A Comarca da Sertã nº344 12-06-1943

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DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO
Eduardo Beata da Silva Correia

 

=” REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —

RUA SERPA PINTO – SERTÃ

 

ANTENA ADA

PUBLICA-SE AOS SÁBADOS

RR

—— FUNDADORES -.

— Dr ‘jos& Carlos Ehrhardt pd
Er. «Andalo Henricgues Vidigal
Antônio BEsrata a Silva —
Dr. José Barata Corrãa e Silva.
Eduardo Barata da Silva Corrêa

m
aid

Cumposto e im
pressão nas
Clficinas Cráficas
da Ribeira de Pe-
ra, Limitada :

EASTANHEIRA
DE PERA

Telefone B

N.º 344

– Hetomadário regionalista, independante, diensor dos interôsses da comarca da Serta: concelhos de Ser, Dios, |
=== Prognça-a-Nova e Vila de Rei, e treguesias de Amêndoa é Cardigos (do concelho de Mação) ———

aa
jUNHO
iG 13

À «Vo, de 4 do corrente,
publica o seguinte impres-

sonante relato, extruído um

jornal inglés:

Nu Béleica foram julgados
em conselho de guerrm alguns re
dactores dum jornal clandestino.
A Emprensa clandestina causa
seria agitacão e o Oeupante é
obrigado a reprimita com dura
– energia.

Estes redoctores da folha se
creta, apresentados ante os jul-
gudores, porfaram-se corajoso
mento. Entre éles havia une ra-
pariga, que, voltando-se para o
destinulante, exclamou :

— Prefiro estar neste logar à
encontrar-me no teu!

“A sentença fin o que tinha de
“ser: q condenação à morte. Au

ONMIrEM-NRA, À FApariga COS seus
companheiros cantaram uti có-
ru pirita cBrabanconnes,

Os oficiais alemdes do conse-
lho de guerra, que haviam for-
multado a terrível sentença, de-

pantardm-se e Cscuidrabi, HE po-
sição de sentido, o canto, quasi
de alémtiimulo, por aquéle pu
nhodo de heróis entuado ao pos
rem o pé no fimar da eternida-
du.

Aa fundo da sala estava mim
grupo mumoeroso de adrugados,
juristas e homens dos Irbumais,
que se levantaram tambem. Nos
olhos de quis todos haria ldgri-
mas. Ena comocdo piolenta Fo-
mon tédas as almas. E os condes
nados, de mãos algumadas atras
das costas, sairam Jentre barone-
tas, à caminho da execucdos.

EDS
E OISAS funtásiicas st passa-
f PME Mest Ferra, Mi que
diz respeito à venda de artigos
de alimentação, sem que ninguém

“ouso levantar a sta voz de pro)

tésto! assim, por exemplo, as ta-

– Pernas que vendem pão, recebem-
“no da padaria sem verificar o
péso e, por sua vez, us que alt o
compram, fambinco não mandam
pesar, quando é certo — segundo
nos consta que pagas determi-
nado peso que ndo recebem! Uma

— paródia :

ÍVAS FLMANAM EM que mais pe
notou, por ai, falta de pão, um
operário, chefe de familia, ne.
cessou, em absoluto, de coma
prar, certo dia, um quilograma;
não u harta na padaria e depois

de mititas voltas lá leve a sorte
de encontrar a porção desciqda
numa taberna. Poium achado,
sua, mas leve de pregar este mix

«sero quilo por apso!

iotas… Uma ideia em marcha

E* de absoluta necessidade a aquisição dum autos
-maca para os Bombeiros Voluntários da Sertã

ESOLVEU à Direcção da Associação
dos Bombeiros Voluntários da Sertã,
numa das últimas sessões, realizar

um bazar no próximo mês de Julho, possivel-
mente na esplanada de S, João, ao castelo,
com o Him de obter algumas receitas para a
compra dum auto-maca, ideia que merece os
nossos mais entusiasticos aplausos e que,
de-certo, não está apenas no espírito de quem
dirige o Corpo de Salvação Pública local,
mas no de tôóda a população da Sertã e muito
especialmente no daquêles que, pelas sitas
funções, têm continuamente de lidar com a
condução de doentes, quer de qualquer pon-
to, mais ou menos afastado, para a Sertã, que
possue um hospital, quer daqui para outros
meios, onde existem casas de saúde ou hos-
prais devidamente apetrechados e nus quais,
por conseguinte, os doentes podem ser so-
corridos sem perda de tempo.
Ninguém melhor que os Bombeiros Vo-
luntários poderia, certamente, dada a nature-
za da sua missão humanitária, que não se li-
mta à intervir em fogos ou noutros sinistros,
pensar a sério na aquisição dum autó-maca
para o seu Corpo activo, visto que a sua
acção é voluntária e por conseguinte gratuita
e sempre pronta: pode, ainda, obter o mínimo
de gasolina indispensável para a sua desloca-
ção e temos ainda de considerar que essa vias
tura faz parte integrante, é complemento in.
dispensável, do pronto-socórro.
Não se trata, pois, comno a alguns poderá
parecer, de um capricho de acaso, de-uma
utopia ou de uma leviandade que borbotou,

-em momento de entusiasmo irreilectido, ao

cérebro de qualquer dos membros da Direcção
da Associação e de pronto tomou vulto e
forma perante a tácita e complacente aprova-
ção dos restantes ou bem disfarçada indife-
tença, a, quem se poderia atribuir, também,
certa vaidade ou petulância de fingir querer
fazer alguma coisa de útil, única é simples-
mente porque se é forçoso sair da apatia!

E que a actual Direcção dos Bombeiros
sabe O que se passou com a sua antecessora
quando esta conseguiu — através de mil obstã-
culos, contraricdades e até respensabilidades
para as suas próprias pessoas—comprar o
pronto-socórro. Foi censurada com aspereza
em certos sectores da opinião pública porque
se reputou esse veículo como desnecessário,
um objecto inútil e luxuoso |! Houve, tam-
bém, quem achasse preferível construir pri-

E não se for queixar, à quo

meiro O edificio para a estação, esquecendo
que, em virtude do preço dos «chassis» e
materiais de fabrico, se a Associação o não
comprasse, então, talvez jamais o pudesse
obter ou só passada a crise actual, que só
Deus sabe quantos anos durará!

Não era com q edifício que os bombei-
tos poderiam acudir aos incêndios !

“No nosso meio nunca se torna difícil fa-
zet qualquer construção para estação e sede,
E uma questão de dinheiro, apenas; e não é
preciso um edifício grandioso, mas modesto,
que reúna o mínimo de condições necessárias
para o fim que se pretende e é mistór.

Liquidados de há muito os encargos re-
sultantes da compra do pronto-socórro a
actual Direcção, que procura, e muito bem,

“fazer alguma coisa em benefício da nossa ter-

ra é de tôda a região, estudou, ponderou e
analisou devidamente as vantagem que advi-

riam pela aquisição do auto maca para a con-

dução de doentes, sejam éles quais forem, À
sta acttiação, neste ponto, é ilimitada: pode

a ambulância transportar vítimas de sinistros

em que os bombeiros tenham intervido, como
feridos ou doentes de dentro ou de fora da
vila, que precisem de o fazer porque a sua
vida está em perigo.
Desde que os serviços de ambulância se-
iam reclamados, mesmo de muitos quilóme-

“tros de distância, os bombeiros coliparecem

com o seu auto-maca « desempenhar-se-ão da
sua missão, com tôda a presteza e a maior
boa vontade, exaciamente como se houves-
sem sido chamados para um incêndio.

Uma viatura que dispusesse de duas ma-
cas séria, talvez, 0 suficiente, pórque na nos-
sa região, raríssimos poderão ser os desastres
ou incêndios que originem elevado número
de vítimas; de resto, a viatura voltaria ao lo=
cal tantas vezes quantas as necessárias.

| Do bazar, que se projecta pequena te-
celta se pode obter. Mas é um ponto de par-
tida, a base, digamos, de outros meios de que
à Associação terá de lançar mão para colher
os fundos necessários.

Se a aquisição do auto-maca interessa a
tôda a gente —-não só da vila, mas do conce-
lho e até de tóda a região que o citeunda-—é
absolutamente justo que a ideia da Direcção
seja apoiada sem reservas, tanto moral como
materialmente.

Atentemos misto,

EDUARDO BARATA

anaridade, contra a velhacaria, con-

tra essa ganducia perdadeira-

mente intolerdvel e criminosa !
destino querem, assim 0 fem

see
M AL aperta o calor, volta 0º
“agelo das moscas. por-
ventura o género de insectos di-

– pieros inais nojento, asqueroso é

Fepugrante com que a Natyreça
nos brondos quma bora de iai

Busmor ! Peiruto de graves ale,

cas, incomudativa, enfandonha,
a Wulsca não cessa na sãa faina
mulfazeja, ponsando atrevida-
mente nas mais respertáveis e so-
lenes corecas, mergulhando no
prato da sopa que saburcamos,
Fara onde se atira nº ncia, par
rece, de premeditado gwicídio e

suando indo com uma seuiceri-
múnta que revolta e contraria 0
sais paciente dos mortois!
Temos à impressão de que as
Moscas ammenttm de ano para
ano, na Sertã e talvez ossim se-
ja porque as cavalaricas é pos-
silgas são cada vez mais na vila,

já não fulando nos currais e eso

Ertiuneiras dos quintais antxos
ds habitações, onde elas sé de.

«a lápis

senvrolrem dos mulhões, porque
todos esses netos são propícios e
vs mais adeguados à postura e
crescimento das larvas.

Mas seria possivel extermi-
nú-las de todo? Talvez não, por-

que a ftgrene pode ser absoluta –

nus cerisdes da casa onde se pia

ve, dhas não nas fojas, nos quin-‘

fais é nas ris.

Conhecemos lerras, como por
exemplo a Figueira da Foz, on
de mal sé enxerga Hina mosca,
porque há rigoroso cuidado com
a higiene por tóda a parte. E se
assim não fósse, a Figueira, que
vive, por assim dizer, o ano in-
tetro, à custa da permanência,
em trés meses, dos seus danhis-

des po toria a perder dem
Na Sertã poderia atenmar-se

& flagelo, cujos efeitss pernicio- pr
sos q mutor parte da população.

desconhece, se houvesse o cuida-
do de reinvrer continmamente os
esirumes dos baixos das casas,
seitas caralariças e currais se

VERONA constantemente D mato

é se as montoreiras fússem entera
rúdas vm cobertas de ferra tão-

ladora, o que, ainda, les paran-.

firia melhores qualidades de uti
lização. E, além disto, imânier

u itaior asseio nas casas, fava

do-as amiúde, E mas ruas, var-

TE, Fiz, area. di Ea,
SR, RR a

rendo-as e regandu-as muitas Pes

es. para o que o Município po.
deria adquirir um carro próprio,

tds particulares e os donos dos
estabelecimentos comerciais, bar-.

bearias e uficinas podiam pór
em pratico um outro meto de de.
Jesa contra as múscas, de qácil
cxecucÃo, conquanto anuito Eroe
númico, mas cujo gasto tinha
largas compensações: dotar as
portas e janelas com réde pró-
gria, a chamado réde mosquitei
ra, sendo aquelas munidas de

Fortes inolas para-se manléremr
hermeticamente fechadas, tul e
gueal como se faz em muitos pon

tos de Africa, onde 08 enropeus

não podem suportar as moscas &

comusqutos, que lhes cousam hor-
Por, pois que não só propagam
Jebres é uulras doenças graves,

como os impedem de repousar.
Pasta que um temmivel anofélis
atravesse q réde que cobre o lei

fo e cala a pique-como os céle-.

Bres bombardeiros “de tdo mer.
gulhante! sobre o pobre pacien-
te, e cspele o ferrão eudavivsa-
mente na pele, para que éle vun-
ca mtais sossepue durante 4 noi
tel RE Ra

Dantes usavamse na Seria,

(Continua na 4º página)nua na 4º página)

 

@@@ 1 @@@

 

WAR

oq

da

E

A Comarca da Sertã

O CONCELHO DE
Proença-a-Nova

CONTINUA PÉSSIMA-
MENTE SERVIDO DE
CORRELO

Os povos do concelho de
Prossiça-a- ova, E muito espe-
clalvente o comércio da sede
vo concelho e de Sebreira Pora
mosa continuam e continuarão
a sofrer prejulzos incalculaveis
enquanto ge mantiver o horário
actual das carreiras de camio-
netas que os servem.

Com efeito, não taz sentido
que uma região tão extensa e
rica recrba, apenas córreio três
vezes por semana E O expeça
igual número de dias. Os paril-
culares sofrem prejuizes avulta-
dos, mas é o comércio muito
mais afectado porque a prática
dos negócios e transações está
em gran ie parte subordinada à
regularida é das comunicações
pustais.

E se, apesar da falta de com-
bustiveis Mquivos, esta situação
tem sido considerada incom
preensivel e gté mesmo insu-
portável, visto que os dasogé
nios têm vindo suprindo, em
parte, a carência da gasolina E
gasoll, agora, que chegaram ao
pais muitos milhares de tonela-
das désses produtos, julga-se
absurdo manter esta carreira
em tais condiçõe,

Além disso, não deve deixar
de se ponderar a circuntância
de vir aumentando contitua-
mente o número de passadeiros
que, de Castelo Brstico ou WIt-
dos douiros pontos, é desem-
barcados na sia estação de
caminho de ferro, têm necessi-
dade de se dirigir a Coimbra.

A população de lôda aquela
vasta regiãa. e muito espécial
as tôrças vivas de Proença-a
“Nova e Sobreira Formosa es-
peram, anciosa e confiádamer-
te, que a Companhia de Viação

d= Sernache, auxiliada e apoia–

da pelas entidades competentes,
consiga, dentro de mu periodo
breve, cemover lúdas as dificul-
dades que nos últimos meses
se Lêm opósio à carreira diária.

E! esse o interésse das po-
pulações daquela área e O da
própria emprêsa concessioná-
tia.

Pepe SSD DA

À UR LELTOR DA “ROMARIA,

que nos escreveu, queremos
dizer lhe que a referência à pes-
sua de quem se lembrou já esta-
va na nossa mente e Fá emos
num dus próximos números, vis-
to que uinda não conseguimos
obter todos os elementos preci-
sos. Quanto a outros, já não ha
penha vivo.

Aceitamos, gostosamente, to-
dos os alvities e sugestões, mas
discordemos que as cartas não
venham assinadas, porque, &s-
sim, não podemos responder, di-
recta e sutislatóriamente, como
muitas vezes convém, visto que
no journal nero tudo se pode dizer.
E contra os nossos principios
tomar conhecimento «e corres-
pundência em tais condições,
mas, desta vez, fizemos excepção,
porque a sua lembranca baseia se
em sentimentos bairristas e pa-
triúncos, muit sensaios, dignos
e respeitiveis,

O que diz, quanto à Sertã, é

verdadeiro e não faz ideia da luts

que é preciso manter contra a le-
targla LOnata que COPEUE O TMEID..4

Crop erro dr

E amigo dedicado da sia terra?

Indique-nos, como assinante,
todos Os patrícios e amigos que
ainda o não são.

O calor é q bom nome da sua

sterra dependem, em grande par-

te, da propaganda que dela se

fizer nésts jornal,

-JEREM

MANUEL PAVvÁRES, 6.º 6

PROFRÇA – E « DOVA

FAZENDAS DE LÃ E ALGODÃO, LOUÇAS, VI gs
DROS, VINHOS. TABASCOS, MIUDEZAS, MER-
JEARIAS, FEREAGENS-MAQUINAS DE COSTURA

BOOST OCS

Agente da Companhia de Seguros Comércio e Indústria
ESTANQUEIRO DAS PÓLVORAS DO ESTADO

DSG

Emissões dos ESTADOS UNIDOS
EM LINGUA PORTUGUESA
(Recorte esta Tabela para referência [ulura)

HORAS ESTAÇÕES COMPRIMENTO DE ONDAS
2 d5 | WCRC a Lil G.650 beer
, (o WD ST m. Pon ke[a
04 po WELL 476 m, LQ4i) hojá
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cdgui encontra Po Mes ne vinhos das qelhóris pe iões do pais, ed já
E tão afamado vinho da QUINTA DA CARDIO: a
Ds o melhor entre os meliores

 

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A Comirca da Seria

<À nossa Pátria

ET

Cena ideal! Lã vão as caravelas
óvantes a singrar pelo mar fora.

Paxece que demandam a

s estrelas,

OU procitam o rumo para a aurora!

Mas destraldadas, enfumadas velas
a Cruz de Cristo fulge sedutora.

Que roja o mar, que

bsamem as procelas

a frota avança sempre vencedora |

Tempos de glória, radiantes, idos,
que- ó milagre !—yemos ressurgido
em fawstoso e lindo pedestal!

E a estatua que enche o mundo, altiva, vela,
e deslumbrando brilha, como estrela,
— à ininhha Patria! — és tu, meu Portugal!

19do— À gôsto

Oliveira Tavares Junior

[njounal tudicial

a a em Tribunal
oteriivo

Acusados pelo Ministério Pú-
blico, responderam, no pretéri-
to dia 2, em Tribunal Colect-
vo, Francisço António Ferreira
ou Francisco António, casado,
setralheiro, do Castanheiro
Grande, freguesia da Comiada,
José dos Santos ou José dos
santos Hipólito, casado, da Pas-
sarla, José Ferreira Fimpão,
solteiro, José Rafael João, ca-
sado e José Lopes Ferreira,
casado, ferreiros, os três últi-
mos da Herdade, desta fregue-
sia, O primelro por ter feito uma
denunciação caluniosa, directa-
menta ao Juízo desta comarca,
no dia 20 de Outubro de 1941,
contra Irançisco Nunes, sar-
gento reformado: e Verissimo
dos hHeis, sepaleiro, ambos ca-
sados, da Feldaria, freguesla do
Nespetal, e, juntamente com 05
restantes arduidos, estão tatm-
bém incursos, pát fórça do afl.
20, no artigo 258º e 5.º, pois,
contra aquêles quelgosos, de-
puseram falsamente po Teibu-
nal desta comarca e dutante O
ano findo, quer em corpo de
delito, quer na audiência de dia-
cussão e julgamento. Aos ar-
guidos acresce a agravante do
nº 1º. ao primeiro ainda as dos
n.” &5 (sucessão de crimos) &
>. e ao segundo a daquêle-n,
àd, números do artigo 34 e to-
dos do Código Penal.

O Tribunal, em resposta aos
quesitos tespeitantes ads cri-
mes emputados aos arguidos,
não os deú como provados, de-
clacando que os outros estavam
prejudicados.

Foram absolvidos,

O primeiro véu foi defendido
pelo st. dr. António Quitério,
de Tomar e os restantes pelo
sr. dr. Joaguim Henriques de
Almeida, desta comarca.

Julgamento a efectuar no
local do acidente

Fo! designado o dia 22 do
corrente, pelas 12 húras, para
tulgamento, no local, na vila de
Proença-a-Nova, de João Gon-
calves ou João Gonçalves Car:
deira, de Chão Redondo, [re=
duesia de Montes da Senhora,
acusado de haver atropelado,
com uma carroça que conduy-
gia, no dia 11 de Fevereiro fins
do, o menor Joaquim Henrigues
de Assis Calado Pereira, de 9
anos de idade. filho do st. Al-
varo Luiz Feteira e da srt D
Marta Albertina Calado Perei-
ta, que veio a falecer em con.
seqiência dos ferimentos rece-
bidos.

x

Movimento de Maio

Distribuição: dy Acção sus
marissima requerida por José
Lourenço e mulher, contra Joa-
quim Farinha e múlher, Casal
nho da lana de S. Carlos; 10)
Inventários -orfanvlógicos por
óbitos de. Francisco Ribeiro,

Chão do Galego, Montes da
Senhora; António Inácio, Proen-
ca-a-Nova; Emilia de Jesus, Ver-
gdo Cimeiro, Proença-a-Nova;
Joaguim da Silva, Atalaia do
Ruivo, Sobreira Formosa; Fran
cisco Meteus, Monte de Cima,
Montes da Senhora; 13) Acção
especial de consignação em de-
pósito requerida por José Mar-
tins e mulher, Nesperal, contra
Manuel Comes Ferreira e mu-
lher, Bravo, Pedrógão Pequeno;
Inventários orfanológicos pot
óbitos de: António da Mata,
Outeiro da Ladoa, Sertã; Antó-
nio Dias, Ribeirinha, Ttoviscal;
António Ferreira Boeiro, Casal
Cutelo, Cabeçudo; António Ma-
nuel, Póvoa do Frade, Trovis-
cal: 20) Maria José Piedade,
Nesperal, vindo da 6º Vara da
comarca de Lisboa; 27) Acção
de despejo requerida por Cat-
los Fernandes e espõsa, Proen-
ca-a-Nova, contra José Ribeiro
e mulher, Crujeira, Proença-a-
“Nova; Inventário orfanológico
por óbito de Clementina da
Conceição, Borralhal, Oleiros;
91) Execurão fiscal em que é
exequente a FP, N. e executado
Jaime Almeida, ausente no Bra-

ail; Dita idem e executado Ma–

nwel Almeida, cuja última mo-
rada conhecida era em Lisboa.

der ED Oie

Éste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.

apesar pqpp

Edifício

PARA A NOVA ESTA:
C..O DE CORREIO,
TELEGRAFO E TELE-
FONES NE PROENÇA-
“ANOVA

OQ Decreto n.º S2/M, de 18
de Maio findo, autoriza a Dire-
cção Geral dos Edifícios e Mo-
numentos Nacionais à celebrar
contracto pára a construção do
edifício paru a nova estação de
corteio, trlegrafu e teletones de
Fraença-a-Nova.

As obras foram adjudicadas
à firma Construtora Abrantina,
L.da, de Abrantes; para cuja
execução toi fixado 0 prazo de
doi) dias e pela importância de
Esc. 451000400. Seja qual for
o valor das obras a realizar,
não poderá a referida Direcção
despender com pagamentos re-
lativos às obras executadas, por
virtude de contracto, mais de
SULIQUEÃO no corrente ano é
de 15L.000500, ou o que se apu-
rar como saldo, no ano de 1944,

O novo edifício, que, não
obstante a sua simplicidade,
não deixa de ser uma obra pri-
ma de arquitetura moderna, e
bem portuguesa, como todos os
que já foram oú vêm sendo
construídos, segundo o plano
estabelecido, para o mesmo fim,
ficará na rua da Estrada (com
irente para a estrada nacional)
e muito bem localizado.

Dentro em pouco publicare-

mos o alçado principal do novo
edificio.

Esclarecimento
importante

AS BARRAGENS DE AL-
VITO PRATEL E PRA-
GANA

A propósito das futuras ex-
propriáções de terreroa, que as
barragens de Alvito, Fratel e
Pracana ocasionarão, à Hidro
Eléctrica Alto Alentejo enviou
o seguinte esclarecimento ao
sr, Presidente da Câmara de
Proença-a-Nova :

Tendo chegado ao nosso co-
nhecimento que pesaças mal in-
tencionadas tem provocado cer-
ta agitação nos meios rurais
dêasse concelho que virâu a ser
afectados pelas exproptiações
resultantes das obras em proje-
cto na Oecreza, rogamos a iine-
za de elucidar os interessados
do seguinte:

Em primeiro Jogar às valo-
res das expropriações constan-

tes do projecto são meras esti»

mativas sem rigor. O preco se-
rá a estabelecer com o interes
sado do terreno, depois da ava»
Hação definiilva feita por peri-
tos da redião. Na mesma qca-
sião se rectificarão áreas & nú-
mero de árvores atribuídas por
errada informação a pessoas
que de facto não são legitimos
proprietários. Quando muito os
preços indicados no projecto
são preços de base para as nes
daciações que se seduirem, su-
jeitos às alterações que orem
justas para mais ou para me-
nos.

Em segundo logar começam
do as obras pela Pracana e de-
morando pelo menos dois anos,
só depois déste tempo se co-
meçará Fratel e Alvito, as quais
não levam menos de outros dois
anos, donde se conclie que não
serão feitas expropriações de
vulto acima de Pratel senão
num prazo de É a 5 anos e que
entretanto não pensamos em
tolher a ninguém o livre uso e
propriedade dos seus terrenos
OU dfvures E que apenas com-
praremos aquilo que os proprie-
tários quiserem livremente ven:
der-nos. Se os terrenos nos
servem apenas para serem irnun-
dados, não temos conveniência
em estar a exproprlá-los e pa-
gá-los antes de ser praciso uti-

lizá-los para aquêéle fim, a não

ser que isso Interesse desde já
aos seus proprietários. Nesta
conformidade, os valores serão
os que forem depois de avalia-
das propriedade por proprieda-
de com os interessalos e por
quem possa com conhecimentos
e idoneidade fisar esses valo-
res em caso de desacórdo com
o proprietário.

E” isto que pedimos a fineza
de fazer constar para que a
população rural interessada se
não deixe levar por voatos, ma-
lévolas informações, ou por
pessoas imeressadás em con-
Fundir e deturpar dos lactos>,

Epppbio sair

Caleetamento das ruas la Sertã

Ficou deserto O CONCUEsO,
em 2” praça, anunciada para
2 do corrente, para execução
da obra de calcetamento das
ruas e esgótos das áduas plu-
viais na Rua Cândido dos Reis.

A base de lecitação ere de
157.705883 com o aumento de
20 “(na totalidade de Esc.
LEE addESO, mos termos do 2º
do artigo 359º do Código Admi-
nistrativo.

Explicador

Paru us exames de instrigção
primária e admissão go liceu.
Preparação para vs cxames de
regentes dus postos escolares.
Lições de escrituração comer-
cial e de aritmética comercial,
Explicação de tôda u matéria

dores! anos do lizeu.

Nesta redacção se diz.

Através da Comarca

PESO, do
Estrada Nacional 54-2.º

À freguesia do Pêso opõe
a inais veemente discordância
à alteração que em seu detri-
mento s: pretende fazer à di-
rectriz 1a E MN. ago”, Já do-
tada e aprovada por Decreto
Governamental.

No momento em que O noso
espirito tranguilizaça já na certe-
sa de quea F N, 54-2″ se efec-
tivaria com passagem pelo Pêso,
muito naturalmente nós suocpreens
deu € ChbCou a núficia agora co-
lhida, cremos, de fonte autoriza-
da, em que transparece cliramen-
Le à malêyola intenção de afastar
do Vêso a dita estrada. Se tal se
consumar, injustiça inqualificável,
w Fêso não só perderia a melhor
e única oportunidade, como a es.
perauça de jámais ver realizado
melhoramento de tanta monta &
a que aspira hã mais de meia sé-
culo LA freguesia do Pêso, que
E inegavelmente uma das eis
progressivas do Concelho de Vis
la de oi, graça ao bairriamo é
patriotismo ardente dos seus fi-
lhos, vive ainda, ne século XX,
som meiga de comunicação, iso
lada do Pais! E os seus naturais
não esquecem lamiiém que, sén-
do bons portaguêéses, amigos cles-
votados do Estado Novo, devem
como lais ser dignos E merece-
dôres do melhoramento que ré-
clamam. Constituindo a dita es
trada uma sagrada aspiração de
tantug anos é a única via dé co-
municação que poderia contar pa-
ra 0 desenvolvimento fuluro desta
freguesia, justifica-se plenamente
a desolação, o desapontamento
que calisaram a êste povo ns ra-
shes ce protesto com que encis
mamos esta notícia, Pregunta-se :
Que influentes noivos haverá pa-
Fa que sk pretenda alterar nesie
momento o traçado já aprovado e
dotado por Decreto do Govérno,
se tal alicração não zé é absurda
como and-coonúmica É anti-nacio-
nal? Mas como é isso possivel?
Qme copócie de crério, úrienta-
ção e justiça prende a tão desore
denado e sem dúvida solismável
intento a atentar contra dos sapra-
dos interêsses da ireguesia do Pê
so É caso a nova e presumível

divectriz, desejada “não sabemos
bem POrquem, salyaguardaria THê-
lhormente os indeclináveia inte-
têmses do Estado e propotcionas
ria ao mesmo temoo mais Úteis &
rasgadas vantagens nos poros dá
região Não | Porque: a freguesia
do Pêso, pela sua previlegiada si
tuação geográfica, foi de todos 08
tempos, é ainda hoje o é indis-
cutivelmente, o ponto qrática-
mente indicado para à passagem
da relericda estrada, como sendo o
mpg recto, m mais económico, O
mais racional, e do que póde re
Sultar maior proveito e comodi-
dade para iúda a região. Assim
no-lo afirmou uma das mais pré
Ligjosas e autorizadas tiguras da
T. 4, E.—o seu muito ilustre Pre.
sidente=— quando um dia noa bon
rou com a sua visita à nossa fre-
gut.

Como é erivel pois a aprepoa-
da e pretensiva allcração, se até
mesmo, um dos troços da referi
da estrada se enconita já em cure
EO para Stº António do Matmes

leiro À em dirceção ao Pêso E Que ‘

elementos a pretender entravar a
sup marcha como foi delinenda e
eprovada &

Confamos em absoluto nos
Ex vet Senhores Ministro das)bras
Públicas e Comunicações e Pre-
sulente. da Junta Antónoma das
Estradas, certos le que Suas Ex
celencias não permitirão a mons-
truosa é grotésca iniquidade que
se prepara em delrimento desta
Ireguesia e oulros povos que a
estrada abrangeria e beneiiciaria
na gua trajectória, com risivel &
condenável desprezo ainda pelos
superiores interêsses da Nação,

A questão do compadrio, dos
favor itizmos anti-nacionais, já fú-
ram banidos há muito. Na sitna-
ção política actual, não há lugar a
incúgrencias, a ajustes & cónves
niencias nessoais, coloca-se acima
da tudo o bem supérior da cole.
ctividade, o bem supremo da Dá.
tra, E o Estado Novo, com as
guas doutrinas salutares e reden
toras, que nos dá a todo bu-
mento o mais nobre e patr útico
exemplo desta verdade, e por is
EO MEsMND, À ele -reCÓOrrEmMOS UMA
vez mais, apelando para a gua ate
cão patriótica, certos dé que nos
será feita justiça, —.C.

Funsionamento das feiras anuais

E Mercados mensais

A Câmara Municipal, em sui sês-
são de 5 do encrente, deliberou. rega-
Júmentar o [uncicrnento das [eiras
anuais e dos mercados mensais a rra-
| gar na sede do concelho, pela forme
Seguinte :

“DIAS DE FEIRAS EM SANTO AN.
PONTO

No logal da feira serão crpostos à
venda: gados, vinhos, laranjas, colês,
refresene e ariigos próprias de bote-
quins. E

ço Praço dh Mepoliica; Todos
Qs ouiros artigos e generos e ainda la-
ranjas, calês é relréscos.

DIAS DE FEIRAS NA ALAMEDA
EALAZAR

Ma Praça da Repábiica o Todos
oa géneros auimenticios, aves, leitões,
cubritos, cordeiros, urtigos borticudas,
artigos de lã vendidos par panciros e
loaçãs de qualg ver natureza cohjectos
de barro. à

Ma calada Saleçar o As restui-
Ler espécica e gados,

Nos dois locais, laranjas, melan-
Clis, IN GlE is, CUTÊS, é TEÍTESCOS E GUITOS
artigos proprios de barequim.

Nur co LABADO DE CADA MEZ
ra Aimneda Salaçar o Gados, vi=

úlica e artigos de borequim.

ha Proga do Republica: Os res
[ANLES ATEIpOS É gêneins, :
As nlérações felras entram em vi»
gor no diz v de Junho do corsenceana.

Bo pega PRE Enf fi

Sessão da Câmara Municipal

Na sessão da Câmara Mu-
nicipal, de 2 do corrente, foi
nomeado médico do partido
manicipal com sede em Pedró-
são Pequeno o sr. dr. João de
Sousa Brógueira, ratural da
Golegã, actualmente exercendo
o cargo de médico da Casa do
Povo de Aljezur, no álgarve:

Eram +£ concorrentes ao te-
ferido logar.

Campionato popular
dos 500 metros

Sob a direcção técnica da Fe.
deração Purluguesa de Atletismo,
associações regionais e clubes Jos
cais, devem resitzar-se Amanhã
em todo o pais as priméiras pro-
vas do campionato popular dos
doo metros, que só se efectuam
nas sedes dos conçelhos, onde
existam organismos desportivos,
ao mais caregorizado dos quais,
quando haja mais dum, será en
tregue a sua organização.

Ao vencedor da eliminatória
comçelhia será concedida a meda-
lha de campeão concelhio, que
rd à sede do distrito no próximo
dia zo prestar a prova da elimi-
natória distrital; é o que for aqui
vencedor recebera a medalha de
campião distrital e dirá a Lisboa
disputar A final, sendo concedida
a éste vencedor a medalha de
campeão nacional, correndo as
despesas da deslocação por con-
ta do «Diário de Noticias».

Os clubs a que pertencerem
os vencedores nas três provas
participam, respectivamente, do
diploma de campeão concelhio,
taça de campião distrital & taça
de cumpião nacional,

Nesta vila foi entregue a or-
ganização da prova do Sertaneo-
se Foot-Ball Club, única associa-
ção com ramo desportivo, legal.
mente constituida que aqui existe.

Quere fazer melhor venda dos
aríidos do seu crinércio

e produtos da sua indústria?
Gastando uma insignificância,

pode anunciá-los na «Comarca

da Sertão, :

ad o a a a tino Espaço tod Hi ouro

 

@@@ 1 @@@

A Comarca da Sertã

 

Cardigos

A «Comarca» nestas correspon-
dências de Cardidos, já aludiv a
um deupo de reparigas que de
quando em quando pedem para
duas raparigas luberculosas po-
Brezinhas que, na cor da idade,
têm estado padando o seu tri-
buto à terrivel doença. Hoje ve-
nho anunciar que uma delas já
diorreu. Notícia banal, que só
tem de bom o facto da liberta-
cão da infeliz, com a congola-
ção de se ver acampenhada na
detradeira jornada por um gru-
po de generosas raparigas. a
caminho do cemitério de quem
se desnediy sortindo…. Quem
hã que possa avaliar o valor
dum sorriso a desprender-se,
porentre lágrimas irreprimíveis,
do rosto de um anjo a caminho
do Cêutl…

A outra desgraçada que re-
side numa povoação das proxi=
midades da vila, lá continua re-
cebendo os carinhos, as esmo
las, 2 as visitas dêsse grupo de
meninas que assim vão amon-
tuando um tesouro que na hora
própria será um caudal de bên-
çãos em seu bentfício.

Benditas ! Bem hajam !

*

Vários grupos de trabalha-
dores rurais da freguesia foram
para o Alentejo empredar-se na
falha das ceilas dos cereais.
Atenta-se sssiny, por algum tem-
po, a ctise de falta de traba-
lho. à

Que a sta aclividade seja
aproveitada, lodo que voltem a
suas casas nos trabalhos das
calçadas. cuja construção se
suspendeu com a sua saida.
Desejuriamos ter a consolação
de cóntirmar o lacto, no que só
dariamos aledria à população
de Cardigos, que estã anciosa
por ver executado êste impor-
tante melhoramento.

a

Estamos no tempo dos ni-
nhos. e por consegiiência na
época em que os garótos da
tua e ús meninos educados se
empredam na procura e devas-
tação dos ninhos, e na casa dos
passarinhos. Desejaria que tô-
das as criancinhas que têm mãe,
& uma casinha onde sé aquecem
e abrigam, lessem alguns perio-
dos de um artigo que há pouco
H num jornal. Em resumo: ()
articulista, quando era criança,
trepou a uma árvore & arrancou
um ninho com passarinhos que
lá estara escondido. Quando
descia da árvore, os pais deram
pelo roubo e, como luuços, ar-
reiiessaram-se sôbre q ladrão
de seus filhinbos, a piarem, a
grltarem, desvalrados, como a
que procurarem arrancar-lhe a
prósa; ou a comovéo,,. Ah]
comovidissimo estava êle, se-
gundo o confessa; e arrependi.
do da má acção que praticara
-— deto de bandido! — toi colo-
cat núvamente o ninho no thes-
mo sitio de onde o roubara, é
descendo apressadamente da
árvore, ludiw, fugiu, sem tornar
a olhar a. olhar pora trás, en-
vergonhado da má accão que
praticara, É ao chegar a casa,
so olhar para sua mãesinha, se
a emoção de que se achava pos-
suldo lhe permitisse dizer o
que lhe ia na alma, êle excla-
maria por entre os soluços a
embargar-lhe a voz é lançando:
-Se-lhe ao pescoço: — Maesi-
nha! Se um malvado te roubas-
se os teus filhinhos, tu-morrias
de dor, o teu coração partir-se-ia
em mil pedaços !,..

Os passarinhos são bem di-
guos dos carinhos e da amiza-
de dos homens, Eles procuram
a sua companhia, Vêm cons
ttnit 05 seus ninhos nas suas
Casas uu nas árvores das proxi-

“midades, fazem cuerra aos pa-

rAsitas que projudicam os seus
Írutos e são o encanto das pal-
sagens que. poetizam com os
SEUS gordeios.

ZERO

Pa

Necrologia

Faleçeram:

Em Lisboa, no dia 25-do mês
findo, o nosso prezado assinan-
ie e amigo sr. Sérgio Gonçal-

ve: da Conceição, natbral de,

Sobreira Formosa, empregado
do comércio,

—Nao Fundão, no dia 51, o
sr. António (Alves da Silva,
industrial, casado com a sr” DD.
Maria do Carmo Goncalva da
Silva Cavalheiro, de Lisboa, e
cunhado dao sr. Francisco Fari-
nha Tavares, do Fundão. Era
natural de Cimadas Fundeiras,
freguesia de Proença-a-Nova.

—Em Santarém, a sr.” D.
Catalina Pires Alves Martins,
espõsa do sr; Sebastião álves
Martina, Hlha do st. José Au-
guato de Oliveira Pires, de Car-
úigos, irmã dos srs. Américo de
Oliveira Pires, do Rio de Janet
ro e Abilio Mendes de Oliveira
Pires. empregado das Obras
Públicas em Tete (Africa Crien-
tal), actualmente em Cardidos,
e cunhada dos srs. dr. Josguim
Alves Martins. notário em San
tatém, António Viagas de Oli-
veira Tavares, professor primá-
Ho em Santarem e do tenente
da Armada jose Antônio Neves,

“dê Lisboa.

—No dia 12 do pretérito
mês, na Portela (Alvaro), a sr>
D. Meria Ludovina Simões:
viuva do st. Mantel Luiz Simões.
mai dos srs. José Luiz Simões,
do mesmo logar, João Luiz Si-
mões, empregado dos caminhos
de ferro da Delra Africa Crlen-
tal; Antônio Luiz Simões, do
Vale dos Vascos e D. Maria Lu-
dovina Simões, do Vilar da
Carga (Sertã e cunhada dos
srs, António Luiz Simões, de
Lisboa, joão Lois Simões, da

Beira (Africa Oriental) e da sr*.

[, Emília las Barata.

“As familias doridas apresen-
tamos as nossas senfidas von-
dolências,

Epi PRE sp de

ANÍLA DE PROENÇA-A-NOVA

“Perante o problema de
abastecimento de déuas
Dotdveis

A vila de Proença-a-Nova
luta com falta de áuuas potáveis
para consumo público.

No cabeço Barriga, no vale
Amudéis. a 4 quilômetros da

vila, estã a proceder-se ao tra–

balho intenso de pesquizas de
êgua para abastecimento da po-
pulação, que é comparticipado
pelo Estado. E

A mina tem, já, cérca de 60
metros. são muito satisfatórios
os resultados das pesquizas, que
prevêem um bom caudal, pois,
presentemente, dá ME litros por
minuto, e as análises acusam
uma ádua muito leve e iinissi-
ma.

Se, por qualquer eventuali-
dade, não vier a ser suficionte
a água do vale de Amuúdéis,
existe uma outra mina, de Fácil
exploração e aproveitamento,
no vale das Ovelhas, próxima

daquela. Qualquer das minas fl-.

ca u um nivel bastante elevado
em relução a Proença-a-Nova,
o que simplífica a condução da
água e garante o abastecimento
Ininterrapto.

GPPSGGpA sap dE
AGENDA

“Encontra-se na Sertã a sp?
D. Guilhermina Leitão de Por
tudal Durão, de Lisboa.

— Acompanhado de sua esa
púsa, partiu para Ervedal da
Beira o sc, dr. Domindos A. Lo-
pes, de Pedrógão Pequeno.

— Esteve na Orgueira (Pa-
lhais) o sr, Mantel José, do Ca-
ramulo, À

“Encontra-se nas termas de
Montortinho, em tratamento, o
sr. Abilio José de Moura, do
Pêso.

“-Acompanhado de sua es-
põsa esteve no Troviscal pr.
Miami! Deriz Nogueira, de Liss

Da,

Notas a lápis
(Continuação du 1.º página)

polo menos nalgumas CUsas que
conhecentos, uns acutigindos de
réde para proteger as comidas
colocadas sóbre mn méia, O que
inpedia, em grande parie, a sua
conspurcação pela odienta quós-
ca. Parece terem desaparecido
esses objectos tão preciosos E ido
práticos, é é pena.

ER oa

O aDia da Espiga, como é

vulgarmente conhecida dq
5º ferra da Astenção, esteve eg-
plémdido, o que levou muita gen
fem dr apanhar a espiga por es
ser campos, aproveilando o ense-
Jo de amerendar fora de casá com
a jJamíha e colher os beneficios
que proporcionam umas Moras
fora du gerou habitmal e em con
tacto com da Natureza.

no.

ERGEVETOS e pulgas, aus
mulliões, iniciaram, mal
surgiu O calor ardente que vimos
suporiando, tuna viatenta olensm
va, em lúdas as casas é por tóda
a parte e Misso se queixam as
donas de casa escrupulosamento
assendas, não sabendo a qui atri-
buir faminha prosa!

(9 calor peru de repente é cas
ta é a época própria para as
acometidas dos dipleros.

fã digia hã bastantes anos o
falecido Gal, quando domo de
um detel cum Pai mou Jpis
péde que se lhe queixo de que
os Biciiarovos malditos: terta goi
te, não o deixaram pregar ólho:

==tl que é que O St quer
Estamos no tempo déles…

LE [Es
Tr =

LEIA há dias o eSérulor em
— grandes parangonas —
E” preciso que v lisboeta do po
vo cris o hábito de banhar-se
porque dá saúde an corpo e ale-
gria ao espirito.

gui está uma maneira dehi-
cada de o chamar porcalhão!
Mas os porcalhões não se ençou-
ram só Ras camadas prsulares;
também os hã, em grrnde per-
contagens, nas demais classes,
sendo fregitente enconirar uu
fleres. que se consideram gran-
des senhoras porque põem um
Quico do coceruto, se pinta des-
Caradamente, plattnam o frontes-
pico e envergam bons vestidos é
vices casácos de peles, tém muita
presunção e foletma, que, ao fim
e do cabo ., não se darem!

Fém um horror instiivo à
détia, Como às galos,

O banho, entre a quási toia-
lidade do nosso poxo, É coisa su-
pérgiua !

Fá musta gente nas nussas
aldeias, sobretudo, que iomou
uu banho go nascer… porque
tão deram e por aí se fica!

oe –
Ó ataque, no golfo da Biscaia,

a um pacifico amido in
gies da carreira entre Lisboa &
Londres, cansou a morto dos 13
passageiros gue conduria, entre
Us quais alommas senhoras &
ERRANÇAS,

CO facto, cimo É natural,
consterame todo o arindo etvilis
quado e produçin profunda imp
pressão no qusso pais, onde o geu-
tinento mnanilário não É gina
vaga e ilusória expressão.

É ro o

O nosso aniversário

Tiveram a gentileza de nos
felicitar pela passagem do 7º
aniversário da «Comarcas 08
nossos bons amigos ara. Ma-

nuel Martins Cardoso, de Belas,

e Artur Farinha da Sliva, de
Lisboa.

Também a êla se referiu, em
palavras de muito aprêço, O
nosso prezado colega «() CLas-
tanhelrense», de Castanheira de
Fera.

[ds nossos agradecimentos.

O péssimo estado de CONSErvação
de alguns trogos da estrada de
Coimbra a Castelo Branco

& Companhia de Viação de
&ernache, concessicnária de tidas
as catreitas de camionetas de pás:
aapeiros da região e aínda, entre
outras, da de Coimbra a Castelo
Branco, ler uma representição do
st. Engenheiro TDisector de Vias
ção Ceniro, com sede em Guim-
bra, solicitando os sens hons ofi-
cina mo sentido de serem cêpara-
dos, quanto antes, alguns troços
da estrada que liga as duas capis
tais de distrito é Aambém dois im=
portantes ramais de ligação,

O seu estado é de tal modo
péssimo que a faixa de rolagem
se apresenta completamente cdes-
nadada, de brita saliente, colose
sais navalhas a desafarem a já ces-
sequida e gasta indumentária dos
púeus, que sucumbem go enfren-
lar tão poderosos adversários,

“A cidade de Coimbra atluem
gennde mimero de doenles—sen-
do taro o dia em que nc viajam
quatro e mais—yindos das zonas
a que as carreiras «dão ligação, pa-
ra consultar a altá clínica, grupos
de estudantes aque frucgientam E
gecólas sccundárias E SUpeRiores.
e turistas que se «eslocam às
praias.

Haste trajecto, além cl dificil,
devido ao mau estado da estrada
— originando prejuízos incalculá-
veis de que são vilimãs as viala-
tas, acarretando posados Encargos
para a Companhia—torna-se ainda
insuportâvel, pois enormes nuvens
de pó, no verdão; invadem o& car-
ros, importinando Os passacéicos,
que, no joveino, deixam de via
jar, fugindo a pússiveis Germa-
nências no caminho, intrensitável
com as clas,

A Companhia está certa de
que o sr, Engenheiro Director de
Viação Centro, pelo interêsse que
dedica aos assuntos que lhe estão
contiados e pela sua alta infloên-
cia e paltotinio junta das entida-
des competentes, enviará todos
os esfurços para que os troços é
ramais em questão sejam pronta-
mente reparadys, de que regultas
rão palpáveis heneitoios para a
ação acelerada & para O próprio
Estaca. –

Háãque citar, especialmente, o
mau estado de conservação dos
troços de estrada entçe a cidade
de Castelo Branço e Sobreira Tor
mosa e entreo Pontão ea cidade
de Coimbra, medindo, qualquer
déles, 20 quilômetros de extensão
e dos ramais de Coimbra a Vila
Séca—n* 43 da 2*— que dá liga-
ção aw ramal de Penela (via ca-
marácia) e aindaaçegao à Ji, sao
que vai dar & Jon 65 Espinhal.
“Pontão; e de Figueiró dos Vi-
nhos à ponte do Zerere [Bouça)—
da [EL qq-2./ é segue para Serna-
che co Bomjarilim, dando ligação

E”

Ao Los |M
aposenumiannea PR aeneartensrorae

Escola do Carvalhal

Foi aberto. concurso para ú
propimento mista da
freguesia do Carvalhal, com sede
nos Ramalhos, vapa pot ter pas
sado à situação de licença ilimi-
tada a vespectira professora.

da escola

rita Sd E tr

Vicente António
do Vale

Encontra-se va sua casa do
Vergão Fundeiró – (Proença-a-No-
va), vindo hã pouco de Ponte Ne-
gra (Africa Equatorial Francesa),
onde estã estabelecido hã muitos
anca, e acompanhado. de ata es-
pãza, st.” 1), Céu Vale, de sua
filha, sr” D, Céu do Valê Fernan-
dese de seu peno, sr. Allredo
Fernandes, O nússo amigo sa Ni
cente Antônio do Vale,

Veio em busca dá um bem
merecido repouso ede lenitivo
para tu seus males fisicos,

Apresentamoslhe os nos508
cumprimentos de húaseyinidas E
fazemos votos pelo seu rápido res-
tabelecimento.

Relações comerciais
com Angola

Em Novembro de 188, o
Banco de Angola, emissor de
Angola, anunciou novas opera-
cóes destinadas a auxiliar as
relações cometciais dos espot-
tadores metropolitanos com
aquela colônia, Foi, então, cria-
do o sistema de antecipação de
transferências, sendo de 1, 5a
a respectiva comissão,

Nos últimos tempos, a sibia-
ção cambial da colônia melhos
row considerávelmente, a ponto
de vir permitindo, nas distribui:
cões mensais do Fondo Cam
Dial, a concessão de transte.
rências por inteiro, Todavia,
normalmente, as mesmas trams-
ferências não se- realizam logo
às cobranças em angolares e,
por isso, continuam q estar su-
jeitas a demoras, que, embora
muito inferior às que se verifi-
caram em Novembro dé Lodo,
jusqfican a continoidade do ci-
tado sistema de antecipação de
transferência, pelas facilidades
que éste proporciona ao comér-
cio exportador Assim tendo em
atenção o que fica exposto, o
Banco de Angola resolveu, cr-
ponlangamente. não so reduzir
ataxa da respectiva comissão,
de 15″ para 05º, mas,
também, balxar para [8 “po
prémio suplementar de 1 ºp, co-
bravel nos casos em que a an-
tecipação de transferência é lei-
ta por via telegráfica.

Estas novas laxas entraram
em vigor no dia 1.º do correntes

prá Pg ad

Festa escolar da sede
do concelho

Está designada a para o ptó-
ximo dio 27 a festa escolar da
sede do concelho.

pri Raja

Os preços das carnes
verdes

Hã cérca de dois meses, à
tabela dos preços de venda das
carnes verdes, nos talhos do
nosso concelho, soiret um aus
mento sensivel com o Funda-
mento na alta dos gados de
consumo, Pouco depois 05 pre-
ços dos gados balxaram e essa
baixa vem se acentuando, por
forma notória, de semana para
semana. Assim, estava Dabúral-
mente indicado que os preços
da tabela já tivessem diminuído
pelo mesmo mútivo que aumen-
taram depois da arrematação, &
por mais duma vez, com base
na carestia dos dados.

A carne é nm alimento indis-
persável a muita dente E é pre-
clgo que continve a ser acessi-
vel, como dantes, à bolsa das
classes pobres.

Chamamos, para o assunto,
a atenção da Câmara, fazendo-
“nos, porta-joz de muita gente
da Sertã, que considera exade-
rados os preços actuais,

O arrematante tem drandes

“encargos, que o contrato impõe,

mas é sempte possivel encon
trar uma fúrmula que corcluie
os seus legitimos interêsses
com os do público,

“A conlinuarem os actuais
preços, o público delende-se,
dispensando-se de Comprar um
artigo de que carece, e O atte-
matante não pode deixar de
sentit os efeitos desta atitude.

E parece-nos ser preferivel
vender multo, daihatdo pouco.
E que muitos poucos, fazem
muitos, -.

=5 Eq o
NORBERTO PEREIRA

CARDIM
SOLICITADOR ENCAR TADO

 

Rua Area, 134 2.8 Dy
Teletonea 2 71h
LISBOA

ps í
UR O SPA NS pt ESP,

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