A Comarca da Sertã nº32 18-03-1937

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cóscana quan ganas muco
ESPN E de a
EDUARDO BARATA
E DIRECTOR E EDITOR
DA SILVA CORREA.
add – REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO |
—— RUA SERPA PINTO – SERTÃ –
ta
Propriedade da Emprôsa Editora d’k COMARCA DA SERTÁ (em organização)
AVENÇADO
rca
FUNDADORES
— Dr, José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
“— António Barata e Silva —
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
e 48
E à Tip. Portela Feijão
o | é CoSTELO BRNNEO
TELEFONE 112
407
Nº 32
A N OI Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã,
j Oleiros, Proença-a» Nova e Vila de Rei; e frequesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação)
| | Notas…
ENTRE os projectos das
mp fontes e lavadouros da
aniciativa municipal, foram
«Compartecipados, ha meses,
“pelo Estado, os que se referem
ás fontes e lavadouros das po-
| «Voações da Feiteira e Sorvel
“Fundeiro da freguesia do Fi-
« gueiredo; de Naves e Vale Go-
dinho da freguezia de Marme-
deiro, e Felgaria e Nesperal
«da freguesia deste nome, Nos
termos, porem, em que foi
«goncedída a compartecipação,
estão as referidas localidades
«em risco de não benefiarem
«ela.
O municipio tomou á sua
ptonta a despeza dos prójetos,
«se entregou a sua execução a
scomissões locais que, por ter-
mos lavrados e anexos áque-
«les, assumiram a responsabili=
dade dos trabalhos respecti-
«Vos. Portanto, e de harmonia
rom a organisação dos mes-
mos projectos, o auxilio go-
.vernativo devia ter sido arbi-
-trado por cada fonte e não por
cada conjunto de fontes da
Mesma freguesia; visto que
«qualquer delas tinha a sua
«Bomissão construtora e orça-
omento próprios. Pela mesma
«Fazão, a compartecipação do
Estado devia ter sido tambem
-concedida a estas comissões e
não é camara. Emfim, as por-
farias, respeitantes às fontes
elavadouros em questão, cons-
tituem uma meada. Cortante|
embrulhada que a Comissão.
«Administrativa da Camara, —
«estamos disso certos — procu-
-rará desempeçar, esclarecendo
as repartições competentes, de
forma a serem lavradas novas |
portarias nos termos precisos
“dos projectos, visto não ser
fácil, como foram publicadas,
dar-lhe seguimento. Assim se
fez já n’este concelho, em se-
lhantes circunstâncias, e mau
seria. que agora se perdesse,
por tal motivo, uma coisa que
“tanto tempo levon a conseguir.
GSI
“BM 10 de Junho deve co-
evil memorar-se na capital
ena Província, a «Festa da
Raça», organizada pelos gré-
mios regionais,
“O Govérno Portugués, que
“o. não quere qualquer es-
Décie de relações com os sovie-
tes, fez saber que os. navios
russos não podiam entrar em
portos nossos, utilizando-os
como bases de abastecimento
no serviço de fiscalização das
Costas de Espanha.
* Sem rodeios, claramente, di-
gnamente, o Govêrno mantém
uma posição que não oferece
eguívocos. Muitos países com-
Ppreendem a nossa atitude e
não deixam de a louvar.
Oto
EFECTUO-SE. nesta vila;
no dial3, a feira dos
Passos, que teve diminuta con»
corrência. por virtude do man
tempo,
antigo edifício dos Paços do Concelho
ocupava tima parte do actual Miradouro
«Caldeira Ribeiro». Nos baixos, ou rez-
a do-chão, existiam as cadeias e residen-
cia do carcereiro; no 1.º andar instalava-se a cà-
mara e o tribunal; no 2.º andar, a administração
do concelho, secretaria de finanças-e conserva-
tória do registo predial. Não tinha capacidade
para mais e todas as repartições estavam mal
instaladas. Em Fevereiro de 1917, um violento
incêndio destruiu por completo o edifício: um
preso, já conhecido e pronunciado por incendiá-
rio, lançou fogo ao tecto da prisão no intuito de
obter uma saída por onde fugisse, mas os cálcu-
los saíram errados, e o edifício ardeu tôdo, sal-
vando-se apenas os presos e perdendo-se por
completo os. arquivos da câmara, adminisiração
“do concelho e repartição de financas, o que cons-
tituiu uma pêrda muito importante e no que res-
peita à câmara e administração — irreparavel.
O Grémio Sertaginense pôs imediatamente
à disposição da câmara todo o seu edifício, apro-
veitando-se esta, apenas, do rez-do-chão, onde
provisoriamente se instalou, bem com a adminis-
tração e o tribunal. É:
Partindo do princípio da reconstrução no
mesmo local, foi elaborado, em 1917, um pro-
jecto por A. Machado, arquitecto da câmara de
Lisboa, mas dividindo-se as opiniões sobre o lo-
cal em que deveria fazer-se a nova construção,
foi a obra protelada. Outros projectos foram a-
presentados : são do nosso conhecimento os pro-
jectos apresentados por Carlos Assunção — um
adaptado ao mesmo local e proveitando a só o
mesmo terreno — e outro, mais amplo, para qual-
quer outro local ou para o mesmo, mas com ex-
propriação da casa contígua. Outro projecto de
Antonio Pedro Ferreira foi apresentado em 1920,
Preponderando a corrente da construção no
alto da Vila, fez a câmara a expropriação de
casas e terrenos considerados precisos, e em ses-
são de 30/4/925 deliberou mandar proceder ás
terraplanagens e regularização do terreno.
Foram iniciadas as obras por administra-
ção, construiram-se muros de suporte que tive-
ram de ser modificados, e tendo sido aprovada
a planta apresentada pelo arquitecto Cassiano
Viriato Branco, começaram afazer-se os respe-
ctivos alicerces,
A morosidade e irregularidade dos traba-
lhos, convenceu a câmara a seguir diverso ca-
minho e, por empreitada fez a cobertura, por
outra concluiu a obra do 1.º andar e finalmente
com uma nova empreitada se fizeram as obras
das caves, rez-do-chão e exterior. Para esta ul-
tima obteve a câmara um auxilio pelo’Fundo de
Desemprego. ‘
Em 6 de Junho de 1932 recebeu a câmara
eo tribunal,
Em ISde No-
vembro de
1934 . deu a
câmara por
terminadas
as obras de
construção e
principiou a.
mobilar as
dependên-
cias necessá-
rias para a
instalação:
das. repariti-
ções de finan
ças, O que se:
realizou. em
1935.
==]
a empreitada: do 1.º andar, e nêle fez a sua ins-
talação em 29 de Março de 1933; em 25 de Abril .
| instalou-se’o registo civil, seguindo-se a conser-
vatória do registo «predial, a delegação de saúde
Junho de SERH — O magestoso editício dos Paços Municipais, no Bairro da Liberdade, No
2.º plano a torre da igreja matriz, (Foto do sr, Eutíquio Lemos)
aços do Concelho da Sertã.
O actual edificio dos Paços do Concelho
é, sem dúvida, o melhor e mais suntuoso do con-
celho e talvez se possa afirmar que não haverá
na província nenhum edifício do género em que
as repartições melhor estejam instaladas.
A sua frente, voltada ao nascente, tem ao
centro uma escada exterior de acesso ao átrio
da entrada. Este é separado do 2.º átrio por uma
larga abertura encimada por um arco de volta
perfeita, e aos lados dela uma outra abertura de
pequena dimensão. Do 1.º para o 2.º átrio, so-
bem se 2 degraus; este 2.º átrio é dividido em
2 segmentos por três aberturas encimadas por
arcos de volta perfeita. Do 1.º segmento partem,
lateralmente, corredores para comunicação com
repartições. Do 2,º. segmento partem, lateralmen-
te, corredores para outras repartições e do cen=
tro parte a magestosa e bem lançada escada de:
acesso ao 1.º andar. Termina o 1,º lanço da es-
cada num largo patim, donde seguem, em sen-
tido oposto ao 1.º, dois lanços de escada qne
terminam num largo e magestoso hall rectangu-
lar e fechado por arcarias. Deste hall partem os.
largos corredores, que nos levam a todas as re-
partições do 1.º andar. Na frente do hall, o sa-
lão nobre dos Paços do Concelho, vasto recin-
“to com-3 portas de entrada e 3 janelas de saça-
da, que dão para a varanda de mármore com
balaústres e corrimão do mesmo, e donde se dis-
fruta um vasto horizonte, como vasto e belo ho-
risonte se pode distrutar de qualquer das janelas
deste pavimento,
Está belamente instalado o tribunal judicial,
e foi bem escolhido o seu mobiliatio, dando as-
sim um tôdo que se impõe ao respeito e à con-
sideração.
A frontaria tem no 1.º andar, além das 3
janelas de sacada, mais 3 janelas de cada lado
da varanda, e no rez-do-chão tem, também, 9
aberturas que são a da porta da entrada e 4 am-
plas janelas de peitoril de cada lado. Cada uma
das faces do edifício tem 9 aberturas, ou amplas
janelas, mas nas faces norte e sul há 8 janelas é
Í porta de entrada, servida por uma pequena es-
cada exteriôr, escada que continúa dentro do
edifício e dá acesso a um corredor que liga os
corredores. que partem do 2.º segmento do 2.º
– átrio, e que dá acesso a várias repartições, bem
como ás caves do edificio.
Tanto o aspecto exteriôr, como o interiôr.
do edifício dão uma impressão de grandeza que
é inerente aos fins que se destina,
Todas as aberturas do rez-do-chão são en-
cimadas por afcos de volta perfeita, emquanto
que as do 1.º andar são rectangulares e com ci-
malha.
A frontaria tem uma cimalha em toda a sua
extensão, salientando se a parte central, onde
ficará o relógio, e’que termina por um escudo
com as armas da Sertã, escudo que existia no
antigo edifí-
cio sobre a
porta de en-
trada,
Todas as
repartições
estão bem
instaladas, e
o seu mobi-
lário, embora
não seja lu=
Xxuoso é con-
digno e a-
propriado.
JC. E
EM 20 de Março de 1932
visitou a Sertã o sr. dr.
Antonio Afonso Salavisa, en=
tão governador civil do nosso
distrito, cuja acção em defesa
dos interêsses regionais écons=
tantemente recordada e aplau-
dida sem reservas. O sr. dr.
Salavisa foi um dos magisttas
dos superiores do distrito que
nas ultimas décadas se eviden=
cion pelo seu critério admi-
nistrativo e mais contribuiu
para o progresso do distrito
de Castelo Branco.
Limitâmo-nos a fazer eco
das afirmações de muita gente
de cá; note-se que nós somos
panegiristas por hábito. .
«A Comarca da Sertã» ren-
de as suas homenagens ao sr.
dr. Salavisa, funcionário dis=
tintíssimo do ministério da
Justiça.
A Emissora Nacional dis.
tribuiu em 10 do correns
te, aos três valorosos guardas
da Polícia «e segurança Pú-
blica, entre os quais o nosso
conterrâneo Anibal Martins, e
a um cabo do mar, o produto
da subscrição que promoveu,
cabendo, a cada um, a verba
de Esc. 3:259890, como galar-=
dão pelo admirável sangue-
frio e espirito de sacrifício
que souberam usar na condu-
ção da bomba do ministério
do Interior.
Este acto, mais uma vez
merece ser posto em relêvo, e
constitue um nobre exemplo
de abnegação e altruísmo.
di ii
O «Diário do Governo» de
10 do corrente pnblicou
a lei n.º 1.952, que correspon-
de à proposta de lei submeti-
da pelo Govêrno à apreciação
e votação da Assembleia Nas
cional, sobre o regime jurídi-
co dos contratos de prestação
de serviços.
— HD
A comissão organizadora
do Cortejo Regional
Folcrórico, a realizar em Lis-
boa, é composta dos srs. câ=
pitão Henrique Galvão, presi-
dente Câmara Municipal Pas-
tor de Macedo e drs. Rodri-
gues Cavalheiro e Jaime Loó-
pes Dias, ilustre beirão a quem
o distrito de Castelo Brane
muito deve.
DO
A Lusa Films, Ld.º, de;Lis=
boa, propõe-se organi=
zar no Teatro Tasso, sessões
de cinema todos os meses. A
Direcção do Grémio Sertagi-
nense, porém, não pode fechar
o contracto emqguanto a Ins:
pecção Geral dos Teatros não
autorizar a construção da cas
bine própria, que de há muito
é exigida por lei.
Oxalá que este contra-tempo
desapareça depressa, para in
teira satisfação dos cinéfilos:
E tôda a gente sabe que aum
bom film é um belo meio de diga
tracção, educação e calturas.e calturas.@@@ 1 @@@
mi meeramespncagda
|. Sertão
“ta região abunda o elemento sertaginense.
Bemdito Deus, em qualquer canto d’esta monstruosa Ângo-
De Terras de Além-Mar
A. Comarca da Sertã
(COLONIA DE ANGOLA)
Dondo, Novembro 1936
Sr. Director do Jornal «A Comarea da Sertã»
dee socos di cs tsuaseosc cvs os esa.) Ca…
Pena é que este local seja
tão pobresinho em notícias sens-
“ Sacionais; todavia tudo quanto se passar de interessante e util fi-
aque V. crente que ser-lhe-á dado conhecimento.
é O que desde já posso dizer ao leitores de «A Comarca da
e especialmente aos meus
queridos conterraneos é que nº’es=
la, catorze vezes maior que o territorio metropolitano, encontra-se
– um filho da Patria de Celinda!
E quantos ainda se não encontram espalhados por esse in-
finito territorio do Congo Belga é Congo Francez, enriquecendo
com o seu colossal esforço esses dominios estrangeiros ?
O que desde já tambem nos
podemos orgulhar é que em
–tão grande rebanho rarissimas são as cabeças que se teem desvia-
do do sagrado caminho do dever e da honra.
São asperos sim, são duros inclusivé, mas são honrados e
É trabalhadores.
“Sabem sofrer resignadamente, com invulgar paciencia as
= chicotadas implacaveis da sorte
Virtudes estas
+
e do Destino.
que são apanágio de quem quer vencer a in-
» greme e pedragosa montanha da vida.
+
“Antonio Domingos.
dd
4
Maquela do Zombo, Novembro 936
1)—Por proposta da Intendência do Distrito do Congo, foi
“nomeado para um inquérito aos actos da Missão da Sociedade Mis-
– sionária Batista, sita no
– Zombo, O sertaginense Américo
Quibocolo, Pôsto da Circunscrição do
Vaz Rebordão Corrêa, adminis-
Arador da Circunscrição do Cuango, no Distrito do Congo.
2)-A Sociedade
“-dres,
Missionária Batista, com sede em Lon-
dêsde 1 de Abril de 1935 431 de Março de 1936, teve uma
– receita, em Inglaterra, no montante de libras, 193.393—16—5, ou
“seja, avaliando a libra a 110,00
Ags (Angolarco) 21.273 230,00.
* sões da Africa Central
escudos, uma soma parecida com
Desta soma foi enviada às Mis-
(Congo Belga Português) que são 15, a
– quantia de 30 617/15/11 libras 3.367.870,00 Ags (angolarco); cou-
“ be, pois, a cada Missão Protestante Ags (angolarco), 224.524,66,
grosso-modo. |
a E’ com dinheiro,
– gente se vaí infiltrando na alma
com grandêsa e com mentiras que esta
inocente do negro,
3)-—Voltou a ter cotação no mercado mundial uma das
“primeiras riguêsas de Angola:
conservar na balança comercial,
de toneladas cujo produto em muito virá a
«melhoria nas condições de vida
-‘Prancisco Martins da Silva Carvalho,
a borracha. Se êste produto se
Angola poderá exportar milhares
contribuir para uma
Angolano. O senhor
filho do senhor Demétrio da
do comercio
» Silva Carvalho, da Sertã, tem comprado já aos indígenas ajgumas
– dezenas de toneladas 20 preço de 2,50 e 3,00 cada quilo.
G 4)—A Circunscrição do Cuango, no distrito do Congo, e,
para não dizermos a mais rica, uma das circunscrições da colónia
omais ricas em produtos vegetais
. que são quási todas virgens,
e animais: Assim as suas matas
albergam no seu seio variadas trepa-
«deiras entre elas as conhecidas cientificamente pelos nomes botà-
-nicos Landolphia Owariensis,
Scandes Didr, e Florida, que
-produzem, com o seu latex, a borracha melhor cotada nos merca-
“dos de consumo, conhecida pelos indígenas com o nome de Kin-
-dinga e Mucuesso; conteem as
suas matas grande numero de va-
«tiedades de palmeiras, dalgumas das quais se extrai a rafia e a
Piáçaba, produt’s que em Angola até hoje não eram conhecidos e
aque a sua divulgação vai influir na economia de Angola e na de
sPortugal visto que a rafia consumida em Potugal, e bem assim o
«piaçaba vindos da Ilha de Madagascar e do Brasil. Também 0
nosso patrício Francisco Martins da Sílva Carvalho, um novo cheio
de qualidades e faculdades de trabalho, as está comprando ao in-
digina por conta da casa que representa; o Cuango igualmente pro-
“duz muito ólio de palma, coconote, amendoim é marfim.
A 5)- Estiveram hospedes na intendência do Distrito, os nos-
“sos patrícios Américo Vaz Rebordão Corrêa e sua espôsa Maria
“Fernanda Carvalho Rebordão Corrêa, correspondentes de «A Co-
“marca da Sertã» no Congo Português. C.
Recolha de notas do Banco
de Portugal
É Andava tudo atónito com as
“-medidas que o Banco de Portu-
gal se propunha por em execu-
ção sobre os casos em deviam
ser recolhidas as notas, e que
publicimos mais de uma vez,
quando veio publicado um es-
clarecimento, que abaixo trans-
– crevemos o que evitou maior
pânico entre o público, pouco
habituado a medidas drásticas
desta natureza. De facto, nós
também não compreendemos a
dureza da primeira informação,
que, alem.do mais, tinha o in-
conveniente de estabelecer um
prazo pequeníssimo para recolha,
e sobre essa medida não quize-
mos fazer comentários para evi-
tar maiores confusões.
A circular que agora acaba de
ser trazida a lume, é do seguinte
teor:
«1.º — As notas emitidas pelo
Banco de Portugal nunca per-
dem o seu valor e, ainda quando
retiradas da circulação, podem
elas ser: trocadas, tanto na Sede
t
« onde acabou,
como na Caixa Filial e Agen-
cias, por outras em curso; 2.º —
As notas de suspeita entidade e
as que, pelo seu uso ou quais-
quer acidentes, tenham perdido
[uma ou duas numerações, as me-
tades de notas, as notas desbo-
tadas pelo emprêgo de quais
quer reagentes quimicos ou com
‘ Os algarismos propositadamente
; eliminados — são sujeitas a exa-
| me, na Sede do Banco para o
| efeito de lhes ser atribuido, se
for caso disso, o devido valor;
3º— Todas as notas que não es-
|tejam incluidas naquelas a que
| se refere o numero anterior se-
‘rão obrigatoriamente recebidas
pelo Banco, não obstante terem
perdido o seu poder liberatório
-e— por esta expressão deve en-
| tender-se que ninguem é obri-
‘ gado a recebê-las em pagamento,
| nem pode obrigar os outros a re-
: cebê-las; mas o Banco, em qual-
| Quer caso, as trocará, como fica
“indicado em o n.º 1 desta cir-
‘ cular»,
“Era muito mais simples que o
; Banco tivesse principiado por
(2.º Publicação)
No dia 28 do proximo mês
de Março, pelas 12 horas, à
porta do Tribunal Judicial
desta comarca, se ha de proce
ubaixo mencionado, penhorado
nos autos de execução fiscal ad
ministrativa, em que é exequente
a Fazenda Nacional e executado
Antonio Teodoro, residente no
logar do Seixo freguesia do Cas
telo, desta comarca, a saber:
O direito e ação á nona par
te do direito ao arrendamento
a longo praso de uma proprie-
dade que se compõe de casa de
habitação, terra de cultura,
oliveiras, castanheiros e testada
de mato, no sitio do Vale da
Estradinha, Vai pela terceira
vês á praça, por qualquer
valor.
São por êste meio citados
quaisquer credores incertos pa
ra assistirem á arrematação,
assim como tambem sãa citados
para assistirem á mesma os co-
proprietarios Jacinto dos San-
tos, residente em parte incerta,
e José Maria, residente em Lou
renço Marques, afim de usarem
do seu direito de preferencia,
querento.
Sertã, 23 de Fevereiro de
1937.
Verifiquei— O Juiz 2 º subst’.
— Albano Lourenço da Silva
O Chefe da 2.º Secção— An-
gelo Soares Bastos.
RUY PUGA
DOENÇAS DO OLHOS
Especializado nos hospitais de Lisboa,
Paris e Madrid
15.
CONSULTAS EM TOMAR
ás 2.ase 5.as (das 11 ás 17)13,28 e 6,28
(das 9,30 ás 12,30 h.)
AÁNUNCI
(2.º Publicação)
No dia 4 do próximo mês de
Abril, pelas 12 horas, á porta
do Tribunal Judicial desta co
marca, se ha-de proceder á ar-
rematação do prédio abnixo des
crito, penhorado nos autos de
execução de sentença, em que
são exequente Maria Farinha,
viuva, proprietaria, do logar
do Sipote, freguesia da Ermi-
da, e executados José Alves e
mulher Herminia Farinha, pro
prietários, do mêsmo logar e
freguesia, a saber:
Uma terra de cuitura e oli-
veiras e sobreiros, no sítio da
Futinha da Rã, limite do Si-
pote. Descrita na Conservatória
sob onº 25.282 Vai pela pri
meira vez á praça no valor de
mil e oitocentos escudos, 1 8008
São por êste meio citados
quaisquer credores incertos pa
ra assistirem á arrematação, e
a cargo do arrematante ficará
o pagamento da respectiva sisa
Sertã, 6 de Março de 1987.
Verifiquei — O Juiz 1º subst.º
—Antenio Ildefonso Victo-
rino da Silva Coelho,
O Chefe da 3º Secção, —
José Botelho da Silva Mou-
rão.
Albano Lourenço da Silva
ADVOGADO
der á arrematação do prédio| ——
ANUNCIO IVIDACREMININA So
A mulher de amanhã.
cantar do futuro, esta pretensão de prever, Purém, cão
pretendo prever, mas sim crer à fôrça de desejar,
é Exprimi o meu pensamento? Vejamos, |
A partir da 1.º dezena do século em que estamos, as socie-
dades foram-se tranef.rmando e-a mulher passa & ter um novo
aspacto. a : Es ; A ã ; E à
Numa lentidão irritante, ôsse ser, até então envolta, na
maior parte das vezes, em mistérios e ilusões falsas, tem vindo a
expandir-se e a manifestar-se conforme suas possibilidades, .
E” presentemente e em todo o Mundo, vive a mulher em
ca apo livre de acção, .
— E Quem lhe contesta ôste direito? « E com que direito ?
é Não é no campo d’acções, um indivíduo realizador, útil, auxiliar,
como o homem o pode ser! | Es
Sem sofismas, ninguém o pode contestar. eee
Mas como nova entre as novas e educadora de mais à mais,
eu vou mais longe e nêate divagar pelo futuro, olhando o presente,
eu chamo para as fileiras da frente as mulheres das nossas aldeias,
dos nossos campcs floridos, das pobres mulheres de todos 08 cane
tinhos de Portugal. ia
Essas, são as últimas a serem lembradas e as que vivem.
mais retiradas das facilidades. Mas não deve ser assim,
Pelo, direito do direito, a bem da nação, pela igualdade que
Cristo tão sublimemente prêgou, devem tôdas as mulheres de to.
dos os lugares, scrêm mulheres conscientes, de personslidade bem
formada, bem preparadas desde a escola primária p,º a luta pela
vida e sabendo-se defender, se um dia precisarem,
Não têm grande parte das nossas escolas, dos nossos meios
rurais, condições precisas para esta obra feminina necessária à to- |
do o Portugel. Mas trabalhe cada um-no que lhe compete, o mais
que puder e numa conjugação de esforços tendentes para 0 mesmo
fim, veremos por todo o lado, a mulher impôr-se pelas suas obras,
pelas seus conselhos, pela sua autoridade, A mulher dos campos,
como das praias, é ignorante, é uma máguia:-humana, a
Ela de:conhcse cs mais elementares preceitos de higiene, d
moral e de costumes, Ela faz como viu fazer aos seus pais ou avós.
Tudo ignora e de tudo tem mêdo, Não tem vontade própria é a
sua acção é quási nula, Sem o marido ou o pai, <é uma pobre mus lhor» como usam dizer. , é Que sabe ela da siricioultura ? Que importância tem para ela a apicultura? 4 Quantas estão preparadas para desenvolverem e tornarem rendosa, a multiplicação e aperfeiçoamento dos animais domésticos? Quantos trabalhos caseiros existem, que bem dirigidos e multiplicados, dariam segura riguesa nacicnal ? E* revoltante observarsse de verdade a ignorância da Mie lher dos meios pequenos e a falta de personslidade que dai lhés advém. SED Co OsRai o A E” a nós educadores, que está indicado êsse enorme triunfo, Arrancaremos das trevas e da inércia ôsses espíritos, há tantos sés culos, por hereditariedade, aí mergulhados, co Eles precisâm de dar um grande passo e sjudados por nós. Que as nossas raparigas não sáiam das escolas, inábeis, igucrantes e tôlas. E" também, por motivo algum, não consintamos, nas medie ' das que possuíamos, que elas não fregiiintem & escola. Vença-se também êsse ridíéulo conceito, de que a rapariga não precisa de aprender muito, tão enrsizado ainda no nosso rincão português, Porque, se nos nossos grandes centros, à mulher é já hôm je — alguém — é necessário, ouçam todos, que até aos meis recôn- ditos escaminhos da nossa terra e de slma de todos, domine esta certeza : Fears «a mulher não é mais aquele ser escravizado, & que negãs vam tôda a capacidade, todo o meio de acção, fora da vida estreis ta o limitada do lar. Ela actuulmente, tome perte em tôdas as tmúle tiplas e interessantes manifestações da vida. Nas cficinas, nas universidades, nas fábricas, nas escolas, nos parlamentos, nos lã= boratórios e nas ruas borborinhantes, encontramo la lutando pela sua existência, defendendo sua «nova vida» com uma tenacidade é energia formidáveis. Sua psicologia sofreu uma profunda modificas ção. Tem o corpo .e o espírito do Intador. Todos os sinais de dem bilidade desaparecerara, assim como es ridículas tolices e os falsos preconceitos, Tem personalidade». "Portanto camponeses e pescadores da minha terra que fale samente respeitas « mulher companheira da tua exivtência, dissépa por uma vez a névoa que durante séculos te diminuiu a vista. Ana lisa à tua volta, recorda o passado e animado da verdadeira justia ça, auxilia e gosa a existência dêsse ente que te gerou ou Bcom» panhou até à data, Não a vejas mais como um objecto de luxo ou criada — governante; que passivamente obedece e aceitá a autoria dade do senhor, mas como a companheira amige que te respeita e admira e que tanto como tu, modelará o carácter dos vossos filhos e da própria felicidade do lar. à “ talvez à primeira vista atrevida ou ingénua ôste meu presa. S, Bernardino, 27/11/9836 » Sos Nao | = i Es INSTRUCÃO CONFORME programa pit Foram nomeados regentes dos postos escolares da Relva da Louça e Mouta, concelho de Proença-a-Nova, respectivanente Antonio Sequeira, e Antonio da Silva Branco. —Foi criado um posto escolar na Palhota, freguesia: de S. Pe- dro do Esteval.. —Eotegpatg RECEITA Bólos londrinos — Em 500 gms de açucar em ponto de meia pasta, deitam-se 125 gms de a- mêndoa bem pisada; dão-se-lhe duas pequenas fervuras, tira-se do lume, e deitam se-lhe 10 ge- mas de ovos e dois inteiros, Un- tam-se as latas com manteiga e vão ao forno, (Pulveriza-se-com SERTÃ : canela), biicado noutro logar, no domingo de Páscoa, 28 do corrente, realiza-se no Teatro Taborda, de Sernache de Boma jardim, uma récita promovida pelas senhoras da Acção-Ca- tólica, destinando-se o prodtt= to a fins de beneficência. Pelos elementos que entram no espectáculo e pelo contexto do programa, é de prever uma grande enchente. o AFRICA E BRASIL. Conterrâneos ausentes, deses jais mitigar as saudades da Ter- ra querida? Lêde « «A caminho duma
descamisada». Revista expressa.
mente escrita para esta grande
récita, Pelo seu decorrer se verá |
como as jecistas podem viver uma
vida cheia de alegria e comunicá-
-la-aos outros. Personagens: Mat-
«garida, M. C, Dias Silva; Ivone,
-Edeviges Alves; Adelaide, S. Gui-
marães; Isaura, L. Guimarães; Ire-
“ne, Auzenda Alves; Maria José,
“H. Guimarães; Ofelia, M. V. Queie
“roz; Laura, Alzira Lopes; Aida,
“Ascenção Lopes. Henriqueta Al-
ves, Lourdes Gonçalves e Suzete
Teixeira.
«O Remador», dança muito in-
terressante pela sua música e pas-
sos variados. — Saudação.
Curiosidades
Estudo feito por um filosofo a-
lemão àcerca do peso das mulhe.
tes relativamente ás suas facul-
dades intelectuais e morais. Eis
o resumo dessa ardua investiga-
ção: a mulher que ao completar
16 anos pesar 4 quilos, será uma.
tola; se 41, uma doida; 42, vai-
dosa; 43, poetisa; 44, romantica;
45, sabichona; 46, mau genio; 47,
amante da familia; 48, anciosa
por marido; 49, grande coração;
50, uma pérola da espécie. As
mulheres de 55 quilos são exce-
lentes mãis de familia; 56, hon-
radas a toda a prova; 57, avaras
e de mau genio; 58, ciosas e vin-
gativas; 59, maliciosas e as que
passarem dos 60 são de… pápa.
Por isso quem quizer escolher
mulher, faça-a pesar antes de mais
nada, tendo o cuidado de não
deixar passar um grama que seja
de diferença! a.
| 9
O avarento só é util à pátria e
aos seus, a partir do momento em
que perde a existencia.
-—Muito se engana quem cuida
que não necessita dos outros; mui-
to mais se engana ainda quem
pensa que os outros necessitam
dêle.
Tienico de pianos 6 orgãos
“Executa todos 08 concer-
tos ou reparação o profes-
sor de musica Gomes de
Agovedo. 38
Garta-a esta Redacção.
. o
Gado cmol ontiomtotáii
A Comarca da Berta
Ema
1as
Rimas dipersas
À Mulher e a Conservatória
Moça nova, solteirinha, .
Bonitinha, .
Ainda pura e virginal;
Chama-se isto, em bom direito,
Um perfeito :
«Predio livre e alodial».
Vai crescendo dia a dia
Principia –
A pensar já no casório,
Arranja noivo na Foz,
Temos nós
«Um registo provisório».
Chega emfim do casamento,
Oimomentoo, =
Desde há muito desejado.
Desde então a mulher
Passa a ser
«Predio hipotecado».
Comecilho
Duma nova geração. .
Como ha de chamar-lhe a gente ?
Certamente |
«Uma desanexação>». .
Desce o homem, que loucura! |
A’ sepultura
Dormir eterna soneca! |
P’ra mulher é coisa rica
Pois que fica as
«Cancelada a hipoteca !»
A. Deniz da Fonseca
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E a Ea a E % 4 a ss “a *
Esteve na Sertão nosso pre-
sado assinante sr. Ernesto
Ferreira, comerciante na ca-
pitai. –
— Pediu a transferência de
Mossâmedos (Angola) para
Lisboa, onde já se encontra,
o funcionário do Banco de
Angola, e nosso assinante, sr.
Artur Bravo Serra. ..
—Regressou do Congo Bel-
24, e encontra-se no Vergão,
josr. Antonio Nunes do Vale,
sócio da firma Vale & Irmãos.
— Esteve na sua vivenda da
Arnoia (Castelo), o sr. dr. Jo-
sé Antonio Ferreira, ilustre
advogado em Lisboa,
Fizeram anos: em 7,a sr.
D. Maria Carolina Neves de
Mendonça David; 14, o meni-
no José Carlos da Silva Ba-
rata e Silva.
Fazem anos: ámanha, o
Rev.º Cónego dr. José do Car
mo Barata, do Recife-Per-
nambuco (Brasil) e o sr. Ani-
bal Deniz Carvalho. É
Parabens.
Dr, Abel Carreira
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17h. no consultorio do Sr. Dr.
Angelo Vidigal, na SERTÃ,
Pedro de Matos Neves
» Médico-Veterinário 23
SERTA
rata, filho do sr. Antonio Ba-.
ANUNGIO
No dia 21 do corrente mês
de Março, pelas 12 horas, á
porta do: Tribunal Judicial dés
ta comarca, se ha de procedêr
à arrematação do prédio seguin-
te: os
Terra de cultura e testada
de mato e asinheiras, no sitio
denominado o Lameiro, limite
da Maljoga, freguesia de
Proença a Nóva, désta comar
ca, descrito na Conservatoria
sob 0, numero vinte e seis mil
tresentos e oitenta e quatro e
inscrito na matriz predial de
Proença a Nova, sob o nº
45.142. Vai pela segunda vêz
á praça no valôr de oitocentos
escudos. 800500.
Prédio êste penhorado na
carta precatória, vinda da co-
«marca da Ilha de 8, Jorge, e
extraída da execução por custas
e sêlos contra José Lourenço,
solteiro, maior, da Muljoga.
São por êste- meio citados
quaisquer credores incértos
para assistirem á arrematação,
e a cargo do arrematante fica-
rá o pagamento da respectiva
sisa. fotu
Sertã, 8 de Março de 1637.
Verifiquei— O Juiz,;.º substº
—C. Martins, Ge
O Chefe da’8* Secção, —José
Botelho da Silva Mourão.
Messe deMENAJESE
fazendas; mercearias, lou
gas, vidros, ferragens, per=
fumarias, livros, ete., etc.
s& Novidades pare brindes. Ea
José Ventura
‘R.CANDIDO DOS REIS-SERTÃ
| valor,
ANUNCIO
No di: 21 do corrente mês de
Março, pelas 12 horas, à porta-do
Tribunal Judicial desta comarca,
se ha-de proceder á arrematação
dos bens abaixo descritos, penho=
rados nos autos de execução por
custas e sêlos, em que é exequénte
o Ministerio Publico e executados
João dos Santos e mulher Beatriz
de Jesus, do logar do Roqueirinho,
freguesia do Mosteiro, concelho-de
Oleiros, desta comarca, a saber: ‘
1.º —-O direto e acção a metade
de uma terra com oliveiras e uma
casa de loja e sobrado, no Covdo
Cimeiro, de que são cosproprieta-
frios Maria Josefa e Antonio Mena
des Serra, solteiros, maiores, da
freguesia do Mosteiro. Vai pela
terceira vez á praça, por qualquer
2º— O direito e acção à decima
parte de uma terra de cultivo com
oliveiras, pinheiros, mato e um pá-
lheiro, sita no Vale das Aveias, de
que são co-proprietarios Maria Jos
sefa, Antonio Mendes Serra, Átia
gusta Josefa, Felismina Joseta, e
Antonio Mendes Serra, todos da
freguesia do Mosteiro, Vai pela
terceira vez á praça, por qualquer
valor. Gê
3º O direito e acção á deciha
parte de uma terra de cultivo com.
oliveiras e uma casa de loja e 80
brado, no sitio do Covão do Vale,
de que são comproprietarios Mar-
garida de Jesus e marido Mantel
Antunes, Maria Josefa, Antonio
Mendes Serra, Augusta Josefa e
Felismina Josefa, e de que é usu-
fructuaria victalicia Maria de Jeu
sus, viuva, do Mosteiro, Vai pela
terceira vez á praça, por qualquer
valor, =
4º-O direito e acção a um vin=
te avos de uma terra de mato e
pinheiros, no sitio da Barroca dos
Salgueiros, ou Selada Grande, de
que são co-proprietarios João Ma:
nuel e mulher Maria de Jesus,
Maria Josefa, viuva, Margarida
de Jesus e marido Munuel. Antunes,
Maria Josefa, Antonio Mendes
Serra, Augu ta Josefa e Felismi-
na Josefa, todos da freguesia do
Mosteiro, EB’ usufructuaria vitalis
cia deste predio Maria de Jesus,
viuva, residente no logar e tregue-
sia do Mosteiro. Vai pela terceira
vez á praça,por qualquer valor,
9,º— O direito e acção à quinta
parte de uma casa e curral, no &i-
tio da Aldeia, de que são co pro-
prietarios Maria Josefa, Antonio:
Mendes Serra, Augusta Josefa e
Felismina Josefa, E” usufructuga –
ria victalicia deste predio Maria
de Jesus, viuva, do Mosteiro, Vai
pela terceira vez á praça, por.
qualquer valor oferecido. –
6.º— O direito e acção a um vin-
te avos. de uma terra de cultivo,
uma casa, oliveiras, palheiros, €
mato, no sitio dos Lameiros, de
que são co proprietarios Jodo Mais
nuel e mulher Maria de Jesus,
| Maria Josefa, viuva, Margarida
de Jesus e marido Manuel Antú-
nes, Maria Josefa, Antonio Men-
des Serra, Augusta Josefa e Fe-
lismina Josefa, do Mosteiro, Vai:
pela terceira vez á praga, por
qualquer valor, é
São por este meio citados quaisa
quer credores incertos para assis.
tirem á arrematação, e -a cargo:
dos arrematantes ficará o pagas
mento da respectiva sisa, na
Sertã, 8 de Março dé 1987. 1
Verifiquei–O Juiz, 1º Subatô
—C, Martine, Es
“O Chefe da 32 Secção, —Josê;
‘ Botelho da Silva Mourão,
Colégio “Vaz Sertã”
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A. Comarca -da Sertã
Câmara Municipal da Sertã
Sessão de 14 de Janeiro
Foi deliberado, em conformidade com as disposições do
“Código Administrativo, art.º 58.9, dividir os peloiros entre o sr.
Presidente e demais Vogais, por esta forma : Serviços municipais,
finanças e policia, para o sr. Presidente; Serviços de fomento, ao
vogal srt. Adelino Lourenço Farinha; Obras municipais, ao vogal
sr. José Antonio Delgado; Urbanização, cultura e turismo, ao vo-
-‘gal sr. João C. de Almeida e Silva, e saúde publica e assistência,
“provisoriamente, ao sr. Presidente: Que na área de Sernache do
omjardim ficam todos os pelouros sob a superintendência dos
«Srs: João C. de Almeida e Silva e Adelino Lourenço Farinha.
—Foi apresentado pelo sr. Presidente o projecto do orça-
«mento municipal de receita e despesa para o corrente ano, cuja re-
«geita é de 406.337815 e a despesa de igual importancia. Depois de
discutido e devidamente apreciado, foi aprovado sem modificação
“alguma para entrar em vigor, depois de cumpridas as devidas for-
malidades.
a —Presente o ofício n.º 36 da Direcção Geral dos Serviços
Hidráulicos e Eléctricos, de 9 do corrente, com a nota da situação
»dos trabalhos da obra de exploração de águas para abastecimento
»da. vila da Sertã, referida a 31 de Dezembro último e em face da
qual podem ser autorizados pagamentos pelo Pundo de Desempre-
“go até á quantia de Esc. 10.995850.
Sessão de 28 de Janeiro
O sr. Vice-Presidente refere-se com muito elogio à colabo-
ração do sr. Olimpio Alberto Craveiro, zeloso funcionário das
Obras Públicas, que aqui exerce o logar de Chefe de Conservação
das Estradas que, com muito boa vontade, dá o seu parecer sobre
serviços e obras que a Câmara se propõe realizar, e sempre que
“ela o solicita. A Comissão resolve agradecer-lhe, solidarizando-se
com as apreciações do sr. Vice-Presidente.
—O mesmo sr, Vice-Presidente lembra a conveniência de se:
“diligenciar no sentido de se obter a comparticipação do Estado
« para.a construção de duas fontes públicas na freguesia do Marme-
Jeiro, que, segundo lhe consta, essas comparticipações foram con-
– cedidas para esse fim, e que, por equívoco de errada noção, dei-
xaram de ser aproveitadas. Foi deliberado colher os elementos ne«
cessários para se pedir superiormente a manutenção dessas com-
participações.
a —Deliberou fornecer para o posto escolar da Foz da Sertã
diverso material didactico, uma mesa e duas cadeíras e contribuir
com a mão de obra para a construção de carteiras.
Sessão de 4 de Fevereiro
O sr. Presidente propoz e foi aprovado que se procedesse
ao orçamento da despesa a fazer com a reparação das calçadas
“desta vila, que se encontram em lastimoso estado, havendo ruas
»quási intransitáveis e outras com irregular pavimento, pedindo-se
“para essas obras a comparticipação do Estado. O sr. Vice-Prési-
“dente, em aditamento àquela proposta. lembra a conveniência e a
absoluta necessidade de se proceder à regularização do terrapleno
que circunda o edifício dos Paços do Concelho, cujo pavimento se
encontra em mau estado e não corresponde à importancia do local,
“AC. aprovou as propostas, deliberando mais: Que oportunamente
se faça a expropriação dos casebres que se encontram próximo do
edifício dos Paços do Concelho; e que se proceda ao estudo da
-escadariasde acesso da estrada nacional ao mesmo edificio, com a
“Construção de balastradas nos muros de suporte, entrando no pla-
no geral a regularização dos muros da Rua do Castelo.
“+ Foi deliberado aquirir 10 cobertores de lã para as cadeias
desta vila.
Sessão de 11 de Fevereiro
cutar
Deliberou encarregar o sr. Vice-Presidente de mandar exe- |
a esfera armilar em ferro para o Pelourinho Municipal da Sertã.
—Nesta altura entrou na sala o sr. Antonio Coelho Guima-
– ráis que, em seu nome e no da direcção do Colégio «Vaz Serra»,
de Sernache, de que faz parte, agradeceu o subsídio que a Câmara
distribuiu àquele estabelecimento de ensino.
Cerimônias dos Ramos e da
Semana Santa
As cerimónias religiosas dos
“Ramos e da Semana Santa, na
Sertã, constam do programa se-
guinte :
“* Dia 21 (domingo de Ramos)
—missa cantada, benção solene
– dos Ramos e procissão em vol-
ta da Igreja Matriz; dia 25 (quin-
ta-feira Santa) —ás 12. horas,
missa solene; ás 19, ofício das
Trevas e ás 22, procissão que
sai da Igreja da Misericordia,
entra na Igreja Matriz e percor-
re as ruas da vila; ás 17 horas
fazem-se as costumadas visitas
“ás ígrejas, em que toma parte a
Irmandade do S. S.; dia 26 (sex-
ta-feira Santa) — ás 10 horas,
missa de Presantificados, adora-
ção da Cruz e sermão da Pai-
xão; ás 19, oficio das Trevas,
seguindo-se a procissão do En-
terro e sermão depois de reco-
lher a procissão; dia 27 (sabado
da Aleluia)—ás 10 horas. benção
da Pia Baptismal e outras ceri-
mónias proprias do dia; ás 11,
missa; dia 28 (domingo de Pás-
coa) — Missa cantada, procissão
da Resurreição e sermão,
Fiscalização dos. Armazens de.
Meio
Esteve na Sertã o fiscal do
Grémio dos Exportadores de
Azeites, sr. Antonio dos Santos
Lourenço, onde veio proposita-
damente inspecionar. os. arma-
zens do sr. Henrique Pires de
Moura, um dos maiores expor-
tadores da região, que se tem
imposto pela forma como apre-
senta os seus. azeites em qual-
quer praça do país, colonias e
estrangeiro, onde gosam exce-
lente fama pela sua pureza, pa-
ladar e apresentação.
De facto, e por experiência
própria, sabemos que o azeite
marca «Leão» está altamente co-
tado em. toda a parte, influindo
decididamente para a propagan-
da do magnifico produto da nos-
sa região— um dos mais ricos—
e para a situação de destaque,
daquele nosso amigo, nos meios
comercials,
O sr. Antonio dos Santos
Lourenço levou da sua visita as
melhores impressões, pelo que
felicltamos o sr. Henrique Mou-
ra, desejando-lhe as maiores
prosperidades.
Pela Varzea dos Cavaleiros
A Comissão Administrativa da
Junta de Freguesia da Varzea
dos Cavaleiros está dirigindo
circulares a todos os naturais e
amigos da freguesia, no intuito
de conseguir angariar os fundos
necessários para a construção de
um pequeno edifício, na aldeia
da Varzea, destinado à instala-
ção, condigna, da sala das Ses-
sões da Junta, Registo Civil e
sessões oficiais.
A: Comisão, que é composta
dos nossos amigos srs. Isidro
da Conceição Lopes, Antonio
Martins e Francisco Gomes Bar-
roso, respectivamente presiden-
te, secretário e vogal, animados
dos melhores desejos. pelo: en-
grandecimento da sua terra, vi-
ram-se obrigados a fazer este
apêlo porque a Junta de Fregue-
sia da Varzea, assim como tos
das as outras, não tem quais-
quer recursos, como se sabe. À
casa a construir será modesta,
como não pode deixar de ser, e
a Comissão está, tambem, no
propósito de aproveitar uma das
dependências para instalação de
posto de socorros e consultas
médicas, ideia que aplaudimos
inteiramente.
+
A mesma Comissão Adminis-
trativa vai dentro em breve, pro-
ceder à trasladação das ossadas
do cemitério velho para o novo;
depois fará devida terraplana-
gem do terreno onde está o ce-
mitério velho, aproveitando-o
para mercado público e recreio.
o
Fazemos votos para que to-
idos os amigos e naturais da
Vazea, compreendendo o alcan-
ce e utilidade idas medidas que
a Junta da sua freguesia preten-
de levar a cabo, se subscrevam
rápidamente com os fundos ne-
cessários.
As importâncias podem ser
enviadas a qualquer dos mem-
bros da Comissão.
0 0 pa
FUNCIONALISMO
Foi colocado na Secção de Fi-
nanças deste concelho, como in-
formador fiscal, o ar. Samuel
‘ Fernandes Cravo.
eta
INVERNIA
O inverno tem-se feito sentir
duramente, agora; em dias e dias:
consecutivos, a chuva vai -caín-
“do, caindo, com uma regularida-
de e persistência. que nos indis-
põe, contendendo com os ner-
vos das pessoas pouco: afeitas. a
tal tempo.
Tem-se notado mais frio que
em Dezembro. ou Janeiro, e co-
mo as- chuvas não amenisam a
temperatura, prova-se que as
serras próximas estão cobertas
de neve, como nos disseram.
A’s 15,50 horas do dia 11 de-
sencadeou-se, nesta região, uma
violenta tempestada de saraiva,
caindo, em. tal abundância que,
durante muitos minutos, as-ruas
da- vila-e.os-arrabaldes ficaram
brancos, parecendo que sobre os
pavimentos e o solo se tinha es-
tendido uma alvissima toalha; os
grãos eram de grandes dimen-
sões, e ao incidirem sobre os
vidros das janelas, produziam
um. ruído seco, parecendo que-
rer reduzilos a estilhaços. No
dia 12 sentiu-se tambem aqui,
durante algum tempo, uma:gran-
de trovoada, que pairou sempre
a distância,
Os agricultores estão preocu-
pados com a ínvernia intensa,
que está causando prejuisos e-
normes ás sementeiras e retar-
dando -os serviços de campo pró-
prios da época.
rod
Este numero foi visado pela
‘ Comissão-de Censura de
Tribunal Judicial |
MOVIMENTO DE FEVEREIRO
ORFANOLÓGICO — Distribuição. de inventários: 11) de
Maria da Conceição, cas. Oleiros; 15) de Maria Joaquina Rosa,
v.?, Proença-a-Nova; de Tereza Dias, cas., Casal da Ribeira, Mon-
tes da Senhora; Iria Ribeiro, cas., Chão do Galego, Montes da
Senhora; de Conceição Marques, cas., Espinho Grande, Proença-a-
Nova; de Joaquina Maria, v.?, Zaboeira, Vila de Rei, Manuel An-
tunes, Alqueidão, Sernache; de Inácio Martins, cas., Escudeiros,
Sernache; de Carlos Marçal, cas., do Mosteiro de São Tiago, Var-
zea; de Inacia Jacinta, v.’, Fontaínhas, Varzea; Possidonio de Oli-
veira, cas., Palhais; de Maria de Jesus, Varzea. :
ESPECIAL — Distribuição: 11) Acção sumarissima requeri-
“da por Joaquim Nunes de Sousa, comerciante, Vila de Rei, contra
João da Silva e mul., Vila de Rei; 25) Dita requerida por José Ta-
vares Mouta, Sertã, contra José Antunes e mul,, Macieira, Trovis-
cal; Dita requerida por José Pedro, Vale da Cortiçada, Cumeada,
contra Casimiro Lopes Inverno, Aboboreira, Mação; Dita requeri-
-da- por Manoel. Nunes, Júnceira, Cumeada, contra aquele Casimiro
Lopes Inverno; Dita requerida por José Tavares Mouta, Sertã, con=
tra Francisco Cardoso e mul., Giesteira, Sertã. a
CIVEL — Distribuição: 1) Carta precatória para penhora,
vinda da 1.º vara de Coimbra, extraída da execução por custas,
contra Anibal Diniz Carvalho, Sertã; 5) Acção sumaria requerida
por José Antonio Dias, Carrascal, Cardigos, contra Cecília Dias e
marido Inácio Pires, Sesmarias; [1) Dita requerida por Tobias Al-.
ves Dias e mul., Brejo Fundeiro, Vila de Rei, contra Carolina Ál-
ves ou Carolina da Piedade e marido, Cercadas, Vila de Rei; 15)
Carta precatória vinda do Julgado Municipal de Alvaiázere, para
penhora extraída da execução por custas e selos contra Antonio
Luiz e mul., Ribeiras, Vila de Rei; 18) Acção requerida por José
Farinha Muralha, Santinha, Figueiredo, contra Manoel Farinta e
mul., Sardeiras de-Baixo, Oleiros; (acção de letra); 22) Acção de
divorcio requerida por Artur Plácido da Costa Belliter ou Artur
Plácido Belliter, Sernache, contra Idalina da Silva Gomes Belliter,
Lisboa; Acção de investigação de parternidade ilegítima requerida
por José dos Santos Ribeiro, de Mabala (acidentalmente em Lis-
boa), contra Noémia Leitão Caldeira Ribeiro, menor, representada
por D. M.* Cristina de Figueiredo Caldeira Ribeiro, ambas da
Sertã; 25) Execução fiscal administrativa contra Joaquim Antonio
e mul., com referência ao primogénito Mário Joaquim, Retaxo,
Estreito. NE. RA
COMERCIAL — Distribuição: 11) Execução sumária de
|’extracto de factura requerida por Alves Diniz & C.º, Lisboa, con=
tra Joaquim Alves e mul., Outeirinho, Varzea.
“Tribunal do Julgado Municipal de Oleiros
Pronunciado pelo crime de subtração de madeiras ao sr. An-
tonio Domingues Mota, desia vila, respondeu no dia 1 do corrente,
no tribunal do Julgado Municipal, José Luiz, negociante, do Mos-
teiro, deste concelho. Foi absolvido. RE É
— Tambem no mesmo dia respondeu Isidro Matias, do lugar |
do Vale do Souto, pelo crime de ofensas corporais na pessoa de.
Manoel Pereira, do mesmo lugar. Foi condenado em oito dias de
prisão, no minimo de imposto de justiça e 45800 de indemnização
ao queixoso. Foi-lhe, porém, suspensa a pena.
Marco Postal —|BRIGADEIRO COUCEIRO
pd -—— | DE ALBUQUERQUE
Exr.mº Sr. João Antonio Mar- : si
cal. Vila Nova de Seles (An- Causou aqui grande satisfação
gola) —Recebemos as:suas cartas
de 1 de Dezembro e 10 de Ja-
neiro; registámos os nomes dos
srs. Manoel Marques e Adelino
António Jerónimo como assinan-
ma por que deve’ser feito o pa-
gamento das assinaturas. Inteira-
novos assinantes. De muito bom
grado publicaremos,o seu artigo
e agradecemos a remessa de ou-
tros. Muito obrigados por todas
as suas atenções.
Ex.mº Sr. Ramiro Luiz da
Silva. Ganda (Angola) —Rece-
bemos a sua interessante carta
de: 1- de: Fevereiro, que vamos
publicar. Muito obrigados pela
sua indicação de novos assinan-
tes, para quem iniciámos já a
expedição desde:o n.º 20. A im-
portancia das assinaturas pode
ser remetida: directamente “em
Angolares;:: ou para: o Cobrador
Geral na:Colónia-de Angola, st
Anibal Alves Branco, c.’p.’n.º
144 Lobito; aquela. moeda: tem o
desconto, aproximado, de’20.º/..
Continue enviando! as suas cor:
|respondências que serão muito
apreciadas. Agradecemos as sau-
dações que nos dirige, e fazes
mos os: melhores votos’ pelas
suas prosperidades. pe!
Boca e dentes
Dão-se: na Sertã consultas
desta especialidade todos os
domingos, desde as 10 horas,
na, Pensão Branco, por um
médico especialista.
Fazem-se) extracções sem
Castelo ; Branco |
dor, obturações, dentaduras
parciais e completas, etc. 37
tes; ficamos cientes quanto à for-
dos sobre a dificuldade de obter:
a noticia de que o sr, Brigadeiro
Antonio Couceiro de Albuquerque
foi nomeado representante do Go-
verno Português junto da missão
britânica que se encontra em Por.
tugal para observações na fron-
teira luso-espanhola, segundo o
acôrdo com o «Comité de Não-Ine
tervenção».
S. Ex, que gosa na Sertã da
maior simpatia e consideração, é
um dos oficiais mais distintos do
nosso Exército; ascendeu ao pos-
to de brigadeiro em 1936, foi comes
batente da Grande Guerra, pos
suindo: muitas condecorações na-
cionais e estrangeiras, avultando,
entre elas, a Torre e Espada, Or.
dem de Aviz e cruzes de guerra
portuguêsa: e inglêsa: E’ diplo-
mado com. os- cursos do Estado
Maior em Portugal e superior da
Escola de Guerra de París.
: «A: Comarca da Sertã» aprês
senta a S, Ex.? respeitosos’ cums
primentos pela. honrosa missão
que lhe acaba de ser conferida.
Etapa
Interêsses regionais
O sr. governador civil do dis-
trito solicitou do sr. Ministro das
Obras Públicas a construção ur-
gente do troço da estrada nacio-
nal n.º 59 2.º, destinada a ligar
Qleiros. com a E. N. 492: nã
freguesia do Orvalho encurtando
em mais de 50 km. a distância
entre Oleiros e Castelo Branco.
FLEVIO DOS REIS MOURA
Advogado — SERTÃ
Deo pente e ca ai ai a
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