A comarca da Sertã nº4 23-06-1936

F U N D A D O R E S
“1 -· Dr, –!osé Carlo’s Ehrhardt I”
Dr. Angelo Hen r ique s Vidigal António Barata e Silva –
Dr. .José Ba:-ata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
I—– ! –A
!1:– — —_iJ
ç Im•—— –ç-º
TELEFONE 112
“E D U A R D O   B A R A  T A    D A   S I L  V A    C O R R IJ A
REDICÇ.l’.O E 1Dl’UNISTRIÇAO
Propriedade da Emprtsa Editora d’A COMDRCD DA SERTÃ (em oruan!zacol”
A N O .I
N.º 4
“Qainzená11io lfegionalist , indepndente, def ensotr ps intrrêsss da eomairea da Se11tã: eon.elhos de.Se11tã,”
“Oleiiros, P11oena ..a … Nova e Vila de .Rei; e f11egaesias de limêndoa e. Ca11dios ( do eoneelh de Ma ão )”
:.2 ::3
19 ::3 6
No t a s . • •
o DESPORTO
.N A SERT • • • a
“A,Junta de Higiene reuniu em”
-1———-
NUNCA é tarde para fazer
“. 4 do corrente, e resolveu dar parecer favoravel ao pro­”
“MBORA um pouco no declive da oportu­ nidade, não d’eixaremos de focar que o”
“, De quem é a culpa ? De quem é a falta ? Não pretendemos tocar nesse alvo para não le­”
justiça.
/ ecto da distribuição de aguas
jornal
“e A Comarca da Sertã>, veio preen­”
“vantar suscepti bilidades. A nessa ideia, não é”
“Os Srs. José Francisco da Silva e Irmão, acabam de a­”
aos domicilios nesta vila.
“EM a recente exposição de Trajos Nacionais na Asso­ ciaçao Comercial de Lisboa, mereceu, de todos os visitan­ tes, as referencias mais elogio­ sas, a Ca. voeira, tipo regionál originário do Vale do laço, freguesia do . Troviscai, dêste concelho, pela sua bela apre­ sentação e rigorosa indumen·”
“dos padrões e camisas de es­ Este trabalho, de Ido grande”
“cher uma lacuna que, de ha muito, se vinha no­ tando com visos, quasi, de tomar fóros de pro.. f ecia.”
Não se justificava tal indiferentismo pela conquista dum porta-vóz dos interesses deta região.
“Se por circunstâncias do tempo, não sabe­ mos, se por desventura ou firme propósi to, o que é certo é que a. Sertã nã.o tinha o paladi no do seu regionalismo, isto é, da sua defêsa.”
Ele apareceu e da’lui lhe lançamos o nosso
morituri te salut. ·
“Auspiciámos-lhe uma carreira longa, por· que o combustivel da apresentação que nos fez. no < Ao que vimos• é edifican te, salutar e está ao" "Não pretende nas directrizes da sua missão, telectualismo, mas, simplesmente, em tinguagm" essa e não está no nosso propósito abrir a can­ cela d discussão nesse campo inglorio. O que ·se torna necessário é faier-se algu· ma coisa sob a campanh desportista Sertagi­ nense. O que se torna necessário é congregar von tade para se chegar á finalidade acalentadora de que atraz falámos. · ". Nunca é tarde, por' isso, mãos á obra, fi· lhos e amigos da Sertã." "Abraçar a causa desportista é abençoar a causa!dos(filhos, porque dando-lhe essa educação salutar, amoldam-se-lhes defeitos, acabam-se-lhes vicios, estimula m-se-lhes intenções, realça-se-lhes o espirito da lialdade e camaradagem e, sobretu­ do, aperfeiçoa-se-lhes a sua belêsa f isica." "passo de ha muitos anos para cá, o que se não Na mais humilde povoação, por vezes, al­" brir uma nova barbearia que não receia confrontos com as similares de outras terras. "Situada ao cimo da Rua Candido dos Reis, destâcase,· de relance, pelo luro da sua instalação, sendo urzanimes os louvôres aos seus proprietá · rios pelo empreendimento qtJ,e tiveram, levando a Sertã a dar mais um passo na sua moder­ nisação." Felicitamos aqueles nossos conterraneos desejamos que mais rendosos resultados. • "merecimento, deve-se às Sr.ª8" "clara} embora modesta, sêr o clarim das preten­" "veja o lençol dum estágio de jogos, quer de in- Sob a denominação de c Dro­" "D. Ester de Oliveira e sua fi · sões, ídeias e alvitres de todos os que vivem na" "centivo particular, quer como pertença de qual- garia" Portugal> abriu tam­
“lha D. Clara,· os sapatos, pe­ culiares ao trajo, fabricados”
esfera da jurisdição jornalistica apresentada.
O seu crédo politico é o bem geral de to­
“quer agremiação e apenas nesta vila de tradições bem, ha dia””, nesta vila, d Pra·”
“tão belas, que a defendem de malquerenças, não ça da Republica, uma casa pa·”
“com todo o esmero, são obra”
“dos. Alteia-se, nobremente, sob o talisman do in·”
“tem uma sentinela, não tem um reduto no con- ra venda”
de artigos· daquéle
do Sr. Casimiro Farinha.
“teresse colectivo da região, engrinaldando-se,”
“curso desportivo .da epoca actual. comércio, de que é proprietá-”
Foi a engraçada Carvoeira
“porém, da Fé que alimenla todo aquele que oiha”
“A mocidade Ser,taginense tem von tade- de · . rio o”
nO’tlso presado assinante
“avali11da em 400$00, um dos valores mais altos qaefigura­ ram no preçáriO , e, das terras”
firme e resol uto para o sonho da Nação e conse­ quentemente para o sonho da Patria.
“Enf im, o rotativo «A Comarca da Sertã> é”
“triunfar nesta balisa da vida. Ela quere marcar o ‘Sr. Ivo Antonio Ribeiro, a quem seu temperamento combativo no espaço dum auguramos todas as prospe­ campo de jogos, por isso, senhores governantes, ndades.”
Branco e Sertã apresentaram specimens.
A’ queles Senhores apresen­
“bairrismo aromatise as manifestações de cada um, adentro dos moldes da Verdade e da Justiça.”
Não pretende outras condecorações que não
sejam
que é auxiliar uma das crusadas de Portugal.
“Enquanto um País tiver vontades desta na­ tutêsa, o facho reluzente e prof undo da naciona­”
.
JNICIARAM-S E ao obras de
pavimentação da Rua de
tamos as nossas felicitações
luta i
“o auxilio, a bôa vontade de o ajudarem na”
“lidade, alcançará a meta do Ideal.”
Candido
“dos Reis, tendo já “””
“pelo conjunto do seu valioso trabalho, que prova acéntuado gósto artistico, e que muito”
“cais, nen”
“niciada, como esteio para a sua existencia. Agitando a bandeira das reivindicações lo­ l vando atravez dos oceanos e dos conti-‘”

FuQdou-se na Sertã um Grémio para a mo­
chegado algumas carradas de paralelipipedos.
veio contribuir para a propa­
terra.
“tes a vóz das noticias, tecendo a linha de co­”
“tificando encomios a quem de direito, fica o poe­”
“cidade, um Grémio das forças produtoras em re­”
çava era o foot-ball.
A S edificações qµe·devem a-
ma vinculado da sua vida.
“Orà, neste âmbito de convites e reclinado”
“Os alicerces da sua emergencia foram, co· mo o nome indica, o pontapé tta bola.”
gora sef? Undo
“ser caiadas na Sertã, determinação Cama·”
E’ nos dias 25 e 26 dejulho que têm logàr grandes festejos em beneficio da Mise­
“ricordia d a ·Sertã, havendo numeras muito interessantes e de grande atracção.”
“mos roubar-lhe um bocado de espaço para abor­ dar um assun to, que consideramos magno para a causa Sertaginense, que é a
“Todos sabem que””‘ o desporto constitue a mais bela escola de ensinamen to altruista, de ab­”
“dum campo de H>gos,”
“As cdemarches> dêste desideratum não vencem o escudo em que se afincam os proprie­ tários dos terrenos próprios para a preparação do rétangulo em referência. Surgem dificuldades,”
“se confianças e assim ·os dias foram correndo,”
“rária de 4 do corrente, e cot· respondentes à / .”” zona, são as que vão do Largo Ferreira Ri· beiro (ao fundo da Rua de Candido dos Reis) para os la­ dds poente e sul, compreenden­ do a Rua do Castelo até ao”
-No próximo número dare­
mos informações detalhadas
“negação, e fé. O desporto é um templo onde se criam genios e solidificam amisades, onde se aci·”
“sem que alguma coisa de positivo apareêesse, a não sêr -nada feito, nada resolvido.”
Largo da Castelo).
“Conceição (Cimo do A 5.”” zona em Ser­”
nache do Bomjardzm vai da
“do program,a.”
“mentam interesses e se form·am peitos liais, pron­”
“Apenas a rapasiada espera, espera com re­”
A venidá
Vaz Preto até d Quin­
………..
tos ao primeiro grito de patriotismo.
“As melhores crusadas P,ara o estreitamento de relações inter-vilas e cidades, mesmo inter·”
“signação e apegado á sua fé desportista. Ela lá vai comparecendo no pequeno recanto junto do MataQouro, para os treinos e para abrandar a sua”
ta das Aguias.
“nos devolveram o jornal,”
longe as côres das suas bandeiras amadas.
continúa a confiar. N O A dro da./grja M atriz há .
arrancando os endereços. Co· mo havemos de dar bai.ra dos
“ça,”
“Dentro do desporto ha franquêsa e confian­ por isso o é leal, justo e cama­”
A’ frente da Direcção ·do Sertanense Foot- . agora uma lmpeza que a- .
batt Club estão elementos de trabalho e vontade grada e os canteiros çstão tra­
seus nomes? Deviam lembrar­
rada.
“Despresa a intriga, odeia a malquerença,”
“firme, por isso, é de esperar da sua acção um re- lados com ‘um certo cuidado,”
se que tal facto acarreta-nos
abandorya o ar viciado das salas do jogo pela
sultado concreto desde que as forças governantes dando
bóa impressão a quem
“uma despeza desnecessária,”
liberdade; pelo exercício em pleno ar dos cam­
do concelho auxiliem as suas intenções. ·ali vai passear.
visto que novamente lhes en·
pos. As alamedas da sua existencia resplendem
‘ Como o acidentada dos terrenos que cir-
cu
“Parecia-nos qne, com pouca”
viamos um periódico que não querem assinar.
Essas pessoas revelam apou­
“de aromas fagueiros, de con fianças estreladas de bemqu:erenças.”
Na cultura do Desporto fortifica m-se con­
“ndam a vila da Sertã, não é de olde a poder despêsa, a Gamara podia ob· deitar-se as vistas para muitos baldios, pediu a ter uma mangueira para regqr dir.ecção do Sertanense oot-ball Club, ob a i- as plantas dos jardins púbt ­ teltgen te S tpermtendeJ!cia do sr. Casemiro Far- cos, que bem poucos são, obrz·”
camento de . inteligencia ou
“vicções, doiram-se esperanÇas, estabelece o equi:..”
“nha, autorisação para Junto do Matadouro Muni- gando o”
encarr_egado dêsses
“maldade, de que nós somos os unicos prejudicaáos.”
tirio entre a força moral e a fisica.
ciJ?al <:!Instruir um' camJ?O de jogos. Este pe.diQ serviços a cumprir com zelo as foi carinhosamente aceite pela actual Comissao suas obri!rações. .....º..... * Através de todos tempos e em todas as Administra tiva da Camara que com este gesto ;e. "....,•..,._" "·A' Çamara M unicipal de Proença a No.va, para" "partes do Mundo, a causa desportista tem sido" "é acarin hada pelos podere públicos, como é a­" "pode vir a marcar um empreendimento assim, no" . E' facto que o local escolhido nao satisfaz "SE somos bons regionalistas, porque n(f o havemos ,de" construção do caminho vicinal "mada a terra que dá o trigo, corno é protegida a" integralmente as necessidades dum campo de jo­ preferir as firmas dos nossos "de Sobreira Formosa a Cou­ queiros e de terraplana f! em e obras darte da 8. N. n.0 13, foi concedida a compartecipa­ ção do Estado respectivamen­" te 47.047$00 e 47.563$00. ":.O -...i!.. ··- . . 1'. 1 ..... •...,•l" colmeia que dá o mel. "Em Portugal sob a égide do Estado, o des­ porto tem tido tão grande incremento e protec­ ção que podemos classificar a Sertã, como uma te.rra esquecida e abandonada nesta modalidade eloquente de viver. ." ". .," "gos na sua verdadeira essencia, mas vale maís pouco do que nada e depois, em ocasião oportu­ na, haverá ensejo para se conseguir um cdeside­ ratum• perfeito e mais confiante neste sentido." Roma e Pavia não se fizeram num dia. "JOB," Conterraneos para efectuar as compras que necessitamos P "A « Mobiladora das Avenidas>, na A venida 5 de Outubro, em Lisboa, é a melh.ot: casa no seu”
cener anto de tão grande importancia. l’luito
M aria Margarida d a Silva
As suas receitas são hoje ião
“rismo, que me sinto”
imensamente satisfeito e
“grato lhe fica o nosso Director pelas suas felicitações,”

“Ca.””valho; no dia 26, a Snr.11”
“escassas, que êle bem merece de”
orgulhoso com o aparecimento de mais um
“mas, se lhe permite, distribui pelos resta ntes Fundadores”
todos nós um pequeno auxilio.
paladino do
“regionalismo beirão, por mais -”
a qaota parte qae lhes cabe na organi<>açâo e publicação
“D. Ermelinda Rodrigues ·Go””!”
…………
tontribui ão Preíliol Urbana
“um defensor dos interesses da minha Comar­ ca. Agradeço, por isso, como sertanense, aos”
/andadores de A Comarca da Sertã o benefício
“dinho, d e Sernache,· no dia”
“Aos ilustres Sertaginenses ficamos imensa- 29, o Snr. Alfredo de Men-”
“dança David e sua filhinha Maria José, de Alvaro e no”
“(Do Decreto n.”” 26:338, lle 5 • 2 • f936)”
“Art.0 18-0s proprietários, u­ sufrutuarios ou possuidores, por qualquer titulo, de prédios urba· nos, são obrigados a entregar”
“- 1 – – ·-·– — — – deu Valente, de Lisboa.”
iNem conli o nem sem tij ll [§ iI Os nosso::: ens.
“no mês de J ulho de cada ano, na”
celho ou bairro onde eles estive­
Qllefe
p•r: ente época ?
“””A COMARCA DA SERTÔ”‘”
“rem situados, uma relação, em”
“Surgiu, pocém, o abo•redmeoto 11011 Não 00 queça;, de ad 0bar, em 00 b 0r· 1181 ASSINATURA (Pagamento adizntado)”
“anexo a este decreto, de que se”
“E volto para não mais te deixar,”
? 1.
“1. lT!’.> 11″”‘r, Q QE i· .”
“duplicado, por cada prédio, or­ ganisada conforme modêlo 36,”
“Que novamente ª ti me fez voltar. iI I tura, 08 milhos e hortaliças com lllj c.ontinen•e”
passará reci bo em um dos exem­
“Embora 111e mate o desdém cruento > {· ·’ i.””.'”” l””‘l .11 eA I! 1G ‘? 1 1″
Número avulso .- • • $50
plares.
“§ 1.º-No caso de não haver alteração de proprietário, usufru­ tuário ou inquili no ou de rendas, não é obrigatorio r.enovar rela­”
“Que a cada instante a cada momento, Ji? 1 1 _ 1(1 1 1 Na cobrança f eita pelo correio, acres-”
“Me manife tos com o teu olhar, r ce 1$00 em cada recibo.”
“l’I Para. as adubaçõ es d sem enteira, 1 1 -”
“Já convencido de que não consigo ·l· jl, empregar, respectivam ente, COlónlas e estrangeiro”
“Curar o meu mal com remédio tal, Série de 20 números • 2o$OO”
Pois p’ra onde’vou também vai comigo. N AS BAT ã. TAS B HORTA LIÇAS :
“E’ de que não posso viver contigo,”
N :L :B A I
!li
!ft . . :’i
“ção, mas sê-lo-á quando o pré­ dio ou parte dêle esteja servindo de habitação e passe a destinar­”
Mas do que venho certo afinal;
lIBI ll I Anúncio e publlcacões
“se a comércio, indústria, arte ou oficio, ou vice-versa.”
“E se viver, sem ti, viverd mal.”
111!
A G B li
“§ 2.0 – O proprietário que não apresente a relação no prazo a que se refere este artigo, incor­”
f OCONDIS
“1 1 1 . ;······i 1/16 ,, • 10$00”
“Jt. E t f t ltEUNaPaos IG !1811, Para .. 20’/, conto.”
rerá na multa de 2 % sobre o va­
N otieias
Diversa s l IBi m et1Pas OP es AZOTOf OSGlllt IG ll I. u:r s pub icaçõe! ;º;ºr uha.
“lor loctivo do prédio, o q1ual não póde ser inferior a 10$00.”
“lI I , · l IBI”
aquele dos nossos patrícios e
• Com o concurso d a fil11r
.t1a11
“Na terras, elaatlas NHROPHOKl IG A 1 1 11 1 :º ; : ª ft b J sª ó i”
Nesta redacçt1o encontram­
se d venda os impressos mo­
“m onica local, teve logar, n o”
“dia 14, a festa de Santo An­”
l’??I
” ‘ , l? lj/ ?eraçao ou esquecimento; fazem-lo”
1
dlo indicado.
“toni o, na capeli nh a ergu ida”
! ‘ s np 1ED A DE DE A N1L1N A s L da 1 1 1 dei; j ;m;ce r epr 6f o}
                                               na elevação que tem o seu
-· -· ..
1 J I vor de nos md1carem os seus nomes e
“1 , moradas para lho remetermos, assim ,”
n ome.
“?1 1 Trav. das Ped ras Negras, 1”
1 /1 como pedimos aos nossos a’migos a
– Prédios de bom rendimento
-No dia 28
realiza- se a
1> J • r de nos enviarem uma ltsta das pessôas
Venõ.en:i-se d.ois :
no Largo Ferreira Ribeiro e Rua
“90 Va le de São Ped ro, na Vila da”
“festa diJ Coração de Jesus, na Igreja Marti m1, h avendo comu nhão geral das crian­”
ças.
-No dia 29 efectua-se a
“l IHll L lg B Q .A ! R I a quem possamos, també,.enviá-lo.”
“IHl áepresetant na re,gião : l I ‘ ::.;;;:_1”
f 181 1 · j Antes de mandarem Jazer os
Sertã; E um grande olival no Pa-
“”” .”
dre-Nosso (Couto da Sertã).
anual feõta
0
“de S. Pedro, qu”
“l I I . , ·. ·:· : S E R T Ã , lj”
1 1 lho.da Tipografia Portela
“‘Jrz forma ..””llfllf”” itfldR’ ff Q”
costum a ser fartamente con·
ecorrida. l
j i 3’2! R3 ln .
.a.=: 1 .. iI C U11 ·
”.A.·, Oo:i:naroa.d.a·..- Sertã. 3″
. ‘ •
;·’···········:····:·····-..! JATRA VÉS ·DA 9MARtJA
..r.. ecao hterarm …=.. ….
… · .. ·· 1 . . .
D. Carlota Elisa Tasso de
‘ ‘
1’LAD DA PIlIIAVEJ·g
Não .é sem razão que das qua­ tró estações do · ano só uma tem
(Noticias dos nossos Correspondentes)
-1111-     
Figueiredo
“A’s 4 . horas do dia 15 do cor­ rente faleceu na sua residencia,”
“um nome femenino :…….: Esta qua. SERNACHE DO BOMJ ARDIM.:… Tem cau­ dra que atravessamos, em que a sado .a melhor impressão a fórma como se apre­ Na tu reza morta do Inverno, res- senta A Comarca da Sertã.”
“surge numa apo’.feóse de côres Por isso, ao seu corpo redactorial têm sido”
tonio Pedro da Silva e José Fernandes. E’ de no­ tar que quási todos os nomes foram votados por unanimidade.
-Com grande concorrencia de fiéis reali­
“nesta vila,· a Ex.ma Senhora D . Carlota Elisa Tasso de Figueiredo. Nasceu em 9 de Abril de 1844, na cidade de Tomar, con tando,”
“garridas, de flôres perf umadas,de feitos justificados elogios.”
“zou-se a Festa de Santa Maria Madalena, na ca· por tanto, 92 anos, era filha do Sr.”
“cântigos amorosos da& aves nas , E nós, ao iniciarmos a nossa missão de cor- ramarias altas…. respondente nesta paca ta Aldeia, endereçamos a Lembra-me uma linda mulher todos os seus colaboradores, e especial mente ao adolesce.nte, , em q4e a mocidade seu digno Director as nossas felicitações e pro­ floresce cm encantos que nos em- longada, e sádia ·vida ao arauto de defensores dos”
bdagam . · interesses da Comarca ad muitos annos.
“Só · a Primavera é uma moei- -Realizou-se no dia 7 do corrente a elei- dade que floresce ano a ano• .. E ção dos corpos gerentes do Grémio Recrea tivo a mocidade é uma. Primavera, Nun’Alvares, para o ano de 1936-37.”
” que como. a}J,ôr d iótus em cem ‘·Foram eleitos para a Direcção:-Presiden- anos floresce apenas uma vez. te, Dr. Albano Lourenço da Silva; Secretário,”
“A graça, a frescura dos jardins Ernesto Ferreira Biscáia; Tesoureiro, Artur Pia- ‘”
e dos pomares em flôr na Pri· cido Belliter.
mavera !. Para o Conselho Fiscal foram elei.tos;-Joa- A seiva oculta nos troncôs que quim Afonso Coelho e Antonio da Silva Mouga.
“pela erecta na aprazível serra do mesmo nome. Devemos salientar que o número de forasteiros tem aumentado de ano para ano para assistirem ás Festas, cheias de unção religiosa que se rea­”
. lizam em tão pitoresco e agradavel local.
e. .
VAR ZEA DOS CAVALEIROS- Realizou­
“se na Escola Feminina desta aldeia uma exposi­ ção dos trabalhos escolares das crianças que a frequentam; não só era elevado o número de tra­ balhos conféccionados, como alguns tinham uma perfei ta execução. ,”
“Depois da exposição, algumas alunns recitá­”
“Domingos José de Figueiredo, que foi tabelião na Sertã durante muitos anos, irmã do nota vel Ser- . taginense e disti ntíssi mo Almi ran ·. te Senhor Domingos Tasso de Figueiredo, falecido em 19’18; tia da Ex.ª Sr.ª D. Maria Cristina de Figueiredo Caldeira Ribeiro, · da Sertã, da Ex.ma Sr.ª D. Judite · Pinto Tasso de Figueiredo Cou­ ceiro de Albuquerque, esposa do Sr. Brigadeiro Antonio Gorjão Couceiro de Albuquerq ue, do Sr. Carlos Pinto Tasso ,de f iguei redo;”
oficial da Marinha de Guerra; re­ ‘ ‘
“em corolas, algumas tão verme – quim Amaral e Antonio ·Man uel Alves Sequeira. ! destisa ndo-se o prod uto à Caixa Escolar; no fi­”
“gueiredo, Comandante de Caça­”
“, o ‘inverno despiu e enrudeceu, vi-· . Para substitutos da Direcção foram eleitos: ceja . em ‘tenr as fôlhas verdes e Antonio Gonçalves de Carvalho Portugal, Joa- 1”
“lhas, tãp macias, que parecem A’ sessão, que foi largamente concorrida, presi­”
“rm varias poesias e efectuou-se a venda da flôr,”
nal foi servido um abundante lanche às crianças pelas professoras Sr.as Dônas lzabel dos Santos
“formado, de Lisboa, e do Sr. Co­ ronel Aberto Pinto Tasso de Fi­”
“dores de Tomar. ,”
“lábios húmidos de raparigas pe. diu o sócio mais velho AnfoniQ Pedro Ferreira diodo beijos.. • · Biscaia, pelo Presidente efectivo ter justificado a 1”
A Prima vera cujo nascimento sua. falta. Serviram de secretários os sócios An-
“. foi anunciado com a vinda das doces andorinhas, que o Inverno”
“Silva, Delfina Lopes, Maria Alves Farinha Nu­ nes e Conceição Pereira.”
e.
2
“Pertencente a uma f amilia ilus- tre e muito distinta, a Senhorà ·”
“D. Carlota Elisa Tasso de Figuei­ redo era àescendente, pela linha”
“hóstil afastara para longes terras,”
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii • –iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiij
“materna, do grande actor Joaquim”
em cada dia que passa vai multi· A · p
plicando pa ra encantamento nos:. GOlYIARG. A DA SERT ensamentos
so as suas galas de princesa. =========—-
. Hgro·necimento
“José Tasso, uma das maiores glorias da cena portuguesa no decurso da segunda metade do ·”
“curto e que o Verão SÓ espera A NuNe 1o o coração é pequeno oceano (ausente), Judite Pinto Tas·”
“esmeradissima, a”
bondosíssima

Ela · sabe que o seu reinado’ é -Cristina Caldeira e filho
que Junho chegue perto do seu onde se juntam as correntes .
“tero, pa ra sair da toca e se a- impectuosas da indiferença e so de Figueiredo Couceiro pc;>s ar de ·tudo quanto de mimoso No dia 5 do proximo mês de as suaves vagas do. amôr. de Albu q uerq ue e seu ma-”
“e suave .ha sobre a ‘.f erra, e que Julho, pelas 12 horas, á porta do rido, Alberto Pinto Tasso”
“Ela, com os S;uas mãos de fada, Tribunal Judicial desta comarca, * de Figueiredo, su a m ulh er”
“cria para r’egalo dos homens uma se ha-de proceder á arrematação ô é t llz filhos, Carlos Pinto Tasso vez em cada ano que passa. dos bens abaixo mencionados, am r ,ru o que se co e,”

“de ceder o seu togar, quando na que é exequente Antonio Marçal, • doloroso transe que aoabam roda do tem po tiverem passado casado, proprietario, do togar d d’”
“trez mezes sobre a sua chegada. da Aldeia de João da Tira, fre- A indiferença é a recorda- 0 passar, e, se ignaram”
“· Nós, os pobres mortais, que te ‘ guesia do Cabeçudo, e executa- ção do amôr. , prestar por escrito ou pela adoramos· pelos teus encantos, cá dos Amaro Vaz Martins e esposa • sua presença homenagem á te esperamos para o ano e podes Emilia de Jesus Vaz, residentes , sua querid a· tia D. Carlota crer gent.il Primavera que é sem. Qa vila da Sertã, a saber : O desprêso é o ultimo reduto Elisa Tasso de Figueiredo.”
século XIX. De uma educação
“Senhora comprazia se em prati· car o bem, em minorar as angus­ tias, os sof rimentos e a mitigar a fome de tantos infelizes que lhe · batiam á porta, para os quais ela tinha sempre um carinho e uma “” palavra de consolação. Vi timada por um ataque de reumatismo . deformante, a inf eliz Senhora não saia de casa há cerca de 30 anos, · e apesar-de a sua provecta idade, conservou sempre e até os ulti­ mos momentos, o seu espírito em completa pujanç .”
“o seu funeral realizou-se no ,”
“dia seguinte, ás 10 horas, pa ra o Cemiterio Municipal, em que se”
Leis antigas a. que não pode penhorados nos autos de execu- “quasi sempre, antes da mata-” “de Figueiredo e filhas, vêm”
“fugi r fizeram assim as oisas, e a” “ção de · sentença, junto da res-” ração por isso dei.ra o travo agradecer a todas as pessoas
pobre Primavera já sabe que tem “pectiva acção sumaríssima, em” da amargura. que os acom panharam no
pre com o
“so·en_levo, cos.m a l.º _ Uma morada de casas, do amôr mal c. o•rrespondido.”
“Sertã, 16 de Junho de 1936.”
encorporam muitas Senhoras da
“esma vo1upta tens que en· ‘Com lojas, primeiro e segundo hmos a ta aprox1maçao, quando andares, si””tuada na Rua Landi-”
“as andonnhaAs cegam de longes do· dos Reis, da ·vila da Sertã, 1”
terras e as f19res as folhas .ver- Descrita na Conservatoria sob O amôr é brincadeira a
“nossa primeira sociedae, muito povo e a Filarmonica União Ser• taginense.”
cA Comarca da Sertã» ·apre­
“des desbroham dos velhos ra-_. 0 n.º 2o.863, vai á praça no va- sério. GQ) SI GQ’l SI G;Q)”
10
senta á ilustre familia Tassso de Figueiredo a expressão muito sin·
mos enurecido pelo Inver:..
‘:• ·serve de O amor do :studante é dia· NOftBEftfl PEftEJllà CAJIDJM
“adéga, na Rua do Forno, da vi- pasão que afina conforme o”
cera do seu pesar. ·
“,· ,·”
“la da Sertã, Descrita na Conser- ambiente da sala do concerto;”
SOLICITADOR ENCARTADO
eº. ncursos. de Finanças
“vatoria sob o n.º 20.865, vai á praça no . valor de quinhentos”
tanto pode durar uma eterni-
A-fim de prestarem a ultima
escudos. dade como acabar num abrir
“Tatnbem;. foram aprova• 3_.,-Uma vinha com olivei·e fechar d’ollzos.”
“Rua de Santa Justa, 95..2,0”
“homenagem á virtuosa extinta< encorporando-se no seu enterro," "d()s nos concrso para Se- ras, no Casal d'Horta, limite do crétarios de Fíoan""as de 1.a C h ã o da Fôrca, freguesia da" "Y Sertã, Descrita na Conservatoria" "classe os Sra. J'osé Martins, sob o n.º 26.110, vai á praça no" Lira . · TELEFONE 2 6 6 O 7 22 L I SB OA i® estiveram na Sertã os Ex.mes se.; nhores : Brigadeiro Couceiro de · Albuquerque e Esposa ; Alberto Pinto Tasso de Figueir edo e Es­ "nosso ,presadissi m o patrício, yalor de oitenta escudos." "valo Loureiro, limite da Fóz, freguesia da Sertã, Descrita na" posa ; Carlos Pinto Tasso de Fi­ "e Alber to Carlos da Rocha, 4.0 - O direito e acção a me-" Conservatoria sob o n.fl "25,876." Telefone 42906 gueiredo ; Adriano Faro Viana e s.pecti va mente Chef es da tade do usufruto do predio que se compõe de terra de cultura e "Sec_ção dA ínanç.as em Lou- de hortar, com videiras, outras" vai á praça no valor de quaren- ta escudos. . Sã o por êste meio citados Mobiladora da s Avenidas Esposa ;'Tenente Jeronimo Ribei­ ro Tasso de Figueiredo ; Carlos Ribei ro Tasso de Figueiredo e Dr. · N t "ontemor·o· ovo," "árvores e mato, com água e um engenho de ferro para tirar água," quaisquer credores incertos para ->— DE -c::
Ant9nio A. de Mendonça David.
“d.ó· o .p.rirneir u daqueles srs. e uma casa, sita em São João do”
“o””b.tiqo alta classificação. · Couto, Descrita na Conservato·”
“ria sob o n.º 22.993, vai á praça”
· Por lapso omitimos 08 n<:> · no valor de duzentos e cincoen-
assistirem á arrematação.
“Sertã, 8 de Junho de 1936.”
“Verifiquei. -0 Juiz de Direi­ to, -Lopes de Castro.”
“Valente & Ramafüo, limifoa”
“MOVEIS, ESTOFOS E COLCHOARIAS”
Corz/rontem os trabalhos · ti·
8 destes srs. no nosso·ul: ta escudos. ·
“O Chefe da 3.ª secção, -]o·”
“Avenida 5 de Outubro, 37 a 41 pográficoa de POR TELA FEi.”
“hnci nu mero. s.º -Terra de mato, no Ca-”
sé . Botelho da Silva M ourão.
L I’S B O A
JÃO com o• de oatraa ofi ctn11-.
.• .
fJ.o rnp a nhi a
; J
l a ç ã o
“$ e rna ehe, -L imit a da”
SEDE E M
SER N A CH E
“D O B O MJA R D M ,'”
                                                                                                                                              ‘  
Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã ( regresso)
Entre Pedrógam Pequeno-Sertã e vice-versai
“Bntre Sertã .,.- Oleiros”
—— ———-
Localidades
·Cheg. Parag. Part.
Localidades Cheg. Parag. Part.
Localidades
“Cheg, Parag. Cheg.,”
Loéalidades Cheg. Parag. Cheg.
Sertã • . •
“- 7,45”
Lisboa •
“10,00 Pedrógam Pequeno •”
6.30
Sertã •
18.00
Sernache do Bomjardtm
“8,05 0,05 8·10”
“Santarém . ,”
“13,00 0,15 13,15”
Ramalhos. • •
“6,50 0,05”
6.55
“Maxeal . • 18,15”
“o,05 1s,20”
Ferreira ·do Zêzere
“9,05 . 0,05 9,10”
Tôrres Novas •
“14,35 0,05 14,40 Póvoa R. Cerdeira • 7,10 0,05”
7.15
“Alto Cavalo • • 19,00”
“0,05 19,05”
Tomar . . .
“9,50 o,10 13,00”
Tomar • •
“15,30 0,10 15,40”
“1 Sertã . • • 7,30 10,30”
“18,oo”
“Cesteiro • • 19,15”
“0,05 19,20”
Santarém.
“. . 18,40 0,05”
18.45
“ás 2.a1 e 6,35 f eiras”
Tôrres Novas •
“10.;50 0,05 I0,55”
“Ferreira do Zêzere ,”
“16,20 O,tO 16,30 Póvoa R. Cerdeira • 18,20 0,05”
18.25
“01.eiros . • …. • 19,30”
12.15 0.20 12.35 “Sernache do Bomjardim • 17,10” 0.10 17.20 Ramalhas.
15.30 “Sertã 17,40” Pedrógão Pequeno
Lisboa •
f’lão se efeetua aos Domingos
“• • l9,oO”
Oleiros • Cesteiro •
Alto Cavalo •
6.00
“6,10 0,05 6,15”
“6,25 0,05 6,30”
“· CAMIONETES ENCARNADAS – A «Companhia Ilação de Sernachc, Ld.ª»”
Não se eieetua aos Oomingos
Ma.xea1 • Sertã
“7,10 0,05 7,15”
7.30
“tqma a teSP,onsabi/.iâade de todos os seus serviços. ..:.,;.;;,..”
“…,u….;…”
“, .,_”
“ás 3.”” e Sábados           ”

4 .A. Oor.a.a.roa. da. Sertã .
“5eee t1o H le g r e H í:omarca na Sertã antiga, moHerna e contemporôneo EX P E D .I.E.n T e”
“Um conhecído nosso, que”
longos anos viveu em terras sertanejas de além·Atlânti­
E · F· E M
“É R “”I D E S”
los nossos Ex.mos Corresponden ..
“tes da Comarca, solicitamos o obse.. qaio de nos enviarem noticias, da saa”
“co, recebeu de um seu com… padre a carta que segue :”
“BURACA DA FUM AÇA , 7”
UM Junho de 1918 o sr. Luiz da Silva
“.D Dias, por carta dirigida á Carpara Municipal, publicada 110 semanàrio local,”
ilustre auctor do projecto preconisava a organisaçãc de uma emprês’a que.-dispu –
“. zesse do capital que faltasse á Camara, a”
“mês. Não esqaeçam qae, os qae estão”
“longe, anceiam por elas, como ref ri>· ‘., 1”
gerio à saa mostalgia •
tréspassa. Cumpadre.
Esta é
construção dos Paços Municipais no local
“reito de expl’oração, tó’m ando, tambem,”
..
“do mês qui passa, do ano qui”
“«Ó Sértagineríse», reprova o projecto da”
cuja emprsa seriam cedidos diversos dii. ·
“a primeira carta qui ti escre· onde tinham existi<1o os antigos, acha in­" conta dos terrenos ex:propriad'os :µa 'outra "Esperamos qae todos os assinantes," "vo e ainda não tive resposta. Saude, força e geito, sem mais aquela por meio desta, venho à sua presença por mi­" conveniente a idéa da Camara para fazer "a construção no Outeirinho ou no Soalhei­ ro, e detendé o projecto de « Um a nova Sertã •> dó outro ]ado da Ribeira Grànde,”
“mar.gem, .abrii:ía ruas, procedendo a -ter.”
“raplanagem, :ficando . os restantes traba­ lhos de conta da Camara. Com a venda dós terrenos iria r’aem bolsando é> capital”
“residentes fóra da Sertã, nos enviem ,. ‘”
“a lmportancia elas ·saas essinataras, euitando-nos o trabalho exaustivo e ·.”
ama considerável perda de tempo em
achar ausente. O meu disejo é que tudo isteja
“maior bem,”
devendo os Paços do Concelho serem cons­
truidos ónde existe actual mente u ma ma·
e ju ros. O sr. Lufa d’a Silva Dia’s contri­
buía para essa einprêsa com o capit’âl não.
efectaar a cobrança pelo correio; as
cibos enuiadôs pelo correio são s0.. i P
quanto nois cá vamos em pé. Aqui tudo em pé. Só a sua cumadre é qui está andando deitada. Isto aqui está mu­
ta de eucaliptos; seria construída uma ponte ligando o·Largo do Chafariz àquêle
“local, desig11ad’o por Praça do Municipió.”
“O projecto, verdadeiram ente interes­”
nã.o inf erior. a 3 qontos. ·
“-A 19 de Jq_n4o de 1914;, falec·eu o im po.-tante comerciante da Sert·ã, sr. J-<ôão da Silva' Catvalh·o. . ," "brecarregadôs com a taxa de 1'00, ." como se Indica noatro Jogar. '• n t i'·· ". ," dando muito. Imagine cumpa­ "sante, bem estud-ado e delimado, mostra" -A 23 de Junho de 1927 com'flçara'm as o. "dre, gente qÚ i nunca murreu" que o seu autor tinha a nitida visão do bras para a cÓnsr ução de u m passeio Em algamas fregaesias da Comar.. istá murrendo ag ora. A do Quélemente comeu sogra muita que mais convinha aos interêsses da Ser­ "tã, pela qu al êle teve sempre u ma dedi­" "Público, no local onde existiram os anti· ca encarroégam-se, gtei ntilmntd, da co.. . """ "gos Paços do Concelho, a que foi 'dado o dentes; ás pessoas nelas residentes" mão d( vaca e si esquéceu-se tli limpar a boca. Os beiços si grudaram e ela murreu coá "cação invulgar, que alguus dos natu rais raramente teem u l trapassado." "..nte as di'fic.uldades carriarárías, • O" "nome de Mirádou r·0 Cald'eiro Ribeiro por contamos com a melhor boa..Ú1Jntade _ ter sido o s·i:. Artur Càldeira. '.Ribeifo o . na liqai?ação dos recibos, logo qae ·: : ll)aior SUQÉlcl'itoÍ', · lhes forem apresentadas. . ..." suféca. Coitada ! O meu filho Bento pidiu a Berta em casa­ "• 1 , 4·" "mento, más a véia" "Aninhas, a" I Inventário orfanologico por !'altas pessoas há a qaem vamos ' ' "mãi dela, não consíntiu por­ qui disse qui eles são primos um do outro e filhos di pa­ renti com parenti, as crianças" Pelos Organismos ficiais o Concelho e Comarca ===Il === "óbito de José Lopes, ,casa­" "do, propri tarfo, m o r a d o r que foi no logar de Outeiro" enviando o nosso jorna'l á medida pae nos dAo endereços; dezenas de exe... "ro de direcção, sobretado de Lisboa." nasce todas analfabeta . Cum­ "da Lagôa, freguei-ia da Ser-" "' "".li!" "padre, não ti mando dizê qui" (Continua9ão da página 6) "ã; lden1 por Joa·quióa Car- • .,.,," teu pai murreu p'ra não ti dá "doo, morádo.a ue foi D.o Pedimos aos nossos Conrrespoti.. :·:" "disgosto, m a s qui" "murreu," Tribunal Judicial "cioso e -lOOl>OO de inderil’eni- · lagar das Rabacmas, fré& . dentes e Colaboradores o favor de’ ‘”
murreu mesmo. A
mulher do
“zação ao queixoso, Antonio guesia dos Montes .’da $e- env.larem 1as_sas pablicações em Hn.. . :)”
“Clótildes teve um filho, mas o pai anda dizendc qui o fi­ lho não é dele, porqui ele tem perna di pau e a criança nas­”
Movimento de 1a 15 de Junho
Dia 2 -Em audiencia de policia correccional foi con­
“Al ves Tavares, de 30 anos nho’ra concelho de Proença gaados, escritos .apen_as de am lado,”
“de idade, natu ral e residen – ‘ “”‘ ‘ e, quando manascritos, em caracte-”
“te na Sarzedinha, freguesia .Jose Barata, m orador que blicação estai sageita a grande demo.. · <" e concelho d e Proença -a· ra. cê co'as duas pernas. Aqui na denado em 6 tn(lzes de pri­ "No va, filh o de José Alves foi .no logar do · S-outo do . • ' 'J" "vila abriram uma rua nova. Tem rua nova ! Tem passeio dum lado, e outro passeio doutro la_do, e a rua passa no meto da rua. A cumadre da Veia Clótildes teve qtii fd zê uma opéração à barriga; en· guliu uma moeda de 5.000 réis, mas os médicos só pude­" "são correccional , u m mez de" "multa a 2$;00 por dia, em 200&00 de im pos.to de j usti­ ça, 30$;00 de honorai'ios ao defensar oficioso e 600$00 de indern nisação ao qu eixo­ so, Adelino Gomes, « Ü Rei" "·ravares e Conceiçãu de .Je· Castàtanheiro, ·freglieMia de '!" "sus, solteiro, jorhal i o., pe- . Sobrei!a Formo a, cõi1óé1ho . Dignaram-se pagar as soas ass,inata..· '·t lo crime de ofensas corpo- de Proença ,a No va; Idem ras, de· t a 5 do corrente, os Ex:mos raie; previR to e pu nido pelo per . óbito d A ntonio Nu:. Srs :" "artigo 360 n-.º .2 e 31Ó ""n."" 3. nes, moràdor que foi no 'lo· . De N.081 a 40: fianoel da Silva Bar.." "'r do c·a· s·a1 da Fon 'te, fre& reiros•. de Lisboa e 1lmirante Nanes" "da .l'lata, de Caxarlas; de 1 a 20 : Do-" "8 -Distribuiçõe& -âcção guesia do Oàsteló, dêstà éon.- mlngos Carlos da .Silva, Rntonio R. , ." "· · ·d · Vlllente & Irmão, de Lisboa ;e padre" "sumar1ssima requeri por calho e comarca dá Sertã; l• .l'lendes de l'1oarà, de Sernache :e" "Joaq uim Nu'n'es de Sou a, ld · ób' d J D. l'1aria l'ladalena P. Dias Ferreira, ··" ram tirá 2.700. No mais dis­ "dos Fadistas » , de 32 anos," "casado, comerciante, de Vi-" ", em po . ito e O aquim de Eora; de n.08 1 a 1·0 : lrmando" "Gomes morador que foi no lntonio, Joaqaim Nanes, J. F. l'1on- . ·" cu/pe algum êrro di cáligra­ "jornal eiro, natural da Roda" "la de Rei, contra Inácia RO·" ";easa l d''O ·dem, f" ·. do "teiro, J. D. Figaeira. Eatiqalo Lemos," "fia, mas eu istou nm pouco" "de Santa Apoloni a, fregue­" "sa, viu va. domestiêa, d'o mes-" r regues1a dêste "João Casimiro, l. Craveiro, J. N. n1.." rouco. Disculpe não pôr pon­ sia.· do Castelo e morador no "Cabeçudo," . . "c·oncelho e . randa, l, Rossl, Dr. e..l'lartlns, José" "Laiz, l'. lntanes, · .1'1• . Daarte, J." "to final, mas a tinta não ché­ goa. / ácinto Badálo das Do­ res. Compadre Armando Bar­ raca a carta vai dentro dos Jnvélopes do di dentro. Póde rdsgá, não / ais mal." ....... Assinai e anunciai em «A omarca da Sertã>>
“Quinzenãrio regionalista, independen­ dente, defensor dos interêsses da co­”
“Casal d’Ordem, freguesi a do”
“Cabeçudo, filho de José Go mes e de Conceição de Je­ sus; pelo crime de dano e furto, prevíe to e punido pelo art.º 425,º n.”” 1, dCJ Codigo Penal.”
5-Em audiendia de pro­
“cesso correccional, foi con­ denado em 6 dias de pri ão correecional e 3 de multa á rasãó dl3 1,$00 por dia, subs­ tituido ror m ulta total de”
“m o logar. ‘Com arca da Sertã. P• .l’lendes, l Bastos, R. Vaz, Dr. e.”
“Lopes de Castro, r”
“, José Manes, ibel Corrêa, H.P. de f”
“.l’loara, l, da Costa, F. !’ateas, 1, N.”
“Corrh. J. Nanes da Silva, J. l. Fa.. rinha, S. F. Club, J. N. l’orão, e D. Lacla 1’agalhães, da Sertã ; D. Sofia . de l’,loura, l. da Costa Lima, Jeroni..”
“mo Nanes e J, Carlos l’lartins,1 de Lis :i”
“boa·; Dr. A de Sena Belo, de ldanha..”
“à… Nova ;Gastatio llties, 1. lntanes Barata, de Pedrogam Pequeno; D. !’, T”
“Na Tipografia de Portela feijão,execu- :’irn:! º 1”
“Raal Lopes, Vatentim da Silva, Pom..”
“ta-se qualquer t r a h a l h o tip’ografico por que :nciml : 1 !: 1 ªiJig.ª! e : ,”
“Tavares, Dr. Jorge .l’larçal, Domingos -”
tem material bast·aµt·e e pes·soal habilitado ir!fg·i: r!t: ;.rR?ª d {J · :
“Delgado, Dr. lntonio Lopes, Dr. A. 11. ; Silva Ferreira e Adolfo Farinha, de , Tomar e Aagasto l’lartins, das Cortes, ·· l”
“marca da Sertã : concelhos de Sertã,”
“Oleiros, Proença-a-r..ova e Vila de Rei;”
e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação}
“6300, 500$00 de imposto”
“de justiça e a(‘rescimos le­ g.ais, 8000 ao defensor ofi-”
CONFRONTAR TRABATuHQS
Baixos ‘do Hotel Gentral==-C lS T BL O BR A N G O -Tel. it2
“e Adelino Loarenço f arinha, do Paro.. pilhai. · .”
“A todos os nossos melhores agr’a – ;.: declmentos · :í.· “” . -3″
ii -p-·R-
O__D
“U….._Tllliiiillliillllillllíiiliilll””iliíiillilWllliiillMlliiMll…….._.C A S_A_· -A Z- —-..”
Si!DE EM SERNACHE DE BONJARDIM – BEI RA BAIXA·TELEFON E 4
“.1 A zeites, Extra-Fino, Consumo e em latas estampadas de 1 õ litros, Marca (L. v. $.)”
Vende para a Praça e Exportação aos rrielhores preços do mercado
‘ .
“Vinhos engarraf ados exeush,tos das suas propriedades (Marca Registada), grande vinho de l’lllesa L. V.S.Fornecedor dos principais Hoteis e Restaurantes”
“Fá b r i c a1 d e Mo ag em , Se r r a çã o e O f i c ina d e R ep à ra ç.ã o d e Au t omó ve i·S em SERNACHE DE BOMJ ARDI M”
Depósito de madeiras e todos os seus produtos
‘- u_._A
s_1_L_v_ C -R_VA_L_Hº-‘–3_9_2_·4_1 -T_e_1e_fo_n_e- %404!§B0
”.A., Oo:rnarca· da Sertã. 5″
                                . .                 
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1AZEITE DA SERTÃ.«LEÃ0 1 !!> · iitlssíma . 1
“QUfll.aae · 11 R ,,,”
EMl
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R o sSi
llllllllllllllllllllll lllll lllllUIIlllllEI ··. ·
ª LUIZ LO UR ENÇ Oii:
lliillllllDDllt COM flllll!llllilml
.. Em latas de 1·e
5 quilos
“llu,s-”
1
• • ·
l –
“ESTABELECIMENTO DE MERC EAR I AS,”
VINHOS E LOUÇAS ESMALTADAS AOS MELHORES PREÇOS.
tr’adas e bilhas de 50 litr B .
“._, , , · , · – – A D V O G A D A”
H. P. ·MO UJ·.!R-_A
Pensão Familiar: Comida bem preparada e quartos a mplos e asseados ·
==!la:! ·
• .
S E R T Ã t=
“‘- “” · . . · – · v 1.L R ‘ b E E I”
“Sertã -Beira Baixa .’ ·· 1 . , 3”
“L R G Ô D E S, SE B ST I O”
“=,_ .. . (Um..dos bairros mais pitorescos da Sertã) ·”
Sl. ‘ *’
* *’
“””” <·, ''" · *N ' i ·. ••••••' •••••••••••••••••••••• • m -=-  :_-=--o_c . -m Ill l l*-. . ­ : ··· ·.. . .• ", ·p E·N. S A O B A-N ·e O . I 1" ''-dV ã Antomo ·vel de aluguer ã 5 : :: ·••••• a..• :: ' : • "---------, ,(-A-n-ti""g'""'!,""'ll,ll!ll""..aa-,-M-a-r-ia--M-o-le-i-ra-) -1-------" Hugusto Justino Albano Louren · ·= JUUO MlNDIS D(lfjADO 1 H. pref erda por tôd a a gertté - ue permanece na Sertã na a ni.. "Fo nisitardes ·a ·Sertõ, que tem belos paseiqs e lindos" · Hossi co da 5ilva 1 •••.•.:••••••••••••••••••••••••.••• "sita, pelo'se'u ótimo ser11iço de mesa e magnifü;os quartos." ", lnstàfüções nioderhas, amplas e bem' iluminadas." _ "pontos de nista, _não deixeis de procurar esta pensão •" Serviço' privativo de au'tomóvel. Preços módicos. Solieitadotr Enea rtado ' • • J A d v o g a d o 1 . . SERTÃ S E R T Ã i S E R· T Ã i . : Avenida Baima de Bastos -SERTA ".....:.?:...•.•.&•.........:.. m - --- -- ---- ·------""-'---""----4-m" ' .. ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••:••• "A..,à.,,A..l,!..,.... .._,,.°'""""A" ",.- .tll..A.d._,.all!.....illil.ÃA" """'4Y ...,...,.,..«qy ..,.,. y...,,." "== :::TSR • .. DE JOSÉ nos sANros 1 ·," :r :r "_," :r ]oaqutm 9Kennques 'qJ "Magnífica e abundante comida á portu· •••••• g'uêsa, preparada com todo o esmêro. .Jf JJ.J.J" JJf .Jf l "Amplos quartos, aceio tttttt" e confôrto inexcedíveis. TTTTTT "Quem visita esta pensão, umadas melho­" "; ," / d v o g a d o. 1 ••· •• • • ". . res da região, jamais deixa qe a preferir," RUA NU N'ALVAR ES PEREIR A ".," S E R T Ã :•.. SERNACH E DO tlOMJA RDIM n ... & r1.. . .• . . .. 't • •:.•.•.•.•.•.•.•.•.•.•.•.••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••:I = ê -ê66éêê éêê éê é ê46ê ééê êAêê * m mm* "S!. ..···!4 · ,......,!4 ',...............,!4 ',....···· ,....... '-' '" iIOeUaS 08m DS:..Ruy Pugai "Fazendas, IT/ercearials, /ou-" "ças, vidros, ferragens, per- fu1T1arias, livros, etc., etc." ' "i 1T e r e 1s á g u a ab u n d a n t e ;,." "ai'VV-4J'9W"" '9'1J'l""'9'9S•9g" "J9VVnWIJV..,W'9 ""'""""g" M JYovidades para brindes• . "l eom a maior eomodidade e pouea despesa," ADQUIRI N DO A eY.ii "EspeciaU sado nos, Hospi'tçii·s" "· de Liºsboa, Pari·s,:e..lUadrià. . Jqsé Ventura" "Consoltàs em Tomar aos Sábados, ·se-1 , .. .. • F !-' ·R.CANomo oos REIS- SERTÃ" "gnndas e Terças., das 11 ás ·17 boras. (' ' A • t ' NORMA DES.TA CAA.: a" f moto-Bomba pumpmoBib l "E ne velocinaae reulavel, ijue iae servir ara muitos 01os, ois é ortátil (esa so JO ijuilos) !:" •i oae elevar a áua JO metros com um BijUBno consumo ae etróleo. Otima ara rear em c uveiro e cemoater Ja "incênáios ois one aar um jacto ae metros ne comrino. lncomaraiel em ronustez, simlicinan e e ficá&ia· '" "(Ha moto·bombas=malores, do mesmo sistema) Jl;ij" ·Atende casos . de nrºdenm'a ·aos S RES ART IGOS E OS ": VrnHR arn1om: - Lu 1z p' M tTos ·J""" · . .. 1 SEM PRE OS MELHO MA1s BA1xos PRE ços até ás 11 horas. * ;i 20 ;Q * 21 · CARVOEI RO (Linha da Beira Baixa) "rtJ'I!t... .. m,...... mb.............. ,...... , ,•..•" ll'.t: 24 Domingos ...................................... ..................... * ANTÓNIO DA SILVA . t:.OURENÇO t "t . · . Cândido ds eis      elef one, 6 -SBR,TA . · '" "t Estabelecimento de fazendas de algodão, lã, linho e sed11o. . ' ' •" "T Sortido oomI?leto em mercerlal e 1.• qualld11ode. ,.J" Quereis segurar .numa bôa Cmpdnbia ? - Preferi a $ i Antonio Fe_rreira a ilva @. !!) . fracisco 11Qteus· "t Vi,nh s do Pôrto, 'pape.la'rla e miudezas." ::Deposito d.e : ':C'.A.:::a.A.C::OS :E FÓ$FO::E<.OS - t Correspondente d.o :aa.n:::o · NACJ:ON.A.:C.. i:7J:.'J:'::E<..A.:M:.A.::SJ:. • "T NO e d.a. Ca.sa. d.Ei> Seguros ul?O::S’J:'””O””O-.A.:C.. l?::S:E’VJ::C:El::N’J:’E ,”
“·,’.E’ide/ idade’·”
. _ ADVOGADO
SOLICITA DOR
“j. NA SUCURSAL 1 Fe:ca.ge:c.s, .a.d.=os, loua. d.e ba.:c:co , t”
“d.e po d.e ped.z:a. e es=.a.lta.d.a.. Vid.:ca.ll:ia. e o:::a.:i:na.s de :fe:c:co,”
eorrespondente na
Sertã
10 J U D I C I A L
“t Canallsac:;:l!io de diversas dimensões, Manllhas t s”
“T grês, Bacias para retrete e Autoclismos 17”
de
“•. Grande stock de ferro em barra, Materiais par construc:;:ão etc., etc. t”
“*……….D.e.p.o.s..lt.ê.j..r.io. d.o.afam.a.d.o., .a.d.a.b.o «N 1T & O P.H.O S…K..l..»…·..··….2…t,”
.Antonio Batta.ta e Silva
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SERNAéHE DO BOMJ ARDIM
S E R T Ã :.
“.(; . · W”” i)”
6
lnstruccão
-N-a–C–o-d-l-ce–ir-a–re-a-l-izou-se
uma interessante
•••••••••••••••••.•••••••••••••
1 Bombeiros Vo1u n­
tarios da Sertã
“No dia 28 do corrente, pelas 17 horas, deve efectuar-se a de­”
festa escolar
O dia 7 do corren te reali­ zou-se na escola da Co­
“diceira, desta freguesia e conce­ lho, uma festa escolar, com o fim de inaugurar os retra tos de Suas Ex.ª5 o sr, General Carmona e Dr, Oliveira Salazar, que mar­ cou pela maneira como foi orien­ tada e dirigida.”
“A Natureza quiz associar-se tam bem á festa, pois Q dia apre-”
“, sentou-se cheio de sol, deste sol incomparavel do nosso lindo Por­ tugal, que banhava, com os seus raios vivificantes, toda a terra, enchendo de seiva a vegetação, que, exuberante, crescia por to­ da. a parte.”
“Chgaram ao local da festa os srs. Director do Distri to Escolar e Delegado do Director, que vi­ ram logo a vida e a alegria da­”
“,Camara Municipal da Sertã_”
Sessão de· 4 de Junho
__Presiden te: Sr. J. Farinha Tavares; Vogais:
“J. Carlos de Almeida e Silva, João Esteves, ). Antonio Delegado e Adelino L. Farinha.”
“Apresen tada uma exposição da Comissão Politica da U. N., C. A. da Junta d,e Freguesia e regedor da Varzea dos Cavaleiros ponderando o inconveniente da construção da estrada do Al­ to do Pereiro (freguesia da Varzea) á Perna do Galego (freguesia da Ermida), por, segundo o seu entender, prejudicar os interesses da mesma freguesia; alegam aquetés organismos que tal construção desvia o transito com(trcial do conce­ lho da Sertã, na parte que diz respeito áquela área. A construção da estrada entr aquelas duas povoações foi solicitada por habitan tes do Vale do Pereiro, e, tendo sido já iniciada, pediram a­ gora, á Camara, a verba para a 2.ª tarefa de 1600 metros. Pretendem os referidos representantes que a ligação da estrada da Va i zea á Ermida; seja”
“f eita , de harmonia com o estudo entregue á La­”
“dinho e !m ulher Emitia dos Santos Godinho, do monstração publica da capacida­ Mosteiro Fundeiro de São Tiago, freguesia da de tecnica do corpo activo d’es- Varzea dos Cavaleiros. ta associação.”
“Acção sumarissi ma requerida por José Fer- Tudo se congrega para que reira Junior, desta vila, contra Joaquim Preire e decorra de maneira a satisfazer mulher Ma.ria Joaq uina, da Aldeia de””João da Ti·a terra e a dar-lhe a segurança ra, freguesia do Cabeçudo. . de que pode contar,.no íncendio,”
“8-Em audiencia do processo correcional a com um socôrro pronto requerimen to do M.º P.º, foram J·utgados e absol- Num predio desta vila, possi-”
“vidos pelo crime de que eram acusados, de ofen- velmente no Terreiro das Aca­”
“sas corporais, previsto e punido pelo art.º 360.º os bombeiros atacarão, salvando n.º 2 do Codigo Penal, os réus Artur Antero Ro- d l · drigues Neto; João Martins·, José Rodrigues Ne·os seus mora ors pe as Jane as. to, casados, e Nasci mento Rodrigues Neto, sol- A estaf demonstração vem as­”
“teiro, aqueles proprietarios e este agricultor, na- Sr. Adrião Moraes David, que turais e moradores, no logar da Pedreira, fre- tem sido incansavel em auxiliar guesia de Sobreira Formosa, concelho’ de Proen• 0 seu renascimento.”
“ça a Nova, desta comarca. · Ao acto festi vo, a que se asso-”
“11-Distribuições -lnventario orfanologico ciará a filarmonica local e será, de ‘Ma ia da Silva, do togar e freguesia de Proen- por todos os titulos interessante, ça a Nova; Idem de Miguel Fernandes, casado, consta- nos que asistirão tambem da Moita do Grilo, freguesia e concelho de Proen· outras pessoas amigas que se”
“ça a N?va; Idem de Manoel fariha, casado, pro- eJ1contram ausen tes e aproveita prletar1ot do togar da Az10he1r ,. freguesia do rão 0 ensejo que se lhes oferece”
“queles povos, que formam aque·mara, cujo projecto não foi aindà aprovado. A”
“Marmel_eiro; Idem de Manoel Luiz, casado, do de virem á Sertã. Terminada a”
“la area escolar, pois os foguetes deram o sinal de que a festa ia começar.”
Ao encon tro destes senhores
“veio logo a professora da esco­ la,lD. Maria Herminia Louro Mon­ teiro, que, incansavel, tinha or­ ganisado o progra ma de forma que a sua festa tivesse o brilho que a sua alma, cheia de vida, lhe imprimi u.”
“A ‘s L4 horas dispôz aquela se­ nhora professora os seus aluns no largo da escola, e, em segui­”
“-da, ouvia-se uma canção harmo-”
“, ‘ niosa, que vozes nfantis distri-”
“. buiam em vibrações sonora pe­ lo horizonte cheio de pinhais, que, com o seu tom verde-negro, dava um fundo de beleza ao ce·· nario que se aesenrolava aos nos­ sos olhos.”
“Ainda ao som da mesma can­ ção, dirigiram-se as crianças pa­ ra – a sala do edifício escolar, cheia de luz e limpesa, dispon­”
Camara resol veu interessar-se já pela aprovação do projecto da abertura da estrada da sede da freguesia da Yarzea’ ao Alto das Fon tain has.
“Deliberou: Atender o pedido do S. F. Club para a cedencia do terf eno junto do Matadouro destinado ao campo de jogos daquela associação; Adquirir um carro ‘para a condução das carnes verdes do Matadouro ao talho; afixar editais pa­ ra a caiação da 1.ª zona da Sertã e 5.ª de Ser· nache, constantes do Regulamen to de Policia Ur­ bana do Concelho; e In timar os proprietarios dos predios urbano .a fazer a ligação á rede de es­ gotos.”
Tribunal Ju dichltl
Movimento em Maio
“4 -Em audiencia de policia correcional a req ueri mento de Emitia do Carmo Tóca, soltei­ ra, maior, domestica, da Pon te Froia, concelho de Proença á Nova, foram lulgados e condena­ dos os réus B’ernardino Laia, casado, das Oli­”
“Troviscaínho, freguesia do Troviscai; Idem de instrução intensiva ao corpo acti­ Manoel Alves, casado, do Sipote, freguf;sia da vo pelo Sr. Alfredo dos Santos Ermida; lem de José Nunes, caado; jornaleiro, ,chefe reformado do corpo do da Lameira da . Lagoa, .freguesia do Cabeçd_o; bombeiros Municipais de Lisboa, Idem de Adlaide da Silva, csada, domestica, que já retirou para ali, teem coo· da lsna de Sao Carlos, freguesia da Varzea dos tinuado os exercícios sob a di­ Cavaleros; ld.em de José Mndes dos Santos, ca- reção dos seus comandantes e sado, Jornaleiro, da La meira .da Laga, fregue- apraimen to dos briosos rapazes sia do abeçudo; ldm de Ambal Luiz, casao, qúe o constituem. Por estes foi dos CruJos, freguesia de Sernache do BomJar·oferecido ao seu instrutor na dim. vespera da prtida, um at.itoço”
“29-lnventario de Maria Tereza, casada, no Gonçalmogão. ‘ pr.oprietaria do Monti nho, Oleiros, c. João Fa- A’ noite, na pnsão LoureQço, rinha, viuvo, do mesQJo logr. foi-lhe oferecido·tambem um jan-”
“18-Acção stimarissima, requriçla gor A· tar de despedida por aqueles bilio }os de Moura, solteiro, contJ!rciante, do comandantes e Direcção da as­ logar e freguesia do Peso, Vila de Rei, ·contra sociação.”
“Antonio ‘Leitão e mulher dos Calvos, Sertã. A Comissão Administrativa da Acção sumarissima requerida pelo mesmo Camra Municipal concedeu a”
“contra Joaquim Leitão e mulher, dos Calvos, esta prestimosa coletividade, pa· Sertã. ra o ano corrente, o subsidio de”
“mil escudos, promovendo que as Companhias de Seguros; contri..”
“Re, ‘ isto Civil do Concelho da Sertã bu14 m, ·como são obrigados, para”
“a mesma, com a pei:centagem le-”
gar sobre os premios arrecada ­
“do bem todas as pessoas que se­ guiam as crianças, que, com a”
“veiras; Antonio Rodrigues da Silva e mulher Lau­ ra da Luz, êstes da Pon te da Froia, pelo crime”
Mov:fmento Demográfico em Maio
dos no concelho.
A subscripção aberta para a
“sua professora a guia-las, dava a”
“de difamação, previsto e punido pelo art.0”
407
constituição d ‘um fundo destina­
“do Codigo Penal, cada um, na pena de 215$00 de multa, 300$00 de imposto de justiça e 500$CO”
do á aquisição ou construção do
Freguesias “Nascmten·
tps” asamen.. tos Obitos
“Cabeçudo Carvalhal Castelo Cumeada Marmeleiro
Pedrogam PequenQ Sernache B. Jardim” “6
4
7
2
1
6
5” “1

-‘

li 1” “2
2.
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1 1 -2
3
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“Troviscai
Varzea dos Cavaleiros” “11
7” “I • l
1” “3
5:”
Sertã Ermida Palha is “20

-” “2
I • 1
-” “4

2”
Total 69 7 30
gencia a desabsochar.
“Tudo a postos. Fala em pri· meiro lugar o sr. Director do Distrito, sr. Joaquim Sobreira, que, em palavras simples, mas claras, expôs o sig!Jificado da festa.”
“A seguir, novas canções, que o povo com entusiasmo aplaudiu. Chega se o momento de descer­ rar as fotograf ias de Suas Ex.ªª o senhores General Carmona e”
D.r. Oliveira Salazar.
O sr. Director traça o perfil daqu€les dois 1homens pu blicos . Dois alunos dos mais -novos
“do escola são encarregados da­ q4ela tarefa, sendo, neste momen­ to alvo de grandes manifestações aqueles dois Chefes e dirigentes”
“de indeminização á queixosa, A pena foi suspen­ sa por dois anos e os réus levaram recurso.”
“- 5-Foi julgada por sentença a acção de in­ vestigação de paternidade -ilegítima requerida por Maria d’Ascenção Coelho, de Lisboa, contra José dos Santos Reis, da Cal varia, Sernache, que jul­ gou filha ilegitima de Joaqui m Grazina ou )oa· quim dos Santos, a- Autora, condenando o réu nas custas e sêlos dos autós e 1.000$00. de pro· c11radoria a favor da A. ·”
“7-Distribuições. Acç, o Suma_rissjma reque­ rida João Nunes da Silva, solteiro, proprietario,”
“de Vila de Rei, contra José Francisco e mulher · Maria Rosa Pedrogo, do togar da Portela, Vila”
de Rei. . 1
Acção sumárissima req uerida por José Per- ·
“reira J unior, desta vla, contra Manoel Lopes Go-”
Excesso de n·ascimentos sobre os obitos: 43 1/z º/o
“edif fcio.social. que no nosso ul­ timo numero ficara em t .500$00, tem mais os seguintes subscripto· res :”
Dr. José Carlos Ehrardt • • 100$00 Henrique Pires de Moura • 100$00 Francisco Pires de Moura. • 100$00 Manuel Farinha Portela • 100$00 Augusto Cardoso • • • • 50$00
Capitão José Joaquim ourenço 5oioo
….
R e v i st a de Ins p e e ç ã o
Distrito de Recrutamento e Reserva N.º 21
A rvista de inspecção ·s pra9 s domiciliadak nos coq
da Nação e do Estado Novo.
“Ouve•se o hino nacional can­ tdo pelos alunos da escola e a­ companhado pela assistencia, que, cheia de entusiasmo continuava”
“da escola activa, moralista e e­ ducadora, para fazer dos homens de aman h’ã gigantes iguais aque.:. les, que, nos ‘legaram esta linda”
“recordaçõe prpf undas, marcan- !idade, é insuficiente par• as suas do bem o recon heci mento pelas necessidades.”
“atenções li recebidas. Assim o entendeu o Governo prop,)ndo, com a sua comporte­”
“celhos de Sertã, Oleiros e”
“Proença ·a No a, terá lagar no proximo mês de Julho, nos dias que vão indicados:”
a dar · vivas e palmas ao nosso Portugal renascido e cheio de viqa n9va.
O calor da festa não diminue ppique os recitativos e mais ai· gumas canções são executadas
“terra de Portl)gal, e o grande lm­ perio Colonial que é a cobiça de povos de ambições desm didas e que pretendem sacrificar todos os direitos pela força desigual e deshumana. · · ,”
“Escolas e Postos ,de”
ensino
“Pelo que lemos h;i tem po, es­ peramos ver providas, brevemen­”
“cipação, a construção das esco­ las a que nos referimos no nosso numero anterior, e o r. Delega­ do do Sr. Director da região es­ colar, propondo o desdobramen­ to das escolas mixtas de Outeiro”
Conceho da Sertã
“Sertã, Nesperal e Trovis· ,. cal, dia ó, Figeiredo, Q­ beçudo, Carvalhal, Castel1;>,”
“com correção, mostra ndo bem o amor e o tra balho que a senhora”
“Final mente, a sr.ª professora”
“D. flerminia Monteiro, encerrou”
“te, as esQlas de Palhaes e Er· e Passaria em masc.qlina e femi· mida que irão funcionar Qos no· na e a criàção de postos de en­”
“0-umeada, Pedrogain Peque· no e Vazea dos Cavaleiros,,”
professora dedica á escola e ao ensino.
“O Delegado Escolar do Con­ celho, sr.’An tonio 1Yianso, faz uso da palavra para felici ta r a sr.ª professora e o povo da Codicei­ ra, porque aquela festa, simples e modesta, como simples e in·”
“os trabal hos, lendo algumas pa­ lavras pa trioticas e entusiastas, dirigidas ás figuras de alto rele­ vo que ali eram homenageadas, e, agrdeceu ao sr. Director do Distrito e Delegado do Conce­ lho, a gentileza dá sua compa- rencia. ‘”
vos edifícios recentemente cons­ truidos.
Numa e noutra daquelas fre­ guesias ha 8 anos que se não mi­ nistrà instrução e por isso só te· mos que rejubilar com a espe­ rança de que termine aquele mal.
“Como as escolas de Mourisco,”
“sino em Marcial, Pombas, Sam””.’ bado, Matos do Outeiro, Val’on­ go, Trisio, Carvalhal, Roqueiro e Viseu. ,, ·”
“Temos por certo que o digno Inspector da região escolar de Castelo Branco, que sabemos ser um ‘ funcionario destintissimo, te­”
“dia 19, Marmelei ro, Ermida,”
“Palhais e Sernache do Bon­ jardim, dia 12”
“Concelho de Oleiro8 Alvaro, A mieira, Cambas,”
fantil é toda a vida da escola pri­
Algumas senhoras e gentis me· Amiôso e Mendeira tambem se
rá encarado as circunstancias
“Estreito, Isna, Ma deirã, Mos­”
“maria, encheu de emoção todas as pessoas presen tes, recon he­ cendo-se que o ensino assim o­ rientado com inteligencia e zelo, ha-de marcar na vida social dos povos que querem viver indepen­ dentes, e ainda porq ue a escola”
“ninas, e alguns cavalheiros da nossa prime!ra soidade, qui­ zeram associar-se á festa, mos­ trando á sr.ª D. Maria Herminia a grande estima que lhe dedicam, dirigindo-se á Codiceira, para a felici tar, no dia da sua festa.”
“encontra m encerradas ha 2 anos aproximadamel)te, e não abriram, ainda, os postos ·de ensino crea­ dos na Aldeia Fundeira da Ri­ beira, Brejo Cimeiro, Foz de Sertã e Azinheira, é mani ·esto o prejuiso que éstá sofrendo a po­”
“pre!atias porque passa ‘actual­ mente o nosso concelho em ma­ teria de instrução publica, e pro­ curará, dentro do que lhe for possivel, remedia-tas ou atenua. las. ·”
“teiro, Oleiros, Orv;;i lbo, Sar•”
“nadaa, Sobral e Vilar Bar­ roco, dia ó.”
Çoncelho de Proen9a·a-Nova
é a pri meira aspiração para ven­ cer a luta gigantesca hoje trava­ da em todo o Mundo.
“Avante, pois, pelo caminho ·da”
“EHola Nova, da esola atraente,”
“Com um suculen to jantar, m ui­ to bem_ servido no meio do pi­ nhal que se estende em volta da escola, terminou este lindo dia, que ‘1eixou no coração de todos”
“pulação escolar do concelho da Sertã, tanto mais que se sabe que o numero de estabelecimen­ tos de ensm9 e quç ese dispq-e,”
mesmQ a funcionar na sua iota·
“···········-············–···········—···–······-·········-·······- Sobreira Formosa, Alvi­”
————·-····–········—7——– to da Beira e Montes da Se·
“E,ste numero foi visado pela nhora, dia 19, S. Pedro do”
“‘ Comissão de Censura de ,Estev·al, Peral e Proença· a•”
“C:otelo ranc:o Nova, dia 12,”