larmónica que em siutésec, dizem:
aRegente, “preciig-aso, prefere-se
músSKCO mnIt=PT Teformados, – O
que cpretendem os aluociantes 7
Simplesmente om régente que
aanhe polcó,
qualidade, à sux idóneideade ar-
Eisticd, a sua compostura coórul.
Que ganhe póuco E o que se pre-
Ltende ; porque tambem pouco se
lt exige. GCostde vinhoa s em
briava-se, tero outras taras P Ndo
ilteféssa, desde 0 fgemento que
ndo seja em setviçu, sOue ensaie
o Tireeliro, é Fádo Liró e outros
imercs ligciros é 0 .que se pre-
teúde, pols quêe o fiuvo, nos fez
tis. DOS APPATAIE, Su posta de 6u
vir: baTolhos,
tól uossints 34 e cendão ouvvi
do – vurias vézes. Há meses, um
regente de deftermoinada filarmeo-
lea roubraouomea icieletas E
el querm [nterveio para que o ho-
MEem:não fóõsse cespender a Eri:
Bbunsl e, ?uan-:fn BEPEÉTIVA QUÊ à
Pirecção da lilarmónica o demi-
tisse, olço dizer: — Não o manse
damos. embora porque nos Taz
falta: Estammos na época duas fea-
(45 & Sle toca cornetim. ..
Isto -c edificante! Triste con-
celto! Qual à função de um re-
gente ? A função dum” resente
NAO é s cnsinar música, € ocuoltis
var usespiírito pela scção benefica
da arte, é prepavar, um caricier,
rmoldar, tornádio mmais serfeito,
palir aquela Tacera de anirmalida-
da séempre latenté erm todos nós.
O Brillunte, para que se apre-
sente a08 nossos olhos em vodo
& seu expleodor, precisa: que o
Uma pregunta & tma resposta!
Porque nem sempre W. Ex”*
réste com elesância ?
Por não poder com Facili-
““ dade e sem ênorme
dispendio ir a Lisbóa.
Então, com o AParccimernto
fhode observat-ãe o deésas
parecimento de tal laeamne,
E ASSIM, vestir sempre
telosa últimos tisurinos
da cesa
SaGINAFIÍGANOA,
KuaSerpa Pinto, 32
TOMAR *
Ni interessa a
desembarissem da ceamada de
danga que o ráveste, que o face-
tem, que. o pulaco:: Esta é lato-
Lem; a primeira e pcimsipal fum-
gaoido educadoór, e o Tegente
duraa lacmónica não & meis do
e um ceducador, do que um
sudtivador de aimas. Mas para se
poder desempentiar dêsse papel,
é preciso que êle sinta igualmern-
te em si o3 ellívios da Arte, E’
Ereciso que ic tenha um carác-
ter, úmma moral que se imponha
pélo exerplo e pela acção.
Qual a função das filarmóni-
cus ? Não é só abrilhantar àas [es-
tas dos vizinhos que lhes pagam”s
& distrair, criar, despertar a sen-
sibilidade dos seus conterrâncos,
dando concertos, exibindo=se pe-
riddicamente, Sendo assim, a de-
cadência artistica: e principalimen-
e ecxonúmica sera diréintida, ate=
nuada, Não desaparecerá, porque
à iniluéncia do momento actual
o não permite, mas se bem que
exusta é num estado de lntência
fácilmente suportável. /
Algumas filarmónicas, sujos
compornentes, por falta de quem
1$ dirigisse convententemente, so-
frendo o reflexo de errados con-
“centos e piores exemplos, chega-
Ú a um verdadeiro estado caú-
tico moral, artistico e económica:
Este estado pode rermediar-se s
sem dúvida alguma, O homem
tem em si um flgiudr_l de . anirmali-
dade. E”um Tundo embrionário
que se desenvolve à par-do córpo;
& se o coTpo precisa ser cuidado,
porque. não tratámos da alma
com o mesmo desvêlo e Iinte-
rêsse? Hiá um aforismo que diz:
GUrett AGSce forto, faFde ou niN-
tG Se endireita, Hlas há om cu-
tra que nos dá a consoladora es:
perança, a certeza quasi «sceértas,
cdo contéstio : Agrg mole em pé
úra dura fanto bafe até que
Ffurga, lelme-re semprê na m-
tenção educadora. amoldac o ca-
rágier, o espirito Se se doómes-
tica – Uma [éra, um leão, por
excoiplo; Caçaãdo: no: serrão, ao
poanto de-ele compreender e re-
ceher comm agrado 65 nossos ala-
gos, retribandos, porque não se
vduca tambéro o liomem ? Ela
term em s1, comoe o bomem, aquê-
le fundo de animalidade que u
fuz” ser má u melhor, que lhe
[ despertar o sentido da domi-
naçao, a 1deja da soperlóridade
sóbre todos o3 outrós animais da
SuA espécie: Bem cotendido; nós
não semos feres(s,, mmas temos
também ôsse sentido, sempre ta-
tente, SEuLI’t-]’E’E’:”u.-‘Ih’! a IJI:?.Emt’L:;.r.
Etls, tmeu pretado amigo, quêá-
si tudo que a sum bondade per-
mitiraá acrescentar ao sê artigo,
esperando T’.e. QUEINEVEI u pa-
ciência “de ler sestas Llinhas, não
se sinta ferido na sus susceptribi-
lidade por incompreensão do que
toscamente exponho: NÃO viso
ninguérm, E’ de inna maúeira ge-
ral 6 que e csta pássando em
quasi fõdas os filarmónicas, moór:
Inente das terras pouco ponulo-
sas, que têim a felicidade depeos-
su ma filarmóánica; mnas cque
infelizmente não sabérm compre-
ender a sua acção bencfica espr-
ritual.
Ainda há, graças a Deéus bons
údminiatradores, “Tots regontes,
hons amadores de música e bóas
filarmónicas. As outras, aquelas
que viverm e hora amarga da: de-
cudência, ainda tém possibilida-
de de se cesbditar, Reorganizem-
inasc Dêmelhe a sua Íeição prós
frla, integremehas natazão Única
da sua existencia Crjem novos
amuadores;, 4massemonos com um
beom barre tratado por., um bura
oleiro e-corido numa: teroperatus
a conventente 15 forno, onde só
ardaá à boa chama da / sublime
artetdos sónsi e 0 fovo, sentinh-
do que us Tilarmônicas fóram
criadas pará seu recreigo e cul-
tura, com es seus Llilhos enviará
o auxilio económico.
Marco Postal
EX 8r. DreAntónio Fer-
reira da Silva — Luanda (An-
golal: A parte final da comuni-
cação feita o n.º 104 saio erra-
da, como facilmente ee depreende
da leitura + é assim: .« lomármos
nola dasz suas instruções quanto à
forma de próceder; de futuro, à
cobrança da assináturá, mas É
conveniente dar instruções direce
ktas, àao procurador, em tal senti-
do. À carta vinha sem iranquiã.
Sempre que daqui précise alguma
colsa, é eó mandars,
ediniade nl EE to la
Necrolozgia
No EHuspital Militar da Estrê-
la, em Lisboa, faleceu, no dia 25
do mês lindo, o noszo prezado
assinante . sr. António Lopes Mar-
melo, 3.º sargento de artilliacia
da costa, de 43 nnos, natural da
NMadeirãa, concelho de ((Oleiros,
casado com à sr. [; Celeste Ne-
vez MNlarmelo, Deixou um filho
mMmenor.
A tãda a lamilia enlutada, de-
alonadamente àáquela senhora,apre-
senta «A Comarca da Sertrãy sen
tidas condelências, ;
rsstosoriiezençeeos:
Quere comuntcar
com os seus amigos
residentes no Él-
trangeiro e nas Coló-
nias?
Fara maior segurança & rapi-
der, uútilize o nosso jornal e só
terá a pagar RiID (dez celitavos)
por palavra,
E’ um úptimo serviço que lhe
facultamos porque um jornal che-
a muito mais de-préeesa aq seu
“destino que ma carta.
Espingardas para caça
CGHEGOU NOVA REMESSA
à CASA BENJAMIM
Ena Serpa Pinto, ti TOMAR
ÍÁgora, pagar parca não ouvir
Trilisica,ç. Dão está certo e mui-
tó menos Certo está, oh dia em
que queiram ouvir a músiça da
Ssua terra, terém de andar dez ou
vinte quilómettos até à povoação
“vizinha; e ainda por cima aquê-
les que 1ém a sensibilidade mo-
tal e acrtstida mais apucada, vols
“rarem entristecidos. por ouvirem,
de rmistura cóm acrôtos de vinho,
UB Sons desafinados de Instro-
mentos sémente caiados para nos
deliciar os scntidos e não para
nos rebentar os timpanos dos or-
gdos auditivos,
You, terminar, meu prezado
amido, atirmando sob minha pá-
lavra de honra, que à4s áprecia.
cõrs que faço não enfvóivem pes-
ú098, em particular, Mas são úni-
camente à exposição sincera da-
quilo que sinto, tenho visto e ou-
vIdo em quasi quarenta anos de
actividade profissional
À Serta, essa linda terra: que
21 gostacia e lvesse servido
de herço, tem possibilidades ; à&,
como tal, óbrigação. de” possuir
úuma boa filarmónica, Assim-cs
sertanenses queiram, :.
Fara terminar. Qcorre-meago-
tá uma ideia: Porque não lisam
a Filarmenica: ass: Bormbeiros ?
Estou cerlo que desta simbiose
resultaria – atgo. de g)rm*eituscr,, ê&
Sua Excelência o Presidente-da
(Câmara, que, sesundo: me cons-
ta, term acrisolado carinho pelas
duas colectividades, nã5 deixaria
por certo de aporar tal deia, con-
cedendo, à irmitação da maior
das câmaras múnicipais do Pais,
um subsidio que, sem desequilt-
braco os Ofvamentos camnlarários,
seria um valicso auxilio econó-
Mico, Um incentivo e um exemplo
àos sertanensas. Aqui lica a ideia,
Lue elá tome: consistêntia e elec-
Lvação, pols a serta: tudos poee
rece,
Tomar, Agósto de t44
CAREOS PATO DA EUZ
@@@ 1 @@@
— _’1;_3
fusão :
AÀ Comarea da Serta
“Notas..ª
a lã
(Conclusão da 1.ºpágina)
Perante aquela medida toma-
da pela C. V. de Sernache, o
público fica a saber que não po-
de continuar a efectuar despa-
chos de quaísquer mercadorias,
como até aqui, os quais ficam
restringidos aos passagetros até
o máxtimo de 20 quilos, como se
disse.
0E
Ónosso patricio F. Olíveira,
aciualmente em Lisboa, re-
.fere-se, na notícia intitulada .
«alnauguração», ao espirito de
intciativa dum nosso conterrâneo
— o sr. António Mariins — que,
na capital, inaugurou uma pas-
telaria, a que deu a sugestiva
designação de «Neorquina», um
belo tiítulo de cartaz..
E’ mais um estabelecimento
que, entre os da sua espécie, hon-
ra a cidade de Lisboa e. prova
quanto pode conseguir a pertiná-
cia dos Sertanenses, que por tóda
a parte, salvo rarissimas excep-
cções, dão lustre ao nome da sua
terra pelas suas qualidades de
trabalho e honradez, servidas
por um forte espirito de se 1m-
por e vencer, mesmo quando os
— obstáculos parecem intranspont-
vels. ..
Como António Martins há
– anuitos outros Sertanenses e na-
turais da região. Em Lisboa
contam-se por dezenas, impor-
tantes firmas comerciais e indus-
. triais de patrícios que engrande-
cem e prestigiam a actividade
económica do Pais. Para as ci-
tar. não chegarza o jornal 1n-
tezro :
— palarzras encomiásiicas cíe
: F de .Olíiveira associamo nos
2com o maior júbilo, fazendo sin-
“ceros votos pelas prosperiídades
da nova casa do sr. António
« Martins,
& 20
: Úhe: óico e quási lendarw ge-
neral Monigomery fot pro-
movido a Marechal do Exér-
‘cito da Grá-Breêtanha. E’ um
merecido galardão aos seus ex-
traordinários méritos militares.
“Na sua figura varonil expri-
– me-se bem a heroismo, a audácia
e a simplicidade de manenas tão
peculiares ao povo inglês.
Ele reflecte integralmente o
modo de ser de uma Nação tão
“grande pelo seu cavalheiresco e
pela sua bravura que, mesmo nas .
.horas mais tétricas da sua mul-
tisecular história, nunca perdeu
.a confiança em si própria.
“ Montgmery revelou-se nesta
guerra, como um dos maiores
estrategas e a Inglaterra deve-lhe
muitas das suas mais brilhantes
vitórias nos campos de batalha,
s&
ê ZTM sujeito, munto disiraído,
é olhado tnsistentemente
: por uma senhora. Vão
ambos no elevador da Glória.
À saída, ela aproxima-se déle e
diz-lhe :
— Então Jjá me não conhece?
— Efectivamente … eu…
SD ‘
— Pois não se.lembra que sou
a viúva do capitão Reis ?
Ele, no meio da maior con-
— Isso, sim! Queira descul-
par,.. É como está o sr. capi-
tão ?
Inaugurou-se, no passado dia
12 do mês de Agosto, no Bairro
Londrino (Avenidas Novas), com
frente para a Avenida de Berne e
Rua Tenente Espanca, uma Pas-
telaria, a que o seu proprietário e
nosso estimado conterrâneo e as-
rinante, António Martins, funcio-
nário da Moagem, deu o nome
de NEORQUINA, à qual pôs todo
o seu carinho e bom gôsto, que
aliás é apanágio de todos os Ser-
tanenses, que nesta Capital do
Mármore procuram sempre e à
custa, muitas vezes, de grandes
sacrxfxcxos, honrar e elevar bem
alto, o nome da terra que lhe foi
berê
Está de parabéns, pois, o nos-
so bom amigo Martins, porque,
com vaidade o pode dizer, pre-
senteou o Bairro Londrino com
Resultado dos exames
-dOo 2s prau no
concelho de Proença-
-4-Nova
Júri Masculino
APROVADOS
S. Pedro do Esteval (propo-
nente Maria Delfina Laia): Mário
Dias Lopes.
Alvito da Beira (prop. Beatriz
Ribeiro): Jaime Mateus Alves;
1 adiado.
Sobraínho (prop. Isabel dos
Santos e Silva): Afonso Mendes
S. Cruz, José Augusto F. Mendes,
Júlio da Silva GCruz, Manuel D.
Esteves e Orlando S. Cardoso.
Montes da Senhora (propon..
Laura Marques Silvares): Amaro
Ribeiro, António R. Almeida
Fernandes, João Ribeiro António,
José Delgado, Luis Mendonça e
Mário D. Rosário; 3 adiados.
Cungqgueiros (prop. Noémia Ro-
– drigues da Silva): Abílio R. Lou-
ro, José H. Laia e João Ribeiro
Santo. :
Sobreira Formosa (prop. An-
tónio Marques EFlor): Américo C,
Grilo, António Alves (a), Eran-
cisco Cardoso, Francisco R. Pe-
dro, João Cardoso Ribeiro (a),
João Valério, Joaquim Cardoso
da Silva, José Ribeiro Farinha,
Euciano ÀA, Catarino, Luiz: R.
Vaz, Manuel Dias, Manuel D. Ri-
beiro, Manuel G. Cargaleiro e
Manoel P. Pin,o..
Vale de Água (prop. Lisete
Fausta Faria de Sá): António M.
Tavares, Armando . Fernandes,
Erancisco F. Tavares, Erancisco
Pequito D. Cravo e Manuel M.
Pequito.
Corgas (prop Maria do Car-
mo Alves Pereira): Fernando Al-
ves (a) e José Maria. .
Cimadas (prop. António Mar-
-tins Tavares): Alfredo C. Martins,
Amilcar C. Martins, Elias Alves e
Elias Fernandes.
Proença-a-Nova (prop, Mário
Cardoso Sequeira): Alfredo M.
Cardoso, António M. Pereira, Ar-
tur É. Tavares, Carlos Fernandes
(a), Elias M. Soares, Elias Fari
nha Dias, Fernando Sequeira,
Fernando M. Sequeira, José M.
Silva, José M. Fernandes, José L.
Pequito e Manuel Cristóvão.
(a) — aprovados com distin-
ção.
(continúa)
Lindas sêdas!!
Tecidos leves ;
Vaporosos!!.
são como as flôres da
Primavera !
são o encanto das
Senhoras!
Que as apreciem e comprem
na casa.
Samaritana
Rua Serpa Pinto, 32
TOMAR
,
16
lnauguraçao
uma casa que se impõe não só
pela sua estética moderna, mas
também pelas comodidades com
que a fêz dotar, onde nos senti-
mos otimamente instalados. E’
sem dúvida, uma das melhores
no género das existentes nas Ave—
nidas Novas.
Sem querer ferir a sua mo-
déstia, é para louvar o seu arro-
jado empreendimento, pois só
uma pessoa persistente, como êle,
poderia levar a cabo uma tão dis-
. pendiosa tarefa, que, não obstan- .
te a grandiosidade da obra com
que dotou o Bairro, merece a to-
dos o respeito e a nossa melhor
admiração e estima.
Mas.,. só a sua tenacidade e
amor pelo comércio o levou tal-
vez a fazer um sacrifício, que cer-
tamente será correspondido por
todos quantos o conhecem e que
com êle têm convivido, mas mui-
to em especial, estamos certos,
pelos habitantes do bairro que,
logo no primeiro dia da inaugu-
ração, lhe quiseram patentear a
sua gratidão e reconhecimento
pelo explêndido “melhoramento
com que acabou de os presen- .
tear.
Aceite, pois, Martins, as mi
nhas calorosas felicitações pela
sua audaciosa iniciativa, e oxalá
veja coroado de êxito o seu es-
fôrço e dispêndio de capital.
Um abraço do conterrâneo
amigo
F. OLIVEIRA
Lisboa, 30-8-44
Queda
desastrosa
Deu entrada nos hospitais da
Universidade de Coimbra, em es-
tado melindroso, Justina Cardo-
so, de 31 anos, de Proença-a-No-
va, que fracturou a espinha dor-
sal ao cair duma figueira, de
grande altura, e à qual subira
para apanhar o fruto.
eobBb oc FÉ o o o
ERRATAS
Citamos as mais atrevidas que
ousaram postar-se no número an-
terior: no editorial deve ler-se
espesinhando, na 8.* linha do 2.º
período ; no 4,º período de «Um
plano de grande alcance» deve
ler-se .., visto a aldeia ficar em
ponto de maior altifude.,, e na
2.º coluna da 4.º página deve subs-
tituir-se Dr. Raúl da Silva Dias
por Dr. “Raúl Lima da Silva,
como vem no texto. :
O leitor terá a paciência ne-
cessária para corrigir qualquer
outra gralha de somenos impor-
tância.
Pólvoras para caça & Minas
Rastilho e artigos para caçadores
CASA BEMJAMIM
RUA SERPA PINTO, 111…. TOMAR
“Companhia de Viação
de Sernache, L.&º
Faz público que devido à gran-
de dificuldade em adquirir pneus,
se vê na necessidade de não acei-
tar despachos, temporàriamente.
Só assim poderá manter por
mais algum tempo as suas carrei-
ras sem alteração de horários, fac-
to que iria — nesta quadra do
ano — acarretar graves prejuizos
e transtornos para o Ex º púr-
blico.
O máximo de bagagem que se
aceita por passageiro, são 20 qui-
los.
Éste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Brancço.
Corone! Mata
Perecira
Em 29 de Julho, os jornais
da capital deram a notícia do
falecimento do valoroso ofícial
do Exército e distinto director
da Manutenção Militar, sr Coro-
nel Artu Xavier da Mata Perei-
ra, dizendo ser natural da Sertã.
Não conheciamos o extinto,
nem mesmo de tradição, mas
bastava êste pormenor para fa-
zermos eco da notícia, tanto
mais porque se tratava de um
oficíal de grande relêvo; como,
porém, nos aflirmaram não ter
o extinto nascido propriamente
na Sertã, mas no Cabeçudo,
sede de unma freguesia do con-
celho, quisemos apurar a ver-
dade e, para êste fim, escreve-
mos à família, pedindo, ao meés-
mo tempo, a fineza de nos dar
todos os elementos biográficos
A resposta só chegou nos fins
de Agôsto.
O sr. Coronel Artur Xavier
da Mata Pereira nasceu em
em 1867, na freguesia do Cabe-
çudo, concelho da Sertã, e era
filho do sr. Francisco Xavier
Pereira e da sr.º D. Maria Ade-
laide da Silva Mata Pereira,
sendo seu pai professor de ins-
trução primária, logar que exer-
ceu até 1889, ano em que foi
para Castelo Branco, como pro-
fessor da Escola de Ensino
Normal para o Magistério Pri-
mário, de que veijo a ser direc-
tor até 1923, em que faleceu,
contando, então, 61 anos. Além
do sr, Coronel da Mata Perei-
ra, houve mais filhos do matri-
mónio, restando, actualmente,
duas senhoras, D. Alice Xavier
Mata Pereira Maia, viúva do
sr. Francisco de Almeida M,
Maia, que foi agente do Banco
de Portugal em Castelo Branco
e D. Francisca Xavier da Mata
Pereira Boavida, professora ofi-
cial, casada com o professor
sr. Alíredo da S. Boavida.
O sr. Coronel Mata Pereira
assenteu praça em 1903, foi
promovido a alferes em 1809 e
a coronel em 1942, data em
– que tomou a direcção da Manu-
tenção Militar. Distinguiu-se
sempre em tôdas as missões de
que foi investido e cedo mos-
trou aptidão para a carreira ad-
ministrativa. Foi director do
Depósito Geral de Fardamento
e Calçado, Oficinas Gerais de
Fardamento e Calçado e Manu-
tencão Militar, víndo a falecer
com 57 anos em 29 de Julho,
findo.
Fêz parte do &. E, P. em
França, desempenhou funções
em A’írica, por mais duma vez,
teve assento no Magistério para
os cursos de promoções, no Ins
tituto de Altos Estudos Milita-
res e quando dos movimentos
monárquicos no norte do País
bateu-se pelo regime republi-
cano.
Entre as condecorações que
possuía, contam-se as das Or-
dens de Aviz e Cristo, Campa-
nhas do Exército Portugues éem
França e A’írica, Medalha da
Vitória, de Ouro, Comporta-
mento exemplar, da Cruz Ver-
melha de Mérito, etc.
Deixa viúva a srº D. Alzira
Pedro da Silva Mata Pereira e
era pai da sr.º D, Maria Alzira
da Silva Mata Pereira e do sr.
Artur da Silva Xavier da Mata
Pereira.
O funeral constituítl uma.
grande manifestação de pesar,
tendo comparecido, à apresen-
tar condolências à família, S.
Ex.º o Sub-Secretário de Esta-
do da Guerra, os srs. Governa-
dor Militar de Lisboa e Gover-
nador Civil de Lisboa, altas in-
dividualidades de Exército e
milhares de pessoas, que nêle
tomaram parteZzaté ao cemitério
do Alto de S. João, onde ficou.
sepultado.
A’ ilustre família enlutada
apresenta «À Comarca da Ser-
tá» as suas mais sentidas con-
dolências.
— Do Mosteiro da S.º dos
Remédios, regressou a Lisboa,
com sua família, o sr. Manuel
Nunes Calado.
— Encontram-se nas Sarze-
das, o sr. General Couceiro de
Albuqguergque e espôsa ; na Ser-
tã, o sr. dr. fosé Nunes da Sil
va e família; no Cabeçudo, a
espôsa do sr. fosé António Mar-
tins e os srs, Alfredo Lopes Cas-
telo Branco, Ángelo Rafael Bap-
tista e Hilário Costa e famzlzas
na Tapada, com sua espôsa, o
sr. Mário Bernardo Cardoso;
no Chão da Forca, o sr. José da
Conceição Nurzes de Lisboa;
no Outeiro da Lagoa com sua
espôsa, o sF. ]osePedra, de Mon-
te de Cczparica na Catraia, com
sua esposa e cunhados, o SsF.
Reúl Martins, de Lzsboa no
” Capitólio (Sería), com seus fi-
lhos, a sr.* D. Olmida Marinha
Ma/zta, espôsa do sr. Joaquim
Rodrigues Monta, de Gouveia,
que lambém ali esteve (zlgzms
dias.
— De pissagem para Niza,
vimos na Sertã o sr. Padre
Francisco Durões, de Oleiros.
= De Proe/zça -a-Nova refi-
rou para Idanha-a-Nova o aspíi-
rante de Finanças, sr. foaquim
Flores Romão.
== Estiverám: na Sertã, os
srs. fosé Paulo e espôsa, de Lzs-
boa, e fosé Nunes da Costa do
Dafzmdv na Vàrzea dos Ca-
valeiros, o sr. António Farinha
Rzbetro e na Tapada, com sua
espôsa, o sr Maimel Braz de
Lisboa.
= Regressaram da Fzguezra
da Foz, com suas famílias, os
SPS. Franczsco Pires de Moura,
Ácácio Ribeiro e António Lopes
Manso e, de Tomar, a srº D.
Maria jasé Correia e Silva.
Doentes
— Encontram-se gra veme:zzªe
doentes a sr. D. Cle/ne/ztz/za
Nunes e Szlva, da Sertá, e a es-
pôsa do sr. Manuel Mczrtms da
Póvoa da Alegria.
— Fôram operados, recente-
mente, encontrando-se em via
de completo restabeleczmenío o .
que muito nos apraz notíciar, os –
srs. Manuel Braz e Manuel Pe’
dro Cardoso, de Lisboa.
— Também tem passado bas-
tante incomodado de saúde os
SPS. José Tavares Mouta, da Ser-
tã e José Jfoaquim Correza de
Lagõa (Fundada), o último paí
dos nossos amigos srs. Américo
e Acácio Vaz Rebordão Correia,
residentes em Angola.
A «Comarca da Sertã» faz |
os mais sinceros e ardentes vo-
tos pelo breve restabelecimento
de todos.
E a D
Domingos Carlos
da Silva
Após ter desempenhado. du-
rante dois anos, o cargo de chefe
2 classe da C. P., foi nomeado
sub-inspector para a estação do
Entroncamento o nosso prezado
paírício e amigo sr. Domingos
Carlos da Silva. :
Por mais esta prova de . dis-
finção aos seus méritos de fun-
cionário daqui lhe enviamos um
egrande abraço de parabéns, fa-
zendo sinceros votos pelas suas
prosperidades.
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